Resultados da pesquisa

combate ao Aedes aegypti

Thumbnail

Aplicação de inseticida reforça combate à dengue na Feira no Guará

A Feira do Guará recebeu, nesta segunda-feira (31/3), ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Uma equipe da Vigilância Ambiental aplicou o inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar (BRI). Com a técnica de borrifação residual intradomiciliar, o inseticida adere às paredes e cria uma camada protetora capaz de contaminar o mosquito que pousar no local | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A feira abre de quarta-feira a domingo, e, embora o produto não represente risco para seres humanos e animais de estimação, a escolha de um dia sem circulação de pessoas no local, como a segunda, contribui para que o trabalho seja realizado de maneira mais ágil e eficiente. “O produto só pode ser aplicado em paredes de concreto. Nesse tipo de material, ele adere e cria uma camada protetora que contamina o mosquito quando pousar no local”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. A servidora também conta que o inseticida possui ação que dura até 90 dias, porém, é necessário que o local da aplicação não seja lavado. “Assim, a aplicação é realizada apenas em locais que não correm o risco de serem molhados pela chuva”, esclarece. Ações preventivas na feira Feira do Guará recebeu aplicação de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti nesta segunda-feira (31) Além da borrifação residual intradomiciliar realizada hoje, o local conta ainda com armadilhas conhecidas como ovitrampas. A medida se mostrou eficaz no controle do Aedes aegypti e no direcionamento das ações de combate por meio de melhor monitoramento da infestação de mosquitos. Roberta ressaltou a importância de feirantes e administração da feira manterem os demais cuidados para prevenção da dengue, como eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito, e aproveitou a oportunidade para orientar sobre lixeiras, canaletas e potes que podem acumular água: “A Vigilância Ambiental está sempre atenta e buscando meios de prevenção e combate à dengue. Mas as ações de toda a população são fundamentais para o sucesso da luta contra o mosquito”. DF registra queda nos casos de dengue O último boletim epidemiológico da dengue registrou uma redução de 97,4% nos casos em comparação ao ano anterior. Nenhum óbito foi registrado. Da mesma forma, quase todas as regiões administrativas do DF estão com baixa incidência. As exceções são as regiões do Varjão e Paranoá, que apresentam incidência média. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Ação de combate à dengue é realizada no cemitério Campo da Esperança

Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram uma inspeção no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika. A tarefa foi realizada nesta sexta-feira (10) e contou com o apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue, agentes recolheram objetos que pudessem servidor de criadouros do Aedes aegypti | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os agentes procuravam áreas com acúmulo de água parada, recolhendo objetos que pudessem servir de recipiente para criadouros do mosquito, além de aplicar larvicidas. “O material que costuma ser deixado pelas pessoas aqui, como objetos ornamentais, vasos de plantas e até mesmo alguns itens religiosos, pode originar novos focos do Aedes aegypti. As flores não têm capacidade de acumular água, mas, às vezes, o material plástico com que elas são envoltas, sim”, ressalta o Avas Hugo Ayala. A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania A equipe do cemitério já tem a rotina de limpeza, porém, a atuação da SES-DF reforça o combate à propagação do mosquito. “A prevenção é sempre o melhor caminho quando estamos falando da dengue, e é muito mais difícil acabar com uma transmissão quando já há mosquitos adultos”, completa o servidor. Cooperação entre secretarias A ação no cemitério é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania. “É fundamental unirmos esforços para impedir a proliferação do mosquito da dengue. Somente com trabalho conjunto e ações preventivas eficazes podemos proteger a saúde de todos”, afirma a secretária da Sejus-DF, Marcela Passamani. A secretária da SES-DF, Lucilene Florêncio, acrescenta o fato de o cuidado ser direcionado a todas as regiões do DF. “Nossas equipes têm percorrido casas, estabelecimentos comerciais e todos os espaços onde possam existir focos do mosquito. Também contamos com a parceria fundamental de outros órgãos, como as administrações regionais, o SLU e o Corpo de Bombeiros”, ressalta. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Rodoviária do Plano Piloto recebe ação de combate à dengue com borrifação de veneno e distribuição de materiais educativos

Local por onde circulam cerca de 650 mil pessoas por dia, a Rodoviária do Plano Piloto recebeu uma ação de combate à dengue neste domingo (22). A medida promovida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou a importância da prevenção contra o Aedes aegypti, mosquito que também transmite a zika e a chikungunya. Houve entrega de panfletos educativos para os cidadãos e pulverização de inseticida com a técnica de Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em paredes e superfícies do terminal. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu ação de combate à dengue na Rodoviária do Plano Piloto neste domingo (22), com borrifação de inseticida e distribuição de materiais informativos à população | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Segundo o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio, o BRI é uma estratégia da SES-DF para minimizar o contato das pessoas com vetores da dengue. “A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto, que tem poder residual alto, fixando na parede por um longo período. Ao repousar em locais que tiveram a aplicação do veneno, os vetores serão contaminados com o inseticida, indo a óbito”, explica. A substância foi pulverizada em todo o terminal, sobretudo em áreas próximas a banheiros, de convivência e colunas de espera de ônibus. As equipes da pasta também conversaram com a população sobre a importância de estar de olho nos focos dos mosquitos. “Aqui passam pessoas de todas as regiões administrativas e do Entorno. Com dez minutos, cada um pode dar uma olhada dentro de casa, ver se tem água parada, se tem algum mosquito escondido”, complementa Leocádio. A vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita diz que está alerta a cuidados em casa para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue Assim que a vendedora ambulante Maria de Fátima Mesquita, 62 anos, recebeu o panfleto, já começou a leitura, verificando que está no caminho certo. Em casa, ela aplica as técnicas de combate: “Não tem água parada e estou sempre de olho no vaso das minhas plantas, não deixo acumular nada.” A diarista Maria da Conceição Freire, 54, também busca evitar qualquer possibilidade de dengue. “A pessoa tem que tomar atitude e vigiar a casa. É a ação mais importante que tem. Não tenho planta e meu quintal fica sempre limpo. O meu lixo é colocado na rua só no dia da coleta e não tem nada que possa acumular água, porque eu nunca peguei dengue, mas sei o quanto é ruim, então me cuido. Todos deveriam fazer isso”, frisa. “A Rodoviária do Plano Piloto é uma área estratégica para a aplicação desse produto”, afirma o agente de Vigilância Ambiental em Saúde Anderson Leocádio O trabalho de combate ao Aedes aegypti é contínuo. Em 2024, até a Semana Epidemiológica 50, foram realizadas 1.408.484 inspeções em imóveis, sendo 1.341.815 realizadas pelos agentes de vigilância ambiental, 25.957 pelos bombeiros e 40.712 pelo exército. Neste mesmo período foram realizados 268.896 tratamentos focais de imóveis. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. A diarista Maria da Conceição Freire destacou que a população precisa se comprometer com medidas preventivas contra o Aedes aegypti Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

DF tem queda de 81% no número de casos de dengue frente a 2023

O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio. O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostra que, até o fim da semana epidemiológica (SE) 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana. Ações educativas em escolas fazem parte do esforço do GDF para combater a dengue | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica. Visando à prevenção da dengue, a SES-DF ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas. Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida. Outros órgãos do Governo do Distrito Federal, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a SES-DF, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Mitos e verdades sobre os repelentes usados contra o mosquito da dengue

Com a alta dos casos de dengue no país, o medo de contrair a doença faz com que muitas pessoas utilizem métodos que nem sempre são eficazes para evitar as picadas, sem contar as informações diversas que viralizam nas redes sociais. Mas o que realmente funciona? Quais substâncias atraem ou repelem o Aedes aegypti? Há diferença entre o repelente em creme e spray? E os repelentes caseiros, funcionam? Essas e outras dúvidas foram respondidas pela médica Fernanda Duran, dermatologista que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia e referência técnica da Secretaria de Saúde (SES-DF) na especialidade. Arte: Agência Brasília Para desvendar os mitos e verdades dos repelentes, é importante saber que eles agem entupindo os poros das antenas dos mosquitos, impedindo que eles sintam nosso odor e cheguem até a pele. Atualmente, três substâncias são permitidas e reguladas pela Anvisa para o uso nesses produtos de uso tópico (na pele): a icaridina, o IR3535 e o DEET. A diferença entre esses produtos é basicamente o tempo de duração e a recomendação de uso. A icaridina deriva da pimenta e tem duração de dez horas, então pode ser aplicada uma vez ao dia. Em estudos feitos até pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, a substância a 25% apresentou-se como o repelente mais eficiente. O DEET tem uma duração de quatro horas, e a do IR3535 tem entre duas e quatro horas, dependendo da concentração – além de ser o único repelente autorizado para o uso em crianças entre seis meses e dois anos. Veja, abaixo, as recomendações para cada idade. – Menos de 6 meses: não usar repelentes. Algumas alternativas são mosquiteiros, telas e roupas como macacão, que cobrem os pés, e as mãos com luvinhas – De 6 meses a 2 anos : IR3535, da Merck – Acima de 2 anos: todos, incluindo a icaridina, DEET e IR3535. Segundo a Anvisa, as gestantes podem usar as três substâncias (IR3535, icaridina ou DEET), mas a icaridina é a mais indicada nesses casos por ter uma duração maior e a aplicação ser necessária apenas uma vez ao dia, reduzindo a exposição ao odor e diminuindo a chance de enjoos pela gestante. Mitos e verdades Não há diferença de eficácia entre o repelente spray ou em creme | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Embora mais acessíveis, as receitas caseiras de repelente não têm eficácia comprovada por estudos ou recomendações pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fernanda Duran explica que, mesmo que alguns componentes naturais façam parte de formulações industriais, não há uma padronização da concentração ou duração das receitas, que também podem criar irritabilidade ou alergias. Já para o uso em ambientes, ela lembra que o odor da citronela, conhecida por repelir os mosquitos, possui uma duração curta. “Você teria que ficar repondo, e a gente não orienta isso em ambientes muito fechados, porque o odor pode ficar forte e levar até à intoxicação”, orienta a médica. Algumas dúvidas também giram em torno do uso de produtos tópicos, como perfumes: afinal, eles atraem ou repelem os mosquitos? De acordo com a especialista, os poucos estudos que foram feitos em relação a perfumes mostraram que a fragrância afasta os insetos, porque eles confundem e camuflam o odor natural que o corpo humano exala. Repelente por último “O mais importante é que você tenha a sensação de que toda a superfície das áreas expostas estejam contempladas pelo spray ou pelo creme”, destaca a médica Fernanda Duran, RTD em dermatologia Em relação à ordem dos produtos aplicados na pele, o repelente deve ser sempre o último, utilizado após 15 minutos da aplicação do último produto (depois do protetor solar ou perfume, por exemplo). A repetição da aplicação vai depender da substância, da marca e principalmente da concentração. Se a icaridina tiver 25% de concentração, a duração é em torno de dez  horas. Se tiver 10% de concentração, ela vai ter uma duração de cinco horas. “É importante orientar o usuário a ler bem a embalagem, tanto na parte da frente quanto na parte de trás, observando se o produto é aprovado pela Anvisa, indicado para adulto ou para crianças e a partir de que idade”, ressalta Fernanda. Ela pontua que não há uma recomendação de quantidade certa na hora de usar o produto, sendo preciso aplicá-lo apenas de uma forma homogênea, com uma camada adequada. “O mais importante é que você tenha a sensação de que toda a superfície das áreas expostas estejam contempladas pelo spray ou pelo creme”, observa. Creme ou spray? “Eu sempre falo que o melhor produto é aquele que você usa. Respeitando as indicações do rótulo, você vai experimentando diferentes marcas, spray e creme e vai vendo qual você se adapta mais”, afirma a dermatologista. A preferência vai pela textura e praticidade dos produtos, que podem vir em spray ou em creme – mas não há diferença de eficácia entre eles. O spray, por ter uma absorção mais rápida, geralmente é o produto preferido por homens, crianças e esportistas. Já as mulheres tendem a preferir o creme, pela maior hidratação da pele ou ser indicado para quem tem baixa tolerância com odor, que costuma ser mais forte nos aerossóis, variando pela marca ou substância. Outra dúvida recorrente na aplicação do repelente é se fica apenas nas partes expostas do corpo. De fato não é indicado aplicar o produto no corpo todo e depois colocar a roupa, porque isso pode diminuir a evaporação do repelente, que é por onde a substância age. Em relação ao suor, outra afirmação verdadeira é que ele diminui o tempo de duração do repelente. Para quem faz muita atividade física e sua muito, o repelente em spray nas áreas expostas é indicado por ter uma absorção mais rápida. Algumas dicas são se secar com toalhas e usar roupas arejadas com mangas compridas e calças que não retenham o suor, como as de dry fit, que são muito utilizadas por atletas. “Altas temperaturas, suor, tudo isso atrai, então é uma receita que aumenta a chance de você ser picado, porque tanto de manhã quanto no fim da tarde o mosquito tem o hábito de frequentar esses ambientes”, destaca Duran. Também não é recomendada a aplicação de repelentes dentro de casa durante o período noturno, antes de dormir, visto que a alta concentração em ambientes fechados pode causar intoxicação. Nessas situações, o ideal é a utilização de mosquiteiros, telas nas janelas e repelentes elétricos que tenham certificado da Anvisa, e que devem estar localizados a pelo menos dois metros das camas. Vitamina B ajuda? Nas décadas de 1960 e 1970 surgiram hipóteses de vitaminas do complexo B ajudarem na proteção de doenças como a dengue. De acordo com Fernanda Duran, foram feitos dois grandes estudos que não demonstraram a eficiência da vitamina B para isso. Contudo, é comprovado que ter bons hábitos alimentares, uma boa qualidade de sono, evitar o álcool e o cigarro, ter níveis adequados de vitamina D e controlar o estresse aumentam a imunidade natural – que tem grande impacto no combate à enfermidade e na gravidade que a doença se manifesta. A especialista observa também, assim como tem sido orientado por diversos órgãos da saúde no DF, que o uso dos repelentes é uma estratégia importante, mas deve estar combinada com as outras medidas, como evitar os focos de dengue dentro de casa e no ambiente de trabalho, evitando água parada em todas as formas. “Tudo isso junto é que vai aumentar a chance de a gente vencer essa batalha contra essa doença que tem uma mortalidade e está tendo um grande número de casos neste ano”, reforça.  

Ler mais...

