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Exposição no CEF 410 Norte revela transformações pela arte e ancestralidade

A exposição Entre Olhares da Arte, Detalhes que Encantam e Histórias que Inspiram, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, apresenta trabalhos que transformaram a forma como os estudantes do 9º ano relacionam-se com a arte, integrando literatura, história e artes visuais. Eles criaram obras que dialogam com a ancestralidade, a diversidade e as práticas antirracistas, ampliando o seu olhar sobre o mundo. A coordenadora pedagógica, Andréia Modtkowski, explica que a mostra marcou uma mudança importante na postura dos alunos ao longo do ano. Para ela, o principal avanço é que os estudantes reconheceram o valor da criação: “Eles entenderam que a arte transforma e mostra que todos são capazes de produzir. Não se trata de ser excelente, mas de perceber que conseguem fazer coisas incríveis. A exposição mostra que esse reconhecimento é construído aos poucos.” O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte apresenta trabalhos dos alunos, integrando literatura, história e artes visuais. | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os trabalhos expostos dialogam com eixos transversais definidos pelos docentes de literatura, história e artes, com ênfase na leitura de autoras negras e na investigação de temas relacionados às ancestralidades. Referências de criadores negros e pesquisas sobre símbolos culturais, como o Baobá, aprofundado pelo professor e pesquisador André Lúcio Bento, ampliaram o repertório desenvolvido em sala de aula. Para a professora de português, Luane Almeida, essa integração entre áreas é fundamental para expandir a leitura de mundo dos estudantes. “Quando você fala de eixos transversais, fala da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo em Movimento, que cobram eixos da educação inclusiva. Trabalhamos com múltiplas linguagens, pintura, visual, gestual, icônico, porque não há como desenvolver uma perspectiva artística integrada sem considerar essas semióticas, como vemos nas telas expostas”, explica. Oliver Ciro Teixeira Silva destaca que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira  Aprendizagem e identidade A produção dos estudantes evidencia diversidade, inclusão e práticas antirracistas, temas presentes no cotidiano escolar. A docente destaca ainda que o projeto segue rigorosamente as orientações pedagógicas do componente curricular. “O Currículo em Movimento pede que os alunos saiam do 9º ano com um repertório crítico fundamentado. Nada mais interessante do que trazer projetos que tornem isso visível na prática. Seguimos o currículo e cruzamos esses eixos com a legislação que torna obrigatório o ensino das matrizes africanas e afro-brasileiras. Esse compromisso ficou muito evidente no desenvolvimento da mostra”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Estudante do 9º ano, Oliver Ciro Teixeira Silva, de 14 anos, relata que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira. “Eu acho que é muito importante a gente estudar bastante sobre isso, saber e aprender sobre essa cultura, que é muito importante tanto para o Brasil quanto para muitos acontecimentos históricos. Acho que dessa forma a gente está resgatando e valorizando as origens da cultura brasileira”, afirma. O aluno participou de diferentes etapas da mostra e desenvolveu diversas obras ao longo do ano. “Eu fiz o cartaz do afro, como se fosse uma árvore, e também trabalhei com realismo, pintando flores e plantas de forma mais detalhada. Teve ainda um trabalho de nome artístico, em que a gente desenhava o nosso nome com letras artísticas, grafite, várias expressões diferentes”, conta. O processo criativo da mostra envolveu estudo teórico, análise de contos e criação de interpretações visuais sobre as temáticas propostas. As obras reforçam o papel da linguagem visual como forma de expressão e reflexão, especialmente em um contexto social marcado pela força das imagens. A exposição permanece aberta ao público escolar até 17 de janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Alunos do CEF 101 participam de palestra sobre vacinação contra o HPV

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com a organização Grupo Mulheres do Brasil, promoveram, na última quinta-feira (23), uma palestra sobre a importância da vacina contra o HPV no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101 do Recanto das Emas. A médica infectologista Ana Rosa dos Santos, voluntária da instituição sem fins lucrativos, conversou com alunos do 8º ano sobre sintomas, formas de transmissão, tratamento e grupos afetados pelo vírus.  Para Carla Dias, psicóloga da SEEDF e gerente de projetos na Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), ações como essa são fundamentais, uma vez que o aluno não consegue aprender se não estiver saudável. “Por estar tendo uma baixa adesão à vacinação contra HPV entre crianças e adolescentes, decidimos fazer essa parceria com o Grupo Mulheres Brasil. É importante trazer um profissional da saúde para combater a desinformação e explicar os riscos sobre a transmissão do HPV”, destacou.  Os estudantes aprenderam sobre a ação da vacina e como o HPV se manifesta | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde DF  Ana Rosa ressaltou como a eficácia das vacinas de hoje é essencial no combate a doenças relativamente simples, mas que no passado eram letais, como o HPV. “A vacina ajuda não só a salvar vidas, mas também diminui muitas sequelas em quem tem a doença”, reforçou. “Acredito que o conhecimento é tudo, e a troca dele é maior ainda. Podemos salvar vidas por meio do conhecimento”, expressou a palestrante, que antes de praticar a medicina foi professora. “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação" Gabriela Avelar, médica sanitarista A médica sanitarista Gabriela Avelar, servidora da Coordenação da Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, refletiu sobre a diferença entre uma campanha de vacinação apenas publicitária e uma ação presencial, como debates e palestras: “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação. A parceria que estamos fazendo com o Grupo Mulheres do Brasil ajuda a sanar dúvidas e, principalmente, a sensibilizar os jovens e suas famílias”.  A estudante do 8º ano Ágatha Oliveira, 14 anos, também considerou a palestra importante para si e seus colegas. “Muita gente aqui não sabe nem o que é o HPV. Então, ela (a palestrante) ter falado sobre o que é, como se pega e se trata foi essencial porque pode ter pessoas que praticam relações sexuais, mas que não sabem sobre a doença e não se cuidam por não terem noção dos sintomas, podendo adoecer ainda mais”, afirmou. Os alunos conversaram com a médica infectologista Ana Rosa e com a psicóloga da SEEDF Carla Dias Saiba mais sobre o HPV ⇒ O que é É um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum do mundo. ⇒ Transmissão O HPV é transmitido pela pele ou mucosas de alguém que tem o vírus, principalmente por meio de relações sexuais. ⇒ Grupo afetado A maioria são homens e mulheres entre 16 e 25 anos. [LEIA_TAMBEM]⇒ Sintomas A princípio, aparecem verrugas na parte íntima, boca ou garganta, mas se não tratadas, podem evoluir para diferentes tipos de câncer, como no pênis, no colo do útero ou no ânus. ⇒ Diagnóstico Geralmente, é feito por meio do exame de Papanicolau, nas mulheres, ou por avaliação clínica de identificação de verrugas. ⇒ Tratamento Os sinais que aparecem pelo corpo podem ser tratados, mas isso não garante que o vírus saia totalmente do organismo. Por isso, a melhor opção é a prevenção por meio da vacina. ⇒ Vacinação A vacina é gratuita e está disponível para adolescentes de 9 a 14 anos; jovens de 15 a 19 anos também podem se vacinar até dezembro de 2025. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Fórum discute projetos do ensino fundamental da rede pública do DF

Entre os dias 6 e 8 de outubro, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal participarão do Fórum do Ensino Fundamental: da alfabetização às adolescências, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Asa Norte. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line. Em todos os dias do Fórum, haverá momentos de homenagem aos autores das práticas pedagógicas selecionadas, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com o reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação. A programação do Fórum do Ensino Fundamental foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “A programação foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola. Queremos ver professores, gestores e equipes pedagógicas que atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CREs) trocando experiências e se inspirando uns nos outros para melhorar ainda mais a aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do DF, Ana Carolina Tavares. O seminário começa com o painel Do diagnóstico à ação: estratégias de gestão para fortalecer as aprendizagens no ensino fundamental, que vai apresentar relatos das coordenações regionais de ensino de Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto sobre o impacto das avaliações do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) no Programa Alfaletrando. “Cada prática pedagógica que será apresentada é um exemplo concreto de dedicação e criatividade dos nossos educadores. Reconhecer essas ações é essencial para fortalecer a rede e inspirar novas iniciativas”, destaca Ana Carolina Tavares. Programação Um dos destaques do fórum será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa [LEIA_TAMBEM]O segundo dia do fórum será voltado a práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do ensino fundamental e dedicado a dois temas centrais. No período da manhã, o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa trará experiências de educação financeira, letramento científico e robótica envolvendo alunos do 5º ano. Já na parte da tarde, o foco será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: entre vozes, saberes e sustentabilidade, que apresentará projetos de conscientização ambiental, práticas inclusivas de alfabetização para estudantes indígenas e o trabalho de musicalização Trilhando Sons. Encerrando o evento, serão apresentadas, em dois painéis, práticas pedagógicas realizadas em escolas que ofertam anos finais. No período da manhã, será realizado o painel O ensino fundamental e as adolescências: leitura e caminhos para a diversidade, que trará experiências de dança, artes visuais e incentivo à leitura.  Já à tarde, o painel O ensino fundamental e as adolescências: natureza, linguagem e matemática em diálogo abordará práticas que envolvem horta agroflorestal, uso de avaliações externas para a recomposição das aprendizagens em Língua Portuguesa e a iniciativa Motiva Matemática — Reconectando Saberes, que busca aproximar os estudantes da disciplina por meio de novas metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação

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Formatura encerra capacitação de guardiões ambientais no Park Way e em Taguatinga

O Programa de Educação Ambiental Lobo Guará (Prealg) do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), em parceria com as escolas classe Ipê do Park Way e 29 de Taguatinga, realizou nessa sexta-feira (8) a formatura do Projeto Guardiões Ambientais. Alunos do 5º ano das escolas classe Ipê do Park Way e 29 de Taguatinga participaram de formatura do Projeto Guardiões Ambientais | Foto: Divulgação/PMDF Ao todo, 215 estudantes do 5º ano receberam o certificado de conclusão, após participarem do projeto durante o primeiro ciclo de 2025. Os novos guardiões ambientais aprenderam a agir como cidadãos mais conscientes e responsáveis em relação ao meio ambiente em que vivem. Além disso, tornaram-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, contribuindo de forma significativa para a construção de uma comunidade mais sustentável. [LEIA_TAMBEM]O Projeto Guardiões Ambientais, uma das frentes de atuação do Prealg, é desenvolvido em escolas de ensino fundamental do Distrito Federal, tendo como base a Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). A iniciativa promove a segurança pública com foco na prevenção primária de delitos ambientais, com ênfase na criação irregular de animais silvestres. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Centros interescolares de línguas abrem vagas para cursos de idiomas nesta sexta-feira (18)

Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, das escolas militares e comunidade em geral poderão inscrever-se, a partir desta sexta-feira (18), às 18h, para os cursos de idiomas oferecidos pelos centros interescolares de línguas (CILs), com vagas para o segundo semestre deste ano. As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 deste mês, às 23h59, no site da Secretaria de Educação do DF. Podem participar estudantes de escolas públicas e militares do Distrito Federal, além da comunidade em geral | Foto: Mary Leal/SEEDF   O processo seletivo será feito por meio de sorteio e ocorrerá em três etapas: [LEIA_TAMBEM]- Estudantes da rede pública: resultado previsto para 2/8; - Estudantes de escolas militares: resultado em 13/8; - Comunidade em geral: resultado em 21/8. Serão ofertados cursos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, este último exclusivo para estudantes da rede pública, do 8º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio, e oferecido apenas no CIL 01 de Brasília (907/908 Sul). Cada uma das 17 unidades da escola de idiomas no DF abrirá 18 vagas por turma. “O CIL é uma política pública consolidada e pioneira no país, já que o DF foi o primeiro a oferecer ensino gratuito de línguas. É um projeto importante por garantir acesso a quem, normalmente, não teria essa oportunidade”, afirma Rosana Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial e de Línguas Estrangeiras, da Secretaria de Educação. Criada com foco na comunicação e no desenvolvimento de habilidades práticas, a iniciativa completa 50 anos em 2025, desde a inauguração do CIL 01 de Brasília, em 1975. A maioria das vagas é destinada aos estudantes da rede pública, e as não preenchidas são ofertadas à comunidade em geral. *Com informações da SEEDF  

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Programa Escola para as Adolescências valoriza o protagonismo estudantil

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (9) a portaria 650, de 6 de junho, que institui o Programa Distrital Escola para as Adolescências. A iniciativa é voltada aos estudantes do 6º ao 9º anos das escolas públicas do Distrito Federal. A ação está alinhada à Portaria do Ministério da Educação (MEC) n° 635, de 10 de julho de 2024, que criou o Programa Escola das Adolescências em nível nacional, com foco no fortalecimento dos anos finais do ensino fundamental por meio de apoio técnico-pedagógico e financeiro. “A implementação do Programa Distrital Escola para as Adolescências é um passo essencial para fortalecer o vínculo dos nossos adolescentes com a escola. Estamos comprometidos em criar espaços mais atrativos, dialogados e que respeitem as especificidades dessa fase da vida”, afirmou Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O programa está estruturado em cinco eixos estratégicos que orientam as ações de forma integrada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Cinco eixos estratégicos O programa distrital está estruturado em cinco eixos estratégicos que orientam as ações de forma integrada, com foco nas necessidades específicas dos estudantes adolescentes: governança; formação de profissionais da educação e acompanhamento pedagógico; desenvolvimento curricular e protagonismo estudantil; reconhecimento e compartilhamento de práticas pedagógicas exitosas; e sistema de avaliação. O eixo da governança assegura a articulação entre os diferentes níveis de gestão da SEEDF, por meio do Comitê do Programa Distrital Escola para as Adolescências (Codipea) e da Rede do Programa Distrital Escola para as Adolescências (Redipea). O Codipea é composto por representantes das áreas técnicas da SEEDF e das coordenações regionais de ensino, enquanto a Redipea será formada por articuladores distritais e regionais, que atuarão diretamente nas escolas, acompanhando a execução pedagógica do programa. Formação, currículo e protagonismo O eixo de formação de profissionais da educação e acompanhamento pedagógico prevê ações de formação continuada e suporte técnico-pedagógico para apoiar os educadores que atuam nos anos finais do ensino fundamental. Já o eixo de desenvolvimento curricular e protagonismo estudantil busca implementar estratégias para incentivar o protagonismo dos adolescentes e tornar as práticas pedagógicas mais significativas. Serão disponibilizados instrumentos metodológicos e recursos que contribuam para a superação das defasagens e para a recomposição das aprendizagens nas escolas. O eixo de reconhecimento e compartilhamento de práticas pedagógicas exitosas visa a estimular a valorização de experiências bem-sucedidas, promovendo a troca de saberes e fortalecendo a rede por meio de iniciativas como o Fórum do Ensino Fundamental, já realizado de forma contínua pela SEEDF. Avaliação e melhoria contínua  [LEIA_TAMBEM]Por fim, o eixo de avaliação pretende utilizar os resultados dos sistemas de avaliação já instituídos no Distrito Federal para aprimorar a qualidade da oferta educacional nos anos finais e subsidiar melhorias contínuas no próprio programa. A iniciativa busca enfrentar desafios como a evasão escolar, a defasagem de aprendizagem e a desmotivação, promovendo a valorização do contexto juvenil e o desenvolvimento integral dos estudantes nessa fase da educação básica. *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes da rede pública se preparam para desafio nacional de matemática

Alunos da rede pública do Distrito Federal participam, na próxima terça-feira (3/6), da primeira fase da 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), considerada a maior competição estudantil do país. Voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio, a prova é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem como objetivo estimular o interesse pela Matemática, identificar talentos e ampliar oportunidades acadêmicas para alunos da educação básica. Arthur Souto e Pedro Soares, de 13 anos, participam do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF  “A Obmep representa uma oportunidade única para nossos estudantes demonstrarem seu potencial em matemática e abrirem portas para o futuro acadêmico e profissional”, afirma a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga. “Nossos resultados em 2024 mostram que estamos no caminho certo, mas sabemos que podemos alcançar ainda mais estudantes e desenvolver novos talentos.” Os resultados da edição anterior mostram o crescente envolvimento das escolas públicas do DF com a olimpíada. Em 2024, a rede teve 9,7 mil estudantes classificados para a segunda fase, conquistando 91 medalhas nacionais e 273 medalhas estaduais.  Ao todo, 17 escolas e 18 professores foram premiados, fortalecendo o papel da Obmep como ferramenta de valorização do ensino e descoberta de jovens talentos na rede pública.     Histórias de sucesso  Entre as escolas que se destacam está o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 201 de Santa Maria, que conquistou o primeiro lugar no ranking de medalhas no DF em 2024, com três medalhas de ouro e uma de prata. O sucesso da instituição é resultado de um trabalho coordenado que envolve toda a comunidade escolar. “O mais importante é que todos abracem a causa - gestão, professores, alunos”, pontua a diretora da escola, Dayse Cristina Salazar. “Quando todos trabalham juntos por um objetivo comum, tudo flui melhor.” O coordenador pedagógico Hélio Carneiro Ferreira, que atua na organização da Obmep na escola desde 2009, reforça a importância do trabalho contínuo de sensibilização: “Nosso trabalho é motivar os alunos e mostrar histórias reais de sucesso. No próprio site da Obmep há vários relatos inspiradores, que compartilhamos com eles como forma de mostrar um mundo de possibilidades que pode se abrir”. O professor ressalta ainda a riqueza do material disponível: “O site oferece material didático excelente, com provas anteriores resolvidas e vídeos explicativos. Se os professores incentivarem o uso e os alunos se dedicarem, as chances de sucesso aumentam muito”.  Novas perspectivas Pedro Vitor Fernandes Soares, de 13 anos, estudante do 8º ano, conquistou medalha de ouro nacional em 2024 e hoje participa do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC). O interesse dele pela olimpíada começou ainda no 5º ano, motivado pelos benefícios que a competição oferece. “Eu me interessei muito pelos benefícios, pela bolsa, pelas viagens”, relata. “Achei muito interessante porque no fundamental já tem tantas oportunidades boas, e eu pensava que oportunidades como essa iam aparecer só depois do ensino médio.” Pedro pretende usar a medalha como diferencial para ingressar em uma boa universidade - quer cursar medicina. [LEIA_TAMBEM]Para a preparação, o estudante desenvolveu uma metodologia própria: “Tem um método que achei muito bacana, que é o TNA – Teste de Nível Atual. Você vai pegando as provas anteriores, coloca um cronômetro com o mesmo tempo da prova e vai fazendo. As que você acerta, deixa para lá; se você erra, tira dúvida e refaz, porque você vai melhorar seus erros”. Medalha de prata nacional, Arthur Marques Souto, 13, encontrou na Obmep uma nova motivação para os estudos. “Antes eu não gostava muito de estudar”, lembra. “Estudava por necessidade, não gostava nem de olhar para os livros. Depois mudou. Agora está muito mais fácil estudar para as matérias, revisar conteúdo. Essas olimpíadas contribuíram muito para isso”. Porta de entrada para o ensino superior A Obmep consolidou-se como importante via de acesso ao ensino superior. Estudantes premiados com medalhas nacionais garantem vaga no PIC, que oferece aulas avançadas de Matemática e bolsa de R$ 300 do CNPq para alunos de escolas públicas. Além disso, o Impa A Tech reserva 80% das vagas para medalhistas em olimpíadas científicas, enquanto outras universidades públicas, como USP e Unicamp, também adotaram vagas específicas para esses estudantes. Programação A olimpíada será aplicada em duas fases: a primeira na terça-feira (3) e a segunda, em 25 de outubro. Os vencedores serão anunciados em 22 de dezembro. A competição é dividida nos níveis 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio). Escolas como CEF Polivalente e CEF 4 de Brasília destacam-se por terem medalhas nos níveis 1 e 2, enquanto o CEM Setor Leste e o CEM 414 de Samambaia registram conquistas principalmente no nível 3. *Com informações da Secretaria de Educação

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Escola Parque da Natureza e do Esporte ganha seis novas salas de aula com capacidade para 210 alunos por turno

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta quarta-feira (21), a Escola Parque da Natureza e do Esporte, no Núcleo Bandeirante, onde foram construídas seis novas salas modulares. A unidade, que já havia passado por uma reconstrução em 2022, agora ganha reforço na estrutura para ampliar o atendimento aos estudantes da rede pública de ensino no contraturno escolar.  "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver", destacou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com investimento de R$ 1.014.059,04 da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), os módulos foram concluídos em fevereiro deste ano e ocupam uma área total de 1.185,80 metros quadrados, com capacidade para atender até 210 alunos por turno. "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver. Nós vemos várias atividades lúdicas que os alunos participam e certamente isso vai engrandecer o desenvolvimento. Essa escola tem um caráter muito excepcional porque era um clube abandonado e, com recursos de emendas do deputado distrital Hermeto, nós a recuperamos e transformamos na Escola Parque da Natureza e do Esporte, integrando natureza e educação para que essas crianças cresçam cada vez mais entendendo a necessidade de preservar a nossa flora e fauna", afirmou o governador Ibaneis Rocha.  A Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante Atualmente, a Escola Parque atende 1.423 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com atividades no contraturno escolar, como natação, ginástica, lutas, dança, música, arte cênica e manejo sustentável do solo. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a proposta é aliar o aprendizado escolar à prática esportiva, ao desenvolvimento artístico e ao contato com a natureza. “A criança precisa se desenvolver em todas as áreas, não só na cognitiva para aprendizagem, mas também na socialização, e é isso que a Escola Parque proporciona. O esporte e a música são tudo para esses meninos, então o ensino daqui complementa o que é repassado dentro das salas de aula regulares”, defendeu Hélvia Paranaguá.  [LEIA_TAMBEM]De cara nova, a Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante (Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II) e uma do Guará. Com os novos investimentos, o plano é aumentar a capacidade de alunos nos próximos anos.  “Com a ampliação, a gente consegue oferecer uma estrutura melhor para executar as atividades desenvolvidas por nós, além de possibilitar uma ampliação no número de alunos acolhidos. Agora a gente consegue criar mais blocos de atividades, sendo que cada um tem cerca de 80 crianças. Então, vamos criando blocos, aumentando nossas modalidades e oficinas para trazer essa complementação para os nossos estudantes”, anunciou a diretora da Escola Parque, Aline Protta.  "Os módulos escolares são estruturas modernas que nos permitem ampliar o número de vagas economizando recursos e tempo, mas com entregas de extrema qualidade. As salas de aula são amplas, iluminadas e confortáveis, garantindo as condições necessárias para o bom aprendizado. Investir em educação é cuidar no futuro", pontuou a vice-governadora Celina Leão.

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Educação de Jovens e Adultos receberá livros didáticos por meio do PNLD

As escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já podem realizar a escolha dos novos livros didáticos que serão utilizados entre 2026 e 2029. A seleção faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que tem como objetivo garantir materiais de qualidade para apoiar o trabalho e fortalecer a aprendizagem dos estudantes. A escolha deve ser feita pelos professores escolares no sistema PNLD Digital, até o dia 23 de maio.  A escolha dos livros é feita de forma autônoma e democrática, com registro em sistema oficial do MEC, e os livros escolhidos são posteriormente enviados gratuitamente às escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF A chegada de novos materiais didáticos representa uma importante oportunidade para o fortalecimento da EJA, modalidade essencial para a ampliação do acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. “É com muita alegria e entusiasmo que recebemos o PNLD EJA. A EJA ficou 10 anos sem receber material didático por meio desse importante Programa, que objetiva garantir a todos os estudantes e professores o acesso a materiais de qualidade, com orientações e atividades voltadas às suas especificidades", celebra Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Para o primeiro segmento da EJA (anos iniciais do ensino fundamental), cada escola poderá escolher até três coleções: Práticas de Alfabetização e de Matemática, Práticas em Linguagem e Cultura Digital e Práticas do Mundo do Trabalho e Territórios.  [LEIA_TAMBEM] Já para o segundo segmento (anos finais), será possível selecionar até seis coleções: Práticas em Ciências da Natureza, Práticas em Ciências Humanas e Arte, Práticas de Leitura e Escrita, Práticas em Língua Estrangeira (Espanhol), Práticas em Língua Estrangeira (Inglês) e Práticas em Matemática. Guia das obras As obras estão disponíveis no Guia Digital do PNLD, que apresenta resenhas e versões completas dos livros, além de orientações sobre o processo de escolha. O cadastro prévio dos diretores é obrigatório para acessar o sistema, e o manual com as instruções está disponível para download. Mesmo as escolas que optarem por não receber nenhuma coleção devem registrar sua decisão no sistema. No caso das coleções de Práticas em Língua Estrangeira — Inglês e Espanhol —, as escolas devem estar atentas: apenas as que lecionam ambas as disciplinas devem solicitar os livros dos dois componentes. Instituições que oferecem apenas um dos idiomas devem registrar no sistema a opção “Não desejo receber obras” para o idioma não ministrado. Todas as orientações sobre os procedimentos estão disponíveis na página oficial da Escolha PNLD EJA - 2026 a 2029. *Com informações da SEEDF  

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Avaliação contínua mapeia a aprendizagem de mais de 250 mil estudantes no DF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), concluiu o Ciclo I da Avaliação Contínua das Aprendizagens, realizado entre 24 de março e 18 de abril. A ação mobilizou todas as escolas públicas que ofertam do 1º ao 9º anos do ensino fundamental, como parte dos programas Escola das Adolescências e Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd). A Avaliação Contínua das Aprendizagens é aplicada em todas as escolas públicas que oferecem do 1º ao 9º anos do ensino fundamental | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Essa aplicação funciona como um termômetro. Ela nos mostra o que os estudantes já dominam e o que ainda precisam aprender. Isso permite que as escolas planejem intervenções mais assertivas, respeitando o ritmo de cada turma e promovendo uma aprendizagem significativa”, explicou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Neste primeiro ciclo, participaram cerca de 253 mil estudantes, abrangendo tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental. As provas foram elaboradas com foco em habilidades essenciais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), gerando um diagnóstico contextualizado e preciso. Avaliações diversificadas Nos anos iniciais, as provas incluíram matemática e língua portuguesa (leitura, escrita e fluência leitora). No 1º ano, os estudantes realizaram atividades de leitura e matemática; a partir do 2º ano, a fluência leitora passou a ser aplicada individualmente, com acompanhamento do docente. “Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Para os anos finais (6º ao 9º anos), os conteúdos avaliados incluíram matemática e leitura e escrita em língua portuguesa. As escolas também puderam optar pela inclusão da área de ciências da natureza. As visitas técnicas da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav) revelaram o comprometimento das unidades escolares. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga, por exemplo, a avaliação foi incorporada ao processo pedagógico e à menção bimestral dos estudantes. Já na Escola Classe (EC) 54, também em Taguatinga, a fluência leitora foi aplicada com sensibilidade e organização, em ambiente acolhedor. Em Planaltina, a EC Altamira destacou-se pelo uso consciente dos dados para o replanejamento das ações educativas. A atuação dos articuladores de avaliação das regionais tem sido fundamental para o êxito logístico da iniciativa. Avanços da avaliação Para Francis Ferreira, o uso pedagógico dos dados é um dos maiores ganhos desse processo. “A educação pública do DF tem avançado na cultura do uso de evidências. Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva. Isso fortalece a prática docente e melhora os resultados de aprendizagem”, destacou a gestora. O Ciclo I também evidencia o compromisso com a inclusão. As escolas estão garantindo condições adequadas para a participação dos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Anee), por meio de adaptações como tempo adicional, auxílio de leitor e aplicação em ambientes adequados. Outro diferencial da Avaliação Contínua é o suporte aos docentes. Os guias orientadores têm sido amplamente utilizados durante os momentos de coordenação coletiva, contribuindo para a formação continuada dos professores e para a qualidade da aplicação. Os dados obtidos ajudam a identificar habilidades ainda frágeis, subsidiando intervenções pedagógicas e o monitoramento da evolução dos estudantes ao longo do ano. Acompanhamento ao longo do ano A Avaliação Contínua segue ao longo do ano letivo com mais dois momentos: o Ciclo II, previsto para junho, e o Ciclo III, em setembro. Juntos, os três ciclos permitirão um acompanhamento progressivo da trajetória dos estudantes, fortalecendo o planejamento pedagógico com base em dados concretos e contribuindo para garantir o direito de todos à aprendizagem. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escolas do DF recebem ações intensificadas de combate ao bullying e promoção da cultura de paz

