Campanha do Agasalho Solidário deste ano arrecada mais de 20 mil itens de inverno
Mais de 20 mil itens de inverno foram arrecadados até quarta-feira (17) na Campanha do Agasalho Solidário 2024 promovida pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). O valor é quase três vezes maior do que a meta inicial do projeto, demonstrando o engajamento da população, do setor público e da sociedade civil em mais uma edição da iniciativa, que tem o objetivo de atender as pessoas em situação de vulnerabilidade durante o período de frio. Postos de recolhimento de doações registraram adesão da comunidade ao programa do GDF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É com imensa gratidão que encerramos a quinta edição da Campanha do Agasalho Solidário”, afirma a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, idealizadora da campanha. “A solidariedade e o espírito de comunidade dos brasilienses se traduziram em mais de 20 mil itens arrecadados este ano. A generosidade de todos fará deste inverno um período mais acolhedor para milhares de pessoas.” Até esta sexta-feira (19), cerca de 15 mil artigos já haviam sido distribuídos para instituições sociais que atendem o público mais vulnerável. As entregas já passaram por regiões como Sol Nascente/Pôr do Sol, Estrutural, Arapoanga, Samambaia e Ceilândia. A distribuição continuará nos próximos dias, com foco nas áreas mais necessitadas. A arrecadação vem sendo promovida desde maio, e nesse período o GDF recebeu, em diferentes pontos de coleta, doações de mantas, cobertores, casacos, meias, luvas, gorros e roupas de inverno para adultos e crianças. Administrações regionais, batalhões da Polícia Militar, grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar, unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), os centros Pop e o Palácio do Buriti serviram como espaços para entrega das doações. Combate ao frio As quatro últimas edições da Campanha do Agasalho Solidário somadas arrecadaram mais de 51 mil itens. Com as expressivas doações deste ano, a iniciativa agora supera mais de 71 mil artigos recebidos e doados para quem mais precisa no Distrito Federal. A campanha integra uma série de medidas do GDF para combater o frio, como a abertura de espaços públicos para receber pessoas em situação de rua durante o período noturno, na chamada Ação contra o Frio, e a campanha Enquanto o Frio Não Vem, que também recolheu e entregou artigos de inverno. As ações são coordenadas pela secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e Justiça e Cidadania (Sejus), respectivamente.
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Campanha do Agasalho Solidário recebe itens até o dia 17. Participe!
Ainda é tempo de contribuir com a Campanha do Agasalho Solidário, idealizada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF. As doações podem ser feitas até o dia 17, e são aceitos diversos itens capazes de esquentar a população no período mais frio do ano, como mantas, cobertores, agasalhos, jaquetas, cachecóis, meias e toucas. Doações podem ser entregues no CBMDF, nas administrações regionais, nas 12 unidades do Creas, nos centros Pop da Asa Sul e de Taguatinga e na Rodoviária Interestadual de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF Lançada em maio, a campanha já superou a meta de arrecadação estabelecida inicialmente, de 8 mil itens. De acordo com a Chefia-Executiva de Políticas Sociais, quase o dobro do previsto já foi arrecadado: mais de 15 mil artigos. Nos últimos cinco anos, o número de doações recebidas ultrapassou 51 mil itens, demonstrando o espírito colaborativo da população. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, incentiva que as doações continuem para que o maior número possível de artigos seja reunido e, assim, mais pessoas passem o inverno aquecidas. “Você pode contribuir para aquecer o coração e o corpo daqueles que mais precisam”, afirma. “Brasília, a capital da solidariedade, se supera a cada campanha, mostrando a força da nossa comunidade. Juntos, podemos transformar o inverno de muitas famílias, trazendo esperança e conforto. Contamos com você para fazer a diferença”. Os artigos podem ser entregues em administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também receberão os materiais. As doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para facilitar o trabalho de distribuição, é importante que os itens estejam limpos e em bom estado de conservação. Preferencialmente, as peças devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, para facilitar a visualização. Enquanto o Frio Não Vem Todo o Governo do Distrito Federal (GDF) está mobilizado para aquecer a população. A Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) promove a campanha Enquanto o Frio não Vem, que entregou mais de 8 mil itens em 27 de junho. Os artigos passaram por triagem e higienização. “A campanha foi um sucesso, pois houve o entendimento sobre a necessidade de levar conforto térmico e dignidade para as pessoas no momento do frio”, avalia a titular da Sejus, Marcela Passamani. “Tivemos apoio de grandes parceiros e da população, que contribuiu amplamente. As peças foram lavadas e agora cumprem seu papel, amenizando o frio das pessoas em vulnerabilidade social aqui no DF.” A campanha Enquanto o Frio Não Vem também arrecadou 329 rolos de linha e lã de tricô e crochê destinados à produção de agasalhos para mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pela Sejus. As caixas para coleta foram dispostas no Armarinho Milano, no Terraço Shopping e no Venâncio Shopping. As roupas serão produzidas por meio do projeto Pelo olhar delas: Compartilhando experiências e somando oportunidades, em uma oficina de crochê no Núcleo do Direito Delas do Itapoã.
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RenovaDF muda a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade
“Eu cheguei a Brasília com pouca coisa, mas confiante de que daria certo para eu ter uma vida melhor”. Foi com o objetivo de conquistar melhores condições que Eliezer Pereira, 33 anos, deixou a família no Paraná e veio para o Distrito Federal. Mas nem tudo foi como o planejado. Aos poucos, ele foi perdendo os amigos, o emprego e até mesmo a casa em que morava. Com uma mochila, uma rede e cinco peças de roupa, Eliezer chegou a um ponto em que precisava de doação de alimentos para garantir o que comer. “Foi uma fase horrível, péssima. O pensamento foi me matando e, de repente, eu já não ligava para mais nada. Quando reparei, eu estava morando no chão da Rodoviária do Plano Piloto”, compartilhou. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Graças ao apoio e acolhimento recebido pelos programas do Governo do Distrito Federal (GDF), a vida de Eliezer ganhou um novo rumo. Por cerca de 30 dias, ele ganhou um abrigo oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com direito a quatro refeições por dia, cama para dormir, atendimento psicológico e o mais importante: a ressocialização. [Olho texto=”“O Centro Pop, além de fazer a guarda de pertences, acesso a documentos e um local para higiene pessoal, é um espaço para acesso a serviços socioassistenciais que tem o objetivo de dar a essa população autonomia para reconstruir a própria história de vida”” assinatura=”Coracy Chavante, subsecretário de Assistência Social da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] “Lá eu conheci novas pessoas, e foi onde todos eram iguais e estavam passando pela mesma situação”, revelou. Foi quando chegou à casa de acolhimento que Eliezer começou a ter acesso a todos os benefícios e programas sociais dos governos local e federal. “Para quem precisa e quer mudar de vida, a casa de acolhimento é necessária. Eu cheguei lá com absolutamente nada e comecei a ter bolsa-família, auxílio-vulnerabilidade, enfim, comecei a ter meu dinheiro”, relatou. Com o acompanhamento adequado realizado pela equipe técnica da Sedes, Eliezer começou a traçar metas e objetivos para conquistar a vida que almejava. A primeira grande conquista foi ter sido selecionado no RenovaDF, curso de qualificação profissional de auxiliar de manutenção. “Eu já tive muitas conquistas grandes, mas, depois de tudo o que eu passei, a aprovação no RenovaDF foi a maior de todas”, destacou. Por cerca de três meses, Eliezer aprendeu noções de diferentes profissões, como carpinteiro, jardineiro, eletricista, encanador, serralheiro e pedreiro. Foi nesse período que ele conheceu os restaurantes comunitários, onde se alimentava de forma balanceada a um preço justo. Eliezer Pereira conta que a bolsa garantida pelo RenovaDF foi um divisor de águas para conseguir o trabalho que tem hoje: “No segundo pagamento eu comprei um notebook e comecei a trabalhar com mídia social. Hoje, eu não reconheço mais aquele cara de anos atrás. Decidi nunca mais retroceder” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Conheci o Restaurante Comunitário e comecei a utilizar. Ele fez parte da minha história e me trazia dignidade e alimentação. Me sentia bem em saber que estava comendo o que todo mundo comia. Eu me sentia valorizado, humano”, disse. Certo dos objetivos que havia traçado para sua vida profissional, a bolsa garantida pelo RenovaDF foi um divisor de águas para conseguir o trabalho que tem hoje. “Quando recebi o pagamento no primeiro mês, eu aluguei um lugar para morar. No segundo pagamento, eu comprei um notebook e comecei a trabalhar com mídia social. Hoje, eu não reconheço mais aquele cara de anos atrás. Decidi nunca mais retroceder”, concluiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o subsecretário de Assistência Social da Sedes, Coracy Chavante, as unidades de acolhimento da secretaria são o primeiro passo para quem procura uma vida melhor. “O Centro Pop, além de fazer a guarda de pertences, acesso a documentos e um local para higiene pessoal, é um espaço para acesso a serviços socioassistenciais que tem o objetivo de dar a essa população autonomia para reconstruir a própria história de vida. É mostrar que cada um é capaz de ter uma vida digna, uma profissão e retomar o convívio familiar, já que muitos deles perderam esse vínculo ao longo da trajetória nas ruas”, explicou o subsecretário. Agora, Eliezer trabalha para conquistar seu maior sonho pessoal: voltar para a família e rever seu filho, de quatro anos. Assim como ele, outras milhares de pessoas têm a oportunidade de mudar de vida com o apoio e incentivo do GDF. Todos os programas sociais estão disponíveis no site da Sedes e podem ser solicitados em uma das unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
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Livro conta história de superação de aluno do RenovaDF que viveu nas ruas
Quando chegou ao Distrito Federal vindo de Alta Floresta (MT), Eliezer Pereira da Silva, 33 anos, esperava encontrar um futuro mais promissor. Porém, o ano era 2020, e, em meio à pandemia, ele acabou se frustrando com aquele cenário instável e cada vez mais incerto com o avançar da covid-19 em todo o planeta. Vagou pelas ruas da capital por dois anos e encontrou nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) um suporte para se restabelecer. Na manhã desta terça-feira (7), ele lança seu primeiro livro, contando essa história de superação. [Olho texto=”“Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Você não precisa estar pronto para começar relata esse período em que Eliezer precisou ficar em casas de passagem até a situação atual. Com experiência em mídias digitais, ele ingressou no programa RenovaDF e, com a primeira bolsa, alugou uma quitinete em São Sebastião e comprou um notebook e um colchonete. “Teve um dia em que cheguei em casa e comecei a escrever sobre minha situação, pois eu queria mostrar para outras pessoas que, seja qual for seu objetivo, comece, dê o primeiro passo – o resto vai vir”, destaca. No segundo mês, ele começou um podcast por conta própria e, no terceiro, mobiliou sua casa. O escritor é beneficiário do Bolsa Família, o que o ajuda a complementar a renda. “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e no suporte socioassistencial no Centro Pop. Hoje, eu ando com minhas próprias pernas, pois, no começo, tive o apoio necessário do Estado”, comemora. Eliezer Pereira da Silva: “Em qual lugar no Brasil você teria esse incentivo? Eu encontrei total apoio aqui, seja na renda, na oportunidade de fazer um curso profissionalizante e seja no suporte socioassistencial no Centro Pop” | Foto: Divulgação/Sedes-DF Programas e serviços O RenovaDF é um programa que se mantém continuamente desde 2021, com mais de 1,6 mil equipamentos restaurados durante os cursos. Ele busca atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, como desempregados, imigrantes, cidadãos em situação de rua e originários do sistema prisional. No início deste mês, mais de 2 mil pessoas iniciaram o quinto ciclo de 2023. A iniciativa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), é executada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai) e qualifica pessoas desempregadas com o curso Auxiliar de Manutenção. Já os Centros Pop (Taguatinga e Plano Piloto) funcionam diariamente a partir das 7h e servem como ponto de apoio durante o dia para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nesse centro, é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação, além de obter informações, orientações sobre os direitos e viabilizar o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. Mais de 400 pessoas são atendidas todos os dias em cada uma dessas unidades. Pessoas em situação de rua acompanhadas pelo Serviço de Abordagem podem almoçar gratuitamente em qualquer um dos 14 restaurantes comunitários do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por fim, o serviço é voltado para adultos e famílias, mulheres e idosos. Oferta acolhimento provisório à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. “Nosso objetivo é justamente que esses programas e serviços sirvam para que as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam alcançar o protagonismo necessário para retomar a autonomia em suas vidas”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Serviço Lançamento do livro ‘Você não precisa estar pronto para começar’ – Autor: Eliezer Pereira da Silva – Local: Salão principal da Sedet (SEPN 511, Bloco A, Térreo – Asa Norte) – Horário: 10h. *Com informações da Sedes
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Comunidade pode sugerir melhorias para o acolhimento de pessoas idosas
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove reunião pública para debater a expansão do Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas no Distrito Federal. O encontro ocorre em formato virtual nesta quarta-feira (1º), a partir das 15h. O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Secretaria de Desenvolvimento Social | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde O foco da reunião é propor estratégias para a melhoria do trabalho com esse público, uma vez que a pasta planeja celebrar novas parcerias com organizações da sociedade civil para ampliar esse atendimento. “O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Entenda O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da pasta. Ele oferta acolhimento à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, condições de cuidados, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. Para saber sobre as vagas disponíveis e como ser acolhido, o interessado deve procurar as unidades socioassistenciais como Centros Pop, Creas, Cras ou Serviço Especializado em Abordagem Social, que providenciam o atendimento e o pedido da vaga no serviço de acolhimento via Central de Acolhimento. Reunião virtual via Zoom. *Com informações da Sedes
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Reunião pública discute sugestões sobre acolhimento de pessoas idosas
[Olho texto=”“O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove reunião pública para debater a expansão do Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas no Distrito Federal. O encontro ocorre em formato virtual nesta quarta-feira (1º), a partir das 15h. O foco é propor estratégias para a melhoria do trabalho com esse público, uma vez que a pasta planeja celebrar novas parcerias com organizações da sociedade civil para ampliar esse atendimento. “O objetivo é que as instituições e a comunidade entendam melhor o serviço e contribuam com sugestões de melhorias”, explica a titular da Sedes, Ana Paula Marra. Entenda [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acolhimento institucional para pessoas idosas é um serviço vinculado à Proteção Social Especial de Alta Complexidade da pasta. Esse sistema oferta acolhimento à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, cuidados, convívio e endereço de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada. Para saber sobre as vagas disponíveis e como ser acolhido, o interessado deve procurar as unidades socioassistenciais, como centros Pop, Creas, Cras ou Serviço Especializado em Abordagem Social, que providenciam o atendimento e o pedido da vaga no serviço via Central de Acolhimento. *Com informações da Sedes
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Centro Pop aprimora estrutura para atendimento ao cidadão
A partir desta terça-feira (8), os frequentadores do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes), adentram uma unidade renovada. Após um mês de manutenção, o local reabre as portas. Durante esse período, o atendimento não foi interrompido nem um dia sequer, mas adaptado para que os assistidos não ficassem sem os serviços socioassistenciais. Centro Pop funciona como um ponto de apoio para pessoas em situação de rua | Foto: Renato Raphael/Sedes [Olho texto=”“Durante anos e até décadas, essas estruturas foram esquecidas e acabaram se degradando. Chegou a hora de recuperar esses equipamentos tão importantes para as famílias do DF” ” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social ” esquerda_direita_centro=”direita”] Na primeira etapa, foram feitos trabalhos de manutenção corretiva da área interna – banheiros feminino e masculino, lavanderia e área dos varais -, além de serviços nos jardins, repintura das paredes externas, alteração de layout e adequação das salas de atendimento, retirada das grades para melhoria do aspecto visual e substituição da parte elétrica. Na segunda etapa, que já começou, os trabalhos previstos incluem renovação da guarita e do bloco na parte de trás do prédio, implantação de estacionamentos para os servidores, criação de uma área de convivência para os frequentadores e abertura de novo acesso pelo Parque da Cidade para a entrada de servidores. “É uma profunda ação que vai percorrer todas as unidades socioassistenciais da Sedes”, explica a titular da pasta, Ana Paula Marra. “Durante anos e até décadas, essas estruturas foram esquecidas e acabaram se degradando. Chegou a hora de recuperar esses equipamentos tão importantes para as famílias do DF.” Manutenção predial Em outubro de 2022, a Sedes contratou três empresas para a prestação de serviços de manutenção predial nos mais de 100 imóveis da pasta, entre unidades dos centros de Referência de Assistência Social (Cras), centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), restaurantes comunitários, centros de convivência e dos centros Pop. [Olho texto=”O Cras Paranoá foi a primeira unidade assistencial a receber trabalhos de manutenção, concluídos neste ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O valor dos contratos, com vigência de 12 meses, soma R$ 25.725.918,98, cerca de R$ 2,1 milhões a menos em relação à estimativa inicial de preço. De acordo com o estabelecido na licitação, as empresas contratadas vão oferecer peças, equipamentos, materiais e mão de obra para conserto, instalação, conservação, reparação, demolição e adaptação nos imóveis. Lançado em 2020, o edital, após procedimentos internos, ficou sob análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). A liberação apenas foi possível devido à articulação da atual gestão da Sedes, que ressaltou a urgência dos serviços prediais nas unidades socioassistenciais com o objetivo de oferecer um ambiente melhor para os servidores e as famílias assistidas. Em junho deste ano, foi entregue o primeiro trabalho, no Cras Paranoá. A estrutura do prédio ganhou pintura nova, modernização da parte elétrica, instalação de lâmpadas de LED, troca do forro do teto e da caixa-d’água, mobiliário novo e adaptação para acessibilidade. Para permitir a passagem de cadeirantes, uma rampa com corrimão foi construída na entrada da unidade e as portas aumentaram de largura. Centro Pop O Centro Pop é uma unidade pública de assistência social para atendimento a pessoas em situação de rua. Além dessa unidade no Plano Piloto, há outra em Taguatinga Norte. Nesses locais são ofertados atendimentos individuais e coletivos, oficinas, atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o protagonismo e a participação social. É um espaço de referência para o convívio social e o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Não se trata de um abrigo: funciona como ponto de apoio para quem vive ou sobrevive nas ruas. Nesse centro é possível acessar espaços para guarda de pertences, higiene pessoal, com oferta de alimentação (café da manhã, almoço e lanche) e provisão de documentação, além de informações, orientações sobre os direitos e o acesso a outros serviços, benefícios socioassistenciais e programas. As pessoas atendidas nesses centros são jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência, podendo utilizar o endereço do Centro Pop quando precisarem de um comprovante de residência. Crianças e adolescentes em situação de rua poderão ser atendidas somente acompanhados de familiares ou responsáveis. Desde maio de 2020, as unidades do Centro Pop, que funcionavam somente de segunda a sexta-feira, tiveram os dias de atendimento ampliados para os fins de semana e feriados, depois que o GDF passou a adotar medidas de contenção da pandemia mundial do coronavírus. Além disso, o horário passou a ser das 7h às 19h. A média de público, que era de 200 pessoas por dia em cada unidade, duplicou após a pandemia. *Com informações da Sedes
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Mutirão emite Certidão de Nascimento sem custo a pessoas vulneráveis
Os centros Pop do Plano Piloto (903 Sul) e de Taguatinga (QNF 24, A/E 2) e 14 cartórios de registro civil do Distrito Federal vão emitir gratuitamente a Certidão de Nascimento para pessoas em situação de vulnerabilidade. A medida ocorre até sexta-feira (12) e faz parte da 1ª Semana Nacional do Registro Civil – Registre-se, parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). [Olho texto=”“É muito importante a participação da população também divulgando, buscando os cartórios, buscando os centros Pop para que a gente tenha o maior número de atendimentos”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] O mutirão busca erradicar o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica, já que atualmente há cerca de 2,7 milhões de pessoas no Brasil sem certidão de nascimento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No DF, dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apontam que há cerca de três mil pessoas em situação de rua vivendo na capital. Desse total, 62,4% afirmam ter Certidão de Nascimento, enquanto 37,6% disseram não possuir o documento, mas que tiveram em algum momento da vida. É esse segundo público e demais pessoas em situação de vulnerabilidade social que a Semana do Registro Civil vai atender com a emissão gratuita da Certidão de Nascimento. Presente ao lançamento da ação nesta segunda-feira (8), o governador Ibaneis Rocha convocou a população para divulgar o mutirão. “Esse é o primeiro passo rumo à cidadania, a partir daí pode ser tirado os demais documentos. É uma parceria com o CNJ, TJDFT e a Sedes e esperamos atender toda a população carente do Distrito Federal ao longo desses dias. É muito importante a participação da população também divulgando, buscando os cartórios, buscando os centros Pop para que a gente tenha o maior número de atendimentos”, destacou o chefe do Executivo local. O mutirão, que ocorre até sexta (12), busca erradicar o sub-registro civil de nascimento no país e ampliar o acesso à documentação civil básica | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Dentro do GDF, a Sedes é uma das responsáveis por cuidar da população vulnerável, e iniciativas como a 1ª Semana Nacional do Registro Civil – Registre-se são frequentes, a exemplo do mutirão PopRuaJud, que terá sua 5ª edição no dia 17 deste mês, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Para a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Lima, a Certidão de Nascimento abre portas para a população. “A Sedes vê com muita alegria essa iniciativa, porque a obtenção dessas certidões cíveis é o primeiro passo para que a pessoa efetivamente se sinta inserida na sociedade e, com isso, consiga obter outros avanços, como benefícios sociais, entrar no mercado de trabalho, enfim, várias situações positivas na vida do cidadão”, argumentou. Cidadania [Olho texto=”“A obtenção dessas certidões cíveis é o primeiro passo para que a pessoa efetivamente se sinta inserida na sociedade e, com isso, consiga obter outros avanços, como benefícios sociais, entrar no mercado de trabalho, enfim, várias situações positivas na vida do cidadão”” assinatura=”Renata Lima, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Quem esteve no Centro Pop do Plano Piloto saiu de lá com o documento em mãos, a exemplo de Wagner Ignacio Ribeiro, que obteve a segunda via de sua certidão. “Muita gente acha que não é importante ter uma certidão de nascimento, mas é importante, sim. Nunca somos indigentes de forma geral, por completo, então precisamos ter esse documento. Bati na porta certa e consegui”, disse. A Semana Registre-se foi idealizada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, que participou do lançamento do evento na Asa Sul. Segundo o CNJ, a ampliação do acesso à documentação básica por pessoas vulneráveis atende à Diretriz Estratégica nº 5 para o ano de 2023, além de ser uma das metas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável. “O que nós podemos é contribuir com um documento fundamental para que essa cidadania seja resgatada. É uma ação no Brasil inteiro, sem custo nenhum ao longo desta semana. O que estamos fazendo é o início de um grande trabalho para resgatar a cidadania das pessoas em situação vulnerável”, afirma o ministro. Serviço 1ª Semana Nacional do Registro Civil – Registre-se * Desta segunda (8) a sexta-feira (12) ? Brasília Centro Pop SGAS 903, Conjunto C 1º Ofício de Registro Civil SCS Quadra 8, Edifício Venâncio 2000, Bloco B-60, sala 140-E 2º Ofício de Registro Civil CRS 504, Bloco A, Loja 7/8 ? Brazlândia 4º Ofício de Registro Civil AE 4, Conjunto B, Lote 2, Setor Tradicional ? Ceilândia 7º Ofício de Registro Civil CNM 1, Bloco I, Lote 3, salas 401/402 ? Gama 4º Ofício de Registro Civil Quadra 22, lote 5, Setor Leste ? Guará 5º Ofício de Registro Civil QE 2, Bloco N, AE ? Núcleo Bandeirante 1º Ofício de Registro Civil Avenida Central, AE 19, lotes C, D e E, lojas 1 e 2 ? Paranoá 3º Ofício de Registro Civil Avenida Paranoá, Quadra 10, Conjunto 4, Lote 2 ? Planaltina 9º Ofício de Registro Civil Quadra 2, Bloco C, salas 103/108, Edifício Agenor Teixeira, SCS ? Samambaia 6º Ofício de Registro Civil QI 416, Conjunto M, lotes 2/3, loja 2, Samambaia Norte ? Sobradinho 2º Ofício de Registro Civil Quadra Central, Bloco 7, Loja 5, Edifício Sylvia ? 8º Ofício de Registro Civil SPMN, Lote 2, Conjunto B, loja 102, Altana Mall, Balão do Colorado ? Taguatinga Centro Pop QNF 24, AE 2, Módulo A, Taguatinga Norte 3º Ofício de Registro Civil QSA 24, Lotes 1 e 2 5º Ofício de Registro Civil CNA 3, lote 2, Praça do DI
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Mutirão dará Certidão de Nascimento a pessoas em vulnerabilidade
Os cartórios de registro civil do Distrito Federal e os centros Pop do Plano Piloto e de Taguatinga vão emitir gratuitamente certidões de nascimento, de segunda (8) a sexta-feira (12), das 8h às 17h. Chamado de Registre-se, o mutirão é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade e faz parte da Semana Nacional do Registro Civil. A cerimônia de abertura oficial do evento ocorre nesta segunda-feira (8), a partir das 10h30, no Centro Pop Brasília. Documentos poderão ser emitidos em cartórios e nas unidades do Centro Pop do Plano Piloto e de Taguatinga | Foto: Divulgação/Sedes A ação é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A meta é facilitar o atendimento em todas as regiões administrativas do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas pessoas, principalmente aquelas em situação de rua, não têm mais o documento e, por esse motivo, esbarram em muitas dificuldades, por exemplo, de procurar um emprego, de conseguir outras certidões e de serem atendidas em órgãos públicos ou privados”, resume a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O objetivo é promover um esforço concentrado para erradicar o sub-registro civil de nascimento no país. Também faz parte da ação ampliar o acesso à documentação civil básica, com enfoque especial na identificação civil da parcela da população socialmente vulnerável. O Centro Pop do Plano Piloto fica na SGAS 903, na Asa Sul, enquanto a unidade de Taguatinga é situada na QNF 24, A/E 2. Além desses dois locais, os atendimentos do Registre-se estarão disponíveis nos 14 cartórios de ofício de registro civil das pessoas naturais do Distrito Federal. *Com informações da Sedes
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Entenda como é elaborado o cardápio nas unidades de acolhimento do GDF
Executores, servidores, usuários e acolhidos participaram da terceira reunião de alinhamento de informações e de cardápios para as unidades de acolhimento institucional e dos Centros Pop, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O encontro foi realizado na sexta-feira (15), na sede da Gran Nutriz, empresa que fornece refeições às unidades assistenciais. Encontro foi dividido em duas etapas, tendo como tema central a alimentação | Foto: Cláudia Coelho/Sedes A reunião deste mês foi dividida em duas etapas. A primeira foi relacionada à rotina de recepção e armazenamento de alimentos, fluxo de manejo e preparo, acondicionamento e transporte das refeições. Já a segunda etapa consistiu no nivelamento das informações e de forma participativa, alterando o cardápio de refeições fornecidas, conforme orientações de nutricionistas da Sedes, com o aval dos gestores das unidades socioassistenciais. O fornecimento de alimentação para as pessoas que se encontram em regime de acolhimento é feito todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados. O sistema é composto de desjejum – com o café da manhã -, almoço e sobremesa, lanche da tarde, jantar e a ceia, que é uma alimentação leve antes de dormir. Refeições diárias [Olho texto=” “Essas reuniões são para ajustar um cardápio harmônico, com variedade de proteínas, legumes e frutas, com uma boa aparência e saboroso”” assinatura=”Roberta Rodrigues, nutricionista da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a população em situação de rua frequentadora dos Centros Pop, são ofertadas diariamente quatro refeições: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Representante do Movimento População de Rua, Hally Borba levou para a reunião a questão de melhorias no cardápio para as pessoas com restrições alimentares, sugestão que será analisada e direcionada. Outra questão levantada foi a nutrição saudável e segura, elaborada conforme o padrão nutricional em conformidade com a percepção e satisfação do público atendido. “Essas reuniões são para ajustar um cardápio harmônico, com variedade de proteínas, legumes e frutas, com uma boa aparência e saboroso”, explica a nutricionista Roberta Rodrigues, da Sedes. “Sobretudo, evitamos a repetição de alimentos, dando a preferência para legumes e frutas da estação.” A reunião faz parte de um cronograma de alinhamento entre as subsecretarias de Segurança Alimentar e Nutricional e de Assistência Social, que mensalmente se reúnem para trocar experiências e ajustar melhorias no serviço de oferta de alimentação. Outras rodadas de debate vão ocorrer nas próximas semanas. Todos os encontros são abertos aos envolvidos entre beneficiários, servidores, executores e representantes da empresa contratada por licitação. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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GDF abre espaço para acolher pessoa em situação de rua
O pernoite provisório para população em situação de rua foi aberto na noite dessa quinta-feira (19), no Ginásio Poliesportivo do Centro de Interescolar de Esporte (CIEF), na Quadra 907/8 Sul. Esse foi o primeiro abrigo instalado emergencialmente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para acolher pessoas durante a frente fria que se instalou na cidade. A unidade funciona das 20h às 8h. Ginásio Poliesportivo do CIEF, na Asa Sul, foi o primeiro abrigo instalado emergencialmente pelo GDF | Fotos: Sedes “Tivemos de agir rapidamente. Estruturamos uma ação de governo para abrigar essas pessoas temporariamente enquanto perdurar essa queda severa nas temperaturas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. No local, que já conta com estrutura de banheiro, o GDF disponibiliza colchões e cobertores novos. Aos acolhidos são ofertados lanche da noite e café da manhã. Está prevista a instalação de mais pontos temporários em outras regiões do Distrito Federal que, como esse primeiro, vão funcionar como pernoite. Ao saírem do espaço, as pessoas são orientadas a buscarem os dois centros Pop (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua) e os 14 restaurantes comunitários para receberem informações sobre os serviços socioassistenciais e almoçarem, respectivamente. Um dos acolhidos dessa primeira noite, Bruno Rodrigues da Silva, 29 anos, está no DF há apenas três semanas e acabou surpreendido pela frente fria. “O pessoal da abordagem social explicou que tinha um lugar para passar a noite, seguro do frio. O abrigo é muito melhor do que estar na rua”, conta o mineiro. Pela manhã, Bruno foi atendido por uma das 28 equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) do GDF. Assim como outros acolhidos, ele pediu para retornar a Taguatinga. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes), essa é uma ação integrada e, na medida do possível, serão abertas novas unidades em outras localidades. Como ajudar? Para ajudar pessoas em situação de rua, o cidadão pode entregar cobertores e agasalhos nos dois centros Pop e nas 12 unidades do Creas Para colaborar com as pessoas em situação de rua, o cidadão pode entregar cobertores e agasalhos nos dois centros Pop e nas 12 unidades do Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), bem como em todos os pontos disponibilizados pela Sedes para atendimento ao público. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A secretária de Desenvolvimento Social ressalta que doar é um ato pessoal e voluntário e que a intenção é amenizar os efeitos das baixas temperaturas para esse público. “São unidades com atuação direta junto à população em situação de rua. O contato contínuo durante o atendimento vai ser fundamental para que as peças cheguem o mais rapidamente a quem mais precisa”, afirma Mayara Rocha. Confira os endereços das unidades socioassistenciais: Centros Pop (funcionam diariamente das 7h às 19h) – Taguatinga: QNF 24 A/E nº 2 Módulo A – Brasília: SGAS 903, Conjunto C Creas (funcionam de segunda a sexta-feira das 8h às 18h) – Brasília: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul) – Brazlândia: A/E nº 1, lotes K/L – Ceilândia: QNM 16, AE, Módulo A – Diversidade: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul) – Estrutural: AE 9 – Setor Central – Gama: AE 11/13 – Setor Central – Núcleo Bandeirante: Avenida Central, AE, Lote E – Planaltina: AE H, Lote 6 – Setor Central – Samambaia: QN 419, AE 1 – São Sebastião: Quadra 101, AE s/nº, Administração Regional – Sobradinho: Quadra 6, AE nº 3 – Taguatinga: AE nº 9 – Setor D Sul. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Mulheres são maioria no Cadastro Único do Distrito Federal
Das 166.872 famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais no DF, 136.448 têm uma mulher como responsável. Dentro da política de assistência social coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), essas mães de família contam com atendimento nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), dos Centros Pop e do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, bem como nas unidades de acolhimento e especializadas em abordagem social. [Numeralha titulo_grande=”136.448″ texto=”Número de famílias inscritas no cadastro da Sedes que têm mulheres como chefes” esquerda_direita_centro=””] A Sedes ainda é responsável pela gestão dos programas de transferência de renda e pela oferta dos benefícios socioassistenciais. Em maio, 74.311 mulheres receberam o DF Sem Miséria, o auxílio do GDF para superação da extrema pobreza. Pelo Sistema Integrado de Desenvolvimento Social (Sids), as mulheres são as principais titulares dos benefícios, como o auxílio em situação de vulnerabilidade temporária, natalidade e excepcional. Há ainda o programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, para a compra de produtos alimentícios. Direitos garantidos “Os profissionais das nossas unidades socioassistenciais atuam para garantir os direitos dessas mulheres, dando a segurança prevista na política nacional: segurança de acolhida; de convívio e vivência familiar, comunitária e social; segurança de desenvolvimento de autonomia e segurança social de renda”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Nos atendimentos, busca-se respeitar a diversidade e promover a autonomia e participação social dessas mulheres.” A rede de atendimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) atua com destaque nos casos em que mulheres vivenciam situações de violência e violação de direitos. É onde entra o trabalho específico do Creas. Os profissionais buscam compreender as demandas e a complexidade da violência de gênero na interseção de diversas formas de dominação/discriminação, como classe social, raça, orientação sexual e situação de rua, entre outras. Observatório da Mulher Arte: Secretaria da Mulher São esses dados do Cadastro Único que ajudam a orientar as ações desenvolvidas no âmbito das políticas públicas. Para reunir todas essas informações de atendimento voltado às mulheres do DF, a Secretaria da Mulher (SM) lançou, na segunda-feira (29), o Observatório da Mulher. O portal é um canal que integra as informações sobre as ações das diversas instituições governamentais e não governamentais, o que contribuirá para a definição de prioridades, ampliará o conhecimento das demandas das mulheres, a integralidade e a intersetorialidade entre as diversas secretarias de governo. “Quando a gente cria um observatório, o que está sendo criado é transparência, para que a sociedade acompanhe toda a movimentação que envolve a formulação de políticas públicas para mulheres”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “Esse observatório traz diversas pastas para trabalho integrado e em cooperação. É um observatório em que todos nós somos donos.” Acesso ampliado O canal dará visibilidade às iniciativas do GDF voltadas para defesa e promoção dos direitos das mulheres, ampliando a divulgação das práticas bem-sucedidas. O observatório também poderá ser fonte para estudos e pesquisas. Mayara Noronha Rocha ressalta que a iniciativa otimizará os dados da rede de atendimento, o que contribuirá para ampliar o acesso das mulheres aos serviços socioassistenciais. “A Sedes disponibilizará, regularmente, dados relacionados ao Cadastro Único, aos programas de transferência de renda, aos atendimentos oferecidos em suas unidades”, informa a secretária de Desenvolvimento Social. “A ideia é publicar informações sobre a rede dos serviços socioassistenciais do DF, de modo a ampliar o acesso das mulheres, bem como suas iniciativas, ações e campanhas.” * Com informações da Sedes
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Cuidando da Vida dá oportunidades a pessoas em situação de rua
A cama de solteiro acomodada no canto da sala é bem diferente do caixote improvisado no chão em um beco do Setor Comercial Sul. Mais inusitada ainda é a tranquilidade ao recostar a cabeça no travesseiro e poder permanecer assim por toda a madrugada: sem medo. Recém-instalado em São Sebastião, Alessandro Werner Ramos integra o grupo de 30 famílias que receberão aluguel e assistência social por meio de parceria entre o Executivo local e entidades não governamentais. Foto: Andre Borges/Agência Brasília “Na rua, me mantinha acordado a noite toda e dormia de dia, para evitar ser enxotado, roubado ou agredido”, lembra Alessandro Werner Ramos sobre os perigos aos quais foi submetido por quase cinco anos, tempo que passou em situação de rua. Em outubro, o brasiliense de 41 anos comemora um mês desde que recebeu as chaves do apartamento onde vive em São Sebastião. “Agora tento manter a rotina de acordar cedo, aproveito a privacidade, tomo banho quente, posso fazer a comida de que gosto”, conta, para detalhar o dia a dia no imóvel de um cômodo alugado na Quadra 12 do Bairro São José. A moradia é custeada pelo programa Cuidando da Vida, parceria entre o governo de Brasília e entidades não governamentais, com recursos do Ministério da Justiça. A iniciativa tem como objetivo reverter a situação de vulnerabilidade e dar oportunidades à população de rua por meio de aluguel, ações de saúde, trabalho, educação e cultura. [Olho texto='”Ninguém sai da rua e imediatamente se cura de tudo, deixa o passado para trás. Retomar outra rotina é um desafio diário”‘ assinatura=”Alessandro Werner Ramos, que passou cinco anos em situação de rua” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois de abraçar a chance, Alessandro agora luta para vencer o desemprego e o preconceito. “Ninguém sai da rua e imediatamente se cura de tudo, deixa o passado para trás. Retomar outra rotina é um desafio diário”, constata o morador de São Sebastião, que sonha em ter uma bicicleta para se locomover pelas redondezas. Alessandro passou parte da infância com a avó, na Asa Sul, e parte da adolescência em Samambaia e em Valparaíso (GO), município do Entorno. A dependência química e os conflitos familiares fizeram com que a rua se tornasse sua habitação. Antes, ele já havia trabalhado com serviços gerais, no comércio, com sistema de segurança de banco e serviu no Exército. No centro do Plano Piloto, foi lavador de carros de dia e vigia dos automóveis à noite. Lá também, recebeu a ajuda que mudou sua trajetória. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Incentivado por produtores culturais que atuam na região, Alessandro foi apresentado à equipe do Cuidando da Vida, apoio, segundo ele, fundamental para mantê-lo afastado das drogas e com vontade de mudar. “Eles me deram todo o estímulo para continuar, me trataram de igual para igual, sem distinção pelo o que uso ou como me visto. São poucos que nos veem assim”, opina. Assim que se mudou para a casa, os amigos produtores e artistas do Setor Comercial Sul presentearam-no com ajuda de custo para comprar a mobília e mantimentos. Nos tempos de rua, ele já tinha tentado participar de projetos de igrejas e passou por clínicas de reabilitação para dependentes químicos, mas sem sucesso. “Estava sem esperança, mas abracei essa oportunidade e sei que tudo vai melhorar!” Ciente de que o aluguel é só o começo, Alessandro confirma que o objetivo agora é manter as contas em dia e a casa limpa, fazer um curso profissionalizante e conseguir um emprego. “Também quero fazer um almoço para receber meus três filhos, meu neto e minha mãe no fim de semana”, planeja. Cuidando da Vida atenderá 30 famílias em situação de rua no DF Alessandro foi o oitavo entre as dez pessoas que já se instalaram em casas alugadas por meio do Cuidando da Vida. Os beneficiários estão distribuídos em São Sebastião, em Taguatinga, em Samambaia, em Sobradinho e no Paranoá. Outros 20 serão encaminhados nos próximos meses para outros imóveis. A iniciativa é oriunda de convênio de R$ 1,002 milhão com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça, e uma parceria do governo de Brasília, por meio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, com a revista Traços e com a Associação Cultural Namastê, entidade executora do projeto e responsável por firmar os contratos. “Nós cuidamos da documentação e escolhemos o imóvel, que tem custo médio de R$ 600 mensais, levando em conta a necessidade da família”, explica a presidente da Associação Cultural Namastê, Luciana Vitor. Quatro equipes, com três profissionais — que variam entre psicólogos, assistentes sociais, educadores e facilitadores sociais —, trabalham diretamente com quem recebe o benefício. Para manter o direito ao aluguel, os selecionados pelo programa-piloto têm de se comprometer a ser responsáveis com a casa, o que é fiscalizado pelas equipes semanalmente. “Eles devem cumprir requisitos como cuidado com a higiene e respeitar as regras de convivência”, reforça Luciana. As equipes também são responsáveis por levar as demandas dos assistidos à Namastê e encaminhá-las ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) do Plano Piloto, vinculado à Secretaria do Trabalho e aos Centros de Atenção Psicossocial, do Ministério da Saúde. [Olho texto=”Além da moradia, por meio do aluguel de um espaço, o Cuidando da Vida trabalha nos eixos de cultura, esporte e no psicossocial, respeitando a aptidão e a liberdade de cada um” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Como forma de incluir os beneficiados nos programas habitacionais do governo, todos são encaminhados para fazer o cadastro na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). “Além da moradia, por meio do aluguel de um espaço, trabalhamos nos eixos de cultura, esporte e no psicossocial, respeitando a aptidão e a liberdade de cada um deles”, reforça Luciana. Ainda neste semestre, a associação abrirá um centro de convivência no Setor Comercial Sul, onde serão ministradas oficinas de teatro, dança, música e outras atividades culturais. Nos próximos meses, começará a oferta de modalidades esportivas. Na área de criação de renda, a maioria é convidada a trabalhar na venda da revista Traços. “O que esperamos, ao final desse período, é que eles estejam aptos a se manter sozinhos e conquistem outras oportunidades”, conclui a presidente da entidade gestora do projeto. Edição: Raquel Flores
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Estudante em situação de rua pode usar Centro POP como endereço para Passe Livre
Alunos do DF que estejam em situação de rua podem solicitar o Passe Livre Estudantil usando um endereço de referência. Esse documento substitui o comprovante de residência e pode ser solicitado nos Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua, os chamados Centros POP. O endereço do Centro POP do Plano Piloto, que fica na 903 Sul, poderá ser usado como referência para que alunos do DF em situação de rua possam solicitar o Passe Livre Estudantil. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Para conseguir a documentação, no entanto, o estudante que vive nas ruas precisa fazer acompanhamento nas unidades de assistência social. Segundo o coordenador do Centro Pop do Plano Piloto, que fica na 903 Sul, Luan Grisolia, a medida é necessária para conhecer as necessidades e saber como melhor ajudá-los. Além da unidade do Plano, o DF conta com um Centro Pop em Taguatinga Norte. “Ofertamos o documento para quem já é atendido. Nesse caso, basta pedir a declaração”, explica ele. “Os que chegarem pela primeira vez precisam passar por alguns atendimentos para receber o endereço de referência.” [Olho texto=”“Ofertamos o documento para quem já é atendido. Nesse caso, basta pedir a declaração”” assinatura=”Luan Grisolia, coordenador do Centro POP do Plano Piloto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para os que vivem em outras regiões do DF, a orientação é buscar informações nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Grisolia destaca que assim é possível acionar a rede e oferecer o endereço de referência no local de necessidade. Para maior segurança jurídica dos alunos, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) aceitará o endereço de referência, como determinou a 1ª Vara da Fazenda Pública do DF na semana passada. Apesar de caber recurso, a autarquia não vai recorrer da decisão. Para regularizar a situação e garantir o benefício aos estudantes da Escola Meninos e Meninas do Parque, voltada para pessoas em situação de vulnerabilidade, a direção da unidade mantém parceria com o Centro POP e trabalha com o DFTrans para organizar a documentação e liberar o Passe Livre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora da escola, Amélia Araripe, ressalta que o benefício é importante para evitar a evasão desse público. “Estava acontecendo demora na liberação do passe. Estamos nos articulando, com boa vontade do DFTrans, para resolver”, explica. A medida é válida para qualquer estudante em situação de rua, segundo a Secretaria de Educação. O primeiro passo é procurar a secretaria da escola, para que ela comprove ao órgão responsável pelo benefício que o aluno está devidamente matriculado e com frequência regular. Centros POP Plano Piloto SGAS 903, Conjunto C (em frente ao Colégio Leonardo da Vinci) Telefones: (61) 3226-3393 e (61) 3225-7889 Taguatinga Norte QNF 24, A/E nº 2, Módulo A (próximo ao Sesi de Taguatinga) Telefones: (61) 3373-4539 e (61) 3563-1046 Para mais informações, acesse a página sobre serviço especializado para pessoas em situação de rua do site do governo de Brasília Edição: Vannildo Mendes
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