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Cães e gatos podem ser vacinados contra a raiva neste sábado (23)

Cães e gatos saudáveis e com mais de três meses de idade poderão ser vacinados contra a raiva neste sábado (23). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 14 locais de atendimento, em Águas Claras, Gama, Vicente Pires, Sobradinho e Sol Nascente. As iniciativas para ampliar a cobertura vacinal dos pets prosseguem. Outros 14 locais de atendimento, em Santa Maria, Recanto das Emas e Guará, já estão planejados para o sábado seguinte (30). Já os Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental fazem a vacinação de segunda a sexta-feira. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da SES-DF. Cães e gatos devem ser vacinados contra a raiva anualmente | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Para levar um cão ou gato para vacinação é necessário ser maior de idade e apresentar documento de identidade. O animal deve estar com coleira, guia, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Não é necessário fazer agendamento. A aplicação da vacina deve ser anual: isto é, cães e gatos vacinados em 2024 devem receber o imunizante mais uma vez. Isso também vale para fêmeas prenhas ou em período de amamentação, pois podem ser vacinadas. Qualquer dúvida adicional pode ser tirada com as equipes da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Primeiros animais chegam à Expoabra 2025 e passam por adaptação para a feira

Rincon é um dos 450 jumentos da raça Pêga que já estão no Parque de Exposições da Granja do Torto para a 33ª edição da Expoabra, que começa no próximo dia 29 e vai até 7 de setembro. O espaço também já recebeu as primeiras 60 vacas do concurso leiteiro. A chegada antecipada é essencial para a adaptação dos animais e garante melhores condições nas competições. Neste ano, mais de dois mil animais de elite vão movimentar a maior vitrine da pecuária e da agricultura do Distrito Federal. A Expoabra será palco da 38ª Exposição Nacional da Raça Pêga, que reunirá os melhores exemplares e criadores do país. “É o momento de apresentar a qualidade que a raça alcançou, trocar informações, comparar linhagens e também atrair novos criadores. Além de ser uma competição, é uma grande confraternização entre amigos e apaixonados pelo Pêga”, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga, Cristiano Marzola. Chegada antecipada é essencial para a adaptação dos animais e garante melhores condições nas competições | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Entre as características que tornam a raça tão valorizada atualmente, ele aponta a marcha — diferencial em relação a outras raças de asininos —, a resistência, a docilidade e a versatilidade, já que os animais são usados tanto para trabalho quanto para lazer. “A mula Pêga se tornou muito apreciada por criadores em todo o Brasil”, contou.   Durante a Expoabra, os animais disputam provas divididas por idade e sexo: jovens de seis a 36 meses e adultos a partir de 36 meses. Primeiro, os juízes escolhem os campeões de cada categoria e, em seguida, os grandes campeões gerais, separados em machos e fêmeas. Para os criadores, mais do que a premiação, a mostra é uma oportunidade de apresentar o trabalho e avaliar a qualidade das linhagens que desenvolvem.  A exposição também inclui o leilão, marcado para o dia 29, às 19h, com a oferta de jumentos e muares previamente selecionados e credenciados. Outra atração são as chamadas provas sociais, que reforçam o caráter familiar da raça. Mais de dois mil animais de elite vão movimentar a maior vitrine da pecuária e da agricultura do Distrito Federal Mais atrações O gado de leite também já está na fase de adaptação no parque para participar do concurso leiteiro, que reúne algumas das principais fazendas do Distrito Federal, do Entorno e de outros estados, como Goiás, Minas Gerais e São Paulo. “Receber os animais com antecedência é fundamental para que se adaptem bem ao espaço e participem das competições em condições semelhantes às de propriedades de origem”, explicou o diretor executivo do Parque Granja do Torto, Luciano Mendes. A programação vai além da exposição de animais de elite, como gado de leite, cavalos, muares e ovinos. Este ano, o público poderá conferir também feira de orquídeas, feira de adoção de pets, mostras gastronômicas com vinhos e cervejas artesanais produzidos no DF e atrações culturais no fim da tarde, para valorizar artistas locais. “É um evento para toda a família, da criança ao idoso, pensado tanto para a população urbana quanto rural, com acessibilidade garantida em toda a estrutura”, ressaltou Mendes. Luciano Mendes, diretor executivo do Parque de Exposições, exalta a Expoabra: "É um evento para toda a família, da criança ao idoso, pensado tanto para a população urbana quanto rural, com acessibilidade garantida em toda a estrutura"  [LEIA_TAMBEM]Luciano destacou ainda que a Expoabra tem papel estratégico no fomento ao setor agropecuário do Distrito Federal e da região. “Apesar da imagem de cidade urbana, Brasília também tem um lado agro muito forte, impulsionado pelo PGT [Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto], pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri), pela Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural] e pelo próprio Governo do Distrito Federal (GDF). Isso garante uma produção local de grande relevância no cenário nacional, mesmo com o território restrito.” Abertura A Expoabra 2025 conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Agricultura, de Governo e de Cultura e Economia Criativa, e da Emater-DF. A tradicional demonstração de animais, antes realizada em espaço fechado, será feita ao ar livre na pista central, em 2 de setembro, durante a abertura oficial do evento, às 10h. O público poderá acompanhar dez atrações em sequência, incluindo balé a cavalo, adestramento, corrida de tambor com campeão regional, provas de carroça e, pela primeira vez, exibições de hipismo.

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Vigilância Ambiental vacina 542 animais contra a raiva em Vicente Pires

A equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará esteve no sábado (16) em Vicente Pires, onde vacinou 542 animais contra a raiva em um pet shop da região. A ação itinerante faz parte do trabalho dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES) e integra a campanha anual de vacinação antirrábica, voltada para cães e gatos.  “O objetivo é garantir a imunização dos pets, reduzindo a circulação do vírus da raiva. Embora não haja registros recentes em cães, o vírus ainda pode estar presente em animais silvestres. Queremos alcançar pelo menos 80% de cobertura da população animal do DF”, explicou a agente de Vigilância Ambiental (AVA) do Nuval do Guará, Lidiane Pires. Vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente em cães e gatos a partir dos três meses de idade | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Entre os tutores que compareceram à ação estava o servidor público Heanes Medeiros, 49 anos, que levou a gatinha Juma, 10 meses, para vacinar. “Essa iniciativa é muito importante para a proteção dos nossos pets. A gente cria como se fossem filhos, então precisamos ter esse cuidado não só com a saúde deles, mas também com a dos nossos familiares”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além de Vicente Pires, a SES também levou a vacinação antirrábica a pontos estratégicos de Santa Maria e Sobradinho. Ao longo do ano, o imunizante segue disponível nos 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde e na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. Os endereços e horários podem ser consultados no site da pasta. Prevenção A vacina antirrábica deve ser aplicada, anualmente, em cães e gatos a partir dos três meses de idade, inclusive em fêmeas prenhas ou em período de amamentação. O intervalo de 12 meses deve ser respeitado tanto para a primeira dose quanto para as demais aplicações. Não é necessário agendamento, basta que o tutor, maior de idade e com documento de identidade, leve o animal com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Pepita, 12 anos, também recebeu a dose de proteção. Para o tutor, Leonardo Martins, 52 anos, o cuidado deve ser contínuo. “Ela está comigo há muitos anos e é parte da família. Manter a vacinação em dia é essencial e ações como essa precisam acontecer com mais frequência.” Heanes Medeiros levou a gatinha Juma, de 10 meses, para vacinar Doença A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos pela mordedura, lambedura ou arranhadura de animais infectados com o vírus. A vacinação de cães e gatos continua sendo a forma mais eficaz de prevenir a circulação do vírus e proteger a saúde de todos. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vigilância Ambiental do Guará promove vacinação itinerante contra a raiva

O Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará vacinou 63 animais contra raiva em um lar temporário em Vicente Pires. A imunização itinerante, feita na terça-feira (12), integra o trabalho dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os vacinados foram nove cães, seis cadelas, 27 gatos e 21 gatas. Todos eles aguardam adoção.  Segundo a chefe do Nuval do Guará, Roberta Ferreira, ações como essa são feitas sempre que solicitadas, seguindo alguns requisitos. "Nossa equipe faz essa vacinação itinerante quando são muitos animais e quando o proprietário não tem condições de se deslocar com os pets até o nosso núcleo", explica. Além do Guará, o Nuval atende as seguintes regiões administrativas: SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras e Colônia Agrícola 26 de Setembro, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Oficinas (SOF) Sul e Norte e Setor de Armazenagem e Abastecimento (SAAN) Norte. As solicitações de vacinação itinerante, que atendam os pré-requisitos, podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 3449-4466. As ações itinerantes de vacinação desenvolvidas pelos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde são realizadas quando há muitos animais para serem vacinados ou quando o proprietário não tem condições de se deslocar ao Nuval mais próximo | Foto: Divulgação/SES-DF Antirrábica  A campanha de vacinação antirrábica, voltada para imunização de cães e gatos, é feita todos os anos no mês de setembro, quando são intensificadas as ações de mobilização. Mas, durante o ano todo, a SES-DF oferta o imunizante em seus 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde, incluindo a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A população pode se direcionar até o núcleo mais próximo da sua residência. Confira aqui os locais. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Saúde promove ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses da vacina. Neste fim de semana, haverá vacinação em pontos espalhados pelo DF.  "A vacinação contra a raiva é crucial tanto para a saúde pública quanto para a proteção individual de animais e humanos. A raiva é uma doença grave e fatal, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados", alerta a gerente do Nuval do Guará. Requisitos para vacinação: Animal saudável, com mais de três meses; Levar o animal ao posto fixo; Tutor ser maior de idade; Levar documento de identidade. Fêmeas prenhas ou que estejam amamentando também podem ser vacinadas. Além disso, os tutores devem levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, de acordo com o porte. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Feira Pet na passarela do Anexo do Buriti é chance responsável para cães e gatos serem adotados

A chegada dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) ao trabalho nesta quarta-feira (13), no Anexo do Palácio do Buriti, foi diferente: pela sétima vez desde 2023, eles foram recebidos por cães e gatos — entre filhotes e adultos de pequeno porte —, todos aptos para a adoção. Ao lado, eles também puderam conferir expositores que ofereciam brinquedos e acessórios variados, como arranhadores e comedouros.  A mudança de rotina é provocada pela Feira Pet, que continua nesta quinta-feira (14), das 9h às 16h. O evento é promovido pela Secretaria de Economia (Seec-DF), por meio da Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), em parceria com instituições de proteção animal. Além da adoção de alguns animais, os organizadores comemoram a oportunidade de conscienti­zar um grande número de pessoas para a importância de evitar o abandono e os maus-tratos de animais | Foto: Vinícius de Melo/Seec Mesmo antes do fim, a feira já contabiliza resultados positivos. Além da adoção de alguns animais, os organizadores comemoram a oportunidade de conscienti­zar um grande número de pessoas para a importância de evitar o abandono e os maus-tratos a animais. No primeiro dia, servidores e visitantes tiveram contato com cães e gatos disponíveis para adoção, receberam informações sobre cuidados, como vacinas e alimentação apropriada para cada idade do pet, e aprenderam mais sobre a importância da adoção responsável. O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, elogiou o evento: “Promove o elo dos servidores com a adoção e com o apadrinhamento responsável dos animais que são resgatados" | Foto: Kelvia Tiba Rodrigues/Sequali O secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior, visitou o local e logo pegou uma cadelinha para protegê-la do frio. Ele, que tem cinco cães em casa e só não adotou mais um por falta de espaço, elogiou o evento. “Promove o elo dos servidores com a adoção e com o apadrinhamento responsável dos animais que são resgatados”, exaltou. Castração A Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan) lembra que, segundo dados da Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA), existem entre 1,5 milhão e 1,7 milhão de cães e gatos abandonados pelas ruas do Distrito Federal. Para colaborar com a diminuição desse número de pets abandonados, a Sepan criou o programa de castração, que ajuda interessados de todo o DF a fazerem o procedimento em seus animais de forma gratuita. [LEIA_TAMBEM]A veterinária Ana Paula Pinhata, representante do Instituto Cultural do Bem-Estar Animal (Icbem), classificou a castração como “meio mais importante para reduzir o abandono e os maus-tratos”. Ela também ressaltou que houve uma mudança no perfil dos animais abandonados: “Antes, eram os vira-latas que lideravam a lista. Hoje, são encontrados na rua muitos animais de raça, como shih tzu, husky e pitbull”. Atualmente, o Icbem tem mais de 100 animais sob cuidado de suas equipes de voluntários. À primeira vista A máxima de que o cão é quem escolhe o seu dono parece ser uma verdade quando animais são expostos em eventos de doação e adoção. Henriette Fortes, servidora da Subsecretaria de Progra­mas e Projetos Estratégicos da Secretaria de Economia, era só alegria com uma cadela filhote aconchegada nos braços. “Foi essa cachorrinha linda que me escolheu. Ela veio para o meu colo e não quis me soltar mais. Então, vai comigo para casa”, contou. O nome do animalzinho ficará para o filho, de 18 anos, definir. A servidora Henriette Fortes foi 'escolhida' por um dos filhotes levados para a feira pela colaboradora do Icbem Fabiana Santana | Foto: Kelvia Tiba Rodrigues/Sequali A cachorrinha que escolheu a servidora é um dos cinco filhotes levados para a Feira Pet pela colaboradora do Icbem Fabiana Santana — que tem 12 cães sob seus cuidados em casa. Uma delas, resgatada, é mãe da ninhada levada para adoção. Ao entregar a pequena para Henriette, Fabiana fez as recomendações sobre vacinas e ração, comemorou e sentiu-se com o dever cumprido: “Afinal, um dos pressupostos do Icbem é dar preferência para que o pet vá para uma família, não para um abrigo”. *Com informações da Secretaria de Economia

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Cadastro Mais Protetor vai mapear atuação de protetores de cães e gatos no DF 

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta segunda-feira (9), a portaria nº 02/2025, que institui o Cadastro Mais Protetor. A iniciativa, da Secretaria de Proteção Animal (Sepan-DF), tem como objetivo identificar, mapear e compreender melhor a atuação de protetores voluntários e entidades da sociedade civil dedicadas ao acompanhamento de cães e gatos no DF. O lançamento oficial ocorrerá na próxima semana. Lançamento oficial do cadastro será na próxima semana; instrumento permite a elaboração de políticas públicas voltadas especificamente a gatos e cães | Foto: Divulgação/Sepan-DF  A proposta contará com a abertura de um formulário de cadastro destinado a pessoas físicas e jurídicas que, de forma direta e voluntária, promovem ações de acolhimento, cuidado, resgate e proteção desses animais. O cadastro surge da necessidade de consolidar uma base de dados confiável sobre a atuação da sociedade civil na causa animal. O objetivo é fortalecer a articulação com os agentes que atuam na linha de frente, subsidiar políticas públicas mais eficazes e dar visibilidade ao trabalho desses protetores. “Reconhecer quem atua, entender seus desafios e ampliar o diálogo são ações fundamentais para que possamos, juntos, fortalecer a proteção animal no DF”, afirma a titular da Sepan-DF, Edilene Cerqueira. Além de mapear a quantidade de animais acolhidos e formas de atuação, o documento reunirá informações sobre estrutura física, capacidade de acolhimento, fontes de financiamento e principais desafios enfrentados na rotina da proteção animal. Poderão se inscrever protetores voluntários maiores de 18 anos, residentes no DF, que atuem de forma contínua e não remunerada, bem como entidades sem fins lucrativos, com sede no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), que comprovem atuação direta e habitual com cães e gatos. Confira a portaria na íntegra.  *Com informações da Secretaria de Proteção Animal

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Alimentação-surpresa para animais diverte visitantes do Zoológico de Brasília

Vira de um lado, olha do outro, balança a caixa. A curiosidade da lobo-guará fêmea Atena durante uma refeição surpresa, colocada em uma caixa decorada com elementos carnavalescos, chamou a atenção dos visitantes que aproveitaram o Carnaval no Zoológico de Brasília neste domingo (2). Alimentação de forma divertida para Atena: atividades de enriquecimento alimentar estimulam os instintos naturais dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A prática, conhecida como enriquecimento alimentar, faz parte da rotina do zoo e envolve diversos animais que habitam o espaço. Essas técnicas são fundamentais para estimular os instintos naturais dos bichos. Além da lobo-guará Atena, jabutis e um tamanduá-bandeira também participaram da folia com as comidas surpresa. Aberta para visualização do público, a atividade utiliza recipientes recheados de aromas e surpresas, estimulando o faro e as habilidades motoras dos animais. “No caso da Atena, fizemos uma caixa bem reforçada, com alguns furos, e colocamos lá dentro feno e alguns pés de frango, que é algo que ela gosta bastante. Isso faz com que ela leve um tempo maior até chegar à alimentação”, explica Andressa Teles, supervisora de condicionamento animal do Zoológico de Brasília. Segundo ela, mesmo depois de se alimentar, os animais continuam interagindo com os brinquedos. O diretor-presidente do zoológico, Wallison Couto, destaca que a ação demonstra ao público o trabalho contínuo do zoo na promoção do bem-estar animal. “Nosso compromisso vai além de apenas abrigar os animais. Trabalhamos diariamente para oferecer estímulos que melhoram sua qualidade de vida e os aproximam de seu comportamento natural, ao mesmo tempo em que conscientizamos a sociedade sobre a importância desse cuidado”, afirma. Interação com o público “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, elogiou Stephanie Melo, que levou os filhos Matteo e Alice ao Zoológico A atividade de enriquecimento alimentar faz parte da programação de Carnaval do Zoológico de Brasília e chama a atenção dos visitantes. Stephanie Melo, 36 anos, aproveitou a oportunidade para levar os filhos Alice, 8, e Matteo, 6, ao momento da alimentação. “A gente teve a oportunidade de vivenciar esse momento único e também de aproveitar um Carnaval tranquilo, vivendo algo novo”, relata a psicanalista, que visita o zoológico com os filhos pelo menos uma vez por ano. “Toda vez que a gente vem, tem algo novo aqui”, afirma Stephanie. De passagem por Brasília, Suiane da Rosa quis levar o filho Joaquim pela primeira vez a um zoológico: “Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade” Theo Veras, 4 anos, filho de Keile Veras Rodrigues, 35, ficou encantado com a dinâmica da lobo-guará fêmea Atena. “A gente viu de longe o lobo-guará procurando algo, e ele ficou curioso para saber o que era. Quando chegamos perto, descobrimos essa atividade de Carnaval e gostamos bastante”, conta a mãe, que decidiu aproveitar a cidade no feriado prolongado. “Como a gente não viajou, viemos para o zoológico para nos divertir sem muita bagunça ou muito calor. E ele ama ver os bichinhos, ama correr pela grama, então sempre que possível a gente traz ele”, afirma a assessora. A família de Suiane da Rosa, 35, também buscava um Carnaval tranquilo e aproveitou uma parada em Brasília, durante uma viagem da Bahia para o Rio Grande do Sul, para apresentar o Zoológico de Brasília ao pequeno Joaquim Reichirt, 2 anos. “Foi uma oportunidade de conhecer pela primeira vez um zoológico. Ele gosta muito de ler livros sobre animais e, hoje, teve a chance de vê-los de verdade”, conta a professora.

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Você sabia? Animais do Zoológico de Brasília têm preferências alimentares e cardápios personalizados

Você sabia que o rinoceronte Thor, do Zoológico de Brasília, não gosta de jiló nem de banana? E que o hipopótamo Yulli detesta abóbora? Já a girafa Yaza rejeita batata-doce. Os jacarés, por sua vez, se alimentam apenas uma vez por semana, sempre às segundas-feiras. Atender às exigências alimentares dos moradores do Zoo é um trabalho minucioso realizado pela equipe do Centro de Nutrição do Zoológico, que prepara cerca de uma tonelada de comida por dia, distribuída em 520 refeições para os mais de 600 animais do local. Os ingredientes são separados de acordo com o grupo alimentar de cada espécie | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As dietas são planejadas individualmente, considerando a idade, o estado de saúde e possíveis restrições alimentares de cada animal. Filhotes, idosos e aqueles com necessidades especiais recebem uma alimentação diferenciada. “A nutrição dos animais vai muito além de simplesmente oferecer comida. Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades”, explica o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto. Preparação dos alimentos Uma equipe organiza com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas Limpar, picar e cozinhar os alimentos que serão distribuídos aos recintos dos animais. Isso tudo faz parte da rotina da equipe de nutrição, composta por 12 profissionais, incluindo um zootecnista. Os funcionários organizam com antecedência a produção das refeições, desde a higienização até a entrega das comidas. “Tudo é feito previamente. Por exemplo, todos os dias a gente retira da câmara de congelamento e deixa na câmara de resfriamento a quantidade de carne que vamos utilizar no dia seguinte. Além disso, as rações são pesadas no dia anterior e separadas em bandejas, por espécies de animais”, explica a diretora de Nutrição do Zoológico de Brasília, Tatiane Alonso. Já os alimentos perecíveis, como frutas, legumes e verduras, são preparados no mesmo dia, a partir das 7h, para garantir frescor e qualidade. O corte e a separação dos ingredientes ocorrem em cinco bancadas distintas, organizadas por grupos alimentares: micário, para pequenos mamíferos como saguis; aves, destinado a diversas espécies de pássaros; gatário, voltado para felinos; África, com dieta específica para girafas e zebras; e América, focado em espécies nativas do continente americano, como antas e tamanduás. Walisson Couto: “Há um estudo detalhado para garantir que cada espécie receba uma dieta balanceada e adequada às suas necessidades” Depois de preparados, os alimentos são misturados às rações e carnes, seguindo a dieta de cada animal. “O objetivo é garantir uma alimentação rica em nutrientes, proporcionando uma dieta equilibrada e saudável para cada espécie”, destaca a zootecnista Tatiane. Há dez anos no setor de nutrição, a tratadora de animais Joseilda Gabriel Soares, 50, se sente realizada por fazer parte do processo de alimentação dos bichos. “A gente chega cedo e fica aguardando o horário de liberação para começar as dietas. Fazemos tudo com muito carinho”, conta, orgulhosa. No Zoológico já são mais de 25 anos de profissão. “Já trabalhei no setores de aves, na área de enriquecimento ambiental e agora estou na do trato dos animais. É muito gratificante conhecer de perto o comportamento dos animais e ver o desenvolvimento deles”, acrescenta. Variedade As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor Os ingredientes usados para o preparo das refeições são adquiridos por meio de licitação e incluem cerca de 30 itens de hortifrúti, como verduras, frutas e legumes; carnes variadas, como músculo bovino, dianteiro com osso, frango inteiro, fígado e tilápia; além de ovos, sais minerais e suplementos vitamínicos para complementar a dieta. As rações são estocadas por até três meses, as carnes congeladas por até dois meses, e os hortifrútis comprados duas vezes por semana para garantir frescor. O Zoológico mantém, ainda, um biotério para a criação de camundongos, ratos e preás, que compõem a dieta de serpentes e aves de rapina, como águias e gaviões. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa” Tatiane Alonso, diretora de Nutrição As serpentes têm hábitos alimentares variados: algumas comem a cada 15 dias, outras uma vez por mês, enquanto a cobra-cipó se alimenta semanalmente. Já as aves de rapina recebem presas duas vezes por semana. “Oferecer presas inteiras é essencial para estimular o comportamento alimentar natural e garantir uma nutrição completa”, explica Tatiane Alonso. Distribuição A entrega das refeições também requer planejamento. Em algumas áreas, como as ilhas dos macacos, a equipe precisa adotar estratégias para que os animais tenham acesso à comida de forma segura e de acordo com o comportamento natural, sem contato com os seres humanos. Os alimentos são transportados em carros específicos e distribuídos nos recintos pelos tratadores. A alimentação é oferecida em diferentes horários ao longo do dia: a primeira ocorre às 8h, contemplando grandes felinos, primatas e aves, que precisam de mais energia pela manhã. Outras distribuições ocorrem 9h, 11h, 14h e 15h30, variando conforme a necessidade de cada espécie. Para incentivar comportamentos naturais, os alimentos são espalhados e escondidos nos recintos, estimulando os animais a procurarem comida como fariam na natureza. Além disso, sempre há mais alimento do que o necessário para evitar disputas entre os animais. A dieta também é complementada com feno e capim fresco, além de ossos e insetos para enriquecer a alimentação, de acordo com a dieta adotada por cada animal. “O bem-estar animal vai muito além da nutrição. Buscamos estratégias para tornar a vida deles mais prazerosa e estimular os instintos naturais”, destaca Tatiane. Além disso, todo o processo alimentar dos animais é acompanhado de perto pela equipe de nutrição. A observação diária do comportamento alimentar permite ajustes na dieta sempre que necessário. “É normal sobrar cerca de 5% da comida oferecida, mas se esse número aumentar ou o animal parar de comer, investigamos de imediato”, acrescenta a diretora.

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População pode fazer doações para ajudar cachorros resgatados em condições de maus-tratos na Candangolândia

Depois de terem sido resgatados em uma residência na Candangolândia, cerca de 100 cães que viviam em condições de maus-tratos precisam, agora, de doações para se recuperar. Sob os cuidados da equipe técnica do Hospital Veterinário Público de Brasília (Hvep) e do Centro de Controle de Zoonoses, os animais resgatados de uma só vez dependem de doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores. Os itens podem ser entregues no Anexo 2 do Hvep, em horário comercial. Em novo lar temporário, cães resgatados dependem de doações, que podem ser feitas pessoalmente, no Hospital Veterinário| Foto: Divulgação/Hvep “Tem dez animais que estão internados aqui no Hvep porque o caso deles era mais grave, então qualquer doação é aceita, porque cada um toma um diferente”, esclarece a diretora do Hospital Veterinário, Lindiene Samayana. “Os medicamentos para controle de pulgas e carrapatos são os que a gente mais utiliza. Os cães que estão internados já estão bem e saudáveis, mas precisam dos itens para ter continuidade ao tratamento.” A secretária substituta de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, reforça: “A solidariedade da sociedade civil faz toda a diferença para esses animais. Doações de ração, medicamentos, produtos de higiene e cobertores são fundamentais para proporcionar o tratamento necessário e oferecer dignidade a eles. Juntos, podemos transformar essa realidade e salvar vidas.”  Operação Nomeada Êxodo 6:6, a ação de resgate dos cães foi conduzida, no dia 14 deste mês, pela Polícia Civil (PCDF), por intermédio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), com apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e das secretarias de Agricultura (Seagri-DF) e Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF). Os animais encontrados estavam em condições insalubres, em um ambiente repleto de fezes, urina, carcaças e infestação por pulgas, carrapatos e sarna. Muitos dos cães apresentavam magreza exacerbada, defecavam sangue e tinham feridas espalhadas pelos corpos. Além disso, alguns apresentavam suspeitas de zoonoses.

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Estudantes da rede pública aprendem sobre cuidado com animais em feira pet, no Parque da Cidade

Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram a uma sessão teatral sobre cuidado com os animais, nesta sexta-feira (8), no Manias Festival e Feira Pet Friendly. Realizado com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocorre no Estacionamento 12 do Parque da Cidade até domingo (10), das 8h30 às 18h, com exposição de produtos para os pets, animais para doação, palestras e conscientização sobre a saúde de cães e gatos. A entrada é gratuita. “Estava muito animada para vir a esse teatro. Acho que foi o melhor que já vi”, contou a estudante Alicia Magalhães, 8 anos. A menina tem dois cachorrinhos em casa e conta que faz questão de manter a saúde deles em dia: “É muito importante cuidar deles e deixá-los bem quentinhos. Não pode deixar na chuva, senão eles podem ficar doentes.” Quem também pensa desta forma é a estudante Natália Luz, 8, que convive com duas cadelinhas. “A Lupita e a Mel são minhas cachorrinhas desde sempre. São praticamente gente. Minha mãe até deixa elas dormirem comigo”, brinca. Cerca de 300 estudantes de escolas públicas da Estrutural e de São Sebastião assistiram uma sessão teatral sobre cuidado com os animais | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O festival recebeu investimento de cerca de R$ 400 mil da Secretaria de Turismo (Setur-DF). O titular da pasta, Cristiano Araújo, lembrou que Brasília é uma cidade turística amiga dos animais, título reconhecido e incentivado pela lei 7.225/2023. “A lei visa promover o turismo e o bem-estar dos animais, além de encorajar a convivência de pessoas e pets em ambientes públicos e privados”, destacou o gestor. “É importante fomentar os eventos que acolham os pets, pois hoje em dia as famílias buscam estar em lugares que acomodam tanto elas quanto seus animais.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada. “Foi um momento para as crianças aprenderem a valorizar não só o meio-ambiente, mas também os animais, fortalecendo o trabalho dos professores. Quando ficamos muito presos na sala de aula, a educação fica mais mecânica. Agora, quando a gente sai, que vem com uma atividade como essa, que é bem mais lúdica, tornamos a educação mais efetiva”, frisou. Programação No sábado (9), o público poderá participar de oficinas artesanais de patinhas pet, além de prestigiar performances interativas com o Grupo Posers e um desfile pet. No dia seguinte, haverá uma palestra com o especialista em saúde animal Alexandre Rossi, conhecido como Dr. Pet, às 10h30, oficinas de artesanato e mais um desfile pet, às 15h. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos O evento conta com 40 expositores, que apresentam desde artesanatos dedicados aos animais, a café gourmets, produtos agrícolas e mais. Um dos estandes é dedicado às campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul Pet, com foco na prevenção do câncer em cães e gatos. “Brasília é um cidade que adota o turismo pet nos restaurantes, hotéis, parques, e, assim como em outros projetos que já desenvolvemos, o festival envolve turismo e artesanato, gerando emprego e renda para os manualistas da área pet e aquecendo a economia do DF”, salientou o idealizador do Roney Arnout, presidente do Instituto Integra Mais Um. A artesã Lilia Maria dos Santos trabalha com arranhadores, camas, toucas e outros artigos para cães e gatos. Para ela, a oportunidade de expor em uma feira com foco em pets incentiva o mercado: “Aqui podemos divulgar o nosso trabalho e conquistar novos clientes, principalmente no final de semana, que esperamos ter boas vendas. Nosso trabalho é personalizado e não pode ser encontrado em pet shops”, Um dos organizadores do festival e responsável pela parte educativa, Gleison Wily afirmou que são esperadas mais de 2 mil pessoas no final de semana. “Essa é a quinta edição do evento, já tivemos edições em Taguatinga, Gama e aqui no Parque da Cidade”, assinalou. “A ideia é trazer um espaço pet friendly, conscientizando as pessoas sobre os bons tratos aos animais por meio do teatro e palestras.” Um dos professores presentes na feira, Renivaldo Araújo disse que os cuidados com a natureza e animais são tema de estudo nas escolas, mas que, ao serem abordados por outras pessoas, podem ser mais absorvidos pela garotada Também estão expostos produtos confeccionados por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O catálogo inclui arranhadores, camas e laços para os bichinhos. A diretora-executiva da Funap, Deuselita Martins, explicou que a produção dos itens faz parte do processo de ressocialização. “Nossos reeducandos, por meio das oficinas de artesanato e marcenaria, têm a oportunidade de transformar materiais recicláveis em produtos úteis e de alta qualidade para pets”, disse Martins. “Essa experiência reforça o valor do trabalho e contribui para o desenvolvimento pessoal de cada reeducando, além de promover a inclusão e a responsabilidade social. Estamos felizes em compartilhar com a comunidade o resultado desse trabalho e esperamos que ele inspire ainda mais ações de solidariedade e reintegração.” Por sua vez, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatizou que “oferecer profissionalização aos reeducandos é contribuir para a função ressocializadora atribuída às penas privativas de liberdade a fim de reintegrá-los à sociedade.” A gestora complementou: “A questão da não reincidência está muito vinculada à possibilidade de essas pessoas terem vínculos empregatícios, portanto é preciso criar as oportunidades para que esses detentos se capacitem.” Serviço Manias Festival e Feira Pet Friendly Data: sábado (8) e domingo (9) Horário: das 8h30 às 18h Local: Estacionamento 12, Parque da Cidade Mais informações em Instagram (@feiramanias)

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Dia Mundial dos Cuidados Paliativos: Hospital de Apoio é especializado na rede pública

Para reforçar o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos (CP), lembrado em outubro, as paredes do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) se encheram de arte e conhecimento nesta quinta-feira (31). Quadros pintados pelo paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson, espalharam pelo ambiente cores, flores e animais. Nas salas, servidores passavam por uma capacitação sobre CP. Na rede pública do Distrito Federal, o HAB é a unidade especializada nesse tipo de cuidado. Paciente da unidade há 13 anos, o inglês Bob Thompson expos quadros que espalharam pelo ambiente cores, flores e animais pelo HAB | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O trabalho desenvolvido na unidade se destaca em diversos aspectos. O HAB atua, por exemplo, como hospital/hóspede, no qual pacientes com diversos problemas de saúde ou com doenças graves encontram apoio, cuidado e acolhimento. Há ainda assistência ambulatorial, atendendo pessoas que já estão em cuidados paliativos há mais tempo. Antes mesmo da recente criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (PNCP) pelo Ministério da Saúde, o hospital já se enquadrava nos principais pontos exigidos pela norma. “Temos uma equipe ampliada e realizamos residências médicas e multiprofissionais”, exemplifica a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Elisa Marquezini. O evento no HAB contou com uma exposição de arte e com a capacitação de servidores sobre cuidados paliativos O diretor-geral da unidade, Alexandre Lira Lisboa, acrescenta que o HAB tem uma atmosfera diferente: “É um hospital especializado e acolhedor, com equipes que acompanham, de fato, o cotidiano dos pacientes”. Cuidado integral Quando a dor e o sofrimento – causados por uma doença curável ou não – ultrapassam os limites que o corpo (e a mente) pode suportar, é preciso um olhar mais próximo e abrangente. Os CP buscam exatamente prevenir ou minimizar desconfortos, dúvidas e tristezas para enfrentar períodos difíceis da enfermidade. Essa linha de assistência, contudo, não se limita aos pacientes, abarcando ainda familiares, cuidadores e acompanhantes. Uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que, em todo o País, cerca de 625 mil pessoas necessitem de CP, ou seja, de atenção em saúde que permita melhorar a qualidade de vida daqueles que passam por doenças graves, crônicas ou em estágio avançado. Marco histórico Celebrado sempre no segundo sábado de outubro, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos trouxe em 2024 o tema “Dez anos desde a Resolução: Como estamos indo?” A escolha faz alusão aos dez anos desde que a Assembleia Mundial da Saúde (AMS), da Organização Mundial de Saúde (OMS), aprovou a resolução autônoma sobre CP. No documento, ficou determinado aos países que fortaleçam essa linha como um componente dos cuidados ao longo da vida. *Com informações da SESDF

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Nova lei institui Programa Guardião Responsável para cães e gatos no Distrito Federal

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta terça-feira (23), a Lei nº 7.543/24, de autoria do deputado Ricardo Vale, que institui o Programa Guardião Responsável. A nova legislação, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, tem como objetivo disciplinar a guarda responsável de cães e gatos no Distrito Federal, promovendo o bem-estar dos animais e a conscientização da população. A nova lei define as responsabilidades de tutores e protetores, destacando a importância da vacinação, tratamento veterinário adequado e a proteção contra maus-tratos | Foto: Divulgação/Sema De acordo com a lei, a guarda responsável é caracterizada pelo compromisso do tutor ou protetor de animais em atender às necessidades físicas, psicológicas e ambientais dos seus pets, além de prevenir possíveis riscos à comunidade e ao meio ambiente. O programa também busca reduzir os casos de abandono e maus-tratos, ampliando a capacidade de serviços públicos de proteção animal através de parcerias com organizações da sociedade civil. Entre os objetivos do programa está a promoção da adoção de cães e gatos. O secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, destacou a importância da nova lei para a proteção dos animais e a melhoria da convivência entre pets e seus tutores. “Esta lei é um marco para o DF, pois estabelece diretrizes claras para a guarda responsável e promove a adoção consciente. Estamos comprometidos em trabalhar em parceria com a sociedade civil para garantir o bem-estar dos animais e a segurança da comunidade,” afirmou Gomes. A nova lei define as responsabilidades de tutores e protetores, destacando a importância da vacinação, tratamento veterinário adequado e a proteção contra maus-tratos. Além disso, a lei incentiva a denúncia de qualquer forma de abandono ou maus-tratos a cães e gatos. *Com informações da Sema  

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GDF atua para combater crime de maus-tratos contra os animais; veja como denunciar

Quem decide criar algum animal tem uma série de responsabilidades a cumprir para garantir o bem-estar e a integridade do bicho, caso contrário é passível de responder administrativa e criminalmente. O GDF tem forte atuação nesse sentido. Foi pioneiro ao criar a Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DRCA), em agosto do ano passado, além de outros órgãos que trabalham para proteger os animais. A população pode e deve ajudar os órgãos responsáveis. Abusos e maus-tratos contra qualquer tipo de animal devem ser denunciados aos órgãos do GDF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A criação da nossa delegacia reflete o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal [PCDF] em promover a proteção dos animais e garantir que quem cometa crimes contra eles seja responsabilizado efetivamente” Jônatas Silva, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais Apenas neste ano, a Polícia Civil do DF (PCDF) registrou 99 crimes de crueldade e maus-tratos; em 2023, foram 591 casos. Os brasilienses também contam com uma legislação específica para a proteção dos animais –  a lei nº 4.060, de 18/12/2007, que define sanções a serem aplicadas pela prática de maus-tratos. Além de atos de abuso ou crueldade contra qualquer animal, incluído o abandono, também são atitudes passíveis de punição manter os bichos em lugares sem higiene ou que impeçam a sua respiração, o movimento ou o descanso, ou deixá-los em locais sem ventilação ou luz. Animais também não podem ser presos por correntes ou similares que os impeçam de se movimentar. O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, explica que as pessoas precisam se conscientizar sobre as condutas que são tipificadas como maus-tratos. “A DRCA foi criada em agosto de 2023 como resposta à crescente preocupação com o bem-estar animal e a necessidade de uma ação mais efetiva no combate aos maus tratos e outras violências contra os animais”, afirma. “A criação da nossa delegacia reflete o compromisso da Polícia Civil do Distrito Federal [PCDF] em promover a proteção dos animais e garantir que quem cometa crimes contra eles seja responsabilizado efetivamente”. Conscientização e fiscalização Outro importante órgão que atua para garantir o bem-estar animal no DF é o Instituto Brasília Ambiental, que verifica casos de maus-tratos tanto de animais silvestres quanto domésticos. A superintendente de fiscalização do instituto, Simone Moura, explica que todas as denúncias são verificadas. A depender de cada caso, pode ser dada advertência ao tutor. Após o prazo estabelecido, o Brasília Ambiental volta ao local para verificar se as determinações foram cumpridas. Quando há risco iminente para o animal, ele precisa ser retirado imediatamente do local. Animais de grande porte, como cavalos, são encaminhados para a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Pets podem ser encaminhados para organizações não governamentais (ONGs) cadastradas no Brasília Ambiental. Já os animais silvestres seguem para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Registros Somente este ano, foram 80 casos apurados pelo Brasília Ambiental. Em 2023, foram 165. As investigações podem ocorrer paralelamente a ações de outros órgãos, como a própria PCDF. “Sempre que necessário, vamos aos locais verificar a situação e sempre damos feedback sobre o que precisa ser resolvido”, explica Simone Moura. “Mesmo havendo infração, os auditores sempre explicam o que levou àquela autuação, com o intuito de conscientizar.” As punições para quem comete crimes contra os animais variam do pagamento de um a 40 salários mínimos. Se houver reincidência, a multa é dobrada. Caso se trate de algum estabelecimento, a punição varia de multa à perda da licença para comércio de animais até a interdição do local. Quem souber de algum caso de maus-tratos aos animais pode denunciar na Ouvidoria do GDF, pelo site ou pelo telefone 162. A denúncia pode ser feita diretamente à PCDF, no telefone 197, pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo Whatsapp 98626-1197. O Batalhão Ambiental da Polícia Militar também está à disposição e atende 24 horas, pelo telefone 3190-5190 ou pelo WhatsApp (61) 99351-5736.

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Zoológico de Brasília abre todos os dias em julho

Durante este mês, o Zoológico de Brasília estará aberto todos os dias da semana, oferecendo aos visitantes a chance de explorar a diversidade da vida animal e participar de atividades especiais durante as férias. O expediente será das 8h às 17h, e a bilheteria funciona até as 16h. Com o novo esquema, zoo vale como dica de entretenimento para todos os dias da semana | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília Normalmente fechado às segundas-feiras para manutenção e cuidado com os animais, o zoo decidiu ampliar seus dias de funcionamento para proporcionar uma experiência ainda mais acessível aos visitantes. “Esta decisão vem em resposta à demanda crescente durante o período de férias escolares, quando famílias buscam atividades educativas e divertidas para desfrutar juntas”, explica o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. É uma boa oportunidade, acentua o gestor, para apreciar a beleza da vida selvagem, promovendo a conscientização ambiental e incentivando a conservação das espécies ameaçadas. A equipe do zoológico está empenhada em proporcionar uma experiência enriquecedora para visitantes de todas as idades. Os ingressos para o Zoológico de Brasília podem ser adquiridos na bilheteria local. De segunda a quinta-feira, custam R$ 5 para todos. Às sextas, sábados, domingos e feriados, o preço é R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada, para crianças de até 12 anos, idosos acima de 60 anos, estudantes, beneficiários de programas sociais do governo e professores). *Com informações do Zoológico de Brasília

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Junho romântico: Casais do Zoo aumentam chances de reprodução em cativeiro

No Brasil, junho é considerado o mês mais romântico do ano. Se engana quem pensa que os animais assistidos pelo Zoológico de Brasília ficariam de fora das celebrações do Dia dos Namorados. Por lá, as expectativas são grandes em torno da reprodução de espécies consideradas ameaçadas de extinção. Recinto novo, mais privacidade e até mesmo alimentação adaptada estimulam o clima de romance entre Dudu e Anita (cervos-do-Pantanal), Macau e Saráe (ariranhas) e Zangado e Mônica (lobos-guará). “Como instituição, nós temos uma grande responsabilidade. Um dos nossos desafios é a conservação de espécies ameaçadas de extinção, que dependem dos nossos esforços em cativeiro. Então, é uma grande satisfação participar de programas nacionais e internacionais de reprodução. O nosso objetivo é ver esses animais se reproduzindo para mostrar que estamos no caminho certo”, defendeu o diretor de Mamíferos da instituição, Leandro de Souza Drigo. A reprodução em cativeiro exige estudo sobre o comportamento dos animais e cooperação entre várias instituições dentro e fora do país | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A reprodução em cativeiro exige estudo sobre o comportamento dos animais e cooperação entre várias instituições dentro e fora do país para formar o par perfeito da vida silvestre. Chamados de studbook keepers, especialistas emitem recomendações de pareamento levando em consideração dados genéticos dos indivíduos. Após a formação dos pares e as devidas transferências de animais entre zoológicos e instituições, a equipe técnica entra em ação para estimular o clima de romance. O recinto onde os animais vão habitar deve passar pelo processo de ambientação. Isso quer dizer que técnicas serão implementadas para que o espaço fique o mais semelhante possível ao habitat natural da espécie. Depois, pontos de fuga são criados dentro do próprio recinto para que o animal tenha a liberdade de escolha entre querer ou não ser visto pelo público. A alimentação também é adaptada para os períodos reprodutivos de cada indivíduo. “Quando temos ocorrências de reprodução em cativeiro, significa que o animal está bem, que ele está em um ambiente em condições bem próximas ao habitat natural” Leandro de Souza Drigo, diretor de Mamíferos do Zoológico “A dieta desses animais é muito importante. Eles precisam de uma alimentação equilibrada, que supra as necessidades. Para isso, nós temos um setor específico com zootecnistas que elaboram o planejamento de todos os animais do plantel”, explicou Leandro. “Quando temos ocorrências de reprodução em cativeiro, significa que o animal está bem, que ele está em um ambiente em condições bem próximas ao habitat natural, e isso é um excelente sinal para nós”, concluiu. A Agência Brasília selecionou três casais emblemáticos que contam com esforços de especialistas para que ocorram reproduções. Dudu e Anita – Cervos-do-Pantanal Anita veio para Brasília da Bahia, em 2021 | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Dudu chegou ao Zoo de Brasília em fevereiro de 2021 por recomendação do programa de conservação da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (Azab) após ter sido resgatado órfão com apenas dois meses de idade em uma fazenda na cidade de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. Trata-se de um território que sofre forte pressão do desmatamento devido ao crescimento da agricultura e da pecuária, cenário comum nas principais áreas remanescentes em que a espécie ainda existe. Já Anita veio com a missão exclusiva de parear com o Dudu. Ela chegou ao Zoo de Brasília com 1 ano de idade, em outubro de 2021, vinda do Parque Vida Cerrado, na Bahia, também por recomendação da Azab. A idade reprodutiva dessa espécie começa por volta dos 4 anos de idade. Quando a equipe técnica observa que Anita está no cio, são realizadas algumas modificações na rotina do casal. “Ela só tem 24 horas de cio, então a gente permite que eles fiquem soltos e juntos durante a noite porque a cópula ocorre justamente no período noturno. É uma reprodução lenta porque só ocorre duas vezes por ano. A gente espera que, no segundo semestre, ocorra uma cópula”, detalhou Leandro de Souza Drigo. A fragmentação de habitat, em consequência do desmatamento e a transmissão de doenças trazidas pelo gado doméstico estão entre as principais ameaças à população de cervos-do-Pantanal, o que a torna uma espécie ameaçada de extinção pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Macau e Saráe – Ariranhas Entre 1975 e 1997, nasceram 58 filhotes de ariranha no Zoo de Brasília | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Esses dois têm um valor simbólico ainda mais especial para o Zoo de Brasília. Isso porque a instituição é referência mundial na reprodução de ariranhas. Entre 1975 e 1997, nasceram 58 filhotes da espécie na instituição. Com Macau e Saráe na ativa, a expectativa é que o Zoo continue sendo considerado o mais bem-sucedido no mundo nessa área. Diretamente da Alemanha, o Zoo de Dortmund enviou um exemplar para Brasília com uma única tarefa: reproduzir. Macau chegou ao Brasil em novembro de 2019 por recomendação do programa internacional para a conservação da espécie. Primeiro, ele foi pareado com a ariranha Sí, que faleceu em maio de 2020. Para não ficar sozinho, outra recomendação foi emitida por especialistas e, meses depois, Macau deu boas-vindas a Saráe, diretamente do Aquário de São Paulo. Hoje, os dois habitam um dos melhores recintos para a espécie do país. “Além da qualificação da equipe técnica, talvez o sucesso com tantas reproduções esteja relacionado ao recinto que eles habitam, que foi muito bem planejado. O ambiente é totalmente propício para uma cópula. A ariranha precisa de água porque é um mamífero semiaquático, precisa de terra para cavar e fazer abrigos, além de troncos e tocas”, afirmou Leandro. “O recinto das ariranhas está passando por uma reforma atualmente para ficar ainda melhor. Nós estamos aumentando a profundidade do tanque e colocando um filtro para que a água tenha mais qualidade. O espaço é totalmente propício para cópulas”, disse. O último cio da Saráe foi em 14 de março deste ano e durou de sete a dez dias. A expectativa é que no próximo momento reprodutivo cheguem os filhotes do casal. Macau e Saráe são um dos casais mais bem condicionados do Zoo. Por meio de treinamentos semanais, eles aprendem a colaborar com a equipe técnica para realizar exames e tomar medicamentos, por exemplo. “Eles são muito responsivos. A gente consegue acessar a pata, fazer ultrassom e coleta de sangue sem precisar de anestesia. Tudo isso graças ao treinamento que fazemos com eles”, revelou Leandro. A ariranha é um animal classificado como ameaçado de extinção de acordo com a lista vermelha do Ministério do Meio Ambiente, que registra as espécies de fauna e flora em perigo de extinção no Brasil. A espécie desapareceu da Mata Atlântica e conta apenas com uma população no Cerrado, que habita a região do médio Rio Araguaia. Esta população enfrenta ameaças pela poluição e destruição do habitat. “O meu amor por todos os animais daqui é incondicional. Mas o meu xodó são o Dudu e a Saráe” Francisco Pereira Cardoso, cuidador de animais Para quem trabalha há mais de sete anos com ariranhas no Zoo de Brasília, as expectativas estão altas para que o casal tenha uma reprodução bem-sucedida. “O meu amor por todos os animais daqui é incondicional. Mas o meu xodó são o Dudu e a Saráe. Eles são muito dóceis e retribuem todo o carinho conosco. Eu fico muito feliz quando vejo que há a possibilidade de reprodução nos cervos e nas ariranhas. Estou esperando filhotes, serei vovô”, comemorou o cuidador de animais Francisco Pereira Cardoso. Zangado e Mônica – Lobos-guará Mônica chegou a Brasília em 2015 e já é mãe de Atena | Foto: Caio Cavalcante/Zoológico de Brasília Zangado chegou ao Zoo de Brasília em 2021 ainda filhote, quando foi resgatado órfão perto do município de Cáceres, no Mato Grosso, em uma região de queimada. Após receber todos os cuidados iniciais pela equipe técnica do Zoo, foi emitida a recomendação para parear com Mônica, loba que nasceu no Zoo de Brasília em 2015. “Essa espécie, normalmente, vive solitária na natureza. Mas como no período reprodutivo eles se encontram, nós juntamos os dois no mesmo recinto para que passem o tempo necessário juntos. Tudo indica que essa nossa iniciativa tenha dado certo, porque estamos observando uma alteração de comportamento na Mônica e ganho de peso, o que indica que talvez esteja prenha”, revelou Leandro. Essa seria a segunda ninhada no casal, que deu à luz à pequena Atena, nascida em 2023 e eleita mascote da instituição.

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Cresce o número de apurações de maus-tratos a animais

Quem vê a alegria e a doçura da cachorrinha Vicky hoje em dia nem imagina o passado conturbado que ela vivenciou antes de chegar à atual tutora. Vítima de maus-tratos, a cadelinha chegou a perder um olho e teve outros problemas de saúde, além de traumas psicológicos. Após os maus-tratos serem denunciados às autoridades, Vicky foi resgatada e conheceu o amor por meio da relação com a bancária Mariângela Brogni, 42 anos, que a adotou durante a pandemia e a cria com todos os cuidados que uma cadelinha cega de mais de 10 anos de idade precisa. Mariângela Brogni conta que, quando adotou Vicky, a cadela cega estava com medo e com peso abaixo da média | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O caso de Vicky é um entre as diversas denúncias de maus-tratos a animais no Distrito Federal. Esse número cresceu nos últimos anos. Se em 2019 foram registradas 250 ocorrências, no ano passado, o número subiu para 550, um aumento de 120%. Esse tipo de crime abrange desde subnutrição a prática de abuso e mutilação. O crescimento das denúncias ocorre em meio ao endurecimento da pena previsto na Lei nº 14.064/2020 e à implantação de uma delegacia especializada na capital federal, criada em agosto de 2023. Arte: Agência Brasília “A nova lei majorou a pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos, com a punição passando para de dois a cinco anos de prisão, e agora não cabe fiança na esfera policial”, afirma o delegado substituto da Delegacia de Repressão aos Crimes contra os Animais (DRCA), Leonardo Alcanfor. Mudança de cenário As denúncias devem ser feitas pelo telefone 197; a ligação é gratuita e garante o anonimato do denunciante | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Antes de 2020, esse era um crime de menor potencial ofensivo. “O autor não ficava preso: ia para a delegacia, assinava o termo de compromisso de comparecimento e era liberado. Agora, se ele é pego em flagrante maltratando o animal, é levado para a delegacia e fica preso. Isso é algo que mudou bastante o cenário”, completa o delegado. Além da prisão, a penalidade também traz pagamento de multa e a perda da guarda do animal. Para Alcanfor, a mudança na legislação deixou a população mais confiante em registrar os casos para que pudessem ser investigados e penalizados. “O que acontece é que as pessoas vão percebendo que vale a pena denunciar, porque tem resultado. Nós apuramos 100% das denúncias, e, com certeza, o aumento das ocorrências levou à criação dessa delegacia”, acrescenta. Foi o caso de Vicky. A autora da agressão foi sentenciada e perdeu a guarda do animal. Quem participou diretamente do resgate foi a advogada Ana Paula Vasconcelos, da Comissão de Proteção aos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela lembra que é sempre importante que as pessoas procurem as autoridades nesses casos, e nunca tentem fazer justiça com as próprias mãos. A nova lei, explica o delegado Leonardo Alcanfor, majorou a pena para o crime de maus-tratos a cães e gatos, com a punição passando para de 2 a 5 anos de prisão e agora não cabe fiança na esfera policial “Se os vizinhos não tivessem denunciado e não tivéssemos a resgatado, essa cadela com certeza iria a óbito e a pessoa ficaria impune. Nós conseguimos dar um desfecho satisfatório dentro de toda essa tragédia. Acreditamos muito na parceria entre sociedade e governo para construir uma sociedade mais justa e menos cruel para os animais”, observa. Antes com seis quilos e muitos traumas, hoje Vicky tem o peso ideal e adora interagir. Mariângela conta que a cadela levou um ano para se tornar mais afetuosa. Além do medo de apanhar, os barulhos mais fortes faziam com que ela se encolhesse. “O amor é transformador. Quando eu a conheci, resolvi dar a chance de um final feliz para ela. Ela também me ensina que não podemos desistir, apesar de todas as dificuldades” Mariângela Brogni, bancária “O amor é transformador. Quando eu a conheci, resolvi dar a chance de um final feliz para ela. Ela também me ensina que não podemos desistir, apesar de todas as dificuldades”, diz. “Se você não gosta de cachorro, não tenha. Não precisa maltratar.” Como denunciar As denúncias devem ser feitas pelo telefone 197. A ligação é gratuita e garante o anonimato do denunciante. A delegacia fica responsável pela investigação do caso a partir da identificação do autor. “Sempre encorajamos a população a denunciar pelo nosso canal oficial. Tudo que ela tiver sobre o fato é muito importante. Imagens, suspeita de autoria, características da pessoa”, explica Leonardo Alcanfor. A delegacia especializada fica no complexo da Polícia Civil, próximo ao Sudoeste, ao lado do Parque da Cidade, e funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h. A população também pode registrar a ocorrência pelos canais da Polícia Civil do Distrito Federal ou comparecer à delegacia quando se tratar de flagrante, principalmente para que uma equipe possa se deslocar até o local e realizar o flagrante, consequentemente deflagrando a prisão do agressor. Ana Paula Vasconcelos lembra que é importante que as pessoas procurem as autoridades e nunca tentem fazer justiça com as próprias mãos Os animais vítimas de maus-tratos costumam ser encaminhados pela delegacia a organizações da sociedade civil até que possam ser adotados por novos tutores. “Essa é a nossa maior dificuldade: a destinação desses animais ,porque é difícil achar pessoas que queiram recepcioná-los”, diz. Por isso, a DRCA firmou uma parceria com a ONG ProAnima, em que a entidade organiza um cadastro com pessoas interessadas em adotar os animais com esse perfil. A diretora-geral da ONG ProAnima, Valéria Sokal, conta que a parceria ocorreu devido às dificuldades enfrentadas pela Polícia Civil após as denúncias. “O delegado nos procurou falando da situação; e, como não temos abrigo, oferecemos a possibilidade de divulgar o cadastro em nosso site”, lembra. “São animais que precisam de uma chance melhor, então estamos incentivando que as pessoas se sensibilizem; em vez de comprarem um animal, adotarem.” Ao acessar o portal da Associação Protetora dos Animais do DF, o interessado deve preencher um formulário para se tornar titular de um lar voluntário de acolhimento do cadastro. Os dados são encaminhados à delegacia que entra em contato com os cadastrados para a adoção dos bichos.

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Crédito de R$ 3 milhões favorece ações de controle reprodutivo e manutenção do Hvep

Em um gesto que reforça o compromisso com a proteção do meio ambiente e dos animais, o governador Ibaneis Rocha assinou o Decreto nº 45.573/2024, que abre crédito suplementar no valor de R$ 3 milhões, para reforço das programações orçamentárias da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema-DF). O ato foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) nesta quinta-feira (7). “É mais um passo do GDF em direção a um futuro mais sustentável e consciente. Estamos comprometidos em fortalecer cada vez mais as políticas públicas voltadas para o meio ambiente e os animais, promovendo uma sociedade mais consciente e sustentável” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O montante atenderá às seguintes programações orçamentárias: sanidade e controle reprodutivo da fauna (castração gratuita de cães e gatos) e manutenção do Hospital Veterinário Público (Hvep). Com a medida, o governo local demonstra seu comprometimento com a causa ambiental e animal, buscando fortalecer as ações e políticas públicas voltadas para essas áreas. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, trata-se de uma iniciativa fundamental para garantir a continuidade das ações de sanidade e controle reprodutivo da fauna. “É mais um passo do GDF em direção a um futuro mais sustentável e consciente. Estamos comprometidos em fortalecer cada vez mais as políticas públicas voltadas para o meio ambiente e os animais, promovendo uma sociedade mais consciente e sustentável”, comentou Gutemberg. *Com informações da Sema

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Zoológico de Brasília tem espaços reformados para os animais

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Zoológico celebra o nascimento de 15 animais em quatro meses

Desde outubro do ano passado, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília tem sido palco de pelo menos 15 nascimentos de várias espécies raras e fascinantes. A dedicação contínua dos funcionários e o aprimoramento das condições de cuidado propiciaram o nascimento de oito escorpiões, uma jiboia, um tamanduá-mirim, duas aranhas armadeiras, um bugio de mãos ruivas e duas jacutingas. No mesmo período do ano anterior, nasceram 12 animais (dez bichos-pau, uma ararinha e um maracanã-nobre). “Cada nascimento é motivo de celebração e representa não apenas um sucesso para a instituição, mas também uma contribuição para a conservação da diversidade biológica. Esses animais estão passando por um período de adaptação e, em breve, estarão disponíveis para a visitação”, comenta o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. O nascimento dos dois filhotes de jacutinga celebra o comprometimento do Zoológico de Brasília com a conservação das espécies endêmicas da Mata Atlântica | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília Os oito escorpiões e as duas aranhas armadeiras são uma adição fascinante à sala de artrópodes. Esses aracnídeos, muitas vezes incompreendidos, desempenham um papel importante nos ecossistemas naturais e são essenciais para o equilíbrio do meio ambiente. O filhote de tamanduá foi batizado pelo público de Amendoim | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília A jiboia, uma das maiores espécies de serpentes encontradas na América do Sul, trará uma aura de mistério e admiração para o serpentário do Zoo. O nascimento dela representa um marco significativo na missão de educar o público sobre a importância das serpentes na natureza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tamanduá-mirim, batizado pelo público de Amendoim, já tem encantado visitantes de todas as idades. A presença dele no Zoológico destaca a necessidade de proteger essas espécies vulneráveis e seu habitat natural. O filhote do bugio de mãos ruivas, uma espécie ameaçada de primata, representa um símbolo de esperança para a conservação da vida selvagem. Por fim, o nascimento dos dois filhotes de jacutingas celebra o comprometimento do Zoológico de Brasília com a conservação das espécies endêmicas da Mata Atlântica e o compromisso em inspirar os visitantes a valorizarem e protegerem o mundo animal. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico

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Primeiro ParCão de Samambaia leva lazer aos pets que vivem na região

O passeio de domingo (22) da cachorrinha Nina, de 1 ano e oito meses, foi diferente. Acostumada a caminhar com a tutora Elza Batista Valadares pelas ruas de Samambaia, desta vez a dupla foi para um local inédito. A aposentada decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia, localizado na Quadra 101. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer”, revela Elza. Inaugurado no último dia 14, o ParCão K9 Heloísa conta com dois espaços de gramado cercados por alambrados, circuitos de pneus, de manilhas e de tocos de madeira, além de gangorras e rampas de madeira, tudo para ser usado pelos cachorros da região | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Batizado de ParCão K9 Heloísa, o espaço foi inaugurado para os moradores e seus pets em uma solenidade em 14 de outubro. O equipamento foi implantado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Administração Regional de Samambaia, que investiu materiais e recursos próprios – um valor de R$ 30 mil – e foi responsável pela construção. “Havia pedidos demais dos moradores aqui de Samambaia para a construção do parcão. Esse primeiro, fizemos com recursos da administração. Mas a ideia é construir outros na cidade por meio do Projeto Adote uma Praça”, afirma o administrador de Samambaia, Marcos Leite Araújo. “Tenho recebido muitos elogios dos moradores. Fiquei feliz com a repercussão, por isso esse deve ser o primeiro de muitos”, acrescentou. Estrutura para pets O policial Yuri Basílio leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerânia de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor” O parque conta com dois espaços de gramado cercados por alambrados, com circuitos de pneus, de manilhas e de tocos de madeira, além de gangorras, tudo para ser usado pelos cachorros. A tutora da Nina adorou o local, porque vai auxiliar a cadela a socializar melhor com outros cachorros. “Ela é muito tímida porque não está muito acostumada com outros cachorros. Então, esse espaço vai ser ótimo para ela, pretendo estar aqui sempre”, comenta a mulher. Outro tutor que está animado com a abertura do ParCão de Samambaia é o policial militar Yuri Basílio, 31. Ele leva a pequena Nutella, uma lulu da pomerânia de 2 anos, diariamente ao local. “Todo dia trago ela aqui para brincar. Já a trazia antes da reforma, porque existia um espaço de gramado aqui e ela sempre gostou. Mas agora está bem melhor”, revela. A aposentada Elza Valadares decidiu levar a shih tzu para conhecer o primeiro ParCão de Samambaia. “Foram os meus vizinhos que me contaram que agora tinha esse parcão. Como a Nina é doida para andar e correr, quis trazê-la para conhecer” “Antigamente não tinha ninguém, porque era só mato. Com a reforma, melhorou demais e mais pessoas estão trazendo seus bichos para frequentar. O que é ótimo”, comenta Basílio, enquanto a Nutella se diverte na gangorra. Para garantir uma boa convivência entre os bichos e sem riscos, logo na entrada do ParCão há uma lista de instruções para os tutores dos animais. Os responsáveis devem recolher as fezes dos pets e as crianças menores de oito anos não devem ficar desacompanhadas no local. Também é recomendado que os cachorros que frequentam o espaço estejam com as vacinas em dia. Já cachorros de grande porte devem usar focinheira para adentrar o local e cadelas no cio não podem utilizar o parcão durante o período. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o Distrito Federal conta com mais de 20 parques para pets. Os espaços estão espalhados por Águas Claras, Sudoeste, Cruzeiro, Lago Norte, Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek e Plano Piloto. Os locais atendem uma demanda da cidade. Segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, 49,6% dos domicílios têm pelo menos um animal de estimação, sendo que 41,9% são cachorros. Homenagem O primeiro ParCão de Samambaia foi batizado de K9 Heloísa. Essa é uma homenagem do espaço à cachorra Helô, que serviu por quase seis anos ao Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), da Polícia Militar do Distrito Federal. A cadela, que morreu em agosto deste ano, contribuiu em diversas operações de combate ao crime e ao tráfico de drogas na região administrativa.

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