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Políticas públicas protegem mães e bebês de interferências na prática da amamentação

Já percebeu que não existem propagandas em nenhum meio de comunicação de produtos destinados a recém-nascidos? Isso não é por acaso. Há várias normas, mundialmente, que buscam proteger mães e bebês de interferências na prática de aleitamento materno. A rede pública de saúde do Distrito Federal, enquanto referência mundial em eficácia das políticas públicas de apoio à amamentação, integra-se a esses esforços. Bancos de leite humano do DF seguem a orientação da política distrital de aleitamento materno | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O uso inapropriado de fórmulas infantis, assim como quaisquer bicos artificiais, mamadeiras e chupetas, provoca interferência na amamentação. A política distrital estabelece que orientações sobre os efeitos negativos do uso de mamadeiras para a continuidade do aleitamento materno são parte de suas ações programáticas. “O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros”  Mariane Curado, coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde  Além disso, é proibido o uso de qualquer utensílio para administração de alimentação a lactentes que induza à perda do reflexo de sucção nos hospitais do DF, bem como a divulgação, a propaganda e o comércio desses produtos nas unidades de saúde da rede pública. A justificativa para a restrição é bastante simples, como explica a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno do DF, Mariane Curado: o uso de bicos artificiais suscita uma série de prejuízos ao crescimento e desenvolvimento infantil. Contato com o seio “Quando o bebê utiliza bicos artificiais, ele pode fazer 'confusão de bicos' e isso pode levar ao desmame precoce”, aponta a gestora. “Sugar o seio requer mais força da musculatura da face da criança. O uso de chupetas compromete o desenvolvimento muscular e, futuramente, vai causar prejuízos à introdução da alimentação complementar, à fala, à arcada dentária, entre outros.” Nas unidades neonatais, nos casos de bebês internados que não podem ser amamentados diretamente ao seio, o leite humano - preferencialmente o da própria mãe ou, quando necessário, proveniente de bancos de leite humano (BLHs) - é oferecido por vias seguras e adequadas. Quando o bebê não consegue sugar o seio da mãe, hospitais administram o leite materno por outras vias  As formas mais comuns de administração são por sonda, com o auxílio de bomba de infusão ou, quando possível, por meio de copinho, estimulando o desenvolvimento da sucção e facilitando a futura transição para a amamentação. Ainda assim, quando há necessidade de outros artifícios para a alimentação, essas condutas são discutidas e definidas por uma equipe interdisciplinar, visando sempre à segurança e bem-estar do bebê. Alimento vivo A Rede de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) descreve o leite materno como um “alimento vivo”. Sua composição é dinâmica, rica em compostos nutricionais que se adaptam às necessidades do bebê, além de conter anticorpos que, transmitidos pela mãe, não podem ser reproduzidos industrialmente. Trata-se de uma prática natural, renovável e ambientalmente segura; afinal, não gera resíduos e contribui para mitigar o impacto climático causado pela produção de fórmulas infantis.  [LEIA_TAMBEM]O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode ter, conforme define o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), organização dedicada a defender e proteger os direitos de crianças e adolescentes. O Ministério da Saúde estima que o aleitamento materno poderia evitar 13% das mortes infantis - nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. Em aleitamento materno exclusivo não é preciso oferecer água, suco ou chá. O leite materno já contém toda a água e nutrientes que o bebê necessita até os seis meses de vida. Bebês que são amamentados ficam menos doentes e são mais bem-nutridos do que aqueles que ingerem qualquer outro tipo de alimento.  Por isso, políticas públicas que promovam, protegem e incentivam o aleitamento materno são fundamentais. “Se a gente tem crianças, mulheres e famílias mais saudáveis, isso gera um impacto muito grande em toda a sociedade, além de trazer também mais economia aos serviços de saúde”, pontua Mariane Curado. Apoio ao aleitamento No trabalho, em casa e até quando estão privadas de liberdade, mães têm direito a alimentar o bebê no peito. O aleitamento materno é também um direito da criança.Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano e postos de coleta de leite humano. Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferece suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, basta entrar em contato com a unidade mais próxima de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Hospital Regional de Santa Maria é referência em fisioterapia para gestantes

A fisioterapia é uma área da saúde que atua em diversos campos, desde tratamento de lesões em atletas, reabilitação de pacientes neurológicos até o cuidado com idosos. Mas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o trabalho dos fisioterapeutas se torna parte fundamental de um dos momentos mais marcantes na vida da mulher: a maternidade. No Dia Mundial da Fisioterapia, celebrado nesta segunda-feira (8), o HRSM reforça a importância desse acompanhamento durante a gestação, o parto e o pós-parto. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”, explica Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade. Trabalho dos fisioterapeutas é fundamental para as novas mamães | Fotos: Divulgação/IgesDF Apoio que transforma a experiência do parto Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), o HRSM é o único hospital do Distrito Federal — tanto na rede pública quanto na privada — a oferecer fisioterapeutas especialistas em saúde da mulher disponíveis 24 horas por dia. Esses profissionais atuam em conjunto com a equipe multiprofissional, acompanhando a gestante desde o pré-natal de alto risco até a recuperação após o nascimento do bebê. “O diferencial é que estamos ao lado da paciente em todos os momentos, trazendo segurança, confiança e suporte prático. Nosso objetivo é sempre cuidar da mulher de forma integral”, complementa Danielle. “A atuação dos fisioterapeutas garante mais tranquilidade e segurança às grávidas, além de favorecer a humanização do atendimento. Técnicas específicas ajudam no alívio da dor, no controle da respiração, no posicionamento adequado e na recuperação pós-parto”. Danielle Fontenele, chefe do Serviço de Saúde Funcional da unidade Foi esse cuidado que marcou a experiência de Katia Bento Pereira, que deu à luz à filha Aurora em 22 de agosto. “Durante a gestação, a fisioterapia foi fundamental para diminuir as dores que eu sentia, principalmente na lombar. Quando eu tinha atendimento, era o melhor dia da semana”, conta. No trabalho de parto, o suporte foi decisivo. “A dor estava tão intensa que quase desisti do parto normal. Eu não conseguia mais aplicar o que havia aprendido. Foi quando a fisioterapeuta me lembrou da importância da respiração e me colocou em uma posição mais confortável. Isso me deu forças para continuar. Sem essa ajuda, não teria conseguido”, relembra emocionada. Cuidado que continua no pós-parto Após o nascimento, o acompanhamento prossegue na maternidade. Segundo a fisioterapeuta pélvica Giovanna Cassaro, todas as mulheres passam por uma avaliação após o parto. “Neste momento, oferecemos orientações iniciais, estímulos precoces para ativação muscular, suporte à amamentação e, quando necessário, encaminhamento para o ambulatório nos casos de perda involuntária de urina durante a gestação”, explica. A fisioterapia também contribui diretamente para o sucesso da amamentação, utilizando recursos como a laserterapia, que auxilia na cicatrização de fissuras e lacerações. “Nosso objetivo é garantir uma recuperação mais confortável e segura, para que a mulher viva esta fase com mais bem-estar e confiança”, conclui Giovanna. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)

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UBS 1 do Núcleo Bandeirante promove evento sobre aleitamento materno

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Núcleo Bandeirante abriu as portas, nesta quarta-feira (27), para acolhimento e orientação de mães acerca do aleitamento materno. A atividade integra a programação das unidades de saúde pública do Distrito Federal em celebração ao Agosto Dourado – campanha de incentivo à amamentação. O evento contou com a participação de gestantes, puérperas e familiares para esclarecer dúvidas e ouvir queixas. Além de promover o aleitamento materno, a equipe multiprofissional da unidade também ofereceu instruções acerca de direitos sociais, triagem neonatal, atendimento odontológico e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Convidada para oferecer orientações seguras acerca da amamentação, a enfermeira do Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) da Policlínica do Riacho Fundo, Daniele Hormindas, também passou confiança e tranquilidade às novas mães. “A preparação para a amamentação é a informação. Não há necessidade de nenhuma técnica ou produto especial. O corpo é muito inteligente e capaz de adaptar-se para o aleitamento”, desmistificou.  “Em caso de dúvidas, que são supernormais nesta nova fase, a solução é simples: basta pedir a ajuda de profissionais capacitados”, indicou a especialista. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, diz a futura mamãe Maria Elvira | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Confiança e tranquilidade Para Maria Elvira, com 17 semanas da primeira gestação, o encontro foi “um divisor de águas”. “Quando você engravida, vêm junto várias dicas e palpites, muitas vezes ultrapassados, sem nenhum embasamento científico”, manifesta. “Saio daqui mais confiante. Quando vierem novas informações, vou poder dizer: ‘fui lá na palestra. Tirei dúvidas com quem entende do assunto”, conta a profissional de marketing de 28 anos. Além das instruções, as mães participaram também de sorteios e brindes oferecidos por voluntários e empreendedores locais. Esse convívio fortalece o vínculo entre profissionais e pacientes, de acordo com uma das idealizadoras da atividade, a enfermeira da equipe de Saúde da Família, Glaicy Gomes. “A gente está aqui para mostrar que o serviço está de portas-abertas e à disposição para ajudar em tudo aquilo que for preciso nesta nova fase”. Apoio à gestação e ao aleitamento A atenção ao pré-natal, ao puerpério e ao recém-nascido é o primeiro motivo de consulta na Atenção Primária à Saúde. Se estiver com suspeita de gravidez, a mulher deve procurar a sua UBS de referência.[LEIA_TAMBEM] Ao todo, o DF conta com 21 unidades entre bancos de leite humano (BLH) e postos de coleta (PCLH). Além de coletar, processar e distribuir leite materno, o serviço também oferta suporte e orientação para mães e bebês. Caso necessite de orientações sobre amamentação ou esteja com problemas no período do aleitamento, a mulher deve entrar em contato com o Banco de Leite ou Posto de Coleta mais próximo de casa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde participa de evento que promove aleitamento materno

Mãe de primeira viagem, Sofia de Araújo, de 19 anos, amamenta o pequeno José Miguel há dois meses. Na verdade, seu leite é alimento para muitos outros bebês. Assim que percebeu que estava produzindo mais do que o necessário, a moradora de Ceilândia entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para se cadastrar e começou a doar o excedente.  Além de amamentar o filho José Miguel, Sofia Araújo faz doação do leite excedente para outros bebês | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF  Sofia foi uma das mulheres homenageadas durante o evento AmamentAção, realizado nessa quarta-feira (20), na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. “Achei uma iniciativa muito bonita porque às vezes, nós, mães, passamos pelo puerpério e nos sentimos muito esquecidas e sozinhas, então é sempre bom ser reconhecida”, declarou.  Segundo a nutricionista Natália Gouvêa, do Banco de Leite Humano do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a medalha dourada recebida pelas doadoras representa o importante papel que exercem na sociedade e na saúde pública.  “Sabemos que doar não é fácil”, pontuou. “No cenário há um bebê pequeno, noites maldormidas, bagunça e hormônios. Assim, dedicar um tempo para tirar o leite, com todo o cuidado que exige, é uma verdadeira doação de esperança e de si mesma.” “O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira    A homenagem, que reuniu mães e gestantes, teve como referência o Agosto Dourado, mês de conscientização do aleitamento materno. Organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF), o encontro contou, ainda, com representantes das secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi orientar essas mulheres sobre seus direitos e desmistificar questões relacionadas à amamentação.  “Amamentar é um direito da mãe e um gesto fundamental para a saúde do bebê”, lembrou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. "O Agosto Dourado nos lembra da importância de apoiar, orientar e proteger as mulheres nessa fase tão delicada da vida. Ao promover o AmamentAção, reafirmamos o compromisso do Governo do Distrito Federal em oferecer informação, acolhimento e políticas públicas que incentivem o aleitamento materno e valorizem as doadoras de leite humano, que são verdadeiras parceiras da saúde pública.”   Cuidado e acolhimento Para que as participantes se sentissem ainda mais acolhidas e valorizadas, houve oferta de massagem, pintura gestacional, cortes de cabelo e maquiagem. Também foram oferecidos serviços de saúde, como testes de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vacinação.  “Reconhecemos que a mãe que está na correria também precisa desse olhar e acolhimento”, avaliou a subsecretária de Promoção das Mulheres da SMDF e uma das organizadoras do evento, Renata d’Aguiar. Como doar [LEIA_TAMBEM]Toda mulher saudável que esteja em período de amamentação pode se tornar uma doadora de leite materno, independentemente da idade do bebê. No DF, o recolhimento pode ser feito em casa e direcionado a uma das 14 unidades de saúde. As doações são entregues diretamente nos bancos de leite, em potes de vidro com tampas plásticas (como os de cafés solúveis), mas também é possível agendar o serviço pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site Amamenta Brasília. Após o cadastro, uma equipe do CBMDF recolhe o kit de coleta e o leva aos bancos de leite. O leite materno é fundamental para a sobrevivência e o desenvolvimento de recém-nascidos, especialmente prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais, protegendo-os contra doenças e reduzindo a mortalidade infantil.  *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Agosto Dourado reforça importância do aleitamento materno e o apoio às mães oferecido no DF

Um potinho de leite pode salvar até dez vidas. No colo de mães que enfrentam os desafios da amamentação, o leite materno é um alimento considerado “padrão ouro” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que garante nutrição, proteção e esperança. A alusão deu origem ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. E o Distrito Federal se destaca como referência no apoio às famílias: são 14 bancos de leite humano (BLHs) e sete postos de coleta (PCLHs) espalhados por todas as regiões. De janeiro a julho, foram cerca de 3,6 mil doadoras e mais de 12 mil litros de leite humano coletados no DF, superando o índice registrado no mesmo período de 2024 (11,7 mil litros). O leite doado é destinado principalmente a bebês prematuros e de baixo peso internados em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais. No primeiro semestre, cerca de 9,4 mil bebês foram atendidos pela Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR). Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde (SES-DF), explica que qualquer mulher em fase de amamentação pode ser doadora. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4) ou pela rede social do Amamenta Brasília. “Esse alimento é fundamental para a recuperação dos pequenos, reduzindo o tempo de internação e aumentando as chances de sobrevivência. Cada mãe que doa está ajudando não só seu próprio filho, mas muitas outras crianças que precisam”, afirma.  Mariane Curado Borges, da Coordenação de Políticas de Aleitamento Materno da SES-DF, reforça importância da doação ​​​​​ | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Alívio e acolhimento     No banco de leite as mulheres encontram acolhimento e recebem orientações, que podem estimular o retorno natural da produção de leite materno. Além da doação, o trabalho das equipes multiprofissionais envolve médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fonoaudiólogos, oferecendo acolhimento a mães que enfrentam dificuldades na amamentação. É o caso da estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos, de 17 anos. Ela conheceu o banco de leite ao dar à luz em Sobradinho e doou leite materno no primeiro mês de vida do filho. Agora, no segundo mês de vida do pequeno, encontrou dificuldades de amamentar — um processo desafiador, mas natural, que pode ocorrer por diversos fatores, desde problemas físicos, como mamilos rachados ou mastite, até fatores emocionais, como estresse e ansiedade. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem”, ressalta a mãe. “Para as mães que não conseguem, saber que existe um espaço que garante esse alimento caso precise é um alívio. O banco de leite é importante demais, especialmente para o atendimento das mães de primeira viagem” Maria Eduarda Vieira dos Santos, estudante   A estudante Maria Eduarda Vieira dos Santos doou leite materno no primeiro mês de vida do filho  A jovem Maria Clara Ferreira Santos, de 21 anos, descobriu a importância da doação quando a filha nasceu prematura, de apenas 28 semanas, e precisou do leite do banco para sobreviver. Maria conta que foi um ciclo: ela doou o leite no início e, quando seu bebê precisou do leite ao ser internado, recebeu as doações. “Eu não conseguia ordenhar, mas me tranquilizei porque sabia que ela não ia passar fome. Minha filha recebeu, e outras crianças também foram ajudadas com meu leite”. [LEIA_TAMBEM] Amamentar é mais que nutrir A Organização Mundial da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e complementado até, pelo menos, os dois anos de idade. No DF, as ações de conscientização e apoio à amamentação ajudam a manter bons índices, mas a doação ainda é essencial para atender a demanda dos hospitais. “É importante que as mulheres não tenham medo de doar. Muitas acham que vai faltar leite para o filho, mas acontece justamente o contrário: quanto mais se extrai, mais o corpo produz. Doar é um ato de amor que pode salvar até dez bebês”, reforça Mariane. A coordenadora ressalta ainda que, com o atual estoque nos bancos de leite, é possível atender apenas os bebês que estão internados nas unidades hospitalares. “Se algum dia conseguirmos expandir o nosso estoque, quem sabe será possível atender aqueles bebês que estão em abrigos, que perderam a mãe ou estão em alguma situação de vulnerabilidade”, projeta.  

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Banco de Leite do Hospital Regional de Santa Maria beneficiou mais de 360 bebês só em 2025

Para muitos é apenas leite, mas para um bebê é a base da vida. Essa verdade se torna ainda mais evidente entre os dias 1º e 7 de agosto, período em que é celebrada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM). Neste ano, o tema da campanha internacional promovida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) é “Priorizemos a Amamentação: Construindo Sistemas de Apoio Sustentáveis”. A proposta é valorizar o aleitamento como um ato essencial para a saúde, a equidade social e a sustentabilidade ambiental. "Sei como a orientação de um profissional faz a diferença", disse Iomary Ribeiro de Souza, que buscou apoio do Banco de Leite Humano do HRSM | Fotos: Divulgação/IgesDF Iomary Ribeiro de Souza, moradora de Santa Maria, é mãe de Gabriel Henrique, de apenas 7 dias. Mesmo sendo mãe pela segunda vez, buscou o apoio do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). “Cada filho é diferente. Vim ao hospital para ajustar a pega do bebê e cuidar da mama que está ferida. Já passei por isso antes e sei como a orientação de um profissional faz diferença”, relata. O ato de amamentar é natural, mas não tão simples. Muitas mães enfrentam dificuldades como dor, fissuras, dúvidas sobre a qualidade do leite ou produção insuficiente. Pensando nisso, o hospital oferece um atendimento qualificado e humanizado, tanto presencial quanto online, para orientar, acolher e apoiar mulheres nesse período. "Para amamentar, é preciso suporte", afirma a chefe do Banco de Leite do HRSM, Maria Helena Santos No Banco de Leite do HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde o Distrito Federal (IgesDF), o apoio à amamentação é constante. No primeiro semestre de 2025, a unidade coletou 1.150 litros de leite. Além disso, o BLH registrou 145 novas doadoras, manteve 73 ativas, atendeu 363 bebês com leite pasteurizado e realizou 14 mil atendimentos entre ações presenciais e virtuais. Mais do que nutrir, o leite materno hidrata, protege contra infecções e, para a mulher, reduz o risco de câncer de mama. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de amamentação exclusiva até os seis meses e, de forma complementar, até dois anos ou mais. “Ele contém proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais, anticorpos e enzimas. É de fácil digestão e reduz o risco de obesidade infantil, diabetes tipo 2 e hipertensão. Mais do que alimento, é um ato de amor que promove crescimento saudável e estreita os laços entre mãe e filho”, explica Priscila Regis do Amaral Rodrigues, nutricionista do BLH. Arte: Divulgação/IgesDF Sala de apoio  O Banco de Leite Humano do HRSM também apoia as colaboradoras do IgesDF que precisam retornar ao trabalho para continuar amamentando seus filhos. Elas têm à disposição uma sala de apoio para amamentação. “O ideal é que estruturas assim estejam presentes também em escolas, creches, universidades, igrejas, dentre outros. Para amamentar, é preciso suporte”, afirma a enfermeira Maria Helena Santos, chefe do Banco de Leite do HRSM. "Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê", afirma Laís Moura Laís Moura, assistente administrativa no HRSM, é mãe da pequena Maria Flor, de nove meses. Com o fim da licença-maternidade, precisou adaptar a rotina para manter a amamentação. “Foi um desafio voltar ao trabalho com minha filha se alimentando exclusivamente do meu leite. Uso diariamente a sala da mãe trabalhadora para fazer a retirada e garantir o alimento dela”, conta. [LEIA_TAMBEM]O leite excedente, ela doa para o banco. “Amo amamentar. O olhar dela, as mãozinhas no meu rosto. Doar o que sobra me emociona e é muito gratificante saber que até 10 mL podem alimentar outro bebê”, lembra. Respeito e conscientização Para a enfermeira Maria Helena, empatia e respeito são essenciais neste processo. “Apoiar uma mãe é mais do que elogiar. É ajudar nas tarefas, cuidar da casa, da alimentação, dos outros filhos. Evite oferecer chupetas ou mamadeiras, pois podem atrapalhar a amamentação. Cada mãe tem seu tempo e isso precisa ser respeitado”. Além de apoio, solidariedade também alimenta. Toda mulher saudável, que amamenta e não faz uso de medicamentos contraindicados pode se tornar uma doadora de leite humano. Para isso, basta ligar no número 160, opção 4, e se informar sobre os próximos passos. Um gesto simples, capaz de salvar a vida de um bebê. *Com informações do IgesDF

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Programa oferece às servidoras do GDF apoio institucional na maternidade

Conciliar maternidade e vida profissional pode ser um desafio, mas as servidoras do Governo do Distrito Federal (GDF) contam com uma importante rede de apoio: o Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis). A iniciativa é vinculada à Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali). O Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis) promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância | Foto: Divulgação/Seec-DF O Proamis é uma política pública voltada ao cuidado com a gestante, ao incentivo à amamentação e à proteção da primeira infância. Por meio dele, servidoras da administração direta do GDF e do Tribunal de Contas do DF (TCDF) podem participar de atividades educativas, receber orientações sobre gestação e parentalidade, além de concorrer a uma vaga no Berçário Institucional Buriti, localizado no Anexo do Palácio do Buriti. As vagas são disponibilizadas conforme os critérios definidos em editais públicos, respeitando a ordem de classificação e as regras do programa. Desde sua criação, o programa já atendeu mais de 900 mães servidoras, promovendo bem-estar e segurança em uma das fases mais importantes da vida. “Ao garantir apoio durante a gestação, incentivo à amamentação e condições adequadas para o cuidado com os filhos, o Proamis contribui para que maternidade e trabalho caminhem juntos, com mais equilíbrio. O número de mães atendidas mostra como essa política faz diferença na vida das servidoras”, destaca o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. [LEIA_TAMBEM]Além do atendimento direto, o Proamis promove cursos, palestras e oficinas presenciais e online, em parceria com a Escola de Governo (Egov), sobre temas como gestação, puerpério, parentalidade, vínculo mãe-bebê e primeira infância. Tudo isso pensado para apoiar quem cuida, valorizando a maternidade e fortalecendo o vínculo entre mães e filhos, com ações que também promovem a qualidade de vida no trabalho das servidoras, garantindo acolhimento, bem-estar e equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Veja, abaixo, os três eixos de atuação. → Apoio à gestante: oferece atividades informativas e rodas de conversa para servidoras grávidas, com orientações sobre gravidez, maternidade e os cuidados com o bebê. → Incentivo à amamentação: promove o aleitamento materno com apoio especializado e estrutura física, como a Sala Dourada (6º andar do Anexo do Buriti), onde as mães podem fazer a ordenha com conforto e privacidade. A amamentação também é incentivada mesmo após o fim da licença-maternidade, especialmente para aquelas com vagas no berçário. → Proteção à infância: reforça a importância dos vínculos afetivos e do desenvolvimento saudável nos primeiros anos de vida, priorizando o bem-estar da criança. Como participar A servidora interessada pode se cadastrar no programa a qualquer momento — até mesmo antes da confirmação da gravidez — pelo Portal de Serviços do GDF. Para mais informações, acesse este link ou entre em contato pelo telefone: (61) 3414-6230. *Com informações da Seec-DF

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Equipe do HRSM transforma acolhimento com almofadas que facilitam a amamentação

Para humanizar ainda mais o atendimento às mães e bebês e incentivar a amamentação, as equipes de enfermagem e de terapia ocupacional da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) decidiram confeccionar almofadas de amamentação para uso durante a internação. Lorrane Santana estava entre as mães que receberam a almofada para auxiliar na amentação: “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho” | Foto: Divulgação/IgesDF A ideia surgiu após o atendimento a uma mãe com paralisia cerebral e limitações motoras, que enfrentava dificuldades principalmente na hora de amamentar o bebê. “Percebemos a necessidade de oferecer esse suporte, que proporciona mais estabilidade e conforto para a mãe, além de facilitar o posicionamento correto do bebê no peito”, explica Rosane Medeiros, chefe do Serviço de Enfermagem da Ucin. Mobilizadas, as equipes fizeram uma vaquinha e compraram os materiais necessários para a confecção de dez almofadas, produzidas pela técnica de enfermagem Eliane Veras, que também tem habilidade em costura. As peças foram revestidas com material plástico, o que permite higienização adequada entre os usos e garante segurança a todas as mães e bebês. [LEIA_TAMBEM]“Temos 20 leitos na Ucin, e as dez almofadas são revezadas entre as mães que mais precisam de apoio na amamentação”, relata Rosane. “Sabemos que esse cuidado é essencial para o sucesso desse processo e queremos oferecer o máximo de conforto, pois entendemos as dificuldades de quem está internado com seu bebê.” A iniciativa também reforça o compromisso do hospital com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), programa do Ministério da Saúde em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que promove, protege e apoia o aleitamento materno. O HRSM está em processo de qualificação para adesão à Ihac, reconhecendo a importância desse selo para a saúde materno-infantil e para a garantia do direito ao aleitamento. Mais conforto na prática Lorrane Santana, de 30 anos, está internada há 15 dias no HRSM com seu filho Bernardo, que nasceu prematuro de 34 semanas e agora aguarda ganhar peso para receber alta. Ela foi uma das mães que receberam a almofada. “Essa iniciativa da equipe foi maravilhosa”, elogia. “Antes, eu ficava muito curvada na hora de amamentar, mas agora consigo melhorar minha postura e posicionar melhor o meu filho. Ele está na fase de mamar bastante para ganhar peso, então esse conforto faz muita diferença. A equipe está de parabéns.” *Com informações do IgesDF  

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Banco de leite: Três gerações de uma família mostram como doação pode salvar vidas

Em muitas famílias, a herança passa por joias ou propriedades. Na família Alves, o verdadeiro tesouro é o amor pela amamentação e a doação de leite materno – um ato de solidariedade que salva vidas. Três gerações já foram beneficiadas pelo banco de leite humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), reforçando a importância dessa rede de apoio para mães e bebês prematuros. Bancos de leite do DF estão com estoques baixos, situação que fica mais evidente no período de férias escolares e feriados | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei” Aderita Alves Fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club, o BLH da unidade hospitalar tem sido essencial na promoção do aleitamento e na garantia da alimentação de bebês que não podem ser amamentados por suas próprias mães. Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, graças às doações feitas por aproximadamente 144 mil mulheres. Aderita Alves, moradora de Taguatinga, é mãe de Adnilton e Martha. Os dois foram beneficiados pelo BLH em diferentes fases da vida. Aderita começou a doar leite materno em 1985, após o nascimento de Martha. “Doar foi a forma que encontrei de retribuir todo o apoio que recebi quando precisei”, conta. “O banco de leite me ajudou quando minha filha nasceu, e eu quis ajudar outras mães que estavam passando pelo mesmo desafio”. Doações multiplicadas O círculo de solidariedade se completou quando o outro filho de Aderita, Adnilton, ao se tornar pai, em 2012, precisou recorrer ao BLH para alimentar seu primogênito, Vinicius Samuel, que nasceu prematuro com apenas 1.880 kg. Em 2019, seu segundo filho, Lucas Gabriel, também dependeu dessa doação para complementar a alimentação nos primeiros dias de vida.  “Hoje, olhando para trás, vejo como a doação de leite humano foi essencial para a minha família”, lembra Aderita. “Esse ato de generosidade faz toda a diferença. Só quem já precisou desse apoio sabe o verdadeiro valor de cada gota doada.” A história se repetiu com Martha, que teve sua primeira filha em 2005. “Sou muito grata ao BLH”, afirma ela. “Eles foram fundamentais quando tive mastite e não conseguia amamentar a Júlia e, novamente, quando tive minha segunda filha, Heloísa, que teve dificuldades para mamar”. Atualmente, Julia, a filha mais velha, concluiu um curso técnico em enfermagem e sonha em seguir na área da saúde. Estoques em baixa Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos A importância da doação de leite humano fica ainda mais evidente diante da realidade atual: os bancos de leite do Distrito Federal estão com os estoques em baixa. O BLH do Hospital Regional de Taguatinga continua sua missão de garantir que todo bebê tenha acesso ao alimento nos primeiros dias de vida. Os estoques de leite materno no DF costumam apresentar redução entre o fim e o início de ano, período em que se acumulam férias e feriados, desfavorecendo a doação regular. A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) tem como meta a coleta de 2 mil litros de leite por mês. Entre janeiro e fevereiro, foram captados 2,7 mil litros – menos de 70% do volume previsto. Os BLHs contribuem diretamente para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria da saúde e da qualidade de vida da população. No DF, são 14 bancos e sete postos de coleta que desenvolvem atividades como processamento e distribuição de leite humano, além da oferta de suporte e orientação a mães e bebês. Como ser doadora As mães que desejam doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até dez recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aniversário do Berçário do Buriti é comemorado com integração entre famílias e profissionais

Nesta quarta-feira (19), véspera do terceiro aniversário do Berçário do Palácio do Buriti, as comemorações começaram pela abertura da exposição 1ª Expoberçário, que apresenta trabalhos desenvolvidos diariamente com as crianças. Familiares e colaboradores se juntaram às crianças para a abertura das comemorações | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O evento promoveu a interação entre as famílias e profissionais da instituição, com destaque para as produções e experiências vivenciadas pelas 60 crianças atendidas na unidade, todas filhas e filhos de servidores da administração direta do Governo do Distrito Federal (GDF) e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A contadora Natália Barroso é mãe de um menino de 1 ano e seis meses que frequenta o berçário: “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo” Para a contadora Natália Barroso, mãe de Eduardo, de 1 ano e seis meses, a iniciativa é uma forma de acompanhar mais de perto a rotina que as crianças vivem no berçário. “Também é um momento especial para interagir com as cuidadoras, que acabam passando mais tempo com ele do que eu mesma”, observa. “Quando estamos juntos em casa, geralmente já é noite e ele está dormindo, enquanto no berçário ele passa o dia inteiro interagindo e aprendendo. Elas são muito importantes no dia a dia dele”. Natália também conta que o berçário foi uma oportunidade para a família, pois, apesar de ter sido difícil se afastar do filho tão pequeno, essa experiência pôde ser amenizada pelo fato de ela poder estar com ele todos os dias na hora do almoço para amamentar. Além disso, ela enfatiza que o ambiente é acolhedor, tem um clima familiar e profissionais da melhor qualidade. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso também tem um filho matriculado no espaço infantil GDF: “Recebemos muitas recomendações positivas, e hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês” Entre as atividades da casa, que seguem as diretrizes voltadas para a primeira infância, há um programa de governo que tem como foco o bem-estar das servidoras. Além disso, é proporcionado um ambiente seguro para as mães que podem ir até o berçário durante o horário de almoço para amamentar os filhos. “Temos um espaço de amamentação muito bem-estruturado, e as crianças permanecem aqui das 8h às 18h, recebendo cinco refeições ao longo do dia”, detalha Tânia Monteiro. A fonoaudióloga Gilmara Cardoso, mãe de Francisco Bento, de 1 ano e três meses, relata que o berçário faz parte da rede de apoio da família, pois não há outras pessoas que possam auxiliá-la no cuidado do bebê. “Somos duas mães, e trabalhamos o dia inteiro na Secretaria de Saúde, então foi muito difícil, no início, deixar o nosso filho aos cuidados de pessoas que não conhecíamos, mas recebemos muitas recomendações positivas e, hoje vemos o quanto ele se desenvolveu, tanto na evolução na linguagem quanto na introdução alimentar e no contato com outros bebês”, comemora. Estrutura Atividades lúdicas e muito entrosamento fazem parte do dia a dia da instituição O Berçário do Buriti faz parte do Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) e conta com o suporte da rede de ensino da Secretaria de Educação (SEEDF). “Aqui atendemos bebês de seis meses a 24 meses e desenvolvemos um trabalho pedagógico muito intensificado”, explica a subsecretária de Valorização do Servidor, Tânia Monteiro. “Desde os primeiros meses, nossas professoras acompanham as crianças na formação das suas primeiras relações: com os alimentos, com os objetos, com as palavras e com o ambiente ao redor”. Coordenado pelo Programa de Atenção Materno Infantil do GDF e vinculado à Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec-DF) , o espaço já recebeu cerca de 210 crianças e, atualmente, atende 60 pequenos. A estrutura conta com quatro salas organizadas por faixa etária, além de espaços dedicados à recreação, amamentação, fraldário, refeitório, brinquedoteca e ciclo literário. O atendimento é conduzido por uma equipe pedagógica qualificada, e a alimentação das crianças é cuidadosamente planejada por uma nutricionista para garantir refeições balanceadas e saudáveis. No Anexo do Palácio do Buriti, há um espaço de amamentação exclusivo para as mães que utilizam o berçário. No mesmo prédio, existe uma sala de amamentação no sexto andar, aberta para qualquer mãe servidora. Nesse espaço, elas podem retirar e armazenar o leite para levá-lo ao final do expediente. Confira, abaixo, a programação de aniversário do berçário, nesta quinta-feira. → 15h – Acolhimento às famílias, bebês e convidados → 15h30 – Início da cerimônia e apresentação do vídeo comemorativo → 16h – Apresentação artística dos bebês → 16h15 – Fala das autoridades e convidados → 16h40 – Momento do parabéns e coquetel.

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Confraternização de Natal homenageia doadoras de leite humano do DF

Celebrar a vida de quem acabou de nascer e foi salvo pelo leite materno. Na confraternização de fim de ano dos 14 bancos de leite distribuídos pelo DF, a comemoração é conjunta: mães, profissionais de saúde e doadoras comemoram a parceria durante o processo de amamentação dos pequenos que chegaram ao mundo. Confraternização no Hospital Regional de Taguatinga homenageou doadoras de leite materno | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nesta sexta-feira (6), a ceia de Natal foi da equipe do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), umas das unidades referência no Banco de Leite Humano (BLH). “Há mais de 20 anos a gente tem a festa de natal das doadoras de leite materno, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Fazemos uma homenagem para elas, uma festa de gratidão pelo que fazem”, conta a enfermeira e coordenadora do Centro de Referência em Banco de Leite Humano do DF, Graça Cruz. “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa” Nathan Lucas Soares, marido de Karoline Pereira, atendida no HRT Durante o evento, todas as doadoras, tanto antigas quanto atuais, além de parceiros e voluntários da causa, são convidadas a celebrar. As voluntárias promovem atividades especiais, como sessões de auriculoterapia, maquiagem e tranças de cabelo para as mães e familiares presentes. Evento em Taguatinga O BLH do HRT nasceu em 1978, por meio de um grupo de médicos e de integrantes do Rotary Club, associação de clubes de serviços cujo objetivo é unir voluntários a fim de prestar serviços humanitários. As primeiras doações vieram da Casa da Amizade de Taguatinga, organização que tem por objetivo levar ações sociais para a população. Com mais de 40 anos de parceria, o Rotary cede, todos os anos, a sede de Taguatinga Norte para a comemoração. “Nada mais especial do que reunir todo mundo: os profissionais, pessoas que já passaram pelo BLH e que deixou uma história e o Rotary, que foi um dos pioneiros e que ajudou a fundar o banco de leite no HRT”, celebra a chefe do banco de leite do HRT, Natália Conceição. “Eu gosto de pensar que a nossa vida é uma plantação e uma colheita, e eu vejo esse momento como um grande colheita: estamos vendo frutos que vão prosperar e crescer.” Suporte às famílias “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível”, diz a estudante Karoline Pereira, com o filho, Piter, e o marido, Nathan Karoline Pereira, 23, tem muitos motivos para celebrar todo o acolhimento que recebeu no banco de leite de Taguatinga. O bebê dela nasceu em um hospital em Goiânia, onde ela foi informada que não conseguiria amamentar devido à falta de leite e por questões biológicas. Em Brasília, o diagnóstico foi diferente. Ao chegar ao banco de leite de Taguatinga, a estudante descobriu que tinha fartura de leite e que, apesar do desafio para a pega do bebê no peito, ela conseguiria amamentar. A estudante chegou ao banco de leite em setembro, muito apreensiva com o filho Piter no colo, que tinha apenas cinco dias de vida. “Ele estava muito magro e já tinha perdido mais de 300 gramas desde o nascimento”, contou. A família passou a ir todos os dias ao banco de leite, e, em um mês recebendo o apoio da equipe, o bebê de Karoline recuperou todo o peso de quando nasceu. “Com paciência e carinho pela equipe do hospital, ganhei confiança para amamentar”, disse. “Eu queria muito amamentar, muito mesmo, e descobri que, com as técnicas corretas, era possível. As meninas me ajudaram a realizar esse sonho. Se não fossem elas, eu acho que eu não teria conseguido”. Símbolo de perseverança e dedicação da família, Piter agora está com 6 quilos. A conquista é reconhecida pelo pai, Nathan Lucas Soares, 22, como um trabalho conjunto e de excelência: “A equipe do banco de leite não cuida só da mãe e do bebê, mas também do psicológico de todos. Ela via que a minha esposa estava abalada e a cada conquista fazia uma festa. Só temos a agradecer por tornarem a maternidade algo mais leve”.