Integração entre Hospital Cidade do Sol e HCamp agiliza atendimentos

Desde 9 de fevereiro até 19 de fevereiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) tem se destacado pela rápida resposta no enfrentamento à dengue. Admitindo 170 pacientes e promovendo 134 altas neste período, com uma média de aproximadamente 15 altas por dia, o HSol tem sido fundamental no cuidado dos pacientes afetados pela doença. Mais de 50% deles foram encaminhados pelo Hospital de Campanha (HCamp), evidenciando a integração eficaz entre as duas unidades. O Hospital Cidade do Sol é vocacionado ao atendimento a pacientes com dengue que necessitam de internação, funciona como um apoio para aliviar a carga das demais unidades de saúde e facilitar o fluxo do sistema. A nova gestão do hospital busca aumentar a rotatividade dos pacientes, expandir a capacidade de leitos e implementar atendimentos mais humanizados como metas prioritárias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Nos esforços para enfrentar a dengue, parcerias estratégicas desempenham um papel fundamental. O Hospital de Campanha, fruto da colaboração entre a Secretaria de Saúde (SES-DF) e a Força Aérea, é uma resposta estratégica e tática a essa necessidade em atender a população de forma eficaz. Médico brigadeiro Braga: “Com sucesso comprovado, o centro amplia o atendimento e alivia as UPAs para que possam atender outros casos mais complexos” “O HCamp foi criado para auxiliar no combate à dengue. Estrategicamente localizado próximo à UPA Ceilândia I e à esquerda do Hospital Cidade do Sol, agora contamos com o apoio do IgesDF para coordenar as internações. Com sucesso comprovado, o centro amplia o atendimento e alivia as unidades de pronto atendimento (UPAs) para que possam atender outros casos mais complexos”, explica Maurício Ribeiro Braga, médico brigadeiro do HCamp. Com uma taxa de ocupação média de 80% e um tempo médio de permanência de menos de 48 horas, o HSol tem garantido um atendimento rápido e eficiente, mesmo diante do aumento da demanda. “O nosso recurso assistencial interdisciplinar facilita o giro do leito operacional e isso nos dá a garantia de que mais pacientes possam ser assistidos por esse serviço de saúde”, afirma a superintendente Eliane Abreu. A superintendente Eliane Abreu destaca que este aumento substancial e rápido de leitos só foi possível graças ao modelo de gestão do IgesDF, que permite agilidade na contratação de recursos humanos e compra de insumos Além disso, a unidade dobrou sua capacidade em apenas dois dias após o início do funcionamento, passando de 17 para 40 leitos, com planos de expandir para 60 em breve. Eliane destaca que o HSol foi um projeto colocado em prática no tempo recorde de 48 horas. Suporte que a rede pública de saúde do DF e a população precisavam para o enfrentamento à sazonalidade. “Diante desse cenário desafiador, a expectativa é que o HSol continue contribuindo com uma assistência digna e eficiente que a população precisa neste momento”, pontua a superintendente. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Saiba o que é mito e o que é verdade sobre a dengue

O período das chuvas durante o verão acarreta no aumento de casos de dengue. No Distrito Federal, os casos prováveis chegaram 46.298 até 3 de fevereiro, o que representa um aumento de 1.120,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse quadro levou o Governo do Distrito Federal (GDF) a declarar situação de emergência na saúde. Para ajudar a entender melhor o assunto, especialistas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) esclarecem as principais questões sobre a doença e o mosquito Aedes aegypti. Confira a seguir o que é MITO e o que é VERDADE sobre a dengue: Quem já teve dengue está imune à doença? MITO. Existem quatro sorotipos de dengue. Uma pessoa pode ser infectada quatro vezes, por sorotipos diferentes. A pessoa desenvolve imunidade duradoura apenas contra os sorotipos com que teve contato. Quando se contrai dengue pela segunda vez, o quadro será sempre hemorrágico? MITO. Na segunda vez que a pessoa desenvolve dengue, há um risco um pouco maior de evolução para quadros mais graves, conhecidos como “classes C e D”. Mas não há uma regra. No primeiro contato já é possível desenvolver dengue nas formas graves. Além disso, nem sempre casos graves de dengue apresentarão sangramento. É importante estar atento a sinais como: dor abdominal intensa e contínua, vômitos, sonolência, hipotensão e desmaios; alterações de exame físico; acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico) e aumento do tamanho do fígado, além das alterações laboratoriais, como aumento do hematócrito e queda abrupta de plaquetas. Arte: Agência Saúde-DF O fumacê mata as larvas do mosquito? MITO. O fumacê é um inseticida que mata os mosquitos adultos que estão voando no momento da aplicação. Para destruir as larvas, deve-se usar larvicida ou eliminar o depósito com água parada. Por este motivo, somente o fumacê não é suficiente para acabar com o ciclo do mosquito Aedes aegypti, também é indispensável eliminar os criadouros do mosquito. Em lugares altos não é preciso se preocupar com o mosquito Aedes aegypti? MITO. O Aedes aegypti pode voar somente a 1 metro acima do chão, mas, mesmo assim, quem mora em apartamento deve ter cuidado. O mosquito pode subir dentro do elevador quando há água acumulada em seu poço, por exemplo, ou se o morador levou para sua residência algum recipiente contendo ovos do mosquito – como um vaso de planta em que, ao contato com a água, esses ovos eclodirão –, o que permitiria ao mosquito passar por todos os seus ciclos de reprodução e voar de um apartamento para o outro. É possível diferenciar a picada do Aedes aegypti de outros mosquitos? MITO. Não há diferenciação. Qualquer picada de mosquito pode causar dor, coceira e inchaço, que variam de intensidade de acordo com a resposta imunológica do indivíduo. Arte: Agência Saúde-DF Tomar vitamina B afasta o mosquito? MITO. Não há evidências de que a vitamina B afaste os mosquitos. Para evitar as picadas é importante que as pessoas utilizem repelentes registrados na Anvisa, coloquem telas antimosquito nas janelas e realizem a vigilância de focos de água parada, que servem de criadouros para o Aedes aegypti. Usar roupa preta atrai o mosquito? MITO. Não há qualquer evidência nesse sentido. Posso tomar o paracetamol para sintomas da dengue? VERDADE. O paracetamol é indicado para o controle da febre e da dor, assim como a dipirona. Nos casos em que há algum comprometimento do fígado, no entanto, deve-se evitar o paracetamol e priorizar a dipirona. Antitérmicos e analgésicos devem ser utilizados conforme a prescrição médica e são úteis no controle dos sintomas. A hidratação abundante também é fundamental para o tratamento da doença. Já os anti-inflamatórios, como as aspirinas (ácido acetilsalicílico, ou AAS), o ibuprofeno ou o diclofenaco, devem ser evitados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A picada do mosquito é a principal forma de transmissão da dengue? VERDADE. Na prática, a picada do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus da dengue é a principal forma de transmissão. Não há transmissão por gotículas, ou por ter contato próximo com alguém com dengue, por exemplo. Existe, porém, uma possibilidade ínfima de transmissão vertical (de mãe para filho) através do aleitamento, via transplante ou por transfusão de sangue. Mas transmissões assim são altamente improváveis. Qualquer tipo de repelente afasta o Aedes aegypti? VERDADE. Todos os repelentes comerciais registrados na Anvisa são eficazes em afastar o mosquito transmissor. Locais de atendimento Para reforçar a estratégia de combate à dengue, foi montado pela Força Aérea Brasileira (FAB) um Hospital de Campanha (Hcamp), em Ceilândia, com funcionamento 24 horas. As ações também incluem a intensificação de visitas domiciliares, rotas diárias do fumacê em diversas localidades e instalação de tendas de hidratação em: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. As tendas funcionam das 9h às 19h. Além delas, dez unidades básicas de saúde (UBSs) estão com horário estendido, atendendo aos sábados e domingos, das 7h às 19h. No total, são 176 UBSs disponíveis para dar assistência a usuários com suspeita da doença. Casos graves são encaminhados às UPAs e aos hospitais. A vacina contra a dengue estará disponível no DF a partir desta sexta-feira (9). Foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde 194 mil doses para imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Conheça mais sobre o mosquito da dengue neste link. Veja os locais de atendimento e acompanhe dados de notificações sobre a dengue. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Nomeados agentes de vigilância ambiental para reforçar combate à dengue

O combate à dengue ganhou, nesta terça-feira (16), o reforço de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). A nomeação dos profissionais está publicada no Diário Oficial do DF (DODF) e é considerada um grande reforço no enfrentamento à doença que registrou mais de 2 mil casos nos primeiros dias do ano. Diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele. Devidamente identificados, esses profissionais realizam um importante trabalho de saúde pública visitando as residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos e, quando necessário, fazendo o tratamento adequado. Além das nomeações, a governadora em exercício Celina Leão autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 20,5 milhões à Secretaria de Saúde (SES-DF) para pagamento de pessoal. Com mais recursos, novos chamamentos de outros 75 agentes poderão ser feitos ao longo dos próximos meses. O combate à dengue é tratado com prioridade pelo GDF. Reuniões de alinhamento com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais foram feitas, bem como ações nas cidades, entre elas o Dia D de combate à dengue, promovido no sábado (13), em Ceilândia, uma das regiões administrativas com mais casos registrados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os Avas vêm para reforçar as equipes que estão diariamente nas ruas combatendo a dengue, eliminando os focos do mosquito e fazendo o importante papel de orientar a população. É um trabalho de corpo a corpo e essencial, uma vez que 94% das larvas do mosquito são encontradas nas residências”, destaca a governadora em exercício Celina Leão. Faça sua parte A Secretaria de Saúde orienta que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, a identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti – baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. Nas ruas, diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação.

Ler mais...

Thumbnail

Ceilândia, Brazlândia e mais nove cidades recebem fumacê nesta semana

O combate à dengue segue intenso pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nesta segunda quinzena de janeiro. A aplicação do fumacê, uma das estratégias para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, vai passar por 11 regiões administrativas: Recanto das Emas, Santa Maria, Gama, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Plano Piloto (Asa Sul), Cruzeiro, Lago Sul, Sudoeste e Samambaia. Mais conhecido como fumacê, o inseticida de ultrabaixo volume (UBV) perde a eficácia quando é aplicado durante a chuva | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A aplicação do inseticida de ultrabaixo volume (UBV) está sujeita às condições meteorológicas e não é feita quando está chovendo. Além disso, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h, conforme explica o diretor de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Jadir Costa Filho. ?A data e os endereços da aplicação podem ser conferidos abaixo. Arte: Agência Brasília Boletim epidemiológico [Olho texto=”“O principal cuidado continua sendo a pessoa cuidar do jardim, do quintal, não deixar os recipientes acumular água”,” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor da Dival” esquerda_direita_centro=”direita”] “A aplicação do controle químico pesado, o fumacê, só pode ser feita sem chuva, preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h”, detalha o gestor da Dival. “Além de ser fisiologicamente melhor, mais eficiente em relação ao mosquito, tem a questão climática, com uma condição de vento melhor, e o produto fica suspenso mais tempo. A chuva atrapalha, e qualquer contato com a água faz perder a eficácia do UBV.” O primeiro boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde divulgado em 2024 apontou um aumento de 207% nos casos de dengue, o que reforçou a atenção da pasta sobre a doença. Foram notificados 2.054 casos prováveis entre 31 de dezembro de 2023 e 6 de janeiro deste ano, contra 669 casos de 31 de dezembro de 2022 a 6 de janeiro de 2023. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde (SES-DF) é a responsável pelo cronograma e aplicação do produto, considerado o último recurso no combate à dengue. Jadir Costa Filho explica:  “Ele funciona como uma espécie de bala de prata, serve para conter o foco, funciona como um bloqueio. A aplicação é feita de acordo com dados do boletim epidemiológico; são critérios técnicos”. Para a população, é recomendável que, ao perceber a presença do veículo de aplicação do fumacê na rua, abra portas e janelas para o produto entrar. Isso torna o inseticida mais eficiente, uma vez que os mosquitos gostam de ambientes escuros, de sombra, e 94% das larvas são encontradas nos imóveis. “O principal cuidado continua sendo a pessoa cuidar do jardim, do quintal, não deixar os recipientes acumular água”, ressalta o diretor da Dival. “Se cada um cuidar do seu espaço, vamos conseguir vencer a dengue.”

Ler mais...

Thumbnail

População é convocada contra aumento de casos de dengue

A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou o combate à dengue no Distrito Federal. Enquanto unidades da rede estão preparadas para receber pessoas com sintomas, equipes da Vigilância Ambiental percorrem diariamente o território da capital para reduzir a infestação do Aedes aegypti, transmissor da doença. Gestores da pasta, contudo, garantem ser imprescindível o engajamento da população nessa luta contra o mosquito, que chegou com força neste ano. Segundo dados do primeiro boletim epidemiológico de 2024, foram notificados 2.054 casos prováveis de dengue entre os dias 31 de dezembro e 6 de janeiro – um aumento de 207% quando comparado com o mesmo período de 2023 (669 casos). Arte: Agência Saúde-DF “Pedimos que a população esteja ativa, olhando seus quintais, jardins, garagens, identificando todos os locais que possam ter larvas ou ser criadouros de mosquito. Mais de 90% das larvas são encontradas nas residências”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A proposta é que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, para identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti: baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. “Essa verificação durante a semana colabora, e muito, com o nosso trabalho”, acrescenta o diretor de Vigilância Ambiental do DF, Jadir Costa Filho. Aumento de casos e atendimento Ação contra a dengue orienta a população no Cruzeiro Velho | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O boletim epidemiológico deste ano, que monitora casos de dengue no DF, revelou que as maiores incidências estão em Ceilândia (172,66 casos para cada 100 mil habitantes), Varjão (142,5 casos por 100 mil habitantes) e Brazlândia (135,31 por 100 mil). Porém, todas as áreas do DF registraram moradores com casos prováveis. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38 graus); dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. A orientação, nesse estágio, é procurar uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs), inclusive com atendimento noturno e aos sábados, onde as equipes estão preparadas para fazer o acolhimento dos usuários e oferecer a hidratação calculada conforme o peso. Também é indicado o repouso absoluto, pois não há um remédio específico para a doença. Na maioria dos casos leves, a dengue tem cura espontânea após dez dias. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde do DF, Luciano Agrizzi, destaca que toda a rede da SES-DF foi orientada a reforçar a capacidade de atendimento para acolher os pacientes. Além disso, foram tomadas medidas como ampliação dos estoques de insumos, do número de leitos de hidratação e fortalecimento da capacidade de direcionar os usuários a unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais em casos de agravamento. “A SES-DF está preparada para receber e conduzir da melhor forma possível as ocorrências que são atendidas”, assegura. Fumacê na Vila Planalto: quando o veículo se aproximar, população deve deixar abertas portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Mulheres grávidas, crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme e hipertensão, além de infecções prévias, têm mais chances de desenvolver complicações. É quando surgem sinais de alarme, como dores fortes na barriga; vômitos persistentes; sangramentos no nariz, boca ou fezes; tonturas e/ou muito cansaço. Já a dengue grave se caracteriza por extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque e até ao óbito. Nessas situações, há equipes preparadas nos hospitais da SES-DF para internação e tratamento. O alerta também está na automedicação, que deve ser evitada mesmo em casos leves. Isso porque alguns remédios podem levar à piora do quadro. É o caso dos salicilatos (AAS, por exemplo) e dos anti-inflamatórios não hormonais – cetoprofeno, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e outros. Medicamentos com potencial hemorrágico também não devem ser utilizados. Combate diário Profissionais da Vigilância Ambiental visitam imóveis para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Todos os dias, cerca de 800 profissionais do 15 núcleos de Vigilância Ambiental fazem visitas a imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Além de residências, são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros espaços considerados de risco para a proliferação. A Vigilância Ambiental também iniciou as visitas aos sábados. “Para aumentar a eficiência dessas inspeções, vamos fazer essa ampliação e ir até as residências que ficam fechadas porque seus moradores trabalham durante toda a semana, por exemplo”, explica Costa Filho. Caso ainda assim não seja possível ingressar nos imóveis, outros órgãos do governo do Distrito Federal (GDF) são acionados para avaliar a situação, como espaços abandonados ou pessoas com hábito de acumulação, dentre outras possibilidades. Há, ainda, o pedido para não haver a recusa em abrir a porta. “Aceite a visita do agente de vigilância dentro da sua residência. Eles estão identificados com o colete e o crachá”, completa o diretor. Uso do “fumacê” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os 38 veículos utilizados para a aplicação do inseticida de ultra baixo volume (UBV) pesado, popularmente conhecido como fumacê, atuam em áreas apontadas como estratégicas, de acordo com os dados de infestação. Porém, a aplicação ocorre apenas entre as 4h e 6h da manhã e às 17h e 19h, horários em que os mosquitos fêmeas voam em busca de sangue para a maturação de seus ovos. Nesse tipo de enfrentamento, a população também desempenha um papel importante: quando o veículo se aproximar, a orientação é deixar aberto o máximo de portas e janelas dos imóveis, de modo a permitir a entrada do produto. Dentre as estratégias para combater a dengue, porém, o fumacê é o que apresenta mais restrições. Nesta época do ano, os veículos não podem circular quando há chuva, mesmo que fina, pois o inseticida rapidamente seria levado pela água ao invés de ficar no ar. Além disso, a aplicação não pode ser ampla para não haver o risco de os mosquitos se adaptarem ao produto, ficando resistentes. “O trabalho do fumacê é uma última etapa dentro do nosso trabalho, sendo criteriosamente e tecnicamente estudado em qual região vai circular justamente para evitar uma possível resistência”, explica Costa Filho. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Chuvas no período de seca reforçam cuidado com focos do Aedes aegypti

Com as chuvas atípicas que, vez ou outra, refrescam a seca, a Secretaria de Saúde do DF (SES) chama a atenção dos brasilienses para o combate ao Aedes aegypti. Isso porque um ovo do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela consegue ficar até 400 dias sem contato com a água, só aguardando as primeiras gotas para eclodir. Chamadas de ovitrampas, as armadilhas são deixadas nas casas de moradores que estão no referenciamento geográfico da SES-DF e simulam um ambiente perfeito para a procriação do mosquito| Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde  “Ao primeiro contato com a água, em até três horas, acontece o nascimento da larva”, explica o gerente de Vigilância de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES, Edi Xavier de Faria. “Daí, de sete a dez dias, dependendo da temperatura, já sai um mosquito pronto para picar as pessoas.” Levantamento elaborado pela SES aponta que o número de casos prováveis de dengue diminuiu 59,4% no Distrito Federal e que o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti está em patamar considerado satisfatório, de acordo com um em 26.029 imóveis nas 35 regiões administrativas do DF durante agosto. Mas a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, alerta: “O período com maior intensidade de chuvas está prestes a começar, e o engajamento de toda a sociedade é fundamental para garantirmos esses números seguros. É preciso começar a agir agora”. Ações da Saúde Para auxiliar no combate, servidores da pasta buscam espalhar armadilhas de captura de ovos, sem o uso de inseticidas químicos. Conhecida como ovitrampa, a ferramenta é uma mistura de água limpa, larvicida e levedo de cerveja que, colocada em pontos estratégicos, reduz efetivamente a proliferação do mosquito e reúne informações sobre a distribuição e a densidade dos focos. [Olho texto=”“Muitas vezes, as pessoas se descuidam por não estarem potencialmente criando um depósito, só que o ovo do mosquito é muito resistente: pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva”” assinatura=”Jadir Costa Filho, diretor da Vigilância Ambiental da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]  Instaladas nas casas de moradores que estão no referenciamento geográfico da SES-DF, as armadilhas simulam um ambiente perfeito para a procriação do mosquito. Um recipiente é preenchido com água, que fica parada, atraindo o inseto. Nele, os pesquisadores inserem uma palheta de madeira para facilitar o depósito de ovos pela fêmea. Cada ovitrampa atinge um raio de 200 metros e em média contém até 300 ovos. “É uma tecnologia de sucesso, pois são vários mosquitos a menos circulando em nosso território, uma vez que [o equipamento] impede que os ovos eclodam”, explica o agente de Vigilância Ambiental da SES-DF João Bosco de Carvalho. A dengue escondida na seca Apesar de o DF indicar redução de casos e um cenário contrário ao resto do país – que, segundo dados do Ministério de Saúde, já ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue e 635 óbitos confirmados -, os cuidados devem ser constantes e ir além das armadilhas e da época chuvosa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A recomendação é que, ainda que na seca, cada morador retire das áreas externas objetos que podem acumular água – latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, por exemplo. A atenção também precisa ser redobrada nos vasos de plantas, onde deve ser colocada areia até a borda; com as calhas, que devem ser mantidas desobstruídas, e com as caixas-d’água, que precisam estar tampadas. O objetivo é evitar que os recipientes sejam usados como depósitos pelo mosquito fêmea. “A chuva atípica chamou a nossa atenção para uma série de cuidados que precisam ser mantidos no período seco”, avalia o diretor da Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Jadir Costa Filho. “Muitas vezes, as pessoas se descuidam por não estarem potencialmente criando um depósito, só que o ovo do mosquito é muito resistente: pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva.”  Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença. Porém, idosos e portadores de enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações fatais. Olho vivo nas plantas Outro ponto fundamental para a população ficar atenta é com os recipientes utilizados para plantas em varandas, jardins ou mesmo em espaços fechados. O Lago Norte é a região administrativa que melhor demonstra essa situação: mesmo com o período da seca, a situação de infestação pelo Aedes aegypti foi classificada como de alerta, com larvas do mosquito tendo sido encontradas em cerca de 2,08% das residências visitadas. A maioria desses focos estava em vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras e pequenas fontes ornamentais, além de bebedouros e recipientes de degelo de refrigeradores. “Estamos na seca, mas esses pontos têm acúmulo de água por conta da ação humana”, reforça Edi Faria. Outra região administrativa classificada como em situação de alerta foi Arapoanga, com 1,15% das residências tendo apresentado larvas do mosquito. O mesmo tipo de recipiente foi registrado na hora de localizar as larvas. Arte: Agência Saúde Veja, abaixo, os principais sintomas da dengue. ? Febre alta, maior do que 38°C ? Dor no corpo e articulações ? Dor atrás dos olhos ? Mal-estar ? Falta de apetite ? Dor de cabeça ? Manchas vermelhas pelo corpo. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Lei institui novo método para combate ao Aedes aegypti no DF

O método Wolbachia vai complementar as estratégias de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. A medida é prevista pela Lei nº 7.306, publicada nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A técnica consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti contaminados com bactérias Wolbachia, um micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças. Com o tempo, a expectativa é a de que a população de mosquitos incapazes de transmitir dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana seja maior que a dos potencialmente transmissores. Vale destacar que a técnica não traz riscos para os humanos. Novo método vai se somar a outras estratégias executadas no DF contra o mosquito transmissor da dengue, como a visitação de imóveis para combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “É um método comprovadamente eficaz, que pode vir a somar com as outras estratégias já utilizadas”, afirma o diretor de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF), Jadir Costa Filho. Não há um prazo para início das atividades na capital, mas foi iniciado o diálogo com pesquisadores que desenvolveram o método, já aplicado em estados e municípios do Brasil. Atualmente, a SES-DF realiza diferentes ações contra ao mosquito, com mais de 28 veículos para a aplicação de inseticida (fumacê) e cerca de 700 servidores para a visitação de imóveis, onde realizam combate a larvas, aplicação de larvicidas e ações educativas. Ainda neste ano, também foram realizadas atividades em apoio a municípios no Entorno do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Costa Filho, o engajamento da população continua a ser a medida mais eficaz para conter o Aedes aegypti. “A grande maioria dos mosquitos está em casas, lojas, apartamentos, prédios comerciais e lotes. Um mínimo de dez minutos por semana que o cidadão usar para vistoriar seu imóvel, localizando e acabando com possíveis depósitos, continua sendo a principal ação de combate”, explica. Contaminação em baixa Em 2023, o DF colhe os resultados das ações de vigilância ambiental. O último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), em maio, no fim do período chuvoso, mostrou que o índice de infestação na capital estava em 0,5%, considerado satisfatório. Foram visitados 26.241 imóveis, nos quais 132 apresentaram locais com larvas. O principal resultado é a proteção contra a dengue. Em 2023, foram notificados 22.870 casos suspeitos da doença entre moradores do DF, uma queda de 62,2% frente ao mesmo período do ano passado. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

123 carcaças retiradas das ruas de Taguatinga em duas semanas

Em duas semanas nas ruas de Taguatinga, mais uma etapa da Operação DF Livre de Carcaças recolheu 123 veículos abandonados. Além da região, Cruzeiro, Sudoeste, SIA, Guará, Ceilândia, Estrutural já receberam as equipes neste ano, totalizando 255 carcaças removidas em 2023. [Olho texto=”“A DF Livre de Carcaças é uma operação consolidada, realizada de forma permanente e com envolvimento dos órgãos participantes. Ela contribui diretamente com a sensação de segurança da população e em consonância com as medidas do GDF para a redução dos casos de dengue”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e reúne, além das administrações regionais, Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), SLU, DF Legal e Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). “A DF Livre de Carcaças é uma operação consolidada, realizada de forma permanente e com envolvimento dos órgãos participantes. Ela contribui diretamente com a sensação de segurança da população e em consonância com as medidas do GDF para a redução dos casos de dengue”, explica o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir do monitoramento e de denúncias feitas à Ouvidoria do GDF | Foto: Divulgação/SSP-DF A orientação à população quanto aos cuidados necessários para acabar com os criadouros do mosquito é uma das prioridades dos servidores dos órgãos participantes. A atuação está alinhada com a Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (SDCC), que aponta as regiões administrativas com maior necessidade de operação. As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir do monitoramento e de denúncias na Ouvidoria do GDF. Os Conselhos de Segurança (Consegs) também contribuem com a lista. Os carros recolhidos são levados para depósitos do DER-DF e Detran-DF, onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A partir das informações que chegam à Secretaria de Segurança Pública, temos a possibilidade de identificar e geomapear o material. A partir daí, contactamos os órgãos envolvidos e preparamos a ação integrada para recolhimento dos veículos”, explica o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes. Importante ressaltar que automóveis que sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto, não são recolhidos. Nos casos de identificação de situações criminosas, a Polícia Civil é chamada. Como denunciar O governo conta com dois canais para denúncias: a Ouvidoria do GDF, pelo site www.participa.df.gov.br ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Ler mais...

Thumbnail

DF Livre de Carcaças recolhe 34 veículos abandonados em Taguatinga

Mais de cem veículos já foram retirados das ruas do Distrito Federal, desde a retomada da Operação DF Livre de Carcaças, em março deste ano. Somente nesta terça-feira (4), as equipes recolheram 34 carcaças do Setor de Oficinas, em Taguatinga Norte. Nesta quarta (5), os servidores voltarão à região administrativa para dar continuidade à operação. [Olho texto=”“Com a ação de hoje, chegamos ao total de 156 carcaças recolhidas somente neste ano. A atuação nas regiões tem um resultado imediato, tanto no que diz respeito à sensação de segurança quanto com a contribuição às ações do Governo do Distrito Federal para eliminar focos do mosquito da dengue”” assinatura=”Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A ação preventiva contra a dengue e a criminalidade é coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e reúne Polícia Militar (PMDF), Departamento de Trânsito (Detran), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Secretaria DF Legal e Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). As administrações regionais e os Conselhos de Segurança (Consegs) também são fundamentais para a continuidade do trabalho. “Com a ação de hoje, chegamos ao total de 156 carcaças recolhidas somente neste ano. A atuação nas regiões tem um resultado imediato, tanto no que diz respeito à sensação de segurança quanto com a contribuição às ações do Governo do Distrito Federal para eliminar focos do mosquito da dengue”, aponta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A Operação DF Livre de Carcaças é uma ação preventiva contra a dengue e a criminalidade | Foto: Flávio Alves/SSP-DF As carcaças são mapeadas pelas administrações regionais a partir do monitoramento e de denúncias na Ouvidoria do Governo do Distrito Federal. A atuação das equipes foi aprovada pelo administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade. “O Setor H Norte é uma região muito importante para a economia de Taguatinga. As carcaças impediam a mobilidade da população, além de contribuir para o desenvolvimento do mosquito da dengue. O intuito é deixar a cidade limpa e acessível para todos que moram aqui e visitam a cidade”, ressalta. Para retomada da operação, o subsecretário de Políticas Públicas da SSP, Jasiel Fernandes, reuniu-se com administradores de diversas regiões. “Os bons resultados que temos conseguido até agora devem-se às parcerias construídas e esse comprometimento dos administradores tem sido fundamental”, afirma Jasiel. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como ajudar? Existem dois canais para denúncias: a Ouvidoria do GDF, pelo site https://www.participa.df.gov.br/, ou pelo número 162, e nas próprias administrações regionais. Ao enviar a informação, é importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. A partir das informações que chegam à SSP, é possível identificar e geomapear o material. A partir daí, os órgãos envolvidos são contatados para prepararem a ação. “Importante ressaltar que recolhemos automóveis que não sejam produtos de algum ato ilícito, como furto, roubo ou assalto. Nos casos de identificação de situações criminosas, a Polícia Civil é chamada”, conclui o subsecretário. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Ler mais...

Thumbnail

GDF faz ação de combate à dengue no Entorno

Dez carros da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito Federal realizaram nesta segunda-feira (3) o serviço de pulverização com inseticida de ultra baixo volume (UBV), popularmente chamado de fumacê, em localidades do Entorno do Distrito Federal. Os distritos de Vendinha e de Ouro Verde, ambos do município de Padre Bernardo (GO), foram alvos da ação. O intuito é combater a infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. [Olho texto=”“O SUS é isso: não tem fronteira. Estamos aqui ajudando a população. É uma área de Goiás, mas há um convênio entre as administrações para permitir ações conjuntas”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse trabalho é de fundamental importância para a saúde da população local e para que o serviço realizado no DF seja ainda mais efetivo”, afirma o coordenador de Controle Químico e Biológico do DF, Reginaldo Braga. Além de o Aedes aegypti poder voar até mil metros por dia, há ainda o fluxo eventual de pessoas contaminadas entre as duas unidades federativas. Um dos indicadores que orientou a aplicação maciça do fumacê na cidade goiana foi o atendimento a pacientes com sintomas de dengue. Somente no primeiro trimestre deste ano, 622 pessoas com suspeita de estarem infectadas pelo mosquito, residentes em Goiás, foram a hospitais do DF. Desse total, a maior parte buscou assistência no Hospital Regional de Brazlândia. Dez carros da Secretaria de Saúde do DF aplicaram fumacê nos distritos de Vendinha e de Ouro Verde, ambos do município de Padre Bernardo (GO) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde A região administrativa de Brazlândia é a única do Distrito Federal atualmente classificada como de “alta incidência” de casos prováveis de dengue. O aumento na cidade foi de 267,8% frente ao mesmo período do ano passado. A média no DF, contudo, mostra redução de 58,8%, de acordo com o último Boletim Epidemiológico da SES, divulgado na segunda-feira (3). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O SUS é isso: não tem fronteira. Estamos aqui ajudando a população. É uma área de Goiás, mas há um convênio entre as administrações para permitir ações conjuntas”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero. Na ocasião, o secretário de Saúde do município de Padre Bernardo, Vilmar de Jesus Monteiro, acompanhou a ação dos veículos enviados pelo Governo do Distrito Federal e agradeceu o apoio. “Temos os colegas do DF, que todas as vezes se prontificaram a nos ajudar. Esse auxílio é sempre bem-vindo em nosso município”, diz. Em diversas outras cidades, agentes de saúde atuam nas residências para reduzir os índices de infestação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

GDF Presente reforça combate à dengue em Taguatinga e Ceilândia

O combate à dengue é permanente no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (17), a equipe do GDF Presente atuou em Taguatinga e Ceilândia para limpar terrenos em diferentes endereços. O trabalho foi feito em parceria com a Vigilância Ambiental e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Terreno na QNM 34 do qual foram retirados possíveis focos do mosquito ‘Aedes aegypti’ | Fotos: Divulgação/GDF Presente Com a ajuda de máquinas, foram limpos lotes na QI 2 e na QNM 34, em Taguatinga. Um trabalho para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. O serviço também foi feito em Ceilândia, no gramado da lateral da QNN 25. Para o administrador de Taguatinga, Renato Andrade, a ação é essencial para o bem-estar da população e traz, inclusive, mais segurança. “Apesar das constantes chuvas, o GDF não parou de trabalhar, seja com as ações de recapeamento, fresagem, limpeza da cidade ou na eliminação dos criadouros do mosquito da dengue, iniciativa essa em parceria com a Vigilância Ambiental. Essa atuação visa garantir que a população tenha uma cidade mais limpa, com todos os equipamentos públicos funcionando e uma mobilidade urbana com segurança”, afirma o administrador de Taguatinga. Em Ceilândia não foi diferente. Os cuidados na cidade incluem roçagem no gramado da lateral da QNN 25. Ali próximo, no Sol Nascente/Pôr do Sol, foi feito outro tipo de serviço, o de sinalização. O asfalto em ruas internas, próximas à Vicinal 311 e à Escola Classe P Norte, foi renovado com pintura de sinalização horizontal. O mesmo trabalho foi feito na avenida principal de São Sebastião. Confira outras ações do GDF Presente:

Ler mais...

Thumbnail

Mutirão de limpeza retira 30 toneladas de lixo no Riacho Fundo II

Visando atender as demandas da população relacionadas à limpeza dos espaços públicos do Caub II, uma força-tarefa foi montada, nesta quarta-feira (1), pela equipe da Administração Regional do Riacho Fundo II, para limpeza e recolhimento de entulhos e volumosos inservíveis na região. A ação resultou na retirada de aproximadamente 30 toneladas de lixo, entulhos e inservíveis, o correspondente a quatro caminhões caçamba. Para garantir mais agilidade nos serviços, oito profissionais trabalharam na eliminação dos pontos de descarte irregular e na limpeza de áreas públicas da região. As ações foram executadas de forma manual e mecânica, contemplando todo o Caub II. A retirada de lixo e entulho no Riacho Fundo II tem como objetivo evitar locais propícios para o criadouro do mosquito ‘Aedes aegypti’ | Foto: Divulgação/Ascom RAXXI Segundo a administradora da cidade, Ana Maria da Silva, equipes da administração, com apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), vêm atuando em toda cidade, para dar conta das demandas. Desde o início de ano, já foram removidas cerca de 400 toneladas de resíduos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O principal objetivo é a eliminação do lixo que possa acumular água e servir como criadouro de mosquito transmissor da dengue e para proliferação de outros insetos. Além de manter a cidade limpa e organizada”, ressalta a administradora. “É importante que todos contribuam, cuidando e não descartando lixos em áreas públicas, pois, juntos, conseguiremos manter nossa cidade limpa e cada vez mais bonita”, complementa Ana Maria. *Com informações da Administração Regional do Riacho Fundo II

Ler mais...

Thumbnail

Com queda em casos de dengue, DF reforça alerta contra mosquito

Até o dia 11 deste mês, o Distrito Federal teve 3.714 casos prováveis de dengue entre seus moradores, uma queda de 43,1% frente ao mesmo período do ano passado. Porém, esta boa notícia do boletim epidemiológico veio no mesmo dia de um aviso: o índice de domicílios onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti chegou a 1,5%, enquanto no ano passado estava em 1,1%, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa). Na prática, os dois indicadores revelam que até agora a situação da doença no Distrito Federal pode piorar, caso os cuidados dentro dos domicílios não sejam tomados e o número de criadouros aumente. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, sendo fundamental também evitar a reprodução deles. “Estamos conseguindo conter os mosquitos adultos, mas é preciso que a população faça a parte dela”, alerta. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, explica que o fumacê mata os mosquitos já na fase adulta, mas lembra à população que é fundamental evitar a reprodução do Aedes aegypti | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Combate ao mosquito O subsecretário ressalta que o combate à dengue é realizado de forma inteligente. O boletim epidemiológico, que traz dados dos casos da doença, ajuda a traçar as rotas dos dez carros do fumacê, que atuam diariamente ao amanhecer e próximo ao pôr do sol, horários em que a fêmea do mosquito voa em busca de sangue e fica mais vulnerável ao inseticida de ultrabaixo volume (UBV), nome técnico do fumacê. Já o LIRAa auxilia na definição das ações educativas, visitas domiciliares e coleta de entulhos. “Vamos aumentar o nosso efetivo no Lago Norte”, afirma Divino Valero. Atualmente, são 650 agentes de vigilância ambiental no Distrito Federal, reforçados por servidores de outros órgãos, como Corpo de Bombeiros (CBMDF), Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Ação contra dengue no Condomínio Privê, no Lago Norte | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Costa Filho, lembra que é esperado um aumento da presença de larvas por conta do volume de chuvas, porém é necessária uma ação conjunta de diversos órgãos para combater a infestação. “Manteremos uma série de ações para que a gente consiga combater melhor a doença”, diz. Jadir Costa Filho destaca que, no Lago Norte, chama a atenção o elevado número de piscinas onde são encontradas larvas, em geral por conta de procedimentos errados de limpeza. “O tratamento da piscina não está sendo feito de forma apropriada”, explica. Outro desafio, comum sobretudo em regiões administrativas de maior renda, é a recusa em aceitar a visita dos agentes de vigilância ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 27 mil imóveis visitados O LIRAa no DF foi realizado entre 9 e 13 de janeiro em 27.001 imóveis das 33 regiões administrativas e revelou que 1,5% deles apresentavam larvas do mosquito. Dividindo por RAs, o Lago Norte atingiu um índice de 4,17%, já dentro da margem classificada como risco. Outras 19 cidades ficaram com infestações entre 1% e 3,9%, no grau de alerta. Em 13 RAs, o índice de infestação ficou abaixo de 1%, considerado satisfatório. Em Arniqueira, não foram identificadas larvas. Arte: Agência Brasília   *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Governo reforça combate à dengue

Para manter o índice de casos de dengue em diminuição, o Governo do Distrito Federal (GDF) se antecipou e prepara estratégias para o combate ao mosquito Aedes aegypti para 2023. Nesta sexta-feira (13), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reuniu-se com a secretária-executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Secretaria de Governo do DF (Segov), Meire Mota. O objetivo do encontro foi integrar as pastas do Executivo e as regiões administrativas para eliminar depósitos do inseto e controlar a doença no território. “O combate à dengue também conta com o apoio da população e com outras áreas do governo, como os descartes de resíduos sólidos, de carcaças”, afirma a secretária Lucilene Florêncio. Considerando que 97% dos focos da dengue estão dentro de casa, a gestora reforça a importância da população se engajar no combate ao Aedes aegypti, eliminando os focos dentro das residências. A secretária Meire Mota destaca a importância das ações da saúde e também do monitoramento da pasta se houver aumento no número de casos. “A Secretaria de Saúde deve sempre manter o alerta, mas também contar com as ações integradas do governo para controlar a doença e eliminar o mosquito causador da dengue, do zika vírus e da chikungunya”, ressalta. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e a secretária-executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas da Segov, Meire Mota, reuniram-se nesta sexta (13) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Redução dos casos O trabalho integrado é fundamental para manter a redução dos índices de dengue registrados neste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o boletim da primeira semana epidemiológica do ano, 2023 registrou 52% de casos de dengue a menos do que na primeira semana de 2022. O índice variou de 726 casos prováveis para 343 de um ano para o outro. Diariamente o fumacê percorre as regiões administrativas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF “Esse é um resultado com a volta das vistorias em casa, que havia sido interditada durante a pandemia. Compramos uma boa quantidade de fumacê para controlar o mosquito”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. Em outubro, a secretaria adquiriu 4,5 mil quilos de inseticida para fortalecer os recursos contra o inseto. Todos os dias os carros da vigilância em saúde aplicam pelas regiões administrativas o serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), conhecido como fumacê. Semana epidemiológica As semanas epidemiológicas são uma convenção para agrupar o mesmo período como referência. Elas são contadas no intervalo de domingo a sábado. Neste ano, a semana epidemiológica se refere ao período de 1º a 7 de janeiro. Em 2022, a semana foi de 2 a 8 de janeiro. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Levantamento de focos de dengue inspeciona imóveis em Planaltina

A região administrativa de Planaltina amanheceu nesta segunda-feira (9) com agentes da Vigilância Ambiental circulando por alguns bairros da cidade para inspecionar um a cada quatro imóveis. A visita faz parte do trabalho para colher dados para o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), que estabelece os focos do mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya. Só nesta segunda, foram inspecionados 416 imóveis. Em 123, houve tratamento e foram coletadas 37 amostras. Nesta segunda (9), 416 imóveis foram vistoriados em Planaltina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Estamos começando hoje o LIRAa em Planaltina para ver a situação da cidade, como está a infestação, quais são os bairros mais infestados, para que possamos focar ações naqueles locais”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina, Michele de Brito Peçanha. A localidade foi determinada pelo sorteio do Ministério da Saúde. Cabe aos agentes visitarem 20% da região administrativa ao longo da semana. Ao fim de cada dia, é feita uma análise da situação das residências visitadas para que, na semana seguinte, a equipe retorne e inspecione todas as casas das áreas com mais risco de infestação para o tratamento focal e perifocal, com larvicidas, e, no caso de circulação viral, para a utilização do fumacê. O principal trabalho de combate ao mosquito é a vistoria dos imóveis. “Porque assim podemos monitorar as áreas e entrar com as armadilhas, além de monitorar se a infestação teve redução”, informa Michele. O objetivo é impedir a criação do mosquito e, consequentemente, a transmissão de doenças, como a dengue. “O primeiro LIRAa de 2023 vai identificar no menor tempo possível onde, como e quais os depósitos os mosquitos Aedes aegypti estão coabitando”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. O profissional destaca que o levantamento permite uma campanha direcionada para os depósitos e para a eliminação ao maior número de mosquito. “Só assim conseguimos eliminar o processo de transmissão da doença.” A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Planaltina, Michele Brito Peçanha: “Estamos começando hoje o LIRAa em Planaltina para ver a situação da cidade, como está a infestação, quais são os bairros mais infestados, para que possamos focar ações naqueles locais” Vistoria [Olho texto=”Ao fim de cada dia, é feita uma análise da situação das residências visitadas para que, na semana seguinte, a equipe retorne e inspecione todas as casas das áreas com mais risco de infestação para o tratamento focal e perifocal, com larvicidas, e, no caso de circulação viral, para a utilização do fumacê” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Há quase dois anos como agente da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Railane Viana dos Santos iniciou os trabalhos desta semana no bairro Nova Planaltina. No local, ela visitou algumas casas, orientou moradores sobre não deixar água parada e manter o quintal limpo. Também iniciou o tratamento em caixas d’água. “Não encontrei nenhuma larva, só locais que poderiam ser criadouros. Então, eliminei algumas vasilhas expostas em quintais e tratei uma caixa d’água”, detalha. Para ela, as ações de vistoria são de suma importância. “Se a gente não passa tratando, muita gente não faz, porque é leiga. Apesar de tanta orientação, as pessoas não veem a importância de cuidar do quintal e de cuidar da própria família. É muito perigoso, por isso passamos com tanta frequência”, revela. A aposentada Terezinha Maria Valeriano, 72 anos, costuma receber os agentes da Vigilância Ambiental. Nesta nova visita, ela foi orientada a virar o suporte de plantas que estava vazio para o chão. “Graças a Deus, nunca encontraram nenhum foco na minha casa, mas porque aqui minha filha sempre dá uma olhada. Cuidamos direitinho”, diz. Maria Creusa Queiroz: “Acho muito bom, porque sabemos que estão monitorando o mosquito” Maria Creusa Silva de Queiroz, 65 anos, mora há um ano no bairro Nova Planaltina. Com um quintal com muitas plantas, a aposentada recebeu a orientação de evitar o acúmulo de lixo na área verde. Ela gostou da visita: “Acho muito bom, porque sabemos que estão monitorando o mosquito”.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador