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aterro controlado do jóquei

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Coleta seletiva: SLU inscreve voluntários para projeto de melhoria ambiental e social

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) está com inscrições abertas para o Voluntários da Coleta Seletiva. Por tempo indeterminado, e de caráter permanente, pessoas de todas as regiões administrativas abrangidas pela coleta seletiva serão capacitadas para atuar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. Edição de arte/Agência Brasília O trabalho de recrutamento e cadastramento é feito pelo Portal do Voluntariado, no âmbito do programa Brasília Cidadã. No site, há um link em que o cidadão faz a inscrição para cada região abrangida. A coleta seletiva é dividida em 24 áreas de atuação. Os encontros são marcados conforme a demanda. O último ocorreu em 25 de abril. Na reunião de capacitação, os voluntários aprendem sobre a separação dos resíduos recicláveis, dias e horários da coleta e recebem materiais gráficos para distribuir. O diretor-adjunto do SLU, Silvano Silvério, destaca que o Distrito Federal passou por muitas transformações com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, a abertura Aterro Sanitário de Brasília e a realocação dos catadores para galpões de triagem. “A qualidade do material que chega aos galpões é muito ruim. Vamos discutir como vocês podem ajudar o SLU e o governo nessa tarefa. De nada adianta implementarmos uma ação, contratarmos catadores e cooperativas se a população não fizer a separação do lixo de forma adequada.” As ações podem ser feitas da seguinte forma: Corpo a corpo: com vizinhos, escolas, comércio, igrejas, familiares e amigos Reuniões com grupos diversos: assembleias de condomínios residenciais, por exemplo Em redes sociais Por e-mail Cada etapa do programa durará quatro meses. Catadores têm renda maior conforme quantidade de resíduo reciclável coletado Em janeiro deste ano, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. [Olho texto='”Hoje eles (os catadores de materiais recicláveis) estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”‘ assinatura=”Rondinele Vieira, educador social e ambiental do SLU” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a desativação do lixão, o governo paga às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Porém, as remunerações dependem do aproveitamento do material. São de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). Por isso, é importante que o resíduo que chega aos catadores seja da melhor qualidade possível. O educador social e ambiental do órgão Rondinele Vieira esclareceu que tirar os catadores do lixão foi um grande passo, mas que pode ser feito muito mais. “Hoje, eles estão em um local apropriado, mas com pouco material para trabalhar”, frisou. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei foi oficialmente fechado em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Paula Oliveira

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Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho

Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural.  Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães

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SLU certifica voluntários de campanha para melhorar coleta seletiva

Para melhorar a separação dos lixos seco e orgânico nas residências, 36 pessoas de regiões administrativas onde há o serviço de coleta seletiva foram capacitadas no fim do ano passado para trabalhar na conscientização de amigos, familiares e vizinhos. SLU entregou certificados, nesta quinta (12), a participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Na tarde desta quinta-feira (12), em cerimônia no auditório do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), participantes da campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão receberam certificados da ação voluntária. A diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, destacou a importância dos cidadãos para que a coleta seletiva seja mais eficiente. “O Estado tem uma atuação muito importante, mas, sem a população, nada feito.” O projeto faz parte do Brasília Cidadã — iniciativa do governo local que fomenta a integração de políticas públicas, ações voluntárias e mecanismos de participação e controle social. Os voluntários distribuíram materiais informativos e, graças à capacitação, estavam aptos para tirar dúvidas sobre o recolhimento de materiais orgânicos e inorgânicos e o processo de reciclagem. Mayara Menezes, de 27 anos, disse que, por ser engenheira ambiental, está sempre atenta a iniciativas como essa e se sentiu no dever de participar. Para isso, reuniu a vizinhança no prédio onde mora.“Com o fechamento do lixão, temos de continuar falando da importância da coleta seletiva. Mais do que nunca, precisamos separar o que é reciclável para enviar às cooperativas e não lotar o aterro sanitário [de Brasília] com esse material”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mayara recebeu o certificado das mãos da colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg, a quem também foi entregue o documento como forma de agradecimento pelo apoio à causa — foi Márcia que instigou o SLU a promover a campanha. “Tenho orgulho desse momento. Acredito que esse é um caminho sólido: é uma forma de ampliar a participação da sociedade, ampliar o sentimento de pertencimento. É fazer dos ambientes da cidade locais educativos que formem cidadãos”, disse. O estudante de biologia Evandro Martins, de 40 anos, busca participar de projetos que incentivam a sustentabilidade. Ele e os pais já adotam em casa várias práticas, como a captação de água da chuva e cultivo de horta. “Nos eventos de família, os que ainda não são adeptos olham para as nossas práticas e começam a seguir o exemplo”, contou o morador de Samambaia. SLU promove nova campanha: Voluntário da Coleta Seletiva Para continuar o trabalho de conscientização dos cidadãos, o SLU está com inscrições abertas para o Voluntário da Coleta Seletiva. As inscrições estão abertas, por tempo indeterminado, no Portal do Voluntariado. Lixão da Estrutural recebe apenas entulho desde janeiro O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi oficialmente fechado pelo governador Rodrigo Rollemberg em 20 de janeiro. A partir do dia 29 do mesmo mês, a área do lixão passou a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local recebe apenas resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A entrada está restrita a pessoas cadastradas no SLU. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Edição: Raquel Flores

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Fechado, lixão da Estrutural recebe camada de entulho e terra

Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Desde o fechamento do aterro controlado do Jóquei no sábado (20), conhecido como lixão da Estrutural, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) iniciou a cobertura da área. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Esse trabalho ocorre em três etapas. Primeiro, o lixo doméstico é espalhado, depois, compactado e, por último, coberto com entulho de obra e terra. Os funcionários da empresa terceirizada que opera no lixão trabalham neste momento em uma área de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. De acordo com o diretor-técnico do SLU, Paulo Celso dos Reis Gomes, antes da desativação do lixão, o serviço era feito a cada 15 dias para dar espaço para os catadores. “Agora, podemos entrar em todas as áreas, fazer a compactação do lixo e cobrir os resíduos domiciliares.” A cobertura tem cerca de 50 centímetros de espessura e, além de reduzir a quantidade de chorume e a presença de animais como urubus, ajuda a concentrar a maioria dos gases nos cerca de 300 dutos verticais instalados no lixão. Após o fechamento, a área ficará restrita para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, enquanto ela é preparada, esse material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o espaço desativado, o governo vai estabelecer a destinação do terreno, e o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. Fechamento do lixão ocorreu após quase 60 anos de atividade O fechamento do lixão da Estrutural ocorreu depois de quase 60 anos em atividade. Com 201 hectares, o depósito a céu aberto é o segundo maior do mundo. Apenas em 2016, foram 830.055 toneladas de resíduos domiciliares aterrados no local. O montante faz parte, segundo estimativa do SLU, das cerca de 40 milhões de toneladas de lixo aterradas naquela área desde a década de 1960, quando a região da Estrutural começou a ser utilizada para esse fim. Edição: Paula Oliveira

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Com imagens de drone, Agefis faz primeira apreensão de descarte irregular de lixo

No dia em que o lixão da Estrutural foi fechado definitivamente, imagens do drone da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) flagraram o primeiro descarte irregular de lixo depois que o equipamento começou a ser usado. Drone da Agefis flagrou neste sábado (20), no Noroeste, primeiro despejo irregular de lixo. Foto: Agência de Fiscalização do DF (Agefis) O monitoramento permitiu que fiscais apreendessem um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste. Dali, ele foi levado para a Diretoria de Operações da agência, em Ceilândia, com escolta do Departamento de Estradas de Rodagem do DF. Segundo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, uma vez que se apreende o veículo, ele é enquadrado em crime ambiental. Somado a isso, declara-se o perdimento [perda de bens em favor da fazenda pública] do bem. “Ou seja, a empresa, o dono não pode pegar de volta”, explicou Bruna. Na ocorrência de hoje, além de perder o caminhão, o motorista foi multado em 10 metros cúbicos, no valor de R$ 9.173,70. Na quinta-feira (19), com a publicação do Decreto nº 38.814, a Agefis passou a integrar formalmente o Sistema Nacional do Meio Ambiente, conforme anunciou o governador Rodrigo Rollemberg em coletiva de imprensa. Por isso, a agência também pode agora usar o seu poder de fiscalização para esse tipo de apreensão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do aterro controlado do Jóquei, a Agefis usará o drone em áreas isoladas, como os pontos sujos — lugares baldios onde há descarte irregular de lixo. Licenciado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o equipamento foi testado na quinta-feira (18) e também ajudará a fiscalizar o crescimento de parcelamentos irregulares do solo. O modelo, Phantom 4 Pro, pode chegar à velocidade máxima de 72 quilômetros por hora e alcançar até 6 mil metros de altura, de acordo com o fabricante. Em 2017, a Agência de Fiscalização emitiu 143 multas por descarte irregular de resíduos, que somam cerca de R$ 450 mil. Os valores, no entanto, não foram pagos — a multa é aplicada ao condutor, e não à empresa responsável pelo carro. Com a fiscalização, o DF reduziu os pontos sujos de 833 para 400. Além disso, desde 2015, 31,5 milhões de metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente foram devolvidos à população. Edição: Raquel Flores

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Lixão da Estrutural é definitivamente fechado

As portas do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foram trancadas pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). “Viramos essa página vergonhosa da história da nossa cidade.” A entrada do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foi trancada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã deste sábado (20). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília O ato simbólico, acompanhado pela diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, marcou o encerramento das atividades do segundo maior depósito de lixo a céu aberto do mundo. Emocionado, Rollemberg definiu o momento como um salto civilizatório para Brasília e para o País e destacou que a medida, tomada de maneira correta, cumpre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. [Olho texto=”Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o fechamento do lixão, o Aterro Sanitário de Brasília entra em pleno funcionamento. “É uma etapa fundamental para que possamos receber resíduos de forma adequada, protegendo o meio ambiente e as pessoas”, ressaltou o governador. A desativação do aterro controlado do Jóquei ocorre após quase 60 anos. Com 201 hectares, a área está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Agora, o lugar ficará restrito para o descarte de resíduos da construção civil. Pelos próximos dias, esse tipo de material deve ser destinado aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), para posteriormente seguirem para a área do já extinto lixão. Catadores de material reciclável trabalharão em galpões de triagem Como parte da série de ações que integram o processo de fechamento, oito organizações de catadores de material reciclável foram selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. Os cinco galpões ficam nos Setores de Indústria e Abastecimento (SIA) e Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) e em Ceilândia. Devido à redução da demanda de resíduos com a desativação do aterro controlado, os trabalhadores receberão uma compensação financeira temporária de R$ 360,75. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Por isso podemos hoje fechar o lixão em paz, com a valorização dessa profissão tão importante do ponto de vista ambiental, que é o catador de material reciclável”, avaliou o governador. “Daremos condições de trabalho digna para que essas pessoas possam desenvolver a atividade da melhor forma possível.” A inclusão dos catadores também abrange a contratação de cooperativas para prestar serviços de coleta seletiva. Esse modelo é adotado desde maio de 2015, quando quatro grupos de catadores assumiram o trabalho em quatro regiões. [Olho texto='”Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na terça (16), mais sete cooperativas assinaram contratos para prestar serviços de coleta seletiva em dez regiões do DF. “Vamos viver um novo tempo de produção e de cuidado com os resíduos”, defendeu Rollemberg, que reforçou a necessidade de a população estar atenta à coleta seletiva. Além disso, 900 catadores de material reciclável também atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. A medida tem como objetivo criar condições mais favoráveis à coleta seletiva no DF. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores

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Cooperativas de catadores são treinadas para operar maquinário de galpões de triagem

Representantes das oito cooperativas de catadores de material reciclável que podem atuar nos cinco galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília foram treinados na tarde desta quarta-feira (10) para operar as esteiras a serem usadas na separação dos resíduos. Catadores receberam treinamento para operar as esteiras que serão usadas na separação de resíduos. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O treinamento, em um dos galpões no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foi dado pelos fabricantes das máquinas, com a participação de servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Entre as questões abordadas estavam o funcionamento, a segurança e a manutenção preventiva dos equipamentos. Na sexta (12), eles tratarão do uso de empilhadeiras. De acordo com o SLU, os cinco galpões deverão estar totalmente ocupados pelas oito cooperativas até a próxima semana. Fechamento do lixão da Estrutural A ocupação de galpões de triagem por catadores faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Como forma de compensá-los pela redução da demanda de resíduos devido à desativação gradual do lixão, os profissionais cadastrados das cooperativas que trabalharem nos galpões terão direito à compensação financeira temporária de R$ 360,75. Além do que receberão pela venda do material reciclável, o governo pagará às cooperativas até R$ 350 por tonelada triada. Edição: Raquel Flores

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SLU abre cadastro on-line para transportadores de resíduos da construção civil e volumosos

Apenas transportadores cadastrados poderão coletar resíduos da construção civil e volumosos e destiná-los ao aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural. Edição de arte/Agência Brasília A previsão é que a medida passe a valer a partir de 21 de janeiro de 2018, após o fechamento do espaço, que ficará restrito para o descarte desse tipo de resíduo. O cadastro deve ser feito on-line, por meio do Sistema para Gestão dos Resíduos de Construção Civil, no portal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Pelo sistema, os cadastrados poderão emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento precisará ser retirado para cada carga, e o transportador deverá portá-lo — em formato digital ou físico — durante o transporte. Ao se cadastrar, os transportadores deverão relacionar os veículos e equipamentos removíveis que utilizarão. Assim, além de um código de identificação da empresa, haverá um código para cada equipamento e veículo. [Olho texto=”“A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”” assinatura=”Diego Bergamaschi, coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os procedimentos do cadastro e as regras de sinalização, estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal, por meio de resolução, foram publicados no Diário Oficial do DF de 6 de novembro. Segundo o coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi, o objetivo da medida é impedir o descarte irregular de lixo. “A partir do momento que começarmos a controlar, vamos saber quais são as caçambas, onde buscaram e deixaram o lixo. Isso dos regulares. Teremos de ter uma ação forte de fiscalização para coibir os irregulares”, avalia. Pontos sujos do DF foram mapeados pela Agefis Mapeamento da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) mostra que há 892 pontos sujos no DF — terrenos baldios onde as pessoas descartam lixo. A Agefis, o SLU, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) trabalharão conectados para controlar a destinação correta dos resíduos da construção civil e dos chamados resíduos volumosos. [Olho texto=”As empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esses últimos se referem a materiais de volume superior a 1 metro cúbico e que não se enquadram como resíduos industriais nem são recolhidos na coleta pública rotineira — sofás, geladeiras e máquinas de lavar, por exemplo. O coordenador do comitê gestor destaca, contudo, que há ainda duas possibilidades de descarte desses materiais, dentro do limite de 1 metro cúbico. “Deixando em um papa-entulho, o SLU absorve isso. Algumas administrações também coletam.” O diretor adjunto do SLU, Silvano Silvério, explica que a data prevista para a aplicação das novas regras é 21 de janeiro – após o fechamento do lixão da Estrutural – por questão de logística. “Recebemos no aterro do Jóquei aproximadamente 2 mil toneladas por dia de resíduos domiciliares. O fluxo de entrada de veículos é alto”, pondera. Após essa data, o espaço ficará disponível apenas para resíduos da construção civil e volumosos. Somente os transportadores cadastrados, o SLU, as administrações regionais e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) poderão descartar lixo no local. Ainda de acordo com Silvério, as empresas que prestam esse tipo de serviço, assim como representantes dos órgãos públicos ligados ao tema, já foram capacitados para utilizarem o sistema. Edição: Paula Oliveira

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Aterro Sanitário de Brasília recebe nova manta de impermeabilização

Avançam as intervenções no Aterro Sanitário de Brasília, ao lado da DF-080. Nesta semana, foi instalada a manta de impermeabilização da segunda célula de aterramento da primeira etapa, com 22 mil metros quadrados (m²) de área. Instalação da manta de impermeabilização no Aterro Sanitário de Brasília evita a contaminação do solo e do lençol freático. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília A preparação do espaço será fundamental para que sejam depositadas toneladas de resíduos não recicláveis que serão encaminhados para lá após o fechamento do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, previsto para 20 de janeiro de 2018. Dividida em quatro partes, a primeira etapa abrange 110 mil m² no total. A primeira célula está em operação desde a inauguração do local, em janeiro. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), até 25 de outubro, o aterro recebeu 214 mil toneladas de resíduos. A média diária é de 800 toneladas. As obras na segunda fase começaram paralelamente à operação da primeira célula, porque é importante que o preparo ocorra antes que o período chuvoso se intensifique, de forma a evitar acúmulo de água e, consequentemente, de chorume. [Olho texto=”A impermeabilização evita a contaminação do lençol freático e protege o solo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É essencial que isso seja feito durante a seca para proteger a camada de 1,5 metro de solo argiloso compactado abaixo”, explica a engenheira ambiental responsável pelo aterro, Francisca Dutra, servidora do SLU. Fundamental para evitar a contaminação do lençol freático e proteger o solo, a manta de impermeabilização é feita de polietileno de alta densidade, de 2 milímetros de espessura. Na área em operação, foram erguidos 5 metros de camadas, e outros 5 estão sendo postos, o que os técnicos chamam de platôs. A capacidade final de cada etapa é de 45 metros de altura, que devem ser preenchidos de forma alternada durante a vida útil do aterro, de 13 anos. “Depois que a primeira célula chegar a 20 metros, começamos a operação de depósito dos rejeitos na segunda, e assim sucessivamente”, detalha a engenheira do SLU. Como é preciso avaliar o fluxo do volume de resíduos que chegarão ao local após o fechamento do lixão, ainda não é possível precisar quando serão iniciadas as preparações das células três e quatro. Como funciona o Aterro Sanitário de Brasília Projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo, o Aterro Sanitário de Brasília tem área total de 760 mil m², dos quais 320 mil são destinados a receber os rejeitos. [Numeralha titulo_grande=”800 toneladas” texto=”Média diária de resíduos que chegam ao Aterro Sanitário de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando as carretas chegam ao local, apenas motorista e veículo são autorizados a seguir. Duas balanças rodoviárias ficam instaladas perto da entrada para pesar os caminhões que chegam e saem. Diferentemente do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, a disposição do lixo no Aterro Sanitário de Brasília é precedida por uma série de cuidados, que começa com drenos de captação de águas subterrâneas para evitar que a pressão no solo provoque rupturas na estrutura. Por cima dele, é posto 1,5 metro de solo compactado e, em seguida, vem a manta de impermeabilidade. Acima da manta há uma outra cobertura de 50 centímetros, que a protege de estragos, já que os caminhões que transportam rejeitos passam por cima do material (veja arte). Ao ser colocado no solo, o rejeito será espalhado e compactado com terra diariamente. A disposição do material ocorrerá de maneira a criar, com o tempo, camadas de diversas alturas em forma de trapézio. Isso permitirá a estabilidade do aterro e o acesso para abertura de novas frentes de serviço. Na medida em que os taludes forem formados, a estrutura receberá grama para sustentação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Concomitantemente à colocação de rejeito no solo, são elevados dois tipos de drenos: um de captação de água pluvial e outro de chorume (líquido produzido pela decomposição da matéria orgânica dos rejeitos) e gás. A água pluvial captada no aterro é enviada a dois reservatórios destinados a esse fim e vai para o Rio Melchior. Já o chorume segue para outro reservatório apropriado, de onde segue para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vizinha do aterro. Edição: Vannildo Mendes

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Fechamento do lixão será em 20 de janeiro

O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será fechado em 20 de janeiro de 2018, e não mais amanhã (31). A nova data foi anunciada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), na Residência Oficial de Águas Claras. Governador Rollemberg anunciou alteração na data de fechamento do lixão da Estrutural após reunião com representantes de catadores de materiais recicláveis. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília O calendário foi revisto em reunião do chefe do Executivo com representantes de catadores de materiais recicláveis, no início da tarde de hoje. Além da nova data, o governo propôs aumentar de R$ 92 para até R$ 350 o valor pago por tonelada triada. As remunerações serão de R$ 250 (para aproveitamento de até 40% dos resíduos separados); de R$ 300 (de 40% a 70%); e de R$ 350 (para mais de 70%). “Isso estimula um aproveitamento cada vez maior, aumenta a renda e faz o aterro sanitário ser mais bem aproveitado”, avaliou Rollemberg. Os trabalhadores assinaram um termo de compromisso em que assumem a obrigação de respeitar um cronograma de mudança para os galpões dos centros de triagem e de registrar com precisão a presença dos trabalhadores nesses locais. O pacto, como caracterizou Rollemberg, foi construído atendendo a reivindicações dos catadores, depois de diversas reuniões com a categoria neste mês. “Eu entendo que é um marco da relação do governo com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis. É um salto civilizatório, com a inclusão dos catadores de forma adequada, de forma digna”, disse o governador. [Olho texto=”Cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por outro lado, o governo se comprometeu a iniciar imediatamente o pagamento do benefício de R$ 360 por mês, referente ao Programa de Compensação Financeira Temporária, aos membros de cooperativa que transferirem seus serviços para os centros de triagem. Roberto Lauriano, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, considerou a proposta como o maior avanço até o momento. “Nunca vimos tamanha organização e nem chegamos a ver nada de concreto como desta vez.” O Executivo ficará responsável pelo custo de remoção e aterramento dos rejeitos dos resíduos triados nos centros de triagem, bem como pelo arrendamento dos galpões provisórios até que os centros de triagem definitivos estejam prontos. De acordo com Rollemberg, as cooperativas e associações de catadores que atuam no aterro controlado do Jóquei terão prioridade para os contratos de coleta seletiva. Atualmente, quatro cooperativas já prestam o serviço em cinco regiões administrativas, e mais seis serão licitadas em breve. Estrutural abriga lixão há quase 60 anos A região da Estrutural é utilizada desde a década de 1960 para depósito de lixo. A área, listada pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos como o segundo maior lixão a céu aberto do mundo, ocupa aproximadamente 200 hectares e fica próximo ao Parque Nacional de Brasília e a menos de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. É considerada uma irregularidade pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998, e pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos. Como parte importante do marco, o governo iniciou a operação, em 17 de janeiro deste ano, do Aterro Sanitário de Brasília, entre Ceilândia e Samambaia. Ele foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo durante a vida útil de aproximadamente 13 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Com o fechamento do lixão em janeiro, o local servirá como ponto de descarte apenas de entulho, até que sejam licitadas empresas para o processamento desses resíduos. Rollemberg anunciou que serão feitas campanhas de conscientização para melhorar a qualidade da coleta seletiva no Distrito Federal. “Com isso, vamos reduzir o volume de material a ser aterrado e garantir uma maior renda aos catadores de material reciclável.” Edição: Marina Mercante e Raquel Flores

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Governo recebe representantes do movimento nacional dos catadores

O governador Rodrigo Rollemberg e outros representantes do governo receberam, na manhã desta quinta-feira (19), no Palácio do Buriti, representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Entre os temas da reunião com estavam o fechamento do lixão da Estrutural e o encontro nacional do grupo, que será em dezembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Foto: Tony Winston/Agência Brasília No encontro, eles trataram do fechamento do aterro controlado do Jóquei — conhecido como lixão da Estrutural — e do encontro nacional do grupo. O grupo, com líderes de cooperativas de várias partes do Brasil, mostrou-se preocupado com a data para a desativação do lixão, prevista para o fim deste mês, e com a importância da inclusão dos catadores antes disso. De acordo com o governador, as demandas apresentadas hoje serão reunidas às informadas na terça-feira (17) por um grupo de Brasília e serão tema de um encontro interno do governo ainda nesta semana. Um retorno deve ser dado até a semana que vem. “Quero muito que Brasília seja exemplo de sucesso na ampliação do papel dos catadores. Meu sonho é que um dia todo o serviço seja feito pelo catador”, disse Rollemberg. Encontro nacional ocorrerá em Brasília De 11 a 13 de dezembro, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães receberá pela primeira vez o encontro nacional dos catadores de materiais recicláveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa é a oitava edição, e o evento, segundo os organizadores, é o maior de reciclagem promovido por catadores no mundo. São esperadas 5 mil pessoas nos três dias. Apesar de o governo de Brasília já contribuir com o espaço e a alimentação para os participantes, Rollemberg pediu para que o grupo detalhe outras formas de o Executivo local apoiar o evento. “Vamos ver o que é possível ser feito e informar a vocês.”

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Governo recebe demandas de catadores de resíduos sólidos

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, recebeu nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti, representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis para discutir demandas da categoria. O governador Rollemberg em reunião com representantes de cooperativas de catadores de materiais recicláveis nesta terça-feira (17), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Os principais pontos da pauta foram o fechamento do aterro controlado do Jóquei – também conhecido como lixão da Estrutural – e a ocupação de galpões de transição para os catadores. Depois de ouvir sugestões dos trabalhadores para facilitar o processo, Rollemberg se comprometeu a apresentar uma proposta na próxima semana. Entre as demandas apresentadas estavam: Melhoria da coleta seletiva Revisão da compensação financeira temporária de R$ 360,75 Adiamento da data de fechamento do aterro controlado do Jóquei O fechamento do aterro é importante porque ele é considerado uma irregularidade pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. “Não podemos sair da ilegalidade para um quadro ideal de uma vez com a mudança, mas vamos nos esforçar ao máximo para que as condições sejam as melhores possíveis”, pronunciou-se o governador na reunião. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, com a finalidade de elaborar e executar o plano de intervenção para encerramento das atividades irregulares. Também participaram da reunião representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Defensoria Pública do DF. Por parte do governo, estiveram presentes representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Casa Civil e da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Edição: Vannildo Mendes

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Governo dialoga com catadores sobre fechamento do lixão

Com o avanço do fechamento definitivo do aterro controlado do Jóquei — mais conhecido como lixão da Estrutural —, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e catadores de materiais recicláveis reuniram-se no Palácio do Buriti, na tarde desta segunda-feira (2), para tratar de detalhes do processo. A desativação está prevista para o fim de outubro. O governador Rollemberg recebeu os catadores de materiais recicláveis no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília “Estamos buscando soluções civilizadas para fechar o lixão da Estrutural e incluir os catadores de forma digna e correta”, defendeu o governador. “Queremos esclarecer boatos e conversar abertamente com vocês”, acrescentou. Entre as principais reivindicações do grupo estavam a melhoria na eficiência da coleta seletiva no Distrito Federal, a aquisição de equipamentos nos galpões de triagem de resíduos e a garantia de postos de trabalho para todos. “Viemos pedir que acolham todos os catadores. Não queremos bolsa ou cesta, e sim dignidade e oportunidade para trabalhar”, destacou Ana Cláudia de Lima, representante da cooperativa Ambiente, uma das selecionadas para trabalhar nos galpões de triagem. “Somos a favor do fechamento do lixão, mas não da forma que está ocorrendo”, declarou. O chefe do Executivo avaliou as exigências dos trabalhadores como justas e adiantou que haverá outras reuniões para resolver dúvidas e preocupações durante o processo. “Vamos ouvi-los para identificar os problemas e ver como podemos resolver”, explicou. “É importante que o fechamento seja um desejo sincero de todos”, ponderou Rollemberg. Ele ressaltou que os conflitos são inevitáveis ao encarar de frente um problema grande como o da desativação do espaço, mas que manterá os compromissos do governo com a categoria e com a sociedade. A diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, reforçou que o diálogo está aberto com todas as lideranças. “Não vamos nos conformar com cidadãos vivendo em cima do lixão. Vamos fazer de tudo para desativá-lo com a inclusão dos catadores de forma decente”, disse. [Olho texto=”Os galpões nos quais trabalharão os catadores de materiais recicláveis são apenas uma etapa da transição dos profissionais para os três centros de triagem de lixo definitivos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Cinco galpões de triagem serão alugados para receber até 1.230 catadores. Dois dos locais já estão contratados — no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (Scia) e no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) —, e três passam pelo processo final de contratação. De acordo com o SLU, já foram adquiridos contêineres para colocação dos rejeitos. Empilhadeiras a gás, prensas, esteiras, bebedouros, geladeiras, balanças eletrônica e mecânica, enxadas, pás e sacos serão comprados na sequência. O investimento total previsto para a aquisição de materiais é de R$ 1,2 milhão em 2017 e de R$ 1,5 milhão em 2018. Catadores receberão compensação financeira Os profissionais das nove cooperativas que trabalharão nos galpões vão receber a compensação financeira temporária de R$ 360,75. É uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, aprovado em maio pela Câmara Legislativa. Além do que receberão pela venda, todos os trabalhadores terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Avançam as obras nos centros de triagem Os galpões nos quais trabalharão os catadores de materiais recicláveis são apenas uma etapa da transição dos profissionais para os três centros de triagem de lixo definitivos. Em Ceilândia, as obras já começaram no centro de triagem do P Sul. A estrutura, com 2.739,26 metros quadrados de área construída, tem previsão orçamentária de R$ 4.274.056,46. O segundo, no Scia, já teve a ordem de serviço assinada. O local passará de 1,5 mil para 3,8 mil metros quadrados de área construída. A capacidade de produção, de 8 toneladas por período, será de 33 toneladas. O local comporta 40 trabalhadores, número que subirá para mais de 150. A obra custa cerca de R$ 5 milhões. Ambos deverão ficar prontos e equipados até abril de 2018. O terceiro centro será construído na L4 Sul e ainda está em fase de liberação de recursos da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), na ordem dos R$ 4,5 milhões. Galpões servirão como ponto de transferência para os centros de triagem Duas cooperativas de catadores de materiais recicláveis já foram instaladas no primeiro galpão, no Scia: Construir, com 150 trabalhadores, e Cortrap, com 50. [Olho texto=”As cooperativas instaladas nos galpões receberão a mesma quantidade de resíduos recicláveis que recebiam no lixão, provenientes da coleta seletiva do SLU” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O segundo galpão, no Trecho 17 do SIA, começou a operar na sexta-feira (29), com 200 catadores da Coopere e 40 da Carrefa. O terceiro, também no Trecho 17, será disponibilizado ainda nesta semana para a Coopernoes e para a Corace, com 150 profissionais de cada uma. O quarto galpão, em Ceilândia, abrigará a Ambiente, com 400 catadores, a partir da segunda quinzena de outubro. Trinta cooperados da Plasferro e cem da Cooperlimpo trabalharão no quinto galpão, no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan). As cooperativas instaladas nos galpões receberão a mesma quantidade de resíduos recicláveis que recebiam no lixão, provenientes da coleta seletiva do SLU. Outras cooperativas contratadas como prestadoras de serviço Além dos grupos que atuarão diretamente nos galpões, outras nove cooperativas e associações que já dispõem de local adequado foram selecionadas por chamamento e serão contratadas pelo governo para prestar serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Os contratos têm validade de 12 meses, podendo ser prorrogados, e o custo global é de R$ 1.334.121,24. Em setembro, sete das nove cooperativas receberam o primeiro pagamento, que gira em torno de R$ 10 mil por entidade. As outras duas ainda estão em fase de entrega de documentos. Campanha estimulará coleta seletiva Para incentivar a população a melhorar e aumentar a separação de material reciclável em casa, o SLU lançou, em setembro, a campanha Eu Ajudei a Fechar o Lixão. A iniciativa convida voluntários a se inscreverem no Portal do Voluntariado para dar orientações sobre como fazer a separação corretamente. A mobilização abrange 16 regiões administrativas e tem como foco a distribuição de materiais informativos e de esclarecimento de dúvidas. As instruções podem ser porta a porta em residências, comércios, escolas, universidades, igrejas ou em meios virtuais. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. Edição: Marina Mercante

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SLU manterá diálogo com catadores sobre ocupação de galpões

Na noite desta quinta-feira (28), o governador Rodrigo Rollemberg recebeu representantes do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para tratar dos últimos detalhes para o fechamento do aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. O encontro ocorreu na Residência Oficial de Águas Claras (Roac). Ficou acordado que o governo divulgará, na próxima semana, o cronograma e os procedimentos para a ocupação dos três galpões de transição para os catadores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um deles foi ocupado na última semana, o segundo começará nos próximos dias, e o terceiro está previsto para 13 de outubro. A meta é que o processo esteja concluído até o fim de outubro. Os 1,2 mil catadores que trabalharão nos galpões vão receber a compensação financeira temporária de R$ 360,75. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo no Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, aprovado em maio pela Câmara Legislativa. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado.

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Catadores do lixão podem se inscrever para receber compensação financeira

Está aberto o prazo para inscrições de catadores de material reciclável no Programa de Compensação Financeira Temporária. A ação é voltada àqueles que trabalham no aterro controlado do Jóquei, mais conhecido como lixão da Estrutural. As inscrições devem ser feitas até o dia 21, com entrega da documentação no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Estrutural (Quadra 5, Área Especial 2, Setor Oeste). O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas. O candidato deverá preencher a ficha de inscrição e apresentar os seguintes documentos (original e cópia): RG Cadastro de pessoas físicas (CPF) Comprovante de renda ou declaração de próprio punho Comprovante de residência (contas de água, luz ou telefone) ou, na ausência, declaração de próprio punho O valor mensal a ser pago por catador é de R$ 360,75 (válido por seis meses) e não é computado como renda para fins de recebimento de outros benefícios assistenciais ou previdenciários. As informações estão no Edital de Chamamento Público nº 13, de 2017, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, publicado no Diário Oficial do DF dessa segunda-feira (11). Requisitos para participar do Programa de Compensação Financeira Temporária De acordo com o edital, os catadores de material reciclável devem ter de 18 a 65 anos. Não são aceitas inscrições por terceiros, ainda que por procuração. Serão até 1,2 mil vagas, observados requisitos como: Comprovar ter como fonte de renda principal a atividade de catação de materiais recicláveis no aterro do Jóquei (Benefícios previdenciários, socioassistenciais, de Bolsa Família e de Prestação Continuada (BPC) não são considerados fonte de renda principal) Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com a indicação de que faz parte de família de catador de material reciclável Participar do processo de capacitação, com registro de frequência, oferecido pelo governo de Brasília Após o prazo de inscrições, uma comissão com cinco servidores da pasta vai analisar a documentação e os critérios de priorização e de pontuação para selecionar os candidatos. O resultado será publicado em até cinco dias na página da secretaria na internet. O que é a compensação financeira A compensação financeira é uma forma de garantir a renda aos trabalhadores mesmo com a redução da demanda de resíduos em função da desativação do lixão. A medida foi proposta pelo Executivo, aprovada em maio pela Câmara Legislativa e publicada no Diário Oficial do DF após sanção do governador Rodrigo Rollemberg em evento no Palácio do Buriti, em junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Paula Oliveira

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Prorrogado prazo para seleção de cooperativas de catadores

Foi prorrogado até 17 de julho o prazo para que cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis entreguem as propostas e os documentos para participar da chamada pública para prestar serviços de processamento e comercialização desse tipo de material. Os trabalhos incluem ainda as atividades de recepção, triagem, prensagem, enfardamento e armazenamento. O prazo inicial se encerraria nesta sexta-feira (30), e, de acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a prorrogação ocorreu a pedido das cooperativas para conclusão da documentação exigida no edital. O aviso do adiamento está publicado no Diário Oficial do DF de hoje. [Olho texto=”As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU, de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As propostas e os documentos devem ser entregues em um único envelope no protocolo da sede do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, Ed. Venâncio Shopping, 6º andar), de segunda a sexta-feira, das 9 horas ao meio-dia e das 14 às 17 horas. As entidades selecionadas no chamamento público trabalharão em galpões de triagem que estão em processo de locação pelo governo. Além do arrecadado com a venda do material, os selecionados receberão do governo de Brasília R$ 92 por tonelada comercializada. Seleção faz parte das medidas voltadas à desativação do lixão A seleção faz parte das medidas do governo de Brasília para desativar o aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, que terá as atividades encerradas definitivamente até outubro deste ano. Em 20 de junho, foi sancionada a Lei nº 5.893, que cria o programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no lixão. A concessão da bolsa é uma forma de compensar os trabalhadores pela redução da demanda de resíduos em função da desativação gradual do espaço. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo é garantir condições de sobrevivência e capacitação a esse público até a implementação e o funcionamento dos centros de triagem. Os catadores receberão ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75, por até seis meses. Na ocasião, também foram assinados os contratos com as nove cooperativas e associações selecionadas para os serviços de recuperação de resíduos sólidos (recepção, triagem, prensagem, enfardamento, armazenamento e comercialização). Nesse caso, elas já atuam em local adequado para isso. Além do que receberão pela venda, terão direito a R$ 92 por tonelada comercializada. Edição: Paula Oliveira

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SLU capacita 900 catadores de material reciclável da Estrutural

Como parte do programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, catadores de material reciclável da Estrutural participaram de capacitação na manhã desta sexta-feira (19), no Centro de Múltiplas Funções da Estrutural. Catadores do programa Agentes de Cidadania Ambiental participaram de atividades que trataram de temas como logística reversa de embalagens e separação de resíduos. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Os 900 trabalhadores selecionados para integrar a iniciativa foram divididos em quatro grupos de 225 pessoas, em dois dias e dois turnos. O treinamento começou na terça (17) e termina hoje à tarde. Servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) trabalharam com eles atividades que envolveram temas como logística reversa de embalagens e separação de resíduos. “As capacitações buscam qualificar a atuação dos catadores com conhecimentos voltados à área de educação ambiental e sustentável e à gestão de resíduos sólidos”, ressaltou Solange Martins, subsecretária de Assistência Social, da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em uma dinâmica, voluntários foram ao palco para classificar materiais em recicláveis, orgânicos e rejeitos. Foi o caso de Marilúcia da Silva, de 52 anos, catadora há sete. Ela trabalha no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, e disse por que considera importantes treinamentos como o de hoje. “A gente vai se aperfeiçoando mais ainda e fica por dentro do que está acontecendo com a nossa classe.” [Olho texto='”A gente vai se aperfeiçoando mais ainda e fica por dentro do que está acontecendo com a nossa classe”‘ assinatura=”Marilúcia da Silva, catadora do aterro controlado do Jóquei” esquerda_direita_centro=”direita”] A capacitação contou ainda com apoio do grupo teatral Arte Seletiva, formado por servidores do SLU. Eles apresentaram a temática da orientação porta a porta que será feita pelos catadores. Durante a ação de hoje, também foram destacados os compromissos do governo de Brasília, como a construção de centros de triagem; o aluguel de galpões para os catadores trabalharem; e a seleção para que cooperativas prestem serviços voltados ao processamento e à comercialização de materiais recicláveis e reutilizáveis. Foi citada ainda a ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75 por seis meses, proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada na terça-feira (16) pela Câmara Legislativa. O que é o programa Agentes de Cidadania Ambiental Novecentos catadores de material reciclável da Estrutural atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles são multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável e têm direito a bolsa mensal de R$ 300. [Numeralha titulo_grande=”12 meses” texto=”Tempo de permanência no programa Agentes de Cidadania Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os recursos vêm do fundo de assistência social da Secretaria do Trabalho, e as atividades são planejadas, acompanhadas e coordenadas pela pasta. De acordo com a Portaria nº 185, de 1º de dezembro de 2016, o catador tem de dispor de um período mensal para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos. A ideia é criar condições mais favoráveis à coleta seletiva. O participante pode ficar no programa por até 12 meses, limite prorrogável por igual período. Edição: Raquel Flores

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Catadores do lixão da Estrutural ganham direito a bolsa de R$ 360

Os cerca de 1,2 mil catadores de materiais recicláveis que trabalham no aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, vão receber uma ajuda financeira do governo no valor de R$ 360,75 por seis meses. A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa. O texto agora voltará para o Executivo e entrará em vigor a partir da sanção do governador Rodrigo Rollemberg. [Olho texto=”A medida foi proposta pelo Executivo por meio do Projeto de Lei nº 1.459, de 2017, e aprovada nessa terça-feira (16) pela Câmara Legislativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o chamado programa de compensação financeira temporária aos catadores de materiais recicláveis que atuam no aterro do Jóquei, pretende-se dar condições de subsistência a esse público. Para ter direito ao benefício, o catador precisará comprovar como fonte de renda principal a triagem dos resíduos retirados do aterro do Jóquei. Ele ainda deve estar inscrito no cadastro único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) e participar do processo de capacitação que será oferecido pelo governo de Brasília. Medida compensa redução da demanda de resíduos no aterro do Jóquei De acordo com o secretário do Meio Ambiente, André Lima, a concessão da bolsa reconhece a função dos catadores no processo de reciclagem. Além disso, é uma maneira de indenizá-los pela diminuição da demanda de resíduos em função da desativação gradual do lixão. [Olho texto=”“Com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles (catadores) estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”” assinatura=”André Lima, secretário do Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Calculamos que, com o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, eles [catadores do aterro do Jóquei] estão perdendo, em média, de 20% a 30% da produção. Nada mais justo que o governo crie instrumentos para compensá-los”, destaca Lima. Os catadores do aterro do Jóquei formarão a mão de obra dos centros de triagem de resíduos. A ideia é que a transferência deles para espaços voltados a essa atividade ocorra de forma sincronizada com o fechamento definitivo do lixão da Estrutural. Agentes da Cidadania Ambiental Outra ação voltada aos catadores é o programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental. Novecentos catadores de material reciclável da Estrutural atuam como agentes de cidadania ambiental. Eles agem como multiplicadores de informações sobre gestão e educação ambiental e sustentável. A bolsa mensal é de R$ 300, e os recursos vêm do fundo de assistência social da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O catador tem de dispor de 12 horas mensais para participar de oficinas de capacitação e de mobilização comunitária para difundir boas práticas de separação de resíduos domésticos. Edição: Raquel Flores e Paula Oliveira

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Fechamento do lixão da Estrutural: aberta seleção para cooperativas de catadores

Cooperativas ou associações de catadores de recicláveis e reutilizáveis têm até 30 de junho para se candidatar a prestar serviços voltados ao processamento e à comercialização desse tipo de material. O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado até outubro deste ano. Foto: Andre Borges/Agência Brasília – 29.1.2015 O aviso de chamada pública para essa seleção está publicado no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (10) e foi anunciado pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em entrevista coletiva na manhã de hoje sobre a desativação do lixão da Estrutural até outubro deste ano. “Estamos alugando quatro galpões para os quais as cooperativas que atuam hoje no lixão poderão ser transferidas, tão logo sejam equipados esses espaços”, explicou Rollemberg. Segundo o governador, a assinatura para a locação de dois desses locais está prevista para os próximos dias. A média será de 140 catadores por galpão — cada unidade poderá operar em mais de um turno. [Numeralha titulo_grande=”R$ 92″ texto=”Auxílio que as cooperativas de catadores de material receberão do governo por tonelada separada” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rollemberg ressaltou que, nesse processo de transferência, além de ganhar com a venda do material, os trabalhadores receberão do governo bolsa de R$ 300, e as cooperativas, R$ 92 por tonelada separada. O auxílio já é ofertado a 900 catadores, e, para que outros 1,2 mil o recebam, o governador disse que foi enviado projeto à Câmara Legislativa. “Vamos iniciar imediatamente o processo de aluguel desses galpões, de colocar infraestrutura adequada de equipamentos para que, em agosto, comece a transferência dos catadores e para que, até outubro, todos estejam trabalhando”, detalhou Rollemberg. Presente na coletiva à imprensa, a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, disse que a ajuda da população é fundamental nesse processo. “Precisamos de uma colaboração efetiva, para que todos façam a separação [dos materiais recicláveis].” O governador citou ainda a licitação para construir um centro de comercialização e cinco centros de triagem: três na Estrutural; um no P Sul, em Ceilândia; e outro na L4 Sul. Em um dos casos, o contrato deve ser assinado em breve. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2018. Nove cooperativas de catadores já foram selecionadas Também foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira — e ressaltado pelo governador — o resultado do chamamento para contratação de serviços de recuperação de resíduos sólidos (triagem, prensagem, enfardamento e comercialização) feitos por cooperativas de catadores que já dispõem de local adequado para isso. [Olho texto='”É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário (de Brasília)”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Nove cooperativas foram selecionadas. Além do que receberão pela venda, elas terão direito a R$ 92 por tonelada separada, mais bolsa de R$ 300 por catador. O diálogo com os catadores mereceu destaque de Rollemberg, que colocou o governo à disposição para sanar eventuais dúvidas. “É uma questão de honra para nós fazer a desativação do lixão da Estrutural, fazer a utilização completa do aterro sanitário [de Brasília], com incorporação dos catadores de material reciclável de forma digna, de forma adequada no processo produtivo.” O lixão permanecerá por um tempo ainda somente para depósito de entulho da construção civil. O governo trabalha na licitação de áreas para receber esses resíduos e reciclá-los. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg durante a entrevista coletiva sobre a desativação do lixão da Estrutural. Edição: Raquel Flores

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Governo de Brasília desativará lixão da Estrutural até outubro

O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado definitivamente até outubro deste ano. O anúncio foi feito pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (10), no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, será desativado definitivamente até outubro deste ano. O anúncio foi feito pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (10), e pela diretora-presidente do SLU, Kátia Campos. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília “Considero um salto civilizatório na história da nossa cidade. Era uma vergonha para Brasília ter o segundo maior lixão do mundo, um lixão de triste história onde houve todo tipo de atentado à dignidade humana”, declarou o chefe do Executivo, ao lado da diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. “Faremos a incorporação dos catadores de materiais recicláveis de forma produtiva, adequada e segura nos centros de triagem”, completou Rollemberg. A região da Estrutural é utilizada desde a década de 1960 para depósito de lixo. O aterro ocupa aproximadamente 200 hectares, está próximo ao Parque Nacional de Brasília e a cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Até o início da operação do Aterro Sanitário de Brasília, em janeiro, a área na Estrutural recebeu a totalidade dos resíduos da coleta domiciliar do Distrito Federal. Segundo o relatório de atividades do SLU de 2016, 830.055 toneladas de resíduos foram depositadas no local no último ano. [Numeralha titulo_grande=”830.055 toneladas ” texto=”Quantidade de resíduos depositada no aterro controlado do Jóquei em 2016″ esquerda_direita_centro=”direita”] O espaço está na lista dos 50 maiores lixões a céu aberto do mundo. Fica na região do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) — Estrutural, que se formou, como mostra a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios de 2015 da região, com pessoas que eram atraídas para o lixão em busca de meios de sobrevivência. Nessa procura, alinhavam barracos para moradia. Colocar resíduos sólidos em lixões é considerado irregular pela Política Nacional do Meio Ambiente, de 1981, e pela Lei de Crimes Ambientais, de 1998. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, estabeleceu, entre outras imposições, que os aterros sanitários somente poderão receber rejeitos — material que sobra após a retirada de tudo que pode ser reaproveitado. Lixão começou a ser desativado em 2015 O processo de desativação do lixão da Estrutural teve início em 2015, com a criação de um grupo de trabalho formado por diversos órgãos, que tem como finalidade elaborar e executar o plano de intervenção que visa ao encerramento das atividades irregulares. Desde então, várias medidas foram adotadas, como: autorização para entrada de pessoal somente pela portaria principal registro de entrada e saída de todos os catadores proibição para dispor resíduos em local inadequado proibição da entrada de alimentos vencidos ou a vencer sem descaracterização instalação de placas de sinalização asfaltamento de uma das entradas criação de área de convivência instalação de banheiros químicos manutenção diária do cercamento da área Além disso, são desenvolvidas programações de cunho social, como a seleção de catadores para atuar como agentes de cidadania ambiental e a inserção de filhos desses trabalhadores no programa Brasília + Jovem Candango. Aterro Sanitário de Brasília fica entre Ceilândia e Samambaia Marco na gestão dos resíduos no Distrito Federal e com operação iniciada em 17 de janeiro deste ano, o Aterro Sanitário de Brasília está entre Ceilândia e Samambaia. Ele foi projetado para comportar 8,13 milhões de toneladas de lixo durante a vida útil de aproximadamente 13 anos. Por enquanto, ali é depositado cerca de um terço da produção diária de lixo do DF, que vem das usinas de tratamento do SLU no P Sul (Ceilândia) e na Asa Sul (Plano Piloto) e das áreas de transbordo de Brazlândia e de Sobradinho. A construção está dividida em quatro etapas. Apenas rejeitos são depositados no local, que não conta com a presença de catadores, já que o material encaminhado para ele não é mais passível de reciclagem. Edição: Raquel Flores

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