Estudantes do DF recebem prêmio por obras que retratam a felicidade na escola
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) transformou-se em um espaço de celebração, na última sexta-feira (25), quando 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal foram reunidos para a premiação do concurso Educação para Felicidade. A iniciativa valoriza expressões artísticas dos alunos com foco em bem-estar, sensibilidade e emoção. O concurso convidou os estudantes a expressar, por meio de desenhos, o que significa para eles uma “educação para a felicidade” e como seria uma escola onde se sentiriam felizes. Os trabalhos vencedores receberam prêmios de R$ 4 mil por escola e servirão de inspiração para um projeto especial que será apresentado durante o 2º Congresso da Felicidade, previsto para agosto. Entre os premiados estava Pedro Henrique Silva Chavier, 9 anos, estudante do 4º ano da Escola Classe (EC) 401 do Recanto das Emas. Com entusiasmo, ele explicou o próprio desenho: “Nós desenhamos uma sala de aula com as crianças estudando. Tem uma parte de brincar também. E pessoas que limpam a sala. É uma sala completa." Quando questionado sobre o que representa a felicidade para ele, Pedro respondeu: "A alegria, poder estudar, essas coisas. A escola.” Premiação do concurso Educação para Felicidade reuniu 320 estudantes de 16 escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A professora Daina da Silva Sousa, que orientou o trabalho de Pedro e seus colegas, compartilhou como foi o processo criativo: “Foram duas tardes seguidas. Uma tarde só para desenhar e outra para colorir. Eu sempre perguntava: 'O que traz felicidade para vocês na escola? Por que é bom vir para a escola?' E eles iam falando e desenhando cada parte.” A educadora ressaltou que as crianças incluíram no desenho até mesmo o pessoal da limpeza, que consideram muito relevante para a sua felicidade escolar. “Eles falaram que o pessoal da limpeza também era muito importante, porque a gente chegava, e a sala estava limpinha. E isso, para eles, também era felicidade, um ambiente limpo e prazeroso para estudar.” Felicidade como política educacional Nycollas Henrique Rodrigues, Pedro Chavier e Helena Sousa Brito desenharam crianças estudando numa escola feliz Para a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o concurso busca descobrir “qual é a escola dos sonhos” dos estudantes e qual ambiente escolar eles precisam para ser felizes. “Eles fizeram esses trabalhos e a gente premiou e vai fazer em cima disso um desenho de uma escola de verdade, baseada no desejo deles.” [LEIA_TAMBEM]A professora Cosete Ramos, coordenadora do projeto e presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AMA Brasília), explicou que a iniciativa é parte de um movimento maior que busca entender o que faz o brasiliense feliz. “No ano passado, perguntamos aos grandes artistas o que é ‘Brasília, capital da felicidade’. Este ano, queríamos ouvir das crianças: O que é educação para a felicidade para você? Quando você está numa escola aprendendo, crescendo, se desenvolvendo, o que seria aprender com felicidade?” Os 16 trabalhos finalistas farão parte do acervo da AMA Brasília. A iniciativa é inspirada em modelos internacionais como o do Butão, que adota o conceito de “felicidade interna bruta”, e o da Finlândia, reconhecida mundialmente por sua abordagem educacional focada no bem-estar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Pronto-socorro do Hospital Regional de Santa Maria abre Espaço Lúdico para crianças
O pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) agora tem uma novidade para os pequenos pacientes: trata-se de um Espaço Lúdico para que as crianças possam brincar e se distrair um pouco. Com livros infantis, papéis e lápis de cor disponíveis para desenhar, além de brinquedos variados, o local chama a atenção da criançada e foi aberto nesta segunda-feira (16). Espaço Lúdico no HRSM oferece um lugar de leitura e de brincadeiras para crianças em tratamento de saúde | Fotos: Divulgação/IgesDF “O objetivo é trazer a humanização para o cuidado da criança aqui dentro do pronto-socorro infantil, porque o processo de internação já é bem difícil. Estar num ambiente que não é lúdico, que não tem nada que distraia a criança, torna o processo ainda pior. A proposta é tirar a criança do leito, trazê-la para um ambiente onde ela possa descontrair e diminuir a pressão da doença e da sua internação”, explica a chefe substituta do Serviço de Enfermagem do pronto-socorro infantil do HRSM, Ranielly Oliveira. Segundo ela, foi a equipe multidisciplinar que se uniu com os estagiários da UDF para criar o Espaço Lúdico e conseguir doações para o local. A pequena Maitê Gabrielle, de 2 anos, está internada há uma semana no HRSM com pneumonia e, assim que tirou o acesso do braço, correu para brincar no Espaço Lúdico. Ela não parava de folhear os livros e brincar com as bonecas que encontrava. De janeiro a novembro, o pronto-socorro infantil do Hospital Regional de Santa Maria registrou mais de 39 mil atendimentos “Vamos para casa no fim do dia, e agora que ela está conseguindo aproveitar porque estava tomando o soro. Ela gostou muito de vir para cá e está gostando muito. É muito importante ter esse espaço, até para o desenvolvimento das crianças de modo geral”, avalia a mãe de Maitê, Tainara Ribeiro. O pronto-socorro infantil do HRSM possui uma média de 3.595 atendimentos mensais. De janeiro até novembro, foi contabilizado um total de 39.548 atendimentos. Ranielly destaca que, em todas as datas comemorativas, o PS infantil recebe decoração temática. “Por ser pediatria, a gente gosta de manter o setor decorado e alegre. A proposta desse ano, do Natal, é trazer mais cor, mais vida. A gente sabe que haverá crianças internadas nas datas festivas e é muito ruim estar longe de casa. Então, é uma oportunidade que a gente tem de trazer alegria e esperança para o ambiente”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Museu Nacional da República abre programação de 2022
Os trabalhos do armênio Tsolak Topchyan e da paulistana Luiza Gottschalk, dois artistas que têm nas montanhas referências importantes, estarão em exibição no Museu Nacional da República (MUN), a partir desta sexta-feira (25), com visitação até 10 de abril. As exposições na parte térrea do museu inauguram a programação de 2022. “São dois artistas que expõem pela primeira vez seus trabalhos em Brasília, de trajetórias recentes e produções ligadas a questões atuais. Meio ambiente, natureza, viagem e territorialidade são temas abordados em múltiplas técnicas: instalação, colagem, desenho e pintura, cada um a sua maneira, de forma especial”, afirma a diretora do MUN, Sara Seilert. O artista armênio Tsolak Topchyan, que expõe 27 telas no MUN, trabalha com as técnicas do pontilhismo e do “engana o olho” (“trompe-l’oeil”) | Fotos: Divulgação/Secec O curador Carlos Silva classifica como “complexo” o conjunto da obra de Tsolak Topchyan apresentado em No Entre Céus, exposição individual montada na Sala 2 do MUN, com 27 telas. Refere-se ao fato de a pesquisa do artista reunir técnicas variadas: “Desenho e pintura se mesclam com outras linguagens, como papel colado, bricolagem e instalação”. Tsolak, que mora há quase quatro anos no Brasil, nasceu em 1981, na Armênia, república localizada ao sul do Cáucaso, cadeia de montanhas que divide Europa e Ásia. A partir dos anos 2000, ele deu início a suas viagens. Instigado a comparar a terra natal com o Brasil, Tsolak – que já morou e fez residências artísticas na Áustria, França, Coreia do Sul e Bielorrússia – diz que o Brasil é muito maior que a Armênia e, por isso, tem qualidades de cores e luzes diferentes. “Mas, em relação a Brasília, posso dizer que as cores são mais fortes e brilhantes, o sol, o céu, a grama, o solo. O solo da Armênia, por exemplo, é mais marrom e até preto, o de Brasília é de um vermelho fantástico”, afirma o artista. Topchyan trabalha com as técnicas do pontilhismo e do “engana o olho” (trompe-l’oeil). “O espaço ao redor é importante. O fragmento do lugar determina um retrato do mundo, como num campo avermelhado de onde brotam pequenos traços verdes de uma possível grama, prometendo o fim da seca em Brasília”, poetiza Carlos Silva. A exposição de Luiza Gottschalk foi elaborada especialmente para o MUN, reunindo 22 pinturas em telas de grandes dimensões, feitas entre 2019 a 2022 A exposição Clareira, de Luiza Gottschalk, promete imergir o visitante numa das florestas que ela carrega dentro de si, das lembranças da infância. Ela morou até os 9 anos na Serra da Mantiqueira, uma cadeia montanhosa coberta por mata atlântica e de araucárias que se estende por São Paulo, Minas e Rio. As cores e a força da natureza são marcas registradas nas pinturas de Luiza Gottschalk. A exposição foi elaborada especialmente para o MUN, reunindo 22 pinturas em telas de grandes dimensões, feitas entre 2019 a 2022, com uma técnica que mistura tecidos, água, pigmentos e tinta óleo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luiza também apresenta uma instalação que convida os visitantes a experimentarem a sensação de entrar numa clareira em meio à mata. A artista coletou 20 sacos de folhas na Serra da Mantiqueira. Elas cobrirão o chão em um espaço de 50 metros quadrados. “Quero que o público sinta a floresta através das pinturas com suas cores, matizes e texturas, além do aroma que exala das folhas, e deixar no ar a pergunta: você está olhando a floresta ou é ela que te olha?”, explica a artista, graduada em artes cênicas, plásticas e pós-graduada em artes visuais. Para Denise Mattar, curadora da exposição – função que já ocupou nos museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio, responsável por exposições de Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Cândido Portinari, Alfredo Volpi, Guignard e Iberê Camargo –, “o trabalho de Luiza surge do encontro de diferentes linguagens artísticas, que fizeram, e ainda fazem parte da sua formação, como pintura, teatro e dança”. Museu Nacional da República Exposições No Entre Céus e Clareira De 25 de fevereiro a 10 de abril De terça a domingo, das 9h às 17h Telefone: 3325-5220 Entrada franca, uso obrigatório de máscara *Com informações da Secec
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Divulgados os vencedores do concurso “Te vejo em Beijing 2022″
A cerimônia de encerramento do Concurso Cultural de Desenhos e Pinturas “Te vejo em Beijing 2022”, realizado pela Embaixada da China no Brasil com apoio do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF) e da Secretaria de Educação (SEDF), foi transmitida ao vivo, nesta sexta-feira (14), pelo canal da Embaixada no YouTube. O evento apresentou os 60 desenhos selecionados entre os 758 trabalhos inscritos e revelou os cinco mais votados no perfil do Instagram da Embaixada (@embaixadadachina). O concurso, que contou com a participação de 22 escolas, teve o objetivo de promover os Jogos Olímpicos de Inverno 2022, em Beijing, na China. Além disso, o intuito foi desejar sorte a todos os atletas que participarão da competição nos períodos de 4 a 20 de fevereiro e 4 a 13 de março deste ano. [Olho texto=”No Distrito Federal, a Escola Classe 15 de Ceilândia recebeu menção honrosa por ter o maior número de inscritos no concurso” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O vice-governador do DF, Paco Britto, celebrou mais uma iniciativa de amizade e união entre a Embaixada da China e o GDF. “O setor criativo possui um enorme potencial de mobilização junto à população, sendo formador de consciência em diferentes áreas e temáticas. Mais do que entretenimento, os trabalhos submetidos são fruto de estudos e pesquisas sobre o Brasil e a China. Saliento ainda a frutífera parceria que mantemos com a Embaixada da China no DF”, ressalta o vice-governador. O Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, também comemorou o sucesso do concurso. “É uma alegria estar neste encontro virtual com todos vocês. Agradeço ao Governo do Distrito Federal por organizar essa campanha junto à nossa embaixada e felicito os autores premiados e a todos os participantes. Suas obras levam os melhores votos aos atletas, demonstram o espírito olímpico e fortalecem os laços entre chineses e brasileiros”, afirma. O Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, felicitou os autores premiados e todos os participantes| Reprodução/EAI [Olho texto=”“O concurso oportunizou que nossas crianças fizessem pesquisas sobre a China e sua cultura. Foi um momento riquíssimo de aprendizagem. Tivemos dois entre os 60 desenhos selecionados e isso foi muito gratificante”” assinatura=”Mariângela Oliveira, diretora da Escola Classe 15 de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Alcance Durante o período de exibição das 60 obras no Instagram @embaixadachina, o perfil alcançou mais de 26.200 contas, teve mais de 265.100 impressões e 27.220 interações com os posts. As vencedoras foram Kelly Ventura, de 32 anos; Natalya Reis e Victória Abreu, de 19 e 24 anos, do Instituto Confúcio da Unesp; Bianca Rocha de Magalhães, 19 anos, da Unijorge; Geovana Lemos da Silva, 18 anos, da UEG; e Emily Mayumi Okuno do Amaral, 16 anos, da Escola Estadual José Pires Alvim. No Distrito Federal, a Escola Classe 15 de Ceilândia recebeu menção honrosa por ter o maior número de inscritos no concurso. Para a diretora Mariângela Oliveira, “o concurso oportunizou que nossas crianças fizessem pesquisas sobre a China e sua cultura, sobre os Jogos de Inverno. Foi um momento riquíssimo de aprendizagem. Tivemos dois entre os 60 desenhos selecionados e isso foi muito gratificante”, celebrou. As autoras dos cinco desenhos mais curtidos ganharão um kit comemorativo dos Jogos Olímpicos de Inverno. Os demais participantes também receberão um brinde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atletas Quase ao final da cerimônia, dois atletas brasileiros que participarão dos Jogos em Beijing enviaram um recado aos concorrentes do concurso. “Fiquei impressionada com os desenhos e a idade dos autores. Todos são vencedores!”, enfatizou a atleta de monobob Marina Tuono. “Parabéns a todos que participaram! O Brasil está indo forte e focado, torçam por nós, tenho certeza que vai ser um grande espetáculo”, afirmou o atleta de bobsled Jefferson Sabino. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais
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Divulgado resultado do concurso ‘Meu sonho para 2021’
A edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) traz o resultado do concurso de desenhos Meu sonho para 2021, uma iniciativa da Subsecretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia, para incentivar a criatividade dos filhos dos servidores e empregados públicos dos órgãos e entidades do GDF. Os 12 desenhos premiados serão usados na elaboração do calendário de 2021 do GDF, juntamente com a foto da criança e do responsável. Os vencedores foram divididos em três grupos, de acordo com a faixa etária, e submetidos à apreciação de comissão julgadora. Participaram do concurso crianças entre 6 e 12 anos. Premiação O evento para entrega dos prêmios será realizado na próxima quarta-feira (9), às 10h, no Salão Branco do Palácio do Buriti. O tema do concurso buscou saber o que as crianças esperavam de 2021, por meio de desenhos feitos em qualquer tipo de papel, em preto e branco ou colorido, com tintas guache, aquarela, óleo ou nanquim e ainda giz de cera, lápis de cor, pastel ou canetas coloridas. “Em um cenário tão desafiador que enfrentamos neste ano, é fundamental fazer com que as crianças continuem sonhando e nos ensinando a sonhar também”, explica a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, Adriana Faria. 1) Faixa etária: 6 a 8 anos incompletos 2) Faixa etária: 8 a 10 anos incompletos 3) Faixa etária: 10 a 12 anos incompletos * Com informações da Secretaria de Economia
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