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Centro de Iniciação Desportiva de Sobradinho celebra a ginástica acrobática da rede pública de ensino

Músicas, acrobacias e aplausos abrilhantaram a noite de sábado (6) de Sobradinho, com a reunião de 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal para participar e celebrar a 4ª edição do Gym Fest Conexões. O evento, realizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Sobradinho, teve o objetivo de encerrar as atividades do ano e reunir os atletas, não para competir, mas para integrá-los. Durante a noite de sábado (6), a comunidade local assistiu aos saltos e piruetas das equipes de ginástica acrobática. Na modalidade, os atletas se apresentam com exercícios, fazendo uso do próprio corpo, unindo a ginástica e a dança. Atletas da modalidade ginástica acrobática exibiram diversas apresentações durante o evento | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Para uma das idealizadoras do evento, a professora de educação física Márcia Janete, o festival representa inclusão no desporto. “É uma comemoração. Uma festa onde existe todo um ambiente de amizade. Não há competição. Eu acho que um evento como este, que não é competitivo, acaba sendo mais inclusivo, pois todo mundo sai ganhando. Todos são premiados por seus esforços de forma igualitária”, disse. Ao final das exibições, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, reforçando a importância da participação e disposição para praticar a modalidade. A aluna da Escola Classe (EC) 01 de Sobradinho, Sara Fonseca, de 11 anos, que desejava praticar o esporte desde os 6 anos, pôde finalmente realizar o sonho quando se mudou com sua família para Sobradinho.  “Sempre foi um sonho meu. E quando me mudei para cá, minha mãe descobriu que tinha uma escola de ginástica e que só tinha que fazer a seletiva do CID, daí eu passei. Amo a ginástica acrobática porque tem muitas pirâmides e acrobacias", contou. Para o futuro, o plano é competir fora do Distrito Federal. "Se for possível, quero participar das Olimpíadas”, compartilhou. Centros de Iniciação Desportiva Localizados nas 14 CREs, os CIDs oferecem aos estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal o conhecimento técnico e a prática de diferentes modalidades esportivas. No local, os atletas desenvolvem-se para além das competições, pois ganham acesso, também, à educação consciente, construtiva, socializadora, permanente e transformadora. As aulas são oferecidas de forma gratuita e no contraturno escolar, possibilitando assim, que estudantes aprendam esportes sem que tenham sua grade escolar afetada. Por fim, a professora Márcia faz um convite aos alunos da rede pública. “Você sempre tem que tentar, independentemente de duvidar se tem habilidade ou não. Eu acho que a vivência e a experiência levam você a descobrir que é capaz de fazer coisas que muitas vezes achava não ser capaz. Então, jovem, que é da rede pública de ensino, se você tem entre sete e 17 anos, e interesse, participe também da seletiva que vamos abrir no ano que vem." *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Projeto de jiu-jítsu do 2º BPM forma nova turma com 50 crianças em Taguatinga

O projeto de jiu-jítsu do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM) do Distrito Federal, referência em inclusão social e aproximação comunitária, realizou nessa sexta-feira (21), a cerimônia de graduação dos atletas no Centro Cultural Taguaparque, localizado ao lado da Administração Regional de Taguatinga. Com mais de 20 anos de atuação, o projeto atende atualmente 50 crianças com idades entre 7 e 12 anos, nos turnos matutino e vespertino. A iniciativa apresenta à comunidade a arte suave, promovendo disciplina, respeito, autoestima, condicionamento físico e convivência saudável — valores fundamentais para o desenvolvimento social e emocional dos alunos. [LEIA_TAMBEM]Ao longo de duas décadas, o projeto tem contribuído significativamente para fortalecer o vínculo entre a Polícia Militar e a comunidade de Taguatinga, oferecendo um espaço seguro de aprendizado, incentivo ao esporte e formação cidadã. A cerimônia de graduação celebra o esforço, a evolução técnica e o comprometimento das crianças que integram o projeto, reafirmando o papel da PMDF na promoção de ações educativas e de prevenção social. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração  Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme  A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Brasília vai sediar Olimpíadas Especiais das Apaes em dezembro

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai apoiar a 24ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes 2025, que ocorrerá em Brasília entre 8 e 13 de dezembro. O evento, que tem a expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, foi tema de reunião entre o governador Ibaneis Rocha e representantes da sede nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nesta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti. O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner (terceiro a partir da esquerda), elogiou a iniciativa: “É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o encontro, o governador destacou a importância de a capital sediar uma competição voltada à inclusão e ao fortalecimento de políticas públicas para pessoas com deficiência (PcDs). “O Governo do Distrito Federal está apoiando totalmente esse evento, junto à Câmara Legislativa, para que ele corra da melhor maneira possível”, afirmou Ibaneis Rocha. “Nós todos sabemos a importância das Apaes em nível nacional, atendendo milhares de crianças e adolescentes e trazendo alento para as famílias”, prosseguiu o governador. “Vamos divulgar muito, porque eles dependem de doações, e aqui na capital da República a gente espera aumentar as arrecadações para que 2026 seja um ano melhor para essas crianças.” Visibilidade William Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência:  “A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade” O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner, agradeceu a receptividade do governo e ressaltou o papel do esporte na superação e no desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla: “Este ano nós resolvemos trazer [o evento] para a capital exatamente pela estrutura, a oferta e a visibilidade para o movimento. É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência. O governador Ibaneis, juntamente com a sua equipe e os outros setores, está nos apoiando integralmente nesse evento; ele entendeu a importância e a grandiosidade disso para as pessoas com deficiência”. Por sua vez, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, enfatizou a relevância de Brasília receber as Olimpíadas: “A prática de esporte reflete a autonomia da pessoa com deficiência, então recebemos com muita alegria o convite para sediar as olimpíadas aqui. A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade, então a inclusão da pessoa com deficiência também faz parte da modalidade do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Também participaram da reunião o presidente da Apae de Pindamonhangaba (SP), Paulo Vieira, e o diretor financeiro da Apae-DF e coordenador técnico das Apaes, Erivaldo Neto. A última edição das Olimpíadas Especiais das Apaes foi em Aracaju (SE), em 2022, reunindo mais de dois mil participantes de 23 estados e do Distrito Federal. Desde a sua criação, em 1973, o evento busca promover o desenvolvimento integral, o bem-estar e a inserção social das pessoas com deficiência por meio do esporte e da convivência comunitária. Capital da inclusão A capital federal sediará pela segunda vez o evento, que ocorre a cada três anos pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). Serão disputadas dez modalidades esportivas — cinco individuais (atletismo, natação, tênis de mesa, ginástica rítmica e bocha paralímpica) e cinco coletivas (futsal, basquete, handebol, futebol society e capoeira). Além disso, está prevista a tradicional caminhada das famílias, aberta ao público, para incentivar a convivência e a inclusão social.

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Estudantes da Estrutural participam da aula inaugural do Programa Forças no Esporte

Nessa segunda-feira (3), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Exército Brasileiro, realizou a abertura do Programa Forças no Esporte (Profesp) no ginásio da Divisão de Educação Física do Comando Militar do Planalto. O evento reuniu autoridades militares, representantes da educação, alunos da Escola Classe 1 da Estrutural e seus familiares. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes por meio de atividades esportivas, educativas e de cidadania. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria para fortalecer o esporte e a formação integral dos estudantes. “Aqui, no coração do Comando do Planalto, nasce uma parceria que representa o que há de mais bonito na educação: o aspecto social e cidadão. Ela promove respeito, disciplina, empatia e valores cívicos, indo muito além das quadras esportivas”, afirmou. Crianças aprendem e se divertem com esportes, música e cidadania no Programa Forças no Esporte | Foto: André Amendoeira/SEEDF Educação e esporte A Escola Classe 1 da Estrutural foi a primeira unidade do DF selecionada para participar do Profesp. Ao todo, 100 alunos com idades entre 6 e 9 anos serão atendidos pelo programa. As crianças participarão de atividades de educação física, esportes, musicalização e formação em valores cívicos, sempre no contraturno escolar, às terças e quintas-feiras, no ginásio esportivo do Comando Militar do Planalto. Todos os participantes receberão uniformes, transporte e alimentação. Daliane Martins, mãe do estudante Davi Pierre Martins, de 8 anos, demonstrou entusiasmo com a participação do filho no programa. “Estou muito feliz que o Davi vá participar dessas aulas. Sei que será uma oportunidade incrível para ele se desenvolver, aprender brincando, praticar esportes e adquirir novos valores. Tenho certeza de que essa experiência fará diferença na vida dele e trará muita alegria”, afirmou. Daliane Martins, mãe de Davi, celebra a oportunidade do filho praticar esportes em um ambiente acolhedor A diretora da escola, Géssica Moreira, comemorou a escolha da unidade para inaugurar o Forças no Esporte na rede pública do DF e ressaltou a importância do programa para o desenvolvimento dos alunos. “Fomos a escola escolhida para participar desse projeto em parceria com o Exército, e com certeza ele fará muita diferença para as crianças. Será um espaço novo, com atividades que despertam o interesse pedagógico, a aprendizagem e o crescimento pessoal”, disse. [LEIA_TAMBEM]Já o comandante militar do Planalto, Ricardo Carmona, destacou que a iniciativa reforça a união entre educação e esporte, promovendo formação integral e oportunidades de crescimento para os estudantes do Distrito Federal. “É motivo de grande satisfação e alegria receber esses alunos. Hoje, temos crianças iniciando o Programa Forças no Esporte e esperamos que, a cada dia, elas se tornem pessoas melhores, despertando para o esporte e, quem sabe, para belas carreiras nessa área”, ressaltou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escola Classe 01 da Estrutural receberá Programa Forças no Esporte

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) firmou um termo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro para a implementação do Programa Forças no Esporte (Profesp) destinado aos estudantes da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural. A unidade é a primeira da rede pública do DF a integrar a iniciativa. A parceria terá vigência de 16 meses. O Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2025 foi assinado na última quinta-feira (23) pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pelo comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Ricardo Piai Carmona. O objetivo geral é ampliar tempos, espaços e oportunidades de ensino e aprendizagem para os estudantes, dentro da perspectiva da educação integral. O programa busca contribuir para a formação de cidadãos por meio de atividades esportivas, recreativas, pedagógicas e culturais. A secretária Hélvia Paranaguá e o comandante do CMP, general Ricardo Piai Carmona, assinam termo de cooperação que implementa o Programa Forças no Esporte (Profesp) na Escola Classe 01 da Estrutural | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na ocasião, a secretária de Educação do DF destacou a importância do programa para oferecer um ambiente de aprendizado que vá além do aspecto pedagógico, fortalecendo a formação cidadã e o aprendizado disciplinar. "Cada atividade proporcionará aprendizados valiosos sobre respeito, disciplina, superação e colaboração. Este programa vai muito além do treinamento físico; ele toca o coração. Oferecemos um ambiente seguro, inspirador e educativo, onde cada criança poderá perceber o seu próprio esforço, seu valor e entender que seu futuro é possível", afirmou Hélvia. [LEIA_TAMBEM]Inicialmente, serão atendidos cem estudantes da EC 01 da Estrutural. As atividades ocorrerão duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno vespertino, nas dependências do próprio Comando Militar do Planalto. A iniciativa desenvolverá ações voltadas à formação pessoal e social e ao incentivo de hábitos individuais e coletivos saudáveis. Entre os resultados esperados, o programa priorizará o atendimento a estudantes em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que a oferta semanal de atividades pedagógicas, esportivas e de cidadania contribua para reduzir a evasão escolar na unidade. Além disso, o Profesp busca promover a aprendizagem por meio do acesso à cultura, à arte e à ciência, favorecendo a melhoria do fluxo escolar e do desempenho acadêmico. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Delegação do DF brilha no JEB’s com pódios no atletismo e lição de resiliência no judô

O segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), realizado em Uberlândia (MG), já rendeu alegrias e aprendizados aos estudantes da delegação do Distrito Federal. A equipe se dividiu entre as modalidades de atletismo, atletismo adaptado, ciclismo, ginástica rítmica, judô e taekwondo, demonstrando talento em várias frentes. Na quarta-feira (15), os estudantes-atletas participaram das disputas do atletismo no Sesi Gravatás, que incluíram corrida com barreiras, salto em distância e 80 metros rasos. Com 33 competidores, a delegação do DF se destacou na prova dos 80 metros rasos e conquistou duas medalhas: Eduardo Bragas Riba, de 14 anos, garantiu o bronze na Série Prata, enquanto Felipe Ribas, 13 anos, ficou em terceiro lugar na Série Bronze. Estudantes-atletas da delegação do Distrito Federal competem no primeiro dia de provas do segundo bloco dos Jogos Escolares Brasileiros, em Uberlândia (MG) | Fotos: João Pedro Eliseu/SEEDF O técnico da equipe, professor Alfredo Santos, ressaltou a importância do evento para o desenvolvimento dos jovens. “O JEB’s representa o início da carreira esportiva desses atletas. É uma oportunidade para eles encontrarem os melhores do Brasil em sua categoria e elevarem seu nível técnico. Nossos atletas foram muito bem, e muitos viram que ainda têm muito a melhorar, mas, com certeza, isso os motivou a continuar treinando”, avaliou. Inclusão e vitória no atletismo adaptado [LEIA_TAMBEM]A competição também foi especial para os alunos do paradesporto, com a vitória de Esmeralda Samira, 14 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá, no atletismo adaptado. A modalidade é a única paradesportiva dos JEB’s, desempenhando papel fundamental na inclusão e no desenvolvimento de alunos com deficiência. A delegação do DF conta com cinco atletas e três técnicos, sendo quatro do Centro de Iniciação Desportiva (CID) Paralímpico de São Sebastião. Para o treinador Alexandre Fachetti, a experiência vai além da competição. “É uma oportunidade única para os atletas paralímpicos terem essa vivência esportiva e autonomia. Percebemos uma inclusão real, com eles integrados à competição regular”, afirmou. Ele também destacou o impacto transformador do esporte na vida dos estudantes: “Temos exemplos práticos de atletas que, cinco anos atrás, tinham seletividade alimentar e restrição de convívio social. Hoje, vemos uma mudança na autonomia, na socialização. Uma professora do Ian [atleta da delegação] nos contou que ele não gostava de andar na educação precoce e hoje ele corre, salta e arremessa. É uma gratidão ver essa evolução”. Treinadores afirmam que competições dessa proporção são fundamentais para estudantes-atletas aperfeiçoarem suas técnicas e chegarem mais fortes nos desafios seguintes A força e a filosofia do judô No judô, a delegação do Distrito Federal mostrou que a modalidade ensina muito mais do que golpes: transmite valores de resiliência, equilíbrio e a capacidade de transformar derrotas em fortalecimento. Foi dessa forma que, na última quarta-feira (15), os tatames renderam medalhas para Manu Cerqueira (2º lugar na Série Ouro) e Alice Takeuti (3º lugar na Série Ouro). Outros três atletas subiram ao pódio na Série Bronze: Victor Cordeiro (campeão), Gabriel Kitamura (vice-campeão) e Heitor Gomes (3º lugar). A trajetória de Manu Cerqueira exemplifica o espírito do esporte. Ela chegou à final da Série Ouro após vencer uma forte adversária do Paraná, reconhecida por vitórias em edições anteriores. Embora não tenha conquistado o ouro, saiu da disputa fortalecida, com uma medalha na série mais difícil da competição. O técnico da equipe, Lucas Costa, explicou como a filosofia do judô molda o caráter dos atletas. “A derrota nos molda melhor. É um esporte individual, mas ao mesmo tempo coletivo, pois tenho que torcer para o atleta que me venceu para que ele me leve adiante. Sem dúvida, é algo que soma para a vida como atleta e para a vida pessoal”, destacou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Com investimento de R$ 4 milhões por ano, programa Bolsa Atleta do GDF apoia 263 competidores

Com investimento de cerca de R$ 4 milhões a cada ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) apoia atualmente 263 esportistas por meio do programa Bolsa Atleta. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), oferece apoio financeiro para que atletas e paratletas de alto rendimento possam se dedicar ao treinamento e participar de competições oficiais em diferentes níveis. A soma exata do investimento anual é de R$ 3.994.035, sendo R$ 2.108.034,84 voltados às categorias olímpicas e R$ 1.983.312,96 às paralímpicas. Esses valores são reajustados a cada mês de janeiro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Entre os contemplados pelo Bolsa Atleta está Ana Teresa Cavalcanti de Barros, 28 anos, jogadora de vôlei de praia e integrante da categoria nacional do programa. A atleta treina no Iate Clube de Brasília e utiliza o valor pago pelo GDF para custear a equipe multidisciplinar que a acompanha nas competições. “O benefício é fundamental para manter o trabalho. O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico”, explica. O programa Bolsa Atleta investe cerca de R$ 4 milhões a cada ano no apoio de esportistas do Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Formada em engenharia ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), Ana Teresa começou no vôlei de praia aos 16 anos e hoje se dedica integralmente à modalidade. Ela comenta que o incentivo é essencial para o surgimento de novos talentos. “O DF tem muitos atletas com potencial. Essas bolsas são importantes para que mais pessoas tenham condições de seguir competindo e representando a cidade”, afirma. Para ela, o incentivo público é primordial para o surgimento de novos talentos. O programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros O treinador Léo Santos, há 20 anos dedicado ao vôlei de praia, trabalha com oito atletas profissionais no Iate Clube de Brasília, entre eles Ana Teresa e a dupla Gabriel Santiago e Felipe Alves, que disputam torneios internacionais. Para o profissional, programas como o Bolsa Atleta e o Compete Brasília são importantes para manter os esportistas em atividade. “A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos”, explica. “Também foi muito positivo o apoio do Iate Clube, que oferece estrutura completa para treinamento e logística, permitindo que atletas do Distrito Federal disputem competições nacionais e internacionais com respaldo adequado”, finaliza. Segundo o técnico, também é importante valorizar as equipes de base e os profissionais que atuam na identificação de novos atletas. “Seria interessante criar mecanismos de apoio para treinadores, especialmente os que trabalham nas regiões administrativas, onde estão muitos talentos em desenvolvimento”, acrescenta. O valor mensal de cada bolsa varia de acordo com a classificação dos esportistas e os níveis da modalidade, conforme a legislação vigente — são elas: estudantil, distrito e nacional. Os repasses podem chegar a R$ 6.400. Ana Teresa Cavalcanti de Barros, jogadora de vôlei de praia: "O esporte é a minha profissão e, com o apoio do Bolsa Atleta, consigo pagar profissionais como fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga e preparador físico" Fomento ao esporte no Distrito Federal Para a governadora em exercício Celina Leão, o Bolsa Atleta é um pilar na política pública de fomento ao esporte do Distrito Federal. “Ao investirmos no potencial de nossos atletas, garantimos não apenas a realização de sonhos individuais, mas impulsionamos o alto rendimento, capacitando-os a representar a nossa cidade em competições nacionais e internacionais”, afirma. Celina destaca que a iniciativa transcende o esporte e promove uma cultura de saúde e bem-estar em toda a sociedade, fortalecendo o Distrito Federal como um polo esportivo de excelência e um vetor de desenvolvimento econômico. [LEIA_TAMBEM]Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, o Bolsa Atleta garante que os atletas do DF possam se dedicar integralmente ao treinamento e representar Brasília e o Brasil com excelência. “Mais do que um apoio financeiro, é um investimento no sonho e no futuro de cada esportista”, afirma. Criado em 1999, o programa é uma das principais políticas públicas de incentivo à prática esportiva no Distrito Federal e contempla esportes como iatismo, atletismo, judô, natação, basquete, futebol, hipismo, tênis, ciclismo, ginástica, triatlo e voleibol, entre outros. No segmento paralímpico, o programa inclui atletismo, bocha, goalball, rúgbi, tênis de mesa, tiro com arco e voleibol sentado. Desde 2019, o GDF promoveu ajustes que modificaram a estrutura do benefício, entre eles a equiparação dos valores pagos a atletas olímpicos e paralímpicos. A medida reduziu a diferença existente entre as categorias e assegurou condições semelhantes de apoio. Além disso, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 727/2023, proposto pela SEL-DF, que equipara a Bolsa Atleta Distrital Paralímpica à Bolsa Atleta Olímpica. O texto estabelece a igualdade nos valores das bolsas concedidas a atletas olímpicos e paratletas do Distrito Federal. Léo Santos, treinador: "A formação de um jogador de alto rendimento leva de cinco a oito anos, e o suporte financeiro ajuda a garantir continuidade nos treinos" Compete Brasília Outro programa do GDF voltado a atletas e paratletas de alto rendimento é o Compete Brasília, que fomenta a participação de esportistas do Distrito Federal em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo ou terrestre. A iniciativa é administrada pela Secretaria de Esporte e Lazer e complementa outras políticas públicas de fomento ao esporte de rendimento no DF. Podem participar do programa atletas e paratletas com residência fixa no Distrito Federal há pelo menos dois anos, desde que estejam federados e em plena atividade esportiva. O pedido de apoio deve ser encaminhado à secretaria com antecedência mínima de 40 dias para competições nacionais e 60 dias para internacionais, acompanhado de documentação comprobatória da competição, currículo validado pela federação e declaração de contrapartida a ser oferecida ao Distrito Federal. Com o suporte do Compete Brasília, esportistas locais conseguem representar o DF em eventos de grande porte, ampliando a visibilidade das modalidades e o intercâmbio com atletas de outras regiões. “O Distrito Federal é um dos poucos lugares do país que oferece esse tipo de auxílio. Em muitos casos, uma viagem custa mais de R$ 1 mil, o que inviabilizaria a participação de atletas sem patrocínio”, observa Ana Teresa.

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GDF leva Harlem Globetrotters a Ceilândia em ação social com estudantes

Nesta quarta-feira (15), os Harlem Globetrotters, lendário time de basquete dos Estados Unidos, fizeram uma parada especial em Ceilândia para marcar um gesto de solidariedade. Em uma ação social coordenada pela Casa Civil do Distrito Federal, na Escola Parque Anísio Teixeira, o grupo encantou cerca de 400 estudantes com um show de habilidades, talento e carisma. A iniciativa aproximou os ídolos do esporte das crianças, jovens e famílias, promoveu momentos de diversão e incentivou a prática esportiva — um dos pilares das políticas cidadãs do Governo do Distrito Federal (GDF). O time de basquete Harlem Globetrotters visitou a Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, nesta quarta (15) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para a governadora em exercício, Celina Leão, o evento simboliza a democratização do acesso a grandes espetáculos esportivos e o compromisso do GDF em levar oportunidades para todas as regiões. “É muito especial ver Brasília se consolidando como roteiro de grandes eventos, inclusive internacionais, e ainda mais bonito quando esses atletas buscam se aproximar do dia a dia da população. Hoje, ao virem aqui e terem contato com nossos alunos, eles tornam esse momento ainda mais significativo”, destacou. Ela também reforçou o compromisso do governo com a recuperação e ampliação dos espaços esportivos do DF. “Desde o início da gestão, já reformamos mais de cem quadras e construímos outras 50 novas. O esporte tem sido tratado como uma política de primeiro escalão”, afirmou. A governadora lembrou ainda que o GDF lançou recentemente a licitação para reformar o espaço onde treina o atleta Caio Sena, com investimento de R$ 8 milhões. “Todas essas áreas estão sendo recuperadas, mas precisamos da colaboração da população para preservar os espaços e evitar o vandalismo”, completou. "Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis" Sweet Lou II Dunbar, atleta do Harlem Globetrotters Coordenado pela Casa Civil, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento também resgatou lembranças e reforçou o papel do esporte como ferramenta de motivação, segundo o secretário Gustavo Rocha. Ele destacou a importância de receber atletas desse nível em uma escola pública do Distrito Federal. “Não é todo dia que temos esportistas desse porte motivando nossos alunos. É uma experiência muito significativa”, observou. O secretário ressaltou que o DF tem recebido cada vez mais eventos internacionais e mencionou o comitê responsável pela organização da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que terá Brasília como uma das sedes. “O comitê foi criado com muita alegria, e nosso objetivo é garantir que o evento seja de ponta. Precisamos incentivar o esporte e fazer tudo para que a competição seja um sucesso aqui no Distrito Federal. Essa é a nossa missão”, frisou. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, avaliou o encontro como um importante momento de valorização da comunidade local. “É maravilhoso ver isso acontecendo aqui em Ceilândia, como já vimos em outras regiões. A participação das crianças e dos adolescentes é muito bacana, ainda mais com a presença de um time de Ceilândia e outro da Filadélfia, promovendo interação e convivência. Isso mostra que a arte, o lazer e o entretenimento estão à disposição de todos. O que vemos aqui é um verdadeiro exercício de cidadania. Trazer para Ceilândia o universo do esporte e da cultura do Distrito Federal, com uma potência internacional dialogando diretamente com a comunidade, é algo muito interessante e uma iniciativa louvável do governo e da organização do evento”, afirmou. Os Globetrotters exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete e do Brasília Basquete Apresentação Os atletas exibiram habilidades e participaram de mini partidas, com a presença de jogadores do Projeto Social Filadélfia de Basquete — que atua na formação de jovens talentos da região — e de integrantes do Brasília Basquete, da NBB. A Escola Parque Anísio Teixeira foi escolhida pela estrutura diferenciada e proposta pedagógica inovadora. Com 2,4 mil alunos matriculados em 20 oficinas e modalidades esportivas, o espaço oferece atividades no contraturno, como futsal, basquete, vôlei, muay thai, jiu-jítsu, ginástica rítmica, tênis, natação, teatro, música, artes plásticas e tecnologia. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a realização do evento em Ceilândia tem caráter inclusivo e simbólico. “Um evento internacional só faz sentido quando gera inclusão. Trazer os Harlem Globetrotters para essa comunidade, que respira e vive o basquete, tanto no masculino quanto no feminino, é fundamental”, destacou. “Não tenho dúvida de que outros eventos como esse virão. O governo abraçou essa causa para ampliar o acesso das escolas públicas e dos projetos sociais ao esporte”, completou, ao lembrar que a apresentação principal do grupo ocorre nesta sexta-feira (17), às 20h, no Ginásio Nilson Nelson. O estudante Isack Santos estava animado para conhecer os atletas americanos: "Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa" Há oito anos no Globetrotters, o atleta Sweet Lou II Dunbar já percorreu o mundo. “Honestamente, acho que Brasília é o meu lugar favorito. As pessoas são lindas e gentis”, elogiou. “Quando me perguntam como é ver o público pagando um ingresso para assistir a gente ao vivo, eu sempre digo que é incrível. Poder retribuir é algo especial. Nós somos conhecidos como os Embaixadores da Boa Vontade, e fazer isso pelas crianças nos deixa felizes, e sabemos que as faz felizes também. Nós adoramos inspirar, mostrar para esses meninos e meninas que eles podem ser o que quiserem, que devem continuar sonhando alto e que, com esforço, podem conquistar tudo o que desejam.” [LEIA_TAMBEM]Para a secretária de Educação, Helvia Paranaguá, a visita do grupo representa uma oportunidade de aprendizado e inspiração para os estudantes. “É interessante observar que o grupo já se apresentou aqui há alguns anos e vem se renovando ao longo do tempo, unindo esporte e arte de uma forma única. Eles têm uma energia contagiante, e os alunos ficaram muito ansiosos, porque muitos ainda não conheciam o trabalho deles. Sem dúvidas, foi um momento muito especial”, destacou. O estudante Isack Santos, 15, morador de Ceilândia, não escondeu a empolgação ao participar do evento e conhecer de perto o time americano. “É muito gratificante, principalmente para mim, que sou de Ceilândia. Ter essa oportunidade é algo novo e muito bom, porque é difícil a gente ter acesso a eventos assim. Foi incrível conhecer esses caras, são muito gente boa. Ainda não jogo em um time, mas todo mundo me elogia, diz que tenho uma boa altura e levo jeito para o esporte. A meta é entrar para uma equipe e, quem sabe, chegar ao patamar deles, ou até mais longe”, contou.

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GDF finaliza primeira etapa das obras do Centro Olímpico do Paranoá

Quem passa pela via entre o Paranoá e o Paranoá Parque já percebeu: o novo Centro Olímpico e Paralímpico (COP) da região começa a ganhar forma. As obras da primeira etapa entraram na fase de finalização. Será o 13º equipamento do tipo no Distrito Federal. “Estamos na fase de construção de alvenaria do prédio administrativo. Concretamos a laje do pórtico e os pilares circulares, e já encerramos também a primeira parte do campo sintético. Agora falta alambrado, cercamento, calçamento e estacionamento. Vamos passar para a finalização. A parte estrutural já foi”, detalhou Carlos Roberto Damião, um dos engenheiros responsáveis pela obra. A parte estrutural do novo Centro Olímpico e Paralímpico (COP) do Paranoá já está finalizada | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O investimento total nesta primeira etapa é de R$ 2,5 milhões, com geração de 40 empregos. Quando estiver pronto, o local terá pista de atletismo, quadras de tênis, quadra poliesportiva e de areia, piscinas semiolímpicas e vestiários, além do prédio administrativo com salas de aula e do campo sintético, que já estão estruturalmente prontos. A licitação para a segunda etapa das obras está prevista para ocorrer ainda neste ano. O COP do Paranoá terá capacidade para atender 5 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos, em diversas modalidades. Hoje, os outros 12 centros recebem 16.557 alunos em 32 modalidades. Desses locais saíram atletas que têm se destacado pelo mundo, como o velocista Vinícius Galeno, medalhista no Pan-Americano Júnior deste ano, e Daniele Souza, que representou o Brasil na disputa de parabadminton dos Jogos Paralímpicos de Paris, no ano passado. O sucesso desses esportistas, porém, é apenas um dos resultados dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. “A formação de atletas é algo que a gente encara, enquanto governo, como uma consequência. Mas a gente sabe que, sobretudo, o mais importante é a formação da cidadania dessas crianças e adolescentes, que, dentro de um espaço como esse, saem de serem cooptados pela criminalidade, pelo submundo das drogas... Eles estão em um lugar saudável, gerando qualidade de vida, com professores qualificados, que falam para eles sobre os princípios, os valores que o esporte possibilita e que podem ser lavados para qualquer área, para qualquer profissão”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Aqui no Paranoá, o COP vai trazer a população para dentro desse espaço, para fazer, realmente, uma transformação social na vida dessas pessoas”. Além do Paranoá, o novo COP também vai beneficiar moradores de regiões vizinhas, como o Itapoã, incluindo o Itapoã Parque, onde, desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou mais de 6,9 mil unidades habitacionais. “Não adianta a gente só fazer a entrega da moradia, você tem que dar a infraestrutura ao redor. Então, nós estamos fazendo a entrega de paradas de ônibus, teremos a primeira creche pública aqui no Paranoá e também está em fase final de licitação a Feira Permanente. E tudo que é esporte é demanda da população. Os moradores clamam por esses espaços, essas praças de esporte”, arrematou o administrador regional do Paranoá, Horácio Duarte.

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Wrestling: a luta que mudou a trajetória de estudantes da rede pública do DF

Objetivo e disciplina têm se tornado parte do vocabulário da estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã, Maria Helena França, de 14 anos, desde que o wrestling entrou na vida dela. Moradora do Núcleo Rural Fazenda Velha, a pequena lutadora compôs o time brasiliense da modalidade que participou dos Jogos da Juventude 2025. As disputas de wrestling estiveram presentes na segunda fase da competição.  Sob a influência da irmã Ana Luiza França, ex-aluna da rede pública do DF, Maria Helena descobriu a paixão pela luta aos 7 anos de idade. “Quando eu era pequena, minha irmã tinha várias medalhas penduradas na parede inteira. Todo santo dia eu via aquelas medalhas, então acabou virando meu sonho”, relembra.  Maria Helena (de azul) disputou o wrestling na segunda fase dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF Medalhista de bronze no Pan-Americano 2024, desde cedo, Ana Luiza levava a irmã mais nova para os treinos. Atualmente, a mais velha mora e treina no Rio de Janeiro e já competiu em campeonatos em mais de dez países.  A irmã mais nova, ainda com a carreira no início, já participou dos Jogos Escolares, e este ano competiu pela segunda vez nos Jogos da Juventude. Seguindo um desenvolvimento progressivo dentro da luta, a jovem menciona que antes de entrar no esporte, a rotina dela depois da escola se resumia em comer muitos doces e ficar deitada assistindo à televisão. Com a disciplina que a modalidade exige, a rotina mudou. “Com o wrestling, eu comecei a fazer exercícios físicos. Se eu tenho uma competição, já sei que preciso comer melhor. Esse esporte me ajuda bastante no pensamento e disciplina. Hoje em dia, independente de ganhar ou perder, eu jogo duro a luta inteira e isso é uma resistência que eu pratico nos meus treinos”, conta. Para o futuro, Maria Helena pensa em ser bióloga marinha e associar a profissão com o esporte.  Crescimento da modalidade  O técnico Rodrigo Virmond, ao lado da atleta Maria Helena França: “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso” | Foto: Divulgação/SEEDF Alguns dos responsáveis por esse crescimento da modalidade no Distrito Federal são os professores da rede pública Rodrigo Virmond e José Bonifácio Neto, que começaram em 2012 com o projeto educacional, esportivo e social Luta pela Cidadania. Hoje, a ação já está presente em algumas escolas por meio da educação integral.  “Muitas vezes, o papel de técnico mistura-se com o de responsável. A relação com atletas não é só de treinador, resolvemos muita coisa na vida deles, por exemplo, levar ao médico, comprar roupa, entre outros. Onde eu dava aula, no Itapoã, depois do treino eu colocava os meninos dentro do carro e ia deixando cada um nas suas casas”, afirma Rodrigo.  O objetivo do projeto não é só formar campeões, mas acima de tudo, ensiná-los a acreditar no próprio potencial para conquistar o que quiserem e torná-los bons cidadãos. “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso, se passar em um concurso público, se abrir um negócio, virar um excelente pai ou mãe de família é sucesso da mesma forma", destaca o treinador. Bons exemplos  Geovania Marques Vieira disputou cinco edições dos Jogos da Juventude e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Foto: Divulgação/COB Um bom exemplo de mudança de vida por meio do esporte é a atleta e ex-aluna da rede pública de ensino do DF, Geovania Marques Vieira. Foi com a ajuda dos professores Virmond e Neto que a garota se consagrou nove vezes campeã brasileira da modalidade. “Já fui campeã dos Jogos da Juventude, e o esporte foi importante na minha vida para eu conhecer vários estados, países, pessoas, até mesmo ganhar bolsa na faculdade”, conta a atleta que pratica wrestling há mais de dez anos.  Antes de ser técnico da garotada e ter uma vida dedicada ao esporte, José Bonifácio Neto também estudou na rede pública do Distrito Federal. Na escola, uma professora identificou a excelência dele nos esportes em geral. Começou com basquete, depois foi para a capoeira e descobriu a luta. “Cresci lá na Chaparral e quem me acolheu e trouxe de volta para o trilho da escola foi o esporte”, reforça Neto.  *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Mais esporte, menos ansiedade: projeto implementa artes marciais em escolas cívico-militares do DF

Em busca do desenvolvimento físico, mental e social dos alunos de escolas cívico-militares do DF, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) leva aulas de artes marciais como atividades extracurriculares, em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF). No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade. Assim que viu que o jiu-jítsu estava sendo ensinado nas escolas, Rebeca conta que já se interessou e pediu para a mãe a inscrever. “No primeiro dia, eu já me apaixonei e vi que era para mim. É uma luta que encanta e você sente uma paz. Ajudou em várias coisas na minha vida, como ter mais foco e parar de ter crise de ansiedade. Se pegasse a Rebeca hoje e a Rebeca de antes, teria uma diferença imensa. Desenvolvi mais paciência, melhorei minhas notas, a convivência com meus amigos e família, minha autoestima e minha autodefesa também. É algo que você se apaixona muito”. Rebeca também ressalta a importância do projeto ser gratuito nas escolas: “Incentiva as pessoas a conhecerem mais desse mundo e isso abre novas portas para a vida. Acho importante o carinho que eles têm com a gente no projeto, que é muito grande”. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê. Mais três Colégios Cívico-Militares (CCM) recebem as atividades: CEF 1 Núcleo Bandeirante, CEF 12 QNG Taguatinga Norte e CEF 19 QNL Taguatinga Norte. Os bombeiros ainda atuam em 17 escolas da rede da SEEDF dentro do Sistema Cívico-Militar, com projetos extracurriculares que abrangem aulas de música e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que ensina primeiros socorros para os alunos e funcionários. As aulas de artes marciais começaram no CEF 16 Chaparral Taguatinga Norte este ano, mas o programa funciona desde 2023, duas vezes por semana, com modalidades de judô, jiu-jítsu e karatê | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília São cerca de 40 alunos por escola que participam das aulas de artes marciais, que já alcançam 320 alunos em 2025. Segundo o sensei Márcio Diogo Ferreira, bombeiro coordenador de Artes Marciais da iniciativa, a primeira turma de 2023 começou com 20 alunos. Em 2024, houve expansão para outro colégio e a demanda subiu para 160 estudantes — o que significa um aumento de 400% desde o início do programa até 2025. “Isso mostra que o projeto é um sucesso. Acredito que ele tem um poder de formação, buscamos os alunos mais indisciplinados, porque esses são os que mais precisam. Tenho alunos que começaram porque tinham problemas no colégio ou fora dele e se disciplinaram para continuar no projeto”, observa o instrutor. Qualquer aluno pode participar das aulas, desde que mantenha boas notas e disciplina para se manter nos treinos. O professor reforça a importância da arte marcial na transformação social e na prevenção de doenças como obesidade, diabetes, hipertensão e pressão alta: “No esporte nós tiramos o menino da rua e trazemos ele para o tatame, que é o diferencial nas comunidades mais marginalizadas. A partir do momento que estão aqui, somos uma família. E o projeto esportivo é mais uma possibilidade para eles se manterem ativos, além da parte da defesa pessoal promover mais autoconfiança, especialmente para nossas alunas”. Mais esporte, mais inclusão Além da pequena Rebeca, outros jovens também vivenciaram transformações na maneira de se relacionar, como é o caso do Murilo Stroisner, de 13 anos. Diagnosticado com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o estudante afirma que fazer jiu-jítsu é uma experiência boa que mudou muita coisa. “É muito legal participar de uma atividade, fazer parte de uma turma de lutadores em um esporte forte e aprender autodefesa. Agora tenho mais responsabilidade e prazer em fazer as coisas. A luta é importante e fiz muito mais amigos aqui”. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Taguatinga, as práticas têm impactado positivamente na vida de jovens como a aluna Rebeca Cizele Assunção, de apenas 11 anos. De kimono rosa, a pequena já fala como a luta a transformou por completo, ajudando a diminuir a ansiedade Para a mãe do garoto, a farmacêutica Nayara Marra Pinho, 45, o sentimento é de orgulho. Ela explica que o filho era desorganizado e desinteressado, desde a escola até as interações sociais. Hoje ela descreve Murilo de outra maneira: “Ele está mais focado, interessado, disciplinado, organizado, calmo, centrado e até mais pontual. Aprendeu muito sobre autoridade, fala mais baixo e todas as reclamações que tive dele mudaram. Ele faz as tarefas, as notas melhoraram e todos os professores têm elogiado. O projeto ajudou muito na socialização, ele conversa e brinca mais, olha mais nos olhos, está mais atento às coisas. Ver que ele está avançando dentro de uma normalidade como qualquer outra criança é muito gratificante”, relata. De acordo com o tenente-coronel Luciano Antunes Paz, coordenador geral do projeto de gestão compartilhada do CBMDF, a iniciativa abrange alunos típicos e atípicos por demanda. O militar afirma que o programa é ambicioso e visa formar atletas para o futuro, além de desenvolver a parte social que ajuda muitos alunos. “As escolas são escolhidas em locais de vulnerabilidade e, no momento que o aluno chega no tatame, ele aprende normas e tradições a serem seguidas. É onde muitos superam as dificuldades anteriores pela ausência de uma família estruturada. Eles entendem hierarquia, controle emocional, domínio do próprio corpo e o respeito ao próximo. Tudo isso reflete na vida deles e nosso objetivo e sonho é ter alunos que serão campeões olímpicos”. A diretora do CEF 16 de Taguatinga, Rosane Bornelas Ribeiro, recorda que as aulas são ministradas no contraturno, o que não atrapalha as atividades dos estudantes e também complementa o trabalho realizado em sala de aula. “Reduz a ociosidade da criança, sendo uma forma de salvá-la de influências negativas. Já temos visto surtir efeito com os nossos alunos mais indisciplinados, os pais sentem que os filhos estão ficando mais calmos e pela reunião semanal com os professores já sentimos o reflexo positivo. O esporte é vida e tê-lo de uma forma gratuita ajuda muito, porque muitos alunos não têm a mínima condição para bancar uma atividade extra. Aqui estamos dentro do ambiente escolar, um local monitorado e seguro com um projeto que só tem a agregar”, completa.

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Jogos da Juventude: DF conquista medalha de ouro na marcha atlética e de prata na natação

Atletas de várias modalidades, entre elas atletismo, natação, tiro com arco, ciclismo e tênis de mesa, tomaram Brasília nessa quinta-feira (11) para participar dos Jogos da Juventude 2025. Já no primeiro dia de competições, os estudantes-atletas do Distrito Federal garantiram duas medalhas para a delegação: uma de ouro na marcha atlética e outra de prata na natação. Na marcha atlética, dando continuidade ao legado de Caio Bonfim, a brasiliense Gabriela Beatriz Souza conquistou o ouro, enquanto Mariana Santos ficou em quarto lugar nos três mil metros. Muito bem colocadas, as meninas são apaixonadas pelo esporte. Gabriela, de 15 anos, estuda no Colégio Objetivo de Samambaia e treina no Centro de Iniciação Desportiva do Gama com o professor da rede pública e técnico Ademir Ferreira. Ela afirma que é a primeira vez que participa dos Jogos da Juventude: “Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado”. A brasiliense Gabriela Beatriz Souza levou o ouro na marcha atlética: "Tem sido uma experiência incrível, diferente, e está me trazendo muito aprendizado" | Fotos: Andressa Rios/SEEDF Desde pequena, Gabriela teve a influência da mãe, corredora, e do pai, ex-atleta da marcha atlética, que hoje é o técnico da delegação do Distrito Federal. “Meu pai já era marchador, então sempre tive influência do esporte e via ele praticando desde pequena. Aí, em 2023, eu pedi para ele me ensinar. Participei da Copa Brasil de Marcha e tive um bom desempenho para quem nunca tinha feito. Hoje, a marcha é minha paixão”. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque que ainda está em desenvolvimento, mas tem grande potencial, é o estudante-atleta de lançamento de disco, Jorge Daniel Mariano, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 do Gama. Ele conheceu o esporte por meio de um colega que treinava no Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Gama. “Um amigo meu treinava lá no CID, então ele me apresentou e fui treinar”. Animado com os Jogos, Jorge ressalta as boas experiências desse encontro que reúne atletas de todo o Brasil. “Gosto do esporte, além de ter várias viagens gratuitas. Lá no CID, quem treina a gente é o técnico Ademir. Ele incentiva no dia a dia, prepara a gente psicologicamente. Hoje em dia, minha maior dificuldade é baixar o tempo de prova”, contou. Na natação, o estudante-atleta Felipe Dias, do Colégio La Salle de Águas Claras, conquistou a prata nos 200 metros medley, modalidade que exige maior versatilidade do competidor ao nadar em diferentes estilos. O técnico do adolescente, Átila Batin, que trabalha com natação há mais de dez anos, destacou a evolução dos jovens atletas. “Os meninos evoluem demais, melhorando os tempos deles. A nossa expectativa este ano é de que muitos consigam subir ao pódio”. A equipe de natação do Distrito Federal já conquistou uma medalha de prata nos Jogos da Juventude 2025 História de uma promessa Um dos esportes mais antigos do mundo é o tiro com arco. Originalmente, o arco e flecha surgiu como ferramenta de caça e guerra. Arqueólogos já encontraram evidências de arcos com mais de 20 mil anos. Posteriormente, povos de diferentes partes do mundo — egípcios, babilônios, persas, gregos, romanos, chineses e indígenas da América — utilizavam o instrumento tanto para sobreviver quanto em batalhas. Com o avanço das armas de fogo, a função militar do arco foi diminuindo. Na Idade Média, arqueiros eram fundamentais nas batalhas. Já no século XVI, começou a ganhar espaço como prática recreativa e esportiva entre os nobres europeus. O esporte se organizou de forma competitiva no século XIX e, em 1844, na Inglaterra, foram estabelecidas as primeiras regras oficiais. Em 1931, foi criada a Federação Internacional de Tiro com Arco, hoje chamada de World Archery Federation. Nas Olimpíadas, o esporte estreou em Paris, em 1900, mas a falta de padronização das regras fez com que saísse do programa em 1920. Só retornou de forma definitiva em Munique, em 1972, já com normas unificadas. Nos Jogos da Juventude, a modalidade vem se destacando com a estudante-atleta do DF Luiza Longone, do Colégio Pódion, que lidera as classificatórias. *Com informações da Secretaria de Educação

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Abertura oficial dos Jogos da Juventude emociona jovens talentos de todo o Brasil

Até o dia 25 de setembro, Brasília será a capital do esporte. Cerca de cinco mil jovens atletas com até 17 anos, das 27 unidades da federação, estão no Distrito Federal para participar da maior competição multiesportiva do país, os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025. A cerimônia de abertura foi realizada nessa quarta-feira (10), no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), com a presença da vice-governadora Celina Leão. Para fechar a noite de celebração, o jogador de vôlei Bruninho acendeu a pira dos Jogos, tendo a Catedral como cenário de fundo. Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 foram oficialmente abertos na noite dessa quarta (10), no CICB | Fotos: George Gianni /VGDF A governadora em exercício contou que, antes de ser política, se considera uma atleta; por isso, a emoção é ainda maior ao estar à frente do Distrito Federal, a primeira sede dos Jogos, em um momento único. “Trazer o evento novamente para o DF, depois de 25 anos, é uma alegria muito grande. Vocês estão na melhor cidade do Brasil, que é a capital de todos vocês, a capital de todos os brasileiros. Uma cidade democrática, uma cidade sem discriminação, que pulsa esporte”, celebrou Celina Leão. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) apoia os Jogos e organizou, junto ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), uma noite festiva, que contou com desfile das delegações e atrações culturais. Ao todo, foram disponibilizados 33 equipamentos públicos para a realização das 20 modalidades previstas. "Nos Jogos Olímpicos de Paris, 37% da delegação brasileira havia passado pelos Jogos da Juventude. Tenho certeza que esses atletas têm orgulho de um dia terem disputado essa competição" Marco Antônio La Porta​, presidente do COB Weverton Félix Santana, treinador do time de ginástica artística do Distrito Federal, comentou sobre a felicidade de receber tantos atletas “em casa”. “A gente, como anfitrião, fica muito feliz. É muito importante receber um grande evento como esse para valorizar nosso esporte e até mesmo a nossa cidade. Todos os atletas que estão aqui são muito bem-vindos à nossa casa — façam uma boa competição e brilhem”, torceu. Para o presidente do COB, Marco Antônio La Porta, os Jogos da Juventude são uma força transformadora de vidas. “É um dos maiores legados do Comitê Olímpico do Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Paris, 37% da delegação brasileira havia passado pelos Jogos da Juventude. Tenho certeza que esses atletas têm orgulho de um dia terem disputado essa competição”, afirmou La Porta, ao destacar a competição como uma celebração do talento e do esporte nacional. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, agradeceu à vice-governadora pela atuação do Distrito Federal na receptividade dos atletas e na organização deste evento histórico. Ela destacou, como professora, o quanto a competição pode influenciar na formação esportiva e cidadã dos jovens brasileiros. “Os Jogos da Juventude, assim como os Jogos Olímpicos e o esporte, trazem para nós esse ideário de uma vida comum, comunitária, onde a gente respeite cada um. E a gente sabe o poder dos jogos esportivos na formação plena e na dignidade”, enfatizou. Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal: "Trazer o evento novamente para o DF, depois de 25 anos, é uma alegria muito grande" Chama acesa A noite começou com a exibição de vídeos com depoimentos de atletas como Rebeca Andrade (ginástica artística), Lucão (vôlei) e Hugo Calderano (tênis de mesa). O Hino Nacional foi executado pelos músicos do Clube do Choro, referência cultural de Brasília. Para dar mais movimento e cor à celebração, o grupo Dança do Fogo e a Associação de Ginástica Rítmica e Acrobática do Distrito Federal (Agra) se apresentaram durante a abertura. [LEIA_TAMBEM]Em frente ao Museu Nacional da República, atletas brasileiros, incluindo medalhistas olímpicos, se revezaram carregando a tocha dos Jogos da Juventude. Entre eles estavam Rosângela Santos (atletismo), Renato Rezende (ciclismo), Guilherme Toldo (esgrima), Lígia Silva (tênis de mesa), Lucas Abreu (tiro com arco), Fernando Scheffer (natação) e Arthur Zanetti (ginástica artística), até chegar a Bruninho, do vôlei. Todos os participantes da cerimônia acompanharam o momento ao vivo. Os embaixadores confirmados nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 são: Luisa Baptista (triatlo); Rosângela Santos (atletismo); Bruninho (voleibol); Beatriz Souza e Ketleyn Quadros (judô); Duda Amorim (handebol); Janeth Arcain (basquete); Giullia Penalber (wrestling); Guilherme Toldo (esgrima); Ágatha Rippel (vôlei de praia); Luccas Abreu (tiro com arco); Fabiana Silva (badminton); Babi Domingos (ginástica rítmica); Renato Rezende (ciclismo); Fabiana Beltrame (remo); Lígia Silva (tênis de mesa); Allan do Carmo (águas abertas); Maria Clara Pacheco (taekwondo); Arthur Zanetti (ginástica artística) e Fernando Scheffer (natação).

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Governadora em exercício destaca potencial esportivo do DF durante evento do COB

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, marcou presença no coquetel de confraternização promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na noite desta terça-feira (9), no Royal Tulip Brasília Alvorada. O encontro reuniu parlamentares e representantes do esporte nacional, para celebrar a transformação da Lei de Incentivo ao Esporte em política pública permanente com a aprovação do Projeto de Lei Complementar 234/24, no Congresso Nacional. Durante a solenidade, Celina Leão destacou a importância do governo investir no esporte, com ações e eventos esportivos. “O Distrito Federal tem se consolidado em eventos esportivos. Somos um celeiro de grandes eventos e atletas. Acho que um fator predominante é que temos a melhor segurança pública do país, temos oito mil acomodações só na região central e temos grandes espaços para a realização dos eventos”, ressaltou. A governadora em exercício lembrou que a partir de quarta-feira (10) e até 25 de setembro a cidade será sede de mais uma edição dos Jogos da Juventude. O retorno do evento ocorre após oito anos de hiato — a última edição foi em 2017. “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante. Para vocês terem noção, são mais de 5 mil atletas e 40 mil unidades de hospedagem que estão sendo disponibilizadas. Isso gera renda e economia aqui no DF, mas o que importa é o legado que deixa para a nossa população”, comentou. Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A capital federal já é considerada, por exemplo, a casa da Seleção Brasileira de Futebol. A cidade foi a única do Brasil a receber dois jogos da equipe masculina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo e está entre as sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027. A capital também foi palco do Rally dos Sertões 2024 e do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025. Além disso, a cidade está confirmada no calendário automobilístico, com uma corrida da Stock Car, na reinauguração do Autódromo de Brasília, em 30 de novembro. Jogos da Juventude Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira. A abertura está marcada para às 18h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A pira olímpica será acesa em um trajeto simbólico entre dois ícones da capital: o Museu Nacional e a Catedral Metropolitana.  Está edição reunirá mais de sete mil pessoas, sendo 4,7 mil atletas — número recorde no atual formato do evento — para disputar 19 modalidades, que terão competições distribuídas em mais de 15 arenas esportivas, como o Parque da Cidade e o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante" Celina Leão, governadora em exercício do Distrito Federal   Reconhecimento e fortalecimento do esporte A solenidade do COB prestou uma homenagem aos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pela atuação em defesa da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), essencial para a continuidade de projetos esportivos e paradesportivos em todo o Brasil, com a aprovação do PLC 234/24, que torna permanente a Lei de Incentivo ao Esporte. Criada pela Lei nº 11.438/2006, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) permite que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam destinados a projetos de diferentes manifestações esportivas e paradesportivas em todo o território nacional. Por meio de doações e patrocínios, a iniciativa possibilita a realização de atividades que beneficiam crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência.

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Alunos da rede pública competem em etapa distrital das Paralimpíadas Escolares 2025

Com determinação e talento, estudantes paratletas da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram, no sábado (9), da etapa distrital do Meeting Paralímpico, seletiva que define os representantes locais para as Paralimpíadas Escolares 2025. Realizada anualmente, a competição reúne atletas de todas as unidades da Federação em diversas modalidades esportivas, como bocha, natação, tênis de mesa, badminton, entre outras.  A seletiva é o primeiro passo para que os alunos garantam uma vaga na fase nacional do evento, marcada para 17 a 29 de novembro, em São Paulo. As disputas do atletismo ocorreram no Centro Olímpico da Universidade de Brasília (UnB), onde estava o técnico de atletismo da Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe), Halley Pereira, que acompanhou os estudantes da rede pública e falou sobre a importância da competição.  O técnico Halley Pereira e o paratleta Iarley Félix, 14 anos, que conquistou na seletiva duas medalhas de prata e uma de ouro | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “É um evento que vai muito além da inclusão, mas que reconhece a habilidade e valoriza o talento de cada um deles. As modalidades disputadas incluem provas de lançamentos, arremessos e corridas de 100, 200, 400 e 1.500 metros, além de provas para cadeirantes e atletas da classe Petra, que utilizam um triciclo adaptado para competir. Participam alunos com paralisia cerebral, deficiências intelectuais, visuais e diversas outras condições”, disse.  [LEIA_TAMBEM]O paratleta Iarley Félix, 14 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 28 de Ceilândia, foi um sucesso nas provas de arremesso e lançamentos, conquistando duas medalhas de prata, no peso e no dardo, e uma de ouro no disco. Ele já participou por dois anos consecutivos da etapa nacional e aguarda a convocação para representar a capital federal novamente. “Quero competir bem e trazer mais medalhas para casa”, afirmou o estudante, que tem paralisia cerebral.  Apoio da família e amigos Ana Júlia Teixeira Alves, 13 anos, aluna do 7º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 da Asa Norte, já soma 15 medalhas no atletismo e se prepara para tentar a terceira participação na etapa nacional. Para isso, conta com o apoio constante da família.   Ana Júlia Teixeira Alves foi acompanhada pelos pais, Rosânia e Paulo Henrique, na seletiva distrital “A Júlia é muito feliz, esforçada e dedicada. Desde os 30 dias de vida, ela [que tem paralisia cerebral] é acompanhada pelo Hospital Sarah, onde conhecemos o esporte e vimos a importância para o desenvolvimento dela”, disse a mãe, Rosânia Teixeira Campos.“Passamos a acompanhar as competições, algo que não tínhamos antes. Os resultados dela no esporte têm sido motivo de orgulho para todos nós”, completou o pai, Paulo Henrique.  Outra aluna que acumula medalhas no esporte escolar paralímpico é Juliana Gomes Ferreira, 17 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de São Sebastião. Com 51 medalhas no atletismo, ela já participou três vezes da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Vitória de Souza e Juliana Gomes: amizade além do esporte “Já competi na resistência, na velocidade e hoje faço um pouco de tudo. Entrei no atletismo aos 14 anos, depois de perder meu pai. No início, eu não gostava de correr, mas minha professora insistiu e me motivou. Na minha primeira competição, conquistei duas medalhas de ouro e percebi que queria levar o esporte para a vida. Entre os momentos mais marcantes, lembro mais da prova dos 3.000 metros, quando conquistei o terceiro lugar”, relembrou.  A amiga Vitória de Souza, 14 anos, do 5º ano, também encontrou no atletismo uma paixão que já lhe rendeu 20 medalhas. “Eu ia fazer balé, mas era muito longe. Então, minha mãe me inscreveu no atletismo e amei. Já viajei bastante para competir, mas o que mais gosto é de ganhar medalha. Treino pela manhã e estudo à tarde, e ainda consigo fazer muitas amizades, como a Juliana, que conheci nas competições”, contou animada. *Com informações da Secretaria de Educação

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Alunos da rede pública são convocados para o Meeting Paralímpico 2025

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) convocou, na última sexta-feira (25), os estudantes-atletas da rede pública que representarão o Distrito Federal na etapa regional do Meeting Paralímpico 2025. Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o evento será realizado no dia 9 de agosto e é classificatório para as Paralimpíadas Escolares, que ocorrerão em novembro, em São Paulo. Estudantes da rede pública intensificaram os treinos para o Meeting Paralímpico 2025, que será classificatório para as Paralimpíadas Escolares | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Nesta edição, o Meeting reúne atletas do Distrito Federal e de Goiás em um único dia de competições. As disputas serão realizadas em Brasília, em locais a serem confirmados. Para conquistar a vaga na etapa nacional, os participantes precisam alcançar um índice mínimo de 80% do recorde brasileiro da modalidade. Os tempos exigidos são desafiadores, o que valoriza ainda mais o esforço e a preparação dos competidores. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha” Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF Ao todo, 84 estudantes com idades entre 11 e 17 anos foram convocados para competir nas modalidades de atletismo, natação e bocha paralímpica. Cada estudante é acompanhado individualmente por um professor de Educação Física, que oferece o suporte técnico e pedagógico necessário durante todo o processo. “Os estudantes aguardam ansiosamente por este momento e muitos veem o evento como uma oportunidade de estar nas Paralimpíadas Escolares competindo pelo seu Estado, e quem sabe conquistar uma medalha”, destaca Ricardo Costa Lima, gerente de Desportos da SEEDF. Novos talentos na equipe O Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP) de São Sebastião será responsável por levar nove atletas para o evento, dos quais cinco estreiam em competições oficiais. A renovação da equipe é um dos destaques deste ano e revela o crescimento contínuo do esporte paralímpico nas escolas públicas do DF. Entre os convocados está Vitor Hugo Soares, de 15 anos, que disputará os 200 metros medley na natação. Para garantir uma boa adaptação ao novo espaço, a equipe técnica tem realizado visitas à piscina do Clube do Exército, proporcionando uma melhor familiarização dos jovens atletas com a piscina olímpica de 50 metros, que será o modelo utilizado no Meeting e nas etapas posteriores. [LEIA_TAMBEM]O Meeting é apenas uma das três grandes competições voltadas ao desporto paralímpico escolar no segundo semestre de 2025. Ainda em agosto, será realizada a seletiva distrital para as Paralimpíadas Escolares, contemplando as modalidades de parabadminton e tênis de mesa. Já nos meses de outubro e novembro, acontecem os Jogos Escolares Paradesportivos do DF (JEPDF), com foco formativo e inclusivo. Apesar de não terem caráter classificatório, os JEPDF cumprem papel fundamental na promoção do esporte adaptado, estimulando a participação e revelação de novos talentos. Preparação para as competições A preparação dos estudantes-atletas ocorre de forma contínua e descentralizada, com o envolvimento de escolas da rede pública, associações esportivas, centros olímpicos e paralímpicos (COPs), Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe) e outras instituições. Essa rede plural de apoio garante o acompanhamento técnico, físico e emocional dos atletas desde os primeiros passos no esporte até a participação em eventos oficiais. "Com a mudança no formato do Meeting, que passou a atender apenas duas regiões, todas as provas acontecem em um único dia, o que torna a competição ainda mais desafiadora. Por isso, intensificamos os treinos e estamos levando os estudantes para vivenciar a experiência em uma piscina olímpica de 50 metros e 3 metros de profundidade, para que eles ganhem confiança antes do evento", explica Alexandre Fachetti, técnico e professor do CIDP de São Sebastião. O Meeting Paralímpico 2025 será realizado no dia 9 de agosto A SEEDF também tem incentivado a realização de encontros bimestrais voltados à troca de experiências e treinamentos coletivos, especialmente nas modalidades de atletismo, bocha e natação. A iniciativa fortalece os vínculos entre os diversos agentes do paradesporto escolar e promove a articulação entre práticas pedagógicas e esportivas inclusivas. O Meeting é reconhecido como uma etapa estratégica para o desenvolvimento do paradesporto escolar. Além de funcionar como seletiva nacional, a competição proporciona experiências valiosas de superação, convivência e protagonismo estudantil, reafirmando o compromisso da SEEDF com uma educação inclusiva e de qualidade. *Com informações da SEEDF

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Skate Park da Octogonal completa dois anos, com incentivo ao esporte e lazer na região

O skate está em alta, tanto no Brasil — que coleciona títulos com atletas de ponta — quanto no mundo — que incluiu a modalidade no programa olímpico nos Jogos de Tóquio em 2020. E no Distrito Federal não seria diferente. Há dois anos, a unidade da Federação ganhou sua primeira pista profissional pública, na Octogonal, o que tem contribuído para a formação de novos talentos e para o lazer de moradores de todas as regiões. "O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", elogia o atleta Renato de Moura | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília "Essa é uma pista que é modelo para o Distrito Federal. Você tem não só moradores do Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro, mas também tem atletas que vêm da Ceilândia, do Gama, de Planaltina usufruir, porque é uma pista que dá condições para você competir nacionalmente e internacionalmente", destaca o administrador regional do Sudoeste e Octogonal, Reginaldo Sardinha. Localizada na Área Especial 3/8 da Octogonal, a construção ocupou o lugar de uma antiga pista da região e foi executada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Com investimento de R$ 712,8 mil, o projeto atende a todas as exigências da federação do esporte, colocando Brasília no circuito de provas importantes. O espaço tinha antes 1,2 mil m² e era conhecido como Sukata. Após a reconstrução, passou a ter extensão total de 1.648 m², com duas pistas. O projeto foi assinado pelo arquiteto e skatista Márcio Comas, que usou diversas pistas espalhadas pelo mundo como referência para o trabalho. [LEIA_TAMBEM]"O apelido da pista era Sukata, então era um local bem complicado de andar, cheio de buracos, rachaduras... Com essa pista aqui, a gente consegue evoluir muito mais", exalta o atleta e estudante Renato de Moura, 17 anos, conhecido no mundo do skate como Renatinho. "Os skatistas que antigamente representavam Brasília não tinham esse equipamento para treinar. Hoje, essa pista dá condições para os atletas de Brasília representarem o DF no mesmo nível [de outros estados], de igual para igual", emenda o pai, Mauro de Moura, que mora com o filho no Cruzeiro e viu toda a evolução do espaço. Entre os que vão de outras regiões para aproveitar o Skate Park está Gustavo Tsuyoshi Karino, morador de Taguatinga, que até aprendeu uma nova categoria em razão da pista. "Comecei a frequentar aqui depois da reforma. Antes, eu andava mais lá por Taguatinga, Águas Claras, que era mais perto. Aqui tinha a fama de Sukata, uma pista que tinha muita rachadura, muito buraco, e nunca animei de vir pra cá, até porque moro meio longe. Aí depois da reforma eu vi as fotos, vi que estava da hora, não sabia andar em bowl, colei para cá para aprender um estilo novo", conta o estudante. Morador de Taguatinga, Gustavo Tsuyoshi Karino costuma treinar na pista da Octogonal Mais do que estimular e dar condições aos atletas, o Skate Park acaba por contribuir até com a economia local. Que o diga o skatista e empresário Walter Junior, que está nesse ramo há 28 anos: "Quando começou a construção, todo mundo ficou meio desconfiado, como é que seria, e realmente foi maravilhoso. Hoje, essa pista já vem atraindo novos skatistas, a gente sente que há na cidade uma cultura diferente, porque aqui é bowl park e, normalmente, a gente conhece o skate street, que é o skate de rua, aquela coisa de pular calçada. Então essa pista, nossa primeira de Brasília nessa pegada, atraiu novos skatistas. A gente hoje tem o Renatinho, que é uma das referências da cidade, e já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá. Com isso, a gente pode entrar no calendário oficial de uma etapa brasileira, por exemplo". Walter Junior diz que hoje a pista está em ótimas condições: "Já estamos atraindo skatistas de outros estados para poder vir para cá" No início deste mês, a capital federal já recebeu, pela primeira vez, uma etapa oficial da Street League Skateboarding (SLS), a maior liga de skate street do mundo. Com o apoio e fomento de R$ 2,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento ocupou a Esplanada dos Ministérios, com presença de grandes nomes do esporte, como a medalhista olímpica Rayssa Leal e a prata da casa Felipe Gustavo, nascido e criado no Guará. E é nesse patamar que Renatinho quer chegar, claro, com a ajuda do Skate Park da Octogonal. Enquanto participa de diversos campeonatos pelo Brasil, como a Liga Amadora de Bowl (LAB), ele mira o lugar mais alto do pódio: "Planejo me profissionalizar, competir fora do Brasil e ser campeão olímpico".

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Programa Ginástica nas Quadras atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas

Com mais de três décadas de existência, o Programa Ginástica nas Quadras (PGinQ) consolidou-se como uma importante política pública de promoção da saúde e da qualidade de vida. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre. Com participação majoritária de mulheres adultas e idosas, o projeto destaca-se como um espaço de acolhimento e cuidado. O gerente de Desporto da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Ricardo Costa, destaca o papel feminino na construção e sustentação do programa. Segundo ele, a maioria dos participantes é do gênero feminino e encontram nas atividades uma oportunidade de cuidar da saúde física e emocional, além de criar vínculos afetivos e sociais. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Muitas alunas relatam melhora da disposição, fortalecimento de vínculos afetivos e superação de quadros de depressão, ansiedade e isolamento social, demonstrando o potencial transformador da atividade física regular como política pública”, afirmou Ricardo, que atuou no programa por 17 anos como professor. Qualidade de vida Além da prática corporal, o programa fortalece laços de amizade, especialmente entre participantes da terceira idade  [LEIA_TAMBEM] A importância do Ginástica nas Quadras vai além da prática corporal. As atividades desenvolvidas nos espaços públicos das comunidades contribuem diretamente para a saúde integral dos participantes. Ao incentivar o exercício físico e a convivência social, o programa promove a melhoria da qualidade de vida, a prevenção de doenças e o fortalecimento dos vínculos comunitários, criando ambientes mais saudáveis e solidários. A iniciativa é coordenada pelas coordenações regionais de ensino (CREs), com apoio da Secretaria de Educação, que garante os meios pedagógicos e logísticos necessários à continuidade das ações nos polos. *Com informações da Secretaria de Educação

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Ouvidora da Novacap participa do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo

A chefe da Ouvidoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e fisiculturista Maria do Socorro da Silva, conhecida como Socorrinho, representa o Distrito Federal no Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo. A competição ocorre neste fim de semana, no Teatro Ítalo Brasileiro, em São Paulo. Aos 67 anos, a atleta foi classificada após ficar em terceiro lugar no Campeonato Brasiliense, disputado no mês passado. No torneio nacional, ela compete em quatro categorias: Women’s Physique Sênior, Women’s Physique até 1,63m, Women's Physique Master e Mix Pairs (em dupla). “Essa vaga foi como uma carga de combustível, pois ela me mostrou que eu não devo parar”, afirma Socorrinho, que há quase cinco décadas atua como colaboradora da Novacap. Socorrinho sonha com a participação no campeonato mundial deste ano, ainda sem local divulgado | Foto: Divulgação/Novacap A atleta divide a rotina entre o expediente profissional, os treinos intensos e a preparação para o palco, que inclui dieta rigorosa, caminhada matinal, musculação, ensaio de poses, fisioterapia e treinos em dupla.  [LEIA_TAMBEM]Após o surpreendente quarto lugar conquistado no Campeonato Mundial, em 2024, na Espanha, a fisiculturista quer voltar à competição neste ano, possivelmente em novembro, na China.  “Ainda não sei se vai ser possível. Além de disputar a vaga com grandes atletas de todo o Brasil, as despesas são altas e ainda não há definição do local, o que dificulta o planejamento”, lamenta. “Mas sigo com fé, vivendo um dia de cada vez, e quero continuar realizando todos os sonhos que puder.” 55º Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo e Fitness O evento ocorre no Teatro Ítalo Brasileiro, em Santo Amaro, São Paulo. A pesagem dos atletas será feita na sexta-feira (18), e as competições serão no sábado (19) e no domingo (20), a partir das 10h. Estão previstas diversas categorias femininas, masculinas e mistas, como Fit Pairs, Classic Physique e Men's Body Muscle. A premiação inclui troféus para os três primeiros colocados, medalhas para os top 4 ao top 6, além de troféus especiais para técnicos com melhor desempenho (Top Coach). *Com informações da Novacap  

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