Resultados da pesquisa

atenção primária à saúde

Thumbnail

Comitiva de Angola faz visita técnica a unidades da rede pública de saúde do DF

Representantes do Ministério da Saúde de Angola (Minsa) estiveram no Distrito Federal para uma visita técnica às unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação, realizada nessa quarta-feira (16), é parte de uma cooperação entre os governos de Angola, na África, e do Brasil. O foco é apoiar a formação de trabalhadores da saúde angolana em diversas áreas, fortalecendo sua capacidade de atendimento. A programação incluiu visita à UBS 17 de Ceilândia, para mostrar à comitiva angolana como o atendimento é organizado a partir da Atenção Primária à Saúde | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF No roteiro, visitas à Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 de Taguatinga, UBS 17 de Ceilândia, ao Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) de Taguatinga e ao Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) de Ceilândia. O objetivo é compreender como o atendimento é organizado a partir da Atenção Primária à Saúde (APS), sua articulação com o bem-estar mental, regulação de serviços e formação de profissionais na rede pública. “Apresentamos a estrutura das UBSs, os serviços ofertados, como vacinação e grupos terapêuticos, além do trabalho das equipes multiprofissionais. A ideia é demonstrar como a APS coordena cuidados e educação, já que essas unidades também recebem residentes", ressalta a médica sanitarista da Coordenação da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Gabriela Villar. Cooperação internacional Angola tem cerca de mil trabalhadores em formação no exterior. Desse total, mais de 400 estão no Brasil, distribuídos em unidades de saúde de diferentes estados A visita integra o termo de cooperação internacional firmado entre Brasil e Angola, mediado pelo Ministério das Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com a participação do Ministério da Saúde e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).  “Essa cooperação permite que Angola amplie a capacidade de assistência à população, com formação de profissionais em áreas médicas, de enfermagem, diagnóstico e gestão. O Brasil tem sido nosso parceiro principal nesse processo e tem contribuído de forma pioneira na formação de quadros especializados”, avalia o diretor-geral do Instituto de Especialização em Saúde (IES) de Angola, Mateus Guilherme Miguel.  A meta é qualificar 38 mil profissionais da saúde angolanos. Atualmente, o país africano possui cerca de mil trabalhadores em formação no exterior. Desse total, mais de 400 estão no Brasil, distribuídos em unidades de saúde de diferentes estados. De acordo com a assessora da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Lívia Melo, o termo de cooperação entre os dois países segue até 2027. “A ideia é ampliar a oferta de vagas para os angolanos em programas como residência, mestrado, doutorado e estágios”, afirma.  *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Ferramentas estratégicas fortalecem a Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal

Com o objetivo de fortalecer a gestão baseada em evidências e promover a qualificação da Atenção Primária à Saúde (APS), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), realizou, nesta semana (10), o seminário Futuro em Rede: a Atenção Primária à Saúde do DF que queremos. No encontro, foram apresentados o Mapa Social da Atenção Primária do DF, o Mapa Social Acompanhamento SUS e a nova Carteira de Serviços da APS, ferramentas que aprimoram o planejamento e a organização dos serviços de saúde. Realizada no auditório do MPDFT, a iniciativa, voltada para gestores da SES-DF, buscou promover maior transparência e eficiência no cuidado à população. Durante a abertura, o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, enfatizou a importância do planejamento e do uso de dados como ferramenta para melhorar a gestão. Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF) | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Quando utilizamos a governança clínica como base, conseguimos identificar os diferentes níveis de risco da população e alocar os recursos de forma mais assertiva. Se fortalecermos a Atenção Primária, mitigamos grande parte dos problemas enfrentados no sistema de saúde”, afirmou. Mapa social O Mapa Social da Atenção Primária é um painel com dados detalhados sobre o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), possibilitando o monitoramento da cobertura e da qualidade dos serviços prestados. Já o Mapa Social Acompanhamento SUS, permite ao cidadão acompanhar o histórico de seus agendamentos e solicitações, como consultas, exames e cirurgias, no sistema de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso pode ser feito pelo site Acompanhamento SUS – DF. “Com esses instrumentos, conseguimos visualizar de forma clara a realidade das nossas unidades de saúde, entender onde estão as necessidades e planejar ações mais efetivas. Além disso, as ferramentas promovem transparência e fortalecem o trabalho das equipes de saúde nos territórios”, esclareceu a coordenadora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Sandra Araújo. Carteira de Serviços Outro destaque do seminário foi o lançamento da nova Carteira de Serviços da APS do DF (CaSAPS-DF), apresentada pela dentista da SES-DF, Marília Bizinoto. O documento, destinado aos gestores da pasta, detalha os serviços oferecidos nas UBSs e visa aprimorar o acesso, a coordenação do cuidado e a qualidade dos serviços na Atenção Primária. “A carteira já existia, mas agora passa por uma atualização importante. Ela segue as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica e traz com clareza a classificação dos serviços, o que permite identificar falhas e melhorar continuamente a assistência prestada”, ressaltou Bizinoto. O evento contou ainda com a presença do subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, do presidente do Conselho de Saúde do DF, Domingos de Brito, e dos promotores de Justiça do MPDFT Hiza Maria Silva e Bernardo Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

Ler mais...

Thumbnail

Agentes comunitários de saúde e de vigilância ambiental são homenageados na Câmara Legislativa

Os agentes comunitários de saúde (ACSs) e agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) foram homenageados em sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta terça-feira (29). Durante o evento, foi exaltada a atuação dos profissionais na promoção do bem-estar, no fortalecimento de vínculos com a população e na prevenção de enfermidades. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandra França, destacou o papel dos agentes para o fortalecimento da rede, especialmente na criação de laços com a comunidade: “A atenção primária só existe por conta desse vínculo fundamental que os agentes realizam. ACSs e Avas, sintam-se orgulhosos.” A solenidade exaltou a importância do vínculo que os agentes criam junto às comunidades, aproximando saúde e população | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Reforçando o papel das carreiras, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destacou que os agentes exercem uma função estratégica no cuidado da população e do meio ambiente. “Há muito trabalho nos bastidores. Zelar pela saúde das comunidades vai além do que se percebe. Os agentes são mais que agentes de cuidado, são agentes de escuta das pessoas”, avaliou. A presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (Conacs), Ilda Angélica Correia, concordou: “Realizar visitas e orientar a população não é tão fácil como pode se imaginar. Isso porque, geralmente, há mudanças de hábito envolvidas.” Sobre as carreiras Os Avas atuam na prevenção de doenças, em ações de campo e visitas domiciliares e comunitárias. Eles integram programas de saúde ambiental, abordando fatores biológicos e não biológicos, além de fazer o controle de endemias, zoonoses e outras medidas alinhadas às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Já os ACSs desenvolvem papel fundamental dentro da equipe de Saúde da Família (eSF). Além de cadastrar usuários nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), eles realizam visitas domiciliares, busca ativa de pacientes, entrega de insumos e oferecem apoio a comunidades vulneráveis. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Profissionais de saúde participam de capacitação sobre HIV/Aids

A Secretaria de Saúde (SES-DF) está realizando, nesta quinta (1º) e sexta-feiras (2), capacitação sobre prevenção, diagnóstico e cuidado integral às pessoas com HIV/Aids. O objetivo desse treinamento é atualizar profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre o tema, com foco nas profilaxias pré e pós-exposição (PrEP e PEP) e na Terapia Antirretroviral (TARV), visando ampliar o atendimento relacionado à infecção nas unidades básicas de saúde (UBSs). Ministrado na Escola do Governo (Egov), o curso é dividido em duas turmas com 175 médicos, enfermeiros e farmacêuticos que atuam nas UBSs. A capacitação aborda tópicos como profilaxias e terapia antirretroviral na Atenção Primária, além de vigilância epidemiológica e assistência farmacêutica | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “A expansão da PrEP e da TARV para APS é uma novidade que estamos implementando no DF. Essas estratégias de prevenção e tratamento devem estar presentes nas UBSs. Iniciamos essa expansão em dezembro com a primeira turma de UBS piloto e agora estamos ampliando para incluir novas UBSs. Seguimos o modelo de municípios que já adotaram essa prática com sucesso”, afirma a representante da Câmara Técnica de HIV/Aids, Camila Damasceno. “Essa estratégia de prevenção e tratamento deve estar presente nas UBS”, afirma a representante da Câmara Técnica de HIV/aids, Camila Damasceno Para a médica de família Aclair Dallagranna, o curso é uma maneira de aumentar a acessibilidade dos usuários. “Lidamos diariamente com muitas condições e essa capacitação me permite atualização para acompanhar e fazer prescrições com mais segurança às pessoas que procurarem a unidade em busca desse atendimento”, disse. Uma das palestrantes desta quinta-feira (1º), a psicóloga do Projeto Com-Vivência, do Hospital Universitário de Brasília (HUB), Eliane Seidl, destacou a relevância do acolhimento qualificado dos pacientes. “É igualmente importante no aconselhamento pré e pós-teste incentivar a reflexão sobre como e quais mudanças de práticas e comportamentos reduzem os riscos. Isso permite ao paciente avaliar os riscos da infecção pelo HIV e decidir sobre a testagem, conhecer o seu resultado e receber orientação preventiva, de forma confidencial”, explicou. Outro tema abordado foi a importância da vigilância epidemiológica, que desempenha papel crucial na gestão e prevenção de doenças infecciosas, como o HIV, dentro da APS. Além de informar sobre a prevalência e incidência, também orienta a prática clínica e as políticas de saúde para otimizar os resultados na prevenção e tratamento das infecções. Organizado pela Câmara Técnica de HIV/Aids (CAT-HIV/Aids), o curso aborda tópicos como Profilaxia Pós-Exposição (PEP), Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e Terapia Antirretroviral (TARV) na APS, além de vigilância epidemiológica e assistência farmacêutica. A capacitação das duas turmas ocorre das 8h às 17h30 e combina aulas expositivas teóricas e treinamento prático com testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Equipes do Consultório na Rua superam 10 mil atendimentos em 2024

Desde o início do ano, as equipes de Consultório na Rua da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já realizaram cerca de 10 mil atendimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O número reflete uma ampliação dos serviços – em 2021, eram três equipes atuando e, agora, são sete, com cerca de 70 profissionais dedicados à assistência. As equipes ficam concentradas nas unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas nas asas Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Gama, podendo atuar em outras regiões, conforme a necessidade. Com cerca de 70 profissionais, as equipes do Consultório na Rua levam informações e oferecem serviços da Atenção Primária à Saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF A rotina das equipes envolve identificar pessoas em situação de rua e levar informações e serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), como acompanhamento de doenças crônicas, troca de curativos, oferta de medicamentos e, se necessário, encaminhamento às UBSs. As equipes multiprofissionais são formadas por assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal e técnicos de enfermagem. “A Secretaria de Saúde busca incessantemente o cuidado integral à população dentro dos seus territórios. E esta busca vem ao encontro da necessidade da população em situação de vulnerabilidade”, afirma a titular da pasta, Lucilene Florêncio. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, as equipes do Consultório na Rua atuam como porta de entrada para a rede de atendimento. Cabe a esses profissionais orientar sobre como cada pessoa em situação de vulnerabilidade pode buscar atendimentos e serviços sociais ofertados pelo Governo do Distrito Federal. A falta de um comprovante de residência, por exemplo, não impede a assistência às pessoas em situação de rua. “Não há qualquer tipo de restrição. O profissional de saúde vai recepcionar e realizar os atendimentos conforme a necessidade do cidadão”, explica Sandra. “Atendemos pessoas que realmente necessitam de todo o amparo. Para isso, temos todo o suporte”, relata o técnico de enfermagem Gilvan dos Santos, da equipe do Consultório na Rua de Ceilândia. Os servidores do grupo trabalham diariamente de manhã e à tarde. Uma vez por semana, a jornada se estende até as 22h. As equipes do Consultório na Rua receberam kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes | Foto: Alexandre Álvares/ Agência Saúde-DF Os atendimentos reservados são feitos em um veículo específico do Consultório na Rua. No ano passado, outras duas vans foram adaptadas para apoiar as ações em todo o DF. Todos os automóveis são adaptados como um consultório, sendo possível, a realização de procedimentos como aferição de pressão arterial e vacinação. Também foram entregues aos servidores kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes. A Política Distrital de Saúde também prevê expandir o número de equipes para doze até 2027. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Atendimento pediátrico no DF foi 64% maior entre março e julho de 2023

As unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal registraram 179.450 atendimentos pediátricos entre março e julho de 2023. O número é 63,82% maior do que o contabilizado nos outros cinco meses subsequentes, quando foram atendidas 109.541 crianças. A vilã é a chamada sazonalidade, período em que ocorrem mudanças climáticas e, consequentemente, o aumento nos casos de doenças respiratórias relacionadas. O Hmib é uma das unidades hospitalares que tiveram o número de leitos pediátricos ampliado | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A sazonalidade nada mais é do que a definição de uma tendência ligada a um período. Com as doenças na chegada do outono, fatores climáticos e circunstanciais contribuem para a maior disseminação de vírus respiratórios. E isso ocorre todos os anos, sempre na mesma época, assim como o aumento dos casos de gripe no inverno. Por ainda não possuírem sistema imunológico fortalecido e estarem expostas a um maior contato interpessoal, as crianças são as principais acometidas por essas doenças. Viroses A maior parte dos casos de atendimento pediátrico está relacionada a sintomas de viroses respiratórias causadas pelos vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus humano (RVH), Sars Cov 2 e influenza. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que entre o início do ano e março, quando começa a sazonalidade, o número dos atendimentos pediátricos nas portas dos hospitais e nas UPAs dobrou. Saltou de cerca de 19 mil, em janeiro, para aproximadamente 46 mil em março. Gráfico de atendimento da Secretaria de Saúde | Arte: Agência Saúde Com a alta demanda, a secretaria organizou uma força-tarefa para otimizar e qualificar seus serviços de cuidado crítico infantil nas regiões. A rede pública foi ampliada em 15 leitos de UTI pediátrica, passando para 107 unidades nos últimos quatro meses.  Além disso, o número de leitos de enfermaria pediátrica cresceu 17% em relação ao último ano. Foram abertos 15 leitos para atendimento de pacientes com doenças respiratórias no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), 14 no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), seis no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e sete no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “As unidades básicas de saúde são a porta de entrada do SUS”, reforça a pediatra Juliana Macêdo, da SES-DF. “Significa dizer que esses locais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde.” Ampliação No último ano também foram abertos serviços de atendimento pediátrico em três unidades de pronto atendimento (UPAs) – uma em São Sebastião, uma no Recanto das Emas e uma em Ceilândia, inaugurada em março. Todos os leitos de UTI e enfermaria são equipados e têm equipes especializadas de alta performance, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além do suporte nutricional, psicológico e de serviço social. Desde o fim de 2023, foram nomeados mais de 110 pediatras para dar suporte à rede pública do DF. Referência técnica distrital (RTD) de emergências pediátricas da SES-DF, Danielle Sampaio Lima da Cruz afirma que 2024 está sendo um ano atípico. “Tivemos a sobreposição com o surto de dengue, o que aumentou ainda mais a procura dos atendimentos e gravidade com as sobreposições das doenças”, explica.  “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Caso a criança apresente sintomas de doenças respiratórias, orienta a especialista, devem ser procuradas as UBSs da região. “Se for necessário, a criança será encaminhada para as UPAs ou os hospitais, mas é na UBS que ela terá o primeiro e mais rápido atendimento”, pontua. “Porém, em casos com sintomas moderados a graves, como falta de ar, dificuldade para respirar ou para mamar – ou quando boca e a ponta dos dedos adquirem uma aparência azulada, ou se perceber a respiração rápida, uma sonolência excessiva -, deve-se procurar as UPAs ou os postos de emergência pediátrica hospitalares”. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido regularmente na estrutura da saúde, em corpo técnico e profissional. Ainda em 2023, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participaram de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. O DF já alcançou a meta de capacitação dos seus profissionais, e atualmente está com mais de 70% (1.089) do corpo técnico de médicos e enfermeiros treinados para tratar, entre outros casos, infecções respiratórias agudas. Prevenção Um dos caminhos para prevenir os casos de doenças é o da imunização. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que há disponibilidade de doses de vacina contra a influenza (gripe) e covid-19 em mais de 100 locais do DF, de segunda a sexta-feira, e ações extramuros em parques, supermercados, shoppings, escolas e prédios públicos, além do Carro da Vacina, que percorre ruas de localidades isoladas. “A busca da Secretaria de Saúde é pelo aumento da cobertura vacinal em todas as faixas etárias”, explica. Além da vacinação, é possível prevenir o aparecimento das doenças com a adoção de hábitos simples, como evitar lugares aglomerados, evitar tabagismo, ingerir líquidos e, especificamente para as mães, manter a amamentação. Veja abaixo algumas dicas de especialistas. → Lavar as mãos com frequência, principalmente antes de tocar no bebê → Usar álcool gel sempre que possível → Evitar contato do bebê com pessoas que apresentam sintomas de gripe, como coriza e tosse → Manter objetos limpos → Evitar ambientes fechados → Evitar proximidade com fumaça de cigarro → Conversar sempre com o seu médico pediatra e ficar atento ao calendário vacinal.

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 3,6 mil assistências foram realizadas na UBS 15 da Colmeia, em 2023

Em 2023, mais de 3,6 mil assistências foram prestadas na Unidade Básica de Saúde Prisional 15, localizada na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (Colmeia). Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que 3.216 atendimentos de diversas especialidades foram realizados no ano passado, além de 413 exames citopatológicos. Mais de 3,6 mil assistências foram prestadas na UBS Prisional 15, localizada na Colmeia | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Dentre os atendimentos, 737 foram feitos por profissionais técnicos de enfermagem; 386 por enfermeiros; 390 por médicos e 426 por psicólogos e assistentes sociais. O número de assistências odontológicas ficou em 1.277. “A Unidade de Saúde Prisional 15 assiste diariamente com toda a carteira de serviços de saúde básica, e encaminha para os demais níveis de atenção à saúde, quando necessário”, ressalta a supervisora da Atenção Primária Prisional (GSAPP), Patrícia Barreira. A unidade também oferece práticas integrativas complementares de saúde, como auriculoterapia, reiki, meditação e arteterapia, entre outras Na unidade da penitenciária feminina, a UBS possui equipe composta por médico, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistente social, farmacêutico, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal, administrativo, gerente e supervisor. Além disso, um médico ecografista atua como apoio, realizando os exames conforme a demanda. A unidade também oferece práticas integrativas complementares de saúde (PIS), como auriculoterapia, reiki, meditação, arteterapia, musicoterapia, terapia de redução de estresse e tai chi chuan. Ao ingressarem no sistema penitenciário, as mulheres realizam testes para ISTs e atualizações nos cartões de vacinação Acolhimento Ao serem recolhidas no sistema, todas as mulheres passam por acolhimento ampliado e realizam testes para HIV, sífilis, hepatites B e C, assim como testes de tuberculose, covid-19 e dengue, caso apresentem sintomas. Também são realizados testes de gravidez e de câncer de colo de útero, além de atualizações nos cartões de vacinação, obedecendo ao Programa Nacional de Imunização (PNI). As mulheres também passam pelas primeiras consultas com todos os profissionais da equipe e agendamento para exames, saúde bucal, saúde mental, dentre outros. A UBS 15 conta com equipe completa para atender toda a carteira de serviços de saúde básica; quando necessário as mulheres são encaminhadas aos demais níveis de atenção à saúde Dia da Mulher Neste mês, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a SES-DF, a Secretaria da Mulher, a Carreta da Mulher e o Serviço Social do Comércio (SESC) levaram ações de cuidado e saúde para as mulheres privadas de liberdade na Colmeia. Foram ofertadas palestras, 180 ecografias transvaginais, 140 ecografias mamárias, 70 exames citopatológicos e 14 inserções de DIU (dispositivo intrauterino). “Estes exames são essenciais para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz de diversas condições de saúde que afetam as mulheres”, ressalta a gerente. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Selo Ipê: iniciativa premia equipes de Atenção Primária à Saúde no DF

