Delegação do DF é convocada para os Jogos da Juventude 2025
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta segunda-feira (1º), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o edital de convocação dos dirigentes, técnicos e estudantes-atletas que vão compor a delegação brasiliense nos Jogos da Juventude 2025. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento reunirá representantes de todos os estados e do DF, em Brasília, entre os dias 6 e 26 de setembro. A equipe foi definida a partir dos resultados do 65º Jogos Escolares do DF, realizados neste ano. A convocação garante a participação em modalidades como atletismo, ciclismo, esgrima, natação, basquete, futsal, vôlei de praia, handebol, judô, taekwondo, ginástica artística e rítmica, entre outras. Atletas representarão o Distrito Federal nos Jogos da Juventude 2025 | Foto: Divulgação/SEEDF “Essa convocação reforça o papel da escola como espaço de incentivo à prática esportiva e de formação integral dos estudantes. É um orgulho para a nossa rede ver jovens talentos representando a capital em um evento de dimensão nacional”, destacou o chefe da delegação e gestor de Desportos da SEEDF, Marcelo Magalhães. Entre os nomes confirmados, estão a multiatleta Larissa Ribeiro da Silva, do Centro Educacional (CED) 16 de Ceilândia; a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega, do Colégio Marista de Brasília; e o velocista João Pedro Dias Tabarez, do Colégio Militar de Brasília. A lista mostra a força da rede pública e privada na formação de atletas do Distrito Federal. Organização [LEIA_TAMBEM]Além dos estudantes-atletas, o edital prevê a participação de técnicos, assistentes, fisioterapeutas e oficiais de apoio, que vão acompanhar os times e modalidades individuais, garantindo suporte técnico, segurança e bem-estar durante a competição. Os convocados vêm de diversas regiões administrativas, como Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Gama, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Recanto das Emas, São Sebastião, Samambaia e Cruzeiro. Também integram a delegação alunos de instituições privadas como Marista, La Salle, Objetivo, Mackenzie, Católica, Projeção e Santa Doroteia, além do Instituto Federal de Brasília (IFB). Ao todo, 235 pessoas foram chamadas para representar o Distrito Federal, entre dirigentes, técnicos e atletas. O número expressivo confirma o protagonismo da capital na organização e participação do maior evento estudantil multiesportivo do país. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Compete Brasília atinge novo recorde com mais de 5 mil atletas beneficiados em 2024
O Programa Compete Brasília, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL), estabeleceu um novo marco em 2024 ao beneficiar 5.450 atletas. Este número representa um aumento significativo em relação ao ano anterior, quando mais de 4 mil atletas foram contemplados. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo”, destacou Caio Bonfim, medalhista olímpico apoiado pelo Compete Brasília | Fotos: Divulgação/SEL-DF Com quase R$ 7,3 milhões investidos, o programa garantiu a realização de 787 viagens nacionais, 403 internacionais e 144 terrestres, permitindo que atletas do DF marcassem presença em competições de destaque em todo o mundo. Em 2023, mais de 4 mil atletas foram beneficiados no programa. A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou a importância do Compete Brasília para o desenvolvimento esportivo local. “Esse programa é essencial para que nossos atletas tenham condições de competir e representar o Distrito Federal. O recorde alcançado em 2024 é resultado de um trabalho que busca valorizar e incentivar o esporte em todas as suas formas”, afirmou. O aumento no número de beneficiados demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal com o esporte e a inclusão de atletas em diversos cenários competitivos, contribuindo para a ampliação de oportunidades e o fortalecimento do setor esportivo no DF. “A previsão é de que, com a manutenção e ampliação do programa, mais atletas sejam contemplados nos próximos anos”, complementa o secretário. Do Distrito Federal ao pódio olímpico Entre os beneficiados pelo programa está Caio Oliveira de Sena Bonfim, medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na marcha atlética de 20 km. O atleta ressaltou a importância do Compete Brasília em sua trajetória. “O programa foi crucial. Com o apoio, participei da prova na Polônia, em 2023, onde garanti o índice olímpico. Também fui bicampeão do circuito mundial com o suporte do Compete Brasília. Essa oportunidade foi decisiva para alcançar bons resultados”, destacou o atleta. Ele reforça a importância do programa para atletas de Brasília. “Estamos falando de uma ferramenta que dá oportunidade, fomenta o esporte e contribui para o amadurecimento e títulos. Não são todos os estados que possuem algo assim, e é incrível ver mais de 5 mil atletas contemplados este ano.” Além de apoiar atletas em suas competições, o Compete Brasília também funciona como um incentivo ao desenvolvimento da base esportiva. “Desde a iniciação até o alto rendimento, o programa tem nos proporcionado crescer e levar o nome do DF ao mundo. Toda prova é um treino, e participar delas ajusta nosso desempenho para chegar ao nosso melhor”, concluiu Caio. O sonho que virou pódio internacional Geovânia Marques Vieira, atleta de wrestling e MMA amador, também foi beneficiada pelo programa. A jovem iniciou sua jornada no Projeto Luta pela Cidadania e hoje acumula mais de 120 pódios em competições nacionais e internacionais. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance. Amo levar Brasília no peito e mostrar que estamos entre os melhores”, afirmou Geovânia. “Sem o Compete Brasília, eu não teria chegado onde estou. Participar de competições é indispensável, e o programa me deu essa chance”, afirma Geovânia Marques Viveira, atleta de wrestling e MMA amador que acumula mais de 120 pódios Nascida no Projeto Luta pela Cidadania, no CEF 02 do Paranoá, iniciou sua jornada esportiva aos 12 anos, motivada pelos Jogos Escolares da Juventude. “Ali soube que seria uma das melhores do Brasil e do mundo”, relembra. Como participar? A inscrição no Compete Brasília está aberta a atletas de todas as idades, sem a necessidade de comprovar renda. Para solicitar o custeio de transporte aéreo ou terrestre, é necessário realizar o cadastro com antecedência: até 40 dias antes do início de competições nacionais e até 60 dias para competições internacionais. Confira a documentação exigida aqui. *Com informações da SEL-DF
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Atletas do DF representam a capital no mundial de saltos em grandes alturas
Um dos principais cartões-postais de Brasília será palco de saltos de até 27 metros de altura neste final de semana. Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), a Ponte JK recebe a Copa do Mundo e o Mundial Júnior de High Diving, torneios internacionais inéditos no Brasil. De sexta-feira (11) a domingo (13), mais de 80 atletas de 19 países vão participar das disputas – maior número de competidores já registrado na modalidade, segundo a organização do evento. Os atletas brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas representarão a capital federal com garra e dedicação. Mais de 80 atletas de 19 países vão participar da Copa do Mundo e do Mundial Júnior de High Diving em Brasília, duas competições inéditas no Brasil. Programação é aberta ao público e começa nesta sexta-feira (11) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para Rafael Borges, 19 anos, ter familiares e amigos na plateia é uma oportunidade única. “Vou estar em casa. Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, conta ele, que competirá no nível juvenil. Morador da Vila Telebrasília, ele começou a praticar saltos ornamentais na infância e há cerca de um ano migrou para a segunda modalidade. “O salto ornamental é um esporte olímpico com trampolins de até 10 metros na altura, enquanto o High Diving é algo mais recente e tem saltos em altura. Os homens podem pular de até 27 metros no adulto e as mulheres de até 20 metros. No juvenil, os saltos são de 15 metros. Ou seja, é muito mais alto, muito mais radical”, explica. Em 2018, Rafael viajou ao Canadá com apoio do Compete Brasília, iniciativa do GDF que visa incentivar a participação de atletas e paratletas em campeonatos diversos, oferecendo suporte para transporte aéreo e terrestre. “Esse apoio foi essencial. Sempre tive o sonho de viajar para competir e ali vi que seria possível”, diz. Muitas outras competições vieram depois, como o Mundial de High Diving do Catar, realizado em fevereiro deste ano, em que ele alcançou a 19ª colocação. “Já competi no Peru, no Canadá, na França, mas nunca aqui em Brasília. Vai ser totalmente diferente: com mais emoção, com mais pessoas torcendo por mim”, diz Rafael Borges, morador da Vila Telebrasília | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Adrenalina Miguel Cardoso, 18, será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal. “É muito gratificante poder representar o meu país em um evento tão grande como esse, com os melhores do mundo e em um dos lugares mais bonitos de Brasília”, pontua. Morador da Asa Norte, ele pratica esportes aquáticos há mais de uma década e, assim como a maioria dos atletas, também iniciou a jornada no High Diving há cerca de um ano. “Desde pequeno sempre fui ligado à piscina. Meu irmão fazia saltos ornamentais quando eu era criança e sempre tive vontade de fazer também. Até que, aos 8 anos, comecei e não parei mais. Já o High Diving me chamou a atenção pois gosto muito de adrenalina”, revela ele, que almeja competir em olimpíadas futuramente. Janine Freitas será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O jovem recebe o Bolsa Atleta disponibilizado pelo GDF e já viajou para diversas competições com apoio do Compete Brasília. “A bolsa facilita a compra de materiais, como esparadrapo, fitas para dores musculares, custo com transporte. É uma ajuda que faz a diferença no nosso desempenho”. Por sua vez, a atleta Janine Freitas, 18, será a única mulher representando Brasília na competição internacional. Ela começou a jornada esportiva na ginástica rítmica, depois partiu para os saltos ornamentais e, há cerca de um ano, pratica o High Diving. “Essa será a minha primeira competição nesta modalidade e estou muito feliz que será aqui na minha casa. Bate o nervosismo, mas estou feliz em poder competir em um lugar tão bonito. Vou dar o meu máximo”, ressalta a jovem, que já esteve em outras competições internacionais. Miguel Cardoso será o único da delegação brasileira que vai disputar os campeonatos adulto e juvenil. Ele conquistou uma medalha de bronze no ano passado, no Pan-Americano Júnior, no Peru, e se prepara para trazer novas conquistas para a capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Tem pouca visibilidade no Brasil e, agora, mais pessoas vão poder conhecer e quem sabe sentir interesse em praticar”, afirma Janine. “O esporte me trouxe uma família e me ensinou muitas coisas, como autoconfiança e coragem. Pular de alturas tão grandes é uma sensação indescritível, é um turbilhão de emoções, e algo que quero levar para frente”. Inédito no Brasil O campeonato internacional é organizado pela Saltos Brasil e pela World Aquatics, com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF). “A participação de atletas talentosos destaca a excelência da modalidade e traz uma série de impactos positivos para o DF, já que somos os primeiros no país a realizar uma competição deste nível”, enfatiza o titular da pasta, Renato Junqueira. A entrada é gratuita, mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. Para confirmar a presença, basta retirar ingresso pelo Sympla (Parque Saltos Brasil ). Haverá atividades para crianças, praça de alimentação e show do Di Propósito, no sábado (12), e do Bhaskar, no domingo (13). Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros. Os resultados são classificatórios para o Mundial de Singapura 2025. Nas disputas da Copa do Mundo de High Diving, os atletas saltam de 27 metros na prova masculina e de 20 metros na feminina. Já no Mundial Júnior, jovens de 17 a 19 saltam de 15 metros e os competidores de até 16 anos, de 12 metros | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Composta por sete saltadores, a seleção brasileira também terá Jaki Valente, Paty Valente e Jucelino Júnior na competição adulta; e Gabriel Perdigão no campeonato para jovens de até 19 anos. Outros nomes confirmados são a tetracampeã mundial de High Diving, Rhiannan Iffland, da Austrália; a duas vezes vice-campeã mundial, Molly Carlson, do Canadá; os campeões mundiais Aidan Heslop, da Grã-Bretanha; e Cristian Popovic, da Romênia, além do francês Gary Hunt, bicampeão mundial e decacampeão do circuito Red Bull Cliff Diving. Serviço Copa do Mundo e Mundial Júnior de High Diving – Local: Ponte JK – Datas: 11, 12 e 13 de outubro (sexta, sábado e domingo) *Retirada de ingressos em plataformas indicadas pelo evento; programação completa no Instagram Horários das competições Sexta-feira (11) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 1 e 2) – 13h: Feminino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 14h30: Masculino Grupo B – 15 e 16 anos (rodadas 1 a 4) – 15h30: Cerimônia de Premiação Grupo B – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 16h: Treinamento Feminino – 17h: Treinamento Masculino Sábado (12) Mundial Júnior – 8h30: Treinamento pré-competição – 10h: Feminino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 11h30: Masculino Grupo A – 17 a 19 anos (rodadas 3 e 4) – 12h40: Cerimônia de Premiação Grupo A – Feminino e Masculino Copa do Mundo – 12h50: Treinamento Feminino pré-competição – 13h45: Feminino (rodadas 1 e 2) – 14h40: Treinamento Masculino pré-competição – 15h45: Masculino (rodadas 1 e 2) Domingo (13) Copa do Mundo – 9h30: Treinamento Feminino pré-competição – 11h: Feminino (rodadas 3 e 4) – 12h15: Cerimônia de Premiação Feminino – 12h20: Treinamento Masculino pré-competição – 13h30: Masculino (rodadas 3 e 4) – 15h10: Cerimônia de Premiação Masculino
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Conheça o Boltinho, jovem talento do DF que sonha em disputar as Olimpíadas
Disputar as Olímpiadas de 2028, em Los Angeles, nos Estados Unidos, é o objetivo do jovem Michael Brian, de 13 anos, um dos atletas prodígios amparados pelo Projeto Futuro Campeão (PFC), da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL). Com apenas 6 anos, ele descobriu a vocação para o atletismo e, desde então, investe na modalidade como uma alternativa de carreira para o futuro. A paixão do garoto pelo atletismo, inclusive, rendeu a ele o apelido de “Boltinho do DF”, em referência ao renomado ex-velocista e multicampeão olímpico Usain Bolt, considerado um dos maiores nomes do esporte e o homem mais rápido do mundo. “Ele é uma inspiração para mim, com certeza. Eu imagino um futuro muito grande para mim. Com fé em Deus, quero estar nas Olimpíadas, em 2028, trazendo medalhas para o nosso Brasil”, narra. Michael Brian conquistou 61 pódios em 65 corridas disputadas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília O sonho de disputar uma competição olímpica ainda está distante para Michael, mas o talento do jovem velocista já é realidade. Os números impressionam: desde que começou a competir, ele já conquistou 61 pódios em 65 corridas disputadas. Para disputar os campeonatos, o pequeno brasiliense contou com apoio do Compete Brasília, programa que concede transporte aéreo e terrestre para que atletas de alto rendimento possam competir. A conquista mais recente de Michael ocorreu há poucos dias, em São Paulo. Com apoio do GDF, ele conquistou uma medalha de bronze na categoria sub-14 da 5ª Copa Futuro ao correr 800 metros em incríveis 2 minutos, 23 segundos e 20 centésimos. Foi a primeira vez disputando a modalidade. Pai de Michael, Bruno Silveira se orgulha do filho: rotina de gente grande É em provas de 100, 200 e 400 metros rasos que o garoto acumula os melhores resultados. Para isso, o adolescente conta com toda estrutura do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) Parque da Vaquejada, no P Norte, em Ceilândia. “Antes de vir para o COP eu treinava no asfalto, nunca tinha pisado em uma pista profissional”, diz. “Eu sempre soube que meu futuro estaria na pista. Treinar no asfalto era muito ruim, eu precisava de um tênis muito bom pra treinar. Preciso agradecer muito ao GDF e à Secretaria de Esportes. Se não fosse por eles, eu não teria essa oportunidade de treinar com essa estrutura e não estaria viajando para competir”, acrescenta. O pai de Boltinho, Bruno Silveira, de 41 anos, é salva-vidas no COP. Ele garante que o filho, apesar da pouca idade, tem rotina de treinamentos de gente grande. “Às segundas, quartas e sextas-feiras ele tem treino na pista. Às terças e quintas, ele realiza treinamentos de regeneração muscular e de fortalecimento da função cardiopulmonar”, explica. ?Inspiração O diretor do COP Parque da Vaquejada, Kelesmir de Brito, quer ajudar Brasília a ganhar cada vez mais projeção como celeiro de talentos esportivos Além da estrutura oferecida pelo GDF, o garoto tem uma ajuda muito especial no dia a dia. Michael tem o ex-atleta olímpico Eronildes Araújo como um dos professores de atletismo no COP. Araújo foi recordista sul-americano nos 400 metros com barreiras, em 1995, e conquistou três medalhas de ouro nos jogos Pan-Americanos de 1991,1995 e 1999. Hoje, o ex-atleta ajuda a formar os novos talentos brasilienses. “Michael é um bom aluno, educado, esforçado. A gente está ajudando ele para que, no futuro, ele seja um atleta de nível mundial, de Olimpíadas”, enfatiza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O garoto, mesmo que ainda novo, também é uma referência para os mais de 4,5 mil atletas que treinam nas mais diversas modalidades ofertadas no COP. “Queremos ajudar a formar grandes talentos e atletas como o Boltinho. Nossa expectativa é ajudar Brasília a ser um celeiro de grandes nomes do esporte nacional”, defende Kelesmir de Brito, diretor do centro. Para Brito, além de capacitar atletas, o COP tem desempenhado importante papel social para os moradores da região. “É importante demais estarmos nessa localidade. Os relatos e testemunhos que ouvimos das pessoas que participam das atividades aqui é de que o COP mudou a vida deles para melhor”. “Os nossos Centros Olímpicos e Paralímpicos são verdadeiros celeiros de atletas. O resultado do Michael muito nos orgulha, pois sabemos que o trabalho que está sendo realizado nos COPs está rendendo bons frutos. Por isso investimos tanto nesse projeto, que oportuniza o esporte de qualidade a toda comunidade do DF”. Secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro.
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Compete Brasília beneficiou 2.493 atletas no primeiro semestre de 2023
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), beneficiou 2.493 atletas com o programa Compete Brasília desde janeiro deste ano. O investimento é de R$ 5 milhões. Atleta apoiada pelo programa Compete Brasília, do GDF, Hemilly Chrystina da Silva (à direita) integra a seleção brasileira de karatê | Foto: Arquivo pessoal O Programa Compete Brasília tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo, para destinos nacionais ou internacionais, ou transporte terrestre, no caso de destinos nacionais. Por meio de incentivos e apoio financeiro, a SEL procura estabelecer condições favoráveis para que os atletas possam se dedicar inteiramente às suas modalidades e obter resultados notáveis em competições locais, nacionais e internacionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atleta Hemilly Chrystina da Silva descobriu a paixão pelo karatê em 2015 e, desde então, tem se dedicado ao esporte, participando de campeonatos estaduais, nacionais e internacionais. Com apenas 16 anos, ela integra a seleção brasileira de karatê, além de ser pentacampeã brasileira e hexacampeã estadual em sua categoria. “O programa me ajuda muito custeando a minha participação em competições. Sem ele, não teria realizado tantos sonhos. Além disso, vejo o programa como um incentivo para os atletas que representam sua cidade, impulsionando ainda mais a motivação para buscar a vitória”, destaca. O secretário interino da pasta, Renato Junqueira, enfatiza a importância do incentivo e destaca o comprometimento contínuo em apoiar os atletas brasilienses. “Estamos focados em investir no potencial esportivo dos nossos talentos locais. Os resultados alcançados até o momento são fruto desse esforço conjunto. Seguiremos trabalhando para fortalecer o programa Compete Brasília e ampliar ainda mais o número de atletas beneficiados”, afirmou. *Com informações da SEL
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Projeto Futuro Campeão treina jovens atletas do DF para competições
[Olho texto=”Novas datas de inscrição serão apresentadas no início de 2023, após o corpo docente dos institutos apresentarem o calendário de atividades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O nome já diz tudo: Futuro Campeão. O projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) prepara jovens atletas em modalidades esportivas para serem vencedores dentro das quadras e na vida. Parceria entre a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) e o Instituto Axiomas, o projeto destinou neste ano de 2022, R$ 700 mil em recursos para o programa, beneficiando 232 participantes em todo o DF. Duas entidades parceiras da SEL, Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres) e o Instituto Axiomas, são responsáveis por selecionar os meninos e meninas para participarem do programa nas modalidades ginástica acrobática, natação, basquete, saltos ornamentais, tênis, vôlei, atletismo, ginástica rítmica e bocha adaptada. Equipe Gama/Ibres, do COP do Gama, ganhou medalhas na competição de saltos ornamentais em João Pessoa (PB) | Foto: Josafá Silva/Ibres Até o momento, 85 vagas foram preenchidas com candidatos selecionados em uma dessas modalidades. A convocação para as inscrições, realizadas por prática esportiva, é feita pelo site da SEL. As novas datas serão apresentadas no início de 2023, após o corpo docente dos institutos apresentarem o calendário de atividades. [Olho texto=”As seletivas do Futuro Campeão são feitas anualmente nos Centros Olímpicos e Paralímpicos da Estrutural, Samambaia, Gama, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas, Setor O, Parque da Vaquejada e Sobradinho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No último fim de semana, 30 talentos do futebol foram selecionados no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião para brilhar no Campeonato Candango Juniores, realizado em maio de 2023. Os treinos começam em janeiro. “Admirável esse projeto, que proporciona a oportunidade desses jovens exercerem o futebol de forma competitiva, atuando na base, e participarem de competições internacionais”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “O Futuro Campeão é um trabalho social que está atraindo pessoas de todas as regiões do DF. Há atletas que já foram descobertos em várias modalidades e levam o nome do DF para outras regiões do país. É uma realização participar dessa iniciativa”, complementa a gestora. O projeto promove treinos intensivos cinco vezes por semana. A SEL distribui uniforme, transporte, alimentação e material esportivo. As seletivas do Futuro Campeão são feitas anualmente nos Centros Olímpicos e Paralímpicos da Estrutural, Samambaia, Gama, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas, Setor O, Parque da Vaquejada e Sobradinho. Projeto de saltos ornamentais na piscina do COP do Gama é realizado desde 2012 e acumula destaques em competições O projeto tem rendido resultados expressivos. Na última semana, a equipe Gama/Ibres, do COP do Gama, conquistou o segundo lugar no campeonato de saltos ornamentais em João Pessoa (PB). Os cinco integrantes do grupo também conquistaram prêmios individuais em várias categorias da modalidade. O projeto de saltos ornamentais na piscina do COP do Gama acontece desde 2012 e conta atualmente com 20 jovens atletas entre 8 e 16 anos. Além de torneios locais e nacionais, o grupo participa de seletivas de eventos internacionais, como os campeonatos Sul Americano e Pan-Americano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa já é a nossa terceira leva de atletas contemplados na categoria”, conta o treinador da turma vencedora, Vanderlei Sales de Barros. “O que é um feito, já que é um esporte que não tem tantos praticantes e não é divulgado muito nas mídias, mas Brasília é um celeiro de diferentes atletas”, avalia. Assistente administrativo do COP do Gama, Josafá Neto Pereira da Silva fala sobre a importância do projeto Futuro Campeão. “É um projeto muito importante, pois visa, de fato, a formação dos atletas para estarem representando o Distrito Federal em competições nacionais e internacionais, como foi agora a participação nas competições do Campeonato Brasileiro de Saltos Ornamentais em João Pessoa”, destaca. Pai da pequena Sophia Braga, de 11 anos, medalha de ouro no trampolim de 3 m feminino e medalha de bronze na plataforma feminina, o empresário Gilmar de Oliveira Silva comenta a emoção de ver a filha com duas premiações no peito graças ao programa Futuro Campeão. “Estamos muito felizes e orgulhosos. Pois todos os atletas do Gama, tiveram resultados incríveis conquistando muitas medalhas. Motivo de orgulho essa galerinha tão jovem e que vem mostrando grandes talentos. Esses pequenos têm muito futuro”, diz, orgulhoso.
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Bolsa Atleta destinou R$ 9 milhões para patrocinar esportistas desde 2019
O programa Bolsa Atleta no Distrito Federal foi valorizado na atual gestão e mantém vivos sonhos de atletas de alto rendimento da capital, esportistas brasilienses que almejam estar numa Olimpíada ou buscam um lugar ao sol em sua modalidade. Este ano, são 228 atletas ou paratletas atendidos pelo benefício concedido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Uma bolsa que varia de R$ 372 a R$ 6.734 e que auxilia o atleta em sua carreira. A paratleta e moradora do Sol Nascente Jade Lanai ocupa hoje o primeiro lugar no ranking nacional, e o quarto no mundial, do tênis em cadeira de rodas | Foto: Acervo Pessoal De 2019 para cá, o total destinado ao programa é de R$ 8,9 milhões, segundo dados da secretaria. Em 2022, o GDF investiu R$ 2,7 milhões no Bolsa Atleta. O valor mensal do auxílio muda de acordo com a classificação dos atletas e dos níveis da modalidade, conforme a legislação vigente. Neste meio, está a paratleta Jade Lanai, do tênis em cadeira de rodas. Moradora do Sol Nascente, a jovem de 18 anos é adepta das raquetes desde os 8 e hoje atingiu outro patamar. É atualmente a 4ª no ranking mundial e a 1ª no Brasil em sua categoria. Jade começou a receber a bolsa distrital em 2018. Atualmente, recebe também a nacional. “Lá atrás, precisava complementar os treinos, que eram só duas vezes por semana, e tinha de pagar pelos extras. E a bolsa do DF foi um dos primeiros apoios financeiros que tive como paratleta”, recorda. “Sem dúvida, isso contribuiu para melhorar meus resultados”, acrescenta ela, que hoje recebe cerca de R$ 500 de auxílio. Ano que vem, Jade disputará o Parapan-Americano no Chile. Mas, o sonho maior é estar nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Pedro Costa Oliveira, 16 anos, treina em Taguatinga e está na 11ª posição no ranking nacional em tênis de mesa | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília Tênis de mesa Outro exemplo é o mesatenista Pedro Costa Oliveira, 16. Membro da seleção do DF, ele é um dos 120 atletas contemplados com o Bolsa Atleta em 2022. Recebe há três anos o benefício e é um dos atletas promissores de Brasília: 11º no ranking nacional, entre 822 da modalidade. [Olho texto=”“Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em sua casa, o tênis de mesa vem de berço. O irmão Emanuel, 13, também é um dos destaques no esporte na categoria mirim. Os dois foram incentivados pelo pai Braulio Oliveira, ex-jogador, e que acompanha o dia a dia da dupla em Taguatinga. “Hoje a inscrição nos torneios e o material estão muito caros. E o valor que a gente recebe ajuda nisso”, pontua Pedro. “A raquete, a borracha da raquete, o tênis para o jogo – tudo isso precisamos estar sempre trocando. Então, todo apoio é bem-vindo”, diz ele, que treina na Associação dos Mesatenistas de Taguatinga (Asmett) e em uma academia da cidade. “Sempre incentivei os dois, mas não é fácil manter um atleta em um esporte que não é tão divulgado como o nosso”, observa Braulio. “O apoio da Secretaria de Esporte é fundamental para que eles possam jogar os campeonatos. Tanto o Compete Brasília – que nos dá as passagens aéreas – quanto a bolsa financeira”, diz. Indicação de atletas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Esporte e Lazer aceitou até o dia 18 de novembro indicações das federações esportivas de atletas para receber o benefício em 2023. Para o próximo ano, estão previstas 146 vagas olímpicas e 120 paralímpicas. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, reforça que o Bolsa Atleta faz a diferença no cotidiano desses esportistas. “Não medimos esforços para que todos possam se dedicar exclusivamente à prática esportiva e foi nesta gestão que conseguimos aumentar os valores pagos aos atletas. Em 2019, a bolsa variava de R$ 183 a R$ 3.315 e hoje esse valor quase que duplicou”, finaliza.
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Compete Brasília investiu R$ 12,9 milhões para apoiar atletas desde 2019
[Olho texto=”De 2019 ao primeiro semestre deste ano, o GDF, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, já investiu R$ 12,9 milhões no programa Compete Brasília” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ser um atleta de alto rendimento nunca foi uma tarefa fácil. Em muitas modalidades, os gastos com equipamentos, alimentação e viagens para campeonatos são investimentos altos. Para encurtar a distância dos atletas entre treinos e pódios, o programa Compete Brasília, executado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), proporciona a participação de atletas e paratletas em eventos nacionais e internacionais. De janeiro a maio deste ano, foram atendidos 1.624 atletas, em um investimento de mais de R$ 4 milhões do Fundo de Apoio ao Esporte (FAE). “O Compete Brasília é muito importante para nós, atletas, pois muitos não têm condições e nem algum tipo de patrocínio”, diz o nadador João Victor de Farias Ribeiro | Fotos: Divulgação/SEL O programa concede transporte aéreo para destinos nacionais e/ou internacionais e terrestre para trajetos brasileiros. De 2019 ao primeiro semestre deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SEL, já investiu R$ 12.971.822 milhões no programa, instituído por lei em 2016. “A participação nos principais eventos esportivos é uma excelente oportunidade de firmar o nome dos esportistas brasilienses. Levar nossos atletas aos pódios e medalhas é cumprir com o compromisso de fomentar o esporte no DF. Estamos investindo no futuro”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. Entre as principais condições para adquirir o benefício, é necessário estar em plena atividade esportiva, possuir vínculo com uma associação ou federação e comprovar qualificação na modalidade e habilitação para participar do evento para o qual foi selecionado, classificado e inscrito. Larissa Nakabayashi com o treinador Marcus Lima Em solo nacional A atleta paralímpica e atual campeã brasileira de natação Larissa Nakabayashi considera o programa um diferencial em sua trajetória esportiva. “O Compete possibilita a minha participação em torneios importantes para minha carreira e para representação da nossa cidade em competições nacionais e internacionais. Acredito que é um programa que deveria ser seguido por outros estados do nosso país”, ressalta. Somente no mês passado, a iniciativa levou 47 atletas da capital para o Campeonato Centro-Oeste de Natação, em Campo Grande (MS). “O Compete Brasília é muito importante para nós, atletas, pois muitos não têm condições nem algum tipo de patrocínio. Não é fácil ser atleta, e o Compete ajuda nas passagens para que nós possamos alcançar nossos objetivos”, destaca o também nadador João Victor de Farias. Viagens internacionais As competições internacionais não ficam fora. As meninas da patinação artística que representam o Iate Clube de Brasília fizeram bonito no início do ano em viagem custeada pelo programa para os Estados Unidos. A atleta Mell Barbosa competiu no torneio America’s Cup Championship of Clubs, em Orlando, na Flórida. Mell Barbosa (à esquerda) e a treinadora Thatiana Resende (centro): incentivo para disputa internacional em patinação artística “O Compete proporciona uma experiência excelente, porque os atletas passam a enxergar outras realidades, não só aquelas que eles estão acostumados. Abrem novos horizontes e ampliam a visão do que pode ser ainda melhor”, afirma Mell. O programa não beneficia exclusivamente o atleta, mas toda a rede de apoio, como é o caso da equipe técnica. “Para nós, treinadores, o programa é muito bom! A patinação é um esporte muito dispendioso, e muitos atletas acabam tendo de escolher competições pela quantidade de gastos. O apoio do Compete Brasília foi excelente, pois proporcionou um enorme incentivo aos atletas para participarem de mais competições por ano”, destaca a treinadora de Mell, Thatiana Resende. Em 2020 e 2021, mesmo com o cenário esportivo fortemente afetado pela pandemia, foram atendidos 842 e 1.313 esportistas, respectivamente. De forma progressiva, o Compete Brasília, que não faz distinção de modalidades, cresce a cada ano. Confira a tabela com o número de contemplados. Arte: SEL Para tornar tudo mais ágil e eficaz, os procedimentos de cadastro e requerimento do Compete Brasília agora são online. A SEL investiu em tecnologia para evitar o deslocamento dos atletas. O pedido deve ser protocolado no prazo máximo de 40 dias antes do início da competição nacional e de 60 dias antes do início da competição internacional. A prestação de contas também pode ser feita no formato online. *Com informações da SEL
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Judoca brasiliense conquista vaga em campeonato mundial escolar
Os primeiros golpes foram dados aos 7 anos de idade. Hoje, passados dez anos, a judoca Bianca Reis está virando a sensação do esporte no Distrito Federal, a ponto de representar o nosso quadradinho em vários estados do país e no exterior. A mais nova façanha da jovem atleta foi garantir uma vaga no campeonato mundial escolar Gymnasiade 2022, que será realizado em maio deste ano na Normandia, França. Bianca Reis garantiu uma vaga no Gymnasiade 2022, na Normandia, França, ao sair campeã do torneio internacional realizado quarta-feira (23), em Aracaju | Fotos: Arquivo pessoal O passaporte foi carimbado para o torneio internacional na noite desta quarta-feira (23), quando Bianca se sagrou campeã na seletiva nacional para a competição, realizada em Aracaju (SE). “Ela já tinha conquistado essa vaga em 2020 em outra categoria, mas, por conta da pandemia, não fomos. Agora deu certo”, festeja, orgulhoso, o pai Marcos Reis. “É um nível de competição de que nunca participei. Será uma experiência muito boa, tanto pela viagem, quanto pelo desafio esportivo”, revela a jovem atleta. [Olho texto=”“Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida” – Bianca Reis, judoca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antes, no entanto, em abril, ela participa dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, na cidade argentina de Rosário. E não é tudo. Ainda no próximo mês, a judoca será destaque em duas categorias – sub-18 e sub-20 – do Campeonato Pan-Americano que ocorre em Lima, no Peru. “A Bianca está enrolada agora”, brinca o pai. “No ranking nacional ela é a primeira colocada nas categorias sub-18 e sub-20”, destaca. Viagens pelo Brasil e no exterior têm sido uma rotina na trajetória da esportista, que já foi a países como Equador, Chile e México, além de inúmeras cidades brasileiras. Difícil mesmo tem sido conciliar a vida de judoca com os estudos. “Muita gente me pergunta isso e realmente é muito difícil”, admite a atleta. “Mas conto com a ajuda dos meus pais, do meu orientador (sensei) e coordenadores da escola para organizar minha rotina, me organizar nas duas áreas.” A importância de participar de um torneio escolar mundial do outro lado do Atlântico, no Velho Continente, é imensurável. Além do respeito e aprendizado, agrega crescimento pessoal e profissional. “É uma experiência muito válida e estou treinando, dando o meu máximo para trazer o melhor resultado possível, voltar para casa com a medalha de ouro”, torce Bianca Reis. Para cumprir uma intensa agenda esportiva no Brasil e no exterior, Bianca conta com apoio do GDF, por meio dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília Como toda esportista, Bianca sonha com o topo na carreira. Ou seja, competir em uma Olimpíada. “Claro que sonho em chegar às Olimpíadas, ganhar a medalha olímpica, mas, mais do que isso, quero viver do judô, do esporte, ser uma atleta reconhecida”, diz. Há seis anos treinador da jovem judoca, o sensei Oswaldo Navarro também contabiliza a grandeza de mais essa conquista na trajetória de ambos. “É uma realização profissional poder colocar mais um atleta no mundial escolar da França”, avalia ele, que emplacou outros dois judocas de Brasília na competição francesa. “O mundo todo estará participando dessa competição”, conta. [Olho texto=”“Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do DF. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto” – Oswaldo Navarro, professor de Bianca” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Apoio Para cumprir essa intensa agenda esportiva no Brasil e no Exterior, Bianca Reis conta com importante apoio do Governo do Distrito Federal (GDF): os programas Bolsa Atleta e o Compete Brasília, desenvolvidos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). O primeiro incentiva a participação dos atletas em competições, patrocinando passagens aéreas e terrestres. O segundo é um benefício mensal concedido a competidores de alto rendimento e bons resultados em competições. Juntas, as duas iniciativas contemplam quase 1.500 atletas de várias modalidades, em todo o DF. Os investimentos iniciais para os dois programas em 2022 superam os R$ 6,6 milhões. “Os benefícios são iniciativas que engrandecem o esporte do Distrito Federal. Não só o judô, mas todas as outras modalidades. É uma ajuda e tanto”, elogia o professor de Bianca, Oswaldo Navarro. “Era o tempo que a gente se desdobrava com rifas e almoços para ajudar nas despesas, que são muitas: academia, suplementação alimentar, material esportivo, passagens, hotel. Com essa ajuda custeamos todos os gastos”, agradece o pai da atleta, Marcos Reis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, a contribuição do Estado a jovens talentos do esporte é um investimento. “São programas importantes da Secretaria de Esporte que possibilitam ao atleta de alto rendimento condições de se dedicar com tranquilidade aos treinamentos e competições”, comenta. “Trabalhamos para garantir que esse aporte seja mantido, pois sabemos a diferença que faz no cotidiano dos nossos esportistas”, reconhece.
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Atletas do DF viajam pelo programa ‘Compete Brasília’
[Olho texto=”“Muitas vezes, o atleta estava apto fisicamente e não tinha condições de arcar com os custos financeiros de um torneio que ocorre fora de sua cidade de origem”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] O esporte está a todo vapor. Enquanto a capital federal segue recebendo múltiplos eventos esportivos, atletas locais viajam para campeonatos nacionais em busca de títulos e pódios pelo programa Compete Brasília, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). Nesta semana, representantes de três modalidades foram contemplados com o benefício, que incentiva a participação de atletas de alto rendimento em torneios no mundo afora. O Campeonato Brasileiro Sub-21 Feminino, em Pindamonhangaba (SP), terminou na quarta-feira (20) com a presença da equipe feminina do Distrito Federal, que alcançou o quarto lugar no quadro geral. Participaram mais de 100 judocas de todo o país. A competição abriu uma série de cinco eventos nacionais da Confederação Brasileira de Judô (CBJ). Das sete atletas brasilienses, quatro participaram por meio do Compete Brasília. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, reforça a importância do programa para a democratização do esporte na cidade. “Muitas vezes, o atleta estava apto fisicamente, na sua melhor forma, e não tinha condições de arcar com os custos financeiros de um torneio que ocorre fora de sua cidade de origem. Atendemos cada demanda que chega à nossa secretaria para evitar esse tipo de acontecimento”, explica. Judô [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Bianca Reis foi a campeã na categoria 57 kg meio leve e Dandara Velozo de Oliveira ficou com o quinto lugar na categoria +78 kg pesado. Tamysis Ribeiro Caixeta, da categoria 48 kg ligeiro, e Kaillany Cristine Souza Soares, 52 kg meio leve, retornaram apenas com as participações e experiências. “Estou feliz também que agora, no fim do ano, fui classificada para a seletiva olímpica. Quero dar o meu máximo, igual ao que fiz aqui”, resumiu Bianca. Jiu-jítsu Atletas de jiu-jítsu viajaram para o Rio de Janeiro | Foto: Divulgação/SEL Uma comitiva de oito atletas embarcou, pelo Compete Brasília, para o Rio de Janeiro (RJ), com destino ao Grand Slam de Abu Dhabi, etapa Brasil, que ocorre desta sexta (22) a domingo (24). Diego Pereira de Santana luta na categoria até 95 kg, Cauê Oliveira Rodrigues e Edvaldo Alves estão nos confrontos de até 85 kg; Windson Alves e Leonardo Oliveira, respectivamente, fazem parte das categorias até 94 kg e 67 kg. Sofia Veloso disputa na classe até 70 kg, e Yan Lucas Cordeiro até, 77 kg. Três vezes campeão no Grand Slam Abu Dhabi, Francisco Santoro, vai defender o título em busca do tricampeonato na categoria profissional até 120 kg. “O custeio da passagem é muito alto. Só de o atleta conseguir a passagem, já é mais de 70% do caminho percorrido. Portanto, a Secretaria de Esporte, juntamente com o Governo do Distrito Federal, tem extrema importância na vida do competidor”, avalia o lutador de jiu-jitsu, que estreia no tatame neste sábado (23). Maratonas aquáticas A sexta etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes de Maratonas Aquáticas anima Porto Alegre (RS) neste fim de semana e conta com a participação de três esportistas brasilienses: o recordista do Centro-Oeste, Kenuê Teixeira de Sá Santana, e as nadadoras juvenis Adriadna Vivas Maia, da Aquanaii, e Julia Couto Alves, do Iate Clube. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Esportistas reforçam treinos para Jogos Universitários
Celeiro de talentos que fazem parte da história nacional e internacional do esporte, o Distrito Federal também se notabiliza quando o assunto é Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). Nomes como Caio Bonfim, da marcha atlética, e Ketleyn Quadros, do judô, passaram pela dinâmica de combinar as rotinas de estudo e treinamento e, neste ano, representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na edição de 2021 do evento, conheça mais sobre duas esportistas que participam da competição. Luiza Celidônio pratica natação desde criança: “Pretendo melhorar minhas marcas e obter melhores colocações”Fotos: Divulgação/SEL Luiza Celidônio, de 20 anos, nasceu em uma família de nadadores. A primeira vez que entrou na piscina tinha seis meses, tendo começado a atuar em competições aos sete anos. Desde então, não parou mais e participou, inclusive, de várias edições dos Jogos Escolares. Em Brasília, sua cidade natal, prepara-se para disputar, pela segunda vez, os Jogos Universitários, levando a camisa do Centro Universitário Iesb, onde cursa publicidade e propaganda. Seus treinos são na piscina do Iate Clube. Sua especialidade na água é o estilo peito, pelo qual pretende nadar os 50m, 100m e 200m. Na edição de 2018, em Maringá (PR), Luiza voltou com a medalha de prata nessa última prova. Agora está focada em se superar. “Pretendo pegar pódios em todas as provas em que eu competir, melhorar minhas marcas e obter melhores colocações”, conta a jovem, que divide o cotidiano de exercícios entre a piscina e a academia para a prática de musculação. Luiza considera que os JUBs se diferem das demais competições por terem como foco a carreira do atleta dentro do universo universitário, em que o desempenho dentro de sala de aula se mostra igualmente importante ao conquistado na área de competição. “Minha faculdade me ajuda bastante nesse sentido, com bolsa de estudo e apoio dos professores”, ressalta. Até o fim do ano, Luiza Celidônio ainda emendará, pelo menos, mais três competições. Vai disputar os torneios Centro-Oeste, Brasileiro e Brasiliense. O governador Ibaneis Rocha apoia a iniciativa na cidade. “A realização dos JUBs no Distrito Federal é marcante não apenas pelo evento, um dos mais tradicionais e importantes do esporte brasileiro, mas por marcar mais um passo na volta à normalidade”, lembra. “É importante dizer que todos os cuidados sanitários estão sendo tomados para que o sucesso dos jogos seja impecável. Aproveito para desejar toda a sorte aos atletas e equipes de todos os estados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Voleibol Kamila Santos Pereira, do voleibol, competirá pela quarta vez nos JUBs Com 12 integrantes, a equipe de voleibol feminina representa a União Pioneira de Integração Social (Upis). Um dos destaques da turma, a ponteira Kamila Santos Pereira, de 22 anos, entra em quadra para competir pela quarta vez nos JUBs. “Os Jogos Universitários são muito importantes para os atletas, pois, apesar da nossa rotina com outras atividades, nos permitem que continuemos jogando em alto nível”, avalia. Atualmente dedicada às tarefas de conclusão do último semestre do curso de direito, ela compete apenas no universitário. “Eu não teria condições financeiras para arcar com o curso, e hoje, graças à oportunidade que tive de cursar com bolsa 100%, estou me formando e já tenho uma profissão”, valoriza. “Recentemente, passei no exame da OAB e somente aguardo o fim do curso para exercer a profissão. Posso dizer que tudo que tenho hoje foi devido às oportunidades que tive no esporte, especialmente no universitário”. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Jogos Olímpicos contaram com oito atletas do DF
[Olho texto=”“Iniciativas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, que são fundamentais nos treinamentos e competições” ” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 terminaram neste domingo (8) após campanha histórica do time brasileiro ao conquistar o 12° lugar no quadro geral de medalhas – sete de ouro seis de prata e oito de bronze. Dos 301 atletas do Brasil que participaram do torneio, oito levaram o nome do Distrito Federal para o outro lado do mundo – dois dos quais são beneficiados por programas da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). A titular da SEL, Giselle Ferreira, lembra a importância da iniciativa do GDF em apoiar os atletas: “Nossa missão é aumentar esse número cada vez, mais por meio dos nossos variados incentivos, tanto para pessoas que ainda não têm acesso à prática esportiva, como forma de inclusão social, quanto para os esportistas de alto rendimento, com iniciativas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília, que são fundamentais nos treinamentos e competições”. Kawan Pereira garantiu uma vaga na final na plataforma de 10 metros e ficou entre os dez melhores do mundo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Os atletas Caio Bonfim e Kawan Pereira, os dois beneficiados pelos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília, atuaram respectivamente na marcha atlética e nos saltos ornamentais. O primeiro concluiu sua terceira participação em Jogos Olímpicos na 13ª posição na prova dos 20km, sob o sol escaldante do país oriental, onde é verão. Com treinos feitos no Centro de Atletismo de Atletismo de Sobradinho (Caso), Caio quase havia chegado ao pódio na edição do Rio de Janeiro, ao ficar em quarto lugar. Já Kawan Pereira, mesmo sem ter conquistado o pódio, conseguiu marcar seu nome na memória da modalidade brasileira nos Jogos Olímpicos, em sua primeira participação. O jovem, de 19 anos, garantiu uma vaga na final da disputa na plataforma de 10 metros, ficando entre os dez melhores do mundo. Até então, a marca era inédita na história dos saltos, especificamente nessa categoria. Nascido em Parnaíba (PI) e criado em Brasília, o atleta arriscou os primeiros pulos no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Futebol campeão Estreante nos Jogos Olímpicos, o brasiliense Reinier Jesus, do Guará, foi o único a medalhar entre os oito esportistas locais. Logo em sua primeira participação, o meio-campista de 19 anos, que se sagrou campeão acompanhado pela seleção brasileira de futebol, teve sua atuação mais marcante no torneio, na decisão de pênaltis contra o México, na semifinal, quando fez o gol que carimbou o passaporte do grupo para a grande final. Judô e vôlei de praia Treze anos após conquistar a medalha de bronze na edição de Pequim 2008, a judoca brasiliense Ketleyn Quadros se despediu de Tóquio com o sétimo lugar. A brasiliense de Ceilândia, primeira mulher medalhista olímpica em esportes individuais do Brasil, ela foi destaque como porta-bandeira na cerimônia de abertura. Outros brasilienses envolvidos com o judô que marcaram presença nessa edição dos Jogos Olímpicos foram o professor da rede pública de ensino André Mariano dos Santos, que atuou como árbitro, e o atleta Matheus Takaki, que integrou a equipe de apoio da modalidade. Já no vôlei de praia, Bruno Schmidt, que fez dupla com Evandro, terminou nas oitavas de final. Na edição de 2016 dos Jogos, no Rio de Janeiro, quando fazia parceria com Alison, ele conquistou a medalha de ouro. Skate e saltos No skate, que entrou como umas das novidades do programa olímpico em Tóquio, o brasiliense Felipe Gustavo foi o primeiro skatista a “dropar” nos Jogos Olímpicos, mas parou nas eliminatórias. A primeira fase também desclassificou nos saltos ornamentais Luana Lira, a paraibana que treina em Brasília há quatro anos. Por fim, apesar de a seleção brasileira conquistar a medalha de prata, a oposta Tandara Caixeta, que nasceu na cidade, foi suspensa provisoriamente faltando apenas duas partidas para o fim dos Jogos, por potencial violação de regras antidopagem. *Com informações da Secretaria de Esporte
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Atletas de Brasília brilham nos Jogos Pan-Americanos
Cinco atletas do Distrito Federal conquistaram medalhas em provas individuais e coletivas nos recém-encerrados Jogos Pan-Americanos, disputados em Lima, capital do Peru, e que terminaram nesse domingo (11). Os atletas brasilienses fizeram bonito em suas modalidades e voltam para casa, também, com recordes pessoais e satisfeitos com os resultados conquistados no mais importante evento esportivo das Américas. Para alcançar o pódio, o caminho dos atletas, porém, foi longo. Além de treino, dedicação e esforço, eles contaram com o apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta. Três desses atletas são bem conhecidos por moradores do DF: Caio Bonfim, que conquistou a medalha de prata nos 20 km da Marcha Atlética; Ângela Lavalle, que levou o bronze no vôlei de praia; e Kawan Figueiredo, que também conquistou a medalha de bronze nos saltos ornamentais, na categoria plataforma 10m. Os três são esportistas que treinam e moram em Brasília. Os outros dois são a nadadora brasiliense Manuella Lyrio, atleta do Esporte Clube Pinheiros (SP), que ganhou a prata no revezamento 4x100m e o bronze, no revezamento 4x200m; e Aboubacar Drame, que faturou o bronze no vôlei masculino. Marcha atlética Principal nome da marcha atlética brasileira, Caio Bonfim, que treina em Sobradinho, subiu ao pódio no Pan-Americano de Lima, em 4 de agosto, na prova em que é especialista. Os 20 km de marcha já havia rendido ao esportista a quarta posição nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. No Pan-Americano deste ano, após um percurso longo e desgastante, Caio encerrou sua participação no evento, domingo (11), com o quarto lugar na prova dos 50 km com o tempo de 3h57min54. “Termino muito feliz, como atleta de alto rendimento sei o que é enfrentar subidas e descidas. Briguei pela medalha, mas terminei em quarto. Os 50 km é a prova mais longa do atletismo. Treinei muito para os 20 km, onde conquistei a prata. Sou treinado pelos meus pais e aprendi logo cedo que nas Américas não existe time B na marcha”, contou Caio para o site do Comitê Olímpico do Brasil. Desde o ano passado, a agenda de competições do marchador teve a colaboração do Compete Brasília em sete torneios. Entre eles, o 33º GP Cantones de La Coruña, na Espanha, em que bateu o recorde brasileiro dos 20 km, terminando na sétima colocação, com 1h18m47s, superando a antiga maior marca, que era dele mesmo. Outra boa marca foi em Balneário Camboriú (SC), também neste ano, durante a Copa Brasil Caixa, quando terminou a prova dos 20 km em 1h23m26. Caio também recebe o Bolsa Atleta Olímpico da Secretaria de Esporte e Lazer. Quem superou a marca pessoal nessa prova foi a brasiliense de coração, Elianay Pereira. A atleta nasceu em Tocantins, mas aos quatro meses de vida já estava em Brasília. E treina diariamente com a equipe Caso-DF de Sobradinho. Elianay foi a quinta colocada e obteve o recorde pessoal na prova, com 4h29m33s. Com o resultado, ela atingiu o índice para o Campeonato Mundial em Doha, no Catar, que será realizado de 27 de setembro a 6 de outubro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Saltos ornamentais Nas piscinas, a alegria veio com Kawan Figueiredo, que foi bronze nos saltos ornamentais ao lado de Isaac Nascimento. Eles conquistaram a medalha na categoria plataforma 10m. Kawan nasceu no Piauí, mas chegou em Brasília ainda criança. Morador do Gama, ele deu os primeiros saltos no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da cidade. No COP, Kawan passou por outras modalidades antes de iniciar os saltos ornamentais. Mas em 2013, aos 11 anos de idade, ele descobriu, por meio do projeto Futuro Campeão, da Secretaria de Esporte e Lazer, que tinha talento para os saltos ornamentais. Kawan Figueiredo (à direita) na final do trampolim 3m sincronizado dos saltos ornamentais dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. Foto: Abelardo Mendes Jr./redeesporte.gov.br “No Centro Olímpico Paralímpico do Gama eu pratiquei futsal, capoeira e, depois, os saltos ornamentais. E foi nessa modalidade que as portas se abriram e eu me tornei um atleta profissional. Continuo morando no Gama e sempre que sobra um tempo volto lá para ver minhas origens”, disse. Além do Pan-Americano, este ano ele participou do Mundial de Esportes Aquáticos, em julho, na Coreia do Sul. A viagem foi realizada por meio do Compete Brasília. Kawan também é Bolsa Atleta, na categoria Nacional, do Governo do Distrito Federal. Atualmente, o atleta é do Instituto Pro Brasil, coordenado pelo professor Ricardo Moreira. Esporte coletivo Nas provas coletivas vale destacar a medalha de bronze do vôlei masculino com os destaques da competição Aboubacar Drame e Matheus Bispo. Abouba é descendente de imigrantes africanos, e começou a se interessar pelo vôlei inspirado nas irmãs mais velhas que praticavam a modalidade. Com oito anos, o jovem teve as primeiras aulas no projeto social da Associação Esporte ao Alcance de Todos, em São Sebastião. Quando completou 19 anos entrou para o time da Upis, e participou de competições universitárias e da segunda divisão da liga de vôlei. Foi por meio da Upis que Aboubacar, apareceu para o cenário do esporte nacional e teve a oportunidade de jogar a Superliga de Vôlei. No início da carreira, ele viajou com apoio do Compete Brasília. Já a nadadora brasiliense Manuella Lyrio é atleta do Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, e nos Jogos Pan-Americanos de Lima conquistou o bronze na prova de revezamento 4x200m livre, ao lado de Larissa Oliveira, Gabrielle Roncatto e Aline Rodrigues, após terminaram a prova com o tempo de 8min07s77 ficando atrás do EUA e Canadá. E o quarteto formado por Manuela, Etiene Medeiros, Larissa Martins, e Daynara de Paula também conquistou a prata no 4×100 livre com o tempo de 3m40s39, ficando atrás apenas do EUA. Manuella Lyrio brasiliense que treina em São Paulo, obteve duas medalhas em provas de revezamento. Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA Vôlei de praia Outra atleta conhecida no DF é Ângela Lavalle. Quem passa diariamente pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek deve ter observado a atleta treinando vôlei nas quadras de areia do local. Ela faz dupla com a cearense Carol Horta e para chegar aos Jogos Pan-Americanos, Ângela também contou com o Compete Brasília. As passagens para as competições fora de Brasília foram fundamentais para o entrosamento com sua parceira de quadra. O resultado de todo o esforço foi o primeiro pódio brasiliense no Pan de Lima. No dia 30 de julho, por dois sets a zero, elas levaram a melhor em cima da dupla cubana e conquistaram a medalha de bronze. A premiação entra para coleção da atleta, que conta também com o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil, o bronze no Campeonato Mundial Militar de 2014, na Alemanha e a prata em uma das etapas do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2019, na China. Ângela Lavalle conquistou medalha no vôlei de praia. Foto Pedro Ramos rededoesporte.gov.br Nesses dois últimos anos, 2018 e 2019, Ângela conseguiu o benefício das passagens, por meio do Compete Brasília, em dez ocasiões. Além disso, Ângela conseguiu o Bolsa Atleta, um auxílio da Secretaria de Esporte e Lazer. Desde 2014, pelo menos, ela recebe o benefício na categoria Internacional, o que a ajuda a garantir a manutenção pessoal e a se dedicar exclusivamente ao treinamento esportivo. “Nosso calendário nacional é longo e a maioria das vezes é fora do DF e uma das maiores despesas é com as passagens aéreas e o Compete Brasília nos dá esse apoio. Meu treinador também viaja com esse benefício, que é fundamental para o ranqueamento nacional e internacional, o que teve como consequência a vaga no Pan-Americano de Lima”, destacou. Patinação Pela primeira vez em Jogos Pan-Americanos o Brasil teve um representante na patinação velocidade. Gabriel Félix é atleta do Distrito Federal e treina com a equipe Jaguar no Corpo de Bombeiros. Na prova de contrarrelógio 300m Félix conseguiu o sétimo lugar. “É o melhor resultado da patinação velocidade em Jogos Pan-Americanos. Estou muito feliz”, contou. Gabriel conseguiu a vaga no Pan após conquistar a vaga para o Brasil em campeonato classificatório e a vaga brasileira na categoria de curta distância de velocidade. “O Compete Brasília foi essencial para meu desenvolvimento como atleta nos últimos anos. Quanto mais a gente treina no exterior, melhor a gente fica em comparação com outros atletas. Com o Compete Brasília eu já foi para a China, Holanda e Estados Unidos e isso foi fundamental para a minha vaga no Pan-Americano”, comentou. Arco e flecha O arqueiro Bernardo Oliveira por pouco não trouxe uma medalha para o Brasil. Ele disputou o bronze e perdeu a disputa por 7×1 para Eric Peters, do Canadá. O atleta treina diariamente no Clube do Exército no DF e começou a praticar o tiro com arco em 2005. “Nesses 14 anos eu já sai de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas eu voltei a treinar fixo na cidade antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, disse. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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Conheça os atletas do DF que estarão nos Jogos Pan-Americanos de Lima
De 26 a 11 de agosto, onze atletas do Distrito Federal participam dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Muitos deles começaram a carreira nos Centros Olímpicos e Paralímpicos, como os atletas dos saltos ornamentais Luís Felipe Moura e Kawan Figueiredo. Outros foram beneficiados pelo do Compete Brasília e Bolsa Atleta, como Caio Sena, Aboubacar Neto, Elianey Pereira e Ângela Lavalle. Todos, de uma forma ou outra, ajudam na divulgação da Capital Federal pelo Brasil e pelo mundo. Aboubacar Drame Neto Modalidade: Vôlei Data de nascimento: 16/2/1994 Foto: Arquivo pessoal O descendente de imigrantes africanos Aboubacar Neto começou a se interessar pelo vôlei inspirados nas irmãs mais velhas, que também praticavam a modalidade. Com oito anos de idade, o jovem foi ter as primeiras aulas de vôlei no projeto social da Associação Esporte ao Alcance de Todos (Asseat), em São Sebastião-DF. Quando completou 19 anos, entrou para o time da Upis-DF, onde participou de diversas competições universitárias e também a segunda divisão da liga principal de vôlei. Foi pela Upis-DF que Aboubacar, conhecido como Abuba, apareceu para o cenário do esporte nacional: teve a oportunidade de jogar a Superliga de Vôlei, por exemplo. No início da carreira, Abuba viajou por meio do programa Compete Brasília. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, as partidas de Vôlei Masculino serão realizadas entre os dias 31 de junho e 4 de agosto. “É muito bom representar o DF na Seleção Brasileira.Torçam por nós”, disse o atleta. Andressa Mendes Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 18/4/1997 Foto: Arquivo pessoal A dança, um de seus hobbies favoritos ao lado do surf, foi deixado de lado quando começou a participar de uma escolinha de saltos ornamentais. Desde então, começou a se dedicar à modalidade. Em 2014, trocou a cidade natal, o Rio de Janeiro, por Brasília. Foi para treinar no Centro de Excelência da UnB, referência da modalidade no país. No ano passado, Andressa foi convidada para fazer parte do time da capital federal de saltos ornamentais. E por isso, ela divide sua vida entre o Distrito Federal, base de preparação, e o Rio de Janeiro, onde residem a família e o namorado. Coleciona importantes conquistas, como o Sul-Americano Juvenil 2015 e o Sul-Americano Adulto 2018, na plataforma sincronizada. Ambos os anos, ela subiu ao lugar mais alto do pódio. Nos Jogos Pan-Americanos Guadalajara 2011, conseguiu a quinta posição. Neste ano, já levou a medalha de prata no Brasileiro. “Minha expectativa no Pan é melhorar minha pontuação em relação ao de 2011. e chegar em uma final na prova de plataforma sincronizada”, estima. No Pan-Americano ela compete na plataforma individual e sincronizada. Ângela Lavalle Modalidade: Vôlei de Praia Data de nascimento: 24/4/1981 Foto: Arquivo pessoal Pode chover ou fazer Sol. Não existe tempo ruim para Ângela Lavalle (na foto, à esquerda). A atleta treina diariamente no Parque da Cidade. E os esforços valem a pena. Ângela representa o DF nos principais circuitos de vôlei de praia do mundo. Conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares de 2011 no Brasil e foi medalha de bronze no Mundial Militar de 2014, na Alemanha. A atleta começou a carreira no vôlei de quadra em 2002. No ano seguinte, recebeu convite e trocou a quadra pela praia. Em 2011, com a parceira Val Leão, conquistou o ouro nos Jogos Mundiais Militares no Rio. Em 2019, com a nova parceira, a cearense Carol Horta, Ângela conseguiu a classificação para os Jogos Pan-Americanos de Lima no torneio na China após a conquista da medalha de prata. Neste torneio Ângela Lavalle viajou pelo programa Compete Brasília. Ângela e Carol Horta vão jogar em 24 de julho. Vamos chegar ao Pan na nossa melhor performance, para conquistar o título da competição”, disse a atleta brasiliense. Bernardo Oliveira Modalidade: Tiro com arco Data de nascimento: 08/06/1993 Foto: Arquivo pessoal Treinando diariamente no Clube do Exército no DF, Bernardo Oliveira começou a praticar o tiro com arco em 2005. “Nesses 14 anos eu já saí de Brasília para treinar em vários lugares do mundo. Mas voltei a treinar fixo em Brasília antes dos Jogos Olímpicos de 2014 e estou aqui até hoje”, comenta o atleta. Entre as principais conquistas do arqueiro está um bicampeonato brasileiro, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (por equipes), o 17º lugar nas Olimpíadas Rio 2016 e outros. É o atual Campeão Brasileiro Militar 2019. “O meu grande objetivo é melhorar o resultado dos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015, quando conquistei uma medalha de bronze. Acredito que posso brigar ouro desta vez”, destacou o atleta. Caio Bonfim Modalidade: Marcha Atlética Data de nascimento: 19/03/1991 Foto: Kirsty Wigglesworth / AP Quem caminha por Sobradinho já deve ter notado a presença de marchadores treinando pelas ruas da região administrativa. Um deles é Caio Bonfim, o maior nome da Marcha Atlética do Brasil. O marchador é especialista nos 20km – prova que, em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio, terminou na quarta posição, com o tempo de 1h19m42. Esta marca rendeu o recorde brasileiro, ficando a apenas cinco segundos do medalhista de bronze. No ano seguinte, em Londres 2017, no Campeonato Mundial de Atletismo, Caio conseguiu a medalha de bronze, um feito inédito para o país, já que esta é a primeira do atletismo brasileiro em um Mundial na Marcha Atlética. Este ano, Caio Bonfim disputou o 33º GP Cantones de La Coruña, na Espanha, e bateu o recorde brasileiro dos 20km. Entre as dezenas de viagem que o atleta fez com a ajuda do Programa Compete Brasília, uma é especial: a que alcançou uma das melhores marcas pessoais, em Balneário Camboriú (SC), este ano, durante a Copa Brasil Caixa, quando terminou a prova dos 20km em 1h23m26. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, as provas da Marcha Atlética serão realizadas nos dias 4 e 11 de agosto. “Estou treinando muito. E conto com a torcida de toda a população do DF”, diz o atleta. Derlayne Flavia Dias Roque Modalidade: Ciclismo BMX Data de nascimento: 24/8/88 Foto: Arquivo pessoal Iniciou no ciclismo por lazer e diversão. As primeiras pedaladas foram aos sete anos de idade. Começou a competir profissionalmente o ano passado (2018), quando foi Campeã Brasileira. Costuma treinar no Bowl, em Águas Claras, e no Park do Riacho Fundo I. Em 2018, foi realizada a primeira edição do Campeonato Brasileiro de BMX Freestyle Park. O evento reuniu os melhores pilotos do país na atualidade. A categoria Elite feminino abriu a disputa por medalha e, mesmo contando com uma baixa média de idade entre as competidoras, a disputa foi acirrada do início ao fim. O título ficou com a brasiliense Derlayne Roque, que somou 75,67 pontos e garantiu a medalha de ouro – e ainda se tornou a primeira campeã brasileira do BMX Park nacional. Com este resultado, Derlayne conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Lima. A estreia de Derlayne será no dia 8 de agosto. Elianey Pereira Modalidade: Marcha Atlética Data de nascimento: 11/5/1984 Foto: Federação Brasileira de Atletismo/Divulgação Natural do Tocantins, Elianey Pereira começou no atletismo com pouca idade. Aos 8 anos de idade, a garota via o pai Adair Pereira correr pelas ruas de Sobradinho. A figura paterna inspirou a menina a praticar o esporte. Como maratonista e especialista em corridas de ruas, ela participou de algumas edições da Corrida de Reis, da São Silvestre e outros eventos esportivos importantes do circuito nacional. Por problemas no joelho, aos 18 anos, Elianey trocou a corrida de rua pela marcha atlética. E foi nesta modalidade que a atleta se destacou. Entre os principais títulos estão os mais recentes: em março, na Copa Brasil de Marcha Atlética, Elianay foi campeã brasileira na prova dos 20km. Nos Jogos Pan-Americanos, a atleta vai participar, no dia 11 de agosto, da prova dos 50km da marcha atlética. Gabriel Felix e Silva Data de nascimento: 01/5/1998 Modalidade: Patinação Velocidade Foto: Arquivo pessoal Começou na patinação ainda pequeno com apenas nove anos de idade. No Distrito Federal, o patinador treina com a equipe Jaguar, no estacionamento do Corpo de Bombeiros. Entre os melhores resultados, estão o 18° na categoria juvenil no Mundial de 2017, que aconteceu em Nanjing, na China – lugar que foi com recursos do Compete Brasília. Foi também 1° colocado no campeonato Open Internacional Indoor Orlando Classic de 2017 e 2018, que aconteceu nos Estados Unidos; 5° colocado na Maratona Internacional de Beidaihe 2017 que aconteceu na China; 9° colocado no classificatório para os Jogos Pan-Americanos de Monterrey, no México, em 2018. O atleta prefere provas curtas: no Pan, vai correr as de 300m, 500m e 10km, nos dias 8 e 9 de agosto. “O Compete Brasília foi um programa essencial para meu desenvolvimento como atleta nos últimos anos, porque quanto mais a gente treina no exterior, melhor a gente fica. Através do Compete Brasília eu já foi para a China, Holanda e Estados Unidos – e tudo isso foi fundamental para a minha vaga no Pan-Americano”, comentou o atleta. Kawan Figueredo Pereira Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 17/6/2002 Foto: Arquivo pessoal O atleta, que iniciou a rotina de treinamento no Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, passou por várias atividades antes de conhecer os saltos ornamentais. Na capoeira, aprendeu a fazer mortais – e isso foi essencial para usar nos saltos de trampolins e plataformas. Hoje, a rotina de Kawan se divide entre treinos, colégio e competições. “Foi nesta modalidade que as portas se abriram e eu me tornei um atleta profissional. Continuo morando no Gama e sempre que sobra um tempinho eu volto lá para ver minhas origens”, comentou. No currículo já sustenta duas participações em Pan-Americanos, uma no Sul-Americano e uma no Mundial. Foi campeão brasileiro de um metro e de três metros (2014) e duas vezes campeão Sul-Americano de um metro e uma vez na plataforma de três metros (2017 e 2019). “No Pan estou buscando medalha e, quem sabe, uma vaga para as Olimpíadas”, finalizou. Kawan vai competir no Pan-Americano na plataforma sincronizada e trampolim de um metro. As provas de saltos ornamentais começam dia 1º de agosto. Luís Felipe Moura Modalidade: Saltos ornamentais Data de nascimento: 25/8/2002 Foto: Arquivo pessoal No Centro Olímpico e Paralímpico do Gama, o adolescente se aventurou em outras modalidades como o futebol e o basquete, mas foi como saltador que ele fez sucesso. O atleta lembra que, quando abriu vagas para os saltos ornamentais, nem sabia como funcionava a modalidade. “Mas minha mãe conhecia e quis me colocar para fazer teste. Eu fiz e passei”, relembrou. Do Gama, ele passou a treinar no Centro de Excelência de Saltos Ornamentais, da Universidade de Brasília (UnB), onde já está há seis anos. Já representou o país em diversas competições internacionais, como o Mundial Juvenil e Adulto. Suas principais marcas foram o ouro no Sul-Americano Juvenil deste ano, em equipe e no sincronizado misto, e a prata no Sul-Americano Adulto de 2018, na plataforma sincronizada, além de ser quatro vezes campeão brasileiro juvenil. Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, Luís vai competir em trampolim de um metro e de três metros e trampolim sincronizado de 3 metros. Manuella Duarte Lyrio Modalidade: natação Data de nascimento: 27/7/1989 Foto: Arquivo pessoal A brasiliense, nadadora olímpica brasileira, já alcançou o recorde sul-americano na prova dos 200 metros livres, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, com o tempo de 1m57s28. Treinando atualmente no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, ela conseguiu no revezamento 4×200 metros livres, ao lado de Jéssica Carvalho, Gabrielle Roncatto e Larissa Oliveira, o recorde sul-americano, com o tempo de 7m55s68. Já conseguiu também, em 2015, no Mundial de Desportos Aquáticos, o recorde brasileiro nos 400 metros livres com 4m10s57.
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