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Novembro Roxo reforça: leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos prematuros

A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo, tendo em vista que no dia 17 é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. A data tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida. “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite” Maria Helena Santos Faria, chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) e mais 51 leitos na maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e com uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria. Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias. Importância do Banco de Leite Humano Thayse Sampaio diz que o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação do filho Heitor, que nasceu prematuro Thayse Sampaio, de 34 anos, é mãe do pequeno Heitor, de 2 aninhos. Seu filho nasceu no HRSM, prematuro, de 33 semanas, pesando apenas 1,314 kg e medindo 38 cm. “Mesmo nascendo bem pequeno e com baixo peso, ele não precisou ir para a Utin, foi direto para a Ucin ganhar peso. Lá ficamos por 32 dias. Heitor tinha dificuldade de ganhar peso. Eu tinha bastante leite, mas ele não conseguia mamar por muito tempo. Então, a equipe me ensinou a fazer a ordenha. Recebemos alta, mas precisávamos continuar indo ao Banco de Leite uma vez por semana para acompanhar a evolução. Ele saiu do hospital com 1.826 kg. Acompanhamos até ele fazer 2 meses. Depois, ele recebeu alta do Banco de Leite e já não fazíamos mais a translactação, ele mamava já no peito em livre demanda e mama até hoje”, relata. Segundo Thayse, o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação, pois ela não sabia muito acerca do assunto e desde o primeiro dia foi acompanhada e assistida da melhor forma, as orientações foram muito importantes no processo. “Doei leite quando estava internada e também em casa, o pessoal do Corpo de Bombeiros ia uma vez por semana buscar. O leite materno é muito importante no sentido de alimentar, na recuperação, mas também para criar o vínculo entre mãe e filho”, conclui. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF  

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Palestra para servidoras do GDF fala sobre amamentação e desenvolvimento infantil

Nesta segunda-feira (30), a Secretaria de Economia (Seec-DF), em parceria com a Escola de Governo (Egov), promoveu a palestra Amamentação e Desenvolvimento Oral: Superando Desafios. O evento, voltado para mães servidoras da Administração Direta e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), teve como público-alvo gestantes, puérperas, lactantes e tentantes. A fonoaudióloga Rafaela Silveira, especialista em fonoaudiologia neonatal e pediátrica, explorou a relação entre a amamentação e o desenvolvimento oral adequado dos bebês. A especialista destacou os benefícios do aleitamento materno para a estrutura oral e discutiu os desafios enfrentados pelas mães, a importância da amamentação para o desenvolvimento da fala e da respiração, além de abordar as intervenções fonoaudiológicas nesse contexto. O evento destacou os benefícios do aleitamento materno para a estrutura oral e discutiu temas como os desafios enfrentados pelas mães e a importância da amamentação para o desenvolvimento da fala e da respiração | Foto: Divulgação/Secretaria de Economia O encontro faz parte ciclo de palestras do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis), que contará com mais dois eventos: no dia 23 de outubro, a palestra A importância do brincar no desenvolvimento infantil destacará como as brincadeiras são fundamentais para o crescimento saudável das crianças; e, no dia 23 de novembro, Por que precisamos falar de afeto? abordará a importância do carinho e da atenção emocional no desenvolvimento infantil. “Participar dessa palestra foi muito enriquecedor. Como mãe e servidora, tenho que lidar diariamente com os desafios da amamentação e do trabalho, e poder contar com informações importantes faz toda a diferença. A troca de experiências e o apoio que recebemos aqui nos ajudam a entender melhor como cuidar da saúde dos nossos filhos e a enfrentar as dificuldades com mais segurança. Sinto que o governo realmente se preocupa com o nosso bem-estar e o desenvolvimento das nossas crianças, e isso nos dá mais tranquilidade para equilibrar nossas responsabilidades profissionais e pessoais”, explicou a servidora da Secretaria de Economia, Marilise Garcia. Tânia Monteiro, subsecretária de Valorização do Servidor, ressaltou que a iniciativa visa “oferecer apoio às mães servidoras, com informações práticas e científicas para superar os desafios da amamentação, reforçando a importância do aleitamento materno para o desenvolvimento saudável das crianças.” Para o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio do Nascimento Sousa, “a iniciativa reflete o compromisso do Governo do Distrito Federal em integrar a atenção materno-infantil ao ambiente de trabalho, promovendo condições favoráveis ao desenvolvimento integral das crianças nos primeiros anos de vida.” *Com informações da Secretaria de Economia

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Sedes-DF regulamenta redução de jornada de trabalho para servidoras lactantes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) publicou, nesta sexta-feira (23), ordem de serviço que estabelece regras para a concessão de até duas horas diárias da jornada de trabalho às servidoras lactantes da pasta, até que a criança complete 24 meses de vida. A utilização do benefício de redução da jornada diária de trabalho vale para servidoras lactantes, ocupantes de cargo efetivo ou comissionado. Sedes vai inaugurar um espaço para receber as servidoras que desejarem amamentar os bebês no trabalho | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A medida está prevista na Lei Complementar 840/2011, que disciplina o regime jurídico dos servidores civis do Distrito Federal. Atualmente, 40 servidoras lactantes da Sedes são beneficiadas com a redução de jornada. “É uma regulamentação de uma medida já prevista em lei que garante às nossas servidoras a possibilidade de estarem mais perto do filho pequeno, de fortalecer os vínculos, além de incentivar o aleitamento materno, que é tão importante para o crescimento saudável do bebê”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Conforme a regulamentação, a solicitação do benefício deverá ser realizada por meio de processo eletrônico específico, contendo: certidão de nascimento do lactente; autodeclaração da condição de lactante; quantidade de horas que deseja reduzir da jornada de trabalho diária para amamentação, no limite de até duas horas da jornada diária; assinatura da servidora e da chefia imediata. A redução do horário terá início na data do requerimento. As horas eventualmente não usufruídas durante o dia não poderão ser utilizadas em período futuro. Se houver mais de uma servidora lactante na unidade, caberá à chefia imediata ajustar os horários de afastamento, de forma a minimizar os prejuízos ao serviço. A coexistência de mais de um filho lactente não altera o limite diário de redução da jornada de até duas horas. A Sedes também irá inaugurar em breve um espaço para receber as servidoras lactantes que desejarem amamentar os bebês no trabalho. *Com informações da Sedes-DF  

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Mulheres grávidas recebem orientações sobre aleitamento

Arthur vai ser amamentado daqui a poucos dias. A mãe dele, Camila Xavier, 35 anos, se aproxima da 36ª semana de gestação e já está ansiosa para oferecer o alimento ao filho. “Eu quero amamentar, no mínimo, até uns 2 anos”, planeja. A auxiliar pedagógica faz o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) 9 de Ceilândia e foi uma das 100 participantes de ação promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Casa da Mulher Brasileira. A parceria entre a secretarias de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) foi realizada quarta-feira (21), como parte da programação do Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio à amamentação. O evento abordou diversos temas entre programas sociais, cuidados com o recém-nascido e com o parto, além de oferecer massagem e vacinação. O evento abordou diversos temas como programas sociais e cuidados com o recém-nascido, além de oferecer massagem e vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O grande destaque, contudo, foi a atividade de orientações sobre amamentação. “A promoção de saúde é o nosso carro-chefe e a pauta do aleitamento materno é um orgulho”, afirma a chefe substituta da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde da SES-DF, Carolina César Ferreira. Organizada pela equipe do Banco de Leite do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a dinâmica explicou mitos a respeito do aleitamento como a crença de que existe apenas uma posição correta, a crença do “leite fraco” nos primeiros dias após o parto ou que o tamanho dos seios pode atrapalhar. Além disso, foram apresentadas dicas práticas às gestantes sobre posições para favorecer a amamentação e até como deve ficar a boca do bebê. Ao final, foi feito ainda o convite às grávidas para contar com o apoio da SES-DF: a rede de 14 bancos de leite oferece atendimento a mulheres com dificuldade de amamentar. “Saber disso é um alívio. Eu estou com o coração um pouco apreensivo, tentando entender tudo para que, na minha vez, eu faça a coisa certa”, conta a Camile Vitória Silva, 22. A analista de consórcio, atendida na UBS 12 de Ceilândia, já passou da metade da gestação de sua primeira filha, a Maristela. “O que vale para mim é o aprendizado, a segurança que estão passando de que, se eu precisar, a equipe vai me ajudar”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Agosto Dourado reforça a importância da amamentação

Em alusão à campanha Agosto Dourado, que conscientiza sobre a importância do aleitamento materno para o pleno desenvolvimento das crianças, as secretarias da Mulher (SMDF) e de Saúde (SES), promovem a exposição itinerante Amamentar é uma arte. São fotos doadas pelo artista Matheus Oliveira, com cliques da beleza de mães amamentando em pontos turísticos de Brasília. Durante todo este mês, a mostra pode ser vista no 16º andar do Anexo do Palácio do Buriti, das 9h às 17h. Exposição com fotos de Matheus Oliveira pode ser vista no Anexo do Buriti até o fim deste mês | Reprodução A cor dourada simboliza o valor do leite materno, que é considerado o melhor alimento para os recém-nascidos e tem benefícios importantes para a saúde dos bebês e das mães. “Os benefícios para as mulheres são diversos; além da formação do vínculo mãe-bebê, também ajudam em termos de saúde física e emocional”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.  Pesquisas mostram que bebês amamentados por seis meses têm desenvolvimento melhor em comportamento, aprendizado, função cerebral e emoções. No âmbito do trabalho, o comprometimento das empresas é fundamental para garantir que as mães tenham o apoio e as condições necessárias para continuar amamentando após o retorno ao trabalho. A manutenção de locais adequados para amamentação ou coleta de leite materno é uma estratégia inteligente para promover a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Sala Dourada Por meio do Decreto nº 45.195/23, o Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu a obrigatoriedade da instalação de salas de amamentação nos órgãos públicos, com o objetivo de garantir a manutenção do aleitamento materno e valorizar o retorno e permanência da mãe no mercado de trabalho. Conhecidos como salas douradas, esses espaços se destinam às servidoras e empregadas terceirizadas em estágio de amamentação que necessitem coletar ou armazenar o leite materno durante o horário do expediente. As salas de apoio à amamentação devem ser instaladas em área apropriada, com conforto e privacidade. Precisam proporcionar um ambiente tranquilo, que permita a adequada acomodação da nutriz, sem interrupções e interferências externas. Como forma de reconhecimento, a SMDF concede anualmente o Selo Dourado aos órgãos que atendam aos requisitos na implementação dos espaços. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF  

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Bancos de leite dão apoio e assistência a mães com dificuldade para amamentar

A dona de casa Talita Vieira, 33 anos, procurou o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) assim que a filha nasceu. Beatriz, que hoje tem 2 meses de vida, não conseguia sugar o leite materno nem abria a boca da forma adequada. “Ela estava com a pega errada, o que me machucou muito o seio. Era muito estresse na madrugada e cheguei a dar fórmula para ela, porque o peito estava muito ferido”, relembra Talita. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As dificuldades e dúvidas de Talita foram resolvidas em consultas quinzenais com a equipe multidisciplinar do banco de leite do HRT. “Quando cheguei lá nem sabia ordenhar e meu seio estava até empedrado. Me falaram que se eu não tivesse ido naquele dia, poderia ter mastite (inflamação aguda das glândulas mamárias)”, conta. “Nós corrigimos a boquinha da Bia e as feridas praticamente sumiram. Hoje, a amamentação é um momento meu e dela, sem sofrimento, só amor e carinho”, afirma a mãe. A Rede de Bancos de Leite Humano do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), oferece assistência ampliada no manejo da amamentação, além da coleta, processamento e distribuição de leite materno com qualidade certificada. O serviço ajuda mulheres a solucionarem complicações relacionadas ao aleitamento, como excesso de leite ou dificuldade de posicionar o bebê no seio. Em 2023, houve 201.424 atendimentos individuais pela rede. Neste ano, em janeiro e fevereiro, já ocorreram 33.679 consultas. O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde A médica Camila Seixas, 30, também encontrou acolhimento no banco de leite do HRT após semanas de agonia. Ela e a filha, a pequena Helena, 2 meses, passavam por tormentos comuns a outras mães – pega errada do bebê e fissuras nas mamas. “A pega dela me machucava muito, então não conseguíamos evoluir com a amamentação e ela não estava ganhando peso. Tivemos que usar fórmula”, relata Camila. “Só com o auxílio aqui do banco de leite que se tornou menos dolorosa a amamentação”, observa. “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula”, diz a mãe, que divulga o serviço para outras mulheres. “Conto minha experiência e recomendo o banco para as gestantes e mães de recém-nascidos que eu conheço”, afirma Camila. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês Acompanhamento O Distrito Federal dispõe de bancos de leite em todas as regiões de saúde. Os espaços estão instalados nos hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Brazlândia, Taguatinga, Gama, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil, e nos Postos de Coleta de Leite Humano da Casa de parto de São Sebastião, HRSAM e Policlínica do Riacho Fundo I. Os telefones e endereços, bem como horários de funcionamento, podem ser encontrados aqui. As equipes dos bancos de leite contam com médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e, por vezes, fonoaudiólogos, que estão preparados para acolher e ajudar mães e bebês. O atendimento é feito enquanto for necessário e, na maioria das vezes, a família retorna para casa já com a próxima consulta agendada. A médica Camila Seixas: “Fomos muito bem acolhidos. Hoje me sinto muito feliz e satisfeita comigo mesma por poder nutrir minha filha sem fórmula” A coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, Maria das Graças Cruz Rodrigues, destaca que as principais demandas são dificuldade na pega, posicionamento do bebê durante a amamentação, fissura mamária e mama cheia. “Muitas mães passam pelo ingurgitamento mamário, em que a produção de leite é acima do que o bebê precisa. Então a mãe fica sentindo desconforto porque o neném não consegue extrair todo o volume produzido. Nesse caso, orientamos sobre como retirar o leite para que ela se sinta mais confortável e como armazenar para doação”, informa. Segundo a coordenadora, o apoio à amamentação ocorre também logo após o nascimento do bebê. “Em todos os bancos de leite humano e postos de coleta temos assistência à puérpera logo após o parto. Fazemos avaliação de mamada, verificamos como está o posicionamento e pega do bebê a mama, conversamos com a mãe para checar se ela já recebeu orientações no pré-natal ou se tem experiências com outros filhos… Tudo para ajudar a mãe com o aleitamento do neném”, explica. Além disso, conforme aponta Graça, as equipes promovem treinamentos com outros servidores sobre manejo do aleitamento e trabalham com o processo de coleta, armazenamento e distribuição do leite humano. Ela aponta que a amamentação deve ser incentivada e defendida por toda a sociedade, já que acarreta em uma série de benefícios para o organismo da criança. “Pesquisas mostram que o aleitamento materno sozinho, como estratégia isolada, pode reduzir em 13% a mortalidade infantil. O bebê amamentando é mais saudável, se desenvolve melhor”, pontua. Doação Os bancos de leite do DF são responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Mais de 14 mil bebês receberam o alimento em 2023 e, com isso, conseguiram se recuperar de questões de saúde e se desenvolverem de forma adequada. Qualquer mulher pode participar da rede de solidariedade. Basta esteja em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando para o próprio filho e tenha interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos bancos e postos de leite humano do DF. Em seguida, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta, entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações.

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Sala de apoio à amamentação do Hospital de Base recebe certificação

O Ministério da Saúde reconheceu a iniciativa do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) em manter a Sala de Apoio à Amamentação para a Mulher Trabalhadora. Na quinta-feira (7), o órgão federal entregou uma placa que celebra o avanço no cuidado e bem-estar das mães no ambiente profissional. A trajetória para estabelecer o espaço teve início com o Projeto Acolher, em julho de 2021, quando indicadores revelaram a necessidade de um local dedicado às mães trabalhadoras. Desde então, esforços foram concentrados para garantir um ambiente acolhedor e seguro para as mulheres que precisam conciliar trabalho e amamentação. A trajetória para estabelecer o espaço teve início com o Projeto Acolher, em julho de 2021, quando indicadores revelaram a necessidade de um espaço dedicado às mães trabalhadoras | Fotos: Davidyson Damasceno/ IgesDF “Esta sala é a materialização do nosso compromisso com a saúde, o bem-estar e a igualdade de oportunidades para todas as mulheres trabalhadoras do IgesDF. Estamos honrados em oferecer um ambiente que apoie a amamentação, reconhecendo a importância desse ato para a mãe, o bebê e toda a família,” ressaltou o diretor e vice-presidente do IgesDF, Caio Valério de Oliveira Falcão. O superintendente do HBDF, Guilherme Porfírio, expressou o orgulho que tem do projeto. “Esta conquista é fruto de um esforço coletivo e do reconhecimento da importância de apoiar nossas colaboradoras em uma fase tão fundamental como a maternidade. Estamos comprometidos em proporcionar condições adequadas para que as mulheres trabalhadoras possam conciliar as responsabilidades profissionais com o cuidado de seus filhos.” Para a chefe do Núcleo de Qualidade de Vida e responsável pela sala de apoio à amamentação, Amanda Nataliane, a certificação é mais do que um reconhecimento oficial. “Esta jornada foi marcada por desafios e superações, e é com imensa gratidão que olho para trás e vejo tudo o que conquistamos juntos. Saber que estamos oferecendo um ambiente acolhedor para as mães trabalhadoras é gratificante”. *Com informações do IgesDF

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Profissionais do HRSM participam de curso sobre direitos da criança

Os colaboradores de vários setores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram, nesta quinta-feira (8), do curso Direitos do bebê e da criança e amamentação na assistência de enfermagem, promovido pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP). O objetivo do encontro, promovido no auditório do hospital, foi esclarecer os profissionais da área de enfermagem sobre os direitos do bebê e da criança no âmbito do serviço social, além de sensibilizar os colaboradores sobre a importância da amamentação e seu papel na proteção da saúde do bebê e da criança. “As inscrições do curso estão abertas e estamos convidando todos os nossos colaboradores a se capacitarem, pois ainda haverá outras três turmas. Os próximos cursos serão na própria DIEP”, explicou Milta Silva, assistente social e uma das palestrantes do curso. Além do curso realizado nesta quinta (8), haverá outras três turmas nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Além dos direitos dos bebês e das crianças, a amamentação foi um tema bastante explorado. Foram citados todos os benefícios do aleitamento materno, tanto para os recém-nascidos como para as mães, as fases do leite materno, o papel dos profissionais da enfermagem na hora de acalmar o bebê e as mães durante o processo de amamentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós, da enfermagem, somos essenciais na hora de incentivar as mães a amamentarem seu bebê, ajudá-las e orientá-las com relação aos benefícios do leite materno tanto para seu bebê quanto para outros recém-nascidos. Também contribuímos neste processo quando prevenimos fissuras através da pega correta do bebê”, destacou a enfermeira intensivista neonatal e pediátrica Luiza Melo, que ministrou uma parte da capacitação. O curso tem duração de três horas e será emitido certificado para quem realizá-lo. As próximas turmas vão ocorrer nos dias 19, 22 e 29 de fevereiro na DIEP, localizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). *Com informações do IgesDF

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HRSM treina colaboradores do bloco materno-infantil com foco na amamentação

Nesta quarta-feira (7) foi realizado, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o primeiro treinamento da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). O objetivo é capacitar todos os colaboradores que trabalham no bloco materno-infantil sobre a importância de conquistar o selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde. O tema principal do curso ministrado pela pediatra do banco de leite humano do HRSM, Lorena Oliveira, foi amamentação na primeira hora de vida. O público-alvo foi a equipe multidisciplinar, composta por pediatras, ginecologistas, obstetras, técnicos de enfermagem, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. O tema do curso foi amamentação na primeira hora de vida | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Para facilitar o acesso e não atrapalhar o trabalho das equipes, o treinamento foi realizado em quatro horários diferentes ao longo do dia. Cada turma teve cerca de 20 participantes e duração de 1h30. “Este primeiro treinamento visa esclarecer pontos-chaves relacionados à amamentação, ao contato pele a pele do recém-nascido e ao manejo na primeira hora de vida. Para conquistar esse selo de qualidade precisamos que todo o bloco materno-infantil esteja adequado às exigências e mudanças necessárias”, explica a coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM, Geisielle Cavalcante. [Olho texto=”“Este primeiro treinamento visa esclarecer pontos-chaves relacionados à amamentação, ao contato pele a pele do recém-nascido e ao manejo na primeira hora de vida”” assinatura=”Geisielle Cavalcante, coordenadora da Iniciativa Hospital Amigo da Criança do HRSM” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante o treinamento foi dada ênfase na importância do contato pele a pele e como isso contribui positivamente para a amamentação. “Muitas vezes o recém-nascido consegue chegar ao seio da mãe pelo instinto, sem ninguém intervir. Além disso, esse contato auxilia na descida do leite materno, ajuda o bebê a regular a temperatura e a se acalmar sentindo o cheiro da mãe ou até mesmo do pai, gerando um vínculo imediato”, destaca Lorena. Mesmo quando o bebê nasce prematuro, a pediatra informou que o contato pele a pele é importante e que o auxílio da equipe para que a mãe faça a ordenha é primordial para que ela consiga ter leite e amamente o filho posteriormente. Certificação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) é um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os dez passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para ser amigo da criança, o hospital deve também respeitar outros critérios, como o cuidado respeitoso e humanizado com a mulher durante o pré-parto, parto e o pós-parto; garantir livre acesso à mãe e ao pai e a permanência deles junto ao recém-nascido internado, durante 24 horas; e cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NBCAL). Bebês que nascem em um Hospital Amigo da Criança têm menos chance de sofrer intervenções desnecessárias logo após o parto, como aspiração das vias aéreas, uso de oxigênio inalatório ou de incubadora. O contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento, a amamentação na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, e o alojamento conjunto também ocorrem com mais frequência em Hospitais Amigos da Criança do que em maternidades que não têm o título. *Com informações do IgesDF

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