Plenarinha Distrital promove protagonismo infantil e reflexão sobre cidadania
A XIII Plenarinha Distrital, realizada na última sexta-feira (7), no auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), celebrou o compromisso da rede pública do Distrito Federal com a participação das crianças nos processos educativos e nas discussões sobre cidadania. O encontro reuniu estudantes, professores e gestores para refletir sobre práticas pedagógicas que fortalecem o respeito, a inclusão e o diálogo desde a primeira infância. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da iniciativa como espaço de aprendizagem cidadã e valorização das vozes infantis. Segundo ela, as discussões promovidas durante o evento extrapolam o ambiente escolar e contribuem para a formação de indivíduos mais conscientes e empáticos. “A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro, que não pratica violência, que tem cuidado com os animais e que entende o sentido da inclusão e da empatia”, afirmou. Hélvia Paranaguá: "A Plenarinha foca nas questões da cidadania e mostra para a criança, desde cedo, o valor de ser um cidadão que respeita o outro" | Fotos: Mary Leal/SEEDF A secretária também destacou que o protagonismo das crianças é o maior resultado desse processo educativo. “Os professores fortalecem a convivência e o respeito. O resultado está nos quatro temas debatidos: empatia, inclusão, cuidado e harmonia. Quando começamos a tratar dessas questões na primeira infância, formamos uma sociedade muito melhor”, completou. Participação e cidadania Durante a abertura, estudantes das coordenações regionais de ensino do Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Sobradinho, Santa Maria, São Sebastião e Samambaia compuseram simbolicamente a mesa, representando a diversidade da rede pública e a força da infância como agente de transformação social. Estudantes de diferentes coordenações regionais de ensino participaram da composição simbólica da mesa “Estamos trazendo o resultado de uma prática que valoriza a ação e a participação dos pequenos em atividades lúdicas voltadas à aprendizagem, um momento importante para mostrar que as crianças exercem sua cidadania”, disse a chefe da Unidade Regional de Educação Básica da CRE do Plano Piloto, Juciele Rosa. Ela também falou sobre o compromisso das escolas em promover experiências educativas que unem afeto, intencionalidade pedagógica e escuta ativa. “Temos uma educação infantil com esse foco em brincar e aprender como parte de uma rotina que desenvolve habilidades e valores fundamentais para a vida em sociedade”, completou. Escuta e compromisso As demandas das crianças foram encaminhadas a autoridades da Secretaria de Educação O encontro foi marcado por momentos de reflexão. As apresentações dos comitês mirins revelaram o resultado de meses de pesquisa, diálogo e criação coletiva. As crianças investigaram temas de interesse comum e elaboraram propostas para aprimorar os espaços escolares e fortalecer o vínculo com as comunidades onde vivem. [LEIA_TAMBEM]A coordenadora do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Olhos d’Água, Sara Ledo, explicou que o projeto envolveu as crianças em ações que reuniram cuidado, criatividade e responsabilidade social. “As crianças foram protagonistas de ações para a melhoria da escola. Criaram uma horta, plantaram alface e cenoura, montaram o Jardim Arco-Íris para deixar o ambiente mais bonito e perfumado, além de promoverem passeatas para conscientizar a vizinhança sobre o cuidado com os pets e o espaço ao redor da escola”, contou. Ao final, as propostas elaboradas pelos comitês mirins foram entregues às autoridades educacionais, simbolizando o reconhecimento da importância da escuta infantil nos processos de decisão. Cada documento reuniu reivindicações, sonhos e ideias construídas a partir das experiências e dos olhares das próprias crianças, tornando um exercício concreto de cidadania desde a primeira infância. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Cepi Abelha Mirim é inaugurado em Santa Maria e amplia vagas para a educação infantil
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quarta-feira (8), o Centro de Educação Infantil (Cepi) Abelha Mirim, em Santa Maria. A nova unidade foi construída para atender 188 crianças em período integral e faz parte do trabalho do GDF de ampliar a oferta de vagas na educação infantil pública. Com a entrega, a fila de espera para acolhimento de alunos do maternal I e II da região administrativa foi zerada. Durante a entrega simbólica da creche, que já está em funcionamento, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a política pública é para além do acolhimento às crianças: “Isso [fila de espera de 24 mil crianças] quer dizer que nós tínhamos milhares de mães que não podiam se colocar no mercado de trabalho porque tinham que cuidar dos seus filhos ou então tinham que dividir o seu salário para colocar uma cuidadora dentro de casa. Essa é uma obra que deixa o meu coração muito feliz, porque ela não é só para a criança, é para a família. E não é só a questão da educação, é a formação como um todo”, afirmou Ibaneis Rocha. Para a vice-governadora Celina Leão, a nova unidade dá novos horizontes para as crianças da região. "A entrega do Cepi Abelha Mirim, em Santa Maria é a concretização do nosso compromisso com o futuro. Ao construirmos estruturas de qualidade como essa, garantimos que nossas crianças tenham acesso à educação desde a primeira infância, a base para o desenvolvimento pleno. Ao mesmo tempo, levamos tranquilidade a mães e pais que podem trabalhar sabendo que seus filhos estão sendo bem cuidados em um ambiente seguro e pedagógico”, disse. Durante a entrega simbólica da creche, que já está em funcionamento, o governador Ibaneis Rocha afirmou que a política pública é para além do acolhimento às criança: "Essa é uma obra que deixa o meu coração muito feliz, porque ela não é só para a criança, é para a família" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Localizado na EQ 215/315, Lote B, no CAIC de Santa Maria, o Cepi Abelha Mirim possui 10 salas de aula distribuídas em uma área total construída de 1.311,97 m². A obra, executada pela CBC Construtora Brasil Central Ltda., contou com investimento de R$ 5.672.082,86, financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e contrapartida do GDF. A contratação e fiscalização da obra ficaram a cargo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A nossa empresa participou desde o início da construção. Fiscalizamos os recursos e a execução em si, garantindo a qualidade do empreendimento. É uma obra muito bem feita e bem concluída. Essa qualidade vem da expertise da Novacap, de engenheiros, fiscais e técnicos”, acrescentou o presidente da companhia, Fernando Leite. Com a abertura de novas creches e a ampliação do programa Cartão Creche, a lista de espera por vagas na rede pública de educação infantil do DF caiu de 24 mil para 2,5 mil crianças, que devem ser acolhidas até 2026 com outras inaugurações previstas, segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. “Santa Maria já não tem mais carência em maternal I e II, apenas berçário. Aqui mesmo, estamos ampliando porque temos 30 vagas sobrando, então, a gente vai mudar para que essas vagas sejam para atender o berçário e podermos acolher esses alunos. Assim, vamos adaptando de acordo com a demanda da rede. Estamos apostando tudo para começar 2026 com as filas zeradas, nosso planejamento é atender todo mundo. Estamos trabalhando firme para isso”, concluiu a chefe da pasta. A obra contou com investimento de R$ 5.672.082,86 Até o ano que vem, a previsão é de que outros oito Cepis em construção do zero sejam entregues nas cidades do Paranoá, Guará, Riacho Fundo II, Lago Norte, Recanto das Emas e Planaltina. Além disso, o governo trabalha na reforma e ampliação da creche na Colônia Agrícola São José, em Planaltina. “Temos mais oito para inaugurar. Com isso, podemos dizer que somos o governo que mais fez creches no Distrito Federal”, acrescentou Ibaneis Rocha. Estrutura O Cepi é estruturado em dois blocos e uma ampla área externa. O Bloco A abriga a administração, incluindo secretaria, direção e sala de professores, além de lactário, lavanderia, rouparia, refeitório e cozinha completa, sanitários acessíveis, salas de Creche I (até 11 meses), solários e área de amamentação, bem como copa e vestiários para os funcionários. No Bloco B, estão localizadas as salas de atividades da Creche II e III (1 a 3 anos e 11 meses), a pré-escola (4 a 5 anos e 11 meses), uma sala multiuso, sanitários infantis e PNE, além de solários. A área externa conta com pátio coberto, playground, jardins, horta e paisagismo, além de estacionamento, gradil, portões e reservatório de água, garantindo espaços seguros e adequados para o desenvolvimento das crianças. Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá: "Santa Maria já não tem mais carência em maternal I e II" “É inacreditável o cuidado dessas professoras com os meninos. A gente estava aqui assistindo a apresentação dessas crianças e a alegria da professora que estava na frente chegava a encantar. Isso é muito gostoso porque dá para sentir o calor no coração de cada um de ver um governo que trabalha para o povo e consegue entregar alegria para as famílias. Eu estou realmente encantado”, disse, emocionado, Ibaneis Rocha, durante cerimônia de inauguração do Cepi. Creches em todo o DF Desde 2019, este GDF já inaugurou 27 unidades de educação infantil distribuídas em Samambaia, Lago Norte, Ceilândia, Pôr do Sol, Sol Nascente, Planaltina, Paranoá, Santa Maria, Gama, Plano Piloto, Taguatinga, Recanto das Emas, SCIA/Estrutural e Jardim Botânico. Além disso, o GDF tem oito Cepis em construção, localizados no Paranoá Parque, Guará, Riacho Fundo II, Lago Norte, Recanto das Emas e Planaltina, o que reforça a expansão da educação infantil no Distrito Federal. Cepis e Creches entregues desde 2019 2019 Samambaia: Cepi Bambu Samambaia: Cepi Azulão 2020 Samambaia: Cepi Bem-te-vi Samambaia: Cepi Periquito Lago Norte: Cepi Cajuzinho Ceilândia: Cepi Papagaio 2021 Pôr-do-Sol: Cepi Jandaia 2023 Sol Nascente: Cepi Sarah Kubistchek Planaltina: Cepi QD 23 Planaltina: Creche Núcleo Rural Pipiripau II Paranoá: Creche Núcleo Rural Jardim II 2024 Sol Nascente: Cepi Orquídea do Cerrado Ceilândia: Cepi 8/12 Ceilândia: Cepi QNO 18 Santa Maria: Cepi Rosa do Campo Gama: Cepi EQ 01/02 Plano Piloto: Cepi Vila Telebrasília Taguatinga: Cepi Setor J 2025 Recanto das Emas: Cepi Q 510 Ceilândia: Cepi QNO 18 Ceilândia: Cepi QNP 11 SCIA/Estrutural: Cepi Estrutural Samambaia: Cepi Q 217 Jardim Botânico: Cepi Mangueiral Santa Maria: Cepi Abelha Mirim Riacho Fundo II: Cepi QN 07 Taguatinga: Cepi 9/11 Setor L Cepis em Construção no DF Paranoá: Cepi Paranoá Parque Guará: Cepi Guará Riacho Fundo II: Cepi QN 14 Lago Norte: Cepi Taquari Recanto das Emas: Cepi Q 805 Planaltina: Creche da Colônia Agrícola São José / Núcleo Rural Rio Preto (reforma e ampliação) Recanto das Emas: Cepi QD 109 Recanto das Emas: Cepi QD 104
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Regras para matrícula em creches no DF são atualizadas
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou no Diário Oficial do DF, nesta terça-feira (12), uma nova portaria que atualiza as regras para o acesso às creches públicas, instituições parceiras e privadas vinculadas ao Programa de Benefício Educacional Social (PBES). O objetivo é tornar o processo de inscrição e a manutenção das vagas mais transparente e justo para as famílias. No momento de validar a inscrição, a mãe, o pai ou o responsável legal deve apresentar documentos que comprovem as informações dadas durante a inscrição pelo telefone 156. Esses documentos servem para confirmar a pontuação da criança no sistema que organiza a fila para as vagas. Se algum documento for falso ou adulterado, a inscrição pode ser cancelada, garantindo que as vagas sejam destinadas a meninos e meninas que realmente precisam. Período para a revalidação das inscrições está aberto durante todo o mês de agosto | Foto: André Amendoeira/SEEDF O manual exige que as famílias comprovem que não recebem o auxílio-creche, benefício que ajuda com o cuidado das crianças. Essa regra já existia, mas antes a comprovação era solicitada em duas etapas: na validação da inscrição e no encaminhamento para a vaga. [LEIA_TAMBEM]“Durante o processo de revalidação, as famílias disseram que isso poderia causar problemas, porque elas poderiam perder outros auxílios que recebem do trabalho. Por isso, ouvindo essa demanda, o grupo de trabalho que acompanha o processo decidiu simplificar a regra. Agora, a comprovação do não recebimento do auxílio-creche será exigida só na hora de garantir a vaga, facilitando o acesso”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Assim, com a mudança, a apresentação do comprovante de não recebimento do auxílio-creche deixa de ser exigida no ato inicial da inscrição, passando a ser solicitada apenas no momento da efetivação da matrícula. Essa medida busca reduzir entraves burocráticos, evitar a perda de benefícios trabalhistas e garantir que as famílias tenham mais segurança e tranquilidade durante o processo, sem prejuízo da verificação rigorosa das informações antes da ocupação da vaga. O período para a revalidação das inscrições está aberto durante todo o mês de agosto, para que os interessados possam confirmar seus dados dentro do prazo. Todas as crianças com inscrições validadas continuam na fila de espera para a vaga na creche. *Com informações da Secretaria de Educação
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Revalidação de inscrições para creches públicas começa nesta quinta (31)
A Secretaria de Educação (SEEDF) inicia nesta quinta-feira (31) o processo de revalidação das inscrições de crianças na fila de espera por vagas em creches públicas. O atendimento será presencial e seguirá até o fim de agosto, conforme o cronograma de cada Coordenação Regional de Ensino (CRE). A ação faz parte da implementação do novo Manual de Procedimentos para Atendimento à Educação Infantil – Creche, que traz orientações atualizadas sobre critérios de pontuação, documentação e fluxo de atendimento. Revalidar as inscrições é importanted para assegurar que as vagas sejam ocupadas de forma transparente | Foto: André Amendoeira/SEEDF “A revalidação das inscrições é uma etapa fundamental para garantir que as vagas em creche sejam ocupadas de forma justa e transparente”, explica Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF. “Com a implementação do novo Manual de Procedimentos, buscamos assegurar que as famílias com maior prioridade sejam efetivamente atendidas. A atualização dos dados permite à secretaria melhorar o planejamento da oferta e fortalecer o compromisso com a equidade no acesso à educação infantil.” As coordenações regionais de ensino estão organizando seu esquema de atendimento às famílias com base em sua estrutura física, no número de crianças inscritas e nas etapas da educação infantil (Berçário I e II, Maternal I e II). As famílias serão convocadas por WhatsApp, e-mail, telefonemas e redes sociais das regionais. [LEIA_TAMBEM]O atendimento será realizado nos turnos da manhã e da tarde, com entrega de senhas por ordem de chegada ou agendamento prévio, conforme a respectiva CRE. Os servidores das unidades regionais de planejamento educacional e de tecnologia na educação (Uniplats) e algumas regionais contarão com apoio de estagiários, integrantes do programa Jovem Candango e outras equipes da rede pública para prestar o atendimento à população. Suspensão temporária Entre esta segunda (28) e a quarta-feira (30), as validações e encaminhamentos estarão temporariamente suspensos, em preparação para o início do processo de revalidação, que será iniciado na quinta. A partir dessa data, os encaminhamentos regulares para vagas em creches continuarão suspensos por 15 dias úteis. A medida é necessária para garantir que famílias com direito prioritário sejam atendidas com base nos novos critérios de pontuação, evitando que pessoas com menor prioridade ocupem vagas disponíveis. Com a entrada em vigor do novo manual, todos os cadastros no sistema serão atualizados. A ferramenta também reforça a transparência e o controle social sobre o processo de distribuição das vagas. Conheça o Manual de Procedimentos para Atendimento à Educação Infantil – Creche. *Com informações da Secretaria de Educação
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Blocos modulares dobram capacidade da Escola Classe 614 em Samambaia
A comunidade de Samambaia comemorou, neste sábado (12), a entrega de dois blocos modulares na Escola Classe 614. Com investimento de R$ 2.886.232, o Governo do Distrito Federal (GDF) reforça a infraestrutura da rede pública de ensino, ampliando o número de vagas e acompanhando o crescimento populacional da cidade, que ultrapassa 227 mil habitantes. “Entregar esses módulos escolares é uma revolução que estamos fazendo. Já investimos mais de R$ 100 milhões nesses módulos, que dobram a capacidade escolar, como aconteceu aqui em Samambaia. Isso possibilitou, inclusive, a chegada da educação infantil à região”, destacou a vice-governadora do DF, Celina Leão. “É uma obra rápida, com execução em apenas quatro meses, que atende a uma demanda diária e crescente em todo o DF”, completou. Celina Leão: "Já investimos mais de R$ 100 milhões nesses módulos, que dobram a capacidade escolar, como aconteceu aqui em Samambaia. Isso possibilitou, inclusive, a chegada da educação infantil à região" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais espaço e qualidade Com a benfeitoria, a Escola Classe 614 passa a contar com 12 novas salas — dez destinadas a aulas, uma para a secretaria e outra para a coordenação — distribuídas em 2.220 metros quadrados de área construída. Os espaços já estão em uso desde o início do ano letivo por crianças da educação infantil, com idades entre 4 e 6 anos. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ressaltou que os blocos foram instalados de forma estratégica: “Esses módulos, que temos construído em parceria com a [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil] Novacap, são destinados a escolas com terrenos amplos e com demanda consolidada. Essa escola tem um trabalho muito forte com educação inclusiva. A maioria das salas já é reduzida, seguindo a política de inclusão, que defendemos com muito empenho.” A secretária Hélvia Paranaguá ressatla que "essa escola tem um trabalho muito forte com educação inclusiva. A maioria das salas já é reduzida, seguindo a política de inclusão, que defendemos com muito empenho" | | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo Hélvia, as novas salas também contribuem para a ampliação da educação em tempo integral. “Todo o trabalho foi feito de forma integrada, pensando na qualidade do ensino e na realidade da comunidade”, concluiu. Infraestrutura acessível As construções em alvenaria foram projetadas para oferecer conforto, ventilação e acessibilidade. “Os forros são mais leves, já chegam prontos da fábrica. É só montar. Aqui são dois blocos com formatos diferentes, ambos com salas arejadas, iluminadas naturalmente e com acessibilidade garantida”, explicou o diretor de planejamento e projetos da Novacap, Carlos Alberto Spies. A diretora da escola, Lilian Pires, ressalta que, com o crescimento de Samambaia, a demanda por escola do ensino infantil também aumentou | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A diretora da escola, Lilian Pires, lembra que a ampliação era esperada há duas décadas. “Essa escola precisava ser ampliada há 20 anos. A demanda cresceu com o avanço vertical da cidade. Nós praticamente dobramos o número de alunos: antes eram cerca de 400, agora são quase 800”, afirmou. Além da estrutura, os espaços foram equipados com mesas, cadeiras, armários, aparelhos de ar-condicionado e quadros. “As crianças foram bem acolhidas, com mobiliário, materiais pedagógicos e toda a estrutura pensada para elas. É uma felicidade, mas também um desafio, pois tivemos que nos preparar para receber esse novo público”, disse Lilian. As 10 salas de aula foram equipadas com mesas, cadeiras, armários, aparelhos de ar-condicionado e quadros | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para os pais, a nova estrutura representa não apenas conforto, mas também cuidado. “Essa ampliação agregou muito. O espaço foi bem planejado para as crianças pequenas. A qualidade da educação e do ambiente melhorou bastante”, contou o quiroprata Fernando Araújo, 42 anos. A professora de dança Ana Carolina Muniz, 37 anos, mãe de um aluno com neurodivergência, também elogiou as mudanças. “A sala agora tem luz natural, ventilação e estrutura adequada. Meu filho se sente muito melhor. Esse governo tem nos apoiado bastante, e a gente se sente muito bem por estar aqui.” Ana Carolina Muniz tem um filho neurodivergente e elogia a nova estrutura: "Meu filho se sente muito melhor. Esse governo tem nos apoiado bastante, e a gente se sente muito bem por estar aqui" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Expansão urbana As intervenções fazem parte da política de expansão da rede pública de ensino em áreas com maior crescimento populacional. “Era uma necessidade da comunidade de Samambaia. Eu fico muito feliz que meu filho está aqui se desenvolvendo, e espero que continue essa evolução”, afirmou o pai de um estudante e administrador, Lucas Gadelha, 38. Para acompanhar o crescimento populacional acelerado de Samambaia e atender com qualidade de vida a população de mais de 227 mil habitantes, este Governo do Distrito Federal levou outros investimentos para a região administrativa, como a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde na cidade (UBS 11); a inauguração de quatro Centros de Educação da Primeira Infância (Cepi); e a inauguração do Hospital Modular Acoplado de Samambaia para reforçar os atendimentos em saúde.
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Escolas da rede pública celebram a Semana do Brincar até esta sexta (23)
Contação de histórias, palestras, gincanas e show de talentos fazem parte da programação do Centro de Educação Infantil (CEI) 210 de Samambaia para a Semana do Brincar 2025, que está sendo realizada entre os dias 19 e 23 de maio em toda a rede pública de ensino do Distrito Federal. A iniciativa também envolve a participação das famílias nas atividades, reforçando o compromisso com o desenvolvimento saudável e integral das crianças. Estudantes do Centro de Educação Infantil 210 de Samambaia participam da Semana do Brincar | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Instituída pela Lei Federal nº 13.257/2016 (Marco Legal da Primeira Infância), a Semana do Brincar tem grande importância para o desenvolvimento infantil, especialmente nos primeiros anos de vida. A legislação estabelece princípios e diretrizes para políticas públicas voltadas à primeira infância, valorizando a participação da criança nas decisões que impactam sua vida, de acordo com sua faixa etária e estágio de desenvolvimento. Com foco no desenvolvimento integral dos estudantes, a diretora do CEI 210 de Samambaia, Míriam Pereira, destaca a proposta da semana: “Nosso objetivo é proporcionar às crianças experiências significativas da infância. Queremos resgatar esse encantamento do brincar, reduzir o tempo de tela e incentivar a interação entre elas”. [LEIA_TAMBEM]A gestora também ressalta o papel das famílias nas atividades: “No show de talentos, por exemplo, pais e filhos mostram suas habilidades juntos. No ano passado, tivemos mágicos, bailarinas e ginastas. É um momento especial de integração com a comunidade”. Além da programação escolar, o mês de maio também marca o Dia Internacional do Brincar, comemorado no dia 28. A data reforça que o brincar é um direito assegurado pelo artigo 31 da Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas e pelo artigo 227 da Constituição Federal de 1988, que garante às crianças e adolescentes o acesso ao lazer e à cultura. Brincar para desenvolver A Semana do Brincar estimula atividades que contribuem para o desenvolvimento físico, motor, emocional, social e cognitivo das crianças, além de promover o envolvimento das famílias. A vice-diretora do CEI 210 de Samambaia, Caroline Venâncio, comenta algumas das habilidades trabalhadas durante a semana. “Liderança, autonomia, independência, sensibilidade... Procuramos desenvolver tudo isso por meio das brincadeiras”, explica Caroline. A programação da escola inclui gincanas com provas coletivas e individuais, contação de histórias com o professor e escritor José Wrigell, show de talentos, oficina de brinquedos com materiais alternativos, musicalização, cantigas infantis e exposição de brinquedos. Haverá também palestras para as famílias sobre o uso de telas e seus impactos no desenvolvimento infantil, além de rodas de conversa com as crianças sobre temas como ganhar e perder. Theo Alves, a professora Aline Oliveira e o Theo Santos (de óculos) fizeram parte da equipe amarela Alegria e aprendizado Animada com a gincana, a professora de educação infantil Aline Oliveira reforça a importância do brincar no processo de aprendizagem. “A Semana do Brincar é um projeto lúdico essencial para o desenvolvimento das crianças. Elas passam a ter mais atenção e compreendem melhor os comandos da professora”, conta. E quem comprova isso são os melhores amigos e xarás Theo Santos, de 4 anos, e Theo Alves, 5. Empolgados com as atividades, eles contaram suas brincadeiras favoritas: “Eu gosto de jogar bola e dar mortal! Adoro brincar várias vezes”, disse o mais novo. O outro completou: “Essa semana é boa porque as crianças brincam juntas. Gosto mais de pega-pega e dar estrelinha”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Seminário capacita representantes de 160 instituições parceiras do Cartão Creche
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, nesta quarta-feira (7), o 1º Seminário de Capacitação e Planejamento do Programa de Benefício Educacional-Social (PBES) – Cartão Creche. O encontro ocorreu no auditório Neusa França, na sede da Pasta, com a participação de 160 instituições parceiras já habilitadas ou em processo de habilitação. A iniciativa foi promovida em conjunto com o Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF) e a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). A SEEDF realizou o 1º Seminário de Capacitação e Planejamento do Cartão Creche, com a participação de 160 instituições parceiras | Foto: Mary Leal/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da integração entre os órgãos envolvidos na execução do Cartão Creche e no fortalecimento das instituições parceiras. “Este evento fortaleceu as instituições, para que elas se sentissem parte desse processo, dentro do governo, junto à Sedes e à Secretaria de Educação. O trabalho de habilitação todo é feito na Sedes, mas toda a oferta é produzida na Secretaria de Educação. É um regime de colaboração entre essas duas áreas tão importantes no governo do Distrito Federal”, afirmou. O seminário foi coordenado pela Diretoria de Regulação e de Supervisão de Ensino (Direse) do CEDF e a Subsecretaria de Gestão de Programas Social da Sedes, com o objetivo de orientar os gestores das instituições credenciadas sobre o funcionamento do Cartão Creche e alinhar os procedimentos operacionais entre os órgãos envolvidos na execução e fiscalização do programa. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, ressaltou o papel estratégico do Cartão Creche no esforço conjunto para ampliar o acesso à Educação Infantil no Distrito Federal. “As secretarias da Educação e do Desenvolvimento Social atuam de forma integrada para o desenvolvimento das famílias do DF. A maioria dos atendidos pela Sedes, por exemplo, são mulheres em vulnerabilidade que não têm com quem deixar os filhos, não têm rede de apoio. E o Cartão Creche tem, justamente, o papel de ampliar as vagas aqui no DF para dar mais autonomia a essas famílias. Por isso, a necessidade desses encontros regulares com as instituições para qualificarmos cada vez mais o programa”, ressalta. Objetivos estratégicos Entre os temas tratados no seminário, estão a educação infantil sob os parâmetros da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e remanejamento de profissionais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente do Conselho de Educação do Distrito Federal, Álvaro Domingues, enfatizou a função essencial do Cartão Creche na formação educacional das crianças e na garantia de seus direitos desde a primeira infância. “O Cartão Creche está diretamente ligado à etapa inicial da formação escolar, que é a educação infantil. O acolhimento às crianças garante seus direitos legais, cuida, estimula e prepara para um desempenho pedagógico mais satisfatório no futuro. Esse é o principal objetivo do programa”, afirmou. Além da função pedagógica e social, Álvaro ressaltou o impacto do programa na geração de empregos e no fortalecimento do magistério. “O Cartão Creche também propiciou, junto às instituições parceiras, a contratação de profissionais. Hoje, com cerca de 8.600 crianças atendidas, cerca de 500 professores foram empregados nas creches. Esse espaço se tornou um grande laboratório de aprendizagem e um ponto de partida para uma carreira na educação”, explicou. A importância da parceria público-privada A deputada distrital Jaqueline Silva destacou a relevância do Cartão Creche como estratégia para ampliar o acesso à educação infantil por meio da parceria entre o setor público e o privado. “A parceria do público com o privado foi fundamental. Com isso, conseguimos absorver as crianças que aguardavam por creches públicas, e isso deu muito certo. Essas instituições contrataram mais profissionais, o que também gerou oportunidades de trabalho”, disse. Para a parlamentar, o seminário foi essencial para orientar as instituições sobre o uso adequado dos recursos públicos. “Esse momento de instrução foi fundamental, pois há muitas dúvidas e exigências. Defendemos esse programa, mas é preciso responsabilidade por parte das instituições, afinal, elas cuidam do que temos de mais precioso: as nossas crianças”, completou. [LEIA_TAMBEM]Kátia da Rocha, gestora da escola Isaac Newton, no Riacho Fundo II, ressaltou o impacto positivo do Cartão Creche para a comunidade atendida e para a própria instituição, que precisou se reinventar para acolher a demanda da primeira infância. “No nosso caso, foi um programa que veio para ajudar e ajudou muito. A escola não tinha um trabalho efetivo com a primeira infância, então foi um grande desafio para todos os setores se adaptarem às exigências e prestar um trabalho de excelência”, afirmou. Discussões técnicas A programação do evento contou com a abertura oficial e a apresentação cultural do Coral Arautos do Evangelho. Ainda pela manhã, os participantes acompanharam uma explanação sobre a educação infantil sob os parâmetros da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A apresentação abordou os principais aspectos do PBES, como as metas do programa, o processo de habilitação, ampliação das instituições e critérios de atendimento. Também foram discutidos temas como edital de chamamento público, pagamento e retenção, remanejamento de profissionais, mudança de oferta e atendimento em período integral de 10 horas. A Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav) da SEEDF apresentou os processos administrativos relacionados ao programa e os critérios de pagamento às instituições habilitadas. O seminário foi encerrado com uma discussão sobre temas fundamentais para a manutenção da qualidade e segurança das unidades parceiras, incluindo higiene, mobiliário, formação dos profissionais, alimentação, enfermagem, adaptação de espaços, brinquedos, mediação pedagógica e acompanhamento por ouvidorias e pelo programa Proeduc. *Com informações da SEEDF
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Aberta licitação para construção de novo centro de educação infantil no Paranoá Parque
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), abriu processo licitatório para contratar empresa especializada na construção de um novo centro de educação infantil (CEI) no Paranoá Parque. A unidade será instalada na entrequadra 1/2, no Paranoá, e atenderá à crescente demanda por vagas na educação infantil na região. Nova unidade seguirá o padrão dos centros de educação infantil, garantindo conforto no atendimento aos alunos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A sessão pública de licitação está agendada para 9 de junho, informa a arquiteta e urbanista Luana Martins, chefe do Departamento de Planejamento da Novacap. Após a emissão da ordem de serviço pela Subsecretaria de Infraestrutura Escolar (Siae) da SEEDF, a empresa vencedora terá o prazo de 365 dias corridos para a conclusão da construção. [LEIA_TAMBEM]O projeto arquitetônico do novo CEI contempla uma área construída de 2.021,46 m² em um terreno de 4.800 m². Estão previstas dez salas de aula, sanitários, pátios cobertos, depósito de gêneros, cozinha, refeitório, copa, área de serviço, vestiário para servidores, secretaria, sala de professores, coordenação, sala de reuniões, sala de recursos, espaço para leitura, sala multiúso, pátio descoberto, playground com casa de bonecas, além de paisagismo, estacionamento, construção de passeios e castelo-d’água. “A chegada desse novo centro no Paranoá Parque responde a um pedido antigo da comunidade”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “A gente sabe o quanto a oferta de vagas na educação infantil impacta diretamente a vida das famílias. Estamos falando de um espaço planejado com carinho, onde as crianças vão ter acesso a uma educação de qualidade desde os primeiros anos.” Com base em projetos similares, a estimativa é que o CEI possa atender cerca de 450 crianças de 4 e 5 anos. *Com informações da Novacap
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Escolas do DF recebem ações intensificadas de combate ao bullying e promoção da cultura de paz
Neste mês, quando se celebra – nesta segunda (7) – o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica as ações de enfrentamento à violência no ambiente escolar. Por meio do programa Cidadania nas Escolas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a iniciativa busca promover a cultura da paz e conscientizar sobre os impactos negativos do bullying e do cyberbullying na vida de crianças e adolescentes. Programa Cidadania nas Escolas já beneficiou mais de 2,5 mil estudantes e membros da comunidade escolar com ações contra o bullying | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Fazem parte da programação do projeto palestras e outras metodologias que estimulam o diálogo como instrumento de resolução de conflitos Desde a sua criação, em 2023, o programa já beneficiou mais de 2,5 mil estudantes, professores e membros da comunidade escolar com ações voltadas exclusivamente à prevenção do bullying. Foram mais de 60 atividades realizadas, com destaque para as 45 ações promovidas ao longo de 2024, que alcançaram cerca de 2 mil alunos. Em 2025, mais de 500 estudantes já participaram das iniciativas nos primeiros meses do ano. Educação para a não violência As ações são direcionadas a alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio, além de professores, gestores escolares e responsáveis. A programação inclui palestras, bate-papo, dinâmicas interativas, contação de histórias e outras metodologias que estimulam a escuta ativa, o respeito às diferenças e o diálogo como instrumento de resolução de conflitos. O eletricista Davi Matos acompanhou o filho, Daniel, em uma atividade da Sejus-DF no Recanto das Emas: “A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu nesse projeto é para sempre” Durante os encontros, os participantes são incentivados a refletir sobre comportamentos nocivos e suas consequências, aprendem a identificar sinais de bullying e recebem orientações sobre como agir diante dessas situações. O objetivo é promover valores como empatia, respeito mútuo e convivência pacífica, em consonância com os princípios da cultura da paz. Essa transformação também é sentida pelas famílias, como conta o eletricista Davi Lucas Matos, 62, morador do Recanto das Emas, que acompanhou a participação do filho, Daniel Matos, 11, em uma das atividades: “Foi muito importante esse aprendizado. A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu nesse projeto é para sempre”. Prevenção é compromisso permanente “A escola deve ser um espaço de acolhimento, respeito e aprendizado” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Combater o bullying é essencial para garantir o desenvolvimento saudável de nossas crianças e adolescentes”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A escola deve ser um espaço de acolhimento, respeito e aprendizado. A Sejus tem atuado de forma ativa para promover a cultura da paz, estimulando o diálogo e a empatia desde cedo. Nosso papel é levar conhecimento e apoio a toda a comunidade escolar, contribuindo para uma sociedade mais justa e livre de violências.” Outra frente de atuação da Sejus é a parceria com a organização Safernet Brasil, que tem levado às escolas públicas do DF o projeto de uso consciente e seguro da internet. A ação oferece oficinas e atividades educativas sobre segurança digital, prevenção à violência online, proteção de dados pessoais e combate ao discurso de ódio nas redes sociais. A iniciativa amplia o debate sobre os riscos do ambiente virtual e complementa os esforços do programa Cidadania nas Escolas no combate ao cyberbullying. Ao longo deste mês, a Sejus-DF levará suas atividades a diversas escolas do DF, ampliando o alcance das ações educativas e reforçando a importância de construir ambientes escolares seguros, acolhedores e livres de violências. Falar sobre bullying importa Diversas pesquisas indicam que o bullying pode causar danos sérios à saúde emocional e ao desenvolvimento social das vítimas, afetando sua autoestima, rendimento escolar e relações interpessoais. Quando não enfrentado, pode evoluir para quadros graves de ansiedade, depressão, automutilação e até comportamentos agressivos. Nesse contexto, iniciativas como o Cidadania nas Escolas são essenciais para a prevenção de conflitos e fortalecimento dos vínculos entre escola, família e comunidade. Como participar Escolas públicas, privadas e instituições comunitárias interessadas em receber as ações do programa Cidadania nas Escolas podem entrar em contato pelo e-mail subav@sejus.df.gov.br ou pelo telefone (61) 2244-1228. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Primeira creche pública do Riacho Fundo oferecerá atendimento integral para 188 crianças
A comunidade do Riacho Fundo se prepara para receber o primeiro Centro de Educação para Primeira Infância (Cepi). Com um investimento de mais de R$ 5,9 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), as crianças contarão com ambiente acolhedor e com educação de qualidade, em tempo integral, trazendo mais tranquilidade aos pais e responsáveis durante o período de trabalho. O Cepi Uruçu, no Riacho Fundo, terá capacidade para atender 188 crianças | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A nova unidade educacional, nomeada de Cepi Uruçu, atenderá crianças de até 5 anos de idade, com capacidade para 188 alunos, com jornada de dez horas diárias. O espaço dispõe de 10 salas de atividades para a educação infantil, além de sala multiuso, direção, secretaria, sala de professores, solários, fraldários, lactário, sala de amamentação e refeitório. Localizada em uma área com mais de 4,5 mil m², na QN 9, Área Especial 4, o espaço ainda vai dispor de pátio coberto e descoberto, banheiros, cozinha, copa, lavanderia, estacionamento e área recreativa, além de grelhas para captação de água pluvial e área verde com tratamento paisagístico. Em relação ao ensino, segundo o coordenador da regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, Mauro Rocha, a proposta pedagógica será baseada em eixos integradores da educação. “Vamos focar no cuidar, no educar, no brincar e no interagir, trazendo benefícios para as crianças da educação infantil”, garante o coordenador. O coordenador da Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, Mauro Rocha, disse que as novas unidades vão reduzir a demanda por vagas na educação infantil Além do Cepi no Riacho Fundo, está em andamento a construção de mais dois centros de educação no Riacho Fundo II. “Com a inauguração das três unidades do Cepi no Riacho Fundo e Riacho Fundo II, aproximadamente 750 crianças serão atendidas, reduzindo significativamente a demanda por vagas na educação infantil na região e em cidades próximas”, prevê Mauro. População à espera A maquiadora Maeli Adna Alves planeja aumentar a carga horária de trabalho, já que poderá deixar a filha Olívia bem-assistida no Cepi Desde que recebeu a notícia de que a cidade iria receber um Cepi, Maeli Adna Alves, 28, tem se preparado para uma nova rotina com a pequena Olívia Alves, 4. “É uma mão na roda poder deixar a criança em um lugar seguro, sendo bem assistida”, diz a maquiadora, que planeja aumentar a carga horária de trabalho. “Agora fico bem mais tranquila para trabalhar mais tempo e assim complementar a renda de casa”. De acordo com o administrador da cidade, Rogério Sales Silveira, a unidade faz parte de um esforço do governo para ampliar o atendimento à primeira infância. “Durante a gestão, o governador tem focado nas necessidades e peculiaridades de cada cidade, e a Cepi Uruçu é um desses exemplos”, ressalta. A unidade pretende trazer mais progresso para os moradores da região. “Nós sabemos que uma das dificuldades que as famílias têm na hora de procurar um emprego ou melhores condições de vida, é de não ter onde deixar seus filhos e agora eles vão poder contar com esse apoio. Então, a importância dessa creche é gigantesca”, garante o administrador.
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Pesquisa atesta qualidade das creches públicas no Distrito Federal
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Comissão de Monitoramento e Avaliação das Parcerias (CMAP), acompanha a qualidade dos serviços prestados pelas instituições parceiras na educação infantil. Como parte desse trabalho, a comissão realizou, entre novembro e dezembro de 2024, uma pesquisa de satisfação para avaliar a percepção da comunidade sobre essas instituições. Ao todo, foram avaliadas 130 organizações da sociedade civil (OSCs), com a participação de 15.073 pais e responsáveis, abrangendo todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs). Os resultados foram divulgados e estão disponíveis no site da SEEDF na aba de Pesquisa. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) acompanha a qualidade dos serviços prestados pelas instituições parceiras na educação infantil | Foto: André Amendoeira/SEEDF Para Danielle Alves de Medeiros, analista de políticas públicas e gestão educacional, “a pesquisa comprova a excelente qualidade das creches do DF, sendo um importante instrumento de avaliação para pais, responsáveis e sociedade”. A pesquisa foi conduzida por meio de um questionário focado no cumprimento das cinco metas estabelecidas nas parcerias: Atendimento Integral, Projeto Político-Pedagógico (PPP), Calendário Escolar, Relação Família-Escola e Alimentação. Além dessas metas principais, outros indicadores foram analisados para fornecer uma avaliação abrangente dos serviços. O indicador de Atendimento Integral demonstrou que as instituições cumprem integralmente a jornada diária de 10 horas, conforme estipulado no Plano de Trabalho. Os indicadores de Projeto Político-Pedagógico (PPP) revelaram uma ampla participação da comunidade escolar, com pais colaborando ativamente na construção dos projetos pedagógicos. Os resultados confirmaram o cumprimento regular do calendário escolar, alinhado com o Currículo da Educação Básica. A Relação Família-Escola mostrou-se extremamente positiva, com pais classificando o atendimento como excelente e destacando a comunicação eficiente sobre o desenvolvimento das crianças. Na questão alimentar, as instituições demonstraram compromisso, oferecendo cinco refeições diárias e mantendo os padrões nutricionais estabelecidos pela Secretaria de Educação do DF. *Com informações da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Professores e estudantes podem inscrever trabalhos científicos para a revista ‘Com Censo Jovem’
Publicada desde 2022, a revista Com Censo Jovem, um importante espaço para a publicação de trabalhos científicos desenvolvidos por estudantes e professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, está com as inscrições abertas para receber publicações para compor a quinta edição do periódico. Publicação tem como foco divulgar iniciativas de pesquisa no ambiente escolar | Foto: André Amendoeira/SEEDF1 A chamada é destinada a professores e estudantes de todas as etapas e modalidades da educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio. O foco é promover o protagonismo estudantil e fortalecer as iniciativas de pesquisa no ambiente escolar, com a orientação dos professores. O material – são aceitos artigos, relatos de experiência e trabalhos de iniciação científica de estudantes – pode abordar temáticas de qualquer área do conhecimento, com prioridade para conteúdos vinculados ao currículo da educação básica e que promovam o letramento científico. O prazo para a submissão dos trabalhos vai até 10 de maio deste ano, com previsão para a publicação em outubro. Faça sua inscrição por este link. A chamada pública é realizada pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), por meio da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail rccjovem@se.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Educação
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Vila Telebrasília ganha primeira creche pública com capacidade para 188 crianças em período integral
A Vila Telebrasília ganhou a primeira creche pública da região. Com o objetivo de ampliar a oferta de vagas, o governador Ibaneis Rocha entregou o Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Pitangueira com capacidade para atender 188 crianças em período integral. A partir de um investimento de R$ 4.807.580,15, o Governo do Distrito Federal (GDF) construiu uma estrutura moderna para crianças de até 5 anos e 11 meses, com dois blocos educacionais, playground, jardins e castelo-d’água. Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha reforçou o engajamento do GDF na educação: “Tenho certeza de que, com essa parceria com o governo federal, cumpriremos o nosso compromisso de não deixar nenhuma criança fora de creche até o final deste ano” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Esse é um compromisso do nosso governo e também do ministro Camilo Santana [da Educação], aqui representado pela Fernanda [Pacobahyba, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação], para que a gente possa cada vez mais avançar no sentido de trazer todos os alunos para dentro das escolas públicas do Distrito Federal com qualidade”, declarou o governador. “Contem com a gente. Tenho certeza de que, com essa parceria com o governo federal, cumpriremos o nosso compromisso de não deixar nenhuma criança fora de creche até o final deste ano.” Educação de qualidade A cabeleireira Livia Cardoso comemorou: “Eu fiquei feliz demais quando conheci a creche, porque a gente vê que tudo foi pensado nos mínimos detalhes para as crianças” Entre as famílias beneficiadas com a entrega está a da cabeleireira Livia Cardoso, 42. Recém-chegada a Brasília, a mãe do pequeno Gustavo, 3, estava sem trabalhar por não ter com quem deixar o filho — uma realidade que mudou com a chegada do Cepi Pitangueira. “Eu fiquei feliz demais quando conheci a creche, porque a gente vê que tudo foi pensado nos mínimos detalhes para as crianças”, relatou Lívia, emocionada. “Eu não esperava por tudo isso. Mal sabia que ia conseguir uma vaga para meu filho. Viemos do Rio, e eu estava desempregada, mas agora que tenho onde deixar o Gustavo, já consegui um emprego e vou trabalhar na tranquilidade.” “Este Cepi é um marco muito grande para a cidade, porque tem uma estrutura de ponta. Agora meu filho tem uma rotina qualificada e estruturada para a sua faixa etária, e isso é muito bom” Juliana Rezende, psicopedagoga A emoção era justificável. A chegada do Cepi é uma importante iniciativa para a comunidade local, com espaços específicos para cada faixa etária. Com uma área de 1.317,99 m², o projeto inclui dois blocos distintos, A e B, interligados por uma circulação coberta e com um pátio também coberto. “Eu estava almejando muito por uma vaga nessa creche”, disse, aliviada, a psicopedagoga Juliana Rezende, 36. “Meu filho tem três anos e foi contemplado. Este Cepi é um marco muito grande para a cidade, porque tem uma estrutura de ponta. Agora meu filho tem uma rotina qualificada e estruturada para a sua faixa etária, e isso é muito bom.” Instalações “Muitas vezes as famílias não têm uma rede de apoio, então a creche é um ganho gigante para os pais e para a criança, que está bem-assistida, bem-alimentada. É um ganho para a mãe, para o bebê, para a família e para a sociedade” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O Bloco A inclui hall, secretaria, sala de professores/reuniões, direção, almoxarifado, sanitários acessíveis para adultos, lactário, refeitório, cozinha, lavanderia, rouparia, vestiários masculinos e femininos e copa para funcionários, entre outros ambientes. Já o Bloco B abriga duas salas de atividades para a Creche II – crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses – e para a Creche III, que contempla crianças de 2 anos a 3 anos e 11 meses. Ele também possui sanitários infantis, salas multiúso e quatro salas de pré-escola para crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses, além de depósitos. Ambientes são estruturados para garantir aos alunos todas as condições de uma boa aprendizagem Para o presidente da Associação de Moradores da Vila Telebrasília, Antonio Alberto dos Santos, esse é mais um pedido da comunidade que foi atendido por este GDF. “Estamos há 39 anos esperando por essa creche”, contou. “Há muito tempo, tínhamos uma que funcionava pelos próprios moradores, mas precisou fechar. Desde então, a gente aguardava por isso, e chegou o grande dia de a gente agradecer por terem trazido uma das melhores creches para a nossa cidade. “Nós continuaremos trabalhando para ampliar o acesso às vagas em creche e garantir que todos tenham assegurado o seu direito à educação” Celina Leão, vice-governadora A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o fato de o Cepi permitir acolhimento às crianças enquanto os pais podem se dedicar ao trabalho com tranquilidade. “Muitas vezes as famílias não têm uma rede de apoio, então a creche é um ganho gigante para os pais e para a criança, que está bem-assistida, bem-alimentada”, disse a gestora. “São cinco refeições por dia, e ela vai para casa só para dormir, já alimentada e de banho tomado. Todos os insumos são pagos pela Secretaria de Educação, então é um ganho para a mãe, para o bebê, para a família e para a sociedade.” Presente à inauguração, a vice-governadora Celina Leão também comemorou: “Inaugurar o primeiro Cepi da Vila Telebrasília é honrar o nosso compromisso com a educação de qualidade, trazendo os centros de ensino para cada vez mais perto da população que mais precisa. Nós continuaremos trabalhando para ampliar o acesso às vagas em creche e garantir que todos tenham assegurado o seu direito à educação”. Redução na fila por vagas Desde 2019, o GDF tem ampliado a rede de educação infantil com a inauguração de novas unidades, o que resultou na redução da lista de espera por vagas na rede pública de 24 mil para aproximadamente 3 mil crianças. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância dessa expansão. “Nós já entregamos duas creches e temos mais 16 para inaugurar até o meio do ano”, lembrou a secretária de Educação. “Estamos licitando mais 11 Cepis e temos 33 em planejamento. Então, não vai faltar creche no Distrito Federal”. Nos últimos anos, foram inauguradas creches e Cepis em diversas regiões do DF, incluindo Samambaia, Ceilândia, Lago Norte, Planaltina e Santa Maria. Além disso, em 2023, o governo lançou as primeiras creches rurais do DF, ampliando ainda mais o alcance da educação infantil na capital. Infraestrutura Além da entrega do Cepi, o governador assinou a ordem de serviço para a construção de um calçadão na Vila Telebrasília. Com 2.100 metros de extensão e dois metros de largura, a nova estrutura será executada pela empresa Ladarte Engenharia e contará com paisagismo e urbanização para deixar a região mais acessível e agradável. O investimento é de aproximadamente R$ 620 mil. Novacap dará início às obras de calçadas na Vila Telebrasília “A Vila Telebrasília é um local para o qual os ex-governadores, infelizmente, não olharam em momento nenhum para as obras que tem aqui, que foram realizadas por nós, como a entrega do campo sintético e agora do Cepi e calçadas que serão construídas”, pontuou o governador Ibaneis. “Estamos olhando para todas as cidades do Distrito Federal, e a Vila Telebrasília não será esquecida por nós.” O presidente da Novacap, Fernando Leite, aproveitou para anunciar: “Vamos iniciar as obras de calçadas aqui pela cidade já dentro do padrão implementado pela Novacap. São passeios de qualidade para valorizar muito o ambiente e deixá-lo mais harmonioso e familiar para a população da Vila Telebrasília”.
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Espaço na zona rural de Planaltina será reformado e convertido em creche do campo
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) firmou contrato com a empresa Capital Soluções Públicas LTDA-ME para reforma e ampliação de creche localizada na Zona Rural Rio Preto, Colônia Agrícola São José, em Planaltina. O local, atualmente utilizado como escritório de atendimento rural pela Emater e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), passará por reforma e ampliação para ser transformado em uma creche do campo. A iniciativa é fruto de uma doação do espaço para a Secretaria de Educação, viabilizada com recursos de uma emenda parlamentar da deputada distrital Paula Belmonte, no valor de R$ 786.500. A obra prevê a ampliação da área existente de 82,84 m² para um total de 198,70 m², incluindo a construção de um solário e playground, duas novas salas de aula, sanitário para pessoas com deficiência (PcDs), lactário e cozinha, área de serviço, recepção com varanda e outros espaços essenciais. A nova estrutura da zona rural incluirá um banheiro infantil misto, quatro salas de aula, área de administração e depósitos para alimentos e materiais | Foto: Kiko Paz/Divulgação Segundo Paulo Roberto de Castro, engenheiro do Departamento de Edificações da Novacap, a creche terá cobertura modernizada com estruturas metálicas e telhas termoacústicas, além de reformas internas e externas que atenderão às normas da ABNT 9050/2020. A nova estrutura também incluirá um banheiro infantil misto, quatro salas de aula, área de administração e depósitos para alimentos e materiais. O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância do projeto para a comunidade rural: “Seguindo uma orientação do próprio governador Ibaneis Rocha, a intenção é levar infraestrutura de qualidade a todos os cantos do Distrito Federal. A ampliação dessa creche vai atender a uma demanda essencial para as famílias da zona rural de Planaltina e garantirá um espaço seguro, moderno e acessível para o desenvolvimento das crianças”. O contrato foi formalizado em 30 de dezembro de 2024 e as obras devem começar em breve, com o prazo de execução previsto para 210 dias corridos. “Essa obra representa um marco na nossa missão de assegurar equidade no acesso à educação de qualidade, especialmente para as crianças da zona rural, que muitas vezes enfrentam desafios adicionais. A ampliação e modernização da creche na Colônia Agrícola São José são passos concretos para fortalecer o acolhimento, o cuidado e a formação dos pequenos cidadãos, respeitando as especificidades e as necessidades da comunidade local”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. *Com informações da Novacap
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GDF participa do lançamento das diretrizes para educação infantil
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, participou, nesta quarta-feira (27), do Seminário sobre Implementação dos Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil. O evento, realizado na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), marcou o lançamento da publicação Qualidade e Equidade na Educação Infantil: Princípios, Normatização e Políticas Públicas, que estabelece novas diretrizes para fortalecer a qualidade e equidade na educação infantil em todo o país. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ao lado do secretário de Educação do Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, durante o evento | Foto: Mary Leal/SEEDF “As diretrizes lançadas hoje oferecem um marco importante para consolidar políticas públicas que promovam uma educação acessível e de qualidade”, afirmou a secretária. “Nosso trabalho na Secretaria de Educação estará alinhado a essas novas orientações, sempre com foco no desenvolvimento integral das nossas crianças.” “Até 15 anos atrás, a educação infantil era mais associada à assistência social do que à educação propriamente dita” Hélio Daher, secretário de Educação do Mato Grosso do Sul A publicação, baseada na Resolução CNE/CEB nº 1/2024, busca orientar gestores, educadores e a comunidade escolar na implementação das Diretrizes Operacionais Nacionais de Qualidade e Equidade para a Educação Infantil. Ela aborda aspectos estruturantes para o fortalecimento das políticas públicas voltadas às creches e pré-escolas, tendo como foco a universalização do acesso e a redução das desigualdades educacionais. Equidade na educação infantil Representante do Conselho Estadual de Secretários Estaduais de Educação, o secretário de Educação do Mato Grosso do Sul, Hélio Daher, lembrou que a educação infantil deixou de ser vista apenas como assistência social para consolidar-se como uma etapa essencial do processo educacional. “Até 15 anos atrás, a educação infantil era mais associada à assistência social do que à educação propriamente dita”, disse. “Hoje, é fundamental que existam parâmetros atualizados para orientar políticas públicas que garantam qualidade e equidade em todo o território nacional.” Daher também ressaltou a importância do diálogo entre estados e municípios na implementação das novas diretrizes, o que, segundo ele, pode minimizar desigualdades e ampliar o acesso à educação infantil de qualidade. “É muito bom que tenhamos esses parâmetros e possamos levar essa discussão aos municípios, garantindo que a educação infantil seja de qualidade em todo o país”, enfatizou. Plano Nacional de Educação O seminário reuniu especialistas, educadores e autoridades de diversas partes do Brasil para debater estratégias de implementação das diretrizes e refletir sobre os desafios enfrentados por crianças em situações de vulnerabilidade social. Dados apresentados no evento destacaram a importância de ações coordenadas entre União, estados e municípios para atingir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), como a universalização do acesso à educação infantil. A SEEDF, que já desenvolve iniciativas voltadas ao fortalecimento da educação na primeira infância, reforçou o empenho em colaborar com a implementação das novas diretrizes, garantindo que as crianças do Distrito Federal tenham acesso a um ensino de qualidade desde os primeiros anos de vida. *Com informações da Secretaria de Educação
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Riacho Fundo II ganha novo Centro de Educação Infantil, com capacidade para 672 alunos
O Riacho Fundo II acaba de ganhar mais uma escola para atender a comunidade. Nesta quarta-feira (23), o governador Ibaneis Rocha inaugurou o novo Centro de Educação Infantil (CEI) da cidade, com capacidade para acolher 672 crianças. Localizada na QN 12, no Parque do Riacho, a unidade contou com um investimento de mais de R$ 12,2 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) para ser construída. O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta quarta (23), o novo Centro de Educação Infantil (CEI) do Riacho Fundo II, com capacidade para 672 crianças | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A obra foi executada pela Secretaria de Estado de Educação do DF em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Pronta para receber a garotada, a estrutura conta com 14 salas de aulas distribuídas em uma área total de 3.014,84 m² e vai atender crianças entre 4 e 5 anos de idade. As atividades serão multidisciplinares e os pequenos vão usufruir de espaços como brinquedoteca, ludoteca e cineminha, além de alimentação balanceada e cuidados básicos. Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha lembrou que o Riacho Fundo II tem recebido a infraestrutura necessária em seu governo com a entrega de um viaduto no entroncamento com o Recanto das Emas, de uma unidade de pronto atendimento e uma unidade básica de saúde; com a reforma da Feira Permanente e do Skate Park; a duplicação da Avenida N3; a abertura da primeira agência bancária da região administrativa e de um Centro Interescolar de Línguas (CIL), entre outras ações. “No Riacho Fundo II, nós tínhamos uma dificuldade com equipamentos públicos. Entregaram uma cidade-dormitório, onde as pessoas vinham para cá e saíam para o seu trabalho, e a partir de 2019 temos implementado diversas melhorias. Com o viaduto, nós criamos uma facilidade no acesso; entregamos uma UBS, que é uma das mais belas de Brasília, uma UPA, a feira da cidade e, hoje, essa escola”, lembrou o governador do DF. “As crianças eram transportadas para estudar em outros locais. Fizemos um pedido à Secretaria de Educação e à Novacap para elevar o padrão das construções das escolas para deixarmos um legado para o futuro”, acrescentou Ibaneis Rocha. Ao citar a qualidade das escolas, o chefe do Executivo agradeceu a parceria com os deputados na liberação de emendas parlamentares. Já a vice-governadora Celina Leão pontuou que o investimento em educação vai além do presente. “É um ganho muito grande para a população. Promover uma educação de qualidade é um compromisso fundamental da nossa gestão, liderada pelo governador Ibaneis Rocha. Mais que garantir um direito básico, quando investimos na educação, estamos dando condições para termos um futuro melhor na nossa cidade”, disse. O novo Centro de Educação Infantil Parque do Riacho conta com dois pavimentos e um terreno cercado por muro e gradil metálico | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Também presente na cerimônia, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou que os alunos não vão precisar se deslocar por grandes distâncias para estudar. “Estamos muito felizes com mais essa entrega. Trabalhamos para construir o espaço e a mobília foi custeada por emenda parlamentar do deputado Hermeto. Essa região precisava muito, porque está em expansão e constante crescimento. Antes, as crianças dessa idade precisavam se deslocar para outras cidades, como Núcleo Bandeirante, e agora todas virão para cá”, defendeu. De acordo com a diretora da escola, Maria Irineuda de Souza Nogueira, o programa da Secretaria de Educação visa um ensino inovador, criativo, empreendedor e de crescimento, para que os alunos sejam agentes transformadores no futuro. “A educação está conectada com vários outros aspectos da sociedade. E nesse mundo contemporâneo e dinâmico em que os pais não podem mais ficar em casa, porque todos precisam trabalhar, é importante que essas crianças tenham um lugar seguro para ficar”, declarou Maria. Pronto para receber a garotada, o CEI conta com 14 salas de aulas distribuídas em uma área total de 3.014,84 m² e vai atender crianças entre 4 e 5 anos de idade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estrutura de ponta O novo Centro de Educação Infantil conta com dois pavimentos e um terreno cercado por muro e gradil metálico. As alas são equipadas com rampa, escadas, auditório, brinquedoteca, sala sensório motora, sala de recurso e atendimento pedagógico, cozinha industrial, refeitório, vestiários e sanitários, salas administrativas, pátio coberto e laboratórios de informática. Também foram construídos central de GLP, bicicletário, guarita, estacionamento, arquibancada a céu aberto, parquinho infantil e praça. Entre as famílias que serão beneficiadas pelo novo espaço a partir de 2025 está a concierge hospitalar Sabrina Almeida, 33 anos, que é mãe da Beatrice Almeida, de apenas 4 anos. Residente no Riacho Fundo II, ela já garantiu a matrícula da filha na nova escola, que fica mais perto de casa. Para a mãe, o novo endereço facilitará na locomoção. Antes, parte da sua renda se destinava à van escolar para levar a filha à escola todos os dias. Agora, há a possibilidade de irem ao CEI a pé, com mais tranquilidade e segurança: “Para as crianças, a estrutura nova é muito boa. A proximidade de casa e esse parquinho novo também me deixaram bem feliz, além dos professores qualificados. A gente fica muito tranquilo, mais à vontade e não se preocupa”. Sabrina Almeida já garantiu a matrícula da filha na nova escola: “Para as crianças, a estrutura nova é muito boa. A proximidade de casa e esse parquinho novo também me deixaram bem feliz” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a body piercer Silvani Almeida, 30, que se mudou para o Riacho Fundo II recentemente com a filha Lavine Bianelli, de 5 anos, a inauguração da nova unidade escolar chegou no momento certo. “É uma ótima oportunidade, não só para mim e para minha filha, como para várias outras mães que também estavam precisando. Pelo o que vi, a escola é muito boa, a gente fica muito feliz, como mãe, de saber que o nosso filho está sendo bem cuidado. E a educação é o nosso futuro, então isso é muito importante”, defendeu Silvani.
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Com quase 50 mil alunos, educação infantil da rede pública alia pré-alfabetização a ensino de valores
Em vez dos tradicionais A, B, C, D e E, amor, bondade, confiança, doação e empatia. Os nomes dados às cinco turmas de cada turno já dão pistas do tipo de trabalho desenvolvido no Centro de Educação Infantil (CEI) 10 de Taguatinga. “Os valores no mundo estão muito perdidos. Você escuta cada história, vê cada história. Então, uma educação desde o início faz falta, porque a gente sabe que vai levar para a vida. E aqui a escola ensina os valores. A gente achou a coisa mais linda a sala ser por nome, tudo bonitinho”, conta a empresária Áurea Rodrigues, mãe de Miguel, 4 anos. A busca por um ensino cuidadoso, em uma idade em que as crianças estão formando seu caráter, não é exclusiva do CEI 10. Essa é a tônica de toda a educação infantil no Distrito Federal, expressada, principalmente, por meio de projetos como a Plenarinha, que propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível. O projeto Plenarinha propõe aos pequenos o exercício da cidadania, por meio da escuta sensível | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “A Plenarinha é um dos grandes destaques dessa perspectiva que o DF tem. Ela surgiu com o objetivo de fomentar a participação das crianças na construção do currículo publicado em 2014 e, desde então, tornou-se referência no DF, sendo reconhecida e tendo a participação da população”, explica a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “No ano passado, o tema foi ‘Identidade e diversidade na educação infantil: Sou assim, e você, como é?’. Então, a criança passa a refletir: ‘eu uso óculos, uso aparelho, sou cadeirante, sou preta, branca, indígena’… É a diversidade trabalhada desde a educação infantil para que a criança se veja inserida no ambiente de diversidade. Essa temática procura colocar em evidência o respeito às diferenças.” Neste ano, o projeto focou as pessoas idosas. No CEI 10, foi realizada uma gincana com o objetivo de arrecadar doações para uma casa de repouso. “A gincana não foi nem só a questão da competição, mas o que ela passava”, lembra o pai de Miguel, o também empresário Hugo Oliveira. “O avô dele é acamado, então ele já tem essa vivência de cuidado do idoso”. A disputa solidária ainda contribuiu para outro ponto fundamental da educação infantil no DF: trazer os familiares para dentro da unidade de ensino. “Se escola e família não caminharem juntas, não funciona”, crava o vice-diretor do colégio, Gleisson da Costa. Outros projetos Ainda no CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos outros projetos ao longo do ano. Todos levam o nome do mascote da escola, o coração Tum Tum. “Ele é o nosso coração, que está de braços abertos acolhendo todas as crianças, todas as famílias, as diversidades que nós temos”, pontua Gleisson. Entre as iniciativas, estão a Tum Tum Horteiro e a Tum Tum Cozinha. Nelas, as crianças ajudam no cultivo de uma horta e, depois de colhidos os alimentos, aprendem noções básicas de como prepará-los. No CEI 10, os alunos têm a oportunidade de participar de diversos projetos ao longo do ano “Nossos três pilares são a questão do acolhimento, da participação e do trabalho em equipe. A gente sempre trabalha a brincadeira com a aprendizagem, valorizando a autonomia, essa questão da criança realmente colocar a mão na massa e aprender brincando”, aponta o vice-diretor, que ainda reforça: “Nessa faixa, elas absorvem muito. Então, a educação infantil não visa exatamente a alfabetização. Ela visa os primeiros conceitos”. Mãe de Benjamin, 5, a empreendedora Valcicleide Costa relata que todas essas iniciativas fazem uma “grande diferença na parte pedagógica”. O pequeno ainda repete em casa o que aprende no colégio. “O lado criativo dele aflorou”, conta. “Na idade em que ele está, ele vem para a escola não só para aprender a parte do ABC, de alfabetização. O que surpreende muito aqui na escola é essa parte de valores, que está sendo só fortalecida, que está sendo bem-feita”. Rede Somadas as creches (crianças de até 3 anos) e as pré-escolas (4 e 5 anos), são 47.814 estudantes atendidos atualmente — apenas em colégios da rede pública, sem considerar as instituições parceiras —, número que cresceu 40% desde 2011, quando era de 34.146. A quantidade de escolas também teve um salto, passando de 265 em 2011 para as atuais 281. Em relação às instituições parceiras, eram 88 em 2011. Hoje, são 137. Visita dos alunos do CEI 10 de Taguatinga ao Lar dos Velhinhos Maria Madalena “No início do governo Ibaneis Rocha, tínhamos uma fila de 24 mil [crianças à espera de uma vaga]. Caímos para cerca de 6 mil. Vamos entregar 17 creches até o fim do ano, uma política que faz parte e é prioritária no GDF e na nossa gestão. A gente tem avançado muito na oferta”, destaca Hélvia Paranaguá. A secretária ainda ressalta que o DF tem uma particularidade em relação às outras unidades da Federação: “Nos estados, a educação infantil fica a cargo dos municípios. Por isso que o DF é diferente, tem toda uma rede sob a nossa responsabilidade, desde os 4 meses até a EJA [Educação de Jovens e Adultos], onde nós temos uma aluna de 86 anos. A gente vai em todas as etapas. Nós temos a vantagem de poder programar a rede como um todo. Tenho que investir em creche, mas preciso investir também no sequencial. Tem que pensar no sequencial, vai para a creche e depois não volta para casa. Tem que ter todo um planejamento, de todas as etapas, a vida escolar da criança”. A biomédica Helica Santos conhece bem as diferentes etapas dessa rede. Ela tem dois filhos: Lavínia, 7, que passou pela educação infantil e segue na rede pública, e Pedro Miguel, 5, aluno do CEI 1 de Ceilândia. A mais velha foi diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA), o que não a impediu de ser completamente integrada à escola. “Ter descoberto o diagnóstico com três anos assusta um pouco, porque a gente não sabe como vai ser o futuro. Por isso, quando ela teve o primeiro contato [com a escola], para a gente, foi assustador, mas, para ela, foi a descoberta do mundo. Hoje ela é alfabetizada, e, para nós, foi muito importante o desenvolvimento dela. Ela desenvolveu coisas que a gente nem achava que ela desenvolveria, como a questão da socialização”, celebra a mãe. Questionada sobre qual a importância desse cuidado na educação infantil, Helica diz não saber especificar. “É tudo. Foi espetacular [com a Lavínia], tem sido com o Pedro. O ambiente é acolhedor, os professores capacitados, que trabalham toda a parte de valores e isso é muito importante, não fica se apegando só à alfabetização e a gente percebeu a diferença”.
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Coordenações regionais de ensino recebem 78 mil livros para a educação infantil
Incentivar práticas de leitura, escrita e oralidade desde a educação infantil é um dos objetivos da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Para isso, a pasta entregou, nesta quinta-feira (3), 78 mil livros literários recém-adquiridos pela SEEDF por meio de processo licitatório. A entrega simbólica foi realizada no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) durante o evento Literatura em Movimento na Educação Infantil. Milhares de exemplares de 28 novos títulos da educação infantil foram entregues aos representantes de todas as 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF, que estiveram presentes no evento. As equipes das unidades de Educação Básica (Uniebs) das Regionais de Ensino, gestores e coordenadores pedagógicos das unidades escolares públicas e instituições parceiras também participaram da entrega. Exemplares de 28 novos títulos da educação infantil foram entregues aos representantes de todas as 14 coordenações regionais de ensino | Foto: Mary Leal/SEEDF Na ocasião, também foram entregues os kits com 38.400 livros doados pelo Instituto Itaú Social. A organização é parceira do Programa Nacional Leitura e Escrita na Educação Infantil, que compõe o compromisso nacional Criança Alfabetizada, com o objetivo de alfabetizar todas as crianças até o segundo ano do ensino fundamental. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e destacou a importância de a leitura ser incentivada desde a educação infantil. “Me sinto um ponto fora da curva, pois só o DF cuida desde a creche até a universidade. Fico muito feliz quando a gente faz um evento que envolve a educação infantil, que é onde tudo começa”, celebrou. Alfabetização O evento Literatura em Movimento na Educação Infantil converge com o programa federal de formação docente Leitura e Escrita na Educação Infantil, no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), e com as propostas da SEEDF presentes no Currículo em Movimento da Educação Infantil. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF, falou durante a abertura do evento que incentiva a leitura na Educação Infantil A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga, ressaltou a relevância da entrega dos livros para a alfabetização. “As escolas de educação infantil são o prelúdio para que a alfabetização aconteça. Ler com a criança abre pra ela uma infinidade de possibilidades, que estimulam a criatividade e o interesse pelo conhecimento”, defendeu. O currículo do DF prevê a ampliação das experiências das crianças com a linguagem escrita, respeitando as especificidades da primeira infância. O objetivo é gerar a noção de leitura e escrita como práticas sociais que integram o cotidiano das escolas infantis, abordando a leitura por meio de interações lúdicas. Palestras Além da entrega simbólica dos exemplares, o evento contou com duas palestras sobre como desenvolver uma prática pedagógica que explore a literatura na educação infantil, como meio de ampliar o repertório cultural das crianças na primeira infância, até os 7 anos de idade. A coordenadora pedagógica da Biblioteca da 108/308 Sul, Ana Neila Torquato, que promove o projeto “Bebê que Lê”, foi uma das palestrantes do evento A primeira palestrante foi a professora de educação básica da SEEDF Ana Neila Torquato, que atualmente é coordenadora pedagógica da Biblioteca da 108/308 Sul, onde promove o projeto “Bebê que Lê”, uma roda de leitura para bebês e crianças até 2 anos de idade e as respectivas famílias. A escritora, psicopedagoga e especialista em Educação Infantil e em literatura infantil e juvenil possui doze livros publicados. Em seguida, foi a vez da professora Paula Gomes de Oliveira, da Universidade de Brasília (UnB), palestrar. A docente é bacharel e licenciada em Letras (UnB), Mestre e Doutora em Educação pela Universidade de Brasília, com pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professora adjunta da Faculdade de Educação na UnB, na área de Língua Materna e Literatura, onde promove pesquisa e extensão sobre alfabetização e multiletramentos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Mais de 70% dos pais e mães do DF adotam práticas positivas na educação infantil
A pesquisa domiciliar conduzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF) revelou aspectos importantes sobre as práticas e medidas educativas adotadas por mães e pais de crianças na primeira infância (até 6 anos) no Distrito Federal. Com base em 1.952 entrevistas realizadas com cuidadores, o estudo oferece um panorama abrangente sobre a dinâmica familiar, o papel dos pais e mães, e as práticas educativas na vida das crianças dessa faixa etária. A pesquisa indicou que existe um cenário de desigualdade no cuidado infantil, no qual as mães assumem a maior parte das responsabilidades, resultando em sobrecarga significativa O levantamento destacou que, na maioria dos lares, são as mães as principais responsáveis pelo cuidado das crianças. Cerca de 71,6% das entrevistadas assumem a responsabilidade primária, enquanto apenas 8,5% dos pais se identificam como os principais cuidadores. Esse cenário reflete a carga significativa que recai sobre as mães, com 71% delas relatando sentir-se sobrecarregadas, em comparação a 52% dos pais. No que diz respeito às práticas disciplinares, as mães tendem a adotar mais frequentemente medidas como castigos físicos (44,4%) em comparação aos pais (37,6%). Por outro lado, as mães também se destacam por encorajar o diálogo com seus filhos, sendo mais propensas a incentivar as crianças a discutirem seus problemas. Tanto mães quanto pais adotam práticas indutivas, como parabenizar comportamentos positivos e ter momentos carinhosos com os filhos, evidenciando um compromisso com abordagens construtivas na educação infantil. O estudo revelou que práticas parentais coercitivas, como o uso de punições físicas ou verbais, são menos comuns entre os pais e mães do DF. Por exemplo, 55,5% das mães e 66,3% dos pais afirmam nunca aplicar castigos físicos. Além disso, 72,3% dos pais e 80,7% das mães relatam ter momentos carinhosos regulares com seus filhos, reforçando o ambiente de afeto e cuidado que predomina nos lares. A pesquisa indicou que existe um cenário de desigualdade no cuidado infantil, no qual as mães assumem a maior parte das responsabilidades, resultando em sobrecarga significativa. Apesar de ambos os pais demonstrarem um compromisso com práticas indutivas, como a valorização de comportamentos positivos e a comunicação aberta com os filhos, as mães ainda se destacam na consistência dessas práticas, o que evidencia a necessidade de um maior equilíbrio na participação dos pais no processo de criação e educação das crianças, visando uma parentalidade mais equitativa e menos onerosa para as mães do DF. *Com informações do IpeDF
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Novo parquinho acessível marca 51º aniversário do Centro de Ensino Especial 02 de Brasília
O Centro de Ensino Especial 02 de Brasília comemorou o 51º aniversário com a inauguração do parquinho acessível Maria Josina de Abreu Cunha Campos. A cerimônia, realizada nessa sexta-feira (30), contou com a presença de importantes autoridades, incluindo a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, a segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin, a deputada distrital Paula Belmonte, o diretor-presidente da Novacap, Fernando Rodrigues e a presidente da associação GPS Foundation, Viviane Leão Piquet. “A verdadeira inclusão é ver crianças com necessidades especiais, como cadeirantes, convivendo harmoniosamente com todas as outras, e é isso que buscamos aqui. Estamos vivendo um momento muito emocionante e tenho a certeza de que a educação pública no Brasil só se valoriza quando a sociedade civil e as instituições se unem em prol dessa causa” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O novo parquinho acessível homenageia a empresária pioneira Maria Josina de Abreu Cunha Campos. O espaço foi projetado para atender às diversas necessidades dos alunos e proporcionar um ambiente mais inclusivo e estimulante para todos. A secretária de Educação Hélvia Paranaguá ressaltou a importância da inclusão no sistema educacional, atendendo desde a infância precoce. “A verdadeira inclusão é ver crianças com necessidades especiais, como cadeirantes, convivendo harmoniosamente com todas as outras, e é isso que buscamos aqui. Estamos vivendo um momento muito emocionante e tenho a certeza de que a educação pública no Brasil só se valoriza quando a sociedade civil e as instituições se unem em prol dessa causa”, disse Hélvia Paranaguá. A Secretaria de Educação, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a GPS Foundation e a deputada distrital Paula Belmonte, se uniram para a concretização do parque acessível da escola. A Novacap atuou nos serviços de engenharia civil. A equipe da Divisão de Conservação e Reparos (Dicor) da empresa fez a manutenção do piso, instalou os parquinhos acessíveis e os alambrados. Inauguração do parquinho acessível Maria Josina de Abreu Cunha Campos, projetado para atender às diversas necessidades dos alunos e proporcionar um ambiente mais inclusivo, contou com a presença de autoridades e estudantes | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Nas próximas semanas, chegam as placas emborrachadas para o chão do playground, que também vão contar com o serviço da Novacap para instalação. “É um serviço de extrema importância, de melhoria da estrutura e acessibilidade para essa comunidade escolar”, definiu o chefe da Dicor, Pedro Isaac. “Contamos aqui com a atuação de equipe e material próprios, o que não gerou gasto para os cofres públicos”, complementou o engenheiro. Parceria A GPS Foundation é uma ONG que trabalha em prol da mobilização de recursos para impulsionar a redução das desigualdades no Brasil. “A GPS Foundation é o braço social do grupo GPS Brasília. A fundação existe há seis anos e abraçar essa primeira escola pública foi de grande importância para a gente. Nós fizemos mobilização de recursos e compramos os brinquedos com acessibilidade”, contou Pedro Barbosa, head de inovação social da instituição. Rubens Machado e Alana Costa, pais das meninas Sophie de Carvalho e Louise Machado, participaram da festa da escola A deputada Paula Belmonte ajudou na idealização do parque da escola e enfatizou a importância da inclusão e do crescimento da instituição. “A escola pública oferece um suporte que muitas vezes não é encontrado nas escolas particulares, especialmente quando se trata de inclusão. O trabalho realizado nos Centros de Ensino Especial é surpreendente, e quero me colocar à disposição para fortalecer ainda mais essa política de inclusão e defesa das nossas crianças”, afirmou. Festa inclusiva O evento é um marco significativo para a educação inclusiva no Distrito Federal, que tem a oferta de 13 escolas públicas no segmento, além de cinco instituições parceiras e um total de 4.902 estudantes matriculados, segundo dados coletados no Censo 2023. “A Secretaria de Educação do Distrito Federal é pioneira na inclusão e na educação especial, atendendo desde a infância precoce e trabalhando para oferecer um atendimento de excelência”, ressaltou Hélvia. O aniversário do CEE 02 também incluiu uma festa de celebração do folclore brasileiro, proporcionando um dia de festa com comidas típicas e danças regionais para a comunidade escolar. O servidor Rubens Machado, pai da aluna com deficiência visual e Transtorno do Espectro Autista (TEA) Sophie de Carvalho Carneiro, de 11 anos, expressou a satisfação com a escolha da escola pública. “Quando você é pai de uma criança com deficiência, você acaba tendo que recorrer ao público, porque o particular muitas vezes não está disposto a oferecer a equipe especializada necessária. Aqui na escola, vemos que ela oferece condições adequadas e um bom atendimento. Estamos vendo evolução e estamos satisfeitos com o retorno que temos”, disse. Marli de Jesus, diretora da escola, destacou as melhorias realizadas nos últimos anos na unidade. “Estamos comemorando 51 anos da escola e, nesses sete anos de minha gestão, tudo mudou. O Centro cresceu, recebemos mais alunos e ampliamos nossa infraestrutura. Estamos inaugurando o segundo parquinho e temos uma área de refeitório e piscina, além de novos professores e uma agrofloresta para os alunos”, listou a gestora. *Com informações da SEEDF
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