As equipes participantes do 2º ciclo do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualis-APS) no Distrito Federal receberam o selo de qualidade Ipê após concluir com êxito o processo de capacitação e avaliação. A iniciativa – fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Brasília) e a Universidade de Brasília (UnB) – reconhece o esforço de profissionais e gestores na qualificação dos processos de trabalho e no serviço ofertado à população. Neste ano, 615 equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) foram avaliadas, sendo que 83 receberam a classificação máxima. Entre as 52 equipes multiprofissionais (e-Multi) desse ciclo, 12 também tiveram a certificação de cinco ipês-roxos. A cerimônia ocorreu na quarta-feira (13). Oitenta e três das 615 equipes de APS receberam classificação máxima | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O selo de qualidade Ipê selecionou a árvore por ser considerada um símbolo de resistência frente às adversidades. A maior classificação do programa é a de cinco ipês-roxos, seguido por quatro ipês-amarelos, três ipês-amarelos, dois ipês-brancos e um ipê-branco. “Há toda uma lógica de indicadores que já estão pactuados entre as Regiões de Saúde e a Administração Central da SES. Existe também uma espécie de auditoria externa, realizada hoje em parceria com a UnB, em que se faz uma série de questionamentos e avaliações da performance dessas equipes,” explica o diretor de Estratégia de Saúde da Família (DESF), Sandro Rodrigues. Ele pontua que a certificação é importante para valorizar e reconhecer o trabalho dos servidores e profissionais de saúde que lidam diretamente com as demandas da população nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).? Programa Qualis-APS O Qualis-APS realizado no DF é atualmente o maior projeto de avaliação da atenção primária do Brasil. “Não temos outro sistema dessa magnitude. Tivemos um total de quase cinco mil usuários ouvidos, participando das pesquisas de satisfação. São números gigantes, condizentes com a robustez da APS aqui no Distrito Federal”, afirma Rodrigues. ?O programa é organizado em ciclos, cada um com quatro fases distintas que se repetem a cada nova etapa: de autoavaliação, de elaboração e execução do Plano de Ação para Qualidade (PAQ), de avaliação in loco e, por fim, de certificação. O primeiro ciclo ocorreu em 2022. Neuzimar de Oliveira: “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia” Para a coordenadora da “equipe prata” oriunda da UBS 7 de Taguatinga, na Região de Saúde Sudoeste, Neuzimar de Oliveira, “falar da premiação é falar da importância do trabalho da APS, da valorização do servidor e mostrar para a população o quanto é valoroso participar diariamente do cuidado integral à saúde.” Essa foi a segunda vez que a sua equipe, que atende mais de quatro mil habitantes, conquistou os cinco ipês-roxos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia, e energia para voltar ao trabalho e dizer assim: ‘nós realmente somos capazes”, conta.? Representando a UBS 7 de Planaltina, na Região de Saúde Norte, a “equipe borboleta laranja” também ganhou pela segunda vez a premiação máxima. “A nossa equipe é muito comprometida. Mesmo com as adversidades, consegue bater indicador, fazer planejamento, realizar ações dentro da unidade”, relata com orgulho a gerente da unidade, Maura Helena Pereira. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

UBS 1 da Asa Sul leva crianças e pais ao Planetário de Brasília

A equipe multidisciplinar (e-Multi) da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul organizou uma visitação de crianças e pais ao Planetário de Brasília Luiz Cruls na última semana. A ação está inserida na Estratégia Saúde da Família (ESF), que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária à Saúde (APS) à população. As crianças realizaram um passeio guiado pelas instalações do planetário, conferindo vídeos, imagens de telescópio e maquetes alusivas ao cosmos e à exploração espacial. De acordo com Marília Carvalho, psicóloga da e-Multi, a realização desses encontros visa proporcionar lazer a jovens com demandas emocionais acompanhadas pela equipe ESF, que oferece atividades de acordo as necessidades identificadas pela e-Multi, como a realização de oficinas de culinária e brincadeiras entre pais e filhos, por exemplo. “A e-Multi é quem dá suporte às equipes de Saúde da Família, fazendo acompanhamento mais esporádico e territorializado dessas crianças e famílias que chegam por meio da UBS”, ressaltou a psicóloga. Ação faz parte da Estratégia Saúde da Família, que visa garantir a integralidade de cuidado e serviços ofertados pela Atenção Primária | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Residente na Cidade Ocidental, em Goiás, mas trabalhando no Plano Piloto, Expedito Oliveira é pai da pequena Mariana e se disse encantado com o passeio. “Moro aqui há mais de 20 anos, mas nunca tinha vindo ao Planetário. Minha filha está amando. Pra ela, é muita novidade — e ela é curiosa, quer sempre conhecer coisas novas,” contou. Segundo Fernanda Carpovicz, psicóloga da Secretaria de Saúde (SES-DF) e integrante da e-Multi da unidade, a equipe multiprofissional — composta por profissionais de diversas especialidades clínicas, como terapeutas ocupacionais, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos e psicólogos — é imprescindível para a concepção do usuário de saúde como um todo, conforme o princípio da integralidade do sujeito. “O objetivo é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família,” afirma Fernanda Carpovicz, psicóloga da SES-DF e integrante da e-Multi Carpovicz explicou que as crianças são recebidas nas UBS quando apresentam questões de comportamento ou de saúde mental. Um profissional da ESF faz o acolhimento inicial e leva o caso até a e-Multi, que desenvolve um atendimento terapêutico de acordo com as especificidades daquele paciente. “O objetivo de realizar atividades lúdicas, brincadeiras, rodas de conversa com pais, é promover a socialização da criança através da construção de vínculos, tanto com os terapeutas quanto com a família”, destacou. As famílias e os profissionais da UBS 1 contaram com apoio do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBDF), que forneceu um ônibus até o Planetário. Um espaço de ciência e tecnologia  A entrada para o Planetário de Brasília é gratuita, de terça a domingo, das 7h30 às 19h [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Planetário de Brasília Luiz Cruls é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Segundo Jhorge Evangelista, um dos supervisores do espaço, a finalidade dos passeios guiados é instigar os visitantes a se aprofundarem por si mesmos no estudo da astronomia. “Nós queremos levar para essas crianças um olhar mais amplo, de realidades além do nosso mundo. Sempre que olhamos para o céu, costumamos perguntar: ‘Onde estão as estrelas? Qual os tamanhos delas? São quentes como nosso sol?’ Nosso intuito é alargar o olhar desse jovem”, disse. O Planetário é um equipamento público, cujo principal objetivo é estimular a divulgação científica e despertar o interesse pelo conhecimento. O espaço oferece visita, livres ou guiadas, às exposições do acervo e à cúpula, onde ocorrem as projeções e exibições dos filmes sobre astronomia, cosmologia e astronáutica. A visita é gratuita e atende a públicos de todas as idades. Funciona de terça a domingo, das 7h30 às 19h. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Modelo de Atenção Primária oferece atendimento qualificado a toda família

A atuação multiprofissional das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e a capacitação dos profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF), no âmbito da Atenção à Primeira Infância, foram reforçadas durante mesa-redonda no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), nessa sexta-feira (10). O evento faz parte de uma maratona temática promovida pelo tribunal com o objetivo de reconhecer o papel dos diversos atores envolvidos nas políticas públicas e nas ações de fiscalização relativas à primeira infância. A fase é caracterizada até os seis anos, quando ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Também é o período, de acordo com a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, em que os acompanhamentos e as consultas são mais frequentes, para que haja agilidade na percepção de possíveis atrasos, tanto pelos pais como pelos profissionais. A coordenadora explicou que a SES-DF utiliza o modelo mundialmente reconhecido da Estratégia Saúde da Família (ESF). “Por meio das equipes de ESF, em que temos um time multiprofissional com várias especialidades, toda a família, além da criança, será acompanhada pela equipe de saúde. Temos médico de família, enfermeiro de família, técnico de enfermagem e as equipes eMulti, com especialidades como psicólogo, nutricionista e assistente social, que dão apoio a essas equipes”, detalhou Fabiana. Durante a mesa temática, a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Soares Fonsêca, ressaltou o trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família e a capacitação dos profissionais | Foto: Larissa Lustoza/Agência Saúde-DF A representante da SES-DF também ressaltou as ações de vacinação adotadas pela pasta em diversas regiões do Distrito Federal, em especial as atividades extramuros realizadas nas escolas e os Monitoramentos Rápidos de Vacinação (MRV). Também participaram do debate representantes das secretarias de Educação (SEE-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Qualificação Outro tema destacado foi o treinamento de Atenção Integrada das Doenças mais Frequentes na Primeira Infância, iniciado em junho, para aprimorar as equipes de ESF da SES-DF. Até dezembro, os profissionais treinados, além de estarem capacitados a atender as doenças, poderão orientar sobre amamentação, crescimento, desenvolvimento e violência contra crianças. “O foco amplo tem o objetivo de voltar o olhar para a criança. E este profissional treinado será um multiplicador para o atendimento de qualidade para as crianças e as famílias”, detalha a gestora do setor. Além do treinamento, a coordenadora frisou a recente capacitação de multiplicadores para treinar profissionais da Atenção Primária para atendimentos de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Atenção integral No Distrito Federal, a SES-DF une esforços para promover a atenção integral às gestantes e à primeira infância, com iniciativas como a Rede Cegonha e a elaboração do Plano Distrital pela Primeira Infância (PDPI) para o período de 2024 a 2034. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por meio do programa Rede Cegonha, a pasta busca proporcionar um atendimento seguro e humanizado às mulheres durante a gravidez, o parto e pós-parto. Essa assistência é estendida ao recém-nascido e às crianças com até dois anos. Para fortalecer o vínculo afetivo entre mães e bebês e proporcionar uma nutrição adequada desde os primeiros anos de vida, o aleitamento materno é estimulado. Por meio da parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), são realizadas ações de coleta, processamento e distribuição do leite humano. O objetivo é manter os estoques dos bancos de leite e reduzir a mortalidade infantil. Além disso, o DF conta com unidades públicas que prestam atendimentos especializados tanto a gestantes quanto para a primeira infância, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Destacam-se também o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e o Hospital de Apoio, que são parceiros na saúde da criança e prestam serviços de referência em doenças raras. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Programa Mais Médicos reforça saúde do DF com 75 profissionais

Todas as 623 equipes da Estratégia Saúde da Família do Distrito Federal contam agora com um médico. Isso se tornou possível com a incorporação de 75 novos profissionais por meio do Programa Mais Médicos, do governo federal. A recepção oficial ocorreu nesta quinta-feira (5), na Secretaria de Saúde (SES-DF). “A importância é extraordinária. Está garantido que todos os territórios tenham profissionais, com um vínculo de quatro anos, prorrogáveis por mais quatro”, explica o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes. A lotação desses profissionais foi iniciada em junho, tendo como prioridade o reforço das áreas de maior vulnerabilidade social. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde da SES-DF, Maurício Fiorenza, ressalta a importância do Programa Mais Médicos para o fortalecimento das ações da pasta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Formado em julho de 2023 pela Universidade de Brasília (UnB), o médico Carlos Daniel Carvalho considera uma realização fazer parte do programa. “É uma boa oportunidade para começar essa jornada”, afirma. Ao longo de toda a graduação, ele disse ter preferido a área de medicina de família e de comunidade – essência do trabalho que agora desenvolve na Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Sobradinho, localizada na chamada Rota do Cavalo. Outros 45 profissionais de editais anteriores do Programa Mais Médicos já atuavam no DF, totalizando 110. Desse montante, 28 trabalham na Região Oeste de Saúde (Ceilândia e Brazlândia), 27 na Região Sul (Gama e Santa Maria) e 22 na Região Sudoeste (Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Recanto das Emas e Água Quente). Outras regiões administrativas também são contempladas pelo programa. Os profissionais atuam tanto nas UBSs quanto em ações volantes. A médica Larissa Cunha, natural de Minais Gerais, formada no Paraná e com experiências até em outro país, agora atua na UBS 11 de Samambaia e diz estar feliz com o acolhimento dos servidores da SES-DF. “Essa unidade em que fui, especialmente, achei muito bem organizada. É um prédio novo, com equipamentos novos. Isso ajuda a equipe a ficar mais motivada e eu vejo que são muito atenciosos com a população”, conta. Colega de UBS, a médica Alice da Silva destaca parte acadêmica do programa: “Temos um supervisor que sempre traz conhecimentos. O próximo encontro, por exemplo, será sobre indicadores, um tema que muitos de nós temos dúvidas”. Alice da Silva e Larissa Cunha atuam agora na UBS 11 de Samambaia, unidade inaugurada em 2020 para atender a uma população de 14 mil pessoas A recepção realizada pela SES-DF incluiu um detalhamento acerca de como é a Rede de Atenção à Saúde e o papel desses profissionais. “O Programa Mais Médicos complementa toda a Estratégia de Saúde da Família que temos desenvolvido nos últimos cinco anos aqui no DF: qualificar e expandir a Atenção Primária”, ressalta o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Dia é dedicado à integração e à atualização de equipes da Atenção Primária

Cerca de 150 profissionais de saúde se reuniram no III Fórum das eMultis da Região de Saúde Sudoeste, nesta terça-feira (26). O dia foi dedicado à integração e à atualização do trabalho a ser desenvolvido pelas equipes multidisciplinares (eMultis) da Atenção Primária à Saúde (APS). A Região Sudoeste – que engloba Águas Claras, Arniqueira, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires – é a maior do DF, com 17 eMultis e 98 especialistas em saúde. “Todo ano organizamos esse evento com o objetivo de fortalecer as equipes, pois é um momento em que elas se encontram para trocar experiências entre especialistas”, afirma a responsável técnica da eMulti da Região de Saúde Sudoeste, Núbia Passos. Evento reuniu cerca de 150 profissionais para discutir o futuro das equipes multidisciplinares na Atenção Primária à Saúde | Fotos: Karinne Viana/Agência Saúde-DF Entre os principais temas da programação, foi abordada a Portaria n° 635/2023, que promoveu mudanças nas equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (eNASF), agora chamadas de eMultis. A normativa também estabeleceu diretrizes para implantação e financiamento desses grupos. Membro de uma das eMultis da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras, a farmacêutica Tatiana Borges compartilha a importância de participar do evento. “É uma oportunidade necessária para sabermos como o trabalho será desenvolvido na prática daqui para frente, além de podermos trocar ideias com profissionais de diferentes áreas”, comenta. Segundo a coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps), Fabiana Fonseca, o fórum torna mais claras as funções desempenhadas pelas eMultis tanto aos próprios profissionais quanto para a população. “Além disso, as discussões geram engajamento e as equipes se sentem mais motivadas para oferecer um serviço com mais qualidade aos usuários”, ressalta. A mesa de abertura também foi composta por representantes da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde (Diraps) e da Gerência de Áreas Programáticas da Atenção Primária à Saúde (Gapaps) “As eMultis vão se consolidar ainda mais. Com essa nova injeção de ânimo [a Portaria], ficamos ainda mais animados em manter o trabalho, fortalecer o SUS [Sistema Único de Saúde] e manter o acesso e a resolutividade da Atenção Primária”, avalia Núbia Passos. Comitê O Comitê Gestor das eMultis da Região Sudoeste foi o primeiro formado no DF e possui função consultiva [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para entender as necessidades das unidades que atuam na Região Sudoeste, foi criado o Comitê Gestor das eMultis voltado à área, com função consultiva. Segundo Núbia Passos, que também é coordenadora do colegiado, ele foi pioneiro na capital. “O comitê foi o primeiro formado no DF e, como temos cinco regiões administrativas, precisávamos ouvir as equipes mais distantes, pois são perfis epidemiológicos e realidades diferentes. Passamos as orientações necessárias e tentamos ampliar os cuidados não só à população, mas também para as equipes”, explica. O colegiado, composto por nove membros com conhecimentos técnicos, inclui fisioterapeuta, assistente social, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudiólogo e psicólogo. Os profissionais se reúnem uma vez por mês e cada membro traz as demandas de suas respectivas regiões, as quais são repassadas para as diretorias. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 700 médicos participam de capacitação sobre cuidado oncológico

A assistência relacionada aos pacientes com câncer conta com o trabalho de toda a rede de saúde: desde o rastreamento e a identificação de sinais clínicos sugestivos de câncer pela Atenção Primária à Saúde (APS), passando por exames, biópsia, diagnóstico e intervenção dos especialistas, até chegar ao protocolo de tratamento pela oncologia. Com o objetivo de aperfeiçoar esse atendimento, mais de 700 médicos da APS têm recebido instruções sobre os critérios de compartilhamento do cuidado oncológico. Neste mês de junho, foram abertas oito turmas de até 90 profissionais de todas as regiões de saúde do Distrito Federal. As práticas ocorrem no turno matutino e são ministradas por servidores da própria Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que a iniciativa é mais uma ação para aprimorar a assistência ao usuário dos serviços de saúde. “Estamos implementando uma série de medidas para que o cidadão receba o melhor atendimento, desde o processo de marcação de consultas até protocolos utilizados pelos profissionais de saúde. O treinamento dos médicos reflete esse esforço da pasta na busca por uma assistência de excelência e, consequentemente, na diminuição da espera por uma consulta especializada”, afirma. Gustavo Ribas, assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer: “O objetivo é construir a linha de cuidado na assistência oncológica, atualmente representada pelas notas técnicas e protocolos assistenciais” | Fotos: Agência Saúde/ Divulgação A qualificação proporciona conhecimento para atualização quanto aos critérios de alta suspeita de câncer e permite a qualificação do registro na lista de espera do Sistema de Regulação dos Pacientes Oncológicos (Sisreg III). A médica de família e comunidade Samanta Hosokawa, da Equipe de Saúde de Consultório na Rua de Taguatinga, explica que o conhecimento aplicado irá melhorar o serviço prestado: “Esperamos ser capazes de dar mais celeridade ao atendimento, propiciando maior possibilidade de sucesso no tratamento e no aumento da sobrevida. Hoje mesmo, antes de participar do curso, atendi um paciente que está em tratamento oncológico no HRT [Hospital Regional de Taguatinga]. Com as informações apresentadas no curso, posso ter mais clareza sobre o fluxo adequado e ter êxito na assistência”, ressalta a profissional. [Olho texto=”“Estamos implementando uma série de medidas para que o cidadão receba o melhor atendimento, desde o processo de marcação de consultas até protocolos utilizados pelos profissionais de saúde”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As instruções acerca do fluxo de atendimento oncológico também irão se estender para os demais níveis de assistência. O médico de família e comunidade Wesley Júnior, da Gerência de Serviços de Atenção Primária (GSAP) nº 17 de Ceilândia, avaliou como positiva a participação no curso. “Esses espaços de educação permanente são muito valiosos para estarmos sempre atualizados, adotando a melhor conduta com os nossos pacientes. Na SES-DF, que dispõe de uma enorme estrutura, é importante empregarmos essa visão global, especialmente em relação aos fluxos de atendimento. Já irei aplicar esse conteúdo de imediato”, afirma o médico. Força-tarefa em cuidados oncológicos Com a companhia da coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Fabiana Fonsêca, durante a primeira turma do curso, o médico de família e comunidade Wesley Júnior atestou a importância das iniciativas de educação permanente para adoção da melhor conduta com os pacientes A ação educativa é uma etapa subsequente da força-tarefa formada pelas equipes dos hospitais de alta complexidade oncológica do DF. Por três semanas, os servidores do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal (CRDF) e da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), ao lado de profissionais do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB), analisaram os dados dos usuários inscritos no CRDF. A análise permitiu uma redução de mais de 20% da lista de espera para consultas oncológicas. A Asccan, em articulação com o CRDF e a Secretaria-Adjunta de Assistência à Saúde (SAA), disponibilizou à rede um fluxo de organização dos encaminhamentos para as consultas dessa especialidade. “Esse é só o começo dos nossos trabalhos. O objetivo é construir a linha de cuidado na assistência oncológica, atualmente representada pelas notas técnicas e protocolos assistenciais. Nossa intenção é unificá-los em um referencial padrão, que é a Linha de Cuidado do Paciente Oncológico”, explica o Assessor de Política de Prevenção e Controle do Câncer, Gustavo Ribas. Rede completa de atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF conta com três hospitais de alta complexidade oncológica. A porta de entrada para o atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Nos casos suspeitos, o paciente é encaminhado ao especialista. Nos hospitais regionais da capital são realizados exames de imagem específicos e exames de estadiamento. A partir do resultado da biópsia, caso sejam diagnosticados com câncer, os pacientes são encaminhados às unidades de alta complexidade em oncologia do HBDF, do HRT ou do HUB. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Atenção básica se prepara para combater doenças respiratórias sazonais

Neste período em que a propagação de vírus respiratórios é ampliado, uma força-tarefa é formada para suprir a alta demanda do cuidado infantil. Como forma de contribuir para o aprimoramento da atenção prestada às crianças no Distrito Federal, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participam de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias. Com aulas ministradas pela médica Fabiana Soares, as oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias visa suprir a alta demanda do cuidado infantil específica da época | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O objetivo é capacitar os profissionais para atendimento a tosse, febre, doenças de ouvido e de garganta, de forma integrada. “A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do SUS. Significa dizer que esses profissionais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde. Com esta formação, permitimos maior qualificação e segurança no atendimento às doenças respiratórias sazonais. Isso contribui não só para um atendimento de maior qualidade como também para a diminuição da alta pressão assistencial no serviço hospitalar neste período”, explica Julliana Macêdo, referência técnica de pediatria da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). De acordo com a referência técnica de pediatria Julliana Macêdo, “com esta formação, permitimos maior qualificação e segurança no atendimento às doenças respiratórias sazonais. Isso contribui não só para um atendimento de maior qualidade como também para a diminuição da alta pressão assistencial no serviço hospitalar neste período” As aulas são ministradas visando ampliar a perícia de médicos e enfermeiros na identificação de sinais clínicos da criança, para uma rápida e adequada avaliação: encaminhando os casos urgentes para um hospital ou até mesmo orientando os cuidados e a vigilância dos responsáveis em casa. Segundo a médica de família e comunidade responsável pelo curso, Fabiana Soares Fonseca, a maioria dos casos não são graves. “São sintomas leves que não precisam ser levados ao hospital, à UTI. Isso, inclusive, é algo que reforçamos no curso. É uma transformação cultural que nós mesmos precisamos promover. Assegurar a hierarquização do sistema, além de orientar e transmitir segurança para o paciente acerca de qual é o fluxo adequado a ser seguido no atendimento, é uma mudança que deve vir pelo próprio SUS”, reforça a instrutora. Cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participam de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias Ao todo, foram disponibilizadas 100 vagas para profissionais de cada uma das sete regiões de saúde do DF. A Região Oeste, por exemplo, completou a formação na primeira semana de março. E já é possível sentir os efeitos na rotina das unidades básicas de saúde (UBSs). “O impacto é direto, tanto na agenda médica quanto na qualidade de assistência do paciente. Como a capacitação é feita de modo compartilhado, unindo médicos e enfermeiros, é possível a discussão de casos com mais qualidade e objetividade, com um olhar mais integrado. Isso abrevia o tempo de espera do paciente: aqueles com sintomas leves são analisados e direcionados rapidamente; e os que demandam maior atenção têm o seu lugar garantido em razão dessa otimização”, atesta Daniel Santos, médico de família e comunidade na UBS 5 de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A metodologia ativa empregada na formação possibilita uma rápida aplicação do conhecimento adquirido, seja no atendimento ou na repercussão entre os profissionais. Diversos setores da UBS tiram proveito das técnicas aprendidas. “Tenho uma equipe de três pessoas junto a mim na sala de vacina. Já foi possível compartilhar e aplicar esse conhecimento com minhas colegas. Abre-se um horizonte para nós! A triagem para vacinação deixa de ser estritamente mecânica e passa a ser mais acolhedora. Já recebemos e orientamos mães que vieram para a vacinação com dúvidas e preocupações acerca dos sintomas dos filhos”, declara Raquel Aguiar, enfermeira de família e comunidade na UBS 15 de Ceilândia. As oficinas são realizadas em dois turnos, sempre pela manhã e à tarde, com a intercalação dos profissionais, de modo a não prejudicar o atendimento à população. A previsão é de que até o final de março todas as regiões de saúde tenham concluído a capacitação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Guajajaras do Noroeste recebem atendimento de equipe da Saúde

Indígenas da comunidade Guajajara, localizada no Noroeste, receberam a visita de uma equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da Asa Norte. Foram aplicadas 40 doses de vacinas, entre imunizantes contra covid-19, febre amarela, hepatite, tétano e varicela. Além disso, gestantes e diabéticos foram atendidos pelas cinco servidoras. Mães e gestantes também levaram as crianças para serem imunizadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É importante para nós chegar a vacinação aqui na aldeia”, avalia o cacique da comunidade, Francisco Guajajara. “É muito bom ter esse atendimento aqui, não precisar ir até a unidade de saúde”, completa Angelina Guajajara, 22. Ao levar o filho Benjamin, de sete meses, para atualizar a caderneta de vacinação, ela aproveitou para se imunizar contra a covid-19. A enfermeira Jéssica Luana Gomes conta que a equipe vai semanalmente ao local, atendendo tanto os indígenas Guajajara quanto de comunidades de outras etnias. O papel dos servidores é oferecer os serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) e, em caso de necessidade, encaminhar para as áreas especializadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Respeito às tradições “É um trabalho diferenciado em muitos aspectos”, explica Jéssica. A enfermeira enfatiza que faz parte da conduta dos servidores manter atenção e respeito aos costumes dos povos originários e adotar uma linguagem clara para explicar a importância dos cuidados com a saúde. [Olho texto=”Comunidades de São Sebastião, Gama e Paranoá também recebem atendimento, por meio de parceria da Secretaria de Saúde com outros órgãos ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quando essa equipe está atendendo, é necessário atingir a competência cultural”, explica o médico e antropólogo Fernando Natal, da Coordenação de Atenção Primária (Coaps) da Secretaria de Saúde (SES). Isso significa saber abordar os temas da ciência sem desrespeitar os costumes e crenças dos povos, bem como superar as barreiras linguísticas. O diálogo é fundamental para atingir os objetivos de saúde. A SES, lembra Fernando, tem organizado oficinas setoriais com outras organizações, como Funai, Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Memorial dos Povos Indígenas e Associação Brasileira de Antropologia. Além da UBS 2 da Asa Norte, a Coaps coordena o trabalho de atenção indígena empreendido pela UBS 1 de São Sebastião e a UBS Cariru, no Paranoá. Essas unidades são responsáveis pelo atendimento de comunidades em São Sebastião, Noroeste, Gama e Paranoá. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

DF tem 15 pontos fixos de imunização neste sábado (7)

A vacinação no Distrito Federal não para. Neste sábado (7), a população terá acesso a 15 pontos fixos para se imunizar e ainda contará com três carros da vacina. Todas as regiões de saúde terão locais estratégicos para atender os interessados. Os pontos podem ser consultados neste link. [Olho texto=”“Faz parte do esforço permanente que a secretaria tem tido de oferecer vacinação em pontos estratégicos aos sábados em todas as regiões de saúde”” assinatura=”Ramá Celani, coordenadora da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Ramá Celani, os pontos são definidos para atender uma demanda de pessoas que, ao longo da semana, não conseguem comparecer às unidades básicas de saúde (UBSs). “A cada sábado, diferentes unidades são designadas de maneira rotativa, de modo que nenhum território fique sem esta oportunidade”, detalha a profissional. “Faz parte do esforço permanente que a secretaria tem tido de oferecer vacinação em pontos estratégicos aos sábados em todas as regiões de saúde”, afirma a coordenadora. Vacinação itinerante Com o objetivo de chegar às pessoas cada vez mais, a Secretaria de Saúde vai disponibilizar três carros para fazer a vacinação itinerante. Os veículos vão percorrer Ceilândia, Cruzeiro e Itapoã. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Itapoã, o carro da vacina vai cumprir três rotas diferentes. A chefe-substituta do núcleo de vigilância da região Leste, Giselle Alves, explica que o roteiro do veículo foi definido para levar os imunizantes às famílias vulneráveis da região. “São pessoas que, muitas vezes, não têm emprego fixo ou a segurança de sair do local para levar os filhos para se vacinarem”, exemplificou. A profissional da saúde acrescenta que o carro da vacina é uma oportunidade para acessar essas áreas. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Secretária de Saúde reforça gestão unida no atendimento à população

“Quero uma rede cada vez mais integrada e unida”. Essas foram as palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ao reunir, nesta terça-feira (3), os superintendentes das sete regionais, os diretores dos hospitais e gestores das unidades de pronto-atendimento (UPAs), entre outras autoridades. O encontro ocorreu no auditório da sede da Secretaria de Saúde com o objetivo de fortalecer o atendimento à população. Reunião com superintendentes das sete regionais, diretores dos hospitais e gestores das UPAs, entre outras autoridades, ocorreu nesta terça (3) na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Um dos objetivos da secretaria para o ano de 2023 é aumentar o acesso das pessoas às portas emergenciais e à Atenção Primária à Saúde”, afirma a secretária. Nesse sentido, a pasta pretende ampliar a Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal. No ano passado, houve aumento das pessoas cadastradas em comparação ao registrado em 2021, saindo de 56,19% desse público para 64,4% em novembro último. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, a secretária aproveitou para fazer um balanço do que foi feito nos últimos seis meses, como os contratos regulares de manutenção e de limpeza. “Próximo passo é focar na assistência”, destacou Lucilene. “Entregamos uma condição para que agora possamos focar em outras prioridades”, acrescentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. Para o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, a reunião foi produtiva e pode alinhar estratégias para a gestão da saúde. “Foi uma composição para falar de todos os níveis da saúde e o que precisa avançar”, reforçou. O objetivo da pasta é fazer reuniões semanais com gestores e pontas para destravar gargalos na administração. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Novos equipamentos nas UBSs ajudarão a fortalecer cuidado com idosos

Mais de 12,5 mil itens, como caneleiras, halteres, arcos, camas elásticas, colchonetes e molas para fortalecer a saúde do idoso. Os equipamentos foram adquiridos pela Secretaria de Saúde e serão distribuídos por 60 unidades básicas de saúde (UBSs) até o final de janeiro. O material vai ser utilizado na implantação de circuitos para a promoção do envelhecimento ativo. Para essa aquisição, foram investidos R$ 421.044,00. [Olho texto=”“Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão oferecidas atividades para fortalecimento muscular, equilíbrio, estimulação cognitiva e a interação social. “É uma ação para amparar os idosos em situação de fragilidade e ainda para ampliar o rastreio desse grupo”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno. “Queremos promover um envelhecimento ativo e evitar quedas na população idosa com fortalecimento e ampliação dos vínculos sociais.” O atendimento a idosos deverá ter início em fevereiro de 2023 e a meta é, em um ano, promover o atendimento de 4,8 mil idosos frágeis. O circuito é feito em grupo de 20 idosos com duração de três meses, frequência semanal e duração de 90 minutos. Atividades fortalecem o vínculo entre os idosos, que se fortalecem garantindo qualidade de vida | Foto: Divulgação/SES Para a gerente da Apoio à Saúde da Família, Ângela Sacramento, a população idosa se caracteriza com uma maior vulnerabilidade funcional. “Por ser a com maior risco para o covid-19, o isolamento prolongado interferiu na execução e em habilidades para realizar algumas atividades.” [Olho texto=” “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”” assinatura=”Núbia dos Passos, fisioterapeuta da UBS 2 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Capacitação Para a implantação do projeto, será desenvolvido o curso de capacitação para os profissionais da Atenção Primária à Saúde. A previsão é fazer em dezembro o treinamento de 150 servidores do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que reúne terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, serviço social, psicólogos, fonoaudiólogos e farmacêuticos. “É a instrumentalização das equipes dos NASF para a implantação do circuito e do desenvolvimento de materiais técnicos e pedagógicos para a educação em saúde”, orienta Sacramento. A fisioterapeuta Núbia dos Passos, da UBS 2 de Taguatinga, é uma das inscritas para participar da turma. “A nossa população está envelhecendo e o cuidado com idoso a cada dia é mais importante e necessário”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serviço Para participar, é necessária a indicação da equipe de saúde da família. Com o treinamento, os profissionais vão avaliar a situação do idoso que faz o acompanhamento na UBS para encaminhar a uma equipe NASF, que desenvolverá o projeto. De janeiro a outubro deste ano foram 464.509 atendimentos individuais da população acima dos 40 anos nas unidades básicas de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Seminário avalia desempenho das UBSs

Trabalhadores e gestores da Atenção Primária à Saúde (APS) do Distrito Federal participaram do Seminário de Qualificação do Desempenho da APS, promovido pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (28). O evento tem o objetivo de monitorar e avaliar os indicadores das unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, 216 servidores da Secretária de Saúde (SESDF) compareceram. [Olho texto=”“Trabalhamos para cumprir esses parâmetros, entregando dez novas UBSs e ampliando a força de trabalho. Contratamos temporariamente 500 agentes comunitários de saúde, 500 agentes de vigilância ambiental e 150 enfermeiros de família e comunidade. E vamos publicar, em breve, edital para contratação de 30 médicos”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as regiões de saúde do DF registram melhoras nos indicadores definidos pelo Programa Previne Brasil, do governo federal. Esses índices monitoram desde os cuidados com as gestantes e os diabéticos até o cadastramento de pessoas pelas equipes de Estratégia Saúde da Família. “Com a melhoria da qualidade do serviço de saúde, cada UBS contribui para o desenvolvimento da sua área de atuação”, destaca o coordenador da Atenção Primária (Coaps), Fernando Erick Damasceno. O DF possui hoje 1,7 milhão de pessoas cadastradas pelas equipes. “Esse é um número que cresce em quantidade, mas, acima de tudo, com qualidade, cuidado e atenção. E o avanço nos registros da população também garante repasses do Ministério”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o papel dos servidores nos avanços da Atenção Primária | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária, atingir as metas de todos os indicadores reflete na melhora da assistência. “Trabalhamos para cumprir esses parâmetros, entregando dez novas UBSs e ampliando a força de trabalho. Contratamos temporariamente 500 agentes comunitários de saúde, 500 agentes de vigilância ambiental e 150 enfermeiros de família e comunidade. E vamos publicar, em breve, edital para contratação de 30 médicos”, pontua Lucilene Florêncio. Afonso Mendes é gerente de serviços da Atenção Primária das UBSs 3 e 5 do Guará e considera fundamental esse momento de troca entre o ministério, a secretaria e todos os profissionais envolvidos. “Quando participamos de um evento como esse, buscamos soluções viáveis para o nosso dia a dia. E somos ouvidos, porque é na ponta que encontramos os maiores desafios”, afirma o gestor. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador