Resultados da pesquisa

diagnóstico precoce

Thumbnail

Carreta Itinerante de Mamografia inicia atendimentos gratuitos pelo DF

“Tenho histórico familiar de câncer muito grande. Não faço a mamografia há mais de 10 anos, por conta de muitas dificuldades. Fiquei sabendo desta ação, me inscrevi e já consegui o atendimento. Isso é maravilhoso! A resposta foi rápida e estou muito feliz”, afirmou a assistente administrativa, Ieda Gomes, 56 anos. A Carreta de Mamografia da Fundação Laço Rosa chegou ao Distrito Federal nesta segunda-feira (24), no estacionamento ao lado do Buriti, com exames gratuitos de mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), a unidade móvel iniciou hoje e vai até 29 de novembro, nas regiões de Ceilândia, Estrutural, Sol Nascente e Plano Piloto. A expectativa é realizar mais de 500 exames gratuitos ao longo da semana. “Essa mobilização salva vidas e leva dignidade para quem mais precisa. O Estado deve se fazer presente, com sensibilidade para levar cuidado, acolhimento e conscientização para as mulheres”, disse a vice-governadora Celina Leão. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição. As usuárias contempladas serão contatadas via WhatsApp pela equipe da Fundação Laço Rosa para confirmar o agendamento do exame. Os atendimentos ocorrem das 10h às 17h, na unidade itinerante. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esse projeto é fundamental por ampliar o acesso ao exame, levando o diagnóstico precoce do câncer de mama para mulheres que têm dificuldades de acesso. “Com a unidade móvel, mais pessoas conseguem realizar a mamografia de forma gratuita e com estrutura completa. Essa ação incentiva o autocuidado, saúde e qualidade de vida”. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição | Foto: Divulgação/SMDF Os agendamentos devem ser feitos com antecedência neste site, por meio de formulário, ressaltando que o cadastro não garante a vaga. A ação também inclui atividades de acolhimento e conscientização voltadas às mulheres. Segundo a presidente da Fundação Laço Rosa, Marcelle Medeiros, a carreta alerta sobre a importância à saúde da mulher. “Esses exames salvam vidas, mas o acesso nem sempre é fácil, seja por medo, por falta de dinheiro, deslocamento ou oferta. A carreta passa pelos lugares trazendo mobilização por um assunto que muitas vezes é negligenciado. Com esse apoio do GDF, conseguimos acolher e informar”. Veja os horários e locais de atendimento na Carreta de Mamografia: • 24/11 (segunda-feira): Em frente ao Palácio do Buriti (de 10h às 17h); • 25/11 (terça-feira): Entrada da Região Administrativa da Estrutural ao lado do posto de saúde (de 10h às 17h); • 26 e 27/11 (quarta e quinta-feira): Casa da Mulher Brasileira, CNM 1, Ceilândia (de 10h às 17h); • 28 e 29/11 (sexta e sábado): Sol Nascente — estacionamento lateral do Fort Atacadista (de 10h às 17h). O exame é o principal método de rastreamento do câncer de mama e, quando realizado regularmente, permite detectar a doença ainda nos estágios iniciais, aumentando em até 95% as chances de cura. A iniciativa integra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em ampliar o acesso à saúde e fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres. Quem pode participar: • Mulheres a partir de 40 anos, beneficiárias do SUS, que não tenham feito mamografia nos últimos 12 meses; • Mulheres abaixo de 40 anos, beneficiárias do SUS, apenas com pedido médico ou indicação clínica. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)

Ler mais...

Thumbnail

No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, HCB comemora elevada taxa de cura em leucemias

O dia 23 de novembro é, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data foi instituída em 2008 para promover a conscientização sobre a doença, difundir avanços técnico-científicos e apoiar crianças e seus familiares. O dia também marca o 14º aniversário do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) — a criação do HCB, pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), tem forte ligação com o tratamento oncológico pediátrico e, segundo dados do Serviço de Registro de Câncer Hospitalar da unidade, a taxa de cura no tratamento de leucemias no HCB chega a 80%. O Hospital da Criança de Brasília é o único centro do Distrito Federal habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) exclusiva de oncologia pediátrica e recebeu, em média, 216 novos casos de câncer por ano ao longo dos últimos sete anos. O tratamento é feito por equipe multidisciplinar, pautado pela pesquisa científica e incluindo ações de humanização na busca pela cura e pela qualidade de vida. Os tipos de câncer mais frequentes na pediatria são os originários do sistema hematopoiético, que correspondem a 43% dos casos. Em seguida, estão os tumores cerebrais (19%); neuroblastomas, tumores primários do sistema nervoso autônomo (8%); sarcomas de partes moles (7%); tumor de Wilms (rim) (6%); tumores ósseos (5%) e o retinoblastoma (3%). O Hospital da Criança de Brasília é o único centro do Distrito Federal habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) exclusiva de oncologia pediátrica | Fotos: Divulgação/HCB Diagnóstico precoce e preciso Um ponto crucial para o sucesso no tratamento é o diagnóstico precoce. Como o câncer infantil não conta com ações de prevenção, é importante estar atento a sintomas. “Quanto mais cedo o médico pediatra generalista desconfiar que tem alguma coisa errada e encaminhar para o centro de referência, melhores condições clínicas terá aquela criança para começar o tratamento e melhor a chance de cura”, afirma a diretora técnica do HCB, a oncologista e hematologista Isis Magalhães. Infecções de repetição, manchas roxas sem explicação e sangramentos de gengiva devem despertar a atenção de pais e cuidadores e são sinais de que é preciso procurar um médico. Uma vez atendidas por profissionais da rede de saúde pública do DF, as crianças são reguladas, pela Secretaria de Saúde (SES-DF), para o primeiro atendimento no HCB. O hospital recebe pacientes do Distrito Federal, da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) e de todas as demais regiões do Brasil, na modalidade de Tratamento Fora do Domicílio (TFD). [LEIA_TAMBEM]Para garantir que a doença seja diagnosticada o mais rápido possível, o HCB realiza ações de capacitação junto a profissionais de saúde das unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais regionais do DF. “Nosso objetivo é levar aos profissionais que estejam na linha de frente do tratamento da criança conhecimento, para que identifiquem os sinais e sintomas do câncer, que muito se confundem com as doenças comuns da infância, e aumentem o seu grau de suspeição e pensem: ‘isso pode ser câncer’”, explica Magalhães. O HCB também participa de ações voltadas à conscientização sobre tipos específicos de câncer — por exemplo, a campanha De Olho nos Olhinhos, sobre o retinoblastoma. Além de precoce, o diagnóstico deve ser preciso. O Hospital da Criança de Brasília realiza exames em nível molecular para verificar, por exemplo, o subtipo específico de leucemia com que uma criança é acometida. Realizados no Laboratório de Pesquisa Translacional do próprio HCB, os exames garantem o diagnóstico correto e orientam a melhor conduta a ser adotada no tratamento. Hospital e equipe especializados No Brasil. 23 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil Em 2024, o Hospital da Criança de Brasília admitiu 226 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer e realizou 15.259 consultas médicas onco-hematológicas. No mesmo ano, foram feitas 3.698 sessões de infusão de quimioterapia, 74.847 atendimentos pela equipe de assistência complementar essencial e 20.445 procedimentos especializados (incluindo transfusões, sessões de diálise e sessões de quimioterapia), entre outros. Esses números dimensionam a importância do tratamento em centro especializado para alcançar resultados positivos. No HCB, o tratamento é conduzido por profissionais experientes em oncologia pediátrica. Além dos onco-hematologistas, os pacientes são acompanhados por outros médicos especialistas — neurologistas, cardiologistas, intensivistas, infectologistas —, afeitos às particularidades das crianças com câncer. O mesmo vale para a equipe multidisciplinar: psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais somam os saberes de sua área de trabalho para garantir que a criança e o adolescente sejam vistos de forma global e tenham todas as suas necessidades atendidas. Tanto o acompanhamento ambulatorial quanto as intervenções cirúrgicas e internações são realizados no Hospital da Criança de Brasília, que dispõe de 28 leitos de internação oncológica, oito leitos de internação para transplante de medula óssea, 58 leitos de terapia intensiva e oito salas de cirurgia, sendo cinco de grande porte. O HCB também conta com laboratórios especializados (citogenética e imunofenotipagem, biologia molecular e genética molecular, entre outros). O HCB dispõe de 28 leitos de internação oncológica, oito leitos de internação para transplante de medula óssea, 58 leitos de terapia intensiva e oito salas de cirurgia, sendo cinco de grande porte A estrutura dos laboratórios, associada às atividades de ensino e pesquisa desenvolvidas pelo HCB, integra a pesquisa científica à clínica médica: os resultados de estudos realizados pelos profissionais do hospital impactam o tratamento das crianças e geram mudanças de acordo com o quadro de cada paciente. “Por meio do laboratório, conseguimos realmente fazer ciência e entregar resultados imediatos para a prática clínica, fazer um diagnóstico preciso e um tratamento orientado individualmente para cada paciente”, afirma a diretora executiva do HCB, Valdenize Tiziani. A equipe do hospital mantém contato com outros centros especializados no tratamento de crianças com câncer. O HCB possui 58 parcerias com unidades de saúde e instituições de ensino, com destaque para a Aliança Amarte e o St. Jude Children’s Research Hospital, que promovem acesso a atividades de ensino, pesquisa e assistência. O hospital também participa de eventos técnico-científicos, como simpósios e fóruns voltados à oncologia pediátrica, compartilhando conhecimentos por meio de produção científica e condução de oficinas práticas para profissionais de outras instituições. Cuidado humanizado Além de oferecer atendimento de excelência, o Hospital da Criança de Brasília preza pela humanização do cuidado. Os pacientes em tratamento oncológico têm acesso a brinquedotecas, tanto no ambulatório quanto na internação, preservando a importância do brincar para uma infância saudável. Mesmo os que precisam manter precauções de contato físico contam com horários específicos para acesso à brinquedoteca e podem receber brinquedos no leito. Atividades como passeio em carrinhos elétricos, estímulo à leitura e às artes, interação com voluntários e apresentações culturais também contribuem para tornar a rotina de tratamento mais leve. As crianças ainda mantêm o vínculo com os estudos por meio da Classe Hospitalar, estabelecida por convênio entre as secretarias de Educação e de Saúde do DF, e do apoio pedagógico oferecido a pacientes de fora do Distrito Federal. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília (HCB)

Ler mais...

Thumbnail

Acordo assinado entre Secretaria de Saúde do DF e Instituto BRB visa agilizar acesso a mamografias

A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto BRB de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Socioambiental assinaram, nesta sexta-feira (14), um acordo de cooperação do projeto De Peito Aberto. A parceria tem como propósito ampliar o acesso a exames de diagnóstico precoce do câncer de mama no Distrito Federal. O foco é reduzir a lista de espera, fortalecer a rede de atenção oncológica e promover diagnóstico precoce e cuidado humanizado. “Esse acordo representa um marco de colaboração entre o setor público e o terceiro setor, evidenciando a nossa capacidade de articulação. O projeto reforça o compromisso da SES-DF com a prevenção, o diagnóstico precoce e o cuidado integral à saúde da mulher, especialmente no combate ao câncer de mama”, destacou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. Parceria entre SES-DF e Instituto BRB visa agilizar acesso a exames de diagnóstico de câncer de mama | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF A nova parceria com a Secretaria prevê a realização gratuita de mamografias, punções de mama, exames anatomopatológicos, imunohistoquímicos e emissão de laudos, beneficiando mulheres atendidas pelo Serviço Único de Saúde (SUS).  "Vamos oferecer acesso digno e ágil ao diagnóstico precoce do câncer de mama, salvando vidas e fortalecendo a rede pública de atenção à saúde da mulher no Distrito Federal”, avaliou a coordenadora da área de oncologia do Comitê de Planejamento da Saúde do DF, Paula Muraro.  [LEIA_TAMBEM]Durante o evento, a presidente do Instituto BRB, Karina Bruxel, reforçou o compromisso com a responsabilidade social. A gestora apresentou as principais iniciativas da organização, que tem na saúde um de seus eixos estratégicos de atuação. “Em 2021, participamos da construção da unidade acoplada ao Hospital Regional de Samambaia [HRSam] e, desde então, mantemos uma parceria contínua com o Hospital da Criança de Brasília [HCB]”, destacou. Agora, o objetivo é reforçar a atuação na área de saúde, um dos eixos estratégicos do Instituto BRB. “O Projeto De Peito Aberto é uma união de esforços entre o Instituto BRB e o Instituto Sabin que transforma investimento social em futuro. Cada mamografia realizada acelera diagnósticos, reduz desigualdades e aumenta, de forma concreta, as chances reais de cura", explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Saúde ocular: Consultas e exames regulares são essenciais para evitar doenças graves

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 2,2 bilhões de pessoas tenham alguma deficiência visual ou cegueira. Um dos principais aliados no diagnóstico precoce dessas patologias é o exame de refração, realizado por um médico oftalmologista para medir a acuidade visual e identificar a necessidade de óculos ou lentes corretivas. Principal aliado no diagnóstico precoce de patologias oculares é o exame de refração, realizado pelo médico para medir a acuidade visual | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Além de identificar principalmente erros de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, o oftalmologista também pode suspeitar de outras alterações oculares e encaminhar para investigação”, explica o médico e referência técnica distrital em oftalmologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Frederico Lóss. A análise é essencial para garantir boa visão, melhorar o desempenho escolar, profissional e social e permitir a detecção precoce de problemas oculares. “O exame é recomendado sempre que houver dificuldade para enxergar, dor de cabeça relacionada ao esforço visual, dificuldade na leitura ou queda no desempenho escolar”, reforça Lóss. “Também pode ser feito em consultas de rotina”, completa. Nos casos de erros refrativos — como miopia e astigmatismo, por exemplo —, o paciente recebe receita de óculos. Já quando há suspeita de doenças oculares, como catarata ou glaucoma, o usuário é encaminhado para atendimento especializado em alguma unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF). De acordo com a OMS, há cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo com alguma deficiência visual ou cegueira Como solicitar o exame O usuário deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima, onde será avaliado pela equipe de saúde. Se houver necessidade, será feito o encaminhamento para o acompanhamento especializado em oftalmologia, que inclui o exame de refração. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, o procedimento é realizado em unidades de oftalmologia da rede própria da SES-DF, no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e em serviços credenciados, conforme a regulação. Rotina Manter o acompanhamento oftalmológico em todas as fases da vida é fundamental para preservar a saúde dos olhos e garantir o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a visão. Confira as recomendações: Arte: SES-DF *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF) 

Ler mais...

Thumbnail

Câncer de mama: Prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas

Miriam Francelina da Silva, 59 anos, lembra o dia em que percebeu algo diferente. “Eu não sentia dor. Apenas quando levantei o braço e senti uma leve pontada. Ao examinar o local, percebi um caroço que não estava presente antes”. O diagnóstico de câncer de mama veio em 2024. Hoje, quase no fim do tratamento, ela faz questão de alertar outras mulheres: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida”. Miriam Francelina da Silva, paciente do HRT em tratamento do câncer de mama: “Cuidar de si é uma prioridade que pode salvar a sua vida” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, celebrado neste domingo (19), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse é o tipo de câncer mais comum entre adultos, com mais de 2,3 milhões de novos casos anuais. No Brasil, é também o mais incidente entre as mulheres e a principal causa de morte por câncer na população feminina. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023 foram registrados mais de 20 mil óbitos, e para 2025 a estimativa é de mais de 73 mil novos casos. Para o chefe da oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), José Lucas Pereira Júnior, a conscientização é essencial. “A doença tem aumentado, inclusive entre as mais jovens. Por isso, exames regulares são indispensáveis a partir dos 40 anos”, alerta. Sônia Maria da Silva (com microfone na mão) descobriu o câncer após fazer o autoexame: "O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT" Sinais e cuidados A partir dos 35 anos, a incidência da doença cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. É fundamental estar atento a sinais como nódulos, alterações na pele, secreção no mamilo e mudanças no formato da mama. O Ministério da Saúde estima que 17% dos casos poderiam ser evitados com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e redução do consumo de álcool e cigarro. [LEIA_TAMBEM]Sônia Maria da Silva, 79 anos, descobriu o câncer após o autoexame. “Durante o banho, senti um caroço grande na mama direita e procurei o médico. O diagnóstico veio e precisei passar por cirurgia. Estou bem e sigo em acompanhamento no HRT”, conta a moradora de Taguatinga, integrante do grupo Florescer — iniciativa do hospital que oferece apoio emocional a mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico. O médico ressalta que o autoexame é um aliado, mas não substitui os exames clínicos. “A mamografia e a ultrassonografia são fundamentais para identificar o câncer em estágios iniciais”. Entre janeiro e junho de 2025, a rede pública do DF realizou 13,9 mil mamografias, contra 11,4 mil no mesmo período de 2024. No ano passado, foram 23.430 exames. Formado exclusivamente por mulheres em tratamento ou acompanhamento oncológico no HRT, o grupo Florescer se reúne às quartas-feiras, das 8h às 10h, na unidade de oncologia para oferecer apoio emocional, acolhimento e bem-estar Atendimento A porta de entrada para o diagnóstico são as unidades básicas de saúde (UBSs), onde as pacientes passam por avaliação e, se necessário, são encaminhadas ao especialista. As mamografias são realizadas nos hospitais regionais e, quando há alterações, a rede pública oferece exames complementares, como ultrassonografia mamária e biópsia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) distribui a capacidade de exames entre os mamógrafos de unidades como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e os hospitais regionais de Samambaia, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e Asa Norte. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Número de mamografia cresce 21,8% na rede pública do DF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou cerca de 13 mil mamografias no primeiro semestre de 2025. O número representa um aumento de 21,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram realizados mais de 11 mil procedimentos. A mamografia é fundamental para a detecção de qualquer problema com os seios, inclusive o câncer de mama, cujo diagnóstico precoce é a melhor forma de aumentar a taxa de cura. O exame é indicado a mulheres a partir dos 50 anos ou aquelas abaixo dessa faixa etária que apresentam sintomas e alterações na mama. Maria Gorete Gomes, 60, é uma das usuárias que passam pelo exame regularmente. “Não tenho nenhum tipo de doença, mas acho muito importante realizar a mamografia. É melhor prevenir”, conta. Após avaliação e indicação clínica, as pacientes são direcionadas para realizar o exame de mamografia por meio do sistema de regulação da Secretaria de Saúde | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde-DF Diagnóstico precoce Referência Técnica Distrital em Mastologia da SES-DF, Farid Buitrago destaca que, apesar de desconfortável, o exame é essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Isso porque, embora seja significativo, o autoexame não substitui a imagem. "No autoexame não há a exatidão da mamografia, que continua sendo a melhor forma de identificar lesões quando ainda nem são palpáveis", destaca o profissional. É o caso de Maria da Conceição da Silva, 75. Após passar por uma ultrassonografia, foi encaminhada para uma consulta com o mastologista da rede pública. Depois de dez dias, Maria já estava de frente para o mamógrafo. Nesse dia, o exame detectou uma alteração classificada como BI-RADS 4, indicativa de suspeita de câncer de mama. Hoje, a moradora de Ceilândia está em processo de investigação, com biópsias e exames complementares em unidades da SES-DF.  A filha, Nair Silva, 48, demonstrou gratidão pela rapidez dos direcionamentos e destacou a importância da mamografia para a prevenção e o diagnóstico precoce. “Foi muito rápido e é importante demais. O exame mostra o que um ultrassom não indica de início e foi fundamental para pegar essa alteração desde o começo”, lembra. Maria Gorete Gomes, 60, realiza o exame regularmente: "Acho muito importante para prevenir" | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em 2023, foram realizadas 487 cirurgias referentes ao câncer de mama na rede pública do DF. Em 2024, o número chegou a 452 procedimentos e, de janeiro a julho deste ano, foram 265 operações do tipo.  Como ser atendido A porta de entrada para o atendimento são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde o paciente é avaliado. As mamografias são feitas nos hospitais regionais do DF. Se houver alterações, é possível, ainda, realizar exames mais específicos na rede pública, como a ultrassonografia mamária e a biópsia. A capacidade de realização dos exames é distribuída entre os mamógrafos disponíveis pela SES-DF, em suas unidades: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL), Hospital de Base (HBDF), Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu), Centro de Radiologia de Taguatinga e hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Santa Maria (HRSM) e Asa Norte (Hran). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Dia Mundial da Trombose alerta para sinais e prevenção da doença

Foi um dia rotineiro — ela trabalhou e foi à igreja. Em casa, horas depois, começou a sentir dores. "Não era uma dor normal. Fiquei maluca de dor. Eu gritava e até rolava no chão. Então fui parar no Hospital de Base". É assim que a comerciante Altair Souza Aguiar, 59 anos, lembra de quando, em 2018, foi diagnosticada com trombose. "Eu fiquei internada por cinco dias e até hoje sigo com o tratamento. Dá para viver bem", conta. Situações como a de Altair são lembradas neste 13 de outubro, Dia Mundial da Trombose. A data é uma homenagem ao médico alemão Rudolf Virchow, pioneiro nos estudos sobre a doença. A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) considera a data fundamental para divulgar informações e reforçar cuidados que ajudam a evitar casos. De acordo com a entidade, cerca de 400 mil pessoas são acometidas anualmente no Brasil. A comerciante Altair Souza Aguiar faz acompanhamento na policlínica do Guará, onde é atendida pela médica Elma Castro, especialista em cirurgia vascular | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Mas o que é a trombose, afinal? "Trombose é quando ocorre uma obstrução de um vaso, seja arterial ou venoso, e isso geralmente por uma formação do coágulo", explica a médica Elma Castro. Especialista em cirurgia vascular, a servidora da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) atua na policlínica do Guará e acompanha pacientes diagnosticados com a doença. Ela ressalta a importância de, em caso de dores, sobretudo nas pernas, procurar rapidamente um hospital ou uma unidade de pronto atendimento (UPA). A intervenção precoce pode fazer a diferença tanto a curto quanto a longo prazo.  [LEIA_TAMBEM]Prevenção A médica destaca algumas condições que podem favorecer o surgimento da trombose. "Eu sempre falo para as pacientes que têm predisposição para trombose, que têm histórico familiar, que não façam uso de anticoncepcionais. Eu tenho uma paciente de 19 anos que teve uma trombose por anticoncepcional", relata. Os cuidados também valem para viagens. No caso de longos trajetos de carro, a recomendação é manter-se hidratado e programar paradas a cada quatro a seis horas. Já em viagens de ônibus ou, principalmente, de avião, é importante se levantar, fazer caminhadas leves e alongar os pés. Usar meias de compressão, roupas confortáveis e beber bastante líquido também ajuda na prevenção. Tabagismo, diabetes, colesterol alto, sobrepeso e histórico familiar são outros fatores de risco que exigem atenção. Por outro lado, uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos contribuem para reduzir as chances de desenvolver a doença. Consultas médicas regulares também são fundamentais para identificar e tratar condições associadas, como a diabetes. A SES-DF ainda trabalha com protocolos específicos voltados para pacientes acamados e para mulheres no período pós-parto.

Ler mais...

Thumbnail

Campanha Setembro em Flor atenta para a prevenção de cânceres ginecológicos

Em setembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), lança a campanha Setembro em Flor, voltada à conscientização sobre a importância do acompanhamento ginecológico. Durante todo o mês, serão promovidas ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Durante todo o mês, serão promovidas ações de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam o colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 30 mil mulheres brasileiras recebem anualmente diagnósticos de câncer ginecológico, sendo mais de 16 mil casos apenas de câncer de colo uterino. A doença é detectada pelo exame citopatológico, mais conhecido como papanicolau ou exame preventivo. Na rede SES-DF, o exame é ofertado pelas unidades básicas de saúde (UBSs) mediante agendamento. Gradualmente, o exame citopatológico será substituído pelo teste molecular de DNA-HPV, tecnologia inovadora voltada para o rastreamento do câncer de colo do útero. O novo teste representa um avanço no cuidado preventivo contra o câncer de colo de útero. Outra medida de prevenção é a vacinação contra o HPV (papilomavírus humano), maior causador do câncer de colo de útero ou câncer cervical. O imunizante está disponível gratuitamente nas unidades da SES-DF para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até dezembro deste ano, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. A vacina também é indicada para pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, pacientes transplantados e pacientes oncológicos. A  oncologista ginecológica da SES-DF, Rayane Cardoso, afirma que é necessária uma abordagem abrangente e coordenada no cuidado da saúde feminina. “O acompanhamento ginecológico é fundamental para a prevenção de cânceres passíveis de rastreio”, frisa. Programação Para chamar a atenção para os cânceres ginecológicos e destacar a prevenção, a Secretaria de Saúde vai realizar diversos eventos durante todo o mês de setembro. Confira:  Legenda *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

Saúde alerta para a importância de hábitos saudáveis na prevenção da insuficiência cardíaca

Manter hábitos saudáveis é essencial para prevenir a insuficiência cardíaca, doença que representa uma das principais causas de internação entre adultos e idosos no Brasil e no mundo. O Dia Nacional de Alerta à Insuficiência Cardíaca, celebrado em 9 de julho, chama a atenção para esse cuidado com a saúde. Embora afete predominantemente pessoas com mais de 60 anos, a insuficiência cardíaca pode surgir mais cedo, devido a uma série de fatores que sinalizam hábitos de vida | Fotos: Divulgação/IgesDF A chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Ruiza Teixeira, explica que a condição afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, mas também pode surgir mais cedo em quem possui fatores de risco, como hipertensão, diabetes, doença arterial coronariana ou uso excessivo de álcool e drogas. “Maus hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estresse crônico contribuem para o surgimento de doenças cardíacas, inclusive a insuficiência cardíaca”, alerta a médica. Há também casos com origem genética, como nas cardiomiopatias dilatada e hipertrófica. Nesses, é essencial a investigação precoce com base em histórico familiar e exames. Segundo Ruiza, a doença pode evoluir com perda progressiva da função cardíaca, arritmias, internações frequentes e, em casos avançados, morte súbita. Trata-se de uma condição crônica que requer acompanhamento contínuo e rigoroso controle dos fatores de risco. A prevenção passa por manter a pressão arterial sob controle, cuidar do colesterol, controlar o diabetes, manter o peso ideal, praticar atividades físicas regularmente e evitar o tabagismo e o consumo exagerado de álcool. Sintomas e tratamento Entre os principais sintomas estão falta de ar (especialmente ao deitar ou durante esforços leves), cansaço intenso, inchaço em pernas e tornozelos e ganho repentino de peso por retenção de líquidos, além da sensação de estômago cheio e perda de apetite. O tratamento inclui mudanças no estilo de vida, alimentação equilibrada com menos sal, exercícios supervisionados e uso de medicamentos, como diuréticos e betabloqueadores. Em casos graves, pode ser necessário o uso de dispositivos, como desfibriladores, ou até mesmo um transplante cardíaco. “A insuficiência cardíaca sem tratamento pode causar danos ao coração e a outros órgãos, como rins e fígado, além de comprometer a autonomia e aumentar o risco de morte súbita”, ressalta Ruiza. Hospital de Base é referência  Wilson Alves implantou um marcapasso recentemente: “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz” Para pacientes com comprometimento importante da função cardíaca, o implante de marcapasso pode ser indicado. O dispositivo regula os batimentos e melhora a circulação sanguínea, proporcionando alívio dos sintomas. Referência na área, o Hospital de Base executa cerca de 400 procedimentos por mês na Hemodinâmica, com uma equipe formada por dez especialistas, entre cardiologistas e cirurgiões. Foi nesse cenário que o motorista de aplicativo Wilson Antônio Miranda Alves, de 70 anos, encontrou apoio. Após cirurgia para troca de válvula em 2022, devido a uma arritmia, ele começou a se sentir fraco e teve que buscar atendimento médico com frequência. No HBDF, foi diagnosticado com bradicardia e passou pelo implante do marcapasso na última sexta-feira (4). “Estava muito debilitado, com o coração batendo a menos de 40 vezes por minuto”, relatou. “Agora quero levar uma vida leve, sem medo ou mal-estar. Pretendo voltar a trabalhar e aproveitar os momentos simples, como comer a costelinha com mandioca que minha enteada faz.” [LEIA_TAMBEM]Procedimentos Segundo o cardiologista José Joaquim Vieira Junior, o procedimento é simples e a recuperação, rápida. “Foi tudo conforme o planejado, sem qualquer intercorrência”, afirma. Embora nem todos os casos exijam marcapasso, o médico ressalta que o dispositivo pode ser fundamental em determinadas situações, como em pacientes com doença de Chagas, endêmica no Distrito Federal e Entorno. Outro exemplo é Jaci Fernandes de Almeida, 63, que vive com marcapasso há 18 anos, desde a primeira cirurgia, também no HBDF. Agora, ele se prepara para receber um novo dispositivo: o cardioversor desfibrilador implantável (CDI). É um equipamento colocado sob a pele que identifica e corrige arritmias graves, como fibrilação e taquicardia ventricular. “Trata-se de uma tecnologia muito eficiente no combate a esse tipo de problema”, explica o cardiologista. Confiante, Jaci leva uma vida ativa: “Trabalho na construção civil, namoro, bebo socialmente, vou a festas... Estou me sentindo ótimo e preparado para essa nova etapa”. Diagnóstico precoce  Ruiza Teixeira reforça a importância do diagnóstico precoce, lembrando que identificar a insuficiência cardíaca nas fases iniciais permite iniciar o tratamento antes que ocorram danos permanentes ao coração. “Isso melhora a qualidade de vida, reduz hospitalizações e aumenta a sobrevida dos pacientes”, orientou. Ela reforça a necessidade de fazer check-ups periódicos, mesmo na ausência de sintomas, para detectar alterações cardíacas e fatores de risco que possam evoluir silenciosamente. Atendimento interdisciplinar Clemilton Rodrigues faz tratamento de saúde no Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) No mercado onde trabalhava como promotor de vendas, Clemilton Rodrigues, 58, sentiu algo diferente. “Fiquei mal de repente e fui pra casa. À noite, enfartei. Me levaram para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e fiquei internado por um mês. Depois disso, consegui ser encaminhado ao Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic) e estou aqui desde 2019”, relembra.  Arte: Divulgação/SES-DF Desde que iniciou o tratamento na unidade, localizada no Hospital Regional do Guará (HRGu), a vida dele mudou. “Antes, eu passava mal direto, era tontura, pressão alta. Toda semana ia ao postinho. Agora, só com a medicação, estou bem. De seis em seis meses faço acompanhamento no centro", conta o promotor de vendas. Na rede pública, os casos de alto e muito alto risco são inseridos no Sistema de Regulação para que recebam o adequado encaminhamento ao Centro. Lá, os usuários contam com uma equipe interdisciplinar composta por cardiologista, endocrinologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, enfermeiro e técnico de enfermagem. “Discutimos os casos entre os profissionais e conseguimos montar um plano de cuidado mais completo e eficaz para cada paciente”, explica a cardiologista da unidade, Luciana Praça. *Com informações do IgesDF e da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa

Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF

Ler mais...

Thumbnail

Plataforma desenvolvida com apoio da FAPDF contribui para o diagnóstico precoce de doenças raras no DF

Uma plataforma orientada por inteligência artificial, desenvolvida com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), identifica precocemente crianças e adultos com condições raras ou crônicas, reduzindo hospitalizações evitáveis e fortalecendo a atenção primária. Ao reduzir hospitalizações evitáveis, otimizar a triagem de pacientes e oferecer suporte à decisão clínica, a plataforma Tamis-IA contribui diretamente para a eficiência do sistema de saúde e para o cuidado integral ao paciente. O diagnóstico precoce possibilita intervenções mais eficazes, melhora a qualidade de vida dos atendidos e reduz os custos com internações e tratamentos de alta complexidade. Atualmente em fase de validação em unidades básicas de saúde do Distrito Federal, a iniciativa articula uma ampla rede de instituições acadêmicas, científicas e de atenção à saúde. Plataforma Tamis-IA, em fase de validação, ajuda a identificar sinais precoces de doenças raras e condições crônicas; triagem automatizada permite a detecção de casos com maior risco clínico, otimizando o encaminhamento para diagnóstico e tratamento especializado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O apoio da FAPDF, por meio do Edital Learning 2022, foi decisivo para a viabilidade técnica e científica da iniciativa, fortalecendo a articulação entre pesquisa aplicada e políticas públicas de saúde. Inicialmente batizado como Projeto Peneira — em alusão à proposta de triar pacientes com maior risco clínico —, o sistema passou a se chamar Tamis-IA por questões de registro de marca. Tamis, que significa “peneira” em francês, foi escolhido para manter a essência do projeto, enquanto “IA” faz referência ao uso de inteligência artificial. “Acreditamos que iniciativas como essa exemplificam como a ciência, a tecnologia e a inovação podem transformar a saúde pública, promovendo diagnósticos mais ágeis, tratamentos mais eficazes e melhor qualidade de vida para a população”, destaca Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF. A proposta integra recursos avançados de inteligência artificial ao sistema de saúde para identificar sinais precoces de doenças raras e condições crônicas. A triagem automatizada permite a detecção de casos com maior risco clínico, otimizando o encaminhamento para diagnóstico especializado e tratamento oportuno. [LEIA_TAMBEM]A plataforma é alimentada por prontuários eletrônicos integrados a plataformas como e-SUS (sistema oficial do Sistema Único de Saúde – SUS, utilizado na rede pública) e MV (sistema de gestão hospitalar desenvolvido pela empresa MV, amplamente utilizado em hospitais e clínicas no Brasil), além de dados inseridos diretamente por profissionais de saúde na plataforma. A ferramenta calcula, com base em um threshold (limite mínimo de probabilidade para emissão de alerta de risco) de 60%, a chance de o paciente apresentar uma condição rara. A depender do resultado, o sistema emite uma recomendação para encaminhamento especializado ou acompanhamento clínico periódico. O desenvolvimento do sistema é liderado por uma equipe multidisciplinar que reúne médicos, cientistas da computação e especialistas em epidemiologia, com atuação em instituições como a Universidade Católica de Brasília, (UCB) Universidade de Brasília (UnB), Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), Hospital de Clínicas da Unicamp e Secretaria de Saúde (SES-DF). A aplicação inicial está concentrada na Região Leste do Distrito Federal, beneficiando cerca de 8 mil pessoas. A plataforma Tamis-IA foi desenvolvida pelo médico Luiz Sérgio Fernandes de Carvalho. A ferramenta foi concebida para integrar variáveis clínicas e epidemiológicas em um modelo preditivo acessível e adaptável à rotina da atenção primária. “Nosso sonho é que essa ferramenta seja adotada em larga escala no SUS, ajudando a salvar vidas e a otimizar os recursos do sistema. Já demos o primeiro passo — agora queremos consolidar, registrar na Anvisa e expandir para outras regiões”, afirma Luiz Sérgio. O projeto também se beneficiou da participação no programa Catalisa ICT, iniciativa do Sebrae voltada à aceleração de negócios inovadores de base científica. A jornada ofereceu capacitação em gestão, mentorias e apoio técnico, contribuindo para consolidar o modelo de negócio e viabilizar a implementação do sistema em contexto real. Em paralelo à aplicação prática, o sistema adota rigorosos protocolos de segurança e privacidade, atendendo às exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e de normativas específicas da área da saúde. Os dados são anonimizados, criptografados e acessíveis apenas por profissionais autorizados, com infraestrutura hospedada em servidores seguros e monitoramento constante. *Com informações da FAPDF

Ler mais...

Thumbnail

Dia Mundial do Lúpus chama a atenção para a conscientização sobre a doença

O Dia Mundial do Lúpus, estabelecido em 10 de maio, visa aumentar a conscientização sobre essa doença autoimune crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O Hospital de Base do DF é uma das unidades da rede pública de saúde que oferecem atendimento especializado a pacientes com lúpus | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O lúpus provoca inflamação e danos a diversos órgãos, como a pele, as articulações e os rins. Viver com a condição pode ser desafiador, não apenas pelos sintomas debilitantes, mas também pelas dificuldades no diagnóstico e no acesso a tratamentos adequados. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, em 2024, a estimativa era que existiam cerca de 150 mil a 300 mil pessoas com a enfermidade no país. No Distrito Federal, os pacientes com suspeita ou diagnóstico de lúpus têm atendimento prioritário nos serviços de reumatologia no DF, como no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran) e de Taguatinga (HRT), no Hospital Universitário de Brasília (HUB), dentre outras unidades de saúde. Para ter acesso aos ambulatórios de reumatologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), é necessário ter o encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. “É muito bom ver o envolvimento do governo na nossa luta", diz o servidor Fabiano da Silva, ao lado da vice-governadora Celina Leão | Foto: Arquivo pessoal A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de chamar a atenção para a doença. “É uma data importante em que reforçamos para a população a importância de buscar o atendimento, que é disponibilizado em nossa rede pública de saúde do DF. Os pacientes não estão sozinhos. Estamos cuidando com carinho, atenção e investimentos para garantir que recebam o acolhimento e os atendimento que merecem”, ressalta Celina. O servidor público Fabiano da Silva conhece de perto os desafios enfrentados por quem convive com o lúpus. Ele já passou por momentos críticos, incluindo uma internação em UTI, e ressalta a importância do engajamento do poder público na causa. [LEIA_TAMBEM]“É muito bom ver o envolvimento do governo na nossa luta. O lúpus ainda é uma doença pouco conhecida por grande parte da pessoas, e isso alimenta muito o preconceito. Há quem pense que é contagiosa apenas pelo toque, o que só aumenta ainda mais a discriminação com quem vive essa realidade”, elogiou. Sintomas e tratamento O lúpus é uma doença de múltiplas faces. Os sintomas podem surgir de forma lenta e progressiva, e afeta diferentes regiões do corpo. Alguns sintomas da doença são fadiga intensa, febre persistente, dores articulares e problemas renais. Em alguns casos, os sintomas podem surgir como dor no peito, causada por inflamações que envolvem o coração e os pulmões. Embora o lúpus ainda não tenha cura, a medicina já dispõe de tratamentos capazes de controlar os sintomas, evitar o avanço da doença e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes. Entre as opções terapêuticas mais utilizadas estão os antimaláricos, anti-inflamatórios, corticoides, imunossupressores e medicamentos biológicos. *Com informações da Vice-Governadoria 

Ler mais...

Thumbnail

Dia Internacional da Luta contra a Endometriose alerta para importância do diagnóstico precoce

Nesta quarta-feira (7), Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) chama atenção para a necessidade do diagnóstico precoce dessa condição crônica que afeta cerca de 190 milhões de mulheres no mundo, sendo mais de 7 milhões no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A endometriose pode causar cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual, dor pélvica crônica e dificuldade para engravidar | Foto: Alberto Ruy/IgesDF De acordo com o Ministério da Saúde, 10% das brasileiras em idade reprodutiva convivem com a doença, que está presente em 40% das pacientes com infertilidade. Entre os principais sintomas estão cólicas menstruais intensas, dor durante a relação sexual, dor pélvica crônica e dificuldade para engravidar. O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), gerido pelo IgesDF, integra a linha de cuidado para mulheres e gestantes. A ginecologista e obstetra do HRSM Kheylla Gonzales destaca que o diagnóstico ainda é um desafio, pois os sintomas variam e, muitas vezes, são confundidos com condições menos complexas: “Além da dor pélvica e dispareunia, em casos menos comuns, a endometriose pode comprometer órgãos como intestino, bexiga e até a cavidade torácica”. [LEIA_TAMBEM]A doença é provocada pela presença do endométrio – tecido que reveste a parede interna do útero – em outras regiões do corpo, como ovários, intestino e bexiga. Existem três formas clínicas: superficial, ovariana (endometriomas) e profunda. O tratamento depende da gravidade do caso e pode incluir medicamentos para controle dos sintomas, cirurgia para retirada das lesões e acompanhamento especializado em fertilidade.  “O diagnóstico precoce e o suporte multidisciplinar são fundamentais para preservar a qualidade de vida das pacientes e evitar complicações”, afirma a médica. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento de 76,2% nos atendimentos pelo SUS relacionados à endometriose nos últimos três anos, reflexo da maior conscientização e procura por tratamento. O exame ginecológico, a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética com contraste são os principais métodos para confirmação e estadiamento da doença. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Thumbnail

Câncer colorretal: quase 2 milhões de novos casos são diagnosticados anualmente no mundo

A campanha Março Azul-Marinho visa conscientizar a população sobre o câncer colorretal, o terceiro tipo de neoplasia (tumor) mais frequente no mundo e o segundo que mais mata: 900 mil mortes por ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 1,9 milhão de novos casos são diagnosticados anualmente. Apesar do cenário, o chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo Ribas, ressalta que a doença pode ser evitada. “A prevenção atinge até 40% de redução do risco de óbito nos pacientes diagnosticados precocemente com esse tipo de câncer”, afirma. Dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que, em 2023, o Distrito Federal registrou 710 novos casos da doença, com uma taxa de 22,5 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, o número estimado de casos é de 45,6 mil neste ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 1,9 milhão de novos casos são diagnosticados anualmente | Foto: Divulgação/Ebserh Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer colorretal ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no País. Como o nome sugere, a região afetada compreende o cólon e o reto, situados na parte final do intestino grosso. Praticar atividades físicas e manter uma dieta balanceada são, segundo Ribas, fundamentais para impedir a ocorrência de neoplasias em geral. O especialista da SES-DF também recomenda realizar consultas médicas de rotina – para localizar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência e marcar uma visita, basta acessar o Portal InfoSaúde e digitar o CEP. Sintomas Em seu início, a doença pode não apresentar sintomas. No entanto, deve-se estar atento aos seguintes sinais: presença de sangue nas fezes, cólica e desconforto em diferentes locais do abdômen ou em todo o abdômen, dores ao evacuar, alteração do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), falta de apetite, anemia e perda de peso inexplicável, sem uma causa aparente. Grupos de risco Alguns dos principais fatores de risco são: idade acima de 50 anos, sedentarismo, excesso de gordura corporal (sobrepeso e obesidade), abuso de álcool, tabagismo e maus hábitos alimentares – como o baixo consumo de fibras (verduras, leguminosas e frutas) e uma alta ingestão de carnes processadas, comumente conhecidas como embutidos (salsicha, bacon, presunto e peito de peru, por exemplo). Comer carne vermelha em excesso – mais de 500 gramas por semana – é outro motivo atribuído a maiores chances de desenvolver o câncer colorretal. A probabilidade é mais alta também em pacientes com histórico familiar de câncer colorretal, ou que já tiveram câncer de intestino, ovário, útero ou mama. São mais suscetíveis, ainda, pessoas com síndromes inflamatórias do intestino (como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn) há mais de dez anos, ou que tenham certas doenças hereditárias, tais como a polipose adenomatosa familiar (FAP) e o câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Outro fator de risco consiste na exposição ocupacional à radiação ionizante (como raios-X e gama). Nesse sentido, profissionais da radiologia médica, forense e industrial, por exemplo, devem ter cuidados redobrados ao exercer suas atividades e realizar exames de rotina com mais frequência *Com informações da Secretaria de Saúde l (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Campanha Janeiro Roxo alerta para importância do diagnóstico precoce de hanseníase

Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) indicam que os casos de hanseníase diminuíram nos últimos três anos no Distrito Federal. Foram registradas 108 ocorrências em 2024. O número é 29,4% menor que os 153 casos registrados em 2022. Em 2023 foram 130 registros da doença. Apesar da diminuição, o Brasil é o segundo país do mundo com a maior ocorrência de casos, segundo o Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais de saúde, o mês de janeiro levanta atenção para o diagnóstico precoce da doença, fundamental para uma boa recuperação. Sintomas mais comuns da hanseníase incluem manchas com sensibilidade, caroços vermelhos e diminuição do suor e dos pelos do corpo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, a Estratégia Global de Hanseníase 2021-2030, da Organização Mundial da Saúde (OMS), visa interromper a transmissão e alcançar a meta de zero casos. A subnotificação e o atraso do diagnóstico podem levar a sequelas a longo prazo. “O Janeiro Roxo coloca a doença em evidência e desperta a atenção da população para eventuais sintomas e lesões para os quais não haviam procurado assistência, geralmente por não achar que fosse algo importante”, enfatizou a Referência Técnica Distrital em dermatologia da SES-DF, Ana Carolina Igreja. “Também desperta nos próprios profissionais um alerta para a doença”, completou. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado Sintomas A hanseníase, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, é uma doença que atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Ela pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar sequelas como deformidades e incapacidade físicas, e comprometer os nervos periféricos, extremidades e a pele. A principal forma de transmissão é por via aérea – como gotas de saliva – provenientes de um contato prolongado com algum portador não diagnosticado e não tratado. A especialista da SES-DF explica que o diagnóstico tardio decorre, muitas vezes, da negligência aos sintomas, que podem ser confundidos com outras doenças. “Os sinais mais comuns são manchas com sensibilidade alterada. Mas nódulos eritematosos [caroços vermelhos, dolorosos e inchados], áreas com alteração de sensibilidade, áreas com diminuição sudorese [suor] e pilificação [pelos no corpo] também são sintomas frequentes”, detalhou. Tratamento A doença tem cura e o tratamento, padronizado pelo MS, é realizado por meio da associação de três antimicrobianos, denominada de Poliquimioterapia Única (PQT). O tempo pode variar de seis a 12 meses, de acordo com a forma clínica da doença. No DF, o atendimento às suspeitas é feito pelas unidades básicas de saúde (UBSs), que encaminham os casos em que haja necessidade aos serviços de referência – no Centro Especializado de Doenças Infecciosas (Cedin), no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). *Com informações da SES-DF

Ler mais...

Thumbnail

Dia Mundial de Combate à Aids: A importância do diagnóstico precoce

Neste domingo (1º), Dia Mundial de Combate à Aids, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) destaca a oferta de testes disponíveis à população. Em qualquer uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs), é possível realizar o exame e, em caso de infecção, o paciente é encaminhado imediatamente para tratamento. Estão disponíveis para a população testes para detecção do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF “Diagnóstico e tratamento precoces formam uma estratégia crucial na prevenção de novos casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e de adoecimento por aids”, aponta a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, Beatriz Maciel Luz. A especialista reforça que viver com HIV não é a mesma coisa que ter aids, pois pode ocorrer a contaminação sem o desenvolvimento da doença, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunológico. Ainda assim, iniciativas como o uso de preservativos em todas as relações continuam sendo indicadas. “Com a detecção precoce e o início imediato do tratamento, o benefício é tanto individual – no qual a pessoa infectada pode controlar o HIV e não adoecer – quanto coletivo, pois o indivíduo em tratamento permanecerá com uma carga viral tão baixa no organismo que se impossibilita a transmissão”, explica a gerente. Na rede pública de saúde do DF, o acolhimento humanizado é uma das principais estratégias para o enfrentamento à aids | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Acolhimento A coordenadora de Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, Sandra França, destaca o atendimento oferecido para quem busca a testagem nas UBSs. “Muitas barreiras, como o medo e o estigma, são quebradas por meio de um acolhimento humanizado e informações claras. Fazer o teste é um ato de coragem e amor próprio, que permite acessar o tratamento rapidamente, caso o resultado seja positivo”, lembra. Os pacientes diagnosticados são encaminhados às policlínicas e ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). Na rodoviária do Plano Piloto, também há a Unidade de Testagem, Aconselhamento e Imunização (Utai), especializada no diagnóstico do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A SES-DF distribui preservativos em suas UBSs e em eventos | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A oferta de tratamento permitiu reduzir o número de pessoas com aids no DF: eram 260 em 2020, 253 em 2021, 229 em 2022 e 223 em 2023. Os dados da SES-DF mostram ainda uma constância no número de pessoas com HIV: eram 815 em 2019 e 811 em 2023. Os quantitativos constam na mais recente atualização do boletim epidemiológico divulgado pela pasta. Já neste ano, os dados registrados de janeiro a novembro mostram 727 pessoas com HIV e 136 com aids. Entre as terapias disponibilizadas pela SES-DF, estão também a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) – indicada a pessoas que vivem em situação de maior vulnerabilidade ao HIV – e a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP), para casos de contato com o vírus: relações sem proteção, casos de violência sexual ou acidentes ocupacionais, especialmente para profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto da privada. Mais informações estão disponíveis no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Câncer bucal é o oitavo tipo mais frequente no Brasil; saiba prevenir e diagnosticar a doença

Apesar de ainda pouco conhecido por grande parte da população, o câncer de boca já é o oitavo mais frequente no Brasil. Segundo os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), até 2025, a previsão é de que mais de 15 mil pacientes sejam diagnosticados com a doença, sendo a maior prevalência em homens. No Distrito Federal, a estimativa é de que mais de 50 novos casos sejam identificados no período. O câncer de boca é o oitavo mais frequente no Brasil; até 2025, mais de 50 novos casos devem ser identificados no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A doença costuma atingir pacientes fumantes crônicos a partir dos 45 anos, com maior prevalência entre os 50 anos e 60 anos. Além do tabagismo, o consumo excessivo de bebida alcoólica combinado com o cigarro, a exposição crônica à radiação solar e ao papilomavírus humano (HPV) são outros fatores de risco do câncer da cavidade oral. “O maior fator de risco é o tabaco. Estudos mostram que mais de 90% dos pacientes com o carcinoma de células escamosas eram tabagistas crônicos. Por isso, é mais encontrado em homens, que consomem mais cigarro. Mas também temos identificado nos últimos dez anos um aumento também nas mulheres”, revela o estomatologista da Secretaria de Saúde (SES-DF) Eliziário Cesar Leitão. Assim como outros tipos de carcinoma, o câncer bucal é identificado inicialmente pelo autoexame. São sintomas de alerta: lesões na cavidade oral, incluindo gengivas, bochechas, lábios, céu da boca e língua, que não cicatrizam por mais de 15 dias sem um fator causal aparente. Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas também são doenças da cavidade oral potencialmente malignas. “Toda ferida na boca que não cicatriza merece atenção. A porta de entrada para a identificação é a unidade básica de saúde [UBS]”, explica Leitão. A partir do primeiro atendimento na UBS, o cidadão pode ser encaminhado para um dos Centros de Especialidade Odontológica (CEOs) do Distrito Federal para diagnóstico clínico e biópsia. Ao todo, o DF conta com 13, localizados nos hospitais do Gama, Santa Maria, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Materno Infantil de Brasília, Leste e Sobradinho, na Unidade Mista de Saúde de Taguatinga, na Unidade Básica de Saúde 11 de Ceilândia, na Asa Sul e na Policlínica de Planaltina. A partir do diagnóstico, o paciente é encaminhado para o tratamento, que consiste na cirurgia de retirada do carcinoma, normalmente seguida da radioterapia. O índice de óbito ainda é considerado alto de 43% a 45%. “O grande problema é o diagnóstico tardio. Muitas vezes quando o paciente procura o atendimento ele já está com um carcinoma com quatro centímetros. Por isso, é importante destacarmos dois tipos de prevenção: o abandono do cigarro e o autoexame. É preciso que as pessoas façam essa observação da boca”, comenta o estomatologista. Arte: Agência Brasília Conscientização Instituída em 2015 pela Lei nº 13.230, a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal é celebrada anualmente na primeira semana de novembro. O objetivo é estimular ações preventivas e campanhas educativas relacionadas à doença; promover debates e outros eventos sobre políticas públicas de atenção integral aos pacientes com câncer bucal; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol do controle; e difundir os avanços técnico-científicos relacionados ao câncer bucal.

Ler mais...

Thumbnail

Hospital da Criança atualiza protocolo de neutropenia febril

Profissionais do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) participaram do movimento Hora Dourada, voltado à ação da equipe em casos de neutropenia febril – febre em crianças que estão em tratamento oncológico. Os funcionários de diferentes áreas da unidade passaram por treinamentos para se atualizar quanto ao novo protocolo do HCB, que busca o diagnóstico precoce dos casos e ação em tempo adequado. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito | Foto: Maria Clara Oliveira/Ascom HCB A neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções. “As crianças em quimioterapia são imunossuprimidas, chegam a ficar com zero neutrófilos. Quando são acometidas por algum processo infeccioso, a cada minuto a quantidade de bactérias se multiplica de forma exponencial”, explica a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães. Segundo ela, a infecção pode se tornar uma sepse – por isso é importante intervir com agilidade, evitando o agravamento do quadro. De acordo com a diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, a neutropenia febril desperta cuidados porque, tanto pela doença quanto pelo próprio tratamento, os pacientes não contam com células de defesa contra infecções O protocolo de neutropenia febril do HCB foi atualizado para garantir que crianças com câncer, ao apresentarem febre (temperatura acima de 38,3ºC) em casa, sejam atendidas mais rapidamente e recebam a primeira dose de antibiótico até 60 minutos depois da primeira avaliação clínica no hospital. Como o HCB não tem serviço de emergência, os pacientes da oncologia contam com o “cartão vermelho”: metodologia para sinalização das condições de risco e controle de acesso dessas crianças à assistência especializada em saúde, permitindo que elas acessem a unidade em qualquer dia ou horário. Ao sentir febre em casa, a criança em tratamento de quimioterapia deve comparecer ao HCB com o cartão vermelho, para dar início ao protocolo. A meta nacional é de que 70% dos pacientes onco-hematológicos pediátricos com neutropenia febril recebam o tratamento na primeira hora. Como o Hospital da Criança de Brasília já ultrapassa esse índice, o objetivo no HCB é de que, até março de 2025, o índice chegue a 90%. Por isso, todos os profissionais envolvidos no atendimento, iniciando com os funcionários das recepções do HCB, foram envolvidos no movimento Hora Dourada. A diretora executiva da unidade, Valdenize Tiziani, reforça que o hospital sempre foi atento aos cuidados com neutropenia febril, visto que o quadro pode levar a óbito. “As equipes estão muito sensibilizadas para isso, porém sempre temos a oportunidade de melhorar mais; o Hospital da Criança de Brasília tem, em seu DNA, a questão da melhoria contínua. Esse projeto nos coloca pari passu com os melhores centros do mundo e temos que chegar com indicadores semelhantes”, afirma Tiziani. *Com informações do HCB

Ler mais...

Thumbnail

DF é pioneiro no país na oferta de exame genético de detecção do câncer de mama no SUS

O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a integrar o exame genético para detectar câncer de mama, ovários e outros tumores hereditários no Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio de projeto-piloto da Secretaria de Saúde (SES-DF), oferecerá o painel de genes de forma gratuita à população, e, caso seja verificada alguma alteração molecular, o paciente terá acesso a um programa personalizado de acompanhamento para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia a qual é suscetível. O exame será realizado pelo Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética (Ugen) do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). O assessor técnico Claudiner Oliveira ressalta que os pacientes “terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A medida cumpre a Lei nº 6.733, sancionada em novembro de 2020, que dispõe sobre a obrigatoriedade da rede de hospitais da SES-DF assegurar a realização do teste de mapeamento genético às mulheres com elevado risco de desenvolver câncer de mama. Outros quatro estados dispõem de leis que também estabelecem a realização do painel genético para câncer hereditário – Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Amazonas. No entanto, apenas o Distrito Federal integrou o mapeamento no SUS e é o único a oferecer programa completo de prevenção e tratamento personalizado e gratuito ao paciente. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado” Claudiner Oliveira, assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB A vice-governadora Celina Leão destaca a importância do pioneirismo brasiliense: “Promover o diagnóstico precocemente é fundamental para as chances de cura. O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma. São esperados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama até 2025 e 18 mil mortes. Muitas destas mortes poderiam ser evitadas e com esse exame, damos um passo importante na prevenção e tratamento da doença.” O chefe da Unidade de Genética do HAB, Gerson da Silva Carvalho, explica que o câncer está presente na história familiar de 5% a 20% dos pacientes diagnosticados com a neoplasia. A predisposição à doença, quando não identificada, pode resultar no surgimento de um ou mais tumores relacionados às alterações moleculares. “Até então, o paciente precisava arcar com o exame genético, já que não era disponibilizado pelo serviço público. Agora, em um momento tão especial como o Outubro Rosa, anunciamos que o painel de genes para câncer hereditário está disponível no SUS do Distrito Federal, algo que não ocorre em nenhum outro lugar do país”, salienta. Mapeamento Exame genético detecta o risco de câncer de mama com antecedência, contribuindo para diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença Para dar início à testagem gratuita, foram realizados processos de cadastramento, planejamento e construção da rotina de testagem. Houve também a aquisição de equipamento sequencial de nova geração e dos insumos necessários ao serviço com investimento na ordem de R$ 600 mil, oriundos do orçamento da SES-DF. A máquina faz a leitura das bases químicas do DNA de cada paciente e fornece os dados em formato de arquivo para que sejam analisados pela equipe de genética. Neste ano, a previsão é que sejam atendidas 240 mulheres encaminhadas por especialistas da rede pública de saúde. As cidadãs passarão pela coleta de material genético e, após o resultado, se identificada a susceptibilidade às doenças, haverá a elaboração de programas de acompanhamento do organismo por meio de exames regulares de imagem e bioquímicos. “Assim poderemos fazer o diagnóstico precoce do câncer, evitando a morte e propondo a cura”, frisa o chefe da Unidade de Genética. Segundo o assessor técnico do Laboratório de Biologia Molecular da Unidade de Genética do HAB, Claudiner Oliveira, o sequenciamento genético pode levar até 60 dias para ser concluído. O processo de análise do DNA envolve várias etapas, desde a análise de genes específicos até a emissão de um laudo que combina os dados genéticos e o histórico clínico da paciente. “Essas pessoas terão a oportunidade de ter o laudo genético da doença e condutas preventivas direcionadas ao caso de cada um”, esclarece. “Nós não estamos tratando o tumor, estamos tratando a prevenção. Hoje as mulheres já chegam comprometidas e, às vezes, com o câncer em um estado muito avançado”, observa o assessor técnico. “Ao detectar o risco com antecedência, podemos diminuir o número de casos e os danos provocados pela doença, tanto para o bem-estar da paciente como economicamente, diminuindo os custos para o Estado.” Treinamento Na sexta-feira (18), os servidores do Laboratório de Biologia Molecular concluíram um treinamento para garantir um processo padronizado e eficiente de sequenciamento genético. As atividades envolveram médicos geneticistas, biólogos e biomédicos. “A capacitação nos ajuda a identificar alterações que podem auxiliar na prevenção ou no diagnóstico precoce, garantindo um acompanhamento eficaz dessas mulheres”, explicou o médico geneticista do HAB, David Uchoa. Uma das participantes foi a auxiliar de Patologia Clínica Carolina Amaro, que definiu o exame como um grande avanço no SUS. “Trabalhar com sequenciamento genético para prevenção do câncer é incrível. Ver essa tecnologia chegar é um progresso enorme para a saúde pública”, disse.

Ler mais...

Thumbnail

Dia Mundial da Osteoporose alerta para a importância da prevenção

O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado neste domingo (20), destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce com o objetivo de evitar complicações. A doença afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, mas 80% dessas pessoas não sabem que têm a doença. Com uma média de 200 mil mortes anuais relacionadas a fraturas, a condição é silenciosa e só se torna perceptível após uma fratura ou compressão óssea, especialmente em idosos. No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde realizou 27 mil atendimentos de reumatologia em 2024. Pacientes com osteoporose apresentam fragilidade nos ossos e passam a sofrer com fraturas mesmo em situações de baixo risco | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que enfraquece os ossos e os torna suscetíveis a fraturas. Embora atinja principalmente os idosos, a doença também pode afetar crianças, adolescentes e jovens adultos. De acordo com o reumatologista Rodrigo Aires, Referência Técnica Distrital na área, a doença avança sem sintomas, até que uma fratura ou achatamento vertebral ocorra subitamente. “Às vezes, basta um movimento brusco para o osso enfraquecido ceder”. Arte: Divulgação/SES-DF De acordo com o especialista, aproximadamente 50% das mulheres e 20% dos homens com 50 anos ou mais terão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. “O diagnóstico da osteoporose é feito por meio de avaliação clínica, exames de imagens e laboratoriais. Durante a consulta, o especialista identifica o histórico familiar, fraturas anteriores, bem como o uso de medicamentos que possam afetar a saúde dos ossos”. Além disso, exames complementares podem auxiliar no diagnóstico. Prevenção A prevenção da osteoporose deve começar na infância. Vários fatores podem influenciar a saúde dos ossos, como questões genéticas, nutricionais, hormonais e estilo de vida. Sem tratamento, a osteoporose pode reduzir drasticamente a qualidade de vida. Novos aparelhos de raios-X adquiridos pela SES-DF facilitam a detecção precoce de doenças ósseas, como a osteoporose | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF “A osteoporose causa dor e limita a mobilidade. Com menos movimento, os ossos descalcificam ainda mais, agravando o problema”, explica o reumatologista da SES. Por isso, Aires destaca a importância da prática de exercícios: “A força exercida pelos músculos sobre os ossos aumenta a densidade mineral óssea. Além disso, a atividade física regular melhora o equilíbrio e a resistência muscular, ajudando a prevenir quedas”. A prevenção da osteoporose inclui uma dieta rica em cálcio e vitamina D, além de hábitos saudáveis. “Recomenda-se a ingestão de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia, com doses ajustadas para situações especiais como gravidez ou distúrbios intestinais. A vitamina D, essencial para a saúde óssea, deve ser consumida na dose de 800 a 1.000 UI por dia, ou até 2.000 UI para idosos”, afirma. A vitamina K2 também tem ganhado destaque, especialmente por sua presença em alimentos fermentados. Juntos, esses nutrientes ajudam a fortalecer os ossos e a reduzir o risco de fraturas. Tratamento Importante destacar que vários medicamentos para tratamento da osteoporose estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para obter, o paciente deve comparecer a um estabelecimento credenciado, identificado pela logomarca do programa Farmácia Popular, e apresentar documento oficial com foto e número do CPF. Também é necessário apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, tanto do SUS quanto de serviços particulares. A Secretaria de Saúde do DF tem investido em novos equipamentos de diagnóstico, como os 38 aparelhos móveis de raios-X entregues à rede pública. Esses aparelhos facilitam a detecção precoce de doenças ósseas, como a osteoporose, e reduzem a necessidade de exames mais caros, como tomografia e ressonância, além de agilizar o atendimento nos serviços de emergência. *Com informações da SES-DF  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador