Sala interativa do Jardim de Infância 603 do Recanto das Emas incentiva a leitura
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, na sexta-feira (24), a inauguração da sala de leitura interativa do Jardim de Infância (JI) 603 do Recanto das Emas. O novo espaço, que tem como tema o Cerrado, foi apresentado à comunidade escolar em um evento que contou com a presença de autoridades e estudantes. A sala conta com uma biblioteca composta por mais de 200 obras literárias, além de fantoches, palco para apresentações e telas interativas que tornam o ambiente mais dinâmico e acolhedor. Com investimento de R$ 300 mil, a obra foi viabilizada por meio de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. A sala de leitura interativa é um espaço pensado para estimular a criatividade, a imaginação e o prazer pela leitura | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da leitura como instrumento de transformação e reforçou o caráter pedagógico do novo espaço. “Essa entrega representa o esforço coletivo de uma equipe comprometida em oferecer experiências significativas aos nossos estudantes. Cada detalhe foi cuidadosamente planejado para que a sala se tornasse um ambiente vivo de aprendizado, onde as crianças possam ser autoras das próprias histórias”, afirmou. A coordenadora regional de ensino do Recanto das Emas, Mariana Ayres, enfatizou a relevância do projeto para a promoção da leitura. “A sala foi pensada com muito carinho, e cada detalhe reflete o amor pela educação. O tema Cerrado valoriza nossa identidade cultural e estimula as experiências sensoriais dos estudantes”, afirmou. Ela acrescentou que a regional pretende expandir a iniciativa para outras escolas, garantindo mais espaços que inspirem arte, poesia e conhecimento. O espaço conta com acervo de mais de 200 obras literárias, além de fantoches e objetos lúdicos Investimento Durante a inauguração, o deputado distrital João Cardoso, autor da emenda que possibilitou a criação do espaço, ressaltou a importância do investimento na educação pública e na promoção da leitura desde a infância. “Como professor da rede pública e pai de oito filhos que estudaram em escolas públicas, sei da importância de garantirmos ambientes que estimulem o aprendizado. Ver esse espaço temático voltado para o Cerrado tornar-se realidade é motivo de alegria, pois representa a aplicação correta de um recurso público que retorna em benefício direto para a comunidade escolar”, destacou. A diretora do JI 603, Fabíola Farias, ressaltou o cuidado e o empenho da equipe na criação do novo espaço, planejado ao longo de dois anos: “Foi um sonho realizado com muito carinho por todos da escola. Cada detalhe foi pensado para acolher nossos estudantes e despertar neles o amor pela leitura e pela natureza do Cerrado, que representa o solo, o ar e a água que nos cercam”. O estudante Miquéias Leotério, autor e ilustrador de quatro livros infantis, esteve no evento, divulgando o livro 'O Ladrão de Sonhos', sua obra mais recente Inspiração O evento contou com a participação especial do escritor e ilustrador mirim Miquéias Leotério da Paixão, de 12 anos, ex-aluno do Jardim de Infância 603 e atualmente estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801 do Recanto das Emas. Miquéias divulgou sua obra mais recente, O Ladrão de Sonhos. O jovem também é autor dos livros Super-Heróis 1, Super-Heróis 2 e Universo da Diversão. O estudante iniciou a leitura aos 5 anos e, desde então, recebeu apoio constante da família e da escola, o que lhe permitiu desenvolver suas habilidades literárias. O pontapé inicial foi a participação no projeto Estante Mágica, que incentiva a criação literária nas escolas públicas. Miquéias tinha apenas 6 anos e impressionou por desenvolver e ilustrar sozinho um livro nessa idade. [LEIA_TAMBEM]“As ideias vêm da minha criatividade. Desde os 6 anos, comecei a escrever e ilustrar minhas próprias histórias, e cada livro é uma maneira de mostrar o que imagino e sinto. Gosto de inventar personagens e aventuras que façam as pessoas se divertirem e sonharem”, contou o escritor. A mãe do estudante, Valcy Leotério, é uma de suas maiores incentivadoras e conta que a leitura sempre fez parte da família: “Sempre apresentamos livros a ele, contamos histórias e estimulamos a leitura em casa. Desde pequeno, Miqueias encantou-se pelos livros, e quando ele participou do primeiro projeto escolar, nós apoiamos totalmente. Hoje, ver quatro livros publicados é motivo de muito orgulho e certeza de que o incentivo da família e da escola faz toda a diferença”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Nova Biblioteca Pública será inaugurada nesta sexta-feira (30) no Guará
A Administração Regional do Guará realiza, nesta sexta-feira (30), a partir das 10h, a inauguração da nova Biblioteca Pública da cidade. O evento marca o encerramento das comemorações oficiais dos 56 anos do Guará, celebrados ao longo do mês de maio. No total, foram mais de 20 eventos. A nova biblioteca contará com uma gibiteca, estrutura moderna e espaços voltados para leitura, estudo e descanso. Ar-condicionado, wi-fi, computadores e uma copa com micro-ondas, bebedouro e geladeira serão outras novidades. A Biblioteca Pública do Guará também terá um espaço infantil inclusivo. Os investimentos para as melhorias foram de cerca de R$ 260 mil pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A nova Biblioteca Público do Guará vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h | Foto: Divulgação/Administração Regional do Guará A iniciativa reforça o compromisso da atual gestão da administração do Guará com a promoção do conhecimento e o acesso à cultura na região. A nova biblioteca vai funcionar próximo ao auditório – que também foi totalmente reformado recentemente. O espaço está localizado a poucos metros da Estação Feira do Metrô-DF. “Essa era uma demanda de mais de 20 anos da população do Guará. A nova Biblioteca Pública será um espaço de aprendizado, convivência e oportunidade para todos. É mais um presente para o Guará nos seus 56 anos”, destaca o administrador do Guará, Artur Nogueira. [LEIA_TAMBEM]A solenidade de inauguração da nova Biblioteca Pública do Guará será na sede da administração regional, com a presença de autoridades, lideranças comunitárias, estudantes e moradores. Horário de atendimento Inicialmente, a nova Biblioteca Público do Guará vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. Mas a administração regional pretende ampliar o atendimento também aos sábados, das 8h às 18h, e aos domingos, das 8h às 14h em breve. Dobro da capacidade A nova Biblioteca Pública do Guará terá o dobro de espaço físico. Anteriormente situada no prédio da Casa Cultura, o local tinha apenas 94,19 m². Agora a nova biblioteca conta com 221,48 m². Novos móveis, acessibilidade total e um acervo com mais de 10 mil títulos são outras conquistas. *Com informações da Administração Regional do Guará
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Cruzeiro ganha dois novos campos sintéticos, calçadas e reforma da via principal
