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combate a violência contra a mulher

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Ação policial resgata mulher sequestrada durante audiência online sobre violência doméstica

Um homem foi preso por sequestrar sua companheira durante uma audiência online sobre violência doméstica. A ação rápida da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que assegurou o resgate da mulher, foi essencial para evitar um possível feminicídio. Ação das forças de segurança foi rápida o suficiente para resgatar a vítima, que já era assistida pela equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica | Foto: Arquivo/Agência Brasil O fato ocorreu na tarde desta terça-feira (1º), quando a vítima participava de uma audiência judicial online relacionada à Lei Maria da Penha. Durante a sessão, realizada no interior de um veículo, ela estava acompanhada pelo próprio agressor, que deveria responder pelas agressões anteriores. Integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) perceberam que a mulher, na verdade, estava sendo vítima de um sequestro e coagida pelo acusado. A PMDF foi imediatamente acionada. Mobilização A equipe do Policiamento de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), que já prestava assistência regular à vítima, foi a primeira a ser mobilizada. Os policiais acionaram diversas unidades da corporação para localizar o veículo onde estavam a mulher e seu sequestrador. Diante da gravidade da situação, a PMDF montou um cerco estratégico e posicionou equipes ao longo das prováveis rotas de fuga do agressor. Por volta das 18h, policiais do Grupo Tático Operacional do 2º Batalhão (Gtop 22) conseguiram localizar e interceptar o veículo na DF-457, no sentido QNL/Samambaia. O homem, que já possuía antecedentes criminais por violência doméstica, foi preso em flagrante e encaminhado à 12ª Delegacia. Além da acusação de sequestro (art. 148 do Código Penal), também foi lavrado um mandado de prisão em aberto contra ele por descumprimento de medida protetiva.  *Com informações da PMDF

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Ações de proteção e combate à violência são intensificadas no Carnaval

Com a proximidade do Carnaval, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) intensifica as ações para garantir uma folia segura e inclusiva. As iniciativas visam o combate à importunação e violência sexual contra mulheres, bem como a discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Medidas específicas para a proteção de crianças e ações educativas sobre o uso abusivo de drogas também estão entre as prioridades da pasta. As ações de enfrentamento à violência contra mulheres são coordenadas pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Uma das principais medidas é a implementação do Protocolo Por Todas Elas, instituído pela Lei 7.241/2023, que define diretrizes para prevenir e combater assédio e importunação sexual em espaços de lazer e entretenimento. Durante os eventos de maior público no Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Planaltina, equipes capacitadas estarão presentes para orientar e acolher possíveis vítimas, além de disponibilizar espaços específicos para atendimento. Blocos menores também contarão com especialistas e ampla divulgação do protocolo por meio de materiais informativos, como viseiras, leques e adesivos, mais conhecidos como melequinhas. “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (à direita) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (SUBDHIR) também implementará medidas para coibir casos de discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Tendas informativas serão instaladas nos principais blocos do DF, funcionando como pontos de apoio para denúncias e orientação à população. A ação contará com a parceria da Ouvidoria do Ministério Público e da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin). Além disso, equipes móveis da Sejus circularão pelos eventos para fiscalizar, registrar ocorrências e prestar assistência. Dicas para uma folia segura e divertida para as crianças Para proteger crianças que eventualmente se perdem durante a folia, a Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca) criou um protocolo de acolhimento em parceria com blocos carnavalescos e agentes de segurança. As crianças serão recebidas em espaços seguros e confortáveis e permanecerão sob cuidados até duas horas após a dispersão do bloco. Durante esse período, os responsáveis serão contatados por meio de avisos sonoros, ligações e mensagens. Se não forem localizados, o Conselho Tutelar será acionado. Informações sobre esse protocolo serão amplamente divulgadas com a distribuição de leques e melequinhas nos eventos. Além disso, a Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) participará, pelo segundo ano consecutivo, das operações educativas de Carnaval do Detran-DF. Durante as blitzes, serão distribuídos materiais informativos sobre prevenção, acolhimento e reinserção social, com destaque para o programa Acolhe DF, que presta suporte a familiares de dependentes químicos. A ação reforça o compromisso da pasta em conscientizar os foliões sobre os riscos do uso abusivo de substâncias e promover um Carnaval mais seguro para todos. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância dessas ações: “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança. Com medidas de acolhimento, prevenção e conscientização, queremos proporcionar um ambiente onde todos possam se divertir com tranquilidade e responsabilidade.” *Com informações da Sejus-DF  

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Conversa com Eles inicia nova etapa com a participação de 100 trabalhadores

Após levar conscientização sobre respeito e igualdade de gênero para mil trabalhadores da construção civil em canteiros de obras, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), iniciou, nesta quinta-feira (6) o novo ciclo de 2025 do projeto Conversa com Eles. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (de amarelo) com um dos grupos atendidos: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres”| Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Projeto é elaborado em parceria da Sejus-DF com o Sinduscon-DF e o Senai-DF Mais de 100 trabalhadores da construção civil de uma obra empresarial  no Lago Norte participaram da iniciativa, que tem como objetivo dialogar sobre a necessidade de eliminação da violência doméstica, com ações de prevenção e combate à violência e orientação sobre a adequada solução de conflitos. O trabalho é fruto de parceria da Sejus-DF com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF).   A meta da secretaria para este ano é levar o tema para canteiros de obras maiores, anuncia a titular da Sejus-DF, Marcela Passamani: “A ideia é atingir cada vez mais homens sobre a importância de quebrar o ciclo de violência vivido por muitas mulheres. Também queremos levar o Letramento Racial  [projeto que desenvolve, com órgãos públicos e empresas], políticas de combate ao racismo para esses espaços e combater todos os tipos de preconceito”. Palestras O carpinteiro Evanilson Nunes elogiou a iniciativa: “Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser” Diálogos sobre temas sensíveis, como os promovidos no Conversa com Eles, ajudam muitos homens a entender que a violência contra a mulher ocorre de diversas outras formas além da agressão física ou sexual. Muitas vezes, esses ataques são psicológicos, quando o marido, por exemplo, grita, ofende e priva a esposa de seus afazeres, ou mesmo por meio da violência patrimonial, quando há o controle pelo homem da mulher de usar seu dinheiro e bens. Na avaliação do carpinteiro Evanilson Nunes, 59, o projeto deve ser ampliado, pois apresenta ensinamentos importantes: “Gostei muito da palestra, porque muitas pessoas não entendem a importância de acabar com a violência contra a mulher. Tem muito homem que precisa aprender a viver que nem gente e não ficar gritando e cantando as mulheres como quiser”. Já Maurício Barbosa de Souza, 40, afirmou que vai conversar sobre os temas da palestra com a esposa para tentar melhorar cada vez mais a relação. “Fiquei muito feliz pela palestra. Nós devemos nos conscientizar dos nossos erros para acertar daqui para frente”, comentou. Direito Delas O Conversa com Eles é uma iniciativa dentro do Direito Delas, programa criado pela Sejus-DF para atender mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 anos a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. O programa oferece atendimento social, psicológico e jurídico. Desde novembro de 2023, quando foi criado, o Direito Delas já prestou mais de 8 mil atendimentos nos seus 11 núcleos: Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama. *Com informações da Sejus-DF

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Acordo de Cooperação Técnica previne violência doméstica em escolas particulares

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) visando a prevenção à violência doméstica. A iniciativa, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (18), tem como objetivo levar o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV), desenvolvido pela SMDF, para estudantes do ensino médio de escolas filiadas ao sindicato. O PPV tem como foco principal conscientizar os jovens sobre a importância de combater a violência doméstica, especialmente contra as mulheres, por meio de atividades educativas e reflexivas. Durante o programa, os alunos participam de oficinas temáticas que abordam questões como formas de violência, a aplicação da Lei Maria da Penha, tipos de diversidade e o papel dos homens na construção de uma sociedade mais segura e igualitária. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância do acordo e a necessidade de tratar o tema da violência contra a mulher no ambiente escolar. “Levar essa discussão para dentro das escolas é essencial para que possamos formar uma nova geração mais consciente e engajada na prevenção à violência. É nas escolas que plantamos as sementes de uma sociedade mais igualitária e sem violência”, afirmou. Em 2024, primeiro ano do programa, além de capacitar estudantes sobre violência doméstica, o PPV alcançou jovens aprendizes e servidores de órgãos como o Banco de Brasília (BRB), totalizando cerca de 800 pessoas certificadas. Ana Elisa Dumont: “Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada” | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF Ana Elisa Dumont, representante do Sinepe-DF, também destacou a importância da parceria e os impactos positivos que o programa pode trazer para os estudantes. “A iniciativa deste acordo de cooperação surge de uma conversa com a Secretaria da Mulher com o objetivo de promover a prevenção. Queremos que os estudantes compreendam o que é violência, o que caracteriza a violência doméstica, como ela pode ser prevenida e evitada, e a importância das relações familiares e das relações que eles estabelecem com outras pessoas”, explicou Ana Elisa. Com a adesão das escolas particulares ao programa, espera-se ampliar o alcance das ações de prevenção, formando jovens mais conscientes e preparados para reconhecer e combater situações de violência. A parceria também reforça o compromisso da SMDF em articular com diversos setores da sociedade para promover a igualdade de gênero e a segurança das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da SMDF

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Espaços Acolher ultrapassam 9,5 mil atendimentos psicossociais de situações de violência familiar

“Não conseguimos mudar a história, mas a partir dela, estimulamos a reflexão sobre as possibilidades para o futuro. É uma forma de ressignificar o passado pensando numa cultura menos violenta”. É assim que Rodrigo Dantas, psicólogo do Espaço Acolher do Plano Piloto, define o papel das unidades responsáveis pelo atendimento psicossocial gratuito a autores e vítimas de violência doméstica. O projeto foi criado há 21 anos sob o nome de Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência Doméstica (Nafavd) e hoje conta com nove espaços distribuídos pelo Distrito Federal sob gestão do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria da Mulher (SMDF). O Espaço Acolher já registrou 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Essa é uma política pública que já estava funcionando, então o que fizemos foi ampliar. Porque não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ao lembrar que esta gestão inaugurou as novas unidades de Ceilândia, Sobradinho e Samambaia. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens” Celina Leão, vice-governadora do DF Os equipamentos são os únicos locais voltados para o atendimento de autores, que são a maior parte do público. No ano passado, quando as unidades fizeram 9.604 atendimentos, 7.152 foram de suspeitos de violência. Este ano, o projeto conseguiu atingir ainda mais pessoas. De janeiro até outubro já foram registrados 9,5 mil atendimentos nos núcleos de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Paranoá e Planaltina. “O aumento no número de atendimentos nos Espaços Acolher de 2023 para cá mostra a importância dessa iniciativa, que protege as mulheres vítimas de violência e também tem um trabalho fundamental de conscientização dos homens. Isso nos mostra que estamos seguindo no caminho certo e avançando no combate à violência doméstica”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Objetivo “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões”, afirma Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá Com equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos, os Espaços Acolher visam conscientizar autores e vítimas sobre a violência doméstica por meio de atendimentos individuais e em grupo. O acolhimento é voltado a homens e mulheres envolvidos em casos tipificados pela Lei Maria da Penha que são encaminhados pelo Poder Judiciário. O local também atende em formato porta aberta para demandas espontâneas. “Não dá para falar de proteção à mulher sem envolver o homem, sem fazer esse trabalho reflexivo com eles. Queremos conscientizar que a agressão é uma covardia e trabalhar para que a violência não seja cometida novamente” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Em encontros que duram de três a quatro meses, os acolhidos são estimulados a desconstruir o machismo, a desnaturalizar a violência doméstica, a se comunicar de forma não violenta e a expressar sentimentos. “Esse espaço é muito raro na sociedade, porque é onde os homens podem falar e repensar padrões. Durante esse tempo nós estamos plantando uma sementinha e temos relatos de homens que ao longo dessa caminhada mudaram tanto nas relações pessoais como de trabalho. É um trabalho que acreditamos muito”, defende Sara Pires de Castro, psicóloga do Espaço Acolher do Paranoá. Elinaldo Santana foi um dos acolhidos pelo espaço. Ele foi encaminhado a uma unidade após se desentender com a enteada. “Conheci o local por causa de uma discussão entre família. Desde então muita coisa mudou. Pelas conversas com os profissionais, fui vendo que até as palavras podem se tornar uma agressão. Já estou saindo mais leve a cada sessão, porque estou aprendendo e querendo mudar”, comenta. “Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz Elinaldo Santos, um dos acolhidos pelo espaço | Foto: Reprodução “No começo eu não queria nem falar, mas agora acho muito incrível a possibilidade de dialogar. Hoje posso falar a cada homem que pense um pouco antes de agir, que se coloque no lugar da sua companheira, mãe ou irmã para que não venha colocar ninguém em sofrimento”, diz. Política continuada Em novembro, a política pública completou 21 anos de atuação no DF. A marca foi celebrada em sessão solene na Câmara Legislativa do DF com a presença de integrantes do GDF e dos servidores das unidades que foram homenageados com menções honrosas pelo serviço prestado. Confira as unidades do Espaço Acolher Plano Piloto Endereço: Ed. Fórum Desembargador José Leal Fagundes (SMAS Trecho 3, Lote 4/6, Bloco 5, Térreo) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99323-6567 e geafavd.planopiloto@mulher.df.gov.br Brazlândia Endereço: Tribunal de Justiça do Distrito Federal (Área Especial 4, Lote 4, St. Tradicional) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99103-0058 e agenda.nafavdbrz@gmail.com Ceilândia Endereço: QNM 2, conjunto F, Lote 1/3 Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 98314-0882 e geafavd.ceilandia@mulher.df.gov.br Gama Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Gama (Quadra 1, Lotes 860/800, Setor Industrial) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99120-5114 e geafavd.gama@mulher.df.gov.br Paranoá Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça do Paranoá (Quadra 4, Conjunto B, Lote 1, Grandes Áreas) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 3369-4784, (61) 99206-6281 e geafavd.paranoa@mulher.df.gov.br Planaltina Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Planaltina (Área Especial 10/A, Setor Tradicional, Salas 118, 120, 122 e 124) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 12h às 19h Contato: (61) 99128-9921 e geafavd.planaltina@mulher.df.gov.br Samambaia Endereço: Ed. Arena Mall (QS 406, Conjunto E, Lote 3, Loja 4) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99226-2858 e geafavd.samambaia@mulher.df.gov.br Santa Maria Endereço: Edifício da Promotoria de Justiça de Santa Maria (QR 211, Conjunto A, Lote 14) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h Contato: (61) 3394-6863, (61) 99969-3363 e geafavd.santamaria@mulher.df.gov.br Sobradinho Endereço: Prédio da Defensoria Pública (Quadra 3, Lote Especial 5, Edifício Gran Via, 1º andar, Sala 115) Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Contato: (61) 99501-6007 e geafavd.sobradinho@mulher.df.gov.br.

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Secretaria da Mulher promove conscientização no Zoológico no Dia das Crianças

A Secretaria da Mulher (SMDF) marcou presença no Zoológico de Brasília, neste sábado, levando às comemorações do Dia das Crianças atividades lúdicas e brincadeiras voltadas ao público infantil. Também fez parte da iniciativa a distribuição de materiais informativos sobre os serviços, equipamentos e canais de orientação e denúncia disponíveis para o enfrentamento à violência contra a mulher. Loraine Almeida (E): “Precisamos ensinar nossos filhos desde cedo que meninas e meninos têm o mesmo valor e devem ter as mesmas oportunidades” | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “Estamos plantando uma semente para que as futuras gerações cresçam com uma mentalidade mais igualitária” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com o objetivo de conscientizar as famílias sobre temas como violência, assédio e a promoção dos direitos de mulheres e meninas, a ação incluiu uma série de atividades educativas, como jogos interativos e orientações sobre a importância do respeito e da igualdade de gênero. A equipe da SMDF também distribuiu “din-dins” e panfletos informativos sobre temas de prevenção à violência e empoderamento feminino. “O Dia das Crianças é um momento de alegria e diversão, mas também uma oportunidade de conscientizar, desde cedo, sobre o respeito e os direitos das mulheres”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Estamos plantando uma semente para que as futuras gerações cresçam com uma mentalidade mais igualitária.” Diversão e informação Loraine Almeida, 27, mãe de Maria Almeida, 2, aproveitou o feriado para passear no zoológico e elogiou a ação da secretaria: “Encontramos hoje aqui informações muito importantes tanto para as crianças como para nós, mulheres. O conteúdo educativo, além de mostrar para as crianças como elas podem se proteger, também incentiva as meninas a serem mais seguras. Ter esse tipo de apoio é fundamental para nós mães”. Ao visitar a unidade móvel da SMDF, Loraine lembrou a importância de educar meninos e meninas de maneira equitativa, garantindo que ambos compreendam o valor do respeito mútuo. “Precisamos ensinar nossos filhos desde cedo que meninas e meninos têm o mesmo valor e devem ter as mesmas oportunidades”, disse. “Criar nossas crianças de forma igual é essencial para promover uma sociedade mais justa e segura para todos”. *Com informações da Secretaria da Mulher  

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Lançado programa de combate à violência contra a mulher

Em mais uma ação de compromisso com as pessoas e de olhar para com a sociedade, o BRB lançou, nesta quinta-feira (10), o AM(PARE), um programa completo de acolhimento e combate à violência contra a mulher. Desenvolvido com o objetivo de oferecer suporte às vítimas de violência doméstica, o novo programa chega com diversas ações para auxiliar as mulheres, colocando o BRB como referência nacional, segundo especialistas em assistência e acolhimento. Integridade física, suporte psicológico e segurança financeira são os três pilares do programa | Foto: Divulgação/BRB “O AM(PARE) é um passo significativo na jornada do banco em prol da igualdade e da proteção às mulheres”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. “Sabemos que o papel das empresas vai além do ambiente de trabalho, e o BRB tem o compromisso de ser um agente de mudança, oferecendo acolhimento e suporte reais às nossas mulheres em momentos de extrema vulnerabilidade. Uma sociedade mais justa e igualitária só será possível com a participação de cada um.”  Condições especiais O programa está estruturado em três pilares essenciais: integridade física, suporte psicológico e segurança financeira. Cada um deles oferece ações práticas para garantir a proteção e o bem-estar das empregadas que enfrentam situações de violência doméstica. As medidas vão desde a transferência de lotação e a flexibilização de jornada de trabalho até suporte psicológico especializado e apoio em questões financeiras que permitam às vítimas reconquistarem sua autonomia. Um dos diferenciais do AM(PARE) é a sua abrangência e a quantidade de ações disponíveis para a proteção das mulheres vítimas de violência, como a condição especial de crédito, estabilidade financeira por tempo determinado, custeio de mudanças de estado e pagamento de diárias para aquelas que precisam se afastar de seus agressores. Essas ações têm como objetivo oferecer às vítimas as condições necessárias para que possam reconstruir suas vidas de maneira independente e segura. *Com informações do BRB   

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Agosto Lilás promoveu diversas campanhas pelo fim da violência contra a mulher

Durante o Agosto Lilás, a Secretaria da Mulher (SMDF), com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), implementou uma série de ações estratégicas para combater a violência contra a mulher e fortalecer a rede de apoio no DF. O mês foi marcado por iniciativas voltadas para sensibilizar a sociedade, oferecer suporte e ampliar a conscientização sobre a importância do enfrentamento da violência de gênero. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações, incluindo campanhas de conscientização, eventos culturais, programas educacionais nas escolas, lançamento de pesquisa sobre violência e a instalação de um canal de atendimento especializado. Essas medidas visam promover a proteção integral e o apoio às mulheres no DF. De forma integrada e com o objetivo de levar informação e serviços para a população, foram realizadas mais de 60 ações no Agosto Lilás | Foto: Divulgação/SMDF A vice-governadora, Celina Leão, destacou que as ações demonstram o compromisso contínuo do governo com a causa. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” A segunda edição da Campanha “Mulher, Não se Cale!”, lançada no início do mês, está percorrendo feiras permanentes e terminais rodoviários do DF, com o objetivo de informar e empoderar as mulheres até 22 de setembro. O projeto Educar para Proteger começou suas atividades para conscientizar alunos do Ensino Médio sobre o respeito às mulheres, levando palestras e atividades educativas a 57 escolas públicas. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, as ações precisam acolher o público feminino em suas mais diversas áreas para que a informação chegue igualmente a todos. “O enfrentamento à violência contra a mulher no DF é uma prioridade o ano todo, mas neste mês intensificamos nossas ações para mostrar que precisamos dar um basta. Queremos que todas as mulheres se sintam seguras e informadas para buscar ajuda e reconhecer os sinais,” afirmou a secretária. “Chegamos ao fim do Agosto Lilás e o GDF trabalhou incansavelmente realizando diversas ações por todo o Distrito Federal com a finalidade de informar e combater a violência contra a mulher. Entretanto, mesmo o mês acabando, o nosso governo continuará trabalhando arduamente para que um dia nenhuma mulher seja brutalmente assassinada ou violentada na nossa capital. Os trabalhos continuam.” Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal Em 2024, comemorou-se também o 18º aniversário da Lei Maria da Penha, um marco importante na luta contra a violência doméstica no Brasil. A legislação tem sido fundamental para a proteção das mulheres e para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. Durante o Agosto Lilás, as ações foram intensificadas para reforçar o compromisso com a aplicação efetiva desta lei e com a proteção das mulheres. A Secretaria promoveu atividades itinerantes com uma unidade móvel que passou por 10 Regiões Administrativas e pela Rodoviária do Plano Piloto. Suzi Santos, dona de casa de 44 anos, residente no Sol Nascente, destacou a importância dessas ações: “Ultimamente, temos visto muitos casos de violência contra a mulher, como se a mulher fosse um objeto de posse. Acredito que esse tema precisa ser trabalhado tanto com homens quanto com mulheres para que essa realidade mude. Eventos como esse nos dão a oportunidade de adquirir informação e levar ela para outras mulheres que muitas vezes estão passando por situações de violência.” Também foi inaugurado o Comitê de Proteção à Mulher do Lago Norte e, com o apoio do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e da vice-governadoria, está sendo promovida a pesquisa ‘Panorama da Violência Contra a Mulher no Distrito Federal’ para entender o perfil das vítimas e orientar políticas públicas. O evento Agosto em Ritmo Lilás, realizado no Eixão Norte, ofereceu uma programação cultural para celebrar e informar sobre a luta contra a violência de gênero. O programa “COPOM Mulher 190″, da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foi lançado com o intuito de oferecer um canal exclusivo de atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica. O Secretário de Segurança, Sandro Avelar, destacou a importância da ação: “O programa oferece um atendimento humanizado e especializado, garantindo mais segurança e apoio para as mulheres que buscam ajuda.” Outras iniciativas incluíram a instalação do “Banco Vermelho”, uma arte pública que simboliza a luta contra o feminicídio, e um acordo com o Ministério das Mulheres para a mobilização nacional “Feminicídio Zero.” Encerrando o mês, foi assinado o termo de intenções para a realização do projeto “Não Temas, Maria!”, em parceria com a Arquidiocese de Brasília, que visa promover a dignidade das mulheres e garantir apoio para vítimas de violência em ambientes religiosos. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Campanha Agosto Lilás agita o Eixão do Lazer neste domingo (25)

Ponto de encontro para toda a família, o Eixão do Lazer recebeu neste domingo (25) a ação Agosto em Ritmo Lilás, promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF). A partir das 8h, na altura das quadras 108/109 Norte, os participantes se divertiram ao som de muita música, com mini quadras de vôlei, futevôlei e golzinho, além de um tatame para diversas práticas e aulas de dança. A programação, focada no bem-estar e no empoderamento feminino, também incluiu a distribuição de brindes e materiais informativos. A ação Agosto em Ritmo Lilás levou esporte e lazer para o Eixão do Lazer, neste domingo (25); iniciativa focou o bem-estar e o empoderamento feminino | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF Eventos que celebram a força feminina e promovem atividades voltadas para o bem-estar contribuem para o empoderamento das mulheres. Além disso, esses momentos de descontração são importantes para aproximar a sociedade dos programas e projetos desenvolvidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em prol da igualdade de gênero. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Agosto em Ritmo Lilás é uma oportunidade para as mulheres do DF se reunirem em um ambiente acolhedor e inclusivo. “O mês de agosto está sendo muito especial, com mais de 50 ações voltadas para a proteção da mulher. É crucial que eventos como este não só celebrem a força feminina, mas também eduquem a comunidade sobre os suportes disponíveis”, destaca. A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero A iniciativa buscou, por meio de momentos de descontração e lazer, promover a conscientização sobre os direitos das mulheres e a importância da prevenção à violência. Mensagens de empoderamento feminino e informações sobre os canais de denúncia e os equipamentos públicos disponíveis foram divulgadas durante todo o evento. Frennessey Souza Leal, moradora do Grande Colorado e frequentadora do Eixão do Lazer, destacou a importância da ação. “Saí para aproveitar o domingo e me deparei com essa iniciativa. Ultimamente, tenho visto muitas notícias tristes sobre violência contra a mulher. Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber. É fundamental saber que existe uma saída e que a denúncia é necessária”, observou. Moradora do Grande Colorado, Frennessey Souza Leal aprovou a ação da SMDF: “Eventos como esse são essenciais para que as pessoas se sintam seguras, especialmente aquelas que estão em relacionamentos abusivos sem perceber” A ex-dançarina do programa Domingão do Faustão, Aline Alves, foi a grande atração do dia, liderando uma aula de dança que animou a todos os presentes. “É muito bom participar deste projeto. É essencial que continuemos a promover ações que celebrem e empoderem as mulheres, além de informar sobre a importância da proteção e apoio”, afirmou Aline. Agosto Lilás A campanha Agosto Lilás, da qual o evento faz parte, é um marco na defesa dos direitos das mulheres e na promoção de ações que visam erradicar a violência de gênero. A lei que institui o Agosto Lilás em todo o país prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que foi um marco na proteção das mulheres brasileiras”, completa a secretária. *Com informações da Secretaria da Mulher

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‘Atleta campeã diz não ao covarde’

Utilizando práticas esportivas como ferramenta de inclusão e combate à violência contra a mulher, um novo projeto e vai transformar o dia a dia dos agentes de segurança pública. Neste sábado (03), foi realizada no Centro de Capacitação Física dos Bombeiros a cerimônia de abertura do projeto Atleta campeã diz não ao covarde, uma iniciativa da Secretaria da Mulher (SMDF), em parceria com a Associação Desportiva As Minas Brasília de Futebol Feminino e com o apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP). De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que destaca a importância da iniciativa dentro do calendário do Agosto Lilás, o projeto convida os profissionais das forças de segurança a repensar a violência de gênero e a promover o desenvolvimento atlético das mulheres nas corporações | Foto: Vinicius de Melo/SMDF O projeto inovador visa promover a igualdade de oportunidades, o respeito e a proteção dos direitos das mulheres. Além disso, a ação vai fortalecer a conscientização sobre a violência contra a mulher e integrar os membros das forças de segurança com a proteção e o empoderamento das mulheres. Com a meta de alcançar 1.600 participantes, a iniciativa inclui atividades como aulas de defesa pessoal, workshops e competições esportivas em modalidades como futebol, futsal, atletismo e “bombeiro durão” – uma competição voltada para as práticas dos bombeiros militares. Com a meta de alcançar 1.600 participantes das forças de segurança pública, a iniciativa inclui atividades como aulas de defesa pessoal, workshops e competições esportivas em modalidades como futebol, futsal, atletismo e “bombeiro durão” – uma competição voltada para as práticas dos bombeiros militares Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, que destaca a importância da iniciativa dentro do calendário de Agosto Lilás, o projeto convida os profissionais das forças de segurança a repensar a violência de gênero e a promover o desenvolvimento atlético das mulheres nas corporações. “A atuação do GDF no combate à violência de gênero tem sido constante e abrangente. Essa ação demonstra o esforço em disseminar informações para todas as áreas, alcançando tanto os profissionais que atuam diretamente no enfrentamento da violência quanto as mulheres que necessitam de acolhimento. O projeto Atleta Campeã chega em boa hora para complementar nossas iniciativas”, acrescenta. Entre os participantes estão bombeiros, policiais civis, militares e agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública, enfatiza que “a participação ativa das mulheres em ações como essa demonstra força, união e pertencimento. O slogan ‘Não ao Covarde’ reforça nossa luta pelo fim da violência contra a mulher, convidando as mulheres a não aceitarem relacionamentos abusivos e os homens a não compactuarem com ações de violência de gênero,” completou. Ao longo dos três meses de atividades integradas, os agentes de segurança receberão orientações importantes para lidar com mulheres vítimas de violência e identificar possíveis agressores. A sargento do Corpo de Bombeiros, Luiza Freitas, campeã mundial da modalidade de “bombeiro durão” e que participará do projeto, ressalta: “Não há nada que uma mulher não seja capaz de fazer. E poder fazer parte disso e incentivar outras é muito importante. Esse é um passo importante para as forças de segurança”. Ressignificar No início do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) assinou o decreto que institui o Programa Ressignificar, destinado à capacitação de servidores no combate à violência contra a mulher e à proteção das vítimas. O Ressignificar promove cursos de formação e aperfeiçoamento para 100% dos servidores da segurança do Distrito Federal, com o objetivo de capacitá-los para atuar de maneira efetiva em casos de violência contra mulheres. O projeto Atleta Campeã Diz Não ao Covarde complementa o programa Ressignificar ao abordar o enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres como um fenômeno complexo e multifacetado. A integração das ações esportivas com o programa de capacitação reforça o compromisso com a proteção e empoderamento das mulheres e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. *Com informações da SMDF

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Contra a violência de gênero, campanha Agosto Lilás é lançada no DF

Começou nesta quinta-feira (1º) a campanha Agosto Lilás 2024, coordenada pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). A iniciativa tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a necessidade de acabar com a violência contra a mulher. A ação contará com diversos eventos destinados a divulgar a Lei Maria da Penha, os serviços especializados da rede de atendimento à mulher e os mecanismos de denúncia. Serão realizadas palestras, caminhadas, encontros, distribuição de material informativo e ações de mobilização para fortalecer e consolidar o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Arte: SMDF Na primeira ação do calendário, que conta com mais de 50 atividades realizadas em parceria com diversos órgãos governamentais e a sociedade civil, a SMDF está instalando totens alusivos à campanha em 11 regiões administrativas, como forma de chamar a atenção para a importância do combate à violência contra a mulher. Nesta sexta (2), será lançada a campanha Mulher, Não se Cale!, na praça ao lado da Feira Central de Ceilândia, às 9h30. Esta ação percorrerá as principais feiras do DF até o dia 22 de setembro, levando informações, apoio e conscientização sobre os tipos de violência de gênero. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, fala sobre o objetivo da campanha Agosto Lilás: “Vamos reforçar a responsabilidade de todos no combate à violência contra a mulher e a importância da igualdade entre homens e mulheres” | Foto: Divulgação/ SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a programação repleta de ações de esclarecimento e informação à população do DF visa sensibilizar todos sobre a importância da denúncia. “No ano em que a Lei Maria da Penha completa 18 anos, vamos reforçar a responsabilidade de todos no combate à violência contra a mulher e a importância da igualdade entre homens e mulheres. Diversificamos as ações para que todos façam parte desta campanha. O trabalho é contínuo e requer o esforço de toda a sociedade”, destaca. Entre as ações previstas, estão a inauguração de três novos Comitês de Proteção à Mulher, no Lago Norte, na Estrutural e em Sobradinho; a exposição itinerante de 18 bancos vermelhos, em alusão aos 18 anos da Lei Maria da Penha; a iluminação da Torre de TV; palestras em escolas públicas do DF; uma corrida no Eixão Norte e atividades voltadas para a campanha Agosto Dourado, que incentiva a amamentação. Consulte aqui a programação completa. Agosto Lilás A lei que institui o Agosto Lilás em todo o país prevê que, anualmente, a União e os estados promovam ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência contra a mulher. “A campanha faz referência ao aniversário da Lei Maria da Penha, instituída pela Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que em 2023 completou 17 anos”, completa a secretária. Lançamento da campanha Mulher, Não se Cale!  • Data – Sexta-feira (2) • Local – Praça ao lado da Feira Central de Ceilândia • Horário – 9h30 *Com informações da Secretaria da Mulher

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Programa Mulher nas Cidades levará cursos e serviços públicos ao Arapoanga

Chegou a vez das mulheres do Arapoanga receberem o programa Mulher nas Cidades. Serviços básicos essenciais integrados nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania são oferecidos de forma gratuita, de 6 a 10 de maio, ao lado da administração regional. Programa Mulher nas Cidades proporcionará à população do Arapoanga curso sobre artesanato, palestra sobre empreendedorismo e atendimentos de saúde | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Para ter acesso, as interessadas devem efetivar a inscrição neste link ou diretamente na Administração Regional do Arapoanga, das 8h às 18h. O programa inclui atividades educacionais para empoderar as mulheres da comunidade. Além dos cursos profissionalizantes e palestras, estão disponíveis serviços jurídicos. A iniciativa também visa combater a violência contra a mulher, oferecendo apoio àquelas que enfrentam situações de vulnerabilidade. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a associação Amigos do Futuro, tem a expectativa de realizar cerca de 5 mil atendimentos no local. “O programa Mulher nas Cidades nasceu do desejo da SMDF de dar oportunidade igualitária e qualidade de vida para as mulheres do DF. E quando dizemos qualidade de vida é em todas as esferas da vida. Divididos em sete eixos, os serviços vão ajudar na retomada do empoderamento e na jornada pela dignidade e espaço dentro da sociedade”, comenta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Ao todo serão 12 regiões do DF a receberem o Programa Mulher nas Cidades. Desde fevereiro, a ação já foi realizada em Santa Maria, Estrutural, Paranoá, Itapoã, Ceilândia, Samambaia e Guará. Programa Mulher nas Cidades Arapoanga → Endereço: Loteamento Portal do Amanhecer, Vila Nossa Sra. de Fátima, ao lado da administração regional → Período: 6 a 10 de maio, das 8h às 18h Próximas cidades: Planaltina → Data: de 13 a 17 de maio → Endereço: Setor Administrativo, Avenida Uberdan, ao lado da administração regional Sobradinho II → Data: de 20 a 24 de maio → Endereço: AR 9, ao lado da administração regional Brazlândia → Data: de 3 a 7 de junho → Endereço: Setor Tradicional Quadra 16, ao lado da administração regional São Sebastião → Data: de 24 a 28 de junho → Endereço: Quadra 101, Conjunto 8, ao lado da administração regional *Com informações da SMDF  

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Servidores serão capacitados para atender vítimas de violência

Em mais uma ação de enfrentamento à violência contra a mulher, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta segunda-feira (25), o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres, para capacitar os servidores públicos no atendimento às vítimas de violência doméstica. O foco é qualificar todos os profissionais das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Administração Penitenciária (Seape) e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), mas qualquer funcionário da administração pública poderá se inscrever pelo site da Escola de Governo (Egov) de forma voluntária. Inscrições para o curso Ressignificar: Proteção Integral às Mulheres ficam abertas até 10 de abril; as aulas do primeiro ciclo começam no dia 15 do mesmo mês | Fotos: Rodrigo de Castro/ SSPDF As inscrições estão abertas até 10 de abril. As atividades do primeiro ciclo começam em 15 de abril e seguem até 16 de maio. A cada 30 dias, novas turmas serão abertas pela Egov. A previsão é de que nove ciclos sejam necessários para capacitar todo o público-alvo, mas a ideia é manter a oferta por 12 ciclos. Sob coordenação da SSP-DF, o curso foi desenvolvido com a participação de representantes das forças de segurança e das secretarias envolvidas na temática – Seape, Sejus, Saúde (SES-DF) e Mulher (SMDF) – em cumprimento a determinação do Decreto nº 45.404, de janeiro deste ano. O documento instituiu um grupo de trabalho para a formação e aperfeiçoamento das forças de segurança no combate à violência contra a mulher. O objetivo é garantir um atendimento mais acolhedor e informativo às vítimas, com a apresentação dos programas e políticas públicas existentes e evitando a revitimização. “Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “O curso decorre de uma preocupação do governo com a manutenção dos índices de violência. A Segurança Pública tem dado excelentes respostas, com todos os feminicídios elucidados e todos os autores respondendo pelos crimes. Mas nós achamos que isso ainda é pouco; precisamos dar uma atenção integral para a mulher, e o curso veio com esse enfoque”, explicou o coordenador do programa Ressignificar, o delegado Rafael Sampaio. “Não dá para somente prendermos os criminosos, temos que cuidar das vítimas dando uma atenção integral.” A meta é capacitar 24 mil servidores do público-alvo até outubro de 2025. “Esse programa é 100% voltado para as forças de segurança, mas esperamos que o curso vá além, que possamos realmente dar o exemplo. Queremos fazer tudo para proteger as nossas mulheres desde a infância, e a educação é fundamental. Nosso papel é lutar e mudar, para que possamos alcançar a meta de feminicídio zero no Distrito Federal”, definiu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso e disse esperar que servidores de outras pastas também participem do projeto. “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados. Neste mês das mulheres, tivemos 250 ações, mas acho que essa é a principal, porque está diretamente ligada à pauta do combate à violência contra a mulher”, destacou. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, comemorou a concretização do curso: “Essa pauta da mulher tem que ser falada e estudada. Precisamos ter servidores capacitados” Conteúdo O curso é composto por três módulos. O primeiro aborda a história e o contexto social da violência contra as mulheres. O segundo apresenta as ações concretas do GDF, enquanto o último aponta as estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres nas instituições de segurança pública do DF. Metade do curso será oferecida de forma online pela plataforma da Egov, numa carga horária de 20 horas/aula, e a outra metade em aulas presenciais – esse último formato foi desenvolvido apenas para o público-alvo. A capitã Monica Pontes, que é coordenadora-geral do Programa de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), ficou responsável pelo desenvolvimento da primeira aula, com o tema “Contexto histórico da violência, agressividade e conflito”. Para ela, o curso tem como principal objetivo conscientizar os profissionais que farão o atendimento das vítimas. “Antes de ser um servidor da Segurança Pública, ele é um cidadão, então conscientizá-lo como cidadão é conscientizá-lo enquanto profissional, porque precisamos evitar a revitimização da vítima, que já está numa situação de vulnerabilidade”, explica. A coordenadora-geral do Provid destaca ainda que o curso será capaz de auxiliar servidores a identificarem antecipadamente casos de violência doméstica: “As mulheres em geral também precisam entender quando estão sofrendo violência, porque outro ponto muito difícil é elas se perceberem vítimas. Tudo isso é muito importante porque é uma violência que acontece em âmbito privado, o que torna muito complexa a nossa atuação, e tem também toda a questão da cultura social”, acrescenta. “Todos os meses teremos turmas do Ressignificar. Queremos abrir 12 turmas por ano. Além de qualificar os servidores da segurança pública, esse curso está disponível para todos os servidores públicos que queiram ampliar seu conhecimento. Cada um que fizer garante a disseminação do conhecimento, e isso impacta o resultado final do atendimento da população”, avaliou a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino.

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Circuito Brasiliense Mulher reúne 2 mil participantes

Na tarde desse sábado (23), ocorreu o 1º Circuito Brasiliense Mulher, realizado no estacionamento do Parque Bosque do Sudoeste, que reuniu cerca de 2 mil mulheres em um evento marcado por atividades socioculturais, solidárias e de bem-estar. Promovido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o circuito contou com acolhimento, caminhada e corrida pelo fim da violência contra a mulher. Realizado no estacionamento do Parque Bosque do Sudoeste, o evento reuniu 2 mil mulheres | Foto: Divulgação/SMDF Com o intuito de reforçar o compromisso com a luta pelos direitos das mulheres, o evento exclusivo para o público feminino proporcionou um momento de interação, com apresentações de bandas, palestras, distribuição de material informativo e aulas de dança. A secretária da mulher, Giselle Ferreira, reforçou que o evento proporcionou um momento de integração que levou informação e bem-estar para as mulheres. “Precisamos estar perto delas, esse evento reforça o nosso compromisso de cada vez mais levar informação e acolhimento para atendê-las em todas as áreas em que estejam carentes”, disse. Para que as mulheres pudessem aproveitar o evento, a ação contou com espaço kids com diversas atrações, como camas elásticas, garantindo a diversão dos pequenos durante todo o evento Para que as mulheres pudessem aproveitar o evento, a ação contou com espaço kids com diversas atrações, como camas elásticas, garantindo a diversão dos pequenos durante todo o evento. Laura Martins, 27 anos, destacou a importância de iniciativas como essa. “Essa ação está apoiando e dando força não apenas à causa do combate à violência contra a mulher, mas a todas que envolvem mulheres. Quanto mais estímulo tiver, mais as pessoas vão se conscientizar”, disse. Além disso, o circuito teve um propósito solidário: a participação estava condicionada à doação de, no mínimo, três pacotes de absorventes, que foram destinados a projetos específicos da Secretaria da Mulher. A estudante Tauane Araújo, 19 anos, enfatizou que o evento foi o primeiro em que pôde participar. “Me sinto animada em ver tantas mulheres reunidas por uma causa. É incrível e é muito bom saber que o Estado está cada vez mais buscando proteger as nossas mulheres”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Prevenção à violência doméstica é tema de encontro com magistrados

Magistrados recém-empossados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) participaram, nesta quarta-feira (20), do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança pública e da Secretaria da Mulher (SMDF). Ao todo, 40 juízes assistiram a uma série de palestras, organizadas a pedido do tribunal, para que pudessem conhecer de forma aprofundada todas as políticas e estratégias de enfrentamento à violência doméstica do Governo do Distrito Federal, além dos equipamentos de acolhimento das vítimas. Ao todo, 40 juízes participaram do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Durante a manhã, foram realizadas palestras sobre os programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência, como Viva Flor, Dispositivo de Proteção à Mulher (DPP) e Painel de Feminicídio. Também foram abordados temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas. “É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a importância da atuação conjunta entre as forças de segurança pública do DF, órgãos do Governo do Distrito Federal e o Judiciário para erradicar a violência contra a mulher. “O que de fato queremos para o Distrito Federal é o feminicídio zero, o que passa por uma mudança de cultura e, ainda, um esforço muito grande com o engajamento de diversos órgãos do poder público e da sociedade”, afirmou. “Esta é uma luta de todos nós. É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes”, completou. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT” Ben Hur Viza, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, também foi uma das palestrantes do evento. “É importante que os juízes de direito estejam cientes da atuação da Secretaria da Mulher e dos equipamentos públicos disponíveis para o atendimento e acolhimento das mulheres. Dessa forma, conseguimos trabalhar em rede, colaborando com os serviços oferecidos e garantindo uma resposta mais eficaz e integrada aos casos de violência e discriminação contra as mulheres”. A coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, a magistrada Gislaine Reis, elogiou o monitoramento de vítimas, tema de uma das palestras. “Temos prisões muito curtas e, por isso, o monitoramento tem sido um importante equipamento de proteção. A tendência é que a DMPP [Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas] seja cada vez mais utilizada”. O titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante, o juiz Ben Hur Viza, elogiou a iniciativa. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT”. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, falou da importância das medidas para atuação do Estado. “Nos reinventamos e buscamos novas soluções para coibir o feminicídio todos os dias. As campanhas e ações têm sido efetivas, mas essa parceria com o Judiciário é fundamental para a atuação do Executivo”. Palestras abordaram temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas Palestras Os números do Painel de Feminicídios da SSP-DF foram apresentados pelo coordenador-geral da Câmara Técnica de Monitoramentos de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da pasta, Marcelo Zago. “Nossas políticas públicas são baseadas em evidências. Orientamos nossas ações com base em dados e não ilações. Além disso, damos base para a criação de políticas públicas de outras secretarias e do GDF, e trabalhamos com a transparência de dados para toda população”, ressaltou. O dispositivo Viva Flor, criado em 2017 pela SSP-DF, também foi tema da palestra. “A função precípua do dispositivo é oferecer socorro policial prioritário. Além disso, oferecemos um atendimento especializado e humanizado para acolhimento e escuta ativa”, pontuou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência foram apresentados aos magistrados do TJDFT Para a coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, encontros como o desta quarta são oportunidades de aperfeiçoamento dos serviços já oferecidos. “A importância de apresentar o trabalho de monitoramento de pessoas ao Judiciário traz melhoria à atuação da DMPP e, consequentemente, promove a possibilidade de exercermos uma maior proteção às mulheres, vítima de violência doméstica, na medida em que trocamos informações acerca das possibilidades possíveis e dificuldades existentes durante o monitoramento de pessoas”. O subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes, falou sobre as vítimas de feminicídio que estavam em situação de rua. “No Distrito Federal, tivemos três mulheres que estavam nessa situação e foram vítimas do crime”. Já o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, apresentou dados sobre o quantitativo de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) concedidas pelo Judiciário. “O número de medidas concedidas a partir do registro de ocorrência é de cerca de 80%, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça”, disse Couto. Os magistrados assistiram também às palestras Serviço de Emergência da Polícia Militar do DF (PMDF) – 190, proferida pelo tenente-coronel Katsuhiti Kotama; Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), proferida pela major Isabela Almeida; e Atuação da Polícia Civil do DF no Combate à Violência de Gênero, proferida pela diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da PCDF, delegada Karen Langkammer. Mulher Mais Segura A ação faz parte do eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que reúne medidas preventivas e tecnologias voltadas à proteção da mulher e ao enfrentamento à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Primeiro Comitê de Proteção à Mulher no Itapoã será inaugurado em 21 de março

O primeiro Comitê de Proteção à Mulher será inaugurado em 21 de março, no Itapoã. O local, de responsabilidade da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), tem como principal objetivo a proteção e promoção dos direitos da mulher em situação de violência doméstica e familiar, visando o atendimento acolhedor e direcionado das mulheres com direitos ameaçados ou violados. Com a inauguração do Comitê de Proteção à Mulher no Itapoã, o DF passa a contar com 15 unidades do gênero | Foto: Divulgação/SMDF Localizado dentro da administração regional, a ideia é que o espaço seja um ponto de acolhimento para aquelas que estão passando por situações de violência. A unidade contará com profissionais capacitados para atender às mulheres, familiares e pessoas dispostas a denunciar situações de violência doméstica. A principal ideia é estar perto daquelas que mais precisam, destacou a secretária Giselle Ferreira. “Com esse novo espaço, a pasta contará com 15 equipamentos públicos de acolhimento. Isso reforça o compromisso do nosso governo em promover a igualdade de gênero e combater a violência contra as mulheres”, disse. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher Outro objetivo é criar uma ponte entre as mulheres em situação de vulnerabilidade e os programas e projetos realizados pela pasta, e incentivar as denúncias, uma vez que é por meio delas que se pode interromper o ciclo de violência, impedindo que situações futuras ocorram e evitando novos casos de feminicídio. A Subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, responsável pela gestão da nova unidade, reforça que essa é uma política pública que se estenderá. “Queremos, cada vez mais, proteger as mulheres e os comitês são um lugar de esperança. Inicialmente, vamos levar os comitês para sete regiões administrativas, começando pelo Itapoã e, em seguida, vamos atender às demais regiões administrativas”, destacou. A criação dos locais foi aprovada pela Lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. A medida estabelece a criação de comitês em cada região administrativa. Lago Norte, Estrutural, Águas Claras, Santa Maria, Ceilândia e Sobradinho são as próximas cidades a receberem novos comitês de proteção à mulher. Serviço Inauguração do Comitê de Proteção à Mulher – Data: 21 de março – Horário: 10h – Local: Administração Regional do Itapoã, localizada na Quadra 378 A/E 04 Conj A – Itapoã, Brasília *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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Campanha aponta sinais de alerta que antecedem o feminicídio

A cada 24 horas, três mulheres são vítimas de feminicídio no Brasil. O dado alarmante consta da plataforma Violência Contra as Mulheres em Dados, do Instituto Patrícia Galvão, e traz uma triste realidade que tem se espalhado pelo Brasil. Antes de o crime ser executado, no entanto, há sinais que não devem ser ignorados. São justamente esses indícios que reforçam uma atenção necessária para o trabalho preventivo. Onze secretarias, órgãos do Judiciário e entidades da sociedade civil se uniram para propor uma série de políticas públicas e leis para garantir o direito das mulheres | Foto: Arquivo/Agência Brasil Ao buscar ampliar a proteção às mulheres, o GDF lançou há um ano uma força-tarefa de combate ao feminicídio. Onze secretarias, órgãos do Judiciário e entidades da sociedade civil se uniram para propor uma série de políticas públicas e leis para garantir o direito das mulheres. Pensando nessa garantia dos direitos a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) publicou um alerta nas redes sociais sobre esses sinais, para que não apenas as mulheres vítimas de violência doméstica estejam atentas, mas também pessoas próximas a elas, levantando o trabalho preventivo como uma das frentes contra o assassinato de mulheres no país.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Secretaria da Mulher DF (@secmulherdf) A perigosa lua de mel A PhD em psicologia da Saúde e neurocientista Zaika Capita destacou a importância de dar atenção aos sinais que antecedem o feminicídio e aparecem em detalhes dentro do ciclo familiar, como críticas maldosas, acusações, xingamentos e até um desprezo velado. “O abuso não é só em formato físico, mas psicológico também. Um controle dos passos da vítima acontece para que o agressor tenha um domínio sobre ela”, explica a especialista. Segundo Capita, a identificação de um possível agressor é possível a partir do momento que ele começa a causar uma opressão psicológica na vítima. “Ele manipula para que a mulher pense que está sempre enganada e ele sempre certo”, pontua Zaika. [Olho texto=”Ao buscar ampliar a proteção às mulheres, o GDF lançou há um ano uma força-tarefa de combate ao feminicídio com a participação de 11 secretarias, órgãos do judiciário e entidades da sociedade civil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela frisa que quando ocorre uma violência vem a fase da lua de mel – que é um período de calmaria em que o agressor implora perdão, promete que foi um caso isolado, que irá mudar e que aquilo nunca vai se repetir. Porém, em grande parte dos casos, o feminicídio ocorre na sequência. “A violência psicológica é uma bandeira vermelha para a mulher e as pessoas próximas a ela e o nível de suportar esse tipo de situação tem que ser mínimo, sempre acompanhado de autoquestionamento. A mulher tem que ter a certeza que merece ser feliz, merece amor, fidelidade, honra”, observa. Quebra do ciclo de violência Zaika também está à frente do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da 112 Sul e comenta as políticas públicas que podem ser uma grande ferramenta de saída para as mulheres que se encontram em situações de violência. “Às vezes, a mulher suporta essas situações com medo de ficar sozinha ou sem teto. Mas as políticas públicas do GDF estão preparadas para receber essa mulher e seus filhos, com abrigo, amparo psicológico e reestruturação no mercado de trabalho”, reforça. Ao longo do primeiro ano da força-tarefa, a Secretaria da Mulher contabilizou 29 mil atendimentos realizados | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A chefe do núcleo da Ceam lembra que o primeiro passo que a mulher pode dar para quebrar o ciclo de violência é comunicar a alguém próximo que está sendo ameaçada. A denúncia, por sua vez, segue sendo o instrumento mais eficaz no combate à violência contra a mulher ao desempenhar papel crucial na identificação, prevenção e punição dos agressores. O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica. Ao longo do primeiro ano da força-tarefa, a Secretaria da Mulher contabilizou 29 mil atendimentos realizados. Na ocasião, 19 mil vítimas receberam amparo em um dos 14 equipamentos públicos que integram a rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Toda a sociedade deve estar atenta às possíveis formas de agressões a mulheres. A denúncia salva e devemos proteger todas. Mulher, não dê a segunda chance, procure ajuda, saia desse ciclo de violência. E nos ajude a divulgar, porque a informação empodera a mulher”, ressalta Giselle Ferreira, à frente da Secretaria da Mulher. Canais de atendimento O telefone 180 é o canal geral da Central de Atendimento à Mulher, também utilizado para denúncia por terceiros. Atos de violência em andamento e urgentes são casos para a Polícia Militar do DF (PMDF), que deve ser acionada pelo 190. Denúncias também podem ser feitas presencialmente em uma das duas unidades da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas no centro de Ceilândia e na Asa Sul. Elas funcionam 24h por dia e as delegacias circunscricionais também contam com seções de atendimento à mulher. Para denúncias anônimas, o canal da Polícia Civil (PCDF) pode ser ativado pelo 197 (opção 0). A corporação também disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio do e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 98626-1197. Já o aplicativo Proteja-se, permite fazer a denúncia por meio de uma única mensagem, com atendimento por meio de um chat ou em Libras. É possível incluir fotos e vídeos à solicitação. Um atendente receberá o material e o encaminhará aos órgãos do Sistema Nacional Integrado de Direitos Humanos e à rede de equipamentos de acolhimento do GDF. Para atendimentos jurídicos e conhecimento de direitos, como guarda de filhos e outras questões, é disponibilizado o número 129, da Defensoria Pública, ramal 2. Além desses canais também há o site da Secretaria da Mulher e a rede social da pasta. Os centros especializados de atendimento à mulher (Ceams) também atendem às mulheres, sendo oito espalhados pelo DF, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Dos Ceams, as mulheres podem ser encaminhadas para abrigos e projetos de recolocação nos mercados de trabalho, além de terem acesso a grupos de apoio. “Outras mulheres que passaram e superaram essa situação podem mostrar como foi possível virar essa chave. Porque nenhuma violência é justificada”, acrescenta Zaika. Outra opção é procurar a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas e tem como foco a autonomia econômica e a capacitação da mulher.

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Lançado protocolo de combate à violência contra a mulher em eventos no DF

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) deu mais um passo importante no combate à violência contra a mulher. O protocolo “No Nosso Quadrado Não é Não” está lançado e, a partir deste Carnaval, será utilizado em shows e eventos similares na capital do país. O objetivo da iniciativa é proteger frequentadoras de espaços de lazer e entretenimento que passem por situação de assédio e também possam sofrer risco de importunação sexual e demais formas de violências. [Olho texto=”“Parcerias são sempre muito bem-vindas, pois trazem o reforço necessário para entregas à população. No caso da união entre a Sejus e a R2, as mulheres terão a segurança e o acolhimento necessários em grandes eventos de lazer e entretenimento”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação é realizada por meio de parceria público-privada e foi iniciada no pré-carnaval nas festas promovidas pela produtora R2, do segmento de eventos, a partir de acordo de intenções assinado na primeira quinzena de janeiro deste ano. A empresa procurou a Sejus após tomar conhecimento do “No Nosso Quadrado Não é Não”, que tem como pressuposto somar forças para desenvolver ações de proteção e apoio às mulheres. O protocolo se tornou conhecido no meio artístico após, em 2023, a cantora Ivete Sangalo adotar a iniciativa em seus shows. A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, explica que a parceria público-privada estabelecida entre a Sejus e a R2 permite a colaboração mútua entre os setores na promoção de resultados a partir de soluções no enfrentamento à violência contra a mulher. “Parcerias são sempre muito bem-vindas, pois trazem o reforço necessário para entregas à população. No caso da união entre a Sejus e a R2, as mulheres terão a segurança e o acolhimento necessários em grandes eventos de lazer e entretenimento.” A Sejus tem o objetivo de firmar novas parcerias para entregar à capital do País a possibilidade de lazer com segurança e acolhimento em todos os ambientes de entretenimento | Foto: Sou Gomes/Sejus-DF Tranquilidade O protocolo integra diferentes pontos de atuação para proporcionar um espaço de segurança e vigilância constantes. Como ações estão o treinamento de funcionários e colaboradores dos locais dos eventos para atuação em situações de violência contra a mulher, todos eles identificados com a mensagem “Tô de olho”; utilização de códigos para denúncia de violência, entre outros. Para a titular da Sejus, a iniciativa promove tranquilidade às mulheres que desejam se divertir sem riscos iminentes de qualquer tipo de violência contra elas. “É fundamental que as mulheres saiam de casa e voltem para seus lares sem terem passado por situações de constrangimentos e até mesmo violências. A partir do protocolo, o trabalho da Sejus é acompanhar de perto a movimentação dos locais de entretenimento para que todas se sintam protegidas, e, se necessário, atuar no acolhimento”, ressalta Passamani. Mais sobre o protocolo O protocolo “No Nosso Quadrado Não é Não” busca desenvolver ações de proteção à mulher não só em eventos culturais como shows e festas, mas em ambientes como hotéis, pousadas, igrejas, shopping centers, bares, restaurantes, entre outros, sejam estes locais públicos ou privados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As ações envolvem criação de cronogramas a serem adotados pelos funcionários e colaboradores dos locais, para que eles possam evitar e combater situações de violência contra a mulher; afixação de contatos e informações sobre atendimentos psicossociais e jurídicos fornecidos por órgãos públicos às mulheres; e realização de pesquisas para colher indicadores sobre o tema. A Sejus tem o objetivo de firmar novas parcerias para entregar à capital do País a possibilidade de lazer com segurança e acolhimento em todos os ambientes de entretenimento. Legislação O “No Nosso Quadrado Não é Não” foi criado com base na Lei nº 14.786/2023, conhecido como protocolo Não é Não, e na Lei Distrital nº 7.241/2023, que estabelece o Por Todas Elas no Distrito Federal. A legislação prevê o atendimento de mulheres vítimas de violência em eventos e o encaminhamento dos casos registrados no local para as instâncias responsáveis. *Com informações da Sejus

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GDF lança plano e capacitação para o combate à violência contra a mulher

O árduo trabalho de enfrentamento à violência contra as mulheres e apoio a elas avançou nesta quinta-feira (11) com a implementação de novas políticas públicas. São elas o Plano Distrital de Combate à Violência e Proteção à Mulher; a entrega do Selo Dourado, destinada à criação de salas para amamentação em órgãos públicos; e o lançamento do programa Ressignificar, para capacitação de 100% dos servidores da segurança pública no respeito e combate à violência contra a mulher. “Nós fizemos algumas coisas que servem de modelo para o Brasil. Mudamos a forma de se dar proteção à mulher”, destacou a governadora em exercício Celina Leão | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília As medidas, essenciais para as mulheres e necessárias para evolução da sociedade, foram lançadas um dia após o feminicídio da jovem Tainara Kellen Mesquita da Silva, de 26 anos, o primeiro do ano no Distrito Federal. O assassinato de Tainara foi lembrado pela governadora em exercício Celina Leão durante a cerimônia que marcou as novidades no Palácio do Buriti. Em seu discurso, Celina Leão disse não ser fácil implementar as leis aprovadas e reduzir os casos de feminicídio. Ela também listou uma série de ações adotadas pelo governo, mostrando o lado propositivo e combativo da gestão. “Nós fizemos algumas coisas que servem de modelo para o Brasil. Mudamos a forma de se dar a proteção à mulher. Contávamos com a medida protetiva, mas nem sempre se pedia para colocar tornozeleira nos agressores ou alguma proteção às mulheres. Hoje, toda mulher que vai a qualquer delegacia sai de lá com o dispositivo do Viva Flor. Ou seja, nenhuma mulher sai sem estar protegida e já salvamos muitas vidas. Toda semana esses telefones são acionados por mulheres em situação de perigo e não perdemos nenhuma delas [que contam com o dispositivo]. Infelizmente, ontem nós perdemos uma mulher no DF, demonstrando que a luta diária é necessária”, disse a governadora em exercício. A secretária Giselle Ferreira prestou contas do resultado da força-tarefa de combate ao feminicídio Celina Leão prosseguiu comentando as ações divulgadas pelo governo no Palácio do Buriti e o quanto elas são importantes. “Estamos obrigando a capacitação de 100% das nossas forças de segurança. Vamos acolher nossos policiais, discutir sobre saúde mental, sobre condições de trabalho. O programa chama Ressignificar e não é um simples treinamento, é profundo, vamos rever conceitos e ressignificá-los. Somos a primeira unidade da federação que está pagando a bolsa dos órfãos do feminicídio. Não queríamos ter uma bolsa e a meta é não aumentar esse programa. Vamos seguir discutindo sobre a questão de mulheres, porque um país que tem mulheres respeitadas e cuidadas tem uma sociedade melhor, mais envolvida e mais humana”, acrescentou. Plano de Combate à Violência e de Proteção à Mulher Uma das ações divulgadas é o Plano Distrital de Combate à Violência e de Proteção à Mulher. Ele nasce como desdobramento da força-tarefa de combate ao feminicídio, lançada em fevereiro de 2023. [Olho texto=”“Todo o governo está afinado nesse esforço de tentar fazer tudo o que pode ser feito para que a gente prestigie as nossas mulheres e possa fazer do DF um exemplo para o país. É um orgulho ter pela primeira vez na história do país duas mulheres à frente das nossas corporações militares, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trata-se de uma frente ampla para o governo fortalecer a prevenção do feminicídio e também a proteção, acolhimento e eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres. A partir de estudos e a soma de esforços de órgãos e entidades ao longo do ano passado, o GDF fez esse planejamento, propondo campanhas educativas permanentes, palestras, eventos e distribuição de materiais. O fortalecimento de equipamentos públicos que atendem às mulheres, a capacitação de servidores e o incentivo à autonomia econômica das mulheres são alguns dos eixos prioritários. A orientação e discussão do papel da imprensa na divulgação e abordagem no tema violência contra a mulher é também um dos eixos. Ao falar das novidades, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, prestou contas do resultado da força-tarefa de combate ao feminicídio. “Cumprimos quase 80% das missões da força-tarefa. Estamos vivendo uma pandemia de violência contra a mulher, mas vamos vencer. Temos um governo que trabalha em parceria, temos norte, direção e metas, com uma Câmara Legislativa que aprova leis e um governo que regulamenta essas leis”, afirma Giselle Ferreira. Capacitação das forças de segurança A cerimônia também marcou a criação do programa Ressignificar, com objetivo de aprimorar as forças de Segurança Pública e Administração Penitenciária no combate à violência contra a mulher. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O programa abrange cursos de formação para melhorar o conhecimento das forças de segurança, capacitar profissionais, aprimorar processos de trabalho e sensibilizar para prevenir envolvimento em crimes. As ações incluem elaboração de planos de cursos, definição de temas, monitoramento e divulgação de relatórios. Os cursos podem ser presenciais e a distância, abordando temas jurídicos, abordagem humanizada, estratégias de prevenção, sensibilização, treinamento operacional e protocolos. As atividades devem ter início em 120 dias. A matéria de combate à violência contra a mulher será incluída em concursos públicos, e as despesas serão custeadas pelas pastas da área de segurança pública. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, os servidores da pasta devem liderar o exemplo de respeito às mulheres. “O programa Ressignificar é mais um esforço para que os profissionais da Segurança Pública se preparem dentro de casa e espalhem para o DF o respeito à mulher. Todo o governo está afinado nesse esforço de tentar fazer tudo o que pode ser feito para que a gente prestigie as nossas mulheres e possa fazer do DF um exemplo para o país. É um orgulho ter pela primeira vez na história do país duas mulheres à frente das nossas corporações militares, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar”, observou.

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Fórum Distrital das Mulheres do Campo e do Cerrado encerra ano com evento

Nesta terça-feira (19), o Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado concluiu as atividades anuais com um evento que atraiu a participação de 300 mulheres, no estacionamento 10 do Parque da Cidade. Além de proporcionar um momento de confraternização, o encontro serviu como palco para apresentação de histórias inspiradoras de mulheres rurais. [Olho texto=”Ao longo de 2023, o fórum desempenhou um papel fundamental na promoção de ações concretas por parte da SMDF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Vinculado à Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), o colegiado desempenha um papel importante na formulação e discussão de propostas de políticas destinadas ao combate à violência contra a mulher e promover a autonomia feminina. As reuniões bimestrais ao longo do ano contribuíram também para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres rurais. A vice-governadora Celina Leão destacou a atuação forte do GDF para levar segurança, qualidade de vida e assistência para todas as mulheres. “Só existem dois tipos de mulheres: aquelas que já conhecem a sua força e aquelas que ainda vão descobrir que são fortes. A missão do nosso governo é trabalhar para que todas as mulheres sejam atendidas em suas necessidades. Estamos mudando o lugar onde vivemos para melhor, e isso reflete diretamente na vida dessas mulheres”, disse. O evento atraiu a participação de 300 mulheres, no estacionamento 10 do Parque da Cidade | Fotos: Vinicius de Melo/ SMDF Celebrando as conquistas do colegiado ao longo do ano, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou o compromisso com as mulheres rurais. “Quando mulheres se reúnem para lutar por um mesmo propósito, conseguimos alcançar lugares extraordinários. A nossa missão é escutar, anotar e tomar medidas para resolver. Com o apoio de diversas pastas do GDF, conseguimos atender a demandas que anteriormente não eram ouvidas, como a inclusão de novos pontos de ônibus e a instalação de iluminação pública para proporcionar mais segurança às mulheres”, afirmou. Ao longo de 2023, o fórum desempenhou um papel fundamental na promoção de ações concretas por parte da SMDF. A inclusão das mulheres artesãs rurais no cadastro de Carteira do Artesão e a ampliação do diálogo sobre a importância de fornecer água à comunidade rural foram exemplos. Além disso, a unidade móvel realizou atendimentos, levando serviços itinerantes de promoção da mulher, divulgação dos direitos, promoção da saúde, prevenção e combate à violência contra as mulheres no campo, cerrado, território urbano do DF e Entorno, entre outras ações. Durante o evento de encerramento, as participantes tiveram a oportunidade de ouvir relatos comoventes de mulheres que enfrentaram desafios no meio rural e encontraram maneiras de superá-los, como Terezinha Maria de Araújo, uma das participantes mais antigas do fórum. “O ano foi marcado por conquistas significativas, especialmente no empoderamento das mulheres e no fortalecimento do fórum. Vários núcleos rurais, anteriormente desprovidos de transporte público, foram atendidos, beneficiando as crianças que antes não podiam ir à escola e as pessoas sem carro que enfrentavam dificuldades para se deslocar até a cidade”, disse. Além de proporcionar um momento de confraternização, o encontro serviu como palco para apresentação de histórias inspiradoras de mulheres rurais O evento foi enriquecido por apresentações culturais diretamente da região rural, destacando o projeto das Sambadeiras de Roda. Além disso, foram realizados testes rápidos para o HPV, com o apoio da Fiocruz, enquanto a Secretaria de Saúde (SES-DF) ofereceu serviços de vacinação. A presença da Emater proporcionou orientações e a distribuição de mudas de plantas, e a Conafer contribuiu com serviços jurídicos e informações relacionadas à aposentadoria rural. As mulheres também desfrutaram de serviços de beleza e tiveram a oportunidade de trocar experiências sobre empreendedorismo. A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata D’águia, encarregada do atendimento às mulheres rurais, destaca os próximos passos do fórum. “Nosso objetivo é dar continuidade às ações e assegurar que a voz dessas mulheres seja ouvida. Reconhecemos que as mulheres rurais enfrentam desafios significativos, e é essencial que, como mulheres, cultivemos empatia umas pelas outras. O fórum desempenha um papel crucial ao fortalecer a união e promover discussões que resultam em conquistas significativas e assim será o próximo ano”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

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