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combate à violência contra as mulheres

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Parceria amplia e fortalece políticas públicas voltadas às mulheres do DF

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF) e a empresa Belascar Só Para Elas Ltda, assinou, nesta quarta-feira (1°/10), o Acordo de Cooperação Técnica do projeto Parceiro da Segurança. A iniciativa integra as diretrizes do eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, e tem como objetivo fortalecer a rede de proteção às mulheres, além de desenvolver ações conjuntas de prevenção à violência e à criminalidade. Entre as medidas previstas está o embarque prioritário de passageiras mulheres com motoristas também mulheres em grandes eventos. O acordo promove também a produção e divulgação de materiais educativos sobre enfrentamento à violência contra a mulher, a capacitação de colaboradores da empresa e a disponibilização de cupons de desconto para mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade, especialmente em deslocamentos após grandes eventos ou no trajeto até delegacias, hospitais e órgãos da rede de proteção. Acordo tem como objetivo fortalecer a rede de proteção às mulheres, além de desenvolver ações conjuntas de prevenção à violência e à criminalidade | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, reforçou que a iniciativa está alinhada ao conceito de segurança integral: “A nossa gestão tem reafirmado que a segurança se faz de forma integrada, transversal e compartilhada. Este acordo com a Belascar é um exemplo concreto de como o poder público e a iniciativa privada podem atuar juntos na construção de um Distrito Federal mais seguro e mais humano, especialmente no enfrentamento à violência contra a mulher.” A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, falou sobre a importância dessa ação. “Essa iniciativa traz mais segurança para as mulheres. Estamos usando a tecnologia e conhecimento, para estarmos juntos no combate à violência. Essa parceria reafirma o nosso compromisso de ampliar políticas inovadoras no DF e consolidar políticas públicas integradas para a proteção das mulheres, unindo Governo, setor privado e sociedade civil". A vigência inicial do acordo é de 12 meses, sem repasse de recursos financeiros entre as partes. A execução será gratuita, com cada instituição assumindo suas responsabilidades de forma colaborativa, em consonância com os princípios do programa Segurança Integral. “O projeto Parceiro da Segurança mostra como empresas podem se tornar aliadas estratégicas na prevenção à violência. A Belascar chega para somar forças, oferecendo benefícios concretos às mulheres em situação de vulnerabilidade e ajudando a ampliar a rede de proteção por meio de iniciativas inovadoras e de grande impacto social”, destacou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP/DF, Regilene Siqueira. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Estudante vive um dia como secretária da Mulher em agenda do Agosto Lilás

Na quarta-feira (7), a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, contou com uma presença especial em sua agenda oficial. A estudante do 3º ano, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, Ana Luísa Pereira da Silva, de 17 anos, participante do programa Meninas em Ação, se tornou secretária da Mulher por um dia e participou de compromissos, vivenciando de perto a rotina de uma gestora pública e conhecendo espaços e serviços de proteção e promoção das mulheres no DF. Ana Luísa Pereira da Silva, estudante do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, viveu uma experiência única na última quarta: por meio do programa Meninas em Ação, acompanhou a agenda de Giselle Ferreira e atuou como secretária da Mulher do DF por um dia | Fotos: Henrique Araújo/SMDF O dia começou cedo, às 7h30, ao acompanhar a secretária em uma entrevista ao vivo para a TV direto da área externa do Palácio do Buriti. Em seguida, a comitiva seguiu para a inauguração do Centro Educacional Jardins Mangueiral, evento que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e outras autoridades. "O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares" Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Quando saí de casa hoje, às 7h da manhã, já sabia que ia ser um dia maravilhoso. Estava ansiosa para conhecer a secretária e toda a equipe, e participar de ações que envolvem a proteção da mulher, especialmente agora no Agosto Lilás. Conheci pessoas e lugares que jamais pensei em conhecer. Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, contou Ana Luísa. Às 10h, no Colégio Dom Pedro II, no Setor Policial, Giselle e Ana Luísa participaram da abertura da palestra “Desafio Não é Brincadeira”. A estudante discursou para mais de 300 alunos, apresentando o programa Meninas em Ação e destacando a importância do combate à violência contra meninas e mulheres, justamente no dia em que se comemoram os 19 anos da Lei Maria da Penha. "Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, destacou Ana Luísa “O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares. Ter a Ana Luísa conosco hoje, no mês do Agosto Lilás, reforça a mensagem de que as novas gerações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e livre da violência contra a mulher”, afirmou Giselle Ferreira. "Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade" Ana Luísa Pereira da Silva, participante do programa Meninas em Ação   No fim da manhã, às 11h, a estudante conheceu a Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, onde acompanhou a turma de 40 mulheres no encerramento do curso de camareira, no Espaço PRÓMulher e participou de um tour pela estrutura da CMB, que oferece acolhimento, proteção, alojamento, atendimento psicossocial, além de cursos profissionalizantes às mulheres em situação de vulnerabilidade. “O primeiro lugar que conheci foi a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe e cuida das mulheres em situação de violência. Lá, conversei com participantes do curso de camareira e falei sobre a importância de nós, mulheres, estudarmos para sermos independentes e ocuparmos o lugar que sonhamos. Fiquei muito feliz em saber que existem vários polos desses projetos no DF”, destacou. A agenda seguiu com um almoço na casa da líder comunitária Dona Aidê, em Ceilândia, e, às 14h, as gestoras visitaram o projeto Mulheres da Vila, apoiado pela SMDF, do Instituto Vitória, em São Sebastião. No local ocorreu a aula da saudade para as 40 alunas do curso de corte e costura. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa Meninas em Ação busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude O Dia Lilás, no Centro de Referência à Mulher Brasileira de São Sebastião foi o último evento da agenda.  Ana Luísa participou da ação social onde foi realizada a palestra de conscientização sobre a lei Maria da Penha, serviço de vacinação,  atendimento da Defensoria Pública,  as ações de beleza e a apresentação de dança para as  mulheres da comunidade. Ana também pôde conhecer mais uma estrutura da rede de proteção à mulher da SMDF. [LEIA_TAMBEM]“Como mulher, me identifiquei muito com cada uma. Vi simplicidade, carisma e a alegrias das participantes. Aqui é realmente um lugar para se sentir bem e buscar um futuro melhor. Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade”, afirmou. Ao final do dia, Ana Luísa fez um balanço da experiência vivida ao lado da secretária da Mulher, Giselle Ferreira e de toda a equipe da SMDF. “Vou levar para a vida o cuidado com o próximo. Às vezes, é uma tia, uma irmã, uma amiga que está passando por violência e a gente nem imagina. É importante estar ali para conversar e ajudar da forma correta quem precisa”, concluiu. Programa Meninas em Ação O Meninas em Ação é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal, lançada no Mês da Mulher, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria da Mulher (SMDF). O projeto proporciona a 30 estudantes da rede pública a oportunidade de acompanhar por um dia mulheres em cargos de liderança no governo, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude. No DF, a ação-piloto envolve alunas de até 18 anos, cursando o 3º ano do ensino médio, com domínio de inglês ou espanhol. As participantes vivenciam atividades entre março e outubro, ampliando seus horizontes profissionais e fortalecendo sua autoconfiança para ocupar espaços de decisão. *Com informações da SMDF  

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Ciclo de palestras dos Consegs começa na Estrutural para discutir proteção à mulher

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio dos conselhos comunitários de segurança (Consegs), deu início nesta quinta-feira (7) ao I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, com foco na proteção à mulher. A abertura da formação ocorreu na Cidade Estrutural, no mesmo dia em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, e marca o início das ações do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A Estrutural recebeu nesta quinta (7), dia em que a Lei Maria da Penha completou 19 anos, o primeiro evento do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública | Fotos: Divulgação/SSP-DF Com participação de 120 moradores, o evento foi realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e reuniu moradores da área urbana e rural, lideranças comunitárias, especialistas das forças de segurança, representantes do sistema de justiça, de órgãos governamentais e da sociedade civil. As palestras abordaram temas como prevenção à violência doméstica, empoderamento feminino, acesso a serviços públicos e fortalecimento das redes de proteção. “Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Iniciar essa formação exatamente no aniversário da Lei Maria da Penha reforça nosso compromisso com a proteção das mulheres. A violência doméstica é um problema estrutural, e enfrentá-la exige engajamento coletivo”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Durante o evento, também foi destacada a importância da denúncia, mesmo quando a vítima não consegue pedir ajuda sozinha. “Muitas vezes a mulher não tem coragem ou condições de denunciar. Por isso, o olhar atento da comunidade é essencial. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas”, ressaltou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e tem como objetivo descentralizar o debate sobre a proteção à mulher, levando informação acessível e prática às comunidades do DF. A próxima edição será realizada no dia 28 deste mês, pelas equipes dos Consegs de Águas Claras e Vicente Pires. A formação seguirá até outubro, com encontros em outras quatro regiões administrativas. “Levar conhecimento às comunidades, especialmente às mais vulneráveis, é uma das principais missões dos Consegs. Informações e serviços sobre violência contra a mulher precisam estar acessíveis para que as políticas de segurança sejam efetivas. Este ciclo foi pensado de forma simples e objetiva, com foco em impactos reais na vida da população”, destacou o subsecretário dos Consegs, Paulo André Vieira Monteiro. [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Sequeira, segurança pública se constrói com diálogo, escuta ativa e responsabilidade compartilhada. “E, no que diz respeito ao enfrentamento à violência contra meninas e mulheres, os Consegs assumem um papel estratégico, porque são espaços legítimos de escuta e articulação territorial, que conectam a realidade vivida pelas comunidades com as ações das forças de segurança. Falar de enfrentamento à violência contra a mulher nesses espaços é ampliar capilaridade, é fazer com que a informação chegue a quem mais precisa”, pontua. Para Rosana Brito, moradora do assentamento Nova Jerusalém, em Samambaia, as informações compartilhadas no evento são de grande importância para todas as mulheres, independentemente de terem sofrido violência: “Achei muito interessante descobrir que existem outras formas de violência que, muitas vezes, aceitamos sem perceber. O relato pessoal da última palestrante me impactou bastante”. Próximos encontros As inscrições serão abertas 15 dias antes de cada ciclo de palestras. Os detalhes serão divulgados no site da SSP-DF. Confira abaixo o cronograma: → dia 28 deste mês: Águas Claras/Vicente Pires → 9 de setembro: Ceilândia/Sol Nascente → 25 de setembro: Guará → 9 de outubro: Gama → 23 de outubro: São Sebastião Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. *Com informações da SSP-DF

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Projeto Conversa com Eles promove debate no Guará sobre prevenção à violência contra a mulher

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), promoveu nesta quarta-feira (6) mais uma edição do projeto Conversa com Eles: Valorização da Mulher e Combate à Violência Doméstica. A atividade foi realizada no canteiro de obras do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Elefante Babu, no Guará II, com a participação de mais de 50 trabalhadores da Construtora Engemega. O projeto integra o programa Direito Delas e promove reflexões sobre comportamentos que alimentam a violência de gênero, especialmente no ambiente doméstico. As conversas são diretas, acolhedoras e voltadas para a mudança de atitudes e o reconhecimento de sinais de abuso. Neste mês, a iniciativa tem recebido atenção especial dentro da programação do Agosto Lilás, campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher. Marcela Passamani: "É no dia a dia que construímos uma sociedade mais segura, com respeito e igualdade" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desde a criação, em 2024, o Conversa com Eles já capacitou mais de 2.300 homens, sendo 1.445 apenas neste ano de 2025. O foco é na escuta ativa e no diálogo como ferramentas de transformação social. “Falar com os homens onde eles estão é essencial. É no dia a dia que construímos uma sociedade mais segura, com respeito e igualdade", destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Vozes do canteiro Para Michel Vieira de Carvalho, "esse tipo de conversa faz a diferença" Joana Almeida, proprietária da EngeMeGa e diretora do Sinduscon-DF, defende que o canteiro de obras é um espaço estratégico para esse tipo de conscientização. “Temos 95% de mão de obra masculina. É fundamental que nossos trabalhadores compreendam a gravidade da violência doméstica e dos feminicídios. Conscientizar é o primeiro passo.” Michel Vieira de Carvalho, técnico de segurança do trabalho, contou que a ação gerou um impacto visível. “Muitos se sentiram tocados. Mesmo que não falem na hora, depois vêm conversar. Já tivemos situações reais aqui, e esse tipo de conversa faz a diferença.” Já o bombeiro hidráulico Geovani da Conceição ressaltou que o tema precisa estar em todos os espaços. “A palestra faz a gente refletir, especialmente quem é pai. A gente aprende e leva para casa.” Geovani da Conceição: "A palestra faz a gente refletir, especialmente quem é pai" Projeto em expansão Em 2024, o Conversa com Eles foi realizado exclusivamente em canteiros de obras, atingindo 862 trabalhadores da construção civil em oito edições realizadas entre abril e dezembro. [LEIA_TAMBEM]O sucesso das ações motivou a ampliação do projeto em 2025 para outros ambientes predominantemente masculinos, como órgãos públicos e empresas de serviços urbanos. Até o início de agosto, a iniciativa já havia alcançado 1.445 participantes neste ano, consolidando um total de 2.307 homens capacitados desde o início do projeto. Programa Direito Delas O Programa Direito Delas, da Sejus, oferece atendimento jurídico, psicológico e social a mulheres vítimas de violência, além de acolhimento a crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade. Desde sua criação, em novembro de 2023, o programa já realizou 9.586 atendimentos e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de ações educativas e rodas de conversa. Atualmente, o programa está presente em 11 núcleos regionais do DF: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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GDF sanciona lei para combater divulgação de conteúdo íntimo sem consentimento da mulher

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, sancionou, nesta sexta-feira (11), a lei que institui a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher. A Lei 7.721, de 11 de julho, foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), tem como objetivo prevenir e enfrentar a divulgação e o compartilhamento, em ambientes virtuais, de fotos e vídeos íntimos sem autorização da vítima. O GDF institui a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento da Mulher para reforçar o combate à violência de gênero | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “A sanção dessa lei é mais do que um ato administrativo. É um gesto de reparação, de coragem institucional e de atenção real às vozes de tantas mulheres silenciadas pela dor e pela exposição", destaca Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]Conhecido como revenge porn (pornografia de vingança), esse tipo de crime é caracterizado pela exposição de conteúdo íntimo com o objetivo de causar constrangimento, humilhação pública ou dano emocional à vítima. "O chamado revenge porn é uma violência covarde, que acontece longe dos olhos, mas destrói vidas à luz do dia. Ao instituirmos a Política Distrital de Prevenção e Combate à Divulgação de Conteúdo Íntimo sem Consentimento, o Estado reconhece que a internet não pode ser terra sem lei", salienta a governadora em exercício. A nova legislação tem origem no Projeto de Lei nº 1.411/2024, de autoria da deputada distrital Jaqueline Silva. Entre as diretrizes da política pública, estão a realização de campanhas educativas permanentes contra a divulgação indevida de imagens íntimas de mulheres e o estabelecimento de canais de denúncia acessíveis, com garantia de anonimato para a vítima e resposta rápida por parte das autoridades. A lei também prevê a criação de equipes multidisciplinares na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) para oferecer atendimento psicossocial às vítimas. As unidades devem contar com profissionais capacitados para acolher relatos de crimes digitais e prestar o devido apoio psicológico, em um ambiente seguro e especializado. "Com esta lei, dizemos às mulheres do Distrito Federal que elas não estão sozinhas. O poder público está ao lado delas, com acolhimento, estrutura, atendimento ético, responsabilização dos agressores e compromisso com a reconstrução de vidas. Proteger mulheres é proteger o futuro”, finaliza Celina.

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Campanha Salve Todas 2025 reforça papel da denúncia no enfrentamento à violência contra a mulher

“Antes do silêncio virar luto, denuncie.” Essa é a mensagem central da nova campanha do Governo do Distrito Federal (GDF), Salve Todas 2025, que fortalece o enfrentamento à violência contra a mulher por meio do incentivo à denúncia, ferramenta essencial para salvar vidas ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores.  GDF conta com diversos canais de comunicação para registro de denúncias de violência contra a mulher, como o Disque 197 e a plataforma Maria da Penha Online | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), a iniciativa tem como objetivo conscientizar e mobilizar a população para reconhecer os sinais de agressão e comunicar os casos às autoridades por meio dos canais de denúncia. O foco é romper o ciclo do silêncio e da violência, prevenindo situações extremas, como o feminicídio. A omissão pode colocar vidas em risco e contribuir para a continuidade de agressões físicas, psicológicas, morais, patrimoniais e sexuais. [LEIA_TAMBEM]As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 197, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O canal funciona 24 horas por dia e garante total sigilo da identidade do denunciante. Em casos de emergência, como, por exemplo, se uma mulher fizer o sinal de X com a mão, a denúncia deve ser feita pelo 190, telefone de emergência da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que também opera 24 horas por dia. Outro importante recurso é a Central de Atendimento à Mulher, telefone 180, que oferece escuta qualificada, acolhimento e encaminhamento para a rede de proteção. Também é possível registrar denúncias por meio da plataforma digital Maria da Penha Online, onde a comunicante pode enviar provas, como fotos e vídeos, além de solicitar acolhimento imediato. Outro canal de comunicação é a Central 156, opção 6, um serviço do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado ao atendimento de questões relacionadas à mulher e à violência contra a mulher. O canal oferece orientações, recebe denúncias e encaminha pedidos de apoio. Denúncias também podem ser feitas presencialmente em uma das delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul, ambas com funcionamento 24 horas, ou nas delegacias circunscricionais, que também contam com seções especializadas para atendimento à mulher.

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Policiais que impediram feminicídios nesta semana são homenageados

Na manhã desta sexta-feira (4), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prestou homenagem a policiais militares e integrantes do Sistema de Justiça que evitaram tragédias e salvaram vidas. Em apenas três dias, seis mulheres foram resgatadas de situações de extremo risco, reforçando o compromisso da corporação com a proteção da sociedade e o combate à violência de gênero. Os casos que motivaram a homenagem são retratos da violência enfrentada diariamente por mulheres e da importância de uma resposta imediata das forças de segurança que salvaram vidas. Durante a solenidade, a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou o preparo e a prontidão dos policiais para agir em situações críticas | Fotos: Divulgação/PMDF A homenagem não foi apenas um ato simbólico, mas um gesto de valorização ao trabalho incansável dos profissionais que atuam para salvar vidas. Durante a solenidade, a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou o preparo e a prontidão dos policiais para agir em situações críticas. “Nesses últimos três dias, vivenciamos, infelizmente, ações para evitar brutalidades. São ações que têm que ser feitas com muita urgência, e foi assim que aconteceu. Para combater a covardia da violência de gênero, temos que ser rápidos. Esses homens e mulheres agiram com prontidão, bravura, coragem e respeito à causa. Parabéns a cada um de vocês, vocês são motivo de orgulho para a corporação e para a sociedade brasileira”, afirmou. Entre os episódios de maior impacto está o resgate de uma mulher sequestrada pelo companheiro durante uma audiência virtual sobre violência doméstica, realizada na última terça-feira (1º). Durante a sessão, membros do Ministério Público e do Tribunal de Justiça perceberam que a vítima estava sendo coagida dentro de um veículo. A PMDF foi acionada e, com apoio do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) e do Grupo Tático Operacional (Gtop 22), localizou o carro na DF-457 e prendeu o agressor em flagrante. O juiz João Ricardo Viana Costa, que participou da operação de resgate da mulher sequestrada na audiência virtual, ressaltou a importância da integração entre os órgãos de segurança e justiça. “Na terça-feira, mostramos que o Poder Judiciário, o serviço público, a Defensoria Pública, os agentes de segurança pública e a Polícia Militar são capazes de dar uma resposta eficiente e imediata. Muitas vezes, as falhas são mais visíveis do que os acertos, mas o que foi feito aqui salvou uma vida. E é isso que realmente importa.” Outro caso que chocou a corporação foi o do agressor que mutilou a companheira, removendo a prótese de silicone dela com uma faca. A vítima, recém-operada, foi socorrida e levada ao hospital, enquanto o agressor foi preso no Núcleo Bandeirante. Em Ceilândia, policiais militares impediram um feminicídio ao ouvirem gritos de socorro vindos de um apartamento. A equipe encontrou a vítima em estado de choque e sinais de luta pelo local. O agressor, que possuía dois mandados de prisão em aberto, foi preso imediatamente. A homenagem não foi apenas um ato simbólico, mas um gesto de valorização ao trabalho incansável dos profissionais que atuam para salvar vidas Outras ações decisivas da PMDF incluíram a captura de um homem com dois mandados de prisão por violência doméstica em Taguatinga Norte, a prisão de um agressor em Samambaia Norte que resistiu à abordagem policial e ameaçou tanto a vítima quanto os militares, além da detenção de um homem em Águas Claras, onde a vítima apresentava lesões visíveis. A vice-governadora Celina Leão elogiou a atuação dos agentes: “Nossos policiais agiram com muita coragem e profundo senso de dever. Honraram a farda e protegeram vidas, salvando seis mulheres da morte certa, mesmo diante da violência brutal de seus companheiros. Graças a essa ação rápida e eficiente, essas mulheres estão vivas hoje. Esses criminosos devem ser responsabilizados com todo o rigor da Lei. Mas isso não basta. Precisamos, com urgência, de uma mudança cultural profunda. Não podemos mais tolerar que mulheres sejam alvos de violência dentro de suas próprias casas. Respeitá-las e protegê-las é um dever coletivo e os homens de bem precisam caminhar ao nosso lado nessa luta.” *Com informações da PMDF

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Evento no Hospital de Base discute combate à violência contra as mulheres

Na manhã desta sexta-feira (21), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu mais uma edição do Educa em Ação, desta vez com o tema “Proteção e Combate à Violência contra as Mulheres”. O evento ocorreu no auditório do 12º andar do Hospital de Base e reuniu profissionais da saúde, representantes do governo e da sociedade civil. A transmissão também foi realizada pelo canal do YouTube do IgesDF. Profissionais de saúde participaram de capacitação no Hospital de Base, nesta sexta (21), sobre combate à violência contra as mulheres | Foto: Divulgação/IgesDF A capacitação faz parte da iniciativa Educa Em Ação, uma atividade do Núcleo de Educação Permanente (Nudep), vinculado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), que busca promover temas de grande relevância social, como o enfrentamento à violência de gênero. A participação no evento foi gratuita e aberta a todos, com certificado aos participantes. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção” Ana Paula Lustosa, chefe do Núcleo de Educação Permanente do IgesDF As palestras foram conduzidas pelas enfermeiras Leciana Lambert Filgueiras e Márcia Lima, chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção às Violências (Nepav) e representante do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Flor do Cerrado), respectivamente. Elas abordaram a realidade da violência de gênero no Distrito Federal, os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde e a importância de um acolhimento humanizado às vítimas. “Nosso objetivo é capacitar os profissionais para saberem identificar sinais de violência, acolher as vítimas com empatia e encaminhá-las corretamente dentro da rede de proteção”, destacou a chefe do Nudep, Ana Paula Lustosa. O Educa em Ação, lançado em dezembro de 2024, aborda temas humanizados e já ministrou pautas relevantes como Libras para atendimento, humanização na assistência a pessoas autistas. “Nosso compromisso é oferecer capacitações de qualidade tanto para os profissionais da saúde quanto para a população. Debater temas sensíveis, como a violência contra a mulher, é essencial para fortalecermos a rede de apoio e prevenção”, afirmou Ana Paula Lustosa. “Somos uma instituição 100% SUS e trabalhamos alinhados com metas e valores que promovem uma saúde pública de qualidade, garantindo capacitações que impactam diretamente o atendimento prestado à população”, destacou Ana Paula. *Com informações do IgesDF  

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Funcionários de shopping no Guará são capacitados pelo protocolo Por Todas Elas

O combate à violência contra a mulher exige ações concretas de conscientização e preparo de profissionais para acolher vítimas de forma segura e humanizada. Com esse objetivo, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, nessa quarta-feira (12), um treinamento do protocolo Por Todas Elas para funcionários do ParkShopping. A iniciativa faz parte de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a pasta, o shopping, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a Secretaria da Mulher (SMDF). Funcionários do ParkShopping passam por treinamento do protocolo Por Todas Elas, que visa oferecer atendimento humanizado e sigiloso para mulheres vítimas de violência | Foto: Divulgação/Sejus-DF O protocolo tem como foco criar ambientes seguros para mulheres, prevenindo casos de assédio, importunação sexual e outras formas de violência. Com a capacitação, os funcionários se preparam para acolher vítimas de maneira sigilosa e humanizada, conduzindo-as a um espaço seguro e acionando as autoridades, se necessário. Além disso, os profissionais são orientados a evitar julgamentos e comportamentos que possam revitimizar a mulher. Desde que foi instituído por meio do Decreto nº 45.772, assinado pelo governador Ibaneis Rocha em 8 de maio de 2024, mais de 400 profissionais já receberam o treinamento. No ParkShopping, participaram da capacitação colaboradores de diversas áreas, como segurança, atendimento ao público, emergência, brigadistas, vigilantes e assistentes sociais. A qualificação ocorreu em duas etapas: uma realizada nessa quarta e outra programada para esta quinta-feira (13). Os estabelecimentos que treinam seus funcionários recebem o selo Por Todas Elas, com validade de um ano. O certificado é um símbolo do compromisso com a segurança das mulheres Acolhimento Participante do curso no ParkShopping, Loyanne Monteiro, funcionária do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), destacou a importância da capacitação para oferecer um acolhimento adequado às mulheres em situação de violência: “É essencial. Só por ser mulher, a gente já passa por situações muito complicadas. Por falta de entendimento e, muitas vezes, por medo, muitas mulheres ficam receosas de denunciar casos de violência ou assédio. Hoje a mulher não tem paz, e eu fico muito feliz com essa iniciativa”, afirmou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou que o protocolo representa um avanço na segurança das mulheres em ambientes de lazer e entretenimento. “A parceria com eventos e estabelecimentos comerciais é fundamental para prevenir violações de direitos e garantir o encaminhamento adequado das vítimas. Nosso papel, enquanto Estado, é oferecer essas oportunidades para que as mulheres rompam com a violência. Não mediremos esforços para levar essa mão firme do Estado em defesa das mulheres e contra os agressores”, declarou. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, as parcerias em prol da capacitação das mulheres são fundamentais para o enfrentamento à violência de gênero: “Trabalhamos de forma transversal no GDF para levar conhecimento e apoio a todas as mulheres. Ao reconhecer os tipos de violência e saber onde procurar ajuda, a mulher consegue sair do ciclo de agressão”. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a conscientização é a melhor forma de coibir a violência doméstica e também de contribuir para que a sociedade civil saiba atuar na proteção das mulheres. “É uma oportunidade de dar um bom exemplo para tantas outras empresas. Esta é uma pauta prioritária para o Governo do Distrito Federal; temos buscado essas parcerias para o enfrentamento desse tipo de violência, para que o DF seja um lugar cada vez mais seguro para viver”, apontou. A capacitação prepara os funcionários para acolher vítimas de maneira sigilosa e humanizada, conduzindo-as a um espaço seguro e acionando as autoridades, se necessário Compromisso Os estabelecimentos que treinam seus funcionários recebem o selo Por Todas Elas, com validade de um ano. O certificado é um símbolo do compromisso com a segurança das mulheres, garantindo que os protocolos de acolhimento sejam seguidos. Além dos 100 funcionário no ParkShopping, também foram treinados profissionais dos seguintes locais e eventos: Arena BRB (30 funcionários); ⁠jogos de futebol (60); ⁠Capital Moto Week (60); ⁠Restaurante Fred (30); ⁠ Sesc (50); ⁠Na Praia (40); ⁠OSC Artise, para aplicação no evento Réveillon de Brasília (4); ⁠Festival Movimento pela Valorização de Músicos e Artistas (5); ⁠Centro de Dança do DF e responsáveis por bloquinhos de carnaval (20). *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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Viva Flor protege mais uma mulher e promove primeira prisão deste ano de monitorado pelo programa

Uma mulher protegida pelo programa Viva Flor, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), teve sua segurança garantida com a prisão em flagrante de um agressor que descumpriu medida protetiva em Águas Claras, após violação da área de exclusão determinada pelo Judiciário. A ação, ocorrida nesta sexta-feira (10), marca a primeira prisão de agressor pelo programa em 2025 e reforça a eficácia do sistema de proteção a vítimas de violência doméstica no DF. Por meio do programa Viva Flor, a SSP-DF, em parceria com o Poder Judiciário e com as polícias Civil e Militar, oferece socorro policial prioritário a mulheres vítimas de violência doméstica em situação de risco grave; atualmente, 860 mulheres seguem acompanhadas pelo programa | Foto: Divulgação/SSP-DF A vítima, monitorada desde 18 de outubro de 2024, acionou o botão de emergência do dispositivo, solicitando atendimento de urgência, após verificar que o agressor estava próximo à sua residência. Imediatamente, a equipe de monitoramento de pessoas do programa acionou a Polícia Militar (PMDF), que conduziu o agressor à 21ª delegacia da Polícia Civil (PCDF), onde ele foi autuado em flagrante. Esta é a primeira prisão no ano de 2025, no âmbito do Programa de Segurança Preventiva Viva-Flor, que oferece proteção a mulheres vítimas de violência doméstica desde o ano de 2018, quando foi lançado. “Esse é o resultado da colaboração em rede que o Governo do Distrito Federal vem promovendo para fazer de nossa cidade um lugar mais seguro para meninas e mulheres. Estamos evidenciando que as medidas adotadas estão efetivamente contribuindo para que as mulheres se sintam e estejam protegidas. Não perdemos nenhuma das vítimas protegidas, ou seja, o sistema é eficaz”, explicou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Sobre o Viva Flor As interessadas podem realizar a denúncia pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo telefone 197, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 da Polícia Civil (PCDF), ou pelo 190 da Polícia Militar (PMDF), em caso de emergências Por meio do programa, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com o Poder Judiciário e com as polícias Civil e Militar, oferece socorro policial prioritário a mulheres vítimas de violência doméstica em situação de risco grave, assim reconhecida em ato judicial ou pela autoridade policial atuante nas delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (Deams I e II). O encaminhamento ao programa, por ato do delegado de Polícia, é uma inovação que passou a ser oferecida em agosto de 2023, visando à expansão da proteção. O programa atua na perspectiva da prevenção criminal, em convergência com uma das dimensões do Plano Distrital de Segurança Pública e Defesa Social, e no contexto do eixo Mulher Mais Segura do programa Segurança Integral da pasta, que concentra medidas preventivas e tecnologias voltadas para a proteção e o enfrentamento da violência contra a mulher, especialmente no âmbito doméstico e familiar. Uma das iniciativas do eixo é incentivar a denúncia como meio de interromper o ciclo de violência, permitindo que a rede de apoio possa agir de maneira mais eficiente. Isso ajuda a aumentar a notificação de casos, e a reduzir a subnotificação. Voltado à prevenção do feminicídio, em casos em que a violência já foi detectada, como reconhecimento de sua eficácia, no ano de 2023, o programa obteve a primeira colocação na quarta edição do Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja finalidade é contemplar experiência, atividade, ação, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Uma vez inserida no programa, em caso de perigo, a mulher pode acionar o serviço prioritário de emergência da Polícia Militar (PMDF), por meio do dispositivo que lhe é entregue, ou por meio do aplicativo instalado em seu próprio celular. Após o acionamento, a viatura mais próxima se desloca para o local em que a vítima se encontra, utilizando-se da tecnologia de georreferenciamento, bem como contando com o apoio do Copom Mulher, serviço oferecido pela PMDF, considerando-se a perspectiva de gênero. Atualmente, 860 mulheres seguem acompanhadas pelo programa. “O objetivo da atual gestão é ampliar a proteção das vítimas, seja por meio da informação, seja pela facilitação do acesso ao programa, pela via judicial, mas também pela via administrativa (delegado de polícia), daí porque, ainda no primeiro semestre de 2025, o serviço deverá ser oferecido também em unidades policiais não especializadas de, pelo menos, mais cinco regiões administrativas do DF”, explicou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Siqueira Rozal. Atendimento especializado A Polícia Civil (PCDF) conta com delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2), além de possibilitar que as vítimas registrem boletim de ocorrência por meio da Maria da Penha Online, representando contra o autor da violência, enviando provas com fotos e vídeos, requerendo acolhimento, entre outros. Cabe destacar que as delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deams I e II), bem como todas as delegacias circunscricionais, que contam com seções próprias de atendimento à mulher, permanecem abertas e prontas para o atendimento ao público. As interessadas podem, também, realizar a denúncia pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo telefone 197, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 da Polícia Civil (PCDF), ou pelo 190 da Polícia Militar (PMDF), em caso de emergências, que oferece o serviço de atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica pelo Copom Mulher. *Com informações da SSP-DF  

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Conversa com Eles debateu violência doméstica com mil trabalhadores da construção civil em 2024

A adolescência do pedreiro Francisco Pereira, 35 anos, morador de Samambaia, foi marcada por vários casos de violência doméstica, inclusive, dentro da sua própria casa. “Vivemos agora uma outra época, de maior conscientização da necessidade de proteção das mulheres. Mas ainda há muitos homens que precisam entender isso e mudar a cabeça. Por isso é muito importante levar essa noção de respeito ao maior número possível de homens”, disse. Francisco foi um dos 994 participantes das palestras do projeto Conversa com Eles, realizadas ao longo do ano de 2024 em diversos canteiros de obras do Distrito Federal. Fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF), a iniciativa tem o objetivo de dialogar com os trabalhadores para conscientizá-los sobre a necessidade de eliminar a violência contra as mulheres. O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares | Fotos: Divulgação/Sejus-DF No total, foram oito atividades dentre os meses de abril, quando o projeto foi instituído, até dezembro, com média de 120 participantes em cada evento. Dentre as cidades que receberam as palestras estão Planaltina, Águas Claras, Noroeste, Asa Sul, Asa Norte e Samambaia. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou das atividades com os trabalhadores, o Conversa com Eles é mais uma das ações da Sejus no sentido de quebrar o ciclo de violência contra as mulheres. “Vamos intensificar essas atividades neste ano, porque nosso objetivo é ampliar esse diálogo necessário e fundamental com os homens”, destacou. Mudanças reais Durante as apresentações, servidores da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, mostram situações do cotidiano, como expressões, comportamentos e até versos de músicas que passam despercebidas, mas que trazem consigo sentidos que podem deturpar a visão que se tem da mulher. Ainda, por meio de outros recursos lúdicos, como vídeos educativos, os especialistas fazem os trabalhadores refletirem sobre o fato de que a violência se manifesta de diversas formas e não apenas impacta as mulheres, mas também toda a sociedade. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou das atividades com os trabalhadores, o Conversa com Eles é mais uma das ações da Sejus no sentido de quebrar o ciclo de violência contra as mulheres O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo, 34 anos, participante de uma das palestras no Noroeste, comentou que no canteiro de obras é comum ouvir várias frases em tom pejorativo, mas que, após a palestra, passou a refletir sobre como elas são negativas. “Entre os companheiros de trabalho parece que não faz mal falar essas coisas. Mas, agora, estamos todos imaginando estas mesmas expressões direcionadas para uma filha ou esposa nossa, por exemplo”, relatou. Este também foi o sentimento do mestre de obras Balbino Neves, 60 anos, ao sair de uma das palestras realizadas em Samambaia. “As informações que eu recebi nesta palestra vou levar para minha família e, principalmente, para outros amigos. Chega de violência contra as mulheres!”, ressaltou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o programa Direito Delas já realizou mais de oito mil atendimentos nos seus onze núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Evento debate importância da moda no combate à violência contra a mulher

Nesta sexta (20), o formato digital do evento Brasília Trends Fashion Week foi lançado com a mesa redonda A Importância da Moda no Combate à Violência Contra a Mulher, com a participação das secretárias da Mulher, Giselle Ferreira, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; da deputada distrital Jane Klebia; da superintendente do Sebrae, Rose Rainha; da modelo e ativista Luiza Brunet; da presidente do Lide-Mulher, Janine Brito; e da presidente da BRICS Women’s, Mônica Monteiro. “O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si”, destacou a secretária Marcela Passamani | Foto: Vinícius de Melo/SMDF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, falou sobre a mulher empreendedora. “Temos que superar desafios todos os dias. Ainda existem muitas mulheres dependentes emocionalmente. O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si e esse furacão interno faz com que ela possa romper um ciclo de violência”, concluiu. Giselle Ferreira frisou que a moda tem o poder de transformar vidas: “Discutir o papel no combate à violência contra a mulher é essencial para promover mudanças culturais e sociais que fortaleçam o respeito e a igualdade. Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”, disse. Giselle Ferreira: “Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda” De janeiro a novembro de 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou capacitação profissional, treinamento e aperfeiçoamentos de cerca de 41 mil mulheres no DF. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) fez cerca de 12 mil atendimentos e a Casa Abrigo acolheu 298 pessoas. Esses equipamentos ilustram o trabalho contínuo para combater a violência e ampliar o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, mostrando que a moda pode ser uma ferramenta aliada na transformação social. A modelo Luiza Brunet contou sobre a sua trajetória e desafios profissionais. “Comecei a trabalhar com 11 anos de idade, muito cedo. Toda a minha história de vida me trouxe uma autonomia importante. É o momento de provar que podemos. Eu falo abertamente sobre as minhas dores e ouço sobre as dores de outras mulheres”, relatou. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Políticas públicas do DF promovem cidadania e inclusão social

Buscando garantir direitos fundamentais a todas as pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a Agenda 2030, um compromisso assumido por líderes de 193 países, inclusive o Brasil, para a erradicação da pobreza e a promoção de um desenvolvimento social e econômico inclusivo até o final desta década. Neste sentido, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) já desenvolve, de forma avançada, políticas públicas que respondem aos desafios globais. São várias as ações direcionadas à promoção dos direitos para todos, principalmente voltadas às pessoas mais vulneráveis, que merecem ser destacadas nesta terça-feira (10), data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Um dos principais projetos da pasta para melhorar a qualidade de vida da população é o GDF Mais Perto do Cidadão. Duas vezes por mês, durante dois dias, equipes de diversos órgãos do governo do DF, como Procon, Na Hora, Detran, Polícia Civil, entre outros, se reúnem em uma cidade para oferecer serviços essenciais à população. A iniciativa facilita o acesso dos cidadãos de maneira integrada e eficiente. O programa já beneficiou mais de 300 mil pessoas, desde 2023, quando foi instituído como uma política do governo. A secretária Marcela Passamani ressalta: “Os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós” | Foto: Jhonatan Oliveira/Sejus Outro programa de grande relevância, também idealizado pela Sejus-DF, é o Direito Delas. Ele visa proteger as mulheres contra violações de direitos e coibir a violência doméstica e de gênero, com a promoção de ações de capacitação profissional, suporte psicológico e jurídico, oferecendo apoio integral para o fortalecimento da autonomia feminina. O programa ainda desenvolve iniciativas essenciais para o apoio emocional das vítimas, ajudando-as a romper com o ciclo de abuso familiar e a violência. Cidadania para todos Um dos grandes desafios enfrentados pela Sejus-DF tem sido a redução das desigualdades raciais e o combate ao racismo estrutural. Entre os projetos adotados, destaca-se a destinação de 20% das vagas de estágio na administração pública para estagiários negros e a implantação do sistema de cotas raciais para concursos públicos no GDF, também com a reserva de 20% das vagas para candidatos negros. Vale destacar, ainda, o trabalho da pasta para garantir os direitos da comunidade LGBTQIAP+, com projetos de inclusão da comunidade no mercado de trabalho, como o Empreendedor LGBT; e outras ações voltadas tanto ao segmento das pessoas idosas, com destaque para o projeto Viver 60+, quanto para as crianças e adolescentes, em que são desenvolvidos debates para a promoção da cultura de paz nas escolas e a promoção da eleição para conselheiros tutelares nas regiões administrativas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, todas estas ações buscam respeitar e atender os direitos de todos os públicos do DF de forma indiscriminada. “Esperamos contar com o apoio e o engajamento de todos os setores da sociedade nessa empreitada porque os direitos humanos são para todos, mas a responsabilidade é de cada um de nós”, finaliza. *Com informações da Sejus-DF

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Projeto discute combate à violência doméstica com 100 trabalhadores da construção civil no Noroeste

Nesta sexta-feira (6) é celebrado o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Buscando construir iniciativas que envolvam os homens no combate a essa violência, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) promoveu nesta data mais uma edição do projeto Conversa com Eles, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). A palestra reuniu cerca de 100 trabalhadores no canteiro de obras da empresa Civil Engenharia no Noroeste. O projeto Conversa com Eles promoveu debate com trabalhadores da construção civil no Noroeste; iniciativa faz parte do Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Promovida pela Sejus, por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (SUBAV), a iniciativa buscou sensibilizar os trabalhadores civis sobre as diversas formas de violência doméstica. A pasta apresentou dados que apontam os homens como os maiores causadores dos homicídios femininos, conforme estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Além disso, a maior incidência de violência contra as mulheres acontece dentro de casa – 53, 8% dos casos -, enquanto 17,6% acontece nas ruas e 4,7% no ambiente de trabalho. “É importante envolver os homens para que possamos nos unir e, juntos, quebrarmos o ciclo de violência contra as mulheres”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo diz que a palestra o ajudou a refletir sobre o impacto de frases em tom pejorativo O pedagogo e especialista em assistência social da Sejus, Bruno Abreu, que atua no programa, apresentou, de forma lúdica, letras de músicas, memes compartilhados na internet, piadas e comportamentos normalizados no dia a dia que impactam diretamente no aumento da violência contra as mulheres. O bombeiro hidráulico Adão Manoel de Araújo, 34 anos, disse que no canteiro de obras é comum ouvir frases em tom pejorativo, mas que, após a palestra refletiu “sobre como essas frases são negativas quando pensamos nelas direcionadas para uma filha ou esposa, por exemplo”. Ele afirmou ainda que a ação da Sejus é um começo para os homens passarem a refletir sobre a temática. Honofre Pereira Lopes diz que comportamentos masculinos podem representar assédio, e não um elogio às mulheres Ao final da palestra os participantes soltaram balões brancos em alusão à campanha do Laço Branco, lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001, com o objetivo de envolver os homens na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Honofre Pereira Lopes, 40 anos, acompanhou o debate e destacou que já havia refletido sobre alguns comportamentos masculinos que são considerados aceitos como “elogios”, que homens fazem às mulheres e que na verdade, são assédio. Direito Delas O Conversa com Eles é uma das ações realizadas pelo Direito Delas, programa criado pela Sejus para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico em dez núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. O programa Direito Delas é fruto da reestruturação do antigo Pró-Vítima, implementada por meio do Decreto nº 39.557/2018, com o objetivo de ampliar o alcance e a eficácia dos serviços de apoio às vítimas de violência. Desde a sua implementação, em novembro de 2023, o programa já realizou 6319 atendimentos. No Brasil, a data de 6 de dezembro foi oficialmente reconhecida como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com o objetivo de incentivar o debate sobre a desigualdade de gênero e promover ações para combater a violência contra as mulheres. *Com informações da Sejus-DF  

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GDF cria protocolo para acompanhar segurança e evolução das mulheres em situação de violência

A rede de proteção às mulheres em situação de violência no Distrito Federal foi reforçada nesta terça-feira (12) com a assinatura de um decreto que prevê o acompanhamento integral das vítimas. Durante agenda no Sol Nascente/Pôr do Sol, a governadora em exercício Celina Leão assinou o decreto que regulamenta a aplicação da lei nº 6.933/2021. A norma estabelece regras para o Programa Monitoramento Integrado de Medidas Protetivas de Urgência e unifica esforços de órgãos públicos desde o monitoramento eletrônico das vítimas até o encaminhamento para serviços especializados. Durante visita à Casa da Mulher Brasileira, a governadora em exercício Celina Leão (entre a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, e o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo), ressaltou: “Estamos ampliando os programas de monitoramento para garantir que as mulheres em situação de risco recebam acompanhamento contínuo e tenham a certeza de que o Estado está presente em sua vida” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A Sejus terá a missão de fornecer subsídios para o desenvolvimento dessa força-tarefa de combate ao feminicídio, utilizando as informações do programa Direito Delas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O protocolo visa garantir a segurança das mulheres em situação de violência, melhorar a eficácia das medidas protetivas e também fazer acompanhamento contínuo dessas vítimas. Ou seja, será avaliado se as medidas adotadas são suficientes e efetivas para identificar, em caso de necessidade, áreas a serem trabalhadas, como qualificação profissional e acompanhamento psicológico.  “Estamos ampliando os programas de monitoramento para garantir que as mulheres em situação de risco recebam acompanhamento contínuo e tenham a certeza de que o Estado está presente em sua vida, não apenas em questões de violência, mas também no cuidado com a saúde, a educação e o bem-estar”, detalhou Celina Leão.  “Vamos unir esforços com as demais secretarias para apoiar todas as mulheres que realizarem denúncias através do aplicativo Viva Flor”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A Sejus terá a missão de fornecer subsídios para o desenvolvimento dessa força-tarefa de combate ao feminicídio, utilizando as informações do programa Direito Delas.” Monitoramento permanente “Quando você salva uma mulher, você salva uma família” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O programa é estruturado com representantes das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), de Saúde (SES-DF), da Mulher (SMDF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Transporte e Mobilidade (Semob-DF).   Essa rede terá a missão de articular ações, reunir informações e criar estratégias conjuntas para monitorar a implementação das medidas protetivas, além de incentivar a formação continuada dos profissionais envolvidos no atendimento às vítimas e nos processos de acompanhamento.  “Protocolos salvam vidas”, pontuou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Quando você salva uma mulher, você salva uma família. Então, mais uma vez, nosso time está unido aqui para entregar uma obra, mas também para uma ação. A gente cansa de ver essas notícias de feminicídio, a gente quer a proteção das nossas mulheres.” Entre os trabalhos previstos estão a avaliação e o monitoramento contínuo dos serviços de proteção e a formulação de planos de segurança individualizados para as mulheres em situação de violência. Campanhas educativas sobre a importância das medidas protetivas e sua relação com a prevenção da reincidência da violência de gênero também compõem o protocolo.  Servidores públicos que atuam diretamente com mulheres em situação de violência terão capacitação contínua e serão envolvidos em atividades de conscientização sobre a importância das medidas protetivas. O programa ainda prevê a participação de entidades externas, como a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Visita à Casa da Mulher Brasileira  Na sequência da agenda, a governadora em exercício visitou as obras da Casa da Mulher Brasileira (CMB) no Sol Nascente, que foram concluídas recentemente. Só falta a instalação do mobiliário para a inauguração e abertura do espaço.  “Essa Casa do Sol Nascente é muito aguardada pela comunidade”, declarou Celina Leão, que, quando foi deputada federal,  liderou a bancada feminina no Congresso Nacional e destinou recursos para essa obra. “Nós temos muitos casos de violência doméstica aqui, e é o primeiro equipamento de proteção à mulher que chega a esta região. Assim, a gente inaugura mais um equipamento público para proteger e cuidar das nossas mulheres.” R$ 1,6 milhão Recursos investidos na Casa da Mulher Brasileira do Sol Nascente Localizado na Quadra 100 do Sol Nascente, o espaço terá recepção, salas de atendimento, brinquedoteca e áreas de conveniência, além de estacionamento, paisagismo e locais adequados para embarque e desembarque, garantindo acessibilidade e conforto para as usuárias. A obra foi executada pela empresa AM Construções e Reformas, com investimento de R$ 1,6 milhão.  Entre os principais serviços oferecidos na Casa da Mulher Brasileira estão os atendimentos psicossociais. A Casa do Sol Nascente faz parte de um projeto maior, com outras três unidades em construção no Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião, todas localizadas em áreas com acesso ao transporte público, garantindo também a acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs).

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Programa Viva Flor protege mais uma mulher e impede agressão no DF

Os serviços de proteção da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) resultaram na prisão de mais um agressor contra mulher nesse fim de semana. Desde setembro, a vítima passou a ser monitorada pelo Viva Flor, após decisão do Tribunal de Justiça (TJDFT). No sábado (9), a mulher acionou o botão de emergência do dispositivo, solicitando atendimento de urgência, após verificar que o agressor estava no portão de sua residência. Imediatamente, a equipe de monitoramento de pessoas acionou a Polícia Militar (PMDF), que verificou o local e conduziu o homem à 12º Delegacia da Prisão, que o autuou por flagrante delito. Essa foi a 38ª prisão deste ano, envolvendo vítima protegida pelos programas da pasta. Desde 2021, já houve 76 prisões. O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Mesmo com medidas protetivas urgentes, alguns agressores insistem em desrespeitá-las. É nesses momentos que nosso serviço se mostra indispensável. O ideal seria que não houvesse nenhum descumprimento, mas a rapidez e a eficiência com que atuamos demonstram a importância desse serviço”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “O enfrentamento da violência contra a mulher é uma prioridade no DF. Nossa meta é proteger as mulheres e evitar todas as formas de violência doméstica e familiar”, assegurou Avelar. O Viva Flor é um serviço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) oferecido a mulheres vítimas de violência doméstica, com Medida Protetiva de Urgência (MPU), encaminhada pelo sistema Judiciário. Em caso de perigo, a mulher pode usar o dispositivo oferecido para acionar o serviço prioritário de emergência da Polícia Militar (PMDF). Após o acionamento, a viatura mais próxima faz o atendimento, por meio de tecnologia de georreferenciamento, em tempo real. Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável. Desde o ano passado, a distribuição do equipamento passou a ser feita também nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), diretamente pelo delegado responsável Atualmente, a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP) monitora 674 pessoas, sendo 166 pessoas pelo Dispositivo de Proteção à Pessoas (85 vítimas e 81 agressores) e 496 vítimas pelo Viva Flor, das quais 11 foram encaminhadas por medidas administrativas diretamente pelo delegado responsável pelo atendimento, sem necessidade de aguardar o deferimento de MPU pelo judiciário. O programa Viva Flor e a Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), fazem parte do Eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, criado ano passado, que envolve forças de segurança, órgãos de governo e sociedade civil na elaboração de projetos e ações. As iniciativas foram premiadas no mês passado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), durante o 4º Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, que contempla ações que contribuam para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Atendimento especializado A Polícia Civil (PCDF) conta com delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2), além de possibilitar que as vítimas registrem boletim de ocorrência por meio da Maria da Penha Online, além de representar contra o autor da violência, enviar provas com fotos e vídeos, requerer a acolhimento, entre outros. Cabe destacar que a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), bem como todas as delegacias circunscricionais que contam com seções de atendimento à mulher, permanecem abertas e prontas para o atendimento ao público. Além disso, as interessadas podem realizar a denúncia pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo telefone 197, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 da Polícia Civil (PCDF), ou pelo 190 da Polícia Militar (PMDF), em caso de emergências, que oferece o serviço de atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica pelo Copom Mulher, criado neste ano. *Com informações da SSP-DF

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Alunos de Samambaia são capacitados para atuar no combate à violência contra a mulher

Nesta segunda-feira (11), a Secretaria da Mulher (SMDF) certificou 400 alunos do ensino médio do Colégio CCI, em Samambaia, como parte do Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). A cerimônia também marcou a assinatura de um acordo de cooperação entre a SMDF e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares do Distrito Federal, que visa expandir o projeto para mais escolas da rede privada, ampliando o alcance do programa e fortalecendo a prevenção e a educação sobre violência doméstica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a educação é essencial para a construção de uma sociedade sem violência | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF O PPV, desenvolvido pela Assessoria Especial de Políticas Públicas para Homens (Assesph), busca conscientizar os jovens sobre a importância do combate à violência doméstica, especialmente contra a mulher, e promover uma sociedade mais segura e igualitária. Durante o programa, os alunos participaram de oficinas temáticas que abordaram questões como formas de violência contra a mulher, Lei Maria da Penha, tipos de diversidade e o papel do homem no combate à violência doméstica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do PPV e da parceria firmada para formar uma geração mais consciente e ativa contra a violência. “A educação é o primeiro passo para construirmos uma sociedade livre de violência. Precisamos contar com os jovens na transformação da cultura machista. Estamos levando para eles a mensagem de que, em ‘briga de marido e mulher’, nós salvamos a mulher e é preciso estar atento aos sinais da violência”, afirmou Giselle. “Com essa parceria, levaremos esse trabalho a mais escolas, alcançando um número maior de jovens que, cada vez mais conscientes, entenderão o seu papel no combate à violência, especialmente contra as mulheres”, completou a secretária. Acordo de cooperação incentiva conscientização entre estudantes para a prevenção de violência doméstica Os alunos puderam, além de se informar, trocar vivências e aprender sobre a importância da solução pacífica de conflitos, compreendendo que essa abordagem é a base para a transformação de toda a sociedade. Para o aluno Arthur Fernando Spigolon Nery, a experiência foi marcante: “Aprender sobre esses temas abriu nossos olhos para situações que muitas vezes passam despercebidas. Os professores passaram pra gente como a mulher é um dos pilares da nossa sociedade. E que tudo começa com o respeito. E nós podemos, sim, fazer a diferença e ajudar a combater a violência em nosso dia a dia”, disse Arthur. Acordo de cooperação Para alcançar ainda mais jovens, o acordo cooperação assinado tem como principal objetivo expandir o PPV para outras escolas da rede privada, fortalecendo a prevenção e a educação sobre violência doméstica. Ana Elisa Dumont, representante do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares do DF, enfatizou a importância da parceria. “A iniciativa desse acordo de cooperação surge de uma conversa com a Secretaria da Mulher com o objetivo de promover a prevenção. Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada, e a importância das relações familiares e das relações que eles estabelecem com outras pessoas”, explicou Ana Elisa. A certificação dos estudantes e o acordo firmado representam um importante avanço na disseminação de valores de respeito e igualdade, reforçando o compromisso da Secretaria da Mulher com a prevenção e o empenho em transformar o Distrito Federal em um lugar mais seguro e acolhedor para todas as mulheres. *Com informações da SMDF

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GDF marca presença em evento do G20 sobre perspectiva de gênero e empoderamento feminino

A Secretaria da Mulher (SMDF) marcou presença no evento paralelo Integração da Perspectiva de Gênero e Empoderamento das Mulheres no G20, realizado nesta quinta-feira (10), no Hotel Meliá Brasil 21, em Brasília. Organizado pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), o encontro ocorreu simultaneamente às reuniões do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres, reunindo diversas autoridades para debater a incorporação da perspectiva de gênero nas políticas globais. “É uma honra para a Secretaria da Mulher do DF participar de discussões tão relevantes. Nosso papel é garantir que as mulheres tenham suas vozes ouvidas em todas as instâncias”, disse a secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, que participou do evento nesta quinta (10) | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O Brasil ocupa, pela primeira vez, a presidência do G20, o principal fórum internacional que reúne as maiores economias do mundo. A pauta feminina tem ganhado destaque em diversas frentes. Durante o evento, foram abordados temas como a equidade de gênero e a urgência no combate a todas as formas de violência contra as mulheres, com ênfase na violência política. Reafirmando o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) na defesa dos direitos das mulheres, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância de construir políticas públicas mais inclusivas e igualitárias. “É uma honra para a Secretaria da Mulher do DF participar de discussões tão relevantes. Nosso papel é garantir que as mulheres tenham suas vozes ouvidas em todas as instâncias, tanto no âmbito local quanto nas agendas globais. Essas trocas nos permitem pautar diferentes políticas públicas para o DF”, declarou Giselle. A programação contou com dois painéis principais. O primeiro discutiu a transversalidade de gênero nos grupos de trabalho do G20 durante a presidência brasileira, com a participação de representantes das áreas macroeconômicas estratégicas e de finanças. O segundo painel tratou da importância da participação social, com representantes de oito dos treze grupos de engajamento do G20 Social. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, reforçou a necessidade de incluir a perspectiva de gênero nas principais agendas internacionais. “O G20 é um espaço estratégico para a implementação de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero. Precisamos assegurar que as mulheres estejam no centro das decisões e que suas necessidades sejam consideradas em todas as áreas”, afirmou a ministra. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, também presente ao evento, ressaltou a relevância do empoderamento feminino nas decisões do G20, enfatizando que a inclusão de mulheres em posições de liderança é essencial para o desenvolvimento sustentável e equitativo. “Precisamos garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas e que suas demandas sejam integradas nas mais altas esferas de decisão”, declarou. *Com informações da SMDF  

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Grupo de acompanhamento para autores de violência doméstica é expandido

As ações do Grupo Refletir, uma parceria da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), foram expandidas para a Polícia Civil (PCDF), a partir desta semana. Criado em 2018, o objetivo do programa é atender, em grupo, os agentes de segurança pública que estejam respondendo a processo judicial ou administrativo por violência doméstica ou familiar contra a mulher. A PCDF é a primeira instituição de segurança a implementar o Grupo Refletir de forma isolada, com apoio da Secretaria de Segurança Pública | Fotos: Divulgação/SSP-DF Servidores de todas as forças de segurança, ou seja, das polícias Militar (PMDF) e Civil (PCDF), do Corpo de Bombeiros (CBMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e da Secretaria de Administração Penitenciária, já participam da ação. O programa realiza atendimento terapêutico, reflexivo e processual desde o momento do conhecimento do fato, e constitui importante ferramenta de sensibilização, prevenção e enfrentamento da perpetuação e da reincidência da violência contra as mulheres. Desde a sua criação, o Grupo Refletir atendeu 205 homens, sendo 169 da ativa e 36 da reserva. Desde a sua criação, o Grupo Refletir já atendeu 205 agentes das forças de segurança  “Depois de diversas tratativas, identificamos a necessidade da expansão para as forças de segurança, com intuito de atendermos, de forma ainda mais adequada e de acordo com o andamento de cada instituição, os servidores autores de violência doméstica. A reincidência dos homens que participaram da iniciativa é muito baixa. Ou seja, é possível, por meio deste trabalho, mudar comportamentos, auxiliar no processo de autorresponsabilização e proporcionar um espaço de socialização com intervenções terapêuticas”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A PCDF é a primeira instituição de segurança a implementar a iniciativa de forma isolada. A SSP-DF auxiliou na capacitação das psicólogas que farão os atendimentos e está atuando na implantação do grupo. Atualmente, apenas a SSP-DF e a PCDF possuem o serviço. As demais instituições estão em treinamento para que possam oferecer o serviço. “Essa iniciativa não é apenas uma resposta a um problema social, mas uma ferramenta de transformação pessoal capaz de prevenir novos episódios de violência e promover um ambiente de maior conscientização e respeito. Acreditamos que ações como essa são cruciais para a construção de uma sociedade mais justa e segura, tanto dentro quanto fora da corporação”, ressalta o porta-voz da PCDF, Lúcio Valente. Material didático Os encontros utilizam o Manual do Grupo Refletir – Grupos reflexivos para profissionais da segurança pública autores de violência doméstica e familiar contra a mulher: ação inovadora no Distrito Federal. O material concentra o histórico, as diretrizes, a metodologia e todo o suporte necessário à realização dos grupos reflexivos, servindo de base, inclusive, para sensibilização, divulgação e fomento da ação em outras secretarias e forças de segurança interessadas em sua implementação. Em 2018, a iniciativa recebeu do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) reconhecimento nacional como prática inovadora de enfrentamento à violência contra as mulheres, desenvolvida por profissionais de segurança pública. A publicação reúne reflexões, estratégias e deslocamentos criados para produzir saídas aos desafios. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Copom Mulher oferece atendimento especializado a mulheres vítimas de violência doméstica

Há cerca de três meses, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) – que atende as ligações do canal 190 – passou a contar, em formato piloto, com um atendimento especializado para vítimas de violência doméstica. O Copom Mulher, como foi batizado o programa, acelera a assistência – com o encaminhamento mais ágil de uma viatura até o local da situação de violência – e garante o acompanhamento e suporte às mulheres que solicitam apoio policial, mas optam por não registrar um boletim de ocorrência. O serviço é uma expansão do projeto Busca Ativa, iniciado em janeiro de 2023. “Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, disse a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Em cada turno, 10 agentes mulheres da PMDF ficam à disposição para fazer o atendimento das vítimas. Desde o surgimento, 1.120 mulheres foram atendidas. Destas, 32% aceitaram fazer o registro da ocorrência em uma delegacia de polícia durante a ligação. “Começamos há três meses e foi muito efetivo. Chamamos mulheres que estavam na reserva remunerada e elas estão preparadas para atender. O primeiro atendimento é o 190 normal, que aciona a viatura para o local. Depois é passado para a mesa da policial que faz a ligação para acalmar e orientar essa mulher”, explica a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka. A vice-governadora Celina Leão destacou que o programa é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a violência contra a mulher e o feminicídio. “O que tem dado certo no Brasil e no mundo é uma política pública especializada para as mulheres. É isso que estamos fazendo. Essa é mais uma vitória que o GDF tem e é mais uma das frentes de combate, ao ter uma agente falando da importância de se fazer o registro e para dar apoio não só no flagrante, mas também no pós”, afirmou. “Queremos realmente alcançar o índice de ser uma cidade em que a mulher se sinta segura”. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, esse “é mais um gesto do Governo do Distrito Federal no sentido de fazer tudo o que pode ser feito para se priorizar o atendimento rápido às mulheres”. “Vem sendo feito esse esforço integrado que envolve diversas pastas. O Copom Mulher é mais um nesse sentido”. Rede de apoio “Nosso objetivo é conversar, saber quando elas estão sendo acuadas e tentar ver o máximo de sinais para que a gente possa convencer a maioria delas a comparecer a uma delegacia e cessar essa violência”, diz a sargento Elaine Lucas A sargento Eliane Lucas, integrante do Copom Mulher, comprova que a política já está dando certo. Ela diz que virou rotina entre os agentes comemorar quando mais uma mulher aceita formalizar a denúncia. “Para a gente aqui é uma vitória muito grande. É mais uma mulher salva e mais um ciclo encerrado”, disse. “Nosso objetivo é conversar, saber quando elas estão sendo acuadas e tentar ver o máximo de sinais para que a gente possa convencer a maioria delas a comparecer a uma delegacia e cessar essa violência. Há vários lugares que podem ajudá-las”, complementou. Entre os serviços de apoio citados pelas policiais estão o Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), a Casa da Mulher Brasileira, o Comitê de Proteção à Mulher, o Espaço Acolher e o benefício Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “Temos cada vez mais ampliado a nossa rede de proteção. O Copom Mulher é mais um espaço com homens e mulheres capacitados para encorajar as mulheres vítimas de violência. Também vamos entregar quatro novas casas da Mulher Brasileira. Nosso objetivo é democratizar esses espaços e incentivar as denúncias, porque a denúncia salva”, ressaltou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.

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