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Painel destaca empregabilidade como caminho para prevenir violência doméstica no DF

Nesta quarta-feira (10), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, realizada no auditório do Superior Tribunal Militar (STM). O debate destacou a importância da empregabilidade como instrumento de autonomia econômica e prevenção à violência doméstica. Com o tema “Protocolos Unificados de Atendimento Humanizado às Vítimas de Violência”, a audiência foi conduzida pela ministra-presidente Maria Elizabeth Rocha e reuniu especialistas, representantes de órgãos públicos, entidades da sociedade civil e pesquisadores. O objetivo foi discutir a padronização de procedimentos que garantam atendimento digno, ágil e humanizado às vítimas. A Secretaria da Mulher do Distrito Federal participou da 2ª Audiência Pública do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar da União, nesta quarta (10) | Foto: Mardonio Vieira/SMDF A vice-governadora Celina Leão reforçou que o Governo do Distrito Federal tem o compromisso de criar caminhos para que mulheres reconstruam suas histórias com dignidade e independência: “Nosso objetivo é garantir não apenas a contratação, mas a permanência no emprego, fortalecendo a estabilidade emocional, financeira e social dessas mulheres. A autonomia econômica é parte fundamental para romper, de forma definitiva, o ciclo da violência.” Atualmente, 362 mulheres já estão inseridas no mercado de trabalho por meio de 12 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) firmados pela SMDF. Os acordos determinam que contratos de serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra reservem de 2% a 8% das vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. [LEIA_TAMBEM]A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a SMDF criou uma área exclusiva para a empregabilidade, com foco na reconstrução de vidas. “Cada mulher é acompanhada por uma equipe de psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, que contribuem para o fortalecimento emocional, profissional e social. Para os próximos 12 meses, nossa meta é ampliar significativamente esse número com novas parcerias. A pauta da mulher é de todos. Essas ações têm feito a diferença na vida de muitas famílias.” O Observatório Pró-Equidade, criado pelo STM, é um espaço de diálogo voltado ao fortalecimento da equidade, da inclusão e da proteção de grupos vulnerabilizados. Nesta segunda edição, o foco esteve na proteção de vítimas e no aprimoramento das redes de acolhimento, integrando perspectivas jurídicas, sociais, psicológicas e institucionais. Durante o evento, também foi apresentado o Livro-Guia de Licitações e Contratos sob a Perspectiva da Equidade, produzido a partir da primeira audiência pública do Observatório, realizada em agosto. “Esta audiência é mais um avanço na consolidação de protocolos de atendimento que priorizam a dignidade e a proteção integral das vítimas em todo o país. É a demonstração de que estamos construindo uma sociedade mais justa e solidária. Não se trata apenas de um esforço, mas de um movimento de interesse público que merece ser celebrado. Obrigada a todos que fazem parte disso”, afirmou a ministra-presidente Maria Elizabeth. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Novo canal fortalece acolhimento e agiliza denúncias de violações de direitos humanos

O Distrito Federal deu um passo importante para ampliar a proteção e a resposta às violações de direitos: foi lançado, na tarde desta quinta-feira (27), o Disque Distrital Direitos Humanos, novo canal oficial para o registro de denúncias no DF. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), operada por meio das Ouvidorias e da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial. O anúncio ocorreu no Auditório da FHE Poupex, dentro da programação da I Semana Internacional de Controle e Combate à Corrupção, que reúne especialistas, gestores e autoridades desde segunda-feira (24). O Disque Distrital Direitos Humanos, novo canal oficial para o registro de denúncias no DF, foi lançado na tarde desta quinta-feira (27) | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, lembrou que o novo canal aproxima ainda mais o Estado de quem precisa de apoio. “O Disque Distrital Direitos Humanos representa cuidado, presença e compromisso. Ele assegura que nenhuma denúncia fique sem resposta e reforça o papel da rede de proteção no DF." O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, complementou: “A partir de agora, teremos dados mais organizados e encaminhamentos mais precisos, o que melhora o atendimento e dá mais segurança ao cidadão que busca proteção”. Com o novo canal, o Distrito Federal avança na consolidação de uma política de atendimento mais humanizada, com processos padronizados, triagem técnica e monitoramento contínuo Ao apresentar o novo fluxo, a ouvidora da Sejus, Annie Vieira Carvalho, ressaltou que o canal nasce para garantir acolhimento qualificado e respostas mais rápidas. “Estamos estruturando um processo mais integrado e transparente para que cada denúncia seja tratada com responsabilidade e agilidade. É um avanço na defesa de direitos no DF." Com a nova estrutura, o Participa-DF e o Disque 162 passam a funcionar como portas de entrada organizadas para situações de violência, discriminação e outras violações de direitos humanos, garantindo acolhimento técnico, acompanhamento e direcionamento adequado às equipes especializadas. O controlador-geral do DF, Daniel Alves Lima, reforçou a importância da integração entre os órgãos. “A parceria fortalece a confiança da população nos canais oficiais. Transparência, participação social e proteção de direitos caminham juntas nesse novo serviço.” Ferramenta integrada [LEIA_TAMBEM]Com o novo canal, o Distrito Federal avança na consolidação de uma política de atendimento mais humanizada, com processos padronizados, triagem técnica, monitoramento contínuo e integração entre Sejus, CGDF e demais órgãos de proteção. Como denunciar: • Telefone 162, Central de Atendimento da Ouvidoria-Geral do Distrito Federal • Site Participa-DF, plataforma digital do GDF que unifica os sistemas de ouvidoria O canal funciona como espaço seguro e acessível, garantindo que cada relato seja tratado com sigilo, responsabilidade e prioridade. O Selo Acessibilidade 2025, reconhecimento concedido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal, foi entregue à Ouvidoria da Sejus-DF Ouvidoria da Sejus recebe Selo Acessibilidade 2025 Durante o evento, também foi entregue o Selo Acessibilidade 2025 à Ouvidoria da Sejus-DF, reconhecimento concedido pela Controladoria-Geral do DF pelo cumprimento integral dos critérios da premiação e pelas ações concretas de promoção da inclusão. A certificação destaca práticas como atendimento acessível, comunicação inclusiva, adaptações estruturais e capacitação da equipe — iniciativas que reforçam o compromisso da Sejus com uma gestão pública mais humana, acessível e alinhada às necessidades da população. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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Atendimento ginecológico na rede pública do DF vai além do cuidado clínico

O Dia Nacional do Ginecologista e Obstetra, celebrado nesta quinta-feira (30), reconhece a dedicação dos profissionais que acompanham a saúde das mulheres. Nas unidades administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), esse cuidado vai além do consultório e se traduz em escuta, acolhimento e orientação contínua, desde a primeira consulta na adolescência até a maturidade. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), destaca que o especialista é um aliado essencial da saúde integral da mulher. “É um profissional que não cuida apenas do sistema reprodutor. Ele orienta sobre saúde sexual, prevenção de doenças, qualidade de vida e autoconhecimento. Estar presente nesse processo é um privilégio e uma grande responsabilidade”, afirma. Cada consulta é também um espaço de diálogo, um momento para tirar dúvidas e fortalecer a autonomia da paciente sobre o próprio corpo. Layla Gabrielle Santos, 37 anos, mãe de duas meninas, busca esse acompanhamento todos os anos e reforça a importância de manter a rotina ginecológica em dia. Layla Gabrielle é mãe de duas meninas e já pensa em quando elas estiverem na idade de ir ao ginecologista: “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas" | Foto: Divulgação/IgesDF “Depois que me tornei mãe, entendi que cuidar da minha saúde também é cuidar das minhas filhas. A gente tem o costume de deixar tudo para depois, mas a prevenção traz tranquilidade. É um gesto de amor-próprio e de responsabilidade com quem depende de nós”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]Layla também já pensa no cuidado preventivo da filha mais velha. “Assim que ela iniciar o período menstrual, quero que conheça o papel do ginecologista e obstetra de forma tranquila e sem tabus, para que entenda que o cuidado com a saúde é uma parte natural do universo feminino”, destaca. Prevenção que salva Em um mês marcado por ações de conscientização sobre a saúde feminina, especialmente por conta da campanha Outubro Rosa, Rafaella reforça a importância dos exames preventivos, como o papanicolau, a ultrassonografia transvaginal e a mamografia. “Esses exames são fundamentais para o diagnóstico precoce e o sucesso no tratamento de diversas doenças. Quando a mulher se cuida, ela está cuidando de toda uma rede: da sua família, dos seus sonhos e do seu futuro”, conclui a ginecologista e obstetra. *Com informações do IgesDF  

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UPA do Núcleo Bandeirante completa 13 anos salvando vidas e fortalecendo laços com a comunidade

“Vou fazer 54 anos. Infelizmente infartei e fui atendido aqui na UPA com muito carinho e atenção. Reverteram meu quadro e, hoje, só posso agradecer pelo trabalho maravilhoso de toda a equipe.” O relato de Sidney de Oliveira, paciente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante, reflete a importância do equipamento que, ao longo de 13 anos, se consolidou como sinônimo de acolhimento, agilidade e cuidado com a vida. Com localização estratégica, a UPA do Núcleo Bandeirante é referência de atendimento da cidade | Foto: Divulgação/IgesDF De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 61.761 atendimentos. Em 2024, a UPA registrou 94.967 atendimentos, evidenciando a demanda crescente e seu papel estratégico dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Para o gerente da unidade, Neviton da Silva, cada atendimento vai muito além de números. “O início da minha trajetória foi marcado por desafios, mas também por um grande senso de propósito. Sempre buscamos oferecer acolhimento desde o primeiro dia, e a união da equipe foi essencial para isso”, relembra. Ao longo desses anos, a UPA enfrentou momentos críticos, como a pandemia de covid-19. “Tivemos limitações estruturais e alta demanda, mas a força da equipe sempre fez a diferença. Trabalhar aqui exige agilidade, empatia e perseverança, e nossa equipe demonstrou tudo isso”, acrescenta o gerente. A enfermeira de urgência e emergência desde 2019, Débora Oliveira da Silva, conta alguns momentos marcantes durante a pandemia. “Nós transformamos o estacionamento em tenda para pronto atendimento e dedicamos toda a estrutura interna aos pacientes com covid-19. Foi um período de medo, mas também de união. A alta do primeiro paciente foi uma das maiores alegrias que vivenciamos”, explica. A unidade realizou 61.761 atendimentos de janeiro a agosto de 2025; no ano passado, foram 94.967 Referência em atendimento Isabela Cristina Rocha de Souza, enfermeira desde 2022, lembra que se sentiu acolhida desde o primeiro dia. “Temos algumas dificuldades no nosso cotidiano, mas, mesmo diante disso, conseguimos tornar os plantões leves e humanos. Trabalhamos unidos, sempre com foco no cuidado de qualidade”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Ela reforça a importância da UPA para a comunidade devido à localização estratégica, que transformou a unidade em referência. Segundo a enfermeira Débora de Oliveira, recentemente a UPA também se tornou referência em atendimento psiquiátrico. “Essa nova especialidade representa um novo desafio, mas que abraçamos com dedicação”, acrescenta. “O que mais me motiva é a entrega da equipe. Somos comprometidos e não medimos esforços para oferecer o melhor cuidado, mesmo diante das dificuldades”. O gerente Neviton reforça: “A UPA do Núcleo Bandeirante é mais do que um local de trabalho. É um espaço onde vidas são salvas todos os dias e onde o SUS mostra sua força. Ver um paciente recuperado é a maior recompensa”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital da Criança de Brasília passa a utilizar brinquedo terapêutico produzido com impressora 3D

Gabriel Barreto, 8 anos, foi submetido a um procedimento cirúrgico para a inserção de cateter de acesso venoso central no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Antes mesmo de ser direcionado ao centro cirúrgico da unidade, ele e sua mãe, Cristiane Rodrigues Martins, conheceram o “Gabriel 3D”− uma reprodução impressa em três dimensões de um menino que tem os mesmos traços físicos que a criança, que já estava com um acesso venoso no tórax. Agora, Gabriel pode visualizar, tocar e sentir como o dispositivo ficará em seu corpo após a cirurgia.  O pequeno Gabriel interage com o brinquedo terapêutico, batizado de "Gabriel 3D', pouco antes da cirurgia | Fotos: Divulgação/HCB  O Hospital da Criança de Brasília tem investido na premissa de que o ato de brincar, além de um direito da criança, pode ser um aliado importante no cuidado de pacientes com condições crônicas de saúde. O brinquedo terapêutico e as brincadeiras estruturadas visam a tornar mais próximo e acessível para a criança a sua jornada do cuidado hospitalar e a redução de efeitos adversos. “A resposta tem sido extremamente positiva”, avalia Brunna Carvalho, supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB e presidente da Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB. “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz.” Atividades lúdicas Em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Projetos e Processos, da Universidade de Brasília (UnB), o HCB, por meio da Coordenação de Voluntariado e Pedagogia Hospitalar, fez impressões em três dimensões de personagens já utilizados na ambientação dos espaços da unidade, adaptados às características físicas das crianças. O projeto, que está em seu processo de implementação, busca contemplar as crianças atendidas na internação e, posteriormente, às demais unidades de atendimento. Brunna Carvalho (D), supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB: “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz” Para Anna Karolina Barsanulfo, a abordagem com o Brinquedo Terapêutico favorece o cuidado integral, porque considera a criança em sua totalidade: corpo, mente e emoções. “Essa ação é pioneira e profundamente simbólica”, afirma Anna Karolina Barsanulfo, gerente da Linha de Cuidado do Paciente Clínico. “Ao desenvolver recursos personalizados com impressão 3D e design centrado no usuário, buscamos tornar tangível aquilo que, muitas vezes, é abstrato para a criança – como a presença de um dispositivo médico, uma alteração corporal ou uma condição clínica.” Brincadeira é coisa séria A vivência no ambiente hospitalar pode ser repleta de desafios emocionais, físicos e psicológicos para as crianças. Sentimentos conflitantes ou mesmo o desconhecimento sobre os procedimentos médicos podem interferir no curso do cuidado realizado e fomentar emoções como o medo, ansiedade e comportamentos agressivos. Para os profissionais do hospital utilizar o brinquedo terapêutico propicia maior conscientização, educação em saúde e emoções positivas tanto para as crianças quanto para os pais e responsáveis. “Ao aliar o lúdico à educação em saúde, nós conseguimos criar pontes de compreensão, reduzir medos e facilitar o engajamento no cuidado”, pontua Brunna Carvalho. “O brincar é uma linguagem natural da infância. Por meio dele, traduzimos informações complexas para algo mais acessível, respeitoso e acolhedor”. A Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB é composta por profissionais da enfermagem, farmácia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia e terapia ocupacional. Ela é responsável por estudos sobre a padronização e sistematização dos brinquedos com a finalidade de tornar a experiência do cuidado hospitalar mais confortável, segura e humanizada. Abordagens Conforme a idade e o desenvolvimento da criança em se expressar, podem ser conduzidas diferentes abordagens com os brinquedos terapêuticos. O brinquedo terapêutico dramático, por exemplo, tem a finalidade de favorecer a exteriorização de sentimentos da criança, de modo que a equipe de saúde e família compreendam o que a estaria afligindo. A abordagem busca auxiliar a criança a elaborar sentimentos e experiências, além de criar vínculos de confiança. [LEIA_TAMBEM]Já o brinquedo terapêutico instrucional foi criado para preparar e informar a criança sobre os procedimentos aos quais ela será submetida. Utiliza-se da capacidade de fazer referência aos próprios pacientes, utilizando modelos visuais para favorecer a identificação e o entendimento por parte da criança. O brinquedo terapêutico capacitador, por sua vez, objetiva ensinar a criança o autocuidado e consiste em desenvolver atividades que desenvolvam a autorresponsabilização e educação em saúde. No HCB, as brinquedotecas também proporcionam experiência acolhedora para as crianças e seus familiares. A unidade tem oito brinquedotecas - três no ambulatório e cinco nas unidades de internação. Esses espaços são equipados com brinquedos e jogos educativos destinados a estimular as crianças e seus acompanhantes ao “brincar livre”. Além disso, o HCB dispõe de auxiliares pedagógicos que orientam brincadeiras quando acionados pela equipe assistencial ou família. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília

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Após mais de um ano internado, paciente se despede da equipe que virou sua família no Hospital Cidade do Sol

O que começou como um atendimento de emergência se transformou em uma história de afeto e recomeço. Francisco Beserra da Silva, de 74 anos, chegou ao Hospital Cidade do Sol (HSol), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em abril de 2024, com um diagnóstico grave de dengue, desnutrição severa e em situação de vulnerabilidade social. Um ano e três meses depois, Francisco deixa o hospital recuperado e cercado por profissionais que se tornaram sua segunda família. Nesta quinta-feira (31), ele foi transferido para o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, onde continuará recebendo cuidados, agora com mais saúde e dignidade. Depois de um ano e três meses de internação, Francisco Beserra da Silva deixa o Hospital Cidade do Sol recuperado; o novo destino é o Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho | Fotos: Bruno Henrique/IgesDF  Um longo caminho até a recuperação Quando chegou ao hospital, Francisco não andava, não falava e rejeitava qualquer tipo de cuidado. A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, ele resistia ao tratamento. “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança. Não sei dizer quando isso mudou exatamente, mas quando ele nos permitiu cuidar, criou-se um elo", conta. Além das sessões de fisioterapia, Monik criou com ele um ritual diário: a oração matinal. “Costumo dizer que o Hospital do Sol salvou a vida do Seu Chico, e ele salvou as nossas. Rezo com ele todas as manhãs. Vê-lo bem faz parte da minha motivação diária”,  diz. A recuperação física veio acompanhada da reabilitação nutricional. Francisco chegou pesando apenas 36,4 kg e com um quadro grave de desnutrição. Com dieta personalizada e acompanhamento contínuo, ganhou 11,8 kg, um avanço expressivo que transformou não apenas sua aparência, mas também sua disposição. “A melhora no estado nutricional foi essencial para devolver a autonomia e a interação social”, explica a nutricionista Luthiana da Paixão Santos. “O ganho de peso, aliado à fisioterapia, trouxe mais do que massa corporal. Trouxe funcionalidade e vontade de viver. Hoje ele realiza atividades, interage e até participa de momentos de lazer com a equipe e outros pacientes.” A fisioterapeuta Monik Aguiar lembra que, no início, Seu Chico resistia ao tratamento: “Não aceitava terapia, não gostava de ser tocado e reagia com agressividade. Mas, aos poucos, conquistamos sua confiança" Mais que assistência: acolhimento A jornada de Francisco começou ainda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, para onde foi levado pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). Lá, permaneceu internado até ser transferido para o HSol. Desde o início, o serviço social trabalhou para reconstruir sua história e garantir um lar definitivo. “Ele estava em situação de rua, sem vínculos familiares sólidos, mas conseguimos resgatar parte de sua trajetória”, relata a assistente social Mariana Melgaço. Segundo ela, os relatos contam que Francisco sempre gostou da liberdade. “Desde jovem, no Ceará, ele vivia andando por aí e até dormia em árvores. Tentaram alugar um quarto para ele, mas não permanecia nem dois dias. Preferia a rua.” Mesmo sem uma família tradicional, Seu Chico encontrou no hospital uma rede de cuidado e afeto. Para Mariana, sua história é prova do poder do trabalho em equipe. “Cada profissional contribuiu um pouco, e o resultado está aí: ele tem conforto, dignidade e qualidade de vida. Ver essa virada é extremamente gratificante, inclusive do ponto de vista profissional”, afirma. O maqueiro Joabson Araújo acompanhou Seu Chico desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele” Uma despedida com visita marcada Durante o período de internação, Francisco conquistou até quem atua nos bastidores. É o caso do maqueiro Joabson Araújo, que o acompanhou desde os primeiros dias: “Levamos ele até o circo, que estava montado perto do hospital. Foi um dos dias mais felizes da vida dele. Guardo as fotos com carinho.” Para a equipe, a partida não é um adeus, e sim o início de um novo capítulo. “Cuidar do Seu Chico foi um presente. Cada passo que ele deu, cada sorriso, cada ‘sim’ que nos disse me formou como profissional e como pessoa. No fim das contas, fomos nós que ganhamos”, resume Monik Aguiar. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Dia do Pediatra: uma carreira dedicada ao amor e ao cuidado integral às crianças

Amor, cuidado, dedicação, entrega e empatia estão presentes diariamente na rotina de quem escolheu a profissão de cuidar de um ser humano desde seus primeiros segundos de vida. Hoje, 27 de julho, é celebrado o Dia do Pediatra, médico responsável pelo cuidado integral das crianças desde o nascimento até a adolescência. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma o pediatra neonatologista André Simões, que atua no HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF Atualmente, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) possui atendimento de Pediatria no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Sobradinho, São Sebastião, Ceilândia I e Recanto das Emas, além dos cuidados em UTI Pediátrica no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Ao todo, são 251 pediatras que fazem parte do quadro de pessoal do Instituto. A atuação desses profissionais é marcada por desafios, mas também por histórias de superação e cuidado humanizado. É o que relata Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, de 9 anos, internado no HRSM com um quadro de bronquiolite. “Ele tem paralisia cerebral, causada por kernicterus, aquela icterícia intensa que atinge o sistema nervoso. Recentemente, pegou gripe, teve rinovírus, que evoluiu para pneumonia, com atelectasia nos dois pulmões. A internação aqui já dura 10 dias, mas estou muito feliz com o atendimento. Os pediatras demonstram um cuidado que meu filho merece. Ele está evoluindo melhor do que eu imaginava”, conta. Adriana Rodrigues de Melo, mãe de Desmond Samuel Dourado, elogia o atendimento no HRSM No pronto-socorro infantil do HRSM, a médica Maria Fernanda Spigolon acompanha de perto casos como o de Desmond e descreve a intensidade emocional da profissão. “Escolhi a pediatria sabendo que seria difícil, mas nunca imaginei o quanto seria transformador. Ser pediatra é conviver com extremos. É ver a leveza de um sorriso em meio ao caos, a força de um corpo tão pequeno lutando pela vida”. Segundo ela, é preciso saber ouvir um choro, interpretar um silêncio, acolher uma mãe em pânico e um pai exausto, enquanto se mantém a serenidade para cuidar da criança. “Dói ver uma criança sofrer. Não importa quantos plantões venham, nunca é fácil, mas tudo se torna uma grande recompensa quando um quadro grave é revertido, ver o alívio voltar ao rosto de uma família e sentir o abraço apertado e emocionado de uma mãe”, relata Fernanda. Na UPA de Ceilândia, a médica Andrezza de Mattos Aguiar também vive diariamente os desafios e recompensas de atuar na linha de frente do atendimento pediátrico. Com pouco mais de um ano na unidade, ela destaca o quanto a profissão vai além do cuidado clínico. "Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante", afirma a médica Andrezza de Mattos Aguiar, que trabalha na UPA da Ceilândia “Eu costumo dizer que não escolhi a pediatria, mas o contrário. Não se trata simplesmente de gostar de cuidar de crianças, mas de ajudar a decifrar um ser humano em formação. Ajudar os pais a entender e formar uma pessoa é incrível. Na emergência, sei o quanto é desesperador ver um filho doente. Poder ajudar a criança dando conforto a ela e à família é um desafio maravilhoso e reconfortante”, conta. Cuidado desde os primeiros minutos de vida O pediatra neonatologista André Simões atua no Centro Obstétrico (CO) e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do HRSM. No início da faculdade ele não tinha intenção de se especializar em pediatria, mas no último ano de medicina percebeu que era uma área desafiadora. Além disso, optou pela subespecialidade de neonatologia porque viu que os recém-nascidos, principalmente os prematuros, precisam de alguém que oferece além do cuidado. [LEIA_TAMBEM]“Eu vi que eles eram pacientes, bebês inocentes, que precisavam de alguém para cuidar deles. Conseguimos estar presentes no momento do nascimento e percebi o quanto eles são extremamente guerreiros, e se recuperam de uma maneira surreal”, explica. Na sua percepção, o maior desafio da área se refere ao acolhimento das famílias, pois a expectativa que se cria é a de levar o recém-nascido para casa logo após o nascimento, o que não ocorre em casos de partos prematuros. “Temos que acolher os pais durante um longo período de internação, com possíveis intercorrências e, a pior parte é quando ocorre um desfecho desfavorável resultando em óbito. Ao informar os pais, buscamos acolhê-los com empatia, de forma carinhosa e efetiva”, descreve. No entanto, as vitórias em casos complexos motivam o médico, principalmente quando há prematuros extremos, como por exemplo, os nascidos de 23 semanas e com cerca de 500 gramas. “Muitos conseguem se recuperar plenamente e recebem alta médica, indo para casa sem nenhuma sequela. Casos assim me motivam a ser um ser humano melhor, é uma área que me transformou”, afirma. *Com informações do IgesDF

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Paciente do HRSM sobrevive a três paradas cardíacas durante o parto e se recupera sem sequelas

O que era para ser um dos momentos mais felizes da vida de Luana Vitória Ribeiro, 29 anos, se transformou em emergência. No dia 21 de junho, logo após o nascimento do filho Asafe, no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Luana sofreu três paradas cardiorrespiratórias e precisou ser reanimada. Para conter uma hemorragia grave e salvar a vida dela, a equipe médica decidiu pela retirada do útero. A gestação era acompanhada com atenção desde o início, pois no primeiro mês, em Luziânia (GO), cidade onde a paciente mora, Luana apresentou episódios de sangramento e coágulos. Sem diagnóstico conclusivo, os sintomas foram inicialmente tratados como comuns da gravidez. Em seguida veio um quadro de diabetes gestacional, o que transformou a gestação em alto risco. Luana Vitória Ribeiro (de amarelo): "Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro" | Foto: Divulgação/IgesDF “Minha maior preocupação sempre foi com o bebê. Assim que descobri, comecei a me cuidar e mudei minha alimentação”, lembra Luana. Com o avanço da gravidez, ela decidiu fazer o parto no HRSM, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF). Os exames de imagem indicavam que o bebê era maior do que o esperado para a idade gestacional, sinal comum em casos de diabetes. Apesar disso, não havia suspeitas de complicações graves para a mãe. Na última consulta, a obstetra solicitou novos exames e, conforme o protocolo, Luana foi internada com 37 semanas e dois dias. “Cheguei preparada, com minhas bolsas prontas, em jejum, achando que tudo correria bem. Lembro da anestesia, da presença do meu marido e do choro do meu filho... depois, só escuro”, relata. Três paradas e uma equipe pronta A médica obstetra Camila Coelho, que conduziu o início do procedimento, contou que a cesariana parecia ocorrer normalmente, até que a equipe identificou múltiplas aderências abdominais inesperadas. O que se seguiu foi uma intensa corrida contra o tempo. “Ela recebeu todo o suporte de forma imediata. É o nosso milagre. A prova de que técnica, preparo e fé caminham juntos”, afirma a médica. O anestesista Frederico Parreira explica que o monitoramento contínuo dos sinais vitais durante a cesárea foi essencial para detectar rapidamente a parada cardíaca e iniciar o suporte avançado de vida. “Esse monitoramento permite identificar uma parada durante a cirurgia, o que acelera o prognóstico”, destaca. Devido à hemorragia intensa e à falência dos medicamentos convencionais, a equipe optou pela histerectomia, que é a retirada do útero. “Sem circulação adequada, os medicamentos não faziam efeito. A retirada do útero foi essencial para salvar a vida da paciente”, explica a obstetra Leise Santana, responsável por essa conduta. Segundo ela, a recuperação de Luana surpreendeu. “Nem mesmo a medicina consegue explicar completamente como ela voltou tão bem”. Enquanto a equipe lutava pela vida de Luana, o marido dela, Matheus Alves, vivia momentos de angústia do lado de fora. “Estava ao lado dela quando tudo começou. Vi os monitores apitarem e os profissionais correndo. Sabia que ela tinha parado. Só chorava e orava”, conta. Depois de quase quatro horas de cirurgia, veio o alívio. Hoje, mãe e filho passam bem. “Fomos acolhidos por cada pessoa da equipe. A dedicação deles é algo que nunca vou esquecer”, acrescenta Matheus.  Equipe de enfermagem foi peça-chave Profissionais da enfermagem do Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO) atuaram em cada etapa, da identificação precoce da instabilidade à assistência direta à equipe médica. Para a chefe do serviço, Vanúcia Sancho, foi a junção de preparo técnico, agilidade e sensibilidade que fez toda a diferença. “Não é só aplicar protocolos. É saber agir sob pressão, com precisão, e estar emocionalmente preparado para decisões que salvam vidas”, pontua. Apesar de todo o esforço da equipe, os médicos ainda não conseguiram determinar a causa exata do que provocou o agravamento repentino do quadro de Luana. As suspeitas incluem uma possível reação à anestesia, entre outras situações que podem causar parada cardíaca e exigir intervenção imediata. Capacitação salva vidas O caso reacendeu entre os profissionais da unidade a importância da formação continuada. Para a obstetra Leise, investir em treinamentos como os de reanimação e assistência avançada é essencial. “Saber como agir faz toda a diferença entre a vida e a morte”, destaca. *Com informações do IgesDF  

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Visita de familiares e cachorro a paciente reforça cuidado humanizado no Hospital de Base

Na tarde de segunda-feira (16), o jardim do Hospital de Base foi cenário de um encontro emocionante. A paciente Maria Helena Fernandes da Silva, 71 anos, internada sob os cuidados da equipe de neurologia, recebeu visitas especiais: seus cinco netos e o fiel companheiro de quatro patas, o cãozinho Ben, da raça shih tzu. IgesDF promoveu o encontro da Maria Helena Fernandes da Silva com os netos e o animal de estimação da família | Fotos: Divulgação/IgesDF A ação foi organizada pela equipe multidisciplinar de neurologia, que atendeu ao pedido da família. O encontro ocorreu no jardim, espaço externo da unidade, e contou com a presença dos netos Amanda, 18, Thales, 16, as gêmeas Letícia e Luana, 13, Henrique, 11, e do pequeno Ben. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que administra o Hospital de Base, preconiza por um tratamento humanizado. Por isso, mais do que um gesto simbólico, a visita integra uma iniciativa voltada à valorização dos vínculos afetivos como parte do cuidado integral ao paciente. "A gente ouve muita coisa sobre a saúde pública, mas o que estou vendo aqui é acolhimento e um cuidado muito além do esperado", disse Gerson Fernandes de Andrade (à direita) A afasia é um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de se comunicar verbalmente, geralmente causado por lesões cerebrais, como um AVC. Segundo a psicóloga Nathalia Siqueira, a ligação afetiva com os netos e o pet motivou a iniciativa. “Durante uma internação prolongada, é comum o paciente ser visto apenas pela doença. A humanização resgata sua identidade, sua história e seus afetos”, explicou. [LEIA_TAMBEM]O reencontro foi marcado por abraços, lágrimas e muito carinho. O cachorrinho da família, que antes estava agitado e latindo para todos, se acalmou assim que viu Maria Helena. “Fiquei muito feliz. Ben é apaixonado por ela, vive procurando por ela em casa. Foi emocionante estarmos todos juntos. A gente se sente segura e muito feliz por esse momento”, contou a neta Amanda. “Essa ação tem um valor imenso para nós. A gente ouve muita coisa sobre a saúde pública, mas o que estou vendo aqui é acolhimento e um cuidado muito além do esperado. Acredito que gestos assim colaboram muito para a recuperação do paciente, pois ativam memórias, lembram quem está ao nosso lado. Vejo nisso um impacto real e profundo na melhora da minha mãe”, afirma Gerson Fernandes de Andrade, filho da paciente. *Com informações do IgesDF

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HRSM promove festa de 15 anos para filha de paciente internada

Em um gesto de empatia e cuidado, a equipe multidisciplinar da clínica médica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) organizou uma festa surpresa de 15 anos para Victória Norberto, filha da paciente Fernanda de Souza Norberto, 39, internada há três meses com osteomielite crônica – uma infecção grave nos ossos. Internada no HSRM por conta de uma osteomielite crônica, Fernanda de Souza Norberto pôde comemorar os 15 anos da filha com uma festa dentro do hospital | Fotos: Divulgação/IgesDF  Fernanda estava triste e resistente ao tratamento. Foi quando a equipe descobriu que o aniversário de 15 anos da filha mais velha estava próximo e a paciente queria estar presente nesse momento especial, mesmo diante do desafio de uma internação longa e delicada. Sensível à situação, o infectologista Paulo Giovanni propôs uma comemoração dentro do hospital, como incentivo para que Fernanda prosseguisse com o tratamento. “Nossa missão vai além da medicina: queremos reconstruir o paciente para que ele volte para a família com dignidade e amor. Às vezes, isso envolve também cuidar da alma, como fizemos aqui”, destacou. A festa foi simples, mas carregada de afeto. Fernanda ficou emocionada ao ver sua família reunida e suas filhas juntas, já que não via a caçula, Ayla, de 2 anos, desde quando se internou. “Eu nem imaginava que poderia fazer esta festa para a minha filha aqui dentro, alegrou muito meu coração estar com ela neste dia tão importante. Só posso agradecer por este momento”, comemorou Fernanda. [LEIA_TAMBEM]Victória foi surpreendida ao chegar ao hospital, achando que faria apenas uma visita comum. A adolescente ficou emocionada ao ver a decoração, os doces e a família toda junta: “Fiquei muito feliz com a surpresa porque estava me sentindo triste em saber que minha mãe estaria internada no dia do meu aniversário”. Cuidado que humaniza A psicóloga Keren César, que acompanha a paciente, reforçou que ações como essa ajudam a aliviar o sofrimento emocional causado por longas internações: “Além de fortalecer os vínculos familiares, esse gesto faz com que o paciente volte a se perceber como indivíduo, não apenas como alguém doente. Isso ajuda muito na aceitação do tratamento”. Doença inesperada Segundo Josefa de Souza, mãe de Fernanda, a filha tinha uma vida normal até agosto de 2023, quando perdeu subitamente os movimentos das pernas. Desde então, ela vem enfrentando internações sucessivas e foi diagnosticada com osteomielite crônica. “Ver minha filha nessa situação é muito difícil, mas hoje meu coração está mais leve. Só tenho gratidão a essa equipe maravilhosa que cuida dela com tanto carinho e humanidade”, disse Josefa.

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Capacitação reforça atendimento humanizado a mulheres protegidas pelo Viva Flor

Com foco na proteção das mulheres e na qualificação dos atendimentos emergenciais, teve início nesta segunda-feira (9) o curso de capacitação voltado aos policiais militares que atuam no Centro de Operações (Copom). A iniciativa, promovida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) em parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tem como objetivo aprimorar a atuação dos servidores no atendimento às vítimas protegidas pelo Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Ao todo, 176 profissionais participam da formação. Policiais militares que atuam no Copom participam de capacitação para garantir assistência humanizada e eficaz às mulheres atendidas pelo Viva Flor | Foto: Divulgação/SSP-DF O curso vai até a próxima sexta-feira (13), com encontros presenciais das 8h às 12h, no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). O foco está no atendimento rápido, humanizado e eficaz às mulheres em situação de violência doméstica e familiar que integram o Viva Flor. A capacitação é baseada em protocolos específicos de resposta rápida, alinhados às diretrizes da Lei Maria da Penha. “A qualificação dos profissionais que atuam no primeiro atendimento é essencial para salvar vidas. O Programa Viva Flor é uma ferramenta de ponta, mas seu sucesso depende diretamente da sensibilidade e prontidão dos nossos operadores no Copom, que precisam atuar em consonância com o programa. É claro que todos têm formação para atuar da melhor forma, mas esses encontros são essenciais”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. A subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira, reforçou o caráter humanizado da ação: “O objetivo é que os servidores prestem um atendimento ainda mais humanizado e eficaz às mulheres. É esse cuidado, somado à tecnologia, que fortalece a rede de proteção”. [LEIA_TAMBEM]Tecnologia e resposta rápida O Programa Viva Flor é uma iniciativa da SSP-DF voltada à proteção de mulheres com medidas protetivas de urgência. O ingresso no programa pode ocorrer por decisão judicial ou por ato administrativo da autoridade policial, conforme previsto em portaria conjunta entre os órgãos de segurança. Inicialmente, o Viva Flor funcionava apenas por meio de um aplicativo no celular. A partir de 2021, passou a contar com um dispositivo próprio, semelhante a um telefone móvel, ampliando o alcance da proteção a mulheres em situação de maior vulnerabilidade. Atualmente, as duas ferramentas estão disponíveis. Ao acionar o dispositivo, o alerta é imediatamente enviado ao Copom, onde equipes treinadas realizam o atendimento com georreferenciamento, garantindo agilidade no envio das viaturas e suporte especializado às vítimas. A tecnologia, aliada à capacitação dos profissionais, tem sido decisiva para ampliar a efetividade das medidas protetivas e prevenir crimes mais graves. “A capacitação dos servidores do Copom é mais um passo estratégico do Governo do Distrito Federal para consolidar um modelo de segurança pública pautado pela eficiência, sensibilidade e compromisso com a prevenção da violência doméstica”, finalizou Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)

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Hmib capacita profissionais para atendimento humanizado a vítimas de violência sexual

Com o objetivo de humanizar cada vez mais o atendimento, o Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei (PIGL) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) promove esta semana curso de atualização para os cuidados a pessoas em situação de violência sexual. A sétima edição da capacitação teve início nesta segunda-feira (19) e continua nesta quarta (21), reunindo 150 profissionais da Rede de Atenção à Saúde, residentes e estudantes.   Sétima edição da capacitação teve início nesta segunda-feira (19); com debates que abordam a notificação de casos e o acolhimento de pessoas em situação de violência sexual crônica e aguda | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Para a enfermeira e responsável técnica pelo PIGL, Lígia Maria, a capacitação dos profissionais da rede pública contribui diretamente para a efetividade do atendimento. “Formar servidores conscientes, preparados e comprometidos com o cuidado ético permite que mais pessoas tenham acesso a um acolhimento respeitoso e humanizado, especialmente em um cenário marcado por altos índices de violência baseada em gênero”, afirma.   Programação O curso conta com debates que abordam a notificação de casos e o acolhimento de pessoas em situação de violência sexual crônica e aguda. Também discute a profilaxia pós-violência sexual, os aspectos legais da interrupção gestacional prevista em lei e a entrega legal para adoção. “Formar servidores conscientes, preparados e comprometidos com o cuidado ético permite que mais pessoas tenham acesso a um acolhimento respeitoso e humanizado”, afirma a responsável técnica pelo PIGL, Lígia Maria Durante a palestra sobre gênero e diversidade na atenção às pessoas em situação de violência, a mestre em Saúde Coletiva, Maressa Queiroz, destacou que o cuidado ético começa com a escuta qualificada. “Atender uma vítima de violência sexual exige sensibilidade e preparo. Precisamos evitar causar ainda mais sofrimento e garantir que essa pessoa tenha acesso a espaços seguros, onde a rede de proteção funcione de forma efetiva e integrada”, reforça. [LEIA_TAMBEM] A residente em Medicina de Família e Comunidade, Isabela Mundim, ressaltou a importância de debater temas que muitas vezes não são contemplados na formação acadêmica. “Na Atenção Primária, lidamos com casos de violência constantemente e muitos profissionais ainda não sabem como agir. Este curso é fundamental para ampliarmos nossa capacidade de cuidado e também para multiplicarmos esse conhecimento entre as equipes”, avaliou. Atendimento especializado O Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei (PIGL) do Hmib é um serviço ambulatorial de referência no atendimento a vítimas de violência sexual com gestação resultante do crime, garantindo o acesso aos direitos previstos em lei. A unidade funciona com uma equipe multiprofissional, incluindo assistente social, enfermeira, médicas ginecologistas e psicóloga. “Nesse programa, garantimos que as pacientes sejam informadas sobre seus direitos e acolhidas com respeito, oferecendo todas as opções previstas em lei: manter a gestação, entregar para adoção ou interromper, quando houver respaldo legal”, explica a responsável técnica pelo PIGL. O Hmib é o único hospital do Distrito Federal a oferecer esse tipo de serviço, sendo referência para a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride). A atuação do programa inclui acolhimento, atendimento, notificação compulsória dos casos e seguimento na rede intersetorial de saúde e assistência social. *Com informações da SES-DF  

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IgesDF recebe comitiva do Maranhão para troca de experiências sobre gestão hospitalar e humanização

Na manhã desta sexta-feira (16), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) recebeu a visita institucional de uma comitiva da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). O encontro, realizado no gabinete da Presidência do Instituto, teve como foco a troca de experiências sobre gestão integrada, planejamento estratégico, qualidade no atendimento e humanização. A aproximação entre as instituições começou por meio das redes sociais, quando a EMSERH tomou conhecimento do trabalho realizado pelo IgesDF por meio de postagens no LinkedIn. A partir disso, a empresa maranhense manifestou interesse em conhecer de perto o modelo de gestão adotado no Distrito Federal. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Durante a reunião, o presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, apresentou a estrutura organizacional do Instituto e explicou o modelo de gestão adotado, baseado em governança clínica, inovação e eficiência. “O IgesDF é uma instituição 100% SUS, com um modelo de gestão que alia governança clínica a processos de melhoria contínua. Trabalhamos com foco em resultados assistenciais, eficiência administrativa e, principalmente, na qualidade do cuidado ao paciente”, afirmou Monteiro. A equipe do IgesDF apresentou as iniciativas estratégicas do Instituto, com destaque para a experiência do paciente, os avanços em qualidade e segurança e o programa Humanizar, detalhado pela gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, desde sua criação até as ações atuais voltadas ao acolhimento e bem-estar do cidadão atendido. A reunião foi marcada por um intercâmbio de boas práticas. A comitiva maranhense demonstrou grande interesse nas iniciativas do Instituto, fez perguntas, esclareceu dúvidas e compartilhou suas experiências na gestão hospitalar pública do Maranhão. [LEIA_TAMBEM]Ao final do encontro, o presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, destacou a relevância da visita. “Estamos aqui em Brasília visitando e conhecendo o IgesDF. Viemos absorver um pouco da gestão de excelência que eles desenvolvem aqui, para levar esse aprendizado a São Luís e a toda a rede da EMSERH no Maranhão. Foi um dia muito produtivo, e agradecemos imensamente essa colaboração.” Para o presidente do Instituto a empresa maranhense apresenta os mesmos desafios do IgesDF e a visita é uma oportunidade para troca de conhecimento. “Esta é apenas a primeira de muitas conversas e com certeza teremos novas oportunidades para essa parceria valiosa entre instituições que atuam diretamente na ponta do cuidado com o cidadão.” A comitiva visitante foi liderada pelo presidente da EMSERH, Marcello Duailibe, e contou com a presença do diretor-executivo, Paulo Ronchi, do gerente-geral, Moisés Ferreira Serra e do gerente de planejamento, Ramirio Costa Ribeiro. Representando o IgesDF, participaram do encontro o presidente Cléber Monteiro; o vice-presidente, Rubens de Oliveira Pimentel; a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz; o diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira; o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa; a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares; e a gerente-geral de Pessoas, Elaine Silvestre. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Show de Talentos proporciona inclusão e protagonismo no Caps AD de Ceilândia

Do gospel ao funk, do rap ao rock e, para completar, dança, poesia, artesanato e pintura. Foi assim o Show de Talentos realizado no Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) de Ceilândia, nesta quinta-feira (15). Mais que arte e cultura, o evento foi uma busca por expressão e uma continuidade do tratamento. O evento também faz parte da Semana da Luta Antimanicomial. A canção 'Wish You Here' foi escolhida por Eliomar Ribeiro para refletir sobre os efeitos dos vícios | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF "Dançar para mim é poder continuar a minha vida. Agora tenho vida de novo, minha família novamente", contou Maria José Santana, 48, em tratamento no Caps AD de Ceilândia há oito meses. Já Francisco Adriano da Silva, 45, frequenta há 11 anos o Caps Candango, localizado no Setor Comercial Sul, mas fez questão de ir à unidade de Ceilândia. "É uma oportunidade de me integrar à comunidade", disse, depois de levantar o público com uma interpretação animada de "Mama África", de Chico César. [LEIA_TAMBEM]Também houve espaço para obras internacionais. Eliomar Ribeiro, 44, interpretou a canção Wish You Here, do grupo britânico Pink Floyd. Ele também fez questão de explicar a história da música, lançada há 50 anos. "É uma homenagem a um ex-integrante da banda que precisou se afastar da música por conta do abuso de substâncias. O vício priva as pessoas da convivência", explicou. Esse protagonismo dos pacientes era um dos objetivos esperados do evento, segundo a gerente do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas de Ceilândia, Suelem Coimbra. "Também procuramos fortalecer os vínculos familiares e comunitários dos nossos pacientes", afirmou. A ação contou com a presença de famílias e dos mais de 50 servidores e residentes da equipe multiprofissional da unidade. Com mais de 400 pacientes em tratamento, o Caps AD de Ceilândia é uma das sete unidades no Distrito Federal especializadas para atendimento a pessoas a partir dos 16 anos que apresentam sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e outras drogas. Também há unidades no Guará, em Santa Maria, Sobradinho, Itapoã, Samambaia e Plano Piloto. Unidades como o Caps AD se destacam por promover um tratamento alternativo ao modelo hospitalar. A proposta é oferecer cuidado humanizado, com liberdade, preservação de vínculos e promoção do respeito ao paciente. *Com informações da SES-DF  

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Paciente recebe visita de seu animal de estimação na unidade oncológica do HRT

Há quase 30 dias sob os cuidados de equipes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Jorge Soares, 74 anos, nunca se sentiu sozinho. Além dos cuidados clínicos, sempre esteve na companhia de algum dos sete filhos, que se revezam em forma de escala, desde que o pai buscou atendimento no pronto-socorro com sintomas respiratórios. Ao longo do período, familiares e profissionais formaram um vínculo que contribui para o bom ânimo do paciente. “É muito bom sentir-se querido. Me sinto protegido”, resume. “O que todos eles me fazem é uma demonstração de que o ser humano ainda tem valor”, resume Jorge Soares, feliz com o reencontro com a poodle Toy | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diagnosticado com câncer de pulmão em março, Jorge está em tratamento na enfermaria da Unidade de Internação Oncológica do HRT. Enquanto aguardava a quimioterapia, a equipe multiprofissional prontificou-se a viabilizar algo que ainda fazia falta ao paciente: o encontro com a cachorrinha de estimação Mel. A poodle Toy, que tem seis anos, chegou na família com apenas 45 dias de vida. A impossibilidade de oferecer as pernas para que o animal pudesse dormir, como costumava fazer em casa, preocupava o tutor enquanto esteve internado nesses últimos dias. O encontro realizado na última quarta-feira (30) serviu de alívio à angústia e de preenchimento da saudade. “Ela é o meu xodó!”, descreveu aquilo que o sorriso e os olhos marejados já revelavam. Integralidade do cuidado A iniciativa OncoPet é coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral (terceiro da direita para a esquerda) e conta com a adesão de toda a equipe multiprofissional As visitas de animais de estimação a pacientes da unidade oncológica do HRT começaram há cerca de cinco anos. A iniciativa denominada OncoPet é coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, que busca corresponder ao interesse do paciente junto à adesão de toda a equipe. “Sem uma equipe multiprofissional, não seria possível realizar isso. Todas as especialidades estão interrelacionadas para a promoção do cuidado”, partilha o psicólogo. [LEIA_TAMBEM]Para o encontro entre Jorge e Mel, por exemplo, o desejo do paciente foi constatado pelo psicólogo José Antônio. E a verificação das características e cuidados de higiene do animal, incluindo o histórico de vacinação, foi efetuada por profissionais de enfermagem e de serviço social. “A gente busca oferecer sempre mais para o bem-estar do paciente. Para além do cuidado biológico, buscamos promover também uma saúde que envolve aspectos emocionais e psicológicos”, indica o psicólogo. Atendimento humanizado No contexto das redes de atenção à saúde, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) busca fortalecer o atendimento humanizado por meio da padronização de fluxos de atendimento e de processos de trabalho. Segundo o assessor da Política Nacional de Humanização na SES-DF, Rodrigo Valim, a estruturação do serviço favorece uma oferta eficaz e qualitativa, que repercute diretamente na saúde do cidadão.  “A humanização aplicada a um ambiente de assistência em saúde reduz o tempo de internação e contribui para uma melhora ainda mais rápida do paciente assistido”, explica Valim. Essa recuperação é o que o paciente Jorge Soares aguarda com convicção. Enquanto isso, conserva gratidão pelo bom amparo que recebe dos profissionais do HRT. “O que todos eles me fazem é uma demonstração de que o ser humano ainda tem valor”, exalta. *Com informações da SES-DF  

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Fórum propõe novo olhar sobre a experiência do paciente na rede pública do DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta terça-feira (29), o 1º Fórum de Experiência do Paciente, que abordou o tema “Do cuidado ao encantamento”. O evento é promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), por intermédio da Gerência de Humanização e Experiência do Paciente. Segundo o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes, o Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, foi abraçado pelo instituto: "São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade de saúde" | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na ocasião, estiveram reunidos, no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, especialistas da área da saúde para debater boas práticas e novas estratégias para aprimorar a experiência do paciente. “Discutir a experiência do paciente é discutir a estratégia de saúde”, enfatizou o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante. Segundo o titular da pasta, o fórum busca incentivar um novo olhar sobre o atendimento em saúde, que vá além do cuidado técnico e avance para a geração de vínculos, acolhimento e experiências satisfatórias no ambiente hospitalar. “Queremos mudar um pouco o mindset das pessoas, mudar um pouco da cultura, os conceitos, agregar, para que eles possam executar na ponta o melhor para os nossos pacientes”, prosseguiu. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, diz a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares O evento faz parte do Projeto Humanizar, idealizado pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, cujo objetivo é criar um ambiente mais humano nas unidades de saúde, beneficiando pacientes, acompanhantes e outros usuários. “Este projeto foi abraçado pelo instituto, que o transformou em um programa e tem funcionado muito bem”, disse o presidente do IgesDF, Cleber Fernandes. “São equipes que estão prontas para receber o nosso paciente, orientar, acolher, tratar com todo o carinho, que todo cidadão merece receber ao chegar em qualquer unidade pública de saúde”, completou. Acolhimento [LEIA_TAMBEM] Entre as práticas implementadas nas unidades de saúde por meio do Humanizar está o prontuário afetivo, que reúne informações como os hobbies, paixões e a forma como o paciente gosta de ser chamado — dados que ajudam a criar vínculos e tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e pessoal. Também foi criada a cartilha de alta afetiva, entregue aos pacientes com mensagens de gratidão e reconhecimento, além de celebrações simbólicas, como o “sino da vitória”, tocado por pacientes que concluem o tratamento oncológico. Em casos especiais, a equipe chegou a organizar um casamento para pacientes em estágio terminal. Segundo a gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente, Anucha Soares, essas ações vêm contribuindo para reduzir o medo e a ansiedade dos pacientes, além de fortalecer a empatia e a escuta ativa dos profissionais. “É um novo jeito de cuidar, de olhar para esse paciente valorizando a experiência dele”, afirma. A gestora explica ainda que sugestões recebidas por pacientes, como a implantação de um jardim terapêutico no Hospital do Sol, já foram atendidas, e que pesquisas de satisfação com metodologia NPS (Net Promoter Score) vêm sendo aplicadas para embasar decisões estratégicas da gestão. “A gente entende que existe um impacto muito positivo quando tratamos o paciente com humanização, cuidado e amor”, resume.

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Fórum debaterá novas abordagens nos serviços de saúde para melhorar experiência dos pacientes

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) realizará, no dia 29 de abril, o 1º Fórum de Experiência do Paciente, com o tema “Do cuidado ao encantamento”. Organizado pela Gerência de Humanização e Experiência do Paciente, o evento ocorrerá no Auditório Márcia Kubitschek, no Memorial JK, das 9h às 17h, e reunirá especialistas da área para discutir boas práticas e novas abordagens que melhorem a vivência dos pacientes nos serviços de saúde. Arte: IgesDF A proposta é incentivar um novo olhar sobre o atendimento, que vá além da competência técnica e promova vínculos, acolhimento e experiências positivas no ambiente hospitalar. O fórum espera atrair gestores, profissionais de saúde e lideranças públicas e privadas engajadas em colocar o paciente no centro do cuidado. “Falar sobre a experiência do paciente é assumir um compromisso profundo com a dignidade humana. Ver o IgesDF promovendo o primeiro fórum sobre o tema, que já é pauta global nas instituições de saúde, nos enche de orgulho. É o início de uma transformação cultural que valoriza não apenas o fazer técnico, mas também o olhar, a escuta e o acolhimento. Estamos construindo, juntos, um novo jeito de cuidar”, afirma Anucha Soares, gerente-geral de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF. A proposta do seminário é incentivar um novo olhar sobre o atendimento, que vá além da competência técnica e promova acolhimento e experiências positivas no ambiente hospitalar | Foto: Divulgação/IgesDF A programação contará com a presença da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, idealizadora do programa Humanizar. Lançado em 2019, o projeto busca promover um atendimento mais acolhedor e humanizado na rede pública de saúde, com ações como escuta qualificada e suporte integral a pacientes e acompanhantes. Painéis Um dos destaques será o painel “Do bom ao inesquecível: o que faz um atendimento marcar a vida de alguém”, previsto para as 15h. A sessão contará com líderes de referência na área e será mediada pela própria Anucha Soares. Para Clayton de Sousa Lima, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF, o fórum representa um passo decisivo na transformação do cuidado em saúde: “Vivemos um momento em que instituições no mundo todo repensam seus processos para colocar o paciente no centro. Este fórum é reflexo desse movimento e reafirma nosso compromisso com qualidade, segurança e humanização. Melhorar continuamente não é apenas uma diretriz de gestão, é uma escolha ética para oferecer o cuidado que as pessoas realmente merecem”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por este link. 1º Fórum de Experiência do Paciente – Do cuidado ao encantamento Data: Terça-feira, 29 de abril Horário: Das 9h às 17h Local: Auditório Márcia Kubitschek – Memorial JK Público-alvo: Profissionais e gestores da saúde pública e privada Inscrições gratuitas: Clique aqui para se inscrever *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Profissionais do HRSM passam por treinamento sobre técnicas de atendimento humanizado

Nesta sexta-feira (4), os colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram do treinamento “Experiência do Paciente – O Impacto da Comunicação em Cada Interação”, que ocorreu durante todo o dia no auditório da unidade hospitalar. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e visa aprimorar a comunicação dos profissionais que fazem o primeiro contato com o paciente, tornando o atendimento mais humano, empático e acolhedor. “A comunicação se torna imprescindível para o atendimento com o paciente, para o traquejo, para a tranquilidade deste paciente que, por vezes, chega aflito até o hospital. Então, a gente fortalece nesse curso a comunicação afetiva, a comunicação efetiva, clara, objetiva e reta, demonstrando que o paciente é o protagonista e está no centro do cuidado, que todos se importam com ele em cada momento, em cada detalhe, em cada interação”, explica o chefe do Núcleo de Experiência do Paciente, Leonardo Maciel. O treinamento foi voltado para os auxiliares do Humanizar, colaboradores da limpeza, camareiras, equipes da recepção e da vigilância, responsáveis pela primeira impressão dos pacientes ao chegarem ao hospital e pela percepção de alguns durante o período de internação, como as camareiras. O curso foi promovido pelo Núcleo de Experiência do Paciente em parceria com o Núcleo de Educação Corporativa (Nudec), ambos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Leonardo, o paciente observa nos mínimos detalhes as atenções voltadas para ele ou não. Então, por meio disso, é que ele se sente satisfeito. “A gente tem que colocar uma máxima de que a cortesia tem que estar acima da eficiência no atendimento, porque a eficiência já é esperada pelo paciente. Quando a gente coloca essa cortesia, essa gentileza, esse encantamento nos detalhes, na comunicação, esse paciente se sente muito mais ouvido e muito mais acolhido. Isso reflete diretamente na satisfação, assim como na experiência dele, reduzindo eventos adversos de reclamações, de queixas, de ouvidorias”, enfatiza. A capacitação faz parte de um projeto em implementação chamado “Paciente em Primeiro Lugar”, que tem o objetivo de aprimorar a comunicação por meio de técnicas de abordagem e acolhimento. Além disso, o impacto na experiência do paciente deverá ser medido pelo Net Promoter Score (NPS), ferramenta que hoje já avalia a satisfação em unidades administradas pelo IgesDF e que consegue apontar para os gestores quais os pontos de melhoria. A analista do Núcleo de Educação Corporativa, Grasielle Bezerra, abordou a comunicação como fator essencial tanto no atendimento ao público quanto no ambiente corporativo. De acordo com ela, a falta de empatia e a dificuldade de escuta ativa são problemas que precisam ser enfrentados no dia a dia numa unidade hospitalar. “Nós percebemos que hoje existe muita falha na comunicação no ambiente interno. E havendo essa falha na comunicação interna, afeta o paciente, que é o nosso foco principal dentro do hospital. Então, o motivo de trazer esse treinamento é exatamente para facilitar, para orientar sobre a comunicação interna. Foi para cada um perceber o seu papel dentro da comunicação no ambiente corporativo, que não deve haver entre os setores divergências, ruídos, problemas que deixem afetar o atendimento com o colaborador. Não adianta ter uma comunicação efetiva só em um núcleo, todos eles precisam estar integrados”, destaca. Para a vigilante Andreia Oliveira, o treinamento foi muito positivo e chamou a atenção de como faz a diferença a cordialidade, gentileza, o olho no olho, pois são formas de demonstrar respeito e atenção ao paciente. “A comunicação é a base de tudo e temos visto que hoje, com a informatização do celular, houve uma queda na comunicação. Não podemos deixar de olhar no olho, de cumprimentar, de ser cortês e humano com as pessoas, na hora de repassar uma informação, isso faz toda a diferença”, afirma. Para a atendente do Humanizar, Jarlete Lira, o curso foi enriquecedor e serviu para atualizar seus conhecimentos. “Achei o tema bastante interessante e serviu para reforçar como abordar o paciente, comunicação com outros colegas e pacientes”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Programa Ressignificar realiza mais de 16 mil capacitações no DF em um ano

Ao completar um ano, o Programa Ressignificar, da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), já realizou 16.688 qualificações dos profissionais das forças de segurança e administração penitenciária do Distrito Federal, com foco no atendimento humanizado de mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa tem como objetivo transformar a atuação dos servidores públicos na linha de frente do combate à violência contra a mulher e tem sido essencial para o aprimoramento das práticas de segurança e proteção às vítimas. “Mais de 16 mil capacitações em um ano mostram a dimensão e o impacto do programa Ressignificar. As medidas que estamos implementando são essenciais para as mulheres e fundamentais para o avanço de toda a sociedade. Estamos somando esforços, promovendo campanhas permanentes e capacitando profissionais da segurança pública para garantir direitos e dignidade. Os resultados já são visíveis e celebrados tanto por quem atua na linha de frente quanto pelas mulheres atendidas. Já colhemos frutos importantes, mas o trabalho continua — até que nenhuma mulher seja penalizada por ser mulher”, ressalta a vice-governadora do DF, Celina Leão. A iniciativa tem como objetivo transformar a atuação dos servidores públicos na linha de frente do combate à violência contra a mulher e tem sido essencial para o aprimoramento das práticas de segurança e proteção às vítimas | Fotos: Divulgação/SSP-DF O programa representa um passo importante para a estrutura de segurança pública, como explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “O Ressignificar é mais um esforço para que os profissionais da segurança pública estejam cada vez mais capacitados para atuar em situações que envolvam a violência contra a mulher. Todo o governo está afinado em unir esforços para proteção das mulheres e para que o DF seja, cada vez mais , um lugar seguro para nascer mulher”, destaca. “O resultado alcançado reforça o papel estratégico da capacitação, que se traduz não apenas em números, mas na qualidade do atendimento às vítimas e na construção de uma segurança pública mais justa, humana e eficiente”, completa Avelar. Capilaridade A capacitação foi criada com o objetivo de oferecer uma formação contínua e especializada às equipes da SSP-DF e das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento de Trânsito (Detran-DF) e secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus) e de Administração Penitenciária (Seape). A estratégia inclui cursos presenciais e a distância, por meio de abordagens que incluem conteúdos jurídicos, protocolos de abordagem humanizada, estratégias de prevenção, sensibilização, treinamento operacional e atualização de procedimentos. Além da capacitação técnica, a qualificação também busca impactar a cultura institucional das forças de segurança, incentivando a reflexão, a empatia e o respeito como valores indispensáveis ao exercício da atividade policial. O planejamento pedagógico prevê a elaboração de planos de curso, definição de temas prioritários, monitoramento constante das ações formativas e a produção de relatórios avaliativos. Além da capacitação técnica, a qualificação também busca impactar a cultura institucional das forças de segurança, incentivando a reflexão, a empatia e o respeito como valores indispensáveis ao exercício da atividade policial “A capacitação contínua dos policiais penais é essencial para aprimorar a segurança pública e incrementar a consciência do efetivo sobre a violência de gênero. Na semana passada, 300 policiais penais participaram da aula inaugural do curso presencial do Ressignificar, que será estendido a toda a categoria. Essa iniciativa reforça o compromisso da Seape-DF com a qualificação dos policiais e a proteção integral das mulheres”, destaca o secretário de Administração Penitenciária Wenderson Teles. Outro avanço promovido pela iniciativa foi a inclusão da temática de enfrentamento à violência contra a mulher nos concursos públicos da segurança, garantindo que os futuros servidores ingressem já sensibilizados e preparados para atuar de forma adequada diante dessas ocorrências. Capacitação A primeira etapa do curso, ou a virtual, é disponibilizada aos servidores por meio da Escola de Governo (Egov) e tem duração de 20h/a. A etapa inclui disciplinas como “História e contexto social da violência contra as mulheres”, “Ações concretas no enfrentamento à violência contra as mulheres no DF” e “As estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres nas instituições de Segurança Pública do DF. Já a segunda etapa, que é presencial, tem duração de 15 h/a e é aplicada por cada instituição. Além das secretarias já mencionadas, a concepção do curso incluiu as secretarias da Mulher e de Saúde do DF. A chefe do Núcleo de Desenvolvimento e Capacitação do órgão, Angélica Aguiar de Mello, destacou os avanços do curso, que iniciou com módulos a distância e tem conquistado maior adesão entre os servidores. “Estamos animados para o segundo módulo, que será presencial e permitirá um diálogo mais direto sobre a questão da violência, além de apresentar o protocolo interno oficial do Detran-DF para estes casos”, explicou. A ação reforça o compromisso em criar um ambiente mais seguro, inclusivo e alinhado com a proteção integral às mulheres. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Rede de Atenção a Pessoas em Situação de Violência é referência em atendimento humanizado no Distrito Federal

“O sofrimento é muito intenso. Se a gente não tem ajuda, não consegue organizar os pensamentos e seguir vivendo”. O desabafo é da técnica administrativa Andrea (nome fictício), 55, que teve sua vida e carreira impactadas pela violência doméstica. Ao perceber que estava em um relacionamento abusivo, procurou ajuda médica e foi encaminhada ao atendimento no Centro de Especialidades para Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepav) Margarida, da Secretaria de Saúde (SES-DF). Seis anos depois, Andrea consegue falar sobre o assunto, mas admite que a sensação de segurança ainda não está totalmente restabelecida: “O apoio das psicólogas e das rodas de conversa foi fundamental para ganhar confiança e entender que eu precisava de ajuda”. Hoje, Andrea mora no Riacho Fundo com o filho e afirma que precisou trocar de casa e modificar sua rotina para seguir em frente. O Cepav Margarida oferece atendimento ambulatorial a crianças, adolescentes, adultos e idosos vítimas de violência sexual, familiar e doméstica | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A decisão de buscar auxílio é um ato de coragem, e as consequências e os traumas da violência podem acompanhar a vítima para sempre. Especialista e chefe do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav) da Região Central de Saúde, Sônia Inácio afirma que a violência tem aumentado de forma geral, e não escolhe lugar nem classe social. “Treinamos profissionais de todos os níveis de atenção na SES-DF para que estejam alertas e sempre notifiquem casos suspeitos ou confirmados. Há toda uma estrutura em constante vigilância”, assegura a gestora. “Nossa rede desempenha um papel fundamental na identificação, acolhimento e acompanhamento das vítimas, proporcionando uma assistência humanizada e especializada” Fernanda Falcomer, subsecretária de Saúde Mental Assistência especializada A SES-DF atua há 28 anos na atenção a pessoas em situação de violência, garantindo acolhimento e cuidados de saúde. Atualmente, a assistência ocorre por meio dos Cepav, que oferecem atendimento ambulatorial a crianças, adolescentes, adultos e idosos vítimas de violência sexual, familiar e doméstica. Os serviços funcionam em sistema de porta aberta, com agendamento feito pelo próprio usuário, presencialmente ou por telefone. Na unidade, a equipe multidisciplinar realiza um acolhimento humanizado, com escuta qualificada, para entender a situação dos pacientes e identificar os cuidados necessários. A partir dessa avaliação, inicia-se a primeira fase do tratamento, que consiste em fornecer assistência individual agendada. Todo este suporte faz parte da Rede de Atenção às Pessoas em Situação de Violência do DF (RAV), criada em 2023. “Nossa rede desempenha um papel fundamental na identificação, acolhimento e acompanhamento das vítimas, proporcionando uma assistência humanizada e especializada, que visa contribuir para o fim do ciclo da violência e garantir o acesso a direitos e serviços essenciais”, afirma a subsecretária de Saúde Mental, Fernanda Falcomer. “Treinamos profissionais de todos os níveis de atenção na SES-DF para que estejam alertas e sempre notifiquem casos suspeitos ou confirmados. Há toda uma estrutura em constante vigilância”, afirma a chefe do Nupav da Região Central de Saúde, Sônia Inácio  Origem solidária A Rede de Atenção é fruto de um trabalho mais antigo, iniciado em 1997, quando surgiu o primeiro programa voltado à proteção de crianças vítimas de maus-tratos. “Ele tinha nome de flor, era o Programa Violeta, e funcionava no Hospital Regional da Asa Sul (Hras), hoje Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)”, lembra a assistente social da SES-DF Elizabeth Maulaz. Nos anos seguintes, outras iniciativas foram criadas: “Com o tempo, desenvolvemos novos programas, formando o ‘Flores em Rede’, composta por 17 unidades especializadas espalhadas pelo DF, cada uma com o nome de uma flor. Em 2019, os serviços foram ampliados e passaram a atuar como Cepav, garantindo uma estrutura mais sólida”. Os serviços ofertados pela SES-DF são gratuitos e acessíveis a toda a população do DF. Confira aqui os locais e horários de funcionamento das unidades do Cepav, e saiba onde e como buscar ajuda. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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