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Governo do DF articula ações com Neoenergia para garantir fornecimento elétrico às granjas do DF

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), com o Sindicato dos Avicultores do DF e com a Associação dos Avicultores, promoveu na tarde desta terça-feira (16) uma reunião emergencial com representantes da Neoenergia Brasília para tratar dos problemas recorrentes no fornecimento de energia elétrica que vêm afetando diretamente a avicultura do DF. Nos últimos meses, as quedas de energia têm afetado a produção de frangos e ovos em diversas regiões rurais, causando perdas na produção, danos a equipamentos e a morte de alguns animais. Produtores afirmam que a instabilidade elétrica preocupa, sobretudo em relação à segurança alimentar e ambiental, e reforçam a necessidade de soluções rápidas para o setor. As quedas de energia têm afetado a produção de frangos e ovos em diversas regiões rurais, causando perdas na produção, danos a equipamentos e a morte de alguns animais | Foto: Divulgação/Emater-DF O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destacou a importância da articulação imediata entre o poder público e a concessionária. “Estamos atuando de forma integrada para garantir que os produtores rurais tenham a tranquilidade de continuar as atividades sem o risco de perder investimentos e comprometer a produção de alimentos. Esse diálogo permanente é essencial para encontrar soluções estruturais e emergenciais”, afirmou. Durante o encontro, a Neoenergia apresentou o cenário de investimentos previstos e reforçou o interesse em trabalhar de forma mais próxima ao setor rural. Foi firmada uma parceria para mapear a demanda energética das propriedades, com foco especial nas cadeias da avicultura e dos grãos, além de regiões com forte concentração de pequenos produtores, como Brazlândia e Planaltina. Também ficou definido que os avicultores terão atendimento preferencial em casos de queda de energia e que será criado um grupo de trabalho para propor ações emergenciais e acompanhar a expansão e melhoria da rede elétrica no DF, com início imediato das medidas. Rafael Bueno (ao centro): "Estamos atuando de forma integrada para garantir que os produtores rurais tenham a tranquilidade de continuar as atividades sem o risco de perder investimentos e comprometer a produção de alimentos" | Foto: Divulgação/Seagri Em contrapartida, a Associação dos Avicultores será responsável pela atualização do cadastro das granjas produtoras, incluindo informações sobre ampliações previstas para os negócios, de modo a informar a concessionária e garantir maior previsibilidade na disponibilidade de energia. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, avaliou o encontro como um marco para o setor. “Nossos produtores enfrentam prejuízos elevados com as constantes quedas de energia e precisam de soluções rápidas e estruturantes. Com o diagnóstico atualizado da realidade rural, a Neoenergia terá condições de canalizar os investimentos de forma mais assertiva, garantindo competitividade à avicultura”, disse. A avicultura no DF conta com seis empresas de médio e grande porte na produção de ovos e mais de 500 pequenos produtores | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A superintendente de Relações Institucionais e Governamentais da Neoenergia, Juliana Pimentel, reforçou que a concessionária já está desenvolvendo um projeto voltado à área rural. “Desde nossa participação na audiência pública da Comissão do Produtor Rural e Abastecimento da CLDF, em 24 de abril, a Neoenergia vem trabalhando intensamente em um projeto específico para melhorar o fornecimento de energia na área rural do DF. Estamos em diálogo constante com a Seagri e com os produtores rurais, e aguardamos a convocação da comissão para apresentar o projeto completo”, afirmou. Ela destacou ainda que, em parceria com a Secretaria, têm sido realizadas ações prioritárias voltadas às granjas. “A Neoenergia se comprometeu a realizar avaliações técnicas para adequar o fornecimento às novas demandas. Também estamos desenvolvendo, em conjunto com a secretaria, uma campanha de conscientização para reforçar a importância dessa atualização e garantir maior agilidade na recomposição da energia em casos de interrupção”, afirmou. Avicultura no DF Atualmente, a avicultura do Distrito Federal reúne cerca de 100 produtores de frango de corte, com aproximadamente 500 aviários em operação, além de seis empresas de médio e grande porte na produção de ovos e mais de 500 pequenos produtores. Juntas, essas atividades compõem uma cadeia produtiva em expansão, responsável pelo abastecimento local e por parte do fornecimento interestadual de carnes e ovos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Sindicato dos Avicultores do DF, Rodrigo Dolabella, ressaltou que a avicultura é uma das atividades mais sensíveis às oscilações de energia. “As aves necessitam de ventilação e refrigeração constantes. A falta de energia provoca mortalidade imediata. Saímos da reunião com o compromisso de um atendimento preferencial da concessionária em casos de interrupção, o que já representa um avanço importante”, declarou. Eduardo Batista, presidente da Associação dos Avicultores, reforçou o papel da Seagri-DF como mediadora. “Hoje já temos um grupo de trabalho constituído e a expectativa de melhorias, tanto em ações emergenciais quanto no planejamento de carga para atender a expansão do setor”, disse. *Com informações da Seagri-DF

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AgroBrasília 2025 terá, entre os destaques, dez circuitos tecnológicos

De terça-feira (20) a sábado (24), durante a AgroBrasília — uma das maiores feiras do agronegócio do país —, a Emater-DF marca presença com dez circuitos tecnológicos repletos de soluções práticas e sustentáveis voltadas ao fortalecimento da produção rural. O tema desta edição é “Agro, oportunidade para todos” . Circuito da Aquicultura vai mostrar o uso de bioinsumos, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia e reservatórios de irrigação para criação de peixes | Foto: Divulgação/Emater-DF Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF). Neste ano, os visitantes terão acesso a uma série de tecnologias que podem ser aplicadas especialmente em pequenas e médias propriedades, com o suporte de técnicos capacitados para explicar cada solução apresentada.  "O evento é uma oportunidade para uma imersão em tecnologias acessíveis, sustentáveis e de impacto na produção, mostrando que o agro é um campo de oportunidades para todos os tamanhos de propriedade, seja para agricultores familiares, seja para patronais”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “No espaço da Emater-DF mostraremos tecnologias que podem ser adotadas por todos, de forma a produzir melhor, com mais economia, inovação e sustentabilidade.”  O presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, pontua que a participação da Emater-DF é fundamental para a proposta da feira: “A Emater-DF foi a primeira a aderir à ideia da AgroBrasília e teve um papel essencial no início. Até hoje, continua sendo um pilar importante, trazendo tecnologias voltadas a todos os produtores e em especial aos pequenos, que também são o foco da feira. Em toda a feira, o produtor encontra soluções práticas, pensadas para sua realidade; e, para o pequeno produtor, a tecnologia é ainda mais necessária, porque ela ajuda a aliviar a rotina e melhorar os resultados no campo”. [LEIA_TAMBEM] Veja abaixo os circuitos da empresa.  Floricultura → Foco: a produção de orquídeas e bromélias com alternativas para redução de custos e melhoria dos processos. No Circuito da Fruticultura, os destaques são o consórcio de açaí com banana, o cultivo de pitaia e o mirtilo semi-hidropônico. Olericultura → Oportunidades de negócio ganham destaque: batata-doce, morango (cultivar Fênix) e tomate em meia estaca sob cultivo protegido. Bovinocultura → Técnicas de ensilagem e uso de cerca elétrica. Avicultura → Tecnologias que viabilizam a produção de ovos, reduzindo custos e melhorando a produtividade, gerando renda para o produtor rural. Aquicultura → Uso de bioinsumos na aquicultura, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia, utilização de reservatórios de irrigação para criação de peixes. Tecnologias sociais → Informações relacionadas à saúde e bem-estar do trabalhador rural, com orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), alojamento, moradia e condições de trabalho, acesso à saúde, jornada e direitos trabalhistas. Agroindústria → Portaria de Registro Provisório e as estruturas necessárias para a regularização de queijarias. Gestão ambiental → Gases de efeito estufa, crédito de carbono e o mercado de carbono e ações do programa Emater-DF no Clima, que objetiva elevar o DF como referência na adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas. Certificação orgânica e bioinsumos → Multiplicação de microrganismos benéficos para agricultura (on farm) em biofábricas simples, permitindo a redução de custos em até 85% com agrotóxicos, além de ter muitas outras funções. Os interessados também poderão obter informações sobre o processo de certificação orgânicas, políticas públicas e mercados diferenciados para estes alimentos. Estande institucional Na área destinada à Emater-DF, haverá também o estande institucional, onde os visitantes poderão adquirir produtos de agroindústrias, mel, artesanato, entre outros itens de pequenos produtores e cooperativas rurais. Na sexta-feira (23), a Emater-DF oferecerá uma visita guiada a quem quiser conhecer as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente sustentável. O encontro começa às 9h, no Circuito da Bovinocultura, e não exige inscrição prévia: basta chegar no horário. Já no sábado, haverá o I Encontro da Cafeicultura do DF e Ride na AgroBrasília. As inscrições para participar podem ser feitas até quarta-feira (21), por meio deste link. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF.  O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis.   Agrograsília 2025 → Data: de terça (20) a sábado (24), das 8h30 às 18h → Local: BR-251, Km 5 - PAD-DF, com entrada gratuita. Acesse a programação. *Com informações da Emater-DF  

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Oficinas capacitam produtores rurais em São Sebastião até sábado (24)

A 3ª Pegada Agroecológica da Emater-DF em São Sebastião começou nesta terça-feira (20) com palestra sobre como lucrar em pequenas propriedades rurais com produção de ovos, destacando a importância da avicultura como fonte de renda para agricultores da região. A abertura reuniu produtores de diversas comunidades locais. Até sábado (24), o evento vai promover uma série de capacitações focadas no incentivo a práticas orgânicas e agroecológicas. Abertura da 3ª Pegada Agroecológica da Emater-DF em São Sebastião reuniu produtores rurais para falar sobre geração de renda por meio da avicultura | Foto: Divulgação/Emater-DF Atualmente, o Distrito Federal tem 259 produtores certificados em orgânicos e cerca de 2.100 propriedades de base agroecológica ou em transição. Pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) está previsto um investimento de R$ 4,5 milhões para o próximo edital, o que representa um forte estímulo para novas certificações. “O mais interessante é que muitos desses produtores, que antes precisavam sair de suas propriedades para buscar renda em outros trabalhos ou diárias, agora estão conseguindo se manter com a avicultura” Paulo Gaudio, extensionista da Emater-DF “O nosso objetivo é tornar a vida na área rural cada vez melhor, ajudando vocês a produzirem de forma mais eficaz, eficiente e com maior renda. Aproveitem ao máximo essa semana, pois estamos aqui para apoiá-los da melhor maneira possível”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, na abertura. O administrador de São Sebastião, Roberto Medeiros, reforçou a importância do escritório local da Emater-DF para as comunidades rurais da região. Maria de Jesus Almeida, produtora de limão no Núcleo Rural Capão Comprido, participou da oficina para obter mais conhecimento sobre avicultura e ampliar suas atividades na propriedade. “Estou pensando em investir em algo que eu e meu esposo possamos tocar juntos, como a criação de codornas ou galinhas. Estamos aqui para ver qual opção será a melhor para nós”, explicou a produtora, que também pretende participar do Dia Especial de Mecanização para explorar novas possibilidades de modernizar o trabalho na sua propriedade. Os extensionistas Paulo Gaudio e Bruna Beleosoff foram os palestrantes e falaram sobre os resultados de um projeto iniciado há cerca de dois anos com produtores de um assentamento local. “O que apresentamos aqui são os resultados de um trabalho que começou com 15 produtores. Hoje já envolve cerca de 20, todos inseridos na avicultura de postura, atividade que se tornou uma importante fonte de renda para essas famílias”, afirmou Gaudio. Segundo ele, a criação de aves está trazendo resultados financeiros positivos para os produtores. “O mais interessante é que muitos desses produtores, que antes precisavam sair de suas propriedades para buscar renda em outros trabalhos ou diárias, agora estão conseguindo se manter com a avicultura. Alguns já estão no terceiro lote de produção, gerando uma renda que permite que fiquem na própria propriedade, sem a necessidade de buscar trabalho fora.” “Nós buscamos diversificar ao máximo a programação, sempre com base nas demandas que temos recebido”, disse a gerente do escritório da Emater-DF em São Sebastião, Maíra Andrade. Ela ressaltou que a avicultura foi um dos temas mais solicitados pelos produtores rurais da região. A Pegada Agroecológica continua ao longo da semana com diversas atividades voltadas para a promoção de práticas sustentáveis e o fortalecimento da agricultura familiar no Distrito Federal. Arte: Divulgação/Emater-DF *Com informações da Emater-DF  

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Avicultores podem conhecer tecnologias para produção semi-intensiva de ovos na AgroBrasília

Com o crescimento anual da produção de ovos, cada vez mais os avicultores têm a necessidade de profissionalização da atividade. Na busca por soluções para reduzir custos, diminuir o uso de mão de obra e otimizar a produção, a Emater-DF apresentará no Circuito de Avicultura uma série de equipamentos destinados à avicultura semi-intensiva de postura. A vitrine tecnológica estará disponível no espaço da Emater-DF na AgroBrasília 2024, no PAD-DF, de 21 a 25 de maio. Durante a AgroBrasília 2024, que começa na próxima terça-feira (21), os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola | Foto: Divulgação/Emater-DF A avicultura semi-intensiva se caracteriza pelo uso de linhagens adaptadas, geralmente com produção de ovos coloridos. Este sistema de criação permite o uso de piquetes, locais onde as aves têm acesso a pastagem ou forragens. Durante a AgroBrasília 2024, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola. As instalações elétricas e hidráulicas do aviário também serão apresentadas, pois são de grande importância para a atividade “A Emater-DF orienta a criação de poedeiras de linhagens adaptadas ao sistema, com produção de ovos coloridos. Dessa forma o produtor consegue agregar maior valor à produção”, explica o responsável pelo Programa de Avicultura da Emater-DF, João Gabriel Palermo. Durante a AgroBrasília 2024, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos necessários para implementar um sistema de produção avícola. Isso inclui comedouros e bebedouros, ninhos para postura, campânulas e outros. As instalações elétricas e hidráulicas do aviário também serão apresentadas, pois são de grande importância para a atividade. Segundo João Gabriel Palermo, a escolha de cada equipamento dependerá da quantidade de aves e do grau de tecnificação utilizado na atividade. “Por exemplo, bebedores automáticos só funcionam de forma plena se existir instalação hidráulica no galpão. O produtor consegue produzir sem água encanada ou energia elétrica; no entanto, o manejo diário demandará mais tempo”, explica. “Então, é preciso avaliar as necessidades do produtor, a quantidade de aves e se ele tem disponibilidade de mão de obra”. O sucesso da produção está na correta utilização dos equipamentos. “Não basta adquirir o equipamento, é essencial realizar um manejo adequado. Por exemplo, é necessário regular a altura dos comedouros e bebedouros, além de realizar a higienização”, destaca o responsável pelo Programa de Avicultura. Ele ressalta que a integração desses elementos contribui para aumentar a produtividade, economizar tempo e insumos. O Circuito de Avicultura trará ainda orientações sobre forragens utilizadas no sistema semi-intensivo, que podem ser fornecidas na alimentação ou como cama no piso do aviário. João Gabriel enfatiza ainda que, durante a feira, os visitantes terão a oportunidade de explorar novas tecnologias e aprender sobre o manejo correto de outras já existentes. Além disso, os técnicos da Emater-DF estarão disponíveis para esclarecer dúvidas e fornecer orientações. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios fechados. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, localizado estrategicamente a 60 km de Brasília. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF  

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Licença ambiental permite ampliação de armazenamento de grãos

A Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp) recebeu nesta terça-feira (4) uma licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos. Atualmente, a Coarp tem 60 cooperados e conta com oito silos que armazenam 990 mil sacas de grãos. Com a ampliação, a cooperativa vai construir mais dois silos e passar a ter capacidade para até 1,2 milhão de sacas. [Olho texto=”“Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”” assinatura=”Roney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] A licença foi concedida nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasília Ambiental. O presidente da instituição, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega, que foi acompanhada por produtores, além do presidente da Emater-DF, Cleison Duval, do gerente da empresa na região, Eduardo Damásio, do supervisor Regional Leste, Fabiano Ibraim, e do extensionista Rodrigo Marques. A Emater-DF presta assistência técnica aos produtores e também à cooperativa. O grupo foi recebido pelo presidente da Coarp, Valter Baron. “Temos uma necessidade de fazer com que a nossa atividade seja vista de forma diferenciada. Estamos aqui constantemente buscando melhorias para a população da área rural”, disse ele, também destacando que fazer com que o homem queira viver e produzir no campo é essencial para manutenção da atividade agrícola. O presidente do Brasília Ambiental, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega da licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental. Em maio deste ano, por meio de articulação da Emater-DF, Roney Nemer esteve na região ouvindo as demandas dos produtores. A licença da cooperativa foi um dos temas, na época, do encontro. “A Coarp é uma referência na produção de grãos no Distrito Federal e, nos últimos anos, tem crescido e se tornado também uma referência em inovação e gestão, utilizando novas espécies como a Canola e Crambe. Essa licença vai ampliar o poder de armazenamento e garantir que os produtores cooperados vendam seus produtos a preços justos”, ressaltou o presidente da Emater-DF. A utilização de silos para armazenagem de grãos é uma alternativa viável para produtores que desejam ter o controle sobre o que foi produzido. Com o armazenamento, a cooperativa tem a possibilidade de comercializar os grãos em momento mais rentável e evitar a perda de dinheiro na pós-colheita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Principalmente nesses cenários de safrinha, quando o preço do milho está em baixa, ter espaço para armazenamento proporciona a oportunidade do cooperado segurar o produto para repassar por um preço melhor depois. É a cooperativa fazendo seu papel fundamental de dar apoio ao cooperado, garantindo melhores oportunidades de negócio e crescimento”, afirmou o gerente Eduardo. Na região, a Emater atende mais cerca de 1.100 pessoas, entre produtores patronais, familiares e moradores da região, que é formada pelos núcleos rurais do Rio Preto, São José, Curral Queimado, Riacho das Pedras e São Gonçalo. Entre as principais atividades desenvolvidas estão o cultivo de grãos, a olericultura, a fruticultura, a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura – de corte e de leite. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Produção de ovos caipiras cresce em todo o DF

Produção aumentou no DF; indicativo, segundo Emater, é de procura maior da população por alimentação saudável | Foto: Divulgação / Emater A agricultura familiar do Distrito Federal produziu, em 2019, mais de 900 mil dúzias de ovos caipiras, um aumento de 20% em relação a 2018. A produção de carne de frango caipira ficou em 434 toneladas em 2019. A coordenadora de avicultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Adriana Zica, avalia esse crescimento como tendência nacional da população por uma alimentação mais saudável. “Segundo as pesquisas nacionais, houve uma diminuição no consumo de leite e de carne vermelha e um aumento no consumo de ovos e de carne de frango”, explica. Alimentação saudável Adriana lembra que, devido ao problema de peste suína na China, em 2019, o Brasil aumentou a exportação de carnes suína e bovina, o que causou aumento de preços no mercado interno. Isso refletiu no aumento do consumo de carne de frango. “Mas a tendência à alimentação saudável é uma realidade que vemos, inclusive, na redução do consumo de açúcar no Brasil, em mais de 40% no ano passado”, atenta. Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita de ovos tem aumentado ano a ano (veja quadro abaixo). “Muitas dessas dietas saudáveis desaconselham o consumo de carne vermelha e estimulam o consumo da proteína do ovo, por ser saudável e barato”, ressalta a coordenadora de avicultura. Hoje o Distrito Federal conta com 4.702 produtores de aves, dos quais 4.292 são pequenos produtores atendidos pela Emater. Os demais são avicultores industriais que, de acordo com a legislação, precisam ter um médico veterinário contratado como responsável técnico pela produção. [Numeralha titulo_grande=”4.702″ texto=”Número de produtores de aves registrados no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Frango em queda O produtor rural da Ponte Alta Vander de Paula Nunes, que atua no ramo desde 1998 com assistência da empresa, registra que a venda de ovos caipiras tem aumentado, mas a venda do frango caipira teve queda. “O frango caipira a gente vende vivo, então, quanto mais vai passando o tempo, vai diminuindo a procura”, afirma. Nunes comercializa em algumas feiras e sacolões, mas entrega a um revendedor a maior parte da sua produção. Por semana, ele produz 210 caixas de ovos, mas espera chegar a 350 por semana. Ele chegou a vender mais de mil frangos, mas atualmente entrega apenas de 100 a 150 frangos. “Com as feiras fechadas e esse coronavírus, está difícil vender os frangos caipiras”, destaca. Pesquisar é importante Para quem quer entrar no negócio, Nunes aconselha a começar com pouco e pesquisar bem antes de investir. “No início, quebrei e tomei prejuízo, porque comecei com muitos pintinhos e sem ter espaço adequado e o conhecimento para levar a produção”, relata. “Hoje tenho mais de 28 mil aves de postura, entre pintinhos e aves em produção. Se eu tivesse mais área, produziria ainda mais, mas atualmente já preciso alugar galpão fora da minha propriedade”. Para quem iniciou ou quer começar uma produção de aves e ovos caipiras, o médico-veterinário e gerente do escritório da Emater-DF no Gama, Pedro Ivo Braga, orienta: “Primeiro é preciso saber onde vai vender e para quem vai vender. Isso vale para qualquer empreendimento. A partir daí, quando souber o quanto e para quem ele consegue vender, é que o produtor vai começar a ver outras questões, como planejar suas instalações, usar tecnologias, além das questões legal e ambiental. “Basta o interessado nos procurar, que podemos dar todas as orientações”. A empresa Vinculada à Secretaria de Agricultura (Seagri), a Emater-DF atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Registra uma média anual de 150 mil atendimentos, por meio de ações diversas, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. * Com informações da Emater-DF

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Emater-DF comemora 42 anos com crescimento na produção agropecuária

Foco no desenvolvimento rural sustentável e na segurança alimentar marca a atuação da Emater-DF desde 1978 | Foto: Divulgação / Emater-DF Criada em 1978, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) completa 42 anos nesta terça-feira (7) com motivos para comemorar. O Valor Bruto de Produção (VBP) cresceu em 19%: de R$ 2,442 bilhões, índice registrado em 2018, saltou para R$ 2,907 bilhões, em 2019. O número de capacitações 2018 para 2019. “Essa é uma data superespecial”, destaca a presidente da empresa, Denise Fonseca. “São 42 anos lutando pelo desenvolvimento rural sustentável do Distrito Federal. Tenho muito orgulho de fazer parte desse quadro de profissionais que fazem acontecer, que vestem a camisa da empresa e transformam vidas nas áreas rurais da nossa capital.” [Numeralha titulo_grande=”R$ 2,907 bilhões” texto=”Valor Bruto de Produção (VBP) registrado em 2019. Em 2018, o indicativo totalizou R$ 2,44 bilhões” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao longo desse tempo, a Emater, juntamente com diversos parceiros que acreditam na agricultura local, tem atuado na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 11 mil produtores do DF – principalmente a pequenos e médios agricultores, responsáveis por boa parte dos alimentos que chegam às mesas dos moradores de Brasília. Recorde em atendimentos No último ano, foi registrado ainda outro recorde: 180 mil atendimentos a produtores, por meio de diversas ações, como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. “Todo esse trabalho de nossos extensionistas, colaboradores e produtores rurais se reverte em saúde, emprego e renda no campo”, ressalta Denise Fonseca. O DF tem uma área total de 578 mil hectares, dos quais 404 mil estão no segmento rural e 345 mil são próprios para a agricultura e pecuária. Na área rural vivem 87,9 mil pessoas. Graças à ajuda dos técnicos da empresa, de outros órgãos do governo envolvidos com a agricultura local e das políticas públicas que fomentam o setor, o DF se destaca como a unidade da federação com uma das maiores produtividades agrícolas por hectare plantado, mesmo ainda havendo área livre para plantio. Aumento de renda De acordo com o VBP, indicador do desempenho das safras agrícola e pecuária, a renda com a produção de alface, de 2018 para 2019, saltou respectivamente de R$ 67 milhões para R$ 96 milhões. A do morango, no mesmo período, cresceu de R$ 43 milhões para R$ 74 milhões. Atualmente, pequenos produtores assistidos pela Emater  respondem por 70% da atividade do DF. A atuação da empresa, porém, vai além do auxílio na produção. Os extensionistas atuam no desenvolvimento social, na construção e implantação de políticas públicas e na orientação para que os produtores adotem práticas sustentáveis de preservação ambiental. Na instalação de energia fotovoltaica em propriedades, a empresa marca presença com orientação, viabilização e assistência técnica. Capacitação Em 2019, com atividades próprias e em parceria com instituições como Secretaria de Agricultura (Seagri), Ceasa, cooperativas, associações, escolas e os escritórios locais, a Emater capacitou 12 mil produtores, entidades e moradores da área urbana. Em 2018, esse número ficou em 5.959. Por meio do programa Filhos deste Solo, mais de 200 jovens participaram de curso de empreendedorismo visando à sucessão de seus pais no campo e garantindo a produção de alimentos. Várias outras iniciativas estão em andamento, como projetos para a expansão das cadeias de floricultura, piscicultura e fruticultura. Todas as propostas integram o Plano Estratégico do GDF. Polo agropecuário Todo o trabalho de assistência técnica e extensão rural junto ao produtor levam benefícios ao campo. Nos últimos anos, a empresa tem se empenhado em criar alternativas para atender cada vez mais os assentamentos, fazer a inclusão das mulheres no processo produtivo e criar possibilidades de intercâmbios técnicos, como troca de experiências e aprendizado. O DF ganha projeção como polo agropecuário com alto índice de produtividade em diversas culturas – grãos, horticultura, floricultura, avicultura – e tem se destacado em produção de conhecimento científico para o Brasil para o mundo. É comum a empresa receber comitivas de embaixadores e técnicos de outros países interessados em conhecer o trabalho desenvolvido junto aos produtores rurais. Em todas as regiões administrativas, os produtores rurais contam com o apoio da Emater. São assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por profissionais das ciências agrárias e ambientais, ciências sociais e humanas, tecnologia da informação, engenharia, educação, comunicação e de outras áreas que compartilham as novidades geradas pela pesquisa, inovações e políticas públicas aos agricultores, famílias e organizações. * Com informações da Emater-DF

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Brasília Ambiental desburocratiza licenciamento para criadores de aves

Em recente instrução normativa (IN), publicada no Diário Oficial (DO) do Distrito Federal, o Brasília Ambiental estabeleceu novos procedimentos para apresentação dos projetos ambientais de atividades relacionadas à avicultura de pequeno, médio e grande porte.  Uma das principais conquistas da IN nº 9, de 15 de julho, é a uniformização da entrega de documentos e da análise dos processos de licenciamento para aviculturas.  Com isso, o cidadão – ao entregar ao instituto toda a documentação necessária para a solicitação de licença – deverá seguir a listagem apresentada na normativa. Isso permite uma análise ambiental mais célere que, por consequência, agiliza o início das atividades do empreendimento. O superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Alisson Santos Neves, destacou a importância da busca de mecanismos para diminuir o tempo de resposta dos pedidos de licenciamento para o segmento.  “A avicultura é uma das principais atividades do setor rural no DF, por movimentar a economia e gerar empregos. Não vamos que empreendimentos fiquem fechados por conta do licenciamento ambiental”, destacou Santos Neves. Protocolos técnicos Outro ponto fundamental da instrução é que o Brasília Ambiental passa a oferecer a opção de alguns protocolos técnicos ao empreendedor que, uma vez aceitando-os, reduz a necessidade de apresentação de outros documentos.  Isso torna a tramitação mais rápida e ainda proporciona a redução de custos com a contratação de consultoria ambiental, por parte do cidadão. A nova instrução faz parte de um movimento que busca estabelecer fluxos e desburocratizar processos de licenciamento ambiental para vários setores da economia.  * Com informações do Brasília Ambiental

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