Banda do CEF 11 do Gama projeta Distrito Federal no cenário musical escolar
A Banda Musical Luiz Antônio Fermiano, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama, brilhou no XXXII Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras, realizado no último sábado (29), em Macaé, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo garantiu o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país. O evento reuniu músicos de 14 estados e 53 municípios, atraindo um público superior a 8 mil pessoas, que acompanhou de perto a performance da banda gamense — a grande campeã nacional. Além do título principal, a Banda Luiz Antônio Fermiano se destacou nas subcategorias Banda de Música, Banda de Concerto e Pelotão de Bandeiras, ampliando ainda mais o reconhecimento do CEF 11 como uma das instituições de maior destaque do país no cenário de bandas escolares. Os alunos do CEF 11 do Gama garantiram o primeiro lugar na categoria Banda Musical de Marcha Infantil, superando delegações de todo o país | Foto: Leila dos Santos/SEEDF Projeto de musicalização transforma estudantes A banda é fruto do projeto musical do CEF 11, iniciado em 1999 pelo então diretor Luiz Antônio Fermiano — que empresta seu nome ao grupo. O que começou como uma fanfarra, apenas com percussão, evoluiu ao longo dos anos para uma banda musical completa, atualmente com cerca de 65 integrantes. Todos os estudantes do 6º ao 9º ano passam por um período de musicalização no contraturno escolar. Nessa etapa, aprendem história da música, leitura de partituras e iniciam os estudos com flauta doce. Posteriormente, cada aluno escolhe o instrumento que deseja tocar e pode integrar a banda. O projeto desperta tanto entusiasmo que ex-alunos, já no ensino médio, retornam à escola para continuar participando das atividades musicais. "É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola" Leila Rodrigues, diretora do CEF 11 Parceiros fundamentais para a conquista A diretora do CEF 11, Leila Rodrigues dos Santos, celebrou o resultado e destacou o apoio institucional recebido. “Competimos com os melhores do país e estamos levando três troféus para nossa escola. Estamos muito orgulhosos com este título, que confirmou a força do nosso projeto”, afirmou. Leila ressaltou ainda o papel de parceiros essenciais para a participação no campeonato. “Não teríamos chegado até aqui sem o apoio do secretário-executivo de Educação do DF, Isaías Aparecido, que nos incentivou durante todo o ano, inclusive na aquisição dos novos uniformes da banda. O coordenador regional de ensino do Gama, professor Dalvani Zimmermann, também foi fundamental para esta conquista”, declarou a diretora. Próximo desafio: Sul-Americano Com a pontuação obtida no nacional, a banda já está classificada para o Campeonato Sul-Americano de Bandas e Fanfarras. O local da competição ainda está sendo definido entre Chile e Argentina, mas a escola já trabalha na preparação para esse novo desafio internacional. [LEIA_TAMBEM]“É um projeto que deu certo e continua dando certo. Temos muito orgulho desse resultado, fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio das famílias que confiam na escola”, concluiu Leila Rodrigues. Os resultados do campeonato foram anunciados no mesmo dia das apresentações. A programação continuou no domingo (30) com as categorias seniores, das quais o CEF 11 não participa. O feito colocou o Gama em destaque nacionalmente e reforça a relevância da educação musical como ferramenta de transformação social, formação integral e disciplina para crianças e jovens da rede pública de ensino. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Projeto Letramento Racial completa um ano levando debate e práticas antirracistas a mais de 5 mil pessoas em todo o DF
Novembro é o Mês da Consciência Negra, período dedicado à reflexão e ao fortalecimento das ações de combate ao racismo e de valorização da cultura afro-brasileira. Mas, para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o enfrentamento ao racismo é uma pauta permanente. Projeto Letramento Racial tem foco na abordagem às dimensões do racismo estrutural | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Este ano, a pasta — responsável por coordenar políticas públicas de promoção da igualdade racial — tem intensificado as ações de conscientização e formação sobre o tema. Entre as iniciativas de maior alcance está o projeto Letramento Racial, desenvolvido pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), que completa um ano de existência justamente neste mês. A ação aborda o racismo estrutural em suas múltiplas dimensões — como o racismo institucional, algorítmico e o colorismo —, estimulando a reflexão e o desenvolvimento de práticas antirracistas no dia a dia. Por meio de oficinas, palestras e formações interativas, o projeto já alcançou mais de 5 mil pessoas em mais de 50 ações educativas em órgãos públicos, empresas privadas, escolas e estabelecimentos comerciais. Bons resultados O vigilante Gilvan Rocha participou do curso: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho” O vigilante Gilvan Rocha, colaborador de um centro empresarial há mais de sete anos, define a experiência como transformadora: “Graças a esse aprendizado, agora tenho condições de identificar atitudes racistas no meu ambiente de trabalho. O tratamento com o público será de muito mais respeito e empatia.” “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A formação também tem sido bem-recebida por educadores da rede pública de ensino, que reconhecem a importância do tema na construção de espaços escolares mais inclusivos. “Esse curso é fundamental para ampliar nossa consciência e transformar nossa prática em sala de aula”, valoriza a professora Tatiana Brasileiro, supervisora pedagógica do CED 4. “Entender o racismo estrutural e saber como enfrentá-lo é um passo essencial para promover um ambiente mais acolhedor, respeitoso e representativo para todos os alunos.” O letramento racial começou atuando em órgãos públicos do Distrito Federal e da União, como o Senado Federal, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Casa Civil, e logo se expandiu para escolas públicas e privadas, o sistema socioeducativo, além de espaços culturais, esportivos e empresariais. As ações envolvem profissionais das áreas de saúde, segurança, recursos humanos, conservação, alimentação e atendimento, ampliando o alcance e o impacto social da iniciativa. Escuta ativa [LEIA_TAMBEM]“O racismo ainda é uma realidade que precisa ser enfrentada com políticas públicas contínuas e comprometidas”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Por meio da educação, do diálogo e da escuta ativa, buscamos consolidar uma gestão que reconheça as desigualdades raciais e promova ações efetivas para superá-las.” O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que o projeto tem um papel essencial na construção de uma cultura de respeito e equidade: “O Letramento Racial é uma ferramenta transformadora, que provoca reflexão e conscientização. Nosso objetivo é fazer com que cada participante se torne um multiplicador do enfrentamento ao racismo, contribuindo para ambientes mais justos e inclusivos.” *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Delegação do DF desembarca em Uberlândia para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros
A delegação do Distrito Federal desembarcou em Uberlândia (MG), nesta terça-feira (14), para a segunda etapa dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2025. Composta por 88 estudantes-atletas e suas equipes técnicas, a comitiva participará de competições nas modalidades de atletismo, judô, ginástica rítmica, taekwondo e ciclismo. O grupo foi recepcionado no aeroporto por dirigentes da Secretaria de Educação (SEEDF) e seguiu para o Castelli Hall, centro esportivo do evento. “A viagem foi muito tranquila, extremamente rápida, e a conexão também correu bem. Estou bem animado para essa competição, pois venho me preparando desde janeiro, e minhas expectativas para este campeonato são altas”, contou Apolo Pereira, 13 anos, estudante do Colégio Vitória Régia e atleta de judô. Em Uberlândia, os atletas puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural | Foto: João Pedro Eliseu/SEEDF Após a chegada, os estudantes seguiram para o centro de convivência do evento, onde finalizaram o credenciamento e almoçaram. Em seguida, puderam aproveitar o Fun Zone, espaço de socialização criado para promover a integração e a troca cultural entre os participantes. Com apresentações musicais e atividades interativas, o ambiente foi preparado para oferecer momentos de descontração e acolhimento. No local, os alunos podem jogar totó e pingue-pongue, interagir com atrações no palco e deixar mensagens em um grande mural coletivo, fortalecendo laços e o espírito esportivo que marcam os jogos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo
Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Arniqueira completa 6 anos com investimento em educação, mobilidade e segurança
Uma das regiões administrativas mais jovens do Quadradinho, Arniqueira completou seis anos na última quarta-feira (1º) e comemora com uma programação cultural gratuita, além de uma série de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF). São obras de educação, saúde, mobilidade e infraestrutura que beneficiam diariamente mais de 44,7 mil moradores. “É uma cidade que todo mundo já ama e que é ainda mais amada depois do governo Ibaneis Rocha, que trouxe mais qualidade de vida e segurança para a população. Com a criação da região administrativa, nós conseguimos trazer equipamentos públicos para cá”, salienta a administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino. Na área de mobilidade e infraestrutura, houve a ampliação da linha de ônibus 959.2 (zebrinha) e a pavimentação das principais vias da cidade. A Avenida Brasília e a Avenida Principal de Arniqueira foram totalmente reformadas e houve a construção de mais de 6 km de calçadas e outros 19 km de ciclovias, que percorrem a região e conectam a cidades vizinhas. Também ocorreu a instalação de mais de 2 mil lâmpadas de LED, que oferecem maior visibilidade e segurança à população. Está em andamento a reforma da Avenida Vereda da Cruz e a construção da rede de galeria pluvial na descida do Mirante, no SHA 05, com o objetivo de reduzir os impactos das chuvas na região. Na área de mobilidade e infraestrutura, houve a ampliação da linha de ônibus 959.2 (zebrinha) e a pavimentação das principais vias da cidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em educação, destaque para a construção do Centro Educacional de Arniqueira, planejado para atender 1,5 mil estudantes dos ensinos fundamental II e médio da rede pública. O investimento é de cerca de R$ 13 milhões, com execução da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O terreno tem quase 8 mil metros quadrados e está localizado em uma área estratégica, próxima à sede da administração regional e à futura Unidade Básica de Saúde (UBS). Falando em saúde, Arniqueira ganhou a segunda farmácia da Atenção Primária neste mês. O espaço fica localizado na Clínica da Família e foi criado para facilitar o acesso aos medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde o início do funcionamento, em 25 de setembro, até esta quinta-feira (2), foram atendidas cerca de 200 receitas de medicamentos em geral. “Isso foi muito importante para nós que moramos aqui, principalmente para a população que mais precisa, e vai sair também agora a licitação da UBS”, revela a administradora regional. Além disso, o primeiro Restaurante Comunitário de Arniqueira foi inaugurado em 2023, com aporte de R$ 4,9 milhões. A unidade, localizada na QS 9, lote 3 do Areal, ao lado do antigo albergue, tem capacidade para servir cerca de 3,6 mil refeições diárias, incluindo café da manhã, almoço e jantar, todos os dias da semana, tudo por apenas R$ 2. Cidade do coração Embora tenha sido reconhecida oficialmente como região administrativa apenas em 1º de outubro de 2019, Arniqueira tem uma história que remonta a mais de duas décadas. Um dos primeiros moradores da área foi o pedreiro José Heleno Pereira, 55 anos. Ele conta que trabalhou na construção das casas e acompanhou o avanço da comunidade. “Moro aqui desde 2004 e gosto de paixão mesmo, é é um lugar muito bom de se morar. Melhorou da água para o vinho porque antes a gente andava de pé a lama. Hoje tudo é asfaltado, tem iluminação, segurança”, avalia. As melhorias em infraestrutura chamaram a atenção da empresária Maria da Conceição Soares, 38, que escolheu Arniqueira para abrir um novo restaurante em 2019. “Montei o Bistrô Gastronomia por conta do potencial de crescimento que vi na cidade”, afirma ela, que antes morava em Sobradinho. “Nos últimos meses vi que foi melhorado os asfaltos, a nossa praça, o calçamento. Esses investimentos são bons tanto para nossas empresas como para nós, moradores.” A administradora regional de Arniqueira, Telma Rufino: “É uma cidade que todo mundo já ama e que é ainda mais amada depois do governo Ibaneis Rocha, que trouxe mais qualidade de vida e segurança para a população” Conforme a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) Ampliada, Arniqueira concentra 44.774 pessoas, sendo 51,8% do sexo de nascimento feminino. A idade média é de 34,7 anos. A região tem área de 1.335,85 hectares, reunindo o Setor Habitacional Arniqueira, Areal e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Programação O aniversário de seis anos de Arniqueira terá uma grande comemoração. Entre esta sexta-feira (3) e domingo (5), ocorre o Circula Cultura, com apresentações e atividades culturais gratuitas em frente à sede da administração regional. Haverá shows de diversos artistas, como a cantora Luciana Luppy e a Banda Forró com Site, além de exposição de artesanatos e bazar, momento cívico, corte de bolo e brinquedos. Veja aqui a programação completa. No sábado (11), haverá uma ação social em parceria com a Polícia Civil em frente à administração regional, a partir das 9h, com emissão da carteira de identidade, corte de cabelo, esportes e mais. O mesmo local será palco de sarau literário no dia 17, às 19h, e de um evento do Outubro Rosa no dia 18, das 9h às 13h, com palestras, café da manhã, orientação jurídica, serviços estéticos, vacinação e aulas de dança. A comemoração finaliza no dia 26 no Parque Areal, com palestras sobre ecologia, brincadeiras infantis e caminhada-mutirão, a partir das 9h.
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GDF alinha estratégias do Bolsa Família na Região Oeste
Profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na Região Oeste — Brazlândia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol — participaram, na última quinta-feira (25), do Encontro Intersetorial de Condicionalidades do Programa Bolsa Família (PBF). O evento reuniu também representantes das secretarias de Educação (SEEDF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O objetivo foi fortalecer a articulação entre as pastas e aprimorar a gestão compartilhada do benefício. “A iniciativa busca reunir trabalhadores das três secretarias para promover trocas, parcerias e compreensão do papel de cada um, reforçando a relevância do Bolsa Família a grupos em situação de vulnerabilidade”, explicou a psicóloga da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (Gaspvp) da SES-DF, Christiane Silva. Representantes da SES-DF, SEEDF e Sedes-DF buscam aprimorar a gestão compartilhada do Bolsa Família em Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atividades O encontro contou com apresentações das três secretarias sobre suas responsabilidades no programa, além de debates acerca dos principais desafios no acompanhamento das famílias. O espaço possibilitou alinhar estratégias conjuntas e melhorar os resultados no território. “Acreditamos que a intensificação da comunicação e da cooperação entre as pastas otimiza o fluxo de trabalho. Cada secretaria possui responsabilidades específicas no acompanhamento, mas todas convergem para um objetivo comum: assegurar que as famílias tenham acesso ao benefício e cumpram os critérios estabelecidos pelo programa”, afirmou a gerente de Áreas Programáticas da SES-DF, Janaína Alves. A programação contou com apresentações das três secretarias sobre suas responsabilidades no programa, além de debates sobre os principais desafios no acompanhamento das famílias Bolsa Família Ao integrar políticas públicas nas áreas de assistência social, saúde e educação, o PBF fortalece o acesso das famílias a direitos básicos. O público-alvo do benefício engloba gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças menores de 7 anos. No campo da saúde, as equipes da SES-DF avaliam a continuidade do pré-natal das gestantes, a atualização do cartão de vacinas e o acompanhamento nutricional infantil. [LEIA_TAMBEM]Entre janeiro e junho deste ano, o Distrito Federal acompanhou 82,85% dos beneficiários do Bolsa Família nas condicionalidades em saúde. O índice representa mais de 260,7 mil pessoas e está acima da média nacional, de 80,3%. “O cenário mostra que o apoio da saúde é essencial, quando há, por exemplo, dificuldades em localizar famílias. Muitas vezes, são os profissionais das unidades básicas de saúde [UBSs] que conseguem identificar os beneficiários e facilitar a comunicação com a escola e a assistência social, evitando que os alunos fiquem sem acompanhamento”, exemplifica o coordenador municipal do Sistema Presença, do Ministério da Educação, Odair de Amorim Lima. Esta é a sexta Região de Saúde a receber o encontro intersetorial de condicionalidades do PBF. A última será a Região Norte (Planaltina, Arapoanga, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal), com reunião prevista para novembro. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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'Revista Com Censo': 42ª edição traz dossiê sobre capacitismo
Na última sexta-feira (12) foi lançada a 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal. A publicação destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier, e uma entrevista com Júlio Barros, coordenador do Fórum Distrital de Educação. O evento de lançamento foi transmitido pelo canal do YouTube da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Os artigos, relatos de experiência e resenhas que compõem a edição regular da revista examinam um conjunto de pesquisas que delineiam um panorama multifacetado das interfaces entre educação, políticas públicas e desigualdades socioespaciais no Distrito Federal. Cada contribuição oferece perspectivas singulares sobre os desafios e possibilidades da prática educativa, articulando fundamentos teóricos, análises críticas e relatos de vivências que reforçam o papel transformador da escola na construção de uma sociedade mais justa, democrática e sensível à diversidade. A 42ª edição da Revista Com Censo — Estudos Educacionais do Distrito Federal destaca na capa a obra Experimentar, do artista Victor Hugo Soulivier | Foto: Felipe Noronha/ SEEDF Um dos pontos altos da edição é o dossiê especial intitulado Capacitismo — um espaço de observação do sujeito e do social. O objetivo é ampliar o debate sobre o corpo, a deficiência e as práticas pedagógicas que desafiam a normatividade e promovem uma educação verdadeiramente inclusiva. A nova edição da Com Censo já pode ser acessada online. “Essa edição está bem legal. A gente tem como capa uma obra do Soulivier, que é um jovem artista de Brasília, muito talentoso, além de uma entrevista muito interessante em que o professor Júlio fala de toda a organização do Plano Distrital de Educação e do Plano Nacional de Educação”, afirmou André Arantes, editor-chefe da revista. Ele ressaltou, ainda, que os trabalhos apresentados são frutos da vivência dos professores, trazendo diversidade e a visão de uma escola plural, cultural e democrática. Revista Com Censo Jovem [LEIA_TAMBEM]Já nesta segunda-feira (15), a Eape lança, às 9h, o primeiro videocast da Revista Com Censo Jovem, periódico científico que publica artigos e relatos de experiências de estudantes sob a orientação de professores. Em mais um episódio do podcast Prosa ao Pé do Ouvido, as professoras Bárbara Boaventura, atual editora-chefe da revista, e Carolina Carrijo, editora-chefe de 2023 e 2024, conversam com o formador da Eape, Pedro Artur, sobre escrita científica, o surgimento da revista, inteligência artificial, papel da ciência, entre outros assuntos importantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto apoiado pela FAPDF aposta em oficinas, protótipos e mentoria universitária para engajar jovens do ensino médio
“Sou pedagoga de formação e informata de coração”, resume a professora e pesquisadora Pricila Kohls-Santos, que dedica a carreira a unir educação, tecnologia e relações humanas. Com mais de 16 anos de experiência na educação básica, Pricila hoje atua como docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), além de liderar o Grupo de Pesquisa em Tecnologias Digitais, Internacionalização e Permanência Estudantil (GeTIPE). A trajetória dela inclui graduação em pedagogia com ênfase em multimeios e informática educativa, mestrado e doutorado em educação pela PUCRS e pós-doutorado em educação superior pelo Centro de Estudos em Educação Superior (CEES/PUCRS). StayTech Edu O projeto une os conceitos de permanência, tecnologia e educação | Fotos: Divulgação/FAPDF Com apoio da FAPDF por meio do edital Learning 2023, Priscila coordena o projeto StayTech Edu — uma junção de Stay (permanecer), Tech (tecnologia) e Edu (educação). O nome traduz exatamente a essência da iniciativa: usar a tecnologia como aliada para promover a permanência de jovens na educação e aproximá-los do universo acadêmico. A proposta é desenvolver atividades que inspirem autonomia, engajamento e senso de pertencimento entre estudantes do ensino médio, especialmente os que enxergam a universidade como um espaço distante de suas realidades. O projeto leva em conta sensibilização das escolas, oficinas de robótica, desenvolvimento de protótipos e acompanhamento dos jovens até o ensino superior O projeto é desenvolvido em quatro etapas: sensibilização das escolas parceiras; oficinas de robótica, eletrônica e programação, realizadas na universidade; desenvolvimento de protótipos inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e acompanhamento da trajetória dos jovens, especialmente no ingresso ao ensino superior. Entre as soluções em andamento estão uma estufa hidropônica automatizada, um sistema de casa inteligente para pessoas com deficiência visual e um teto rotacional para captação máxima de energia solar. Tecnologia, mentoria e permanência Um dos diferenciais do StayTech Edu é a mentoria universitária: estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas — pedagogia, arquitetura, engenharia de software, entre outras — atuam como tutores, acompanhando os jovens em oficinas e no desenvolvimento dos projetos. “Para os estudantes do ensino médio, estar lado a lado com colegas que já estão na universidade é motivador. Eles se sentem pertencentes e percebem que também podem estar neste espaço”, destaca Pricila. Mais do que ensinar programação, o projeto busca usar a tecnologia como meio de fortalecer a permanência estudantil. “Quando um jovem se vê capaz de criar soluções para problemas reais, ele descobre seu potencial. A tecnologia pode ajudar a desenvolver autonomia, organização e até comunicação entre gerações. Mas precisa ser usada de forma consciente, ética e com intencionalidade pedagógica”, explica. Próximos passos Pricila Kohls-Santos: "Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade" [LEIA_TAMBEM]O suporte da fundação tem sido essencial para o avanço da iniciativa. “Sem o financiamento da FAPDF não seria possível trazer os estudantes até a universidade, adquirir equipamentos e proporcionar essa experiência completa. A fundação é parceira fundamental na transformação de vidas e contextos educativos”, afirma a pesquisadora. Atualmente, os grupos estão na fase de montagem dos protótipos, que serão apresentados em uma feira universitária. Em seguida, a equipe acompanhará os estudantes concluintes do ensino médio para avaliar como a experiência impactou suas escolhas no Enem e no ingresso no ensino superior. “Nosso objetivo é reduzir o abismo entre a escola e a universidade. Queremos que os jovens sintam que esse espaço também lhes pertence, para que permaneçam nos estudos e se vejam como protagonistas capazes de transformar realidades”, conclui Pricila. *Com informações da FAPDF
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Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial promove acesso ao mercado de trabalho
Com o objetivo de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi lançado, nesta terça-feira (19), o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial. Destinada a ex-alunos da rede pública do Distrito Federal, a iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e com o apoio da Universidade de Brasília (UnB). O projeto é mais uma porta que se abre à inclusão, uma vez que oferece curso de formação e contrato de trabalho a pessoas com deficiência que preencham outros dois pré-requisitos: ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio em alguma unidade da rede de ensino público do Distrito Federal. Iniciativa visa à inserção profissional de ex-estudantes da rede pública de ensino | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, descreveu a parceria como uma oportunidade de promover uma verdadeira cultura de inclusão. “Estamos num momento muito especial, no início de um processo extremamente importante de inclusão. A partir de agora, os nossos estudantes podem apresentar os seus talentos, as suas vocações. Estamos reafirmando um compromisso de garantir que cada pessoa com deficiência seja vista pelo que pode fazer, que seu valor seja medido pelo talento e dedicação, e não por preconceitos ou estereótipos." [LEIA_TAMBEM]Parceria O programa tem uma metodologia, que envolve a triagem inicial dos candidatos e a elaboração dos currículos, atividades desenvolvidas em conjunto pela Subin e pelo Senac. Na fase seguinte, ocorre o encaminhamento para as empresas, que avaliam o perfil dos candidatos e a viabilidade de acessibilidade no ambiente laboral. Os aprovados passam para a última fase, iniciando a formação já contratados, com todos os direitos trabalhistas assegurados. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da união entre os diferentes agentes sociais para promover a inclusão no mercado de trabalho: “A educação se faz com parcerias. E quando se trata de um aluno com deficiência, é preciso sensibilizar as empresas para recebê-los. Não basta formar os estudantes, é preciso garantir oportunidades de emprego também”. Mudança de vida Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que o projeto é uma oportunidade de mudar de vida: “Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades” A primeira turma é composta por 13 participantes que terão aulas híbridas para o cargo de assistente administrativo, e já estão em processo admissional com carteira assinada em empresas como Hospital Daher, Comper, Fort Atacadista e Confederal. O curso tem carga horária de 160 horas e duração aproximada de dois meses. Segundo os representantes da SEEDF e do Senac, há previsão de novas turmas ainda este ano, e a expectativa é de que seja uma ação de longo prazo. O estudante Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que está diante de uma possibilidade única de mudar sua vida. “Começaremos trabalhando e, ao mesmo tempo, faremos o curso. Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades. De repente, as coisas foram se concretizando. Eu me inscrevi pelo site e meu currículo foi selecionado. Sou muito grato por estar ingressando nesta empresa. Estou muito feliz, muito feliz mesmo e ansioso para começar as aulas”, celebrou. *Com informações da Secretaria de Educação
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Inaugurada primeira escola pública do Jardins Mangueiral, com investimento de mais de R$ 15 milhões
Ir a pé para a escola, acompanhada da mãe, conversando enquanto o cachorro participa da caminhada. Parece cena de filme, mas é a nova realidade de Isabella Bianca da Silva, 13 anos, aluna do oitavo ano, e de tantos outros estudantes e pais que hoje comemoram a chegada do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral, inaugurado nesta quinta-feira (7) pelo governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: "Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília É a primeira instituição de ensino construída do zero e entregue à comunidade na região, que hoje ultrapassa os 20 mil habitantes. Para tirar o projeto do papel, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 15,3 milhões. A previsão é que o Jardins Mangueiral ganhe outras três unidades, sendo uma escola classe, um centro de ensino fundamental e um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi). “Somos reconhecidos como uma das cidades mais alfabetizadas do Brasil. E nós não vamos parar, vamos continuar investindo. Daqui a uns dias, estaremos aqui novamente para inaugurar o Cepi, que não tinha nessa região. Temos mais duas escolas para entregar aqui e, assim, conseguimos fazer com que todos os moradores possam matricular seus filhos desde a primeira infância até a fase adulta. Isso é um desejo nosso que está se concretizando", afirmou o governador Ibaneis Rocha. Emocionado, o chefe do Executivo destacou que a inauguração é fruto do planejamento feito no início de sua gestão: “Eu estou muito feliz aqui hoje. Foi uma visita bastante emocionante porque vi de perto a alegria das crianças e o carinho delas ao tratar comigo. Eu já estou no sétimo ano de governo, caminhando para o final da minha caminhada no governo e eu vejo a alegria das pessoas quando me recebem. Isso me deixa de coração muito feliz e é sinal da energia positiva que essas crianças passam para a gente”. A nova escola poderá receber até 1,2 mil alunos, de 6 a 17 anos, distribuídos em 18 salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A instituição tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos em um terreno de quase 6 mil m². O espaço, com 18 salas de aula, foi planejado para acolher estudantes dos 6 aos 17 anos matriculados do primeiro ano do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, que agora terão a oportunidade de estudar em uma escola perto de casa. “Essa é a primeira escola que o Jardins Mangueiral recebe. Os estudantes daqui eram distribuídos em São Sebastião e até mesmo no Plano Piloto. Com mais essa entrega, a gente consegue concentrar tudo aqui. Foram mais de R$ 15 milhões investidos nessa belíssima obra porque esse é o padrão do nosso governo. É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Hélvia Paranaguá comemora a primeira escola do Jardins Mangueiral: "É uma escola arrojada, bonita e com qualidade para os estudantes" A obra do CED Jardins Mangueiral ficou a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e contou com aporte financeiro do governo federal. “Essa escola é um exemplo de padrão que vamos seguir. Até o final de 2026, vamos entregar outras instituições de ensino iguais a essa, nessa mesma qualidade, porque sabemos a importância que a educação tem para transformar vidas”, defendeu o presidente da Novacap, Fernando Leite. "Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças" Celina Leão, vice-governadora “A educação é, sem dúvida, uma prioridade no Distrito Federal. Mais do que uma escola, é um espaço de oportunidades, crescimento e cuidado com as nossas crianças. A educação transforma, acolhe e abre caminhos, e é isso que trabalhamos todos os dias para levar à nossa população”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Para quem dependia de ônibus escolares e outros meios de transporte, estudar perto de casa, em um prédio novinho em folha, com salas bem-equipadas, biblioteca, quadra coberta e até sala de música, traz mais comodidade e qualidade de vida que refletem em bons resultados dentro de sala de aula. “Dá gosto de vir para a escola", diz a estudante Julia Beatriz “Quando cheguei no primeiro dia de aula, o coração acelerou. Eu vi que tinha armário para gente guardar nosso material, igual nos filmes. Os quadros são de vidro, os professores nos receberam com muito carinho. Dá gosto de vir para a escola”, disse emocionada a aluna do nono ano, Julia Beatriz Fernandes Costa, de 14 anos. A obra também contemplou a construção de um castelo d’água, central de GLP, paraciclos, guarita, estacionamento e uma quadra coberta com 719,64 m², onde há vestiários e depósito. Evellyn Sousa: "Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença” Para a aluna Evellyn Sousa, de 14 anos, a estrutura da nova escola é diferente de todas as outras pelas quais já passou. “Quando entrei, senti que eu não estava mais nesse mundo”, contou a garota. “A escola é muito nova, tem uma vibe muito bonita. Eles se preocuparam com cada detalhe: as plantas, as luzes. Aqui eu presto mais atenção nas aulas, porque o ambiente faz diferença.” Já para o aluno do segundo ano do ensino médio, Pedro Ribeiro, 16 anos, o colégio é sinônimo de mais autonomia. “Antes eu dependia dos meus pais para tudo, eles que me levavam e buscavam na escola. Agora eu venho de bicicleta ou de ônibus, e é bem mais rápido. A rotina fica mais fácil, eu chego mais cedo em casa, consigo estudar mais.” Hoje o CED atende 985 alunos, incluindo 68 com algum tipo de deficiência, que contam com salas e estruturas adaptadas e acessíveis para garantir a inclusão no ambiente escolar. “A escola pública é a que melhor acolhe os alunos com deficiência”, defende o diretor Jardel Câmara. "A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora" Andréia Dias, mãe de aluna Para a mãe Andréia Dias Araújo, 40, a segurança é o principal benefício que ganhou após a inauguração do CED Jardins Mangueiral: “A escola tem uma estrutura muito boa, é tudo novo e sem contar a praticidade de ficar próximo de casa onde a gente mora. A minha filha pode ir e voltar da escola sozinha ou de bicicleta. Isso é muito bom porque os pais podem se organizar e ter mais tempo de qualidade também. Então é realmente uma praticidade muito positiva para nós”. Não são só os alunos e famílias que ganham com o novo espaço. O CED conta com 96 funcionários, entre professores, monitores e funcionários terceirizados. “Essa é uma escola pronta, e a engenharia foi muito feliz. Antes de formar alunos, nós formamos cidadãos. Aqui, a gente consegue dar prosseguimento ao ensino do estudante que sai do ensino fundamental e já entra no médio. Então, nos dá a oportunidade de conhecer, de forma integral, tanto o aluno quanto a sua família”, relatou o diretor Jardel. Um novo bairro Hoje com uma escola, Unidade Básica de Saúde e novas moradias, o Jardins Mangueiral cresce e se desenvolve com tantas obras de infraestrutura e modernidade promovidas por este GDF. “Hoje eu tenho tudo na minha porta: transporte, um postinho de saúde maravilhoso e essa escola, que foi um sonho realizado. A segurança do nosso bairro é maravilhosa”, descreveu a estudante Ana Cláudia Pimenta da Silva, de 37 anos, mãe de Isabella Bianca. Ana Cláudia Pimenta da Silva comemora que, com a nova escola, poderá almoçar junto com a filha, Isabella Bianca [LEIA_TAMBEM]Moradora da região há 13 anos, ela lembra da dificuldade que tinha para levar a filha à escola: “Ela estudava no Lago Sul. Saía de casa muito cedo e chegava muito tarde. Era uma hora e meia de transporte. Hoje ela tá aqui em cinco minutos. Acorda mais tarde, toma café da manhã, chega cedo em casa. A gente consegue almoçar juntas. A gente é grata pelo governador, grata pela administração do GDF, porque agora eu tenho paz e a tranquilidade de saber que minha filha está em uma escola como essa”, completou Ana Cláudia. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o compromisso é de que, assim como o Jardins Mangueiral, os novos bairros do Distrito Federal ganhem a infraestrutura necessária para acolher a população: “Nós temos tido um cuidado muito especial com essas novas áreas, como aqui no Mangueiral, que não tinha Unidade Básica de Saúde, e nós entregamos, não tinha mobilidade nem escolas e isso prejudicava quem morava aqui. Então, estamos lançando em todos os outros bairros para que eles já venham com escolas, creches, unidades de saúde e pontos de atendimento do governo”.
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Projeto de ensino musical beneficia 200 crianças e adolescentes da Estrutural com investimento de mais de R$ 1 milhão
A música tem sido um poderoso instrumento de transformação na Estrutural. O projeto Em-Canto & Em-cordas, realizado na cidade, oferece aulas de canto e instrumentos musicais para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos, beneficiando diretamente 200 crianças e adolescentes da comunidade. Com investimento superior a R$ 1 milhão, proveniente do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF, a iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA/DF) e do Instituto Reciclando Sons. Muito além do ensino musical, o projeto oferece uma formação ampla e integrada, com aulas de coral, violão, violoncelo, flauta musicalização infantil, cursos de informática e cidadania. Essas atividades são complementadas por um atendimento social e psicológico que acolhe não apenas as crianças e adolescentes, mas também suas famílias — promovendo o fortalecimento dos vínculos afetivos, da autoestima e da convivência comunitária. Muito além do ensino musical, o projeto oferece uma formação ampla e integrada, com aulas de coral, violão, violoncelo, flauta musicalização infantil, cursos de informática e cidadania | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O Em-Canto & Em-cordas também se destaca pelo compromisso com a inclusão: cerca de 25% dos participantes são crianças com transtorno do espectro autista ou com hiperatividade, que recebem acompanhamento individualizado e cuidadoso, respeitando suas particularidades e potencialidades. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, enfatiza a importância do projeto. “O Em-Canto & Em-cordas é sobre proporcionar oportunidades, dignidade e afeto. Quando uma criança tem acesso à arte e ao acolhimento, estamos mudando uma vida e impactando uma comunidade inteira. Esse é o verdadeiro papel da política pública: atuar onde é mais necessário e garantir que ninguém fique para trás”, destaca. Oportunidades Yuri Oliveira Castro, de 9 anos, é um exemplo de talento em formação. Morador da região, ele relata que seu amor pela música surgiu de forma inesperada, ao ouvir o som do violino na sede do projeto. “Quando ouvi a música tocando pedi para minha mãe me inscrever. Agora, faço aulas de violino, flauta e informática. O que eu mais gosto são as músicas e as brincadeiras com meus colegas. É muito legal estar aqui”, compartilha. [LEIA_TAMBEM]Já Ester Avelina Bastos, de 14 anos, também participa do projeto. Ela conta que o projeto a ajudou a superar experiências de bullying e a melhorar sua convivência social. “A música é muito importante para mim, pois lidava com a discriminação na escola. Vim para me distrair e aprendi a tocar violoncelo. Agora, tento não me importar com o que as pessoas falam. Terça-feira a gente faz música e aula de canto; na quarta temos aula de informática; e na quinta, aula de violoncelo”, disse, com entusiasmo. O projeto atua em uma região onde cerca de 45% da população é composta por crianças e adolescentes, muitos deles provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade social. Esses jovens frequentemente enfrentam dificuldades, como a falta de acesso à educação de qualidade e à inclusão digital, o que prejudica seu desenvolvimento pessoal e profissional. Para Rejane Pacheco, representante do Instituto Reciclando Sons, o projeto não se trata apenas de música, mas, principalmente de acolhimento. “Aqui elas são acolhidas, ouvidas e cuidadas. Este espaço é de proteção, de afeto e de transformação. É onde essas crianças voltam a acreditar nelas mesmas e enxergam possibilidades reais de futuro”, afirma.
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Primeiro Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas discute sustentabilidade, turismo e inovação
No dia 26 deste mês, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas – Caminhos do Planalto Central, evento que marca um importante passo na consolidação das trilhas ecológicas como instrumentos de conservação ambiental, educação, turismo sustentável e valorização do território. Gratuito e aberto ao público, o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas ocorre no dia 26 deste mês | Foto: Divulgação/Sema-DF “As trilhas ecológicas representam uma forma inteligente e sensível de aproximar a população da natureza, ao mesmo tempo que promovem o turismo sustentável, a geração de renda e a educação ambiental. O Governo do Distrito Federal tem compromisso com a preservação e com o uso consciente do nosso território, e eventos como esse fórum fortalecem o compromisso com ações concretas e integradas”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. A programação, que ocorre das 8h30 às 18h30, na sede da Sema-DF, é voltada a servidores públicos, ambientalistas, ciclistas, acadêmicos, guias de ecoturismo, gestores de unidades de conservação e toda a sociedade interessada em discutir o desenvolvimento sustentável do DF por meio da malha de trilhas ecológicas. O evento é gratuito e aberto ao público. Para participar, basta comparecer à sede da Secretaria de Meio Ambiente no dia das atividades. [LEIA_TAMBEM]“O fórum simboliza o esforço conjunto por um DF mais sustentável, onde as trilhas não são apenas caminhos, mas ferramentas de conexão entre pessoas, natureza, história e políticas públicas”, destaca o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Na ocasião, será apresentado o novo Procedimento de Adesão e Registro de Trilhas Ecológicas, documento técnico que orienta a inclusão de trilhas no sistema distrital, promovendo mais segurança, gestão e reconhecimento institucional. O fórum será dividido em seis mesas temáticas, abordando desde a estruturação e mapeamento das trilhas existentes até ações educativas, inovação tecnológica, turismo de natureza e experiências de sucesso no DF. Instituições como UnB, IFB, Ceub, Instituto Brasília Ambiental, Emater-DF e Secretaria de Turismo (Setur-DF) estarão representadas, junto a projetos como Caminhos da Pedra, Trilha Três Riachos, Caminhos da Flona e Rodas da Paz, entre outros. Além dos debates, o evento contará com atividades paralelas como exposições da APA do Planalto Central, mostras de empreendedorismo em ecoturismo e painéis interativos do Movimento CPC, promovendo troca de experiências e articulação entre os diversos atores envolvidos. *Com informações da Sema-DF
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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo
Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional. “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe. O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro. Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu. Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF
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Pontes para o Mundo: alunos fazem avaliação de proficiência no domingo (8)
Mais um passo será dado pelos alunos aprovados na primeira fase do processo seletivo para integrar o programa Pontes para o Mundo, que oferecerá a 100 estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional educacional no Reino Unido. Neste domingo (8), nos turnos matutino e vespertino, será aplicada a prova de proficiência em língua inglesa, que deverá avaliar quatro competências linguísticas (escuta, fala, leitura e escrita), alinhadas ao Quadro Europeu Comum de Referência para línguas estrangeiras, com nível e descritores entre A1 e B2. Estudantes classificados na etapa inicial fazem prova que definirá os participantes do Pontes para o Mundo | Foto: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília A lista contendo os nomes dos alunos convocados para a avaliação e os respectivos locais de prova foi publicada no site da Secretaria de Educação (SEEDF) nesta quinta (5). Do total de 615 inscritos, 300 foram classificados para participar da segunda etapa do processo. Para chegar a esse montante, foram calculadas as médias aritméticas obtidas pelos candidatos com base na soma das notas dos componentes curriculares da formação geral básica da 1ª série do ensino médio. Os estudantes com as maiores notas foram aprovados. Para o coordenador do programa, David Nogueira, o total de discentes interessados em concorrer a uma vaga para a primeira edição do Pontes para o Mundo foi uma boa surpresa. “Estabelecemos critérios de nota e frequência, sabendo que iria restringir bastante o número de estudantes que poderiam participar. A nossa expectativa agora é que no próximo Pontes haja mais estudantes dentro dos critérios, uma vez que os alunos e alunas da primeira série de hoje sabem que o bom desempenho acadêmico será definidor de sua participação no programa”, ressaltou. Tabela: Divulgação/SEEDF Provas As provas serão aplicadas no campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), localizado no Riacho Fundo, e na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na 913 Sul. As duas instituições ofereceram seus espaços físicos para receber os estudantes para a avaliação, que será conduzida em ambiente digital. [LEIA_TAMBEM]Os participantes utilizarão computadores e fones de ouvido fornecidos no local. A duração mínima da prova é de 60 minutos, e a máxima, de 90 minutos. Recomenda-se chegar ao local da prova com antecedência mínima de 15 minutos. Os estudantes devem levar a Carteira de Identidade, expedida há, no máximo, dez anos, e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Resultado O gabarito será publicado na segunda-feira (9), e no mesmo dia estará aberto o prazo para interposição de recursos. É responsabilidade do aluno acompanhar as publicações atualizadas referentes ao programa no site oficial da SEEDF. O programa Pontes para o Mundo é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovida pela SEEDF. A seleção é destinada a 100 estudantes do ensino médio regular e do integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública de ensino. Será formado um cadastro de reserva, conforme a lista de classificação, para garantir eventuais substituições, após finalizadas as etapas de seleção. *Com informações da SEEDF
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GDF valoriza magistério com reajustes salariais, benefícios e novas nomeações
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem demonstrado um compromisso sólido com a valorização da educação pública e a carreira do magistério. Diversas ações foram implementadas para fortalecer e amparar os profissionais e garantir melhores condições de trabalho e remuneração. Desde 2019, o GDF tem priorizado a recomposição do quadro de professores e orientadores educacionais, tendo convocado 1.691 professores e 670 orientadores aprovados no concurso de 2017, antes mesmo de formalizar um novo certame. Em 2022, o GDF avançou com o reajuste salarial, concedendo a terceira parcela de 3,23% prevista na Lei 5.105/2013, ajustando o vencimento-básico da carreira e quitando passivos salariais acumulados desde 2015, chegando a um montante de aproximadamente R$ 210 milhões. Além disso, foi feito um novo concurso público (Edital nº 31/2022), que ofertou 776 vagas imediatas e criou um banco de aprovados válido até 2026, reforçando a estabilidade e a reposição de pessoal. No ano passado, novas nomeações de professores e orientadores, além de reajustes e incorporações de gratificações, reforçaram o compromisso com a reposição de pessoal e melhorias salariais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Outro destaque foi a incorporação do auxílio-saúde ao vencimento-básico dos docentes, por meio da Lei 7.109/2022, garantindo ganho permanente e eliminando previsão orçamentária específica para o benefício. O auxílio-alimentação também foi reajustado em 62%, passando de R$ 394,50 para R$ 640,00, após oito anos sem aumento, beneficiando milhares de profissionais. A valorização do magistério também se refletiu na revisão das Funções Gratificadas Escolares (FGE), com reajuste de R$ 250, e na criação da Gratificação de Atividade de Coordenação Pedagógica (GACOP), de R$ 300, reconhecendo a importância das funções de gestão e coordenação na escola. [LEIA_TAMBEM]Em 2023, o governo deu continuidade às melhorias com um reajuste linear de 18%, dividido em três parcelas anuais, além de incorporar gratificações às remunerações básicas, ampliar o recesso remunerado para professores em funções intermediárias e aumentar a carga horária de coordenação pedagógica para 35% da jornada. Reforço No ano passado, novas nomeações de professores e orientadores, além de reajustes e incorporações de gratificações, reforçaram o compromisso com a reposição de pessoal e melhorias salariais. A ampliação voluntária da carga horária para até 40 horas semanais também foi autorizada, reduzindo contratações temporárias e aumentando a oferta de horas-aula regulares. O pagamento de exercícios findos beneficiou milhares de servidores, garantindo direitos trabalhistas e melhorias na qualidade de vida dos profissionais. Para 2025, o governo previu a participação de professores substitutos na Semana Pedagógica, fortalecendo a integração pedagógica, além de concluir a incorporação das gratificações GAPED/GASE, elevando o vencimento-básico e promovendo ganhos estruturais de aproximadamente 30% sobre a base de 2023. Por fim, em 2026, a última parcela da incorporação das gratificações será concluída, extinguindo-as totalmente e elevando o vencimento inicial da carreira de 40 horas para R$ 6.749,10, um avanço significativo na valorização do magistério público do DF. Essas ações reforçam a preocupação do GDF com a carreira do magistério e a busca para oferecer melhores condições de trabalho, remuneração e reconhecimento aos profissionais que fazem a educação pública na ponta.
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Programa Viver 60+ é instituído como política permanente de governo
Governo do Distrito Federal · PROGRAMA VIVER 60+ É INSTITUÍDO COMO POLÍTICA PERMANENTE DE GOVERNO O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, instituiu oficialmente, nesta terça-feira (27), o programa Viver 60+ como política pública permanente de governo. A medida foi formalizada por meio do Decreto nº 47.275, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), e representa um marco na consolidação de ações voltadas à promoção do envelhecimento saudável e à garantia de direitos da pessoa idosa no DF. "Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas", diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Viver 60+ tem como missão oferecer serviços públicos gratuitos e integrados, capazes de proporcionar qualidade de vida, bem-estar físico e emocional, inclusão social, além de prevenção e combate às violências contra a pessoa idosa. A iniciativa é estruturada em três grandes eixos de atuação: Saúde e qualidade de vida, Educação e capacitação e Cultura e lazer. As ações do programa acontecem em diversas regiões administrativas, com foco especial em áreas de maior vulnerabilidade social, garantindo que o acolhimento e os serviços especializados cheguem a quem mais precisa. Entre os eixos de atuação do Viver 60+ estão saúde e qualidade de vida das pessoas idosas Entre as atividades oferecidas estão práticas de promoção à saúde física e mental, oficinas educativas sobre direitos, prevenção de violências e desenvolvimento de habilidades e talentos, bem como eventos culturais e de lazer que estimulam a socialização e o fortalecimento de vínculos comunitários. [LEIA_TAMBEM]Além disso, o decreto prevê a integração do Viver 60+ com outros programas da Sejus-DF, como o Direito Delas, e articulação com a rede socioassistencial do DF, potencializando o alcance e a efetividade das ações. Com a assinatura do decreto, o Viver 60+ passa a ser uma política institucionalizada, assegurando sua continuidade e expansão, independentemente de mudanças de governo. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora da ação, a publicação do decreto é uma vitória importante para a população idosa do DF. “Mais do que um programa, o Viver 60+ é um instrumento de cuidado, inclusão e promoção de direitos, que permanecerá beneficiando milhares de pessoas, independentemente de quem esteja no governo. É uma conquista da sociedade e uma demonstração de respeito às gerações que tanto contribuíram para o nosso DF”, afirma a secretária. *Com informações da Sejus-DF
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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF
Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Mais de 600 escolas públicas do DF integram o Programa Saúde na Escola
O Distrito Federal atingiu a marca de 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola (PSE), uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde. O número representa um aumento de 25% em relação ao biênio anterior, possibilitando beneficiar mais de 365 mil estudantes da Secretaria de Educação (SEEDF). O aumento no número de adesões de escolas da da rede pública de ensino do Distrito Federal ao PSE poderá beneficiar mais de 365 mil alunos | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, o programa é significativo, uma vez que existem alunos com problemas de saúde, que são atendidos pela Secretaria de Educação, e têm dificuldades de acessar uma unidade básica de saúde (UBS): “A grande potência desse programa é que, por meio de um aparelho público, o estudante tem acesso também a esses serviços que, às vezes, a família não consegue ter. O PSE traz esse cuidado e essa prevenção para dentro da escola”. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS” Alana Siqueira, coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública. A adesão recorde para o biênio 2025-2026 deve-se, entre outros fatores, ao empenho dos profissionais das duas secretarias para promover a pactuação das escolas ao PSE por intermédio do projeto Café com Adesão, que realizou uma série de encontros em todas as Regionais de Ensino do DF em janeiro deste ano. Nas reuniões, além de incentivar os gestores a efetuar as inscrições, reforçou-se a relevância da integração entre as duas pastas para atender às demandas das escolas e facilitar o compartilhamento de informações essenciais sobre a saúde dos estudantes. “Esse aumento de escolas inscritas veio por um esforço coletivo. Atendemos todos os gestores das UBS e das escolas que participaram, e esse esforço todo impactou para o sucesso. Os gestores puderam tirar dúvidas no Café com Adesão, além de entender como o programa funciona e como trazer ações de saúde para dentro da escola é fundamental”, explica a coordenadora do PSE da Secretaria de Educação, Carla Dias. Multiplicação do conhecimento A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira, ressalta o poder de multiplicação do aprendizado que os estudantes têm dentro das escolas com o PSE. “A vantagem do Programa Saúde na Escola é que com uma ação a gente consegue abordar temas que abrangem uma coletividade, e isso vai ajudar a desafogar os atendimentos de tratamentos específicos na UBS”, relata. Em algumas atividades, como palestras e vacinação, as ações são estendidas direta e indiretamente às famílias. Outras vezes, os pais e responsáveis são impactados, porque os alunos tornam-se multiplicadores das informações sobre os cuidados com a saúde que recebem durante as ações do PSE, levando para casa o aprendizado. “Por exemplo, se há uma ação de prevenção à dengue na escola, ele vai chegar em casa olhando os pratinhos de planta da mãe dele, tirando os lixos que estão jogados, e a mãe vai falar isso para o vizinho. Então, isso acaba se replicando na comunidade onde ele vive”, conta Alana. A coordenadora do PSE da Secretaria de Saúde, Alana Siqueira (à esquerda), e a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, ressaltam a importância da parceria entre as pastas Vacinação nas escolas Dentro do PSE, uma importante parceria entre Saúde e Educação é a campanha de vacinação nas escolas. Na última quarta-feira (9), os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram, na Escola Classe Beija Flor, na 316 Norte, o lançamento das ações de mobilização deste ano para promover a vacinação de crianças e adolescentes entre os meses de abril e novembro. A iniciativa tem o intuito de atualizar a situação vacinal de meninos e meninas com menos de 15 anos, intensificar a vacinação de rotina e reduzir o risco de ocorrências de doenças imunopreveníveis, além de reduzir a hesitação vacinal. A vice-diretora da Escola Classe Beija Flor, Luzia Lavendowski Lazzari, afirma que essas ações são positivas por beneficiarem os alunos com vacinação e encaminhamentos para especialistas, como pediatras, psicólogos e dentistas, entre outros. “Os programas de saúde escolar têm muita importância, principalmente para as famílias carentes, porque muitas delas não têm uma rede de apoio tão completa, alguém que leve a criança ao médico. Então, a escola, por intermédio dessa parceria com a Saúde, acaba tornando-se essa rede de apoio”, conclui. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Meninas em Ação: estudantes assumem cargos de liderança por um dia no DF
Já imaginou ocupar um cargo de liderança ainda no ensino médio? Trinta alunas de escolas públicas do Distrito Federal, participantes do programa Meninas em Ação, estão prestes a viver essa experiência. De abril a outubro, elas irão assumir, por um dia, posições de liderança em instituições do governo, embaixadas, organismos internacionais e empresas, para conhecer de perto como funcionam os espaços que influenciam diretamente a política, a diplomacia, a comunicação e os negócios. A jornada começa na próxima quinta-feira (10), quando uma das participantes acompanhará a rotina da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Estudantes selecionadas para o projeto Meninas em Ação, que proporciona aprendizados a partir do acompanhamento de mulheres que ocupam posições de liderança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa é uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Educação (SEEDF), com foco no empoderamento feminino. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Meninas em Ação é muito importante para que estudantes tenham consciência desde cedo que as mulheres podem estar onde quiserem, inclusive, em espaços de poder e liderança. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”, afirma. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem” Celina Leão, vice-governadora do DF A estudante Júlia Lopes, 17 anos, contou que ficou muito feliz e animada ao ser selecionada para o projeto. “É uma experiência nova, um projeto-piloto, algo inédito para a gente. É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro. Quando falaram que a gente ia acompanhar mulheres que já chegaram em lugares onde a gente sonha chegar… Nossa, fiquei ainda mais empolgada. São mulheres inspiradoras. Desde então, é só animação, felicidade e dedicação”. Júlia vai acompanhar a vice-governadora Celina Leão e, desde já, está se preparando. “Celina é uma mulher de muita presença, firme nas opiniões, sabe se posicionar. É uma referência, um espelho para quem quer crescer politicamente e, por isso, estou estudando bastante sobre ela e sobre a trajetória dela. Já aprendi muita coisa. Está sendo uma experiência muito gratificante”. “É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro”, diz Júlia Lopes De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, quando se tem acesso à informação, a apoio e oportunidades, elas transformam não apenas as próprias vidas, mas também das comunidades em que vivem, promovendo justiça social, equidade de gênero e avanços significativos na educação e na economia, por isso, empoderar meninas é garantir que elas se tornem protagonistas das próprias histórias. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Ao ser questionada sobre a sensação de ser escolhida para o projeto, a estudante Luísa Teixeira, 17, descreve como é positivo ter seu esforço reconhecido e perceber que possui algo a mais para oferecer. “É uma sensação de reconhecimento e também de responsabilidade”. Luísa acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, e acredita que o maior desafio será a comunicação, já que a diplomata fala pouco português. “Vou precisar me comunicar em inglês e francês, mas estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”, diz. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, não se pode ser o que não se vê. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa, em que mulheres estejam em posição de decisão não como exceção, mas como regra. O programa não só inspira, mas também capacita”, frisa. Segundo ela, a experiência prática desenvolve habilidades essenciais e tudo isso contribui diretamente para a autonomia feminina, permitindo que essas meninas construam um futuro com mais independência econômica, política e social. Luísa Teixeira acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud: “Estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca” Todas as meninas selecionadas para o projeto estão no 3º ano do ensino médio, ou seja, no último ano escolar, e têm até 18 anos. Um dos critérios fundamentais foi o domínio do inglês ou espanhol, já que algumas das autoridades que elas irão acompanhar não falam português fluentemente. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, essa escolha estratégica visa também inspirar as alunas dos anos anteriores. “Ao escolhermos só alunas do 3º ano e estabelecermos critérios como domínio de idioma e engajamento social, estamos incentivando que meninas do 1º e 2º anos, ao verem o programa acontecendo, queiram se preparar, correr atrás, se desenvolver, seja no idioma, na postura, no envolvimento com causas, para que, quando chegue a vez delas, estejam prontas para serem selecionadas também”. Uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, diz que a iniciativa inspira outras alunas a se preparar para ser selecionada em uma próxima edição Apesar de o foco do programa ser o empoderamento feminino, a ideia não é excluir os meninos. “Nossa parceira principal é a Secretaria da Mulher, e conversamos bastante sobre isso. Temos também a participação da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência, que trouxe a proposta de desenvolver atividades paralelas para os meninos, inclusive focadas em temas como masculinidade positiva e respeito às mulheres”, destaca Maria Luiza, que também ressalta que o projeto se preocupa com o ambiente escolar como um todo, não só com as meninas selecionadas. “Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola” Naiara Lima, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio Setor Oeste O programa foi pensado para ter um acompanhamento direto com as três escolas participantes. Os diretores foram convidados a participar das reuniões e, dentro desse processo, cada diretor se torna o ponto focal da escola no projeto. Além disso, cada escola também conta com um professor tutor. No caso do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), é a professora e supervisora pedagógica Naiara Lima, que acompanha as meninas. “Consideramos uma oportunidade única para elas, pois proporciona uma vivência que vai muito além do dia do evento em si. Desde as preparações, orientações e visitas, tudo tem contribuído para o crescimento pessoal delas. Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”. Maiara também conta que as alunas têm se engajado bastante, pois o projeto as ajuda a enxergar e ampliar o potencial, especialmente em posições de liderança e muitas já exercem esses papéis na escola, como representantes de turma ou presidentes do Grêmio, e o projeto só fortalece ainda mais essa trajetória. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais Além dos encontros de empoderamento, há um planejamento pedagógico, com atividades, palestras e ações extras, de acordo com os interesses e necessidades de cada escola. Meninas em Ação O projeto é inspirado no programa da organização Plan International, criadora do movimento Girls take over, que oferece a meninas de todo o mundo a oportunidade de experimentar posições de liderança. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, afirma Ana Beatriz de Sousa O secretário também destaca que este assunto passa por pautas importantes como a participação política e econômica; a consciência do papel social; o fortalecimento da autoestima; a tomada de decisões; acesso à educação de qualidade, à proteção contra a violência e, por isso, assumirá protagonismo de um significativo programa de Estado. “Isso mostra às meninas que é possível conquistar espaços de liderança, inspiradas em grandes mulheres que atualmente já ocupam esses espaços”. No Distrito Federal, foram selecionadas para participar do projeto-piloto 10 meninas de cada uma das seguintes escolas: Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (CEM 01 Planaltina) e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso). Nesse primeiro ano foi optado por uma seleção mais específica e restrita, para entender o que funciona, identificar pontos de melhoria e preparar uma expansão para os próximos anos. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, destaca Ana Beatriz de Sousa, a outra coordenadora responsável pelo Meninas em Ação. Ela conta que a procura foi bem maior do que o esperado e tiveram autoridades que, no momento, não foram convidadas e demonstraram interesse em participar, mas como é o primeiro ano do programa, decidiram manter um formato menor, mais focado, para garantir que tudo funcione bem. “A ideia é, sim, expandir, mas de forma planejada”, explica.
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Projeto escolar combate bullying por meio das artes marciais
O Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, no Núcleo Bandeirante, encontrou nas artes marciais uma ferramenta eficaz de transformação social. Criado em 2017, o projeto Quem Luta Não Briga reduziu significativamente os conflitos na escola, ampliou as modalidades ensinadas e tornou-se referência para outras instituições do Distrito Federal. Projeto Quem Luta Não Briga atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Mais de 500 alunos já passaram pelo projeto, que atende pessoas de 15 a 60 anos da comunidade escolar. “Em 2017, a comunidade do Núcleo Bandeirante enfrentava muitos conflitos, especialmente entre regiões próximas. Essas tensões chegavam à escola, transformando o ambiente em um foco de disputas de gênero, condição social e outros problemas”, explica o diretor Dreithe Thiago Ribeiro. A iniciativa, que começou com seis placas de tatame e aulas de jiu-jítsu, atualmente conta com um centro de lutas equipado, oferecendo também boxe, caratê, muay thai, judô, treino funcional e pilates. O supervisor pedagógico Eronildo Santiago, responsável pelo centro de lutas, ressalta o impacto do programa: “Tivemos uma formação ampla de alunos que se tornaram campeões, saíram de situações de violência doméstica e melhoraram o desempenho escolar”. Inclusão social O estudante Davi Rocha, de 13 anos, é faixa laranja de caratê. Ele ganhou confiança e autocontrole ao praticar a luta na escola O projeto também se destaca pela inclusão social. Alunos sem condições financeiras recebem doações de equipamentos. “Aqui, o aluno que não tem recursos tem total capacidade para treinar”, afirma Santiago. Entre os instrutores voluntários está o mestre de caratê Olivério Fernandes Borges, 74, um dos primeiros alunos da escola, fundada em 1963. Sua presença contínua ao longo de quase toda a história da instituição simboliza o compromisso de longo prazo com a educação e o desenvolvimento dos jovens. O estudante Davi Rocha de Carvalho, 13, aluno do 8º ano, é um dos beneficiados pela iniciativa. “Desde que comecei no caratê, aprendi a me controlar melhor e a confiar mais em mim. O projeto me ensinou que ser forte não é brigar, mas saber quando não brigar”, relata o adolescente. O diretor Dreithe também alerta para novos desafios, como o cyberbullying: “Hoje, com o acesso irrestrito que eles têm aos dispositivos digitais, os conflitos muitas vezes começam nas redes sociais para depois chegar à escola”. Ele recomenda que os pais observem o comportamento dos filhos nas plataformas digitais. O sucesso do Quem Luta Não Briga já inspira iniciativas semelhantes em outras unidades da rede pública do DF, demonstrando como projetos inovadores dentro da Secretaria de Educação podem transformar não apenas as escolas, mas comunidades inteiras. Várias faculdades já visitaram o projeto para estudá-lo como um caso de sucesso em intervenção socioeducativa. Às vésperas de completar uma década, o projeto mantém-se ativo, mesmo durante as férias escolares, oferecendo uma alternativa constante para jovens e adultos da comunidade. *Com informações da SEEDF
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