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combate a incêndios

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Lançado edital para contratação temporária de 150 brigadistas florestais

Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL PARA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE 150 BRIGADISTAS FLORESTAIS O Instituto Brasília Ambiental lançou, nesta segunda-feira (19), o edital para processo seletivo visando à contratação temporária de 150 profissionais para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais, e no Manejo Integrado do Fogo. As inscrições são gratuitas e estarão abertas da zero hora do dia 26 até as 23h59 do dia 27 deste mês, por meio de um formulário online disponível no site oficial do órgão. Todos os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos. Meta é contratar, neste ano, 150 brigadistas, ampliando o combate a incêndios florestais no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A expectativa é a contratação de 30 chefes de esquadrão e 120 brigadistas florestais por um período de dois anos, além da formação de um cadastro reserva com 75 vagas. O processo seletivo consiste em quatro etapas que são eliminatórias e classificatórias: análise curricular, Teste de Aptidão Física (TAF), Teste de Habilidades no Uso de Ferramentas Agrícolas (Thufa) e curso de formação de brigadas em prevenção e combate a incêndios florestais. A remuneração para o cargo de chefe de esquadrão é de R$ 3.795, acrescida do adicional de periculosidade no valor de R$ 379,50. A jornada de trabalho é de 12 horas, com 36 horas de descanso, ou 40 horas semanais, a critério da administração, em turno a ser definido pelo Brasília Ambiental. O intervalo intrajornada é de uma hora. Para concorrer a essa vaga, é necessário possuir ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da categoria B ou superior. O trabalho Para o cargo de brigadista de prevenção e combate a incêndios florestais, a única exigência é a alfabetização. A remuneração é de R$ 3.036, além de R$ 303,60 de adicional de periculosidade. A jornada de trabalho para essa função é semelhante à do chefe de esquadrão: ambos os cargos oferecem como benefícios seguro de vida e cobertura contra acidentes. A expectativa é contratar 150 brigadistas em 2025, número que se mantém equivalente ao dos anos anteriores. Esses profissionais terão um papel fundamental no combate a incêndios florestais, e estarão envolvidos em ações de prevenção e manejo integrado do fogo nas unidades de conservação do Distrito Federal, ao longo da vigência do contrato. O diferencial deste ano deste ano é que o Brasília Ambiental ampliou a duração dos contratos de trabalho para dois anos, com foco na inclusão de pessoas que ainda não fizeram o curso de brigadista florestal, já que o processo seletivo inclui oferta gratuita de formação específica como uma das etapas. Ampliação  “Estamos empenhados em ampliar nossa capacidade de resposta e também em democratizar o acesso ao processo seletivo”, enfatiza o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Oferecer o curso de formação dentro da seleção é garantir mais oportunidades a quem quer contribuir com a preservação do Cerrado.” [LEIA_TAMBEM]Em 2024, o Relatório de Área Queimada registrou 58 áreas atingidas por incêndios, incluindo parques e unidades de conservação. O relatório apontou 583 registros de incêndios florestais (RIFs) ao longo do ano. Ao todo, 2.754,49 hectares foram consumidos pelo fogo. Apesar do alto número de ocorrências em comparação com anos anteriores, a área afetada permaneceu dentro da média histórica, evidenciando a eficácia da resposta rápida dos brigadistas florestais contratados para a temporada. “A contratação de brigadistas é fundamental para fortalecermos as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, protegendo nosso meio ambiente e garantindo a segurança da população”, reforça a vice-governadora Celina Leão.  Comissão avaliadora Neste ano, não será necessário entregar documentos físicos nesta etapa. A análise curricular será feita por membros da comissão avaliadora, que validarão as informações e examinarão os documentos pessoais, a formação acadêmica, os cursos de capacitação e as experiências profissionais, classificando os candidatos conforme a pontuação estabelecida no edital. Esta ação faz parte do engajamento do do Brasília Ambiental no âmbito do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). Confira o edital.  As inscrições estão disponíveis neste link.  *Com informações do Brasília Ambiental

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DF ganha lei que amplia ações de prevenção e combate aos incêndios florestais

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (3) a a lei que trata da contratação de brigadas florestais para prevenção e combate aos incêndios florestais em unidades de conservação. A normativa representa uma ampliação das ações desempenhadas pelo Instituto Brasília Ambiental no atendimento às necessidades de interesse público para a preservação do Cerrado. Novos brigadistas poderão atuar em diversas frentes de trabalho, sob contratação direta ou indireta | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Uma das principais mudanças estabelecidas é a autorização para a contratação de brigadas especializadas que atuarão em diversas frentes, como prevenção, preparação, manejo, controle e combate aos incêndios florestais. Essa contratação poderá ocorrer de forma direta ou indireta, mediante justificativa. Contrato estendido Até então, os profissionais atuavam exclusivamente no combate aos incêndios, devido à limitação do período de contratação, que era determinado por decretos emergenciais. Com a nova estratégia, a admissão será ampliada para dois anos, podendo ser renovada por mais um no caso de provimento direto. Já na modalidade indireta, o período será de até cinco anos, garantindo maior continuidade e planejamento das ações. “São situações que necessitam da nossa resposta à altura, e essa lei, que nosso governador sancionou no dia de hoje, é essa resposta para a população do DF” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou a urgência da nova legislação diante dos recentes desafios ambientais. “Vimos no ano passado um cenário completamente diferente, que só foi possível ser revertido devido à competência da brigada, por meio da ação rápida e coordenada diante aos incêndios dentro da Floresta Nacional e do Parque Nacional, e a chegada de uma fumaça densa, vinda das queimadas que ocorriam em São Paulo”, lembra a gestora. “São situações que necessitam da nossa resposta à altura, e essa lei, que nosso governador sancionou no dia de hoje, é essa resposta para a população do DF”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, explica que o DF está seguindo os padrões federais. “Nosso principal norte para a inovação foi o modelo hoje utilizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [ICMBio], no qual existem as mesmas atividades”, afirma. “Agora, com a prorrogação do prazo, vamos poder atuar de fato na prevenção”. Redução das queimadas Além do combate, os brigadistas terão um papel fundamental na prevenção dos incêndios, atuando em abertura de aceiros, manejo integrado do fogo, apoio em ações de educação ambiental e suporte operacional na gestão das unidades de conservação. Essas medidas são fundamentais para reduzir a ocorrência de queimadas e minimizar seus impactos ambientais. “A preservação do Cerrado exige ações contínuas e estratégicas, e a aprovação deste projeto representa um avanço fundamental no combate aos incêndios florestais”, avalia o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Além de preservar a biodiversidade, essa medida fortalece nossa capacidade de resposta e gestão ambiental. Acreditamos que um manejo eficiente do fogo é essencial para a sustentabilidade do Distrito Federal.” Outro benefício é a redução de gastos com equipamentos de proteção individual (EPIs), que anteriormente precisavam ser adquiridos a cada seis meses. Com contratos mais longos, será possível otimizar os recursos e garantir um melhor planejamento para a aquisição e manutenção desses equipamentos. *Com informações do Brasília Ambiental

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Brasília Ambiental destaca investimentos na brigada florestal em 2024

O ano de 2024 foi cheio de desafios e conquistas para o Instituto Brasília Ambiental. “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas”, avalia o presidente do órgão, Roney Nemer. Inaugurado neste ano, o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre já atendeu quase 1.800 animais | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Um dos marcos de 2024 foi a aprovação da Gratificação de Execução de Políticas Ambientais (Gepa), que reconheceu o empenho dos servidores do instituto. A Superintendência de Administração Geral (Suag) conseguiu, num esforço conjunto, contratar colaboradores terceirizados para apoio nos serviços administrativos e nos parques. Ainda nessa área, houve a mobilização histórica para a contratação antecipada da brigada florestal, que garantiu maior eficácia nas ações de combate a incêndios florestais. Combate a incêndios Reforço na contratação de brigadistas foi uma das ações de grande relevo empreendidas neste ano A Superintendência de Fiscalização e Monitoramento Ambiental (Sufam) realizou diversas ações, como a operação Sine Ignis, que identificou um sistema de ignição ilegal no Parque Nacional de Brasília e combateu focos iniciais de incêndio no Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), e vestígios de preparo para incêndio no Ezechias Heringer (Guará). O 3º Seminário sobre Fiscalização também foi um marco importante. A Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas (Sucon) inaugurou o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre do DF (Hfaus), que já tratou, até o momento, 1.753 animais. A equipe também promoveu oficinas para elaborar os planos de manejo dos parques Distrital do Recanto das Emas e Ecológico Riacho Fundo. Os parques Olhos d’Água e Areal ganharam sustentabilidade hídrica com poços artesianos. A área foi também responsável ainda por enviar o projeto de lei para a extensão do contrato dos brigadistas. Preservação ambiental A Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) concedeu licenças em diversas regiões do DF, como Acampamento Patrícia Aparecida (Sol Nascente), Condomínio Ouro Vermelho (São Sebastião) e Área de Desenvolvimento Econômico de Sobradinho. Foi lançada a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos com consequências mínimas sobre o meio ambiente e cujas medidas preventivas e mitigadoras possam ser padronizadas. Este foi um ano de seca severa no DF. A autarquia trabalhou muito para mitigar os danos dessa situação. Ofereceu apoio com brigadistas e liderou a Comissão de Qualidade do Ar, que, entre outras medidas, possibilitou a aquisição de mais duas estações de monitoramento da qualidade do ar. A colaboração com unidades de conservação (UCs) federais, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional, foi essencial para o combate às queimadas que devastaram grandes áreas do DF. O trabalho desempenhado neste ano mostrou que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental, sem abrir mão da sustentabilidade. Com o apoio de seus servidores e da comunidade, o instituto atua em prol de um futuro mais verde e equilibrado para as próximas gerações. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Brigada florestal que atuou em unidades de conservação recebe homenagem

O Parque Ecológico Águas Claras foi palco, na manhã desta sexta-feira (29), da cerimônia de encerramento do contrato da Brigada Florestal de 2024 com o Instituto Brasília Ambiental. Durante o evento, na base da Diretoria de Manejo Integrado do Fogo (Dpcif) do instituto, os profissionais foram homenageados com o recebimento de um certificado de honra ao mérito, em reconhecimento pelos serviços prestados em defesa do meio ambiente. Profissionais da Brigada Florestal foram parabenizados por sua atuação durante o tempo do contrato com o instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “O sentimento que temos hoje é de gratidão, pois este ano foi marcado por um grande desafio em relação à proteção do Cerrado”, declarou o presidente do Brasília Ambiental, durante a homenagem aos brigadistas. “Houve mais focos de incêndios comparado aos anos anteriores, porém o tamanho da área queimada foi menor. E isso é um sinal de que é um trabalho muito bem- executado por vocês.” A superintendente de Unidades de Conservação do instituto, Marcela Versiani, reforçou: “Para nós é muito importante contar com esses profissionais, pois eles realizam tanto o trabalho de prevenção, que é primordial, na temporada de chuvas, como também toda a parte referente ao combate aos incêndios florestais dentro das nossas unidades de conservação”.  Este ano, foram contratados seis supervisores, 24 chefes e 120 brigadistas combatentes. As equipes foram distribuídas estrategicamente, com o objetivo de monitorar e combater os incêndios florestais no período crítico de seca no Distrito Federal.  *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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CBMDF convoca 2.000 militares do expediente administrativo para reforçar Operação Verde Vivo

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) implementou uma escala de reforço para a Operação Verde Vivo. Ao todo, foram convocados mais de 2.000 bombeiros militares, de soldados a coronéis, que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF, sem comprometer o funcionamento dos setores administrativos da corporação. O Corpo de Bombeiros convocou mais de 2.000 bombeiros militares que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A iniciativa visa aumentar a capacidade de resposta operacional do CBMDF diante do aumento de ocorrências de incêndios florestais, típico dessa época do ano. A nova escala elaborada mantém o suporte às atividades administrativas enquanto amplia o contingente disponível para atuar no combate direto aos focos de incêndio. Os militares alocados no expediente administrativo serão distribuídos em cinco alas de serviço e escalados em regime corrido, permitindo que participem das operações de campo sem abandonar suas funções regulares, exceto nos dias de atuação. Já os bombeiros convocados deverão se apresentar às 10h nas unidades operacionais designadas, com permanência até as 18h, para atender às demandas da operação. Para facilitar a execução da medida, foi criada a função de Superior Ambiental, a ser ocupada por coronéis da corporação. A mobilização do efetivo administrativo é parte do esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em aprimorar suas operações de proteção ambiental e preservar as áreas verdes do DF.

