Resultados da pesquisa

combate ao Aedes aegypti no DF

Thumbnail

GDF reforça combate à dengue com mutirão de limpeza no Sol Nascente/Pôr do Sol e Park Way

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realiza, até este sábado (1º), um mutirão de limpeza nas regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol e do Park Way, com foco no combate ao descarte irregular de resíduos que pode acarretar a proliferação do mosquito da dengue. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU, que percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal. No primeiro dia de operação no Sol Nascente/Pôr do Sol, foram recolhidas 280 toneladas de entulhos em 30 viagens de caminhões. O serviço inclui remoção mecanizada e manual em áreas como a Bacia da Marechal (Madureira), o Trecho 3 próximo ao Colégio 66, o Parque Urbano II, o Córrego das Corujas, o Buritizol e os condomínios Vitória Tabajara e Gênesis. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU e percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O subdiretor de limpeza urbana do SLU, Everaldo Araújo, explicou que o trabalho é intensificado durante o período de chuvas para reduzir o risco de doenças. “Estamos com mutirões simultâneos em várias regiões, como o Park Way e Sobradinho. São toneladas de resíduos irregulares — madeira, pneus, lixo orgânico e até animais mortos. Nosso pedido é que a população evite o descarte irregular e procure os papa-entulhos”, destacou.   Everaldo lembrou que o descarte irregular é crime ambiental e pode gerar multas que variam de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil, conforme a gravidade da infração. Ele também ressaltou a estrutura empregada pelo SLU: “Estamos com duas pás carregadeiras, 17 caminhões caçambas e 22 trabalhadores, entre operadores, motoristas e garis. A operação começa às seis da manhã e segue até o fim da tarde, sem interrupção”, completou. No Park Way, o mutirão conta com 20 caminhões caçambas, três pás carregadeiras, 20 garis e 20 motoristas, além do apoio de três operadores de máquinas. A iniciativa faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, destacou a importância da ação conjunta entre o SLU e a administração. “O descarte irregular ainda é um problema. Mesmo com a coleta regular, alguns moradores insistem em jogar lixo em áreas públicas. Essa força-tarefa reforça o papel de cada um na manutenção da cidade limpa e saudável”, afirmou. “Quando o morador não tem condições de pagar frete, pode procurar a administração. Enviamos equipes para recolher móveis e eletrodomésticos inutilizados e levamos até o papa-entulho. Mas quem faz descarte irregular é multado com apoio do DF Legal”, acrescentou. O aposentado Valdemar Oliveira, morador do Sol Nascente há 25 anos, aprova a ação. “O SLU passa com frequência e deixa tudo limpinho. Eu mesmo procuro ensacar os resíduos e deixar pronto para a coleta”, contou. Josiane de Jesus: “Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas” A costureira Josiane de Jesus reforça a importância da limpeza para a saúde pública.“Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas”, relatou. Já o vigilante Aderval de Aquino defende que a limpeza seja vista como um trabalho contínuo. “Não é só contra a dengue, é higiene geral. É um conjunto de ações que mantém o ambiente bom para todos”, disse. O mutirão faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti. O SLU reforça que os moradores podem utilizar os papa-entulhos distribuídos pelo DF, evitando acúmulo de lixo e contribuindo com a conscientização ambiental.

Ler mais...

Thumbnail

Residências da Estrutural recebem ação de combate a focos da dengue

Os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, realizando visitas domiciliares para prevenir doenças, mapear territórios e executar atividades de vigilância. Nesta quarta-feira (9), cerca de 14 agentes estiveram na Cidade Estrutural e intensificaram a conscientização especialmente no bairro Santa Luzia. Além do monitoramento constante, as equipes atuaram nesta semana com a borrifação residual intradomiciliar (BRI), técnica que deixa um resíduo repelente nas paredes das residências por até 90 dias. Os agentes também utilizaram uma bomba costal, que faz o efeito do fumacê de forma mais mecânica nas localidades escolhidas. O trabalho rotineiro de monitoramento foi reforçado esta semana com borrifação residual intradomiciliar e bomba costal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Estamos em uma força-tarefa para bloquear e diminuir a circulação viral aqui em Santa Luzia. Nós já fizemos o trabalho de visita, em que tentamos eliminar o maior quantitativo de focos e tratamento dos que não podem ser eliminados. A contratação de mais 550 servidores para o setor está nos ajudando muito em relação a esse trabalho para evitar um período crítico de casos de dengue como tivemos no ano passado”, observou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. Educação coletiva Na região de Santa Luzia houve a confirmação de três casos de chikungunya, doença febril caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A babá Noelia Ribeiro Silva, de 32 anos, é vizinha de uma das famílias em que um bebê de 2 anos sofreu com a enfermidade. Seguindo as orientações passadas pelas equipes de Vigilância Ambiental, ela ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. Noelia Ribeiro Silva ressalta que o combate à dengue é um “dever de todos” “Às vezes, um ou dois vizinhos tomam cuidado, mas o restante não. Fica muito lixo acumulado e, se você falar, a pessoa não gosta. Vindo uma equipe do GDF há um incentivo mais incisivo para que as pessoas cuidem melhor, porque tem gente que deixa muito lixo acumulado, molhado ou jogado. E a gente quer cuidar por causa das crianças, que, ano passado, sofreram muito com a dengue. É um dever de todos, porque adoece os outros também e não só o dono da casa”, frisou a moradora. A dona de casa Antônia Pereira da Paixão, 58, também é uma das que seguem as orientações passadas pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Após ter tido duas semanas difíceis ao pegar chikungunya, ela nunca mais deixou uma garrafa virada para cima e sempre que as equipes testam a água das caixas que usa, está limpa. “Todo mundo tem que fazer isso, porque quando a pessoa fica doente, fica mal, é capaz até de morrer. Eu mesma quase morri, foi muita dor nos ossos, no corpo, na cabeça e atrás dos olhos. Mas a gente cuidar de um canto e o vizinho não cuidar do outro, fica difícil”, alertou. Trabalho confiável Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para armazenar materiais de trabalho. Os agentes também usam crachá com nome e foto, e, em alguns casos, podem estar com crachá provisório. Todos os profissionais estão devidamente identificados com os símbolos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com suas funções visíveis no uniforme. Danielle Casimiro, agente de vigilância ambiental em saúde, reforçou que o maior objetivo é informar a população do perigo e dos cuidados. Segundo ela, um dia na semana para dar uma olhada no quintal já colabora com a saúde pública. Ela destacou, ainda, que entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores ao realizar as inspeções estão recusas por medo de golpes. “É muito importante a gente entrar [nas casas], não só para essa questão de ver os vasos de planta, tonéis de água, mas principalmente para essa educação em saúde, que é o que vai fazer a diferença no final”, acentuou. Casos O Distrito Federal registrou uma queda expressiva no número de casos de dengue, com uma redução de 97,3% em relação ao mesmo período de 2024. Até 29 de março deste ano, foram notificadas 9,3 mil ocorrências suspeitas, das quais 6,1 mil são prováveis. No ano passado, o número de casos prováveis chegou a quase 220 mil. A Secretaria de Saúde atribui essa diminuição ao esforço conjunto entre a população e o governo no combate à doença. O boletim epidemiológico também revelou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis, e 59 foram confirmados laboratorialmente. A Secretaria de Saúde segue reforçando as atividades de controle do Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, incluindo dengue.

Ler mais...

Thumbnail

Grupo executivo para combate ao mosquito Aedes aegypti é ampliado

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) foi incluído no grupo executivo responsável pelas ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A participação do SLU foi estabelecida pelo Decreto nº 47.056, assinado no último dia 3, que atualiza o Decreto nº 45.450, de janeiro de 2024. SLU passa a integrar grupo executivo responsável por ações de prevenção e controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a inclusão, o SLU passa a ter atribuições específicas nas ações de enfrentamento ao mosquito, como a realização da coleta regular de resíduos sólidos, combate ao descarte irregular de lixo e contribuição na promoção de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de descartar corretamente os resíduos para eliminar potenciais criadouros do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, enfatizou o compromisso da autarquia com essas ações. “Essa inclusão reforça o papel do SLU no combate ao descarte irregular e, consequentemente, ao mosquito Aedes aegypti. O SLU tem trabalhado na limpeza da cidade e na conscientização da população e nosso objetivo é ampliarmos ainda mais essas ações”, afirmou. Além do SLU, foram incluídos no grupo executivo a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esses órgãos atuarão conjuntamente na execução de estratégias integradas, cada um dentro de suas atribuições, ampliando as ações preventivas e educativas para conter a proliferação das doenças. Entre as atividades previstas pelo decreto original estão ações coordenadas pela Casa Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Novacap. O objetivo é garantir um trabalho integrado e eficaz na prevenção, mitigação e controle das doenças relacionadas ao mosquito. *Com informações do SLU  

Ler mais...