Neste mês, quando se celebra – nesta segunda (7) – o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica as ações de enfrentamento à violência no ambiente escolar. Por meio do programa Cidadania nas Escolas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a iniciativa busca promover a cultura da paz e conscientizar sobre os impactos negativos do bullying e do cyberbullying na vida de crianças e adolescentes. Programa Cidadania nas Escolas já beneficiou mais de 2,5 mil estudantes e membros da comunidade escolar com ações contra o bullying | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Fazem parte da programação do projeto palestras e outras metodologias que estimulam o diálogo como instrumento de resolução de conflitos Desde a sua criação, em 2023, o programa já beneficiou mais de 2,5 mil estudantes, professores e membros da comunidade escolar com ações voltadas exclusivamente à prevenção do bullying. Foram mais de 60 atividades realizadas, com destaque para as 45 ações promovidas ao longo de 2024, que alcançaram cerca de 2 mil alunos. Em 2025, mais de 500 estudantes já participaram das iniciativas nos primeiros meses do ano. Educação para a não violência As ações são direcionadas a alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio, além de professores, gestores escolares e responsáveis. A programação inclui palestras, bate-papo, dinâmicas interativas, contação de histórias e outras metodologias que estimulam a escuta ativa, o respeito às diferenças e o diálogo como instrumento de resolução de conflitos. O eletricista Davi Matos acompanhou o filho, Daniel, em uma atividade da Sejus-DF no Recanto das Emas:  “A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu nesse projeto é para sempre” Durante os encontros, os participantes são incentivados a refletir sobre comportamentos nocivos e suas consequências, aprendem a identificar sinais de bullying e recebem orientações sobre como agir diante dessas situações. O objetivo é promover valores como empatia, respeito mútuo e convivência pacífica, em consonância com os princípios da cultura da paz. Essa transformação também é sentida pelas famílias, como conta o eletricista Davi Lucas Matos, 62, morador do Recanto das Emas, que acompanhou a participação do filho, Daniel Matos, 11, em uma das atividades: “Foi muito importante esse aprendizado. A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu nesse projeto é para sempre”. Prevenção é compromisso permanente “A escola deve ser um espaço de acolhimento, respeito e aprendizado” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Combater o bullying é essencial para garantir o desenvolvimento saudável de nossas crianças e adolescentes”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A escola deve ser um espaço de acolhimento, respeito e aprendizado. A Sejus tem atuado de forma ativa para promover a cultura da paz, estimulando o diálogo e a empatia desde cedo. Nosso papel é levar conhecimento e apoio a toda a comunidade escolar, contribuindo para uma sociedade mais justa e livre de violências.” Outra frente de atuação da Sejus é a parceria com a organização Safernet Brasil, que tem levado às escolas públicas do DF o projeto de uso consciente e seguro da internet. A ação oferece oficinas e atividades educativas sobre segurança digital, prevenção à violência online, proteção de dados pessoais e combate ao discurso de ódio nas redes sociais. A iniciativa amplia o debate sobre os riscos do ambiente virtual e complementa os esforços do programa Cidadania nas Escolas no combate ao cyberbullying. Ao longo deste mês, a Sejus-DF levará suas atividades a diversas escolas do DF, ampliando o alcance das ações educativas e reforçando a importância de construir ambientes escolares seguros, acolhedores e livres de violências. Falar sobre bullying importa Diversas pesquisas indicam que o bullying pode causar danos sérios à saúde emocional e ao desenvolvimento social das vítimas, afetando sua autoestima, rendimento escolar e relações interpessoais. Quando não enfrentado, pode evoluir para quadros graves de ansiedade, depressão, automutilação e até comportamentos agressivos. Nesse contexto, iniciativas como o Cidadania nas Escolas são essenciais para a prevenção de conflitos e fortalecimento dos vínculos entre escola, família e comunidade. Como participar Escolas públicas, privadas e instituições comunitárias interessadas em receber as ações do programa Cidadania nas Escolas podem entrar em contato pelo e-mail subav@sejus.df.gov.br ou pelo telefone (61) 2244-1228. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Ampliada, Escola Classe 425 de Samambaia atenderá mais de 600 estudantes

Iniciada em 2022, as obras da Escola Classe 425, de Samambaia, entra na fase de acabamentos. Antes de chegar a esse estágio, o projeto precisou ser modificado para a inclusão de um estacionamento e adequações estruturais. A escola, que desde a década de 1991 funcionava em instalações provisórias, foi transformada em uma unidade moderna e acessível, com ampliação da estrutura para atender mais de 600 estudantes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Erguida em Samambaia com investimentos de R$ 14 milhões, a Escola Classe 425 poderá atender mais de 600 estudantes | Foto: Divulgação/Novacap A nova estrutura conta com 18 salas de aula, além de espaços dedicados a reforço escolar, artes, laboratórios, biblioteca, auditório, cozinha, depósito, área de hora, parquinho, refeitório e sanitários. Além disso, estão sendo executadas 30 vagas de estacionamento para melhor atender à comunidade escolar. A área total da construção tem 4.464,82 m², divididos entre 3.696,37 m² da escola e 768,45 m² da quadra coberta. Presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite destacou a importância da obra para a comunidade local: “Finalmente, esta gestão conseguiu encaminhar essa entrega que vai ser de fundamental importância para os moradores dessa região.” Durante o período de reconstrução, os alunos da EC 425 foram realocados para outras escolas da região. Com a conclusão das obras, os estudantes retornam à unidade, proporcionando um ambiente de ensino mais adequado e confortável. Rosalvo Souza, de 36 anos, morador da quadra 423 de Samambaia, afirma que a entrega dessa escola vai trazer muitos benefícios para a região. “Principalmente para pessoas que, assim como eu, tem algum familiar na unidade”, disse ao lembrar-se de um sobrinho à espera do retorno da escola. “A entrega da nova Escola Classe 425 é um marco para a comunidade de Samambaia e reforça o compromisso do governo Ibaneis Rocha com a educação pública de qualidade. A unidade foi planejada para oferecer um ambiente moderno, acessível e bem equipado, garantindo as melhores condições de aprendizagem para nossos estudantes. Melhorar a infraestrutura é investir no futuro das nossas crianças, e essa escola representa mais conforto, segurança e oportunidades para toda a comunidade escolar”, enfatizou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Encceja registra aprovação de 33 jovens que cumprem medida socioeducativa

Inscritos pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), 33 adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo do Distrito Federal foram aprovados no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Com o resultado, 15 estudantes vão cursar o ensino fundamental, enquanto 18 estarão entrando no ensino médio. No total, 178 socioeducandos fizeram a prova em outubro de 2024.   Para participar das provas, socioeducandos das oito unidades de internação e de internação provisória receberam aulas preparatórias | Foto: Divulgação/Sejus-DF “Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania As unidades de internação de Santa Maria (UISM) e de Planaltina (UIP) tiveram destaque no desempenho, com 11 e nove aprovações, respectivamente. O resultado reflete o compromisso das equipes pedagógicas e a dedicação dos estudantes, reforçando a educação como um pilar essencial na construção de novas oportunidades e perspectivas de vida. Os socioeducandos das oito unidades de internação e internação provisória receberam aulas preparatórias ministradas por professores de escolas públicas de ensino de DF. O Encceja PPL possui o mesmo nível de exigência da versão regular do exame, destinado a jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade apropriada. Educação e cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta que essa iniciativa proporciona mais possibilidades aos jovens em cumprimento de medida socioeducativa: “Oferecer oportunidades é fundamental para romper o ciclo da violência. Quando garantimos acesso à educação, os socioeducandos enxergam novas possibilidades e conquistam um futuro melhor. A educação, aliada à justiça e à cidadania, abre caminhos mais dignos e transformadores para cada um deles”. A prova avalia conhecimentos em disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Redação. A participação dos socioeducandos no exame representa um passo importante na redução da distorção idade-série e no fortalecimento da educação como ferramenta de transformação social. Para obter a certificação do ensino fundamental, é necessário ter, no mínimo, 15 anos completos, enquanto a certificação do ensino médio exige idade mínima de 18 anos completados até o dia da prova. Além disso, os participantes precisam atingir a pontuação mínima estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para garantir a certificação. *Com informações da Sejus-DF

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Ano novo, material escolar novo: GDF amplia programa que garante produtos de qualidade para estudantes da rede pública

É com o Cartão Material Escolar (CME) que a educadora social voluntária Márcia Oliveira Fernandes, 47 anos, consegue garantir que os filhos tenham cadernos, lápis e outros itens de qualidade disponíveis no início do ano letivo. “Como não tenho trabalho em janeiro, não tenho como comprar as coisas dos meninos antes de as aulas começarem. Mas, com o cartão, é diferente. Ele me ajuda a oferecer o material adequado para os meus filhos e eles podem estudar tranquilos”, afirma a moradora de Brazlândia. Lançado em 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF), o CME disponibiliza R$ 240 para alunos do ensino médio e R$ 320 para alunos do ensino infantil, especial e fundamental. No primeiro ano de atividade, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com um orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, o programa cresceu significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Para 2025, a previsão é atender a um número recorde de 200 mil discentes com um investimento de R$ 58 milhões. A Secretaria de Educação tem mais de 300 papelarias credenciadas no Cartão Material Escolar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os recursos permitem que os estudantes da rede pública tenham acesso a materiais de qualidade, fortalecendo o conceito de educação como transformação social. São beneficiados alunos de 4 a 17 anos da rede pública com responsáveis cadastrados no Bolsa Família ou programa similar. O valor pode ser utilizado em mais de 300 papelarias credenciadas no DF e em produtos listados no site da Secretaria de Educação. Responsável pelos dois netos de 10 e 7 anos, a aposentada Maria José de Oliveira, 67, celebra a criação do benefício. “Sem o cartão não sei nem o que faria, porque a renda é muito pouca”, revela. “Compro cadernos, estojos, lápis, borracha, tudo o que lista permite e ainda deixo algumas coisas em casa de estoque, porque no meio do ano sempre precisa renovar. E os meninos amam porque dá para comprar coisas de personagens.” Como funciona O estudante tem direito ao benefício pelo cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e do GDF Social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O benefício atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB. A listagem de pagamento também pode ser consultada por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, por meio do telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Em 2024, foram 339 estabelecimentos para atender as famílias e a previsão para 2025 é de que sejam mais de 500 locais cadastrados. A listagem de materiais escolares será disponibilizada nas papelarias e no site da Secretaria de Educação do DF.

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Veja onde retirar o certificado do Encceja 2024

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já disponibilizou os resultados do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024. A partir dessa divulgação, participantes do Distrito Federal podem acessar as notas e solicitar o certificado de conclusão nas instituições certificadoras escolhidas. Estudantes já podem consultar o resultado do Encceja 2024 no site do Inep | Foto: André Amendoeira/SEEDF Para consultar o boletim individual, é necessário acessar o site oficial do Encceja, clicar na opção Página do Participante e fazer login com CPF e senha cadastrados. O boletim apresenta as notas obtidas em cada área do conhecimento, além da redação. Participantes que atingirem no mínimo 100 pontos em cada área do conhecimento e nota igual ou superior a 5 na redação podem solicitar o certificado de conclusão do ensino fundamental ou médio. Para isso, é necessário comparecer a uma das 74 escolas públicas certificadoras do DF para o ensino fundamental ou a uma das 64 para o ensino médio, portando RG e CPF.  Caso tenham optado por um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia como unidade certificadora, o documento será emitido por essa entidade. Os participantes que não atingirem as notas mínimas em todas as áreas do conhecimento podem solicitar uma declaração de proficiência nas disciplinas aprovadas. Isso permite que, na próxima edição do Encceja, façam apenas as provas pendentes, aumentando suas chances de obter a certificação completa. Outras modalidades Os resultados das edições específicas do Encceja para participantes no exterior, pessoas em regime de penas privativas de liberdade (PPL) e jovens em medida socioeducativa serão divulgados em janeiro. Apesar de a aplicação do exame ser uma responsabilidade do Inep, a emissão do certificado depende da instituição escolhida no ato da inscrição. Escolas certificadoras da Secretaria de Educação ou institutos federais são responsáveis por formalizar a conclusão do nível de ensino. Confira neste link a relação de instituições educacionais públicas certificadoras. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)  

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Musicalidade e matemática ajudam alunos da rede pública de ensino a dominar conceitos aritméticos

Uma iniciativa educacional demonstra que o ensino de música pode ir além do desenvolvimento artístico, tornando-se uma ferramenta eficaz para o aprendizado de operações básicas de aritmética. Por meio de aulas interdisciplinares que unem teoria musical e matemática, os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Buriti Vermelho, localizado na zona rural do Paranoá, aprimoram suas habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão. Professor de matemática e criador do projeto Música e Matemática, Marco Dourado, com os alunos do CEF Buriti Vermelho | Fotos: Mary Leal/SEEDF A metodologia do projeto Matemática e Música é simples e eficaz: utilizando elementos da teoria musical, como compassos, ritmos e subdivisões, os alunos são incentivados a compreender frações, padrões numéricos e relações proporcionais. Em uma aula sobre ritmo, por exemplo, os estudantes aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações às batidas e compassos. “Os conceitos de tempo e duração em música são uma porta de entrada natural para o entendimento de frações e proporções”, explica Marco Dourado, professor de matemática e criador do projeto. “A música, na prática, tem muita matemática. Depois de ensinar a parte teórica da música – componentes, melodia, harmonia, ritmo e notação musical – trabalhamos com instrumentos percussivos adaptados, como baldes e galões. Os alunos acompanham enquanto eu toco o trombone, aliando harmonia e melodia.” Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical Além de frações, a música também ajuda os alunos a desenvolver habilidades de adição e multiplicação ao trabalhar com os diferentes valores das notas musicais. Ao entender que uma semínima, que vale um tempo, é a soma de duas colcheias, os alunos têm a oportunidade de exercitar somas e multiplicações de maneira prática e contextualizada. “É uma maneira divertida de aprender matemática sem perceber”, comenta Marco. Os resultados do projeto indicam que a interdisciplinaridade é uma poderosa aliada do aprendizado. Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical, percebendo a matemática de forma mais concreta. Transformação Para a aluna Amanda Ferreira, de 11 anos, o aprendizado foi transformador. “Eu não fazia ideia de que matemática tinha a ver com música. Achava difícil, mas com as notas musicais ficou mais fácil. Agora sei dividir o tempo das músicas, as frações e os números”, contou a estudante. Na avaliação da diretora da escola, Sybele Mendes, essa união da arte com outras disciplinas promove um progresso significativo na aprendizagem. A escola, que atende em média 100 alunos do 6º ao 9º ano, oferece educação integral. Assim, os alunos entram às 7h30 e saem às 17h30, de segunda a sexta-feira. Nas aulas sobre ritmo, os alunos aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações a batidas e compassos “Além da parte acadêmica, que os alunos cursam pela manhã com todas as disciplinas regulares, no contraturno temos atividades flexíveis; é quando eles participam de projetos relacionados à base curricular, como o projeto Matemática e Música, criado neste ano”, explicou a diretora. No projeto, além de aprenderem conceitos teóricos e práticos, os alunos constroem seus próprios instrumentos de percussão, como tambores feitos de baldes e latas, e executam diversas músicas com o acompanhamento do professor responsável. A estudante Jéssica Gomes, de 13 anos, disse que aprendeu novos estilos musicais. “Eu nunca tinha estudado música antes. Para mim, esse primeiro contato com a teoria musical foi muito legal, porque estou conhecendo mais sobre música, aprendendo a tocar instrumentos percussivos e explorando novos ritmos”, explicou. O projeto Matemática e Música foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas escolhidas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a disseminação dos melhores projetos das unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral (ETI). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Estudantes da Escola do Parque da Cidade celebram formatura no ensino fundamental

Em uma manhã repleta de emoção e esperança, a Escola do Parque da Cidade (Proem) celebrou a formatura de 21 jovens que, ao longo de sua trajetória educacional, demonstraram não apenas capacidade intelectual, mas também força, resiliência e superação. Comemorando uma jornada de desafios e vitórias, essa turma é símbolo da reconstrução educacional e socioafetiva que a escola proporciona. Além de recuperar as aprendizagens e promover um ensino de qualidade, a Proem também é um importante espaço de acolhimento e transformação para jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. Tendo como focos a inclusão, o apoio pedagógico e a correção do fluxo de aprendizado, a escola oferece um ambiente seguro e afetuoso, onde cada estudante pode superar as dificuldades que encontrou em sua trajetória escolar. “Esta cerimônia é o resultado de muito esforço, muita superação e, acima de tudo, de muito amor”, destacou o diretor do Proem, Pedro Filho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os 21 formandos, sendo seis do ensino fundamental I e 15 do ensino fundamental II, representam o esforço coletivo de jovens que, com o suporte da escola, conseguiram romper barreiras e conquistar a educação como um direito. “Queria agradecer a todos vocês por terem vindo à nossa formatura, pelo privilégio de ter essa formatura, com toda minha gratidão. Gostaria de agradecer, também, em nome dos formandos, a presença de todos: pais, familiares, amigos, pessoal da gestão e funcionários da escola. Vocês são muito importantes em nossas vidas”, disse Anderson da Silva, orador da turma. Para os formandos de 2024, a celebração não é apenas a conclusão de um ciclo acadêmico, mas também a conquista de uma nova perspectiva de vida. Por meio de rodas de bate-papo e reuniões com as famílias no decorrer de todo o ano letivo, os estudantes participaram ativamente da construção e avaliação do processo pedagógico escolar. Essas interações foram essenciais para fortalecer a rede de apoio que envolve os jovens, suas famílias e a comunidade escolar. “Parabéns pela força, pelo entusiasmo e por este fim de ciclo. A Regional de Ensino do Plano Piloto faz questão de participar sempre dessas atividades, por ver este cuidado que os gestores têm com a educação. Sucesso para todos vocês, famílias e a comunidade escolar”, parabenizou Sandra Cristina de Brito, titular da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto (CRE/PP). A proposta pedagógica da Escola do Parque da Cidade vai além da sala de aula. O desenvolvimento de competências socioemocionais é um dos pilares centrais, promovendo não só a aprendizagem cognitiva, mas também a construção da cidadania, da empatia e da cultura da paz. A escola integra as famílias e estudantes nas decisões que afetam a vida escolar, tornando todos protagonistas desse processo de transformação. A estudante universitária Danielle Liniver encontrou novos caminhos para a mudança, com o acolhimento que recebeu no Proem “A secretária Hélvia Paranaguá não pôde estar presente, mas nos pediu para carregarmos adiante a mensagem de que vocês todos são honra e orgulho para todos nós. Queremos ver vocês brilhando como o ouro que vocês receberam em 2024″, disse Ana Beatriz Goldstein, chefe da assessoria de Cultura de Paz, da Secretaria de Educação. “A cerimônia de hoje é resultado de muito esforço, muita superação e, acima de tudo, de muito amor”, destacou o diretor do Proem, Pedro Filho, emocionado, durante a cerimônia. “A superação das dificuldades de aprendizagem, dos desafios socioemocionais e das complexas realidades vividas pelos estudantes são um reflexo de um trabalho pedagógico sólido e de uma rede de apoio que vai muito além dos muros da escola.” Ao longo dos anos, a escola se destacou pela atenção ao desenvolvimento de cada aluno, respeitando seu tempo e suas necessidades. A busca pela reintegração dos estudantes às unidades escolares regulares é parte do grande objetivo da escola: garantir que todos tenham as mesmas oportunidades de aprender e crescer. A dedicação da equipe pedagógica, unida ao comprometimento dos estudantes e das suas famílias, é o que torna possível essa jornada de transformação. Os 21 jovens formandos contam com uma bagagem rica de aprendizados, amizades e, principalmente, com a confiança em que são capazes de construir um futuro melhor para si mesmos. Para muitos, essa formatura representa uma nova chance para reescrever suas histórias e criar um amanhã mais promissor. A celebração de hoje é uma homenagem à perseverança, à educação e, acima de tudo, à esperança. A Escola do Parque da Cidade cumpre sua missão de garantir direitos de aprendizagem e de proporcionar uma educação para a cidadania, que reconhece as diferenças e fortalece as possibilidades de todos. Para cada um dos formandos, esta formatura é um marco na reconstrução de suas vidas e de suas trajetórias. Para Danielle Liniver, 23 anos, estudante de fisioterapia da UnB, ter estudado por um tempo no Proem a motivou e representou uma mudança de paradigma para a sua realidade. “Ter sido uma aluna daqui e recebido toda a atenção que eu e minha irmã tivemos, com certeza, fez toda a diferença nas nossas formações pessoais e profissionais. Eu e minha irmã buscamos melhorias para as nossas vidas, fomos aprovadas em universidades públicas, dentro e fora do DF, e, agora, vamos poder contribuir para a sociedade”, relatou, entusiasmada. A jornada de cada jovem da EPC-Proem é uma história de transformação, que inspira não só outros estudantes, mas toda a comunidade. E, no futuro, ao olharem para trás, eles saberão que, juntos, venceram desafios, superaram limitações e chegaram aonde muitos nem imaginavam chegar. E isso, sem dúvida, é motivo para celebrar e, principalmente, para acreditar que o amanhã pode ser ainda mais brilhante. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Prova DF avalia mais de 58 mil estudantes da rede pública

A Secretaria de Educação (SEEDF) mobilizou 246 instituições educacionais públicas para a aplicação da Prova DF 2024, que teve início na última quinta-feira (5) e segue até esta sexta (13). A avaliação integra a implementação do Sistema Permanente de Avaliação Educacional do Distrito Federal (SipaeDF), com o objetivo de diagnosticar o desempenho dos estudantes da rede pública em diferentes etapas do processo de ensino e aprendizagem.   A Prova DF será aplicada na rede pública de ensino do DF até sexta-feira (13) | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Essa é a primeira edição da avaliação, voltada para estudantes do 2º e 5º anos do ensino fundamental, e envolve 2.949 turmas e 58.541 alunos. Os participantes serão avaliados em língua portuguesa e matemática. “A Prova DF é uma ferramenta essencial para monitorar a qualidade da educação básica e identificar áreas que precisam de intervenção para melhorar os indicadores educacionais do Distrito Federal”, resumiu a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação, Franciscleide Rodrigues Ferreira.  “A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade” Maria Luzineide Ribeiro, diretora de Avaliação da SEEDF A chefe da Unidade de Planejamento da Oferta, Supervisão e Avaliação Educacional, Vanessa Arruda, ressaltou que os dados obtidos a partir da Prova DF são indispensáveis para um diagnóstico preciso das necessidades educacionais. “Eles permitem a continuidade de um monitoramento mais robusto e a implementação de políticas voltadas à superação dos desafios do cenário educacional; além disso, esses dados contribuirão para a composição do Índice de Qualidade da Educação do Distrito Federal”, ressaltou.   Para a diretora de Avaliação, Maria Luzineide Ribeiro, o sistema coloca o Distrito Federal entre as unidades da Federação com instrumentos próprios de avaliação educacional. “A avaliação representa um importante passo para orientar ações de planejamento educacional de curto, médio e longo prazo, reforçando o compromisso da SEEDF em ofertar uma educação de qualidade”, explicou.   Sobre a Prova DF  A Prova DF é composta por itens de múltipla escolha, elaborados com base no Currículo em Movimento da Secretaria de Educação e nas matrizes de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Veja, abaixo, os principais objetivos dessa avaliação. – Produzir evidências para compor o cenário educacional do DF, contribuindo para uma análise mais ampla da qualidade da educação   – Subsidiar o planejamento do projeto político-pedagógico e a autoavaliação das unidades escolares, promovendo alinhamento estratégico e melhoria contínua   – Apoiar a organização do trabalho pedagógico de professores, coordenadores e gestores escolares, oferecendo dados qualificados sobre a aprendizagem dos estudantes. Esses dados são fundamentais para planejar ações que promovam a recomposição das aprendizagens e a superação de lacunas educacionais. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Estrutural ganhará nova escola para atender comunidade e ampliar oferta de vagas

A Secretaria de Educação do Distrito Federal anunciou a abertura de uma licitação para a construção de uma escola moderna e equipada na Vila Estrutural, próxima à Cidade do Automóvel. Com valor previsto de R$ 19.552.099,12, o Centro Educacional será erguido na Quadra 04, AE 02, em um terreno de mais de 10 mil metros quadrados, e visa suprir a demanda da comunidade local por um espaço escolar completo, seguro e adequado para os alunos do Ensino Fundamental. Serão 5.374,78 metros quadrados de área construída em dois pavimentos, incluindo rampas e escadas de fácil acesso | Foto: Divulgação/SEEDF A escola terá um projeto ambicioso: serão 5.374,78 metros quadrados de área construída em dois pavimentos, incluindo rampas e escadas de fácil acesso. A infraestrutura contará com 18 salas de aula, com capacidade para atender 1.200 estudantes nos dois turnos, além de áreas para atividades artísticas e culturais, como sala de música, grêmio estudantil, sala de artes plásticas e um auditório. Para atividades práticas, estão previstos laboratórios e uma sala multimídia, complementados por uma biblioteca ampla e salas de apoio pedagógico, oferecendo um espaço ideal para o desenvolvimento dos estudantes. Estão previstos laboratórios e uma sala multimídia, complementados por uma biblioteca ampla e salas de apoio pedagógico A nova unidade escolar ainda contará com instalações administrativas e um pátio coberto, além de cozinha industrial e refeitório para atender as necessidades alimentares dos estudantes. O projeto contempla vestiários e sanitários bem distribuídos, garantindo comodidade e higiene. Com uma estrutura completa, a escola também será equipada com um sistema de segurança, incluindo cercamento com gradil metálico, proporcionando mais tranquilidade para os estudantes e suas famílias. Segundo a Coordenação Regional de Ensino do Guará, a iniciativa é de grande importância para a Estrutural, uma região com grande demanda por vagas escolares. Com a nova escola, a expectativa é diminuir a necessidade de deslocamento dos estudantes para outras unidades próximas, facilitar o acesso à educação e promover um ambiente escolar estimulante e inclusivo. “Esse projeto atende a uma demanda fundamental da comunidade e representa um avanço significativo para o ensino público local”, declarou a coordenadora, Karine Silva. O edital de licitação já está disponível e, após a contratação de uma empresa de engenharia especializada, as obras devem ter início nos próximos meses. A construção do Centro Educacional promete ser um marco para a Vila Estrutural, beneficiando centenas de alunos e transformando a região com um novo polo educacional. *Com informações da SEEDF

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Parceria promove gincana e palestras para motivar estudantes da rede pública

A escola também é lugar de aprender a superar os desafios enfrentados na trajetória de vida dos estudantes, promovendo seu protagonismo e motivação. Esse é o mote do projeto Se Liga na Escola, uma parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que teve a quinta edição realizada nesta sexta-feira (18), no espaço do SebraeLab do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). Essa edição contou com a participação de 20 equipes formadas por quatro estudantes e um professor do Programa SuperAção | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Nos últimos dois anos, o projeto Se Liga na Escola do Sebrae foi destinado aos alunos e professores que participam do Programa SuperAção da SEEDF, que é voltado à recuperação das aprendizagens dos estudantes em situação de incompatibilidade idade/ano. Este ano, não foi diferente. A fim de manter o vínculo dos estudantes com o ambiente de estudos, as atividades promovidas visam reduzir o abandono e a evasão escolar. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, conversou com os estudantes na abertura do evento. “Além da aprendizagem, a escola também é um espaço de socialização. Essa parceria com o Sebrae, além de incentivar a interação, também promove os princípios do empreendedorismo entre professores e estudantes”, observou. “A situação desses estudantes, muitas vezes desmotivados, tem grande relação com o abandono escolar. O projeto proporciona aos estudantes e aos professores um momento de reflexão, de se conectar com o seu potencial” Fabíola Gonzaga, gerente de Atenção às Aprendizagens da Diretoria do Ensino Fundamental A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, também falou aos professores e estudantes presentes. “O sucesso do projeto conta com a condução de um professor que também acredita, que faz a diferença e contribui para transformar a vida de cada um de vocês”, ressaltou. A educadora ressaltou que o sucesso do Programa SuperAção passa pela parceria firmada com diferentes frentes. “Temos parceiros fortes, sólidos, como o Sebrae, que permitem experiências de excelência aos nossos estudantes, como o Se Liga na Escola”, concluiu Iêdes. Gincanas de aprendizagem Fabíola Gonzaga, gerente de Atenção às Aprendizagens da Diretoria do Ensino Fundamental, explicou que o Programa SuperAção é a solução para um grande desafio para a educação. “A situação desses estudantes, muitas vezes desmotivados, tem grande relação com o abandono escolar. O projeto proporciona aos estudantes e aos professores um momento de reflexão, de se conectar com o seu potencial”, pontuou. Essa edição do Se Liga na Escola contou com a participação de 20 equipes formadas por quatro estudantes e um professor do Programa SuperAção, totalizando 80 estudantes e 20 professores. As equipes inscritas, vindas de 13 coordenações regionais de ensino (CREs), realizaram três desafios, chamados A voz da equipe, Vídeo do professor transformador e Desafio identificado x Solução proposta. Foram promovidas gincanas motivacionais, com a entrega de brindes para estudantes e professores As ações do evento duraram o dia todo, iniciadas às 9h, e combinaram palestras de professores e alunos participantes, contando suas histórias de superação. Além disso, foram promovidas gincanas motivacionais, com a entrega de brindes para estudantes e professores. A programação do evento contou ainda com oficinas e atividades lúdicas e gamificadas, antes do encerramento, que ocorreu às 16h. Motivação Fabíola destacou que a motivação e o protagonismo nos projetos de identificação de desafios e sugestão de melhorias no ambiente escolar são capazes de mudar a vida desses estudantes em defasagem educacional, fazendo com que acreditem que as dificuldades podem ser superadas. “Esse é o objetivo desse programa. Torcemos para que essa motivação possa contagiar alunos e professores”, estimulou a gerente de Atenção às Aprendizagens. A estudante Emanuelle Sena, 15 anos, foi uma das palestrantes e trouxe sua experiência no Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque, em São Sebastião. “Queria que esse projeto tivesse começado antes. Sempre estudei em escola pública e minhas notas sempre foram as melhores. Só que durante a pandemia, minha avó, com quem eu morava, faleceu e comecei a decair na escola”, disse ela. “O programa surgiu para mim e fiz o sétimo e o oitavo ano em um ano letivo, o que me ajudou muito. Arrumei um emprego e estou indo superbem na escola”, contou a aluna, satisfeita com seus resultados no programa. *Com informações da SEEDF  

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