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combate à criminalidade

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Restrição ao funcionamento de distribuidoras contribui para queda de homicídios no DF

Noventa dias após a entrada em vigor da Portaria Conjunta nº 4/2025, que restringe o horário de funcionamento de distribuidoras de bebidas no Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública do DF divulga levantamento dos primeiros resultados da medida, que apontam para uma tendência consistente de redução nos índices de criminalidade, especialmente nos crimes contra a vida. Publicada em 31 de março pela SSP-DF e pela Secretaria de Governo (Segov), a norma limita o funcionamento desses estabelecimentos entre 6h e 0h. A medida tem caráter preventivo e foi adotada com base em levantamentos da SSP-DF que apontavam o crescimento da violência em bares e distribuidoras, sobretudo durante as madrugadas. “As políticas e estratégias de segurança no Distrito Federal são baseadas em evidências para garantir a efetividade de nossas ações, sempre dialogando com as demais áreas de governo e com a sociedade civil”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. De acordo com os dados consolidados pela Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF, o número de vítimas de homicídio consumado caiu de 64 para 49 entre o primeiro e o segundo trimestres de 2025 — uma redução de 23%. No mês de junho, foi registrado o menor número de homicídios da série histórica, ou seja, desde 1977: nove casos. O número representa uma queda de 40% em relação ao mesmo mês de 2024, que contabilizou 15 ocorrências. A medida tem caráter preventivo e foi adotada com base em levantamentos da SSP-DF que apontavam o crescimento da violência em bares e distribuidoras, sobretudo durante as madrugadas | Fotos: Divulgação/SSP-DF O Distrito Federal registrou um aumento de 14% na comparação dos primeiros semestres de 2024 e 2025, decorrente da elevação de casos ocorrida no primeiro trimestre deste ano. Mas os indicadores passaram a recuar de forma consistente após a implementação da portaria. “Assim que foi diagnosticado esse fenômeno, adotamos as medidas previstas na portaria conjunta firmada com a Secretaria de Governo e aperfeiçoamos os protocolos de atuação integrada das forças de segurança e dos órgãos de fiscalização. Após o período de implementação, os resultados começam a surtir efeito”, completa Avelar. A medida foi colocada em prática em parceria com a Segov. “Com base nos dados coletados e apresentados pela SSP-DF, concluímos que a medida foi efetiva e que os benefícios já estão chegando à sociedade, que é o que mais importa: a preservação da vida e, principalmente, a tranquilidade para as pessoas viverem em conjunto. Esta medida que adotamos visa trazer um pouco mais de segurança para a população, a paz e a boa convivência para que nós possamos ter uma Brasília cada vez melhor”, afirma José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo. "Esse resultado pode ser atribuído, entre outros fatores, às medidas de restrição de horário de funcionamento das distribuidoras de bebidas, que têm contribuído significativamente para a redução dos índices de criminalidade. Seguiremos acompanhando esses indicadores com responsabilidade e rigor técnico ao longo do ano, para avaliar de forma precisa o impacto dessas ações na segurança pública e aprimorar, sempre que necessário, nossas estratégias de proteção à vida", afirma a comandante-geral da PMDF, Ana Paula Barros Habka. Queda de homicídios O impacto da portaria foi mais perceptível nos locais diretamente relacionados à medida. No primeiro trimestre de 2025, foram registradas 19 ocorrências de homicídios tentados ou consumados em distribuidoras de bebidas. No segundo trimestre, o número caiu para 14, representando uma redução de 26%. Além da diminuição dos casos de homicídios em bares e distribuidoras, o monitoramento permanente promovido pela SSP-DF também aponta para uma tendência de redução das mortes por conflitos interpessoais Os crimes registrados durante a madrugada também recuaram de forma significativa. A queda foi de 66% após a entrada em vigor da norma. Ainda assim, quatro homicídios foram registrados entre 0h e 6h, em estabelecimentos que operavam fora do horário permitido. Esses casos estão sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), e os proprietários das distribuidoras foram intimados a prestar esclarecimentos. “Os proprietários destes estabelecimentos estão sendo intimados nas investigações desses graves crimes para prestar esclarecimentos”, explica Saulo Lopes, delegado-geral adjunto da PCDF. "A DF Legal tem atuado em parceria com a segurança pública do DF. Criamos um aplicativo e disponibilizamos à PMDF, para que todas as ocorrências de fechamento de estabelecimentos sejam encaminhadas a nós em tempo real. Isso possibilita que a nossa secretaria lavre os autos de interdição a qualquer momento", explica o chefe da Unidade de Fiscalização e Operações Especiais, Flávio Monteiro. Desde o lançamento do aplicativo, em 13 de maio, foram 95 fechamentos comunicados pelo aplicativo.  Redução nos casos de conflitos interpessoais Além da diminuição dos casos de homicídios em bares e distribuidoras, o monitoramento permanente promovido pela SSP-DF, por meio de sua Subsecretaria de Gestão da Informação, também aponta para uma tendência de redução das mortes por conflitos interpessoais em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo George Couto, subsecretário de Gestão da Informação, o uso excessivo de álcool e drogas em áreas públicas ou comerciais favorece a prática de crimes de ocasião, como brigas e agressões físicas, que muitas vezes resultam na morte de uma pessoa. “Monitoramos o crescimento dos conflitos interpessoais ao longo de 2024 e auxiliamos as forças de segurança no desenvolvimento de estratégias de prevenção criminal voltadas especialmente para intervenções no território, já que esses crimes ocorrem de forma inopinada e impulsiva”, explica o subsecretário. Perturbação do sossego Outro reflexo positivo da medida foi a redução de ocorrências de perturbação do sossego, frequentemente relatadas pelos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). No segundo trimestre de 2025, houve uma queda de 13% em relação ao mesmo período de 2024. Em junho, a redução foi ainda maior: 24%. “A desorganização do território favorece conflitos e reduz a sensação de segurança. Ao limitar o funcionamento desses estabelecimentos, prevenimos desde o excesso de ruídos até crimes graves, como o homicídio”, reforça Avelar. A redução dessas ocorrências reflete, em parte, os resultados de uma atuação mais estratégica da segurança pública sobre os espaços urbanos. “A perturbação do sossego é uma das reclamações mais recorrentes nas reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança. Essa escuta ativa da população tem sido fundamental para orientarmos ações mais direcionadas, como a regulamentação do horário de funcionamento das distribuidoras, que visa justamente reduzir conflitos, desordens e melhorar a qualidade de vida nas regiões administrativas”, explica o subsecretário dos Conselhos Comunitários, Paulo André. Operações integradas Com a implementação de ações de fiscalização em distribuidoras de bebidas no Distrito Federal, foi criada a Operação Noite Legal, com participação das forças de segurança e da DF Legal. As equipes atuam de forma integrada, diariamente de meia noite às 6h, para garantir o cumprimento da portaria que regulamenta o horário de abertura e fechamento desses estabelecimentos. A operação soma-se à Quinto Mandamento, operação que ocorre aos finais de semana, com atuação das forças de segurança e foco na redução de homicídios. Em média, são realizadas 24 operações mensalmente. “O realinhamento operacional foi fundamentado nas análises criminais produzidas pela SSP-DF. Focamos nos horários e nos locais de maior risco, com abordagens mais assertivas”, explica o subsecretário de Operações Integradas, coronel Carlos Melo. Segurança pública baseada em evidências A restrição ao funcionamento das distribuidoras integra um conjunto de ações orientadas por dados e diagnósticos permanentes, coordenados pela recém-criada Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, vinculada à SSP-DF. “Estamos cada vez mais comprometidos com uma segurança pública baseada em evidências, sustentada por dados concretos. A criação dessa estrutura foi essencial para aumentar a assertividade das políticas implementadas e qualificar nossas decisões estratégicas”, finaliza o secretário-executivo Institucional e de Políticas de Segurança Pública, Thiago Costa. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Policiamento ostensivo e inteligência policial reduzem indicadores criminais em Ceilândia

A atuação estratégica da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) resultou na redução significativa dos principais indicadores criminais em Ceilândia durante o mês de junho. Dados comparativos entre os anos de 2024 e 2025 mostram avanços importantes no combate à criminalidade, reflexo da intensificação do policiamento ostensivo, da inteligência policial e do empenho dos militares em garantir a segurança da população. Arte: Divulgação/PMDF O número de homicídios em toda Ceilândia — áreas atendidas pelo 8º e 10º Batalhões — caiu pela metade: de dois casos registrados em junho de 2024 para apenas um no mesmo período de 2025. O cumprimento de mandados de prisão também apresentou crescimento expressivo, saltando de 5 para 16 no mesmo comparativo. Arte: Divulgação/PMDF No setor atendido especificamente pelo 8º Batalhão, os dados também são positivos. O roubo a transeunte caiu 25,8% (de 124 para 92 registros), enquanto os furtos em veículos reduziram em 29,2% (de 48 para 34). O número de veículos recuperados mais que dobrou, passando de 11 para 23. Essas conquistas são fruto, entre outras ações, do aumento das visitas do programa Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), que garantiu maior proximidade entre comunidade e polícia. [LEIA_TAMBEM]No balanço geral, o total de flagrantes aumentou de 89 para 100, com destaque para o combate à violência doméstica: as ocorrências da Lei Maria da Penha passaram de 21 para 33. As ações contra o tráfico de drogas também foram intensificadas, com aumento de prisões e apreensões. As armas de fogo retiradas de circulação saltaram de 11 para 12 no período analisado. Os resultados reforçam o compromisso da PMDF em atuar de forma estratégica, integrada e preventiva, com foco na redução dos índices criminais e na promoção da paz social.  *Com informações da PMDF

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GDF intensifica uso de dados para orientar políticas de segurança pública

Dados orientam decisões — e, no Distrito Federal, essa lógica tem guiado medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na área de segurança pública. A mais recente, que restringe o funcionamento de distribuidoras de bebidas entre meia-noite e 6h, é um exemplo claro de como o uso inteligente das informações pode gerar ações efetivas no combate à criminalidade. A decisão, implementada por meio de uma portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e da Secretaria de Governo, foi baseada em evidências que associam ocorrências de homicídios à movimentação nesses estabelecimentos durante a madrugada. "Embora os resultados ainda estejam em análise, os primeiros indicadores são bastante positivos, com redução perceptível da criminalidade nesses locais. Apesar de o foco principal ser a diminuição dos crimes contra a vida, também temos registrado queda em outros indicadores de segurança pública”, destaca o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo o secretário, as estratégias da pasta – baseadas em evidências e diagnósticos técnicos – permitem ações de enfrentamento qualificado. “Cada medida adotada resulta de análises de dados que fortalecem a segurança da população. Recentemente lançamos o primeiro anuário de segurança pública do DF, um estudo que reúne informações que orientam políticas públicas e aprimoram a transparência e o diálogo com a sociedade civil”, acrescenta. Fortalecimento da gestão da informação Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF. O setor é responsável por estudos diagnósticos sobre a criminalidade, a partir da integração de registros policiais, atendimentos do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e pesquisas junto à população. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto. Com o objetivo de fortalecer ainda mais esse processo, a SSP-DF instituiu, em abril deste ano, a Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, voltada à articulação entre as áreas de políticas públicas, prevenção criminal e gestão da informação. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto “Com essa secretaria, conseguimos aperfeiçoar o processo de formulação e implementação de políticas públicas consistentes, duradouras e com resultados reais para a população”, explica o secretário executivo Thiago Frederico de Souza Costa. “Esse olhar técnico e estruturado permite avançar com medidas como a regulamentação das distribuidoras, pautadas na prevenção e na redução da criminalidade”, acrescenta. [LEIA_TAMBEM]Diagnósticos em ações qualificadas Além do embasamento técnico, as análises qualificam a atuação tático operacional das forças de segurança do DF. O policiamento ostensivo orientado pela inteligência, a repressão qualificada e o uso de tecnologias têm sido aliados essenciais para transformar os diagnósticos em resultados concretos. Segundo a SSP-DF, a estratégia atual se baseia na integralidade das ações, em que o combate à criminalidade é compartilhado com outras áreas do governo e envolve a participação ativa da população. “Contamos com a atuação de diversas instituições e da sociedade civil que, dentro de suas competências, somam esforços para que nossos diagnósticos resultem em desdobramentos operacionais efetivos”, finaliza Thiago. Resultados consistentes O aprimoramento da gestão da segurança pública no DF reflete-se em uma tendência de queda dos principais indicadores, com destaque para a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs), como homicídios e latrocínios. A queda é atribuída a ações integradas de inteligência, monitoramento por câmeras, parcerias entre órgãos e à adoção de estratégias baseadas em evidências. Um exemplo é o programa Segurança Integral, implementado em 2023, que fortalece a articulação entre as forças de segurança e levou o DF a alcançar um novo recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

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Primeiro Anuário de Segurança Pública do DF reforça compromisso com transparência e políticas baseadas em evidências

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), lançou nesta quarta-feira (18) o primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal. A publicação é inédita e consolida dados e análises sobre a criminalidade e as ações institucionais realizadas nos últimos dez anos. O documento apresenta um panorama completo de indicadores como os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) — homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte — além de dados sobre mortes por intervenção legal e registros de desaparecimento de pessoas, cuja taxa de localização alcançou 98% em 2024. O primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal foi lançado pelo GDF nesta quarta-feira (18), reunindo dados que mostram a evolução da segurança pública com base em evidências | Foto: Divulgação/SSP-DF Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal. A publicação também evidencia os resultados do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem promovido maior integração entre as forças de segurança e contribuído para o avanço dos indicadores. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou o ineditismo e a importância da publicação como marco de uma política pública pautada na transparência e na participação institucional: “O lançamento do primeiro Anuário de Segurança Pública do Distrito Federal representa um marco para a gestão pública local. Pela primeira vez, o DF consolida, de forma técnica e acessível, uma década de dados que traduzem a evolução da segurança pública com base em evidências. Essa publicação inédita fortalece a transparência, orienta decisões estratégicas e contribui para o aperfeiçoamento contínuo das políticas públicas”. Avelar ressaltou a importância da atuação integrada. “Em 2024, registramos a menor taxa de crimes violentos letais intencionais da série histórica, reflexo direto de uma atuação cada vez mais integrada, planejada e guiada por informações concretas. O nosso compromisso é seguir aprimorando essa ferramenta, ampliando indicadores e aprofundando a análise qualitativa dos fenômenos criminais, para que possamos não apenas reagir, mas antecipar e prevenir com inteligência, responsabilidade e diálogo com a sociedade”, acrescentou o secretário. Um dos destaques do anuário é a redução histórica da criminalidade, com o menor índice de CVLIs já registrado no Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante o lançamento, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Saburro, elogiou a iniciativa e ressaltou a importância da análise técnica no fortalecimento das políticas públicas: “Importante destacar que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem trabalhado e procurado fomentar em todo o país uma política de segurança pública que seja eficiente, que respeite os direitos humanos e que seja baseada nas evidências. E o lançamento deste anuário é a mais pura demonstração de que uma política de segurança que se baseia nas evidências, que investe nos direitos humanos e na eficiência, que olha para os números e que se apoia na tecnologia. É isso que queremos para o nosso Brasil. É isso que nos levará a uma maior eficiência”. O secretário de Governo, José  Humberto Pires de Araújo, destacou o impacto positivo da gestão orientada por dados na percepção da população. “Todas as políticas públicas de governo em cada região administrativa refletem exatamente o pensamento da população. E mais do que a segurança em si, é notável a melhoria da sensação de segurança. Nossos dados e pesquisas demonstram uma evolução nesse sentimento, o que é muito positivo”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A importância da integração entre os entes federativos foi enfatizada pelo presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Manoel de Andrade: “A palavra integração é uma simbiose estatal. O Estado que está conectado favorece a operação, porque participa do princípio da racionalidade e da economia da cidade. As ações, quando são integradas, facilitam muito. A redução do número de homicídios, assaltos e outros delitos é uma prova dessa integração”. O anuário também lança as bases para um debate mais qualificado sobre os fenômenos que envolvem a violência letal. De acordo com o subsecretário de Gestão da Informação da SSP-DF, George Couto, a decisão de focar inicialmente os crimes violentos letais intencionais — além das intervenções legais e dos desaparecimentos de pessoas — foi metodológica, com base em uma década de dados. “A maior agenda da segurança pública são os crimes violentos letais intencionais, mas é importante deixar claro que violência não se resume a esses casos. Existem outras modalidades criminosas relevantes que precisam entrar no debate público. Neste primeiro anuário, fizemos um recorte estratégico, com base na criação de uma metodologia robusta e na análise de dez anos de dados. Estamos inaugurando também a análise qualitativa dos homicídios — como o uso de armas de fogo, as motivações e os locais onde ocorrem. Nosso desafio é seguir ampliando esse debate, fortalecer a interação entre Estado e sociedade e manter a tendência de queda nos indicadores que observamos desde 2012”, explica George. *Com informações da SSP-DF

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Último dia para se inscrever para a Conferência de Segurança Pública iLab-Segurança 2025

Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e das forças vinculadas têm até esta sexta-feira (13) para garantir participação na I Conferência de Segurança Pública iLab-Segurança 2025, que será realizada em Brasília, de 1º a 3 de julho. Arte: Divulgação/SSP-DF Considerado o maior evento nacional dedicado à integração, inovação e fortalecimento das políticas de segurança pública, o encontro reunirá representantes dos 26 estados, do Distrito Federal, de órgãos federais, além de especialistas, pesquisadores e instituições da sociedade civil. Os interessados devem se inscrever ainda hoje, por meio deste link. A solenidade de abertura ocorrerá em 1º de julho, às 19h, no auditório Planalto do Ulysses Centro de Convenções, com a presença de autoridades de todo o país. A programação técnica e os painéis temáticos seguirão nos dias seguintes no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21. [LEIA_TAMBEM]“A segurança pública é uma das maiores preocupações da população. Por isso, precisamos somar esforços, integrar políticas e respeitar a realidade de cada estado”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Avelar. A conferência ocorre em um momento estratégico para o setor, em meio às discussões sobre a PEC 18/25, que propõe alterações na governança da segurança pública no Brasil. O iLab-Segurança se consolida, assim, como espaço plural de debates, formulação de propostas e intercâmbio de boas práticas entre estados e União. Entre os temas que serão abordados estão: inteligência policial, combate ao crime organizado, uso de tecnologias, políticas de prevenção e valorização dos profissionais de segurança. O evento também será uma oportunidade para articulação entre gestores, operadores do sistema, estudiosos e representantes da sociedade civil. *Com informações da SSP-DF

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Celina Leão propõe alinhamento entre poderes na discussão de políticas de segurança pública

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou, nesta terça-feira (25), que é fundamental aproximar o debate sobre mudanças nas políticas públicas de segurança da realidade enfrentada diariamente pelas forças policiais e pela população. A declaração ocorreu durante painel do Fórum de Segurança Pública pelo Brasil. “Precisamos discutir mudanças que permitam que a segurança pública seja mais eficaz e respeitada”, afirma a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Giani/VGDF A gestora atuou como mediadora do debate que abordou propostas e desafios para a segurança pública no Brasil, ao lado do secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, e dos senadores Sergio Moro e Flávio Bolsonaro, além do deputado federal Paulo Bilynskyj. Na ocasião, Celina Leão destacou a necessidade de ajustes legislativos que garantam mais eficiência no combate ao crime. “Nosso país vive de utopias, mas a população precisa de realidade. Precisamos discutir mudanças que permitam que a segurança pública seja mais eficaz e respeitada”, afirmou. A vice-governadora também criticou decisões judiciais que dificultam a atuação do poder público, citando como exemplo a impossibilidade de retirada compulsória de moradores de rua em situação de vulnerabilidade. “Traficantes conhecem as brechas da legislação e se aproveitam delas. Precisamos enfrentar esse debate com seriedade”, completou. Fórum Promovido pelo partido Progressistas e pela Fundação Francisco Dornelles, o evento terá duração de dois dias e foca o aumento crescente da preocupação dos brasileiros com o avanço da criminalidade no país. “O evento aproxima aqueles que fazem a segurança pública no dia a dia dos legisladores e do Poder Judiciário, permitindo uma discussão mais eficaz sobre mudanças legislativas necessárias”, completou a vice-governadora. A programação conta com palestras e debates sobre estratégias de combate ao crime organizado, compartilhamento de iniciativas bem-sucedidas no setor, uso de inteligência no combate a organizações criminosas e legislação penal.

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Combate à criminalidade é foco de evento com líderes políticos e especialistas em Brasília

A capital federal será sede, nos dias 25 e 26 de março, do Fórum de Segurança Pública Pelo Brasil, promovido pelo partido Progressistas e pela Fundação Francisco Dornelles. Com participação do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão, o evento reunirá representantes dos Três Poderes, especialistas, membros das forças de segurança e pesquisadores para debater soluções efetivas e integradas de combate à criminalidade. Segurança pública e o combate à criminalidade serão temas debatidos nesta terça e na quarta, em evento que contará com a participação de representantes dos Três Poderes, especialistas, membros das forças de segurança e pesquisadores | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O encontro contará com painéis temáticos, palestras e debates sobre enfrentamento ao crime organizado, uso da inteligência, economia do crime, armamento, audiência de custódia, além dos principais desafios da legislação penal no país. “Os bons exemplos na área de segurança pública precisam ser compartilhados com todo o país. O intercâmbio entre as unidades da Federação é essencial. Felizmente, temos no Distrito Federal polícias preparadas para atuar nos mais diversos casos. E temos programas em execução que têm permitido a redução contínua dos mais diversos tipos de crime”, afirmou vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. Outros nomes confirmados são o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira; o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite; o senador Flávio Bolsonaro, presidente da Comissão de Segurança Pública do Senado; e o senador Sergio Moro, vice-presidente da mesma comissão e ex-ministro da Justiça. De acordo com Ciro Nogueira, a segurança pública é hoje a principal preocupação da população. “Em todas as pesquisas, a segurança já ultrapassou educação e saúde como o assunto que mais preocupa os brasileiros”, afirmou. O credenciamento para o evento começa às 8h da terça-feira (25). Algumas autoridades concederão entrevista à imprensa antes do início oficial das atividades, às 9h30. Confira neste link a programação do evento. *Com informações da Vice-Governadoria      

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GDF amplia videomonitoramento com instalação de novas câmeras no Sol Nascente/Pôr do Sol

A região do Sol Nascente/Pôr do Sol passa a ser monitorada em tempo real por câmeras fixadas em pontos estratégicos. Nesta quinta-feira (9), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou a instalação de 55 novos dispositivos de videomonitoramento na cidade, por meio da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Com essa entrega, a capital federal começa o ano com aproximadamente 1,3 mil equipamentos no combate à criminalidade. “As câmeras vão ajudar bastante no trabalho de inteligência feito pelas nossas forças para coibir o crime”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Presente na solenidade, a governadora em exercício Celina Leão destacou os feitos alcançados por este GDF em prol da população da cidade: “Nós queremos o melhor para as nossas regiões administrativas. Estamos falando do Sol Nascente, que está recebendo escola, creche, Casa da Mulher Brasileira, rodoviária e Restaurante Comunitário. E, agora, a população daqui vai contar também com o que há de melhor na segurança pública. As câmeras já foram instaladas e vão ajudar bastante no trabalho de inteligência feito pelas nossas forças para coibir o crime.” “No Sol Nascente, identificamos 55 pontos estratégicos para colocar as câmeras que vão agora monitorar e filmar as pessoas que estão passando por esses locais. Isso vai fazer com que o suspeito repense antes de cometer qualquer crime” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O videomonitoramento urbano é uma ferramenta importante na prevenção de crimes e no monitoramento de áreas vulneráveis, resultando em um aumento significativo na segurança pública. As imagens captadas pelas câmeras são compartilhadas com os batalhões da Polícia Militar (PMDF), o Corpo de Bombeiros (CBMDF), as delegacias da Polícia Civil (PCDF) e outros órgãos governamentais locais e federais. O critério principal para a instalação das câmeras é a identificação das áreas de maior incidência criminal, definidas com base em levantamentos feitos pela SSP-DF, que mapeiam dias, horários e locais mais críticos para diferentes tipos de crimes. Além disso, a localização dos equipamentos leva em consideração a orientação de responsáveis por batalhões e delegacias, bem como sugestões da comunidade, por meio dos conselhos comunitários de segurança. “No Sol Nascente, identificamos 55 pontos estratégicos para colocar as câmeras que vão agora monitorar e filmar as pessoas que estão passando por esses locais. Isso vai fazer com que o suspeito repense antes de cometer qualquer crime e que a população se sinta mais segura também, porque agora vocês sabem que estão sendo monitoradas”, defendeu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. As imagens são transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e disponibilizadas para as dez centrais de Monitoramento Remoto (CMRs) instaladas nas unidades da PMDF Essa é mais uma iniciativa que faz parte do Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU), um dos eixos do “Cidade Mais Segura”. Em fase de expansão, o videomonitoramento visa aumentar a cobertura em regiões administrativas que ainda não contam com a tecnologia e reforçar o policiamento nas áreas já contempladas. O monitoramento no DF ocorre de forma integrada entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, incluindo instituições e agências do governo local e federal. Atualmente, o sistema cobre 30 das 35 regiões administrativas e, em breve chegará às cidades de Água Quente, Arapoanga e Fercal. As imagens são transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e, a partir daí, distribuídas ou disponibilizadas para as dez centrais de Monitoramento Remoto (CMRs) instaladas nas unidades da PMDF. As câmeras instaladas são de alta resolução (2MP e Full HD) e auxiliam no monitoramento de manifestações, eventos e acidentes de trânsito. A tecnologia também contribui para a melhoria da mobilidade urbana e o atendimento emergencial das corporações. Investimentos em segurança Entre 2023 e 2024, o videomonitoramento foi expandido para o Varjão, Jardim Botânico, Paranoá, Lago Sul, Lago Norte, Vicente Pires e Arniqueira. Desde o início do programa, em 2013, o investimento total já ultrapassa R$ 70 milhões. Além disso, a SSP-DF tem direcionado recursos para a capacitação dos agentes, a atualização dos equipamentos utilizados e a adoção de tecnologias avançadas para otimizar o trabalho policial e melhorar os processos de gestão. Relatórios semanais são compartilhados com as forças de segurança, identificando as chamadas “manchas criminais”, que indicam os dias, horários e locais de maior incidência de crimes, garantindo um policiamento mais eficaz. O DF também conta com 18 câmeras de alta resolução na Zona Central de Brasília e oito monitores no Centro de Comando e Operações (CCO), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi). Os novos equipamentos adquiridos oferecem diferenciais como zoom de maior resolução, visão infravermelha para melhor visibilidade noturna e preparação para tecnologias de reconhecimento facial.

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Debate sobre a PEC da Segurança Pública será amadurecido em novo encontro com governadores

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública foi longamente debatida pelos governadores nesta quinta-feira (28), que marcaram um novo encontro em 10 de dezembro para formalizar as sugestões e pontos de convergência em relação ao texto elaborado pelo governo federal e resumido pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, no Fórum Nacional de Governadores. “Nós queremos constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública, o Susp. Tal como o SUS e o Sistema Nacional de Educação, é importante que isso passe a ter um assento constitucional”, disse o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na reunião do Fórum Nacional de Governadores, nesta quinta (28) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O ministro apresentou os principais pontos da PEC. Ela pretende atualizar a Constituição Federal para que estados, o DF e a União formem um pacto federativo em combate à escalada do crime organizado no Brasil. “Sabemos que ainda existem muitos problemas na segurança pública, mas temos que avançar de forma conjunta” Ibaneis Rocha, governador do DF Anfitrião do Fórum Nacional de Governadores, Ibaneis Rocha propôs que a discussão fosse debatida primeiramente entre os governadores, garantindo a discussão da legislação ordinária e por aqueles que comandam os estados e, portanto, conhecem os problemas e as soluções para o assunto. “Sabemos que ainda existem muitos problemas na segurança pública, mas temos que avançar de forma conjunta”, afirmou. “Minha proposta é que a gente faça [dentro do Fórum] um pacote para dar o início de uma solução para a segurança pública no DF”, disse. A proposta do governador do DF foi acatada pelos chefes do Executivo e um novo encontro foi marcado para 10 de dezembro, em local e horário a serem confirmados. “O caminho mais comprovado para gente é a sinergia da união”, disse a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra Durante o encontro, o ministro Lewandowski destacou os três pilares principais da PEC: “É importante que tenhamos um fundo de segurança. Nós queremos constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública, o Susp. Tal como o SUS e o Sistema Nacional de Educação, é importante que isso passe a ter um assento constitucional. Não é mais possível que tenhamos 27 boletins de ocorrências e de mandados de prisão, precisamos unificar os dados e a metodologia para combater o crime. O terceiro pilar é constitucionalizar a atuação das duas polícias: Federal e Rodoviária Federal”. A PEC da Segurança Pública propõe alterações nos artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição. De autoria do Executivo nacional, a proposta quer padronizar protocolos, informações e dados estatísticos relacionados à segurança pública; estabelecer diretrizes junto aos estados e ao Distrito Federal; e atualizar as competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa última ganhando o status de polícia ostensiva nacional com atuação também em ferrovias e hidrovias. Governadores apoiam discussão O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que o tema da segurança pública deve ser debatido de forma conjunta, respeitando a autonomia dos estados A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, concordou com a reivindicação de Ibaneis Rocha. “A gente precisa de consenso no que diz respeito à PEC. Precisamos ter um momento de reuniões sistemáticas para construirmos consensos”, comentou, citando pontos como o sistema penitenciário. “Grande parte das ações criminais é demandada de dentro dos presídios”. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, sugeriu que o assunto seja debatido de forma conjunta e que seja mantida a autonomia dos estados. “O tema aqui, como muito bem colocou o governador Ibaneis, precisa ser amadurecido. Cabe a nós, governadores, discutirmos a Constituição Brasileira. Nós, unidades federadas, precisamos ter a nossa condição. Perdemos tudo na Reforma Tributária e daqui a pouco será igual na segurança pública”, opinou. Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte, destacou que é importante aproveitar essa oportunidade para fazer esse debate. “Isso aqui é tema de Estado. Não é tema de governo ou de partido. É um tema de interesse da sociedade. O caminho mais comprovado para gente é a sinergia da união”, disse. “Constitucionalizar o Susp, a questão da governança e fortalecer o financeiro são passos fundamentais para dar continuidade a essa discussão”. Para o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o caminho é fazer o debate a partir do consenso entre os conselhos e os secretários de segurança pública do Brasil. “Minha sugestão é pegar o material dos nossos secretários e discutimos aqueles pontos que não temos consenso. Teremos a oportunidade de agora fazer a nossa contribuição e quando chegar ao Congresso agirmos com as nossas bancadas. É um chamamento para integração”. O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, defendeu a integração para a evolução das políticas públicas de segurança | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O ministro da Justiça e da Segurança Pública reforçou que está trabalhando para aperfeiçoar o texto e, para isso, conta com as propostas dos governadores, que serão apreciadas em momento oportuno. “Essa é uma proposta inicial e aberta, e precisamos adotar a nossa carta magna a essa evolução nefasta do crime”, disse Lewandowski. “Nós examinaremos todas as propostas que vierem dos estados. Estamos abertos e esperamos enviar essa PEC no ano que vem ao Congresso Nacional”, finalizou. O assunto foi apresentado pela primeira vez aos governadores em 1º de novembro durante encontro no Palácio do Planalto. Marco temporal O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, propôs discussão sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas O marco temporal para demarcação de terras indígenas também foi assunto do Fórum. O Supremo Tribunal Federal (STF) tem discutido a inconstitucionalidade da Lei nº 14.701/2023. Ela foi parcialmente vetada pelo Presidente da República, mas os vetos foram quase todos derrubados pelo Congresso Nacional. O tema foi apresentado pelo governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que trouxe questões sobre indenizações a proprietários de terras, a resolução de conflitos e a necessidade de convergência no texto a ser apresentado aos congressistas e ao Judiciário.  

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Segurança Integral: um ano de avanços na segurança pública do Distrito Federal

O DF tem sido destaque nacional quando o assunto é segurança pública. O Atlas da Violência 2024 apontou Brasília como a segunda cidade mais segura do país. Em outubro deste ano, os dois dispositivos de proteção à mulher receberam um prêmio nacional, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O programa DF Mais Seguro tem sido fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública, por meio de uma abordagem inovadora, com base na integralidade, ou seja, com a participação de todos – órgãos governamentais e população. Segundo a governadora em exercício Celina Leão, “os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ações e políticas norteadas pelo DF Mais Seguro – Segurança Integral, foi oficializado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) há exatamente um ano. O objetivo da reformulação da política era sustentar a redução histórica da criminalidade no DF. A política, que vinha sendo implementada desde o início de 2023, foi oficialmente lançada em novembro do ano passado, durante cerimônia com a participação do governador Ibaneis Rocha para assinatura do documento, que reuniu os diversos setores do governo, forças de segurança e sociedade civil. A governadora em exercício Celina Leão destaca os efeitos positivos do primeiro ano do programa. “Os resultados do programa DF Mais Seguro mostram que estamos no caminho certo para promover mais tranquilidade e proteção para nossa população. O balanço de outubro deste ano aponta uma redução significativa no número de casos de homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, com uma queda de 35,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse avanço reforça nosso compromisso de seguir ampliando ações de segurança e bem-estar para todas e todos.” O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, recebeu prêmio, do CNJ, pelos dois dispositivos de proteção à mulher | Foto: Divulgação/SSP-DF Já o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destaca a importância de envolver todos os segmentos da sociedade na construção de soluções para a segurança pública. “A segurança pública é dever do Estado, mas também responsabilidade de todos. O exercício da segurança pública deve ser integral e constante”, afirma, enfatizando a necessidade de uma abordagem que transcende o controle do crime e leve em conta os fatores sociais, individuais e ambientais. “Segurança pública se faz com a participação de todos e, por isso, temos fortalecido essa aproximação em todos os setores da sociedade, como com a imprensa, que tem papel fundamental, e com outros setores, como o Judiciário”, ressalta. Neste ano, foram realizados encontros com foco nas ações de enfrentamento à violência doméstica e feminicídios adotadas pela SSP-DF e forças de segurança com editores chefes de veículos de comunicação e com o Judiciário – com juízes do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e membros do Ministério Público (MPDFT). “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Ao completar seu primeiro ano, o DF Mais Seguro demonstra que é possível, com gestão integrada e a colaboração de todos, transformar a segurança pública e promover uma cidade mais segura e justa para os cidadãos do Distrito Federal. Nosso objetivo é fazer do DF um lugar cada vez mais seguro para se viver”, completa Avelar. Eixos O programa foi estruturado em cinco eixos temáticos, que visam atuar em diferentes segmentos e promover um ambiente mais seguro para todos os cidadãos. Um sexto foi criado em julho deste ano, o Campo Mais Seguro. Os demais são Cidade Mais Segura, Cidadão Mais Seguro, Escola Mais Segura, Mulher Mais Segura e Servidor Mais Seguro. Cidade Mais Segura O primeiro eixo do programa, Cidade Mais Segura, tem como foco criar espaços urbanos mais seguros, além da prevenção e mitigação de desastres. Um dos destaques é a operação DF Livre Carcaças, que recolhe carcaças e veículos em estado de abandono. Desde o lançamento do programa, em 2020, 4.812 unidades foram recolhidas das ruas do DF. Os Conselhos de Segurança Comunitária (Consegs) foram reestruturados no primeiro ano de criação do DF Mais Seguro, permitindo uma participação social ainda maior. O processo contou com a eleição e posse de 195 membros. Neste ano foram criados três Consegs Rurais, em Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Outro ponto importante foi a capacitação dos conselheiros, que tem ocorrido de forma contínua. Operação DF Livre de Carcaças já recolheu mais de 4,8 mil veículos abandonados das ruas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Programa de Videomonitoramento Urbano também passou por expansão. Entre dezembro de 2023 e novembro deste ano, foram colocadas em operação mais 249 câmeras. Atualmente há 1.250 câmeras instaladas, em 30 regiões administrativas. O total compreende mais de 85% do total do DF. Em um ano foram desencadeados 20 protocolos de ações integradas, envolvendo 31 instituições, órgãos e agências (IOAs), vinculadas ao GDF, ao governo federal e à sociedade civil organizada, com a execução integrada de 1.578 operações, como a 5º Mandamento. Escola Mais Segura O segundo eixo do programa tem como objetivo realizar ações de prevenção e intervenção no ambiente escolar, garantindo um espaço saudável para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. Uma das ações desenvolvidas foi o protocolo de operações para promover a cultura de paz nas escolas. Além disso, 120 estudantes da rede pública participaram do programa formativo de Promotores de Segurança Cidadã. A iniciativa é essencial para promoção da cultura de paz nas escolas. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), divulgado este ano, apontou três escolas do modelo compartilhado de gestão do Distrito Federal como destaque no indicador de qualidade da educação no país. Atualmente, há 17 unidades dessa modalidade de ensino, resultado da parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF). Cidadão Mais Seguro A PMDF e o CBMDF foram as primeiras instituições do DF a aderir ao sistema SinespCad | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O programa tem contribuído para a redução dos índices de homicídios e Crimes Contra a Vida (CVLIs) na capital. O número de vítimas de CVLIs em outubro foi de 20, uma queda de 35,5% em relação ao mesmo mês de 2023, quando foram registrados 31. O número de homicídios, por exemplo, foi o menor desde o ano 2000, com apenas 18 casos em 2024, contra 40 em 2000. No acumulado do ano (janeiro a outubro), em comparação ao ano passado, houve uma redução de 10% nos homicídios, de 190 para 171, e de 13,7% nos CVLIs, de 234 para 202. Também foi observada uma queda de 4,6% nas tentativas de homicídio, com 440 registros este ano, contra 461 no ano passado. O eixo Cidadão Mais Seguro visa garantir os direitos e as liberdades dos cidadãos, através do enfrentamento qualificado à criminalidade, o que inclui a implementação de tecnologias de inteligência, como o sistema SinespCad. O sistema permite o acesso rápido a dados de segurança pública, como informações sobre veículos, ocorrências, mandados de prisão, entre outros. “Há anos tentamos realizar essa mudança e somente com o esforço conjunto de representantes de todas as forças e de diversas agências essa implantação pode acontecer de forma bem-sucedida. Instalar uma plataforma com essa robustez é realmente uma grande realização”, ressalta o secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP-DF, Bilmar Angelis. Mulher Mais Segura Entre novembro de 2023 e 2024, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP)  da SSP-DF monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores | Foto: Divulgação/SSP-DF O combate à violência de gênero é uma prioridade do programa. O eixo Mulher Mais Segura reúne medidas preventivas e tecnologias para o enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio. Entre as ações destacadas estão o monitoramento de vítimas e agressores com medidas protetivas, a entrega do Viva Flor em delegacias, antes restrito ao Judiciário. Os dois dispositivos foram premiados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no 4º Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, que contempla ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Entre novembro de 2023 e 2024, foram incluídas 698 mulheres no programa de segurança preventiva Viva Flor. Já o monitoramento eletrônico de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, que é feito pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) em tempo real, monitorou 626 pessoas, entre vítimas e agressores. Em agosto deste ano, com a inauguração de um novo espaço para os atendentes, a capacidade de monitoramento foi triplicada. “A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “É uma união de esforços e ações da SSP e também de políticas coordenadas pelas forças de segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como a Secretaria da Mulher. Esta é uma luta de toda sociedade e uma pauta prioritária para a segurança pública do DF”, ressalta o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. Outra medida com foco na prevenção dos crimes contra a mulher é a Empresa Responsável Comunidade + Segurança, que tem como objetivo firmar parcerias com empresas privadas do Distrito Federal e capacitar empresários e colaboradores em temas relevantes para a área de segurança pública. Entre novembro de 2023 e deste ano, foram estabelecidas parcerias com as empresas, como a Uber, R2 Produções, Funn Entretenimento e Capital Moto Week. No período, foram alcançadas, aproximadamente, 54 mil pessoas por meio de campanhas de prevenção à violência contra a mulher e atendidos mais de mil cidadãos por meio de capacitações, orientações jurídicas e acolhimentos de mulheres em situação de vulnerabilidade em grandes eventos. Servidor Mais Seguro A Olimpíada de Integração das Forças de Segurança buscou proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas | Foto: Divulgação/SSP-DF A qualidade de vida do servidor tem sido uma das prioridades para a segurança pública do Distrito Federal. O programa DF Mais Seguro Segurança Integral destina um eixo exclusivo para a temática – o Servidor Mais Seguro. Relatório feito pela SSP-DF mostrou aumento significativo – de 76% – no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. O mesmo documento revela um incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. O Servidor Mais Seguro tem como objetivo a valorização dos profissionais de segurança pública, por meio de ações de bem-estar físico e mental, melhores condições de trabalho dos servidores das forças de segurança e da SSP. Dentro do eixo, também foi retomada a Olimpíada de Integração das Forças de Segurança. O objetivo foi proporcionar maior integração entre as instituições que compõem a estrutura, de modo a incentivar seus membros a se envolverem em atividades físicas, promovendo um estilo de vida saudável e o fortalecimento do espírito de equipe. Mais de 1,7 mil profissionais participaram dos jogos. Campo Mais Seguro O eixo criado em julho tem como objetivo garantir aos moradores e trabalhadores da área rural do DF mais segurança. Uma das ações do novo eixo foi a criação de três novos Consegs, que vão atuar em áreas rurais de Ceilândia, Estrutural e JK (Taguatinga e Samambaia). Há também a previsão da instalação de 50 câmeras de videomonitoramento e a inclusão de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em situação de risco no Programa de Segurança Preventiva Viva Flor. Haverá, ainda, reforço no policiamento especializado nessas regiões, além de capacitação de lideranças religiosas e comunitárias. Resultados e desafios O primeiro ano do DF Mais Seguro trouxe resultados expressivos na redução de crimes, especialmente os crimes contra a vida, e no fortalecimento da colaboração entre os diversos atores envolvidos na segurança pública. “Para que os resultados positivos continuem sendo sustentáveis, continuaremos a atuar de forma cada vez mais precisa nas regiões, ouvindo e estimulando ainda mais a participação da sociedade civil nas decisões de segurança pública. A parceria com a população, a implementação de medidas de prevenção e o fortalecimento da proteção das mulheres e dos servidores das forças de segurança são elementos-chave para que o Distrito Federal continue a viver em um ambiente mais seguro e acolhedor para todos”, finaliza Avelar. *Com informações da SSP-DF  

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Primeira fase da Operação Rastreamento Final recupera 12 celulares por dia no DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) divulgou, nesta quarta-feira (23), o balanço da primeira fase da Operação Rastreamento Final, cujo objetivo é recuperar celulares furtados ou roubados na capital. Segundo a pasta, na primeira quinzena de outubro, foi possível reaver 184 aparelhos telefônicos – uma média de 12 por dia. Todos foram restituídos aos respectivos donos. Mais de 12 mil aparelhos de telefonia celular foram recuperados, entre janeiro de 2021 e agosto deste ano, por meio do trabalho da PCDF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na ocasião, a Polícia Civil do DF (PCDF) lavrou 50 termos circunstanciados de ocorrência por receptação culposa. A prática criminosa consiste em adquirir, receber ou ocultar produto de origem criminosa sem saber de sua procedência ilícita, mas podendo ter evitado o erro, sendo punido com detenção de 1 mês a 1 ano ou multa. De acordo com a SSP, de janeiro de 2021 a agosto de 2024, mais de 12 mil aparelhos de telefonia celular foram recuperados por meio de investigações e ações realizadas pelas delegacias circunscricionais da PCDF. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, afirmou que os bons índices obtidos na operação foram possíveis graças ao empenho das forças de segurança e ao engajamento da população através do registro de boletins de ocorrência. “A Polícia Civil está fazendo um trabalho belíssimo nesse sentido e hoje é uma amostra da eficiência desse trabalho feito com tecnologia e conhecimento. É importante também a participação da comunidade, sabendo se preservar para evitar o crime fazendo a ocorrência quando o mesmo ocorre. Além disso, é muito importante que a população comunique às autoridades se tiver, por exemplo, informações de que há dispositivos sendo vendidos a preços muito abaixo do mercado”, destacou o titular da pasta. “Não tinha esperança de que iriam conseguir recuperar. Fiquei muito feliz”, diz a operadora de caixa Elaine Vieira, que conseguiu reaver o celular Um dos aparelhos recuperados e devolvidos pela PCDF nesta quarta pertence a Elaine Vieira, 25 anos. A operadora de caixa foi roubada em maio deste ano, quando aguardava pelo ônibus na parada. “Não tinha esperança de que iriam conseguir recuperar. Minha ocorrência até estava para prescrever, quando me avisaram que haviam conseguido localizá-lo. Fiquei muito feliz”, relatou. Felicidade compartilhada com Davi Maicon Gomes de Oliveira, 19. O estudante mora em Planaltina e teve o celular furtado durante uma festa. “Há dois meses, eu estava em um evento e, na hora do show, alguém pegou no bolso de trás ou ele caiu. Logo em seguida fiz o boletim de ocorrência, mas pensei que nunca mais fosse recuperar. Hoje tive essa grata surpresa”, contou o jovem. Próximas fases “Essa restituição de hoje simboliza nosso empenho; é um lembrete de que a Justiça e a política estão do lado do cidadão”, diz Saulo Ribeiro Lopes, diretor do Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão de Informação da PCDF A operação deflagrada é um braço de atuação do Projeto de Recuperação de Celulares, que visa combater os crimes de roubo, furto e receptação de dispositivos, devolvendo-os aos seus proprietários. Além disso, a ação tem como objetivo estratégico padronizar e promover a devolução em massa dos equipamentos. Nas próximas fases, a PCDF estará focada em coibir a atuação de comércios irregulares de celulares e em outras unidades da federação em que foram constatadas a existência de aparelhos furtados/roubados oriundos do DF. O diretor do Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão da Informação da PCDF, Saulo Ribeiro Lopes, explicou que a meta é atingir a marca de 600 aparelhos reavidos mensalmente. Hoje, a corporação tem recuperado uma média de 150 celulares por mês. “Não trabalhamos apenas para restituir o aparelho celular, mas para restabelecer a segurança e confiança nas ruas e na polícia, no nosso trabalho. Essa restituição de hoje simboliza nosso empenho; é um lembrete de que a Justiça e a política estão do lado do cidadão”, defendeu o diretor. Faça sua parte A população pode ajudar no combate ao crime de furto e roubo de celulares por meio de ações simples. Uma delas é não realizar a compra de aparelhos sem procedência, sempre exigindo a nota fiscal. Isso evita, por exemplo, a comercialização de produtos com suspeita de origem ilícita. Outra medida importante de prevenção é ter salvo o número do IMEI do dispositivo, que funciona como o código de identificação de cada celular. Ele pode ser obtido ao digitar *#06# na tela de discagem. Além disso, é fundamental ativar o serviço de geolocalização do celular, manter o aparelho em local seguro quando estiver em público, e configurar senhas de desbloqueio. Em caso de perda ou furto, comunique imediatamente às instituições financeiras e registre um boletim de ocorrência junto à PCDF.

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Ceilândia inaugura etapa preparatória da primeira conferência distrital de segurança pública

A primeira etapa preparatória regional da Conferência Distrital de Segurança Pública (Confedisp) teve início nesta segunda-feira (21). Promovida pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), o encontro contou com a participação da população, administração regional das cidades, servidores públicos e forças de segurança com objetivo de fortalecer e promover a segurança integral. O objetivo do evento é incentivar a participação da população para definir diretrizes que irão nortear as ações de segurança no Distrito Federal nos próximos anos | Fotos: Rodrigo de Castro/SSP-DF Durante todo o mês de outubro, além de líderes comunitários e membros dos Conselhos Comunitários de Segurança, cerca de 150 servidores das forças de segurança – polícias Civil (PCDF) e Militar do DF (PMDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran-DF), servidores da SSP-DF e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) participam da preparação para a Confedisp. A abertura ocorreu no auditório do Sesc, em Ceilândia, e contou com participantes das regiões administrativas da RISP Oeste que é formada pelas cidades de Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Samambaia e Águas Claras. Foram apresentados os objetivos, programação e aspectos metodológicos da Conferência e desenvolvidos trabalhos em grupos cuja apresentação contou com principais problemas e soluções para as demandas de cada região. “Saímos na frente neste sentido. O nosso programa de política de segurança do DF, o DF Mais Seguro – Segurança Integral – tem este foco, o da integralidade, o da participação de todos por um espaço mais seguro e melhor para se viver” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A participação na Confedisp é importante para que a sociedade possa atuar no exercício da segurança pública como responsabilidade de todos”, declarou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. “É algo que transcende o controle do crime para abordar as causas e as consequências da criminalidade, da violência e da segurança, promovendo-a por meio da articulação e atuação conjugada, mediante eixos de segurança que priorizam projetos, ações e serviços para a manutenção da ordem pública no âmbito da criminalidade, incluídas tanto questões de violência, como de insegurança”, finalizou. O evento é uma oportunidade para discutir e aprimorar a Política Distrital de Segurança Pública, compreender as realidades locais e identificar boas práticas. O objetivo é incentivar a participação da população para definir diretrizes que irão nortear as ações de segurança no Distrito Federal nos próximos anos. Segundo o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes, e também coordenador do evento, a integração da sociedade é o que realmente promove mudanças. “Hoje, demos início a um dos projetos mais audaciosos de segurança pública. Foi uma determinação do secretário de segurança e do governador e estamos realizando as plenárias regionais, que são as discussões preparatórias para a Conferência Distrital de Segurança Pública”, declarou. A Confedisp será realizada em diferentes etapas, começando com as conferências regionais, culminando na etapa distrital, que será o ponto alto da conferência. Esta última etapa será composta por plenárias e painéis temáticos, prevista para ocorrer em novembro. O objetivo é discutir as políticas públicas de segurança que são entregues para a população do DF. Pioneirismo A etapa preparatória regional da Conferência Distrital de Segurança Pública incentiva a participação popular no planejamento da segurança pública do DF O Distrito Federal é a primeira unidade federativa a promover esse tipo de debate junto à população, como explica o titular da SSP-DF. “Saímos na frente neste sentido. O nosso programa de política de segurança do DF, o DF Mais Seguro – Segurança Integral – tem este foco, o da integralidade, o da participação de todos por um espaço mais seguro e melhor para se viver”. “Ceilândia tem melhorado muito. Há tempos eu tinha medo de sair de casa. Hoje eu sinto e vejo o trabalho da Polícia Militar, ativa, todos os dias, perto da gente. A sensação de segurança é maior. E, com isso, muitas pessoas conseguem até sugerir mudanças, verificar o que pode ser feito e muitos aceitam participar de eventos como esse” Inês Araújo, líder comunitária A ampla participação irá possibilitar um evento de integração para melhor promoção e resposta às políticas de prevenção e enfrentamento à criminalidade e prevenção pela segurança pública e apresentação de boas práticas, preferencialmente do atendimento especializado e humanizado pela segurança pública. Everardo Lopes é líder comunitário e tem livros publicados sobre a rede de proteção do Estado. “Ceilândia tem uma demanda enorme devido à quantidade de pessoas que vive e trabalha aqui. Acompanho há mais de 20 anos a integração de todos os fluxos que envolvem uma região administrativa como essa. O papel de integração da secretaria pública é o de estreitar esses laços entre esses pontos focais, pois facilita ativamente mudanças e melhorias que necessitamos. Não tem como pensar em melhorias sem pensar no modo global da vida em sociedade”, declarou. “Ceilândia tem melhorado muito. Há tempos eu tinha medo de sair de casa. Hoje eu sinto e vejo o trabalho da Polícia Militar, ativa, todos os dias, perto da gente. A sensação de segurança é maior. E, com isso, muitas pessoas conseguem até sugerir mudanças, verificar o que pode ser feito e muitos aceitam participar de eventos como esse”, diz a líder comunitária Inês Araújo. A Confedisp está inserida no eixo Cidadão Mais Seguro do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que objetiva promover a redução sustentável dos índices de criminalidade e violência, o aumento da sensação de segurança e a melhoria das condições sociais gerais da sociedade com a promoção de direitos humanos. O evento, que visa fomentar a participação popular no planejamento da segurança pública do Distrito Federal, incluirá quatro etapas regionais entre 21 e 31 de outubro, onde a população poderá contribuir com as discussões. A etapa distrital acontecerá de 26 a 28 de novembro, reunindo todos os envolvidos para debater e formular diretrizes sobre segurança pública. *Com informações da SSP-DF

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DF participa de evento nacional sobre segurança pública

Com abertura ocorrida nesta quarta-feira (16), secretários de segurança pública de todo o país reúnem-se em São Paulo para o terceiro encontro extraordinário do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp). O evento, que termina nesta quinta-feira (17), reúne os secretários de segurança de todo o país para discussão de políticas públicas para combate à criminalidade e troca de experiências e práticas exitosas entre as unidades da Federação. “A criação do Consesp se deu com o propósito de promover a cooperação entre os órgãos de segurança pública para facilitar a análise de dados criminais, compartilhar experiências e promover uma coordenação efetiva entre os governos estadual e federal”, diz o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, que preside o conselho | Foto: Divulgação/SSP-DF Audiência de custódia, abordagem policial, monitoração eletrônica e indicadores de criminalidade foram alguns temas debatidos pelos titulares das secretarias de segurança do país. O encontro ocorre ao mesmo tempo que a COP 2024, evento latinoamericano de segurança pública e atividade policial, a COP Internacional. O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, que é presidente do Consesp, falou da necessidade dos debates para criação de diretrizes nacionais. “A partir desse alinhamento, é possível fortalecer o Conselho, o que possibilita atuarmos de forma cada vez mais estratégica. Estarmos num evento como este para falarmos de forma direta e clara com representantes do Ministério da Justiça e os titulares das secretarias de segurança de todo o país sobre temas essencialmente necessários para o país e uma forma de construção de soluções”. Consesp O Consesp surgiu em abril de 2003 como Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, durante a realização do Encontro Nacional de Secretários de Segurança Pública. Em março de 2022 foi instituído como Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio do Decreto nº 11.009/2022. A finalidade do colegiado é representar os interesses comuns das secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, ou congêneres, junto ao MJSP, promovendo a articulação institucional e propondo ao Ministério da Justiça e Segurança Pública medidas para aperfeiçoamento do Sistema Único de Segurança Pública. As reuniões são realizadas a cada três meses em diferentes estados. “A criação do Consesp se deu com o propósito de promover a cooperação entre os órgãos de segurança pública para facilitar a análise de dados criminais, compartilhar experiências e promover uma coordenação efetiva entre os governos estadual e federal”, ressalta Avelar. *Com informações da SSP-DF  

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DF tem menor taxa de crimes violentos letais dos últimos 25 anos

O programa DF Mais Seguro – Segurança Integral garantiu ao Distrito Federal uma nova marca na redução da criminalidade e na melhoria da qualidade de vida da população. O programa promove a integração contínua entre tecnologia, inteligência policial e um relacionamento próximo com diversos setores da sociedade civil. Nos primeiros sete meses deste ano, em comparação a 2023 – ano em que o DF registrou o menor índice de homicídios em 47 anos – alcançamos o menor número de vítimas de homicídio dos últimos 25 anos, reduzindo de 137 para 118 casos, uma queda de 13,9%. “Com o apoio do governador Ibaneis, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O número total de vítimas de CVLIs (Crimes Violentos Letais Intencionais), que incluem homicídios, feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, foi o menor em 25 anos, com 135 registros. Isso representa uma queda de 19,6% em relação aos primeiros sete meses do ano passado, quando foram contabilizados 168 casos. Nos latrocínios, que são roubos seguidos de morte, foram registrados três casos, sete vítimas a menos em comparação com 2023. O balanço também aponta quedas significativas nas tentativas de homicídio e latrocínio, de 12,7% e 29,5%, respectivamente. “Os resultados consistentes são fruto de diversas medidas e ações desenvolvidas pela Segurança Pública em parceria com outros órgãos de governo e, principalmente, com a sociedade civil. Isso nos permite atuar de forma microrregionalizada, ou seja, mais próximos da realidade de cada cidade. Essa é a integralidade. Também estamos trabalhando com gestão de recursos para desenvolver ações de forma cada vez mais precisa e eficiente, baseadas em estudos de manchas criminais e inteligência. Com o apoio do governador Ibaneis Rocha, temos investido em formação, equipamentos, viaturas, novas instalações e, sobretudo, na recomposição do efetivo”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Equipamento Viva Flor, em que a mulher solicita ajuda acionando o celular, e Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP), em que o agressor utiliza uma tornozeleira eletrônica, contribuem para a redução dos feminicídios no DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Nos feminicídios a redução, nos sete meses, chega a 54,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com 12 casos a menos (de 22 para 10). “Os números nos mostram que as diversas medidas conjuntas adotadas pelo governo do DF e pela segurança pública vem surtindo efeito. Mas não temos o que comemorar. Nossa meta é zero casos deste crime. Nosso trabalho segue firme nesse sentido, sem descanso”, ressalta Avelar. Crimes contra o patrimônio Cinco dos seis principais crimes contra o patrimônio apresentaram queda no primeiro semestre deste ano. São eles: os roubos a transeunte, em transporte coletivo, de veículo, em comércio e em residência. Destaque para os roubos em comércio, que atingiu a menor marca desde 2000, ou seja, dos últimos 25 anos, passando de 352 ocorrências no ano passado para 229 este ano (-34,9%), o que corresponde a 123 ocorrências a menos. Os roubos em transporte coletivo caíram 52,5%, de 316 para 150 casos no comparativo dos primeiros sete meses. Nos roubos a transeunte, de veículo, e em residência, as reduções foram de, respectivamente, 21%, 21% e 33,8%. No caso dos furtos em veículos, que é quando objetos ou acessórios são subtraídos sem uso de violência, geralmente sem que a vítima perceba, houve aumento de 2,5%. *Com informações da SSP-DF

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Operação nacional de combate à violência contra idosos atua no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especializada Decrin, deflagrou, durante o mês de junho, a Operação Virtude. A ação foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e visou combater crimes de violência contra idosos nos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. A operação reforça o compromisso da PCDF em combater a criminalidade e garantir a segurança dos idosos, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança e a comunidade | Foto: Divulgação/PCDF A operação, uma mobilização nacional articulada pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do MJSP, foi planejada em resposta ao aumento de denúncias de violência contra idosos registradas pelo Disque 100, serviço do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Desde o início da Operação Virtude, a PCDF mobilizou 152 policiais e 52 viaturas, resultando na apuração de 471 ocorrências policiais envolvendo vítimas idosas. Esse esforço culminou na instauração de 119 procedimentos investigativos, atendimento a 778 vítimas e prisões de agressores em todo o Distrito Federal. Aproximadamente 662 visitas e diligências foram realizadas para verificar a veracidade das denúncias. A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) atuou como ponto focal da operação e foi responsável também pela compilação e envio de dados ao Ministério da Justiça, facilitando a coordenação entre a PCDF e o MJSP. No dia 14 de junho, a operação incluiu uma edição da “Decrin nas Ruas” – os policiais atenderam e orientaram a população idosa sobre seus direitos e a prevenção aos principais crimes, além de distribuírem material informativo. A ação ocorreu na Instituição Lar dos Velhinhos Maria Madalena, localizada no Núcleo Bandeirante. Indicadores da Operação Virtude no âmbito da PCDF – Efetivo policial total: 152 – Viaturas empregadas: 52 – Ações educativas/panfletagem: 22 – Ações educativas/palestras: 5 – Pessoas alcançadas com panfletagem: 101 – Pessoas alcançadas com palestras: 119 – Denúncias apuradas (ONDH): 138 – Denúncias apuradas (Outras): 420 – Denúncias recebidas (ONDH): 257 – Diligências realizadas: 662 – Mandados de busca e apreensão cumpridos: 1 – Vítimas atendidas: 778 – Vítimas resgatadas: 4 – Exames periciais em idosos (lesão corporal): 14 – Menores apreendidos em flagrante: 2 – Presos em flagrante delito: 6 – Suspeitos conduzidos à delegacia: 14 – Boletins de ocorrências registrados: 471 – Inquéritos concluídos com autoria identificada: 34 – Inquéritos concluídos com autoria desconhecida: 4 – Inquéritos policiais instaurados: 119 – Medidas cautelares representadas: 4 – Mandados de prisão unificados (MPU): 35 – Termos circunstanciados de ocorrência (TCO) lavrados: 148 A operação reforça o compromisso da PCDF em combater a criminalidade e garantir a segurança dos idosos, demonstrando a importância da integração entre as forças de segurança e a comunidade. *Com informações da PCDF

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PCDF fecha primeiro semestre com 64% de casos elucidados

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) alcançou, no primeiro semestre deste ano, um resultado expressivo no combate à criminalidade no Distrito Federal. A PCDF atingiu o desempenho de 64% na taxa de elucidação de crimes de janeiro a junho de 2024. Alguns crimes graves contra a vida e o patrimônio, como o latrocínio e roubos a postos de combustíveis, tiveram uma resolução de 100%. No primeiro semestre deste ano, no combate à corrupção e ao crime organizado, a Polícia Civil do DF se destacou com 165 mandados de busca e apreensão | Foto: Arquivo/Agência Brasília Durante o mesmo período, a PCDF registrou 230.132 ocorrências policiais, instaurou 21.815 inquéritos e indiciou 19.887 pessoas. Cumpriu 4.357 mandados de prisão judicial e deflagrou 1.093 operações policiais em diversas áreas para coibir o crime organizado, homicídios, tráfico de drogas e outros crimes contra o patrimônio. No total, a PCDF realizou 1.020 prisões em flagrante neste primeiro semestre. No âmbito do combate à corrupção e ao crime organizado, a PCDF se destacou com um saldo de 165 mandados de busca e apreensão, 26 prisões e a apreensão de R$ 162,6 milhões em bens e valores. Tabela: Divulgação/PCDF O trabalho pericial também foi fundamental para o sucesso das investigações. Os Institutos de Medicina Legal (IML), de Identificação (I.I.), de Criminalística (IC), e de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA) promoveram 101.471 perícias. Desse total, 23.789 foram realizadas pelas equipes do IML, contabilizando perícias psiquiátricas, cadavéricas e em vivos. O Instituto de Identificação realizou 39.409 perícias; o IC, 34.272  e o IPDNA, 4.001. A PCDF totalizou a emissão de 176.191 carteiras de identidade, sob a coordenação das equipes do Instituto de Identificação. “A Polícia Civil do Distrito Federal realiza um trabalho pautado pela excelência investigativa e pelo uso de técnicas avançadas. Nossa equipe de policiais civis, em todos os casos, recorre a perícias técnico-científicas para analisar vestígios coletados nas cenas dos crimes. Esse rigor técnico contribui para a materialização das provas e para a elucidação rápida e eficaz dos delitos”, afirma o delegado-geral da PCDF, José Werick de Carvalho. “No primeiro semestre de 2024, a PCDF atingiu uma taxa de resolução de crimes de 64%. Essa alta taxa de elucidação impacta diretamente na redução da criminalidade. Continuaremos investindo na capacitação e valorização dos servidores, bem como na busca de métodos de investigação mais modernos, sempre com o objetivo de garantir a segurança e a paz dos cidadãos”, acrescenta. *Com informações da PCDF  

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GDF de Ponto a Ponto: ‘Queda na criminalidade é uma soma de esforços’, diz secretário de Segurança Pública

A queda dos recentes índices de criminalidade na capital federal, que apresentaram uma redução de 16% nos cincos primeiros meses do ano, foi repercutida na primeira edição do podcast GDF De Ponto a Ponto. O convidado do podcast foi o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O programa contou com a presença do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, que comentou a redução significativa comparada ao último ano. Em 2023, destacou, Brasília já havia registrado o menor número de homicídios em 47 anos. “Isso mostra uma consistência do trabalho que estamos fazendo, não estamos alternando entre bons e maus momentos. Há uma constância e é um indício que estamos no caminho certo”, afirmou. O gestor destacou que o trabalho conjunto de diferentes áreas de governo influencia nos números e que a segurança pública se faz com essa integralidade. “Segurança é dever do Estado mas é responsabilidade de todos. Mas não se consegue do dia pra noite, não é feita por milagres. É um trabalho contínuo, consistente e uma soma de esforços com outras áreas, como educação de qualidade, empregos para a população vulnerável, investimento no esporte. Tudo isso tem um reflexo muito grande na segurança pública”, declarou. Redução no feminicídio Outro assunto levantado pelo podcast foi a queda do número de vítimas de homicídio e feminicídio dos últimos 25 anos. Nos cinco primeiros meses de 2024 foi registrado o menor índice desde o ano 2000. Estruturas como o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e o Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) foram destaque, assim como o Viva Flor e o Dispositivo de Proteção Preventiva (DPP), para exemplificar a atuação das forças de segurança na proteção das mulheres. Cerca de 50 casos foram registrados neste ano de pessoas abordadas em circunstâncias de proximidade com mulheres que utilizavam os dispositivos. “Esses programas são espetaculares. E é preciso que as vítimas façam sempre os registros, porque tudo o que o poder público pode fazer para garantir a segurança das nossas mulheres nós estamos fazendo. Com certeza muitas vidas foram poupadas por esse rápido atendimento das forças de segurança”, afirmou Avelar. Durante a entrevista especial, ele também frisou que o setor público conta com a imprensa para orientar a população a buscar o apoio do Estado. Sandro Avelar: “Entre os grandes centros urbanos, a capital da república é um dos mais seguros e nos orgulhamos disso” “É preciso mudar a cultura do país. O cidadão que liga reclamando do barulho alto tem o dever de também denunciar caso presencie uma vizinha sofrendo violência. Nenhuma mulher é assassinada do dia pra noite, começa com agressões verbais e avança até acontecer o feminicídio. Por isso é necessário quebrar esse ciclo da violência que atinge todas as classes sociais”, pontuou. Destaque em segurança O secretário de Segurança Pública acentuou que o Distrito Federal é a segunda unidade federativa mais segura do país, atrás de Santa Catarina – e que, com batalhões específicos para cuidar de cada segmento da população, a Polícia Militar do DF é uma instituição muito respeitada por outros estados. “Não temos uma polícia violenta e truculenta, então o uso de câmeras eventuais não é para controlar o trabalho do policial, mas para protegê-lo e resguardar em casos de falsos depoimentos” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Entre os grandes centros urbanos, a capital da República é um dos mais seguros e nos orgulhamos disso. É com muito trabalho e esforço que temos feito tudo isso para que alcancemos os resultados que a população merece. É preciso confiar e acreditar que trabalhamos com transparência, a gente mostra os números. E os resultados têm mostrado isso”, observou o gestor. Câmeras de segurança Um dos tópicos abordados no programa foram as câmeras corporais de segurança utilizadas durante as ações policiais, um assunto que ainda levanta dúvidas na população. O secretário recordou que, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2023, o DF possui a menor taxa de letalidade policial do país, com 0,5 casos a cada 100 mil habitantes. “Não temos uma polícia violenta e truculenta, então o uso de câmeras eventuais não é para controlar o trabalho do policial, mas para protegê-lo e resguardar em casos de falsos depoimentos. Para mostrar que, se ele precisou usar mais energia para conter uma pessoa, foi extremamente necessário. Mostrar o que aconteceu pelas câmeras”. Ele acrescentou, ainda, que no DF há estrutura para a utilização desses equipamentos, sem a necessidade de impor que a câmera prevaleça em relação a ferramentas que são prioridade na segurança policial.

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Acompanhe a abertura da reunião do conselho de secretários de Segurança

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DF registra a menor taxa de homicídios dos últimos 46 anos

Ações e políticas adotadas nos últimos anos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e forças de segurança (PMDF, PCDF, CBMDF e Detran-DF) fizeram com que a capital federal atingisse mais um ano recorde na redução da criminalidade. Em 2022, o DF superou o número de vidas poupadas, sendo o ano com a menor taxa de homicídios dos últimos 46 anos. O dado faz parte do levantamento realizado pela SSP que mostra que, no ano passado, foram registrados 8,8 homicídios por 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977. O uso da taxa é uma metodologia internacional para aferir o nível de violência de um local, relacionando o número de homicídios com o da população. Painel de fiscalização do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob): movimentação na capital federal é acompanhada de perto pela área de segurança | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Quando analisado o número absoluto de vítimas de homicídio, ano passado o DF atingiu o menor número de mortes por este tipo de crime em 33 anos. Trinta e seis vidas foram poupadas, ou seja, de janeiro a dezembro de 2022 ocorreram 275 homicídios e no mesmo período do ano de 2021 houve 311 crimes. Os latrocínios também tiveram queda no ano passado. Foram cinco casos a menos que em 2021, quando foram registrados 23 crimes. Nos meses de fevereiro e julho não houve registro desta natureza criminal. Tentativas de homicídio e de latrocínio também tiveram queda, de 11,3% e 20,4% respectivamente. “A redução dos crimes contra a vida no Distrito Federal é reflexo direto do trabalho das forças de segurança do Distrito Federal, que, com a qualidade na investigação e com a retirada de criminosos reincidentes e de armas de fogo, têm reduzido o número de vítimas na capital. Vamos aperfeiçoar ainda mais esse trabalho, com aprimoramento da gestão, e com ações cada vez mais precisas, para continuar melhorando a segurança da população”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Metas e avaliação de resultados [Olho texto=”“A redução dos crimes contra a vida no Distrito Federal é reflexo direto do trabalho das forças de segurança do Distrito Federal, que, com a qualidade na investigação e com a retirada de criminosos reincidentes e de armas de fogo, têm reduzido o número de vítimas na capital”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das medidas estratégicas implementadas pela SSP para conter a criminalidade foi a estipulação de metas e avaliação de resultados, com uma série de ações regionalizadas, investimentos em tecnologia, ampliação do sistema de videomonitoramento. Ano passado, por exemplo, o objetivo era fechar o ano com a taxa de 15,5 mortes violentas letais intencionais para cada 100 mil habitantes. Porém, a taxa alcançada foi menor: 9,5, superando até a meta estipulada para este ano, que é de 15,2, de acordo com o Plano Plurianual da Segurança Pública (Leis nº 6.490 e 6.624 – DF). Feminicídios Os feminicídios, que são uma qualificadora dos homicídios, tiveram redução de 24% no ano passado, em relação ao ano anterior, quando foram registradas 25 mortes pelo crime de gênero. Em 2022 tiveram 19 vítimas de feminicídio, sendo que não houve nenhum registro do crime nos meses de abril e novembro. Operação pela vida Uma das ações para redução dos crimes contra a vida é a operação Quinto Mandamento, iniciada em julho de 2019. Coordenada pela SSP, a ação tem como foco a redução dos crimes contra a vida e reúne representantes das forças de segurança, do DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Ano passado foram realizadas quase 200 operações. O foco principal da operação é preservar vidas e, claro, que a presença policial e abordagens realizadas resultam na apreensão de drogas e armas e cumprimento de mandados de prisão, o que contribui com a redução de crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos, o que contribui com o aumento da sensação de segurança da população. A operação ocorre sempre de sexta a domingo no período noturno, mas, excepcionalmente, em horários diferenciados. Ações regionalizadas O projeto Cidade da Segurança Pública é uma das principais ações para redução da criminalidade no DF | Foto: Divulgação/SSP Em 2022, a SSP realizou o projeto Cidade da Segurança Pública (CSP) em cinco regiões administrativas. Foram elas Santa Maria, Ceilândia, Sobradinho, Recanto das Emas e Taguatinga. O programa tem foco na aproximação com a população, redução dos índices de criminalidade, aumento da sensação de segurança, concentração de esforços para atuação policial e fornecimento de serviços. A CSP teve início em novembro de 2020 e já ocorreu, também, em Planaltina, Samambaia, Gama, Paranoá e São Sebastião. Redução de roubos e furtos Seis crimes contra o patrimônio (CCPs) são acompanhados de forma prioritária pela SSP: roubos a transeunte, veículos, transporte coletivo, comércio, residência e furto em veículo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A maior queda apresentada refere-se ao roubo em comércio, que chegou a 29,4%. Na sequência aparece o roubo de veículo (-23,6%), o roubo em residência (-21,8%) e o roubo à transeunte (-1,2%). O roubo em transporte coletivo teve aumento de 1,9% e o furto em veículo de 17,5%. A queda nestes tipos de crime influencia diretamente na sensação de segurança da população. Em 2022, a PMDF apreendeu 5.766 armas, o que incide diretamente na redução de homicídios, recuperou 2 mil veículos e realizou 408.906 atendimentos pelo 190. A corporação foi responsável por 19.552 visitas do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), e notificou 26.316 condutores por alcoolemia. No ano de 2022, as delegacias circunscricionais da Polícia Civil do Distrito Federal realizaram 1,5 mil operações policiais em todo o DF. Já as especializadas realizaram 501 operações. A PCDF cumpriu 4,3 mil mandados de prisão. Desses, 2,2 mil em flagrante. Já o Instituto Médico Legal (IML), que tem uma nova sede em construção, concluiu 41 mil perícias. A investigação criminal e retirada das ruas de pessoas com envolvimento com o crime também contribuíram com a redução da criminalidade em 2022. *Com informações da SSP  

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Cidade da Segurança Pública chega a São Sebastião

[Olho texto=”“Estamos avançando em nossa política de segurança pública, com ações cada vez mais regionalizadas, para que a redução de crimes e a sensação de segurança ocorram de forma equilibrada entre as regiões administrativas e em todo o DF”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Fundamental para a redução criminal do DF – que tem registrado resultados históricos -, o projeto Cidade da Segurança Pública (CSP) chega à quinta edição, em São Sebastião. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) vai lançar o projeto nesta quinta-feira (2), às 11h, na estrutura montada em frente à administração regional da cidade. No local serão oferecidos serviços à população, como emissão de carteira de identidade, até sábado (4), das 9h às 14h. Ações policiais irão ocorrer até domingo (5) por toda a região administrativa e proximidades. O lançamento será transmitido pelo perfil da SSP-DF no Instagram. O projeto integra o DF Mais Seguro, programa estruturante da segurança pública com ações previstas até o final de 2022. “Estamos avançando em nossa política de segurança pública, com ações cada vez mais regionalizadas, para que a redução de crimes e a sensação de segurança ocorram de forma equilibrada entre as regiões administrativas e em todo o DF”, afirma o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “A Cidade da Segurança Pública nos possibilita isso, pois conseguimos trabalhar de forma direcionada, de acordo com a realidade e necessidades de cada região”, acrescenta. O projeto Cidade da Segurança Pública integra o DF Mais Seguro, programa estruturante da segurança pública com ações previstas até o final de 2022 | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Como nas edições anteriores, acreditamos que haverá uma participação bastante efetiva da população. No Paranoá, última região administrativa a receber a CSP, chegamos a atender mais de quatro mil pessoas em ações de prevenção à criminalidade e serviços. Isso mostra a efetividade de realizar um governo horizontal, próximo à população, como determina o governador Ibaneis Rocha, priorizando, assim, as pessoas e oferecendo acesso ao governo e atendimento digno aos moradores”, completa o secretário. A CSP em São Sebastião contará com a participação ativa e integrada das forças de segurança – polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito (Detran-DF) – e demais órgãos e instituições parceiras, como a Secretaria de Segurança do Estado de Goiás (SSP-GO), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF). Também participarão desta edição as secretarias de Administração Penitenciária (Seape), da Mulher (SM), de Saúde (SES), de Desenvolvimento Social (Sedes), do Trabalho (Setrab), de Justiça (Sejus) e DF Legal; do Banco de Brasília (BRB), Defesa Civil, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Caesb, Administração Regional do Gama e Neoenergia BSB. Escolha da região As cidades são escolhidas com base em diversos critérios, entre eles a estrutura das forças de segurança locais, levantamentos e análises criminais, perfil socioeconômico da região e mapeamento de desordens. Em São Sebastião algumas questões foram essenciais na escolha, entre elas a distância em relação ao centro da capital e, ainda, por conciliar áreas urbana e rural. Programação vai incluir a operação DF Livre de Carcaças, que retirou das ruas do DF mais de 700 veículos abandonados desde que foi lançada, em fevereiro de 2020 A identificação de desordens, realizada pela Unidade de Políticas Públicas (UPP), da SSP-DF, como mato alto e falta de iluminação, também são fatores determinantes para realização do projeto. Durante a realização da CSP, o administrador regional recebe o relatório com todas as desordens que podem impactar diretamente na sensação de segurança da população. “Existe um trabalho prévio, que é essencial para realização de toda a ação. Fazemos isso de forma bastante próxima com todos os órgãos participantes, mas em especial com a administração regional. Esse material entregue ao administrador poderá contribuir com a segurança na região, mesmo após a finalização da CSP”, avalia o secretário. Para contribuir com a organização da cidade, a programação da CSP vai incluir a operação DF Livre de Carcaças. A ação contabiliza mais de 700 veículos abandonados retirados das ruas do DF desde que foi lançada, em fevereiro de 2020. Quinto Mandamento As ações de policiamento serão diárias e irão ocorrer até domingo (5), reforçadas por meio da Operação Quinto Mandamento. Sob coordenação da SSP-DF, a operação reúne integrantes das polícias Militar e Civil, Detran, Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), DF Legal e Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Esta edição contará com a participação da PRF, por conta da proximidade com a BR-251, e com a Seape, para intensificar a fiscalização de imposições penais de sentenciados, como aqueles que cumprem regime aberto, prisão domiciliar ou livramento condicional, ou regime semiaberto beneficiado com trabalho externo. A edição anterior do projeto foi realizada no Paranoá, em novembro, quando houve atendimento a mais de quatro mil pessoas em ações de prevenção à criminalidade e serviços “A Quinto Mandamento é uma de nossas principais ações para preservação da vida”, afirma o secretário executivo de Segurança Pública, Milton Neves. “Ela está prevista em nossas ações, pois, apesar de o foco ser coibir os crimes contra a vida, como homicídios e latrocínios, é perceptível que a presença policial influencia diretamente para a redução de crimes contra o patrimônio. Além disso, possibilita a retirada das ruas de pessoas com pendências judiciais e fazer apreensão de drogas e armas por meio de abordagens pessoais e veiculares”, explica. Durante a Quinto Mandamento e nos dias de realização da CSP em São Sebastião, o CBMDF fará orientações e ações preventivas junto à comunidade, principalmente nas áreas de prevenção de incêndios e primeiros socorros, que representam os maiores índices de ocorrências demandadas à corporação, segundo o comandante geral da corporação, coronel Rogério Dutra. Policiamento O policiamento será reforçado pelo 21º Batalhão da PMDF, responsável pela área, e por tropas especializadas, como os batalhões de Policiamento com Cães (BPCães), de Aviação (Bavop), de Operações Especiais (Bope), Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) e Regimento de Polícia Montada (RPMon). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Estamos na quinta edição da CSP e a participação da PMDF é muito importante. É mais  um esforço integrado que se soma aos esforços de outros da Segurança Pública do DF,  parceiros, secretarias e que levam à população da região administrativa a certeza de que o Governo do Distrito Federal está preocupado com as ações de prevenção e combate à criminalidade, além de oferecer outros serviços públicos essenciais, dentro do Programa DF Mais Seguro”, afirma o comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Vasconcelos. A PCDF reforçará o efetivo da delegacia local, a 30ª Delegacia de Polícia, para intensificar o cumprimento de mandados em toda a região e atuar em ações integradas com as demais forças de segurança. As ações de trânsito também serão intensificadas, com ação conjunta do Detran, DER, batalhões de trânsito da PMDF e PRF. Aproximação com a linha de frente Criar um canal direto de interlocução com os servidores das forças de segurança locais é um dos objetivos da CSP. Durante os dias do projeto na região, o secretário de Segurança, chefes das forças de segurança e demais gestores da SSP-DF visitarão batalhões e delegacias na cidade. “Entender as demandas dos profissionais que estão na linha de frente, que lidam diretamente com o público e com a criminalidade é essencial para adequação de nossas políticas de segurança, que têm como uma das premissas a valorização profissional”, ressalta o secretário. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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