Thumbnail

Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

Ler mais...

Thumbnail

Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%

Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF

Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF    

Ler mais...

Thumbnail

Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue

Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos;  assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.

Ler mais...

Thumbnail

Estações de metrô têm ação de borrifação de inseticida contra o mosquito transmissor da dengue

Sete estações do Metrô DF receberam neste sábado (25) uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar. A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto. A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar. “São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Resultados Produto é letal contra o mosquito transmissor da dengue, mas não afeta humanos nem animais domésticos Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. “Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Levantamento de índices do Aedes aegypti começa em todas as regiões do Distrito Federal

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né?”, afirma Maria Casemiro, moradora de Samambaia Norte, que teve sua residência vistoriada pelos Avas | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O LIRAa nos permite identificar, de maneira rápida e precisa, os índices de infestação do Aedes aegypti em diferentes regiões. Esses dados são fundamentais para direcionarmos nossas ações de controle e prevenção, protegendo a população e reduzindo os riscos de surtos”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o gestor, o trabalho inclui visitas domiciliares, nas quais os agentes inspecionam locais propícios à proliferação do mosquito e orientam a população sobre medidas preventivas. Em Samambaia Norte, agentes percorreram várias residências. Giselle Melo, chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) da região, detalha que o levantamento segue uma metodologia amostral. “Não visitamos todas as casas, mas cobrimos cerca de 20% dos imóveis de cada quadra em Samambaia. Isso nos permite obter dados em curto prazo – em cerca de uma semana já temos as informações consolidadas”, explica. Prevenção contínua A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, explica que a maioria dos focos de dengue está localizada dentro das residências Melo destaca que a pesquisa complementa as ações diárias de combate ao mosquito na região. “Com o efetivo atual, realizamos cerca de 800 visitas domiciliares por dia, além de atender as demandas registradas na Ouvidoria”, afirma. Atualmente, a região administrativa conta com 96 Avas que estão envolvidos no levantamento de dados e no combate à dengue. De acordo com Giselle, grande parte dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências. “Os maiores índices estão dentro dos domicílios, em recipientes como tambores, tonéis e vasos de plantas expostos à chuva”, alerta. Cuidadosa, a aposentada Maria Casemiro, 66, fica atenta ao seu quintal. “Coloco água nas minhas plantas, mas não deixo água parada, porque eu já sei como que é a dengue”, afirma. A residência da aposentada foi uma das moradias que receberam a visita para apuração de dados do LIRAa, mas não foram encontrados focos da doença. Ela garante que o cuidado de todos é fundamental e elogia os profissionais envolvidos. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né? ”, aconselha. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Ações preventivas contra a dengue são intensificadas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) segue intensificando as ações de prevenção contra a dengue, doença que teve queda de 96% nos casos em comparação ao mesmo período de 2024. Além da utilização de novas tecnologias de monitoramento, visitas diárias de agentes e aplicação de fumacê nas áreas de maior incidência da doença, a SES-DF também disponibiliza a vacina contra a doença em mais de 100 salas de atendimento. A vacina contra a dengue está disponível em mais de 100 salas de atendimento da Secretaria de Saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A fim de incentivar a população e garantir o ciclo completo de imunização, a pasta adotou um serviço de mensagens por aplicativo para reforçar a convocação dos pais de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Apesar da diminuição dos casos de dengue, de acordo com o último boletim de vacinação de 2024, a cobertura vacinal no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% do público previsto tomou a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 pessoas, e apenas 18% tomou a segunda dose. Ou seja, apenas um total de 34.616 jovens estão realmente imunizados. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do comprometimento coletivo no enfrentamento da dengue. “Essa redução expressiva de casos este ano é reflexo do esforço conjunto entre o poder público e a população na adoção de medidas de prevenção e controle. Ainda assim, é fundamental manter a vigilância ativa, principalmente no período de maior incidência da doença, que vai de outubro a maio, por isso convocamos os pais a levarem seus filhos para a vacinação”, afirma. Em 2024, agentes de Vigilância Ambiental visitaram mais de 2 milhões de residências no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No momento da vacinação da dengue, pais e responsáveis devem estar com documento de identificação e caderneta de vacina. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Perfil dos casos em 2025 Na segunda semana de janeiro, o boletim epidemiológico apresentou 689 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 16.737 registros. Entre os casos prováveis registrados este ano, 93,5% correspondem a moradores do DF. As regiões de Saúde com maior incidência foram a Região Oeste (Brazlândia e Ceilândia), com 178 casos, seguida pela Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), com 123 casos, e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral), com 99 casos. As mulheres são as mais afetadas, com uma incidência de 21,1 casos por 100 mil habitantes, enquanto o grupo etário mais atingido é o de idosos com 80 anos ou mais, com 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em 2025, foram detectados os sorotipos DENV-1 e DENV-2, com predominância do segundo. Esses dados reforçam a importância do diagnóstico e tratamento precoce para evitar agravamentos e complicações. Saiba como prevenir a dengue: – Elimine recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas e vasos de plantas – Mantenha caixas d’água bem vedadas – Limpe calhas, ralos e piscinas regularmente – Use repelentes e mantenha as janelas protegidas com telas Vigilância ambiental Ao todo, a Secretaria de Saúde possui o contingente de 858 agentes de Vigilância Ambiental, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Os agentes trabalham com a implantação de estações disseminadoras de larvicidas e com as armadilhas ovitrampas. Só em 2024 foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o DF. Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. Para mais informações e orientações, acesse o site da Secretaria de Saúde do DF. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

GDF de Ponto a Ponto: Subsecretaria de Vigilância à Saúde reforça que cuidados contra a dengue devem ser contínuos

Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (24), o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, afirmou que o Distrito Federal está, neste momento, com uma incidência de casos de dengue menor do que a registrada no mesmo período do ano passado. Durante o podcast GDF de Ponto a Ponto, o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Victor Bertollo, defendeu a vacinação para aumentar a proteção contra casos graves de dengue | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o boletim epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SESDF), em 2024, foram notificados 317.976 casos suspeitos de dengue, dos quais 281.591 eram prováveis. De acordo com Bertollo, a baixa incidência de casos se dá pelo inverno mais seco registrado na capital, e pode sugerir um índice epidêmico mais tranquilo. Esse cenário, porém, não é garantido, e é preciso que a população trabalhe em conjunto com as autoridades sanitárias para evitar que o Aedes aegypti se prolifere. “Nós temos que trabalhar em conjunto. A Secretaria de Saúde faz a sua parte, mas a população também precisa fazer a sua para a prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes. Os pais também precisam levar seus filhos para se vacinarem. Isso tudo certamente traz uma proteção maior e evita o agravamento da doença no futuro”, diz o chefe da Assessoria da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. “Às vezes basta que um vizinho em determinado bairro não faça o seu papel, que já pode prejudicar o esforço da coletividade ao redor.” Dúvidas frequentes sobre a dengue Durante a entrevista desta quinta, a Agência Brasília fez um quadro de perguntas e respostas sobre algumas dúvidas frequentes sobre o mosquito e formas de prevenção. Veja abaixo. Vela de citronela funciona mesmo? Segundo Victor Bertollo, o produto tem uma ação repelente, mas não é duradoura. “A vela pode ser usada como estratégia complementar, mas a prioridade deve ser a eliminação dos focos. Em áreas residenciais, também pode ser feita a instalação de telas em portas e janelas para uma maior proteção”, explica. Qual o período do dia em que o mosquito está mais ativo? O Aedes aegypti tem hábitos diurnos e, por isso, costuma agir durante as manhãs e as tardes. “Ele costuma ser mais diurno, mas com o uso de iluminação artificial dentro das residências, ele também pode, eventualmente, picar à noite”, diz Bertollo. O combate ao Aedes aegypti precisa ser conjunto, envolvendo governo e população, segundo Victor Bertollo | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Roupas claras repelem o mosquito? Não se tem evidências sobre a coloração das roupas. “O que pode ajudar a evitar picadas são roupas longas e folgadas, para diminuir o contato do mosquito com a pele”, ressalta o servidor da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Usar perfume faz diferença? Perfumes não têm ação repelente contra mosquitos. É preciso usar os produtos repelentes específicos para esses casos. Para ser efetivo contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias: Icaridina 20-25, DEET 10-15, IR3535. “O importante é utilizar repelentes que tenham aprovação para uso, comprovação de eficácia e as orientações de aplicação do fabricante”, afirma. Dengue grave só desenvolve quem já teve dengue? “Não é exclusivo. Alguém pode apresentar um quadro grave numa primeira infecção, mas o risco maior de agravamento é numa segunda infecção”, declara Bertollo. Mais de 100 mil doses da vacina aplicadas A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde; locais de vacinação podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O retorno da estação chuvosa acende um alerta aos pais ou responsáveis para que levem os jovens a uma das salas de vacinação. Em outubro, a SES-DF superou a marca de 100 mil doses contra a dengue, aplicadas desde o início da campanha, em fevereiro de 2024. Apesar do número de doses aplicadas, cerca de 84,4% das crianças e dos adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo, estão com o esquema vacinal incompleto. De acordo com os dados da pasta, apenas 41,2% tomaram a primeira dose e 15,6% completaram o ciclo de duas doses. A meta é chegar a 90%. A vacina da dengue é oferecida em diversas unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. Os locais de aplicação podem ser conferidos na página da SES-DF. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados; → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre; → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção; → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Acompanhe balanço de ações do GDF no combate à dengue

Ler mais...

Thumbnail

GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue

Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Ação preventiva contra a dengue visita e orienta moradores da Asa Sul

Chegou a vez de a Asa Sul receber as ações de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Nesta segunda-feira (21), uma força-tarefa da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreu as residências da SHIGS 713 Sul para conscientizar a população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito. Nesta ação, os agentes vão visitar 200 imóveis em busca de focos da dengue. Atenção contra o Aedes aegypti: força-tarefa da Secretaria de Saúde visita residências da SHIGS 713 Sul para orientar moradores contra criadouros do mosquito transmissor da dengue | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Fizemos o levantamento rápido de índices para Aedes aegypti e identificamos focos em algumas quadras da Asa Sul. Com isso, traçamos um cronograma para fazer o tratamento geral nessas áreas com alto índice de larvas do mosquito. No período pré-chuva, nós fizemos a coleta desses focos, e agora, com o início da chuva estamos retornando para reforçar a orientação e o tratamento”, defendeu a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Durante a ação, os moradores da SHIGS 713 Sul destacaram a atuação da SES-DF para combater o mosquito. “É muito importante esse tipo de ação porque nos força a ter mais consciência sobre a importância de conservar tudo em casa. Aqui nessa rua, conheço muitos idosos que pegaram dengue, e foi muito sofrido para nós. Cada um tem que fazer a sua parte. Eu tenho consciência e sou bastante rigorosa com isso”, compartilhou a professora Helena Regina Gonçalves, 69 anos. A professora Helena Regina Gonçalves destacou a importância da ação: “Aqui nessa rua conheço muitos idosos que pegaram dengue e foi muito sofrido para nós. Cada um tem que fazer sua parte” “A equipe da vigilância está de parabéns. Eles são muito educados e explicam bem o objetivo da abordagem. É essencial esse trabalho em toda a comunidade para conscientizar as pessoas que moram e trabalham aqui dentro das nossas casas”, elogiou o professor Rui Moreira, 69. “É essencial esse trabalho em toda a comunidade”, elogiou o professor Rui Moreira Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito. → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.

Ler mais...

Thumbnail

Cruzeiro promove ações para combater o mosquito transmissor da dengue

Durante todo o ano, a Administração Regional do Cruzeiro, em parceria com a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), implementou uma série de ações estratégicas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Antes da chegada das chuvas, a cidade manteve um calendário de atividades que envolveram desde a limpeza de áreas urbanas até campanhas de conscientização em escolas e residências, com o objetivo de garantir a segurança e a saúde dos moradores. Antes das chuvas, Cruzeiro recebeu ações de vistoria para detectar criadouros do Aedes aegypti, com orientações à população para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das principais medidas adotadas pela administração foi a intensificação da limpeza nas ruas e áreas públicas do Cruzeiro. Equipes atuaram de forma contínua ao longo do ano, removendo entulhos, lixo acumulado e materiais inservíveis que poderiam se transformar em criadouros do mosquito. Em paralelo, foram realizadas visitas domiciliares para orientar a população sobre medidas simples que podem fazer toda a diferença, como tampar caixas d’água, evitar o acúmulo de água em vasos de plantas e manter calhas e ralos sempre limpos. “Essas ações podem parecer simples, mas têm um impacto enorme na prevenção do mosquito”, afirmou o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. Outro pilar fundamental na estratégia de prevenção foi o trabalho educativo realizado em escolas e nas casas da população. Agentes da Dival, em conjunto com equipes da administração, visitaram escolas públicas do Cruzeiro para promover palestras e atividades educativas sobre a importância de prevenir a proliferação do Aedes aegypti. “O combate à dengue é um compromisso que temos durante o ano inteiro”, disse Gustavo Aires. “A administração, com a Vigilância Ambiental, se empenhou em tomar todas as medidas possíveis para proteger a população. Mas é importante que cada morador faça sua parte, cuidando de sua casa e de seu entorno.” *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro  

Ler mais...

Thumbnail

Agentes de vigilância ambiental são capacitados para combate ao Aedes aegypti no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, nesta terça-feira (10), capacitação para agentes de vigilância ambiental (AVAs) voltada ao combate do mosquito Aedes aegypti e de outros vetores. O treinamento conta com cerca de 200 inscritos e ocorre no auditório da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial, até sexta-feira (13). Com foco no combate ao Aedes aegypti e outros vetores, o treinamento é direcionado tanto para novos agentes quanto para os veteranos da SES-DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na abertura do evento, o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Pereira Martins, destacou a importância da capacitação contínua para os servidores. “Houve um tempo em que o conhecimento adquirido no início da carreira era suficiente para a vida toda, mas isso mudou. As tecnologias e dinâmicas evoluem rapidamente, e essas novas ferramentas precisam ser incorporadas ao nosso trabalho. Para prestar um serviço de qualidade, é fundamental buscar o que há de mais atualizado e baseado em evidências científicas”, ressaltou. A diretora da Dival, Kenia Cristina de Oliveira, enfatizou o papel essencial dos AVAs. “O trabalho de vigilância ambiental vai além das visitas e coletas. Envolve acompanhar e entender as mudanças que impactam a saúde pública, para que possamos promover a saúde de forma eficaz”, destacou. “Esses quatro dias de capacitação serão essenciais para atualizarmos nossos conhecimentos sobre zika, dengue e chikungunya”, disse a agente Amanda Matos O curso favorece a integração entre servidores recém-chegados e veteranos, promovendo a troca de experiências. A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva, atua como AVA há 22 anos e falou sobre a importância desse intercâmbio: “Essa é uma excelente oportunidade para nós, que já estamos há mais tempo, aprendermos com os mais novos e também compartilharmos nosso conhecimento prático. Isso fortalece nosso trabalho e contribui para reduzir os índices de doenças no DF”. A agente Amanda Matos, que tomou posse em abril deste ano, vê o curso como uma oportunidade de aprimorar suas habilidades. “Esses quatro dias de capacitação serão essenciais para atualizarmos nossos conhecimentos sobre zika, dengue e chikungunya. Acredito que esse curso vai nos ajudar a controlar melhor essas doenças, beneficiando a população”, afirmou. Organizado pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) e pela Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo (Gevac), o curso, com 30 horas de teoria, aborda temas como a epidemiologia da dengue, de animais peçonhentos, ética no serviço público, segurança no trabalho, Sistema Único de Saúde (SUS), entre outros. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Mais de 1.150 veículos abandonados foram recolhidos das ruas do DF em 2024

As equipes da operação DF Livre de Carcaças retiraram, nesta quinta-feira (23), 22 veículos abandonados em vias públicas de Santa Maria, totalizando 1.153 carcaças recolhidas em 2024. Com isso, o total de recolhimentos neste ano supera o acumulado de 2023, quando o número chegou a 1.132. Além de impactar diretamente no aumento da sensação de segurança da população, a retirada dos veículos contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Nesta quinta-feira (23), a Operação DF Livre de Carcaças retirou 22 veículos abandonados das ruas de Santa Maria | Foto: Divulgação/ SSP-DF “O número alcançado até agora é muito expressivo e maior que nos anos anteriores. Fizemos ajustes na estratégia de atuação e contamos com apoio e comprometimento dos órgãos participantes, das administrações regionais e, sobretudo, dos conselhos comunitários de segurança (Consegs) de cada localidade”, pontua o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Em 2024, o DF Livre de Carcaças passou a ficar cinco dias em cada local – de segunda a sexta-feira – aumentando a atuação em cada região. Às segundas e sextas-feiras, as equipes da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) fazem o monitoramento e levantamento dos veículos na região em que irão atuar. Ação reúne representantes da PMDF, do Detran e do DER, além de contar com o apoio da Secretaria DF Legal e do SLU O total de veículos retirados das ruas em 2022 chegou a 259. Já em 2021, o número ficou em 306, enquanto, em 2020, a quantidade foi de 448. “Já tínhamos superado, no ano passado, o número de veículos retirados em anos anteriores. Em 2023, o total foi 337% maior do que havia sido recolhido em 2022; e neste ano, em cinco meses, já superamos todo o ano passado. Isso se deve ao comprometimento e atuação integrada dos órgãos participantes. Os resultados são cada vez mais exitosos”, completa Avelar. Além das administrações regionais, a operação reúne representantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O apoio da Secretaria DF Legal e do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) também são fundamentais para a continuidade da operação. A coordenação da DF Livre de Carcaças fica a cargo da SSP-DF. Como ajudar Para facilitar o contato da população, foi criado um novo canal para encaminhamento de informações pela população: o email dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br. É importante incluir detalhes que facilitem a localização dos veículos, como endereço, ponto de referência e, se possível, fotos. “Além das informações encaminhadas pelas administrações regionais, Consegs e Ouvidoria do GDF, disponibilizamos mais esse canal, que pode ser usado por qualquer cidadão”, diz o subsecretário de Políticas Públicas, Jasiel Fernandes. As informações também podem ser encaminhadas pelo site Participa DF, pelo número 162 e nas próprias administrações regionais. *Com informações da SSP-DF

Ler mais...

Thumbnail

Agentes são treinados para inspecionar residências contra criadouros do Aedes aegypti

Os 139 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) recém-contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nesta semana, um treinamento para vistoriar residências e coletar dados sobre os criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Agentes treinados nesta semana vão realizar, entre os dias 13 e 17 deste mês, o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os novos servidores se somam a mais 364 Avas da rede. Juntos, os agentes irão realizar, entre 13 e 17 de maio, o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), em domicílios sorteados por todas as regiões administrativas do Distrito Federal. “A partir desses resultados, conseguimos orientar os profissionais de saúde e vislumbrar políticas públicas referentes à organização tanto de serviços internos quanto de ações extramuros”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival) da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. O treinamento foi ministrado pelo biólogo da pasta Israel Martins Moreira. O especialista enfatiza que o curso é fundamental para que os Avas consigam identificar as larvas do mosquito de forma adequada e apontar quais são os principais focos de arboviroses. “Assim, teremos um panorama das cidades do DF, de maneira que saibamos priorizar qual região precisa receber uma intensificação do serviço, como prevenção e controle”, diz. Satisfação em ajudar “Com o LIRAa, podemos orientar melhor os profissionais de saúde e identificar áreas endêmicas”, ressaltou a diretora da Dival, Kenia Cristina de Oliveira Dentre os novos Avas contratados pela SES-DF está Daniela Gadelha Lopes, 26. Formada em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UnB), a profissional diz estar satisfeita em poder participar dos esforços de prevenção. “É muito gratificante, porque me sinto contendo a epidemia de dengue, protegendo as comunidades, fazendo a minha parte e também ensinando a população a fazer a parte dela.” A atuação dos Avas vai além da prevenção à dengue, incluindo ainda o levantamento de fatores biológicos e não biológicos que possam acarretar doenças à sociedade, assim como o controle de endemias, zoonoses e outras medidas alinhadas às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). “A nossa missão é evitar que a população fique doente e precise entrar em hospitais, congestionando o sistema de Saúde como um todo”, complementa a nova agente. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Thumbnail

Réplica do Aedes aegypti em metal é destaque em ação educativa contra a dengue

Com 5,5 metros de comprimento, um enorme Aedes aegypti metálico chamou a atenção neste sábado (20) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Trata-se de uma das estratégias educativas da Secretaria de Saúde (SES-DF) para convocar a população no esforço contra o mosquito transmissor da dengue. A réplica foi o destaque da edição do Dia D de combate à doença, realizada desta vez no Plano Piloto. O enfermeiro Maurício Chaves criou a réplica do mosquito Aedes aegypti para ajudar nas ações educativas contra a dengue | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Eu fiz o mosquito nesse tamanho para demonstrar às pessoas que ele realmente é um monstro e nós, governo e comunidade, precisamos juntar esforços”, contou o enfermeiro e professor Maurício de Oliveira Chaves. O Aedes aegypti gigante foi referência nas explicações ao público sobre como o inseto é capaz de picar sem causar dor imediata, encontrar seres humanos a partir do calor e até criar estratégias para se proteger. “Não conseguimos matar o mosquito porque ele tem visão 360º”, exemplificou. Iniciativas como os Dias D de combate à dengue, realizadas a cada sábado de 2024 pela SES-DF, ganham elogios de quem está na linha de frente contra a doença. “A parte educativa é primordial para a vigilância ambiental. Quando estamos em uma ação de tamanha grandeza, conseguimos passar as informações e levar compreensão ao problema”, acrescentou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. A rotina de visitar imóveis na Asa Sul, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e Cruzeiro reforça o foco na conscientização. Presente no evento, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a amplitude das ações tomadas para o enfrentamento da dengue, da prevenção e do tratamento de pessoas com sintomas. “Temos visto números altos de casos, mas também temos dado respostas, atendendo às demandas, em todas as regiões administrativas”, afirmou. A gestora ressaltou o trabalho de todos os servidores envolvidos nas atividades, além de militares do Corpo de Bombeiros, e agradeceu ao apoio do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão. Em paralelo, ao longo do dia, 25 agentes comunitários de saúde (ACSs) e de vigilância ambiental em saúde (Avas), com o apoio de 35 bombeiros militares, visitaram residências para identificar o Aedes aegypti e orientar sobre cuidados para evitar a criação de focos. Imunização A população pôde colocar a caderneta de vacinação em dia no GDF Mais Perto do Cidadão O evento, com edição especial pelo aniversário de Brasília, também contou com um local de vacinação, montado em uma carreta climatizada da Defensoria Pública. Estavam disponíveis imunizantes para os públicos prioritários de doses contra a dengue e aquelas do calendário de rotina para adultos. O Dia D de combate à dengue fez parte da programação do programa GDF Mais Perto do Cidadão, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com a oferta de serviços públicos de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da SES  

Ler mais...

Thumbnail

Fercal tem Dia D de Combate à Dengue neste sábado (6)

Neste sábado (6), a Secretaria de Saúde (SES-DF) leva a 12ª edição do Dia D de Combate à Dengue para a Fercal. A população poderá conferir as atividades na feira da Administração Regional, das 9h às 12h. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e ocorre simultaneamente à 26ª edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão. O Dia D de Combate à Dengue vai orientar a população da Fercal sobre cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A força-tarefa oferece atendimento a casos suspeitos de dengue, como avaliação clínica, hidratação e manejo, conforme a necessidade. Será disponibilizada ainda a cobertura do calendário vacinal (exceto a BCG e contra a dengue), além de vacinação antirrábica. Os profissionais de saúde também irão realizar testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e distribuir preservativos. Somado ao trabalho da equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF), a ação contará com 16 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) e 150 bombeiros militares do DF para atuarem em visitas domiciliares. O objetivo é identificar focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, orientar a respeito de medidas de prevenção e encaminhar pessoas que apresentem sintomas da doença. Quatro drones irão auxiliar na vistoria da área e dez carros do fumacê devem circular na região. Também haverá conversa sobre enfrentamento à violência doméstica e/ou sexual, bem como informações de saúde bucal, incluindo atendimento e distribuição de kits odontológicos. Serviço 12ª edição do Dia D de Combate à Dengue Data: sábado (6) Horário: 9h às 12h Local: Feira da Administração Regional da Fercal – Rodovia DF 150, KM 12, Rua 02, Lote 60. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador