Resultados da pesquisa

escola parque

Thumbnail

Alunos da Escola Parque 314/315 Sul encenam ‘A Pequena Sereia’

Os estudantes da Escola Parque 314/315 Sul protagonizaram um verdadeiro show nesta segunda-feira (9), no Teatro dos Bancários, ao apresentar a peça teatral que teve como inspiração a história A Pequena Sereia. O espetáculo foi resultado do projeto de dança Educar Dançando, que conta com a participação regular de cerca de 80 alunos. A direção geral, criação, concepção, coreografia, roteiro e adaptação ficaram a cargo de Hyurathan Soares. Já na produção estiveram envolvidos os servidores Simone Vieira, Carol Macuxi, Marcela Siqueira e Renato Moraes. A professora e atual supervisora de atividades pedagógicas da Escola Parque, Amanda Vasconcelos, ressaltou a importância desse trabalho para a formação da subjetividade das crianças e exaltou o teatro e a dança como uma ferramenta poderosa não somente para o desenvolvimento das capacidades cognitivas, comunicativas e sociais dos estudantes, mas também para a melhoria da autoestima e da confiança delas. O projeto Educar Dançando conta com a participação de cerca de 80 crianças | Fotos: André Amendoeira/SEEDF “A ideia é realmente trazer para essas crianças, primeiro, a questão da cultura mesmo, de elas estarem dentro de um teatro, de elas estarem se apresentando com o público lotado, e também de elas entenderem que conseguem tudo, elas podem alcançar seus objetivos e realizar quaisquer sonhos que desejarem” destacou Amanda. “A dança ajuda nossos alunos a se tornarem pessoas mais confiantes, sensíveis e preparadas para trabalhar em equipe” Rommel Maia, diretor da Escola Parque Para o diretor da escola, Rommel Maia, a dança não é apenas movimento, mas expressão, disciplina e criatividade. “Ela ajuda nossos alunos a se tornarem pessoas mais confiantes, sensíveis e preparadas para trabalhar em equipe, ao mesmo tempo que valoriza a diversidade e a importância da cultura”, avaliou. O trabalho cenográfico da peça foi comovente, com figurinos impecáveis que convidaram os familiares a mergulharem na narrativa de A Pequena Sereia e reviverem a nostalgia desse clássico. Além disso, o cenário contou com elementos icônicos do filme, como bolhas de sabão, representando o fundo do mar, baús, a estátua do príncipe e, especialmente, uma chamativa concha posicionada no centro do palco. O cenário e o figurino chamaram a atenção da plateia O destaque da noite, no entanto, foram os atores e atrizes mirins da Escola Parque, que protagonizaram um belíssimo espetáculo diante dos familiares e foram aplaudidos do início ao fim. Com a casa cheia a apresentação foi assistida pelos familiares, que reagiram com entusiasmo e orgulho da performance artística de excelência desempenhada pelos filhos. Próximo ano O diretor Rommel Maia contou que todo ano a peça tem um tema diferente e ao final da apresentação é revelado o tema do próximo ano. Ano que vem, para a euforia das crianças, foi revelado que o tema será A Bela e a Fera. “Acompanhar o crescimento e a repercussão do projeto de dança em nossa escola é algo que me emociona profundamente como diretor. Desde o início, acreditamos no poder transformador da arte como parte indispensável da formação das crianças”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Estudantes são premiados no Concurso de Artes Rally dos Sertões

Alunos das escolas parque da Regional do Plano Piloto participaram, nesta sexta-feira (23), do evento de premiação do Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024. A competição, organizada pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação (SEEDF), estimulou a reflexão por meio da criação de desenhos sobre o tema Cerrado que Inspira. A premiação contou com a participação do piloto do Rally dos Sertões Marcos Grossi, que palestrou sobre sua história de superação e força de vontade | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As escolas parque realizaram uma seleção interna e três finalistas foram definidos para representarem cada unidade na grande final, que aconteceu no Espaço Cultural Professora Neusa França, na sede da SEEDF. Todos os finalistas ganharam medalhas, e os vencedores de cada escola levaram troféus e um kit do Rally dos Sertões. “Hoje é um dia de muita alegria por estarmos aqui com nossas crianças artistas. Ações como essas incentivam a criatividade. Estamos aqui somente para aplaudir”, comentou Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral. A premiação contou com cinco vencedores, entre eles Geovana Oliveira, aluna do 5º ano da Escola Classe (EC) 314 Sul. A estudante diz ter se inspirado em carros e na sua escola. “Hoje é um dia muito feliz para mim, porque meu sonho é ser artista”, celebrou. O evento também contou com a participação de Marcos Grossi, o primeiro piloto de rally sem braços e sem pernas, que compartilhou sua história de superação e disputa a corrida em um carro adaptado. O concurso é um desdobramento do maior evento de rally das Américas, o Rally dos Sertões, e tem como objetivo fortalecer, tanto para docentes quanto para estudantes, uma visão apreciativa do território em que vivem, destacando a importância e a beleza do Cerrado, além de promover a reflexão sobre como podemos preservá-lo e mantê-lo vivo. A professora de artes visuais Katia Siqueira ressaltou a importância do evento para incentivar as crianças a buscarem seus sonhos e objetivos: “Essa premiação é um incentivo, inclusive para aqueles alunos que estão desmotivados, para que eles vejam o quanto a educação é importante e o quanto é essencial estarem realmente inseridos no contexto escolar”. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Inscrição para o Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024 vai até sexta (16)

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), convida os estudantes das escolas parque da Regional do Plano Piloto para participarem do Concurso de Artes Rally dos Sertões 2024. O tema da competição de desenho será “Cerrado que inspira”. Cada Escola Parque promoverá a produção dos desenhos e escolherá os três melhores para representar a unidade de ensino no concurso. Após selecionar as artes finalistas, a escola deverá realizar a inscrição e enviar fotos dos três desenhos, em formato JPEG, por meio deste formulário de inscrição, até esta sexta (16). Arte: SEEDF O projeto é um desmembramento do maior evento de rally das Américas, o Rally dos Sertões, e tem como objetivo fortalecer nos docentes e estudantes uma visão apreciativa do território em que vivem, além de mostrar a importância e a beleza do Cerrado, refletindo sobre de que forma podemos preservá-lo e mantê-lo vivo. Na elaboração dos desenhos, os estudantes deverão abordar pelo menos uma das temáticas abaixo e sua reflexão sobre esse bioma: → O que tem de belo e bom no Cerrado, o que apaixona as pessoas. → Como visualizam o seu futuro a partir do que é apaixonante no Cerrado. → O que muda, o que fica melhor quando os pilotos, carros e turistas chegam. → Minha escola e o Cerrado. → O Cerrado na minha comunidade. Critérios e premiação As obras deverão ser elaboradas com técnicas mistas de desenho e feitas em sala de aula ou em outro espaço da escola. Cada estudante poderá participar com apenas um desenho. A produção e a apresentação dos trabalhos devem ser de autoria exclusiva dos estudantes. A participação dos educadores deve limitar-se às atividades de apoio, orientação e acompanhamento. O Concurso de Artes terá cinco vencedores, um representante de cada Escola Parque da Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto. A premiação dos cinco desenhos vencedores acontecerá na Vila Sertões, no Mané Garrincha, no dia 22 de agosto, às 9h30, quando ocorrerá a exposição dos trabalhos selecionados e enviados. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Profissionais da Educação se preparam para a Semana Distrital do Brincar

“A essência da educação infantil é o brincar”. Com essa frase, a diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação (SEE), Beatriz Oliveira Costa, definiu a importância da Semana Distrital do Brincar, que terá como tema “Identidade e diversidade na educação infantil. Eu sou assim, e você, como é?”. O evento será realizado entre os dias 22 e 26 nas escolas da rede pública. [Olho texto=”“A Semana Distrital do Brincar busca resgatar o sentimento de que a brincadeira é o ponto forte da educação infantil”” assinatura=”Beatriz Oliveira Costa, diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Na manhã desta terça-feira (16), durante o Encontro de Vivências do Projeto Brincar, na Escola Parque da 313/314 Sul, cerca de 170 professores, pedagogos, monitores e coordenadores receberam sugestões de brincadeiras que poderão ser feitas com os estudantes durante a Semana Distrital do Brincar. “O evento [Semana Distrital] busca resgatar o sentimento de que a brincadeira é o ponto forte da educação infantil”, explicou Beatriz Oliveira. Segundo ela, não há atividade desenvolvida na educação infantil que não seja pela brincadeira. “Às vezes, o educador, nas atividades do dia a dia, esquece o brincar com as crianças e fica muito mecânico. Há uma série de oportunidades dentro da escola que se pode aproveitar. Há um mundo imaginário que devemos resgatar”, completou. Professores receberam sugestões de brincadeiras que podem ser trabalhadas com os alunos | Foto: André Amendoeira/SEE O coordenador pedagógico Igor Leonardo Santos Ferreira disse que o Encontro de Vivências “é uma forma de aprender novas práticas pedagógicas e de auxiliar os professores nessa dinâmica com as crianças, sempre pensando no brincar da melhor maneira e buscando formas de adequar às crianças o que é orientado no currículo em movimento”. O momento foi marcado por muita brincadeira e informação sobre o brincar como direito da criança. Durante o evento, foram propostas atividades lúdicas para envolver crianças, familiares e educadores. A ideia é levar novas práticas e conhecimento às unidades de ensino infantil para que sejam desenvolvidas ao longo de todo ano escolar, e não apenas durante a Semana do Brincar. “Os profissionais tiveram vivências de brincadeiras que podem ser trabalhadas com os alunos, além de terem experimentado o prazer de estar brincando como se fossem crianças”, ressaltou a diretora de Educação Infantil da Secretaria de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No espaço onde foi desenvolvida a atividade, crianças observavam, curiosas, os adultos brincando. Isadora Oliveira Ramos, 10, estudante da rede pública, ficou de olho nas brincadeiras. “Na escola, eu gosto de brincar e de estudar. Eu gosto de brincar de polícia e ladrão, e também de pique-esconde. De matéria, eu gosto de matemática. E, quando eu for adulta, quero ser lutadora e professora de creche”, disse a pequena. Sobre a Semana do Brincar A Semana do Brincar é uma campanha para a sensibilização da sociedade sobre a importância do brincar na infância. Todos os anos, ocorre em torno de 28 de maio, data consolidada em 1998 como o Dia Internacional do Brincar. No Distrito Federal, a Semana do Brincar foi instituída pela Lei Distrital nº 13.257/2016, e, desde então, é realizada todos os anos, no período de 22 a 26 de maio, nas unidades que ofertam a educação infantil. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Escola Parque no Núcleo Bandeirante atende 2 mil alunos de cinco regiões

[Olho texto=”Diariamente, são realizadas quatro oficinas por turma voltadas à arte, ao meio ambiente e a esportes. Há aulas de natação, parkour, skate, futebol, badminton, atletismo, ginástica rítmica, teatro, desenho, semear e colher, além de lutas variadas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 11 de setembro de 2022 – Mais de 2 mil estudantes do Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II são atendidos na Escola Parque da Natureza e Esporte, inaugurada em março deste ano. A unidade, no Núcleo Bandeirante, oferece uma oportunidade completa de aprendizado extracurricular para crianças e adolescentes de 9 a 13 anos no contraturno do ensino regular. Futuramente, o total de estudantes abrigados pode chegar a 5 mil. O local foi inaugurado em março deste ano após reforma avaliada em R$ 4,9 milhões, contemplando melhorias estruturais nos prédios administrativos, quadras poliesportivas, piscinas, vestiários, pista para prática de skate e campos. O espaço funcionava como o antigo Parque Recreativo Núcleo Bandeirante e foi cedido para o projeto por meio de uma parceria entre a administração local e a Secretaria de Educação do DF. Escola parque no Núcleo Bandeirante oferece diversas atividades a alunos de 9 a 13 anos de cinco regiões administrativas | Fotos: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília De cara nova, a escola parque atende dez escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante. Diariamente, são realizadas quatro oficinas por turma voltadas à arte, ao meio ambiente e a esportes. Há aulas de natação, parkour, skate, futebol, badminton, atletismo, ginástica rítmica, teatro, desenho, semear e colher, além de lutas variadas. No total, os alunos ficam por até quatro horas na unidade – das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30. De acordo com o diretor da unidade, Mauro Rocha, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades diferenciadas e incomuns na maioria das escolas de ensino regular. “É uma novidade, porque muita coisa não fazia parte da realidade deles. Aqui, têm a oportunidade de sair da sala de aula e aprender com a vivência”, afirma. Diversão e saúde “É muito bom. Diverte a criança, queima um pouco da energia e dá para conciliar bem com o restante das coisas”, diz Gleidiane Cardoso, mãe de Yasmin e Cibele As oficinas promovidas pela escola ajudam a dona de casa Dyule Suse Primo, 32 anos, a cuidar do bem-estar das duas filhas. Isso porque tanto Ana Júlia, 10 anos, quanto Maria Clara, 8, foram diagnosticadas no primeiro semestre do ano com problemas de saúde. A primeira estava com alteração na tireoide e a segunda, com colesterol alto. A professora Raquel Guimarães destaca a oportunidade que a escola oferece para os alunos praticarem esportes como a natação “Os médicos recomendaram o exercício físico para recuperação delas e fiquei muito feliz quando conseguimos as vagas aqui, porque no particular é muito caro”, conta Dyule. “Agora, elas já melhoraram muito e chegam em casa super felizes, dizendo que fizeram natação, aprenderam a andar de skate, correram. É uma maravilha”, completa. Já a contadora Gleidiane Cardoso, 34 anos, sorri ao falar sobre a Escola Parque da Natureza e Esporte. Mãe de Cibele, 9 anos, e Yasmin, 5, ela revela que a permanência da mais velha no contraturno ao ensino regular ajuda no desenvolvimento esportivo da criança e não atrapalha a rotina diária. Na oficina Semear e Colher, as crianças aprendem sobre o preparo do solo, o plantio de sementes e o momento correto para fazer a colheita do alimento “Vou alguns dias para o escritório e em outros fico em casa. Aí, no horário de almoço, busco as duas na escola e trago a Cibele pra cá. É muito bom. Diverte a criança, queima um pouco da energia e dá para conciliar bem com o restante das coisas”, afirma. Para Cibele, a melhor parte da permanência na unidade de ensino é a natação. “Queria ter todo o dia a parte aquática. As outras partes eu gosto, mas não são tão legais”, brinca ela, que já revelou para a mãe a vontade de seguir carreira profissional. [Olho texto=”Atualmente, há oito escolas parque distribuídas no Distrito Federal. A matrícula é aberta conforme o número de vagas disponibilizadas pela regional de ensino responsável pela unidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A aula preferida de Cibele é comandada pela professora Raquel Guimarães, que acumula mais de dez anos de experiência na área. A docente atende, em média, a 28 alunos por turma e busca ensinar os fundamentos básicos da natação para a criançada, sem deixar de lado a diversão. “Eles aprendem a flutuar e se deslocar dentro da água. E se amarram em vir pra piscina nesse calor seco de Brasília. Muitos não têm condição de fazer natação por fora, porque costuma ser um esporte mais caro e aqui têm a oportunidade”, pontua Raquel. “Aqui, têm a oportunidade de sair da sala de aula e aprender com a vivência”, diz o diretor Mauro Rocha Outra oficina que se destaca é a de Semear e Colher, ministrada pela professora Iranildes dos Santos. Segundo ela, é muito mais do que jardinagem. “As crianças aprendem desde o preparo do solo e das sementes a como identificar o momento correto para colher o alimento. Se eles comem um mamão, por exemplo, já sabem que precisam tirar as sementes, limpar, colocar pra deixar secar, pra depois plantarem em casa”, comenta a professora. A horta é variada e serve como complemento para o cardápio da escola. Ela tem couve, cenoura, abóbora, melancia, erva-cidreira, manjericão, mandioca, rabanete, melão, alface, entre outros itens. “Eles entenderam como é trabalhosa a produção de alimentos e começaram a valorizar mais. Teve uma vez que falei: ‘Hoje vamos plantar cenoura’ – e aí falaram ‘ai, professora, que bom, porque tá muito cara’”, lembra a docente. Atualmente, há oito escolas parque distribuídas no Distrito Federal: uma em Brazlândia, Ceilândia e Núcleo Bandeirante e outras cinco localizadas no Plano Piloto. A matrícula é aberta conforme o número de vagas disponibilizadas pela regional de ensino responsável pela unidade. Acesse aqui o contato das regionais.  

Ler mais...

Thumbnail

Escola Parque da Natureza vai ganhar nova sede

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário executivo, Denilson Bento da Costa, visitaram a Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia nesta quinta-feira (12) para conversar sobre a volta às aulas presenciais e debater temas relevantes para os estudantes da região. Espaços que poderão sediar a Escola Parque da Natureza de Brazlândia foram visitados pela secretária de Educação |  Foto: Mary Leal /SEEDF Eles também estiveram em dois possíveis terrenos para instalação da nova sede da Escola Parque da Natureza da cidade. A unidade tem um trabalho diferenciado, com aulas que englobam atividades de educação física, artísticas, ambientais patrimoniais. “Eu sempre falo da importância do planejamento para a educação no Distrito Federal. A administração central tem que fazer as visitas aos locais para conhecer as necessidades das escolas e ver as possibilidades que melhor se adequem ao plano pedagógico, acessibilidade e orçamento”, destacou Hélvia Paranaguá. Atualmente, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende 420 estudantes e  funciona na Quadra 3, do Setor Veredas, mas a expectativa é que chegue a 1.200 no novo espaço. O coordenador da CRE de Brazlândia, Humberto José Lopes, avaliou que esses encontros são momentos relevantes para ampliar o diálogo e desenvolver ações de melhorias para educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recanto das Emas À tarde, o secretário executivo Denilson Bento da Costa foi ao Recanto das Emas conversar com os gestores sobre o protocolo da volta às aulas. Ele reafirmou o compromisso da secretaria com as coordenações regionais de ensino. “O retorno com segurança é o suporte para que a gente trabalhe com tranquilidade. A pandemia não acabou. Então, vamos juntos, seguindo os protocolos e tomando todos os cuidados. Esse retorno traz muitas situações atípicas, mas estamos trabalhando cada uma delas”, acrescentou o secretário. O coordenador regional do Recanto das Emas, Leandro Freire, agradeceu o apoio de Hélvia Paranaguá e Denilson Bento da Costa, assim como os gestores das 31 escolas presentes. O diretor do Centro de Ensino Fundamental 106 do Recanto das Emas destacou: “Uma reunião de gestores como essa é muito importante para todos. Assim, podemos falar sobre nossas demandas e angústias, o que ajuda muito no retorno pedagógico”.   *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Quadra modelo de Brasília, 308 Sul é roteiro da Live Tour da Setur-DF

Projeto urbanístico de Lucio Costa, paisagismo de Burle Marx, azulejos de Athos Bulcão, Igrejinha e Escola Parque de Oscar Niemeyer. Uma verdadeira aula de arquitetura e urbanismo que reúne num só endereço a assinatura dos homens que tornaram Brasília única. A Live Tour deste sábado (20) levou brasilienses e moradores de outros estados e países para um passeio pela quadra modelo da cidade, a superquadra sul 308, em um dia com céu azul e ipês floridos. Fundada em 1962, a quadra segue todos os padrões imaginados no plano original e tem a infraestrutura necessária para atender às necessidades dos moradores. A ideia era reunir, nas proximidades, os serviços necessários à comunidade local. O modelo original é o conjunto que reúne as quadras SQS 107, 108, 307 e 308, um verdadeiro sítio histórico onde é possível percorrer a superquadra modelo, a Igrejinha, o Cine Brasília, o Clube Vizinhança, a biblioteca, as escolas e o Espaço Cultural Renato Russo. Com a sua funcionalidade e beleza, a superquadra modelo é um ícone da cidade. Live foi conduzida pelo guia de turismo Lucio Montiel e contou com comentários empolgados com a beleza e importância da superquadra 308 Sul. Foto: Reprodução/Internet O guia de turismo Lucio Montiel conduziu a visita, que começou na tradicional Igreja Nossa Senhora de Fátima, a Igrejinha. Foi projetada por Oscar Niemeyer em 1958 e seu inusitado formato foi inspirado em um chapéu de freira. A fachada da Igrejinha exibe a mais conhecida obra de Athos Bulcão, o painel de azulejos que simboliza a pomba do Espírito Santo descendo à Terra e a Estrela da Natividade. O interior do templo é revestido por ilustrações do renomado artista plástico local Francisco Galeno. Devido à sua importância histórica e arquitetônica, a Igrejinha foi tombada em 2007 como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. “É fantástico poder mostrar Brasília e os seus encantos. É importante mostrar como as pessoas vivem a cidade, os seus moradores. A ideia é sair do Eixo Monumental e ir para a escala residencial”, reforçou Lucio. Em seguida, o bloco B da 308 Sul foi apresentado como um exemplo da influência da arquitetura modernista. Lucio Costa aplicou os princípios básicos do movimento, como a fachada do prédio limpa, com vidros e elementos coloridos. A parte de trás dos prédios é ocupada por charmosos cobogós. E, claro, os famosos pilotis – outra marca registrada da arquitetura modernista e tradicionais em Brasília, fizeram parte do tour. Os prédios são dos arquitetos Sérgio Rocha e Marcelo Campelo, que fez também os azulejos. A Escola Parque e Escola Classe também compõe a quadra residencial com o intuito de oferecer o modelo de ensino integral pensado por Anísio Teixeira. Ao lado, fica o Parque do Serpentário, projeto por Burle Marx. A quadra ainda conta com o jardim de infância, que recebeu a visita da rainha Elizabeth II do Reino Unido, em 1968. Outro componente importante é o espelho-d’água com carpas ornamentais, que compõem o paisagismo projeto por Burle Marx. “É um ponto comunitário da quadra e é o mais visitado. É a única quadra residencial que possui um lago como esse”, explicou Lucio. Outro ponto importante e repleto de árvores é o Parque dos Cogumelos, também projetado por Burle Marx. “Esse espaço marcou gerações. Muitas crianças vêm subir nas árvores para se divertirem. Temos uma qualidade de vida muito alta. A proposta de Lucio Costa deu certo e criou esse estilo de vida”, complementou o guia de turismo. O passeio ainda parou na banca de jornal do Seu Lorival, o primeiro jornaleiro da cidade, localizada na quadra que fica ao lado, na 108 Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] “O projeto Live Tour Brasília ressignifica os pontos turísticos e a história da nossa cidade. Além disso, promove o trabalhos dos guias de turismo, profissionais que merecem todo o nosso reconhecimento”, conclui a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. Para o prefeito da 308 sul, Fernando Bassit Lameiro da Costa, a quadra modelo não poderia ficar de fora da websérie da Setur. “Nos orgulhamos da conversão do patrimônio contido na quadra. Seu valor cultural e potencial turístico são imensos. É preciso preservar esse patrimônio””, disse. “Achei interessante a inovação de mostrar a cidade por meio de um órgão do governo de uma forma tão direta. Fiquei empolgado com a proposta. Como representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do DF vemos como algo muito benéfico, estamos mostrando a cidade e o espaço público”, disse Daniel Mangabeira, que acompanhou a live pelo Instagram. Confira a live completa no Instagram @seturdf *Com informações da Secretaria de Turismo

Ler mais...

Thumbnail

Ciro Marcondes e o quadradinho em forma de quadrinhos

[Numeralha titulo_grande=”16″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade. Ciro Marcondes diz que em Brasília estamos constantemente dentro de um filme. “De um filme construtivista russo, pensado por Lucio Costa e pelo comunista Oscar Niemeyer”, completa | Foto: Arquivo pessoal “Minha mãe é goiana e meu pai, paulistano. Eles já tinham dois filhos, nascidos em São Paulo, antes de virem buscar uma nova aventura do viver em Brasília, no ano de 1978. Eu nasci pouco depois, em 1981. Até hoje guardo minhas fotos de quando ainda era quase um bebê, caminhando pelos azulejos pretos do chão do Bloco C da 308 Sul, a ‘quadra modelo’. Daí deriva também minha vida no jardim de infância (com araras!), na Escola Classe e na Escola Parque dessa quadra, onde tive experiências cristalizadas na memória, e onde conheci pessoas que hoje são velhos e inseparáveis amigos. É difícil pensar num brasiliense mais típico do que eu. Discreto, pacato, gosto de pensar que tenho apreciação estoica da vida. A matematização do espaço na cidade, com sua ordem cartesiana, se inocula também na mentalidade do cidadão daqui, tornando-o, de certa forma (ainda que isso seja apenas um véu), ordeiro. Cidades caóticas e com nomes de ruas sempre me deixaram um pouco apavorado. Quando morei em duas delas (Vitória e Paris), tive de reaprender o caminhar e a orientação cardinal. Gosto de calcular e aferir o espaço. Gosto de organizar as informações e apresentá-las. Sou brasiliense, virei professor. [Olho texto=”A matematização do espaço na cidade, com sua ordem cartesiana, se inocula também na mentalidade do cidadão daqui, tornando-o, de certa forma (ainda que isso seja apenas um véu) ordeiro.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde muito pequeno eu gostava de desenhar histórias em quadrinhos. Tratava-se de uma família de personagens abobalhados que moravam em Brasília (mais especificamente, no Gama, sabe-se lá por que, já que eu nunca pisara lá) e, como se a cidade fosse o centro do universo, tudo acontecia no DF: invasões alienígenas, aventuras de super-heróis, terremotos. Durante um certo tempo, Brasília era para mim o mundo – escrevi contos, poemas e até um romance (inacabado) sobre a cidade. Existe aqui também uma horizontalidade de cinemascope, com faixas e frequências de percepção (o céu, os prédios, a pista etc.). Olhar para esse ambiente, de certa forma, é se alojar na famosa ‘câmera-olho’, proposta pelo antigo cineasta soviético Dziga Vertov. Estamos constantemente dentro de um filme. De um filme construtivista russo pensado por Lucio Costa e pelo comunista Oscar Niemeyer.  Meu interesse pelo cinema cresceu muito na adolescência. Devorava três, quatro filmes por dia e fui criando um repertório em VHS que me formou professor de cinema. Lembro-me de ter 19 anos quando vi Lavoura Arcaica vencer o Festival de Brasília, em 2001. Hoje, bate uma certa vergonha de ter cumprimentado Selton Mello com lágrimas nos olhos, após o arrebatamento causado por aquela obra-prima. Esse evento rendeu minha primeira crítica cinematográfica, no saudoso site Candango. Já produzi centenas de críticas de cinema e quadrinhos, dei aula em várias instituições diferentes e ajudei a formar milhares de alunos. A turma da qual mais me orgulho é a que chamo de ‘classe de 2013’, quando ministrava ensino orientado na UnB, com a disciplina Oficina de Histórias em Quadrinhos. Alunos de artes, comunicação, filosofia, desenho industrial e outros cursos correram para fazê-la, já que não era oferecida havia anos.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Criamos um ambiente contagiante e afetivo para investigar e produzir quadrinhos. Boa parte desses alunos seguiu profissionalmente como quadrinista (com projeção nacional) – uma carreira difícil e mal remunerada –, perseguindo sonhos, julgo eu, germinados naquele ambiente. Tenho orgulho de pensar que a cena brasiliense em HQs teria sido muito diferente, sem aquela turma, nos dias de hoje. É neste ethos, portanto, que gosto de situar o brasiliense: uma mistura de sonho e resignação. Como o velho sonho de Dom Bosco: situado entre o que nunca foi e o que sempre será.” Ciro Inácio Marcondes, 38 anos, professor universitário e crítico de cinema e histórias em quadrinhos, é morador da Asa Sul  

Ler mais...

Thumbnail

Carmem Moretzsohn e sua capital efervescente

[Numeralha titulo_grande=”23″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Carmem diz que Brasília é a cidade-parque onde ela construiu uma família de irmãos e irmãs escolhidos. Foto: Arquivo pessoal   Nunca achei que criaria raízes. Nasci em Belo Horizonte. Com pouco mais de um ano fiz minha primeira mudança, para o Rio de Janeiro. E foi assim durante bastante tempo: pulando de um lugar para outro. Morei em vários bairros do Rio, em Resende, vivi dois anos em Caracas, na Venezuela, e quando cheguei a Brasília, em 1977, achei que seria mais uma passagem. Ainda estava no ensino médio e quem neste momento não considera que tem o mundo inteiro pra conquistar? Mas Brasília me conquistou. Vivi a juventude numa época rara: tempos do nascimento do rock brasiliense, do teatro do Grupo Pitu, dos Teatros Galpão e Galpãozinho, Escola Parque, Centro de Criatividade, Concertos Cabeças, shows no Karim, UnB vivendo greves contra o reitor almirante e por aí vai. A cidade efervescia. Beirute, Cafofo, política estudantil, poesia e música. [Olho texto=”Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comecei como atriz no susto, em 1980, substituindo outra pessoa. Nunca mais passei um só ano sem subir ao palco! Participei de momentos referentes: cantando no Pessoal do Beijo e atuando no Vidas Erradas, na Companhia dos Sonhos e no Grupo Cena, entre outros. Meus dias eram divididos entre a UnB, ensaios e redações de jornal. Brasília era (também) minha! Gostava de dizer que a cidade tinha meu cheiro. O mundo era uma promessa e a cidade era nossa, com seus horizontes, seu céu imenso, seu ar puro; cidade-parque onde construí uma família de irmãos e irmãs escolhidos. Hoje, Brasília segue sendo minha casa, mas essa senhora de 60 anos cresceu muito, para o bem e para o mal. Brasília é a cidade-parque, mas é também a Brasília da minha amiga Genésia, que leva horas de ônibus para trabalhar no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] E da amiga Ana, que enfrenta longos congestionamentos na região de Arniqueira. Ou da amiga Jô, que não deixa os netos brincarem na rua por causa da violência e do amigo Gilson, que deixa o celular em casa para não ser assaltado no ônibus. Brasília, hoje, são muitas! Nem todas acolhedoras, nem todas belas. Uma senhora com imenso vigor e ainda com espírito jovem para se reinventar. Quero estar ao lado dela. Carmen Moretzsohn, 59 anos, atriz e jornalista, mora no Plano Piloto

Ler mais...

Thumbnail

Gustavo Chauvet, história viva do Plano Piloto

[Numeralha titulo_grande=”31″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Gustavo Chauvet morou em muitos lugares do “avião” e curtiu a vida nesses locais. Quer saber algo sobre Brasília? É só perguntar para ele. Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília   “Meus pais se mudaram do Rio de Janeiro, para Brasília em 1961. Minha mãe era professora de artes na Escola Parque da 307/308 Sul. Meu pai era professor de inglês, no Centro de Ensino Médio Elefante Branco, hoje localizado na 908 Sul. Nasci em janeiro de 1963, na cidade de Niterói (RJ), interrompendo as férias dos meus pais. Com 15 dias, voltei com eles para Brasília, a bordo do automóvel DKW/Vemag. Vivi até os 11 anos na 406 Norte, com muitas boas lembranças. Estudava na Escola Classe 305 Sul, e todos os dias, à tarde, “descíamos para brincar embaixo do bloco”. Sim, a maior parte das crianças e adolescentes brincava debaixo dos blocos e nos arredores, de pique-pega, pique-esconde, de finca, de bolinha de gude, de bete, de futebol, de queimada etc… E, às vezes, aos sábados e domingos, saíamos em pequenas expedições para conhecer o cerrado, comer cajuzinho, pitanga, tomar banho e brincar com argila no riacho da 413/414 Norte, muito antes da criação do Parque Olhos d’Água, na década de 1990. [Olho texto=”A maior parte das quadras ainda não tinha nenhum bloco de alvenaria construído, nem comercial, nem residencial. Aqui e ali, apenas algumas farmácias e mercearias, de madeira. Algumas vias ainda eram de terra. Por esse motivo, esta região do Plano era chamada de ‘Asa Morte’.” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A maior parte das quadras ainda não tinha nenhum bloco de alvenaria construído, nem comercial, nem residencial. Aqui e ali, apenas algumas farmácias e mercearias, de madeira. Algumas vias ainda eram de terra. Por esse motivo, esta região do Plano era chamada de “Asa Morte”. A partir de 1974, passamos a morar na 309 Sul. Terminei o ensino fundamental nas escolas da 107 Sul, da 106 Sul e no Ginásio do Setor Oeste. Tenho ótimas lembranças dessas escolas, inclusive, quando estudei na Escola Parque, todas as tardes, com aulas de educação física, música, teatro, artes industriais, Práticas Integradas do Lar. Até hoje, faço a barra das minhas calças e prego meus botões, seguindo o que aprendi nessa disciplina. Que saudade do tempo em que a educação era pública, gratuita e de qualidade! E a liberdade de poder ir para a escola e voltar para casa a pé, sem nenhuma preocupação, passando pela Pizzaria Dom Bosco na 107 Sul, ou na primeira banquinha de jornais e revistas do Plano, na 108 Sul ou pela Igrejinha da 307/308 Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Aos domingos, a família toda frequentava o Clube Unidade de Vizinhança, entre as quadras 108/109 Sul. E depois, almoçávamos no Roma, na 511 Sul, ou no Xique Xique, na 107 Sul. Mais tarde, no final dos anos 1970, no ensino médio, e na UnB, no início dos anos 1980, fui descobrindo que sensação de liberdade que sentia era restrita, pois não havia a participação popular nos processos decisórios do país. São muitas lembranças, desta Brasília em Construção, que previa ser inclusiva, mas que não possibilitou, com o passar dos anos, que todas as pessoas que para cá vieram, com esperança de um futuro melhor, pudessem viver nas diversas regiões de Brasília, como os mesmo direitos, serviços e equipamentos públicos do Plano Piloto.” Gustavo Chauvet, 56 anos, escritor e pesquisador sobre a História Ambiental de Brasília, mora no Park Way Depoimento concedido ao jornalista Lúcio Flávio

Ler mais...

Thumbnail

Uma instituição que estimula a pensar no futuro profissional

A Escola Parque de Ceilândia, um modelo pensado pelo educador Anísio Teixeira – pioneiro na instalação das escolas públicas e idealizador das grandes mudanças que a educação brasileira sofreu no século 20 -, tem se destacado na missão de levar aos jovens, além da oportunidade de praticar atividades esportivas e culturais, uma reflexão sobre o futuro que almejam. A meta original da escola é a de complementar a educação básica, oferecendo atividades no contraturno. Mas sua função, para benefício dos estudantes, também representa desenvolver a capacidade de construir qualidade de vida. Aluna das oficinas de ginástica rítmica, violão e dança, Kaillane Nascimento dos Santos, 16 anos, tem uma agenda cheia. Pela manhã, cursa o segundo ano no Centro de Ensino Médio 3 de Ceilândia. Nas tardes das terças, quintas e sextas-feiras, ela participa das oficinas. À noite, nas tardes de segundas e quartas e aos fins de semana, estuda para as provas e faz os trabalhos e deveres de casa. Kaillane Nascimento dos Santos  aproveita ao máximo as atividades complementares oferecidas: “Não queria nunca sair daqui”  /Fotos: Vinícius de Melo/Agência Brasília Kaillane viu sua vida ser transformada depois que começou a frequentar as aulas. Aluna da Escola Parque Anísio Teixeira desde 2015, foi ali que ela descobriu sua vocação. “Sempre gostei de dança, mas, depois que comecei a frequentar a escola, comecei a pensar também em fazer faculdade”, conta. “Quero trabalhar em uma companhia de dança e um dia, quem sabe, voltar para a escola como professora.” Além de despertar a jovem para seu futuro profissional, a escola também a ajudou a enfrentar a timidez. “Aprendi muito aqui”, revela. “Hoje tenho mais facilidade de me socializar. Amo a Escola Parque, não queria sair nunca daqui.” A diretora da Escola Parque Anísio Teixeira, Neide Rodrigues, pontua que a função do estabelecimento de ensino é mais social do que educativa. “A ideia é oportunizar atividades saudáveis para evitar que o aluno fique na ociosidade”, explica. “Além disso, juntamos estudantes de vários pontos de Ceilândia e Taguatinga;  assim estimulamos mais laços de amizade fora da sala de aula”. [Olho texto=”A ideia é oportunizar atividades saudáveis para evitar que o aluno fique na ociosidade” assinatura=”Neide Rodrigues, diretora da Escola Parque Anísio Teixeira ” esquerda_direita_centro=”direita”] A Escola Parque Para participar das oficinas oferecidas pela Escola Parque Anísio Teixeira, é preciso estar cursando do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio em escolas públicas de Ceilândia ou Taguatinga. As aulas são realizadas nos contraturnos escolares, das 7h30 às 11h30 ou das 13h30 às 17h30. Cada aluno pode participar de até três atividades, dentre futsal, atletismo, ginástica rítmica, basquete, tênis de quadra, tênis de mesa, futebol de areia, basquete, fitness, xadrez, vôlei, vôlei de praia e atletismo. Na área cultural, pode optar por teatro, canto, dança, violino, violão, artes plásticas, guitarra ou teclado. Os estudantes contam também com alimentação e transporte, além de vestiários. Com a meta de aproximar os pais da escola e possibilitar que eles se integrem às atividades praticadas pelos filhos, a escola promove, no próximo dia 25 (sábado),  o Dia de Parque em Família. Durante toda a manhã, pais e alunos vão participar de uma vasta programação, que inclui esportes e apresentações culturais. A ação será realizada na sede da instituição, a QNM 27, em Ceilândia. Kaillane, que no ano passado participou da primeira edição do Dia de Parque em Família, lembra que se divertiu com as sessões de slackline (caminhada sobre uma fita elástica esticada) oferecidas no evento. E já tratou de confirmar presença no dia 25.  “Adoro, porque minha mãe sempre vem ver minhas apresentações, mas nesse dia ela pode participar comigo”, comemora.

Ler mais...

Thumbnail

Uma escola parque para Taguatinga

O professor Juscelino Carvalho quer transformar um antigo clube de Taguatinga em uma escola modelo /Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O professor Juscelino Nunes de Carvalho trabalha, há 26 anos, na rede de ensino pública do Distrito Federal. Concursado, ele já deu aulas de geografia no Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga. Foi diretor daquela escola e administrou, por vários anos, mais de três mil alunos nos três turnos.  Juscelino assume pela quinta vez consecutiva a coordenação da Regional de Ensino de Taguatinga. Em entrevista à Agência Brasília, ele diz que vai se dedicar à aproximação com os orientadores pedagógicos para melhorar o processo de aprendizagem dos alunos. Outra meta do professor é levar para Taguatinga uma escola parque modelo para atender aos milhares de estudantes da rede com atividades esportivas, artes e teatro. Quais as principais dificuldades da rede de ensino pública em Taguatinga? Em nossas primeiras gestões, buscamos apoio da Secretaria de Educação e de emendas parlamentares para restaurar as escolas e fazer alguns reparos. Tínhamos de superar essas questões estruturais, e foi o que fizemos. Agora, vamos focar no reforço às questões pedagógicas. Nossa ideia é concentrar todos os profissionais no aprendizado dos estudantes. Assim, como consequência, teremos melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica [Ideb]. [Olho texto=”Queremos montar grupos com os anos iniciais, finais e de ensino médio para facilitar a troca de experiências”” assinatura=” esquerda_direita_centro=””] Como o senhor pretende alcançar esse objetivo? Vamos nos aproximar dos orientadores pedagógicos, trazê-los para mais próximo da regional. Queremos montar grupos com os anos iniciais, finais e de ensino médio para facilitar a troca de experiências. Assim, teremos uma conversa mais íntima com os professores também. O coordenador pedagógico é a pessoa mais próxima do professor, mais próxima que o próprio diretor. Com a ajuda deles, podemos melhorar o que já está indo bem e aperfeiçoar as situações que precisam de ajustes. Qual o legado que o senhor deseja deixar nesta gestão? Vamos trabalhar em várias frentes para atender às metas da secretaria e melhorar o atendimento ao estudante. Entre as propostas, vamos trabalhar para criar pelo menos uma escola parque em Taguatinga, porque até hoje não temos nenhuma. Queremos usar o espaço abandonado, alvo de muito problemas, que é o antigo Clube Primavera. Vamos solicitar a área para transformar o antigo clube em uma escola parque, para que os alunos possam, em turno contrário, praticar esportes. E, nos fins de semana, o clube poderá voltar para a comunidade com atividades lúdicas, teatro, atividades esportivas, assim como as unidades do Plano Piloto.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador