GDF lança programa OperaDF para acelerar cirurgias eletivas
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou sete hospitais e três empresas de anestesia para executar milhares de cirurgias eletivas de diversas especialidades na rede pública e complementar. É o programa OperaDF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente aguardam procedimentos cirúrgicos em urologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e cirurgia de cabeça e pescoço. Já foram contratados nove mil procedimentos e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias. “Com apoio do governador Ibaneis Rocha, criamos o programa OperaDF com o objetivo de reduzir a espera por cirurgias eletivas em duas perspectivas: externa e interna. Do ângulo externo, por meio de instituições privadas, focamos em procedimentos de pequena e média complexidade, voltados a pacientes com perfil clínico estável, ampliando a oferta assistencial e contribuindo para a efetividade do acesso”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. “Já do ponto de vista interno, por meio da contratação de anestesistas e da reorganização dos serviços cirúrgicos na nossa rede, o programa OperaDF também agiliza os procedimentos cirúrgicos complexos nos hospitais públicos”, completou o secretário. Por meio do OperaDF, nove mil procedimentos já foram contratados e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Os hospitais contratados devem fazer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória, caso necessário. “Incluímos novos procedimentos de forma a garantir que as cirurgias não deixem de ocorrer por conta de um único exame”, explicou a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo. Os editais são elaborados conforme a nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela pasta em contratações anteriores. A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal e as empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. “Vamos garantir um acesso mais oportuno e eficiente aos procedimentos necessários, para evitar que o paciente evolua com complicações”, completou Macêdo. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais” Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal Fluxo de pacientes Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados para cirurgia conforme critérios técnicos do Complexo Regulador do Distrito Federal. Até o momento, participam do OperaDF os hospitais Anchieta Ceilândia, Home, Jardim Botânico, São Mateus, Maria Auxiliadora, Daher e Hospital de Clínicas. “Os pacientes são encaminhados de acordo com o ritmo de atendimentos, o quantitativo contratado por cada unidade e a especialidade disponível, sempre respeitando a ordem de solicitações dos procedimentos pela SES-DF. Se possível, o atendimento ocorre o mais próximo possível da residência do paciente”, explica o diretor de Serviços de Urgências, Apoio Diagnóstico e Cirurgias da SES-DF, Carlos de Barros Correia Júnior. Avanços O OperaDF já publicou cinco editais e outros três estão avançando, englobando as áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia e ginecologia e obstetrícia. A Secretaria de Saúde também contratou serviços de anestesiologia. Com 5.400 horas de plantões contratados, será possível viabilizar o funcionamento das salas cirúrgicas de dez hospitais da própria Secretaria nos três turnos, atendendo pacientes adultos e pediátricos. De acordo com o secretário de Saúde do DF, a medida visa reforçar a capacidade da rede pública e oferecer o cuidado necessário. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais”, afirma Lacerda. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base
Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.
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GDF contrata serviço de anestesias para ampliar cirurgias eletivas
Visando ampliar o acesso às cirurgias eletivas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aprovou, por consenso, o credenciamento de serviços de anestesiologia na rede complementar. A medida está formalizada no credenciamento nº 09/2025, publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (19). Com investimento de R$ 14.192.658,00, a contratação prevê a execução de 10.800 turnos de seis horas, ao longo de 12 meses, com objetivo de reduzir a fila de cirurgias eletivas e garantir assistência adequada e em tempo oportuno aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Dez hospitais da rede SES-DF serão contemplados com a prestação de serviço em anestesiologia. Objetivo é reduzir a fila de cirurgias eletivas. Foto: Ualisson Noronha/ Arquivo Agência Saúde-DF A prestação dos serviços será realizada por meio de cinco lotes, distribuídos entre dez hospitais regionais da rede pública da SES-DF: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais do Gama (HRG), de Taguatinga (HRT), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Brazlândia (HRBZ), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRPL) e da Asa Norte (Hran). A anestesiologia é essencial para a realização de procedimentos cirúrgicos com segurança, controle da dor e estabilidade clínica. A ampliação desse serviço representa um avanço importante na resolutividade da rede pública de saúde e reflete o compromisso da SES-DF em assegurar o cuidado integral à população. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF divulga editais de cirurgias eletivas
Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço. Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF atinge marca de 39 mil cirurgias eletivas realizadas em 2024
O Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil cirurgias eletivas (não urgentes ou emergenciais) realizadas até novembro de 2024. Dados do Centro de Inteligência Estratégia para a Gestão (Cieges-DF) do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 36,4 mil procedimentos. O crescimento das cirurgias eletivas se deve a diversos fatores, entre eles a adesão do DF ao Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), do Ministério da Saúde. Ao integrar o programa, as unidades da Federação recebem recursos públicos para o cumprimento de metas de cirurgias eletivas. Em 2024, as cirurgias eletivas no DF cresceram 7,11%, em comparação ao ano anterior | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) se destacou no PNRF ao transpor mais de 100% da meta em 2023 e em 2024, resultando em recursos de mais de R$ 9 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente. Em 2023, por meio do programa, foram realizadas 1,2 mil cirurgias ambulatoriais e 4,8 mil de internação hospitalar; já no ano passado, os números atingiram 2,3 mil operações ambulatoriais e 6,3 mil internações hospitalares. “Esse crescimento é fruto de um trabalho conjunto e contínuo da Secretaria de Saúde, que tem se dedicado a reduzir as filas e melhorar a qualidade do atendimento. A adesão ao PNRF, junto aos investimentos em profissionais e infraestrutura, tem sido crucial para conseguirmos atender ainda mais pacientes com eficiência e agilidade. Seguiremos empenhados em oferecer um serviço cada vez melhor à população do Distrito Federal”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Cirurgias em números A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ultrapassou 100% das metas estipuladas pelo PNRF De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o DF também alcançou a marca de 130 mil cirurgias, incluídas as de emergência e urgência. De 2022 a 2023, foi registrado um aumento de 3,9%, quando esses procedimentos passaram de 126 mil para mais de 130 mil. Até novembro de 2024, o quantitativo chegava a 134 mil operações. Os dados de dezembro ainda estão sendo finalizados pelo MS. Para o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, os resultados demonstram uma gestão eficiente e centrada nas necessidades da população: “Esse avanço provém de um planejamento estratégico sólido, aliado a investimentos e parcerias que garantem maior acesso e qualidade na assistência. Continuaremos avançando para oferecer um atendimento ainda mais ágil”, declara. Melhorias A SES-DF vem tomando diversas medidas para oferecer o melhor atendimento à população. Em 2024, por exemplo, a pasta contratou anestesistas por meio de edital de credenciamento. Desde o início da vigência do contrato em junho do ano anterior, foram realizadas cerca de 1,4 mil cirurgias com a participação desses profissionais, até setembro. Em adição, a SES-DF realizou ainda credenciamentos e contratos com a rede complementar para quase 3,5 mil cirurgias eletivas. Todos os contratos incluíam consultas antes e após os procedimentos, assistência pré-anestésica e internação pós-operatória de 48 horas.
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Hospital da Região Leste tem força-tarefa de cirurgias eletivas
Com o objetivo de agilizar a realização de cirurgias eletivas, o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, iniciou uma força-tarefa de procedimentos cirúrgicos nesta semana. O foco inicial foi dado às cirurgias ginecológicas, ortopédicas e de mastologia. A expectativa é realizar cinco procedimentos por dia. Maria do Carmo Pereira, 49, foi uma das pacientes convocadas. Diagnosticada com um nódulo benigno na mama esquerda desde setembro do ano passado, a empreendedora relatou que sentiu alívio ao ser chamada para retirá-lo na última terça-feira (28). “Claro que fico um pouco nervosa por conta de todo o procedimento, mas a minha maior sensação é de alívio, porque não é algo muito sério, como um câncer de mama”, contou. Maria do Carmo Pereira foi convocada para uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno na mama | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde O alívio veio após momentos de ansiedade, em que Maria do Carmo precisou realizar duas biópsias. Ao constatar que o nódulo era benigno, aguardou a chamada para o procedimento, trabalhando e viajando na virada do ano. “Quando a médica me falou, vamos tentar outra biópsia, eu peguei a minha fé e acreditei que não seria nada grave. Ainda bem que não foi”, relatou. Ampliação de atendimentos A ação no HRL foi possível por meio do contrato da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas. Com o serviço contratado, a equipe do hospital pode organizar um planejamento sem haver preocupação, por exemplo, com as cirurgias de urgência e emergência. “Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a integração entre as equipes para otimizar recursos e garantir o melhor atendimento em tempo hábil. “Alinhar as estratégias entre os profissionais é uma peça-chave para promover a saúde pública, realizar ações como essa e, consequentemente, agilizar a realização dos procedimentos. Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo”, afirma. O HRL realiza cirurgias gerais, obstétricas, ginecológicas, de mãos, mamas, ortopédicas e outras, destacando-se nos procedimentos na coluna, que chegam a ter sete horas de duração. Para a força-tarefa, a equipe do HRL organizou as cirurgias por meio da avaliação e convocação dos pacientes, considerando os instrumentos e profissionais disponíveis. A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia “Delegamos as tarefas entre diversos profissionais e residentes e montamos o mapa cirúrgico”, explicou a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Carolina Marchesi Blaz. O trabalho também envolveu a convocação de pacientes e a realização prévia de exames da fase pré-operatória para assegurar que todos os procedimentos pudessem ser realizados. Investimento A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia. A medida foi tomada como uma forma de atender à demanda de cirurgias após baixa adesão nas convocações para novos servidores públicos da área. Os pagamentos ocorrem de acordo com o número de anestesias realizadas, de forma a impedir desperdício de recursos. A secretaria também adquiriu novos equipamentos. Em 2023 e 2024, foram recebidos 75 novos aparelhos de anestesia, totalizando um investimento superior a R$ 21,2 milhões. Todas as salas de cirurgia passaram a contar com os equipamentos de nova geração. *Com informações da SES-DF
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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde
Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF
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Saúde aprimora fluxos para reduzir espera por cirurgias eletivas
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) atualizou os processos de regulação de cirurgias. O objetivo é qualificar e acelerar os procedimentos eletivos e reduzir o tempo de espera. Além disso, os novos fluxos trarão um retrato mais fiel sobre a quantidade e o perfil dos usuários que aguardam nas listas. Protocolos de atendimento receberão modificações já neste mês; meta é aperfeiçoar a qualidade dos relatórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação” Thalita Epstein, diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES Ainda neste mês, serão implementadas modificações nos protocolos de atendimento, documentação e atribuição para a consolidar as informações de cada paciente. Essas mudanças incluem redução de fluxos manuais e aperfeiçoamento da qualidade dos relatórios de produtividade de cada unidade de saúde apta a executar cirurgias eletivas. Tais ações vão refletir, inclusive, nas listas de espera dos pacientes, possibilitando maior qualificação de todas as solicitações, evidenciando números e informações mais reais. Nesse processo devem ser ampliadas as informações que constam no Mapa Social do DF, ferramenta disponibilizada pelo Ministério Público do Distrito Federal para fortalecer a prática da transparência e da equidade no atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação”, resume a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES, Thalita Epstein. Ela reforça que os usuários devem manter seus contatos telefônicos atualizados para serem encontrados quando forem convocados para suas cirurgias. Reforço A SES trabalha constantemente para reduzir o tempo de espera de cirurgias eletivas e prestar atendimento de excelência à população. Por isso, investiu R$ 14,1 milhões na contratação de cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia (pessoa jurídica) que deverão ser realizados por 12 meses. Devido à baixa adesão de anestesistas nas últimas nomeações na rede pública de saúde, o déficit chega a 150 profissionais. A solução para não deixar a população desassistida foi essa modalidade de contrato, em que os pagamentos ocorrerão por anestesias aplicadas, ou seja, por produção. Somado a isso, a SES adquiriu equipamentos de anestesia de última geração em julho de 2023. Foram investidos R$ 18 milhões na aquisição de 64 aparelhos para otimizar o atendimento em dez unidades hospitalares do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos
Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).
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Rede pública tem tratamento especializado para casos de deficiência visual
Nesta quarta-feira (13), o Brasil celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, uma data estabelecida desde 1961 com o objetivo de combater o preconceito, a discriminação e promover a inclusão dessas pessoas na sociedade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2022 apontam que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência (PcDs), cerca de 8,9% da população a partir de dois anos de idade. Desse quantitativo, 3,1% têm dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato. ”Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade”, argumenta o assessor da SEPD, Igor Carvalho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O assessor da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), Igor Carvalho, 27, tem cegueira total desde recém-nascido. Para ele, a data é importante também para ampliar a compreensão daqueles que não enxergam, promovendo a consciência de que ver vai além dos olhos. “Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade. A partir do momento que conseguirmos isso, estaremos construindo uma sociedade mais justa, pluralista e mais atenta à necessidade das pessoas com deficiência visual”, afirma. A deficiência visual, caracterizada pela perda total ou parcial da visão mesmo com correção óptica, pode ser ocasionada por doenças, acidentes ou má formação. No Brasil e no mundo, as principais causas de cegueira, especialmente entre os idosos, são a catarata, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o glaucoma. Esta última, por exemplo, pode causar cegueira irreversível se não tratada. “É uma doença que causa aumento da pressão ocular e comprometimento do nervo óptico. Por ser silenciosa, o paciente não realiza as consultas de rotina e o diagnóstico pode vir tardiamente, com perda da visão definitiva”, explica a referência técnica administrativa (RTD) de oftalmologia Larissa Friggi. Segundo o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam cegas no país. Atendimento Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece assistência especializada na área de oftalmologia em diversos hospitais regionais da capital, como o da Asa Norte, do Gama (HRG), do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno-Infantil (Hmib), do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB) – ligado à administração federal, mas que atende pacientes da SES-DF. O Hran é a unidade de saúde referência no atendimento a crianças que precisam de cirurgias oftalmológicas. Já o HRT é o que mais faz procedimentos de catarata; e o HBDF é o que mais realiza atendimentos de emergência no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para avaliação de grau de óculos, laudos médicos ou encaminhamentos, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) como porta de entrada. O mesmo vale a pessoas com deficiência visual que desejam solicitar a bengala longa para a identificação de sua condição. Elas são avaliadas por uma equipe multiprofissional e encaminhadas à Oficina Ortopédica da SES-DF para receber o dispositivo. Especialistas ressaltam que a prevenção é essencial, visto que muitas doenças, se não tratadas, podem resultar na cegueira total. “Precisamos conscientizar a população a realizar exames oftalmológicos de rotina precocemente, para que as doenças sejam diagnosticadas nos estágios iniciais, e solucionadas conforme a indicação, com melhora da qualidade de vida do paciente evitando assim danos visuais irreversíveis”, alerta Friggi. Balanço Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas. Três instituições de saúde dessa rede, devidamente credenciadas, conduziram um total de 1.106 procedimentos oftalmológicos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os contratos, divulgados em agosto deste ano, representaram um investimento total superior a R$ 2,8 milhões, abrangendo 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 vitrectomias e três retinopexias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Contratos de cirurgias eletivas já beneficiaram mais de três mil pacientes
Este fim de ano vai ser mais alegre na casa do avô do Levi. Com um neto esbanjando energia, acompanhar o ritmo nas brincadeiras estava especialmente difícil para Ricardo Pereira. Aos 53 anos, o vigilante, morador de São Sebastião, vivia com as dores causadas pelas varizes nas pernas. Desde o nascimento de Levi, dois anos atrás, Ricardo aguardava pela cirurgia. A espera acabou no início deste mês, quando se tornou um dos mais de três mil pacientes já beneficiados por meio dos contratos da Secretaria de Saúde (SES-DF) com a rede complementar. Após passar pela cirurgia, Ricardo Pereira planeja aproveitar mais a companhia do neto Levi | Foto: Arquivo pessoal “Incomodava, doía. Era trabalhando, era dormindo”, conta Ricardo. Caracterizadas pelas veias dilatadas e deformadas, as varizes causam dor e inchaço. Por vezes, os problemas eram ainda maiores. “No dia do aniversário de um ano do meu neto, estava pronto para sair de casa e a veia estourou”, lembra. A cirurgia, realizada semanas antes de completar 54 anos, foi encarada como um alívio. “Vai ser um presente adiantado, e eu agradeço”, comemora. O vigilante foi operado no Hospital São Mateus – um dos seis contratados em outubro pela SES-DF para a realização de mais de mil cirurgias de varizes. O prazo do atendimento é de 12 meses. Redução de listas de espera Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF A contratação de hospitais da rede complementar voltada aos procedimentos de varizes é só uma parte da estratégia para reduzir as listas de espera da rede. Em outubro de 2022, a SES-DF firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias eletivas, abrangendo hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio de 2023, contemplando 849 procedimentos. Em julho, novos editais de credenciamento foram lançados para a contratação de mais 7 mil procedimentos nas áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, varizes e tireoide. Somando os editais realizados a partir de 2022, são 10 mil cirurgias eletivas contratadas na rede complementar. Mais de três mil já foram realizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com os procedimentos contratados, vamos assistir a praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os usuários são encaminhados de acordo com a lista de espera, com base na avaliação da gravidade e do tempo em que está aguardando. A porta de entrada ao serviço continua a ser a rede de unidades básicas de saúde (UBSs), onde é realizado o início do tratamento e o direcionamento aos exames preparatórios. “Pacientes de baixa e média complexidade podem ser operados por meio de contratos com a rede complementar. Já os de alta complexidade, como os oncológicos, são atendidos nos próprios hospitais da rede”, detalha a gestora. Os números devem ir além. Com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal, e de emendas parlamentares de deputados distritais, federais e senadores, a SES-DF terá R$ 25,3 milhões para investir na contratação da rede complementar. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo as listas de espera em mais de 90%. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cidadãos do DF podem consultar posicionamento em listas de espera do SUS
O Mapa Social da Saúde foi lançado publicamente em solenidade proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A ferramenta permite o acesso, em tempo real, de informações sobre marcações de exames, consultas e cirurgias eletivas que servem a usuários, gestores e órgãos de fiscalização e controle. O Mapa Social do DF passa a contar com informações sobre Saúde. A ferramenta proposta pelo MPDFT fornece um panorama sobre as políticas públicas distritais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A plataforma consiste em dois painéis, ambos com dados coletados do Sistema de Regulação (Sisreg) e atualizados diariamente. O primeiro (Mapa Social da Saúde, voltado ao campo da regulação), fornece informações acerca de políticas públicas de saúde, relacionadas ao quantitativo e descritivo de agendamentos e listas de espera para exames, consultas e cirurgias eletivas. O segundo (Acompanhamento Sistema Único de Saúde – SUS/DF), permite ao próprio cidadão acesso ao histórico de atendimentos e às solicitações pendentes no SUS. ?Estiveram presentes no evento, na noite de terça-feira (17), membros do MPDFT, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF) e do Conselho de Saúde do Distrito Federal. Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a publicação do Mapa Social da Saúde é um marco. “Hoje é um dia inesquecível. Isso confirma o compromisso da SES-DF junto ao MPDFT no sentido de encontrar caminhos para que façamos entregas maiores e melhores.” [Olho texto=”“Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Eficiência e Transparência A disponibilização pública das informações direcionam o monitoramento, a avaliação e a ação de promotores de justiça e gestores de saúde. “Os indicadores por si só não resolvem os desafios e problemas contidos em todas as políticas públicas. Eles irão aguçar as dificuldades e permitir que os profissionais envolvidos sejam cada vez mais capazes de fornecer respostas eficientes”, destacou o procurador Distrital de Saúde dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, também coordenador do projeto. Tornar os dados públicos é, de acordo com o promotor de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), Clayton Germano, um serviço à cidadania. “Quando elegemos a transparência como uma prioridade, transformamos o usuário em um cidadão de fato, fornecendo informações para que ele possa reivindicar os seus direitos e conhecer a realidade em que está inserido.” A secretária de Saúde também enfatizou que a pasta pretende avançar no fornecimento de outras informações que sejam necessárias ao direito do usuário. Para o aperfeiçoamento desse tipo de iniciativa, sublinhou a importância de adesão da população à campanha RecadastraSUS, iniciada em julho deste ano, com o intuito de manter atualizados os dados de pacientes da rede. “Nosso objetivo é alcançar os mais de três milhões de habitantes do DF, para que saibamos exatamente onde estão e o que precisam para serem contemplados”, apontou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mapa Social do DF A Saúde passa a integrar o Mapa Social do DF, que já oferece informações nos campos da Assistência Social, Educação e Orçamentos Temáticos. O panorama reúne dados e indicadores oficiais sobre políticas públicas divulgados por instituições e órgãos públicos. Além de nortear a atuação do MPDFT e dos gestores, a plataforma oferece ao cidadão a oportunidade de acompanhar o andamento dos serviços públicos e assumir o papel de protagonista na transformação da realidade do DF. O projeto conta com a parceria das secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Fazenda, além da Controladoria-Geral, Tribunal de Contas do DF e de organizações da sociedade civil. *Com informações da SES-DF
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Novos contratos reduzem fila de cirurgias eletivas no Distrito Federal
Alívio e esperança foram os sentimentos experimentados por Maria de Souza ao receber a notícia de marcação de uma consulta pré-cirúrgica na rede complementar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como usuária da rede pública, ela faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Ceilândia e foi uma das beneficiadas pelos novos contratos homologados no fim de setembro, que abrangem mais de 3,8 mil cirurgias. Maria de Souza foi uma das contempladas com as mais de 3,8 mil vagas de cirurgias eletivas contratadas pela Secretaria de Saúde do DF com a rede complementar. Acompanhada na UBS 7 de Ceilândia, ela fez a retirada de tireoide | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “Eu gritei de alegria, pois iniciei meu processo de investigação em 2019. A pandemia atrasou tudo, mas, hoje, graças a Deus, estou aqui na hora certa”, celebrou, na quinta-feira (12), ao se preparar para a cirurgia de retirada da tireoide no Hospital São Mateus, um dos contratados pela Secretaria de Saúde do DF (SES) para agilizar a fila de cirurgias eletivas. “Minha consulta foi marcada para o dia seguinte [à ligação], fiz os exames e retornei ao médico. Em menos de dez dias, tudo estava certo e agendado.” [Olho texto=”A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo a lista de espera em mais de 90%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A história de Maria é mais um exemplo de sucesso na estratégia de gerenciamento da demanda reprimida de cirurgias eletivas. Em fevereiro, a secretaria buscou apoio, envolvendo principalmente as bancadas do DF no Congresso Nacional. Isso resultou em um investimento total previsto de R$ 25,3 milhões, provenientes do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento, reduzindo a lista de espera em mais de 90%. “Seguimos com todos os esforços para atender à população de forma mais rápida, com o apoio da rede complementar, que é prevista no Sistema Único de Saúde”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Mobilização da Secretaria de Saúde para reduzir espera por cirurgias envolve contratos com rede complementar de saúde, medida prevista no SUS Agilidade no atendimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente comercial do Hospital São Mateus, Alexandre Torres, acompanha de perto o progresso das cirurgias desde 2022, incluindo procedimentos gerais, como cirurgias de vesícula e histerectomia. “Estamos comprometidos e desempenhando um papel essencial no fortalecimento do SUS. Esse apoio é de grande importância, pois fazemos parte de uma rede que está contribuindo para a retomada das cirurgias e a redução das filas de espera no Distrito Federal”, avalia. Em outubro de 2022, a SES firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias, abrangendo procedimentos como hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio deste ano, contemplando 849 procedimentos. Todos os contratos incluem consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação pós-operatória de 48 horas. As empresas passam por uma avaliação técnica, administrativa e jurídica rigorosa. Os credenciamentos e contratos mais recentes, com mais de 3,8 mil vagas de cirurgias, ocorreram sob as regras da nova lei de licitação (lei nº14.133/2021), permitindo ainda mais isonomia na distribuição entre os hospitais da rede complementar do DF e transparência em relação aos participantes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Samambaia amplia média mensal de cirurgias eletivas em 2023
Centro de referência para realização de cirurgias eletivas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) ampliou a média mensal de procedimentos realizados em 2023. Até agosto, foram feitos mais de 1,5 mil procedimentos, cerca de 195 ao mês, 26% superior ao registrado no mesmo período de 2022. De acordo com o diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, a unidade conta com o chamado Hospital Modular Acoplado, estrutura inaugurada em 2021 com foco no combate à covid-19 atualmente voltada para a clínica cirúrgica. “A transferência de todo o serviço para uma mesma estrutura moderna e de alta qualidade tem influenciado muito positivamente no tratamento e na recuperação dos pacientes”, destaca. O diretor do HRSAm, Josinaldo Cruz, ressalta que equipamentos usados na pandemia de covid-19 hoje estão voltados para a clínica cirúrgica | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF Em 2023, o HRSam também foi beneficiado com a aquisição de um novo foco cirúrgico, ativado no centro obstétrico, e de “carrinhos de anestesia”, como são chamados os equipamentos necessários para a realização das cirurgias. A coordenadora de atenção especializada à saúde da SES-DF, Bianca Lima, explica que, enquanto os hospitais regionais de Taguatinga e de Ceilândia são referência para atendimentos de urgência, inclusive com necessidade de cirurgias não planejadas, o HRSam fica dedicado aos procedimentos com marcação prévia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O hospital é referência para cirurgias eletivas de média e baixa complexidade em hérnias e vesículas”, explica. Também são realizados outros procedimentos, como histerectomias, laqueaduras, retirada e reconstrução de mamas. O HRSAm mantém o atendimento 24 horas a mulheres em trabalho de parto, com uma média superior a 300 partos por mês. Outro destaque é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), atualmente com 27 leitos ocupados tanto por pacientes que deram entrada no hospital quanto por transferidos de outras unidades do DF. Por meio do contrato de manutenção predial da SES-DF, foram iniciados serviços de adequação para ativação de mais três leitos de UTI. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses
Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Iniciativa da Secretaria de Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. Simone Gomes lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Jaílson Oliveira aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal | Foto: Arquivo pessoal Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Eldinho Marques entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho | Foto: Arquivo pessoal Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Rita Vanessa tinha pedras na vesícula que atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF
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Mais de 38 mil cirurgias em 2023
Ainda nem eram 7h da manhã deste sábado (5) e o trabalho já havia começado no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A equipe de 25 servidores estava preparada para uma maratona sem hora para acabar, mas com um objetivo bem claro: até o fim do dia, 12 pacientes vão passar por cirurgias de hérnia. A força-tarefa faz parte de um esforço de toda a rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), que fechou o mês de julho com 38.446 procedimentos realizados, sendo 23.084 de urgência e emergência. “A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As forças-tarefas, a exemplo da realizada hoje no HRS, têm como foco reduzir as listas de espera formadas na fase mais crítica da pandemia da covid-19, quando os procedimentos eletivos precisaram ser suspensos. Simone Arruda, mãe de Ezequiel, que passava por uma cirurgia por conta de uma hérnia inguinal: “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“A saúde é uma prioridade para o governador Ibaneis Rocha e uma das principais orientações têm sido intensificar a produção cirúrgica”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É o caso de Ezequiel Arruda, 33 anos. Com Síndrome de Down, ele gosta de atividades físicas, com destaque para o judô, mas começou a enfrentar problemas por conta de uma hérnia inguinal. “Veio a pandemia e atrasou tudo. Até porque não podia ter nem as consultas. Ele teve que ser retirado do esporte, que ele tanto gosta, porque no fim da aula sentia dor”, conta a mãe, a professora Simone Arruda, 41 anos. Em maio, ela recebeu o chamado para a realização dos exames. “Fomos muito bem acolhidos por uma equipe maravilhosa”, elogia. Enquanto Ezequiel estava na cirurgia, o barbeiro Arlison Neiva, 46 anos, se preparava para se livrar das dores que o acompanham há cerca de um ano. “Incomoda mais a cada dia. Vêm gases e tem horas que dão pontadas na barriga”, conta. A rotina no salão de beleza não foi interrompida, mas passou a ser mais desafiadora, sobretudo quando ele precisa se curvar para cortar os cabelos dos clientes. “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde”, comemora. Arlison Neiva se preparava para sua cirurgia: “A expectativa agora é de uma vida com mais conforto e mais saúde” A força-tarefa de cirurgias também é motivo para comemoração dos servidores. “A gente vê que pode fazer a diferença para desafogar a lista. É muito gratificante, de verdade”, revela o enfermeiro Leandro Xavier. Ele destaca que além dos 25 profissionais envolvidos diretamente no atendimento aos pacientes, outros setores do hospital também precisam ser mobilizados, como lavanderia, cozinha e esterilização. O HRS tem registrado aumento no número de cirurgias eletivas em 2023: de janeiro a julho foram 681 procedimentos, contra 537 no mesmo período do ano passado, um aumento de 26,8%. Uma vez por mês, é realizada uma força-tarefa de um tipo específico de procedimento: já foram atendidos pacientes com hérnias e varizes, além de homens que haviam solicitado vasectomia. As próximas cirurgias previstas são de mastologia, ginecologia e ortopedia. “O projeto é mais uma estratégia da atual gestão com o intuito de ampliar e melhorar a oferta de serviços, baseado na otimização de recursos. Tivemos também recente contribuição com a ampliação de carga horária e contratação de servidores”, detalha o diretor do HRS, Bruno Guedes. De acordo com a abertura de vagas de cirurgia no hospital, os pacientes são encaminhados pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. A porta de entrada para o acesso são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde é possível fazer as consultas iniciais e receber encaminhamentos. No HRS ocorreu um aumento de 26,8% no número de cirurgias eletivas em 2023 A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, lembra que todos os hospitais da rede têm atuado para agilizar a realização de cirurgias, inclusive de pacientes de urgência e emergência. “Os procedimentos eletivos têm grande relevância, mas há a prioridade para o atendimento de quem precisa de cirurgias imediatas, inclusive de forma a desocupar leitos de internação”, explica. Bianca Lima ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores. Em julho, onze hospitais receberam 64 novos equipamentos de anestesia, que dão mais segurança às cirurgias. Somente nessa aquisição, o investimento foi de R$ 64 milhões. Também foi iniciado o recebimento de 227 laringoscópios, necessários para fazer a intubação dos pacientes. O próximo passo serão os bisturis elétricos. [Olho texto=”A coordenadora de Atenção Especializada da SES-DF, Bianca Lima, ressalta que o esforço é acompanhado de investimentos para dar mais condições de trabalho aos servidores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, há o contrato de manutenção predial, assinado no ano passado, que permite a recuperação de setores de unidades de saúde. No Hospital Regional de Taguatinga (HRT), por exemplo, foram recuperados 12 leitos da unidade de terapia intensiva (UTI). “Esses leitos são fundamentais para que as cirurgias ocorram com a retaguarda necessária”, explica a coordenadora. Rede Complementar Além das 38 mil cirurgias realizadas nos hospitais da rede pública em 2023, a SES-DF lançou editais para a contratação de quase sete mil cirurgias na rede complementar. Em um prazo de 12 meses, as listas de espera pelos procedimentos eletivos de áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço devem ser reduzidas em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões. No início do ano, já haviam sido assinados contratos para outras 849 cirurgias eletivas, para hérnias e retiradas de vesícula e útero. Em 2022, foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas, também por meio de contratos com a rede complementar. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS), é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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GDF lança editais para mais 4 mil cirurgias eletivas
O Governo do Distrito Federal lança, nesta quarta-feira (26), mais três editais para a realização de cirurgias eletivas na rede de saúde complementar. Serão 935 procedimentos na área de urologia (incluindo 126 de vasectomia e 510 de próstata), 2.935 em otorrinolaringologia (destaque para 2.100 retiradas de amígdalas) e 297 de coloproctologia. Nos últimos dois meses, foram lançados, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), outros editais para a contratação de cirurgias de varizes, tireoide e oftalmologia. Ao todo, serão quase 7 mil cirurgias contratadas. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade. As empresas interessadas têm até 30 dias para apresentarem propostas e precisarão passar por qualificação técnica, econômico-financeira, jurídica, fiscal, social e trabalhista. As sugestões serão avaliadas ainda por uma banca examinadora da SES. O lançamento dos editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do Sistema Único de Saúde (SUS), é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas com essa modalidade. O investimento total passa dos R$ 24,9 milhões e inclui, além dos procedimentos, consultas anestésicas, pré e pós-operatórias, exames e internações, conforme a necessidade | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Além das contratações na rede complementar, os próprios hospitais da rede pública ampliaram a produção cirúrgica, com registro de 28% de aumento no número de procedimentos realizados. Fato possível por meio da contratação de novos servidores, aquisição de equipamentos, compra de insumos e melhorias na gestão. Força-tarefa Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos em 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero e da vesícula. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários do SUS. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES
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GDF vai contratar 2 mil cirurgias para varizes
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) publicou, nesta quinta-feira (20), o edital de credenciamento para contratação de 2 mil cirurgias de varizes (bilateral). O investimento total será de R$ 6 milhões e a expectativa é atender todos os pacientes que aguardam o procedimento. Serão beneficiados os pacientes que já são acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal | Foto: Matheus Oliveira/Arquivo Agência Saúde Varizes são veias dilatadas e deformadas que podem causar dor e inchaço nas pernas. Os casos da doença são bem mais comuns em pessoas do sexo feminino. Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, em 2022, quase 46 mil mulheres foram internadas com varizes no Sistema Público de Saúde (SUS). “Será um chamamento público para as instituições de saúde complementar, em que todos entregam suas propostas e se credenciam para participar”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora cita ainda o sucesso das duas fases anteriores já lançadas em parceria com a rede de saúde complementar. Desde outubro, já são mais de 2,8 mil procedimentos realizados dessa maneira. [Olho texto=”“Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do SUS”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Houve um aumento nas listas de espera de cirurgias eletivas, de menos complexidade, durante a fase mais aguda da pandemia de covid-19, quando os hospitais da rede pública ficaram concentrados nos atendimentos em decorrência da pandemia. “Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do SUS”, detalha a gestora. Com os novos editais de credenciamento, serão beneficiados pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação em caso de necessidade. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. A iniciativa conta com duplo financiamento. Ou seja, há recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares, e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Em um mês: 400 cirurgias [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES-DF está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos ocorreram nos últimos 30 dias, entre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero. “Os hospitais contratados e nós já contamos com a experiência nesse tipo de iniciativa, e isso ajudou a termos uma realização mais rápida”, afirma o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. *Com informações da SES-DF
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Hospital de Ceilândia tem aumento de mais de 20% em cirurgias eletivas
Nomeações realizadas pela Secretaria de Saúde (SES) no início deste ano reforçaram o centro cirúrgico do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) com novos oito anestesistas, três cirurgiões gerais, três ortopedistas, três ginecologistas e três enfermeiros. A medida impactou nos atendimentos da unidade, que ampliou, nos últimos 30 dias, o número de cirurgias eletivas em 20% na comparação com o mesmo período do ano passado. De 12 de maio a 12 de junho de 2023 foram feitas 190 cirurgias eletivas no HRC. No mesmo intervalo de 2022, os procedimentos totalizaram 158. Os dados são da Gerência de Assistência Cirúrgica (Gacir) do hospital. “Com a chegada dos profissionais para as unidades cirúrgicas, principalmente os anestesistas, conseguimos aumentar as ofertas de turnos e viabilizar os mutirões”, conta a gerente da Gacir do HRC, Luísa Bernardes. “O impacto já pode ser sentido na diminuição da fila de cirurgias, uma vez que aumentou a oferta de vagas de procedimentos para o HRC”, destaca. O Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico | Fotos: Divulgação/Agência Saúde Experiência Marluce Pereira Gonçalves, 58 anos, precisou passar por um procedimento de remoção do útero e todo o processo ocorreu mais rápido do que ela esperava. “Do primeiro atendimento que tive na UBS [Unidade Básica de Saúde] até realizar a cirurgia aqui no hospital foram menos de dois meses. Fui chamada muito rápido”, detalha. Paciente Marluce Gonçalves: ‘Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação” A paciente é uma das beneficiadas com a força operacional que o HRC promove para reduzir as filas de procedimentos de cirurgias eletivas, intervenção programada que não é considerada de urgência. Além da satisfação com a rapidez, Marluce faz questão de destacar a qualidade do atendimento. “Fui muito bem acolhida desde as primeiras consultas, nos exames, na cirurgia e na minha recuperação”, relata. Segurança do paciente Outro ponto de atenção no hospital é a questão da segurança do paciente durante os procedimentos. Por isso, a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente e a supervisão de enfermagem do centro cirúrgico apostam em atualizações aos profissionais da área em cirurgia segura para verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. Nos encontros, os profissionais fazem atualizações sobre medicamentos utilizados em centro cirúrgico, sala de recuperação pós-anestésica, preenchimento do quadro de check list ou time out referente à meta de cirurgia segura estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e montagem do material para monitorização de pressão invasiva, além de dinâmicas de comunicação assertiva. A supervisora de enfermagem do Centro Cirúrgico do HRC, Shirley Rodrigues, destaca a importância da iniciativa. “Além de reforçar e revisar metas internacionais de segurança do paciente, essas atualizações são de extrema relevância para aprimorar o conhecimento da equipe de maneira coesa na realização da assistência cirúrgica, proporcionando segurança de qualidade no atendimento aos pacientes”, explica. Ampliação da oferta [Numeralha titulo_grande=”2.384″ texto=”Nº de cirurgias eletivas realizadas, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, por meio de contratos com a rede hospitalar privada” esquerda_direita_centro=”direita”] Em adição ao aumento do número de cirurgias realizadas em hospitais da rede pública, a SES também atua para trabalhar na ampliação do atendimento por meio de contratos com a rede privada. Entre outubro e fevereiro, 2.384 procedimentos foram realizados por meio de contratos com a rede hospitalar privada. O esforço em várias frentes tem sido colocado em prática para enfrentar as listas de espera que cresceram durante a fase mais aguda da pandemia, quando procedimentos eletivos foram cancelados. Agora, somente entre janeiro e março, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. No início deste mês, foi iniciada uma segunda fase, com previsão para realizar 849 cirurgias, também em instituições privadas contratadas. A força-tarefa vai realizar cirurgias de retirada de vesícula, hernioplastia e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há a expectativa por novos contratos para realização de 25 mil cirurgias, por meio de aportes de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF). A previsão é contratar procedimentos em outras sete especialidades: oftalmologia, ortopedia, cabeça e pescoço, urologia, proctologia, otorrinolaringologia e vascular. Durante as forças-tarefas, os hospitais privados realizam consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por até 48 horas. A SES libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova força-tarefa para a realização de 849 cirurgias na rede pública
A um mês do aniversário de 66 anos, Antônio Edvan de Vasconcelos recebeu um presente adiantado, mas muito aguardado. Ele foi o primeiro paciente contemplado pelas ações da força-tarefa para a realização de cirurgias eletivas em hospitais privados, contratados pela Secretaria de Saúde (SES). Na última terça-feira (30), passou por procedimento para a retirada da vesícula biliar. Centenas de outros pacientes serão beneficiados como Antônio. Os contratos da nova fase da força-tarefa preveem a realização de 849 procedimentos. Outros pacientes, já acompanhados pela rede pública em todas as regiões de saúde, também serão encaminhados a hospitais particulares, de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do DF. “É um novo começo! Agora posso seguir com a perspectiva de buscar novas ocupações e de ter mais conforto”, afirma Antônio Edvan de Vasconcelos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Há quase um ano, Antônio vivia com dores e incômodos causados por cálculos biliares e sofria com os impactos dos sintomas, com limitações para trabalhar e nas atividades do dia a dia. “Eu sentia uma dor tão grande, que, na primeira crise que tive, pensei que não sairia vivo do hospital”, relembra. Na quarta-feira (31), Antônio recebeu alta do Hospital São Mateus, localizado no Cruzeiro, onde foi realizada a cirurgia, e afirma: mesmo com os cuidados pós-cirúrgicos, o alívio já é notável. “É um novo começo! Agora posso seguir com a perspectiva de buscar novas ocupações e de ter mais conforto. Ganhei qualidade de vida”, comemora. Na mesma semana foram marcadas outras quatro cirurgias no São Mateus, segundo a gerência administrativa do hospital. [Olho texto=”De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entre janeiro e março deste ano, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além da operação para a retirada de vesícula, a força-tarefa vai realizar cirurgias de hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e ginecologia para histerectomias (remoção cirúrgica do útero). Além das consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por 48 horas. O trabalho conjunto de servidores da SES e dos funcionários das instituições privadas garante a integração e a agilidade dos serviços. A pasta libera os procedimentos conforme as prioridades médicas e disponibiliza as informações da saúde de cada paciente por meio do sistema TrackCare. Inicialmente, os pacientes passam pelos hospitais regionais, ligados à rede pública, onde realizam os exames preparatórios. Em pouco tempo, são encaminhados às unidades particulares contratadas, com data de internação e cirurgia já marcadas. O esforço da SES dá continuidade ao trabalho iniciado em outubro de 2022, em uma primeira fase que realizou 2.384 cirurgias. Trabalho contínuo De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entre janeiro e março deste ano, já foram realizadas mais de 3,4 mil cirurgias eletivas, tanto na rede pública quanto pelos hospitais contratados, quase 25% a mais do que no mesmo período de 2022. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A chefe da pasta explica que o aumento é fruto de uma série de ações planejadas com o objetivo de reduzir a fila de espera para os procedimentos eletivos e superar os efeitos da pandemia da covid-19, que gerou uma demanda reprimida. No início deste ano, a SES aderiu ao Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas (PNRF), instituído pelo Ministério da Saúde, que tem como finalidade ampliar a realização de cirurgias eletivas em todo o país. Assim, além do acordo com hospitais particulares já em andamento, existe previsão para contrato de instituições para realização de cirurgias em outras sete especialidades, elencadas como prioridades baseado no tamanho da fila de espera, são elas: oftalmologia, ortopedia, urologia, proctologia, otorrinolaringologia, cabeça e pescoço e vascular. Outra ação em andamento é a retomada dos procedimentos de vitrectomia (cirurgia ocular), realizados pelo Hospital de Base. *Com informações da Secretaria de Saúde
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