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Cagaita, baru, murici, araticum… Projeto do DF pesquisa potencial de frutos do Cerrado

Há quem ame ou odeie o pequi. Mas você conhece cagaita, baru, buriti, mangaba, murici, jatobá-do-cerrado e araticum? Com o objetivo de conhecer o potencial destes frutos para a preservação do cerrado e para atender a políticas públicas da merenda escolar, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) está desenvolvendo o projeto Caminhos da restauração: valoração dos produtos florestais não madeireiros. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país, sua grande biodiversidade, espécies endêmicas (únicas para um determinado local), que ajudam a regular o clima e fazem a recarga de aquíferos abastecendo as principais bacias hidrográficas do país e são também importantes estocadores de CO2, especialmente em suas raízes. O Cerrado tem um gigantesco potencial de biodiversidade que pode servir de fonte de alimentos, medicamentos e cosméticos que, extraídos de forma adequada, podem aumentar o potencial econômico do bioma, além de reduzir as desigualdades sociais daqueles que utilizam produtos oferecidos pela floresta. O projeto do IPEDF tem o objetivo de proteger o Cerrado, o segundo maior bioma em área do país | Foto: Divulgação/IPEDF A iniciativa do IPEDF também está em consonância à lei nº 7.228/2023, sancionada em janeiro de 2023, que prevê que a merenda escolar do DF priorize a compra de frutos e produtos nativos do Cerrado. Assim, o projeto, ao trazer informações quanto aos benefícios socioeconômicos, culturais, ambientais, estimativa da cadeia de valor e traças cenários econômicos para os produtos florestais não madeireiros, está ao mesmo tempo subsidiando o governo quanto ao atendimento à lei e valorizando a floresta em pé. Manutenção do homem na área rural A pesquisa visa a contribuir com as ações do Governo do Distrito Federal, que reconhece a importância deste bioma para a manutenção da qualidade de vida das populações e manter o home do campo no seu habitat, além de gerar emprego e renda. A pesquisa vai buscar aprofundar o conhecimento sobre a cadeia produtiva e ajudar na implementação de políticas públicas que possam valorizar os produtos florestais não madeireiros, como as frutas do Cerrado, castanhas e sementes que podem ser processadas e inseridas na alimentação dos estudantes das escolas públicas do DF. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Alunos da rede pública participam de 2ª fase de olimpíada de matemática

Neste sábado (19), cerca de 9.500 alunos da rede pública do Distrito Federal participam da segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), é a mais importante do gênero no país e oferece diversas oportunidades para jovens talentos. Mais de 220 mil estudantes foram inscritos na primeira fase. Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal se preparam para a segunda fase da OBMEP | Foto: André Amendoeira/SEEDF A prova da segunda etapa, mais complexa que a primeira, exigirá dos participantes a resolução de seis questões discursivas. O teste foi elaborado de acordo com o nível de escolaridade dos alunos, abrangendo os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Para a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF),  Iêdes Soares Braga, a OBMEP vai muito além de uma simples competição. “As Olimpíadas de Matemática são verdadeiros catalisadores do raciocínio lógico e da criatividade. Ao participarem, nossos estudantes desenvolvem habilidades essenciais para o futuro, como a resolução de problemas complexos e o trabalho em equipe”, avalia. Além disso, ser medalhista na OBMEP é um passaporte para um futuro promissor. Os alunos premiados têm acesso a diversas oportunidades, como: Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas • Programas de iniciação científica – Os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) e do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), com direito a bolsas de estudo. • Acesso facilitado a universidades – Algumas das mais prestigiadas universidades brasileiras, como a Unicamp, Unifei, USP e Unesp, oferecem vagas especiais para os medalhistas da OBMEP. • Bolsas de estudo – A Fundação Behring e a IHS Towers oferecem bolsas de estudo para alunos medalhistas das áreas de Ciências e Exatas. A OBMEP também reconhece o trabalho dos docentes e das escolas. Professores com alunos premiados recebem cursos de formação, diplomas e livros, enquanto as instituições de ensino são contempladas com kits de material didático e troféus. O coordenador intermediário responsável pela OBMEP na Coordenação Regional de Ensino de Planaltina, Breno Ramires Vargas da Silva, enfatizou a importância da preparação dos alunos para a garantia de um bom resultado. “Esperamos que Planaltina continue se destacando na OBMEP e que nossos alunos tragam mais medalhas para o Distrito Federal”, afirma. Neste ano, a olimpíada homenageia os 100 anos de Johanna Döbereiner e César Lattes, cientistas brasileiros que inspiraram gerações com suas descobertas.  Olimpíadas internacionais Se destacar na OBMEP é o primeiro passo para representar o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Matemática. Os 300 melhores estudantes de cada nível (1, 2 e 3) são convidados a participar da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Aqueles que se sobressaem nessa etapa são selecionados para representar o país em competições internacionais.  Os participantes dessa seleção passam por um treinamento intensivo, onde aprimoram seus conhecimentos e habilidades e se aproximam de uma oportunidade única: conquistar uma bolsa de estudos em uma universidade de renome internacional. *Com informações da Secretaria de Educação

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Escolaridade dos pais favorece o ingresso de crianças na educação infantil do DF, diz pesquisa

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou resultados complementares da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal. O suplemento trouxe informações sobre o perfil educacional das famílias e suas escolhas em relação ao ingresso das crianças à vida escolar, com foco na relação entre a escolaridade dos pais e a frequência de crianças de até 6 anos em berçários, escolas e creches no Distrito Federal. Estudos acompanham a frequência das crianças em instituições de ensino e creches no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o suplemento, 50,2% das crianças dessa faixa etária no DF frequentam algum tipo de instituição educacional (berçário, creche ou escola). Para a faixa de até 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%; já na faixa de 4 a 6 anos, para o qual o ensino é obrigatório, cerca de 86% frequentam instituições. 92,6% Percentual de crianças de 4 a 6 anos, filhas de mães com ensino superior, que frequentam a escola Em relação às mães com ensino superior que têm filhos, 33% das crianças de até 3 anos frequentam a escola. Para as crianças de 4 a 6 anos, esse percentual chega a 92,6%. Esses percentuais diminuem entre as mães com menores graus de escolaridade. Ao observar as mães que não sabem ler nem escrever e têm filhos e 4 a 6 anos, o percentual de crianças que frequentam a escola é de 62%. Quanto à escolaridade paterna, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais possuem ensino superior completo frequentam a escola, enquanto 58,8% dos filhos cujo pai não sabem ler e escrever frequentam a escola. A pesquisa também investigou os motivos pelos quais algumas crianças não frequentam instituições de ensino. Os principais apontados incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de não matricular a criança antes dos 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar até que a matrícula seja obrigatória, aos 4 anos (21,6%). Outros motivos alegados são a falta de recursos para pagar por uma creche particular e a ausência de vontade de matricular em uma creche pública (4,8%), além da dificuldade de levar e buscar a criança na unidade escolar (2,6%). Acesse o material. *Com informações do IPEDF

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Projeto Enem Inclusivo e Especial oferece preparação a estudantes com deficiência

Com as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) abertas até sexta-feira (7), a Secretaria de Educação do Distrito Federal, por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) incentiva a participação no exame dos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA), comportamento de altas habilidades ou superdotação e transtornos funcionais. A inscrição no Enem 2024 é fundamental e necessária para que estes alunos possam participar do projeto de aulas preparatórias Enem Inclusivo e Especial. Realizado pela SEEDF, o projeto Enem Inclusivo e Especial é realizado desde 2019 | Foto: Mary Leal/SEEDF Desde 2019, a Subin realiza o projeto Enem Inclusivo e Especial, uma iniciativa fundamental para garantir que estudantes com deficiência e transtornos funcionais tenham uma preparação adequada com todos os recursos de acessibilidade necessários para a participação no Enem. Para participar do Enem Inclusivo e Especial é imprescindível que os estudantes realizem a inscrição no Enem 2024 até a próxima sexta-feira (7) Realizadas aos sábados, as aulas do projeto oferecem recursos de acessibilidade, como intérpretes de Libras, audiodescrição, leitores de prova e monitores da faculdade de pedagogia da Universidade de Brasília (UnB), assegurando que todos os participantes realizem o exame em condições justas e adequadas. Em 2024, o projeto continua com a missão de promover a inclusão. As aulas devem começar em agosto, alguns meses antes do exame, que, neste ano, será aplicado em 3 e 10 de novembro. Os encontros serão ministrados por professores voluntários de diversos componentes curriculares, como matemática, física, química, geografia, história, biologia, filosofia, sociologia, língua estrangeira, gramática, redação e artes. Inscrição Para participar do Enem Inclusivo e Especial é imprescindível que os estudantes realizem a inscrição no Enem 2024 até a próxima sexta-feira (7). Esse é o primeiro passo para garantir a inclusão dos alunos no projeto. As inscrições devem ser feitas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Um vídeo de divulgação da subsecretária da Subin, Vera Barros, foi enviado para as escolas da rede pública com o objetivo de sensibilizar e incentivar os pais a inscreverem os filhos no Enem. As coordenações regionais de ensino e equipes gestoras das unidades escolares desempenham um papel crucial em informar e motivar as famílias sobre a importância dessa inscrição. *Com informações da SEEDF  

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Estudo ambiental do GDF é apresentado em conferência internacional

Em La Serena, no Chile, a técnica de Planejamento Urbano e Infraestrutura do Instituto Brasília Ambiental Ana Paula Camelo participou, recentemente, da 4ª Conferência Regional América Latina & Caribe, promovida pela Ecosystem Services Partnership.  Painéis apresentados na conferência tiveram como foco profissionais ligados aos serviços ecossistêmicos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Desenvolvido em parceria com Instituto Federal de Brasília (IFB), o trabalho Análise da influência da distância às unidades de conservação no Distrito Federal foi aprovado pelos organizadores do evento para apresentação na sessão Projeções e desafios futuros da valoração socioeconômica dos serviços ecossistêmicos culturais na América Latina. [Olho texto=”Estudo de servidora do Brasília Ambiental teve como ilustração de caso a valorização de imóveis de Águas Claras com base no baixo índice de área verde por habitante” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A troca de experiências é fundamental para que possamos criar soluções para os entraves encontrados ao redor do planeta; e, como a nossa realidade de ter unidades de conservação de diversos tamanhos, com diferentes funções, serviços ecossistêmicos variados e, mais importante, o mosaico e configuração delas junto às cidades, o Distrito Federal pode ser tornar um exemplo mundial de estratégias de desenvolvimento sustentável e atingir mais facilmente as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas para 2030”, avalia Ana Paula Camelo. Recursos naturais A técnica do Brasília Ambiental lembra que o bem-estar populacional e econômico depende da disponibilidade de recursos naturais. “E é fundamental para o Brasília Ambiental, enquanto órgão executor das políticas de meio ambiente, ter e saber a quantidade desse capital natural pelo qual é responsável”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Com base nisso, foi apresentado um estudo de caso inicial sobre a atribuição de valor aos imóveis na região administrativa de Águas Claras com base no baixo índice de área verde por habitante e a predominância de prédios residenciais”, conta ela. No estudo, ela observou que os imóveis maiores e mais caros estão localizados a menos de 200 metros do Parque Ecológico Águas Claras – condição associada, principalmente, aos serviços ecossistêmicos estéticos providos pela unidade de conservação. Ao mesmo tempo, os imóveis menores e mais baratos estão mais distantes, podendo indicar o início do processo de gentrificação verde (exclusão social pautada na mercantilização de espaços com infraestrutura ambientalmente amigável, também chamada de infraestrutura verde). Troca de experiências “Com isso, tem-se a informação do valor estético exercido pelo parque ecológico e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de se evitar esse fenômeno, aumentando o número de áreas verdes por habitantes na região e promovendo o direito ao meio ambiente”, conclui a servidora do Brasília Ambiental. O encontro teve como objetivo fornecer uma plataforma para que profissionais, pesquisadores e entusiastas do campo dos serviços ecossistêmicos se reúnam e troquem percepções, discutam tendências emergentes e colaborem em soluções, fortalecendo os esforços da comunidade em direção ao desenvolvimento sustentável. *Com informações do Brasília Ambiental

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DF participa de estudo sobre eficácia da vacina de gripe no país

Para analisar a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe (influenza), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), junto ao Ministério da Saúde (MS), realiza pesquisa em 12 unidades da Federação, entre eles o Distrito Federal. Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa que avalia a relação entre o número de internações e a cobertura vacinal em combate à gripe | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Na capital, a investigação foi coordenada pela Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Nessa primeira etapa, foram selecionados 94 pacientes recém-internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – um agravamento da síndrome gripal que, além dos sintomas típicos, pode incluir dispneia ou desconforto respiratório, piora nas condições clínicas de doença de base e hipotensão em relação à pressão arterial habitual. “Todo esse processo possibilita obter subsídios para decidir se há necessidade ou não de ampliar a campanha de vacinação para a influenza, além de permitir avaliar a efetividade da vacina na nossa realidade, ou seja, no cenário do DF”, explica a gerente da Gevitha, Renata Brandão. [Olho texto=”“Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação”” assinatura=”Renata Brandão, gerente da Gevitha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto, chamado Revelac I, consiste em uma rede oficial de países que expressam o interesse em gerar evidências para programas de vacinação e mensurar a eficácia da imunização contra o vírus influenza. Para esta fase, foram incluídas crianças de seis meses a cinco anos de idade e idosos de 60 anos ou mais, internados e diagnosticados com a SRAG, entre maio e junho de 2023. Cada paciente (ou seus responsáveis) precisou enviar o comprovante vacinal, com o devido sigilo e sem cobrança de qualquer valor. A previsão é de que a segunda etapa ocorra em setembro deste ano. Para Brandão, o projeto traz evidências sobre a eficácia da vacina contra a influenza sazonal em cenários do mundo real, dando a possibilidade de avaliação dos resultados por região. “O Brasil apresenta um volume de dados representativo e de suma importância para estimar essa efetividade.” Vacina que funciona Esta é a primeira vez que o DF participa da pesquisa. O projeto, contudo, é realizado anualmente desde 2012, com a utilização de dados de outros países latino-americanos e estados brasileiros. Dados de análises anteriores (2013 a 2017) comprovaram a eficácia da vacina contra a influenza na redução de internações relacionadas à gripe. “Os resultados sugeriram uma redução de 40% a 50% das hospitalizações associadas à influenza em crianças de 6 meses a 5 anos e em idosos de 60 anos ou mais, dependendo do tipo/subtipo predominante durante a estação, segundo o MS”, explica a gerente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação contra a influenza faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), instaurado em 1973. De acordo com dados do MS, durante o ano no qual a dose é recebida, o imunizante contra a influenza minimiza a carga e previne o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários e a sobrecarga dos serviços de saúde. Mais de 700 mil pessoas imunizadas Neste ano, a SES-DF tem atuado de forma diversificada para que a cobertura vacinal, tanto contra a covid-19 quanto contra a influenza, alcance o maior número de pessoas possível. Com recorrentes campanhas e forças-tarefas em espaços de grande circulação, a pasta busca facilitar o acesso à imunização. Entre 31 de março e 10 de julho, mais de 700 mil doses de vacina da gripe foram aplicadas. No grupo prioritário de idosos, a cobertura vacinal alcançou mais de 50% da público-alvo (54,3%). *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Vicente Pires e Park Way se destacam na agricultura urbana e periurbana

Vicente Pires, com 191 pontos de cultivo, e Park Way, com 154, são as regiões administrativas que apresentam a maior concentração de agricultura urbana e periurbana no DF. Os números fazem parte de levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), que será detalhado nesta terça-feira (11), a partir das 10h, com transmissão pelo YouTube. Acompanhe neste link. Estudo do IPEDF identificou 6.015 pontos de cultivo no Distrito Federal, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas | Foto: Divulgação/IPEDF O estudo Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal revela o diagnóstico da agricultura no DF, suas características e atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção, com o objetivo de refletir sobre o desenvolvimento dessa prática na capital federal. Áreas periurbanas são as que se encontram numa posição de transição entre espaços estritamente rurais e áreas urbanas. Segundo o estudo, o Distrito Federal conta com 6.015 pontos de cultivo, dos quais 1.282 estão em áreas urbanas. A pesquisa avaliou áreas potenciais para produção da agricultura urbana e periurbana no DF, com estimativa de abastecer cerca de 2 milhões de pessoas com hortaliças e 3 milhões com frutíferas, contribuindo para redução da insegurança alimentar. O estudo também destaca que a produção alimentar contribui para o manejo das áreas de solo exposto e para a recuperação de áreas degradadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o estudo, a prática da agricultura urbana e periurbana no DF podem ser caracterizada em quatro tipologias: ? Agricultura de área remanescente rural ou de resistência: voltada para fins comerciais e/ou de subsistência, que se localizam em áreas que compõem o cinturão verde produtivo e que foram urbanizadas devido ao processo de expansão urbana. Presente nas RAs Riacho Fundo, Sol Nascente/Pôr do Sol e Vicente Pires. ? Agricultura periurbana: abrange cultivos desenvolvidos nas franjas urbanas ou fora da área urbana consolidada, com foco na comercialização e autoconsumo. Os acampamentos e assentamentos de reforma agrária estão incluídos nessa categoria. Presente nas RAs Brazlândia, Paranoá, Park Way, Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II. ? Quintais produtivos ou biodiversos: áreas públicas ou privadas em regiões urbanas e periurbanas, com jardins produtivos, hortas, frutíferas, plantas medicinais e criação de pequenos animais, com foco no lazer, autoconsumo e/ou de comunidades. Presente nas RAs Guará, Plano Piloto e São Sebastião. ? Agricultura urbana de ativismo: uso de áreas públicas para plantio, capaz de reestruturar o espaço urbano e revitalizar áreas degradadas a partir de sua expressão ativista. Presente na RA Plano Piloto. Acesse o relatório e o sumário-executivo. *Com informações do IPEDF  

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Estudo sobre agricultura urbana e periurbana será apresentado nesta terça

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta nesta terça-feira (11), às 10h, ao vivo em seu canal do YouTube, o estudo “Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal”. Com o objetivo de refletir sobre os potenciais e desafios de desenvolvimento dessa prática, o trabalho apresenta o diagnóstico, suas características e seus atores, as tipologias encontradas e os potenciais de produção. Serviço Estudo Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal Data: 11/7 Horário: 10h Acompanhe pelo YouTube Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do IPEDF

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Estudo aponta que capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá

A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), concluiu o estudo de identificação e monitoramento da população de capivaras da orla do Lago Paranoá. Os resultados obtidos depois de 15 meses de pesquisa geraram dados suficientes para estimar o número de capivaras presentes na orla, identificar os pontos de maior concentração dos animais, entender os mecanismos de reação com aproximação dos seres humanos e diagnosticar as espécies de carrapatos. [Olho texto=”“As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”” assinatura=”Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] As capivaras ocupam, em média, 25% da orla, onde podem encontrar abrigo e alimentação. A desocupação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na orla do lago, além de intensificar o uso desses locais para lazer da população, aumentou a movimentação da fauna nativa. A maior ocorrência de capivaras na orla é durante o período de seca. Confira a pesquisa na íntegra.  “As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”, explicou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. Na seca, há maior ocorrência de capivaras na orla, com 1,43 indivíduo por hectare no mês de setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o período de pesquisa, também foi realizado um estudo com relação aos carrapatos presentes nas capivaras. De acordo com os dados obtidos, há uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local onde ocorrem as capivaras na orla. Esta conclusão indica que os carrapatos provavelmente utilizam outros hospedeiros, que lhes permitem ocorrer de forma mais abrangente nesta área. “O que merece mais destaque é a questão de que não foi encontrada a bactéria da febre maculosa no DF. Apesar disso, é necessário que a população tome os cuidados necessários: não se aproxime de animais silvestres e tome os cuidados para não pegar carrapato, como o uso de roupas adequadas”, defendeu. Os pesquisadores também mantiveram contato com a comunidade para identificar a percepção dos moradores da região e de frequentadores do Lago Paranoá sobre as capivaras. Foram feitos questionários e mais de 30 ações de educação ambiental para conscientizar sobre a boa convivência com a fauna silvestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que este estudo norteie as políticas públicas e produza as informações necessárias para a população. Na segunda fase do projeto, serão estudadas possibilidades para reduzir a circulação das capivaras em áreas urbanas. “Considero importante dar continuidade aos estudos para garantir a convivência pacífica entre as pessoas e a fauna silvestre. É especialmente relevante desenvolver técnicas que reduzam o acesso das capivaras às vias públicas prevenindo acidentes”, afirmou  o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Sobre a espécie A capivara é o maior roedor do mundo. Chega a 1,35 m de comprimento, cerca de 60 cm de altura e aproximadamente 70 kg. Alimenta-se de capim, principalmente aqueles de áreas alagadas – eventualmente comem cascas e folhas de arbustos. Vive em bandos de cinco a 40 indivíduos.

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Pesquisa mostra inserção de mulheres no trabalho remunerado

Em alusão ao mês internacional da mulher, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentam nesta terça (7), às 10h, a análise anual sobre a inserção das mulheres no trabalho remunerado. O material será divulgado pelo canal do Instituto de  Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Os dados apresentados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF). O boletim mostra a participação feminina no mercado de trabalho, os níveis de desemprego e as alterações na estrutura ocupacional e no padrão de rendimentos, para homens e mulheres, entre os segundos semestres de 2021 e de 2022. Serviço Boletim anual – Mulheres e trabalho remunerado no Distrito Federal – Apresentação: terça-feira (7), às 10h, pelo canal do IPEDF no YouTube..   *Com informações do IPEDF

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Conheça a trajetória dos socioeducandos do Distrito Federal

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), apresentou na manhã desta sexta-feira (25) a Trajetória dos Socioeducandos no Distrito Federal: Meio aberto e semiliberdade 2022. O estudo, com o objetivo de retratar o perfil desses jovens na capital, levantou dados sobre as características socioeconômicas, trajetória escolar, relações familiares e pessoais, uso de drogas e situações de violência vivida por eles/as. Socioeducandos participam de oficina promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania | Foto: Ascom/Sejus Os dados apontam que os adolescentes do sexo masculino e negros são os mais presentes nessa realidade no DF, representando, no total, 87%. Separados por idade, 52% dos jovens tinham entre 16 e 17 anos. No quesito renda, 38% deles/as faziam parte de famílias com média mensal de um e três salários mínimos. [Olho texto=”No que se refere ao trabalho, 81% dos jovens tiveram um emprego, formal ou informal, em algum momento (81%) e 62% trabalhavam ou procuravam por um trabalho quando estavam apreendidos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ao mesmo tempo, 56% dos jovens não frequentavam ou frequentavam pouco uma escola antes de começarem a cumprir a medida socioeducativa. No momento em que a pesquisa foi realizada, 87% declararam estar estudando. Uma observação preocupante foi que entre os que interromperam a vida escolar, 54% o fizeram antes dos 15 anos. Cerca de 87% deles/as repetiram de ano ao menos uma vez, a maioria por excesso de faltas. A taxa de distorção idade-série chega a ser 60% no geral e 81% entre os jovens da semiliberdade. Por outro lado, entre pessoas da mesma idade em toda a capital, a proporção não passa de 10%. No que se refere ao trabalho, o emprego, sendo ele formal ou informal (68%), esteve presente na vida desses adolescentes em algum momento (81%). Ainda, 62% dos jovens trabalhavam ou procuravam por um trabalho quando estavam apreendidos. A média salarial de 53% deles era de meio salário mínimo. O estudo mostra que cerca de 87% dos jovens socioeducandos repetiram de ano na escola ao menos uma vez, a maioria por excesso de faltas Meio familiar Ainda segundo o estudo, 63% residiam com até quatro pessoas na mesma casa e 35% com cinco ou mais familiares. Mais da metade (70%) moravam com a mãe e 51% são de família monoparental residindo só a com a mãe sem presença paterna. Boa parte dos jovens recebiam limites em casa, como os responsáveis terem ciência de onde estão (53%), conhecerem as pessoas com quem estavam ao sair da residência (58%) e/ou terem hora para chegar em casa (47%). Apesar das adversidades, 67% dos adolescentes afirmaram que sempre puderam contar com apoio emocional de seus responsáveis. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No entanto, 80% dos jovens contaram que experimentaram algum tipo de droga lícita ou ilícita. E 63% deles fizeram esse uso pela primeira vez entre 13 e 16 anos. Já os dados referentes ao contato desses jovens com a violência apontam que 44% já sofreram ameaça ou humilhação; 49% indicaram que o ato veio de pessoas desconhecidas e 29% alegaram que o ato partiu da polícia. As agressões foram apontadas por 55% deles/as. Desse percentual, 15% foram no ambiente familiar e 40% fora desse âmbito. Atos infracionais e apreensão Em todo o sistema, roubo/furto e tráfico de drogas foram os mais cometidos pelos jovens. No meio aberto, 30% cumpriram medida por roubo e furto e 37% por tráfico. Já na semiliberdade, 78% por tráfico. A média de idade para cometimento do primeiro ato infracional no meio aberto era de 14 e 15 anos (40%) e 13 anos para a semiliberdade (48%). Quanto à vivência na medida, 63% deles/as afirmaram que mudaram de turma de amigos e que passaram a frequentar mais a escola. A convivência deles no sistema também serviu para que 78% parassem ou diminuíssem o consumo de drogas. Acesse aqui o sumário executivo Trajetória dos Socioeducandos do DF.

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DF é uma das cinco unidades da Federação com menor índice de informalidade

O Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), apresentou, na manhã desta terça-feira (22), o estudo Trabalho Informal no Distrito Federal, que observa como o mercado de trabalho se dividiu entre formal e informal e como a evolução desses grupos se deu ao longo do tempo. A situação foi avaliada em diferentes grupos sociais. Segundo o estudo, o DF se junta a São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no quesito baixa informalidade | Arte: IPEDF Brasília é a unidade da Federação com a maior renda per capita do país, o que influencia na baixa taxa de informalidade presente na região. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostra que a capital do Brasil passou da segunda unidade com menor número de trabalhos informais para a quarta, entre 2018 e 2022. O resultado faz o DF estar no grupo com menor informalidade, junto a estados da região Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) e do Sudeste (São Paulo). [Numeralha titulo_grande=”34,6% ” texto=”Percentual de homens em situação de informalidade; índice é mais reduzido entre mulheres, com 33%” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre 2020 e 2022, a informalidade na capital aumentou 5,2 pontos percentuais, ao passar de 28,6% para 33,8%, no segundo trimestre deste ano. A justificativa para tal índice é a crise sanitária que, instaurada no país no primeiro ano da comparação, afetou direta e fortemente o mercado de trabalho. Essa evolução, assim como em outros lugares do país, foi influenciada pelo comportamento da economia nacional. Quedas O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que, em sua série histórica, houve duas fortes quedas do número de informais: 2015-2016 e 2020-2021. A diferença é que, na primeira, o número de informais retomou o patamar anterior. Já a segunda registrou aumento do número de informais além do patamar histórico. [Olho texto=”Park Way registra 8,18% de índice de informalidade, número só observado em países ricos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os homens são os mais afetados pela informalidade. Cerca de 34,6% das pessoas do sexo masculino estão em situação informal, enquanto as mulheres são 33%, de acordo com dados da Pnad Contínua. Esse padrão também foi observado na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), 28,3% e 26,3% entre homens e mulheres. As mulheres possuem menor participação nessa taxa devido ao seu nível de escolaridade, pois elas são maioria entre as pessoas que completam o segundo grau de ensino. Há também uma diferença substancial entre informais negros (cerca de 29%) e brancos (aproximadamente 13%) na capital. Entre as regiões administrativas (RAs), também há registro de desigualdade espacial. As RAs com maior informalidade, como SCIA, Itapoã, São Sebastião, Fercal e Varjão, chegam a 40% de informais, enquanto o Park Way, região com menor nível avaliado, tem apenas 8,18%, índice observado apenas em países ricos. A alta informalidade se concentra nas atividades não especificadas – que concentram 61,2% das pessoas -, seguida de construção (57,5%) e serviços domésticos (45,2%). Do grupo de baixíssimo índice de informalidade fazem parte as áreas da administração pública (5,13%), educação e saúde (11,1%) e comunicação e atividades financeiras (11,2%). Confira aqui o estudo elaborado pelo IPEDF.   *Com informações do IPEDF

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Estudo sobre trabalho informal no DF será apresentado nesta terça (22)

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresenta nesta terça-feira (22), às 10h, ao vivo em seu canal do YouTube, o estudo Trabalho Informal no Distrito Federal, que observa como o mercado de trabalho se dividiu entre formal e informal e como a evolução desses grupos se deu ao longo do tempo. A pesquisa avalia, ainda, essa situação em diferentes grupos sociais. Serviço Apresentação da pesquisa Trabalho Informal no Distrito Federal Data: 22/11 Horário: 10h Acompanhe pelo link: https://youtu.be/7yfeMSACbT4 Mais informações: (61) 3342-1632/1036 | comunicacao@ipe.df.gov.br *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal

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Pesquisa mapeia quase nove mil agentes da economia criativa no DF

Brasília, 16 de agosto de 2022 – O setor de economia criativa do Distrito Federal está sendo mapeado por um grupo de pesquisa do mestrado Profissional Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília (UCB). O estudo tem o apoio da Secretaria de Turismo (Setur), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), da Câmara Legislativa e da Fecomércio. [Olho texto=”“É fundamental conseguirmos fazer esse mapeamento e ter uma ideia precisa de quais são os agentes criativos, quais são as competências e onde eles estão. Precisamos identificar para ver as necessidades de capacitação e ideias de potencialidade”” assinatura=”Alexandre Kieling, coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira fase do estudo intitulado Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal foi divulgada durante o Brasília Design Fórum em agosto – que integra a programação da BXB Brasília Design Week, evento promovido com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) – e revelou a presença de quase nove mil agentes criativos no DF atuando majoritariamente no Plano Piloto, mas com presença marcante também em Ceilândia, Taguatinga, Gama, Águas Claras e Guará. Dos 8.905 agentes mapeados na pesquisa, 2.565 trabalham com espetáculos e representam 28,8% dos agentes. A segunda área com mais representantes é o audiovisual, com 11,5%, totalizando 1.028. As ocupações transversais ocupam a terceira posição, 10,7%. A pesquisa também apontou a presença de agentes ligados a criação performática, fotografia, patrimônio cultural e natural, design, livros e editorial, criação visual e plástica e indústria fonográfica. A primeira fase da pesquisa consiste na revisão bibliográfica sobre o tema e no estabelecimento do número dos atores criativos da capital federal a partir de dados do Ministério do Trabalho cruzados com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Secretaria de Turismo e do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Arte: Divulgação/Universidade Católica de Brasília “É fundamental conseguirmos fazer esse mapeamento e ter uma ideia precisa de quais são os agentes criativos, quais são as competências e onde eles estão. Precisamos identificar para ver as necessidades de capacitação e ideias de potencialidade”, comenta o coordenador da pesquisa Panorama da Economia Criativa do DF, Alexandre Kieling. “Queremos oferecer indicadores que são fundamentais para o próprio governo fazer suas escolhas e tomadas de decisão. É um conjunto de informações que vão permitir que se tenha essa grande pujança da economia criativa do DF”, complementa. Apoio governamental A Secretaria de Turismo é a pasta que encabeça o projeto, mas há também participação das secretarias de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Urbano e Habitação. “No DF, impulsionar o setor criativo tem se tornado uma das prioridades do governo e isso inclui também a Secretaria de Turismo, que não tem medido esforços para promover e fomentar diferentes segmentos culturais, como designers, artesãos, publicitários, artistas e empresários”, afirma o secretário de Turismo, William Almeida. “Pesquisas como esta agregam, ainda mais, todo o trabalho, fortalecendo com dados atuais, reais sobre o atual panorama”, acrescenta.

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GDF vai medir impacto do programa ‘Criança Feliz Brasiliense’

O Criança Feliz Brasiliense tem o objetivo de promover o desenvolvimento da primeira infância, por meio de acompanhamento familiar e visitas domiciliares. No entanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) quer entender o impacto desse programa no futuro e na vida das crianças atendidas. Para isso, lançou em julho, edital que vai selecionar projeto de pesquisa para estudar o programa. [Olho texto=”“Com a seleção dos projetos, esperamos a produção de um relatório da situação do desenvolvimento na primeira infância de crianças acompanhadas pelo ‘Criança Feliz Brasiliense’”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro do Programa Desafio DF, da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF), o edital é voltado a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para avaliação do Criança Feliz Brasiliense no desenvolvimento infantil. Aberto desde julho, o período para inscrição de propostas encerra-se nesta quinta-feira (19). A fundação destinou orçamento de R$ 300 mil para esse chamamento. Os interessados devem ficar atentos aos objetivos específicos: – Avaliar o desenvolvimento de crianças participantes do programa; – Avaliar as relações de parentalidade responsiva de cuidadores; – Avaliar a situação de segurança alimentar e nutricional de domicílios cujas crianças e gestantes façam parte do programa; – Avaliar a saúde mental das gestantes e mães de crianças participantes do programa, além de estimar o impacto do número de visitas do programa no desenvolvimento infantil; – Avaliar a implementação do programa em relação à qualidade e fidelidade aos protocolos determinados pelo Programa Criança Feliz federal; – Fortalecer a gestão do programa. “Com a seleção dos projetos, esperamos a produção de um relatório da situação do desenvolvimento na primeira infância de crianças acompanhadas pelo Criança Feliz Brasiliense“, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Entre os resultados esperados estão: guia com indicadores para monitoramento da implementação do Criança Feliz Brasiliense; guia para monitoramento e articulação de ações intersetoriais no Distrito Federal; elaboração de manual de avaliação do programa com estratégias para otimização dos processos e custo-efetividade baseados em evidências. Criança Feliz Brasiliense Reconhecido internacionalmente por órgãos ligados ao tema, o Criança Feliz é um programa que tem como objetivo o desenvolvimento da primeira infância (0 a 6 anos). O DF aderiu à iniciativa em 2019, quando passou a atender cerca de 1,6 mil famílias. Neste ano, a meta de atendimento dobrou para 3,2 mil famílias nas regiões de maior vulnerabilidade. Por meio de visitas domiciliares com equipe especializada, a iniciativa tem finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância. Os públicos prioritários da iniciativa são gestantes, crianças de até 3 anos e suas famílias com Cadastro Único atualizado, crianças de até 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e suas famílias e crianças de até 6 anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990, e suas famílias. Serviço Chamada 001/2021 do Programa Desafio DF – Projeto Criança Feliz Brasiliense Data limite para submissão: 19 de agosto Íntegra do edital: http://www.fap.df.gov.br/editais-fapdf-2021/   *Com informações da Sedes

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Fármaco se revela promissor na luta contra o Parkinson

A doença de Parkinson é um mal degenerativo do sistema nervoso central, crônico e progressivo. É causada pela degeneração das células da chamada substância negra, região do cérebro cujas células produzem a dopamina, responsável pela condução das correntes nervosas para o corpo. A redução ou a ausência de dopamina afeta os movimentos e causa os sintomas, como tremores, lentidão, rigidez muscular, alterações na fala e na escrita. [Olho texto=”“Até o momento, fármacos utilizados para impedir a progressão da doença com ação neuroprotetora são pouco estudados e não utilizados no tratamento”” assinatura=”Márcia Renata Mortari, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, pouco mais de 200 mil pessoas convivem com o problema, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi pensando em pacientes com essa realidade, que procuram atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), que a pesquisadora Márcia Renata Mortari, da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu pesquisa para aprimorar métodos de diagnóstico e avaliar a segurança de novos medicamentos para controle da doença. O estudo foi realizado com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF), a partir de chamada do Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde, cujo objetivo é apoiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que promovam a formação e a melhoria da qualidade da atenção à saúde no Distrito Federal, no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Medicamentos Um dos objetivos da pesquisa foi testar a segurança de fórmulas produzidas a partir do peptídeo neuroprotetor Neurovespina, composto desenhado a partir do protótipo identificado na peçonha de vespas sociais. De acordo com a estudiosa, há uma ausência de remédios disponíveis capazes de reduzir ou impedir a evolução do mal. “Até o momento, fármacos utilizados para impedir a progressão da doença com ação neuroprotetora são pouco estudados e não utilizados no tratamento”, afirma Márcia Mortari. Identificada na peçonha de vespas sociais, a Neurovespina se mostrou capaz de reduzir a descoordenação motora | Fotos: Reprodução Ela explica que os peptídeos bioativos têm sido excelentes candidatos ao desenvolvimento de novos medicamentos, devido a algumas características da sua atividade biológica, como alta especificidade, potência, baixa toxicidade e diversidades química e biológica. “A otimização de peptídeos tem sido muito empregada com o intuito de minimizar problemas inerentes ao composto e viabilizar o uso dessas moléculas como fármacos.” Os resultados do projeto indicaram que a forma injetável da Neurovespina, em doses de 7 e 4 mg/kg, foi capaz de reduzir a descoordenação motora e mostrou ação neuroprotetora de neurônios produtores de dopamina na substância negra do cérebro (substantia nigra). [Olho texto=”A pesquisa também buscou aprimorar escalas internacionais de avaliação de sintomas não motores para aplicabilidade na avaliação e diagnóstico de pacientes no SUS” assinatura=”Márcia Renata Mortari, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse estudo tem revelado que a Neurovespina é um fármaco promissor, capaz de prevenir a progressão da doença e perda neuronal. Além disso, foi realizada a produção de duas novas formulações, para a administração intranasal”, afirma Márcia Mortari. A cientista destaca, ainda, que a Neurovespina teve todo o seu perfil de segurança farmacológica avaliado em roedores e primatas, tendo sido bem tolerada sem geração de efeitos adversos. Ela ressalta as vantagens do uso da substância, como alta potência, excelente seletividade, baixa toxicidade química e imunogenicidade. Escalas para diagnóstico Outra grande limitação para o estudo da progressão da doença e de seu estágio em pacientes atendidos pelo SUS, é causada, em parte, pelo uso de escalas com baixa especificidade, sensibilidade e acurácia que dificultam uma intervenção farmacêutica adequada e uma correta orientação aos familiares, compatíveis com as necessidades dos pacientes. “Em especial, o diagnóstico precoce dos quadros demenciais pelo rastreio cognitivo é de fundamental importância, pois permite que o apoio ao paciente seja iniciado precocemente, além de possibilitar que o paciente participe das decisões sobre o planejamento futuro de sua vida. [Numeralha titulo_grande=”Mais de 200 mil” texto=”pessoas no Brasil convivem com a doença de Parkinson, segundo a OMS” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em virtude disso, além dos testes com a Neurovespina, outro objetivo da pesquisadora foi traduzir, adaptar e aprimorar escalas internacionais de avaliação de sintomas não motores (especialmente cognitivos) para aplicabilidade na avaliação e diagnóstico de pacientes no SUS. Duas escalas foram avaliadas e adaptadas pelos pesquisadores, Escala de Avaliação Cognitiva da Doença de Parkinson (PD-CRS) e Cambridge Neuropsychological Test Automated Battery (Cantab). Para avaliação da PD-CRS, foram considerados 640 indivíduos saudáveis (40 anos ou mais) de cinco regiões brasileiras distintas. A escala foi adaptada para o português e validada através de comparação com testes neuropsicológicos amplamente utilizados — Teste das Trilhas, Teste dos Trigrama-consonante, Teste dos Cinco Pontos, Fluência verbal (frutas e animais). De acordo com os resultados atingidos, a escala demonstrou adequada reprodutibilidade e fidedignidade, podendo ser considerada válida como método diagnóstico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A PD-CRS mostrou-se uma escala com alta capacidade de triar, discriminar e diagnosticar, de forma precoce, graus leves de perda cognitiva em pacientes com doença de Parkinson, diferentemente de outras escalas neurocognitivas utilizadas na prática clínica atual”, destaca a coordenadora da pesquisa. Já a Cantab é uma plataforma digital de mensuração de funções cognitivas com ampla aceitabilidade internacional no meio de pesquisa em neurociência cognitiva e no diagnóstico neuropsicológico. No estudo, ela foi aplicada em 30 voluntários subdivididos em DP-CN (Doença de Parkinson – Cognição Normal) e DP-CCL (Doença de Parkinson – Comprometimento Cognitivo Leve). A escala demonstrou adequada validade do teste cognitivo. Quanto à importância e à aplicabilidade da pesquisa para o SUS, Mortari explica que a disponibilidade de um fármaco neuroprotetor é inexistente até o momento e que “os resultados poderão revolucionar a terapia de desordens neurodegenerativas, proporcionando uma melhora significativa para os pacientes e diminuindo os custos diretos e indiretos no SUS.” Confira a apresentação final de resultados. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do DF

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Estudo avalia como atividades para idosos impactam a saúde

Há pacientes, denominados de hiperfrequentadores (IH), que utilizam com muita frequência a Atenção Primária à Saúde (APS), ocasionando grande número de prescrições e de referências para outros níveis de cuidado. Esse indicativo despertou o interesse da pesquisadora da Universidade Católica de Brasília (UCB) Lucy de Oliveira Gomes. [Olho texto=”“Atividades realizadas com música para idosos proporcionam resgate de vivências do passado e do presente, levando-os a participarem efetivamente do grupo social”” assinatura=”Lucy Gomes, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”direita”] Ela buscou, então, o suporte da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF) para realizar o estudo Idosos hiperfrequentadores na Atenção Primária à Saúde: Influência das terapias expressivas na frequência às consultas e nos distúrbios do sono. O projeto propôs verificar a eficácia das terapias expressivas (TEs) em idosos IH (com ou sem motivo concreto) do Centro de Atenção Primária à Saúde na diminuição da frequência às consultas e nos distúrbios do sono. O estudo foi realizado no Centro de APS da Granja do Torto, com pessoas acima de 60 anos, entre janeiro de 2018 e janeiro de 2020. Instrumento terapêutico As TEs funcionam como instrumento terapêutico complementar e utilizam atividades em grupo envolvendo música e atividade física (dança/movimento), como estratégia de cuidado com a doença, a saúde e a vida. “Atividades realizadas com música para idosos proporcionam resgate de vivências do passado e do presente, levando-os a participarem efetivamente do grupo social”, explica Lucy Gomes. Os pesquisadores também aplicaram atividades de rodas de embalo e comunhão, encontros afetivos, além de metodologias como ninho da espécie, abraços fraternais, caminhar de confiança e caminhar com motivação afetiva. Os idosos foram divididos em dois grupos: grupo de intervenção, composto por idosos IH com cinco ou mais consultas médicas registradas no período de 12 meses; e grupo controle, formado por idosos não IH que registraram quatro ou menos consultas médicas no mesmo período de referência. [Olho texto=”“Provavelmente, foram o cultivo de boas relações grupais, a aceitação e a inclusão que surtiram efeitos positivos, levando à atenuação significativa da depressão, ansiedade, estresse e solidão”” assinatura=”Lucy Gomes, coordenadora da pesquisa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nosso objetivo foi verificar a prevalência de transtornos do sono nos grupos IH e não IH, comparar a eficácia das terapias expressivas nos transtornos do sono dos idosos de ambos os grupos, além de delinear o perfil clínico (doenças físicas, mentais e transtornos do sono) e sociodemográfico dos idosos”, afirma a coordenadora do projeto. Para a coleta das informações, a pesquisadora aplicou questionários sociodemográficos, clínico-funcional e de depressão, ansiedade, solidão, estresse e atividade física. Os participantes também foram submetidos a sessões de TEs duas vezes por semana, com duração média de duas horas, totalizando 24 semanas no período de seis meses. Resultados e aplicabilidade Após análise de todos os dados levantados e do comportamento dos idosos após as práticas aplicadas, a cientista identificou que as TEs são eficazes para reduzir os transtornos de sono e a frequência da marcação de consultas sem necessidade real. “Houve redução significativa do número de consultas médicas na APS durante o período de um ano após o término das sessões de terapia expressiva. Os idosos IH entraram em contato com suas emoções, convivendo com seus limites e, ao conhecer suas potencialidades e habilidades, puderam acreditar em si mesmos”, diz Lucy Gomes. Provavelmente, a pesquisadora acrescenta, “foram o cultivo de boas relações grupais, a aceitação e a inclusão que surtiram efeitos positivos, levando à atenuação significativa da depressão, ansiedade, estresse e solidão”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, a pesquisa indica que a oferta de um cuidado em saúde completo aos pacientes da terceira idade é capaz não apenas de elevar a qualidade de vida e reduzir a incidência de problemas psicológicos nessa população, como também de reduzir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS) no atendimento a idosos. Para tanto, a pesquisadora aponta a necessidade de capacitação dos profissionais para a realização dessa atenção em saúde de forma holística, buscando práticas mais humanizadas. “É imprescindível implantação de grupos de promoção de saúde em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), visando um envelhecimento saudável com um cuidado holístico”, finaliza. A pesquisa foi fomentada pela Chamada FAPDF/MS-DECIT/CNPQ/SESDF 01/2016 – Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde, cujo objetivo foi apoiar a execução de projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação que promovam a formação e a melhoria da qualidade da atenção à saúde no DF, no contexto do SUS. Confira a apresentação final de resultados da pesquisa aqui. *Com informações da FAP-DF  

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Codeplan apresenta dados sobre migração interna no DF

Considerando as pessoas que deixaram a cidade e os que chegaram para morar, Águas Claras, Sobradinho II e Riacho Fundo II foram as regiões administrativas do Distrito Federal que tiveram maior saldo migratório entre 2015 e 2018 — com diferença positiva de 29.051 pessoas, 18.904 e 16.105, respectivamente. Por outro lado, Sobradinho, Plano Piloto e Ceilândia foram as RAs que mais perderam moradores no mesmo período. Sobradinho registrou uma diminuição de 22.813 moradores; Plano Piloto, de 17.208; e a população de Ceilândia terminou o triênio com 12.987 pessoas a menos. [Olho texto=”A análise dos dados permite uma compreensão de possíveis tendências para o planejamento mais acurado de políticas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses dados fazem parte do estudo “Migração Interna no Distrito Federal – 2015 a 2018”, que a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) vai apresentar nesta quinta-feira (5), às 10h, em transmissão ao vivo pelo canal da Codeplan no YouTube. O estudo foi feito com o propósito de compreender e quantificar a distribuição populacional interna e conhecer o perfil das pessoas que se movimentaram nesse período, o que é fundamental para a formulação de políticas públicas em diferentes áreas — transportes, equipamentos públicos de educação, saúde, cultura, entre outros. A análise dos dados sobre movimentação populacional dentro do DF e perfil socioeconômico (sexo, idade, escolaridade, renda) dos migrantes por região administrativa, nesses três anos, permite uma compreensão de possíveis tendências para o planejamento mais acurado de políticas públicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Possibilita, também, acompanhar o processo de crescimento populacional das RAs e observar em que direções o DF está se expandido ou retraindo; e, ainda, que o Estado possa planejar de forma mais adequada ao perfil dos migrantes os programas habitacionais e a expansão populacional em cada uma das RAs. Serviço Apresentação do estudo “Migração Interna no Distrito Federal – 2015 a 2018” Quinta-feira (5), às 10h No canal da Codeplan no YouTube Mais informações: (61) 98260-9119 / 99220-6757 | codeplan@codeplan.df.gov.br *Com informações da Codeplan

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Pesquisa vai apurar situação de capivaras do Lago Paranoá

As capivaras urbanas serão tema do estudo científico Identificação e Monitoramento da População de Capivaras no Lago Paranoá. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (1º), pelo secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, durante webinário de abertura da Semana do Meio Ambiente. O trabalho será desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB), com recursos do Fundo Único do Meio Ambiente (Funam) e duração prevista de 12 meses. O objetivo é estimar, por meio de censos e avaliação da qualidade do habitat, a variação do número de capivaras e condições gerais de vida, para subsidiar políticas públicas e reduzir conflitos com a população humana. Para tanto, a pesquisa terá foco especial na divulgação de informações e resultados de campanhas de educação ambiental. Hábitos e população das capivaras serão alvo do estudo| Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília De acordo com Sarney Filho, a iniciativa vai possibilitar que a população de capivaras seja mensurada, com levantamento das condições aparentes de saúde e identificação dos locais de maior incidência da espécie. “Além disso, serão identificados os locais de maior ocorrência de carrapatos na orla do Lago”, relata o secretário. “Para tanto, a pesquisa vai utilizar dados de estudos anteriores para informações correlatas referentes à saúde, riscos de zoonoses e densidade populacional para fins de comparação.” Monitoramento O trabalho, que fornecerá subsídios para uma política de manejo e monitoramento, será coordenado pela professora da UCB Helga Correa, doutora em Ecologia pela Universidade de Brasília, e pelo pesquisador voluntário José Roberto de Alencar Moreira, doutor em Reprodução e Manejo de Capivaras pela Universidade de Oxford. [Olho texto=”“A pesquisa vai utilizar dados de estudos anteriores para informações correlatas referentes à saúde, riscos de zoonoses e densidade populacional”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] O pró-reitor da UCB, Edson Cortez Souza, destaca a importância da parceria entre a academia e o setor público. “Esperamos que os pesquisadores possam voltar com um bom diagnóstico e com prospecção de ações que possam ser executadas com o que chamamos de atividades de extensão, uma prática que faz parte do DNA da universidade”, afirma. Objetivos principais do estudo: * Estimativa do tamanho e variação populacional de capivaras na orla do Lago Paranoá ao longo de um ano e em comparação com levantamentos prévios, subsidiando a tomada de decisão em relação a políticas públicas futuras; * Identificação de locais preferenciais de ocorrência de grupos de capivaras, associando com o tipo de uso e cobertura do solo em 100% da orla do Lago Paranoá; * Identificação de áreas com maior ocorrência de carrapatos e verificação da necessidade de um manejo de vetores; * Produção de um sumário executivo consolidando os principais resultados em um leque de decisões que contenha os indicadores e as ações de manejo necessárias em cada caso; * Desenvolvimento de ação educativa ambiental geral sobre a espécie e seus hábitos de vida e noções de boa convivência com a fauna silvestre; * Divulgação de informações produzidas pelo estudo por meio de materiais educativos; * Produção de textos científicos (artigos, ensaios, propostas de aulas práticas); * Interação, em caráter de educação ambiental, com administrações regionais e projetos do GDF, como o Parque Educador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estimativas anteriores Um levantamento sobre a população de capivaras no Lago Paranoá feito entre agosto e dezembro de 2000 identificou a densidade de 0,75 animais/km linear na Área de Preservação Permanente (APP) do lago. Em 2017, estudantes do Centro Universitário de Brasília (UniCeub) desenvolveram um projeto de pesquisa para quantificar e georreferenciar os registros de capivaras na região do Lago Paranoá. Os resultados preliminares do estudo indicaram 395 indivíduos ao longo da orla, identificados em 22 pontos. Nos braços que compõem a margem sul do lago, foram mapeados 14 pontos e 298 indivíduos. Nos braços da margem norte do Lago Paranoá, foram mapeados oito pontos e 97 indivíduos, sendo 238 adultos e 157 filhotes. Um diagnóstico detalhado e contínuo permitirá avaliar se existe uma superpopulação dessa espécie na orla do Lago Paranoá. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental

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