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Projeto ensina na prática sobre uso consciente do dinheiro para estudantes da rede pública do DF

Uma fila de crianças ansiosas para usar os créditos obtidos pelas boas notas tiradas durante o bimestre encheu o pátio do Centro de Ensino Fundamental 03 de Planaltina (CEF 03) nesta terça-feira (15). Era o Dia da Vendinha, parte do projeto Caminho da Riqueza, que desenvolve uma dinâmica própria de pontuação e administração de recursos. A proposta, incentivada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), se destaca como um importante passo para formar adultos financeiramente conscientes ao ensinar crianças e adolescentes a lidar com o próprio dinheiro em tempos de altos índices de endividamento, por meio da educação financeira nas escolas públicas. No projeto Caminho da Riqueza, a maioria das disciplinas no CEF 03 de Planaltina vale um XEF, uma moeda própria. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho para a troca por produtos como chicletes e balinhas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo não é apenas ensinar os estudantes a fazer contas, mas a desenvolver uma mentalidade financeira saudável desde cedo. Para tornar o aprendizado ainda mais atrativo, a iniciativa conta com um sistema de moeda própria, chamada XEF. O valor é calculado de acordo com o desempenho do aluno em notas de cada disciplina do boletim bimestral e pode ser utilizado para comprar produtos dentro do CEF 03. O idealizador e professor responsável pelo projeto, Raphael Fernandes, destaca que as aulas de educação financeira vão além de guardar dinheiro ou pensar em investimentos. “O objetivo principal é mostrar como eles podem gerir a vida financeira, guardar dinheiro para conseguir coisas no futuro, entender sobre inflação, investimento e tudo mais. Introduzimos eles nesse universo para que, quando eles forem adultos e conseguirem de fato gerir o próprio dinheiro, eles lembrem desses conceitos e comecem a aplicar”, ressalta. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo", afirma o professor Raphael Fernandes, idealizador do projeto Caminho da Riqueza O projeto funciona desde 2023 e as aulas teóricas de economia financeira ocorrem no contraturno, dentro da disciplina Acompanhamento em Matemática. A maioria das disciplinas vale um XEF, que é um crédito para cada ponto. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho. Porém, há também um sistema de bloqueio, onde o estudante perde 25% do saldo em cada disciplina que ficar de recuperação. Ou seja, se ele ficar em quatro disciplinas ou mais, ele não tem direito a ganhar saldo. De acordo com o idealizador, é um mecanismo utilizado para fazer um controle de oferta de produtos e também para incentivá-los a ficar o mínimo possível de recuperação. A cada bimestre há uma contabilidade e distribuição de créditos para que eles possam usar em um dia específico. As crianças conseguem acessar desde produtos de bombonière, como pirulitos, chicletes e balinhas, mas também há artigos de papelaria, brinquedos e outros produtos colocados na vitrine com um valor maior agregado. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo, que seria até o fim do ano, para conseguirem comprar aquele item com um valor maior”, explica Raphael. O projeto é pensado com sustentabilidade financeira por meio de uma economia circular, onde o professor incentiva que os alunos tragam materiais recicláveis e os recursos são revertidos para o caixa do projeto, tornando a iniciativa autossustentável. Retorno lucrativo "Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena", disse a estudante Maria Clara Scziegvski [LEIA_TAMBEM]A diretora da escola, Rita Cirlene Martins de Godoi, ressalta que o retorno dos alunos é sempre animado, cada um com seu caderninho preenchido com os valores obtidos. “Isso faz a diferença, eles podem economizar durante o ano e chegar no final do ano comprar uma coisa melhor. Eles gostam muito, se esforçam para ganhar esse dinheiro porque tem que ter nota e isso faz com que melhore bastante o desenvolvimento do aluno. E já começa a trabalhar a questão da autonomia, poupar, administrar o financeiro mesmo. É muito importante começar justamente nessa idade, primordial pelas descobertas. Eles já são pré-adolescentes, é a hora deles começarem a se organizar financeiramente”, observa. “Acho bem legal porque eu estudo bastante e controlo os gastos para conseguir comprar o que eu quero. Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena”, declarou a estudante Maria Clara Scziegvski, de 12 anos. A estudante Nicole Alves de Oliveira, 12, reforça a fala da colega de classe: “antes, quando eu ganhava dinheiro, eu sempre gastava. Só que agora, toda vez que eu ganho, eu junto para poder comprar alguma coisa melhor. Se você quer alguma coisa que os seus pais não estão em condições de te dar, com o tempo você vai juntando e pode conseguir conquistar”. A pequena Eloisa Costa, também com 12 anos, já entende a importância de ter uma reserva de emergência. “Se você estiver precisando de uma coisa ali na hora, vai se arrepender de ter gastado aquele dinheiro e ficado sem nada”. Ela frisa, ainda, o incentivo que a dinâmica traz para o boletim escolar: “Motiva os alunos a querer estudar mais e ganhar a recompensa”.

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Últimos dias para usar os créditos do Cartão Material Escolar de 2025

Pais e responsáveis por alunos da rede pública do Distrito Federal têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível no Cartão Material Escolar (CME) de 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Educação (SEEDF), ainda há R$ 3.329.702,77 em crédito ativo nos cartões. Se os recursos não forem utilizados até a data-limite, retornarão aos cofres públicos. Beneficiários do Cartão Material Escolar de 2025 têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O programa é executado pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e tem o objetivo de garantir a compra de itens escolares por estudantes em situação de vulnerabilidade. Criada em 2019, a iniciativa já beneficiou mais de 64 mil alunos. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando, em 2025, um investimento de mais de R$ 50 milhões nos três lotes. O valor do auxílio varia de acordo com a etapa de ensino: R$ 320 para alunos da educação infantil e ensino fundamental, e R$ 240 para os do ensino médio. A compra deve ser feita exclusivamente em papelarias credenciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). [LEIA_TAMBEM]A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, reforçou a importância de as famílias verificarem o saldo restante e evitar desperdício. “Pedimos aos pais e responsáveis que fiquem atentos se ainda têm dinheiro no Cartão Material Escolar. Mesmo que tenha sobrado um valor pequeno, como R$ 20, ainda dá para comprar diversos produtos. Verifique o saldo, procure uma papelaria credenciada e não deixe esse valor parado”, orienta. A consulta ao valor disponível pode ser feita pelo aplicativo do Banco de Brasília (BRB) ou pela plataforma GDF Social. Caso o saldo tenha sido zerado, não é necessário fazer nenhum procedimento adicional. Autonomia Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, o Cartão Material Escolar foi implementado como alternativa à entrega das cestas de material. A proposta trouxe mais autonomia às famílias, que passaram a ter liberdade para escolher os itens conforme a necessidade dos estudantes. A lista de materiais permitidos varia de acordo com a etapa e modalidade de ensino e também pode ser acessada no site da Secretaria de Educação.

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Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente

Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes.  “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia.  Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais  Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente

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Projeto leva cultura por meio do rock and roll para estudantes da rede pública do DF

Uma vez eleita berço do rock nacional, a capital federal segue sendo referência de um dos gêneros que é considerado mais que música - mas uma expressão de contestação social, exercendo papéis importantes desde suas raízes. Foi no intuito de manter essa cultura pulsando na veia brasiliense que surgiu o projeto 1KG de Rock, que visa levar a história do rock brasiliense para estudantes de escolas públicas do DF por meio de apresentações e oficinas educativas. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. Estudantes do CED 03 de Sobradinho, onde o projeto 1KG de Rock teve início, assistiram a show com músicas marcantes do rock brasiliense | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda em clima de comemoração do aniversário de Brasília, a primeira parada foi nesta segunda-feira (28), no Centro Educacional (CED) 03 de Sobradinho. As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade. Conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais, a proposta é contribuir para o resgate, a preservação e a disseminação da rica história do rock de Brasília. Durante esta semana, o projeto explora as origens do chamado rock candango por meio de oficinas e pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 1960 e 1970. Projeto promove palestras temáticas nas escolas para promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade O professor e idealizador do projeto, Geldo Araújo, explicou que o projeto surgiu em 2013 a partir de uma interação com os alunos, que tinham interesse na cultura e história do rock, não tão difundida na nova geração. A proposta também se baseou em solidariedade, por isso o nome 1KG de Rock faz referência à arrecadação de alimentos para redistribuição a quem mais necessita. “É um momento de interação também. Como professor de matemática, tinha uma dificuldade de fazer essa relação com o aluno, e a cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado, já que estamos localizados numa cidade que tem muito a ver com a história do rock and roll”, afirmou. Escola de rock "A cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado", diz o professor Geldo Araújo, idealizador do projeto Após serem apresentados ao projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir o show de rock de Dom Macarius e banda, convidados pela escola para apresentar o gênero musical aos ouvidos curiosos. Abrindo com Legião Urbana, a apresentação foi recebida com aplausos e gritos da plateia uniformizada. [LEIA_TAMBEM] O diretor do CED 3 de Sobradinho, Robson Salazar, reforçou a importância da valorização da cultura em uma idade crucial para o desenvolvimento da cidadania. “O Distrito Federal é esse quadrilátero que reúne todas as expressões culturais e a escola tem esse papel de formar uma plateia com acesso à cultura e à informação. O jovem precisa disso, nesse período pós-pandêmico nós estamos redescobrindo muitas coisas, diminuindo o acesso às redes sociais e isso tem feito os estudantes participarem de forma mais ativa das manifestações culturais. E ainda bem que ainda existe a escola pública para poder fazer essa ponte”, observou. A proposta se desdobra em três frentes principais: o website com informações sobre a história do rock de Brasília, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens, e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho: o CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois.

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Estudantes do DF fazem história na Olimpíada Brasileira de Matemática

A rede pública do Distrito Federal comemorou, na última sexta-feira (20), um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com destaque para as quatro medalhas de ouro conquistadas pelos alunos Pedro Emanuel de Oliveira (CEF 01 do Guará), Pedro Vitor Fernandes (CEF 201 de Santa Maria), Miguel Francisco Caputo (CEF Polivalente) e Emanuel de Melo (CEF 05 de Sobradinho). O resultado demonstra a excelência do ensino de matemática na educação pública e o talento dos jovens estudantes. Cerca de 9.500 alunos da rede pública do DF disputaram a 2ª fase da competição de matemática | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Riacho Fundo, Amanda Grossi, 13 anos, é uma das medalhistas de bronze na Obmep 2024 e compartilhou sua alegria com a conquista: “Eu já havia participado da competição em 2022 e 2023 e conquistei menções honrosas nos dois anos. Este é o primeiro ano em que consigo uma medalha, e fico muito feliz por isso”, conta Amanda. “Essa não é a primeira vez que ganho uma medalha em uma competição acadêmica. Também já ganhei bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia, em 2022, quando estava no 6º ano”, afirmou. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática” Ana Karina Braga, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEEDF A estudante destacou que sua preparação foi, principalmente, graças à sua professora de matemática, Natália Valente, que muito dedicada, dava aulas semanais sobre temas da Obmep. “Sempre achei que ela esperava que eu medalhasse este ano, o que aumenta minha felicidade por ter conseguido”, diz. A única medalhista do CEF 02 do Riacho Fundo vai participar, em 2025, do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da Obmep. “Espero que o PIC me ajude a ampliar meus conhecimentos e a conquistar mais medalhas e bolsas de estudo na edição de 2025”, disse Amanda, otimista com futuras conquistas. Para a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Karina Braga, a Obmep é mais do que uma competição, mas uma oportunidade para os estudantes desenvolverem suas habilidades. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática. Parabenizamos todos os participantes, em especial os medalhistas, os professores e as escolas que se dedicaram a essa conquista”, ressalta Braga. Além das premiações, os medalhistas da Obmep têm acesso a programas de iniciação científica, como o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), que oferece aos estudantes a chance de aprofundar seus conhecimentos em matemática e realizar pesquisas. Números da premiação – DF → Medalhas de ouro: 4 estudantes → Medalhas de prata: 15 estudantes → Medalhas de bronze: 71 estudantes → Menções honrosas: 77 estudantes → Professores premiados: 18 profissionais → Escolas premiadas: 11 instituições Confira aqui o resultado da Obmep 2024. *Com informações da SEEDF  

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DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol

No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem. Time feminino do DF perdeu a disputa pelo ouro por apenas um gol de diferença | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia. A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos. O time masculino, formado em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, ficou com a prata após perder para o Ceará Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano. “Ano passado a gente ficou em 6º lugar e esse ano a gente veio mais focada, com a mente no lugar certo, e conseguimos chegar até a final. O fato de a gente ter chegado até aqui, ter subido de divisão, me deixou muito feliz porque é o meu último ano”, avalia. Lorena conheceu o handebol na escola, por uma amiga que a convidou para jogar. “Comecei com 12 anos, hoje treino no Clube da Ceilândia. Ainda não sei se quero seguir no esporte, mas penso em fazer uma faculdade de educação física ou gestão pública”, planeja. Vôlei O último dia de competições em João Pessoa também reservou emoções para os times de vôlei do DF. A equipe feminina ficou com o quarto lugar da segunda divisão após perder a disputa do bronze para o time do Mato Grosso do Sul por 2 sets a 0. Já os meninos da capital federal ficaram na oitava colocação. *Com informações da SEEDF  

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Cerca de 700 crianças participam de ação social no Funn Festival

“Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã. Tomei café correndo para não atrasar nossa saída”. Essa empolgação toda veio da pequena Isabelly Nunes, de 11 anos, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Miguel Arcanjo, em São Sebastião. Assim como ela, cerca de 700 crianças em situação de vulnerabilidade vivenciaram um dia inesquecível, nesta sexta-feira (28), no complexo infantil do Funn Festival. A iniciativa é mais uma estratégia da Chefia-Executiva de Políticas Sociais para democratizar o acesso ao lazer e à cultura às famílias vulneráveis do Distrito Federal (DF). “Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pequenos deixaram de lado o lápis, a borracha e os cadernos para se divertirem na oficina de música, roda-gigante, pedalinho, montanha-russa e carrossel. Ao todo, foram seis instituições que puderam conhecer de perto a ala infantil de um dos maiores festivais de inverno do país, montado no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. “É uma alegria muito grande poder proporcionar isso às crianças de creches, centros educacionais e escolas públicas de várias regiões do Distrito Federal. Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações. Hoje é um dia memorável que certamente vai conduzir essas crianças até a fase adulta com boas lembranças”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Esta é a primeira vez que o parque abre as portas para mais uma iniciativa coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. “Nós temos uma área incrível no complexo que permite proporcionar bons momentos a essas crianças que talvez não teriam condições de conhecerem o nosso parque. Em toda edição, destinamos a última sexta-feira do cronograma para esse tipo de iniciativa para que elas vivam esse espaço. Ver a felicidade no rosto de cada uma é o mais importante para nós”, completou o sócio da Funn, Henrique Lima, mais conhecido como Migras. Diversão garantida Isabelly Nunes não escondia a empolgação com o passeio: “Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã” O grupo de amigos do projeto Educamar — associação sem fins lucrativos que assiste crianças e adolescentes de Santa Luzia, na Estrutural — estava empolgado para ir nas atrações mais radicais. “A gente está procurando todos os brinquedos grandes e rápidos. O próximo que iremos é a roda-gigante”, revelou o pequeno Nathan Vinicius, 10. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui. A gente foi na montanha-russa, e foi muito massa”, disse, empolgado, Arthur Dias, 9. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui”, disse Arthur Dias, de 9 anos Já a aluna do CEF 3 da Estrutural Bianca Reis Alves, a empolgação estava grande para conhecer o parque que antes era visto apenas por foto. “Quando a escola comunicou que iríamos, eles falaram o nome e eu fui pesquisar na internet como era. Eu estava muito animada para vir. Quando cheguei, achei muito legal e a decoração bonita. Está tudo sendo muito divertido”, comentou. “O parque é perfeito, simplesmente maravilhoso. Quando falaram que iríamos vir para cá, todos ficamos muito animados. Quero ir na montanha-russa e no pedalinho”, compartilhou Isabelly Nunes, 11, aluna do CEF Miguel Arcanjo. Solidariedade Salva Um dos maiores festivais de inverno do país chegou à capital federal em 10 de maio. Este é o último final de semana do Funn. A parceria do Governo do Distrito Federal com os organizadores do evento permitiu que a campanha Solidariedade Salva pudesse ser instituída durante todos os dias da programação. “Desde o início do evento, nós estamos com a arrecadação de alimentos. Então, ao mesmo tempo que as pessoas vêm se divertir, elas também fazem doação de seus alimentos, ou seja, salvam vidas”, completou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha.

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Investimento de R$ 1,5 milhão leva novo bloco modular ao centro educacional do PAD-DF

A construção do novo módulo escolar do Centro Educacional (CED) do PAD-DF já está finalizada, e logo os alunos poderão aproveitar a nova ala, que contou com um investimento de R$ 1,5 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O CED dispõe de seis salas de aula com capacidade para 35 alunos cada | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No total, a área tem 1.000 m² , dos quais 300 m² são utilizados para as salas de aula, banheiros e áreas cobertas e 700 m² de área de convivência descoberta. São seis salas de aula para aproximadamente 35 alunos, ou seja, 210 alunos serão atendidos em horário integral pela escola. Além do PAD-DF, o GDF tem investido na construção de salas modulares para atender a crescente demanda na educação pública do Distrito Federal. Em 2023 foram entregues 12 módulos na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 1, ambos em Planaltina, com capacidade para 770 estudantes e investimento de R$ 4,8 milhões. Já neste ano, o governo local entregou dois novos módulos, totalizando dez salas de aula projetadas para acolher até 400 estudantes. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”, comemora a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende De acordo com a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende, os módulos servem tanto para desafogar as salas lotadas quanto para atender a educação integral. “Dá para fazer atividades extracurriculares, oficinas, montar a biblioteca ou salas de informática, o que a escola precisar”, indica. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”. Entre os estudantes do CED PAD-DF está Amanda de Souza, 17, aluna do terceiro ano do ensino médio do CED PAD-DF, elogia as obras: “Apesar de a estrutura da escola já ser muito boa, quanto mais, melhor para os alunos. Temos 16 turmas, estudantes de toda a área rural, então a expectativa é de que esse novo espaço possa suprir ainda mais. Estou gostando muito. A gente já tinha acesso ao tanque de peixes e à hortinha, e eu também jogo xadrez, então espero aprender mais sobre isso. Não só eu, como outros alunos”. Estrutura de qualidade As construções possuem telhas termoacústicas com isolamento, e a estrutura da cobertura é feita em steel frame, uma chapa de alumínio extremamente leve para instalação, o que otimiza a velocidade da obra. Junto às seis salas de aulas construídas há um conjunto de banheiros: um masculino, um feminino e dois para pessoas com deficiência (PcDs). O piso do novo espaço é todo em concreto polido, o que facilita a manutenção, e todas as salas contam com três aparelhos de ar-condicionado. O novo mobiliário será fornecido pela Secretaria de Educação do DF (SEE). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado” Gildney Ferreira de Sousa, diretor do CED PAD-DF O diretor do CED PAD-DF, Gildney Ferreira de Sousa, afirma que a expansão poderá proporcionar a educação integral dos estudantes dos anos finais e também ampliar a oferta do ensino na região, por se tratar de uma escola de campo que atende mais de 20 comunidades da região nas modalidades de ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado”, diz o gestor. “É uma renovação para a escola, que já possui 35 anos, muito aguardada pela comunidade escolar como um todo – estudantes, pais e professores. Eu tive a oportunidade de acompanhar todo o processo da construção e fiquei impressionado com a qualidade da obra.”

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Equipe formada apenas por alunos assume transmissões de jogos em escola de Taguatinga

As partidas dos Jogos Escolares, etapa regional de Taguatinga, têm ficado ainda mais emocionantes com a participação ativa dos estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). A inovação veio na forma de uma equipe de mídia formada por jovens talentosos que transmitem ao vivo todas as partidas das equipes esportivas da unidade educacional. Equipe de estudantes do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) é responsável pela transmissão ao vivo da etapa regional dos Jogos Escolares | Fotos: Divulgação Para concretizar essa ação, a gestão escolar mobilizou estudantes apaixonados por áreas esportivas, e-sports, publicidade, jornalismo e audiovisual. Com equipamentos doados, esses jovens são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão: programação, narração, comentários, edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo. A ideia de criar a equipe de mídia partiu do diretor do Cemeit, Gabriel Souza Rodrigues. O docente explica que essa foi uma forma encontrada pela unidade educacional para engajar os estudantes em atividades extracurriculares. “A sala de aula é um espaço de aprendizado, mas não é o único. Toda escola precisa dispor de espaços alternativos para aprendizado, da quadra de futebol à sala de direção”, defende. Com equipamentos doados, estudantes são responsáveis por todas as etapas do processo de transmissão, como edição e compartilhamento de conteúdo ao vivo O projeto começou pequeno, com a participação do diretor nas transmissões, mas logo foi ganhando forma. “Começou comigo e dois alunos. Eu sempre gostei dessa área, perguntei quais alunos se interessavam também, fiz um cursinho e deixei o básico com eles. Eles estão se saindo muito bem”, detalha Gabriel. A transmissão ao vivo não está restrita às dependências da escola e conta, inclusive, com cobertura in loco das partidas. Enquanto uma parte da equipe fica no que chamam de “estúdio” (a sala da direção), onde recebem as imagens e fazem as edições em tempo real para o placar, replays, músicas e vídeos, a outra parte está no local do jogo, atuando como cinegrafistas, narradores, entrevistadores e comentaristas. A estudante Hélida Montalvão, de 22 anos, já passou por várias etapas da transmissão e a que mais gostou foi a parte de cinegrafia. “Eu já assumi quase todas as funções, mas ficar na câmera acompanhando os jogos foi a mais divertida. Confesso que não me dei muito bem na narração, sou mais de ver do que de falar”, brinca a aluna. Para Luiz Felipe Motta Turassa, 15, fazer parte da equipe de mídia do colégio tem sido uma novidade empolgante. “O Gabriel anunciou que ia ter as transmissões dos jogos e eu me interessei. É algo novo e é bem legal. A gente faz um rodízio, cada um fica com uma função um dia”, conta. “É uma área muito interessante e me vejo levando esse projeto para frente. Agora é melhorar”, completa.

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Ação em escola do Sol Nascente ensina alunos sobre uso racional da água

Cerca de 1.300 alunos da educação infantil e fundamental da Escola Classe 66, do Sol Nascente, participaram, nesta sexta-feira (25), de diversas atividades de educação ambiental, com a abordagem de temas como uso racional de água, uso correto da rede de esgoto, reciclagem e coleta seletiva. A ação Educar para Preservar foi realizada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), em parceria com a Secretaria de Educação, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e a Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol com o objetivo de proporcionar às crianças uma vivência prática e extraclasse sobre o tema educação ambiental e sustentabilidade. Uso racional de água, uso correto da rede de esgoto, reciclagem e coleta seletiva foram alguns dos temas abordados no evento | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Olho texto=”“A Caesb tem um papel muito maior que fornecer água de qualidade, coletar e tratar o esgoto. A Companhia tem se empenhado em proteger o meio ambiente e os recursos hídricos, levando conhecimento para nossos estudantes”” assinatura=”Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb” esquerda_direita_centro=”direita”] A programação contemplou a realização de brincadeiras lúdicas, palestras com técnicos da Caesb e da Adasa, visitas monitoradas ao Expresso Ambiental, um ônibus temático com maquete de 6 metros sobre o Ciclo do Saneamento. As mascotes Cristal (Caesb) e Gotita (Adasa) também marcaram presença e interagiram com o público presente. Ao final do evento, as crianças receberam da Caesb a cartilha Uma Viagem pelo Ciclo do Saneamento com informações para serem compartilhadas com a família. Durante todo o dia, a área comercial da companhia ofereceu atendimento à comunidade local a fim de sanar dúvidas e trazer informações da empresa. As ações educativas realizadas durante a iniciativa levaram às crianças o conhecimento de conceitos básicos relativos à educação ambiental e promoveram uma reflexão sobre os hábitos de consumo deste bem tão precioso que é a água. [Olho texto=”“Valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, em parceria com outros órgãos, que levam ações lúdicas e educativas para que os jovens possam repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda a comunidade escolar”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudante do 4º ano fundamental, Hibrain Santana Jacobina, participou das atividades no período da manhã. “Achei o dia muito legal. A Caesb ensinou que temos que economizar água. Agora vou ensinar meus pais que tem de escovar os dentes e fechar a torneira, tem que ensaboar a louça, fechar a torneira e depois abrir quando for enxaguar”, explicou. Para o presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, essa ação é um instrumento necessário e promove reflexões sobre os problemas ambientais, alertando as futuras gerações sobre a importância do desenvolvimento sustentável. “A Caesb tem um papel muito maior que fornecer água de qualidade, coletar e tratar o esgoto. A Companhia tem se empenhado em proteger o meio ambiente e os recursos hídricos, levando conhecimento para nossos estudantes”, afirma. “Agora vou ensinar meus pais que tem de escovar os dentes e fechar a torneira, tem que ensaboar a louça, fechar a torneira e depois abrir quando for enxaguar”, diz o estudante Hibrain Santana Jacobina A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca que essa é mais uma ação dentro da rede pública de ensino do DF que tem como foco formar cidadãos mais conscientes com a sustentabilidade. “Valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, em parceria com outros órgãos, que levam ações lúdicas e educativas para que os jovens possam repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda a comunidade escolar”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, é de extrema importância levar a temática ambiental para o ambiente escolar. “Ao despertamos a consciência ambiental da criança, por meio de projetos lúdicos e interativos, incentivamos a mudança comportamental dos seus pais e da comunidade onde ela vive. Os efeitos desse processo educacional são benéficos para toda a sociedade”, afirma Raimundo. Segundo o administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Claudio Ferreira, “é gratificante ver ações para as crianças que abordem o tema do uso correto da água. A educação e a sustentabilidade são assuntos de suma importância para hoje e para as gerações futuras”. *Com informações da Caesb

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Estudantes da rede pública se destacam na Olimpíada Brasileira de Robótica

Alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 do Gama e do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Paranoá participaram da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), etapa Distrito Federal, e acabaram premiados na competição, que ocorreu no último sábado (12), em Taguatinga, e contou com a participação de representantes de escolas públicas e privadas. Ao todo, 36 equipes participaram da etapa final da OBR. Objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação | Fotos: Álvaro Henrique/SEEDF Raquel Lins, servidora da Secretaria de Educação e uma das organizadoras da OBR, explica que o objetivo da competição é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, despertando neles a cultura maker, o empreendedorismo e a inovação. “O maior desafio e objetivo é tornar nosso país um forte protagonista das transformações tecnológicas do futuro, capacitando nossos estudantes com a robótica desde seus primeiros anos de vida. A gente fica muito feliz em ver as escolas públicas concorrendo de igual para igual com as outras escolas”, disse. O estudante Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama, falou sobre como se sentiu feliz em estar entre as melhores escolas, públicas e privadas. “Nosso objetivo, em termos práticos, é completar todos os circuitos da arena com o nosso robô. E confesso que estar entre os melhores, dentre as escolas públicas e privadas, é desafiador, mas estamos confiantes e temos certeza de que essa etapa de hoje é só mais um passo nessa trajetória, independentemente do resultado. E ciência é isso, são muitas tentativas até obter uma versão que entregue um bom produto final”. Gustavo Santos Moreira, 17 anos, aluno do CEM 03 do Gama: feliz por estar entre as escolas com melhor desempenho na competição Premiação A Olimpíada de Robótica é composta de diversas fases e categorias de premiação, entre a principal e as extras. As escolas CEF 01 Paranoá e CEM 03 Gama venceram quatro das sete categorias extras da competição. O CEF 01 Paranoá recebeu o Prêmio Robustez, nível 2, com o robô Neobots. Já o CEM 03 Gama ficou com os seguintes prêmios: a equipe Extra Squad, do 1? ano, levou a medalha de Melhor Programação; a equipe Htech-Bots, do 2° ano, levou o prêmio por Robô mais Inovador; e a equipe Os Cotocos, do 3? ano, levou a medalha Maker. Robótica desempenha papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas Para o professor responsável pela equipe, Rodrigo Damasceno, do CEM 03 do Gama, a ideia é “fazer com que os alunos se sintam capazes de construir algo em conjunto e aprender a desenvolver a resiliência, a lidar com pressão e sempre buscar o aprimoramento do robô”. Aprendizagem A Secretaria de Educação oferta, por meio da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), cursos na área de tecnologia e gamificação em sala de aula, como o Robótica Maker – Autoformação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O curso objetiva estimular o desenvolvimento de práticas pedagógicas por parte dos cursistas no que diz respeito ao desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes da educação básica nas competências: pensamento científico, crítico e criativo; resolução de situação problema; cultura maker e projetos de autoria; pensamento computacional (raciocínio lógico, lógica de programação); e trabalho em equipe (colaboração, respeito e empatia). Já para os estudantes, a robótica desempenha um papel crucial na educação, uma vez que oferece benefícios que vão desde o desenvolvimento de habilidades técnicas até o estímulo da criatividade e resolução de problemas. No que tange ao aprendizado prático, a robótica proporciona uma abordagem concreta para o aprendizado de conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Os alunos podem aplicar teorias e princípios abstratos em projetos, o que aumenta a compreensão e retenção do conhecimento. *Com informações da SEEDF  

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Conheça a história de alunos da rede pública que se destacam nos estudos

Entre os mais de 475 mil estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, há pessoas que se destacam seja pela criatividade, seja pela inteligência, seja pelo comprometimento. Basta pedir para qualquer professor indicar um bom aluno, que um rosto logo vem à mente – aquele aluno tímido, que fala pouco, mas só tira 10, ou aquele aluno brincalhão, que todo mundo conhece e parece já ter nascido com um espírito de liderança de dar inveja. Caio Mariano, aluno do 9º ano no CEF Sargento Lima, tira boas notas em todas as disciplinas | Fotos: Jotta Casttro/SEE São milhares de crianças, jovens e adultos em busca de conhecimento, aprendizagem e formação pessoal que encontram nas mais de 800 escolas públicas do DF um ambiente como o de uma segunda casa. Nesta sexta-feira (11), quando é celebrado o Dia do Estudante, a Secretaria de Educação (SEE) conta a história de três alunos de escolas públicas de diferentes séries, idades e cidades que se destacam entre os colegas de classe. O gênio O pequeno Arthur Andrade, de apenas 4 anos, é um aluno exemplar na turma do 1º ano da educação infantil na Escola Classe (EC) 08 do Guará. Em seu primeiro ano na escola, o garoto se destaca pela facilidade com os números, interesse por assuntos de ciências e, como se não bastasse, uma habilidade especial para a leitura e interpretação de textos. Arthur Andrade tem só 4 anos, mas já sabe ler e está aprendendo a escrever Apesar da pouca idade, ele lê livros e entende as histórias em questão de minutos. “A menina tinha mil cachinhos na cabeça, se a gente olhava de um jeito cada cachinho era uma conchinha. Eu consigo ler esse livro todinho”, diz Arthur ao ler a obra Cachinhos, Conchinhas, Flores e Ninho, de Maurilo Andreas, uma de suas preferidas. “Eu gosto de ler para meu irmãozinho José, de 10 meses, e para os meus amigos na escola. Ah, também gosto dos números: sei contar até 50 ou mais, e também gosto de aprender coisas novas, de desenhar e brincar”. A professora do garoto, Érika Fonseca, conta que o interesse do aluno pela leitura e em aprender coisas novas é algo natural, demonstrado por ele em casa, para espanto e alegria dos pais. “O Arthur chegou à escola com essa parte de leitura já bem desenvolvida, não passou por creche, é o primeiro ano dele na escola. Ele tem habilidade com números e assuntos que não são comuns para a faixa etária dele, demonstra curiosidade sobre a vida dos seres vivos, universo, meteoros, e está aprendendo a escrever”, explica. [Olho texto=”Mais de 475 mil estudantes nas mais de 800 escolas públicas do Distrito Federal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] A professora desenvolve trabalhos para acompanhar o desenvolvimento do menino. “O Arthur tem um longo caminho pela frente, e estou trabalhando a parte de socialização e emocional para ele não se sentir superior ou excluído na turma. Além disso, venho aprimorando a parte de coordenação motora fina para facilitar a escrita e outras atividades com foco em aprimorar ainda mais esse dom que ele apresenta”, relata. O aluno exemplar Ele é exemplo quando o assunto é boas notas e dedicação aos estudos. Caio Mariano, 15 anos, aluno do 9º ano no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Sargento Lima, em Santa Maria, é aplicado e tem excelentes notas em todas as disciplinas, com média acima de 8. Ele diz que prefere história, seguida de geografia e matemática. “Eu sempre gostei de filmes de guerra, e talvez esse seja o principal motivo de gostar tanto de história. Agora, gostar mesmo de estudar é algo que foi surgindo com incentivo do meu pai, que desde pequeno me ajuda”, conta Caio. Filho do meio de três irmãos, Caio tem uma rotina de vida saudável com tempo para estudos e diversão. Estuda pela manhã na semana e à tarde é menor aprendiz na empresa de instrumentos musicais do pai. À noite, ele se dedica a mais estudos e, aos fins de semana, costuma fazer o que a maioria dos garotos na idade dele faz: soltar pipa e jogar bola. O garoto está prestes a terminar o ensino fundamental, mas já mira o futuro acadêmico. “Penso em cursar agronomia ou história para me tornar um professor”, revela. Surpresa para o professor de história, Anderson José, que não sabia do desejo dele em cursar a disciplina em nível superior. “Venho acompanhando o Caio desde o ano passado e percebi o interesse dele por assuntos sobre a história do Brasil e mundo, mas estou muito feliz e surpreso em saber que ele pretende ser um professor de história. É uma sensação de que estou fazendo a coisa certa”, conta Anderson. O artista Wirlan dos Santos, aluno do 3º ano do ensino médio, pintou a sala de orientação educacional do CED 07 de Ceilândia As paredes da sala de orientação educacional do Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia ganharam vida com traços da cultura oriental. O artista por trás da obra é Wirlan dos Santos, de 17 anos. Aluno do 3º ano do ensino médio, ele recebeu ajuda do melhor amigo, Marcos Vinícius, 17, para preencher os espaços com desenho dos personagens do longa de animação A Viagem de Chihiro, do diretor Rikiya Imaizumi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Wirlan é aluno dedicado aos estudos, tem boas notas em todas as disciplinas e o dom de desenhar desde pequeno. “Eu sempre gostei de desenhar, e isso me ajudou muito na vida pessoal, pois era muito tímido na escola. Eu só não sabia que teria o reconhecimento desse trabalho tão cedo. Quando nossa orientadora educacional fez o convite para pintar a sala, eu e o Marcos ficamos muito felizes”, lembra Wirlan. O estudante fala sobre a aptidão pelo desenho e a importância da família e da escola nesse processo. “O meu primeiro desenho foi um caminhão dos bombeiros, profissão que eu queria seguir. Desenhar é algo de família, tenho uma tia que desenha muito bem. Na escola isso me ajuda bastante, eu tinha dificuldade para me relacionar com os amigos. Hoje em dia eu converso com todos, alguns me procuraram para fazer um desenho específico e fico muito feliz por isso”, revela. Segundo a mãe do estudante, Daiane Cordeiro, 38 anos, a arte de desenhar começou para presentear a avó. “Era uma forma que ele encontrava de agradar, então sempre fazia um desenho e a presenteava”, conta Daiane. Prestes a concluir a educação básica, Wirlan fala sobre sua matéria preferida na escola e qual curso deseja seguir no ensino superior: “Por mais que eu goste de artes, minha matéria preferida é física. As pessoas têm certo medo dessa matéria por causa dos cálculos, mas vejo que tudo é questão de interpretação. Sobre a graduação, penso em cursar educação física”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Prazo para utilização do Cartão Material Escolar termina no dia 31

Atenção, pais e estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal! Acaba em 31 de julho o prazo para utilização dos créditos do Cartão Material Escolar (CME). Os créditos que não forem utilizados dentro do prazo citado retornarão aos cofres públicos. O investimento total dos três lotes pagos em 2023 foi de R$ 44.365,840. Ao todo, foram contemplados 142.822 estudantes da rede pública de ensino do DF. Com o Cartão Material Escolar, as famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio | Foto: Divulgação/Agência Brasília Com a aproximação do período final de utilização do CME, o programa conclui mais uma etapa de sua execução, beneficiando milhares de estudantes em todo o Distrito Federal. Todas as dúvidas acerca do CME poderão ser sanadas por meio do telefone 156 ou pelo site do GDF Social. O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Programa Auxílio Brasil. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa Material Escolar foi instituído pela Lei nº 6.273/2019. Até 2022, o GDF investiu R$ 117.535.335 no programa para atender 379.441 estudantes. O programa é realizado em parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, conforme institui a Portaria Conjunta nº 02, de 19 de janeiro de 2023. Onde utilizar A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) credenciou as papelarias do Distrito Federal aptas a participar do programa de fornecimento de material didático aos alunos matriculados na rede pública de ensino. Veja aqui a lista de estabelecimentos credenciados. *Com informações da Secretaria de Educação

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GDF renova cooperação com a Embaixada da França para ensino bilíngue

O Governo do Distrito Federal (GDF) e a Embaixada da França ampliaram por mais quatro anos o projeto Escola Intercultural Bilíngue na Escola de Ensino Médio Integral (Cedlan). A parceria estabelece ações para a oferta do ensino de francês e da cultura francófona aos mais de 400 estudantes da unidade pública. Essa foi a primeira iniciativa na rede pública de ensino do DF com dois idiomas. Governador Ibaneis Rocha e a embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, assinam a renovação do acordo de cooperação para o projeto Escola Intercultural Bilíngue | Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“A ideia não é só ensinar o francês e a cultura francofônica, mas inovar em termos de pedagogia e incentivar os intercâmbios entre os jovens franceses e brasileiros”” assinatura=”Brigitte Collet, embaixadora da França no Brasil” esquerda_direita_centro=”direita”] O acordo de cooperação foi renovado na manhã desta terça-feira (4) com a assinatura de um novo memorando de entendimento pelo governador Ibaneis Rocha, pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pela embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet. “Fico muito feliz com a assinatura do nosso termo de compromisso. São quatro anos do projeto que começou aqui comigo”, afirmou o chefe do Executivo local. A iniciativa Escola Intercultural Bilíngue foi implantada em agosto de 2019 no Cedlan e beneficia mais de 400 estudantes e conta com o envolvimento de 27 professores dos 52 do centro de ensino que foram capacitados pela Aliança Francesa. O projeto é tocado pela Secretaria de Educação em parceria com a Secretaria Extraordinária de Relações Internacionais. Após a assinatura, a parceria será publicada em até 20 dias no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [Olho texto=”“É uma proposta de bilinguismo, em que a criança está ouvindo o tempo todo a língua francesa e tem toda a questão intercultural que envolve trazer um pouco da França para dentro da escola”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O documento estabelece iniciativas entre as partes para o projeto pedagógico. São elas: a execução de atividades extracurriculares na língua francesa; formação especializada em metodologia e coordenação de escola bilíngue para a equipe docente; viabilização de conexão entre profissionais nacionais e internacionais; possibilitação de intercâmbio cultural entre estudantes nacionais e internacionais; e apoio à unidade escolar no desenvolvimento dos projetos e atividades pedagógicas. A embaixadora da França no Brasil lembrou que a parceria permitiu a criação da primeira escola bilíngue na rede pública do Distrito Federal com a inserção de uma proposta diferenciada. “É um projeto-piloto muito inovador em termos de pedagogia e prática dos professores. A ideia não é só ensinar o francês e a cultura francofônica, mas inovar em termos de pedagogia e incentivar os intercâmbios entre os jovens franceses e brasileiros”, defendeu Brigitte Collet. Empolgada com a renovação, a secretária de Educação destacou que o projeto permite que a língua francesa seja oferecida para além da oferta nos Centros Interescolares de Línguas (CILs). “É uma proposta de bilinguismo em que a criança está ouvindo o tempo todo a língua francesa e tem toda a questão intercultural que envolve trazer um pouco da França para dentro da escola. Isso tem enriquecido o ambiente escolar”, comentou Hélvia Paranaguá. Segundo idioma [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, o GDF conta com três escolas da rede pública com ensino bilíngue. Além da Escola de Ensino Médio Integral (Cedlan) com o francês, há aulas em inglês no Centro Educacional do Lago (CEL) e oferta de espanhol no Centro de Ensino Médio de Taguatinga. A próxima escola a receber o projeto é o Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi), que terá o alemão como segundo idioma. “Estamos abrindo espaço para o bilinguismo e para experiências interculturais para os estudantes do ensino público. Nós já firmamos a parceria com a Embaixada da Alemanha e estaremos implementando em breve no Gama”, disse a secretária de Educação. O secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo César Chaves, ressaltou que a parceria reforça a importância que o governo tem dado à troca entre os países. “Trazer a cultura de outros países para intensificar o Distrito Federal, não só na parte do comércio, mas na educação. Isso visa não só o conhecimento, como as habilidades para o futuro dessas crianças”, definiu.

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Estudantes da rede pública visitam 11º Festival do Japão

Estudantes da rede pública de ensino tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa nesta sexta-feira (5). Um grupo de 240 alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanhou a abertura do 11° Festival do Japão Brasília, que segue até domingo (7) no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 05 de Brasília acompanharam a abertura do 11° Festival do Japão e tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura japonesa | Foto: Jotta Casttro/SEE À tarde, mais 120 alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2 e do Centro Educacional (CED) do Lago Sul também puderam conhecer a exposição, que traz a Brasília comida oriental, games, jogos eletrônicos e o melhor da cultura pop japonesa. Entre os estandes da feira, os de jogos eletrônicos e comidas típicas eram os mais visitados. Os representantes da Embaixada do Japão receberam os estudantes com kits de doces e acessórios japoneses. Um prato de yakissoba, comida típica do país, também foi servido à criançada. “É uma delícia, tem muitos legumes e o que eu mais gosto de comer, macarrão”, conta Liz Batista, 11 anos, do 6º ano. Aluna do 6º ano, Liz Batista, 11 anos, aprovou o yakissoba A exposição do festival do Japão tem um estande da Secretaria de Educação  (SEE). No espaço, os visitantes poderão conferir os trabalhos da arte japonesa do Sumi-ê, idealizada por alunos do Centro Educacional Agrourbano Ipê do Riacho Fundo 2. Sumi-ê é uma técnica de pintura oriental, feita com pincel japonês e tinta especial preta. A arte consiste em esfregar a barra contra uma pedra plana enquanto se mescla com a água. Dessa maneira, misturam-se as densidades da pintura, mas, ainda assim, mantém-se o artista com pleno controle sobre a obra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O trabalho foi realizado no início de 2022 por mim e pela professora de Sumi-ê, Marissol Hiromi Takano. O nosso foco inicial se deu após a pandemia da covid-19 com alunos com traços de ansiedade e depressão. Nossa missão foi levar a arte Sumi-ê para um grupo de pouco mais de 20 estudantes, com a finalidade de ajudar o despertar criativo deles”, explica o coordenador pedagógico do CED Agrourbano Ipê, Leonardo Hatano. A diretora de Educação em Tempo Integral da SEE, Erica Martins, ressalta a relação da pasta com a cultura oriental: “Estamos, inclusive, negociando com a Embaixada do Japão para que ela faça parte do Programa de Educação Bilíngue Intercultural (Pebi) para que as escolas da rede possam ter o ensino do idioma japonês dentro da sala de aula”, . Estudantes e professores pagam meia-entrada no festival. O evento oferece atividades para todas as idades, com comidas típicas, apresentações musicais, oficinas de artesanato e exposições. Além disso, o público pode assistir a palestras e participar de workshops sobre cultura e história do Japão, vivenciando uma verdadeira imersão na cultura nipônica. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Escola de Música começa a receber visitas das escolas públicas

A Escola de Música de Brasília (EMB) está com as portas abertas para receber estudantes da rede pública de ensino. Alunos de todas as idades podem participar do projeto Visitas Musicadas na EMB. As inscrições são gratuitas. Além de poder acompanhar os ensaios, os alunos terão uma vista guiada pelo campus | Foto: Mary Leal/SEEDF Os gestores escolares podem agendar a visita pelo e-mail cpacepemb@gmail.com. O projeto visa aproximar os alunos aos espetáculos de diferentes gêneros musicais, que são ensinados na escola de música. Além de poder acompanhar os ensaios, os alunos terão uma vista guiada pelo campus e pela ‘instrumentoteca’, também podendo fazer uso da área verde da EMB para fazer piqueniques e brincadeiras. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a visita das escolas, além de assistir a ensaios e apresentações, os estudantes receberão explicações sobre os instrumentos musicais, as obras musicais e os compositores. Os ensaios sempre foram abertos ao público, porém a visitação foi suspensa durante a pandemia. As apresentações serão no Teatro Levino de Alcântara. As visitas acontecem em três datas de abril, maio e junho, conforme a programação abaixo. Abril ? 26/4 (quarta-feira): às 7h30 e às 13h30 ? 27/4 (quinta-feira): às 9h e às 15h30 ? 28/4 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30 Maio ? 24/5 (quarta-feira): às 7h30 e às 14h ? 25/5 (quinta-feira): às 7h30 e às 15h30 ? 26/5 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30 Junho ? 28/6 (quarta-feira): às 7h30 e às 14h ? 29/6 (quinta-feira) às 7h30 e às 15h30 ? 30/6 (sexta-feira): às 7h30 e às 13h30. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Embaixadas abrem as portas para estudantes do DF

A semana foi especial para 48 estudantes da rede pública do Distrito Federal. Duas embaixadas – de Camarões e do Timor Leste -, abriram as portas para receber as crianças e promover um verdadeiro intercâmbio cultural, por meio do Programa Embaixada de Portas Abertas (Pepa). Na Missão Diplomática da República de Camarões, 24 estudantes do 6º ano no Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural puderam viver uma experiência única ao conhecer a história, os costumes e a gastronomia do país africano. O embaixador Martin Mbeng fez questão de receber a garotada. [Olho texto=”“O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”” assinatura=”Fernanda Mateus Costa Melo, coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um honra receber esses que são o futuro do país, futuros embaixadores, quem sabe?”, disse o embaixador, logo na recepção. “Agradecemos a oportunidade de conhecer a cultura de Camarões, além de vermos de perto o trabalho de uma embaixada em nosso país”, respondeu o estudante Kauan Araújo de Paula, um dos participantes da visita. O encontro teve direito a uma apresentação sobre a República de Camarões, quiz para a garotada, lanche com comidas típicas do país e muitas fotos. Toda a visita foi acompanhada, ainda, pela coordenadora da regional do Guará da Secretaria de Educação, Fernanda Mateus Costa Melo. “O sorriso e o brilho no olhar dos estudantes demonstra como foi valioso e produtivo esse encontro”, destaca. “Nós, professores, gestores, coordenadores, acreditamos que conhecimentos ali compartilhados farão parte das mais significativas e afetivas memórias de cada um dos nossos estudantes”, finalizou. Colônia portuguesa Da África para a Ásia, a experiência na Embaixada da República Democrática de Timor Leste foi vivida por outros 24 alunos do 5º ano, desta vez, da Escola Classe 2 do Riacho Fundo II. Eles também foram recebidos pelo embaixador do país, Olímpio Miranda Branco. “Estou vendo aqui estudantes, então vejo futuros engenheiros, advogados, médicas”, pontuou o embaixador. Miranda Branco explicou aos estudantes que, assim como o Brasil foi uma colônia de Portugal, o Timor Leste também foi, tendo conquistado a independência apenas em 2002. “Por isso falamos português, como vocês. Somos mais que países amigos, somos países irmãos”, afirmou. Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 3 da Estrutural aprenderam mais sobre Camarões. Fotos: Maria Luiza Lourenço/Serinter A primeira secretária da embaixada, Elda Ferreira, também encantou os estudantes ao apresentar a todos a primeira lenda do país, na qual um crocodilo, por sua amizade com um jovem, viaja o mundo pelos mares até chegar à Ásia e se transformar em uma ilha: o próprio Timor Leste. “Por isso a nossa cultura e a nossa arte respeitam tanto o crocodilo e têm ele presente em tudo”, contou. O Pepa é uma ação alinhada com a política do governo de melhorar a educação primária do Distrito Federal, possibilitando aos estudantes o aprendizado acerca de história, geografia, cultura e línguas estrangeiras, assim como sobre carreiras e rotinas diplomáticas e consulares de diversos países. “É uma experiência enriquecedora tanto para nossos estudantes, quanto para as embaixadas que estão em Brasília. Uma troca, um intercâmbio valioso”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “O programa também abre espaço para que os embaixadores conheçam um pouco mais sobre a educação brasileira, especialmente a aplicada nas escolas do Distrito Federal”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais  

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Rede de ensino terá R$ 61,4 milhões em 2023 para reforçar merenda escolar

Todos os dias o Governo do Distrito Federal (GDF) serve 578 mil refeições aos estudantes da rede pública de ensino. A alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem e terá um incremento no orçamento, que permitirá uma maior variedade do cardápio e enriquecimento nutricional. Recentemente, o DF teve 50,4% de reajuste no valor pago pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cuida da merenda escolar. Com o aumento do repasse, a rede pública de ensino receberá R$ 61,4 milhões em 2023 para melhorar a oferta da merenda dos alunos. A Secretaria de Educação diz que os recursos serão importantes para garantir refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, isso significa uma variedade maior do cardápio e um enriquecimento em valores nutricionais. O GDF passa a receber esse valor de imediato, o que permitirá aumentar a oferta de proteínas servidas aos estudantes, adquirir novos insumos e até testar a aceitação de outros entre os alunos. [Olho texto=”“A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recebemos com muita alegria o anúncio do aumento do repasse para a merenda escolar. Um estudante precisa estar bem-alimentado para conseguir aprender os conteúdos, participar das dinâmicas da escola e da socialização com os colegas. A alimentação é sempre uma prioridade dentro da nossa pasta. Sempre buscamos ampliar a variedade e melhorar a qualidade dos alimentos para melhor nutrir os alunos da rede pública de ensino”, afirma a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. No Brasil, o orçamento destinado diretamente ao Pnae vai saltar de R$ 4 bilhões para cerca de R$ 5,5 bilhões em 2023. No DF, o aumento supera os 50%, enquanto em outras unidades da Federação ficou na ordem de 36%. “Quando se aumenta o valor per capita para aquisição de alimentação escolar, estamos protegendo a criança, melhorando a questão pedagógica e combatendo a insegurança alimentar. Muitas crianças fazem cinco refeições na escola e vão comer de novo no dia seguinte, quando chegam para a aula. Então, nós vamos reforçar esse trabalho de ter refeições com alto teor de proteína, de ferro e outros ingredientes”, detalha o subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais, Nivaldo Félix. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Pnae é conhecido mundialmente e, no Brasil, o DF é referência no assunto. “Criança mal alimentada e com fome não aprende, não tem prática esportiva, não tem ânimo. Vamos introduzir ainda mais produtos ricos em ferro, mais proteínas. Tudo isso é pensado para o estudante”, acrescenta Félix. Segundo a Secretaria de Educação, os recursos estão liberados e serão importantes para assegurar refeições mais balanceadas aos alunos, inclusive aqueles que estudam em turno integral. “Esse aumento é importante para dar uma nova dimensão da alimentação escolar. Se hoje somos referência nacional, com esse aumento nós vamos conseguir fazer muito mais”, avalia o gestor. Além do reforço no orçamento, a pasta trabalha em outras frentes para que a melhor comida possível chegue até o prato dos estudantes. As ações vão desde a capacitação das merendeiras até a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar, projeto previsto para o segundo semestre letivo.

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Alunos do Recanto das Emas fazem avaliações auditivas

Alunos do Recanto das Emas estão passando por uma avaliação diferente esta semana: nada de provas orais ou escritas. O objetivo é saber se estão escutando bem. Em uma iniciativa pioneira na rede pública do DF, a Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região fez parceria com uma clínica para fazer avaliações auditivas em 2 mil alunos da região. Nesta sexta-feira (24), a Escola Classe 203 (EC 203), com 950 estudantes matriculados, foi a primeira atendida. A EC 203 do Recanto das Emas foi a primeira escola atendida na avaliação auditiva dos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os estudantes de 3 a 11 anos de idade passam por uma triagem auditiva que envolve quatro exames. Dentre eles, o mais comum é a audiometria. O objetivo é averiguar algo que possa atrapalhar na aprendizagem e no dia a dia escolar. “Aprendi que o fone mais recomendado é aquele que não entra no ouvido”, disse Guilherme Nascimento “Essa é mais uma parceria da Secretaria de Educação que tem foco na saúde dos estudantes da nossa rede pública. Esses projetos ajudam a diminuir o abandono e a evasão escolar e contribuem para a melhoria nas aprendizagens”, destaca a secretária da pasta, Hélvia Paranaguá. Como parte dos testes, a garotada também entra em uma cabine acústica em que uma fonoaudióloga avalia a capacidade dos estudantes de repetir palavras e sílabas, mesmo com um ruído alto – no caso, som de chuva. “É importante detectar se existe alguma perda auditiva. Principalmente, na fase de alfabetização”, lembra a coordenadora regional, Mariana Ayres. A fonoaudióloga Gláucia Magalhães alerta para sinais de dificuldade auditiva: “Temos o menino que assiste televisão num volume muito alto ou aquele que pede sempre para os pais repetirem o que estão falando” “Caso haja, a gente faz uma intervenção, conversa com o professor e os pais. Para que isso não atrapalhe o desenvolvimento escolar”, pontua. O resultado dos exames é registrado em relatório. Detectado algum problema, o aluno será examinado por um médico na fase seguinte. De acordo com a profissional, alguns sinais em casa já são reveladores de dificuldades na audição. “Temos o menino que assiste televisão num volume muito alto ou aquele que pede sempre para os pais repetirem o que estão falando. Esses comportamentos são alguns sinais [de dificuldade]”, aponta a fonoaudióloga Gláucia Magalhães. Alguns desvios no comportamento também podem ser ocasionados pela situação, frisa a fonoaudióloga. “Um dos sintomas de perda de audição é um zumbido nos ouvidos. E, às vezes, a criança está irritada ou com uma desatenção grande ocasionada por este ruído”, informa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dentre os alunos, aqueles exames ‘diferentões’ chamam a atenção. “Ali dentro da cabine estava bem barulhento, mas consegui repetir o que a ‘tia’ pediu”, conta Elisa Castro, 10. “É importante a gente limpar bem o ouvido para escutar melhor. Pois assim a gente consegue aprender mais na escola”, acrescenta Nicole Meireles, 10, aluna do 5º ano. Já Guilherme Nascimento, 9, assistiu às orientações passadas em uma palestra feita pela equipe. “Aprendi que o fone mais recomendado é aquele que não entra no ouvido. E também que a música muito alta no fone ou na TV pode prejudicar o caracol [a cóclea] do nosso ouvido e fazer a gente ouvir menos”, finaliza.

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Estudantes da rede pública integram comitês de Jovens pela Sustentabilidade

A Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com o apoio do Projeto CITinova e parceria da Secretaria de Educação (SEE), está mobilizando estudantes do ensino médio nas escolas da rede pública do DF para maior conscientização ambiental. A iniciativa resultou na formação de cinco comitês de Jovens pela Sustentabilidade, com 165 membros, em quatro centros de Ensino Médio (CEM): Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo. Centros de Ensino Médio de Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo passam a contar com comitês de Jovens pela Sustentabilidade| Foto: Divulgação/Sema Na quinta-feira (23), no CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante, o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes, entregou aos estudantes e professores os certificados de participação nas atividades e reconhecimento pela criação dos comitês. “Com as atividades de mobilização nas escolas, a comunidade escolar teve a oportunidade de compreender a importância de adotarmos boas práticas que colaborem para a construção de ambientes sustentáveis, gerando assim mais qualidade de vida”, disse o secretário. “Esse trabalho é muito importante para que a gente possa, cada vez mais, formar cidadãos mais conscientes com a sustentabilidade. O mau uso dos nossos recursos gera uma série de danos ao planeta. Então, valorizamos muito esse trabalho de conscientização dos estudantes, que podem repassar esse conhecimento e influenciar positivamente toda uma comunidade”, complementou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Planejamento integrado A subsecretária de Assuntos Estratégicos, Márcia Coura, apresentou as ações de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis que vêm sendo implementadas pela Sema e pelo projeto CITinova, nas áreas de abrangência das bacias hidrográficas do Paranoá e Descoberto, principais fontes de abastecimento hídrico da população do DF. [Olho texto=”As quatro escolas que formaram os comitês estão localizadas nas duas bacias do Paranoá e do Descoberto, principais fontes de abastecimento hídrico do DF, e são potenciais multiplicadoras das boas práticas de sustentabilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma das ações foi a restauração de 80 hectares de áreas de preservação permanente (APPs), nascentes e recarga, por meio do plantio de espécies nativas do cerrado e da implantação de 20 hectares de sistemas agroflorestais mecanizados, além de pesquisas e inovações de boas práticas na agricultura familiar. As quatro escolas que formaram os comitês estão localizadas nessas duas bacias e, de acordo com o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Glauco Amorim, são potenciais multiplicadoras das boas práticas de sustentabilidade. “Estamos fazendo um trabalho de ideias sobre água, resíduos sólidos e energia renovável, todos temas transversais que se conectam com o meio ambiente”, destacou. A estudante Ludmylla Gonçalves, líder do comitê de 24 alunos do CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante, compartilhou os planos para este ano: fazer uma horta para plantio de temperos que serão utilizados no preparo do lanche na escola e montar uma composteira com os resíduos orgânicos da cozinha para gerar adubo. “Se você planta, você sente mais vontade de comer aquele alimento. Como sentimos falta de um tempero verde na comida da escola, resolvemos apresentar esse projeto de horta e envolver toda a comunidade escolar”, contou Ludmylla. Educação ambiental Nesta sexta-feira (24), o CEM 01 do Riacho Fundo receberá a equipe da Sema, do CITinova e da SEE para certificar a formação de um comitê de 55 alunos. Na segunda-feira (20), foi a vez de o CEM de Taguatinga Norte receber a visita da Sema, CITinova e SEE. Lá, os alunos formaram dois comitês de Jovens pela Sustentabilidade, com 63 participantes. Os estudantes Maria Eduarda e André Gabriel nomearam o comitê de Defensores da Natureza e já estão se organizando para desenvolver mecanismos de reaproveitamento de água para irrigação da horta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A professora de biologia do CEM Taguatinga Norte Abiely Ribeiro falou da importância da ação para complementar a educação ambiental dos alunos: “A palestra oferecida pela Sema foi uma forma de conscientização ainda maior, principalmente em relação ao uso da água. Os alunos tiveram diversas ideias, que partiram deles, de reaproveitamento da água para rega da nossa horta”. A visita ao CEM 414 de Samambaia também foi no dia 20. Os alunos de todas as escolas receberam certificados de participação nas atividades e de formação dos comitês, além de chapéus. A técnica em recursos hídricos do projeto CITinova, Andréa Carestiato, ressaltou que os certificados são um símbolo de esperança: “Esse certificado significa que acreditamos nas boas práticas que podem fazer parte da mudança, para melhor, na realidade de cada um de vocês”. Os alunos foram convidados a assinar o Pacto pela Sustentabilidade do DF, no qual um trecho destaca: “Declaro que quero contribuir para a sustentabilidade ao proteger e restaurar o bioma cerrado – o berço das águas do Brasil-, com as ações voltadas para transformar os ambientes urbanos em espaços mais sustentáveis para se viver”. As atividades nas escolas fazem parte da frente de mobilização social do projeto CITinova de desenvolvimento integrado, cujas ações começaram na Semana do Meio Ambiente de 2022. Antes desse momento da Semana Mundial da Água, alunos de dez escolas do DF participaram de palestras e plantios com o objetivo de trazer conscientização sobre o contexto hídrico do Distrito Federal. *Com informações da Sema    

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