Com foco no empreendedorismo feminino, Cruzeiro recebe edição especial da Feira do Trabalho e do Campo
Desta segunda-feira (15) a sábado (20), o Cruzeiro recebe a edição especial Mulheres Empreendedoras do Campo e da Cidade da Feira do Trabalho e do Campo. A iniciativa destaca o papel das mulheres na geração de renda e no fortalecimento da economia local. A iniciativa é do Instituto Acolher, com parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Arte: Divulgação/Sedet-DF A abertura coincide com a data em que é celebrado o Dia Nacional da Economia Solidária, reforçando o objetivo de promover práticas baseadas na cooperação, na produção sustentável e na inclusão produtiva. O foco é aproximar empreendedoras, produtoras rurais e consumidoras em um ambiente de capacitação e comercialização. [LEIA_TAMBEM]Durante os seis dias de programação, o público terá acesso a cursos, palestras e atividades formativas, além da tradicional feira com produtos rurais e artesanato. A proposta é ampliar oportunidades de comercialização, valorizar a produção local e fortalecer práticas de economia solidária, fomentando a geração de renda e a autonomia das mulheres empreendedoras. Feira do Trabalho e do Campo – Edição especial ⇒ Data: desta segunda (15) a sábado (20) ⇒ Horário: das 10h às 20h ⇒ Local: ao lado da Feira Permanente do Cruzeiro. Entrada gratuita. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda
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Loja colaborativa do GDF fortalece o empreendedorismo feminino
Laços, cachepôs, caminhos de mesa e diversos itens de decoração compõem o novo estoque da loja colaborativa Cerrado Feminino. O espaço, montado pela Secretaria da Mulher (SMDF) na Feira da Torre de TV, renovou seus produtos para atrair mais clientes durante o período de festas de fim de ano. Dedicada ao empreendedorismo feminino, a loja funciona desde junho com apoio do Instituto BRB e do Sebrae-DF. O atendimento ocorre aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do Bloco C. A Cerrado Feminino, loja colaborativa dedicada ao empreendedorismo feminino, renovou seu estoque para atrair mais clientes neste fim de ano | Foto: Divulgação/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, iniciativas como essa são essenciais para promover autonomia econômica. “Criar espaços onde as mulheres possam trabalhar com dignidade e construir sua própria renda é fundamental para romper ciclos de dependência e ampliar oportunidades. A Cerrado Feminino mostra o impacto real de políticas públicas bem direcionadas na vida dessas mulheres”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Além do espaço cedido pelo Governo do Distrito Federal, as trabalhadoras têm acesso a cursos de capacitação, aperfeiçoamento, especialização e formação empreendedora oferecidos pelas instituições parceiras. “Nosso foco é em produtos que remetam, de alguma forma, ao Cerrado. Porém, nesse período natalino, nós nos inspiramos em presentes, brindes e lembrancinhas que ressaltem a data”, contou a artesã Lia Barroso, 55 anos. “Nós estávamos com muitos materiais parados e sem ter como comercializá-los. A Cerrado Feminino veio para nos assegurar um local digno, bem frequentado e totalmente equipado para que pudéssemos expor nossos produtos, conquistando assim renda e autonomia”, destacou a artesã Luciene Alves dos Santos, 42 anos. Luciene Alves dos Santos, artesã: "A Cerrado Feminino veio para nos assegurar um local digno, bem frequentado e totalmente equipado para que pudéssemos expor nossos produtos, conquistando assim renda e autonomia" O projeto também atua em diferentes aspectos do desenvolvimento profissional, incentivando nessas mulheres o espírito empreendedor. Este é o segundo ciclo de atividades, e pelo menos mais um está previsto. Interessadas em participar das próximas edições devem acompanhar o site da Secretaria da Mulher para a publicação de possíveis editais em 2026. “Aqui é mais que uma loja, é uma incubadora de empreendedorismo feminino. Durante os três meses de cada ciclo, elas mergulham em atividades que vão assegurar a cada uma delas a autonomia para seguir com seus projetos e ampliá-los para além da Cerrado Feminino”, afirmou a subsecretária de Promoção das Mulheres do GDF, Renata Daguiar. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Biblioteca escolar comunitária em Taguatinga oferece aulas de crochê para mulheres
Nas tardes de terça-feira, a Biblioteca Comunitária Valéria Jardim, do Centro Educacional (CED) 02 de Taguatinga, se enche de cores, conversas e fios entrelaçados. No projeto Tecendo Fios de Oportunidade, o crochê vai além da técnica, torna-se um espaço de acolhimento, cura e valorização do feminino para as mulheres que se reúnem ali. A iniciativa foi desenvolvida em 2024 e, desde então, tem sido um sucesso para a comunidade. Não há restrição de idade, tampouco necessidade de saber costurar, pois o essencial é a vontade de aprender. O curso possui carga horária total de 104 horas, sendo 80 horas diretas, e 24 indiretas. Além das técnicas de crochê, as estudantes recebem aulas de precificação, divulgação, vendas e escrita criativa. O curso de crochê acabou se tornando uma terapia para muitas alunas | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O crochê acompanha a professora da rede pública e escritora Nina Tolledo desde a infância. No interior de Minas Gerais, ela descobriu a técnica aos 6 anos, ao observar mulheres produzindo peças nas calçadas. Aos 11, mudou-se para o Distrito Federal e, no Gama, começou a praticar o crochê. “O projeto é aberto à comunidade. Damos preferência a pessoas em situação de vulnerabilidade, e muitas chegam aqui por indicação médica, em busca de uma atividade terapêutica”, relata a educadora. No início, 30 pessoas inscreveram-se no curso, incluindo homens. Entre conversas, risadas e confraternizações, histórias marcantes começaram a surgir. “As alunas contavam histórias e achavam que não eram nada demais, mas percebemos que eram verdadeiras artistas. Trabalhei 12 anos com revisão de textos e tive o prazer de digitar esses relatos, que agora estão se transformando no livro Pontos e Contos”, explica Nina. As peças serão exibidas na vernissage entre os dias 5 e 12 de dezembro, na própria biblioteca [LEIA_TAMBEM]Uma das participantes, Edvania Chagas Ramos, de 58 anos, vivia uma depressão após a perda recente dos pais. “Meu médico indicou um psicólogo. Fui a dois, mas não gostei. Minha filha achou que seria uma boa ideia eu vir. No começo, vim relutante, mas depois fui me soltando. No outro dia, pedi ao meu marido para me levar ao armarinho comprar uma agulha mais grossa e comecei a fazer”, conta. A aluna Maria Helena de Souza, 62 anos, também encontrou no crochê uma nova forma de expressão. Mineira, chegou a Brasília há três anos e meio para acompanhar a filha, servidora pública. “Sempre quis aprender crochê, mas achava que fosse coisa de avó. O crochê é uma maravilha para mim, estou amando. Depois, quero abrir um perfil nas redes sociais para vender minhas peças.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Políticas públicas do GDF fortalecem a jornada de empreendedoras da capital
Empreender pode mudar vidas. A profissional da beleza Dafhine Gabriela Rodrigues, 22 anos, é prova disso. Daphine transformou a própria rotina e encontrou autonomia financeira por meio do empreendedorismo. Moradora de Planaltina, ela trabalha como lash designer há quatro anos e conta como transformar a autoestima feminina por meio das extensões de cílios mudou não apenas o olhar de várias mulheres, mas também o seu sobre o futuro. “Eu trabalhava em uma padaria de domingo a domingo. Por isso, comecei a pensar em empreender, para ter mais liberdade. Sempre gostei da área da beleza e encontrei uma pessoa que me inspirou muito. Fiz cursos para me qualificar, comprei meus materiais e hoje trabalho com o que eu amo. A gente pode empreender, temos essa força. Só basta acreditar”, conta a empresária. Neste Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, celebrado em 19 de novembro, histórias como a da jovem Dafhine ganham ainda mais destaque. A data simboliza a luta diária de milhares de mulheres que transformam talentos, habilidades e criatividade em fonte de renda e independência financeira, protagonizando mudanças nas próprias vidas e nas comunidades onde vivem. A Secretaria da Mulher (SMDF) tem trabalhado para fortalecer essas trajetórias, ampliando políticas públicas que garantem autonomia e novas oportunidades para empreendedoras em todo o Distrito Federal. A empresária Daphine transformou a própria rotina e encontrou autonomia financeira por meio do empreendedorismo | Fotos: Samuel Marques/SMDF Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, é necessário continuar investindo em ações de apoio ao empreendedorismo feminino. “O GDF trabalha com iniciativas que buscam impulsionar a autonomia financeira e a participação das mulheres no mercado de trabalho. O nosso objetivo é promover capacitações, trocas de experiências e soluções para que empreendedoras possam ter mais oportunidades para alavancar seus negócios”. O avanço do empreendedorismo feminino também se reflete nos dados. No Distrito Federal, a presença feminina no empreendedorismo é expressiva: entre os 410 mil empreendedores da capital, 140 mil são mulheres, 35% do total. Esses números evidenciam não apenas a força feminina na economia, mas também a crescente busca por autonomia, renda própria e oportunidades capazes de transformar trajetórias, como ocorreu com Dafhine. No Distrito Federal, a presença feminina no empreendedorismo é expressiva: entre os 410 mil empreendedores da capital, 140 mil são mulheres, 35% do total Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, esse é um grande avanço no fortalecimento das empresárias do DF. “Nós alcançamos importantes conquistas na capacitação e promoção profissional, com cerca de 6 mil mulheres certificadas em 2024 em cursos como auxiliar administrativo, cuidador de idosos, copeira, porteira e nas áreas da beleza, incluindo extensão de cílios, manicure, sobrancelhas e massagem”, diz. Diante desse cenário em expansão, a SMDF intensifica iniciativas que oferecem qualificação, informação e acolhimento às mulheres que desejam empreender. Além de ampliar as ações do programa Movimente DF, instituído pelo Decreto nº 46.500/2024, a secretaria também fortalece o atendimento nos espaços ProMulher, localizados em Taguatinga (Agência do Trabalhador), Ceilândia (Casa da Mulher Brasileira) e na Sede SMDF II. Cursos, oficinas, capacitações profissionais, rodas de conversa e serviços itinerantes percorrem as regiões administrativas, criando ambientes de aprendizado e impulsionando o desenvolvimento de pequenos negócios liderados por mulheres. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Movimente nas Cidades chega a Ceilândia e incentiva o protagonismo feminino no empreendedorismo
Ceilândia recebeu, nessa terça-feira (12), mais uma edição do Movimente nas Cidades, iniciativa que percorre o Distrito Federal com ações voltadas ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O evento lotou o Ginásio Poliesportivo Regional de Ceilândia, reunindo mulheres empreendedoras e lideranças locais em um espaço de troca de experiências, incentivo à autonomia econômica e valorização da mulher empreendedora. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração. Participaram do debate Raquel Rainha, do Centro Clínico Rainha; Jucileide de Souza, da Cozinha da Neide, na Feira de Ceilândia; Luzia Abrantes, do Instituto de Beleza Luzia Abrantes; e Ana Cristina Campos, do Instituto Acolher. Cada uma compartilhou sua trajetória e os caminhos que as levaram a empreender, emocionando o público com relatos de força, determinação e autonomia. Durante o encontro, a vice-governadora Celina Leão destacou a importância das ações que promovem o protagonismo feminino e fortalecem a autonomia econômica das mulheres do Distrito Federal. “O governo tem olhado para as mulheres com políticas públicas concretas e efetivas. O Movimente é um exemplo de como a união entre o poder público e a sociedade pode gerar resultados reais, fortalecendo quem mais precisa e estimulando o desenvolvimento econômico de todo o DF”, ressaltou Celina. O evento teve início com o painel de empreendedorismo feminino, que destacou histórias de superação e conquistas de mulheres que transformam desafios em inspiração | Fotos: Divulgação/SMDF A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio. Com uma abordagem leve e inspiradora, Giovanna movimentou as participantes ao promover momentos de reflexão sobre autoconfiança e propósito. A apresentação teve forte interação com o público e incluiu uma dinâmica participativa, que aproximou ainda mais a palestrante das mulheres presentes e reforçou a mensagem de protagonismo e superação. O evento também contou com uma exposição de artesanato, onde empreendedoras locais apresentaram produtos autorais, valorizando o trabalho manual e a criatividade feminina. A mostra foi mais uma oportunidade para destacar o talento e a autonomia das mulheres que transformam suas habilidades em fonte de renda e reconhecimento. O encontro também reforçou o compromisso da Secretaria da Mulher em ampliar as oportunidades de capacitação e geração de renda para mulheres em todas as regiões administrativas. “O Movimente nas Cidades tem mostrado a força das mulheres do Distrito Federal. Cada edição reforça o quanto o empreendedorismo é capaz de transformar vidas e promover autonomia. Nosso compromisso é seguir criando oportunidades e espaços para que cada mulher se reconheça como protagonista da própria história”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. A programação contou ainda com a participação especial da atriz e empresária Giovanna Antonelli, que ministrou a palestra O Discurso do Óbvio Superação Entre as participantes do evento, chamou atenção a história de Gisele da Silva Pereira, mãe de cinco filhos, incluindo uma filha atípica. Aos 46 anos, Gisele começou recentemente a empreender com biojoias e tem encontrado no projeto do Movimente nas Cidades um apoio importante para vencer a depressão e buscar novas perspectivas de vida. Apesar de ter sido acometida por sequelas da Covid-19, que a deixaram parcialmente incapacitada, Gisele não desistiu de sua jornada. Durante a palestra de Giovanna Antonelli, ela interagiu ativamente na dinâmica proposta, mostrando força, determinação e a coragem de um recomeço. Gisele se sente honrada com o trabalho da Secretaria da Mulher e vê um futuro promissor em sua própria trajetória graças às oportunidades oferecidas pela secretaria e pelo GDF, reforçando o impacto das políticas de incentivo ao empreendedorismo feminino e à autonomia das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Artesãs do Projeto Cerrado Feminino participam do 20º Salão do Artesanato no Parque da Cidade
A Secretaria da Mulher (SMDF) estará presente no 20º Salão do Artesanato — Raízes Brasileiras, no Pavilhão do Parque da Cidade, de 5 a 9 deste mês, de quarta a sexta, das 16h às 22h, e sábado e domingo, das 11h às 22h. A entrada é gratuita e no estande haverá distribuição de material informativo e venda de produtos artesanais como biojoias, bolsas, bonecas, bordados, costura criativa, crochê casa e decoração, e crochê moda. As 40 empreendedoras convidadas pela SMDF, que fazem parte do Projeto Cerrado Feminino da SMDF, terão a oportunidade de vender o artesanato produzido, gerar renda e ampliar a rede de clientes. O evento conta com a parceria do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do apoio da Secretaria de Turismo (Setur) e traz oficinas, shows, gastronomia e representantes de diversos estados, destacando a cultura do Distrito Federal. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, Brasília se transformará em um verdadeiro palco da arte popular. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais”, reforça. “O evento celebra a diversidade cultural do país, reunindo artesãos em um espaço que contém tradição, criatividade e identidade nacional. O nosso foco é promover o reconhecimento, a valorização e a autonomia das profissionais” Vice-governadora Celina Leão A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o estande da SMDF contribui para estimular o empreendedorismo e o cooperativismo feminino. “O Salão do Artesanato é um espaço para valorizar o talento e a identidade cultural das mulheres, mas também para oferecer capacitação e acesso a mercados. Para muitas mulheres, o artesanato é a principal fonte de renda e a garantia do sustento da família”, diz. A artesã e manualista Lilian Lacerda, interlocutora da loja colaborativa Cerrado Feminino, trabalha na área da costura criativa e será uma das participantes. “Para mim e muitas mulheres, o artesanato é uma segunda renda que completa o orçamento familiar, mas para outras profissionais, é o único meio de levar o sustento à sua casa. Abrir as oportunidades em grandes feiras, como o Salão do Artesanato e a loja colaborativa, são grandes oportunidades de levar mais visibilidade e poder de venda”, celebra. Projeto Cerrado Feminino Iniciativa da Secretaria da Mulher, em parceria com Instituto BRB e Sebrae-DF, tem espaço dedicado ao empreendedorismo feminino na Torre de TV. A programação completa do evento inclui oficinas de artesanato e gastronomia, apresentações musicais, praça de alimentação, brinquedoteca e áreas de descanso | Foto: Vinicius de Melo A Loja Colaborativa Cerrado Feminino funciona aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C, da Torre de TV. O espaço oferece visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. As participantes são selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 mulheres se revezam no atendimento ao público. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto 'É Direito Delas Ser Feliz' reúne mais de mil pessoas na Praça do Cruzeiro
Com o sucesso da primeira edição em Águas Claras, o projeto "É Direito Delas Ser Feliz" voltou em grande estilo, desta vez em um dos cartões-postais mais bonitos da cidade. No domingo (31), mais de mil pessoas se reuniram na Praça do Cruzeiro para aproveitar uma tarde ensolarada de lazer, cultura e serviços gratuitos oferecidos pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Para a moradora de Vicente Pires, Ana Paula Lerena, de 37 anos, o evento foi uma rara oportunidade de autocuidado. “As mulheres estão sempre ocupadas trabalhando ou cuidando da família e dos filhos. Muitas vezes, não sobra tempo para elas mesmas. Esse evento é importante por isso: permite que possamos dançar, cuidar da beleza e nos divertir”, contou, ao lado da amiga que a convidou para participar. Durante a programação, o público pôde desfrutar de serviços de beleza e estética, como maquiagem, design de sobrancelhas, trancismo e massagens. Também foram oferecidas atividades físicas e de saúde, incluindo pilates, fit dance, auriculoterapia, aferição de pressão e glicose, além da comercialização de produtos naturais e saudáveis. Outro destaque foi a presença de mais de 30 mulheres empreendedoras do Banco de Talentos, que expuseram e venderam seus produtos no local. A ação fortalece o empreendedorismo feminino e contribui para a geração de renda, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Marlene Ferreira participou da primeira edição do projeto e marcou presença na Praça do Cruzeiro para expor seus produtos | Foto: Enaile Nunes/Ascom Sejus-DF A empreendedora Marlene Ferreira, moradora de Brazlândia, que já havia participado da primeira edição, fez questão de retornar. Com seus doces caseiros, conquistou novos clientes e reforçou a importância do apoio da Sejus. “Além de nos capacitar, a Sejus nos dá a oportunidade de mostrar nossos produtos e ainda cede o espaço para vendermos. Isso faz toda a diferença”, afirmou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou o impacto do projeto na vida dos moradores. “Eventos como este representam cidadania, solidariedade e transformação social na prática. Muitas pessoas já foram impactadas, e seguiremos trabalhando para uma cidade mais justa, acolhedora e humana”, disse. Um projeto que espalha bem-estar e cidadania O "É Direito Delas Ser Feliz" é uma iniciativa da Sejus e integra o programa Direito Delas, criado para promover políticas públicas voltadas às mulheres, com foco em proteção, autonomia, acesso a direitos e valorização da dignidade feminina. Mais do que um evento, a proposta é criar espaços de convivência, lazer e informação para mulheres e suas famílias, incentivando o autocuidado, fortalecendo a cidadania e ampliando o acesso a direitos fundamentais. “Eventos como este representam cidadania, solidariedade e transformação social na prática. Muitas pessoas já foram impactadas, e seguiremos trabalhando para uma cidade mais justa, acolhedora e humana”. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A primeira edição, realizada em 6 de julho no Parque de Águas Claras, reuniu mais de 3 mil pessoas. Agora, o projeto segue seu caminho, percorrendo parques e praças de todo o Distrito Federal para levar saúde, bem-estar e empoderamento às comunidades. Para fortalecer a rede de cuidados, o evento contou com apoio da Scooter Clube 61, Danymotos, Al Farid Danças Árabes, Vivace Centro de Música e Artes, Up Grade Nutrição Esportiva, Instituto de Defesa da Mulher Erica Paes (IDMEP), Ultra Academia, Magic Clean Lavanderia, Berrys Iced Food, Tadala's Bar, Instituto de Formação Profissional (IFP), Rede Internacional de Excelência Jurídica (Riex-DF), Cerrado Confecções, AM Massoterapia, Shakti Estética, Gabi Frazão Saúde & Estética Avançada, Vida BR Vestuário Sustentável e La Brasa Burger. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF
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Primeira edição do projeto É Direito Delas Ser Feliz reúne mais de 3 mil pessoas em Águas Claras
Mais de três mil pessoas participaram, na manhã deste domingo (6), da primeira edição do projeto É Direito Delas Ser Feliz, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). O evento foi realizado das 8h às 13h no Parque Ecológico de Águas Claras e ofereceu uma programação gratuita voltada ao cuidado integral, ao bem-estar e à promoção da cidadania — especialmente das mulheres. Aberta a toda a comunidade, a iniciativa contou com a presença massiva do público feminino, reforçando a proposta central de oferecer um espaço de acolhimento, autocuidado e atenção à saúde física e emocional. A programação incluiu aulas de alongamento, tai chi chuan, fit dance, body dance, dança de salão, muay thai, judô, massagens, aromaterapia, bioimpedância, maquiagem, trancismo, cuidados com a pele e atendimentos com profissionais de saúde e nutrição. As atividades do projeto É Direito Delas Ser Feliz visam o bem-estar de toda a comunidade, especialmente das mulheres | Foto: Divulgação/Sejus Faby Alves Vasconcelos, 39 anos, moradora da região e frequentadora assídua do parque, reconheceu a importância da iniciativa. “Vivemos tempos em que a saúde mental, emocional e física têm sido profundamente afetadas. Por isso, ações como essa, que cuidam dessas três dimensões de forma integrada, são fundamentais. Depois da pandemia, isso se tornou ainda mais urgente”, afirmou. Outro ponto alto da ação foi a Feira do Banco de Talentos, projeto que estimula a autonomia financeira de mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social. A feira contou com mais de 100 expositoras — participantes e mentoras do projeto — que utilizam o empreendedorismo como ferramenta de superação e construção de novas trajetórias de vida. Avó, mãe e filha: três gerações aproveitaram o evento no Parque Ecológico de Águas Claras [LEIA_TAMBEM]Celebração da força feminina O momento mais vibrante da manhã ficou por conta da apresentação da banda de percussão feminina Maria Vai Casoutras, que agitou o público com ritmos da cultura popular brasileira e celebrou a força das mulheres e da convivência comunitária. Para a professora Wellyeny Carvalho, 58 anos, que participou da ação com a filha Isabela Borges, 29, e a neta Laura Lima, de 6 anos, o evento foi uma oportunidade única de lazer, cuidado e união. “Esse projeto abrange três coisas fundamentais: a integração da comunidade, a oferta de informações importantes e os cuidados com o bem-estar. Foi um dia feliz para todos, especialmente para as famílias”, disse. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destacou a importância do projeto e confirmou que novas edições estão previstas para ocorrer em outras regiões administrativas. “Este é apenas o começo. O É Direito Delas Ser Feliz vai percorrer os parques do DF, porque é fundamental levar temas como bem-estar, saúde e empoderamento para todas as comunidades. É uma ação feita por mulheres, com o olhar de mulheres e voltada para mulheres — e isso faz toda a diferença”, afirmou. *Com informações da Sejus
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Segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda beneficiará mais 200 mulheres em situação de vulnerabilidade
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) lança, nesta terça-feira (17), a segunda edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda. A iniciativa une solidariedade, incentivo ao empreendedorismo feminino e geração de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Na primeira edição, 200 mulheres foram beneficiadas com doações que ajudaram a transformar suas realidades. Agora, nesta nova etapa, outras 200 mulheres serão contempladas. As mulheres receberão bolsas com produtos que poderão ser usados para uso próprio ou como start de um negócio | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus [LEIA_TAMBEM]A campanha mobiliza 200 mulheres com independência financeira, que receberão, durante o evento desta terça, a bolsa personalizada da campanha. A missão delas será preenchê-la com roupas, sapatos e acessórios em ótimo estado. As bolsas devem ser entregues até o dia 30 de junho. Cada bolsa será destinada a uma das 200 mulheres atendidas pelo instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, entidade da sociedade civil parceira da campanha. As beneficiadas poderão dar um novo destino aos itens recebidos — seja o uso próprio, seja o ponto de partida para geração de renda e criação do próprio negócio. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Mulheres artesãs ganham vitrine na Feira da Torre com loja colaborativa
A Feira da Torre de TV, ponto tradicional de Brasília, agora abriga a Loja Colaborativa Cerrado Feminino – um novo espaço dedicado ao empreendedorismo feminino. O espaço, inaugurado neste sábado (14), é fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF), o Instituto BRB e o Sebrae-DF, e vai funcionar aos sábados e domingos, das 9h às 17h, nos boxes 95 e 96 do bloco C. A Loja Colaborativa Cerrado Feminino, inaugurada na Feira da Torre de TV, visa incentivar o empreendedorismo feminino | Foto: Divulgação/Sebrae-DF A proposta é oferecer visibilidade e oportunidade a mulheres artesãs e manualistas do Distrito Federal em situação de vulnerabilidade. Nesta primeira etapa, 80 participantes foram selecionadas por chamamento público da SMDF, com curadoria do Sebrae-DF. A cada trimestre, grupos de 20 se revezarão no atendimento ao público. A estreia contou com produtos que vão de bordados e cerâmicas a roupas e itens de decoração, como quadros e peças em macramê. Durante a cerimônia de abertura, a vice-governadora Celina Leão destacou o impacto do projeto: “Essa loja representa mais do que um espaço de vendas – ela simboliza independência, valorização e oportunidade. Muitas dessas mulheres passaram por situações difíceis e agora têm a chance de mostrar seu talento e garantir sua própria renda. Tenho certeza de que, com todo esse talento, esse espaço colaborativo será um sucesso". [LEIA_TAMBEM]O evento de inauguração teve show da banda Maria vai Casoutras, brinquedos infláveis para as crianças e degustação de quitutes produzidos por mulheres do campo atendidas pela SMDF. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a loja é uma ferramenta concreta de fortalecimento da autonomia econômica feminina. “Esta iniciativa é parte de uma política mais ampla de enfrentamento à desigualdade de gênero. A autonomia financeira é uma ferramenta fundamental no combate à violência contra a mulher. Quando damos condições para que elas se sustentem, estamos também salvando vidas”, afirmou. Ela também ressaltou a importância da articulação com o Sebrae e o BRB para viabilizar a ação. A artesã Idalina Rodrigues, de 74 anos, representou as expositoras na inauguração. “Muitas artesãs maravilhosas produzem suas peças e não sabem como ou onde vender. Essa oportunidade veio para nós, mulheres de fibra, como uma bênção. Só quero agradecer a todos aqui presentes”, disse. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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GDF instala comitê para impulsionar empreendedorismo feminino
A governadora em exercício Celina Leão participou, na tarde desta segunda-feira (14), da cerimônia de instalação do Comitê de Empreendedorismo Feminino, no Palácio do Buriti. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Uma pesquisa que o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas] fez apontou que o DF é um lugar onde as mulheres querem empreender e mais de 80% delas nunca sofreram nenhum tipo de preconceito por serem mulheres e empreenderem. Esse é o dado de uma unidade da Federação que é moderna, que se constrói com base na ideia de que nós não queremos somente pensar na mulher como vítimas de agressão e violência, mas como uma mola propulsora da economia e do desenvolvimento”, apontou a governadora em exercício. O comitê é parte do programa Movimente DF, cujo objetivo é facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo e fomentar a autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A questão do empreendedorismo, de a mulher buscar uma fonte de renda, de trabalho, de emprego, é muito importante, inclusive para diminuir a violência. Nós entendemos que, quando você investe em todas as áreas, dando um atendimento integral à mulher, você diminui com certeza a violência também”, acrescentou Celina Leão. O comitê é formado por 24 pessoas, entre representantes do Governo do Distrito Federal (GDF), da Câmara Legislativa (CLDF), do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e de órgãos judiciais. A instalação atende ao que foi estabelecido no decreto de novembro do ano passado que criou o Movimente DF. O grupo será responsável por identificar e propor ações que promovam o empreendedorismo feminino. “A gente trabalha já a rede de proteção ao enfrentamento à violência e agora temos essa rede para o empreendedorismo feminino, coordenada pela Secretaria da Mulher, mas, como a nossa pauta é transversal, temos diversas secretarias, temos federações, o Sebrae também vai estar conosco. Na verdade, essas ações já estão acontecendo, mas a gente hoje está institucionalizando. E quando você institucionaliza uma política pública, você dá segurança a essas mulheres”, destacou a Secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A instalação desse comitê é fundamental, porque é daqui que vão surgir realmente as ações dentro desses órgãos do governo”, emendou a superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha. “Nós podemos colaborar de várias formas, inclusive fomentando ações de empreendedorismo feminino dentro dessas secretarias, com consultorias, com eventos, com pesquisas. Nós realmente estamos à disposição, porque é uma pauta que a gente acredita”, arrematou.
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Programa Movimente nas Cidades conecta empreendedoras do DF
O empreendedorismo feminino no Distrito Federal ganhou uma nova ferramenta de impulso com o início do Movimente nas Cidades, ação promovida pela Secretaria da Mulher (SMDF) e pelo Sebrae-DF na noite desta terça-feira (25). O lançamento da iniciativa reuniu empresárias, gestores públicos e especialistas para debater estratégias de fortalecimento dos negócios locais e fomentar a participação feminina no mercado. O Movimente nas Cidades é um desdobramento do Movimente, programa lançado em 2024 que reuniu mais de 2 mil participantes e resultou na construção da Agenda do Empreendedorismo Feminino do DF, composta por 11 eixos temáticos e 51 propostas. Agora, a ação se expande para diferentes regiões administrativas, promovendo capacitações, trocas de experiências e soluções para que empreendedoras possam ter mais oportunidades para alavancar seus negócios. Celina Leão: “A independência financeira é uma das chaves mais poderosas para libertar as mulheres da violência. Muitas mulheres permanecem nesse ciclo por não terem condições financeiras de se afastar dessa situação” | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, reforçou a relação entre independência financeira e liberdade das mulheres. “Durante minha trajetória política, percebi que a independência financeira é uma das chaves mais poderosas para libertar as mulheres da violência. Muitas mulheres permanecem nesse ciclo por não terem condições financeiras de se afastar dessa situação. Precisamos pensar em como oferecer a essas mulheres mais oportunidades, como crédito, capacitação e a possibilidade de se livrar desse contexto”, destacou. Celina também ressaltou a importância de a sociedade avançar na equidade de gênero sem polarizações. “Não queremos privilégios, queremos igualdade. Quero ser tratada com o mesmo respeito que um homem, sem distinção. Tenho certeza de que muitos homens compartilham essa visão, e juntos podemos construir um ambiente mais justo, onde as mulheres possam viver sem medo de assédio, sem violência e com todas as oportunidades de trabalho que merecem”, concluiu a vice-governadora. Giselle Ferreira ressalta que “a não violência contra a mulher passa pela autonomia econômica, pela independência financeira e pelo empreendedorismo feminino” A programação incluiu painéis com empresários e participantes dos fóruns do projeto para compartilhar experiências sobre os desafios do mercado, cultura empreendedora, preconceitos e estrutura familiar. “A não violência contra a mulher passa pela autonomia econômica, pela independência financeira e pelo empreendedorismo feminino. Essa parceria entre a Secretaria da Mulher e o Sebrae vai movimentar todas as secretarias e a sociedade civil para que a pauta do empreendedorismo feminino tenha vez aqui no DF”, assegurou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Rose Rainha, diretora superintendente do Sebrae no Distrito Federal, destacou o compromisso da instituição em oferecer suporte técnico e estrutural para os negócios liderados por mulheres. “No ano passado, realizamos uma pesquisa importante no DF, que nos ajudou a identificar melhorias e a propor a elaboração de políticas públicas para apoiar nossas empreendedoras. Como resultado, o governador Ibaneis Rocha instituiu o Decreto 46.500/2024, que garante que toda a administração pública do DF tenha projetos voltados para o empreendedorismo. O Sebrae tem um papel fundamental nesse processo e está de portas abertas para ajudar empreendedoras e empreendedores de São Sebastião e do Jardim Botânico, oferecendo consultoria e apoio na gestão de seus negócios”, afirmou a dirigente. O ponto alto do encontro foi o painel de experiências, mediado por Jorge Adriano, gerente de Políticas Públicas e Ecossistemas de Negócios do Sebrae no DF. Durante o debate, as empresárias de São Sebastião, Elisângela Nobre, Darcley Meireles, e Priscila do Nascimento, e Sheila Gomes, do Jardim Botânico, compartilharam dores, desafios, oportunidades e atitudes que precisaram tomar para que os negócios delas obtivessem sucesso. A programação do Movimente nas Cidades também contou com um papo de negócios, conduzido por Ricardo Robson, gerente de Marketing e Desenvolvimento do Sebrae no DF. O especialista interagiu com os participantes, coordenando perguntas e reflexões sobre os principais desafios e oportunidades do empreendedorismo em São Sebastião e no Jardim Botânico. O bate-papo possibilitou um mapeamento das principais demandas dos empresários locais, contribuindo para que o Sebrae direcione ainda mais suas soluções para as necessidades específicas da região. Exposição e cultura Além dos debates e painéis, a programação do evento incluiu uma exposição de empreendedoras locais, evidenciando a força do empreendedorismo feminino na economia criativa. No pátio do IFB, mulheres das duas regiões administrativas apresentaram trabalhos manuais, incluindo peças de crochê, amigurumi e itens produzidos a partir de materiais recicláveis. O evento contou também com a exposição do trabalho de empreendedorismo feminino Um dos destaques foi o projeto Enlace das Arteiras, coordenado pela empreendedora Kennya Ramos, que usa a reciclagem como ferramenta de transformação social, com o apoio da cooperativa Ecolimpo. “Comecei com a ideia de reutilizar vidros de conserva para embalar biscoitos, mas o Enlace das Arteiras cresceu e atualmente envolve 30 mulheres que trabalham com materiais reciclados. Nosso objetivo é transformar o projeto em instituto e ampliar a produção, e temos uma grande expectativa com o ciclo de palestras do Sebrae no DF, que vai nos ajudar a aperfeiçoar o design dos nossos produtos”, explicou. *Com informações da SMDF
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Mais de 100 mulheres foram capacitadas pelo projeto Pelo Olhar Delas em um ano
O projeto Pelo Olhar Delas tem transformado a vida de mulheres no Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (Cmec), o programa busca oferecer um ambiente seguro e oportunidades de capacitação. Em quase um ano, mais de 100 mulheres participaram de palestras sobre empreendedorismo feminino e oficinas de trabalhos manuais. Lançado em março de 2024, o projeto faz parte do programa Direito Delas, que oferece atendimento psicossocial a mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a capacitação profissional é essencial para a autonomia feminina. O projeto Pelo Olhar Delas incentiva a independência feminina das participantes | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “A independência financeira é um passo fundamental para que as mulheres sejam protagonistas das próprias histórias. Seja na classe A ou na classe E, todas enfrentam desafios, e é nosso dever criar condições para que elas conquistem essa liberdade. O empreendedorismo e a qualificação são caminhos para isso”, disse. Transformando vidas A oficina de crochê foi um divisor de águas na vida de Antônia Silva, 38 anos. “Participar do projeto foi um recomeço para mim. Além de aprender um ofício, recuperei minha autoestima e a coragem de sonhar com um futuro melhor. Hoje, sei que sou capaz de transformar minha arte em uma fonte de renda e independência”, celebrou. As oficinas são realizadas pelo menos uma vez ao mês e ensinam técnicas como crochê, tricô, culinária, trancismo, customização de roupas, bordado, biojoias, macramê, produção de sachês perfumados e confecção de objetos em barro. As aulas são ministradas por mentoras do Banco de Talentos, outro projeto da Sejus que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade. O CMEC seleciona empresárias bem-sucedidas para compartilhar as experiências por meio de palestras e trocas de conhecimento O Cmec, por sua vez, seleciona empresárias bem-sucedidas para compartilhar as experiências por meio de palestras e trocas de conhecimento. O conselho atua no fomento ao empreendedorismo feminino, economia criativa e desenvolvimento de negócios liderados por mulheres. Direitos Delas As ações são realizadas em dois dias e já passaram pelos 11 núcleos do Direito Delas, localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares; crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia. *Com informações da Sejus-DF
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Evento debate importância da moda no combate à violência contra a mulher
Nesta sexta (20), o formato digital do evento Brasília Trends Fashion Week foi lançado com a mesa redonda A Importância da Moda no Combate à Violência Contra a Mulher, com a participação das secretárias da Mulher, Giselle Ferreira, e de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani; da deputada distrital Jane Klebia; da superintendente do Sebrae, Rose Rainha; da modelo e ativista Luiza Brunet; da presidente do Lide-Mulher, Janine Brito; e da presidente da BRICS Women’s, Mônica Monteiro. “O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si”, destacou a secretária Marcela Passamani | Foto: Vinícius de Melo/SMDF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, falou sobre a mulher empreendedora. “Temos que superar desafios todos os dias. Ainda existem muitas mulheres dependentes emocionalmente. O empreendedorismo desperta a mulher que acredita em si e esse furacão interno faz com que ela possa romper um ciclo de violência”, concluiu. Giselle Ferreira frisou que a moda tem o poder de transformar vidas: “Discutir o papel no combate à violência contra a mulher é essencial para promover mudanças culturais e sociais que fortaleçam o respeito e a igualdade. Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda”, disse. Giselle Ferreira: “Estamos aqui unidas no combate à violência contra a mulher e uma poderosa vertente é a autonomia econômica que a mulher pode alcançar por meio da moda” De janeiro a novembro de 2024, a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) realizou capacitação profissional, treinamento e aperfeiçoamentos de cerca de 41 mil mulheres no DF. A Casa da Mulher Brasileira (CMB) fez cerca de 12 mil atendimentos e a Casa Abrigo acolheu 298 pessoas. Esses equipamentos ilustram o trabalho contínuo para combater a violência e ampliar o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade, mostrando que a moda pode ser uma ferramenta aliada na transformação social. A modelo Luiza Brunet contou sobre a sua trajetória e desafios profissionais. “Comecei a trabalhar com 11 anos de idade, muito cedo. Toda a minha história de vida me trouxe uma autonomia importante. É o momento de provar que podemos. Eu falo abertamente sobre as minhas dores e ouço sobre as dores de outras mulheres”, relatou. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Campanha Fazer o Bem Tá na Moda entrega 100 bolsas para mulheres do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II
Cem mulheres moradoras do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II receberam nesta quinta-feira (12) as bolsas da campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) que promove o empreendedorismo feminino. Esse foi o segundo conjunto de bolsas entregue pela campanha, que contemplou, no último sábado (7), 50 mulheres de Santa Maria. Pela ação, 200 mulheres do DF que já possuem independência financeira foram convidadas a montar, individualmente, uma bolsa com produtos em bom estado dos quais, normalmente, elas se desapegam nesta época do ano, como roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias. Cada uma dessas sacolas, confeccionadas por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), foi destinada a 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social, selecionadas por duas instituições parceiras da Sejus-DF. Sueli Cabral conta que a bolsa que recebeu do projeto vai mudar a vida dela | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Uma delas é o Instituto Proeza, que organizou o evento em que foi entregue o lote de 100 bolsas, na sede da instituição, no Recanto das Emas. De forma conjunta, as mulheres integrantes do instituto que receberam as bolsas optaram por reunir todos os produtos doados e realizar um grande bazar coletivo, o Brechó Entrelaçando Vidas, nos próximos dias 19 e 20. O lucro de todas as vendas será dividido, igualmente, entre as integrantes. A artesã Sueli Cabral era uma das participantes mais felizes com a bolsa que recebeu. “Estou muito alegre e satisfeita por receber essa bolsa maravilhosa. Só tem itens lindos. Não tem uma mulher aqui que não esteja encantada e cheia de expectativa para expor e vender estes produtos”, disse. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que participou da cerimônia no Recanto das Emas, a campanha é uma forma de enriquecer o empreendedorismo feminino e a liberdade financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade. “Nossa intenção, além de promover a sustentabilidade com essas peças circulando, é incentivar a autonomia financeira. E essa campanha tem um olhar muito particular, porque, através da solidariedade, nós temos uma mulher empoderando outra. E é isso de que precisamos, de união para que nossas vozes ecoem o mais longe possível e transforme a realidade que a gente vive”, afirmou. *Com informações da Sejus-DF
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Empreendedorismo feminino é tema de seminário na Casa da Mulher Brasileira
A Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta terça-feira (3), um seminário de empreendedorismo feminino na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia. O evento reuniu 54 mulheres determinadas a transformar as próprias histórias e construir um futuro mais autônomo e promissor. Com foco em capacitação, orientação e oportunidades de conexão, o seminário teve o objetivo de fortalecer o protagonismo feminino nos negócios. A iniciativa foi idealizada para beneficiar mulheres que lideram pequenos empreendimentos, tanto em áreas urbanas quanto nas rurais, reconhecendo a importância da atuação delas para a economia local e o impacto positivo em suas comunidades. Letícia Campos: “O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação” | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF “Quando as mulheres conquistam a autonomia financeira, deixam de depender de terceiros para seu sustento, abrindo caminhos para se libertarem de relacionamentos abusivos e violentos. O empreendedorismo feminino, embora desafiador no Brasil, é também uma poderosa ferramenta de transformação. Nós, mulheres brasileiras, carregamos em nossa essência a capacidade de criar, recriar e nos reinventar diariamente”, afirmou a subsecretária de Promoção das Mulheres, Letícia Campos. O seminário contou com palestras abordando temas fundamentais para o sucesso nos negócios. Entre os tópicos discutidos, destacam-se o empreendedorismo como oportunidade, com ênfase nas tendências de mercado; e a importância de investir em áreas em crescimento, como o setor de beleza. Também foram abordadas estratégias para o desenvolvimento da marca pessoal e aprimoramento da comunicação, ferramentas essenciais para quem deseja se destacar no mercado. Andrea Carneiro: “Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda” Andrea Carneiro, de 46 anos, moradora do Sol Nascente, emocionou o público ao compartilhar história de superação e transformação. “Empreender é se reinventar. Até porque, na maioria das vezes, não temos com quem deixar nossos filhos para trabalhar. Quando você empreende, adquire um horário flexível para estar com o filho e também pode garantir sua renda. Tudo começou para mim em 2019, quando tive que me reinventar com o artesanato. Hoje sou artesã, faço cachecóis. A minha marca me tirou da depressão e me dá uma possibilidade de renda. O empreendedorismo veio para mudar minha vida”, relatou. Espaço Empreende Mais Mulher Os espaços Empreende Mais Mulher foram criados para promover ações conjuntas voltadas para todas as mulheres do Distrito Federal, com foco especial àquelas em situação de vulnerabilidade social. Com o objetivo de ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho, fortalecer o empreendedorismo feminino, gerar renda, além de orientar sobre a prevenção em saúde e políticas de cuidados, os espaços também incentivam a melhoria da qualidade de vida e da autoestima feminina. ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Ceilândia Endereço: 2º andar da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3) Horário: Das 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 98199-1146 ⇒ Espaço Empreende Mais Mulher – Taguatinga Endereço: 2º andar da Agência do Trabalhador (Setor C 04, Lote 03, Taguatinga Centro). Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp para contato: (61) 99206-6788 *Com informações da Secretaria da Mulher
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Políticas públicas do GDF para mulheres são destaque em fórum em Gramado (RS)
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) participou, nesta quinta-feira (28), da 5ª edição do Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha (FMEG), em Gramado, no Rio Grande do Sul. O evento, com o tema “Conectando talentos e inspirando o protagonismo feminino”, reuniu 25 painelistas de destaque, que compartilharam histórias de superação e aprendizados valiosos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, foi uma das palestrantes do Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha, realizado nesta quinta (28), em Gramado (RS)| Fotos: Divulgação/FMEG Brasília consolidou-se como referência no empreendedorismo feminino e no desenvolvimento de políticas públicas inovadoras. Segundo dados do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), a capital federal deu um salto significativo, saindo da 17ª para a 4ª posição no ranking das melhores cidades para empreender no Brasil. Esse avanço reflete o esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em criar um ambiente favorável para os negócios, especialmente para as mulheres, fortalecendo a economia local e promovendo a independência econômica. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, foi uma das palestrantes do Fórum e apresentou as iniciativas que fazem de Brasília um exemplo para o país. A gestora destacou que, na capital federal, foi instituída uma importante política pública em parceria com o Sebrae: o programa Movimente, que constitui uma rede de proteção para mulheres empreendedoras. “Participar deste Fórum foi uma oportunidade de mostrar como Brasília tem sido pioneira em políticas públicas que transformam vidas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Foi uma honra representar o Distrito Federal neste evento que conecta talentos e destaca o protagonismo feminino. Na nossa capital, temos um governo amigo da mulher, e reconhecemos que o empreendedorismo é uma das principais portas de saída de uma vida de violência, permitindo que as mulheres conquistem independência financeira e autoestima”, ressaltou Giselle. O Fórum Mulher Empreendedora Gaúcha é reconhecido por promover um ambiente inclusivo, oferecendo conteúdo e novas oportunidades para mulheres de todas as idades e áreas de atuação. Com temas que incluíram liderança empresarial e participação política, o evento inspirou e empoderou mulheres que já lideram ou que desejam empreender. “Participar deste Fórum foi uma oportunidade de mostrar como Brasília tem sido pioneira em políticas públicas que transformam vidas. O evento nos conectou ao que está acontecendo em todo o Brasil e reforçou o papel das mulheres como protagonistas do desenvolvimento econômico e social”, completou a secretária. A fundadora e presidente do FMEG, Tânia Cruz Costa, destacou a relevância do encontro: “O Fórum nasceu com o intuito de promover um ambiente inclusivo, que leve conteúdo e mais oportunidades às mulheres. Em um momento como o que vivemos neste ano, a necessidade de compartilhar essa inspiração foi ainda maior”. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Distrito Federal institui política de apoio ao empreendedorismo feminino
Foi sancionada nesta segunda-feira (25) a Lei nº 7.582/2024, de autoria da deputada Jaqueline Silva, a qual institui a Política Distrital de Apoio e Estímulo ao Empreendedorismo Feminino. A nova legislação busca promover a igualdade de acesso das mulheres às atividades produtivas e fomentar a consolidação de negócios liderados por elas, priorizando capacitação, acesso ao crédito e inclusão social e econômica. Entre as principais ações de apoio ao empreendedorismo feminino do GDF estão capacitação, parcerias institucionais para fomentar o acesso ao crédito e ampliar a qualificação, orientação para negócios e serviços de assistência às mulheres e programas de acesso ao mercado de trabalho | Fotos: Vinícius de Melo/SMDF O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), reconhece que o empreendedorismo feminino é uma poderosa ferramenta de transformação social e econômica. Por isso, tem implementado uma série de iniciativas voltadas para capacitar, orientar e fortalecer mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios. “A aprovação dessa lei representa um marco para o empreendedorismo feminino no Distrito Federal. Estamos criando condições para que as mulheres tenham as ferramentas necessárias para se destacar no mercado, fortalecendo suas capacidades e garantindo que possam sonhar grande e transformar suas realidades”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Secretaria da Mulher investe em iniciativas para capacitar, orientar e fortalecer mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios A SMDF investe periodicamente em ações concretas de apoio às mulheres empreendedoras. Entre as principais destacam-se: capacitação – profissional e técnica em diversas áreas estratégicas, parcerias institucionais como com o Banco Regional de Brasília e o Instituto Federal de Brasília para fomentar o acesso ao crédito e ampliar a qualificação; espaços de acolhimento e suporte que combinam orientação para negócios e serviços de assistência às mulheres, e programas de acesso ao mercado de trabalho que ajudam na elaboração de currículos, fortalecimento de redes e preparação para o mercado. Outra iniciativa de grande impacto que complementa a nova legislação é o programa Movimente, lançado pelo GDF no início deste mês. A ação tem como objetivo facilitar o acesso das mulheres a serviços públicos voltados ao empreendedorismo, promovendo a autonomia econômica, especialmente para aquelas em situação de vulnerabilidade. Além disso, o Movimente busca incentivar a produção de dados e a disseminação de informações relacionadas ao universo feminino nos negócios, fortalecendo a presença das mulheres no mercado empreendedor. “Ao investir em educação, capacitação técnica e linhas de crédito específicas, estamos não apenas promovendo a independência financeira das mulheres, mas também ampliando o impacto positivo de suas ações no desenvolvimento econômico e social de suas comunidades”, concluiu a secretária. *Com informações da SMDF
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Galeria dos Estados celebra afroempreendedorismo em ação do mês da Consciência Negra
Até o dia 22 deste mês, quem atravessar a Galeria dos Estados pelas passagens subterrâneas que conectam o Setor Comercial Sul (SCS) ao Setor Bancário Sul (SBS) poderá conferir produtos e trabalhos de afroempreendedores da capital. A iniciativa integra a programação do Governo do Distrito Federal (GDF) para o Mês da Consciência Negra e conta com a participação de oito expositoras que se revezam de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Espaço Cidadania Criativa. No local, estão disponíveis produtos artesanais, vestuário, calçados e artigos com temáticas afrodescendentes, além de peças não temáticas. O Espaço Cidadania Criativa, na Galeria dos Estados, foi planejado para acolher e capacitar empreendedores locais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Promovida pela Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação busca defender os direitos humanos, promover a igualdade racial e apoiar mulheres empreendedoras. “Essa é mais uma iniciativa da Sejus em apoio às mulheres para que cada vez mais elas estejam à frente de negócios e da economia. Desenvolvemos projetos para fomentar e divulgar o trabalho de empreendedoras afrodescendentes. É dar espaço para compartilhar experiências, desafios e histórias de superação”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Afroempreendedorismo e impacto social Produtos com representatividade ajudam na autoestima das crianças, diz a agente administrativa Meire Ribeiro, que comprou uma boneca de pano negra para presentear a filha A empreendedora Joice Marques, 36, é uma das participantes da ação e trouxe roupas do brechó Casa Akotirene, iniciativa que também apoia um projeto social voltado para mulheres negras em Ceilândia. “Essa é uma oportunidade para que mais pessoas conheçam nosso trabalho e apoie nossos projetos”, celebra Joice. Para ela, o espaço vai além da venda: “É importante pensarmos em como essas ações podem ter continuidade e em como podemos ocupar esses espaços de forma permanente.” Produtos expostos no Espaço Cidadania Criativa, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h Com seis anos de experiência no empreendedorismo, Joice também destaca a colaboração entre as artesãs. “Nós fazemos um revezamento ao longo da semana e vendemos produtos umas das outras, promovendo a parceria e o fortalecimento coletivo”, explica. A iniciativa chamou a atenção da agente administrativa Meire Ribeiro, 41, que trabalha próximo à Galeria dos Estados. Durante uma pausa, ela encontrou uma boneca de pano negra e decidiu presentear a filha. “Achei maravilhoso ter esse espaço aqui. Produtos com representatividade ajudam na autoestima e segurança da criança, além de apoiar o empreendedor local”, afirmou. Inclusão e representatividade O Espaço Cidadania Criativa foi especialmente decorado para o evento, com destaque para uma obra em papel machê da artista plástica Edinar Valeriano Gomes. Segundo Roze Mendes, supervisora da Galeria dos Estados, o local é pensado para acolher e capacitar os empreendedores. “O espaço é delas, e tudo aqui dentro é preparado para impulsionar as vendas. Além disso, elas aprendem a cuidar da loja e a trabalhar em equipe”, conta. Para Mendes, oferecer um ponto fixo para projetos de empreendedorismo é um passo importante para a inclusão. “O artesanato precisa de venda diária, e iniciativas como essa garantem a presença em um espaço estruturado, fortalecendo os negócios.” Consciência negra todos os dias “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo “O Dia da Consciência Negra não é um dia que nós celebramos, é o dia que nós utilizamos para além de rememorar, falar da importância de nós, independente da cor da pele, lutarmos pela igualdade racial e contra o racismo e qualquer tipo de discriminação”, afirma o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo. Além de promover o empreendedorismo, a Sejus-DF reforça o combate ao racismo e o estímulo ao letramento racial. A programação de novembro inclui palestras em órgãos públicos e atividades como a exposição de afroempreendedores na Galeria dos Estados, Torre de TV e Anexo do Buriti. “Estamos trabalhando no fortalecimento dos empreendedores, capacitando-os para buscar microcréditos, melhorar a qualidade dos produtos e expandir seus negócios”, conclui Araújo.
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Empreendedorismo feminino ganha força no DF com programas e rede de capacitação
Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, para incentivar mulheres a gerenciarem suas próprias empresas. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas, como uma forma de reconhecer a importância de ampliar as oportunidades econômicas e fortalecer pequenos negócios na capital. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos. Ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia em junho deste ano, onde começou com a capacitação em manicure e pedicure para depois aprender o alongamento de unhas. Atualmente, ela trabalha na própria residência e atende a domicílio, mas sonha em abrir seu salão de beleza. Ao falar de sua trajetória, a manicure reconhece a importância dos cursos de capacitação ofertados pela Secretaria da Mulher. O Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido cursos de capacitação profissional e redes de apoio voltadas a empresárias de diferentes áreas | Foto: Vinicius de Melo/SMDF “Estão ajudando várias mulheres, porque nem todas têm condição de ir atrás de um emprego fora, às vezes têm filhos e não podem sair, então é uma oportunidade de poder trabalhar em casa. Me ajudou e incentivou muito, porque a área do empreendedorismo e da estética não é fácil para um iniciante, mas a certificação dá mais confiança. São oportunidades boas e desistir não é uma opção”, incentivou a jovem. Emilly conheceu os cursos pela mãe, que já utilizava os serviços na Casa da Mulher Brasileira. Com interesse em fazer unha e criar sua independência financeira, ela não apenas obteve a formação como também tomou gosto pelo trabalho. Uma de suas clientes mais antigas, a babá Odileusa Barros Sousa, 45, confirma: “Continuo com ela porque adorei o trabalho dela. Trabalha com dedicação, a gente percebe que ela gosta do que faz”, assegura. Odileusa também mora em Ceilândia e reconhece a força do empreendedorismo feminino. “No início, quando a Emily fez o curso, percebi o quanto ela ficou motivada e como essas iniciativas ajudam as pessoas”. Entre as empreendedoras incentivadas pelos programas do GDF está a nail designer Emilly Geovana Silva Carvalho, de 19 anos; ela fez dois cursos na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Mais iniciativas A artesã Márcia Dutra é outra empreendedora que conta com o apoio de programas do GDF. Ela integra o Banco de Talentos da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “Minha participação se dá em feiras de artesanato organizadas pela Sejus em espaços pouco acessíveis a nós, artesãs, porque são espaços muito caros”, explicou. “Eu trabalho com crochê há 25 anos e sempre foi uma forma de expressão para mim. Durante um período da minha vida, foi o que me salvou, pois tive uma depressão profunda e o crochê era a única coisa que me motivava a sair da cama todos os dias. Nos últimos cinco anos, meu negócio deixou de ser renda extra e passou a ser minha principal fonte de renda. Então é muito importante na vida da minha família”, acrescentou. “Quando as mulheres alcançam sua independência financeira, as chances de elas romperem com ciclos de violência são muito maiores, já que tantas vezes são perpetuados por elas não terem como arcar com o seu sustento e de seus filhos. Ao incentivarmos o empreendedorismo feminino, nós propiciamos que elas encontram as ferramentas necessárias para transformarem as suas vidas e de suas famílias, contribuindo para que tenham uma vida digna e com respeito, o que reflete positivamente em toda a sociedade”, afirma a vice-governadora Celina Leão. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, conceder essa autonomia financeira é justamente o intuito da iniciativa. “O Banco de Talentos estimula a economia solidária e proporciona qualificação às mulheres em situação vulnerável e vítimas de violência. A proatividade, a resiliência e a capacidade criativa das mulheres contribuem para a autonomia financeira e novas oportunidades.” E a rede de apoio não se restringe aos programas dedicados ao empreendedorismo. Acolhidas por outras iniciativas, mulheres vítimas de violência também encontram força nessas ações para recomeçar a vida e abrir o próprio negócio. “Eu passei pela agressão quando estava bem mais nova, meu pai tentou agredir eu e minha mãe. Nisso, teve a ocorrência e a equipe da Sejus entrou em contato com a gente e tivemos todo o acompanhamento. A cada dia, fui criando mais força e sabendo o meu valor. Com o passar do tempo, abri a minha própria esmalteria e está a coisa mais linda. Depois de tudo o que eu passei, vi o que eu poderia ser e o valor que eu tenho. O atendimento das meninas foi maravilhoso e me ajudou a me recuperar do trauma. Hoje, meu negócio é primordial na minha vida, tive uma mudança linda na minha vida depois da minha esmalteria”, contou uma participante do programa Direito Delas. Crescimento feminino Segundo o Sebrae, em 2023, as empreendedoras, em grande maioria, se concentraram no setor de serviço, com destaque para as áreas de beleza e estética, bem-estar, moda e alimentação. As mulheres correspondem a mais de 10 milhões no mercado, sendo a maioria nas classes C, D e E. De todos os empreendedores do país, 34% são mulheres. O estudo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, aponta que o número de mulheres empregadoras cresceu 30% entre os anos de 2021 e 2022. Entretanto, mesmo com esse aumento, a maioria das donas de negócios (87%) continua atuando sozinha em seus empreendimentos. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. “É uma ferramenta poderosa para transformar vidas e promover autonomia. Quando oferecemos oportunidades para que as mulheres conquistem sua independência financeira, estamos dando a elas os recursos para sair de situações de vulnerabilidade e romper o ciclo da violência. Por meio do fortalecimento econômico, cada mulher pode construir uma trajetória de liberdade e segurança para si e para sua família”, declarou. Conheça programas ofertados pelo GDF ⇒ Rede Sou + Mulher: uma articulação de organizações públicas e privadas, que atuam no Distrito Federal e implementam ações voltadas ao combate à violência contra as mulheres, promoção da igualdade entre mulheres e homens, o empreendedorismo feminino e a autonomia econômica das mulheres. ⇒ Mão na massa: uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF)e o Instituto BRB, por meio da Rede Sou + Mulher proporciona às mulheres partícipes dos cursos, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, bem como a aquisição de competências específicas por meio de qualificação nas áreas de gastronomia, artesanato, moda beleza/estética e outras, possibilitando a oportunidade de empregabilidade e/ou geração de renda. Em 2023 foram qualificadas 83 mulheres. ⇒ Mulheres Mil: está inserido no plano “Brasil Sem Miséria” e integra um conjunto de ações que consolidam as políticas públicas e diretrizes governamentais de inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade. ⇒ Espaços Empreende Mais Mulher: um equipamento público instalado na Agência Trabalhador, em Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, destinado ao atendimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social e de violência. Foi idealizado com o objetivo de ampliar as oportunidades de geração de renda e inserção no mercado de trabalho, por meio do estímulo à ação empreendedora e o desenvolvimento profissional de mulheres no DF como forma de transformação social e de empoderamento feminino. ⇒ Programa Realize : idealizado pela Secretaria da Mulher, tem como objetivo o desenvolvimento de competências comportamentais (soft Skills), para o trabalho e o empreendedorismo, como forma de potencializar o alcance da autonomia econômica para mulheres. ⇒ Vitrine Colaborativa: leva apoio às mulheres na exposição dos seus produtos em feiras e espaços públicos abertos, como o Anexo do Buriti, a Administração do Plano Piloto, a Feira da Torre, a Expotchê e a Feira Nacional do Artesanato. Cerca de 66 mulheres expuseram seus produtos nesses espaços em 2023. ⇒ Acordos de cooperação técnica: garantem vagas para as mulheres vítimas de violência em contratos terceirizados. Já estão formalizados junto ao Superior Tribunal de Justiça, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Senado Federal, Ministério da Gestão e Inovação, Conselho Nacional do Ministério Público, Procuradoria Geral da República, Ministério Público do DF e Territórios e também na Procuradoria-Geral do Trabalho.
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