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Método baseado na colaboração entre professores transforma ensino da Matemática 

Processo de desenvolvimento profissional baseado na colaboração e reflexão sobre a prática docente, o Lesson Study (LS) tem ganhado destaque no Brasil como uma ferramenta eficaz para aprimorar o ensino de Matemática. Originado no Japão no final do século 19, esse processo tem sido amplamente utilizado em diversos países e, em  julho do ano passado, foi tema de apresentação no 15º Congresso Internacional de Ensino de Matemática, na Austrália. Método de ensino foi o tema de abertura de um congresso australiano em julho de 2024 | Foto: Divulgação/Lesson Study No Dia da Matemática – comemorado em 14 de março -, a novidade traz boas perspectivas. O método internacional permite que professores trabalhem juntos para planejar, aplicar e analisar aulas, sempre buscando aprimorá-las. A proposta incentiva a experimentação de novas abordagens pedagógicas e a adaptação do ensino às necessidades dos alunos. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino” Regina Pina, professora “O Lesson Study não apenas melhora a prática pedagógica dos professores, mas também transforma a sala de aula em um espaço de aprendizagem ativa para os alunos”, afirma a professora Regina Pina, coordenadora de um projeto sobre esse sistema. “A troca de experiências entre docentes enriquece a abordagem didática e permite um ensino mais dinâmico e eficaz.” Reconhecimento internacional Os avanços obtidos pelo projeto foram compartilhados no congresso australiano do ano passado. Durante a conferência, os pesquisadores brasileiros apresentaram dados concretos que demonstram os impactos positivos do Lesson Study na formação docente e no desempenho dos alunos. “Foi uma oportunidade única para mostrarmos como o Brasil tem avançado na implementação do Lesson Study”, disse Regina Pina. “Nossos resultados indicam que professores que participam desse processo desenvolvem uma melhor compreensão das dificuldades dos alunos e aprimoram suas estratégias de ensino.” A iniciativa conta com o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). “Investir em práticas inovadoras como o Lesson Study é essencial para a qualificação dos professores e, consequentemente, para a melhoria do ensino”, avalia o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “A troca de conhecimento entre docentes gera impactos positivos que se refletem diretamente no aprendizado dos alunos.”  Também atuam de acordo com as diretrizes desse projeto o Grupo de Pesquisa em Ensino de Matemática (Giem), da Universidade de Brasília (UnB); o Grupo de Pesquisa Prática Pedagógica em Matemática (PraPeM), da Universidade de Campinas (Unicamp); a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob). *Com informações da FAPDF

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Hospitais públicos do DF assinam acordos de gestão local

Os gestores dos dez hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF) assinaram Acordos de Gestão Local. O pacto foi firmado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O objetivo é estabelecer vínculos entre as unidades de saúde da capital federal, com critérios e metas que serão acompanhadas nos próximos anos. Os hospitais públicos participantes devem elaborar planos de trabalho que aprimorem seus indicadores, incluindo Samambaia (HRSam), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Brazlândia (HRBz), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Planaltina (HRPl), Sobradinho (HRS), Paranoá/Região Leste (HRL) e Gama (HRC). Secretária de Saúde Lucilene Florêncio assinou acordo com o objetivo de estabelecer vínculos entre as unidades de saúde da capital federal, com critérios e metas que serão acompanhadas nos próximos anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Ao assinarmos um contrato com os hospitais, comunicamos à população um esforço conjunto em proporcionar uma saúde elaborada. Determinamos metas e indicadores com base nas necessidades identificadas. Agora, firmamos o compromisso de entregar aquilo que foi efetivamente monitorado e avaliado”, assegurou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o evento. De acordo com o diretor de Gestão Regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota, os planos de trabalho estipulados nos contratos serão avaliados a partir de 2024 No total, foram estabelecidos 21 indicadores para compor o acordo, abrangendo segurança do paciente, atenção à saúde, gestão, ensino e pesquisa. Os acordos começaram a ser implementados em 2017, dividindo-se assim: 1) gestão regional, celebrados com as regiões de saúde e unidades de referência distrital; e 2) gestão local, feitos diretamente com as unidades de saúde. As atenções Primária e a Secundária já foram contempladas. Neste ano, foi a vez dos hospitais serem incluídos. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, vê essa inserção como benéfica para a cobrança e a obtenção de resultados. “A ação faz com que todos os envolvidos no contrato assumam responsabilidades. Isso fará diferença para a Secretaria de Saúde (SES-DF).” Com os acordos, o nível de gestão irá simplificar os processos de trabalho, tornando-os mais precisos. “Por meio dos dados coletados, saberemos exatamente onde intervir. Esse instrumento fortalece o Sistema Único de Saúde [SUS]”, complementou a diretora do HRL, Tatiana Sanchez. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A partir de 2024, os planos de trabalho estipulados nos contratos serão avaliados, segundo o diretor de Gestão Regionalizada da SES-DF, Guilherme Mota. “Esse passo é essencial. Os indicadores possibilitam avaliar e implementar melhorias. Por exemplo, se o gestor observa que a taxa de parto normal está em baixa, ele consegue se planejar para aumentar”, explicou. Gestão premiada Já pensando nas metas que deverão ser alcançadas no próximo ano, a Saúde irá reconhecer os melhores resultados na gestão, concedendo o “Prêmio Contratualiza SES-DF”. Para concorrer, serão levados em conta os indicadores e o comprometimento das equipes, por meio do planejamento, do envolvimento dos gestores, das discussões em colegiados e do preenchimento dos dados no período correto, por exemplo. *Com informações da SES-DF

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Escola pública no Paranoá atua contra o racismo durante todo o ano

Durante todo o ano, ensinamentos antirracistas fazem parte do conteúdo dado dentro e fora da sala de aula aos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 do Paranoá. São 1.500 alunos, incluindo os da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que recebem aprendem sobre a história e cultura do continente africano, o que contribui para a reflexão sobre a influência da população negra na sociedade brasileira.  Samila Pacheco, do sexto ano, foi uma das modelos do desfile apresentado na sexta-feira: “Quando você aprende sobre a sua cultura, também aprende sobre o seu valor” | Foto: Mary Leal/SEE Já na sexta-feira (17), a instituição começou a promover atividades em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda (20). Com a presença de diversos convidados, a festa teve desfile de moda da beleza negra, contação de histórias africanas, afro-brasileiras e indígenas.  “O desfile foi para mostrar um pouco da cultura do continente africano, com destaque para as roupa, as variedades das cores nos tecidos, os adornos e acessórios que fazem parte da beleza africana”, resumiu a aluna sexto ano Samila Cristiane Pacheco, 13, que foi modelo pela primeira vez. Valorização Desde janeiro, os alunos participam de oficinas relacionadas à cultura negra, nas quais  aprendem sobre percussão, pintura em tecidos africanos, dança e capoeira. As oficinas têm o apoio de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e de artistas da cidade.  Nas aulas, os alunos estudam a história, geografia e cultura do continente africano, discutem o papel da mão de obra dos africanos, debatem políticas públicas – como as cotas raciais –  e aprendem sobre a valorização dessa ancestralidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As ações são fruto do projeto Circulando Africanidades, iniciado em 2015, na Coordenação Regional de Ensino do Paranoá, reunindo professores que trabalhavam essa temática. “É um trabalho de identidade maravilhoso onde os alunos podem estudar com aprofundamento sobre o continente africano, e eles entendem que também são parte dessa cultura”, explica a professora aposentada Edna Andrade, uma das idealizadoras do projeto. “Em uma escola onde 70% dos estudantes são negros ou pardos e boa parte nem sequer consegue se definir como negro, é fundamental que tenhamos essas reflexões muito vivas em nossos programas de trabalho”, pontua Edna. Esse projeto promove esse debate, além de exaltar a beleza que há por trás de toda a história sobre africanidades.” Imersão [Olho texto=”“Não dá para celebrar a africanidade só em novembro. Isso precisa ser permanente” ” assinatura=”Maria Goretti Vieira Vulcão, professora do CEF 2 do Paranoá” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente na coordenação do projeto, a professora de História Maria Goretti Vieira Vulcão lembra que o objetivo é aproximar os estudantes da cultura africana para, assim, ensiná-los a respeitá-la. “As oficinas proporcionam a imersão dos estudantes na cultura afro-brasileira e indígena, que  tanto influenciam a nossa cultura”, aponta.  Para ela, esse é um tema que deve ser trabalhado nas escolas o tempo todo. “Não dá para celebrar a africanidade só em novembro. Isso precisa ser permanente”, ressalta. “A gente sabe que alguns ensinamentos só serão amadurecidos amanhã, mas estamos preparando o terreno para esses alunos terem uma vivência mais cidadã”. [Olho texto=”“Eu fico muito feliz quando a escola trabalha cultura popular, pois reflete muito o que acredito e o meu trabalho, que é esse resgate da identidade, da nossa ancestralidade” ” assinatura=”Martinha do Coco, artista popular” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A aluna Samila confirma a importância do projeto: “Estudar sobre identidade negra, em especial a cultura africana, me ajudou bastante. Eu já sofri racismo na minha antiga escola e não sabia me defender. Hoje eu consigo entender o que vivia. Quando você aprende sobre a sua cultura, também aprende sobre o seu valor. Agora me sinto mais bonita e não ligo para o que os outros pensam”. Ancestralidade Artista conhecida como Rainha do Paranoá, a musicista Martinha do Coco foi a convidada especial para encerramento da festa no pátio da escola. Pernambucana radicada no DF, ela levou músicas autorais e o melhor da dança regional nesse estilo. “Eu fico muito feliz quando a escola trabalha cultura popular, pois reflete muito o que acredito e o meu trabalho, que é esse resgate da identidade, da nossa ancestralidade”, afirma. “Os estudantes precisam ter uma referência, e eu me sinto honrada em contribuir com a minha música.”  *Com informações da Secretaria de Educação do DF (SEE)

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Congresso vai debater inovação, ensino e pesquisa em saúde

O Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF) realizará, nos dias 16, 17 e 18 de novembro, o II Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. Por meio palestras, mesas-redondas e workshops, serão abordados quatro eixos temáticos: Urgência e Emergência, Atendimento ao Traumatizado Grave Adulto e Pediátrico, Oncologia e Gestão Voltada para o Atendimento de Excelência. Coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), o evento englobará a IV Jornada dos Residentes do IgesDF, a XI Jornada dos Médicos Residentes e Egressos do Hospital de Base do DF e o II Simpósio de Pesquisa Científica. [Olho texto=”“O evento reunirá estudiosos e especialistas, será uma excelente oportunidade de debate, capacitação e troca de experiências, algo tão enriquecedor para nossos colaboradores”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Com vagas presenciais e online, o encontro promoverá debates entre pesquisadores, estudiosos, residentes e especialistas consagrados nacionalmente. “Estamos trabalhando para entregar um evento completo, com atividades dinâmicas, incluindo simulação realística, apresentação de trabalhos científicos, e-poster, mesas-redondas e palestras multidisciplinares, com o intuito de corroborar com as práticas assistenciais e de melhorar ainda mais o funcionamento de nossas unidades”, detalha a diretora da Diep, Emanuela Ferraz. As inscrições para o II Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa podem ser feitas até 15 de novembro por este link. “O evento reunirá estudiosos e especialistas, será uma excelente oportunidade de debate, capacitação e troca de experiências, algo tão enriquecedor para nossos colaboradores”, destaca a diretora-presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus. Confira a programação completa do evento *Com informações do Iges-DF

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Investimentos na construção e manutenção de escolas ultrapassam R$ 435 mi

Brasília, 27 de agosto de 2022 – O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu, de janeiro de 2019 a dezembro de 2022, R$ 435.174.313,86 na construção, reconstrução e manutenção de escolas da rede pública. Neste período, 684 unidades de ensino passaram por algum tipo de obra de infraestrutura, enquanto outras 65 foram erguidas do zero. Destas, 43 já estão em atividade e outras 22 estarão prontas até o final do ano. “A vontade de trabalhar é outra. O que era um ambiente deprimente e desestruturado, hoje é prazeroso e faz render muito mais nossas atividades”, Andrea Cristina Berson, professora na EC 11 de Taguatinga | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Esses números foram reforçados pela construção de 37 blocos de apoio em algumas escolas. Tanto investimento resultou em 570 novas salas de aula, 299% a mais do existente em 2018, e a abertura de 40.806 vagas, uma quantidade 700% superior há quatro anos. De acordo com a secretária de Educação Hélvia Paranaguá, os números são bastante positivos e refletem a preocupação do governo em criar ambientes confortáveis e com infraestrutura adequada ao bem-estar e melhor aprendizado do aluno. “As ofertas de vagas já tinham crescido 409% no primeiro semestre do ano e chegará ao final de dezembro ainda maior, pois nosso foco sempre é atender bem o estudante”, disse ela. [Olho texto=”O investimento resultou em 570 novas salas de aula, 299% a mais do existente em 2018, e a abertura de 40.806 vagas, uma quantidade 700% superior há quatro anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Dos recursos aplicados pelo GDF nas escolas públicas de Brasília, R$ 195.257.680,99 foram direcionados em obras de manutenção, sejam em reformas ou na reestruturação. Este é o caso da Escola Classe (EC) 11 de Taguatinga, onde atualmente estão matriculados 620 crianças, da educação infantil ao 5º ano. Erguido em 1979, o prédio passou 42 anos sem receber uma grande obra. Se chovia, gotejava nas salas, que tinham buracos no chão, móveis estragados, banheiros em mau estado de conservação e muitos problemas estruturais. A reprovação dos alunos do terceiro ano em 2020 era de 52%. A direção foi mudada e a unidade começou a receber investimentos para se transformar: banheiros novos, parte elétrica e hidráulica refeita, forros do teto trocados, pinturas, reorganização das salas de apoio e das salas de aula, novos equipamentos, área de lazer e outras mudanças que somaram cerca de R$ 1 milhão. Com a volta às aulas presenciais em 2021, professores e alunos encontraram uma nova unidade e a realidade escolar se transformou. “A vontade de trabalhar é outra. O que era um ambiente deprimente e desestruturado, hoje é prazeroso e faz render muito mais nossas atividades”, declara a professora Andrea Cristina Berson. “Nossa reprovação do 3º ano, tão problemática até então, chegou a 5 alunos no ano passado”, completa a diretora da EC 11, Tatyane Emídio. O Centro de Ensino Infantil (CEI) 10 de Taguatinga também foi reformado Também é consenso entre pais de alunos e estudantes que estudar em uma escola novinha ou reformada impulsiona o prazer pelo estudo e aprendizado. O publicitário André Carvalho, 36, tem três filhos. Um deles é Rafael, 4 anos, diagnosticado com espectro autista. Em 2022, ele matriculou o menino no Centro de Ensino Infantil (CEI) 10, também em Taguatinga. “Além da direção e dos professores dedicados, estar numa escola novinha deixa o meu filho mais empolgado e à vontade para estar aqui e aprender. Até a minha filha menor vem entusiasmada comigo buscá-lo, já que o ambiente é bem organizado e agradável”, declara.

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EC 52 de Taguatinga, de provisória a novinha em folha

A Escola Classe 52 de Taguatinga sai da condição de provisória e assume em 2022 um papel efetivo no ensino público de qualidade do Distrito Federal. Após dois anos de completa reconstrução, a unidade, na M Norte, foi entregue de volta à comunidade ampliada e completamente reformada, com capacidade para atender a cerca de mil alunos, do 1° ao 5° ano do ensino fundamental, em dois turnos. A  EC 52 , agora com três pavimentos, passa a contar com 19 salas de aula, um laboratório de informática, um de ciências, uma sala de artes, uma biblioteca, uma quadra poliesportiva coberta e um auditório, além de setor administrativo, refeitório e cozinha, estacionamento, bicicletário e parquinho | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A inauguração do novo espaço, com área construída de 4.464,82 m², foi nesta manhã (28). O total investido na obra, que começou em junho de 2020, foi de R$ 8.033.310,99. [Olho texto=” “E nós pegamos essa determinação, descumprida por vários anos, e a transformamos em realidade porque eu acredito na força das escolas e no seu poder transformador”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Escola Classe 52 teve as atividades suspensas em 2019 após decisão judicial determinando sua reconstrução. A atual gestão iniciou os trâmites para dar início do processo licitatório, transferindo os alunos para outras unidades. “E nós pegamos essa determinação, descumprida por vários anos, e a transformamos em realidade porque eu acredito na força das escolas e no seu poder transformador”, declarou Ibaneis Rocha, ao anunciar a construção, em breve, de um Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi) no mesmo terreno. Infraestrutura moderna Com edificação de três pavimentos, a escola tem 19 salas de aula, um laboratório de informática, um de ciências, uma sala de artes, uma biblioteca, uma quadra poliesportiva coberta e um auditório. Conta, além disso, com um setor administrativo completo, com refeitório e cozinha, um estacionamento, um bicicletário e um parquinho. O governador Ibaneis Rocha participou da solenidade de reinauguração da Escola Classe 52 de Taguatinga acompanhado pelos secretários de Governo, José Humberto Pires; e de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha; a deputada federal Celina Leão e o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente O diretor Manoel de Sousa Rocha se emociona quando fala da transformação da antiga unidade, que funcionava ao lado com apenas oito salas de aula e uma estrutura reduzida, para a atual. “Foram 18 anos de espera para a realização de um sonho. O futuro passa por aqui, pela educação”, diz ele. A reconstrução da Escola Classe 52 é emblemática para a comunidade de Taguatinga. A unidade antiga era provisória há anos, tinha diversos problemas de infraestrutura e não fornecia qualidade suficiente para o desenvolvimento pedagógico dos alunos. “Um espaço como esse representa muito mais segurança e a possibilidade de minha filha aprender cada vez mais. Eu estou encantada e achando tudo aqui muito lindo”, conta a dona de casa Kerssia de Amorim, 25 anos, que mora em Vicente a Pires e fez questão de manter a pequena Maria Luiza, 6 anos, matriculada em Taguatinga. Novas escolas vêm aí [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nos mesmos moldes da EC 52, inclusive com projeto arquitetônico semelhante, o GDF está construindo mais duas escolas – uma no Itapoã (EC 203) e outra no Recanto das Emas (EC 304). E em breve começa a construção de outra unidade do tipo, desta vez em Samambaia (EC 425). De acordo com o secretário executivo de Educação do DF, Isaías Aparecido, a demanda de atendimento no ensino público tem aumentado com a migração de estudantes da rede privada. “A reconstrução da EC 52 é resultado da preocupação do governo em ampliar os espaços e atender cada vez mais alunos.” Além do governador e do secretário executivo de Educação, participaram da reinauguração da Escola Classe 52 de Taguatinga os secretários de Governo, José Humberto Pires; e de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha; a deputada federal Celina Leão e o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente.

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Plano Piloto terá escola bilíngue Libras e Português

[Olho texto=”“A educação deve olhar para todos, mas esse olhar precisa ser diferenciado de acordo com as necessidades de cada um”” assinatura=” – Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um sonho antigo da comunidade surda do Distrito Federal em breve será realidade. Em uma área especial, na 912 Sul, vai ser instalada a nova Escola Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto. O compromisso foi selado no Palácio do Planalto, em uma reunião entre a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro. “Nós vamos implementar a Escola Bilíngue do Plano Piloto. A médio prazo será um espaço que também vai proporcionar atividades de lazer, cultura e esporte. E é emocionante estarmos à frente desse projeto, que fará a diferença na vida desses estudantes. A educação deve olhar para todos, mas esse olhar precisa ser diferenciado, de acordo com as necessidades de cada um”, anunciou Hélvia Paranaguá à primeira-dama. A Escola Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto será instalada em uma área especial, na 912 Sul/ Foto: Foto Álvaro Henrique/Ascom/SEED-DF Michelle Bolsonaro, que vem se empenhando para que a iniciativa saia do papel, comemorou a notícia. “A escola vai fazer a diferença para quem realmente precisa. É um presente muito grande que vocês [comunidade surda] estão recebendo. Vocês lutaram e não deixaram de acreditar nos seus sonhos”, afirmou a primeira-dama, que também agradeceu pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). A primeira-dama do Distrito Federal e secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destacou que a ação é fruto da união de esforços entre o governo federal e várias pastas do GDF que trabalharam para que este sonho se transformasse em realidade. “O trabalho conjunto em prol de resultados efetivos é uma marca do GDF. A nova Escola Bilíngue Libras e Português Escrito é uma conquista para toda a comunidade surda, garantindo, assim, educação para todos”, concluiu Mayara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também participaram da reunião, realizada em 18 de agosto, os secretários de Governo, José Humberto Pires; de Economia, André Clemente; e da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos; a subchefe de Políticas Sociais e Primeira Infância do GDF, Anucha Soares; a secretária de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação (MEC), Ilda Peliz; a diretora regional e a coordenadora de Política Educacional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Mariana Siqueira Rolla Silva Alves e Maria de Fátima Félix Nascimento, respectivamente; e os membros da instituição Sandra Patrícia de Faria do Nascimento e Leonardo Félix Rios. * Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Educação profissional e tecnológica faz segunda chamada

As matrículas para as vagas da segunda chamada dos cursos técnicos e de qualificação profissional em escolas da Secretaria de Educação (SEE) ocorrerão desta terça (13) a sexta-feira (16). Os candidatos que se inscreveram para um dos cursos previstos nos editais serão convocados pela própria unidade escolar, de acordo com a ordem do sorteio realizado. Os convocados deverão realizar a matrícula exclusivamente on-line, via e-mail, anexando os documentos previstos no edital do respectivo curso. As vagas remanescentes, ou seja, aquelas que não forem preenchidas após a segunda chamada, serão disponibilizadas a partir do dia 19. A divulgação, nesse caso, ocorrerá nas próprias escolas. Confira, abaixo, a lista de escolas e respectivos contatos e editais. CEP – Escola Técnica Deputado Juarezão (CEP –ETBraz) etbraz@edu.se.df.gov.br  / Edital Cesas – Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul matriculascesas@gmail.com /  Edital CEP – Escola Técnica de Ceilândia (CEP – ETC) secretariacep.etc@gmail.com / Edital Centro Educacional 02 do Cruzeiro confirmacaodematriculaced02@gmail.com / Edital CEP – Escola Técnica de Planaltina (CEP – ETP) secretaria.etp2021@gmail.com / Edital CEP – Escola Técnica de Brasília (CEP – ETB) etb.taguatinga@edu.se.df.gov.br / Edital Cejaep – Centro de Educação de Jovens e Adultos e Educação Profissional a Distância de Brasília  cejaep.ead@edu.se.df.gov.br / Edital *Com informações da Secretaria de Educação   

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Abertas 4.482 vagas para educador social voluntário

A Secretaria de Educação do Distrito Federal abriu 4.482 vagas e mais 314 de cadastro reserva nas 14 regionais de ensino para os interessados em atuar no Programa Educador Social Voluntário (ESV), no ano de 2021. A portaria que institui a iniciativa foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (12). A inscrição será de 16 a 19 de julho, exclusivamente por meio do site www.educadorsocial.se.df.gov.br. Podem participar pessoas maiores de 18 anos, de diversos níveis de escolaridade e/ou de experiência, de acordo com as previsões do edital. A seleção será por meio de análise de currículo, a cargo de comissões avaliadoras, formadas nas unidades escolares que terão educadores sociais voluntários. [Olho texto=”“Os educadores sociais voluntários auxiliam nas atividades do dia a dia das escolas, sob orientação e supervisão da equipe gestora”” assinatura=”Ernany Santos de Almeida, subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] No ato da inscrição, o candidato deverá escolher uma regional de ensino para atuação e indicar quatro unidades escolares na mesma regional. Deverá, ainda, encaminhar para o e-mail da UE, cópia digitalizada dos seguintes documentos: identificação oficial com foto (RG, carteira de motorista ou passaporte); certidões negativas criminais da Justiça Federal e da Justiça do DF; certidão negativa da Justiça Eleitoral; comprovantes de residência, de escolaridade e de experiência. “Os educadores sociais voluntários auxiliam nas atividades do dia a dia das escolas, sob orientação e supervisão da equipe gestora. O trabalho deles é alinhado com a unidade escolar e contribui para o atendimento qualificado dos estudantes da rede”, comenta o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da Secretaria de Educação, Ernany Santos de Almeida. Atividades Os educadores sociais voluntários vão atuar presencialmente, nos dias letivos e naqueles para reposição de aulas. Receberão R$ 30 por dia de atuação presencial, para cobrir as despesas com alimentação e transporte. O tempo diário de voluntariado será de quatro horas, mas eles poderão atuar em dois turnos ou em duas escolas, recebendo, assim, o ressarcimento em dobro. O pagamento será feito pela regional de ensino, com recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os voluntários vão prestar suporte à educação integral, à educação infantil, ao ensino especial, à Escola Meninos e Meninas do Parque, à Escola do Parque da Cidade e aos estudantes indígenas matriculados nas unidades da rede pública. Todo o trabalho será supervisionado por professores e/ou pelas equipes gestoras, a depender do atendimento prestado pela unidade. As tarefas a serem desempenhadas são relacionadas ao cotidiano da escola, tais como auxiliar em atividades pedagógicas, esportivas e culturais. No ensino especial, eles também irão apoiar os estudantes nos horários de recreação e de refeição, entre outras atribuições. *Com informações da Secretaria de Educação

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Mais de 4 mil alunos recebem o cartão material escolar

Liberado na tarde desta sexta-feira (9), o crédito do terceiro lote do Cartão Material Escolar (CME) estará na mão dos beneficiados pelo programa até a próxima segunda-feira (12). O benefício vai contemplar 4.084 estudantes da rede pública, com valor total R$ 1.264.960,00. É proibido comprar artigos que não constem da lista da Secretaria de Educação | Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo-Agência Brasília O cartão beneficia estudantes de todas as etapas de ensino da rede pública que fazem parte do Programa Bolsa Família. Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio é de R$ 320. Já os estudantes do ensino médio recebem R$ 240. Podem ser comprados com dinheiro do CME os itens previstos nas listas abaixo. Cada etapa e modalidade de ensino têm direito a adquirir uma quantidade diferente de itens. É importante lembrar que é proibida a compra de outros artigos que não constem na lista. Empresa e beneficiário poderão responder pela infração, caso descumpram o que está previsto. Confira as listas de materiais: Modalidade de ensino (clique para conferir a lista) Quantidade de itens ? Educação Infantil 47 ? Ensino Fundamental – anos iniciais 49 ? Ensino Fundamental – anos finais 29 ? Ensino Médio 25 ? Ensino Especial 171 Lista de papelarias cadastradas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O primeiro lote foi pago em março para estudantes que já eram da rede pública em 2020, possuíam o cartão físico emitido pelo BRB e cujos pais ou responsáveis legais ainda fazem parte do Programa Bolsa Família. No ano, 78.982 alunos já foram beneficiados com o cartão. No primeiro lote, em 5 de março, 59.671 estudantes receberam R$ 18.348.480,00. O segundo lote foi depositado em 19 de maio: R$ 4.513.120 para 15.227 estudantes.   *Com informações da Secretaria de Educação  

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Pesquisadora lança cadernos para auxiliar planejamento pedagógico

A pesquisadora e professora do Instituto Federal de Brasília (IFB) Simone Braz Ferreira Gontijo lançou três novos volumes da série Cadernos Projeto de Vida. As publicações são produtos educacionais da pesquisa Permanência e êxito de estudantes: acompanhamento e ações na organização do trabalho pedagógico, realizada com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). Disponíveis para download gratuito na internet, cada um dos lançamentos trata de uma temática:   *   Volume 1: Autoconhecimento http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/129   *   Volume 2: Eu e o Outro http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/130   *   Volume 3: Mundo do Trabalho http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/editoraifb/issue/view/131 Também é possível receber os exemplares em formato físico. Basta preencher o formulário de solicitação disponível na página de cada um dos volumes. Entenda o projeto De acordo com a equipe do projeto, a pesquisa Permanência e êxito no ensino médio integrado seria, inicialmente, uma pesquisa-ação desenvolvida por licenciados, com o objetivo de planejar e aplicar oficinas de projeto de vida em turmas do ensino médio integrado visando à permanência dos estudantes e seu êxito no curso. “Seriam oficinas interventivas que surgem no contexto da aprendizagem dialógica freiriana, buscando dar voz aos estudantes e visibilidade às juventudes representadas na escola”, explica a coordenadora. Mas, diante da pandemia de covid-19, o projeto precisou ser alterado e os planejamentos e metodologias foram publicados como livros. Em cada volume dos Cadernos Projeto de Vida, os professores são convidados a desenvolver atividades que possibilitem aos estudantes do ensino médio refletir sobre as temáticas relativas aos seus projetos de vida e desenvolver habilidades socioemocionais. A autora afirma que o objetivo da pesquisa é incentivar a permanência do aluno no ensino médio e garantir um resultado positivo na vida deste aluno. “As obras são voltadas aos professores e apresentam planejamentos pedagógicos de oficinas de projeto de vida para estudantes do ensino médio integrado da educação profissional e tecnológica. Os professores podem adaptar os conteúdos à sua realidade escolar e trabalhar de forma interdisciplinar”, afirma Simone. Simone Gontijo tem experiência na área de Educação, atuando nas áreas de formação de professores, políticas públicas e avaliação. Apoio Todo o trabalho realizado contou com o apoio da FAP-DF por meio do Edital 03/2018 de Seleção Pública de Propostas de Pesquisa Científica, Tecnológica e Inovação, modalidade Demanda Espontânea. * Com informações da FAP-DF

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Caesb seleciona estagiários para três níveis de ensino

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) vai realizar um processo seletivo público para a contratação de estagiários para cadastro reserva. As inscrições e a prova on-line serão feitas por meio do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), no período entre o dia 28 deste mês e 17 de junho. Os candidatos mais bem-classificados farão parte de um cadastro de reserva e serão convocados para a etapa de entrevista nas unidades solicitantes, seguindo a ordem de classificação.   Poderão participar do processo seletivo estudantes da rede pública de ensino nos primeiro e segundo anos do ensino médio regular, no segundo módulo da educação profissional de nível médio e no terceiro segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) – o que corresponde aos anos finais do ensino médio – e na Educação Especial. Também serão selecionados estudantes de instituições de ensino superior privadas ou públicas, autorizadas ou reconhecidas; nesse caso, o candidato precisa estar cursando a partir do segundo semestre. [Olho texto=”Os interessados em participar da seleção devem ter mais de 16 anos e estar matriculados com frequência regular” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O processo seletivo terá validade de 12 meses, contados a partir da publicação, com possibilidade de renovação por igual período. Os selecionados terão contrato com duração mínima de um ano. Os interessados em participar da seleção devem ter mais de 16 anos e estar matriculados com frequência regular. A carga horária poderá ser de 20 a 30 horas semanais, distribuídas entre quatro e seis horas diárias. A remuneração varia entre R$ 500 e R$ 900, além do auxílio transporte no valor de R$ 220. O gerente de Planejamento de Pessoal e Carreiras, Carlos Alberto Figueira dos Santos, explica que a Caesb dispõe de um quadro de 240 estagiários segmentados por nível de escolaridade e que o cadastro reserva vai suprir novas vagas que vão surgindo. “Os estagiários e as estagiárias da Caesb são uma força de trabalho fundamental para a companhia, pois contribuem na melhoria da prestação de serviços para a população, por meio do compartilhamento de novas ideias, proatividade e renovação do conhecimento”, defende o gerente. Carlos Alberto argumenta que, além de contribuir para a qualificação profissional, o programa de estágio da Caesb garante a oportunidade para que o estudante adquira experiência prática na profissão escolhida antes de ingressar no mercado de trabalho. “A Caesb prima pela contratação de estagiários como forma de contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais que serão importantes para a construção de uma carreira bem-sucedida e na formação pessoal dos jovens”, conclui o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os cursos oferecidos, estão Administração, Gestão de Políticas Arquitetura e Urbanismo, Arquivologia, Biologia, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Engenharia Ambiental, Técnico em Administração integrado ao Ensino Médio e Técnico em Enfermagem, entre outros. A Caesb oferece diferentes locais para a realização do estágio, dependendo da área de interesse do candidato. Águas Claras, Plano Piloto, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Itapoã, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SIA, Sobradinho, Taguatinga, Taguatinga (BR-070) são os locais onde os selecionados poderão trabalhar, de acordo com a disponibilidade de vagas. Confira o edital com todos os cursos oferecidos e detalhes da carga horária e remuneração. *Com informações da Caesb  

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R$ 11 milhões para nova escola em Arniqueira

Arniqueira vai ganhar uma escola pública. Construída com o dinheiro arrecadado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) com a venda direta dos terrenos que serão regularizados, a unidade educacional vai garantir que os alunos estudem perto de casa quando chegarem ao 6º ano do Ensino Fundamental. Cerca de R$ 11 milhões serão investidos na obra. A região administrativa já tem uma escola classe, mas ela só atende alunos do 1º ao 5º ano, crianças de 6 a 11 anos. Quando chegam ao 6º ano, porém, os estudantes precisam ir para outra escola e acabam estudando em outras cidades, como Taguatinga, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante. “O objetivo é dar sequência ao ensino na própria região administrativa. A ideia é que os alunos saiam da escola classe e se matriculem no centro educacional”, afirma o coordenador da Diretoria Regional de Ensino de Taguatinga, responsável por Arniqueira, Murilo Marconi. O futuro centro educacional será construído em um terreno de 7.847,93 m², doado pela administração regional. Fica entre as futuras Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a sede da Administração de Arniqueira, no conjunto 4 do Setor Habitacional  | Foto:  Paulo H Carvalho / Agência Brasília Um centro educacional oferece ensino do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno. Atualmente, a escola classe tem 275 alunos matriculados e a proposta é oferecer cerca de 1,2 mil novas vagas nos dois turnos, além do EJA à noite.   O futuro centro educacional será construído em um terreno de 7.847,93 m², doado pela administração regional. Fica entre as futuras Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a sede da Administração de Arniqueira, no conjunto 4 do Setor Habitacional. A construção terá 4.968,79 m², dois pavimentos, 18 salas de aula, auditório, sala de música, grêmio estudantil, biblioteca, sala de artes plásticas, sala multimídia, sala de apoio pedagógico, cozinha industrial, refeitório, vestiário e pátio coberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o evento que marcou a primeira etapa da regularização na cidade, o secretário de Educação agradeceu o apoio do governador em todas as conquistas educacionais e anunciou que uma creche e mais uma escola pública serão construídas no terreno doado pela administração regional e a Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias que funciona na região, conhecido como albergue do Areal, também será transformado em unidade educacional. “O senhor, mais uma vez, reescreve a história de Brasília e faz isso pela sua imensa sabedoria e capacidade administrativa e gerencial. Vamos garantir a oferta do ensino público gratuito e de qualidade. As nossas crianças podem vestir com orgulho o uniforme da escola pública do DF”, disse. E aqui em Arniqueiras vamos seguir a determinação de transportar cada vez menos as nossas crianças, trazendo-as cada vez mais para perto de casa”, acrescentou. Já o governador, falou sobre a importância da união entre todo o governo: “Isso é fruto do trabalho de todas as secretarias e órgãos. É uma equipe que trabalha para fazer aquilo que importa para a população e, assim, não tem faltado disposição do governo. Estamos fazendo um trabalho acreditando nas pessoas.” *Com informações da Secretaria de Educação

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Todas as 32 escolas de Brazlândia passaram por reforma

Escola Classe 5: novas cores dão o tom de uma reforma completa na instituição | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Era uma escola toda marrom, sem alegria. Agora, com as cores, está com mais vida”. As palavras de Poliane Pereira dos Santos de Souza, diretora da Escola Classe 5 (EC 5) de Brazlândia, mostram como uma nova pintura das paredes pode transformar o ambiente. Assim como aquela unidade escolar, todos os colégios públicos de Brazlândia vêm recebendo melhorias e se preparando para o retorno das aulas presenciais. [Olho texto=”“A gestão do governador Ibaneis Rocha tem feito algo que é de suma importância para as regionais e para as escolas: está descentralizando as verbas” ” assinatura=”Humberto José Lopes, coordenador regional de Ensino de Brazlândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessa Região Administrativa (RA), 32 escolas passaram ou passam por algum tipo de reforma ou manutenção, fruto de um investimento de cerca de R$ 10 milhões. Os recursos são originários do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) e de emendas parlamentares, além do contrato de manutenção da Secretaria de Educação (SEE). De acordo com a Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia, cerca de 20 mil estudantes estão matriculados naquela região. O coordenador regional de Ensino de Brazlândia, Humberto José Lopes, comemora: “A gestão do governador Ibaneis Rocha tem feito algo que é de suma importância para as regionais e para as escolas: está descentralizando as verbas e, com menos burocracia, fazendo o dinheiro chegar para que possamos fazer as obras. Isso tem ajudado muito”. Reforma da EC5 Assim como a pintura externa, as 11 salas de aula da EC 5 foram reformadas e também ostentam cores novas nas paredes, entre elas o laranja e o amarelo. Toda a rede elétrica da unidade foi substituída, o telhado foi reparado para corrigir problemas de vazamento e o novo estacionamento ganhou finalização com piso novo. Diretora da escola há cinco anos, Poliana de Souza comemora a reforma que está sendo finalizada e relata a ansiedade dos alunos pela volta das aulas presenciais. “Eles vão ficar muito mais animados, principalmente com tudo colorido”, afirma. “Recebemos alguns no portão para entregar os kits de material escolar, e era nítida a alegria.” Área rural EC Almécegas também recebeu reformas na quadra esportiva [Olho texto=”“Por meio dessa transformação, melhorando a estrutura da escola, vamos melhorar também a qualidade do ensino e aprendizado” ” assinatura=”Paulo dos Santos, diretor da EC Almécegas” esquerda_direita_centro=”direita”] No canto noroeste do DF, a pouco mais de 20 quilômetros do centro de Brazlândia, localiza-se a Escola Classe Almécegas. Com 170 alunos matriculados em oito turmas de ensino integral, a unidade também recebeu melhorias consideradas essenciais para a qualidade de vida dos estudantes e do corpo técnico e docente. Toda a parte externa foi pintada e, agora, ostenta painéis com desenhos celebrando a diversidade. Além disso, o sistema elétrico e de iluminação foi recuperado. As salas de aula possuem metade das paredes com cerâmica, para evitar mofos e fungos, além de novos quadros brancos. “O ganho é tremendo”, avalia o diretor da EC Almécegas, Paulo dos Santos. “Por meio dessa transformação, melhorando a estrutura da escola, vamos melhorar também a qualidade do ensino e aprendizado”, disse. [Olho texto=”“É a primeira vez, em 14 anos, que vejo uma reforma desse tamanho ser feita aqui” ” assinatura=”Cristiane Milani, diretora da EC Incra 07″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na Escola Classe Incra 07, as grades e alambrados pintados mostram as mudanças que vêm ocorrendo. Novos cobogós coloridos marcam a entrada dos banheiros, enquanto todo o piso de concreto da parte interna e externa foi remodelado. A quadra poliesportiva começa a receber uma nova pintura com tinta epóxi. Na EC Almécegas, cobogós coloridos marcam a entrada dos banheiros [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É a primeira vez, em 14 anos, que vejo uma reforma desse tamanho ser feita aqui”, conta a diretora da EC Incra 07, Cristiane Milani. “A escola é o ponto de referência para tudo aqui. Os estudantes estão ansiosos para retornar”, conta. A unidade possui 200 alunos matriculados em 14 turmas, também em regime de ensino integral.  

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Estudantes, vêm aí as inscrições para as vagas remanescentes

Novos estudantes que desejam ingressar na rede pública de ensino do Distrito Federal terão uma nova oportunidade de conseguir vaga. De 18 a 21 de fevereiro, estará aberto o prazo de inscrições para as chamadas vagas remanescentes, ou seja, aquelas que sobraram após o período de efetivação das matrículas. [Olho texto=”Há vagas para os ensinos fundamental e médio e para educação infantil e de jovens e adultos (EJA)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A oportunidade é para quem perdeu o prazo de inscrição ou de matrícula. Estudantes que já estão matriculados em escolas da rede pública não poderão se inscrever. As inscrições serão exclusivamente on-line para a educação infantil (pré-escola, a partir de quatro anos de idade completos ou a completar até 31 de março de 2021), ensino fundamental e ensino médio. Também há vagas na educação de jovens e adultos (EJA) e, neste caso, os interessados deverão entrar em contato diretamente com as secretarias escolares. Balanço Pelo sistema on-line, dos 31.092 inscritos, 11.212 confirmaram a matrícula na pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Já entre os mais de dois mil candidatos para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), 267 asseguram a vaga. Mas este número não representa o total de estudantes já matriculados. Tendo em vista que o prazo terminou no dia 11, as confirmações feitas presencialmente ainda estão sendo inseridas pelas escolas no sistema informatizado da Secretaria de Educação. A opção de procurar diretamente a unidade mediante agendamento foi dada aqueles que tiveram dificuldade para fazer o procedimento pela internet. Passo a passo da inscrição O sistema de inscrição será aberto no site da Secretaria de Educação no dia 18 de fevereiro. Somente a partir desta data os pais, responsáveis ou os próprios estudantes (no caso de maiores de 18 anos) terão acesso ao formulário. ? Preencher os dados solicitados, tais como nome completo do candidato, conforme a certidão de nascimento; data de nascimento; CPF do candidato à vaga (obrigatório); nome da mãe; e formas de contato. Não usar em nenhum campo acento ou cedilha. ? Em seguida, vai aparecer o número de vagas disponíveis e o número de estudantes que procuraram a vaga em cada escola/série em tempo real. ? O candidato deverá marcar o campo com a série/ano pretendido para o ano letivo de 2021. ? Logo depois, será necessário selecionar a opção da Coordenação Regional de Ensino e a escola. O interessado pode dar até três opções de escola. Somente serão mostradas as escolas que possuem vagas disponíveis para a série/ano que o candidato deseja. Mesmo assim, a inscrição não garante vaga na escola pretendida. É fundamental preencher o CEP da residência ou do trabalho dos pais ou responsáveis, porque caso não haja mais vaga na escola para a qual o candidato fez a opção, ele será direcionado para a unidade mais próxima que tiver disponibilidade. ? Para terminar, é preciso clicar em enviar. A inscrição somente será finalizada se os dados informados estiverem corretos. É importante conferir as informações antes de finalizar a inscrição e anotar o número de protocolo. Resultado e confirmação da matrícula O resultado das inscrições das vagas remanescentes será divulgado no site da Secretaria de Educação do DF no dia 1º de março, a partir das 18h. Depois disso, os pais ou responsáveis terão de 2 a 4 de março para confirmar a matrícula, também on-line. Documentação para efetivação de matrícula O envio da documentação abaixo é necessário para confirmação da matrícula dos estudantes da educação Infantil, do ensino fundamental e do ensino médio.a a efetivação, é preciso apresentar original e cópia dos seguintes documentos dos estudantes: ? certidão de nascimento ? CPF do estudante ? duas fotos 3X4 ? comprovante de residência ? comprovante de tipagem sanguínea e fator RH nos termos da lei distrital nº 4.379/2009 ? carteira de vacinação, conforme lei nº 6.345/2019 ? declaração provisória de matrícula ou histórico escolar  O responsável menor de idade também precisa apresentar RG e CPF. Estudantes da EJA As inscrições para vagas remanescentes da educação de jovens e adultos (EJA) serão ofertadas diretamente nas secretarias das unidades escolares que oferecem a modalidade de ensino.  Confira a lista. *Com informações da Secretaria de Educação

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Ensino de qualidade e escolas reformadas

O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 Vila Planalto foi construído com capacidade para cerca de 350 crianças | Foto: Paulo H. de Carvalho/Agência Brasília O vaivém de alunos deu lugar a salas de aulas esvaziadas e ensino digital em 2020. O cenário adverso por causa da pandemia de Covid-19 permitiu a realização do maior esforço concentrado de melhorias de estruturas escolares da história do Distrito Federal: mais de 500 serviços de reforma foram feitos nas escolas públicas. O trabalho renovou toda a rede física e ainda abriu caminho para a ampliação de 89 escolas de todas as regiões do DF, que vão receber cerca de 350 novas salas de aulas, feitas a partir de uma estrutura pré-moldada de alvenaria. Com isso, serão abertas 15 mil vagas e resolvidos problemas de alunos que eram obrigados a estudar longe de casa. Neste ano, nos dois semestres, foram liberados mais de R$ 140 milhões do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) para investimento nas escolas públicas da capital, somadas as verbas diretas da Secretaria de Educação (R$ 84 milhões) e de emendas parlamentares. A maior parte dos valores foi usada para melhorias dos estabelecimentos, com reforço de R$ 34 milhões do contrato de manutenção da pasta. [Numeralha titulo_grande=”R$ 112,6 milhões” texto=”estão sendo investidos para expandir as unidades e aumentar a quantidade de salas de aulas e banheiros por unidade escolar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, mais de R$ 112,6 milhões estão sendo investidos para expandir as unidades e aumentar a quantidade de salas de aulas e banheiros por unidade escolar. “As obras continuaram com a mesma prioridade. No ano que vem, quando nossos estudantes retornarem, vão encontrar suas escolas de cara nova”, pontua o secretário de Educação, Leandro Cruz. Aulas na pandemia Por causa da pandemia de coronavírus, a sala de aula teve de ser trocada pela tela do computador no programa Escola em Casa DF. Para garantir o acesso dos estudantes à internet, a Secretaria de Educação garante conexão gratuita para acesso à plataforma Google Sala de Aula com credenciamento em três operadoras de telefonia. Os estudantes, que ainda não têm acesso, podem contar com serviço de entrega e recolhimento de materiais impressos. “No DF, a pandemia da Covid-19 nos levou a acelerar o processo de inovação educacional. Tivemos de nos reinventar. Mesmo diante deste cenário, a educação não parou em nenhum aspecto”, aponta Cruz. Dois programas foram instituídos, de forma emergencial, para garantir que nenhum estudante ficasse sem assistência alimentar e nutricional com a suspensão das aulas presenciais. O Bolsa Alimentação beneficiou 69.848 famílias com mais de R$ 64 milhões. Aos menores, pelo Cartão Alimentação Creche, foram R$ 21,5 milhões de verbas para atender 22.758 crianças matriculadas nas instituições parceiras. Já o Cartão Material Escolar contabilizou R$ 33 milhões liberados para contemplar 106 mil estudantes. “Por causa da pandemia, a educação passou a ser um desafio ainda maior. Mas com coragem, determinação e, acima de tudo, com cuidado e respeito às vidas, conseguimos prosseguir com aulas on-line para centenas de milhares de alunos”, avaliou o governador Ibaneis Rocha. DF gerou 900 novas vagas para creches Cinco Centros de Educação da Primeira Infância (Cepi) foram inaugurados: Periquito e Bem-te-vi, em Samambaia; Papagaio, em Ceilândia; e Cajuzinho, no Lago Norte; além do Parque dos Ipês, em São Sebastião, que está com obra concluída. Foram mais de R$ 10 milhões investidos para gerar quase 900 novas vagas de creches das crianças do DF. Além disso, está em andamento a construção de uma unidade no Sol Nascente/Pôr do Sol e outras cinco estão em licitação. Cada uma delas atende 174 crianças. Três escolas também estão em obras: a Escola Classe 01 do Porto Rico, em Santa Maria, passa por ampla reforma, que resolve o problema dos 540 alunos que se arrastava havia seis anos; o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 Vila Planalto foi construído com capacidade para cerca de 350 crianças; e a EC 52 de Taguatinga, com capacidade para 1,2 mil estudantes, também está em etapa de reconstrução. Estão em fase de licitação as obras do Centro de Ensino Médio 10 de Ceilândia e da EC 59 de Ceilândia, que juntos terão 1,2 mil alunos. Além disso, mais de 400 crianças da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que moram na Estrutural e hoje tomam transporte escolar para irem à escola, vão começar a estudar perto de casa. O espaço adaptado foi cedido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) para abrigar a 684ª escola da rede pública do DF, com capacidade para 400 alunos. Mais três Escolas Técnicas vão fazer parte da realidade da capital graças aos esforços do GDF. A unidade de Brazlândia está pronta e as licitações das construções das unidades do Paranoá e de Santa Maria, paradas desde 2018, foram retomadas. Cada uma delas terá espaço para atender 1,2 mil estudantes, em três turnos. O Centro Interescolar de Línguas de Planaltina foi ampliado e vai passar de 700 para 3.500 alunos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O DF tem 50 mil estudantes aprendendo novos idiomas em 17 Centros Interescolares de Línguas (CILs), contemplando todas as regionais de ensino. Neste ano, duas unidades mudaram de endereço e foram ampliadas: Planaltina vai passar de 700 para 3.500 alunos e Núcleo Bandeirante aumentou a capacidade de 580 para 1.880 cadeiras. Em obras, São Sebastião também vai ganhar sede nova, quadruplicando o número de vagas para a comunidade. Universidade distrital avança na Câmara O GDF deu um importante passo para a criação da Universidade do Distrito Federal (UnDF). O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 34 de 2020 foi encaminhado pelo poder Executivo à Câmara Legislativa do Distrito Federal em março e, desde então, está em discussão pelos parlamentares. Responsável por elaborar e executar a política de educação superior pública distrital, a Fundação Universidade Aberta (Funab) acompanha o andamento da proposta. “A proposta evidencia o papel da educação e da ciência e tecnologia como vetores do desenvolvimento local e representa um ganho histórico para o DF, que, atualmente, é uma das quatro unidades da federação sem uma universidade pública sob sua alçada”, diz a diretora executiva da Funab, Simone Benck. Enquanto isso, no último ano, a fundação avançou em parcerias, estudos e diagnósticos da futura instituição de ensino superior. Mais professores O ano também foi de reforço no time de servidores, com 821 professores efetivos nomeados. O governo começou a preparar um novo Plano de Cargos e Salários para as carreiras Magistério e Assistência à Educação e coloca em dia os débitos com todos os servidores referentes a exercícios findos (valores devidos pela administração pública que não foram pagos no ano em que ocorreu a cobrança). O primeiro pagamento, referente ao ano de 2006, apareceu no contracheque de novembro.  

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Gerações unidas pelo amor ao ensino

Ser professor é mais que uma profissão, é um ato de amor. Esta é a definição resumida de Rosemary Sales Uchoa de Castro Lima, que acumula vasta experiência no magistério. No Dia do Professor, ela e sua colega Letícia Fernandes Costa são as personagens que falam sobre a profissão. Em comum, a paixão pelo ofício de duas pessoas de gerações bem distantes. Rosemary tem 72 anos e mais de quatro décadas de trabalho – são 47 anos dedicados ao ensino –, enquanto Letícia, de 25 anos, estreou há pouco.  A rede pública de ensino do DF tem mais de 35 mil professores registrados na Secretaria de Educação (SEE), e as duas estão entre a categoria que, este ano, esbarrou no mesmo desafio: a pandemia de Covid-19. Tanto Rosemary quanto Letícia, com vivências tão diferentes, se adaptaram e seguem firmes.  Acompanhe, a seguir, um pouco da trajetória de cada uma dessas professoras. Mudança de ideia Rosemary pretendia fazer o curso de direito, mas foi guiada por outra ideia quando ia se matricular na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). “Eu não ia ser professora, mas no meio do trajeto para a faculdade, para efetivar a matrícula, mudei de opinião”, conta. “Quando cheguei em casa, meu pai questionou se eu havia me matriculado em direito e eu disse que não – mas em letras, para o espanto dele”. O pai, por ser funcionário do Banco do Brasil, precisou vir para Brasília em março de 1971. Em 1973, já formada no curso de letras e atuando em escolas renomadas da rede privada, Rosemary foi aprovada em terceiro lugar num concurso público e passou a trabalhar no Gama. Em sua trajetória, consta um mestrado em Ciências da Educação e Políticas Públicas pela Universidade Lusófona de Lisboa (Portugal). Rosemary estava para se matricular no curso de direito, quando teve outra ideia: “Eu não ia ser professora, mas mudei de opinião” | Foto: Arquivo pessoal Desde março deste ano na coordenação do CEF 103 da Asa Sul, ela já passou por unidades em todo o DF, e relembra, com saudade, os tempos em que atuou na Escola Classe do Setor Militar Urbano: “Eu fui para lá sem querer, era muita criança, e trabalharia apenas como coordenadora, mas me apaixonei pela escola, que é excelente. Aprendi muito lá”. Atualmente, ela é mais uma profissional a lidar com atividades remotas, em função da pandemia.  Familiarizada com as plataformas de aprendizado, manifesta-se otimista: “Tem tudo para dar certo. A gente vê pessoas interessadas e como elas podem dar o melhor de si. Acho que essa tecnologia veio para ficar, mesmo quando as aulas presenciais voltarem”. Casada com um médico e mãe de dois filhos advogados, Rosemary diz que, se fosse voltar no tempo, teria duas profissões. “Seria advogada e professora”, afirma. Disposição não lhe falta: atualmente, está em dúvida entre um doutorado e o ingresso em um curso de direito. Início de carreira Os anos de serviço à educação no DF de Rosemary representam exatamente a diferença de idade entre ela e a professora mais jovem da SEE. Letícia Fernandes Costa foi empossada em agosto deste ano numa escola em que já chegou a atuar como professora substituta. “Estou muito feliz em fazer parte da rede da Secretaria de Educação, porque sempre admirei muito o trabalho realizado no Distrito Federal”, afirma a jovem. Atualmente, a lotação da recém-empossada é o Jardim de Infância 02 do Gama. Mas essa missão também é provisória, e Letícia deve seguir novos rumos, com o remanejamento. Para ela, todo desafio é bem-vindo – tanto que, quando atuava como professora substituta, antes da pandemia, fazia diariamente o percurso de Luziânia (GO) ao Gama. Letícia: “Desde criança eu sonho em ser professora. Nunca tive outra profissão em mente, acho que é vocação mesmo” | Foto: Arquivo pessoal “Vale muito a pena”, diz. “Desde criança eu sonho em ser professora. Nunca tive outra profissão em mente, acho que é vocação mesmo. Gosto de ensinar e sou apaixonada pelas crianças.” Para ela, a pandemia também é um aprendizado. “No início foi muito difícil, mesmo para mim, que já tinha conhecimento em tecnologia, mas precisei aprender muitas coisas novas”, lembra. “Os cursos da Secretaria de Educação foram muito proveitosos, e, mesmo quando voltarmos com as aulas presenciais, teremos benefícios com essa nova realidade”. Pressa não faz parte da dinâmica de Letícia: é um passo a cada vez. Ela pretende fazer um mestrado na área de educação e, mais tarde, chegar às universidades para lecionar. Enquanto isso, segue com o planejamento para todas as crianças dentro e fora de sala de aula. “Almejo poder dar continuidade ao trabalho de inclusão de todos aqueles que ainda precisam e, assim, desempenhar plenamente o meu papel como professora e transformar vidas”, idealiza. * Com informações da SEE

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Uma escola que oferece oportunidade a quem não tem

Ao ser tornar a capital do Brasil, em 1960, Brasília virou “a galinha dos ovos de ouro” do país, atraindo todo tipo de gente. Primeiro vieram os políticos, depois foram chegando os empresários, os funcionários públicos e até diplomatas. A maioria desembarcava na terra sonhada de JK já com certas garantias de um futuro melhor. Mas, à cidade, que está a caminho de completar 60 anos, chegaram também pessoas – e não foram poucas – que lançaram a sorte ao universo e aterrissaram no “quadradinho das oportunidades” sem qualquer salvaguarda. Foi o caso de alguns artistas de circo que, nas décadas de 1980 e 1990, se multiplicaram no Distrito Federal. Diante de número tão expressivo, foi preciso arranjar um lugar que oferecesse o mínimo de condições para esses nômades que faziam das ruas da cidade o local de trabalho. Então, não por acaso, foi criado o Gran Circo Lar, uma espécie de centro de atendimento especial para artistas transeuntes. Lá se concentravam as secretarias de Trabalho, Serviço Social e Educação. Muitos desses trabalhadores informais tinham talento de sobra, mas faltava traquejo até para contar o próprio dinheiro que ganhavam na labuta. A escola, que funciona no Estacionamento 6 do Parque da Cidade, completa 25 anos em 18 de abril| Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Foi o primeiro passo para dar melhorias à profissão informal que exerciam. Então, em 18 de abril de 1995, por força do Movimento Nacional Meninas e Meninos de Rua, foi fundada a primeira escola voltada exclusivamente para aperfeiçoar artistas de rua. Passou a ser chamada de Escola dos Meninos e Meninas do Parque. Levou esse nome porque funciona dentro do Parque da Cidade, no Estacionamento nº 6. “Os movimentos sociais passaram a se preocupar com essas pessoas”, explica a pedagoga Amélia Cristina Araripe, que trabalha na escola desde março de 2002. “Elas eram inteligentes, mas necessitavam de uma educação formal. Porém, essa educação não podia ser convencional; tinha de se adaptar à vocação do aluno. Então, trabalhamos com o currículo da Secretaria de Educação. A diferença é que adaptamos as aulas à história e ao perfil de cada um.” Amélia, natural do Rio de Janeiro, chegou a cursar ciências sociais, embora seu pai quisesse vê-la formada em direito ou contabilidade. Uma palestra do educador Paulo Freire, porém, foi determinante para ela se apaixonar pela área da educação. “Ele [Paulo Freire] me tocou muito. Mudei o curso para pedagogia”, conta. “Na época, falei para o meu pai que seria uma contadora, mas de histórias. Eu sou uma apaixonada pela educação”. A pedagoga Amélia Araripe está na Escola dos Meninos e Meninas do Parque desde março de 2002 | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Para ela, a diferença entre a Escola dos Meninos e Meninas do Parque e as instituições convencionais é que estas são muito “amarradas” à grade escolar – na avaliação da diretora, não sabem compreender a aptidão dos alunos. “Recebo alunos de escola convencional, que abandonaram os estudos porque não aguentavam mais, mas aqui eles ficam, porque a gente valoriza o aprendizado que eles dão conta”, ensina Amélia. Quando o aluno procura a escola, ele passa por avaliações para saber em qual grau de estudo e em qual turma será encaixado. Durante essa triagem, chamada Turma de Integração, o estudante enfrenta atividades de sondagem do conhecimento para que seja feito um esboço do que que já aprendeu e, assim, possa ser encaminhado a mais uma etapa. Feito isso, é a hora de decidir o nível escolar. A escola possui três categorias. A primeira e a segunda etapas correspondem à fase de alfabetização. A terceira e quarta abrangem os alunos já alfabetizados. Já o período compreendido entre a quinta e a oitava etapa equivale ao quinto e oitavo ano do ensino fundamental. São etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao ser aceito, o aluno recebe um kit banho – toalha, sabonete, escova, creme dental –, além de uniforme. Na grade curricular há aulas de matemática, português, ciências e higiene pessoal. A escola possui atualmente 202 alunos de oito a 45 anos. “A gente recebe a pessoa. Alguns chegam sem documento. Outros, afastados do ensino. Há alunos esquizofrênico, com dificuldade de aprendizagem e até superdotados”, conta Amélia. Eles são distribuídos em 14 salas de aula e mais uma de informática. As turmas são matutinas e vespertinas, e todos são alimentados. Ganham café da manhã, almoço e lanche da tarde. As refeições são reforçadas com doações da iniciativa privada, por intermédio do Programa Mesa Restaurante, do Ministério da Cidadania. Além disso, os alunos recebem tratamento odontológico de uma universidade privada da cidade, por meio do Projeto UDF é Pop. “Quero fazer faculdade de administração, quero mostrar para todo mundo que eu posso”, diz Hélio Magalhães | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Por opção, Hélio Pereira Magalhães mora na rua. Natural de Montalvania (MG), ele chegou com nove anos a Brasília. Veio acompanhar a avó numa consulta no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e nunca mais voltou para casa. Morou com uma tia até os 16 anos. Depois, casou, passou a trabalhar como engraxate e alugou uma casa em Samambaia. Em 1993, conta, sofreu uma desilusão amorosa: “Ela me traiu com meu vizinho. Hoje está casada com ele. Fui morar na rua. Sem emprego, não pude nem ver mais meu filho”. Hélio está no oitavo ano e, atualmente com 43 anos de idade, tem o sonho de dar a volta por cima. “Quero fazer faculdade de administração, quero mostrar para todo mundo que eu posso”. Para ele, a sua família são as professoras. A história de Natália Nascimento de Oliveira, 24 anos, é parecida. Ela também saiu de casa por um problema conjugal. Em 2002, veio de Goiânia (GO) com a mãe, que queria tentar a sorte na capital. Mas ela não aguentava mais conviver com o padrasto e, aos 13 anos, resolveu morar com o namorado. Aos 15, se separou, relata, porque ele era dependente químico. Mesmo com o coração partido, deixou aos cuidados da avó a filha que teve com o companheiro e foi viver nas ruas. Depois de muito andar por aí, descobriu a escola e voltou a estudar. Está na sétima série. “Aqui dá oportunidade para quem mora na rua”, observa. O ensino desenvolvido na Escola dos Meninos e Meninas do Parque é conhecido mundialmente. Em 2005, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) doou uma Kombi para buscar os estudantes na rua. “Eles marcavam o lugar onde queriam ser apanhados e a gente ia lá pegá-los”, conta Amélia. Esse transporte não existe mais. O veículo foi vendido depois que uma árvore caiu em cima do capô. Com o dinheiro, foram feitas benfeitorias na própria escola. “Tivemos de vender e investir na Amigos e Amigas da Escola dos Meninos e Meninas do Parque (Amame), que é a entidade que nos ajuda”, disse a diretora. Meire Romão: “Penso em fazer faculdade de veterinária. Melhor mexer com bicho que com gente” | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília Meire Romão Reis, 61 anos, foi abandonada em São Paulo com apenas três dias de vida. Em 13 de dezembro de 1982, veio para Brasília trabalhar em casa de família como doméstica. Casou e teve filho com o caseiro da mesma residência. Em 1994, o marido foi embora e a deixou com o filho de quatro dias. A dona da propriedade pediu a criança, mas disse que não podia ficar com Meire. Então, ela pediu demissão. Trabalhou numa empresa e casou de novo. Morou com o novo companheiro por 13 anos, mas se separou porque ele era violento. Fugiu de sua casa, no Recanto das Emas, e foi para a rua. Em 2013, tinha cursado apenas até a quarta série quando descobriu a escola. Estudou até o oitavo ano e fez supletivo. Hoje, estuda espanhol e quer aprender francês. Por opção, Meire é educadora social na escola, uma forma que encontrou para “retribuir” o que recebeu. Só não conseguiu ainda ter uma casa. Dorme todas as noites nas cadeiras de espera de atendimento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). “Penso em fazer faculdade de veterinária”, diz. “Melhor mexer com bicho que com gente”.  Mesmo com a vida difícil, não tem e nunca teve vícios. “Nem todo mundo que está na rua mexe com isso”, analisa.

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Último dia para inscrições de novas matrículas

Novas matrículas na rede pública de ensino do Distrito Federal podem ser feitas pela Central 156. Foto: Arquivo/Secretaria de Educação Estudantes interessados em se inscrever para vagas em escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (24), às 21h, para se inscrever no site da Secretaria de Educação ou pela Central 156, opção 2. No momento da inscrição, é preciso ter em mãos o número de CPF do estudante que será inscrito e o CEP da residência em que mora ou do local de trabalho dos pais ou responsáveis. A Secretaria realiza o cruzamento de dados e aloca os novos estudantes em unidades escolares na região do CEP informado. Esse período é voltado apenas para novos estudantes de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Não é necessário fazer filas em frente às escolas, visto que os canais de inscrição para novas matrículas são apenas pela internet ou pela Central 156. Além disso, é preciso ficar atento aos prazos, pois se o interessado esperar pelas vagas remanescentes, corre o risco de estudar em uma unidade mais distante, já que, nesse período, apenas as vagas que sobraram após a efetivação das matrículas são disponibilizadas. Resultado e efetivação O resultado das inscrições para novas matrículas será divulgado no dia 19 de dezembro, no site da Secretaria de Educação. Só em janeiro de 2020 as matrículas deverão ser efetivadas diretamente na escola em que o interessado foi contemplado. A data ainda será divulgada. As vagas remanescentes, aquelas que sobraram depois deste processo, devem ser abertas apenas após a efetivação das matrículas dos estudantes inscritos no período correto. Atualização Até às 14h desta quarta-feira (23), a rede pública de ensino do DF recebeu 19.755 novas inscrições pela internet e 14.199 pela Central 156. A estimativa da Secretaria é de que o total de novas inscrições para o ano letivo de 2020 gire em torno de 34 mil.

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Biblioteca Nacional de Brasília convida professores voluntários para Plantão Tira-Dúvidas

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) convida professores voluntários para trabalhar num projeto de aulas de reforço. Batizado de Plantão Tira-Dúvidas, o serviço será oferecido a crianças e adolescentes que cursam os ensinos fundamental ou médio para ajudar a solucionar problemas pontuais em português, matemática, física, química, biologia, história, geografia e línguas estrangeiras.  “Um dia, apareceu aqui uma professora aposentada de química, dizendo que queria utilizar algumas horas de seu tempo ajudando estudantes; aí resolvemos levar a ideia adiante”, relata a gerente de informação da BNB, Sabrina Amorim. Até o momento, professores de matemática e física, assuntos que costumam tirar o sono dos alunos no período de provas, também manifestaram interesse. Além de professores capacitados nas disciplinas oferecidas, a BNB escalará um servidor para gerenciar o projeto. O serviço, que ainda não tem data certa para começar, deve ser precedido por outras ações, como aulas de língua estrangeira e prática de yoga. Menores de 15 anos deverão estar acompanhados por um responsável nas dependências da biblioteca. Voluntariado Os candidatos assinarão um termo de voluntariado, de acordo com o Decreto nº 39.734, de 26 de março de 2019, que dispõe sobre a criação do Programa de Voluntariado do Distrito Federal. O documento prevê em seu artigo 5º inciso I a possibilidade de iniciativas dessa natureza. “Nada melhor que oferecer serviços de capacitação com gratuidade”, destaca o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Cristian Brayner, que pretende estender essa experiência a outros espaços da secretaria. “Todos os equipamentos culturais têm possibilidades maravilhosas nesse sentido”, afirma, lembrando que o DF conta com 40 bibliotecas, sendo 26 públicas e 14 setoriais. Serviço Plantão Tira-Dúvidas Cadastro de Professores Voluntários Biblioteca Nacional de Brasília – Setor Cultural Sul, Lote 2, 1º andar, Sala 127 (próximo Rodoviária de Brasília) Telefone: 3325-1051 * Com informações da Secec

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