Os mais de 30 mil moradores do Cruzeiro têm muito a comemorar: nesta sexta-feira (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou dois novos campos sintéticos, 2.600 metros quadrados de calçadas e a reforma da Avenida das Mangueiras, principal via da cidade. As obras foram executadas por empresas contratadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) com investimento total de cerca de R$ 5 milhões, verba originária do orçamento do Executivo e de emendas parlamentares. Ibaneis Rocha: “Melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília E não para por aí. Durante a solenidade de inauguração, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para a reforma da Feira Permanente da cidade, de parte da estrutura do Ginásio do Cruzeiro, além da quadra de esporte da Santa Terezinha, no Cruzeiro Novo. O chefe do Executivo ressaltou que a cidade precisava de renovação. “E assim o fizemos: melhoramos a qualidade do asfalto, reformamos as calçadas, reforçamos a iluminação pública e criamos espaços para as pessoas se exercitarem e se divertirem”, enumerou. “Agora, estamos iniciando a reforma da nossa feira permanente, um local que valorizo muito e onde conheço bem os feirantes. A obra já está autorizada”. Obras contemplam diversos equipamentos públicos que compõem a cidade | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Também foi autorizada a implantação do novo poço artesiano do Estádio Odilon Aires, conforme projeto da Administração Regional do Cruzeiro. O equipamento será usado para suporte no abastecimento da arena e irrigação do gramado. A vice-governadora, Celina Leão, ressaltou: “Estamos transformando o DF, levando melhorias para toda a população. Essas entregas mostram o nosso compromisso com a qualidade de vida, por meio da revitalização de espaços públicos, como os campos sintéticos de futebol, as calçadas do Complexo Esportivo do Cruzeiro, além do recapeamento do asfalto e a irrigação do Estádio Odilon Aires. Essas, assim como as obras que serão realizadas em breve, impactam positivamente a vida das pessoas, o que é o nosso maior objetivo”. 20 mil litros Capacidade da caixa-dágua a ser instalada em breve no Cruzeiro Com investimento estimado em R$ 118.935, serão executados serviços de perfuração e instalação de um poço tubular profundo, munido de uma instalação de caixa-d’água com capacidade de até 20 mil litros em formato de taça, juntamente com a ligação elétrica e hidráulica. Na oportunidade, o governador ainda sinalizou o desejo do GDF em transformar a biblioteca do Cruzeiro: “O projeto já está pronto e contará com um investimento de R$ 4,5 milhões do governo”. A previsão é lançar a licitação ainda neste semestre. “A maior reivindicação da população do Cruzeiro não era propriamente de obras novas, mas restaurar, conservar, manter e revitalizar aquilo que já estava deteriorado, e o governador está cumprindo com as promessas feitas e vai deixar essa área aqui do Cruzeiro totalmente nova”, lembrou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Mobilidade O recapeamento da Avenida das Mangueiras foi feito nos dois sentidos – que somam mais de 2,4 km -, com 2.420 toneladas de asfalto e aporte de R$ 3,5 milhões. O trabalho incluiu fresagem do material antigo, estudo do solo das vias, reconstrução da base e pavimentação. Esta etapa foi concluída em apenas 45 dias e gerou cerca de 50 empregos. Em seguida, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) instalou sinalização vertical e horizontal na via, com placas e faixas de pedestre, com aporte de R$ 25 mil. Localizada entre o Cruzeiro Velho e o Cruzeiro Novo, a avenida reúne pontos essenciais para a rotina da população, como o ParCão, o ginásio e a Feira Permanente da cidade. O trecho dá acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a outras pistas com grande fluxo de veículos, sendo utilizado também por moradores do Sudoeste, cidade vizinha. Já as novas calçadas foram construídas em pontos de alta circulação da comunidade, como a Feira Permanente e o Complexo Esportivo da cidade. Também foram criadas rampas para facilitar o trânsito de pessoas com mobilidade reduzida. No total, foram investidos R$ 235 mil em 2.600 metros quadrados de passeios, que seguem as normas vigentes de acessibilidade. A largura mínima é de 2 metros, e foram usados concreto semipolido e meios-fios tipo cordão para proteção dos bordos. “O Cruzeiro tem uma população majoritariamente idosa, e desde que assumimos a gestão, temos priorizado a infraestrutura e a acessibilidade da cidade”, ressaltou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. “Já revitalizamos mais de 15 km de calçadas em toda a região e melhoramos a acessibilidade dentro do complexo esportivo, pois de nada adiantaria reformar as calçadas externas sem garantir condições adequadas de circulação interna.” Esporte e lazer O professor Gildo Seixas comemora: “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade” | Foto Joel Rodrigues/Agência Brasília Novo campo do Complexo Esportivo do Cruzeiro tem 1.415 metros quadrados Voltados à diversão e desporto dos cruzeirenses, os novos campos sintéticos vão receber desde crianças e adolescentes de escolinhas e projetos sociais a times profissionais e amadores. Os equipamentos, que integram o Complexo Esportivo do Cruzeiro, foram construídos com investimento de R$ 1.280.000, proveniente de emenda parlamentar do presidente da Câmara Legislativa, o deputado distrital Wellington Luiz. As obras começaram em dezembro do ano passado. Um dos campos foi construído do zero em uma área que já era usada para a prática esportiva, mas não oferecia a segurança e o conforto adequados aos jogadores. Agora, as partidas vão ocorrer em uma estrutura novinha em folha, que tem 1.415 metros quadrados e conta com alambrado, traves, gramado e bancos de reserva. O outro campo passou por reforma completa: houve a recuperação da base do campo e do alambrado, substituição do gramado e colocação de traves. A área é de 614 metros quadrados. A obra contou, ainda, com a pintura dos bancos, mesas e meios-fios localizados ao redor do campinho. Ginásio Os gramados serão palco para aprendizagem de 140 crianças do Cruzeiro e da Estrutural, atendidas na escolinha de futebol do professor Gildo Seixas, 61 anos. “São obras que vêm para beneficiar toda a comunidade e que proporcionam alegria, principalmente para as crianças e a terceira idade”, comenta. Um dos projetos abrigados no Complexo Esportivo do Cruzeiro é o Futsal com Down, do qual participa o aluno Samuel José, 11. Uma das coordenadoras dessa iniciativa, a mãe dele, Nazaré Silva, que também coordena a iniciativa, comemorou a modernização do espaço: “O esporte tem um impacto muito grande na vida das pessoas com síndrome de Down. Ele ajuda na socialização e no desenvolvimento cognitivo dessas crianças; é maravilhoso poder fazer parte desse momento”. Josimar Barbosa mestre de capoeira: “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Frequentador do complexo desde a inauguração, em 2003, o mestre de capoeira Josimar Barbosa, 51, celebra a construção dos campos e das calçadas. “Tenho observado um carinho muito especial com a nossa região administrativa, principalmente a área esportiva”, disse. “O ginásio é bastante utilizado, desde crianças a partir de 4 anos até os idosos, com a capoterapia. Será um benefício muito grande”. Para utilizar o Complexo Esportivo do Cruzeiro, basta entrar em contato com a administração regional da cidade, onde o cadastro pode ser feito. Após esse procedimento, as pessoas interessadas podem agendar o dia e horário desejado para a partida. Valorização R$ 2,8 milhões Valor do investimento feito para a reforma do Cruzeiro Center Outras ações deste GDF têm mudado o dia a dia da população cruzeirense. Uma das principais foi a reforma do Cruzeiro Center, executada com investimento de R$ 2,8 milhões e inaugurada em novembro de 2023. O espaço comercial recebeu novos meios-fios, calçadas com acessibilidade, mobiliário urbano e novo piso para conforto de cerca de 180 lojistas e milhares de clientes. Além disso, os moradores ganharam um letreiro que remete à região administrativa (RA), na Avenida das Mangueiras, com aporte de aproximadamente R$ 19 mil. Os equipamentos públicos da cidade também foram alvo do Renova DF, programa de qualificação profissional coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Os alunos já passaram por diversos espaços, como praças e parquinhos infantis, e atualmente estão no Estádio Odilon Aires.
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Centro de Ensino Médio 04 de Ceilândia ganha biblioteca integrada com laboratório de informática
Incentivar a educação por meio da leitura e conectividade. Esse é o objetivo do projeto LAB Bibliotecas Renato Russo, que inaugurou na última sexta-feira (21), no Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Ceilândia, uma biblioteca integrada com um laboratório de informática. Esta é a segunda escola pública do Distrito Federal que recebe a entrega da iniciativa. A iniciativa é realizada pela organização não governamental (ONG) Amigos da Vida e patrocinada pelo Instituto CNP Brasil. A primeira unidade do projeto foi inaugurada em 2024 no Centro Educacional (CED) 14 de Ceilândia. Com foco no estímulo da leitura, o projeto reforma e moderniza bibliotecas de escolas públicas | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O projeto reforma bibliotecas em escolas públicas de ensino médio do DF e as transforma em laboratórios, modernizando o espaço onde os alunos se dedicam à leitura e à pesquisa. Agora, os alunos podem, no mesmo espaço, ler e pesquisar de maneira online, já que foram instalados computadores ligados a internet, tornando a biblioteca mais moderna e atraente para os jovens alunos. O CEM 04 de Ceilândia recebeu oito novos computadores. “Esse projeto é uma coisa muito boa para os alunos, gratificante, porque principalmente nesse tempo que a gente está vivendo, que tudo é celular, é bom fazer os alunos conhecer outros mundos, ter mais conhecimento sobre a coisa, se aprofundar nos livros, como era o que acontecia antigamente”, comenta o estudante Cauã Platini, 16 anos. O projeto incentiva a leitura e promove a defesa dos direitos humanos O projeto incentiva a leitura, promove a defesa dos direitos humanos e homenageia o cantor Renato Russo, fundador da banda Legião Urbana, falecido em 1996. A inauguração do novo espaço contou com a presença da mãe do artista, Carminha Manfredini. “Ter um bom livro na mão é a melhor coisa para um jovem, para um adulto, para um idoso. Eu vivo com um livro nas mãos há anos porque é uma coisa que me satisfaz e me completa. Então a biblioteca completa as pessoas, não só na educação, mas também na vida pessoal”, comentou Carminha. Atividades Além disso, enquanto a biblioteca passava pela reforma, o projeto promoveu na escola oficinas de desenho arquitetônico e urbanístico, de oralidade e leitura dramática, e de ilustração e desenho criativo. A participação dos alunos nas oficinas resultou em um livro ilustrado que foi distribuído a todos os participantes. De maneira pontual, também foram realizadas palestras com temas sugeridos pela escola, como saúde com o corpo, letramento racial, gênero e sexualidade e malefícios do cigarro eletrônico. Todas as atividades contaram com tradutor de Libras. *Com informações da Secretaria de Educação
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Biblioteca do Centro Pop de Brasília oferece novos horizontes a pessoas em situação de rua
“Neste momento eu estou fazendo uma viagem no tempo, mas sem sair do lugar, por meio deste livro”, diz G.P., de 49 anos, ao folhear as páginas de Olha Para O Céu, Frederico!, de José Cândido de Carvalho. Assistido pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), localizado na Quadra 903 da Asa Sul, ele é frequentador assíduo da biblioteca do espaço. De acordo com José Vicente Rodrigues da Silva, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, a biblioteca funciona como um trailer adaptado – um espaço para sentar, conversar, ler e produzir textos. Ele, que faz doutorado em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu uma pesquisa intitulada Biblioteca Livro Livre: uma experiência acolhedora para as pessoas em situação de rua. O projeto foi selecionado para um congresso na Universidade Metropolitana de Ciências da Educação, em Santiago, Chile, em outubro. A instalação faz parte do projeto Ponto de Leitura Livro Livre, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objeto de estudo buscou investigar como e quanto esse tipo de prestação de serviço contribui com o processo de autonomia de pessoas em situação de rua para fazer suas escolhas de vida. Os resultados parciais foram positivos, com algumas pessoas tendo retornado aos estudos em curso de formação continuada, educação básica, educação superior, pós-graduação, entre outros. Foi o caso de G.P. que, incentivado pela leitura e pelos servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) no Centro Pop, se matriculou na Escola Meninos e Meninas do Parque, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, voltada ao ensino de crianças e adultos em situação de rua. Ao concluir o ensino médio, ele pretende se profissionalizar para virar guia turístico. “Vir à biblioteca tem me ajudado bastante. Desde criança, eu nunca achei que poderia concluir o ensino médio. Agora, incentivado pelos livros, eu consegui resgatar minha esperança. Nunca podemos perder a esperança de vista”, relata. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o espaço de leitura no Centro Pop é apenas um exemplo emblemático do que os equipamentos públicos de qualidade são capazes de realizar na vida da população. De acordo com José Vicente Rodrigues da Silva, servidor do Centro Pop Brasília e organizador do projeto, a biblioteca funciona como um trailer adaptado – um espaço para sentar, conversar, ler e produzir textos “A compreensão das demandas da população de rua passa pela criação de vínculos, humanização e visibilidade, ou seja, vai além do atendimento socioassistencial. É isso que a biblioteca faz ao entregar lazer, cultura e conhecimento às pessoas em situação de rua que frequentam o Centro Pop”, destaca. O local pode ser frequentado todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados, pelos assistidos da unidade e pelo público interno e externo do centro. Qualquer pessoa pode doar exemplares para o espaço. Não há restrição de temas ou faixa etária. Com um acervo de 2 mil livros, José Vicente ressalta o potencial da biblioteca, que acaba virando um espaço para que as pessoas se sintam mais livres para serem as protagonistas de suas próprias histórias. “Quando as pessoas acolhidas conseguem ter autonomia para sair daqui, elas já procuram mais livros na biblioteca para dar continuidade às leituras”, narra o servidor. Psicólogo no espaço de acolhimento da Sedes, Hyago Pinheiro de Castro acredita que a biblioteca é um lugar de desenvolvimento pessoal para além da realidade da rua. “Se formos pensar, uma das grandes dificuldades da população de rua é justamente o acesso à educação. A leitura acaba sendo uma forma de interpretar a vida; dar outros sentidos para o cotidiano e a realidade para, assim, transformar a vida”, afirma.
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Biblioteca Infantil da 104/304 Sul expõe trabalhos de alunos
Para celebrar o trabalho dos estudantes que participam do projeto Escolinha da Criatividade da Biblioteca Infantil da 104/304 Sul, o Espaço Cultural Professora Neusa França, localizado na sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), no Shopping ID, receberá a mostra de arte Encantamento entre os dias 21 e 31 de outubro. Os trabalhos expostos foram elaborados pelos alunos do projeto Escolinha da Criatividade e representam sensações de deslumbramento, admiração e fascinação, presentes no imaginário infantil por meio de criações artísticas. Os alunos utilizam diversas técnicas e materiais nas obras de arte feitas por eles. A exposição é aberta ao público e funcionará em horário comercial, das 8h às 18h | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A exposição é aberta ao público e funcionará em horário comercial, das 8h às 18h. Nesta segunda (21) haverá um coquetel no local, às 19h, para os pais e crianças de 6 a 14 anos que participaram do projeto. A Biblioteca Infantil da 104/304 sul é um espaço de leitura e aprendizagem. Nela funciona o projeto “Escolinha de Criatividade”, no qual os estudantes podem acessar uma vasta coleção de livros, jogos educativos e atividades interativas que incentivam o interesse pela leitura e ajudam no desenvolvimento de habilidades. A biblioteca conta com um acervo de, aproximadamente, 12 mil livros de literatura infantojuvenil e professores com formação e aptidões específicas. A Escolinha da Criatividade também oferece acompanhamento individualizado para as crianças com necessidades especiais, visando garantir a inclusão social e a igualdade de oportunidades. O local já ofereceu saraus literários, exposições, Gibiteca, mediação de histórias, visitas guiadas, entre outros, já que o prédio no qual se localiza a Escolinha foi idealizado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio material há 50 anos. *Com informações da SEEDF
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Escola pública de Ceilândia homenageia Renato Russo em nova biblioteca
No coração de Ceilândia, uma escola se destaca por um projeto de incentivo à leitura que leva o nome de um aclamado ídolo brasiliense. Intitulado Laboratório Biblioteca Renato Russo, o espaço inaugurado na terça-feira (28), no Centro Educacional (CED) 14 de Ceilândia, no Setor O, se transformou em um lugar de encontros para estudos, oficinas e pesquisas. Além de ser reformado, o espaço recebeu a doação de novos livros literários e computadores | Fotos: Jotta Casttro/ SEEDF A nova biblioteca da escola surgiu por meio de uma parceria com a ONG Amigos da Vida e é patrocinada pelo Instituto CNP Brasil. Durante quatro meses, enquanto o espaço da biblioteca era reformado, os alunos do ensino médio tiveram acesso a cursos de desenhos criativo e arquitetônico, oralidade e leitura dramática. Além da obra, o espaço recebeu doação de novos livros literários e computadores. “O projeto das bibliotecas traz a educação como prioridade, onde a gente também realiza, dentro desses espaços, oficinas de profissionalização para capacitar alunos”, explicou o CEO da ONG, Christiano Ramos. “Essas oficinas são um espaço de aprendizado para os estudantes aprimorarem suas habilidades e estarem ainda mais preparados, tanto para a entrada na universidade quanto para uma simples entrevista de emprego.” Carminha Manfredini, mãe do vocalista da banda Legião Urbana, esteve presente à solenidade de abertura da biblioteca e compartilhou a alegria de prestigiar o sonho do filho. “Quero parabenizar todos os envolvidos nesse projeto tão importante e bonito. Nossa missão é levar cultura, aprendizado e leitura para esses jovens, e eu tenho certeza de que meu filho está muito feliz e satisfeito”, disse. Os amigos Carlos Eduardo Serafim, 15 , e Arthur Lopes, 17, participaram das oficinas de informática e de oralidade e leitura dramática. Para eles, os aprendizados adquiridos na oficina vão auxiliar na hora de conseguir um trabalho. “Essa é uma ideia inovadora desenvolvida na escola. O curso me deu mais confiança e poder na comunicação. Aprendi também sobre linguagem corporal e gostei bastante”, contou Carlos Eduardo. “Um curso excelente que me fez enxergar outras possibilidades profissionais; eu me sinto mais confiante agora”, garantiu Arthur. Carminha Manfredini, mãe de Renato Russo, visitou a nova biblioteca e conversou com alunos do CED 14 do Setor O O diretor do CED 14 do Setor O, Fredy Viana, se inspirou na Legião Urbana para agradecer o projeto na escola. “Nós somos os filhos da revolução, burgueses sem religião, a geração Coca-Cola, e isso faz com que eu prometa para mim mesmo que vou mudar o mundo. E eu consigo mudar o mundo. Como vou mudar? Dando para os meus alunos conhecimento, o que ninguém vai tirar deles. Essa é a máxima do projeto”, finaliza. A ONG Amigos da Vida já visitou outras escolas no Distrito Federal para avaliar a possibilidade de parceria com as unidades. Agora, o projeto se prepara para a entrega de mais uma biblioteca no Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Ceilândia, que tem previsão de ficar pronta no segundo semestre deste ano. “É um presente para os alunos, e a gente acredita que aportar recursos na educação não é gasto, é investimento”, conclui Christiano. *Com informações da Secretaria de Educação
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Biblioteca Pública de Brasília celebra 34 anos de incentivo à leitura
A Biblioteca Pública de Brasília (BPB) completa, nesta terça-feira (12), 34 anos da sua abertura. Desde então, ela tem figurado entre as mais frequentadas do Distrito Federal. Só no ano passado foram quase 28 mil visitantes, entre crianças, jovens, adultos e idosos, atrás apenas das bibliotecas Nacional de Brasília e Pública de Ceilândia. Em relação ao número de exemplares, o espaço tem o segundo maior acervo, um total de mais de 26 mil livros, gibis, dicionários e revistas que podem ser retirados pela população. “O mais importante é ver o espaço cheio, com pessoas lendo e estudando. A biblioteca viabiliza isso: o máximo de pessoas tendo acesso ao livro”, destaca o gerente Átila Vinicius. O local é conhecida pelo variado acervo, com obras da literatura brasileira, japonesa, egípcia e dinamarquesa, além de histórias em quadrinhos e mangás. Cada frequentador pode pegar até cinco livros por vez após a realização do cadastro. O gerente Átila Vinicius destaca que “o mais importante é ver o espaço cheio, com pessoas lendo e estudando. A biblioteca viabiliza isso: o máximo de pessoas tendo acesso ao livro” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Inaugurada no Dia do Bibliotecário em homenagem à própria história de origem, a biblioteca nasceu do anseio de uma comunidade que almejava pela criação do equipamento na Asa Sul. Um terreno abandonado na entrequadra 512/513 Sul, onde antes havia um minimercado, foi escolhido para abrigar o espaço. “Na época, a Neusa Dourado (bibliotecária e coordenadora do Programa de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Cultura do DF) estava fazendo um programa para criar novas bibliotecas públicas e pensou nesse espaço que estava fechado”, conta a aposentada Iza Antunes, 84 anos, que foi uma das colaboradoras do movimento. A aposentada Iza Antunes, que participou do movimento pela criação de bibliotecas públicas, se emociona ao visitar a BPB: “Quando olhei aquela sala cheia de gente ali no espaço dos computadores e lá fora, me deu orgulho, não só como bibliotecária, mas como ser humano, membro e parte dessa comunidade” “Foi feita uma campanha de assinaturas e o povo assinou querendo a biblioteca, porque não existia na Asa Sul. Só tinha a Biblioteca Demonstrativa, que não é do GDF, é do governo federal”, afirma. “Foi quando saímos arrecadando móveis, estantes e livros. Foi assim que a coisa toda aconteceu, do improviso”, lembra Iza Antunes. Ao retornar ao espaço, a aposentada se emociona. “Fazia um tempinho que eu não vinha à biblioteca. Quando olhei aquela sala cheia de gente ali no espaço dos computadores e lá fora, me deu orgulho, não só como bibliotecária, mas como ser humano, membro e parte dessa comunidade. Estou aqui há mais de 40 anos e fico orgulhosa de ver que aqui realmente se transformou numa biblioteca”, comenta. Espaço multidisciplinar Aberta da segunda a sexta-feira das 7h às 18h e aos sábados das 7h às 13h30, o espaço fica em uma edificação térrea de 313 metros quadrados, com área coberta para estudo e pesquisa, cabines individuais, ponto infantil, estantes com acervo de livros, telecentro com computadores, um jardim para leitura ao ar livre, sala administrativa e banheiros. A estudante Keren-Happuch Dodoo, natural da República de Gana, procura livros para aprender a nova língua: “Venho aqui para estudar a língua portuguesa. Gosto muito. Todos os funcionários são muito prestativos” Nos últimos dois anos, o GDF investiu R$ 352 mil na manutenção do espaço, com a pintura das estantes e recuperação da cobertura, do piso de cerâmica e do alambrado, além da instalação de toldo, refletores e de um novo sistema de climatização. “O nosso projeto aqui, junto com a Biblioteca Nacional, é fazer com que todas as bibliotecas sejam integradas e que a gente possa ter conjuntos comunitários para além da leitura, para que possam acolher a comunidade como espaço de lazer, leitura e cidadania”, completa. O concurseiro Samuel Medeiros, 29, é um dos frequentadores assíduos da BPB. Durante a semana, ele vai todos os dias para estudar. “É um ambiente acolhedor, não só pela questão da divisão do espaço, mas pelos funcionários. Venho todos os dias, de segunda a sexta-feira, para estudar para concurso. Esse é meu foco”, revela. Dentro da biblioteca, ele encontrou um espaço receptivo, onde fez amizades e agora busca devolver com a aprovação no concurso. Já a estudante Keren-Happuch Dodoo, 19 anos, tem ido toda semana ao local para desenvolver o conhecimento em português. Natural da República de Gana, ela está há um mês no Brasil. Na biblioteca encontra livros para aprender a nova língua. O mais recente lido por ela foi Falar, ler e escrever em português: Um curso para estrangeiros. “Venho aqui para estudar a língua portuguesa. Gosto muito. Todos os funcionários são muito prestativos”, afirma. Para celebrar a data, na terça-feira, a partir das 10h, tem bolo e parabéns para funcionários e frequentadores. Já na sexta-feira (15), às 18h30, tem roda de choro comemorativa, com entrada franca e livre para todos os públicos. Quem quiser fazer doação de livros, basta levar os exemplares até a biblioteca e preencher um formulário. As obras são analisadas. Algumas ficam na própria unidade e outras são distribuídas pelas mais de 20 bibliotecas do DF.
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Biblioteca reforça acervo com mais 96 títulos na área de saúde
A Biblioteca Central da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) está com o acervo renovado para o início do ano letivo de 2024. A aquisição de 214 exemplares impressos conta com 96 títulos na área da saúde e foi feita a partir de sugestões de docentes, estudantes e dos próprios servidores da unidade, que lidam diariamente com a comunidade acadêmica. Novos livros foram adquiridos a partir de sugestões da comunidade acadêmica e podem ser consultados na Biblioteca Central da Fepecs ou emprestados para estudo em casa | Foto: Divulgação/Fepecs Após passar pelo processo de conferência e catalogação, os novos exemplares serão disponibilizados ao público-alvo nesta terça-feira (20), durante uma exposição na biblioteca. Estudantes das três escolas que fazem parte da estrutura da Fepecs, além de servidores da Secretaria de Saúde (SES) e da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) serão beneficiados com essa aquisição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o coordenador da biblioteca, Maurício Marques, é fundamental “qualificar o acervo com novos títulos, sejam eles impressos ou eletrônicos”. A ideia de fazer uma exposição com as recentes aquisições é também uma maneira de evidenciar a importância da pesquisa, da leitura e da atualização, tanto por parte de docentes, quanto alunos, residentes e servidores públicos. “Os livros que estiverem expostos, automaticamente já estarão disponíveis para empréstimo”, explica o coordenador. Segundo o gestor, a Fepecs planeja fazer compras anuais e já está trabalhando para a aquisição do próximo ano, a fim de manter o acervo sempre atualizado e com livros de qualidade para uma boa pesquisa e estudo aprofundado. Após realizar o cadastro na biblioteca e mantê-lo atualizado, é possível fazer o empréstimo de livros e complementar o aprendizado em casa, pelo período de até cinco dias. Uma vez feito o cadastro, o usuário se beneficia de todos os serviços: empréstimos, wi-fi, computadores e ambiente agradável e silencioso. A exposição dos novos títulos segue até a próxima semana. “Convidamos a comunidade acadêmica para participar e prestigiar essa aquisição, que representa também a necessidade atendida com as sugestões de livros”, diz Maurício Marques. *Com informações da Fepecs
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Projeto do CEF 410 da Asa Norte abre caminho para futuros escritores
A criação de projetos que estimulem a leitura e escrita no ensino fundamental desempenha um papel crucial no desenvolvimento escolar dos estudantes. No Centro de Ensino Fundamental 410 Norte, os alunos do 8º e 9º anos são estimulados, desde o primeiro bimestre, a ler e a escrever sobre diferentes gêneros textuais, o que trabalha a produção crítica deles. Alunos do 8º e 9º anos do Centro de Ensino Fundamental 410 Norte leem e escrevem sobre grandes clássicos | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto “O exercício da escrita para um processo de aperfeiçoamento criativo” se baseia no tripé leitura, oralidade e escrita. A partir da leitura da obra, os estudantes trabalham a oralidade, conhecendo o autor, os personagens, o contexto histórico da obra e, depois, começam a escrever sobre a obra, fazendo releitura ou crítica ao texto, bem como reescrevendo o final de algumas histórias, como é o caso de Romeu e Julieta, do autor inglês, William Shakespeare. Na obra original, o final de Romeu e Julieta é marcado pela trágica morte dos protagonistas. Para Hevelyn Karine da Costa Nascimento, do 8º ano, o final poderia ser reescrito da seguinte forma: “Como planejado, Romeu estava à espera de Julieta, lá fora. Romeu e Julieta se casaram e tiveram cinco filhos lindos e saudáveis.” [Olho texto=”“O exercício da escrita é um componente vital para o aprimoramento criativo, oferecendo benefícios que se estendem além do ato de escrever em si, influenciando positivamente diversos aspectos da vida pessoal e acadêmica dos estudantes”” assinatura=”Delma Carvalho, idealizadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cada bimestre, os alunos escolhem um gênero textual para lerem e, a cada obra lida, uma proposta de produção fez parte da avaliação. Assim, se for escolhido o gênero poema, por exemplo, os alunos do projeto terão que desenvolver uma poesia ao final do período. Desde o começo do ano, as turmas já estudaram, além de poemas, narrativa , cordel, notícia, crônica e artigo de opinião. O objetivo do projeto é criar no estudante o prazer de ler e escrever, suscitando nele o reconhecimento de suas capacidades como leitores, analistas interpretativos e produtores de textos de qualidade, considerando o domínio de sua expressão a partir do contato com obras literárias. “O ensino de língua portuguesa precisa priorizar o preparo do aluno para diversas situações comunicacionais, sendo importante o domínio da própria língua”, explica a idealizadora do projeto, professora de português, Delma Carvalho. Francisco Jabour Uchôa, 13 anos, confessa que o gosto pela leitura aumentou depois de passar pelo projeto “No último bimestre, por exemplo, nós já estávamos trabalhando com artigos de opinião, com alunos de 8º ano. A gente conheceu os contos do Machado de Assis, lemos várias crônicas, aproveitamos o mês da Consciência Negra para desenvolver essa linha de pensamento. Lembro que nós tivemos alunos lendo Dom Casmurro e, apaixonados por Machado de Assis, indo à biblioteca buscar outras obras do autor. Em suma, o exercício da escrita é um componente vital para o aprimoramento criativo, oferecendo benefícios que se estendem além do ato de escrever em si, influenciando positivamente diversos aspectos da vida pessoal e acadêmica dos estudantes”, completa Delma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos alunos apaixonados pela leitura é Francisco Jabour Uchôa, 13 anos. Ele comenta que, após entrar para o projeto, o gosto pela leitura aumentou bastante. “Eu realmente peguei mais firme com os livros porque você precisar ler o livro para fazer a prova, daí que a gente acaba pegando mais gosto pela biblioteca.” Francisco conta, entusiasmado, o livro que mais mexeu com ele. “A história que mais me marcou foi, sem dúvida, Fahrenheit 451. Ele conta que o governo não queria que as pessoas ficassem pensativas e críticas, então eles queimavam todas as obras. Era proibido ler e ter livro. Daí o título, porque Fahrenheit 451 é a temperatura ideal para queimar muitos livros. E aí, eu achei muito legal, porque depois disso, eu percebi o quão importante os livros são na vida da gente.” O projeto de incentivar a leitura de obras literárias pode ser um caminho de aprendizado da língua portuguesa, mirando, especificamente, na escrita. Como ressalta a professora Delma: “Para escrever bem é preciso ler muito”. *Com informações da SEEDF
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Biblioteca Central da UnDF aprova compra de acervo inclusivo e acessível
O acervo da Biblioteca Central (BCE) da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) ganhará reforço, após a publicação da ata de registro de preços que aprova a aquisição de livros, mapas, audiovisuais, cd-roms, livros em braille e ampliados para usuários cegos e com baixa visão. O investimento é de aproximadamente R$ 700 mil. A BCE conta com aproximadamente mil exemplares catalogados. A aquisição será feita para atender, inicialmente, os cursos de pedagogia, matemática, serviço social, gestão ambiental, gestão pública, gestão da tecnologia da informação, sistemas de informação, engenharia de software e produção cultural. “A BCE vem trabalhando para construir um acervo diversificado a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica”, diz a chefe da Biblioteca Central da UnDF, Marjorie Trindade/UnDF | Foto: Divulgação/UnDF São livros das mais variadas áreas, como administração pública e privada, artes, arquivologia, biologia, ciências sociais, comunicação, controle interno e externo, que atenderão às necessidades das unidades curriculares dos cursos abertos, que preconizam o caráter inter e transdisciplinar das Metodologias Ativas – matriz metodológica adotada pela UnDF. A UnDF também conta com Biblioteca Virtual com aproximadamente 8 mil livros, além da plataforma de periódicos científicos EBSCO, com 2.390 periódicos científicos no total. A coleção da EBSCO provê textos na íntegra de periódicos científicos que abrangem as diversas áreas do conhecimento. “Uma biblioteca universitária apresenta essa característica ao trazer todas as áreas possíveis do conhecimento para o seu acervo e não somente aqueles para os cursos que, necessariamente, abrirão neste semestre”, explica Marjorie Trindade, Chefe da Biblioteca Central da UnDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, são disponibilizadas pela BCE as bases Academic Search Elite e a Fonte Acadêmica. A Academic Search Elite foi projetada para atender às necessidades de todos os pesquisadores acadêmicos. Oferece acesso a aclamados periódicos e revistas acadêmicas em texto completo. Contém textos na íntegra para mais de 2 mil periódicos científicos. “A BCE vem trabalhando para construir, além destes, um acervo diversificado a fim de melhor atender aos diversos segmentos da comunidade acadêmica, além de ter a preocupação em criar uma biblioteca focada na inclusão e acessibilidade”, complementa Marjorie Trindade. O Fonte Acadêmica é uma robusta base de dados de periódicos acadêmicos de língua portuguesa. Essa base de dados multidisciplinar fornece extensa cobertura em texto completo, em formato PDF, contendo centenas de títulos de qualidade produzidos em Portugal, no Brasil e que cobrem todas as principais disciplinas acadêmicas. Seu conteúdo inclui mais de 390 publicações em texto completo. *Com informações da UnDF
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CEI 09 de Taguatinga cria biblioteca adaptada para crianças de 4 a 6 anos
Estudantes da rede pública do Distrito Federal aprendem o prazer e a importância da leitura desde cedo. No Centro de Educação Infantil (CEI) 09 de Taguatinga, os alunos descobrem os livros a partir dos 4 anos na biblioteca escolar. A instituição tem 246 alunos dos primeiro e segundo períodos da educação infantil, entre 4 e 6 anos. A unidade completa em agosto dois anos de existência, e vem se destacando quando o assunto é gestão de biblioteca infantil. A ideia de transformar uma sala de aula comum em uma biblioteca adaptada para a leitura de crianças surgiu de encontros das professoras do CEI 09 com a coordenadora das bibliotecas de Taguatinga, Cintia Couto Cançado. “Nós tínhamos a sala, então fizemos um bazar, arrecadamos dinheiro e compramos os móveis planejados na altura ideal para as crianças. Ganhamos o tatame e fizemos a pintura do espaço. Foi uma ação de que todos participaram”, relata a professora Alessandra Ramalho dos Santos, responsável pela organização da biblioteca. A escola possui um acervo de 437 livros adaptados para o público infantil, que fica disponível para empréstimos por meio de um sistema digital e integrado, funcionando por um sistema de QR Code. “Assim, sabermos quais são os livros mais emprestados, controlamos a data de empréstimo e devolução, o nome e turma do aluno de uma forma bem simples, usando uma planilha de Excel integrada, que reúne de forma assertiva todas essas informações”, destaca a coordenadora pedagógica da unidade escolar, Jéssica Melo. Escola pública de Taguatinga incentiva hábito da leitura em crianças | Foto: Jotta Casttro/SEEDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os professores também confeccionaram carteirinhas e sacolas para o empréstimo de livros, que podem ser levados para casa aos finais de semana, um incentivo à leitura em família. O acervo fica disponível para empréstimo todas as sextas-feiras e os livros devem ser devolvidos na segunda-feira. Além disso, os professores fazem visitação ao espaço, onde há manipulação dos livros para ambientação dos alunos. E há contação de histórias para as turmas, permitindo aos estudantes mergulhar nas histórias, auxiliados pelos professores. O intuito é introduzir as crianças ao ambiente de leitura desde cedo, mesmo antes de elas aprenderem a ler. “Não é apenas uma biblioteca. Aqui a criança se sente motivada à leitura, com livros próprios para a idade delas. São elas que escolhem o que ler e todas precisam seguir as regras de devolução. É um espaço organizado”, ressalta Cintia Couto. “Eu gosto de vir aqui para sala de leitura para escutar histórias, estudar e fazer tarefas. Eu sempre levo livro para casa também”, conta a pequena Eloá, 5 anos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Biblioteca para pessoas em situação de rua é inaugurada na Asa Sul
Há mais de sete anos vivendo nas ruas, o artista plástico Jean Feitosa, de 47 anos, garante que já leu mais de 100 livros. Ele começa a conversa fazendo uma breve resenha de seu favorito, O Xangô de Baker Street, best-seller de Jô Soares. Na sequência, cita mais alguns autores que o instigam como Dan Brown, Sidney Sheldon, Lívia Gasparetto, Agatha Christie e Machado de Assis, entre outros. A maioria desses com obras disponíveis no Cantinho da Mangueira, biblioteca inaugurada na sexta-feira (12) no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto. “Esse espaço de leitura vai ser fundamental para que, quem quiser, busque conhecimento, se informe e possa expandir horizontes por meio da leitura”, conta o ávido leitor, que também atua como voluntários na ornamentação da biblioteca. “Eu fiquei preso por muito tempo, depois decidi não morar com minha família. Os livros têm sido meus principais companheiros”, completa. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, unidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que chega a receber mais de 500 frequentadores todos os dias. O Cantinho da Mangueira fica logo na entrada do Centro Pop, que chega a receber até 500 pessoas por dia | Foto: Ádamo Dan/Secretaria de Desenvolvimento Social Idealizador do projeto, o servidor José Vicente Rodrigues da Silva tem estreita ligação com a leitura, uma vez que é pedagogo e encaminha-se para a conclusão do mestrado em Literatura, pela Universidade de Brasília. “Eles ficam mais calmos quando estão lendo. Mas o objetivo é muito maior que isso. A ideia é despertar cada vez mais o senso crítico neles”, explica o auxiliar em Assistência Social. “Os temas mais procurados dizem respeito a desenvolvimento pessoal e justiça social. Só por isso já percebemos que eles estão entendendo bem a função dessa estrutura”, comemora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A biblioteca conta com a parceria do projeto Mala do Livro, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal. No entanto, quem quiser doar mais exemplares, independentemente do tema abordado. “Nós também mantemos constante diálogo com a Escola de Meninos e Meninas do Parque, pois tentamos incentivar a leitura de temas abordados nas aulas de lá”, comenta José Vicente ao destacar a unidade da Secretaria de Educação voltada para pessoas em situação de rua, instalada no Parque da Cidade. De acordo com o projeto inicial, o Cantinho da Mangueira vai receber uma tenda e mais cadeiras para deixar o espaço cada vez mais atrativo e convidativo aos frequentadores do Centro Pop. Além disso, estão previstos sarais literários, apresentações culturais e está em produção um livro com histórias interessantes e surpreendentes contadas ou escritas pelas pessoas atendidas na unidade. Doe livros Endereço: Centro Pop Brasília (SGAS 903, Conjunto C) Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes)
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Emater promove oficina sobre biblioteca no Assentamento Pequeno William
A Emater-DF ofereceu uma oficina sobre gerenciamento de acervo de bibliotecas a agricultores do Assentamento Pequeno William, na Região Administrativa de Planaltina. Uma das chácaras da comunidade, a Panteras Negras, criou um ponto de divulgação cultural com uma biblioteca, onde ocorrem vários eventos voltados para os assentados. Segundo a bibliotecária da Emater-DF, Kelly Eustáquio, a assistência oferecida pela empresa aos agricultores não se limita aos aspectos técnicos da produção. “Soubemos do interesse dos assentados em qualificar a biblioteca e resolvemos oferecer essa oficina, com duração de um dia”, explicou a técnica da empresa. A bibliotecária da Emater-DF, Kelly Eustáquio, orientou a comunidade sobre o conceito de biblioteca comunitária, informando sobre temas como catalogação e indexação de títulos | Foto: Divulgação/Emater Durante a atividade, foram abordados o conceito de biblioteca comunitária, princípios da catalogação e indexação de títulos, fichas catalográficas e o uso de software para processamento do acervo. “Uma biblioteca não é apenas uma sala onde se guardam livros para consulta. Ela pode e deve ser um espaço cultural, com divulgação de artes e conhecimento”, completa Kelly. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A assentada Adriana Fernandes Souza, da chácara Panteras Negras, relata que decidiu fazer da propriedade um espaço cultural. “A produção do conhecimento é uma produção camponesa”, observa. Com o difícil acesso das populações rurais e periféricas à cultura, a biblioteca se torna um ponto de importante referência para a comunidade. “Já fizemos várias oficinas aqui”, acrescenta. O espaço foi batizado com o nome da escritora Carolina Maria de Jesus. “Queremos reforçar a luta das mulheres negras e a luta contra o preconceito, ainda tão presente na nossa sociedade, inclusive nas nossas comunidades rurais”, avalia Adriana Gomes. Já o assentado Sandro Álvares lembra que o espaço obteve recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do GDF para a realização de vários eventos, como oficinas de contação de histórias, saraus, jogos e brincadeiras. “Fomos reconhecidos oficialmente pelo GDF como um ponto de cultura”, completa. Com produção de alimentos — principalmente hortaliças — totalmente agroecológica, sem uso de insumos químicos, o Assentamento Pequeno William foi instalado em 2010 e conta com 22 famílias. A produção é comercializada na Ceasa-DF e em feiras do Distrito Federal. *Com informações da Emater
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Uma nova biblioteca para os moradores da Estrutural
Reforçada com diversos equipamentos públicos durante o atual governo, a Estrutural vai ganhar até o final do ano uma biblioteca pública. O espaço, que fica ao lado da sede do novo Conselho Tutelar, inaugurado em junho, está sendo reformado por uma equipe da administração regional. Além de receber acervo bibliográfico, o local será equipado com 20 computadores novos e se tornará uma lan house social, para uso da população. A melhoria foi reivindicada pelos moradores, conforme lembra a vice-presidente do conselho comunitário da região, Thaís Dantas, 31 anos. “Somos uma comunidade carente aqui e agora que estamos recebendo as benfeitorias”, aponta a moça. “Temos alguns colegas que precisavam de um espaço para estudar para o concurso da Polícia Militar, por exemplo. Sem ter um lugar mais adequado, acabaram estudando em suas casas”, diz. Obras do novo equipamento público estão na fase final | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Doações de empresários O prédio da nova biblioteca era onde funcionava o antigo conselho tutelar e foi cedido à Administração Regional da Estrutural pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Toda a parte elétrica, hidráulica, portas e janelas estão sendo trocadas. Os banheiros e uma salinha administrativa também serão renovados. Um muro será construído para dar proteção ao local. A reforma é feita por conta da administração e por meio de ofertas de empresários locais. Os computadores, por exemplo, foram doados. Estudos por um futuro melhor Ex-líder comunitário da Estrutural, Paulo Batista diz: “A cultura da nossa cidade é a reciclagem de resíduos” Ex-líder comunitário da Estrutural, Paulo Batista também entrou na empreitada. Atualmente, ele está no projeto Tijolo Solidário DF, no qual uma associação fornece o material de construção para algumas obras de interesse social. Foram 1.000 tijolos doados para a biblioteca. “A cultura da nossa cidade é a reciclagem de resíduos. E temos que pensar em investir nos jovens para que eles estudem e tenham grandes oportunidades”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o administrador Alceu Prestes, a biblioteca agora fixa raízes, já que mudou de sede duas vezes. O objetivo também, diz ele, é oferecer aulas de robótica a crianças da comunidade. “O deslocamento da nossa juventude para outros locais, outras RAs, não é o melhor cenário. Se temos uma biblioteca aqui para eles lerem, aprenderem, não vão procurar outros espaços”, conclui Alceu. No final do ano passado, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a Agência do Trabalhador na cidade. Há poucos meses, com investimento de R$ 1 milhão, foi a vez do conselho tutelar. Em breve, a RA ganhará um batalhão de Polícia Militar e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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Inaugurada nova biblioteca no Hospital de Santa Maria
Em seu aniversário de 14 anos, o Hospital Regional de Santa Maria ganhou uma nova biblioteca. Com espaço ampliado, o local agora conta com um novo laboratório de informática, que será utilizado para treinamentos e consultas às bases de dados. Biblioteca inaugurada nesta sexta (29) oferece uma série de serviços a seus usuários | Foto: Divulgação/Iges-DF Inaugurado pela diretora-presidente interina do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), Mariela Souza de Jesus, o espaço oferece serviços de consulta ao acervo, acesso às bases de dados, empréstimos de livros, treinamento de usuários, reserva de publicações, elaboração de ficha catalográfica, pesquisa bibliográfica, recuperação de artigos científicos e auxílio ao usuário para normatização de trabalhos acadêmicos. [Olho texto=”“Com o novo espaço, profissionais de saúde e estudantes terão melhores condições de desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa e poderão prestar uma assistência qualificada aos usuários”” assinatura=”Emanuela Ferraz, diretora de ensino e pesquisa do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com o advento da internet, temos esquecido dos livros, mas eles são fundamentais para a transmissão do conhecimento: sejam físicos, sejam digitais. Tenho certeza de que esse espaço beneficiará os profissionais que atuam no HRSM para ampliar seus conhecimentos” disse Mariela. Bases de dados Por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa (Diep), responsável pela nova biblioteca, o Iges-DF conta com duas bases de dados específicas para a área da saúde. A Clinical Key é uma biblioteca digital que entrega a informação clínica atualizada para os profissionais de saúde e estudantes. Ela conta com diversos tipos de informação, tais como livros, periódicos, diretrizes, educação do paciente, resumo clínico, imagens, vídeos de procedimento, entre outros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já o UpToDate é uma base online elaborada para proporcionar respostas às dúvidas clínicas dos profissionais de saúde, de forma rápida e fácil, para que possam ser aplicadas imediatamente durante o atendimento aos usuários. É considerado um dos recursos digitais mais utilizados globalmente por profissionais da saúde. “Com o novo espaço, profissionais de saúde e estudantes terão melhores condições de desenvolver suas atividades de ensino e pesquisa e poderão prestar uma assistência qualificada aos usuários”, disse Emanuela Ferraz, diretora de ensino e pesquisa do Iges-DF. *Com informações do Iges-DF
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Biblioteca pública do Núcleo Bandeirante está toda renovada
[Olho texto=”“A nossa biblioteca é um local muito importante para a cidade e para a comunidade, que utiliza bastante esse espaço para estudar ou ter um momento de leitura” ” assinatura=”Adalberto Carvalho, administrador do Núcleo Bandeirante” esquerda_direita_centro=”direita”] A Biblioteca Pública do Núcleo Bandeirante já está de portas abertas. Com a conclusão das obras de reforma do prédio, que fica na Praça Padre Roque, na 3ª Avenida, a comunidade ganhou um espaço mais adequado para a dedicação aos estudos e à leitura. Os trabalhos demandaram recursos de R$ 600 mil, originários de recursos de emenda parlamentar de deputado Hermeto. A obra contemplou a reforma completa dos banheiros, o telhado e as salas de estudos e de computadores – esta teve toda a rede de cabos trocada. Foi feita ainda uma nova pintura. A biblioteca possui espaço para estudo, wi-fi e computadores com internet. Espaço dedicado ao público infantil é um dos destaques | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A nossa biblioteca é um local muito importante para a cidade e para a comunidade, que utiliza bastante esse espaço para estudar ou ter um momento de leitura. Agora, todos podem usufruir das melhorias feitas”, ressalta o administrador do Núcleo Bandeirante, Adalberto Carvalho. A biblioteca comporta 80 pessoas em suas dependências. O acervo contempla todos os públicos, com livros de disciplinas específicas, além de obras da literatura brasileira e mundial. Há ainda uma área dedicada às crianças, com mobiliário apropriado. E são muitas as opções de diversão e aprendizado, com jogos educativos e livros ao alcance de todos. Como funciona Edvan Costa Rodrigues: “Ficou muito melhor estudar aqui depois da reforma” O horário de funcionamento da biblioteca é um diferencial que propicia acesso ao público durante quase 14 horas. O local está aberto de segunda a sexta-feira, das 8h20 às 22h. Aos sábados, a jornada é das 8h20 às 14h; e, aos domingos, das 8h20 às 13h. “Muita gente vem aqui à noite, depois do trabalho, para estudar para concursos públicos”, conta a funcionária Selma Dantas, que trabalha na biblioteca há mais de quatro anos. “Mesmo neste mês de dezembro, o movimento é grande, porque aqui é um lugar tranquilo, silencioso.” Quem usufrui do local aprova as melhorias. É o caso de Edvan Costa Rodrigues, 23 anos, frequentador da biblioteca desde a adolescência, quando ainda cursava o ensino médio. É ali que ele estuda para o concurso público de policial penal de Minas Gerais. A prova está marcada para 16 de janeiro, em Belo Horizonte. “Ficou muito melhor estudar aqui depois da reforma”, avalia Edvan, que dedica uma média de seis horas diárias aos estudos no local. “A biblioteca está mais iluminada, os banheiros estão arrumados e as tomadas foram trocadas. Então, dá para a gente se conectar melhor.” Organização Atualmente vivendo no Jardim Ingá, Mikael dos Santos, 23 anos, frequentou o local quando morou no Núcleo Bandeirante. “É bom saber que a biblioteca foi reformada”, diz. “Para a gente aprender direito, uma biblioteca tem que ser bem-iluminada, organizada, com muitos livros e limpa”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De sujeira, ninguém pode reclamar, garante a servente Leiliane Ferreira Alves, que trabalha na limpeza. “Lavo o chão, tiro a poeira dos móveis e dos livros”, conta. “Aqui é bastante movimentado, então deixo tudo bem limpinho”.
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Complexo Esportivo e Biblioteca Pública do Cruzeiro serão reformados
Com exceção da quadra coberta que foi entregue no final de 2019, o complexo como um todo precisa de melhorias | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Dois espaços públicos importantes para a população do Cruzeiro, o Complexo Esportivo e a Biblioteca Pública, serão reformados. A Administração Regional do Cruzeiro aguarda o resultado da licitação, publicada em 5 de novembro e com sessão prevista para o dia 12, que permitirá a contratação de uma empresa para realizar o projeto básico do espaço esportivo e a execução do laudo técnico da biblioteca. Orçada em R$ 323.049,24, valor captado por emenda parlamentar do deputado distrital Reginaldo Sardinha, a licitação prevê cinco projetos de reforma do Complexo Esportivo e laudo técnico da Biblioteca Pública para atender o parecer técnico da Novacap. “A ideia é que a gente tenha os projetos em mão para que possamos contratar a obra [do Complexo Esportivo do Cruzeiro]. Sem o projeto, não podemos fazer nada. Essa é uma grande demanda. A segunda demanda é a nossa biblioteca que, hoje, precisa de um laudo estrutural informando se poderá ser reformada ou se terá que ser substituída”, explica Luiz Eduardo Pessoa, administrador do Cruzeiro. Criado em 2003, o Complexo Esportivo do Cruzeiro atende, em média por semana, mais de 3 mil pessoas que praticam diferentes modalidades esportivas em um espaço de 22 mil metros quadrados no Cruzeiro Novo. O complexo é composto por ginásio poliesportivo, quadra coberta, campo de futebol oficial com duas arquibancadas, duas canchas de futevôlei, dois campos de society (gramado e grama sintética) e guaritas. Com exceção da quadra coberta que foi entregue no final de 2019, o complexo como um todo precisa de melhorias. “A nossa ideia é fazer um conjunto de projetos que possam abarcar a revitalização de todo o nosso complexo”, adianta administrador. O administrador da RA cita a necessidade de reforma do ginásio, palco de campeonatos; modificação das instalações hidráulica e elétrica; recuperação das pinturas e das esquadrias; construção de um terceiro lance de arquibancada com um vestiário e das coberturas; recuperação do cercamento, da iluminação e da calçada; e criação da acessibilidade para pessoas com deficiência em todo o complexo. Ainda há a expectativa da construção de uma ala para realização dos eventos e a indicação de um projeto futuro para construção de um parque aquático. A necessidade de reforma do complexo é algo que chama a atenção dos frequentadores. A aposentada Lucione Guedes admite que estava atrás das autoridades para fazer esse pedido. Ela tem acompanhado o neto nas aulas de futebol realizadas no espaço. “Precisa de uma reforma para garantir mais segurança. Está uma buraqueira. Essas grades estão péssimas. A arquibancada aqui também precisa de uma pintura”, define. A dona de casa Lucineide Alves, 38 anos, concorda. Há três anos, o filho dela frequenta a escolinha de futebol. “Precisa de uma reforma urgente”, comenta. Apesar disso, ela diz gostar do complexo. “Eu moro aqui no Cruzeiro, então é confortável ter esse espaço próximo de casa para meu filho praticar esporte”, acrescenta. Biblioteca Pública Além dos projetos para a reforma do Complexo Esportivo do Cruzeiro, a licitação traz a obrigação do laudo técnico da Biblioteca Pública, o espaço está parcialmente fechado desde 2019 Além dos projetos para a reforma do Complexo Esportivo do Cruzeiro, a licitação traz a obrigação do laudo técnico da Biblioteca Pública, o espaço está parcialmente fechado desde 2019. Segundo o administrador Luiz Eduardo Pessoa, 90% da biblioteca está interditada. Está aberto apenas o Salão de Múltiplas Funções, liberado pela Defesa Civil. O servidor público Cassiandro Ronzani, 43 anos, conta que a esposa e o cunhado sempre frequentaram a biblioteca. Os dois usavam o espaço para estudar para concurso público. “Eu nunca frequentei, mas minha esposa e meu cunhado vinham sempre. Minha esposa estudou na biblioteca entre 2006 e 2010. Agora, meu cunhado estava usando enquanto esteve aberto. Dá para perceber, só de olhar, que precisa de uma reforma”, lembra. Quem precisa usar a biblioteca tem que optar por alternativas. Para suprir a demanda, a Administração do Cruzeiro abriu uma sala de estudos em sua sede numa iniciativa com a Secretaria de Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que o laudo técnico possa garantir o próximo passo da administração em relação à biblioteca. “A empresa terá que fazer o laudo da biblioteca para que possamos entregar para a Novacap e sermos capazes de tomar as decisões necessárias”, admite Luiz. O espaço pode ser reformado para reabertura ou completamente substituído, a depender do resultado.
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Biblioteca Nacional reabre ao público na segunda-feira (27)
[Olho texto=”“Esperamos que a BNB volte ao cotidiano de tantos usuários, na busca por conhecimento, informação, cultura e entretenimento”” assinatura=”Elisa Raquel Sousa Oliveira, diretora da BNB” esquerda_direita_centro=”direita”] A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), principal biblioteca pública do Distrito Federal, gerida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), volta a funcionar a partir de segunda-feira (27/9), com capacidade reduzida entre 50% e 60%, em razão da pandemia do covid-19. A novidade é a inauguração da audioteca, em que usuários poderão ouvir mais de 100 livros gravados, a maioria de literatura, obtidos por doação, com a previsão de inserção de novos audiolivros nos próximos meses. “Com muita alegria, estamos reabrindo ao público. Sabemos que as bibliotecas públicas são espaços importantes para a comunidade e nos empenhamos para reabrir o mais rápido possível, seguindo todas as recomendações neste momento de pandemia. Esperamos que a BNB volte ao cotidiano de tantos usuários, na busca por conhecimento, informação, cultura e entretenimento”, declara a diretora da BNB, Elisa Raquel Sousa Oliveira. O acesso ao acervo vai ser restrito aos funcionários, para evitar contaminação, e os livros devolvidos passarão por quarentena de 10 dias antes de retornar às estantes | Foto: Júnior Aragão/Secec-DF O horário de funcionamento da biblioteca passa a ser de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados e domingos, das 8h30 às 13h30. O agendamento prévio para empréstimo de livros continua. Os usuários podem consultar o acervo no www.bnb.df.gov.br e solicitar o empréstimo domiciliar por até 30 dias pelo e-mail: gat.bnb@cultura.df.gov.br. O acesso ao acervo vai ser restrito aos funcionários para evitar contaminação, e os livros devolvidos passarão por quarentena de 10 dias antes de retornar às estantes. [Olho texto=”A proposta da audioteca é a de ser um espaço de motivação e de inclusão para o usuário com algum tipo de deficiência visual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para usar os espaços e as estações de estudo do 2º e do 3º andar, os usuários devem fazer reserva no site Minha Agenda Virtual. Demais espaços poderão ser ocupados por ordem de chegada até a capacidade estabelecida pela BNB, com monitoramento por servidores. Para usar as salas de estudo em grupos e os espaços Clic, Geeek e Zen, basta procurar a equipe de atendimento nos balcões. O Espaço Infantil permanecerá fechado. Todos os protocolos e medidas de segurança adotados na reabertura da BNB estão presentes no art. 5º do Decreto nº 41.913, de 19 de março de 2021, que prevê distanciamento de dois metros, uso de máscaras, higienização das mãos com álcool em gel e medição de temperatura na entrada. Audioteca Segundo a diretora da BNB, a proposta da audioteca é a de ser um espaço de motivação e de inclusão para o usuário com algum tipo de deficiência visual, estimulando a participação autônoma de pessoas com baixa visão, falta de sensibilidade na ponta dos dedos para leitura em braile e portadores de condições como mal de Parkinson, entre outras. Os textos, em áudio, reproduzidos em computador, são no formato mp3. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os audiolivros foram doados pela Fundação Dorina Nowill. Serão disponibilizados inicialmente 123 títulos diferentes, 128 exemplares. Entre os títulos estão autores como Manoel de Barros, Pedro Bandeira, Paulo Freire, Agatha Christie, Augusto Cury, Stephen King e José Saramago. Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural Sul, SCTS Lote 2, (61) 3325-6257 Reabertura: 27 de setembro Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h; sábado e domingo, das 8h30 às 13h30 Agendamento prévio para empréstimo on-line: gat.bnb@cultura.df.gov.br Consulta do acervo: www.bnb.df.gov.br E-mail: bnb@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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