Consciência Negra 2025 ultrapassa 100 mil pessoas em três dias de festival
O último dia do festival Consciência Negra 2025 reuniu 30 mil pessoas na área externa do Museu Nacional da República, coroando uma edição histórica que ultrapassou 100 mil visitantes ao longo dos três dias de celebrações. Consolidado como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, a festa foi realizada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), em parceria com o Instituto Janelas da Arte, e contou com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Mais uma vez, o evento manteve um ritmo intenso de atividades gratuitas, reunindo formações, apresentações musicais, cortejos, debates, vivências, moda, feira afro e atrações para todas as idades. Um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira da capital, o Festival da Consciência Negra 2025 reuniu mais de 100 mil pessoas em três dias de evento | Foto: Divulgação/Secec-DF "Encerramos esta edição com mais de 100 mil pessoas ocupando os espaços do Museu Nacional da República e celebrando a potência da cultura afro-brasileira no Distrito Federal. Este festival mostra, na prática, que política cultural transforma vidas quando chega ao povo com qualidade, diversidade e respeito à ancestralidade. Ver famílias inteiras circulando, artistas afirmando suas histórias, pensadores debatendo os rumos do país e uma multidão vibrando com nossa música é o maior sinal de que estamos no caminho certo. E seguimos, mais fortes e mais comprometidos, para garantir que as próximas edições ampliem ainda mais esse legado, valorizem nossa criação negra e mantenham viva a memória que nos trouxe até aqui", enfatizou o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes. Desde a abertura das atividades, o público circulou em grande número pela exposição Retratos, que manteve fluxo constante. As crianças lotaram novamente o Espaço Kids, desta vez com contação de histórias e oficina de instrumentos de percussão, que rapidamente se tornou uma das ações mais disputadas do dia. A Feira Kitanda reuniu empreendedores negros do DF, enquanto o espaço gastronômico Sabores do Quilombo acompanhou o público até o fim da programação. A Tenda Muntu recebeu dois momentos marcantes. A roda “Ofó Mulher – O poder da palavra feminina” reuniu Cristiane Sobral, Nanda Fer Pimenta e Dandara Suburbana, mediadas por Andressa Marques, em um encontro potente sobre expressão, ancestralidade e protagonismo. O desfile Amarrações levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade Na sequência, veio um dos pontos altos de todo o festival: o painel “História da Consciência Negra e Desafios Contemporâneos”, com o professor Nelson Inocêncio, a professora Mariléa de Almeida e Carla Akotirene. Além do debate — impulsionado pelas provocações de Akotirene —, o momento foi marcado pela emocionante homenagem à pioneira Dona Lydia Garcia, que recebeu no palco uma coroa dourada e foi ovacionada pelo público. Primeira professora de música da rede pública do DF e figura essencial do Movimento Negro, Dona Lydia emocionou ao relembrar sua chegada a Brasília em 1959 e sua trajetória múltipla como arte-educadora, militante, musicista e fundadora de coletivos como o Mulheres Negras Baobá. No fim da tarde, a rampa do museu se transformou em passarela a céu aberto com o desfile Amarrações, do estilista e artista visual brasiliense Victor Hugo Soulivier. Referência em upcycling e arte têxtil, reconhecido por acervos como o do Instituto Marielle Franco e por representar o Brasil na Semana de Moda de Camarões em 2024, Soulivier levou à rampa do Museu Nacional uma coleção vibrante, marcada por ancestralidade, força estética e identidade, em um dos momentos mais fotografados do evento. O cantor e compositor baiano Carlinhos Brown agitou o público com sucessos como 'A Namorada' e 'Água Mineral' Paralelamente, o Palco Brasilidades pulsou com a energia de artistas do Distrito Federal — espaço que, fiel ao mote “Raízes que Conectam o Futuro”, revela vozes, trajetórias e caminhos da música preta brasiliense. A multi-instrumentista Pratanes abriu a noite com frescor e originalidade; em seguida, o Trem das Cores agitou o público com clássicos populares da música brasileira; e Thiago Kallazans encerrou a programação com um show dançante que levantou a plateia. [LEIA_TAMBEM]Na Arena Dona Lydia, a noite começou com Carol Nogueira, seguida da potência de Dhi Ribeiro, veterana respeitada da música do DF. Marcelo Café encantou com um samba elegante, e Benzadeus transformou a arena em uma grande celebração, mantida pelo público até o último minuto da apresentação. Às 22h30, Carlinhos Brown entrou vestido de branco, saudando Brasília com carisma e entregando uma apresentação repleta de sucessos, de A Namorada e Água Mineral às canções dos Tribalistas. Nem a chuva dispersou a plateia, que cantou, dançou e respondeu às interações do artista. Encerrando a madrugada e todo o festival, o Psirico trouxe uma sequência de hits, incluindo Lepo Lepo e Mulher Brasileira, fechando a edição em clima de celebração. O Festival da Consciência Negra encerra sua edição 2025 reforçando o impacto de políticas culturais afirmativas e a força da cultura afro-brasileira no DF. Conteúdos extras estão disponíveis no Instagram oficial do evento: @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Celebração do Dia da Consciência Negra terá oficinas, palestras e debates para fortalecer identidade e enfrentar o racismo
A celebração do Dia da Consciência Negra chega à sua edição de 2025 ocupando, pela primeira vez, a área externa do Museu Nacional da República, que se transforma em um grande espaço de memória, reflexão e celebração da cultura afro-brasileira. Entre 20 e 22 de novembro, o Consciência Negra 2025 oferece uma programação gratuita que une conhecimento, arte, formação e vivências ancestrais, reforçando o legado de Zumbi dos Palmares e a importância do enfrentamento ao racismo. Instituída no calendário oficial do Distrito Federal pelo Decreto nº 46.529/2024, a data será marcada por uma série de atividades organizadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), conforme diretrizes da Portaria Conjunta nº 23/2025, que também criou um Grupo de Trabalho Interinstitucional para coordenar a celebração. Neste ano, a Sejus-DF dá destaque às atividades de conscientização e valorização da cultura negra. A pasta prepara uma série de palestras temáticas sobre cultura negra, com diálogos sobre identidade, história e políticas de igualdade racial, ministradas por especialistas e convidados de referência nacional. Outro eixo central será a realização de cursos de letramento racial, que trarão conteúdos formativos sobre enfrentamento ao racismo, direitos humanos, ancestralidade e práticas antirracistas no cotidiano — ampliando o alcance pedagógico do evento. Neste ano, a Sejus-DF dá destaque às atividades de conscientização e valorização da cultura negra | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Também será disponibilizado um estande especial de afroempreendedorismo, onde artesãos, artistas e produtores negros do Distrito Federal poderão expor e vender suas criações. O espaço reforça o compromisso da Sejus em fortalecer a autonomia econômica e criativa da população negra, valorizando saberes ancestrais e inovação. Além dessas atividades, o público poderá participar de oficinas, rodas de conversa, painéis temáticos, contações de histórias, vivências comunitárias e experiências ligadas à estética e à gastronomia afro-brasileira, integrando formação, cultura e celebração. Para fortalecer o caráter plural e participativo da celebração, a Sejus-DF convidou entidades da pauta racial da sociedade civil e integrantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial (Codipir) — órgão consultivo e deliberativo ligado à pasta, responsável por acompanhar e propor políticas de promoção da igualdade racial no DF. O evento também contará com a presença de idosos participantes do programa Viver 60+, coordenado pela Sejus, que virão de diversas regiões administrativas para participar das atividades formativas e culturais. A participação do grupo reforça a dimensão intergeracional da celebração e o acesso democrático aos espaços de cultura e cidadania. Compromisso com memória, diálogo e transformação A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que a celebração é um marco para o fortalecimento de políticas de igualdade racial e para o debate público sobre enfrentamento ao racismo. “O Consciência Negra é um momento de celebração, mas também de reflexão profunda sobre nossa história e nossos desafios. A Sejus atua para garantir que esse espaço seja formativo, acolhedor e representativo, valorizando saberes, estéticas e expressões da população negra. É uma agenda que reafirma o compromisso do GDF com o combate ao racismo em todas as suas formas.” A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que a celebração é um marco para o fortalecimento de políticas de igualdade racial e para o debate público sobre enfrentamento ao racismo Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, as atividades formativas são caminhos de transformação coletiva. “As atividades que promovemos — como palestras, letramento racial, painéis e rodas de conversa — são instrumentos de mudança. São espaços de troca, educação e afirmação da identidade negra. Celebrar o 20 de novembro é reconhecer nossa ancestralidade e projetar caminhos mais inclusivos para o futuro.” Reforço a políticas de igualdade racial e ampliação de ações de combate ao racismo A Sejus vem ampliando as políticas de promoção da igualdade racial por meio de ações estruturantes e educativas. Entre as iniciativas, estão a implantação da cota de 20% para estagiários negros e a reserva de vagas em concursos públicos do DF, medidas que ampliam o acesso da população negra ao mercado de trabalho. A pasta também desenvolve ações de incentivo ao afroempreendedorismo e mantém conselhos e comitês que fortalecem o diálogo com movimentos sociais e ajudam a qualificar políticas públicas. Outro destaque é o projeto Cidadania nas Escolas, que leva temas como direitos humanos e combate ao racismo a estudantes e professores da rede pública. Nos últimos anos, a Sejus firmou importantes parcerias, como o protocolo de intenções com a OAB-DF (2023) e o protocolo de combate ao racismo em eventos culturais (2025). A secretaria também integra a campanha Cartão Vermelho para o Racismo e mantém o Programa de Letramento Racial, que já capacitou mais de 5 mil pessoas em práticas antirracistas. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Projeto de cinema promove oficinas e atividades gratuitas em São Sebastião
Com o objetivo de estimular o pensamento crítico, ampliar o acesso à cultura e fortalecer a presença feminina no setor audiovisual, o projeto Supercine Feminista inicia, na próxima quinta-feira (21), uma temporada de atividades gratuitas em São Sebastião. A programação inclui oficinas, sessões de cinema com pipoca e debates abertos à comunidade. O Supercine Feminista leva oficinas sessões de cinema e debates para São Sebastião, a partir desta quinta (21) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Idealizado pelo Movimento Cultural Supernova, o projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A primeira atividade será a oficina Cartografia Poética do Cinema Brasiliense, conduzida pela pesquisadora Pamela Arteaga, que apresentará um mapeamento das produções rodadas em Brasília entre 1956 e 2005. Segundo Pamela, o Distrito Federal é um ambiente rico em aprendizados e cultura. “Brasília não é apenas cenário, mas personagem de narrativas que vão da utopia modernista às críticas sociais. Esse mapeamento revela como o cinema interpretou e reinventou a capital”, destacou. [LEIA_TAMBEM]As atividades são direcionadas à comunidade de São Sebastião, região do DF onde 52% da população são mulheres. A programação vai até outubro, com encontros que discutem a produção audiovisual brasileira e a igualdade de gênero. No dia 28, a doutora em linguística Jaqueline Coelho ministra a palestra “Representação Feminina no Cinema: Passado e Presente”. Já em setembro, a professora do Instituto Federal de Brasília Érica Letícia Ribeiro, cofundadora da Casa Luar, aborda o tema “Cinema e Literatura Feminista”. Conquistando espaço Segundo estudo da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) em parceria com o Instituto +Mulheres, apresentado em Cannes (França) neste ano, a classe feminina ainda enfrenta obstáculos no setor audiovisual brasileiro. Embora representem 48% da força de trabalho técnico-criativa, as mulheres têm menos acesso a cargos de liderança, piores condições de trabalho e salários menores. Em média, recebem 76% do rendimento dos homens; e entre todos os grupos, as mulheres negras registram a menor média salarial, em torno de R$ 13.187,50. Para a proponente do projeto, Roberta Santos, a iniciativa busca abrir caminhos para mudanças no setor. “Queremos criar espaços de diálogo onde as mulheres se sintam representadas e inspiradas a contar suas próprias histórias”, afirmou.
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População participa de debates sobre o futuro do transporte público e da mobilidade urbana do DF
As obras e serviços essenciais para melhorar a qualidade do transporte público e garantir a mobilidade urbana no Distrito Federal nos próximos dez anos estão em debate nas oficinas de diagnóstico do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). As sessões presenciais, que ocorrerão em todas as regiões administrativas, começaram por Plano Piloto, SCIA e Taguatinga, e terão sequência a partir das 19h desta terça (11) no Gama, em São Sebastião e Samambaia. Oficinas e sessões de debate sobre mobilidade urbana contemplam diferentes regiões do DF | Fotos: Divulgação/Semob-DF “Vamos ouvir a população em todas as regiões administrativas e construir, com a efetiva participação da sociedade, principalmente de quem usa o transporte público, a atualização do PDTU e a elaboração do Plano de Mobilidade Sustentável” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Além dos temas diretamente ligados ao transporte coletivo, como a necessidade de mais linhas de ônibus, novas estações e manutenção do metrô, os participantes das oficinas estão apresentando diversas sugestões que ajudam a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) a obter um diagnóstico do setor. Grande parte das manifestações é sobre acessibilidade de calçadas, travessias, sinais sonoros e sinalização das vias públicas, com objetivo de melhorar a mobilidade das pessoas que precisam ou fazem opção por mobilidade ativa. “Vamos ouvir a população em todas as regiões administrativas e construir, com a efetiva participação da sociedade, principalmente de quem usa o transporte público, a atualização do PDTU e a elaboração do Plano de Mobilidade Sustentável”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Segundo ele, é importante que esses documentos sejam o reflexo das mudanças e das melhorias que a população quer, tanto para o futuro como para ações de imediato, no sistema de transporte e na mobilidade urbana da capital. Participação representativa A líder comunitária Núbia de Lima, de Taguatinga, já participou de uma oficina: “Para nós que vivemos o dia a dia dependendo de transporte público ou até mesmo de mobilidade em relação a calçadas, é de extrema relevância ter uma audiência desse nível para discutir nossas demandas” As oficinas contam com participação representativa da comunidade. Além de ONGs que atuam no setor de mobilidade e da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Câmara Legislativa (CMTU), líderes comunitários e membros de associações de moradores estão atuando nas sessões e apresentando sugestões para do PDTU e o PMUS. “Para nós que vivemos o dia a dia dependendo de transporte público ou até mesmo de mobilidade em relação a calçadas, em relação a fazer uma caminhada, andar de bicicleta, é de extrema relevância ter uma audiência desse nível para discutir nossas demandas nesse sentido”, avalia a líder comunitária de Taguatinga Núbia Rosa de Lima. Formada em recursos humanos com pós-graduação em psicologia social, ela já deixou sua contribuição na oficina de Taguatinga. “A cidade ainda carece de muita coisa para incentivar que mais pessoas deixem de usar o carro para usar bicicleta, usar transporte coletivo” Uirá Lourenço, servidor público que participou da oficina no Plano Piloto “Na localidade onde eu moro, no Setor Primavera, há necessidade de calçadas, de ciclovia e até mesmo de entrar um transporte lá dentro, porque a distância de quem mora na parte mais de baixo é longa, para os idosos, para as crianças e para todos no contexto geral”, enumera. O servidor público Uirá Felipe Lourenço participou da oficina no Plano Piloto e falou sobre a importância da integração da mobilidade ativa com transporte coletivo, destacando a necessidade de obras como a conexão das ciclovias e um bicicletário na Rodoviária do Plano Piloto. Adepto da ciclomobilidade há vários anos, o servidor disse que o modal tem o lado positivo, é saudável, mas que enfrenta problemas. “A cidade ainda carece de muita coisa para incentivar que mais pessoas deixem de usar o carro para usar bicicleta, usar transporte coletivo”, observa Uirá. “Espero com o PDTU que Brasília realmente avance no rumo da mobilidade sustentável.” Etapas do PDTU e PMUS O debate com a sociedade sobre o PDTU e o PMUS começou em junho de 2024, com a primeira audiência pública e recebimento das primeiras contribuições. Em julho, vieram as pesquisas de campo feitas durante visitas nos endereços das pessoas, coletando dados sobre os meios de deslocamentos, motivos das viagens, origens e destinos, horários e outras informações importantes sobre a mobilidade. Entre setembro e outubro do ano passado, foram feitas pesquisas sobre os deslocamentos das pessoas por meio de sinais emitidos por smartphones, observando horários, vias percorridas, percursos internos ou entre regiões administrativas. Após o atual período de oficinas de diagnóstico, com sessões em todas as administrações regionais, os técnicos que elaboram o PDTU e o PMUS farão análise das contribuições, a fim de preparar os documentos com o prognóstico do transporte público e a mobilidade urbana para novos debates com a população. Em maio, será realizada a segunda audiência pública sobre os dois planos. Em julho ou agosto deste ano, a população terá oportunidade de participar de mais uma rodada de oficinas para debater as propostas que forem consolidadas pela equipe técnica. Já a audiência pública sobre as propostas escolhidas por meio de participação popular será em outubro, e a elaboração do projeto de lei do PDTU e PMUS transcorrerá até dezembro. Veja, abaixo, o cronograma das reuniões. *Com informações da Semob-DF
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Órgãos ambientais debatem regras para pesca no Lago Paranoá
O setor de Fauna do Instituto Brasília Ambiental e a Subsecretaria de Pesca da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) participaram, na quinta-feira (6), de uma reunião com o pesquisador Fernando Starling para discutir a história ambiental do Lago Paranoá e levantar informações que subsidiem a definição de regras para a atividade pesqueira na região. Durante o encontro, foi constituído um grupo de trabalho formado por representantes de secretarias do GDF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental Starling, que conduziu estudos aprofundados sobre a qualidade da água, os estoques pesqueiros e a composição da ictiofauna do lago ao longo das décadas de 1990 e 2000, compartilhou sua experiência e destacou as transformações ocorridas no ecossistema aquático local. “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais do Lago Paranoá”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. O encontro teve como um dos objetivos embasar a construção de normas voltadas à pesca no Lago Paranoá. Para isso, foi formado um grupo de trabalho interinstitucional que, composto por diversas secretarias, conduzirá estudos técnicos e dialogará com pesquisadores, pescadores e demais usuários do lago. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado” Celina Leão, vice-governadora Essa etapa inicial busca reunir informações qualificadas para estruturar uma regulamentação que leve em conta tanto os aspectos ecológicos quanto os interesses dos diferentes atores envolvidos na atividade. Sustentabilidade “O Lago Paranoá é um patrimônio ambiental e social do Distrito Federal”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado, assegurando benefícios tanto para a biodiversidade quanto para a população que utiliza o lago para diversas atividades.” A reunião marcou apenas o início das discussões sobre o tema. Nos próximos meses, estão previstas novas rodadas de debate, com a ampliação da participação de instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil. A organização e a coordenação desse processo ficarão a cargo da Subsecretaria de Pesca, que buscará garantir amplo diálogo entre os envolvidos na construção de diretrizes para a pesca no Lago Paranoá. *Com informações do Brasília Ambiental
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Encontro no DF reúne secretários de Segurança Pública de todo o Brasil
Aberta na quarta-feira (4), segue até esta quinta (5), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a 92ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp). O colegiado é presidido, atualmente, pelo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar. Também foram entregues medalhas Mérito da Segurança para autoridades. Representantes do Executivo local e do federal participaram da abertura do encontro | Foto: Divulgação/SSP-DF “Um dos mais importantes direitos da população que é a segurança pública” Mário Sarrubo, secretário nacional de Segurança Pública Marcada pela entrega de medalhas Mérito da Segurança às autoridades presentes, a cerimônia de abertura contou com representantes do Executivo local e do federal. Participam secretários de todo o país, que debaterão temas como a PEC da Segurança Pública e a padronização de indicadores de crimes violentos. “É uma honra muito grande poder sediar mais este encontro, que tem tanta importância para o país”, declarou Sandro Avelar. “É um ambiente saudável, de construção. É muito significativo que todos estejam aqui, prontos para debater, com base na transparência, lealdade e sinceridade. É um momento especial, por meio da atuação de todos nós, que conseguimos elevar o Consesp ao patamar em que pode, de fato, ajudar o MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] na construção de políticas de segurança pública duradouros, permanentes, efetivas, que não sejam somente paliativas.” O secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubo, reforçou: “O trabalho integrado e aproximação de todas as agências que trabalham para o sistema de segurança do Brasil não é possível ser feito sem os conselhos. Um dos mais importantes direitos da população que é a segurança pública, e temos buscado participar de todos esses encontros”. Consesp O Consesp surgiu em abril de 2003, durante o Encontro Nacional de Secretários de Segurança Pública, como Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública. Em março de 2022, foi instituído como Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública, vinculado ao MJSP por meio do decreto nº 11.009/2022. A finalidade do colegiado é representar os interesses comuns das secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, ou congêneres, junto ao MJSP, promovendo a articulação institucional e propondo medidas para aperfeiçoamento do Sistema Único de Segurança Pública. As reuniões são realizadas a cada três meses, em diferentes estados. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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População poderá contribuir com sugestões em debates sobre transporte e mobilidade urbana
O Distrito Federal está atualizando o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e elaborando o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). A partir do dia 16 deste mês, a população poderá participar de uma série de eventos para debater as propostas. Serão 12 oficinas regionais, abertas a todos os cidadãos que tenham interesse em contribuir para as discussões sobre o sistema de transportes do DF. Planos de transporte público e de mobilidade urbana sustentável serão debatidos durante as oficinas | Foto: Divulgação/Semob-DF “Esperamos que a sociedade participe das oficinas, que são espaços democráticos e propícios para que todos contribuam com o diagnóstico e as estratégias necessárias para o desenvolvimento dos projetos” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade As oficinas serão ministradas por grupos de discussão, de forma que os organizadores possam ouvir as contribuições de todos os participantes. O objetivo é que a equipe técnica que está elaborando os projetos possa interagir com a população e as lideranças comunitárias. Em cada encontro, será feita a apresentação do projeto de atualização do PDTU e de elaboração do PMUS. “Vamos estabelecer um diálogo, entender as demandas da sociedade e colher informações que possam contribuir com a construção dos dois planos, o de transporte público e o de mobilidade urbana sustentável”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “Esperamos que a sociedade participe das oficinas, que são espaços democráticos e propícios para que todos contribuam com o diagnóstico e as estratégias necessárias para o desenvolvimento dos projetos.” Exclusivamente presenciais, as oficinas não serão transmitidas em canais da internet. Para participar dos encontros, a pessoa interessada deverá assinar uma lista de presença e informar endereço residencial, endereço eletrônico, telefone e a entidade pública ou privada a que pertence. Os eventos terão caráter consultivo e não deliberativo. Para ouvir os participantes, as equipes técnicas farão discussões em rodadas temáticas, com possibilidade de manifestação de todos os participantes. Cada oficina terá duração de duas horas, das 19h às 21h. Veja locais, datas e regiões administrativas das oficinas programadas. *Com informações da Semob
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Espaço do Direito Delas no Festival de Cinema oferece atendimento a vítimas de violência
Pela primeira vez dentre as suas 57 edições, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem um espaço exclusivo para o acolhimento às mulheres vítimas de violência. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) montou ao lado da sala de debates um estande do programa Direito Delas, que oferece atendimento social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. “O papel inovador da mulher no cinema brasileiro é fundamental para a diversificação das narrativas e para a inclusão de perspectivas únicas que antes eram marginalizadas”, declarou a produtora Sara Oliveira (D), ao receber o prêmio Leila Diniz entregue pela secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Nada mais pertinente em um espaço de diálogo, de igualdade, de lazer e entretenimento como esse para trazer o protocolo contra o assédio e a importunação sexual das mulheres”, comentou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Através dessa iniciativa, inédita, temos uma sala para o atendimento de todas as mulheres que se sentem inseguras com uma mão indevida ou uma fala que elas não podem ouvir.” A sala de acolhimento dispõe de espaço para atendimento exclusivo e uma equipe técnica multiprofissional, formada por assistentes sociais, psicólogos, servidores especialistas em direito e legislação e profissionais da área administrativa da Sejus-DF. Criado em novembro de 2023, o programa já amparou 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar em 6.319 atendimentos. Atualmente, o Direito Delas tem dez núcleos fixos localizados no Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural. Premiação A organização do Festival de Brasília escolheu a secretária Marcela Passamani, em reconhecimento a sua forte atuação em defesa dos direitos e defesa das mulheres do DF, para entregar à produtora Sara Silveira o prêmio Leila Diniz, que, retomado após sete anos, celebra mulheres de destaque na história do cinema brasileiro, tanto na frente quanto atrás das câmeras. “O papel inovador da mulher no cinema brasileiro é fundamental para a diversificação das narrativas e para a inclusão de perspectivas únicas que antes eram marginalizadas”, afirmou a produtora. Com atuações destacadas em projetos que exploram narrativas ousadas e socialmente relevantes, como nos filmes Bicho de Sete Cabeças e Trabalhar Cansa, Sara Silveira é uma produtora de cinema que foge do estilo tradicional de direção ou roteiro. Sua atuação inclui não só a produção executiva, mas também o desenvolvimento de projetos autorais e inovadores. *Com informações da Sejus-DF
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Mais de 140 mil pessoas participaram dos três dias de festa pelo Dia da Consciência Negra no DF
A primeira edição do Dia da Consciência Negra reuniu mais de 140 mil pessoas em três dias de festa ー segunda-feira (18), terça-feira (19) e quarta-feira (20). A festa ainda gerou cerca de 2 mil empregos direta e indiretamente. Com apoio do BRB e realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (Aecec), o evento ocorreu nas proximidades da Torre de TV e levou ao público uma programação rica e diversificada, incluindo shows, exposições, feiras, oficinas e debates. A festividade fez parte de um chamamento público da Secec-DF, com investimento de R$ 6 milhões. Os destaques foram os shows dos artistas nacionais e locais que celebraram os ritmos e as vozes que ecoam a ancestralidade e a contemporaneidade da música negra brasileira, como Seu Jorge, Ellen Oléria, Nação Zumbi, Marcelo Falcão, Vanessa da Mata, Olodum, Tribo da Periferia, Raça Negra, Filhos de Dona Maria, Julia Moreno, Patacori, Folha Seca, Ladee Be, Dhi Ribeiro e Marvim, entre outros. A festividade fez parte de um chamamento público da Secec-DF, com investimento de R$ 6 milhões | Foto: Divulgação/Secec-DF Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha oficializou a festividade no calendário anual do Distrito Federal, por meio da assinatura do Decreto nº 46.529, consolidando-a como parte das celebrações culturais da capital. Desse momento em diante, a Secec-DF e a Sejus-DF devem organizar, gerir e apoiar a celebração como política pública de Estado, com participação social, e em articulação com os outros órgãos e entidades públicas. Com a definição dessa política pública, ambas as secretarias devem divulgar, anualmente, o calendário oficial da celebração. “Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a igualdade racial e o estabelecimento de uma política pública permanente de valorização da cultura negra”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. *Com informações da Secec-DF
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Fórum nacional debate processos de doação e transplantes de órgãos
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou de uma série de debates sobre melhorias no sistema de doação e transplantes de órgãos no Brasil. O Fórum Nacional de Revisão do Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes ocorreu ao longo de dois dias (27 e 28), em Brasília. O evento, promovido pelo Ministério da Saúde, reuniu mais de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, além de representantes de usuários e associações médicas, para revisar o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, instituído pela Portaria n.º 2.600/2009. O foco é revisar o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes a partir de discussões sobre melhorias no sistema de transplantes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Entre os principais temas discutidos estava a atuação das Centrais Estaduais de Transplantes (CET). Representando a SES-DF, a diretora da CET do DF, Gabriella Ribeiro Christmann, ressaltou a importância de apontar as discrepâncias entre as regiões para melhorar o aproveitamento e a distribuição de órgãos no País. “Essa revisão é essencial, pois a nossa realidade mudou. Precisamos reavaliar o que temos pactuado e o que precisamos alterar na gestão de todos os personagens envolvidos no processo”, reforçou. Para a profissional, o debate ajuda a otimizar o sistema de transplantes e a garantir que mais pessoas sejam beneficiadas de forma adequada e ágil. Na programação, oficinas temáticas abordaram ainda tópicos como redução do tempo de espera por transplantes, integração da rede de transplantes com a rede de atenção à saúde, protocolos de cuidado com doadores e receptores e acesso aos exames necessários para o diagnóstico e inclusão nas listas de espera. Normas e diretrizes O Regulamento Técnico do SNT é um conjunto de normas e diretrizes estabelecido pelo Ministério da Saúde para regulamentar transplantes de órgãos, tecidos e células. O documento define os procedimentos para captação, doação, alocação e realização dos transplantes, além de critérios de segurança, qualidade e ética envolvidos no processo. *Com informações da SES-DF
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Cine Brasília lança programação com filmes sobre narrativas de mulheres negras
Nesta quinta-feira (25), Dia Internacional das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas, o Cine Brasília ganha programação especial sobre o protagonismo das mulheres negras no cinema nacional. A agenda contará com aulas, debates e filmes inéditos, de 25 a 31 de julho. O filme Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente, será exibido nesta quinta (25), Dia Internacional das Mulheres Negras Latino-americanas e Caribenhas | Fotos: Divulgação/ Secec-DF O cinema apresentará, na quinta, a sessão única e gratuita do premiado Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente. No mesmo dia, acontecerá a exibição do longa Greice, de Leonardo Mouramateus, com debate sobre a atuação da mulher negra no audiovisual, recebendo a protagonista Amandyra Dipas e a atriz brasiliense Isabella Baroz. Na sexta (26), às 10h, as celebrações à data seguem com a aula Atuação em Cinema, facilitada pela própria Amandyra. As inscrições são gratuitas e estão abertas até dia 25, às 12h, por meio de formulário. Ainda na sexta, o curta-metragem 5 Fitas, de Heraldo de Deus e Vilma Martins, entrará em cartaz. O curta foi selecionado na Chamada Pública de Curtas do Cine Brasília. Pré-estreia Outros destaques são as sessões especiais de pré-estreia de Estranho Caminho, de Gustavo Parente, que inclui um debate com o diretor após a exibição; e de A Música Natureza de Léa Freire, de Lucas Weglinski, com a presença da artista e do diretor em um bate-papo após o filme. Na segunda (29), tem a pré-estreia do filme Estranho Caminho, de Gustavo Parente, que inclui debate com o diretor após a exibição Acessibilidade No sábado (27), o Cine Brasília promove a sessão acessível de A Flor do Buriti, de João Salaviza e Renée Nader Messora, e na quarta (31), realiza sua primeira sessão focada no público autista e neurodivergente, com um projeto similar à Sessão Azul, onde o volume de som da sala é reduzido, as luzes permanecem acesas e é liberado o deslocamento no espaço durante a sessão. Ingressos Os ingressos para as sessões regulares do Cine Brasília custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às segundas, todas as sessões têm o valor único de R$ 5. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema, entre às 9h e 21h, ou no site. A obra ‘Nosso Sonho’ será exibida com recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas A animação Meu Malvado Favorito 4 e A Música Natureza De Léa Freire terão ingressos a R$ 5, enquanto Estranho Caminho custará R$ 10, todos com valores únicos. Já as sessões de Diálogos com Ruth de Souza, Sin Enbargo: Uma Utopia, Nosso Sonho e a sessão acessível de A Flor do Buriti são gratuitas. Os títulos Greice, Meu Malvado Favorito 4, Nosso Sonho, Divertida Mente 2 e MaXXXine possuem recursos de acessibilidade de Libras, audiodescrição e legendas por meio dos aplicativos PingPlay, MobiLOAD, e MovieReading, respectivamente. É válido destacar que a obra Estranho Caminho estará disponível em breve no app MovieReading. Serviço • Endereço – Entrequadra Sul 106/107, Asa Sul • Informações – 99878-2198 (WhatsApp) ou contato@cinebrasilia.com • Ingressos à venda na bilheteria ou por este link • Mais informações: cinebrasilia.com ou @cinebrasiliaoficial Programação de 25 a 31 de julho Quinta-feira (25) 10h – Divertida Mente 2 14h – Meu Malvado Favorito 4 18h – Greice 20h15 – Debate sobre a atuação da mulher negra no audiovisual com Amandyra Dipas e Isabella Baroz 21h – Sessão Dia Internacional das Mulheres Negra Latino-americanas e Caribenhas – Diálogos com Ruth de Souza Sexta-feira (26) 10h – Aula Atuação em Cinema com Amandyra 10h – Divertida Mente 2 14h – Meu Malvado Favorito 4 16h – 5 Fitas e Greice 19h – Sessão da Embaixada da República de Cuba – Sin Enbargo: Uma Utopia Sábado (27) 10h – Divertida Mente 2 14h – A Flor Do Buriti (sessão acessível) 16h25 – Meu Malvado Favorito 4 18h30 – Olimpíada Internacional de Linguística – Nosso Sonho, legendado em inglês Domingo (28) 10h – Divertida Mente 2 14h – Meu Malvado Favorito 4 16h – 5 Fitas e Greice 18h30 – Fausto Fawcett Na Cabeça 20h30 – MaXXXine Segunda-feira (29) 14h – Meu Malvado Favorito 4 16h – 5 Fitas e Greice 20h – Sessão de pré-estreia e debate – Estranho Caminho Terça-feira (30) 10h – Divertida Mente 2 14h – Meu Malvado Favorito 4 16h – 5 Fitas e Greice 19h – Sessão e debate – A Música Natureza de Léa Freire Quarta-feira (31) 10h – Divertida Mente 2 (sessão atípica) 14h – Meu Malvado Favorito 4 (sessão atípica) 15h50 – 5 Fitas e Greice 18h10 – Fausto Fawcett Na Cabeça 20h10 – MaXXXine *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Abertas inscrições para curso que usa cinema para capacitar professores sobre diversidade
Estão abertas as inscrições para o curso de capacitação Cine Diversidade, cujo objetivo é promover a inclusão e combater o preconceito nas escolas. As aulas são voltadas a professores da Secretaria de Educação do DF (SEE), servidoras da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) e a mulheres que integram organizações ligadas ao tema. As aulas, que começam em 1º de agosto, serão ministradas às quintas-feiras, das 19h às 22h, na Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape, na SGAS 907). As inscrições estão abertas até o dia 14 deste mês. Com aulas na Eape, iniciativa tem recursos originários do FAC e já contemplou mais de 300 profissionais | Foto: André Amendoeira/SEE “Essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que as pessoas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos” Lucrécia Silva, idealizadora do Cine Diversidade Idealizadora da proposta, Lucrécia Silva, professora da SEE e agente cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), explica que o curso usa o cinema para debater questões de educação para as diversidades com os educadores para, depois, levar os conceitos à sala de aula. “A informação, sozinha, é vazia”, pontua a gestora. “É preciso que as pessoas sejam sensibilizadas. E essa sensibilização por meio da arte se mostrou muito eficaz para que elas quebrassem seus preconceitos e depois aprofundassem os conceitos.” Conscientização A iniciativa surgiu em 2014 e já atendeu mais de 300 profissionais. Contudo, passou por um hiato de 2019 a 2023 e, agora, retorna com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “Como se passaram cinco anos, houve uma mudança no panorama”, lembra Lucrécia. “As questões são outras, alguns temas são novos… No início, a união civil entre pessoas do mesmo sexo nem sequer era possível. Então, a gente vai ampliar o debate para outras questões e se aprofundar naquilo que já vinha sendo discutido”. O documentário ‘De Gravata e Unha Vermelha’ é um dos filmes programados para o curso | Foto: Divulgação No curso, os participantes vão poder conferir a exibição de filmes seguida de debates, além de leitura e discussão de textos, oficinas e mesas-redondas com palestrantes convidados. Entre as atrações programadas, estão Thelma & Louise, De Gravata e Unha Vermelha, Elvis & Madona e Aimée & Jaguar. Essas obras ajudam a abordar não apenas a diversidade sexual, mas também as de gênero e étnico-racial, a fim de combater todo tipo de preconceito. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora” Dayanne Timóteo, subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF “A importância desse percurso formativo é levar para a sala de aula o debate e a reflexão de que a escola deve ser um espaço de acolhimento para todas as pessoas, onde se sintam protegidas e tenham assegurado o seu direito à permanência e também tenham a garantia de acesso a uma educação de qualidade social que seja emancipadora e prepare para um convívio social regido por relações respeitosas e para uma cultura de paz”, enfatiza a diretora de Organização do Trabalho Pedagógico e Pesquisa da Eape, Luciana Ribeiro. Política de inclusão Serão 30 vagas para professores da rede pública, que podem se inscrever pela internet, e 20 vagas, ofertadas pela SMDF, dedicadas a servidoras da pasta e a mulheres de instituições do terceiro setor que tratam de temas ligados à diversidade. “A ideia é que essas mulheres, recebendo essa formação, se tornem multiplicadoras e sejam agentes de uma voz cada vez mais inclusiva e mais acolhedora”, define a subsecretária de Ações Temáticas e Participação Política da SMDF , Dayanne Timóteo. “A parceria com este projeto é fundamental, pois nos possibilita aprender e compartilhar olhares sobre temas da diversidade. Entendemos que será um momento muito rico de troca de experiências.”
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Vem aí a 2ª Semana de Inovação da Egov
A Escola de Governo do DF (Egov), unidade da Secretaria de Economia do DF (Seec), promove, com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), a 2ª Semana de Inovação. O evento, que tem apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), acontece entre esta terça (4) e a sexta-feira (6). Oportunidades e desafios do serviço público serão debatidos pela organização do evento da Egov | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As palestras terão como tema central “Inovação e cuidado”, abordado como direito e necessidade de todas as pessoas, fundamental para o bem-estar e para o funcionamento das sociedades e das economias. Será discutido o papel da comunidade, do Estado, do mercado e das empresas na provisão de cuidados, com destaque nas oportunidades e desafios que moldarão o futuro dos serviços públicos. “Durante os três dias, haverá mais de 60 atividades, entre palestras, talk show, debates, oficinas, exposições acadêmicas e apresentações de projetos de sucesso – além, é claro, de favorecer a troca de experiências que podem influenciar a máquina pública, mostrando como a ideias inovadoras pode sugerir novas maneiras de como os governos podem cuidar de seus cidadãos”, resume a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. Entre as presenças confirmadas, destaca-se a da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, que participará de um talk show sobre solidariedade, acolhimento e humanidade. Confira, no site da Egov, a programação completa. *Com informações da Egov
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Protagonismo feminino é tema de ação no Cras Sobradinho
Uma manhã para realçar o protagonismo da mulher. Esse foi o objetivo da ação comunitária realizada nesta quarta-feira (27) no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho. Com a participação de aproximadamente 70 mulheres, o evento foi organizado pelos servidores da unidade e parceiros, tendo sido aberto com um café da manhã para as mulheres atendidas ou acompanhadas pela equipe do Cras. A autônoma Bebel Mendonça pontuou: “O protagonismo feminino sempre existiu, mas a busca pelo reconhecimento é muito grande. Eu, que sou uma mulher trans, sempre luto para que outras mulheres se empoderem cada vez mais” | Foto: Flávio Anastácio/Sedes Em razão de março ser o mês internacional das mulheres, o encontro foi voltado para a discussão sobre autoestima, autonomia, autocuidado, relacionamentos saudáveis e empoderamento feminino. Houve distribuição de kits de higiene, sorteio de brindes, bazar de roupas, dicas de beleza e corte de cabelo ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Foram entregues mudas de plantas e flores doadas pela Terracap. “O papel do Cras vai muito além da oferta de benefícios. É um espaço de reflexão e convivência comunitária, sobretudo para mulheres chefes de família, que compõem o maior público beneficiário dos programas socioassistenciais” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “Conforme fazemos o atendimento e acompanhamento das famílias, nós identificamos algumas necessidades desse público”, disse a assistente social Mythsuer Monsueth, da Sedes. “A partir daí, pensamos em ações para suprir as demandas do território, como o debate sobre o empoderamento feminino, a prevenção da violência doméstica e também o acesso a direitos.” Atendida pelo Cras de Sobradinho, a autônoma Bebel Mendonça, 60, foi uma das participantes do evento. “O protagonismo feminino sempre existiu, mas a busca pelo reconhecimento é muito grande”, afirmou. “Eu, que sou uma mulher trans, sempre luto para que outras mulheres se empoderem cada vez mais”. Porta de entrada O Cras é a porta de entrada para a política de assistência social desenvolvida pelo GDF. Sua principal função é fornecer serviços socioassistenciais básicos às famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, para promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, prevenir situações de fragilidade social e garantir a inclusão. “O papel do Cras vai muito além da oferta de benefícios”, pontuou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “É um espaço de reflexão e convivência comunitária, sobretudo para mulheres chefes de família, que compõem o maior público beneficiário dos programas socioassistenciais.” No Distrito Federal, há 33 unidades distribuídas em diferentes regiões administrativas. O atendimento é prestado com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. Veja a lista de endereço das unidades do Cras do DF. *Com informações da Sedes
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Seminário debate temas alusivos ao Dia Internacional da Mulher
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promoverá, nesta quinta (14), o seminário “Para todas as mulheres: perspectivas de gênero e suas interseccionalidades”, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado na sexta-feira passada (8). Evento é aberto a todo o público interessado | Arte: Divulgação/DPDF O evento, que terá discussões sobre o fortalecimento da rede de proteção em favor das mulheres, ocorrerá das 8h às 12h e das 14h às 18h, no auditório Elza Moreira Lopes, do UniCeub. As inscrições podem ser feitas no site da Escola de Assistência Jurídica da DPDF (Easjur) até esta terça (12). Após a mesa de abertura, a professora Valeska Zanello ministrará a palestra magna com o tema “Prateleira do amor, gênero e suas interseccionalidades”. Em seguida, o encontro terá mesas de debates mediados por defensoras públicas do DF. Programação A primeira mesa de debates, com início às 11h, tratará de protocolo de julgamento e perspectiva de gênero no âmbito do processo judicial. A segunda, a partir das 14h, terá como temática “As mulheres e as políticas de cuidado das pessoas com deficiência e pessoas idosas”. Já a terceira, prevista para começar às 15h, abordará o tema “Mulheres, movimentos sociais, direito à terra e à cidade”. A quarta, por sua vez, terá início às 16h e tratará de “Mulheres, sexualidade e gênero”. “O seminário contribuirá significativamente para a conscientização, a educação e o engajamento em prol da igualdade de gênero e do reconhecimento das múltiplas identidades que moldam as experiências das mulheres em diferentes contextos”, afirma a subdefensora pública-geral Emmanuela Saboya. Por sua vez, a chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa das Mulheres da DPDF, Antônia Carneiro, reforça: “Será uma troca de experiências com o potencial de fortalecer a rede de proteção em favor das mulheres. Assim, daremos mais um passo em direção à construção de um futuro mais igualitário e inclusivo”. Confira a programação completa do evento. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Lei distrital cria data comemorativa do auxiliar e técnico em saúde bucal
O dia 12 de dezembro foi escolhido como data comemorativa das profissões de auxiliar e técnico em saúde bucal (ASBs e TSBs), conforme a Lei Distrital nº 7.391/2024, publicada na edição desta quarta-feira (10), do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O dia 12 de dezembro foi escolhido como data comemorativa das profissões de Auxiliar e Técnico em Saúde Bucal (ASBs e TSBs), conforme a Lei Distrital nº 7.391/2024, publicada na edição desta quarta-feira (10), do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Nacionalmente, o dia do TSB é comemorado em 24 de dezembro, o que inviabiliza a realização de eventos comemorativos por ser véspera de Natal. Agora no DF, com a mudança, será mais fácil comemorarmos o dia desses profissionais de extrema relevância para a odontologia”, afirma a referência técnica distrital (RTD) em Saúde Bucal da Secretaria de Saúde (SES-DF), Alessandra de Castro. A Lei Distrital nº 7.391/2024 ainda define a competência da Secretaria de Saúde para organizar debates, palestras, seminários e cursos de atualização para os profissionais, bem como promover ações de saúde bucal para a comunidade. De acordo com a lei, as atividades da pasta podem ser realizadas em parceria com outros órgãos do DF, setores da iniciativa privada, sociedade civil organizada e organizações não governamentais. [Olho texto=”“A criação da carreira de TSB na SES-DF não só reforçou a força de trabalho da odontologia, como trouxe maior especialidade, uma vez que muitos dos nossos procedimentos e equipamentos demandam conhecimentos técnicos que os TSBs adquirem ao longo de sua formação”” assinatura=”Alessandra de Castro, referência técnica distrital em Saúde Bucal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre a categoria A assistência odontológica da SES-DF é prestada por cirurgiões dentistas e técnicos em saúde bucal (TSBs). Existem 544 servidores ativos na especialidade TSB, de acordo com dados do Infosaúde. “A criação da carreira de TSB na SES-DF não só reforçou a força de trabalho da odontologia, como trouxe maior especialidade, uma vez que muitos dos nossos procedimentos e equipamentos demandam conhecimentos técnicos que os TSBs adquirem ao longo de sua formação”, explica a gestora. Os profissionais são responsáveis por ações diretas na assistência odontológica, em nível individual, e nas ações de prevenção e promoção de saúde, em nível coletivo. Na Atenção Primária à Saúde, os técnicos compõem as Equipes de Saúde Bucal, em conjunto com os cirurgiões dentistas, e atuam na prevenção e recuperação da saúde bucal dos pacientes assistidos pelas unidades básicas de saúde (UBSs). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Já nos centros de especialidades odontológicas (CEO) e na Atenção Hospitalar, os servidores atuam assistindo os cirurgiões dentistas nos atendimentos odontológicos especializados e de maior complexidade. Atendimento Para receber atendimento odontológico, o usuário deve procurar a sua UBS de referência para a marcação de consulta. Depois de iniciado o atendimento, os retornos são programados até a conclusão do tratamento. Nas UBSs, as equipes de saúde bucal realizam o atendimento básico, como orientação aos pacientes, limpeza, tratamento básico das gengivas e restaurações dentárias, bem como atendimento de urgência odontológica. Quando o paciente necessita de tratamento mais especializado, como canal, cirurgia, tratamento avançado das gengivas, ele é encaminhado para o CEO de referência. Saiba mais sobre os serviços de saúde bucal da SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Quase 2 mil jovens estiveram em audiências do Plano Distrital da Juventude
Além de aulas de matemática, português e inglês, os estudantes do ensino médio da rede pública de ensino do DF também estão discutindo a próxima década de políticas públicas para a juventude. O debate acerca do Plano Distrital da Juventude (PDJ) promovido pela Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ) em parceria com a Secretaria de Educação (SEE) já conta com mais de 100 propostas apresentadas durante as dinâmicas realizadas em dez escolas visitadas. Durante os encontros, os estudantes se debruçam sobre temas como cidadania, participação social e política | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É essencial criar uma ponte com os jovens, pois eles é que serão atingidos com as políticas públicas; e, sobretudo, estimular a participação social na tomada de decisões. Está sendo uma experiência muito positiva em todas as escolas e certamente impactará o resultado, que é o PDJ efetivamente em ação, com as contribuições consideradas pelos jovens”, destacou o titular da SEFJ, Rodrigo Delmasso. Durante os encontros, os estudantes se debruçam sobre temas como cidadania, participação social e política, garantia da igualdade, saúde, cultura, comunicação e liberdade de expressão, esporte e lazer, território e mobilidade, sustentabilidade e meio ambiente, segurança pública e educação, profissionalização, trabalho e renda. O que é o PDJ O Plano Distrital da Juventude (PDJ) será o instrumento de planejamento, gestão, integração, e consolidação dos direitos da juventude do DF, dispostos no Estatuto da Juventude do Distrito Federal, instituído pela lei distrital nº 6.951, de 20 de setembro de 2021, para ser executado pelos órgãos da administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional que atendam esta população com vigência decenal. *Com informações da SEFJ
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Combate a abuso e exploração sexual em discussão aberta ao público
Em parceria com o projeto Vez e Voz, da Universidade de Brasília (UnB), a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), promove a ação Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças, Adolescentes e Mulheres: Intervenções em Rede. A ação ocorre na quinta-feira (18), das 14h às 18h, no auditório da Escola de Assistência Jurídica (Easjur) – Setor Comercial Norte, Quadra 1, Conjunto G, Ed. Rossi Esplanada Business, subsolo. Além de servidores, público em geral poderá participar do debate | Arte: DPDF Durante o evento, que é aberto ao público em geral, haverá palestras sobre diversos tópicos relacionados ao enfrentamento do abuso e da exploração sexual contra crianças, adolescentes e mulheres no Distrito Federal. A primeira convidada é a subsecretária de Atividade Psicossocial da DPDF, Roberta de Ávila, que abordará a importância da escuta qualificada e do atendimento humanizado com perspectiva de gênero e o funcionamento das atuações psicossociais na Defensoria. Ela também vai apresentar ao público a Cartilha de Enfrentamento à Cultura do Estupro. “É essencial que os servidores e a sociedade como um todo obtenham o conhecimento necessário e se mobilizem em prol dos mais vulneráveis, efetivando os direitos e, sobretudo, exercendo suas responsabilidades no combate à naturalização de uma cultura do estupro”, resume Roberta de Ávila. Escuta especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra participação confirmada é a da juíza Luciana Lopes Rocha, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Taguatinga e coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) do Tribunal de Justiça do DF. Ela falará sobre as medidas protetivas de urgência e as alterações legais para a proteção de crianças, adolescentes e mulheres das leis nº 14.550/2023 e 14.344/2022 (Lei Henry Borel). Também será abordada a atuação do Núcleo de Assistência Jurídica da Infância e Juventude no combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes. A palestra será feita pela defensora pública do DF Karini Abritta. Ainda no evento, será feita uma apresentação sobre as atividades desenvolvidas pelo projeto Vez e Voz na prevenção, identificação e proteção de crianças e adolescentes. No encerramento da ação, representantes do Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio falarão sobre a importância da escuta especializada e as intervenções em rede para a proteção integral de crianças e adolescentes. *Com informações da Defensoria Pública do DF
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Temas indígenas predominam na última noite da mostra competitiva
E a cereja do bolo ficou para a última noite da mostra competitiva da 55ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, neste sábado (19), no Cine Brasília. Tendo como linha condutora a epopeia em busca de indígenas “perdidos” no coração das trevas da floresta amazônica, o documentário A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, arrebatou a plateia, que, atenta à exibição, mal piscava os olhos. O filme é uma obra impactante sobre um Brasil profundo e invisível ao olhar das grandes massas, mas com cenas e narrativas que resvalam no inconsciente popular por conta da figura do indigenista Bruno Pereira, brutalmente assassinado juntamente com o jornalista britânico Dom Phillips em junho deste ano. Ele protagoniza a trama com o índio Xuxu, da etnia Korubos, distanciado da família e em conflito com povos adversários da região. Plateia atenta: temática prendeu a atenção de todos | Foto: Hugo Lira Secec Nas telas, aparece o registro de uma expedição da Funai realizada em 2019 na fronteira da Amazônia peruana para garantir a integridade de povos ancestrais. “A gente ficou muito tempo num ambiente fechado, no estúdio, e exibir o filme nessa sala, compartilhando esse momento com a experiência de tantas vidas, é incrível”, contou Bruno Palazzo, que assina a trilha sonora do filme. “O desafio dessa missão foi como desenhar a música do filme com o som e a imagem que ele [o diretor] conseguiu captar”. Igualmente enveredando pelo tema indígena, a gaúcha Paola Mallmann abriu a sessão da mostra competitiva com o curta também antropológico Um Tempo Para Mim, narrando a trajetória de Florência, uma menina da etnia Mbya Guarari que vive um rito de passagem: a primeira menstruação. “É um trabalho fruto de muitos sonhos, e também é o papel da arte de ‘transver’ outras realidades”, disse a diretora. “O filme trata de um tema muito feminino e íntimo que pertence a todo um ciclo da vida”. Já Lugar de Ladson, do paulistano Rogério Borges, retoma o ambiente urbano e percorre a trajetória do personagem-título, um jovem cego que luta por um lugar ao sol na sociedade ao mesmo tempo em que tenta, com a ajuda do celular, marcar seu primeiro encontro amoroso. A produção tem forte apelo inclusivo. “Esse filme traz uma pesquisa visual interessante, com algumas dessas informações trazidas pelo personagens”, observou o diretor de fotografia, Yuji Kodato. Mostra Festival dos Festivais Idealizada para prestigiar filmes bem-sucedidos em festivais do Brasil afora, a mostra paralela retornou à programação do FBCB trazendo três trabalhos surpreendentes. O primeiro foi o drama familiar A Filha do Palhaço, oitavo longa-metragem do cearense Pedro Diógenes, que fala sobre a relação de aproximação entre pai e filha. Premiado nos festivais do Rio de Janeiro (RJ) e de Tiradentes (MG), o filme se debruça sobre questões pertinentes, como a luta pela afirmação de gêneros e a reconstrução de afetos destruídos. Ambientado no interior de Goiás, o drama ‘Fogaréu’ reflete sobre a herança do período colonial Já a comédia Três Tigres Tristes, de Gustavo Vinagre, narra a trajetória de três personagens à margem do sistema, lutando pelo pão de cada dia e para conseguir pagar o aluguel de uma quitinete em uma São Paulo surrealista, tomada pela pandemia. Impagável a cena com a participação do veterano ator paraibano Everaldo Pontes. Sensação da mostra Festival dos Festivais e uma das pérolas desta edição do FBCB, o drama Fogaréu, de Adriana Neves, traz à tona uma realidade de pesadelo ambientada no interior de Goiás. Flertando com o fantástico, o filme reflete sobre a herança do período colonial na região e a avassaladora interferência do agronegócio nos dias atuais. “É uma outra maneira de ver o mundo, ou seja, falar desses corpos invisíveis”, resumiu a atriz mineira Barbara Colen, protagonista de Fogaréu. Ao apresentar parte da programação do evento, ela falou sobre essa intrincada relação de casa-grande e senzala que perpassa a trama a partir da ótica de personagens afetados por algum tipo de deficiência neurológica. Debates Os realizadores dos dois curtas-metragens e do longa da Mostra Competitiva exibidos na sexta-feira (18) interagiram com os participantes do debate do dia seguinte à sessão realizada no Hotel Grand Mercure. O tema foram as produções que falam sobre afetos e, como disse Belchior, da “solidão das pessoas dessas capitais”. Diretor do divertido e provocativo Capuchinhos, Victor Laet arrancou gargalhadas dos presentes ao explicar o processo de criação do seu filme, que flerta com o experimentalismo e o absurdo: “Fazer o filme foi um processo catártico e metamorfósico, depois de um marasmo emocional e espiritual com tanta coisa ruim que estava acontecendo no Brasil. O filme é uma provocação mesmo, dá para construir histórias, desconstruindo tudo”. Exaltando o Coletivo Mangaba, grupo de realizadores do audiovisual da Paraíba formado por mulheres com projetos voltados ao universo feminino, a diretora Mayara Valentim falou do desafio de registrar a delicadeza do real, sem cair na “tosquice”. Destrinchou com poesia uma das cenas mais belas exibidas na tela nesta edição do FBCB, em que a atriz Laís de Oyá, em seu primeiro filme como protagonista, se banha com um regador em um jardim de Éden em quintal suburbano da cidade portuária de Cabedelo (PB). “Me tocou muito ver a cena, fiquei emocionada, porque é o meu corpo, emprestado ou não, que está ali, se confundindo com as plantas”, disse a atriz. “O filme é isso, nasce dessa complexidade e beleza da realidade de uma cidade portuária”, resumiu a diretora Mayara. Sobre as produções ‘Lugar de Ladson’ ganhou destaque na fotografia Lembranças das histórias de troca de cartas de uma amiga com seu pai distante no filme O Atalante (lançado em 1934 pelo diretor francês Jean Vigo), o universo musical de Gal e Caetano Veloso e a recusa em se adaptar às novas tecnologias foram as impressões que nortearam a diretora Clarissa Campolina a dirigir o drama Canção ao Longe. “Inseridos nesse contexto, os personagens mostram seus dois lados, o bom e o mau, evidenciado nas tensões entre si”, destacou. Nos debates deste domingo (20), com filmes exibidos na última noite da mostra competitiva do 55º FBCB, a equipe de Rio Claro (SP) falou sobre os processos experimentais e de pesquisa visual desenvolvidos a partir da experiência de vida do personagem-título de Lugar de Ladson, de Rogério Borges. Com grande dificuldade para enxergar, Ladson vive em um mundo de limitações espaciais norteado por impressões sensoriais. “O aspecto sensorial neste filme é muito interessante, porque a gente acessa o mundo por pequenos detalhes vistos pelo personagem”, observou o diretor de fotografia do filme, Yuji Kodato. “Fizemos muitas experimentações na utilização dos filtros de fotografia.” Universo indígena ‘A Invenção do Outro’, do diretor Bruno Jorge, emocionou o público do Cine Brasília | Foto: Divulgação Diretora do curta gaúcho Um Tempo Para Mim, Paola Mallmann relatou como a oralidade dos povos guarani e os sonhos que fazem parte da cosmologia dessa etnia ajudaram na construção narrativa do filme, que aborda o rito de passagem de uma indígena com a chegada da menstruação. “A questão da transição do saber, da tradição, pelos mais velhos é evidente nesse projeto dentro de uma dimensão das relações sociais”, ressaltou. Com um título que é poesia pura, A Invenção do Outro, de Bruno Jorge, foi responsável pelo momento de catarse do debate, com depoimentos emocionados sobre a relação e dedicação de um grupo de indígenas da Funai a um grupo de índios da etnia Korubos, no seio da floresta amazônica. “Estabelecemos um jogo de tentativa de identificar o outro com essa presença estranha entre os índios”, comentou o diretor Bruno Jorge. Viúva do indigenista Bruno, Beatriz Matos falou sobre a beleza desse testamento audiovisual antropológico em que o filme se transformou, coroando o difícil trabalho de um grupo dedicado à causa indígena. “O Bruno tinha muita paixão pelo que fazia; e, pela clareza dessa conversa com os korubos, sabia que estava em missão diplomática nesse drama existencial vivido por essa etnia”, descreveu a antropóloga. “É um filme feito com arte, beleza e respeito, valorizando o trabalho dessas pessoas. Foi emocionante ver o filme e saber que o nosso filho vai poder conhecer o pai por esse tipo de registro lindo e não pela sua presença”.
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Festival de Brasília debate políticas públicas para o audiovisual
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) já é tradicionalmente conhecido por ser um espaço de promoção do diálogo, de importantes trocas e aprendizados e discussões sobre o setor do audiovisual no país. Nesta quinta-feira (17), quarto dia da 55ª edição do evento realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) com a organização da sociedade civil Amigos do Futuro, foram debatidas políticas públicas para o setor. Debates reuniram profissionais do DF e de outros estados, além de representantes nacionais do segmento cultural | Foto: Hugo Lira/Secec Ao longo da semana, a 1ª Conferência Nacional de Cinema promoveu três encontros: Reconstrução do cinema brasileiro, Desvendando a Lei Paulo Gustavo e Recuperação do setor audiovisual e políticas públicas. Este último, realizado na quinta, reuniu o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, o secretário de Cultura do Espírito Santo e presidente do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Cultura, Fabrício Noronha, e o ex-ministro da Cultura e atual integrante do grupo técnico da Cultura no governo de transição, Juca Ferreira. Reestruturação Com mediação de Cíntia Bittar, da diretoria da Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro (API), o encontro apresentou diagnósticos sobre o que vem sendo promovido para a estruturação do setor audiovisual, nos âmbitos dos governos federal, estadual e distrital. Os gestores destacaram os desafios enfrentados nos últimos anos, tanto por causa do enfraquecimento de políticas públicas já anteriormente estabelecidas – como as leis de incentivo e o fim do Ministério da Cultura – quanto em função de dificuldades decorrentes da pandemia. [Olho texto=”“Estamos esperançosos de um diálogo produtivo com o novo governo eleito, e um desafio importante que é a discussão da Lei Paulo Gustavo” ” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Na área do cinema foi um baque tremendo”, afirmou Bartolomeu Rodrigues. “Antigamente, os projetos de apoio eram feitos em entendimento com Fundo Setorial do Audiovisual, e a contrapartida era bem interessante para os produtores que concorriam aos editais do FAC [Fundo de Apoio à Cultura do DF]. Mas nós perdemos essa parceria, passamos a sofrer com desafios como administrar os recursos, como atender a cadeia da cultura e o setor do audiovisual. Não foi como eu gostaria que fosse ou como o setor merece, mas houve um esforço muito grande que resultou em investimentos maciços.” Diálogo ampliado Na última edição do FAC, lembrou o secretário, foi possível incentivar 27 longas-metragens, além de 35 curtas. “Muitos estados, como a gente tem observado, não tiveram condições de oferecer isso”, disse o titular da Secec. “Estamos esperançosos de um diálogo produtivo com o novo governo eleito, e um desafio importante que é a discussão da Lei Paulo Gustavo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já Juca Ferreira informou que o Ministério da Cultura será recomposto e recriado. “Precisamos reconstituir uma base de coesão nacional, com todas as parcelas da sociedade, negros, mulheres, indígenas, comunidade LGBTQI+, e em todas as regiões do Brasil”, declarou, sob aplausos. Representantes de diversas entidades – como Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Conexão Audiovisual Centro-Oeste, Norte e Nordeste (Conne) e Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) – apresentaram solicitações de seus setores e encontraram receptividade dos gestores reunidos. “As portas da Secec estarão sempre abertas para receber a classe da cultura e o setor cinematográfico”, concluiu o secretário de Cultura e Economia Criativa. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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