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Bombeiros que combateram incêndios no Amazonas retornam a Brasília

A equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) enviada para ajudar no combate às chamas na floresta amazônica regressou ao Distrito Federal nesta quinta-feira (1º). A missão contou com a dedicação de 20 militares especializados em prevenção e combate a incêndios florestais, que passaram 56 dias trabalhando intensamente para proteger o bioma amazônico, em conjunto com a Força Nacional. O tenente Glécio Monteiro abraça Ana Carolina, que falou da admiração que sente pelo pai: “Fiquei com muita saudade, mas também com orgulho de saber que o meu pai está participando dessas coisas, apagando fogo, ajudando outros estados a se recuperar” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Enviados no dia 6 de junho, os militares foram divididos nas cinco cidades mais afetadas pelo fogo, no sul do estado, tendo como base o município de Humaitá. A equipe levou mochilas costais, sopradores, abafadores, motosserras, aparelhos de GPS, motobombas, lanternas, sacos de dormir, facões e cantis. Os equipamentos auxiliaram na contenção das chamas, na confecção de aceiros – faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreiras contra a propagação do fogo – e na desobstrução de estradas. “Os desafios foram inúmeros. Estivemos em outro bioma, totalmente diferente do nosso, que é o Cerrado, mas, conseguimos sair dessa situação, vencemos”, celebra o tenente Glécio Monteiro, que capitaneou a equipe. “Estar com a minha família é fechar com chave de ouro uma missão que me deram e eu conquistei. Para mim é mais que uma medalha olímpica estar de volta e ter vencido os desafios que me deram.” A operação de combate ao fogo no Amazonas começou em abril, sendo que em 5 de julho o governo do estado decretou emergência ambiental em 22 dos 62 municípios. Reencontro “A floresta amazônica tem muitos desafios, muita coisa difícil de lidar, mas conseguimos e estamos aqui bem, junto com a família e é o que importa. Vamos matar a saudade e nos preparar para outra”, disse o sargento David Lima O sargento David Lima salientou que os militares tiveram que se adaptar ao bioma amazônico, que requer estratégias diferentes de enfrentamento a incêndios. Ele acrescenta que a equipe terá o momento de descansar, mas, em breve, estará disponível para novos combates. “A dificuldade foi muito grande por causa da vegetação, que a gente ainda não conhecia. A floresta amazônica tem muitos desafios, muita coisa difícil de lidar, mas conseguimos e estamos aqui bem, junto com a família e é o que importa. Vamos matar a saudade e nos preparar para outra.” Já a enfermeira Sueli Medeiros, 49, conta que nunca tinha ficado tanto tempo distante do esposo, o tenente Glécio Monteiro. “A preocupação é muito grande – com a alimentação, com a forma que estão dormindo, com a saúde. Mas fico muito agradecida por ter um esposo tão corajoso, tão guerreiro, que veste a camisa do CBMDF”, compartilha. “A gente sabe que é uma missão que não é para qualquer um, mas para quem veste a camisa de ser o bombeiro. Para ser bombeiro, você tem que nascer com a vontade de cuidar, de ajudar o próximo e não só o ser humano, a fauna e a flora.” Vinte militares especializados em prevenção e combate a incêndios florestais passaram 56 dias trabalhando intensamente contra incêndios no bioma amazônico e retornaram a Brasília nesta quinta-feira (1º) Filha de Sueli e Glécio, a estudante Ana Carolina Medeiros, 19, não conteve a felicidade em reencontrar o pai. “Não é a primeira vez que ele vai pra uma viagem assim, mas nunca tinha sido tão demorado. Foram dois meses sem o meu pai aqui”, disse. “Fiquei com muita saudade, mas também com orgulho de saber que o meu pai está participando dessas coisas, apagando fogo, ajudando outros estados a se recuperar.” Quem também esperou o tenente Glécio Monteiro no pátio do Grupamento de Proteção Ambiental (GPram) foi o aposentado Geraldo Magela, 81. “Eu, como pai, me sinto muito orgulhoso do meu filho por participar de uma missão honrosa como essa. Fico muito feliz com isso e estou ansioso para chegar e dar um abraço nele e agradecer por tudo”, desabafou. Solidariedade Em 26 de julho, os 30 integrantes do CBMDF enviados para ajudar no combate às chamas no Pantanal voltaram para casa. Eles embarcaram em 26 de junho para a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, considerada o berço do bioma. A operação consistiu em trabalhar em conjunto com a Força Nacional, o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, o PrevFogo — por meio do Ibama e do ICMBIO —, com atividades em 13 bases diferentes. Em maio deste ano, a corporação também mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.

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Brigadistas florestais passam por testes antes de contratação temporária

Quinta (6) e sexta-feiras (7) serão dois dias decisivos para aqueles que concorrem à vaga no processo seletivo simplificado para a contratação temporária de 2024 da brigada florestal do Instituto Brasília Ambiental. Neste período estão sendo realizados, no Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará, os testes de aptidão física (TAF) e o de habilidades no uso de ferramentas agrícolas (Thufa). Ambos têm caráter classificatório e eliminatório. A unidade de conservação estará fechada ao público, voltando ao horário de funcionamento normal no sábado (8). Na abertura dos testes, o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou o trabalho preventivo realizado pelos brigadistas. “Esse processo seletivo é um esforço conjunto de vários órgãos do governo visando à preservação do meio ambiente. O Brasília Ambiental se sente honrado pelo fato de os candidatos almejarem trabalhar na nossa instituição, defendendo e protegendo o Cerrado. Graças a essa atuação, entre 2022 e 2023, houve a redução de 68% na área queimada, no Distrito Federal”, comentou. No teste de habilidades no uso de ferramentas agrícolas, os candidatos precisam capinar e limpar no tempo estabelecido no edital | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental A coordenadora do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart, comentou sobre o prognóstico de 2024 ter um período de estiagem mais prolongado. “Estamos muito felizes por essa seleção, pela primeira vez na história do DF, estar sendo feita no mês de junho, em tempo hábil. Agradecemos o esforço do Brasília Ambiental por esse recrutamento”, afirmou Carolina, representante da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), no evento. Os exames fazem parte da terceira etapa do processo seletivo. Foram selecionadas para esta fase 193 pessoas. Na parte da manhã, serão realizados o Thufa, que consiste na capina e a limpeza de uma área de 15 m² em até 20 minutos. À tarde, ocorre o TAF, que é uma caminhada de 2.500 metros carregando uma bomba costal em um período máximo de 30 minutos. De acordo com o edital do certame, o não atendimento aos critérios avaliativos resulta em eliminação. Os aprovados na seleção irão atuar na prevenção e no combate a incêndios florestais nas unidades de conservação do DF Os que alcançarem a aprovação serão classificados, por ordem de pontuação atingida, podendo assumir uma das 150 vagas ofertadas: seis para supervisores de brigada, 24 para chefes de esquadrão e 120 para brigadistas combatentes. “Os candidatos precisam dominar essas habilidades e ter resistência física para poder desenvolver o trabalho, tendo em vista que, durante o combate, carregam equipamentos como abafador, mochila costal e assoprador”, explica o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Érisom Cassimiro. Aqueles que forem admitidos irão prevenir e combater incêndios florestais nas unidades de conservação do DF e também poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros. *Com informações do Brasília Ambiental

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Ações de prevenção e combate a incêndios florestais no DF são aprimoradas em São Paulo

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), capacitou esta semana, entre terça (19) e quinta (21), a equipe da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif) para melhor realizar a prevenção e o combate dos incêndios florestais no Distrito Federal. A equipe foi enviada às cidades de Itapetininga e Itu, ambas em São Paulo, para ter contato com o programa avançado de prevenção executado pela empresa Susano, fabricante de celulose e produtora de papel. Os servidores também realizaram treinamento do uso e manutenção de equipamentos na empresa Guarani, fabricante do material usado pelos brigadistas florestais do Brasília Ambiental. O interesse da equipe foi conhecer o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, da Susano, por ser um sistema moderno e muito eficiente | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental O diretor da Dpcif, Érisom Vieira Cassimiro, ressalta que o interesse da equipe foi conhecer o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Susano (Proflor) por ser um sistema moderno e muito eficiente. Segundo ele, um dos recursos é o Circuito Interno de Televisão (CFTV), com Central de Monitoramento, localizado em Itapetininga (SP), que tem 12 câmeras de alta resolução, instaladas em torres mantidas por energia solar ao longo das áreas florestais da empresa. “As imagens captadas em tempo real, 24 horas por dia, são enviadas para a central de monitoramento, onde um operador atua na detecção dos focos de incêndios e aciona as equipes de combate, quando necessário. O sistema conta, ainda, com um algoritmo de inteligência artificial que analisa continuamente as imagens e reconhece alterações mínimas, indicando a presença de fumaça, além de gerar alertas automatizados em apoio ao operador do sistema”, detalha Érisom Cassimiro. Ainda como parte da programação, foram apresentados profissionais treinados (brigadistas) e veículos de rápida verificação e de combate ao fogo. Também foi demonstrado o caminhão com CAF (compressed air foam, espuma com ar comprimido, sistema de alta performance que usa produtos especializados com base em Líquido Gerador de Espuma (LGE), cinco vezes mais potente no combate a incêndios florestais). Tecnologia Érissom Cassimiro diz que o futuro dos governos está intrinsecamente ligado à adoção e à aplicação estratégica das tendências tecnológicas. “Elas moldam um caminho para a transformação da governança pública e têm o potencial de aprimorar a eficiência, a transparência e a qualidade dos serviços prestados, proporcionando serviços públicos mais ágeis e voltados para os cidadãos”, reforça Cassimiro. *Com informações do Brasília Ambiental

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Inauguradas novas instalações dos Bombeiros em Ceilândia

O 8º Grupamento de Bombeiro Militar (8º GBM) de Ceilândia passará a trabalhar com mais comodidade e segurança nas novas instalações do quartel, inauguradas pelo governador Ibaneis Rocha, nesta sexta-feira (22). “A gente vem desenvolvendo um trabalho que há muito tempo não era feito em Ceilândia. E aí, quando veio a ideia da construção deste quartel, de imediato entendemos que era necessário para garantir o bom trabalho dos bombeiros nessa região, que é uma das que mais demandam serviços. Essa obra é prova do nosso respeito pelos bombeiros” Governador Ibaneis Rocha A estrutura foi projetada para atender às necessidades operacionais dos 119 bombeiros militares do local, que estão sempre de prontidão para amparar a população da cidade. O grupamento responde por ocorrências de atendimento pré-hospitalar, salvamentos, combate a incêndios e ocorrências ambientais em uma região de intenso trabalho. Ao falar do 8º GBM, o governador Ibaneis Rocha enalteceu o trabalho da corporação, citou a nomeação de militares para reforçar o atendimento e a importância deles para a cidade. “A gente vem desenvolvendo um trabalho que há muito tempo não era feito em Ceilândia. E aí, quando veio a ideia da construção deste quartel, de imediato entendemos que era necessário para garantir o bom trabalho dos bombeiros nessa região, que é uma das que mais demandam serviços. Essa obra é prova do nosso respeito pelos bombeiros”, disse o governador Ibaneis Rocha. O grupamento, que responde por ocorrências de atendimento pré-hospitalar, salvamentos, combate a incêndios e ocorrências ambientais em uma região de intenso trabalho, tem uma estrutura projetada para atender às necessidades operacionais dos 119 bombeiros militares do local  | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A construção do novo quartel era prioritária no Plano de Obras do Corpo de Bombeiros do DF, alinhada ao plano estratégico da corporação. Ao todo, foram investidos R$ 5,9 milhões, com recursos próprios do CBMDF. Antes das obras, o quartel funcionava em edificações erguidas de forma provisória em 1982, portanto, precárias, com alto nível de desgaste e defasagem. O edifício foi integralmente reconstruído, priorizando eficiência, acessibilidade e preocupação sustentável. Em seu discurso, o governador afirmou: “Essa obra é prova do nosso respeito pelos bombeiros” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A entrega foi comemorada pelo secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, pela memória e respeito que os militares têm com este grupamento. “Ele é reconhecido pelos próprios colegas como um grupamento especial. Tem uma quantidade de trabalho grande, tem a BR-70 aqui perto, a quantidade de acidentes socorridos pelos Bombeiros nesta região é enorme. Então, é um grupamento que merecia essa atenção e o governo está entregando algo que realmente vai dar a eles as melhores condições de trabalho”, afirma Sandro Avelar. “É um quartel com uma disponibilidade, com espaço, com condições de trabalho para nossos militares. Temos também uma projeção para construir uma segunda sede do nosso colégio Dom Pedro II nesse terreno”, complementa a comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita Miranda. Atendimento à população Além das tarefas operacionais de socorro, o edifício também é sede de projetos sociais, como a iniciativa Bombeiro Mirim, que oferece atividades educativas e esportivas focadas em bem-estar e desenvolvimento biopsicossocial. “As inovações oferecem conforto e acomodação para os nossos bombeiros militares, e vêm não só para trazer melhores condições de trabalho, mas também para garantir uma melhoria no atendimento à população de Ceilândia”, explica o tenente-coronel Norberto Pimentel, chefe do Centro de Comunicação (CECOM). Além dele, também há o projeto Melhor Idade, voltado para capacitar cidadãos idosos a agir em situações de emergência e oferecer primeiros socorros.

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Unidades de conservação ganham reforço para proteção contra incêndios

Um termo de compromisso de compensação ambiental assinado entre o Instituto Brasília Ambiental e a Brasal Energia S/A permitirá à autarquia de meio ambiente adquirir mais equipamentos para a brigada florestal que atua no DF. A compensação, no valor de R$ 293.302,31, será utilizada para a aquisição e entrega de 26 sopradores costais, 20 bombas costais rígidas, 100 mochilas costais, 17 capacetes florestais e 17 calças de proteção frontal. Novos equipamentos garantirão a brigadistas mais condições de atuar para a preservação do meio ambiente | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É muito importante essa parceria que acabamos de firmar, tendo em vista que ela vai beneficiar as unidades de conservação distritais, cumprindo com o propósito de proteger a fauna e a flora dos incêndios florestais”, celebrou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Seguimos todas as normas e legislações que envolvem nossos projetos, por isso buscamos ouvir dos órgãos suas demandas e apoiá-los com soluções que beneficiem tanto quem trabalha quanto aqueles que usufruem dos serviços”, comentou o diretor-geral da Brasal Energia, Alexandre Correa. A previsão é que os equipamentos sejam entregues em 30 dias para o uso dos combatentes contratados, na prevenção e combate aos incêndios florestais nas áreas protegidas do DF administradas pelo instituto. *Com informações do Brasília Ambiental

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Militares do DF fazem curso avançado de combate a incêndios em edificações

Pela primeira vez na história, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) promove o Curso Avançado para Instrutores de Combate a Incêndio com o duty commander (em tradução livre: comandante de área operacional) John McDonough, do New South Wales Fire and Rescue (equivalente ao Corpo de Bombeiros) da Austrália. McDonough é referência mundial no assunto. Dezesseis alunos da corporação foram contemplados com a capacitação, que começou no dia 14 deste mês e vai até o dia 28, no quartel do comando-geral da corporação. “John McDonough já formou mais de 500 instrutores no mundo todo sobre o comportamento do fogo em incêndios. Essa é uma pós-graduação para aqueles militares que já passaram pelo curso de formação ofertado pelo CBMDF”, afirmou o tenente-coronel Leal. Curso está sendo ministrado por um dos criadores da doutrina no combate ao incêndio | Divulgação/CBMDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O militar australiano foi um dos criadores da doutrina no combate ao incêndio e é uma referência internacional no assunto. O curso é dividido em aulas práticas e teóricas que estudam o comportamento do fogo em incêndios em edificações. “Ele tem uma técnica mais apurada de como lidar em caso de incêndios. Ele tem 36 anos de serviço, pegou muitas ocorrências na vida, tem medalha de mérito no combate ao incêndio na Austrália. Por isso, queremos explorar bastante a vinda dele. Na parte prática, vamos utilizar simuladores para reproduzir o comportamento do fogo aliado à abordagem diferente e original que ele tem ao ministrar sobre o tema”, afirmou Leal.

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Bombeiros do DF têm capacitação contínua para combater incêndios florestais

Antigo conhecido dos brasilienses, o período de seca no Distrito Federal favorece não só doenças ligadas às vias aéreas, mas, principalmente, queimadas Cerrado adentro. Com o intuito de combater e prevenir incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) promove, anualmente, a Operação Verde Vivo, colocada em prática pelo Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram). Na fase de preparação, entre as atividades dos cursos de capacitação, são abordados temas como o que fazer em situações com o uso de aeronaves; e como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Em vigor desde 2003, a mobilização começa assim que o período de chuvas termina. O objetivo é otimizar o emprego de recursos humanos e materiais de acordo com o aumento progressivo de ocorrências de queimadas. Dividida em fases, a operação conta com atividades de instrução para os bombeiros, campanhas educacionais e ações preventivas, até a intensificação do combate aos focos de fogo. [Olho texto=”“Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”” assinatura=”Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano”, salienta o capitão Renato Augusto, oficial de Informação Pública do CBMDF. “Estamos em uma época do ano em que a temperatura começa a elevar, a vegetação já está desidratada, o clima vem ficando muito seco e precisamos de apenas uma fagulha, uma centelha, para dar início a um incêndio”, completa. Na fase de preparação, são promovidos cursos de capacitação com o objetivo de atualizar os conhecimentos dos profissionais e difundir novas táticas e estratégias. Os temas abordados incluem desde o que fazer em situações com o uso de aeronaves a como produzir e utilizar os equipamentos em terra, como abafadores de chamas, bombas de água, enxadas e rastelos. De acordo com o capitão Renato Augusto, a Verde Vivo é a maior operação do Corpo de Bombeiros durante o ano Apesar do reforço, a equipe sempre está preparada para atender ocorrências ambientais. Exemplo disto é que a formação inicial dos praças já inclui capacitação no serviço florestal, como ocorre com os 355 novos militares nomeados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em abril deste ano. Ainda na fase de preparação, há a aquisição de novos equipamentos, o mapeamento de áreas de risco e alinhamento de atuação com outros órgãos ambientais. Até o momento, houve a compra de 162 sopradores, com aporte de R$ 550 mil; de 524 bombas costas, por R$ 739 mil; de 170 mangueiras de 1″, por R$ 615 mil; de 317 facões com bainha, por R$ 29 mil; e de 11 viaturas modelo S10, por R$ 2 milhões. O tenente Hugo Batista reforça que “com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente” Segundo o oficial ambiental leste, o tenente Hugo Batista, cada ferramenta auxilia o combate de formas diferentes. “O soprador é, basicamente, um motor que joga ar em alta velocidade, abafando o incêndio. As bombas costais carregam aproximadamente 20 litros e servem para diminuir as chamas para que o soprador faça o combate”, explica. “Os abafadores, como o nome diz, abafam as chamas nas vegetações rasteiras. E o pinga-fogo serve para controlar o fogo com o próprio fogo, ou seja, a gente queima uma área antes para apagar as chamas quando chegarem a esse ponto.” O tenente Hugo Batista afirma que, além de otimizar o combate, a preparação visa proteger o efetivo. “É uma atividade perigosa, os profissionais inalam muita fumaça, então, com o melhor treinamento que tiverem, menos ocorrências de acidentes teremos com os nossos bombeiros e podemos dar melhor serviço para a comunidade, com combate mais rápido, econômico e eficiente”, afirma. Vendedor de lanches ao lado do Parque Nacional, João Pedro considera que cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania “O DF queima bastante. No ano passado, foram 140 mil hectares queimados, sendo que só em parques foram 10 mil hectares em uma ocorrência”, continua o tenente Hugo Batista. “Com a intensificação das queimadas, todo o efetivo é voltado à preservação ambiental. Quanto mais preparados estivermos para o combate, mais poderemos salvar a fauna e proteger a população”, afirma. Cuidado A população também pode e deve contribuir na proteção da fauna e flora. Evite utilizar o fogo para descartar lixo e não jogue pontas de cigarro pelas janelas dos veículos e nem em qualquer área verde. “Muitos incêndios começam dessa forma, é um fogo que facilmente foge de controle”, afirma o capitão Renato Augusto. Para os chacareiros e produtores rurais, vale fazer um aceiro ao redor da propriedade e próximo ao ambiente dos animais. Por outro lado, não é indicado o fogo para renovação do pasto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O empreendedor João Pedro Bandeira, 26 anos, está bem atento aos cuidados necessários para evitar incêndios florestais. Desde 2020, ele vende lanches às margens DF-001, no Lago Oeste, ao lado do Parque Nacional de Brasília. Para ele, o cuidado com o meio ambiente é um gesto de cidadania. “Estamos do lado de uma reserva muito grande. (…) Não tem necessidade de jogar lixo no chão. Se está com algum papel de balinha, procure um lixo mais próximo, guarde no bolso. Se está com um cigarro, apaga. Jogue no lixo”, diz ele. “Isso é importante para podermos manter em segurança esse espaço imenso ao nosso redor”.  

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Curso orienta produtores rurais sobre combate a incêndios

Com o período de estiagem no Distrito Federal, que vai aproximadamente de maio a outubro, são comuns os incêndios em áreas rurais e de proteção ambiental, prejudicando produtores de várias regiões. De olho nesse problema, a Emater-DF e o Corpo de Bombeiros, por meio da Secretaria de Meio Ambiente do DF (que coordena o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais – PPCIF), se organizaram para ministrar cursos de combate e prevenção a incêndios em áreas rurais. As atividades já aconteceram em várias comunidades e o último está previsto para sexta-feira (19), no Núcleo Rural Jardim, na Região Administrativa do Paranoá. Bombeiros deram dicas sobre as primeiras providências a serem tomadas em caso de fogo em áreas rurais | Foto: Divulgação/Emater De acordo com a engenheira ambiental Anne Caroline Borges, a Emater-DF conhece de perto as demandas dos produtores. “Todos os anos, as queimadas prejudicam lavouras e produções, trazendo prejuízos ao nosso público. Mas existem formas de prevenir esse problema, por isso oferecemos essas oficinas”, adianta a extensionista da empresa. Na última semana, a atividade ocorreu na chácara do produtor Josafá Teixeira Cavalcante, que fabrica cachaça no Núcleo Rural Capão da Onça, no Paranoá. Em 2021, ele perdeu 60% da produção de cana. “Foi um prejuízo grande”, lamenta. Já o agricultor Alexandre Tokimasi, que cria cabras e ovelhas na mesma região, teve metade do pasto perdido com o fogo. “Tive que comprar ração para os animais durante seis meses”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a palestra, os bombeiros deram dicas sobre as primeiras providências a serem tomadas em caso de fogo nas áreas rurais. “É importante que o combatente esteja vestido com calça comprida e camisa de manga também comprida e, se possível, uma camisa cobrindo o rosto — ou mesmo uma balaclava”, ensinou o sargento Rocha. A palestra contou também com uma parte prática, onde os participantes aprenderam a forma correta de usar equipamentos básicos. O uso de ferramentas como abafadores, sopradores e tanques de água também ajuda. “Mas essas ações são apenas para se evitar o pior. Os bombeiros devem ser chamados sempre”, ressaltou o aspirante a oficial Davi Maciel, do Grupamento de Prevenção Ambiental dos Bombeiros. Segundo a corporação, a maioria dos incêndios em áreas rurais e florestais são criminosos. A lei 9605/1998 define que a prática desse crime rende multa e reclusão de dois a quatro anos. *Com informações da Emater  

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Servidores representam o GDF em conferência mundial de combate a incêndios

Seis servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Brasília Ambiental vão representar o Governo do Distrito Federal na 8ª Conferência Internacional Wildfire, que acontece em Portugal de 15 a 19 de maio. O evento é realizado a cada quatro anos e proporciona discussão e troca de experiências entre os agentes nacionais e internacionais envolvidos com a temática dos incêndios florestais no mundo. “Considerando a importância do evento e a relevância do tema para gestão ambiental, é de suma importância a indicação de uma equipe para participar como representante da Sema, com o intuito de buscar melhorias tanto nas ações voltadas para a prevenção, bem como no combate aos incêndios florestais no DF”, ressalta o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Carolina Leite Queiroga Schubart foi a servidora indicada para acompanhar a equipe do Brasília Ambiental e citou as inovações que o DF já tem trazido sobre o tema, como as blitz educacionais voltadas para o combate a incêndios florestais. “A gente trabalha com a população local para informar diretamente sobre os riscos dos incêndios, do que fazer em caso de avistar um incêndio, não colocar fogo em lixos ou podas… Pelo que conhecemos, é uma ação que a gente só realiza aqui no DF. Temos uma equipe técnica ambiental e um Corpo de Bombeiros que é referência no Brasil todo e lá fora também. A gente vai representar muito bem nosso território e trazer novas ações e tecnologias para que a gente possa reduzir os impactos dos incêndios florestais por aqui”, afirmou Carolina, coordenadora técnica do plano de prevenção e combate a incêndio florestal. [Olho texto=”“Essa troca de informações é muito importante, tanto de ferramenta, quanto de tecnologias novas e monitoramento de áreas queimadas. O manejo integrado do fogo, por exemplo, foi uma das coisas que a gente verificou como os outros países fazem”” assinatura=”Gesisleu Darc Jacinto, administrador da unidade de conservação do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Pedro Paulo Cardoso, diretor de prevenção e combate aos incêndios florestais do Brasília Ambiental, o DF é um dos estados que mais contrata brigadistas, sendo um modelo de contratação para o resto do mundo. “É um espaço importantíssimo. Será um evento multidisciplinar na área de fogo, onde vamos trocar experiências, fazer acordo de cooperação com outros órgãos que lidam com essa temática e captar recursos. Essa conferência é uma resposta às mudanças climáticas e aos incêndios florestais que acometem o mundo inteiro. A partir dela, a gente vê como o problema está sendo lidado no mundo e buscamos achar soluções em conjunto”, explicou o diretor. Aplicando conhecimentos Servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Brasília Ambiental que vão representar o GDF em conferência sobre combate a incêndios, em Portugal | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Esta não será a primeira participação do GDF na Wildfire. Em 2019, o governo esteve na conferência, realizada em Campo Grande (MS). Gesisleu Darc Jacinto, administrador das unidades de conservação do DF, lembra a experiência trazida para o DF na proteção e conservação do bioma cerrado. “Essa troca de informações é muito importante, tanto de ferramenta, quanto de tecnologias novas e monitoramento de áreas queimadas. O manejo integrado do fogo, por exemplo, foi uma das coisas que a gente verificou como os outros países fazem. Assistimos a várias apresentações de modelos que estavam utilizando e foi bastante aproveitável para juntar essas tecnologias com o que a gente já sabe fazer aqui. E isso deu bons resultados”, acentuou. O servidor afirmou que antes não havia o costume de as equipes realizarem a queima prescrita, que é quando se faz um manejo de fogo em uma área muito suscetível a queimadas, especialmente no período crítico de seca. “Com planejamento e calculando a janela de queima, é possível eliminar o material combustível sem prejudicar a vegetação. Isso traz um resultado fantástico no auge da seca”, completou Gesisleu. Ação de combate A primeira edição da International Wildland Fire Conference – Meeting Global Wildland Fire Challenges – foi em Boston, EUA, em resposta às severas e generalizadas épocas de incêndios florestais dos anos 80. O encontro foi organizado por representantes de entidades governamentais e instituições privadas de todos os continentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A 2ª conferência foi organizada em Vancouver, Canadá, com a presença de participantes de 38 países. Desde então, a cada quatro anos, uma comunidade em crescimento reúne-se em um continente diferente para aprendizados conjuntos e partilhar conhecimentos no âmbito da gestão integrada do fogo. Anualmente, o Distrito Federal tem sido atingido por incêndios florestais de grandes proporções, com graves prejuízos ao Cerrado, em virtude do empobrecimento da fauna e flora que constituem a biodiversidade local. Essa situação se agravou nos anos de 2016, 2017 e 2022, devido à severa seca que assolou a região, com médias de precipitação abaixo do esperado. O Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) foi reformulado pelo Decreto 37.549 de agosto de 2016, e funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam à proteção do Cerrado. Com o objetivo de reduzir a ocorrência e a reincidência de incêndios florestais no DF, o programa prevê uma estruturação de combate e prevenção ao fogo no cerrado como uma ação permanente do governo.  

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Cabo importado é protagonista na detecção de incêndios na obra viária

O protagonista do sistema de detecção de incêndios do Túnel de Taguatinga está a caminho do Brasil. Vindo da Suíça, o cabo eletrônico termovelocimétrico deve chegar à capital federal na próxima segunda-feira (10). O acessório capta alterações mínimas de temperatura no ambiente. E aciona um alarme na central de controle em caso de variações bruscas. A passagem subterrânea terá 2.300 m de cabo sensor instalados ao longo de toda a laje superior, nos dois sentidos do túnel e na sala de comando do complexo viário. “O equipamento informa com precisão o local em que foi detectado o aumento de temperatura – se é no lado norte ou sul, se é no emboque ou no desemboque…”, explica o engenheiro eletricista Renato Sales Santos. “É garantia de maior agilidade no atendimento”, ressalta. Haverá 35 pontos de combate a incêndios no Túnel de Taguatinga | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além do cabo sensor, o Túnel de Taguatinga terá 35 pontos de combate a incêndios. As estações são compostas por extintores de incêndio classe ABC e hidrantes de parede munidos com quatro mangueiras de 15 m de comprimento cada. Dois registros localizados abaixo do conjunto liberam o fluxo de água em alta pressão. “As mangueiras podem ser usadas individualmente ou encaixadas uma na outra, para aumentar o alcance”, afirma o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pelas obras do Túnel de Taguatinga. “Teremos caixas instaladas a cada 60 m para conseguirmos abranger toda a extensão da passagem subterrânea”, detalha. A tubulação que abastecerá os registros dos hidrantes já começou a ser instalada. São mais de 1.500 m de dutos feitos de aço galvanizado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A tubulação que abastecerá os registros dos hidrantes também já começou a ser instalada. São mais de 1.500 m de dutos feitos de aço galvanizado, rede que está ligada a dois reservatórios localizados na sala de comando do Túnel de Taguatinga. Cada um dos tanques tem capacidade para 50 mil litros de água. O complexo viário ainda terá sete saídas de emergência equipadas com portas corta fogo. Já a qualidade do ar na passagem será garantida por 52 ventiladores, cada um com 1,3 m de diâmetro. Sensores de fumaça vão controlar de forma automatizada a potência dos equipamentos, aumentando a velocidade das pás em caso de presença de fumaça.

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Hidrantes são instalados no Túnel de Taguatinga

Os hidrantes do Túnel de Taguatinga começaram a ser instalados. Parte integrante do sistema de combate a incêndios, esse importante componente estará presente ao longo de toda a passagem subterrânea, tanto no lado norte quanto no sul. O complexo viário terá um total de 32 deles. Até o momento, 16 já foram acomodados no trecho que vai da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) até a altura da Avenida Comercial. O modelo de hidrante usado no Túnel de Taguatinga está sendo instalado na parede: é composto por uma caixa de aço munida de duas mangueiras, cada uma com 15 m de comprimento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Existem pelo menos quatro tipos diferentes de hidrantes, variações que levam em conta as características do local que será atendido. O modelo usado no Túnel de Taguatinga está sendo instalado na parede. E é composto por uma caixa de aço munida de duas mangueiras, cada uma com 15 m de comprimento. Ao lado do conjunto, dois registros liberam um fluxo de água em alta pressão. “As mangueiras podem ser usadas individualmente ou encaixadas uma na outra, para aumentar o alcance”, explica o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pelas obras do Túnel de Taguatinga. “Teremos caixas instaladas a cada 60 m para conseguirmos abranger toda a extensão da passagem subterrânea – 16 delas atenderão a pista sul, sentido Ceilândia-Plano Piloto, e 16 ficarão na pista norte”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A tubulação que abastecerá os registros dos hidrantes também já começou a ser instalada. São mais de 1.500 m de dutos vermelhos feitos de aço galvanizado, rede que está ligada a dois reservatórios localizados na sala de comando do Túnel de Taguatinga. Cada um dos tanques tem capacidade para 50 mil litros de água. Além dos hidrantes, o Túnel de Taguatinga terá, ainda, sete saídas de emergência equipadas com portas corta fogo. A boa qualidade do ar na passagem será garantida por 52 ventiladores, cada um com 1,3 m de diâmetro. A potência dos equipamentos será controlada de forma automatizada, por sensores de fumaça.

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Curso reforça práticas de prevenção e combate a incêndios

Prossegue até sexta-feira (25), dia em que haverá um simulado na Floresta Nacional de Brasília (Flona), o curso sobre o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) Intermediário, organizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). As aulas estão sendo ministradas no 46° Grupamento de Bombeiro Militar, em Taguatinga Sul, e fazem parte das atribuições do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Aulas são fundamentadas em sistema desenvolvido na Califórnia (EUA) | Foto: Divulgação/Sema “No caso do Ppcif, o foco é prevenção e combate a incêndios florestais”, explica o instrutor do curso, sargento Fábio Santos. “Então, o que a gente pretende é que todas essas pessoas, representantes de várias instituições, conheçam a ferramenta e saibam aplicá-la em uma ocorrência de incêndio, de forma que consigam gerenciar melhor os recursos disponíveis”. O objetivo, complementa ele, é saber debelar um incêndio florestal com o mínimo de danos ao meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, participam das aulas servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jardim Botânico de Brasília (JBB), CBMDF, Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), Base Aérea de Brasília e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Padronização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O SCI é uma ferramenta para organização de ações que devem ser adotadas no controle de cada situação. O sistema foi desenvolvido na década de 1970 para gestão no combate aos incêndios florestais na Califórnia (EUA). A chefe da Seção de Ensino do CBMDF, tenente Tathiany Chaves, lembra que a ferramenta é muito importante para padronizar os procedimentos no caso das ocorrências de incêndio florestal. “Fica muito mais fácil gerenciar os incêndios nas unidades de conservação do DF”, diz.  *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Sai resultado preliminar dos testes físicos para seleção de brigadistas

Brasília, 21 de julho de 2022 – O Instituto Brasília Ambiental divulgou, nesta quinta-feira (21), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da segunda etapa do processo seletivo para contratação temporária de 150 brigadistas florestais. Acesse aqui. Nesta fase, os participantes foram avaliados pelos testes de Aptidão Física (TAF) e de Habilidade no Uso de Ferramentas Agrícolas (Thufa). Os candidatos podem interpor recurso das 8h às 17h desta quinta (21), por meio do formulário disponível no site do Brasília Ambiental. O documento deve ser enviado para o e-mail digep@ibram.df.gov.br. O resultado final do processo tem previsão de ser divulgado no início da próxima semana. Para o TAF, os participantes caminharam 2,4 mil metros (homens) e 2 mil metros (mulheres), carregando bomba ou mochila costal de cerca de 20 kg, em até 30 minutos. Já o Thufa consistiu em capinar e rastelar uma área de 15 m² com enxada em até 20 minutos. Serão selecionados seis supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas combatentes. A contratação dos 150 brigadistas faz parte do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), atuando nas unidades de conservação espalhadas do DF. Os brigadistas contratados também poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Inscrições para brigadistas abrem nesta quarta-feira (29)

Começa nesta quarta-feira (29) o período de inscrições para o processo seletivo simplificado para a contratação temporária de 150 brigadistas de combate a incêndios florestais. As vagas estão divididas da seguinte forma: seis supervisores de brigada, 24 chefes de brigada e 120 brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais. O cadastro, online e gratuito, poderá ser feito até sexta-feira (1°). Haverá, ainda, a formação de cadastro reserva. Os brigadistas vão atuar na prevenção e no combate a incêndios nas 82 unidades de conservação do DF | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental Para realizar a inscrição, o candidato deverá preencher o formulário de inscrição online, que será disponibilizado no site do Instituto Brasília Ambiental. Após o preenchimento e envio, o candidato estará autorizado a comparecer, pessoalmente, no período de 29 de junho a 1° de julho, à sede do instituto (SEPN 511, Bloco C, Edifício Bittar, térreo), para a entrega dos documentos. A remuneração mensal para brigadistas é de R$ 2.666,40; para chefes de brigada é de R$ 3.333 e para os supervisores de brigada, de R$ 3.999,60. Em todos os cargos é exigido diploma ou declaração de participação em curso de Formação de Brigada de Combate a Incêndio Florestal. Acesse aqui o edital. Para os cargos de chefe de brigada e supervisor é necessário, ainda, certificado ou diploma de conclusão do ensino médio e carteira de habilitação no mínimo B. Para os brigadistas de prevenção e combate a incêndios florestais, um dos pré-requisitos é ser alfabetizado. A contratação desses profissionais é uma das ações do governo, por meio do Plano de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a fim de prevenir e combater incêndios nas 82 unidades de conservação espalhadas pelo DF. Os brigadistas também poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros. *Com informações do Brasília Ambiental

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Queimadas controladas ajudam a prevenir incêndios no cerrado

Com o objetivo de prevenir a ocorrência e os riscos de incêndios florestais de grandes proporções, o Instituto Brasília Ambiental realiza, todos os anos, as queimas controladas, também chamadas de queimadas prescritas. Trata-se de uma forma de prevenção contra esse inimigo maior da seca, fazendo uso do próprio fogo, só que de forma planejada. Além de ser mais econômica, a técnica, que só consome a superfície das áreas, não prejudicando as raízes, colabora para a conservação ambiental, diminuindo a emissão do dióxido de carbono (CO2). [Olho texto=”“É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar” ” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma técnica que faz parte do manejo integrado do fogo, e consiste em lidar com material combustível em excesso dentro de certa área”, esclarece o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. “É uma ação que a gente faz em um período certo do ano; cada área do cerrado tem um período específico para você lidar”. Na prática, utiliza-se o fogo para queimar pequenas faixas do terreno e eliminar a vegetação que é combustível para incêndios. Quando os focos chegam a essa faixa queimada, não há mais combustível, e o incêndio é contido. Sistema de queimadas planejadas usa o próprio fogo para ajudar a proteger o cerrado de incêndios | Foto: Divulgação/Jardim Botânico de Brasília As queimas controladas no DF serão feitas no mês de julho, basicamente, em três localidades do DF. A técnica usada será a do aceiro negro, uma faixa de terra de cerca de 5 m de largura que impede a propagação das chamas em caso de incêndio. O aceiro pode ser feito por meio da queima controlada de uma pequena extensão de cerrado ou por roçagem, tanto manual quanto mecânica. Ao todo, serão 30 km de queima na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama Cabeça de Veado, que engloba territórios do Jardim Botânico de Brasília e outras unidades federais, além de 16 km no Parque Ecológico de Tororó e 40 km na Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. “Antes de manejar o material combustível de certa área, é feito um estudo da área, um monitoramento, para analisar o histórico de fogo daquela região e daí fazer a queima controlada”, informa Pedro Paulo Cardoso. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Medidas de proteção Os estudos e monitoramentos prévios das áreas de manejo do fogo são necessários para proteger a fauna e a flora do local que passará por queimadas controladas. Quando uma área é definida para tal atividade, a queimada não é feita no espaço de uma só vez, mas por partes, dividindo o terreno em mosaicos e queimando o local por etapas. Atualmente, o Brasília Ambiental faz queimadas controladas em 84 unidades de conservação, grande parte delas pequenas e inseridas no meio da comunidade. “Não executamos em todas nem na maioria dessas unidades de conservação”, diz Pedro Paulo. “É muito difícil fazer uma queima controlada dentro de um parque que está do lado de um hospital ou prédios, porque é preciso fazer o manejo da fumaça também.” Os trabalhos de queimas controladas ou prescritas são executados pelas brigadas especializadas de incêndio florestal com equipamentos básicos, como pinga-fogo – espécie de tanque para armazenar combustíveis –, soprador e abafador.  

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