Estudante da rede pública do DF é destaque em concurso nacional de redação
O estudante João Paulo de Oliveira Moreira Ibiapina do 3º ano do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN) ficou em 3º lugar no Concurso Nacional de Redação promovido pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Com o tema “Em busca do protagonismo da pessoa idosa”, o certame visa a oferecer uma perspectiva mais aprofundada sobre o processo de envelhecimento aos jovens brasileiros, e também uma reflexão sobre o futuro, focando na intergeracionalidade. João Paulo Ibiapina, aluno do CEMTN, foi destaque em concurso de redação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O Concurso Nacional de Redação da SBGG é direcionado a alunos cursando os 1º e 2º anos do ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o país. João Paulo soube do certame graças à professora de Língua Portuguesa e coordenadora pedagógica e disciplinar do CEMTN, Érica Correa, que costuma divulgar atividades do gênero para incentivar a produção escrita na escola. “Mesmo acreditando que poderia estar entre os primeiros selecionados, o resultado foi uma grande surpresa, uma sensação incrível” João Paulo Ibiapina, estudante do CEMTN Érica acompanha os sites e redes sociais dos órgãos públicos e federais para estar atualizada sobre atividades e poder orientar os estudantes. “Aproveito para verificar os projetos, programas e concursos que nossos jovens podem participar. E, em uma dessas pesquisas, vi a oportunidade de inscrever os alunos no concurso da SBGG ainda no ano passado”, explicou a professora, que também oferece mentoria de redação no contraturno. A docente percebeu a aptidão de João Paulo durante o 1° ano do ensino médio, enquanto realizava uma atividade escrita em sala de aula. Então, ela o convidou para participar do grupo de estudos de redação do CEMTN e para a eletiva que ministrava na época, chamada Redação nota 1000. “Desde o primeiro momento, o João Paulo gostou da ideia e da forma de estudar e escrever redação. Fiquei muito empolgada porque é muito estimulante para o professor esse empenho dos alunos e também é mais uma maneira de atrair outros estudantes para o grupo de estudos de redação”. Desempenho A professora Érica Correa percebeu a aptidão de João Paulo para a escrita durante uma atividade em sala de aula | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Desde então, o estudante está se dedicando a praticar a escrita. Entretanto, essa não foi a primeira participação dele em concursos de redação nem a primeira conquista. Desde o início do ensino médio, com o incentivo da docente Érica, João Paulo vem se dedicando a redigir textos para competições, tendo conquistado o 4º lugar em uma delas. Neste concurso, ele estava otimista, mas se surpreendeu com o resultado. “É muito estimulante para o professor esse empenho dos alunos e também é mais uma maneira de atrair outros estudantes para o grupo de estudos de redação” Érica Correa, professora “Eu estava confiante de que poderia produzir uma boa redação, mas mesmo acreditando que poderia estar entre os primeiros selecionados, o resultado foi uma grande surpresa, uma sensação incrível”, afirmou. Os textos, que deveriam ser inéditos e originais em Língua Portuguesa, segundo as normas do concurso, foram avaliados por uma comissão formada por especialistas em gerontologia das cinco regiões brasileiras, titulados pela SBGG. A redação produzida por João Paulo, bem como os outros textos selecionados entre os dez primeiros, estão disponibilizados para a leitura neste link. Parceria com a escola Para a supervisora pedagógica do CEMTN, Léia Fernandes do Carmo Alves, esse tipo de atividade exerce um papel de extrema importância para o desenvolvimento estudantil. “Além da visibilidade, incentiva cada vez mais os alunos e os professores na prática da escrita e no envolvimento com temas atuais, bem como na formação de cidadãos críticos e atuantes”, relatou. João Paulo conta que escrever é um bom passatempo e que gosta de produzir. Ele ainda ressalta a importância do papel da escola como impulsionadora do gosto pela escrita e pelo desempenho em competições de redação. “A escola foi um dos (se não o mais) fatores mais importantes para essa conquista. Ao mesmo tempo que foi a minha porta de entrada nesse novo mundo, permitindo-me conhecer a professora que iria me apoiar e compartilhar essas vitórias junto a mim”, destacou. *Com informações da SEEDF
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Concurso Educação para Felicidade tem inscrições abertas até o dia 28
A Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Aliança das Mulheres que Amam Brasília (AmaBrasília) e o Movimento Brasília Capital da Felicidade, lançou o concurso de desenhos Educação para Felicidade. A iniciativa visa a promover nos alunos da rede pública de ensino do DF, por meio de produções artísticas na categoria desenho figurativo, uma reflexão sobre felicidade na vida e no ambiente escolar. Podem se inscrever estudantes da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal. Cada unidade escolar deverá inscrever apenas uma produção com o tema “Escola da Felicidade”. Os estudantes vão participar de oficinas de desenho e atividades sobre a felicidade na vida e na escola | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Para isso, as escolas deverão promover atividades relacionadas à felicidade e realizar oficinas de desenhos para estimular a produção da arte final que irá representar a unidade de ensino. A ilustração criada pelo aluno deverá ser figurativa, original e produzida em grupo orientado por docentes, contendo uma representação que caracterize uma escola fisicamente. Além disso, deve apresentar elementos humanos, culturais, sociais, educacionais e artísticos. A obra deve ser confeccionada em formato de cartaz, em cartolina tamanho padrão (50 cm x 66 cm), utilizando técnicas livres de criação manual. Podem usar materiais como lápis, caneta, giz de cera e tintas. O desenho final deverá ser entregue com o memorial descritivo, um texto entre 30 e 44 linhas, anexado no verso, que precisará expressar a compreensão dos estudantes sobre uma escola comprometida com a educação para a felicidade. As inscrições deverão ser feitas até a próxima sexta-feira (28), por meio do formulário abaixo. No entanto, o desenho e o memorial descritivo poderão ser entregues até o dia 20 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Felicidade. Acesse aqui o formulário de inscrição. Premiação Serão premiados os quatro melhores desenhos, um de cada etapa de ensino – educação infantil, ensino fundamental I (anos iniciais), ensino fundamental II (anos finais) e ensino médio) -, a serem escolhidos por um júri especial convidado pela AmaBrasília/Movimento Brasília Capital da Felicidade. As unidades escolares vencedoras participarão de cerimônia festiva para entrega do prêmio, no valor de R$ 4 mil para cada escola. Para mais informações, a Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) coloca-se à disposição pelo e-mail gproj.subeb@se.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Escolas de Planaltina ganham salas modulares e ampliam capacidade para 210 alunos por turno
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou 12 salas modulares nos centros de ensino médio (CEMs) 1 e 2 de Planaltina, nesta quinta-feira (14), com investimento de mais de R$ 3,2 milhões. Cada escola ganhou seis salas de aula com 45 m² e capacidade para 35 estudantes, possibilitando a criação de 210 novas vagas por turno (manhã, tarde e noite), além de banheiros e áreas de convivência. Presente à cerimônia de entrega, a governadora em exercício Celina Leão destacou a agilidade dos trabalhos para a construção das novas salas: “Esse tipo de obra utiliza uma técnica construtiva que entrega mais unidades, a um preço em conta e com maior rapidez. Essa é mais uma inovação do nosso governo. São quase R$ 100 milhões de investimento em módulos, isso sem contar a construção de novas escolas”. Celina Leão destacou que este GDF investiu quase R$ 100 milhões em módulos escolares | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação (SEEDF) com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e funciona como estratégia de resposta ao aumento contínuo da demanda por vagas na rede pública, uma vez que a construção de salas modulares é mais rápida do que uma obra rotineira. Nas duas escolas, os empreendimentos ocupam uma área total de 1.185,80 m², que antes estava sem uso. “Os módulos vêm para melhorar os espaços pedagógicos nas escolas onde os alunos já estão assistidos, com salas de aula suficientes, e para possibilitar a implementação do ensino em tempo integral”, detalhou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os módulos foram construídos em alvenaria, com telhas termoacústicas e a cobertura em steel frame | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os módulos foram erguidos em alvenaria e possuem telhas termoacústicas com isolamento, e a estrutura da cobertura é feita em steel frame, uma chapa de alumínio extremamente leve para instalação, o que otimiza a velocidade da obra. Além disso, o piso das salas foi feito em concreto polido resinado, e o dos banheiros, em revestimento em cerâmica, facilitando a manutenção das áreas. A obra incluiu a estruturação de um conjunto de banheiros: um masculino, um feminino e dois para pessoas com deficiência (PcDs), todos com acabamento em granito cinza. Há áreas de convivência cobertas e descobertas, com bancos e mesas de concreto, incluindo tabuleiro de xadrez, bebedouros e lixeiras. O paisagismo foi elaborado com grama-esmeralda e plantio de árvores do tipo casca-de-vaca. Lohany Araújo gostou das novas salas: “Ficaram bem arejadas, com ar-condicionado, e ainda têm um projeto maravilhoso” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para promover conforto aos estudantes, os cômodos são iluminados, arejados e contam com três aparelhos de ar-condicionado. A novidade, inclusive, foi a parte mais elogiada pela estudante Lohany Araújo, 17 anos. “Já até falei que queria que uma das salas fosse a minha. Achei muito bom que as janelas são altas porque, quando são mais baixas ,acabam abafando o ambiente. As novas ficaram bem arejadas, com ar-condicionado, e ainda têm um projeto maravilhoso”, disse. A diretora do CEM 2 de Planaltina, Sonara Martins, adiantou que os espaços também poderão ser usados para o ensino de pessoas com deficiência auditiva. “Somos uma escola inclusiva, com mais de 100 alunos com deficiência. As salas vão nos ajudar a atender a demanda escolar, com mais jovens matriculados e um menor número por turma”, enfatizou. “São mais espaçosas, ventiladas e estão em um lugar adequado, porque muitas vezes pensamos que o aluno surdo não escuta nada, mas o barulho interfere, sim, na aprendizagem dele. Com esse novo espaço, vamos poder dar um melhor atendimento a eles”. Com os módulos, é prevista a criação de mais vagas para cada turno. A estudante Manuela Marques, 17, afirmou que os novos colegas serão bem-recebidos pela comunidade escolar: “Aqui temos uma quantidade enorme de alunos justamente porque o ensino é perfeito. Nossa escola acolhe a todos, principalmente pessoas com deficiência”. Ampliação Natália Goulart se orgulha de onde estuda: “É uma escola de referência tanto pelo ensino e professores quanto pela qualidade do material que a gente recebe” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília No CEM 1 de Planaltina, também são previstas novas oportunidades, nos períodos matutino, vespertino e noturno. “Hoje atendemos 3 mil alunos e a ideia é aumentar a quantidade de turmas em cada turno. A maior demanda que temos é para o primeiro ano do ensino médio, nos dois primeiros horários”, esclareceu a diretora, Andreia Neves, que está há mais de duas décadas atuando na escola. Neves destacou, ainda, que as salas vão beneficiar o desempenho de todos. “Se o professor trabalha em um ambiente em que se sente bem, em que a aula rende, os alunos percebem isso e tudo flui, fica melhor. E eles amam porque é uma sala nova, tem ar-condicionado e, além disso, ficarão mais próximos da área verde”, observou a diretora. A estudante Natália Goulart, 17, está prestes a concluir o ensino médio na unidade e celebrou a inauguração. “É ótimo que a escola esteja crescendo e ampliando para novos alunos, porque é uma das melhores da cidade. É uma escola de referência tanto pelo ensino e professores quanto pela qualidade do material que a gente recebe”, observou. “A sala é bem-iluminada, bem-ventilada e fica em uma área que tem acesso direto à área verde, então o pessoal poderá estudar com mais tranquilidade”. Cauã Lucas Correia afirma que, por conta do calor nas salas de aula, chegava a pedir licença aos professores | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O estudante Cauã Lucas Correia, 17, também salientou os benefícios da estrutura mais arejada para a rotina escolar: “Às vezes o aluno fica agoniado por conta do calor, que incomoda e até pode fazer o aluno pedir uma licença da sala, e é difícil também para os professores. Então essas salas vão ajudar bastante para termos uma aula melhor”. Investimento Reflexo da atenção à demanda escolar, o GDF inaugurou 28 salas modulares em quatro estabelecimentos de ensino desde novembro do ano passado. Neste ano, 16 espaços foram entregues na Escola Classe (EC) 8 do Guará e no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 da Estrutural, com capacidade para atender 560 alunos por turno. Em 2023 foram entregues 12 módulos na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 1, ambos em Planaltina, para 770 estudantes e investimento de R$ 4,8 milhões. Além disso, seguem em construção os módulos de instituições de ensino de Sobradinho, Recanto das Emas, Gama, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, Paranoá e Planaltina.
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Obras nas galerias do Córrego Riacho Frio reforçam drenagem em São Sebastião
As galerias de passagem de água do Córrego Riacho Frio, em São Sebastião, estão em processo de recomposição. O serviço é fruto de parceria da Administração Regional com a Novacap e o 4º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que cederam os equipamentos e o material para a obra. Serviços são importantes para ampliar a capacidade de comportar a água | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília De acordo com o administrador de São Sebastião, Roberto Medeiros, a intervenção é necessária para aumentar a vazão, já que, com o último período de chuva, o sistema atual não suportou o volume crítico das chuvas e prejudicou as galerias. Ele lembra que a estrada do Núcleo Rural Riacho Frio é muito importante para as famílias que moram na região, pois, além de ser a principal rota para os ônibus escolares, serve como escoamento dos produtores rurais. “Essa ação de prevenção vai ajudá-los a chegar à área urbana com mais agilidade e segurança”, avalia o gestor. “Ano passado, houve uma enchente muito grande, a água transbordou e danificou bastante a passagem, então pedimos o apoio do DER e da Novacap e vamos aumentar a capacidade de comportar a água, cerca de 15 metros. A gente está aí para servir a comunidade e atender as pessoas que precisam se mobilizar para ir para a cidade, levar as crianças para a escola ou a produção rural para o mercado.” Nove aduelas 2×2 estão sendo instaladas, e, após serem compostos as alas, o piso da montante e o sistema de drenagem, será colocado cascalho na via. Cerca de dez pessoas trabalham na obra, cuja extensão atenderá cerca de 60 famílias que moram nas chácaras que cercam a região. O aposentado João de Deus comemora os trabalhos: “Vai melhorar muito, e as crianças que gostam de andar arrumadinhas não vão mais chegar cheias de poeira à escola” Entre os beneficiados está o aposentado João de Deus, 66, um dos chacareiros que solicitaram o serviço à administração regional. Morador da região desde 1997, ele lembra a dificuldade de transporte no local, especialmente na época das chuvas. “Quando chove, isso aqui é um transtorno”, ressalta ele. “É barro, lama, o córrego enche e arrebenta as tubulações todas, deixando o pessoal ilhado. E, na poeira, os carros atolam também. Com essa obra, vai melhorar muito, e as crianças que gostam de andar arrumadinhas não vão mais chegar cheias de poeira à escola.”
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Estudantes da Escs desenvolvem atividade multidisciplinar em escola da Estrutural
Discentes e docentes da quarta série do curso de medicina da Escola Superior de Ciência da Saúde (Escs) produziram um relato de experiência a partir de atividades realizadas em uma escola da Cidade Estrutural. Desenvolvida em ambientes de ensino, a iniciativa faz parte do projeto Escola Promotora de Saúde. Os estudantes foram submetidos a diversos testes, como os de investigação oftalmológica | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a atividade, os estudantes atuaram em três estações, aplicando testes de triagem sensorial – como o Snellen (visual, para detectar astigmatismo e daltonismo), o audiométrico e o gustativo. O objetivo foi identificar condições de saúde que interfiram no desenvolvimento infantil. Após o término da ação, os estudantes de medicina receberam um questionário com perguntas discursivas para identificar os acontecimentos marcantes, a aplicabilidade e as limitações do projeto. Após o documento preenchido, houve bate-papo para leitura conjunta dos questionários e avaliação das dinâmicas. A docente da Escs Fernanda Canuto, orientadora do projeto de extensão, lembrou que o trabalho produzido foca a importância do eixo Interação, Ensino, Serviço e Comunidade no curso de medicina. “Esse eixo aproxima o estudante da comunidade, e, a partir dessa interação, o aluno consegue desenvolver habilidades necessárias para a competência da atividade médica e, ao mesmo tempo, proporciona ações voltadas para a sociedade”, explicou. O trabalho, relatou ela, permitiu identificar crianças com patologias e comorbidades que merecem o encaminhamento para serviços especializados. “Os alunos desenvolvem competências com a sociedade, e as crianças também ganham com essa parceria, já que poderão ter patologias mapeadas e encaminhadas para serviços de referência”, resumiu. Projeto O projeto Escola Promotora de Saúde é uma estratégia de desenvolvimento de ações e de reflexões com o objetivo de elaborar atividades para toda a comunidade escolar e seu entorno. No caso desse projeto, a escolha da unidade de ensino da Estrutural foi justificada por ser localizada em umas das regiões administrativas do DF com menor renda per capita e com população jovem, em idade escolar e sem plano de saúde. O trabalho foi apresentado como uma experiência bem-sucedida na 62ª edição do Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), em Belo Horizonte (MG), na segunda semana deste mês. *Com informações da Fepecs
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Livro didático – Importância que vai além da sala de aula
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No Núcleo Rural Kanegae, 250 famílias comemoram a chegada do asfalto
Moradora do Núcleo Rural Kanegae, no Riacho Fundo, Kátia Regina Sales aguardava havia mais de dez anos pelo asfalto em frente à casa dela – e agora comemora a nova pavimentação da região. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), concluiu a pavimentação de um trecho de 400 metros de extensão, beneficiando cerca de 250 famílias que circulam diariamente pela via. Recém-asfaltado, caminho da escola da comunidade vai receber, agora, sinalização vertical e horizontal | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Essa pista é muito mais do que alguns metros de asfalto, estamos falando de dignidade”, celebra Kátia. “Temos aqui uma comunidade que sai de manhã cedo, mulheres com crianças no colo que andavam cerca de 4 km até pegar um ônibus. Agora nossas crianças podem ir para a escola com os pés limpos.” Com investimento de aproximadamente R$ 800 mil, o DER-DF executou as etapas de terraplenagem, pavimentação e drenagem. Na próxima fase, será feita a sinalização horizontal e vertical. “Nessa extensão fizemos duas faixas de rolamento de mão dupla, assim como duas ondulações transversais para dar mais segurança para os moradores e diminuir os riscos de acidentes”, informa o engenheiro do DER Jarbas Martins. “Além disso, instalamos dois bueiros de drenagem pluvial e vamos colocar placas na rotatória no final da pista, sinalizando que é uma área de manobra dos ônibus, assim como informando o fim do asfalto.” Ônibus Adriana Lira faz coro à satisfação da comunidade: “A nova pista facilitou, e acredito que trará ainda mais melhorias, pois os ônibus poderão circular agora nesta região” De acordo com o administrador regional do Riacho Fundo, Fernando Siqueira, o trecho era muito aguardado pelos moradores, e as benfeitorias facilitam a chegada de novos investimentos. “O asfalto novo no Alto Kanegae é um passo importante para a melhoria da infraestrutura local”, avalia Siqueira. “Em breve, com a chegada da nova linha de ônibus, a comunidade poderá desfrutar de um transporte mais eficiente, trazendo qualidade de vida e dignidade para todos”. A vendedora Adriana Lira, que mora há mais de 40 anos na região, compartilha da mesma sensação dos outros vizinhos. “O ônibus não chegava até a porta da minha casa por falta de asfalto; era mais de um quilômetro que meus filhos precisavam andar para pegar o transporte escolar”, lembra. “A nova pista facilitou, e acredito que trará ainda mais melhorias, pois os ônibus poderão circular agora nesta região”. Mobilidade [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2023, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 3,9 milhões na pavimentação de 3,86 km da estrada. Na ocasião, as obras foram coordenadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com a geração de cerca de 60 empregos. Os trabalhos incluíram os serviços de recomposição do asfalto, acabamento e aplicação das novas camadas de massa asfáltica, além do reforço na sinalização horizontal e vertical da via. A estrada que leva à Fazenda Sucupira é o principal acesso dos residentes do Kanegae à área urbana do Riacho Fundo, pois passa por pontos como a Escola Classe Kanegae e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante. A via também é utilizada como rota de escoamento de produtores rurais da região.
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Merenda escolar garante alimentação nutritiva para crianças do DF
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Nova Escola Classe 203, no Itapoã, poderá receber 1,2 mil estudantes
Os moradores do Itapoã poderão contar com mais uma unidade escolar na região. O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 8,3 milhões na construção da Escola Classe 203, no Condomínio Del Lago II, no Itapoã, que terá capacidade para receber até 1,2 mil de alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e da educação infantil. O investimento é fruto de um convênio entre Secretaria de Educação (SEE), Terracap e a Novacap. A nova escola, segundo o presidente da Novacap, Fernando Leite, “é uma garantia para os pais de que seus filhos terão uma escola em excelente condições com segurança, infraestrutura e qualidade” | Foto: Divulgação/Novacap A Escola Classe 203 tem 4,4 mil m² de área construída e três pavimentos que vão abrigar 18 salas de aula, sala de reforço e de artes, laboratórios de informática e ciências, auditório, biblioteca, refeitório, cozinha e depósito de gêneros alimentícios, secretaria, sala de direção e de apoio, sala de professores e servidores, oito banheiros, parquinho, horta, quadra coberta, guarita, bicicletário e estacionamento com 30 vagas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, “a nova escola é uma garantia para os pais de que seus filhos terão uma escola em excelentes condições com segurança, infraestrutura e qualidade, não só para abrigá-los, mas também para que eles possam de fato ter condições de construir um futuro brilhante”. Com a conclusão da obra, a Secretaria de Educação passa a assumir a gestão, para implementar o mobiliário e entregar, formalmente, a unidade escolar para a população. *Com informações da Novacap
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Infraestrutura para Água Quente e Arapoanga
Recém-criadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), as cidades de Água Quente e Arapoanga caminham para ganhar a infraestrutura básica necessária à boa convivência dos moradores. Se em dezembro do ano passado o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que transformou as duas áreas em regiões administrativas, agora começa a se desenhar quais equipamentos públicos vão ser instalados em cada uma delas para atender os cerca de 80 mil moradores. Financeiramente ainda vinculada a Planaltina, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante ao de Água Quente para instalação de equipamentos públicos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Em Água Quente, serão construídas uma escola, uma unidade básica de saúde (UBS), um equipamento de segurança pública e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras). A área, que tem 55 mil m² e será desapropriada pela Agência de Desenvolvimento (Terracap), já foi definida em decreto publicado no Diário Oficial do DF. O processo de desapropriação foi autorizado e está em andamento. Na sequência, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) fará os projetos urbanísticos da região. [Olho texto=”“Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”” assinatura=”José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Até pouco tempo pertencente ao Recanto das Emas, a região de Água Quente reúne cerca de 35 mil moradores e carece de equipamentos públicos. Um dos mais urgentes é na área da Educação. Por isso, o GDF trata com prioridade a construção de uma ou mais escolas. Atualmente, os alunos devem se deslocar para Ceilândia ou Recanto das Emas em busca de atendimento. “A prioridade para a região é ter uma escola. Educação sempre está no topo das ações”, adianta o secretário de Governo, José Humberto de Araújo Pires. A Secretaria de Educação projeta três escolas para a cidade, sendo pelo menos uma Escola Classe e um Centro Educacional, que abrangem séries dos ensinos fundamental e médio. Para essas futuras unidades, serão utilizados projetos prontos dentro da secretaria. Assim como Água Quente, a cidade de Arapoanga deve passar por processo semelhante de instalação de equipamentos públicos. Orçamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Financeiramente, as duas cidades ainda estão vinculadas às cidades-mães, Recanto das Emas e Planaltina, no caso de Arapoanga. Sendo assim, dependem das emendas parlamentares e recursos da Fonte 100 dirigidos a elas. Isso ocorre porque o orçamento de 2023 para o DF foi definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes da criação das regiões administrativas. Para o próximo ano, a LDO deve incluí-las e dar mais autonomia de atuação. “Agora, com as cidades criadas, estamos estruturando os projetos de lei que serão enviados à Câmara Legislativa com a previsão dos cargos de cada uma das administrações regionais. Serão 32 cargos para cada uma. Também estamos definindo quais equipamentos públicos vão ser levados a cada uma delas”, acrescenta José Humberto Pires de Araújo.
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Obras de recuperação viária beneficiam 26 de Setembro
Segurança e mobilidade são os focos de uma ação empreendida pela Novacap para recuperar as vias do bairro 26 de Setembro e criar mecanismos para a contenção da água das chuvas. Atingida recentemente por tempestades, a região tem recebido trabalhos que, executados em parceria com o GDF Presente, o SLU e a Administração Regional de Vicente Pires, beneficiam cerca de 40 mil moradores. Caminhões e outras máquinas trabalham para melhorar a mobilidade | Foto: Divulgação/Novacap “A companhia está atuando em conjunto com demais órgãos do DF em ações paliativas para minimizar os problemas da comunidade”, explica o diretor de Urbanização da Novacap, André Vaz. “A intervenção da Novacap foi necessária para a construção de ondulações, microbacias para conter águas pluviais e recuperação de vias que estavam intransitáveis.” Força de trabalho O Governo do Distrito Federal (GDF) tem integrado forças para zelar pela segurança, mobilidade e qualidade de vida da população de 26 de Setembro. A Novacap cedeu um rolo compactador, uma motoniveladora, uma pá mecânica e um caminhão de transporte de resíduos para que a Administração de Vicente Pires pudesse rapidamente iniciar o trabalho de recuperação de vias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já foram utilizadas mais de 500 toneladas de resíduos da construção civil (RCC), como auxílio de aproximadamente caminhões de expurgo de brita nas ruas da localidade. O material serve para nivelar e melhorar as condições das estradas de terra, já que a implantação definitiva de asfalto só é possível quando a área for regularizada. Só neste primeiro trimestre do ano, a Novacap já organizou cinco operações de força-tarefa, inclusive nos fins de semana, para conter erosões, nivelar as vias e garantir a trafegabilidade. A prioridade é patrolar as principais ruas, para garantir que os ônibus escolares possam transitar em segurança, sem prejudicar a frequência das crianças na escola. Além da equipe fixa que atende a região, há uma equipe móvel, com uma patrol, três caminhões e uma pá mecânica. *Com informações da Novacap
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CEI 4 de Taguatinga ganha novo telhado, iluminação e pintura
No ano em que a estrutura do Centro de Ensino Infantil (CEI) 4 de Taguatinga completou 55 anos, a escola está quase toda reformada. Foram realizadas a substituição do telhado e da iluminação, a ampliação da sala de educação física e da sala dos professores e pintura. O colégio atende 430 alunos de até 4 anos, na educação precoce e regular do ensino infantil. No ano em que completa 55 anos, o CEI 4 ganha reforma com investimentos do plano de manutenção da Secretaria de Educação e de emendas parlamentares | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A maior intervenção foi a troca do telhado. Com o mesmo teto desde 1968, a estrutura era de madeira e contava com vigas. Com recursos do plano de manutenção da Secretaria de Educação (SEE), a construção foi retirada e substituída por um telhado de ferro e forro de PVC. A diretora Sabrina Marques Oliveira comemora a troca do telhado: “A coordenação regional conseguiu colocar no plano de manutenção” “Essa obra garante segurança para as crianças e para os professores dentro das salas de aula. É algo que leva qualidade para a comunidade escolar, porque é uma reconstrução da escola”, avalia o coordenador regional de ensino de Taguatinga, Murilo Marconi. Durante o processo, o teto foi levantado, resultando em mais claridade e ventilação nas salas. “Ficamos muito satisfeitos, porque era uma demanda que a escola estava pedindo desde 2018. Em 2020, pedimos novamente e a coordenação regional conseguiu colocar no plano de manutenção”, conta a diretora do CEI 4 de Taguatinga, Sabrina Marques Oliveira. “Está tudo novinho”, diz Letícia Lima, que tem dois filhos estudando no CEI 4 Com a substituição do telhado, as salas foram pintadas e foi feita a mudança das luminárias das salas, que deixaram de ser quadradas para serem retangulares, e dos ventiladores. “A iluminação das salas não era adequada. Colocamos luminárias maiores”, completa. Ainda estão sendo feitos os trabalhos na rede elétrica. Com recursos de emendas parlamentares de R$ 16.842,11, o centro de ensino finalizou a ampliação da sala de educação física. “Tínhamos um corredor que dava acesso à piscina que optamos por fechar para deixar mais seguro, com apenas uma entrada. Esse espaço foi acoplado à sala de psicomotricidade”, anuncia Sabrina. O trecho já foi incorporado e aguarda a colocação do piso e do ar-condicionado e a pintura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com emendas parlamentares de R$ 40 mil, foi feita a ampliação da sala dos professores. “Fizemos toda a modificação. Era uma sala onde a copa funcionava junto, o que tirava a liberdade. Conseguimos fazer uma copa no fundo, que é uma área de convivência”, completa a diretora. A dona de casa Letícia Lima, 32 anos, tem dois filhos no CEI 4, os pequenos Santiago, 5, e Madalena, 4. O filho mais velho João, 6, também já havia estudado na escola. “Está tudo novinho, teve a reforma e a pintura. A escola tem bastante preocupação com isso”, avalia. Ela conta que, uma semana antes do início das aulas, esteve na escola e o local estava em obras. “Quando eu vim fazer a matrícula, estava tudo no chão. Eu até fiquei com medo e pensei: será que vai estar tudo pronto? E estava. Acho que é um equipamento público muito bom”, acrescenta.
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‘Apesar de recém-criada, a UnDF já oferta vagas de educação superior’
Há 30 anos, a capital federal patinava para ofertar educação superior pública distrital e gratuita em forma de uma universidade própria. Após um trabalho intenso de levantamento das improbidades das legislações anteriores, o Governo do Distrito Federal conseguiu chegar a uma proposição legal de criação da universidade distrital, sancionada, por meio de lei, em julho do ano passado. Prestes a completar um ano de existência legal, a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) já tem o que comemorar. A instituição vem oferecendo cursos de graduação e pós-graduação nas escolas superiores de Gestão Pública, Ciências da Saúde (Escs) e da Polícia Civil, localizadas na Asa Norte, em Samambaia e no Riacho Fundo. Em breve, a universidade terá um campus físico entregue no CA Norte. Há a previsão de um segundo campus no Parque Tecnológico para abrigar as faculdades de engenharia, tecnologia e inovação e a reitoria. Além disso, na última semana foi lançado o edital de concurso público para a contratação de 350 professores e tutores. Em entrevista à Agência Brasília, a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, abordou a criação da universidade, o funcionamento e os próximos passos. Confira abaixo os principais trechos da conversa. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Após diversas tentativas, finalmente foi criada a Universidade do Distrito Federal. Como transcorreu esse processo para materializar a UnDF? Várias iniciativas foram realizadas ao longo dos 62 anos de história do DF. O Distrito Federal já teve algumas universidades registradas na forma da lei. Em 1992, houve a primeira determinação legal de criar a UnAB [Universidade Aberta de Brasília]. Em 1993, ficou muito claro que o DF tinha o dever de criar um sistema de educação superior. Em 2001, numa outra tentativa, foi criada a Escs [Escola Superior de Ciências da Saúde], que é mantida pela Fepecs [Fundação de Ensino e Pesquisa das Ciências da Saúde] e, desde o ano passado, integra a Universidade do Distrito Federal. Em 2015, o Plano Distrital da Educação [PDE] trouxe como meta ampliar a oferta de educação superior. Foi o primeiro PDE da história de Brasília, elaborado por meio de ampla participação da comunidade escolar, representantes da sociedade civil e do poder público ao longo de dois anos. Naquele momento, criou-se uma fundação, a Funab [Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal], que foi se expandindo por meio de credenciamentos junto ao Conselho de Educação do DF de algumas escolas. Só que não culminou na oferta real de turmas de educação superior. Em 2019, começamos a materializar um projeto de lei que criasse uma política que respeitasse as necessidades e as vocações do DF para enfrentar os desafios e os novos tempos, que não viesse para concorrer com as universidades públicas nem para desmontar o sistema de educação privada. É um modelo para acoplar a expertise da Escs para além da saúde. No início de 2020, o governo apresentou o PL [projeto de lei], mas fomos atropelados pela pandemia. Em 2021, após a realização de diversos debates públicos com a participação da sociedade e diferentes órgãos do GDF, a CLDF apresentou um substitutivo ao PL e tivemos a felicidade, em 26 de julho de 2021, da sanção da lei [de criação da UnDF].” [Olho texto=”“É uma outra prerrogativa da lei da universidade que ela seja multiespacial e multicampi, não fique simplesmente abrigada em local, mas que chegue aonde a população precisa”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais foram os outros passos para constituir a universidade? Apresentamos o projeto de criação da carreira docente. O desafio era não perder o modelo pedagógico da saúde. Esse projeto foi sancionado em novembro de 2021. Na mesma época, conseguimos mais uma legislação, que constitui esse tripé de fundamentação da Universidade do Distrito Federal. Fizemos uma emenda, promulgada pelo governador, à Lei Orgânica do DF que cria um Fundo da Universidade do Distrito Federal, de modo que o DF tira a partir de 2022 porcentagens permanentes em cada ano direto da receita líquida. Essa iniciativa é muito importante, porque você vê no cenário nacional muita dificuldade na questão da educação superior pública em relação a cortes de recursos. O governo entende essa necessidade e constituiu um arcabouço de três leis. Qual é a importância da UnDF para a capital? O GDF conseguiu aprovar uma lei que materializa a possibilidade de oferta de educação superior pública distrital gratuita, reverberando para a formação dos jovens e dos próprios servidores do DF a retornar na forma de prestação de serviços e cidadania para a sociedade local e impulsionando a relação de ensino, pesquisa e extensão à luz da resolução dos problemas locais e de uma metodologia de ensino inovadora. Como é o funcionamento atual da UnDF? Apesar de recém-criada, a UnDF já oferta vagas de educação superior. Hoje engloba a Escola Superior de Ciências da Saúde, com medicina e enfermagem, três mestrados e um doutorado em parceria com a UnB. Temos a Escola Superior de Gestão com dois cursos noturnos: gestão pública e gestão da tecnologia da informação, além da pós-graduação em metodologias ativas. Na Escola Superior da Polícia Civil tem a pós-graduação na formação de tutoria em segurança pública, e está autorizada a criação do curso de tecnologia e mediação de conflitos para ser ofertado o mais breve possível. A universidade atua com algumas formações de servidores em dinâmicas e tutoriais na própria metodologia ativa. Temos autorizada a Escola Superior de Educação, Magistério e Arte. Temos um campus físico sendo entregue pelo governo no CA do Lago Norte num espaço de 6,5 mil metros quadrados para atender, em 46 salas de aula, estudantes de toda a ponta norte, como Varjão, Granja do Torto, Paranoá, Paranoá Park, Itapoã, Sobradinho, Sobradinho II e Planaltina. Esse campus foi montado por ser de fácil acesso, estar em uma área em expansão e por ser um setor que abriga outras escolas da Secretaria de Educação, com as quais pretendemos dialogar. Esse prédio estava havia 15 anos sub judice. É uma outra prerrogativa da lei da universidade que ela seja multiespacial e multicampi, não fique simplesmente abrigada em local, mas que chegue aonde a população precisa. A senhora falou sobre o campus da Asa Norte; há outras novidades em torno da UnDF, certo? Junho de 2022 é muito importante. No mês que vem, a universidade completa, por lei, um ano da sua existência. Algumas entregas vêm sendo feitas no âmbito da gestão da reitoria pro tempore. Entre elas, o estatuto e regimento da universidade, recentemente publicados no Diário Oficial do DF. [Tivemos] o lançamento do primeiro edital de concurso público para composição da carreira Magistério Superior do Distrito Federal. São 250 vagas para professores e 100 para tutores, que já estão com destinação para ser efetivados e empossados no máximo nos próximos quatro anos. Ainda temos um cadastro-reserva de 1.050 vagas. Vale destacar que complementa esse bloco a entrega das instalações que foram qualificadas no CA do Lago Norte. Esse campus vai atender toda a bacia norte do DF. [Olho texto=”“A Universidade do Distrito Federal tem uma perspectiva para atender a todas as cotas possíveis e ainda com alguma ampliação de oferta para justamente chegar a essa população que mais demanda”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quais são as áreas de conhecimento da UnDF? O estatuto aprovou a criação de quatro centros interdisciplinares. O Centro de Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente é vinculado hoje à Escola Superior de Gestão [da Secretaria de Economia] e à Escola Superior de Polícia. O Centro de Educação, Magistério e Artes, trabalhará em conjunto com as secretarias de Cultura e de Educação. Temos uma carência muito grande dentro da Secretaria de Educação de docentes na área de letras, matemática e física. Então a UnDF pretende, por meio dessa escola, fazer essa oferta o quanto antes. O outro centro é o de Engenharia, Tecnologia e Informação. Essa escola nasce e bebe do próprio Parque Tecnológico de Brasília. Assinamos um convênio com Biotic, FAP, UnDF e Novacap para construção de um prédio, onde será implementada a Escola Superior de Engenharia, Tecnologia e Inovação. O campus também abrigará a reitoria da universidade e se transformará em uma extensão de realização de pesquisa. É um convênio de R$ 56 milhões, com recursos da FAP e terreno do Biotic. O quarto centro é o de Ciências Biológicas e de Saúde, que integra a Escs. A ideia é que se expanda para novas ofertas de cursos de graduação e de pós-graduação. Vislumbramos nesse centro a criação da Escola Superior do Cerrado, com o Jardim Botânico e a Secretaria de Meio Ambiente, com a possibilidade de trabalhar cursos na área de gestão ambiental, estudos do cerrado, gastronomia e recursos hídricos. Mais um desafio que a universidade pretende enfrentar é implementar, por meio dessas escolas, uma carta de cursos necessários na formação profissional de cidadãos que dialogam no DF. Quais novos cursos deverão ser incorporados? Na escola de magistério, a previsão inicial são cursos na área de bacharelado interdisciplinar em ciências humanas, pedagogia, letras-português, letras-inglês, letras-libras, possivelmente com um pouco mais de tempo matemática e física. Uma outra possibilidade é um bloco de cursos na Escs que abrangeriam gestão hospitalar, fisioterapia e nutrição. Há quatro cursos pensados para a Escola de Tecnologia: bacharelado em sistema de informação, engenharia da computação, engenharia de software e ciências da computação. Um dos grandes desafios das universidades públicas é atingir a parcela mais baixa da população. Como a UnDF vai enfrentar essa barreira? A Universidade do Distrito Federal tem uma perspectiva para atender a todas as cotas possíveis e ainda com alguma ampliação de oferta para justamente chegar a essa população que mais demanda. A UnB, que está completando 60 anos, somente 27 anos após sua criação conseguiu abrir a oferta do curso superior noturno. Esse era outro ponto que, de alguma forma, trazia para dentro da oferta pública a presença de quem não necessariamente precisava trabalhar. A UnDF faz oferta pública diurna, mas já pretende abrir mais vagas para 2023 na oferta noturna. Temos tratativas para otimizar a oferta de turno noturno em unidades escolares da Secretaria de Educação que têm condições físicas e estruturas para ofertar cursos de formação superior, para chegarmos a Taguatinga, Ceilândia, Santa Maria e outras cidades. A UnDF pode fazer seus próprios processos seletivos e pretende usar o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Acreditamos sim que o estudante da UnDF precisa e deve ser majoritariamente aqueles que advenham das classes menos abastadas da sociedade.
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Moradores aprovam regularização de escolas e farmácia em Sobradinho
O projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) de criação, ajuste e ampliação de lotes para regularizar as áreas da futura Farmácia de Alto Custo da região e das Escolas Classe 12 e 14 em Sobradinho avançou mais uma etapa. A iniciativa foi apresentada à população na noite desta quarta-feira (15), durante audiência pública virtual, e foi aprovada pelos moradores, professores e diretores que participaram da reunião. A Secretaria de Educação solicitou o uso das áreas adjacentes à Escola Classe 12 para a ampliação da área ocupada pela instituição, pois o imóvel não possui quadra poliesportiva para os alunos, nem estacionamento interno para os funcionários | Foto: Divulgação / Seduh-DF No caso da Farmácia de Alto Custo, a Administração Regional de Sobradinho solicitou à Seduh que fosse criado um lote na Quadra 8, onde atualmente está situado o prédio do Posto Policial, que encontra-se desativado, para implantar um Equipamento Público Comunitário (EPC) no local. Presente na reunião virtual, o administrador regional de Sobradinho, Abílio Castro, destacou a necessidade da futura Farmácia de Alto Custo. “Ela será de extrema importância para Sobradinho, bem como para o DF. A farmácia atenderá toda a região norte do Distrito Federal”, avaliou. Sobre a Escola Classe 12, localizada na Quadra 1 do Setor de Indústrias de Sobradinho, a Secretaria de Educação solicitou o uso das áreas adjacentes ao imóvel para a ampliação da área ocupada pela instituição, pois a escola não possui quadra poliesportiva para os alunos, nem estacionamento interno para os funcionários. Além disso, também foi solicitada a abertura de uma via lateral à escola, área já utilizada para circulação de veículos, a fim de facilitar os acessos ao equipamento público e aos demais lotes nas imediações. [Olho texto=”“É de extrema importância que tenhamos, principalmente o que é público, de forma regular e com segurança jurídica, para o governo fazer os investimentos que são necessários, especialmente em áreas tão essenciais como saúde e educação”” assinatura=”Vitor Recondo, subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Quero agradecer muito por essa possibilidade de ter essa ampliação na Escola Classe 12. É uma necessidade desde 2014. As crianças serão muito beneficiadas com esse espaço”, agradeceu a diretora da unidade escolar, Jeane Pereira. A Secretaria de Educação também pleiteou a ampliação da Escola Classe 14, que fica na Expansão Urbana Setor Oeste, AR 19, Conjunto 7 de Sobradinho II. A proposta foi anexar uma área pública adjacente ao fundo do lote, para que seja implantado um parquinho infantil e uma quadra poliesportiva. De acordo com o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura, Vitor Recondo, a regularização de equipamentos públicos tem sido política da Seduh para atender à população. “É de extrema importância que tenhamos, principalmente o que é público, de forma regular e com segurança jurídica, para o governo fazer os investimentos que são necessários, especialmente em áreas tão essenciais como saúde e educação”, afirmou. Próximos passos Depois da audiência, o projeto ainda precisa passar pelo aval do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em seguida, as alterações nos lotes de Sobradinho serão incluídas em um futuro Projeto de Lei Complementar (PLC) elaborado pela Seduh, que reúne outras áreas de equipamentos públicos em várias regiões administrativas do DF que estão pendentes de regularização. O PLC será encaminhado para análise da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Depois disso, a aprovação dos projetos de urbanismo deverá ser sancionado pelo governador Ibaneis Rocha. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF
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GDF transforma prédio abandonado em escola para mais de 900 crianças
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De albergue abandonado a escola padrão
[Olho texto=”“Uma estrutura como essa, que deixa os profissionais de educação satisfeitos em trabalhar num ambiente adequado, é capaz de promover a transformação também na vida dessas crianças”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O que era um prédio abandonado e depredado, erguido para ser um albergue, se transformou em uma das maiores escolas públicas de Planaltina. No final da manhã desta quarta-feira (4), o governador Ibaneis Rocha inaugurou o Centro Educacional (CED) Águas do Cerrado no Arapoanga, zona rural da região. Com estrutura ampla e modernizada, a escola tem capacidade para atender pelo menos 900 crianças, em dois turnos. O CED Águas do Cerrado tem cerca de 4 mil m² de área construída com 16 salas de aula climatizadas e nove espaços de aprendizagem divididos entre biblioteca, sala de vídeo, brinquedoteca, laboratórios de ciências e de informática, auditório, salas de recursos e apoio pedagógico. Há ainda uma quadra coberta, um parquinho e setor administrativo completo, além de banheiros, cozinha, refeitório e outros ambientes de uso comum. A exemplo das salas de aula, todas as instalações do CED Águas do Cerrado são amplas e modernas | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha visitou toda a unidade escolar e conversou com professoras, diretoras e cozinheiras. Para ele, a transformação que se faz do espaço vai além da física. “Uma estrutura como essa, que deixa os profissionais de educação satisfeitos em trabalhar num ambiente adequado, é capaz de promover a transformação também na vida dessas crianças”, declarou. Mais escolas A atual gestão do GDF tem se mostrado atuante na ampliação do número de vagas nas unidades de ensino. Entre janeiro de 2019 a abril de 2022 foram construídas 345% mais salas de aula do que entre janeiro de 2014 e dezembro de 2018. Tudo pronto: novo espaço é mais uma unidade com estrutura para garantir o acesso à educação “A qualidade da educação pública perpassa pela melhoria e estruturação dos espaços”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “É necessário esse investimento conjugado com um eficaz programa de educação.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As obras do CED Águas do Cerrado começaram em 2020 e geraram cerca de 40 empregos. Ali foram investidos R$ 4 milhões da Secretaria de Educação (SEE), complementados com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Claudio Abrantes – verba utilizada para a compra de equipamentos e itens de estruturação do prédio. “O que vemos aqui é algo transformador para a educação de Planaltina”, afirmou o parlamentar. Na escola, as crianças de 4 a 10 anos têm aulas e são alimentadas com café da manhã, almoço e lanche da tarde. Em outra área do terreno do antigo albergue será construído o Centro de Educação Infantil (CEI) Pipiripau. A obra está em fase de execução do projeto. Também participaram da solenidade de inauguração o secretário de Governo, José Humberto Pires, a deputada federal Celina Leão e o presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente, entre outras autoridades políticas e educacionais.
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Uma escola infantil novinha para Taguatinga
O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou nesta quarta-feira (23) uma nova escola destinada a crianças de 4 e 5 anos de Taguatinga. Construído a partir da adaptação da antiga biblioteca do Centro de Ensino Médio (CEM) 05, na QNJ 56, o Centro de Ensino Infantil (CEI) 10 passa a atender até 220 alunos em dois turnos, ajudando ampliar a oferta de vagas na fase pré-escolar (primeiro e segundo períodos). Salas de aula recém-inauguradas fazem parte da estrutura da escola, construída a partir da antiga biblioteca do CEM 05 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A gente quer exatamente isso: melhoria para as nossas crianças, para que elas tenham um futuro muito melhor do que aquelas que no passado não tiveram a mesma oportunidade”, declarou o governador Ibaneis Rocha, presente à cerimônia de inauguração juntamente com outras autoridades. Construída em uma área de 700 m², a nova unidade de ensino tem cinco salas de aula e uma ala administrativa completa com sala dos professores, cantina, refeitório, despensa e banheiros. Tem ainda um pátio de recreação com brinquedos, estacionamento e aparelhos de TV em todas as turmas e em parte da administração. [Olho texto=”Custo da obra é de cerca de R$ 2 milhões, somando recursos originários do Pdaf, de emendas parlamentares e contrato de manutenção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a nova escola é um exemplo positivo da gestão pública: um espaço sem uso que foi reformado e adaptado para receber crianças da pré-escola. “Estamos construindo mais 20 unidades de ensino no Distrito Federal e, com isso, cumprindo o compromisso de levar escolas aonde há demanda”, afirmou. Novo espaço ocupa uma área construída de 700 m², com amplas instalações Executada com recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), de emendas parlamentares e do contrato de manutenção que dá suporte à região, a obra teve um custo de aproximadamente R$ 2 milhões – incluindo adaptação, manutenção e mobiliário do prédio. Deste valor, R$ 464.241,07 são do Pdaf regular da Secretaria de Educação (SEE). Outros R$ 886.785,54 vieram de emendas parlamentares dos deputados distritais Jaqueline Silva, Jorge Vianna, Leandro Grass, Martins Machado, Reginaldo Veras e Robério Negreiros. O restante foi contemplado pelo contrato de manutenção mantido pela pasta para atendimentos às escolas. O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, lembrou que a construção da CEI 10 cumpre a determinação do governador Ibaneis Rocha de ampliar o número de vagas na rede de ensino. Para ele, essa é uma das entregas mais importantes na região. “Não é só abrir mais uma escola, mas dar oportunidade de educar e oferecer mais conhecimento às crianças”, afirmou. Mais investimentos [Olho texto=”Região também vai ganhar três creches, uma das quais já se encontra em fase de licitação ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente pelo contrato de manutenção que atende Taguatinga, foram aplicados R$ 15.322.389,21 nos mais variados serviços, contemplando 51 das 59 escolas da rede pertencentes à região. Até o fim deste mês, será entregue à comunidade a Escola Classe (EC) 52 de Taguatinga, reformada, com 19 salas de aula, 4.464,82 m² de área construída e capacidade de atendimento de até 1.254 estudantes em dois turnos. Além disso, há três creches planejadas para a região, uma delas em fase de licitação e na mesma quadra e terreno onde hoje estão o CEI 10, a EC 29, o CEF 19 e o CEM 05. “O aluno poderá entrar aqui e já sair formado, tudo no mesmo complexo escolar”, destacou o coordenador regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra creche está prestes a entrar neste status, e a terceira se encontra em fase de projeto. Juntas, essas duas unidades terão capacidade para atender 564 crianças em tempo integral. O investimento é estimado em R$ 16 milhões. A doméstica Sandra Ferreira, 30 anos, disse estar mais tranquila desde que a filha Lara Sophia, 4, foi matriculada no Centro de Ensino Infantil 10. “Mantê-la na escola por um turno ajuda bastante no meu dia a dia, sem contar com a empolgação que ela fica em vir para cá”, contou. Em Taguatinga, 17 unidades de ensino têm atendimento em educação infantil, abrangendo 3.939 crianças. Há outras 11 unidades parceiras que atendem 2.155 meninos e meninas entre creche e pré-escola. Incluindo todas as etapas e modalidades, inclusive parceiras, são 49.844 estudantes atendidos, em 59 escolas da rede e 11 parceiras.
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Ibaneis visita obras de recapeamento em Taguatinga
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, visitou na manhã deste sábado (29) as obras de recapeamento do asfalto no Pistão Sul e entre os hospitais Anchieta e Regional (HRT), ambas em Taguatinga. São mais duas obras que engrossam a lista de mais de 1.400 obras deste governo, entre concluídas e em andamento, mesmo com quase dois anos de pandemia. Obras de recapeamento do asfalto no Pistão Sul e entre os hospitais Anchieta e Regional (HRT), ambas em Taguatinga, foram visitadas pelo governador Ibaneis Rocha neste sábado (29) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o governador, além da recuperação do asfalto nas principais localidades da cidade, serão feitas as calçadas. [Olho texto=”“Nós não vamos parar, as obras aqui em Taguatinga começam por essas avenidas e terão continuidade durante todo o ano, recapeando as principais avenidas da cidade para que a gente possa entregar uma cidade melhor”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Áreas críticas em frente ao Pistão Sul e ao Hospital Regional precisavam ser restauradas. Nós não vamos parar, as obras aqui em Taguatinga começam por essas avenidas e terão continuidade durante todo o ano, recapeando as principais avenidas da cidade para que a gente possa entregar uma cidade melhor”, destacou o chefe do Executivo local. No Pistão Sul serão recapeados ao todo cinco quilômetros de asfalto. Destes, um já está pronto, segundo informou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur Júnior, responsável pela execução do serviço. Já entre os hospitais Anchieta e HRT está sendo feito o recapeamento asfáltico de uma área de 14 mil metros quadrados, o que corresponde a cerca de dois quilômetros. O valor estimado do trabalho é de R$ 900 mil e está sendo realizado pela Novacap. Nos dois locais as obras incluem fresagem e capa asfáltica. “Esse recapeamento é um pedido da comunidade acatado pelo administrador da cidade, Bispo Renato, para que a gente possa seguir fazendo todas as obras de recapeamento de Taguatinga”, disse o governador Ibaneis Rocha. Governador Ibaneis Rocha visitou obras em Taguatinga, que engrossam a lista de mais de 1.400 deste governo, entre concluídas e em andamento, mesmo com quase dois anos de pandemia Ainda em Taguatinga, o governador visitou a Igreja Universal do Poder de Deus, onde se encontrou com lideranças religiosas. Na oportunidade, Ibaneis lembrou da lei de sua autoria que determina que todos os bairros que forem criados no DF devem contar com espaço para igrejas. “Não se pode constituir um bairro, como é o caso do Paranoá Park, onde residem 40 mil famílias, sem prever espaço para igrejas. Esse erro do passado foi corrigido”, explicou. “As igrejas desenvolveram um trabalho essencial durante a pandemia. Não reconhecer isso é até um crime contra a sociedade. Nós trabalhamos ao longo desse período com as igrejas do Distrito Federal. O que temos feito no governo é reconhecer as atividades desenvolvidas pelas igrejas junto à comunidade, neste momento de tanta dificuldade”, completou o chefe do Executivo local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também nesta manhã, o governador compareceu à inauguração de uma escola particular no Plano Piloto. Segundo o governador, o respeito pela educação e pelo empresariado, e por entender que a educação é o grande instrumento transformador da sociedade, o fizeram abrir espaço em sua agenda para estar presente ao evento. Ibaneis estava acompanhado da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Tenho respeito pela educação, pela família da educação, por todos os educadores, diretores, dirigentes e investidores, porque só a educação transforma a vida das pessoas”, concluiu o governador. Covid Sobre os casos de covid no DF, o governador destacou que há quatro dias as taxas de transmissão da doença estão caindo. “Esperamos que nos próximos 15 dias tenhamos uma diminuição do número de internações para que possamos viver minimamente dentro da normalidade. Ele negou, no momento, qualquer novo decreto com medidas restritivas.
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Merenda escolar garante segurança nutricional a cerca de 430 mil alunos
Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15 | Fotos: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Toda segunda-feira, a Escola Classe 15 de Ceilândia recebe os alimentos perecíveis e não perecíveis destinados à produção da merenda da semana. Na lista estão os chamados “gêneros” que compõem o cardápio sugerido pelos nutricionistas da Secretaria de Educação (SEE). Para assegurar o valor nutricional necessário a cada estudante, estão garantidos proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças divididos. “Todas as regionais de ensino recebem a quantidade de gêneros de acordo com o quantitativo de alunos. Se meu aluno come uma maçã aqui, todos os alunos da rede pública do DF vão comer maçã também”, afirma o vice-diretor da EC 15, Ricardo da Silva Koziel. A única diferença da unidade é o formato integral, o que duplica os ingredientes recebidos, devido ao fato de os alunos terem cinco refeições por dia – a média é de até três nas demais escolas. De acordo com a Secretaria de Educação, a alimentação dos 429.762 estudantes contemplados diariamente com merenda é assegurada com 59 tipos de produtos alimentícios fornecidos. Desses, 32 itens são fornecidos pelos 854 produtores da agricultura familiar que integram os 16 contratos do GDF com cooperativas. A variedade de ingredientes permite a manutenção do valor nutricional, mesmo quando algum item está em falta. Ricardo Koziel explica ainda que cada regional de ensino pode solicitar ingredientes a outras unidades. Proteínas, carboidratos, frutas e hortaliças estão garantidos na merenda da criançada da rede pública de ensino “Se eu sei que faltará arroz, por exemplo, meu papel como gestor é falar com a nutricionista. Ela vai fazer uma guia de transferência e procurar uma escola que tenha o gênero sobrando. Do ponto de vista teórico, a merenda nunca vai faltar. Sempre vai sobrar, porque ela sempre vem para o total de alunos, e temos sempre algum faltante. A tendência é que o saldo seja maior na dispensa”, avalia. A Secretaria de Educação necessita de 4,3 mil toneladas de gêneros perecíveis e 746.143,90 quilos de gêneros não perecíveis, por ano, para atender as escolas do DF. Liberdade para o cardápio Apesar de disponibilizar de nutricionistas e sugestões nos cardápios, a secretaria deixa as unidades à vontade para adaptações na alimentação dos estudantes. “É preciso fazer uma gestão de alimentos. Está faltando carne vermelha, por isso está vindo muito peixe e frango, que também são proteínas”, explica. “O que eu tento fazer é pesquisar e sugerir outras formas, ao molho, assado e panache [receita com mistura de legumes]. Isso dá trabalho. Mas a nossa função é oferecer uma alimentação saudável e nutritiva para os nossos alunos”, explica o vice-diretor da Escola Classe 15 de Ceilândia. Merendeira há nove anos na escola, Maria de Lourdes Silva, 63, diz que criatividade é o que não falta na cozinha da EC 15: “A gente procura garantir uma comida variada, balanceada e colorida e tenta cumprir o cardápio proposto à risca”. Na avaliação do vice-diretor, as adaptações do cardápio também servem para estimular a reeducação alimentar. Ele cita crianças que aprenderam a comer brócolis e outros alimentos na escola. “A merenda na escola integral tem um efeito de distribuição de renda. O dinheiro que o pai economiza com alimentação pode ser gasto com outra coisa. Temos alunos carentes que passam fome em casa. Eles falam que o dia mais alegre é a segunda-feira e o mais triste é a sexta-feira, porque no sábado e no domingo não sabem o que vão comer”, lamenta o gestor. Esse foi o caso dos irmãos Mesquita Silva, Luís Davi, 11 anos, e Lara, 8, que provaram, pela primeira vez, canja e chuchu na merenda da EC 15. “Eles gostam bastante da merenda. Para mim, é muito bom. Porque o meu custo com os alimentos diminuiu. O que eu comprava para uma semana, hoje dura um mês”, afirma Nathália Souza Mesquita, mãe dos estudantes e voluntária da escola. A autônoma Adriana Vieira Gonçalves, 44 anos, explica que desde que a filha Pietra, 9 anos, começou a estudar na Escola Classe 15 de Ceilândia, ela acompanha a merenda. “Para mim, é maravilhoso, porque é oferecida uma boa alimentação para a minha filha”, comenta. O prato favorito de Pietra é salada. “Ela nunca foi uma criança com dificuldade de se alimentar, mesmo em casa, mas aqui tem uma variação maior na alimentação”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Muitas crianças acabam tendo contato na escola com frutas, verduras e legumes. Isaac Lourenço, 7 anos, gosta do momento do lanche em que pode comer alimentos como banana e melancia. “Eu gosto da hora da merenda. Como tenho alergia a leite, eu gosto de comer banana e melancia. No almoço, eu gosto de arroz, feijão e frango”, revela. Já Mariana Juliana da Silva, 8 anos, destaca a proximidade dos alunos com os ingredientes. A escola conta com uma horta com alface e cebolinha que é cuidada e colhida pelos estudantes para incrementar o cardápio. Eles também são ensinados a reproduzir a horta em casa. “A gente sempre vai lá [à horta] para regar”, explica Mariana, que, toda animada, levou algumas folhas para as merendeiras.
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Quatro vezes mais vagas para igreja e escolas na Asa Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), entregou na manhã deste domingo (3) um estacionamento com 206 vagas na via L3 Sul, altura da 603, na Asa Sul. O governador Ibaneis Rocha visitou o espaço e anunciou novas melhorias. O novo estacionamento atenderá aproximadamente 2 mil pessoas, incluindo os fiéis da Igreja Batista Central e os alunos do Centro Tecnológico de Brasília (Ceteb) e da creche Abrigo Casa do Caminho. O novo estacionamento atenderá aproximadamente 2 mil pessoas, incluindo os fiéis da Igreja Batista Central e os alunos do Centro Tecnológico de Brasília (Ceteb) e da creche Abrigo Casa do Caminho | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Acompanhado do secretário de Governo José Humberto Pires, do presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente, e do diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fauzi Nacfur, Ibaneis anunciou ainda a instalação de postes de iluminação pública e o acesso direto à via que leva ao Lago Sul pela Ponte Costa e Silva. “Tenho buscado trabalhar em parceria com as igrejas e não faço isso porque sou religioso, mas pelo reconhecimento do belíssimo trabalho que elas fazem e que eu chamo de moeda social”, declarou Ibaneis aos fiéis. Investimentos Os serviços de nivelamento do solo, pavimentação da área de 150 metros x 40 metros, sinalização horizontal, e demarcação de 202 vagas para automóveis e quatro para motos foram executados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). À Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) coube a instalação dos meios-fios. Foram investidos aproximadamente R$ 800 mil. “Apesar de ter sido uma obra de pequeno porte, é de grande importância por atender a igreja, a escola e o Ministério Público que estão ao lado e antes ocupavam a pista para parar o carro, colocando em risco até a segurança viária”, avaliou Fauzi Nacfur. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pastor da Igreja Central de Brasília, Ricardo Espíndola comemorou a oferta de mais espaço, o que dará mais segurança e conforto aos frequentadores do templo. “Conseguimos quadruplicar o número de vagas do estacionamento que já tínhamos e estava insuficiente para atender nossos fiéis e os espaços vizinhos”, afirmou ele.
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