Ações prioritárias de governo são apresentadas à sociedade civil e ao setor produtivo
O Governo do Distrito Federal (GDF) detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital. A construção de unidades hospitalares e a ampliação de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), as novas escolas e as obras de infraestrutura foram alguns dos destaques da apresentação. O governador Ibaneis Rocha fez a abertura do evento no Codese-DF, onde detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A prestação de contas ocorreu durante evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF), no auditório do Centro Empresarial CNC, onde o governador Ibaneis Rocha foi o responsável pela abertura. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro” Governador Ibaneis Rocha Segundo o chefe do Executivo, esse trabalho conjunto entre os setores público e privado é crucial para a construção de uma capital mais forte. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro”, disse o governador Ibaneis Rocha. Criado em 2017, o Codese elabora propostas e dialoga com o governo nas ações de planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno. O conselho reúne empresários, acadêmicos, técnicos e outros membros da sociedade civil. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo A apresentação do GDF ficou a cargo do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Ele trouxe dados da saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança, infraestrutura e desenvolvimento econômico. O presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo Na Saúde, além da construção de hospitais, UPAs e UBSs, a expectativa é atingir 80% de cobertura na Estratégia Saúde da Família, hoje na casa de 76,79%. O secretário falou sobre a construção dos hospitais do Recanto das Emas e do Clínico-Ortopédico, no Guará, da licitação do Hospital de São Sebastião e do projeto para uma unidade no Gama. Trouxe também a reforma de unidades como a de Brazlândia, Planaltina e do Materno Infantil de Brasília (Hmib), além da construção de unidades básicas de saúde em Santa Maria, Brazlândia e na Penitenciária Feminina. Ele ainda falou do processo licitatório para sete novas UPAs nas seguintes cidades: Guará, Água Quente, Arapoanga, Águas Claras, Taguatinga, SCIA/Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol. A educação ganhou o reforço de 3,4 mil novos profissionais, sendo a maior nomeação da história. Em 2024, quatro escolas foram entregues e mais nove estão previstas até dezembro, enquanto outras 17 obras estão em andamento. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, argumenta o secretário de Governo. Já o presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo. “Na eleição de 2022, todos os candidatos ao governo assumiram o compromisso de, caso eleitos, colocar as propostas do Codese em seus planos de governo. Das 210 ações propostas, cerca de 190 foram acatadas pelo governo. Temos 90% de adesão por parte do GDF e o que temos feito é o acompanhamento dessa execução”, observa Leonardo Ávila.
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Vacinação em domicílio auxilia a atualizar o esquema de imunização
O Vacina em Casa é um programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) criado com o objetivo de ir às residências para vacinar pessoas de todas as idades que não estão em dia com o calendário de vacinação. Ao mesmo tempo, os agentes participantes do projeto aproveitam a visita para atualizar os dados das pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 5 mil doses foram aplicadas, no ano passado, em pessoas que estavam com o calendário vacinal incompleto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em 2023, mais de 70 mil domicílios foram visitados pelos agentes de saúde e cerca de 5 mil doses foram aplicadas em quem estava com o calendário vacinal incompleto. Atendimentos do programa Entre agosto e dezembro de 2022, foram 150.947 casas visitadas e 45.623 doses de vacina aplicadas, tendo como foco a população em geral. Os números são considerados excepcionais por conta da pandemia de covid-19, que contou com a maior mobilização sanitária para imunização da população da história. Entre fevereiro e abril de 2023, já com o fim da emergência de saúde, registraram-se 54.946 visitas domiciliares e 2.503 doses de vacina, com o público-alvo de crianças menores de 7 anos e idosos a partir dos 60. Já entre outubro e novembro de 2023, ano foram 15.413 casas visitadas e 2.498 doses de vacinas aplicadas em crianças e adolescentes menores de 15 anos e idosos a partir dos 60. Resistência à proteção De acordo com a gerente da Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Mirlene Guedes, ainda existe uma hesitação grande por parte da população para se imunizar. Ela reforça a importância da vacinação como parte de um senso de responsabilidade, importante para proteger as crianças contra enfermidades infantis e a família contra doenças em geral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos últimos anos, a gente perdeu muito em cobertura vacinal, o programa nacional de imunização perdeu forças e isso possibilitou a volta de doenças que estavam erradicadas”, observa. “Levar a vacina à casa das pessoas foi uma das estratégias que o GDF adotou para aumentar a cobertura vacinal e manter a população protegida.” Mais de 22 regiões foram visitadas pelo programa em 2023, na chamada imunização extramuros, feita fora da unidade de saúde. Além do Vacina em Casa, outros programas, como os carros da vacina e a imunização nas escolas, também estão sendo utilizados para alcançar as comunidades. De porta em porta A confeiteira Juscilene Rodrigues mora na região do Arapoanga e recebeu a equipe da saúde em casa. Ela, o marido e o filho foram vacinados contra a covid-19. O filho de Juscilene de 3 anos é autista. Para ela, não precisar fazer o deslocamento até um lugar com aglomeração e fora da rotina é uma vantagem oferecida pelo programa, ajudando a evitar crises do pequeno. “É muito bom, porque ajuda muita gente, principalmente quem tem criança especial, e também os idosos”, elogia. “Para alguns, é simples ir ali no posto e tomar a vacina. Para outros é um transtorno, é mais dificultoso”. A equipe do programa também vacinou, no mesmo dia, um casal de vizinhos de Juscilene que tem problemas de locomoção.
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Secretária de Saúde reforça gestão unida no atendimento à população
“Quero uma rede cada vez mais integrada e unida”. Essas foram as palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ao reunir, nesta terça-feira (3), os superintendentes das sete regionais, os diretores dos hospitais e gestores das unidades de pronto-atendimento (UPAs), entre outras autoridades. O encontro ocorreu no auditório da sede da Secretaria de Saúde com o objetivo de fortalecer o atendimento à população. Reunião com superintendentes das sete regionais, diretores dos hospitais e gestores das UPAs, entre outras autoridades, ocorreu nesta terça (3) na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Um dos objetivos da secretaria para o ano de 2023 é aumentar o acesso das pessoas às portas emergenciais e à Atenção Primária à Saúde”, afirma a secretária. Nesse sentido, a pasta pretende ampliar a Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal. No ano passado, houve aumento das pessoas cadastradas em comparação ao registrado em 2021, saindo de 56,19% desse público para 64,4% em novembro último. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, a secretária aproveitou para fazer um balanço do que foi feito nos últimos seis meses, como os contratos regulares de manutenção e de limpeza. “Próximo passo é focar na assistência”, destacou Lucilene. “Entregamos uma condição para que agora possamos focar em outras prioridades”, acrescentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. Para o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, a reunião foi produtiva e pode alinhar estratégias para a gestão da saúde. “Foi uma composição para falar de todos os níveis da saúde e o que precisa avançar”, reforçou. O objetivo da pasta é fazer reuniões semanais com gestores e pontas para destravar gargalos na administração. *Com informações da Secretaria de Saúde
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“FIZEMOS TUDO PARA SALVAR VIDAS”
Assim a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, resume as medidas adotadas pelo Governo Ibaneis Rocha para enfrentar a pandemia do coronavírus, o maior problema sanitário enfrentado nos quatro anos da atual gestão. Mas ao mesmo tempo que enfrentou a crise com firmeza, a Secretaria de Saúde não parou de trabalhar para melhorar o atendimento na rede pública. Com a pandemia sob controle, o desafio agora é continuar melhorando os serviços e a própria estrutura da rede. O plano é construir hospitais, contratar mais profissionais e não deixar faltar medicamentos. É com essa determinação que Lucilene Florêncio quer começar 2023. Confira. Secretária de Saúde Lucilene Florêncio destaca que desafio agora é continuar melhorando serviços e estrutura da rede | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – O que o GDF fez para enfrentar a pandemia e o que vem fazendo para melhorar o atendimento na rede pública de saúde? LUCILENE FLORÊNCIO – Lamentavelmente, perdemos muitas vidas e todos, de alguma forma, sofreram com isso. O governo investiu mais de R$ 3 bilhões em construção de unidades, contratação de profissionais, compra de equipamentos, hospitais de campanha… O compromisso era salvar vidas e fizemos tudo para isso. Mas também sofremos muito com a paralisação das cirurgias eletivas e a fila cresceu bastante. [Olho texto=”“Hoje, temos 174 UBSs, 13 Upas, 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – O que vem sendo feito para amenizar os problemas causados com a interrupção dessas cirurgias? LF – Depois da vacinação e com a diminuição dos casos graves, pudemos reativar as unidades hospitalares para realizar as cirurgias programadas. Neste último semestre, depois de um alinhamento com o controle social, Ministério Público e sociedade civil, conseguimos aprovar a complementariedade do serviço de cirurgias de hérnias, histerectomia (retirada do útero) e colecistectomia (retirada de vesícula). Fechamos o contrato com sete hospitais particulares para realizar 3.233 cirurgias. Já realizamos mais de 1,6 mil. AB – O que mais foi feito para melhorar a oferta do serviço nas unidades de saúde? LF – Conseguimos ainda avançar com a assinatura de um novo contrato regular com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF, para ofertar as cirurgias cardíacas para crianças e adultos, além do atendimento emergencial para infartados. Inauguramos dez novas UBSs [unidades básicas de saúde] e reformamos outras dezenas. Adquirimos mais de 7,5 mil novos computadores para renovar o parque tecnológico da atenção primária; e conseguimos finalmente concluir os contratos regulares de manutenção predial e de limpeza. Com a entrega de equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG) foram realizadas forças-tarefas e atingida a média de mil cirurgias por mês na rede| Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – Que outras ações merecem ser destacadas nesses quatros anos? LF – A renovação da frota do Samu foi outra grande conquista. São mais 21 carros novos, todos totalmente assegurados, e que estão rodando desde a última semana de novembro. Também avançamos muito em aquisições e iniciativas importantes. É o caso dos arcos cirúrgicos e perfuradores. Entregamos os equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC) e Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG). Com eles, pudemos realizar forças-tarefas e chegamos a ter uma média de mil cirurgias realizadas por mês na rede. Também melhorou muito nosso processo de trabalho. Conseguimos com ajuda da procuradoria dar celeridade aos nossos processos administrativos que se acumulavam na Assessoria Jurídico-Legislativa. Fizemos também um belo trabalho na área de execução de emendas. Nos dois últimos anos, conseguimos a execução de 100% das emendas federais e ampliamos muito a execução das distritais. Passamos de 65% de execução em 2019 para 92% de execução em 2021. AB – O Distrito Federal atingiu a marca de 1,9 milhão de pessoas cadastradas na Atenção Primária à Saúde. O que isso significa, na prática? LF – É uma marca a ser comemorada. Em 2018, tínhamos pouco mais de 220 mil pessoas cadastradas. Vamos encerrar o ano de 2022 com dois milhões de pessoas. Com isso podemos melhorar nossa política de atenção à saúde. Essa ampliação do cadastramento tem também impacto financeiro. O Ministério da Saúde faz repasses de recursos de acordo com o número de cadastros. De 2018 a 2021, esse valor subiu de R$ 134 milhões para R$ 210 milhões. [Olho texto=”“Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O quadro de técnicos da saúde foi reforçado? LF – Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores. O governador autorizou o incentivo de 25% para médicos temporários; dobrou o auxílio-alimentação; ofertou a terceira parcela; além da recomposição salarial. De janeiro a outubro de 2022, foram pagos mais de R$ 460 milhões de gratificação de titulação. No mesmo período, foram mais R$ 36 milhões da gratificação para quem atua nas ações básicas de saúde. Somadas a outras gratificações, foram mais de R$ 700 milhões. Em 2022, foram feitas mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução do mosquito transmissor da dengue| Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde AB – E o combate à dengue? LF –Para combater essa doença precisamos muito da participação popular. É necessário a mobilização de todos para evitar água parada. Durante o período grave da pandemia, tivemos de suspender as visitações às residências sob a orientação do Ministério da Saúde. Em 2022, nossos servidores fizeram mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução. Os veículos do “fumacê” estão reforçando a ação. Já cobriram uma área de mais de 2,5 milhões de imóveis, foram 1,5 mil quilômetros rodados. A Secretaria de Saúde investiu R$ 3 milhões na aquisição de 4,5 toneladas do inseticida para esse trabalho. AB – Qual o maior desafio hoje da saúde pública? LF –Aumentar a cobertura vacinal de todos os imunizantes, não só para a covid. Desde a primeira aplicação de vacina contra covid-19 no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram mais de 7,1 milhões de doses ministradas. Fizemos parceria com a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] para o projeto Vacina em Casa e já visitamos mais de 130 mil residências no DF, com aplicação de mais de 42 mil doses. Nos últimos seis meses, intensificamos ainda mais a ação com o carro da vacina, a imunização extramuro e as UBSs noturnas. AB – Como funciona essa ação extramuro? LF – Levamos a multivacinação para o Zoológico, para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, em prédios de órgãos públicos. Mas é importante sabermos que o DF segue o Plano Nacional de Imunização e somos totalmente dependentes do Ministério da Saúde quanto ao abastecimento de doses. Isso vale para todos os imunizantes, de covid a outras vacinas de rotina. AB – Qual é o panorama que se tem hoje da estrutura e da capacidade de atendimento da rede pública de saúde? LF – Hoje, temos 174 unidades básicas de saúde (UBS), 13 Unidades de Pronto-Atendimento (Upas), 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias. O GDF levou a campanha de multivacinação para o Zoológico (foto), para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, a prédios de órgãos públicos | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – O que está sendo feito para melhorar a infraestrutura dos hospitais da rede pública? LF – A atenção hospitalar possui equipamentos da década de 70. Temos uma estrutura muito antiga que sofre com a questão de espaço e também com a falta de manutenção. Neste semestre, depois de 10 anos sem qualquer contrato, conseguimos assinar os contratos regulares de manutenção predial. Já iniciamos algumas manutenções que eram necessárias, especialmente para atender às atuais normas regulamentadas. Pequenas obras em cozinhas, banheiros, pisos e teto. É o caso, por exemplo, da UTI do Hospital Regional de Taguatinga. AB – Quais são os planos para 2023? LF – Estamos trabalhando em projetos importantes que vão ajudar muito a melhorar infraestrutura da rede de saúde a partir de 2023. Faremos parceria com a Novacap para grandes reformas e construção de novos equipamentos de saúde. Mesmo com a pandemia, em quatro anos o Governo Ibaneis inaugurou sete Upas. Agora, trabalhamos para construir mais duas: uma na Estrutural e outra no Guará. Vamos também trabalhar para a construção de novos hospitais: o Hospital Clínico Ortopédico, no Guará; e os hospitais regionais do Recanto das Emas e de São Sebastião. Também estamos trabalhando para formalizar contrato com o Iges-DF para oferta de serviços de pediatria nas Upas de São Sebastião e do Recanto das Emas, regiões que carecem muito desse atendimento especializado. *Apoio: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde
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DF é referência nacional na Estratégia Saúde da Família
Pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) destacou o modelo do Distrito Federal como o de maior sucesso do país na conversão de equipes da Atenção Primária à Saúde para a Estratégia Saúde da Família. Isso significa que o DF tem apresentado os melhores resultados ao sair do modelo tradicional, com as especialidades médicas nas unidades básicas de saúde (UBSs), para a equipe da Saúde da Família, composta por médico de família, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. [Olho texto=”“O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”” assinatura=”Adriano de Oliveira, coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo, publicado em 28 de novembro deste ano, defende a expansão da Estratégia Saúde da Família e apresenta projeções nacionais de profissionais e de infraestrutura física para ampliar o modelo a todo o país. “Na prática, a conversão de equipes demanda planejamento, tempo, investimento e treinamento de pessoal. Utilizamos como limite superior o caso de maior sucesso de conversão: o de Brasília”, conforme consta na pesquisa. Para o diretor da Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde do DF, José Eudes Barroso Vieira, o modelo traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde. “Permite o acompanhamento de todo o cuidado, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social”, justifica. A Estratégia Saúde da Família traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”, afirma o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF, Adriano de Oliveira. “A gente fez isso radicalmente com todas as equipes que tínhamos naquele momento, transformando-as em estrategista da família. Tudo isso é elogiado e enaltecido nesse estudo”, completa. Estado ou município O Distrito Federal tem características singulares em comparação às outras unidades da Federação, já que apresenta aspectos de estado e de município. “O nosso dado percentual de estratégia e de atenção à saúde é único em relação aos demais”, explica o coordenador substituto, Adriano Oliveira. O profissional questiona o indicador da cobertura populacional apresentada na pesquisa que compara o DF ao restante do país. Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde “Em um estado como o Amapá, por exemplo, que tem 16 municípios, soma-se o percentual de cada um e divide pelo total para se ter a média”, afirma. “Isso faz com que um município pequeno com cobertura completa levante os dados daquele estado e não os classifique como reais em termos de comparação”, detalha Adriano. Atualmente, o DF tem cerca de 2 milhões de pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 615 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população, sendo 598 credenciadas no Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparação com capitais Devido às particularidades do Distrito Federal, o especialista ressalta que a comparação ideal do DF deve ser feita com as capitais dos estados. Desta forma, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o DF está à frente de dez capitais nos índices de cobertura de saúde da família. São elas: Belém, Goiânia, Macapá, Maceió, Natal, Porto Velho, Recife, Salvador, São Luís e São Paulo. A rede de serviços de Atenção Primária à Saúde no DF é composta por 174 unidades básicas de saúde, sendo que 13 fazem horário estendido até as 22h e cerca de 30 delas têm funcionamento especial aos sábados. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Estratégia Saúde da Família supera 1,9 milhão de pessoas cadastradas no DF
O Distrito Federal alcançou a marca de 1.980.729 pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. O número, além de ser importante para gerar conhecimento sobre a realidade das pessoas atendidas pela rede de saúde pública, amplia o acesso aos serviços oferecidos. “Nós podemos fazer a entrega das políticas públicas de acordo com as necessidades da população”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal realizada nesta terça-feira (8). Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 598 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população. Hoje, são aproximadamente sete mil profissionais envolvidos. A secretária de Saúde lembrou que o trabalho de cadastramento da Estratégia Saúde da Família tem impacto direto no orçamento da pasta. De acordo com as regras do Ministério da Saúde, o Governo Federal repassa recursos aos municípios e ao Distrito Federal de acordo com o número de pessoas cadastradas. “Essa ampliação do número de cadastros é importante para mostrar o tamanho do trabalho desempenhado pelas nossas equipes”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene Florêncio destacou a ampliação da Estratégia Saúde da Família mesmo durante os anos da pandemia de covid-19. Houve aumento no número de cadastros em todas as regiões do Distrito Federal, cada uma com suas peculiaridades demográficas e epidemiológicas. “O cadastro não é apenas para a gente conhecer, é uma fonte de informações”, explicou a gestora. O maior número de pessoas cadastradas está na região de saúde sudoeste, que engloba Águas Claras, Vicente Pires, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas. São 461.195 pessoas cadastradas. Em 2022, o maior crescimento foi na área do Plano Piloto, Cruzeiro, Varjão, Asa Sul e Asa Norte, com aumento de 16%. Assessor da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), o enfermeiro Adriano de Oliveira ressaltou a importância dos profissionais que integram as equipes da Estratégia Saúde da Família. “O agente comunitário de saúde é o grande ator estratégico para a ampliação desse trabalho, mas toda a equipe é desafiada”, disse o enfermeiro. Atendimento Formadas por médico, enfermeiro de família, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes de Estratégia Saúde da Família são a ponta do atendimento à população. Os profissionais oferecem a primeira assistência ao cidadão, no nível da atenção primária. Conforme a necessidade, são agendados atendimentos em unidades básicas de saúde ou em outras unidades, como ambulatórios especializados e hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde
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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil
[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde da Família cobre 65% dos lares no Distrito Federal
Tamires Carvalho e a pequena Marcella: consultas em casa, no aconchego familiar | Fotos: Acácio Pinheiro A primeira consulta da pequena Marcella foi no conforto de casa, no Setor O, em Ceilândia. Se pudesse falar, a bebê talvez tivesse agradecido. Em uma tarde com temperatura bastante elevada, a recém-nascida de apenas 12 dias recebeu a visita da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) no colo da mãe, a dona de casa Tamires Silveira Carvalho, de 31 anos, sob o olhar orgulhoso do pai, Leandro, de 29. E tudo com a anuência de Bingo, o cachorrinho da família. No apartamento, localizado na Área Especial da QNO 12, Marcella foi examinada com carinho pela doutora Areda de Paula Almeida Leitão. A médica da família auscultou os pulmões, conferiu os reflexos, avaliou o umbigo e conferiu os exames pelos quais a criança passou ao nascer, em uma maternidade particular no Hospital São Francisco, em Ceilândia. Ao mesmo tempo, os demais integrantes da equipe orientavam os pais sobre os cuidados básicos com a recém-nascida, esclarecendo as dúvidas e reiterando a importância da limpeza e higiene. Eles também entregaram à mãe o Cartão de Vacinas e o Cartão de Consultas da menina. O próximo atendimento, já na Unidade Básica de Saúde (UBS) 07, na QNO 10, já está marcado para 1º de abril, às 11h. Acolhimento, a marca maior “Tenho muita confiança nos profissionais; eles são muito atenciosos, e tudo é feito com muito carinho”, avalia Tamires. Leandro endossa: “É uma grande comodidade poder ser atendido em casa, com tranquilidade. Isso mostra o acolhimento que é feito com a população que reside nessa área do posto”. A ESF é isso: acolhimento, confiança, cuidado, carinho e respeito. É assim que profissionais de saúde do Distrito Federal estão entrando nas casas para prestar a assistência primária às famílias e ajudando a descomprimir os hospitais. Dados da Secretaria de Saúde (SES) indicam que a Atenção Primária resolve 85% das demandas de saúde que entram diariamente nas UBSs. [Olho texto=”“A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada” ” assinatura=”Mara Olímpia Machado, enfermeira da Equipe Verde da ESF” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada grupo de 3.450 pessoas é atendido sempre pela mesma equipe, formada por um médico de família, um enfermeiro de família, até dois técnicos de enfermagem e um agente comunitário de saúde. São esses profissionais que visitam os pacientes em suas residências, verificam o estado de saúde deles e, quando preciso, fazem os encaminhamentos às UBSs. Eles ajudam, assim, a manter a qualidade de saúde da população, ao mesmo tempo que propiciam a liberação de mais vagas nos hospitais. A ESF é diferencial na comunidade do Setor O, avalia a enfermeira Mara Olímpia Machado, que integra a Equipe Verde na instituição. Formada por uma médica de família, uma enfermeira, três técnicos de enfermagem e dois agentes comunitários de saúde, a equipe é responsável pelo primeiro atendimento do recém-nascido e pela primeira consulta de pré-natal. “Ao conhecermos melhor a comunidade, conseguimos criar um vínculo com as pessoas e atendê-las melhor”, explica Mara. “A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada.” As consultas Inês Santos: “Foi muito bom a equipe ter vindo até aqui” Na mesma tarde em que fez a primeira consulta da recém-nascida Marcela, na QNO 12, a Equipe Verde esteve na casa Inês Maria Santos, na QNO 05. A vendedora autônoma, de 28 anos, correu para se consultar na UBS 07, ao ver o resultado positivo no teste de gravidez a que se submeteu em uma farmácia. A primeira consulta foi marcada e realizada na própria residência da paciente. “Facilitou para mim”, contou Inês, mãe de Jheniffer Lorrany, de 8 anos. “Hoje o sol está muito quente e leva uns 20 minutos para andar até o posto. Tem dia que é a chuva. Foi muito bom a equipe ter vindo aqui.” Na casa de Inês, a equipe fez o teste rápido de HIV e sífilis e já forneceu os resultados na hora. Depois foi a vez do Mãezinha, que é um conjunto de exames. A equipe também mediu a pressão arterial, calculou a idade gestacional e entregou o Cartão Pré-Natal, com a próxima consulta de Inês já agendada para 1º de abril, às 14h. Cobertura A Estratégia Saúde da Família cobre 65% da população do DF. Segundo o Plano Distrital de Saúde de 2021, o atendimento deve chegar a 75% de cobertura ainda este ano. [Olho texto=” “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis” ” assinatura=”Fernando Erick, coordenador de Atenção Primária da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa meta é alcançar 100% de cobertura”, destaca o coordenador de Atenção Primária da SES, Fernando Erick. “Queremos expandir em quantidade de força de trabalho e na qualificação dos processos, para chegar mais perto da população e levar os serviços para dentro das casas.” O DF tem 170 UBSs, cada uma com pelo menos uma equipe de ESF. Elas são as portas de entrada para o sistema de saúde. Para que a Atenção Primária chegue de forma eficiente a todo o DF, a ESF percorre um caminho de desafios, que inclui a contratação de profissionais, capacitação de servidores e entrega de UBSs, principalmente em regiões mais vulneráveis, como as unidades de Samambaia e Recanto das Emas, recém-inauguradas. [Numeralha titulo_grande=”170 ” texto=”Número de unidades básicas de saúde (UBSs) do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Obstáculo é palavra que não existe para Fernando Erick. Ele se entusiasma com uma das próximas conquistas – a lotação de uma médica de família e comunidade no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis, como em Rio Preto, que é um território rural distante de todos os equipamentos de saúde de Planaltina”, enfatiza o gestor.
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Construção de cinco novas UBSs gera 800 empregos diretos e indiretos
Nova UBS de Samambaia | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Porta de entrada para a rede hospitalar pública do Distrito Federal e capaz de resolver 80% dos problemas de saúde da população, a Atenção Primária à Saúde e sua expansão é encarada como prioridade pelo GDF. Uma unidade básica de saúde (UBS) está quase pronta para ser entregue em Samambaia e o governo investe atualmente mais R$ 14,8 milhões na construção de outras cinco. São cerca de 800 empregos diretos e indiretos gerados e o esforço para ampliar o quanto antes a rede de atendimento à comunidade. A inauguração da UBS nº 11 de Samambaia está próxima. A Companhia Energética de Brasília (CEB) executa a ligação elétrica para que tudo funcione plenamente. Localizada na Quadra 831, a obra recebeu investimento de R$ 2,5 milhões. A unidade contará com quatro equipes de Saúde da Família, uma de saúde bucal e atenderá uma população estimada em 14 mil pessoas que vivem em 11 quadras vizinhas, além dos moradores do Morro do Macaco, do Morro do Sabão e da área rural. [Numeralha titulo_grande=”14 mil pessoas” texto=”devem ser atendidas pela nova UBS 11, de Samambaia” esquerda_direita_centro=”centro”] “É uma conquista para a comunidade”, comemora a dona de casa Marcela Oliveira. A mulher de 46 anos acompanhou a construção vizinha desde o início. “É importante acompanhar a saúde chegando mais perto de nós. Acho que toda a cidade ganha”, diz. Mãe de um menino com necessidades especiais, ela projeta melhoria da qualidade de vida para toda a família com a proximidade da unidade. Coordenador de Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Erick Damasceno Moreira explica que a nova unidade em Samambaia vai até o ponto mais crítico da cidade. De acordo com ele, o governo tem um planejamento para expandir a Estratégia Saúde da Família (ESF) e ter 100% de cobertura. “Seguimos a lógica de priorizar territórios de vulnerabilidade”, explica. Esta será a terceira UBS entregue neste ano. Em março, uma começou a funcionar no Núcleo Rural Lobeiral, na Fercal. Em julho, o GDF entregou a UBS do Recanto das Emas (confira aqui as UBSs do DF). Cinco outras estão em andamento e devem ser entregues no primeiro semestre de 2021. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a mais adiantada é a do Paranoá Parque, com 30% de execução (confira o andamento das obras no quadro abaixo). Outras 13 UBSs estão em fase final da elaboração de projetos complementares para que sejam licitadas. Os investimentos na Atenção Primária em 2020 ainda envolvem a convocação e nomeação de médicos e enfermeiros de família e comunidade, a contratação de agentes comunitários de saúde e a alocação deles nos territórios. Perto de casa No Paranoá Parque, a nova UBS vai beneficiar uma população de 25 mil pessoas. Quem acompanha com expectativa o andamento da obra é a dona de casa Rafaela de Souza Santos, de 39 anos. Ela se mudou do Setor de Chácaras do Paranoá para um conjunto habitacional há quase cinco anos. “Agora, a tendência é só melhorar”, diz Rafaela de Souza | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Mãe de dois filhos, hoje a família recebe acompanhamento no posto provisório instalado há dois anos em uma biblioteca na região. “Muitas vezes a gente desiste de ir por causa da distância e acaba se automedicando. Essa construção é um ganho enorme para todos os moradores. Nos mudamos para cá sem nada de infraestrutura. Agora, a tendência é só melhorar. Não nos sentimos mais esquecidos”, comemora a moradora. “É uma dívida que temos com a comunidade do Paranoá Parque”, entende a gerente de Serviços de Atenção Primária vinculada à Superintendência da Região de Saúde Leste, Mariana Alencar. Para ela, os equipamentos públicos deveriam ter sido planejados junto com o conjunto habitacional, garantindo qualidade de vida. “A unidade vai possibilitar ampliação de acesso à saúde, uma vez que a proximidade permite construir referências e vínculos entre a população e as equipes”, explica. Além disso, ela valoriza as condições de trabalho para o servidor. Planejada como unidade básica de saúde, ela terá estrutura para ofertar mais serviços e permitir que os já executados sejam feitos em melhores condições. Plano de expansão O coordenador de Atenção Primária explica que há dois eixos no plano de expansão: um envolve estrutura física, equipamento e força de trabalho, enquanto o outro trata de qualificação. “Temos um cálculo de uma equipe de mais ou menos 3,5 mil pessoas e cada UBS comporta quatro equipes”, aponta Fernando Erick Damasceno Moreira. Assim, 14 mil pacientes são beneficiados a cada inauguração. Conforme o gestor, o mais importante é ofertar serviços próximos às comunidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O ponto é descentralizar a oferta de serviços e, de forma estratégica, aproximar o atendimento do cotidiano das pessoas. Naturalmente, para funcionar bem e resolver os problemas, a UBS precisa estar conectada com toda a rede, por ser a porta de entrada no sistema de saúde”, ressalta. Essa é a adequação necessária para acompanhar o envelhecimento da população, com acompanhamento por toda a vida. [Olho texto=”O ponto é descentralizar a oferta de serviços e, de forma estratégica, aproximar o atendimento do cotidiano das pessoas” assinatura=”Fernando Erik Damasceno, coordenador de Atenção Primária” esquerda_direita_centro=”centro”] O Conselho de Saúde do DF entende que o modelo assistencial prioritário deve ser baseado na Estratégia Saúde da Família. “Na Atenção Primária são resolvidos cerca de 80% dos problemas de saúde da população, então é necessário o forte e massivo investimento com a maior expansão possível”, afirma a presidente da entidade, Jeovania Rodrigues Silva. Ela aponta que as unidades em construção vão ampliar a cobertura para localidades sem base própria e dar melhores condições de trabalho com estrutura apropriada para execução dos serviços. “Novas equipes fazem com que o alcance seja maior e, com passar do tempo e atividades consolidadas, o impacto é positivo na saúde da população”, explica. Nas unidades básicas de saúde, são oferecidos desde exames, consultas e acompanhamentos médicos até a entrega de medicamentos, a troca de curativos e a aplicação de vacinas. O serviço serve também para desafogar a procura dos doentes pelos hospitais, já que trata de casos simples e preventivos, e faz a primeira abordagem de pacientes com sintomas de Covid-19. No DF, as UBSs funcionam de segunda a sexta-feira em horários diferentes, a depender das unidades, mas comumente em horário comercial. Esses espaços estão disponíveis para o público nas faixas das 7h às 17h, das 7h às 19h e das 7h às 22h – este último caso é chamado de horário estendido.
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Mortalidade materna diminui em todo o Distrito Federal
Em um ano, o Distrito Federal reduziu em 16,5% a quantidade de óbitos maternos. Enquanto, em 2018, havia 10,3 mil mortes por 100 mil nascidos, no ano seguinte (2019), esse número caiu, ficando em 8,6 mil para 100 mil nascidos. Esses indicadores, computados como Razão de Mortalidade Materna (RMM), sinalizam a qualidade de atenção à saúde das mulheres: quanto mais baixo o número, melhor o nível de atenção dada. “Os investimentos, planejamento e ações do governo Ibaneis são fatores determinantes nessa conquista, que também precisa ser atribuída ao esforço e dedicação dos profissionais de saúde”, explica o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Ele ressalta que a queda nesses números reflete as estratégias adotadas pelas áreas de saúde da gestão atual do GDF. Óbito materno é definido como a morte de uma mulher ocorrida durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, por qualquer fato relacionado à gravidez, não incluídos agentes acidentais ou incidentais. No DF, as causas que mais têm atingido esse público são hemorragia, sepse e hipertensão. Ações integradas A redução dos índices de morte materna no DF se deve a ações realizadas no âmbito da Rede Cegonha, bem como a oficinas e capacitações e à reorganização dos comitês de óbitos maternos nas regiões de saúde do DF. A transformação do atendimento no DF para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a distribuição das equipes ajudaram a Secretaria de Saúde (SES) a chegar às populações com maior vulnerabilidade em casa. Diminuir a mortalidade materna é um desafio que envolve setores públicos e privados. A SES encabeça as políticas públicas de maneira a focar no alinhamento das ações nesse campo. São organizados encontros qualificados para discutir os óbitos maternos ocorridos no DF, envolvendo a Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia da SES, juntamente com o Comitê de Óbito Central e os comitês presentes nas sete regiões de saúde. De forma permanente, o Comitê de Óbito Central promove capacitações, oficinas e reuniões que ajudam a identificar ações imediatas e em longo prazo para combater a mortalidade materna. As principais parceiras são Rede Cegonha, Referência Distrital de Ginecologia e Obstetrícia, Diretoria de Enfermagem, Gerência de Terapia Intensiva do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus). Só em 2019, foram promovidos 12 cursos envolvendo 322 profissionais já aptos a replicar esse conhecimento. Mapeamento e visitas “Antes, no atendimento tradicional, a demanda era pela busca da paciente”, compara a presidente do Comitê Central de Prevenção e Controle do Óbito Materno, Miriam Santos. “Com a ESF, mapeamos os territórios e os agentes comunitários de saúde realizam o cadastro dessa paciente e visitam a casa. É uma busca proativa, preconizada pelo Ministério da Saúde, e que permite o acompanhamento dessa gestante. Mesmo que ela não vá à unidade, um profissional consegue ir até ela.” Miriam lembra que a portaria de vinculação da gestante à unidade de parto evita que essa mãe recorra a outras unidades de saúde para atendimento – o que acarretaria numa espera sem regulação e sobrecarga a outros serviços. A gestora também destaca a criação da carreira do enfermeiro obstetra na SES. Das 20 vagas em concurso, a pasta já convocou todos os aprovados, além de profissionais do cadastro reserva, totalizando 65 convocados.
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Unidades de saúde com horário ampliado beneficiam a população do DF
| Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde A população do Distrito Federal recebeu com entusiasmo a ampliação do horário de atendimento para até as 22h nas 19 unidades básicas de saúde (UBS) da rede pública. Garantir uma oferta maior dos serviços é o objetivo da medida, que se expandiu, a partir da última sexta-feira (1° de novembro), nas unidades onde foi implementada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O foco é atender à população que trabalha o dia inteiro e não tem tempo para se consultar. Além disso, o atendimento não é centrado na figura do médico. São oferecidos vários serviços, como vacinas, farmácia, grupos para pacientes crônicos, agendamento de consultas, inclusive para o esposo que deseja acompanhar a mulher gestante no pré-natal”, detalhou a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio. A ação começou a funcionar de forma experimental na UBS 5 de Taguatinga, em 21 de outubro. Desde então, 90 atendimentos foram feitos no período noturno da unidade. A procura revelou que essas horas a mais têm preenchido uma lacuna em relação aos serviços de saúde. | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde “Estive lá e vi como a população está satisfeita com a ampliação do horário na UBS. É um acesso que permite muitos benefícios, como uma oferta de serviços para mais pessoas que não tinham acesso antes”, afirmou o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi. Números Nas demais unidades foram registrados números significativos em apenas um dia de horário ampliado. Exemplos disso ocorreram na Região de Saúde Leste. Na UBS 1 do Paranoá, a sexta à noite registrou 21 atendimentos agendados, 19 por demanda espontânea e quatro medicações entregues pela farmácia. Na UBS 1 do Itapoã, foram 15 acolhimentos e 13 atendimentos, enquanto na UBS 1 de São Sebastião foram realizados dez atendimentos. “Nas três regiões administrativas, esse horário foi importante, porque atendeu o público que não conseguia ir mais cedo às UBS. A quantidade superou nossas expectativas. No primeiro dia, contamos com o suporte na divulgação feita pelas administrações regionais para informar à população”, afirmou a superintendente da Região de Saúde Leste, Raquel Beviláqua. | Foto: Breno Esaki / Secretaria de Saúde Outros locais que registraram um número significativo de atendimentos, apenas no primeiro dia de adoção da medida, incluem a UBS 1 da Estrutural, com 11 agendamentos e cinco demandas espontâneas. Já a UBS 1 de Santa Maria registrou 12 atendimentos programados e cinco demandas espontâneas. Atendimento Os servidores que atuam nas UBS com horário ampliado são distribuídos nos três turnos – manhã, tarde e noite. Tanto médicos quanto enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais da rede pública têm trabalhado para executar os serviços no período noturno. As unidades, no entanto, não atendem aos casos de urgência e emergência. Eles devem ser direcionados às unidades de pronto atendimento (UPA) e pronto-socorro hospitalar. Há, ainda, um projeto da Coordenação da Atenção Primária (Coaps) para realizar acolhimento único em cada UBS. Neste caso haverá profissionais para fazer a escuta qualificada e dar os direcionamentos necessários, liberando o pessoal de cada equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) para atender às consultas agendadas, aos pacientes crônicos e à demanda espontânea. Organização A iniciativa da Secretaria de Saúde pretende organizar o processo de trabalho dentro das equipes de ESF. A ideia é chegar a uma resolutividade maior, de 85% a 90% dos casos, para que somente os mais graves cheguem às emergências dos hospitais. Ampliar o horário de funcionamentos nas unidades básicas é uma ação prevista pelo programa Saúde na Hora, do Ministério da Saúde, regido pela Portaria 930, de 15 de maio de 2019. O Governo do Distrito Federal (GDF) assinou um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para aderir ao programa, assumindo metas e indicadores a serem alcançados. A medida, incentivada pela Secretaria de Saúde, pretende ampliar a disponibilidade dos serviços em horários compatíveis aos dos trabalhadores, conferindo maior resolutividade à Atenção Primária. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Planaltina ganha mais uma unidade básica de saúde
O secretário da Saúde, Osnei Okumoto, representando o governador Ibaneis Rocha, inaugurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) 20 de Planaltina, na manhã desta sexta-feira (7). Formada por quatro equipes de saúde da família, a nova unidade tem a capacidade para atender até 500 pacientes por dia, beneficiando uma população estimada em 24 mil habitantes. “É uma obra muito grande, com capacidade de aumentar para seis ou oito equipes. Estou muito encantado com essa unidade e sei que vai beneficiar milhares de pessoas. Nós temos, aqui, uma cobertura de 89,64% da população e esta é uma obra que vem para engrandecer ainda mais o trabalho da saúde na Região de Saúde Norte. O governador sempre ressalta o trabalho e o empenho nessa região, a dedicação de todos, pois são 93 equipes de saúde da família”, destacou o secretário da pasta. Na unidade, funcionarão atividades coletivas, vacinação, curativo, medicação, coleta de materiais para exames, além de consultas médicas e odontológicas, entre outros serviços referentes à Estratégia de Saúde da Família. O presidente do Conselho de Saúde de Planaltina, Paulo Cabral, relembrou a história, pois esta UBS já esteve alocada em imóveis alugados e passou por despejos em governos passados. “Foi uma luta grande e muita dificuldade, especialmente por parte dos servidores. E, hoje, com muito empenho, inclusive do conselho de saúde, quem ganha é a comunidade”, destacou. A nova UBS tem 41 cômodos, sendo 12 consultórios, resultado de um investimento de R$ 2.555.243,16, oriundos de emenda parlamentar. A obra, iniciada em maio de 2018, foi executada em parceria com a Novacap e está localizada na área Especial 9-A, Setor Norte de Planaltina. Foi concluída e entregue no dia 22 de março. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Rede pública de saúde do DF está mais integrada
Estabelecida como a única política de atenção primária do DF, em fevereiro de 2017, a Estratégia Saúde da Família tem atualmente 67,8% de cobertura. A quantidade de equipes que integram o modelo, desde então, mais que dobrou, passando de 237 para 530. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados pelos agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Elas atendem em 171 unidades básicas de saúde, 23 delas entregues à população neste ano em regiões como Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Somente em Ceilândia foram cinco estruturas inauguradas ou revitalizadas, nos setores Pôr do Sol, Sol Nascente, Guariroba, Expansão do Setor O e Boa Esperança. Outro exemplo é a unidade que atende moradores do Paranoá Parque, a cerca de três quilômetros do empreendimento. O espaço — entregue em julho depois de ser reformado — foi cedido pela Administração Regional do Paranoá. O atendimento funcionará no local até que um novo fique pronto, na área dos apartamentos. “Assim poderemos realocar as equipes de outra unidade de saúde do Paranoá”, explica a diretora de Atenção Primária da Região Leste, Kátia Poças. Cadastro de pacientes que moram no Paranoá Parque A Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Paranoá é composta por seis equipes de Saúde da Família, além de três de saúde bucal e uma do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf). O último grupo, que passou de menos de dez para 21 consistidos em todo o DF, é formado, na UBS 3, por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e psicólogo. [Numeralha titulo_grande=”530″ texto=”equipes de Saúde da Família no DF. Número mais que dobrou, antes eram 237″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos muitos elogios dos pacientes quanto ao serviço prestado”, conta o gerente de Serviços de Atenção Primária em Saúde responsável pela UBS 3, Berardo Augusto Nunan, ao avaliar que a unidade é recente, e os fluxos ainda são organizados. Os moradores do Paranoá Parque são cadastrados por agentes comunitários de saúde, e cada parcela da população terá uma equipe de referência. Isso significa dizer que cada família terá acesso a profissionais que cuidarão de todo histórico de saúde permanentemente. Até agora, cerca de 50% do território passou pelo processo. Prioridade para regiões de maior vulnerabilidade O governo priorizou fortalecer a cobertura da Estratégia Saúde da Família em regiões de maior vulnerabilidade social, econômica e de saúde. Locais como Estrutural, Fercal, Itapoã e Riacho Fundo II contam com 100% de cobertura. Porcentagem semelhante à do Gama (91,3%), Samambaia (90,4%) e São Sebastião (97,1%). O modelo hoje funciona em todas as regiões administrativas do DF. Atenção secundária fortalecida Depois de iniciar a reestruturação da atenção primária, o Executivo local começou a organizar a atenção secundária, que serve como complemento aos serviços ofertados nas unidades básicas de saúde. O Decreto nº 38.982, de abril de 2018, instituiu a nova estrutura, e, hoje, 23 unidades compõem a atenção secundária, entre policlínicas, hospitais e outros espaços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses serviços são conhecidos como de média complexidade, especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com acesso à tecnologia mais avançada que nas UBS. Para ser atendido nesses equipamentos, no entanto, é preciso que o encaminhamento seja feito pela unidade básica de referência do paciente. A consulta, então, será agendada. Na atenção primária, são resolvidos 85% dos casos que chegam à rede, segundo a Secretaria de Saúde. Os outros 15% podem ser atendidos em um nível secundário ou terciário, que é destinado aos atendimentos de alta complexidade. Melhorias na assistência terciária Ainda para estruturar melhor a rede, outras duas medidas foram tomadas: a implementação do Instituto Hospital de Base (IHB) e a entrega do segundo bloco do Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Ambas unidades centralizam a assistência terciária no DF. A criação do instituto — por lei sancionada em 3 de julho de 2017, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho — permitiu a reabertura de 107 leitos de enfermagem e 10 de UTI, a queda no prazo de aquisição de remédios de oito meses para 45 dias e a desburocratização de compras e contratações. Os recursos para manter a unidade permanecem públicos, e o atendimento todo via Sistema Único de Saúde. Ainda foi possível modernizar o controle de estoques, organizar a fila de marcação de consultas e concluir a reforma do quarto terapêutico. [Olho texto=”Instituto Hospital de Base e Hospital da Criança centralizam a assistência terciária no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As melhorias também incluem a retomada das obras do bloco administrativo e a instalação de bebedouros no ambulatório e no pronto-socorro. O hospital, com mais de 30 especialidades, oferece atendimento de urgência e emergência, traumas e cuidados intensivos e paliativos, além de reabilitação. Quanto ao segundo bloco do Hospital da Criança, as instalações físicas foram entregues em 4 de julho e os dez primeiros leitos começaram a ser ocupados em outubro. A estrutura tem 22.068 metros quadrados, 202 leitos, cinco salas de cirurgia de médio e grande porte, laboratório especializado, anatomia patológica, centro de ensino e pesquisa, farmácia, vestiário e central para esterilização de materiais. Com o novo prédio, poderá fazer 8,5 mil consultas médicas, 250 cirurgias de médio e grande porte, 850 diárias e UTI e 500 internações por mês. Edição: Amanda Martimon
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UBS 2 de São Sebastião atende cerca de 8 mil pessoas da região
A Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de São Sebastião foi inaugurada oficialmente na manhã desta segunda-feira (17). O atendimento no local é feito de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas. A Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de São Sebastião foi inaugurada oficialmente na manhã desta segunda-feira (17). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a Região Leste — formada por Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião — já soma 95% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Localizada na Quadra 101 do Residencial Oeste, a unidade está aberta à comunidade desde outubro. Duas equipes de Estratégia Saúde da Família atendem cerca de 8 mil pessoas. Na solenidade, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a Região Leste — formada por Itapoã, Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião — já soma 95% de cobertura da Estratégia Saúde da Família. “Essa unidade vai melhorar o atendimento à população de São Sebastião. As mulheres poderão acompanhar a gravidez, tem vacinação, todos os primeiros atendimentos”, pontuou Rollemberg. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele destacou ainda a importância de acessar a rede por meio das unidades básicas de saúde. “É importante que as pessoas saibam que o primeiro atendimento é na UBS, que organiza todo o sistema público de saúde. Com isso, desafoga os hospitais, especialmente as emergências.” A UBS 2 de São Sebastião ocupa imóvel cedido pelo Tribunal Regional Eleitoral por termo de cessão de uso. O local foi readequado ao custo de R$ 213 mil, com recursos da Secretaria de Saúde. Entre os serviços ofertados na unidade estão consultas médicas, vacinas, injeções, encaminhamentos para especialidades e atividades coletivas para promoção da saúde e prevenção de doenças. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reforçou que a Estratégia Saúde da Família funciona com marcação de consultas e demanda espontânea. “Sempre que uma pessoa for à unidade vai ser acolhida, ter o risco classificado e, se precisar de atendimento na mesma hora, será atendida no momento. É um atendimento de mais qualidade e mais resolutivo”, resumiu. Edição: Amanda Martimon
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Desempenho de gestão é destaque em encontro do Movimento Brasil Competitivo
Matéria atualizada com o link correto do Índice de Desafios da Gestão Estadual. O documento publicado anteriormente era apenas do Distrito Federal. O encontro anual do Movimento Brasil Competitivo apresentou nesta quarta-feira (5) o Índice de Desafios da Gestão Estadual nos últimos três anos. Indicadores de eficiência foram apresentados nesta quarta (5), em São Paulo, pelo governador Rodrigo Rollemberg. Distrito Federal lidera índice nacional com a redução de homicídios e de mortes no trânsito. Foto: MB Competitivo/Divulgação O Distrito Federal aparece em primeiro lugar com a melhor qualificação de gestão e qualidade de vida em 2018. Em segundo e terceiro lugares, estão São Paulo e Santa Catarina, respectivamente. A redução das taxas de homicídios e de mortes no trânsito ganharam destaque. O evento, que ocorreu em São Paulo, reuniu lideranças políticas dos setores público e privado para debater questões estruturais para a melhoria da governança e da gestão da administração pública. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou algumas das melhorias em seu mandato e agradeceu pela parceria com o Movimento Brasil Competitivo. Para ele, o Brasil Competitivo foi fundamental para identificar os problemas mais graves e urgentes e definir uma estratégia de governo que pudesse enfrentar todos os desafios. Sobre o indicador, Rollemberg ressaltou a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em todos os órgãos da administração pública, os avanços na segurança pública e na saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tivemos a maior redução de homicídios do Brasil, 41% em relação a 2014. Estamos com a menor taxa no DF nos últimos 30 anos”, salientou o governador. Quanto aos indicadores de trânsito, Rollemberg citou o menor número de mortes na história em 2017. A implementação do Instituto Hospital de Base e o aumento da cobertura da atenção primária com a Estratégia Saúde da Família também foram apresentados. “Adotamos um novo modelo de gestão no nosso Hospital de Base, aplicando o modelo do Hospital Sarah Kubitschek, o que permitiu em 10 meses de funcionamento dobrar o rendimento e aplicar metas.” De acordo com o presidente do Movimento Brasil Competitivo, Claudio Gastal, o estudo vai além da avaliação de governo. “Serve de mapeamento do que precisa ser melhorado e de quais soluções precisam ser pensadas”, pontuou. O que é o Movimento Brasil Competitivo Associação civil de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse público, o Movimento Brasil Competitivo estimula o debate e iniciativas para o avanço na transformação ampla do País que contribuam para o crescimento econômico e sustentável. Dessa forma, coloca à disposição dos setores empresarial e público a capacidade de mobilização para promover a discussão e construir soluções que resultem na melhoria dos serviços ofertados à sociedade. Veja a íntegra do Índice de Desafios da Gestão Estadual e a situação do DF. Edição: Raquel Flores
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Acompanhamento a beneficiários do Bolsa Família na Região Sul de Saúde chega a 86%
Mãe solteira, Fátima Isalice Freitas, de 59 anos, criou sozinha os cinco filhos com o dinheiro que conseguiu juntar mês a mês nos últimos anos. Vendedora de produtos cosméticos e beneficiária do Bolsa Família, ela é um dos 126 pacientes que têm atenção especial da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 4 de Santa Maria. Fátima Freitas, de 59 anos, é beneficiária do Bolsa Família e paciente da UBS 4 de Santa Maria, parte da Região Sul de Saúde. Foto: Tony Winston/Agência Brasília O grupo é composto por médico, enfermeira, dois auxiliares em enfermagem e quatro agentes comunitários de saúde. Ele é referência dentro da Região Sul de Saúde, que no fim do ano passado criou um programa para melhorar o acompanhamento da atenção primária aos beneficiários do Bolsa Família. A iniciativa resume-se em incentivar os profissionais das UBS a ter um olhar mais atento a esses pacientes, com trabalho em grupo, criatividade e ações programadas. O resultado foi o aumento, em pouco mais de seis meses, de 35,86% para 86% no índice de acompanhamento desse público. Agora, em um novo ciclo, esse índice já chega a 50%, mesmo restando algum tempo para o fim do semestre, quando os dados finais serão repassados ao Ministério da Saúde. [Olho texto='”O ministério (da Saúde) pede que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”‘ assinatura=”Iracy Gomes, coordenadora do Bolsa Família na Região Sul de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O ministério pede para que acompanhemos o peso e a altura de determinadas faixas etárias, mas quisemos ir além”, conta a coordenadora do programa Bolsa Família da Região Sul de Saúde, Iracy Gomes, que iniciou o projeto. Além de aferir os dados obrigatórios de crianças de até 7 anos e mulheres de 14 a 44 anos, a intenção é que todos os membros da família passem por avaliações constantes relacionados a temas diversos, como gravidez, saúde bucal e planejamento familiar. Um dos desafios, segundo Iracy, foi diminuir o preconceito em relação a quem recebe o benefício e mostrar que para muitos deles esse cuidado especial faz toda a diferença. “Essa pipoca que eles estão comendo aqui pode ser para alguns deles o café da manhã a que terão acesso hoje”, revela, ao citar o lanche de uma das ações do projeto da Região Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estabelecer vínculo entre profissionais e pacientes é essencial, realidade que a equipe que atende Fátima já percebeu faz tempo. Os profissionais criaram um grupo para adolescentes, ajudam na inserção no mercado de trabalho e fazem mutirões para cuidados específicos quanto a vermes e desenvolvimento corporal. “São pessoas vulneráveis, que precisam ser tratadas de forma prioritária”, resume a enfermeira Maria Abadia Leite, que coordena o grupo de Estratégia Saúde da Família na Região Sul. “Não é só cuidar da saúde. Se conseguimos evitar uma gravidez precoce, posso garantir que a vida desses adolescentes seja melhor, com mais tempo na escola”, exemplifica. Por isso, esses cuidados vão além da manipulação de remédios ou de uma consulta médica. Eles podem começar com uma conversa mais descontraída, um diálogo aberto, que muitas vezes o paciente não teria em casa. Programa que melhorou acompanhamento do Bolsa Família na atenção primária inclui ainda encontros para melhorar a saúde bucal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília A sensibilidade para tratar as pessoas de quem cuidam já resultou, por exemplo, na queda de 69 para 34 no número de adolescentes grávidas. Maria Abadia considera ainda ser imprescindível conhecer o histórico familiar e estabelecer vínculo com quem é acolhido. Como no caso de Maria de Nazaré Moreira, de 40 anos. As duas filhas mais velhas da dona de casa já conhecem os profissionais pelo nome e, para elas, cuidar da saúde ali, como para a mãe, é parte da rotina. A família é acompanhada desde que Maria de Nazaré fazia o pré-natal da filha mais nova, de 1 ano. Atualmente, ela aprende planejamento familiar e aprimora os conhecimentos sobre métodos contraceptivos. “Sou muito bem acolhida aqui, me sinto especial. Esse atendimento é determinante para a minha saúde e a das minhas filhas.” O programa Bolsa Família foi criado pelo governo federal, pela Lei n° 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para contribuir com o combate à pobreza e à desigualdade social por meio da transferência de renda condicionada ao cumprimento de compromissos ligados à educação, à saúde e à assistência social. Edição: Raquel Flores
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Paranoá ganha mais uma unidade básica de saúde
Começou a funcionar nesta sexta-feira (6) a terceira Unidade Básica de Saúde (UBS) do Paranoá, que fica na Quadra 2, Conjunto L, lote 5, da região administrativa. Unidade no Paranoá atenderá cerca de 6 mil moradorades na região do Paranoá Parque. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Com 307 metros quadrados de área construída, a unidade atenderá diretamente cerca de 6 mil moradores do Paranoá Parque, além de ter capacidade para auxiliar outras comunidades da região. O espaço conta com recepção, consultórios e salas de: Espera Acolhimento Curativos Medicação Nebulização Observação Vacina Pequenos procedimentos Odontologia A UBS contará com seis equipes de Estratégia Saúde da Família — cada uma com capacidade para atender até 3.750 pessoas — e três de saúde bucal. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da solenidade de entrega nesta manhã. De acordo com a Secretaria de Saúde, entre remanejados e nomeados em concurso público, atuarão na unidade 40 profissionais: 1 gerente 1 supervisor de atenção primária à saúde 2 técnicos administrativos 2 auxiliares operacionais de serviços diversos de farmácia 1 psicólogo 1 fisioterapeuta 1 assistente social 1 terapeuta ocupacional 6 médicos 6 enfermeiros 14 técnicos de enfermagem 2 dentistas 2 técnicos de higiene dental O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. A nova unidade básica de saúde funciona em um imóvel cedido da Administração Regional do Paranoá, cuja reforma custou cerca de R$ 230 mil, com recursos da Saúde. Edição: Paula Oliveira e Vannildo Mendes
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Brasília vai triplicar Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica
O Distrito Federal ampliará a quantidade de grupos multiprofissionais que complementam o atendimento prestado pelas equipes de Saúde da Família dentro da rede pública. Edição de arte/Agência Brasília Os chamados Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) passarão de nove para pelo menos 30 até o fim de junho, segundo estimativa da Secretaria de Saúde. Serão priorizadas áreas com maior vulnerabilidade social e com espaço para abrigar a equipe. Para alcançar a meta, a secretaria publicou, na segunda-feira (28), a Portaria n° 488, de 23 de maio, que explica o processo de transição para profissionais que optarem por integrar um núcleo. Serão no mínimo cinco servidores de profissões distintas em cada núcleo. Poderão manifestar interesse em compor a equipe: assistentes sociais farmacêuticos fisioterapeutas fonoaudiólogos nutricionistas psicólogos terapeutas ocupacionais Esses servidores, lotados nas Gerências de Serviços da Atenção Primária, devem procurar em até dez dias a sua gerência com o formulário do edital preenchido. Se a quantidade de servidores interessados no processo for insuficiente para a cobertura por equipe Nasf-AB, a oportunidade será oferecida em outros níveis de atenção. Ao mesmo tempo, quem não tiver interesse em integrar o núcleo poderá ser realocado. Portaria normatiza a atividade Também foi publicada na segunda-feira (28) a portaria que normatiza a atividade dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica. O texto, entre outras coisas, define os profissionais que devem integrar o grupo e como deve ser a atuação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgiões-dentistas e técnicos em higiene dental não podem fazer parte da estrutura, uma vez que já compõem as equipes de Saúde da Família. Cada núcleo tem de estar vinculado a uma cota de cinco a nove equipes de Saúde da família, incluindo a de saúde bucal. Edição: Vannildo Mendes
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Rede de atenção primária no DF fortalece atendimento de saúde bucal
O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. O cuidado com a saúde bucal na rede pública foi fortalecido com a reorganização da assistência por meio da Portaria n° 341, de 12 de abril de 2018. O documento determina que o serviço na atenção primária ocorra exclusivamente por meio da Estratégia Saúde da Família. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília-3.4.2017 A medida usa como base a Portaria nº 77, publicada pela Secretaria de Saúde em 2017, que prevê a estratégia como modelo único em todas unidades básicas de saúde. “Antes, a saúde bucal também funcionava sob o modelo tradicional. Os dentistas e técnicos atuavam com atendimentos limitados, e o acesso era dificultado”, explica o gerente de Odontologia da rede, Maurício Basso. Com a nova organização, cada equipe de saúde bucal poderá ser vinculada a até duas equipes de saúde da família. Uma nova possibilidade é para áreas de alta vulnerabilidade social, onde será permitido que cada grupo de saúde bucal atenda a população de uma equipe de saúde da família. “Com isso, vamos ampliar e qualificar o acesso do usuário às unidades”, resume o gerente. O serviço na atenção primária será responsável pelo primeiro contato dos pacientes com a assistência. No acolhimento, o usuário deverá ser submetido à classificação de risco, de acordo com os protocolos vigentes e as diretrizes da linha guia de saúde bucal do DF, construída nos últimos nove meses de acordo com o novo modelo de atenção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As agendas terão espaços para atendimentos individuais e coletivos, visitas domiciliares, reuniões de equipe e atividades de educação em saúde. Elas serão abertas para livre demanda e consultas marcadas, como já ocorre com os outros atendimentos nas unidades básicas de saúde. Com a portaria e a linha de cuidado, também será organizado o acesso às redes de atenção secundária (nível ambulatorial) e terciária (hospitalar), com a devida regulação de acordo com a gravidade de cada caso. São modalidades de equipes de saúde bucal: Para áreas urbanas Para áreas rurais (com responsabilidade pelo atendimento integral à população do campo e da floresta de acordo com a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta) Vinculadas à unidade odontológica móvel Vinculadas às equipes de saúde do sistema prisional Vinculadas às equipes do sistema socioeducativo Edição: Marina Mercante
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Servidores da Saúde tomam posse nesta quarta (2)
A Secretaria de Saúde convocou 1.485 aprovados em concursos públicos (2014 e 2018) para tomar posse do cargo nesta quarta-feira (2). A cerimônia ocorreu nesta manhã no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Entre os nomeados que tomaram posse na cerimônia desta quarta-feira (2) está o pediatra Lucas Nonato Nunes. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Entre os nomeados estão 767 técnicos de enfermagem, 256 enfermeiros e 295 médicos (108 deles pediatras). A contratação desses profissionais permitirá abrir cerca de 180 leitos hoje bloqueados por falta de pessoal. Karla Luiza Ramos Oliveira, de 32 anos, que assinou a posse hoje para o cargo de técnica de enfermagem, diz que sua vida vai mudar. “Já trabalhei como enfermeira em dois hospitais privados e sou coordenadora de curso em uma escola. Aqui, vai ser importante principalmente pela questão da estabilidade, ainda mais com filho.” Ela estava acompanhada do bebê, de 7 meses — José Elias de Queiroga Ramos — e da mãe, a servidora pública Cármen Luiza Ramos, de 60 anos. Já para Vanessa Vêncio Frauzino Ramos, de 28 anos, a posse como enfermeira significa mais uma mudança de endereço. A jovem nascida em Morrinhos (GO) fez faculdade em Goiânia e é concursada em Palmeira de Goiás. “Agora venho para Brasília, uma cidade maior e com mais condições de trabalho”, comemorou. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou da cerimônia nesta manhã. “Com a posse, ganham todos. Vocês, que há muito tempo esperavam por isso, e a população, que vai ter um atendimento melhor no sistema público de saúde”, disse. Ele destacou as últimas transformações na saúde do DF: “definimos a Estratégia Saúde da Família como a única forma de cobertura de atenção primária, implementamos um novo e mais moderno modelo de gestão no Instituto Hospital de Base e vamos entregar o Bloco 2 do Hospital da Criança, com 202 novos leitos.” A reabertura de leitos é a consequência mais importante dessas posses, segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca. “Vamos poder reativar o serviço de pronto-atendimento de pediatria em Santa Maria. Isso vai melhorar o serviço no Hmib [Hospital Materno-Infantil de Brasília], que lota ao receber pacientes da Regional Sul de Saúde”, explicou. Um dos pediatras empossados hoje é o baiano Lucas Nonato Nunes, de 34 anos. “Vai ser uma boa oportunidade trabalhar aqui. Sei que a rede pública precisa de pediatras, venho aqui para dar meu melhor”, disse. Os novos servidores vão ser distribuídos por hospitais de todo o DF. Leia o pronunciamento do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira
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