Resultados da pesquisa

atendimento especializado

Thumbnail

Dia Mundial da Doença de Alzheimer: rede pública do DF foca em diagnóstico precoce

Mais do que lapsos de memória comuns do envelhecimento, o Alzheimer é uma condição que compromete progressivamente a autonomia da pessoa, transformando a rotina de pacientes e famílias. A doença é a principal causa de demência no mundo. Lembrado em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo ampliar a conscientização e reforçar a campanha global Setembro Roxo — em 2025, o tema “Pergunte sobre Demência e Alzheimer” busca estimular o diálogo, combater o estigma e incentivar a população a buscar informações confiáveis e o diagnóstico precoce. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de casos. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país com Alzheimer. Diagnosticado com Alzheimer, Antônio Batista faz tratamento no Hospital de Base: "O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos", relata a filha, Fabiana Silva | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atendimento especializado Antônio Batista, 86 anos, tem Alzheimer e faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Segundo a filha, Fabiana Silva, o acompanhamento é tranquilo. “A gente vem aqui com frequência para ficar de olho na evolução da doença. O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos”, relata. No Hospital de Base (HBDF), o atendimento é realizado no ambulatório de Neurologia Cognitiva, que funciona às segundas e terças-feiras à tarde e às quartas-feiras pela manhã. [LEIA_TAMBEM]O neurologista Carlos Uribe destaca que reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer é essencial. “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico”, alerta. “No início, a pessoa começa a apresentar esquecimentos que atrapalham a rotina diária, como perder objetos com frequência, repetir perguntas, esquecer compromissos e até se perder em lugares conhecidos”. O Alzheimer não afeta apenas a memória. Com a evolução da doença, surgem mudanças de comportamento, dificuldades para realizar atividades simples e alterações emocionais. Entre os sintomas mais comuns estão: esquecimentos que interferem na vida diária; dificuldade em planejar ou resolver problemas; troca de palavras e perda de vocabulário; alterações de humor e personalidade; desorientação em tempo e espaço; e dificuldade para reconhecer familiares em fases mais avançadas. “É uma doença que, ao longo do tempo, tira a autonomia do paciente. Ele vai perdendo a capacidade de se vestir sozinho, se alimentar, cuidar da higiene e até reconhecer pessoas próximas. Isso exige dedicação integral da família ou de cuidadores”, observa o neurologista. Carlos Uribe, neurologista do HBDF: “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico” Diagnóstico, tratamento e prevenção O diagnóstico do Alzheimer envolve entrevistas clínicas, testes cognitivos e exames de imagem, que ajudam a diferenciar a doença de outras condições. Embora ainda não exista cura, o tratamento pode retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida. Ele combina medicamentos, terapias de reabilitação e acompanhamento multiprofissional com neurologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Segundo o neurologista, manter hábitos saudáveis ao longo da vida, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Além disso, exercitar a memória com leitura e atividades que estimulem o cérebro também é um aliado contra o Alzheimer. Para Uribe, a conscientização é fundamental para reduzir o estigma e fortalecer o cuidado coletivo. “À medida que a população envelhece, aumentam os casos de Alzheimer. É fundamental preparar a rede de saúde, mas também acolher o paciente e a família com empatia”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Ambulatórios de geriatria do DF somam 56 mil atendimentos e fortalecem cuidados a idosos

“A idade chega e a gente precisa de acompanhamento, precisa estar ativa. Assim a gente fica mais forte.” O relato de Elizabeth Santos, 80 anos, diagnosticada com Alzheimer, resume a importância do cuidado contínuo com a população idosa. No Distrito Federal, esse apoio é garantido pelos ambulatórios de geriatria, que desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e do bem-estar na terceira idade. Desde 2019, já foram realizados aproximadamente 56 mil atendimentos especializados em diversas regiões do DF. Na Policlínica 1 de Ceilândia, que atende entre 130 e 200 idosos por mês das regiões de Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia, os profissionais realizam testes cognitivos e avaliações de risco de depressão, de marcha, visão e audição. O trabalho conta com o apoio de mestrandos da Universidade de Brasília (UnB), que contribuem com materiais e suporte técnico para qualificar ainda mais o processo de acolhimento. Desde 2019, os ambulatórios de geriatria do Distrito Federal já realizaram aproximadamente 56 mil atendimentos especializados em diversas regiões | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com a técnica de enfermagem Fabiene Manso, responsável por essa etapa, após a avaliação é elaborado um relatório que, encaminhado ao geriatra, permite dar continuidade ao acompanhamento clínico. “Além disso, temos implementado um olhar voltado para os cuidados paliativos. É importante reforçar que cuidados paliativos não significam fim de vida, mas sim garantir mais qualidade de vida ao idoso com enfermidades crônicas”, destaca. Ela também reforça a importância do primeiro contato com os pacientes: “O acolhimento é fundamental. A forma como abordamos o idoso faz toda a diferença. A consulta dura bastante tempo, justamente porque escutamos com atenção, oferecemos um olhar humano, carinhoso. Muitos dizem: ‘Já acabou?’, e perguntam quando será a próxima. Aqui, eles se sentem cuidados de verdade. Os nossos geriatras também atuam com muita empatia e escuta ativa. Às vezes, o idoso só precisa ser ouvido”. Sobre as principais queixas dos idosos atendidos, os relatos mais frequentes são dor crônica, sintomas de depressão e quadros relacionados ao Alzheimer. O atendimento é personalizado e envolve diferentes especialidades, de acordo com as necessidades de cada paciente. Os idosos podem ser encaminhados para acompanhamento com fonoaudiólogo, nutricionista e terapeuta ocupacional, entre outros profissionais da equipe multidisciplinar. Diagnosticada com Alzheimer, Elizabeth Santos resume a importância do cuidado com a população idosa: "A idade chega e a gente precisa de acompanhamento, precisa estar ativa. Assim a gente fica mais forte" Segundo a terapeuta ocupacional Lorrayne Rodrigues, o trabalho desenvolvido na Policlínica vai muito além da coordenação motora. “Aqui a gente atua tanto com a musculatura das mãos e dos membros superiores quanto com a reabilitação cognitiva. Trabalhamos memória, atenção, concentração, tudo isso em conjunto. É um trabalho multidisciplinar, especialmente em parceria com a fonoaudiologia”. Ela explica que o objetivo é proporcionar o máximo de autonomia aos idosos, pelo maior tempo possível: “Queremos garantir que eles mantenham suas capacidades, tanto físicas quanto cognitivas, de forma integrada”. [LEIA_TAMBEM]Além do atendimento clínico, a unidade também oferece oficinas com atividades terapêuticas e lúdicas. “As oficinas surgiram como uma forma de preencher uma lacuna: entre uma consulta e outra, ficávamos muito tempo sem reencontrar o paciente. Essas atividades permitem retomar o contato, estimular o convívio social, oferecer exercícios que podem ser reproduzidos em casa e, principalmente, tirá-los do isolamento”, diz Fabiene. São realizadas oficinas com quebra-cabeça, argila, massinhas e automassagem, além de momentos com música e atividades conduzidas por fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Em parceria com a UnB, encontros com foco na prevenção de quedas e intervenções de fisioterapia também estão sendo desenvolvidos. “Nosso olhar é holístico. Queremos que o idoso se sinta útil, valorizado, capaz. Aqui, estimulamos que eles não têm limites. É muito gratificante”, ressalta Fabiene. A Policlínica 1 de Ceilândia realiza oficinas com quebra-cabeça, argila, massinhas e automassagem, além de atividades conduzidas por fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais Cuidado Mesmo com uma doença progressiva e irreversível, marcada pela perda de memória, Elizabeth sabe da importância do acompanhamento clínico. Logo no primeiro contato com a equipe, sentiu-se acolhida. “Gostei muito. Eles dão atenção, a gente sente que precisa disso, né? Eu gostei mesmo”, conta. Sobre as oficinas, ela destaca os benefícios para a saúde física e mental: “Eu gosto de participar. É muito bom porque trabalha a mente. A gente fica mais ativa, em vez de passar o dia todo parada. Gosto de ler, de ouvir cantos… Então, quando venho aqui, é muito bom”. O professor José Batista de Melo, 48, filho de uma das pacientes acompanhadas no ambulatório, conta que a mãe, Luzia Helena de Melo, tem 85 anos e começou a apresentar os primeiros sinais de sofrimento mental ainda nos anos 1980, mas o acesso a cuidados era muito limitado: “Foi só na década de 1990 que ela começou a ter um diagnóstico mais claro, como bipolaridade e depressão. Começamos a entender o que estava acontecendo e buscar ajuda”. O professor José Batista de Melo elogia a assistência oferecida à sua mãe pela Policlínica 1: "Aqui eles oferecem oficinas, atividades que estimulam, ensinam, fazem com que ela se solte mais" Inicialmente, a mãe foi atendida no Hospital São Vicente de Paulo, em Taguatinga, mas com o tempo passou a receber acompanhamento mais próximo da família, em Ceilândia. “A Policlínica foi uma grata surpresa. Aqui eles oferecem oficinas, atividades que estimulam, ensinam, fazem com que ela se solte mais. Ela gosta de vir, cobra quando não tem ninguém para trazer. Hoje mesmo perguntou: ‘Quem vai comigo?’, e viemos”, relata José. Desde que começou a frequentar as oficinas, a mãe voltou a se envolver mais com a rotina doméstica e a demonstrar mais autonomia. “Cada vez mais os estudos mostram que manter o corpo e a mente ativos garante uma melhor qualidade de vida. Vejo idosos de 85 anos totalmente lúcidos e atuantes. Isso precisa ser valorizado. Porque todos nós vamos envelhecer, de um jeito ou de outro”, completa o professor.

Ler mais...

Thumbnail

Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa

Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Primeira edição do Defensoria Longevidade oferece serviços à população idosa do DF

A primeira edição do projeto Defensoria Longevidade, promovido pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), contará com atendimento especializado à população idosa em situação de vulnerabilidade. A ação ocorrerá nesta sexta-feira (13), das 9h às 15h, no Nuclão - Setor Comercial Norte, Quadra 1, Bloco G, Loja 1, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O objetivo é oferecer atendimento a pessoas idosas, especialmente aquelas em situação de risco e vulnerabilidade social, nas áreas jurídica, social, habitacional e de saúde, entre outras. Também haverá distribuição de vouchers para sessões de cinema, atividades de inclusão digital e ações voltadas à autoestima. Arte: DPDF Para a subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, a iniciativa representa um passo importante na promoção dos direitos da pessoa idosa: “Estamos comprometidos com um atendimento sensível e eficaz, que enxergue as diversas necessidades sociais daqueles que envelhecem em contextos de vulnerabilidade. A proposta vai além da prestação de serviços jurídicos, contribuindo para o bem-estar com ações voltadas à autoestima, inclusão social e valorização da cidadania. É um olhar ampliado sobre os direitos da longevidade”. Serviços oferecidos DPDF · Mediação e conciliação · Orientação jurídica e iniciais de família, saúde e consumidor · Exames de DNA gratuitos · Atendimento psicossocial BRB · Cadastro no BRB Mobilidade · Solicitação e cobrança de segunda via do Cartão Mobilidade Caixa Econômica Federal · Consulta · Desbloqueio dos aplicativos Caixa Tem e FGTS · Emissão de boletos e de cartões (social, poupança e conta corrente) · Consulta ao PIS e ao FGTS · Renegociação de dívidas Caesb · Distribuição de água potável · Negociação e renegociação · Alteração de titularidade · Suspensão e religação do fornecimento · Revisão de conta · Agendamento de atendimento [LEIA_TAMBEM]Escola de Barbeiros Roberto Ramos · Corte de cabelo feminino e masculino · Barba UDF · Apoio a atividades de inclusão digital Instituto Sabin · Vouchers para exames laboratoriais Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) · Cadastro e carteiras de identificação para pessoa com deficiência e TEA · Solicitação do Cartão de Identificação da Pessoa com Deficiência · Orientações sobre Passe Livre PcD e concessão de BPC (Benefício de Prestação Continuada) Secretaria de Educação (SEEDF) · Programa Ginástica nas Quadras · Oferta de educação Secretaria de Saúde (SES-DF) · Multivacinação Secretaria da Mulher (SMDF) · Orientações sobre violência doméstica · Distribuição de cartilhas e impressos · Divulgação de canais de denúncia · Informações sobre programas e projetos (empreendedorismo, empoderamento, diversidade) Defensoria Pública da União (DPU) · Orientações jurídicas previdenciárias e trabalhistas · Passe Livre interestadual Secretaria de Economia (Seec-DF) · Orientações sobre serviços da Receita, com foco em isenção de IR para aposentados e pensionistas com doenças graves Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) / CDI · Programa Viver 60+ · Atividades de mobilidade: alongamento, relaxamento e dança Kinoplex / Cine Brasília · Vouchers para sessões de cinema Central do Idoso (TJDFT) · Orientação, atendimento e encaminhamento de proteção à pessoa idosa Instituto Corpo e Mente · Reflexoterapia para distúrbios físicos e emocionais Creas Migrantes · Atendimento e orientação multilíngue Escola Nacional de Acupuntura (Enac) · Auriculoterapia · Ventosaterapia Fundação Regional de Assistência Oftalmológica · Vouchers para consulta ambulatorial (dez vagas) · Verificação de grau e pressão ocular · Distribuição de colírios para olhos secos Fios da Diversidade · Design de sobrancelhas Polícia Civil (PCDF) · Apoio psicossocial às vítimas de violência e seus familiares Centro Presbiteriano Idade e Experiência (CPIE) · Serviços voltados ao bem-estar da pessoa idosa Codhab · Regularização e inscrição em programas habitacionais. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

Ler mais...

Thumbnail

Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna reforça a importância do pré-natal e do cuidado especializado

Tawini Pontes, 31 anos, está grávida de 35 semanas e internada pela quinta vez no Hospital Regional de Santa Maria por conta de infecção urinária, diabetes e pressão alta. Essa é a oitava gestação dela, que já teve três abortos. No ano passado, a paciente estava no interior do Nordeste e, devido a um pré-natal sem o acompanhamento devido, acabou perdendo o bebê com 37 semanas de gestação. Condições prévias, caso a gestante tenha diabetes ou hipertensão, por exemplo, pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista | Fotos: Divulgação/IgesDF A gravidez de Tawini é de alto risco e ela recebe atendimento especializado no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a paciente faz parte de estatísticas mundialmente positivas no acompanhamento médico das gestantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2023, o acesso a cuidados pré-natais aumentou 21%. A presença de profissionais qualificados no momento do parto cresceu 25%, e os cuidados no pós-natal subiram 15%. Esses indicadores mostram que ações para redução da mortalidade materna são cada vez mais frequentes em muitos países, incluindo o Brasil. Nesta quarta-feira (28) é celebrado o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna. A data foi criada para alertar a sociedade sobre a importância de debater o tema e promover políticas públicas de assistência e acolhimento que garantam o bem-estar da mãe e do bebê. A mortalidade materna é considerada aquela que ocorre durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após a mulher dar à luz. Segundo dados da OMS, cerca de 260 mil mulheres perdem a vida todos os anos em razão da gravidez ou do parto. Muitas dessas mortes são preveníveis ou tratáveis com uma boa assistência médica durante a gestação. Atendimento de alto risco no HRSM Com um ambulatório voltado para a gestação de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência na região de Saúde Sul e Entorno do DF para o cuidado na linha materno-infantil. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres atende as pacientes de alto risco e esclarece que um pré-natal bem feito garante a saúde e a segurança da mãe, o bom desenvolvimento do bebê e um encontro tranquilo dos dois durante o parto. "Estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo", diz Tawini Pontes, que realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM Segundo a médica, um pré-natal de alto risco se refere ao acompanhamento que será feito de uma gestante que tem uma doença pré-existente ou que surge durante a gravidez. Isso sugere que essa seja uma gravidez de risco. Assim, há três condições para um pré-natal de risco: as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê. “No primeiro caso, se enquadram mulheres que sofrem de hipertensão arterial, diabetes, lúpus, doenças psiquiátricas, obesidade grave, doenças neurológicas ou cardíacas, ou infecções crônicas, como Hepatite e HIV”, informa. As pacientes com essas condições devem compartilhar com seu especialista o desejo de engravidar, antes de interromper o método anticoncepcional. Dessa forma, o médico que a acompanha, como cardiologista, neurologista, infectologista, reumatologista ou outro especialista, já deve alinhar com o obstetra, as medicações e condutas que devem ser tomadas antes da concepção e durante a gestação. Para o segundo grupo, Rafaella explica que é recomendado o acompanhamento de alto risco quando houver uma gravidez anterior com histórico de hipertensão, diabete gestacional, abortos de repetição e descolamento prévio da placenta, por exemplo. “Tudo isso deve ser observado pelo obstetra para colocar essa futura mamãe sob um olhar mais criterioso. E ainda, se no decorrer da gestação acontecer um quadro de diabetes que não existia antes, ou a descoberta da pré-eclâmpsia, bem como ter uma infecção viral ou bacteriana, o obstetra mudará o olhar para essa grávida e ela se tornará uma gestante de alto risco”, afirma. A depender dessas três classificações – e outras que possam ser diagnosticadas pelo médico no início ou no decorrer da gravidez – a avaliação pré-natal será diferente de uma avaliação normal. [LEIA_TAMBEM]A obstetra exemplifica com o caso de uma gestante diabética, que pode ter que fazer mais consultas do que uma mulher sem essa condição. De acordo com a especialista, um pré-natal normal tem uma consulta por mês, começando o mais cedo possível, até a 32ª semana. A partir daí e até a 36ª semana, uma consulta a cada 15 dias e depois, até o parto, uma consulta semanal. São mais do que as seis consultas mínimas preconizadas pelo SUS. “Condições prévias pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista. Avaliações laboratoriais e de imagem podem ser solicitadas em maior número para saber se o bebê está sofrendo com a condição da mãe”, explica. Pré-natal rigoroso Tawini Pontes faz o pré-natal desde o começo da gravidez no HRSM. Ao todo, a gestante realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do hospital e se sente menos apreensiva para a chegada da filha Maria Tereza. “Segura a gente nunca fica totalmente, porque tenho tido picos de pressão alta, e as taxas da diabetes estão altas, mas estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo e minha filha nascerá bem”, relata. O parto de Tawini está marcado para ser realizado até o dia 10 de junho, com no máximo 37 semanas de gestação. A paciente fará a cirurgia de laqueadura, pois já tem três filhos com 14, 9 e 5 anos, respectivamente. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres destaca que um pré-natal bem planejado e criterioso proporciona mais segurança para a saúde da mãe e do bebê, além de garantir maior tranquilidade para a equipe que atuará no momento do parto. “Assim que a gravidez for confirmada, a gestante deve procurar imediatamente atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Caso seja identificada uma gestação de alto risco, a paciente será encaminhada para acompanhamento em uma unidade hospitalar de referência, como HRSM”, reforça a médica. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Patrocinador máster da AgroBrasília 2025, BRB lança pacote de valor especial para produtores rurais

O BRB reafirma sua forte atuação no setor agropecuário como patrocinador master da AgroBrasília 2025, o maior evento de agronegócio do Planalto Central. A feira começou nesta terça-feira (20) e vai até o próximo sábado (24), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (PAD-DF). O banco conta com três estandes exclusivos, equipe especializada e um pacote de valor com condições diferenciadas para atender produtores rurais de todos os portes. O BRB  disponibiliza um portfólio completo de seguridade voltado ao setor agro, com seguros agrícola, pecuário, paramétrico, empresarial e para máquinas e equipamentos, além de consórcio para veículos pesados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Presente historicamente no evento, o BRB mais uma vez amplia sua atuação estratégica no setor agrícola, reconhecendo o agronegócio como um dos pilares da economia nacional. “A AgroBrasília é um espaço essencial de negócios, troca de conhecimento e valorização do produtor rural. Participar como patrocinador máster é reafirmar nosso compromisso com o desenvolvimento do setor no DF e em todo o país”, destaca o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. Durante a feira, os clientes terão acesso a um pacote especial que inclui financiamento de até 100% da proposta, possibilidade de utilizar os Contratos de Concessão de Uso dos Imóveis Rurais do DF (CDU e CDRU) como garantia, dispensa de projeto técnico para aquisição de máquinas e equipamentos para clientes da carteira e financiamento do prêmio do seguro rural. O BRB também disponibiliza um portfólio completo de seguridade voltado ao setor agro, com seguros agrícola, pecuário, paramétrico, empresarial e para máquinas e equipamentos, além de consórcio para veículos pesados. [LEIA_TAMBEM]Clientes que adquirirem o cartão de crédito BRB Dux durante a feira terão isenção de anuidade por três meses. Também será possível contratar seguros com até 30% de desconto e aderir aos consórcios com taxa de administração promocional de 12,9% e parcelas reduzidas em até 50%. Além disso, será possível contratar instrumentos de hedge, para proteção contra variações de preço de commodities, e aproveitar as taxas especiais para aplicações em CDB, LCI e LCA do BRB, por meio da plataforma de investimentos do banco. Os estandes do BRB estarão organizados para oferecer um atendimento especializado e segmentado. Um deles será voltado ao atendimento de produtores familiares, outro a médios e grandes produtores, com foco na carteira de crédito rural, especialmente nos produtos de investimento agrícola para aquisição de máquinas e equipamentos. O terceiro espaço estará no novo Ambiente de Inovação e Tecnologia (Aitec), uma das grandes novidades da edição 2025 da AgroBrasília. Com 1.200 m², o Aitec abrigará a Vila Startups, arenas para drones e uma programação voltada a inovações tecnológicas, sustentabilidade e temas globais como mudanças climáticas e aumento da demanda por alimentos. Durante o evento, o BRB também promove uma série de palestras exclusivas para os visitantes e clientes da feira, proporcionando uma experiência única de troca de conhecimento. A programação inclui um momento dedicado à apresentação dos diferenciais do cartão BRB Dux, voltado ao público que busca soluções financeiras premium. Outro destaque será a exposição das oportunidades oferecidas pela plataforma de investimentos do banco, com foco em estratégias de proteção e rentabilidade voltadas ao produtor rural. A AgroBrasília 2025, com o tema “Agro, oportunidade para todos”, chega à 16ª edição consolidada como um dos principais eventos do agronegócio nacional. Em 2024, a feira recebeu 175 mil visitantes, movimentou R$ 5 bilhões em negócios, contou com 592 expositores e registrou um investimento de R$ 20 milhões em infraestrutura. A expectativa deste ano é de superar esses números, ampliando ainda mais o impacto positivo sobre o setor rural do Distrito Federal e de todo o país. A entrada é gratuita. *Com informações do BRB  

Ler mais...

Thumbnail

GDF inaugura Centro de Referência da Mulher Brasileira em Sobradinho II e chega a cinco unidades de atendimento especializado

O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o quarto Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), nesta quinta-feira (15), em Sobradinho II. A unidade foi construída em uma área estratégica, para facilitar o acesso da população, e compõe a rede de enfrentamento à violência de gênero e promoção da autonomia feminina. Os outros três equipamentos, todos entregues neste mês, ficam no Recanto das Emas, em São Sebastião e no Sol Nascente. Agora, serão cinco equipamentos de atendimento especializado, junto à Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. "Ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo", destacou a governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão destacou os investimentos da gestão em políticas públicas: “Queremos uma cidade onde a mulher tenha a tranquilidade de saber que há uma rede de proteção forte. Nós tínhamos 16 equipamentos e, com a inauguração desses quatro, alcançamos a marca de 30 equipamentos de proteção de gênero [na Secretaria da Mulher]. Isso é um avanço muito grande, crescemos em quase 800% nosso orçamento com programas importantíssimos como o Passe Livre para as mulheres vítimas de violência, o órfão do feminicídio [programa Acolher Eles e Elas], o auxílio aluguel. É uma luta de gênero, é uma luta que a gente precisa de ter uma conscientização, mas ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo”, defendeu Celina Leão.   A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Durante o mês de maio, com a abertura de quatro novas unidades — duas na área norte e duas na área sul — ampliamos significativamente a rede de proteção e cuidado às mulheres em situação de vulnerabilidade”, observa a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Cada centro representa um espaço seguro, acolhedor e estratégico para promover não só o enfrentamento à violência, mas também a autonomia e o protagonismo feminino. Estamos comprometidas em levar esses serviços cada vez mais perto de quem precisa.”   A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF, por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões, somando recursos federais e da contrapartida do GDF. Apenas na unidade de Sobradinho II, o aporte chega a R$ 1.796.150,82, destinado para a obra e aquisição de mobiliário. A ministra da Mulher, Márcia Lopes, destacou a importância da parceria entre os governos para proteger as mulheres. “Esta parceria do governo federal com o Governo do Distrito Federal é fundamental. Sem essa unidade, sem essa corresponsabilização, sem essa coparticipação, nós não venceremos a agenda das mulheres”, afirmou. A unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Queremos que as mulheres que venham para esse centro de referência se sintam protegidas e cuidadas, e, mais ainda, se sintam protagonistas de uma vida melhor, que elas se integrem na prevenção, no cuidado, no trabalho e no aprendizado permanente para que elas ajudem a construir e a desenvolver melhor Sobradinho e todas as cidades aqui do Distrito Federal”, acrescentou, em referência aos outros três centros recém-inaugurados na capital. Com 312,42 m² de área construída em um terreno de 1.353,46m², a unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento. O projeto foi executado conforme o padrão de tipologia III, que considera a população da região administrativa. O novo CRMB fica no endereço AE 06 COER Quadra 01 Setor Oeste, próximo de pontos de ônibus e ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho II. A estrutura é acessível para pessoas com deficiência com rampas, corrimãos e banheiros exclusivos, garantindo o conforto e a segurança daqueles que mais precisam. Espaços de acolhimento e prevenção “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento", diz Gleice Suzene | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os equipamentos de proteção à mulher funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, como pontos de apoio e orientação em situação de violência, com atendimento gratuito e espontâneo. A equipe multidisciplinar é composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e educadores sociais. Entre os serviços ofertados estão escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros, além de formação e capacitação profissional, com palestras, cursos e rodas de conversa, para auxiliar na superação de situações de vulnerabilidade e violência. [LEIA_TAMBEM] A empreendedora Gleice Suzene, 43 anos, acredita que o centro de assistência contribuirá com o desenvolvimento econômico e a autoestima das moradoras de Sobradinho II e de cidades próximas. Ela é presidente da Associação Feira D'Elas DF, que reúne cerca de 40 artesãs e manualistas, e se disponibiliza para oferecer formações no local. “Não tenho dúvidas de que muitas situações vão ser transformadas a partir desse trabalho. E a Feira D’Elas já está de portas abertas para contribuir com atividades, oficinas e com profissionais parceiros que já atuam com a gente e podem somar muito aqui também”, salienta. Para Gleice, o acolhimento e a prevenção são os pontos-chave para a mudança da sociedade. “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento. É uma chance real de recomeçar”, complementa. “Essa Casa da Mulher Brasileira será um lugar de acesso fácil, gratuito, onde essas mulheres vão ter nas mãos as informações e o apoio de que precisam. E, com isso, suas decisões vão mudar, suas vidas vão mudar.” Além dos novos CRMBs, o DF conta com a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, inaugurada em 2021 por este GDF. O espaço funciona 24 horas e promove bem-estar e acolhimento às pessoas em situações de violência. O local dispõe de alojamento, oferecido por até 48h – às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos, com 14 camas, cozinha, uma sala de televisão, brinquedoteca, salas para oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório.

Ler mais...

Thumbnail

GDF inaugura segundo Centro de Referência da Mulher Brasileira e chega a três unidades de atendimento especializado

O Distrito Federal agora conta mais um espaço de acolhimento, capacitação profissional e enfrentamento à violência contra a mulher. Na manhã desta sexta-feira (9) foi inaugurado o Centro de Referência da Mulher Brasileira em São Sebastião. Essa é a segunda unidade deste formato – que conta com outra no Recanto das Emas – e a terceira em atendimento especializado junto à Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia.  Governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta (9), decreto que cria o Passe Livre: Transporte por Elas, que beneficia mulheres em situação de violência | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Queria agradecer aos nossos deputados que colocaram emendas para que a gente pudesse fazer essa obra que foi complementada com o recurso do Distrito Federal”, destacou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O espaço é fruto de um investimento de R$ 1,8 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF) proveniente de um recurso de aproximadamente R$ 8,8 milhões para a construção de quatro centros de referência, sendo R$ 4,9 milhões de emendas parlamentares federais. Durante a solenidade, o chefe do Executivo assinou o decreto que cria o Passe Livre: Transporte por Elas, que isenta temporariamente o pagamento de tarifas no transporte público a mulheres em situação de violência. A medida havia sido anunciada na última terça-feira (6). “Estamos cumprindo aquilo que eu falei na inauguração do nosso Centro de Referência da Mulher Brasileira do Recanto das Emas. Estou assinando o decreto criando o Passe Livre de transporte público para as mulheres que estiverem em situação de violência”, afirmou. O chefe do Executivo ressaltou a importância das duas ações para as mulheres em vulnerabilidade. “(São ações) que vão abrir oportunidades para as mulheres que estão em situação de violência, para que possamos apresentar todos os benefícios que já entregamos pela nossa Secretaria da Mulher. É dia de festa também porque assinamos o decreto para que as mulheres em situação de violência possam andar nos ônibus gratuitamente, tendo assim acesso ao serviço da secretaria, podendo procurar o Poder Judiciário para fazer as suas audiências”, declarou.  “Quero agradecer ao nosso governador Ibaneis, que sempre apoia a defesa e o cuidado com as mulheres. Essa é mais uma iniciativa para protegê-las nos momentos mais difíceis, uma das prioridades da nossa gestão”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Espaço de acolhimento O Centro funcionará também como local de formação e capacitação profissional para as mulheres e direcionamento ao mercado de trabalho por meio de cursos e oficinas profissionalizantes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No centro, localizado na Área Especial 11 de São Sebastião, as mulheres terão acesso a atendimentos psicossociais por meio de uma equipe multidisciplinar formada por agentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Entre os serviços ofertados no equipamento público estão escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros. Para além de um centro de acolhimento, a unidade também é um local de formação e capacitação profissional para as mulheres e direcionamento ao mercado de trabalho por meio de cursos e oficinas profissionalizantes. Por lá, a assistência é de forma espontânea e gratuita. Para a artesã Patrícia Andrade, 36, o novo espaço é uma conquista para a comunidade. Moradora de São Sebastião, ela faz parte do grupo Enlace das Arteiras, que promove oficinas de artesanato para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com o trabalho, Patrícia tem contato com diversas realidades que podem ser transformadas a partir do apoio com o novo centro entregue por este GDF. “Muitas precisam de ajuda e não sabem onde recorrer, ou mesmo o que fazer em situações de violência. Essa nova estrutura dará um norte, vamos poder encaminhar para lá as mulheres que aparecem no nosso projeto. Vai ser uma maravilha, todas ficaram muito felizes e interessadas”, afirmou a artesã. Suporte às vítimas Decreto que cria passe livre a mulheres vítimas de violência e seus dependentes visa facilitar o acesso aos equipamentos públicos de atendimento especializado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Batizado de Passe Livre: Transporte por elas, o decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha cria a isenção temporária de pagamento de tarifas no transporte público para mulheres vítimas de violência e seus dependentes. A medida tem como objetivo facilitar o acesso aos serviços da Secretaria da Mulher (SMDF) e aos espaços de atendimento especializado, especialmente em momentos de vulnerabilidade. Para garantir a efetivação da gratuidade, caberá à Secretaria da Mulher apresentar à Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e ao Agente Operador do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) o cadastro da mulher em situação de violência e seus dependentes que necessitem do benefício. Consideram-se dependentes os filhos menores de 18 anos e maiores até 24 anos que comprovarem estar devidamente matriculados e frequentando instituição de ensino superior ou técnica, pública ou privada.  A gratuidade será custeada integralmente pelo Distrito Federal, por meio da Secretaria de Economia do Distrito Federal, que destinará recursos específicos para tal finalidade. A previsão é que o decreto seja publicado em breve no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).  “É importante que o passe livre esteja disponível o mais breve possível para atender as mulheres em situação de violência e seus dependentes. Agora, com a publicação do decreto do governador Ibaneis Rocha, a Semob atuará em conjunto com a Secretaria da Mulher para regulamentar, com brevidade, como se dará o acesso das mulheres que forem cadastradas para receber o benefício”, pontuou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Centros de referência Com a inauguração em São Sebastião, o DF passa a contar com dois centros de Referência da Mulher Brasileira; duas outras unidades estão sendo construídas em Sobradinho II e no Sol Nascente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que passam a contar com os centros de referência da Mulher Brasileira. O primeiro espaço foi inaugurado no Recanto das Emas e o segundo em São Sebastião. Sobradinho II e Sol Nascente são as outras regiões em que os centros estão sendo construídos. [LEIA_TAMBEM]Em formato padrão, todas as edificações têm 312,42 m² de espaço em lotes de 865,66 m² e pertencem à tipologia III, definida de acordo com o número de habitantes das cidades. As estruturas contam com recepção, depósito, copa, duas salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, três salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento.  Além disso, os centros estão localizados em áreas de fácil acesso, próximas ao transporte público e adaptadas para receber pessoas com deficiência, com funcionamento das 9h às 18h. O investimento total é de aproximadamente R$ 8,8 milhões, sendo R$ 4,9 milhões provenientes de emendas parlamentares federais. O projeto é fruto de parceria entre o Ministério da Mulher e a Secretaria da Mulher do Distrito Federal. As obras são acompanhadas e fiscalizadas pela SMDF, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O Distrito Federal já conta com a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Com funcionamento 24 horas, o espaço promove bem-estar e acolhimento às pessoas em situações de violência. O local também dispõe de alojamento, oferecido por até 48h – às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos. A unidade de Ceilândia tem 14 camas, cozinha, uma sala de televisão e uma brinquedoteca para as crianças e adolescentes que acompanham as mulheres atendidas. Além disso, há salas para oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório.

Ler mais...

Thumbnail

Pioneiro no Brasil, Hfaus já atendeu mais de 2,5 mil animais silvestres no DF

Desde a inauguração, em março de 2024, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) já acolheu e tratou 2.511 animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado e especializado com objetivo claro de devolver os bichos à natureza após o tratamento. Entre os pacientes, 1.554 são aves, 882 mamíferos e 75 répteis. “Cada animal que chega aqui passa por uma avaliação completa. Temos exames laboratoriais, ultrassonografia, raio-X e até tomografia. Tudo para garantir a melhor reabilitação possível”, destaca o biólogo Thiago Marques de Lima, coordenador do hospital. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies. O espaço é dividido por grupos (mamíferos, répteis e aves) e conta com alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. O Hfaus é resultado de uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, com forte atuação conjunta de órgãos como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 (CBMDF). A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies Casos marcantes Um dos animais recém-atendidos pelo hospital foi um tamanduá-bandeira resgatado no último sábado (3), em Sobradinho, pelo BPMA. O bichinho apresentava escoriações na cauda, pata e parte traseira, e a suspeita é que ele tenha sido atacado por cães, após entrar em uma residência na região. [LEIA_TAMBEM]Nas últimas semanas, o hospital recebeu outros casos que também chamam a atenção, como o de um lobo-guará resgatado em Padre Bernardo (GO) com suspeita de atropelamento. Após exames, foi constatado que ele provavelmente foi vítima de uma armadilha, com uma grave lesão na pata e hemorragia interna. “Ele chegou com um quadro de magreza severa, mas vem respondendo bem à cirurgia e ao acompanhamento clínico”, relata Thiago. Outro paciente recente é um cachorro-do-mato, atendido após ser atropelado e diagnosticado com parasitas intestinais. O animal passou por vermifugação, tratamento dentário e está em processo final de recuperação. Já um tamanduá-bandeira, resgatado em junho de 2024 no Park Way após ser atacado por cães, foi um dos primeiros casos da unidade. O animal quase teve a cauda amputada, mas sobreviveu após várias cirurgias. Depois de receber alta do hospital no fim de março, passou a ser acompanhado pelo Cetas, parceiro do Hfaus, para avaliação comportamental – etapa essencial antes da reintrodução à natureza.

Ler mais...

Thumbnail

GDF Mais Perto do Cidadão chega pela primeira vez ao Pôr do Sol com valorização da moda e da cultura

O programa GDF Mais Perto do Cidadão, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), alcança sua 50ª edição com uma grande celebração nesta sexta-feira (25) e sábado (26), na região do Pôr do Sol. O marco será comemorado com uma programação especial que inclui atrações culturais, serviços públicos, ações sociais e iniciativas de valorização da cultura e da economia local. Um dos destaques da sexta-feira será o desfile da grife Raízes do Sol, das 9h às 10h. O projeto é fruto de uma iniciativa da instituição Fehsolna, que durante a pandemia promoveu oficinas de corte e costura com foco no desenvolvimento social, inclusão e empreendedorismo entre famílias da região. Dez modelos locais apresentarão peças produzidas com materiais reutilizados, como jeans e plásticos, numa proposta que une moda, sustentabilidade e identidade comunitária. Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF | Fotos: Divulgação/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de levar o programa para mais perto das comunidades. “Chegar a 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão é uma conquista coletiva. Já beneficiamos mais de 300 mil pessoas com serviços essenciais, orientação e acolhimento. Estar no Pôr do Sol com uma programação tão representativa é uma forma de reconhecer e valorizar cada território que nos recebeu ao longo dessa jornada.” Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais como a cantora de rap gospel Débora Alencar, o Mc Erickducorte, do grupo de rap No Alvo, do poeta N’Santos, do cantor sertanejo Elson Santos, entre outros. As apresentações ocorrerão durante toda a programação de sexta e sábado. Atendimento especializado para pessoas com deficiência Uma novidade desta edição é um espaço exclusivo para pessoas com deficiência. Neste local, serão disponibilizados servidores especializados da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) para orientar sobre como proceder no cadastro da Carteira PcD, do Passe Livre DF, do Passe Livre Interestadual, de como adquirir órtese e prótese e de benefícios sociais e o DF Acessível. Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais Brechó Solidário e capacitação para mulheres No sábado, das 9h às 12h, acontece mais uma edição do Brechó Solidário Compartilha Amor, iniciativa da Sejus que oferece gratuitamente roupas, calçados e acessórios arrecadados ao longo do ano nos pontos de coleta distribuídos por todo o DF em vários estabelecimentos privados parceiros da pasta. Cada participante poderá escolher até cinco itens, em uma ação que une solidariedade e sustentabilidade. Outra atração é o curso Protagonista da Casa, voltado para diaristas, empregadas domésticas e donas de casa interessadas em aperfeiçoar suas técnicas e aumentar a renda. Com duração de duas horas, a capacitação oferece dicas práticas de organização e limpeza, além de material impresso e certificado de participação. O curso ocorrerá na sexta-feira, das 14h às 16h, com inscrições feitas no local. Saúde e bem-estar: cuidado com os olhos e com o futuro Pessoas idosas da região também serão atendidos por meio do projeto Um Novo Olhar para a Melhor Idade, que oferecerá exames oftalmológicos completos e doação gratuita de óculos. A ação, em parceria com a ONG Renovatio, espera beneficiar 3.500 idosos nos próximos meses. Casamento Comunitário: inscrições abertas Casais interessados em oficializar a união poderão se inscrever para o programa Casamento Comunitário, que prevê mais três edições até o fim do ano. A próxima cerimônia será no dia 29 de junho, com previsão de beneficiar 400 casais. Curso gratuito para gestantes A programação inclui ainda a 10ª edição do curso Nasce uma Estrela, voltado para gestantes e mães de recém-nascidos. A capacitação oferece orientações sobre cuidados com o bebê, amamentação, alívio de cólicas e bem-estar no pós-parto. O curso já beneficiou mais de 900 mulheres em cidades como São Sebastião, Paranoá, Ceilândia, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Gama. No Pôr do Sol, a expectativa é atender 100 novas participantes. Cidadania, cultura e serviços essenciais Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF. Haverá também vacinação de pets, espaço infantil, serviços de beleza e o estande do programa Direito Delas, com foco na prevenção da violência contra a mulher. 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão Local: SHPS EQ 500/700 – AE (ao lado do CEF 32) – Pôr do Sol Datas: Sexta-feira (25), das 9h às 16h | Sábado (26), das 9h às 12h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Base oferece atendimento especializado para epilepsia no DF

No dia 26 de março, o mundo se une para celebrar o Dia Roxo ou Purple Day, data dedicada à conscientização sobre a epilepsia e ao combate ao preconceito em torno da doença. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 2% da população tenha a doença. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado” Maciel Pontes, médico neurologista do HBDF O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) oferece atendimento especializado para pacientes com epilepsia, embora não seja um centro de referência para tratamentos mais complexos. Segundo o médico neurologista da unidade Maciel Pontes, o hospital conta com quatro ambulatórios voltados ao acompanhamento dos pacientes, que chegam por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde (SES-DF). A epilepsia ainda é uma doença cercada por mitos que dificultam o diagnóstico e o tratamento adequado. “Há muita desinformação, o que contribui para o preconceito e dificulta a vida de quem convive com a doença”, lembra Maciel. Um dos principais mitos é o de que a epilepsia é contagiosa. “A doença não pode ser transmitida de uma pessoa para outra”, ressalta o médico. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina | Foto: Divulgação/IgesDF Outro mito é de que, durante uma crise, deve-se segurar a língua do paciente. “O correto é deitá-la de lado e garantir que não se machuque”, diz. “Nem toda convulsão é uma epilepsia e o diagnóstico requer crises recorrentes e uma avaliação médica de especialista para ser fechado”, explica. Mais uma ideia errada é de que a epilepsia é uma doença mental. “Na verdade, a epilepsia é uma doença neurológica, e não psiquiátrica, e deve ser tratada junto a um neurologista”, conta. A conscientização, segundo o especialista, é fundamental para reduzir o estigma e proporcionar melhores condições de vida aos pacientes. Diante de uma crise epiléptica, como devemos agir? As crises epilépticas podem variar de episódios leves, como sensações estranhas (auras) e crises de ausência, até eventos mais graves, como crises tônico-clônicas, que podem resultar em quedas e traumas. Caso presencie uma pessoa tendo uma crise, o mais importante é mantê-la segura. Não se deve tentar conter os movimentos da pessoa nem colocar objetos na boca, pois isso pode causar lesões. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. O HBDF oferece atendimento neurológico e exames como o eletroencefalograma (EEG) de rotina. O tratamento da epilepsia no hospital se baseia no uso de medicações anticrise, que variam conforme a necessidade de cada paciente. Algumas dessas medicações são fornecidas pela Farmácia de Alto Custo do GDF. Atendimento de emergência O HBDF segue o protocolo da SES-DF para o atendimento de emergência a pacientes com epilepsia. Casos graves, como o Estado de Mal Epiléptico – situação em que a crise se prolonga por vários minutos ou ocorre repetidamente sem recuperação da consciência –, são recebidos pelo serviço de neurologia do hospital, geralmente encaminhados de outras unidades da rede. *Com informações do IgesDF  

Ler mais...

Thumbnail

Programa de Educação Precoce é inaugurado na Escola Classe 203 do Itapoã

O Distrito Federal ganhou mais um importante polo de atendimento especializado para crianças de até 3 anos e 11 meses de idade com necessidades educacionais específicas. Foi inaugurado, nesta terça-feira (18), o Programa de Educação Precoce (PEP), da Secretaria de Educação (SEEDF), na Escola Classe (EC) 203 do Itapoã. A nova unidade surge como resposta ao crescimento populacional expressivo da região. O PEP, realizado desde 1987, já está presente nas 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do Distrito Federal, nas quais é ofertado serviço de atendimento educacional especializado. Com a nova instalação, serão abertas quatro turmas, possibilitando o atendimento de aproximadamente 72 bebês | Foto: Mary Leal/SEEDF “Percebemos muitas crianças do Itapoã necessitando de atendimento devido ao crescimento populacional da região. Surgiu a necessidade de ampliarmos o serviço e criarmos uma nova sede”, explicou Aline Costa, coordenadora da iniciativa na SEEDF. A CRE do Paranoá, que já atendia 108 estudantes no Centro de Educação Infantil (CEI) 01, agora contará com mais esta unidade na EC 203 do Itapoã, aumentando a capacidade de atendimento para 180 crianças. Com a nova instalação, serão abertas quatro turmas, possibilitando a assistência a aproximadamente 72 bebês. Impacto O impacto do programa é evidente no relato de Lucivania Batista Almeida, mãe de Rodrigo, que tem síndrome de Down e completará três anos no próximo mês: “Ele entrou na precoce, com um ano e pouco. Hoje ele anda e consegue se comunicar. A precoce o ajudou a começar a andar, a se desenvolver e a estar no meio social. Na minha vida, fez muita diferença”. Durante a inauguração, Vera Lúcia Ribeiro de Barros, titular da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), destacou o trabalho desenvolvido no PEP. “Temos professores de educação física e pedagogos que trabalham para o desenvolvimento motor, social e cognitivo dessas crianças, preparando-as para a educação infantil”, explicou. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Programa Viva Flor protege mais uma mulher e impede agressão no DF

Os serviços de proteção da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) resultaram na prisão de mais um agressor contra mulher nesse fim de semana. Desde setembro, a vítima passou a ser monitorada pelo Viva Flor, após decisão do Tribunal de Justiça (TJDFT). No sábado (9), a mulher acionou o botão de emergência do dispositivo, solicitando atendimento de urgência, após verificar que o agressor estava no portão de sua residência. Imediatamente, a equipe de monitoramento de pessoas acionou a Polícia Militar (PMDF), que verificou o local e conduziu o homem à 12º Delegacia da Prisão, que o autuou por flagrante delito. Essa foi a 38ª prisão deste ano, envolvendo vítima protegida pelos programas da pasta. Desde 2021, já houve 76 prisões. O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Mesmo com medidas protetivas urgentes, alguns agressores insistem em desrespeitá-las. É nesses momentos que nosso serviço se mostra indispensável. O ideal seria que não houvesse nenhum descumprimento, mas a rapidez e a eficiência com que atuamos demonstram a importância desse serviço”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O enfrentamento da violência contra a mulher é uma prioridade no DF. Nossa meta é proteger as mulheres e evitar todas as formas de violência doméstica e familiar”, assegurou Avelar. O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica, com Medida Protetiva de Urgência (MPU), encaminhada pelo sistema Judiciário. Em caso de perigo, a mulher pode usar o dispositivo oferecido para acionar o serviço prioritário de emergência da Polícia Militar (PMDF). Após o acionamento, a viatura mais próxima faz o atendimento, por meio de tecnologia de georreferenciamento, em tempo real. Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável. Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável Atualmente, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) monitora 674 pessoas, sendo 166 pessoas pelo Dispositivo de Proteção à Pessoas (85 vítimas e 81 agressores) e 496 vítimas pelo Viva Flor, das quais 11 foram encaminhadas por medidas administrativas diretamente pelo delegado responsável pelo atendimento, sem necessidade de aguardar o deferimento de MPU pelo judiciário. O programa Viva Flor e a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), fazem parte do Eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, criado ano passado, que envolve forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil na elaboração de projetos e ações. As iniciativas foram premiadas no mês passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante o 4º Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, que contempla ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Atendimento especializado A Polícia Civil (PCDF) conta com delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2), além de possibilitar que as vítimas registrem boletim de ocorrência por meio da Maria da Penha Online, além de representar contra o autor da violência, enviar provas com fotos e vídeos, requerer a acolhimento, entre outros. Cabe destacar que a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), bem como todas as delegacias circunscricionais que contam com seções de atendimento à mulher, permanecem abertas e prontas para o atendimento ao público. Além disso, as interessadas podem realizar a denúncia pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo telefone 197, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 da Polícia Civil (PCDF), ou pelo 190 da Polícia Militar (PMDF), em caso de emergências, que oferece o serviço de atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica pelo Copom Mulher, criado neste ano. *Com informações da SSP-DF

Ler mais...

Thumbnail

Centro 18 de Maio garante atendimento especializado a vítimas de abuso sexual infantojuvenil

Aos 8 anos, José (nome fictício) estranhava as brincadeiras que a babá fazia, mas não sabia dizer o porquê de se sentir desconfortável. Apenas quando adulto, conseguiu nomear o abuso sexual vivenciado e contar para a mãe. Meninos e meninas de até 13 anos são as principais vítimas de estupro, o que corresponde a 61,4% das denúncias, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública – 2023. Além disso, quanto ao ofensor sexual, 86% dos crimes contra crianças foram cometidos por conhecidos e familiares. “Não se deve menosprezar o impacto de qualquer ação que faça cessar a violência contra uma criança ou adolescente. A denúncia salva vidas”, alerta a advogada Cirlene Alon de Albuquerque | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus No DF, foram recebidas, em 2023, 227 denúncias de violência sexual. Desse quantitativo, 69% das vítimas tinham menos de 12 anos e 66% eram do sexo feminino. Os dados são referentes às denúncias recebidas diretamente pela Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), serviço oferecido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) por meio do 125 e pelo Disque 100, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. “Para a Sejus, a proteção e garantia de direitos de nossos meninos e meninas é prioridade absoluta. A implementação dos programas que previnem e coíbem o abuso sexual mobiliza a Rede de Proteção e resulta no enfrentamento à violação de direitos vivenciada por muitos. As denúncias recebidas por meio do Cisdeca são encaminhadas aos conselhos para averiguação, bem como aos órgãos competentes”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), da Sejus, é a área responsável pela proteção de direitos e garantia de condições para o crescimento e desenvolvimento integral das crianças e adolescentes do Distrito Federal. Segue todas as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações sobre o tema. Desenvolve trabalho em conjunto com os demais órgãos do DF, entidades não governamentais e organizações da sociedade civil. O canal de denúncia Cisdeca está vinculado à Subpca. Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio O Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio é referência na assistência a crianças e adolescentes que sofreram abuso sexual O acolhimento humanizado é essencial no amparo de crianças e adolescentes que passaram por abuso sexual. É na escuta especializada, feita em ambiente aconchegante, que eles encontram meios de relatar a violência sofrida sem correr o risco de reviver os momentos de medo e tensão. Em Brasília, a referência na assistência a essas vítimas é o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio, vinculado à Sejus. A instituição pública carrega no nome o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. E faz jus ao marco criando uma rede de proteção integral às vítimas desse tipo de violência. O espaço reúne assistentes sociais, pedagogos e psicólogos capacitados no acolhimento especializado, de modo a evitar revitimização. Segredos revelados Para atender vítimas de estupro de vulnerável e de crimes violentos, o programa Direito Delas, implementado pela Sejus, oferece gratuitamente atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência, de 7 a 14 anos, e seus familiares, desde que não sejam os autores da violência. Os serviços são ofertados em nove núcleos em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. Além desse público, o Direito Delas atende às famílias das vítimas diretas, compostas pelo cônjuge ou companheira(o), pelos ascendentes e descendentes de 1º grau, e parentes colaterais em 2º grau, também não sendo autores da violência. O atendimento ainda é oferecido às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, às vítimas de crimes contra a pessoa idosa, e, ainda, às pessoas vítimas de crimes violentos. De acordo com a psicóloga Danielle Melo, chefe do Núcleo Direito Delas de Ceilândia, crianças e adolescentes participam de até seis sessões psicoterapêuticas. “O atendimento psicológico é uma demonstração de acolhimento porque, muitas vezes, a criança que passa por uma situação de violação de direitos não compreende que aquilo é uma violência. Fazemos uso da psicoeducação por meio de ferramentas lúdicas para que elas consigam reconhecer futuras violações, além de assegurar que elas tenham um espaço seguro para compartilhar o que vivenciaram porque, às vezes, não se sentem seguras na própria casa”, explica. Crianças e adolescentes são atendidos por uma equipe técnica multiprofissional, formada por psicólogos, assistentes sociais, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa. Mulheres em situação de violência doméstica e familiar e pessoas idosas também são beneficiadas pela iniciativa. “Para a Sejus, a proteção e garantia de direitos de nossos meninos e meninas é prioridade absoluta. A implementação dos programas que previnem e coíbem o abuso sexual mobiliza a Rede de Proteção e resulta no enfrentamento à violação de direitos vivenciada por muitos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O poder da denúncia Vinculados administrativamente à Sejus, os 44 conselhos tutelares, presentes em 35 regiões administrativas, amparam a população infantojuvenil do DF em situação de violência sexual. O intuito é promover a garantia de direitos e receber denúncias, além de acionar os órgãos pertinentes. Segundo a diretora da Escola Classe 04 do Núcleo Bandeirante, Ângela Aguiar Santana, a atuação do conselho tutelar é imprescindível para a proteção das crianças. “A escola é um espaço privilegiado de denúncia. A equipe gestora precisa estar atenta aos sinais que os estudantes emitem e encaminhar as suspeitas ou denúncias ao conselho tutelar. Como as unidades estão espalhadas pelo DF, é possível que a população tenha acesso como um todo e conte com essa parceria essencial em favor da infância”, ressalta. Um conselho para chamar de seu Para apoiar os conselhos tutelares e tornar efetivos os direitos da infância e adolescência, o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA-DF) é vinculado à Sejus, mas mantém preservada sua autonomia. O órgão é responsável por fixar critérios de utilização e planos de aplicação do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente. O recurso prioriza o financiamento de ações para o acolhimento de órfãos ou abandonados e implantação de programas para crianças e adolescentes com direitos ameaçados ou violados. Responsabilidade de todos Para a advogada Cirlene Alon de Albuquerque, os canais de comunicação são essenciais para combater o silêncio almejado pelos ofensores sexuais. “Toda a sociedade deve se conscientizar quanto à responsabilidade em relação à infância e adolescência. Mesmo quando há apenas a suspeita, o Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza que a denúncia deve ser feita porque ainda haverá uma investigação. Não se deve menosprezar o impacto de qualquer ação que faça cessar a violência contra uma criança ou adolescente. A denúncia salva vidas”, alerta. Não à revitimização! A Lei nº 13.431/2017 estabelece que a criança e o adolescente sejam ouvidos sobre a situação de violência por meio de escuta especializada. O Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio é, ainda, o único espaço no DF que faz a escuta especializada como determina a lei. Com o procedimento, a criança não precisa repetir o relato da violência várias vezes e a escuta é realizada em um lugar adequado de acolhimento às vítimas. Serviço Faça sua parte, denuncie: → Cisdeca – 125 Funciona gratuitamente de segunda à sexta, das 8h às 18h e aos sábados, domingos e feriados, 24 horas por dia. Em casos considerados urgentes, o canal recebe as denúncias e aciona os conselhos tutelares → Disque – 100 Funciona gratuitamente nos sete dias da semana, 24 horas por dia. → Centro Integrado 18 de Maio (61) 2244 1512 (61) 2244 1513 *Com informações da Sejus

Ler mais...

Thumbnail

Cras Samambaia tem atendimento especializado a famílias de pessoas com TEA

Visando garantir o acolhimento de públicos prioritários, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Samambaia Sul promove atendimento especializado a famílias com crianças diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA). A ação mais recente ocorreu das 8h às 15h do último sábado (20), promovendo serviços socioassistenciais a 41 famílias inscritas na instituição Você Nunca Andará Sozinho, também localizada na região. A escolha de focar nas famílias de pessoas com TEA foi motivada pelas dificuldades desse grupo em acessar serviços cotidianos | Foto: Divulgação/Sedes-DF Durante o atendimento no fim de semana, foram realizadas ações como atualização de Cadastro Único, inclusão no Programa Prato Cheio, atendimento especializado para a requisição de benefícios, além de fornecer informações sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Programa Bolsa Família (PBF) e tarifa social de energia elétrica. A equipe de servidores preparou um espaço específico para o acolhimento de crianças com TEA, com tatames, almofadas e brinquedos sensoriais, enquanto outra parte da equipe realizava os atendimentos. “É fundamental assegurar que todos os cidadãos, incluindo aqueles com necessidades específicas, tenham acesso pleno aos programas socioassistenciais. Acreditamos que, ao criar espaços acolhedores e adaptados, como o oferecido no Cras, estamos não apenas atendendo às demandas imediatas, mas também promovendo uma sociedade mais inclusiva e justa”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. [Olho texto=”A demanda mais expressiva durante os atendimentos é a solicitação para entrada no programa Prato Cheio” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Diferentemente de um mutirão tradicional, a iniciativa pode ser caracterizada como uma ação de inclusão para um público prioritário. O objetivo principal não é apenas a quantidade de atendimentos, mas a qualidade e eficácia do suporte oferecido às famílias”, informa a gerente e especialista em assistência social do Cras Samambaia Sul, Roberta Leite. A gestora explica que a escolha de focar nas famílias de pessoas com TEA foi motivada pelas dificuldades desse grupo em acessar serviços cotidianos. “Conversando com algumas mães, percebemos que as famílias têm desafios financeiros para custear transporte público e as características sensoriais das crianças, como sensibilidade a barulhos e multidões, podem tornar a visita à unidade uma experiência desafiadora. Além disso, a falta de familiaridade com rotinas fora do comum pode ser outro fator limitante”, explica Roberta. A demanda mais expressiva durante os atendimentos, conforme a servidora, é a solicitação para entrada no programa Prato Cheio. Em segundo lugar, a atualização do Cadastro Único. Sobre a previsão de novos atendimentos com esse público, a especialista afirma: “Com certeza teremos. A resposta das famílias foi muito positiva”. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Nefrologia do Hospital de Santa Maria reduz tempo de espera para tratamento

A unidade de nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conseguiu reduzir o tempo médio de espera dos pacientes internados por vaga ambulatorial para hemodiálise de 296 dias para 53 dias ao longo de 2023. A especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico de doenças do sistema urinário oferece atendimento especializado no 3º andar do hospital e conta com ramificações em outros setores como, unidade de terapia intensiva (UTI), pronto-socorro e enfermarias. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa” Núbia Moreira, chefe do Serviço de Nefrologia do HRSM A melhora só foi possível devido a mudanças no fluxo de trabalho do setor e ao aumento na disponibilidade de vagas para hemodiálise ambulatorial em toda a rede pública de saúde, principalmente no segundo semestre de 2023, após o cofinanciamento das sessões de diálise pelo GDF junto às clínicas conveniadas. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa”, explica a chefe do serviço de nefrologia do HRSM, Núbia Moreira. Os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 aguardaram uma média de 296 dias por uma vaga externa (vaga de diálise ambulatorial), enquanto os pacientes de novembro esperaram, em média, 53 dias. “É um resultado maravilhoso e que só é benéfico aos pacientes, além de melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento”, destaca. A média do tempo de espera entre os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 foi de 296 dias, enquanto os pacientes de novembro aguardaram em média 53 dias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O trabalho da assistente administrativa do setor de nefrologia Juliana Roque foi essencial para dar celeridade ao processo. Segundo ela, muitas vezes a regulação é feita, volta e o setor não é comunicado. Então, pelo menos de duas a três vezes no mês ela verifica no sistema de regulação (SisregIII) como está o andamento de cada paciente, se permanece regulado, se foi devolvido ou se tem algo que possa atrasar a demanda. “Mantenho uma lista atualizada de todos os pacientes que seguem em tratamento e sempre envio por e-mail também para a Central de Regulação da Secretaria de Saúde, pois como há a demora na espera, tem casos de pacientes que melhoram durante o tratamento no hospital ou, infelizmente, alguns que agravam. Então, manter essa lista sempre atualizada colabora na manutenção da liberação em tempo”, explica a assistente. Conquistas Em 2023, o serviço de nefrologia do HRSM teve muitos avanços, dentre eles a modernização do parque tecnológico, com a aquisição de 26 novas máquinas de hemodiálise. Além disso, houve a contratação de mais médicos nefrologistas para o setor. Atualmente são 18 profissionais, antes eram apenas oito. Hoje, o HRSM atende as duas modalidades na nefrologia: internação e ambulatório. “Tivemos a adequação do corpo clínico com a contratação de novos médicos especialistas. A nefrologia do HRSM faz em média 43 atendimentos por dia, totalizando 7.109 sessões de hemodiálise em 2023, sendo a maioria nos pacientes da UTI adulto”, afirma a chefe do serviço de nefrologia. Retrospectiva Com a abertura do Ambulatório de Nefrologia no Hospital Regional de Santa Maria, em junho de 2022, o serviço já atendeu mais de 1.632 pacientes em regime ambulatorial, principalmente pacientes renais crônicos que têm a oportunidade de iniciar tratamento dialítico em regime ambulatorial, sem necessariamente passar por internação. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 24 mil atendimentos especializados para mulheres em 2022

Com uma população feminina que representa 52,2% do total de habitantes locais, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, o governo reserva um olhar especial para esse público. Nos últimos quatro anos, o GDF investiu na construção e na reforma de equipamentos especializados na assistência às mulheres. A Casa da Mulher Brasileira ganhou sede nova em Ceilândia | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Desde 2020, a cidade conta com o Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e mais uma unidade de Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), construída em Ceilândia. No ano anterior, a Deam I, da Asa Sul, foi reformada e, em 2021, a Casa da Mulher Brasileira, antes no Plano Piloto, foi reaberta em novo endereço em Ceilândia. Juntos, os quatro espaços somaram mais de 24 mil atendimentos em 2022. Localizado na 514 Sul, o Cesmu nasceu de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e da Mulher (SMDF). O local é responsável pelo atendimento às mulheres acima de 18 anos com suspeita ou confirmação de câncer ginecológico e que já foram tratadas para outros tipos de câncer, além de apresentarem outras doenças, como obesidade e diabetes. A clínica também presta assistência a vítimas de algum tipo de violência e que já passaram por uma das 17 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). “Queríamos uma unidade onde as mulheres fossem acolhidas em sua integralidade; para isso, nossos servidores foram capacitados para oferecer atendimentos exclusivos visando à assistência integral à saúde da mulher”, explica a gerente substituta do Cesmu, Polyanna de Freitas Silva. “Lidamos com mulheres fragilizadas. São pacientes oncológicas, vítimas de violência… Então, precisamos de um espaço acolhedor que tenha a cara das mulheres, com uma abordagem diferenciada e singular.” Encaminhamento Inaian Silva Sousa faz tratamento de saúde no Cesmu: “É um espaço que transmite segurança e confiança” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por se tratar de uma unidade da atenção secundária, as pacientes chegam ao centro, via regulação, após encaminhamento do médico da família das unidades básicas de saúde (UBSs). Os atendimentos podem ser feitos nas especialidades de ginecologia, mastologia, práticas integrativas de saúde (homeopatia e acupuntura), psicologia, serviço social, dermatologia, endocrinologia, reumatologia, colposcopia e nutrição. Só em 2022, a unidade bateu a marca de 10.199 consultas. A dona de casa Inaian Silva Sousa, 37, recebeu encaminhamento para consulta de mastologia para verificar a estrutura dos gânglios. Essa é a segunda vez que ela é atendida no Cesmu. “Já estive aqui para uma consulta com ginecologista também”, lembra. Para ela, o grande diferencial do local é exatamente ser uma clínica específica para as mulheres. “O atendimento é maravilhoso. Me sinto mais segura e acolhida aqui. É um espaço que transmite segurança e confiança. As médicas são todas muito boas”. A clínica também oferece exames de ecografia e mamografia, a partir de encaminhamento médico, também via regulação. “Nossos exames estão disponíveis para as mulheres de todo o DF”, afirma a gerente substituta. “É importante falar que, quando o serviço veio para o Cesmu, tínhamos uma fila de espera muito grande, e conseguimos evoluir muito. Hoje a fila está andando mais rápido”. No ano passado, o centro fez 2.104 mamografias. O Cesmu ainda conta com uma farmácia exclusiva para as mulheres, além de sala de vacinação. Lá, também é possível marcar o pré-operatório de lesões mamárias, serviço que, durante a cirurgia, possibilita a rápida localização da área afetada. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h.  Proteção e investigação [Numeralha titulo_grande=”7.458″ texto=”Número de ocorrências contra mulheres registradas no ano passado ” esquerda_direita_centro=”direita”] As delegacias especializadas são um importante instrumento de enfrentamento à violência contra a mulher. O DF tem duas unidades da Deam – na 204/205 Sul, no Plano Piloto, e na QNM 2, em Ceilândia – que nunca fecham. O trabalho é prevenir, proteger e investigar crimes contra as mulheres, com registro de ocorrências, apuração dos fatos e solicitação de medidas protetivas. No ano passado, as duas unidades da Deam registraram 7.458 ocorrências e tiveram 4.642 medidas protetivas requisitadas. Na delegacia eletrônica foram 1.172 registros feitos por meio do canal Maria da Penha Online. Apesar da existência das unidades especiais, todas as delegacias de polícia do DF têm profissionais preparados e uma sala reservada para atendimento das vítimas, de forma a  garantir o acolhimento . Desde 2019, a Polícia Civil do Distrito Federal obedece um protocolo de atendimento específico. “As delegacias estão sempre se especializando e oferecendo cursos aos servidores. Temos uma série de boas práticas aplicadas nas Deams que são repassadas às demais delegacias”, afirma a delegada-chefe da Deam, Ana Carolina Litram Andrade. O sistema do DF conta ainda com cinco unidades do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuiam) distribuídas na Deam I, Deam II, e nas 11ª (Núcleo Bandeirante), 29ª (Riacho Fundo) e 38ª  (Vicente Pires) delegacias de polícia. Em parceria com órgãos públicos e universidades, os núcleos ofertam serviços complementares de acolhimento e assistência psicológica e jurídica . Também há um trabalho para incentivar a denúncia dos fatos, que pode ser feita em qualquer delegacia do DF – especializada ou não – ou em formato digital pelo site Maria da Penha Online. Para denúncias anônimas e de terceiros, o contato deve ser feito pelo 197, opção 0 (zero), e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou WhatsApp (61 98626-1197). A PMDF também está à disposição pelo 190. Acolhimento Localizada no centro de Ceilândia, a Casa da Mulher Brasileira é um espaço de atendimento humanizado e seguro. Com funcionamento 24 horas por dia e no formato “porta aberta”, é voltada para todas as mulheres, estando ou não em situação de violência. “Qualquer mulher pode bater à porta da Casa da Mulher Brasileira, que será atendida dentro daquilo que ela tem necessidade”, destaca a diretora da CMB, Rosi Machado. De janeiro a dezembro de 2022, a casa registrou 5.175 atendimentos. Só em janeiro deste ano já foram prestados 868 atendimentos a 238 mulheres. A casa conta com espaço de acolhimento para mulheres com risco iminente e atendimento psicossocial com equipe multidisciplinar, além dos programas de capacitação para promover autonomia econômica Empreende Mais Mulher, com capacitação presencial e online, e Mão na Massa, que oferece cursos técnicos nas áreas de gastronomia e estética. “As mulheres que passam pela casa são assistidas, orientadas e capacitadas para terem as suas vidas fortalecidas. Ajudamos a lhes dar oportunidade de sobreviver e viver com dignidade e com a possibilidade de uma transformação”, explica a diretora. Ajuda especializada Jucemar do Nascimento: “Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha” | Foto: Eline Luz/Agência Brasília “Às vezes a mulher não sabe onde buscar ajuda”, pontua Rosi Machado. “Ela vai ser atendida, ter todas as dúvidas tiradas e os encaminhamentos. Se ela é vítima de violência e não consegue ter coragem de ir à delegacia, nós recebemos essa mulher; e, se houver necessidade de um boletim de ocorrência, fazemos esse trâmite e encaminhamentos para os outros órgãos do GDF parceiros nessa rede de enfrentamento à violência.”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora de Ceilândia, a dona de casa Jucemar do Nascimento, há um ano, buscou na Casa da Mulher Brasileira ajuda psicológica e capacitação. Ela foi até lá após passar por um processo complicado no relacionamento, com muitas desavenças e a iminência de uma separação. “Aconteceu a questão emocional dentro de casa e eu fui lá para conversar”, conta. “Eu só fiz chorar. Fui bem-acolhida na Casa da Mulher Brasileira. Lá, me disseram que eu não tinha que ter vergonha. Depois disso, tudo mudou.” Jucemar passou a se sentir fortalecida emocionalmente, fez curso de computação e também recebeu atendimento médico, com realização de exames e aplicação de vacinas. Sua situação, hoje, é outra: “A Casa da Mulher Brasileira é como uma mãe para nós. Tem um antes e depois para mim. Tudo mudou para melhor”.  

Ler mais...

Thumbnail

Dia da Visibilidade Trans é celebrado neste sábado (29)

Este sábado, 29 de janeiro, é o Dia da Visibilidade Trans. A data marca os desafios que pessoas trans e travestis vivem cotidianamente, e o impacto que isso gera sobre a sua vida e a sua saúde. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde oferece serviços especializados para acolher as especificidades da população trans. O atendimento é realizado pelo Ambulatório de Assistência Especializada a Pessoas Travestis e Transexuais, o Ambulatório Trans. O Ambulatório Trans oferece atendimento com profissionais das áreas de psicologia, serviço social, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia clínica e de especialidades médicas | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Localizado no Hospital Dia, na 508/509 Sul, o Ambulatório Trans oferta cuidado multiprofissional. “Disponibilizamos de equipe especializada para atenção integral em saúde, com foco no processo de transição de gênero e suas particularidades”, explica a psicóloga Tatiana Nardoni. [Olho texto=”“O tratamento é humanizado, tratam a gente pelo gênero de referência, a equipe é maravilhosa”” assinatura=”Rubi Martins dos Santos Correia, 34 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A unidade conta com profissionais das áreas de psicologia, serviço social, enfermagem, fonoaudiologia, farmácia clínica e de especialidades médicas. O espaço atende pessoas que se identificam como travestis, mulheres transgênero, homens transgênero, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e de gênero dissidentes. Desde o início do funcionamento do serviço, em 2017, 545 pessoas deram entrada no local. Uma delas é Lucci Laporta, de 29 anos, que frequenta o ambulatório desde sua inauguração. “Acho que o ambulatório foi fundamental para eu ter uma transição saudável não só no sentido fisiológico, mas principalmente no quesito saúde mental, pois o começo da transição é uma fase muito difícil”, desabafa. Para Cássio Rivan Santos da Silva, de 25 anos, o apoio encontrado no grupo permitiu uma identificação e um reconhecimento de si mesmo. “Foi a porta de entrada para eu poder me entender melhor”, constata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já para Rubi Martins dos Santos Correia, 34 anos, atendida há 1 ano e 2 meses no ambulatório, o olhar integral é de suma importância na vida das pessoas trans. “O tratamento é humanizado, tratam a gente pelo gênero de referência, a equipe é maravilhosa”, avalia. Como acessar o ambulatório? Existem duas formas de acesso. Uma é por demanda espontânea, em que as pessoas interessadas devem encaminhar e-mail com os dados pessoais (nome, nome social, endereço, telefone, data de nascimento e número SES) para o e-mail ambtrans.sesdf@gmail.com. Atualmente, existe uma lista de espera para acesso ao serviço. A outra forma é por meio do encaminhamento de outros serviços da rede. O Ambulatório Trans atende pessoas a partir dos 18 anos de idade. Jovens de 12 a 18 anos incompletos são encaminhados ao Adolescentro. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Equipe vai auxiliar na formalização de agroindústrias rurais

Produtores rurais do Distrito Federal que já iniciaram ou querem iniciar projetos de agroindústria podem contar, a partir de janeiro de 2022, com atendimento especializado, profissional e gratuito da equipe técnica e multidisciplinar da Emater-DF. Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido, de forma personalizada, desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização | Fotos: Divulgação/Emater-DF Com a nova equipe, o produtor passa a ser assistido desde a implantação da agroindústria até a fase de comercialização, tudo de forma individualizada, observando questões pontuais de cada propriedade. Equipe especializada que vai atender produtores rurais De acordo com a extensionista Milena Oliveira, a equipe vai ter uma nova forma de atuar com as agroindústrias. “Vai ser uma maneira de trabalhar mais de perto e de forma contínua, com visitas mensais, para termos um resultado mais efetivo”, conta. O atendimento especializado em agroindústria é coordenado pela Gerência de Desenvolvimento Econômico e Social (Gedes) da Emater-DF e conta com profissionais como o engenheiro agrônomo Almeri Martins, a economista doméstica Sônia Cascelli, a engenheira de alimentos Milena Oliveira e os técnicos em agroindústria Fernanda Lima e Paulo Álvares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos empreendimentos rurais, a equipe vai começar a assistência com a elaboração do diagnóstico da situação encontrada no local. Em seguida, os técnicos passam a atuar em todas as etapas para aperfeiçoar os procedimentos adotados, melhorar a produção e formalizar o negócio. Trabalhos como orientação para o registro, adequação de equipamentos e estruturas necessárias para agroindústria, elaboração de plantas baixas e de rótulos nutricionais para os produtos, elaboração de um Manual de Boas Práticas e a capacitação de mão de obra são algumas das muitas atividades que serão desempenhadas pela equipe. *Com informações da Emater-DF

Ler mais...

Thumbnail

Dez ambulatórios cuidam da população com mais de 60 anos

“Eles já lutaram por tantos anos na vida, nada mais justo do que receber esse tipo de tratamento agora, né? É muito bom, faz a diferença”. O relato é de Ezimar Vieira dos Santos, 62, sobre o acompanhamento que a mãe, Edite Damasceno Santos, 83 anos, recebe no ambulatório de geriatria da Policlínica de Taguatinga. A aposentada comprova a importância do atendimento especializado para idosos, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na rede pública de saúde. Maria de Fátima, 63 anos, só tem elogios para o tratamento que o pai, o aposentado Reynaldo Marques, 83, recebe do ambulatório de geriatria há cinco anos; ele sofreu AVC isquêmico em 2014 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na Secretaria de Saúde, o acompanhamento ao idoso começa já na Atenção Primária, onde equipes de saúde da família, juntamente com profissionais do núcleo de apoio (nutricionistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos) cuidam de pacientes crônicos. [Olho texto=”“É louvável o acesso que o GDF tem dado aos idosos na Secretaria de Saúde”” assinatura=”Ezimar, filha da paciente Edite Santos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também é nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que esse público pode participar de atividades em grupos, práticas integrativas e circuito multifuncional. Tudo com o objetivo de promover a saúde, diminuir o sedentarismo e aumentar a participação social. Na Atenção Secundária, são tratados os idosos que desenvolveram quadros mais graves de condições crônicas, cujas demandas apresentam aspectos de vulnerabilidade funcionais e maior fragilidade. Dentro desse espectro, os ambulatórios de geriatria fazem o acompanhamento desses pacientes junto a uma equipe interdisciplinar, composta por profissionais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Na Secretaria de Saúde, o acompanhamento ao idoso começa já na Atenção Primária, onde equipes de saúde da família cuidam de pacientes crônicos Já nos ambulatórios de saúde funcional e nos centros especializados de reabilitação (CER), são feitos tratamentos específicos voltados para a reabilitação física dos pacientes idosos. Tratando de um quadro que envolve hérnia de disco, osteoporose e um problema degenerativo na coluna, Edite Santos foi encaminhada há quase um ano para o ambulatório de geriatria de Taguatinga e elogia o atendimento. “Sempre recebem bem a gente. Hoje me encontrei com um fisioterapeuta para nossa primeira consulta, saí muito satisfeita”, afirma. A filha, Ezimar, também avalia como positivos os cuidados que a mãe vem recebendo nesse período. “Tem sido muito importante o tratamento que ela iniciou aqui. Ela tem se sentido mais segura. O idoso muitas vezes se sente impotente, em todos os sentidos, mas aqui ela está sendo estimulada e foi abraçada pelos profissionais. É louvável o acesso que o GDF tem dado aos idosos na Secretaria de Saúde”, conta ela, que mora em Taguatinga Norte. [Numeralha titulo_grande=”300 mil” texto=”em 2018, já ultrapassava este número a população de idosos no DF, segundo a Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aposentado Reynaldo Marques, 83 anos, sofreu um AVC isquêmico em 2014 e, desde então, está com o lado direito do corpo paralisado. A filha Maria de Fátima, 63, o acompanha no tratamento que é realizado pelo ambulatório de geriatria há cinco anos e é só elogios. “Ele melhorou muito, está com a saúde perfeita. A avaliação é 100% positiva, tudo o que eu ou ele precisamos, a gente entra em contato com a médica e ela nos atende muito bem. Inclusive puxando a orelha, cobrando presença”, relata. A referência técnica distrital (RTD) em Saúde do Idoso da Secretaria de Saúde, Ângela Maria Sacramento, define como essencial os atendimentos especializados para idosos na rede pública. “É uma questão de respeito a quem contribuiu tanto para a sociedade. Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), olhar para um indivíduo de forma integral é olhar como sujeito, e não como doença. Conseguimos promover uma melhor qualidade de vida, com independência e autonomia”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 300 mil idosos vivem no DF, de acordo com o último levantamento feito pela Companhia de Planejamento (Codeplan), em 2018. Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que essa população pode chegar a 565 mil pessoas em 2030. Os dez ambulatórios de geriatria da Secretaria de Saúde funcionam em Taguatinga, Asa Norte, Planaltina, Sobradinho, Paranoá, São Sebastião, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará e Gama. Para ser encaminhado, o paciente deve ter mais de 60 anos e apresentar fragilidades como redução na força de preensão palmar, exaustão referida, lentificação na velocidade da marcha, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas, e paciente portador de cinco ou mais patologias e/ou em uso de cinco ou mais classes farmacológicas ao dia. * Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador