Iniciados serviços de pavimentação e drenagem na duplicação da via que liga Guará e Núcleo Bandeirante
As obras de duplicação da via que liga o Guará ao Núcleo Bandeirante seguem com a execução de serviços de drenagem e pavimentação em um trecho de 350 metros da pista. Com um investimento de R$ 10,1 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), o projeto inclui três quilômetros de ciclovia, além de calçadas e serviços de drenagem. Quando concluída, a pista dupla vai garantir mais fluidez ao tráfego de veículos e segurança aos usuários da via. A nova pista tem 1,2 km de extensão e está localizada entre a Avenida Contorno, no Guará II, e a interseção com a DF-079, na altura da Quadra 3 do Park Way. Ao final, a via facilitará o tráfego para quem precisa frequentar as regiões do Guará, Águas Claras, Arniqueira, Setor Habitacional Bernardo Sayão e Núcleo Bandeirante | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “As obras vão ajudar a melhorar o tráfego na região, levando mais segurança para as milhares de pessoas que passam pela via todos os dias. Isso se traduz em menos tempo no trânsito e mais qualidade de vida. Nosso objetivo é levar melhorias para todas as regiões do DF, beneficiando a nossa população”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. A via vai receber duas camadas de asfalto para garantir uma maior durabilidade do pavimento e conforto aos motoristas. Simultaneamente, as equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura trabalham na edificação da ponte que passará por cima do Córrego Vicente Pires. De acordo com o secretário de Obras e Infraestrutura Valter Casimiro, “no momento, estamos concluindo a pavimentação da via duplicada para fazer a ligação da pista que vem do Núcleo Bandeirante com a região do Guará” “No momento, estamos concluindo a pavimentação da via duplicada para fazer a ligação da pista que vem do Núcleo Bandeirante com a região do Guará. Depois disso, serão feitos os serviços de drenagem. Já na ponte, estamos trabalhando na etapa de fundação”, detalhou o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. A nova pista tem 1,2 km de extensão e está localizada entre a Avenida Contorno, no Guará II, e a interseção com a DF-079, na altura da Quadra 3 do Park Way. Ao final, a via facilitará o tráfego para quem precisa frequentar as regiões do Guará, Águas Claras, Arniqueira, Setor Habitacional Bernardo Sayão e Núcleo Bandeirante. O produtor José Luiz Gonçalves lembra como era a pista quando decidiu abrir o negócio, há mais de 20 anos “Nesta etapa da obra, temos cerca de 70 empregos gerados. A ideia é que semana que vem a gente consiga dar início à segunda etapa da ciclovia, que ficará localizada no canteiro central da pista”, disse a técnica de engenharia Ana Flávia Guimarães. O produtor José Luiz Gonçalves tem uma vendinha de frutas, verduras e legumes às margens da via de ligação Guará ao Núcleo Bandeirante. Ele lembra como era a pista quando decidiu abrir o negócio, há mais de 20 anos: “Quando comecei a trabalhar nesse ponto, era pouco movimento e um fluxo de carros muito pequeno. Hoje, as coisas são bem diferentes. Tem muitos carros na cidade. Estava precisando de uma obra como essa”. “A duplicação virá em uma boa hora. Vai ser muito útil para toda a população que frequenta essa região. E vai ficar uma pista muito bem feita porque, pelo que vejo, são profissionais muito competentes”, completou o comerciante. Para ele, a expectativa é que a clientela fique ainda maior com a entrega da duplicação. “Como vai aumentar a movimentação de carros, mais pessoas vão ver o meu comércio e eu espero que mais gente se torne cliente. Tudo casou e eu também serei beneficiado, esse negócio veio na hora certa”, concluiu José Luiz.
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Governo inicia operação de recuperação asfáltica das rodovias do DF
Com o objetivo de garantir mais fluidez, segurança, conforto e qualidade de vida aos usuários das vias do DF, o Governo do Distrito Federal (GDF) – por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do DF – iniciará uma força-tarefa ainda no mês de julho, aproveitando o período de estiagem, para recuperar importantes rodovias distritais com o uso de 300 mil m² de microrrevestimento asfáltico. 300 mil m² de microrrevestimento asfáltico serão utilizados na recuperação de importantes rodovias distritais Uma usina móvel – cuja produção diária estimada é de 9 mil m² de camada dupla de microrrevestimento asfáltico – percorre o trecho e deposita uma camada fina de asfalto, de 1,5 centímetro de espessura, composta por uma mistura de brita, cal e emulsão especial. O objetivo da utilização do microrrevestimento asfáltico é justamente recuperar o pavimento e aumentar assim sua vida útil em pelo menos cinco anos. Inicialmente, o serviço será realizado no Pistão Norte, em Taguatinga. A previsão é que daqui a 40 dias, tanto o Pistão Sul – que passa por obras de reconstrução do pavimento asfáltico – quanto o Pistão Norte sejam entregues à população do Distrito Federal totalmente reformados. Todas essas obras de recuperação asfáltica após concluídas serão seguidas dos serviços de sinalização horizontal a fim de garantir aos motoristas, ciclistas e pedestres mais visibilidade e segurança | Foto: Arquivo/DER-DF Num segundo momento, será a vez da Estrada Parque Dom Bosco (EPDB/DF-025) – que contorna o Lago Sul. Partes da rodovia já foram reformadas em outro momento, os trechos restantes passarão agora pela recuperação asfáltica. A previsão do GDF é de que, nos próximos dois meses, todo esse trabalho seja concluído na DF-025. Outra via importante que receberá o mesmo tratamento é a Estrada Parque das Nações (EPNA/DF-004), tanto na L4 Sul quanto na L4 Norte. Trechos dessa via já foram reformados ano passado e a previsão é que o restante passe pelo mesmo processo até o final deste ano. Além disso, o trecho da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA/DF-003) – entre o Catetinho e a saída para o Aeroporto de Brasília – também passará pela reforma. Antes de iniciarem esses serviços, serão realizados reparos em áreas localizadas para que o pavimento possa então receber o microrrevestimento asfáltico. O serviço também será realizado na Estrada Parque Contorno (EPCT/ DF-001) – no trecho entre a Via Estrutural (DF-095) e a BR-080, denominado “Caminho para Brazlândia”. Todas essas obras de recuperação asfáltica após concluídas serão seguidas dos serviços de sinalização horizontal a fim de garantir aos motoristas, ciclistas e pedestres mais visibilidade e segurança. Esta ação tem como objetivo assegurar que as principais vias que cortam o Distrito Federal tenham condições ideais de trafegabilidade, melhorando a mobilidade sustentável, a fluidez e a segurança viária. Todas as rodovias em questão apresentam características similares, pois têm bastante movimento, alto fluxo de veículos diário e, por isso, requerem do GDF uma força-tarefa para garantir sua qualidade. *Com informações do DER-DF
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GDF investe R$ 28 milhões na construção da Rota de Fuga da Cidade do Automóvel
O governador Ibaneis Rocha assinou, neste sábado (8), a ordem de serviço para início das obras da Rota de Fuga na Cidade do Automóvel, trabalho que demanda investimento de mais de R$ 28,8 milhões. A pista será dupla e terá aproximadamente 7 km de pavimento asfáltico. A obra foi contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER). Durante a assinatura do documento, o governador afirmou: “Temos que apoiar o empresariado da nossa cidade para que possa cada vez mais avançar na qualificação das pessoas, na geração de emprego e de renda” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O chefe do Executivo ressaltou que a construção representa um avanço para a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos trabalhadores e frequentadores da Cidade do Automóvel. “Essa é uma obra que já discutíamos havia uns dois anos”, declarou. “Temos que apoiar o empresariado da nossa cidade para que possa cada vez mais avançar na qualificação das pessoas, na geração de emprego e de renda”. Deslocamento facilitado A via começará no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), passando entre o Complexo de Reciclagem e o Instituto Federal de Brasília da Estrutural, e seguirá pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), na DF-010, até o viaduto do Setor Militar Urbano (SMU), na Epia (DF-003). O trecho entre o RCG e o SMU já existe e será duplicado, enquanto a pista entre o SCIA e o RCG será construída do zero, também com duas faixas de rolamento e acostamento de ambos os lados. “Se estou vindo da região norte e indo para Brazlândia, vou poder cortar caminho pela pista e economizar de 5 a 7 km, deixando de passar por uma região altamente adensada, que geralmente tem engarrafamento; é uma melhoria muito significativa” Fauzi Nacfur Júnior, presidente do DER O presidente do DER, Fauzi Nacfur, explicou que a nova pista reduzirá o tempo de deslocamento de todos que desejarem atravessar o DF, partindo da região Norte para a Oeste e vice-versa. “Se estou vindo da região norte e indo para Brazlândia, por exemplo, vou poder cortar caminho pela pista e economizar de 5 a 7 km, deixando de passar por uma região altamente adensada, que geralmente tem engarrafamento por causa de semáforos; é uma melhoria muito significativa”, avaliou. A estimativa é de que a construção da rota alternativa beneficie 35 mil motoristas diariamente, segundo projeções das agências de automóveis da região. Além disso, as obras vão gerar, pelo menos, 50 empregos. Economia local “Hoje temos uma única entrada e saída da Cidade do Automóvel”, observou o presidente da Associação de Revendedores de Veículos do DF (Agenciauto), José Rodrigues Neto. “Quando a região foi criada, tínhamos só lojas e vendedores de veículos. Hoje temos construtoras e outros profissionais liberais que trabalham aqui, além da Estrutural, que vem crescendo todos os dias. A obra vai beneficiar muito o fluxo de veículos.” A empresa Costa Brava Projetos e Construções, vencedora do certame, será responsável pela execução dos serviços, que incluem etapas de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização horizontal e vertical, além de obras complementares e um plano de gerenciamento de resíduos sólidos. O investimento em mobilidade também impactará a economia da região, lembrou o administrador da Estrutural/SCIA, Alceu Prestes. “O fluxo de veículos será muito melhor, e o trânsito, muito mais rápido”, reforçou. “Abriremos um outro caminho que não existia, gerando desenvolvimento para empresas e para a cidade”.
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Guará II e Riacho Fundo terão alterações no trânsito neste domingo (31)
Neste domingo (31), será realizada a Rua do Lazer do Guará. Devido ao evento, das 6h às 17h, todos os acessos à Avenida Central do Guará II, entre a 4ª Delegacia de Polícia e o Edifício Consei, na EQ 31/33, ficarão fechados. Além de realizar as interdições na via, as equipes de fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) farão o controle do tráfego nas imediações do evento. Artes: Detran-DF No Riacho Fundo, a Rua do Lazer será realizada na Avenida Sucupira. A interdição ocorrerá, das 7h às 16h, na altura do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 até o cruzamento próximo à quadra QS 14. Durante o evento, os agentes do Detran-DF farão o controle do tráfego para garantir a fluidez e segurança do trânsito. *Com informações do Detran-DF
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Agentes de trânsito intensificam fiscalização em faixas exclusivas do DF
Para garantir a fluidez e segurança viária das vias e rodovias que cortam o Distrito Federal (DF), os órgãos de fiscalização de trânsito contam com a tecnologia que permite complementar o monitoramento realizado pelos agentes. Radares, câmeras de vídeo e o Centro de Controle Operacional (CCO), que funciona 24 horas por dia, são algumas das técnicas que auxiliam as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e do Departamento de Trânsito (Detran-DF). De 2022 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) adquiriu mais de 20 novas câmeras de videomonitoramento para intensificar a fiscalização viária no DF. Podem trafegar pelas faixas exclusivas os ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF, táxi e veículos de transporte escolar. Na Epia, há uma exceção: trafegam somente os ônibus do sistema do BRT e as linhas do transporte semiurbano (Entorno) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, o DF conta com 89 câmeras distribuídas pelas rodovias e vias adjacentes que enviam imagens em tempo real para o CCO do DER, localizado na sede do departamento. A central permite que os agentes façam a fiscalização do trânsito, verifiquem situações de acidente ou de algum delito à legislação de trânsito, além de acionarem as equipes da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) em casos de ocorrências com vítimas. Por meio do CCO, as equipes promovem um monitoramento mais eficiente que complementa a atuação daqueles agentes que estão nas ruas. Um exemplo disso são os autos de infração lavrados, em tempo real, pelos radares, quando motoristas são flagrados cometendo algum delito à legislação. Apesar de ser uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, o tráfego de veículos não autorizados pelos 150 quilômetros de faixas exclusivas no DF tem se tornado cada vez mais comum. [Olho texto=”“Realmente houve um aumento de veículos que estão utilizando a EPTG por conta das obras na Estrutural. Em 2023, nós já temos 3.089 registros de ocorrências por trafegar na faixa exclusiva só na EPTG. Estamos aumentando a fiscalização porque entendemos que o trânsito está mais complicado, mas o respeito à legislação de trânsito deve continuar”” assinatura=”Sinomar Ribeiro, diretor de Fiscalização do DER-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De janeiro a julho deste ano, o Detran registrou 84.273 autuações por transitar com o veículo nas faixas de trânsito exclusivo sob jurisdição do departamento. Já o DER registrou 105.874 ocorrências desta natureza, entre janeiro e agosto deste ano. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG), foram 3.590 episódios de infração desta natureza somente em 2022. Entre 1º e 23 de agosto deste ano, o departamento já computou 814 infrações por transitar na faixa exclusiva de ônibus. Este número é 326,2% maior que o mesmo período do mês passado, quando foram registradas 191 ocorrências em julho. “Realmente houve um aumento de veículos que estão utilizando a EPTG por conta das obras na Estrutural. Em 2023, nós já temos 3.089 registros de ocorrências por trafegar na faixa exclusiva só na EPTG. Estamos aumentando a fiscalização porque entendemos que o trânsito está mais complicado, mas o respeito à legislação de trânsito deve continuar”, afirmou o diretor de Fiscalização do DER, Sinomar Ribeiro. Além de infringir as normas de trânsito, o motorista que trafega indevidamente pela faixa exclusiva de ônibus coloca em risco também os usuários de transporte público. “Quando o cidadão entra na faixa exclusiva, além de ser autuado, é perigoso para os usuários do transporte coletivo, porque essa ação pode causar um acidente. É por isso que a gente aumentou a fiscalização, para garantir que as normas sejam cumpridas”, defendeu. Os agentes que estão nas vias e rodovias do DF recebem o reforço de monitoramento do CCO para uma melhor atuação na fiscalização do trânsito | Foto: Arquivo/Agência Brasília O monitoramento nas faixas exclusivas de ônibus também é feito pelos radares de velocidade distribuídos ao longo das vias. Caso o motorista trafegue na faixa exclusiva com 11 quilômetros de extensão da EPTG, estará sujeito a sofrer mais de uma penalidade. “O motorista que entrar na faixa exclusiva perto de Taguatinga, sair dela ao avistar um radar e mais à frente ser flagrado por um agente vai ser autuado. Quando for mais para a frente, ele pode ser penalizado mais de uma vez, porque são quilômetros e horários diferentes. Ele está infringindo a legislação várias vezes”, explicou o diretor. Quem pode? Atualmente, as faixas exclusivas no DF somam mais de 150 km de extensão, assim distribuídos: 24 km na EPTG, 55,6 km na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) nos dois sentidos do corredor do BRT Sul, 22 km na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), 26 km nos dois lados das W3 Sul e Norte, 3,2 km na Estrada Setor Policial Militar (ESPM) e 15 km no Eixo Monumental, somando as vias S1 e N1. Podem trafegar pelas faixas exclusivas os ônibus e micro-ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF, táxi e veículos de transporte escolar. Na Epia, há uma exceção: trafegam somente os ônibus do sistema do BRT e as linhas do transporte semiurbano (Entorno). A faixa é exclusiva em todos horários destinados a esses transportes, nos dois sentidos da via, nos dias de semana, exceto sábados, domingos, feriados e pontos facultativos. A exceção é a via exclusiva do BRT na Epia. As faixas de trânsito exclusivo são flexíveis aos fins de semana, podendo todos os veículos trafegarem da 0h01 de sábado até as 23h59 de domingo. O mesmo vale para feriados e pontos facultativos. Na EPTG ocorreram 3.590 registros de infração por transitar em faixa exclusiva para ônibus somente em 2022. Entre 1º e 23 de agosto deste ano, o departamento já registrou 814 infrações pelo mesmo motivo | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Conheça cada via A faixa exclusiva da EPNB foi a primeira a ser criada no DF, em dezembro de 2011. Com 22 quilômetros de extensão, representa economia de 20 minutos para os passageiros. Em 2012, outra via importante do DF ganhou seu corredor exclusivo: a EPTG. A faixa começou a funcionar em 31 de janeiro daquele ano, mas utilizada somente por 11 linhas semiexpressas, de forma que os passageiros só podiam embarcar e desembarcar nas cidades de origem, e não na EPTG, já que os ônibus dessas linhas não paravam ao longo da via. Em 2019, os coletivos de linhas convencionais passaram a circular, de forma provisória, nas faixas exclusivas da EPTG no sentido inverso ao dos demais veículos nos horários de pico. A medida temporária foi tomada para contornar o problema da falta de ônibus sem portas do lado esquerdo. Por determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), as operadoras adquiriram os coletivos com portas de acesso dos dois lados, que começaram a operar em janeiro de 2020. A medida facilitou a vida dos passageiros e garantiu segurança na hora de embarcar ou descer dos ônibus. Esses usuários ganharam, em média, 30 minutos no tempo de viagem – somando o trajeto de ida e volta. As faixas exclusivas das vias W3 Sul e Norte e do Setor Policial Sul (ESPM) também foram implementadas em 2012. As duas primeiras possuem 14 e 12 quilômetros de extensão, respectivamente, o que representa uma economia de 10 minutos para os passageiros, enquanto a da ESPM possui 3,5 quilômetros, significando a redução de 5 minutos no tempo das viagens de ônibus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os passageiros de Gama e de Santa Maria passaram a usufruir do corredor exclusivo do BRT Sul em junho de 2014 na Epia, quando começou a operação do sistema ligando as duas regiões ao Plano Piloto. A média de economia das viagens é de 20 minutos, ida e volta. São mais de 55 quilômetros de faixas. A via exclusiva mais recente foi implantada em dezembro de 2020, no Eixo Monumental. A exclusividade funciona na Via S1, sentido Cruzeiro-Esplanada dos Ministérios, e na N1, sentido Congresso Nacional-Setor Militar Urbano (SMU). Cada lado do corredor tem 7,5 quilômetros. A priorização do transporte público coletivo ao individual está prevista tanto na lei federal 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, quanto, no âmbito distrital, pelo Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), estabelecido pela lei nº 4.566/2011.
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Cruzamento sobre o viaduto do Recanto das Emas livre de semáforos
O cruzamento entre o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II, sobre o viaduto construído entre as duas regiões, permanecerá livre de retenções e sem semáforos. Nesta terça-feira (25), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), inicia a segunda e última etapa da obra que já começou a transformar o trânsito da Estrada Parque Contorno (EPCT), na DF-001. A expectativa é que, além de destravar o trânsito que por cerca de 20 anos enfrentava retenções, as melhorias vão se refletir também no desenvolvimento do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Inicialmente, será feito o remanejamento dos postes de energia elétrica da Neonergia e das adutoras de água da Caesb. A mudança dessas interferências é necessária para a abertura das vias que terão acesso à parte superior do viaduto, onde uma rotatória evitará o encontro de fluxos que se cruzavam nos dois sentidos. “Éramos questionados pelos moradores sobre a instalação de semáforos nesse cruzamento, o que não vai acontecer”, observa o administrador regional do Recanto das Emas, Wanderley Eres de Deus. A obra segue ainda com a terraplanagem e abertura das pistas, pavimentação, concretagem da laje de transição – que é o pavimento entre o asfalto e a forma superior do viaduto por onde passarão os veículos, dissipando o impacto entre os dois pisos – e a sinalização. A obra prossegue com a terraplanagem e abertura das pistas, pavimentação, concretagem da laje de transição e a sinalização Também serão gramados os taludes – terrenos inclinados responsáveis pela sustentação e estabilidade do solo próximo ao platô – e feito o paisagismo, com o plantio de árvores. E as esculturas das emas, símbolos da região administrativa feitas pelo artista plástico Carlos Alberto Mendes, voltam ao seu ponto de origem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo esse trecho complementar representa 15% do restante da obra do Viaduto do Recanto das Emas e deve ser executado em aproximadamente 60 dias. “A primeira etapa foi a construção da trincheira, já liberada e com melhorias evidentes para quem transita entre o Gama e o Plano Piloto e passa por aquela região. Seguimos agora para a conclusão de todo esse complexo, sem concorrência nos pontos de entroncamento”, explica o presidente do DER, Fauzi Nacfur Júnior. De acordo com o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires, além de destravar o trânsito que por cerca de 20 anos enfrentava retenções, as melhorias vão se refletir também no desenvolvimento das duas regiões. “O Recanto das Emas e o Riacho Fundo II vêm despontando como novos polos de desenvolvimento do Distrito Federal, atraindo grandes empresas e mais investimentos”, afirma ele.
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‘As pessoas vão gastar 30 minutos a menos de ônibus’
Um pacote de obras de R$ 550 milhões vai melhorar a mobilidade e o trânsito no Distrito Federal com a implantação de um corredor exclusivo para ônibus de Ceilândia até o Eixo Monumental. Quem fala mais sobre a novidade é o secretário de Obras, Luciano Carvalho. Essas intervenções representam uma requalificação total da envelhecida Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), em uma operação por meio da qual será construído um viaduto no Sudoeste para destravar o tráfego na região. Em entrevista à Agência Brasília, o titular da Secretaria de Obras faz um balanço das principais obras do governo para melhorar a fluidez no trânsito – trabalhos que vão gerar centenas de empregos. Ele fala sobre como essas reformas vão impulsionar o transporte público do DF, beneficiando motoristas e pedestres. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Como vai ser essa grande obra do Corredor Eixo Oeste lançada pelo governador na semana passada? [Olho texto=”“A intervenção na Epig vai trazer um impacto muito positivo para quem mora na região ou transita ali todos os dias – moradores do Sudoeste, Cruzeiro, Plano Piloto, ou quem vai pegar o BRT em Ceilândia e Taguatinga para descer no Eixo Monumental”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Esse é um contrato de R$ 550 milhões, e o foco principal é a mobilidade urbana. Vamos fazer corredores exclusivos de ônibus, construir viadutos nos locais onde a gente tem hoje engarrafamentos enormes. Mas o foco principal é o transporte coletivo. Então, o corredor começa lá em Ceilândia, próximo ao Sol Nascente, passa pela avenida Hélio Prates e o centro de Taguatinga, chegando até a Epig [Estrada Parque Indústrias Gráficas] e pelo Setor Policial Sul [Via ESPM]. Será feita toda uma remodelação que vai beneficiar veículos e ônibus. A implantação dessas pistas para ônibus é um ponto. Mas a Secretaria de Obras construirá ciclovias e o viaduto lá na Epig. Essa é uma obra de arte que vai fazer a ligação do Parque da Cidade com o Sudoeste, uma nova formatação para o trânsito que vai ajudar na fluidez dos veículos e também [ajudará] os motoristas que transitam diariamente por essas vias. Dessa forma, o morador de Ceilândia que usa o transporte coletivo vai economizar tempo no deslocamento ao Plano Piloto? A economia de tempo vai ser sentida, sem a menor dúvida, seja na ida ao trabalho, seja no retorno para casa. As pessoas vão gastar 30 minutos a menos de ônibus. O Corredor Eixo Oeste vai melhorar e muito a vida das pessoas. Como será a reforma da Epig? A obra foi dividida em dois momentos. Primeiro, a construção do viaduto, para a qual já foi assinada a ordem de serviço. E ainda temos a licitação, que foi publicada recentemente para a reformulação completa da Epig. Essa reforma tem a previsão de investimento de R$ 130 milhões, somados aos R$ 27 milhões do viaduto. Então, daí você tem uma ideia da expressão e da grandiosidade dessa obra. O viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho, nome em homenagem a um pioneiro, permitirá aos motoristas evitar aqueles cruzamentos que temos hoje com muitos semáforos e retornos; dará fluidez ao trânsito. [É] uma solução viária inteligente. Além disso, a via ganhará travessias de pedestre que terão qualidade e segurança, ciclovias, calçadas, além da faixa exclusiva para o transporte coletivo e a instalação das estações do sistema BRT, que serão feitas futuramente pela Secretaria de Mobilidade. A intervenção na Epig vai trazer um impacto muito positivo para quem mora na região ou transita ali todos os dias – moradores do Sudoeste, Cruzeiro, Plano Piloto, ou quem vai pegar o BRT em Ceilândia e Taguatinga para descer no Eixo Monumental. Na W3 Sul, é possível perceber que muita coisa já mudou. Em que estágio se encontra a obra? [Olho texto=”“Nós encontramos Vicente Pires em uma situação muito complicada, com obras atrasadas e sem uma sequência adequada para a boa execução. E a gente conseguiu, ao longo desses dois anos e meio de governo, trazer isso para uma realidade muito melhor”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A recuperação da W3 está sendo completa, desde a quadra 502 até a 516. Nesse contexto, nós temos quatro quadras prontas – 509, 510, 511 e 512 – e as outras 11, em obras, umas em estágio mais avançado, outras menos. É um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, em parceria com a Terracap. Trata-se de uma avenida que estava abandonada há anos. Nossa previsão é finalizar tudo até dezembro e entregar para a população ainda neste ano. São obras de requalificação dessa icônica avenida: calçadas acessíveis, estacionamentos com a organização definida, novas calçadas, trazendo conforto e qualidade de vida para quem passa por ali, para quem trabalha e para o lazer. O objetivo é deixar uma W3 Sul realmente renovada para Brasília. Dessa forma, teremos um aquecimento do comércio local, além de mais conforto e facilidades para os que moram ali na região. E as obras de infraestrutura em Vicente Pires? Nós encontramos Vicente Pires em uma situação muito complicada, com obras atrasadas e sem uma sequência adequada para a boa execução. E a gente conseguiu, ao longo desses dois anos e meio de governo, trazer isso para uma realidade muito melhor. Os contratos e a sequência das obras foram reorganizados e avançaram muito. Tínhamos 11 contratos em vigor. Neles, 95% da execução já foi atingida. As ruas 3, 4, 5, 6, 8, 10 e 12 são algumas das que estão prontas, e a ponte até a Avenida da Misericórdia já está construída. Foi assinada recentemente uma ordem de serviço com mais R$ 36 milhões para a obra. Então, os investimentos não param. A meta é, até o final deste mandato, o governador Ibaneis entregar a cidade pronta para os moradores. As obras do Sol Nascente já foram retomadas? Sim. Nesse momento, a Secretaria de Obras já contratou a conclusão das obras do Trecho 2. Ainda no ano passado, foram fechados os projetos complementares para os trechos 1 e 3. Já recebemos esses projetos, e a nossa expectativa é, agora em julho, lançar a licitação desses dois trechos. Então, os investimentos voltam com força ao Sol Nascente, uma região administrativa que foi reconhecida como a maior favela horizontal do Brasil, mas que o Governo do Distrito Federal já conseguiu mudar bastante. O que está sendo feito na avenida Hélio Prates e o que mais a população pode esperar para Taguatinga? A Hélio Prates é uma avenida extremamente importante, um corredor que liga Ceilândia a Taguatinga, uma via que está muito desgastada e não tinha investimentos havia muitos anos. É um processo semelhante ao da W3 Sul. O governo vai levar acessibilidade, refazer os estacionamentos e trazer conforto e segurança para a população. Neste momento, uma das três faixas da avenida já começa a ser recuperada – a via preferencial de ônibus. Ela será refeita, só que desta vez em pavimento rígido [concreto], trazendo uma durabilidade muito maior para a via, além de uma manutenção menos constante. A recuperação vai ser de ponta a ponta, saindo do Sol Nascente e chegando até o Pistão Norte. Ou seja, atravessando Ceilândia inteira, além de Taguatinga inteira. Ademais, temos prevista a recuperação também da Samdu e da Avenida Comercial. Ainda estamos na parte de projetos, e depois se licitam as obras. Além de, é claro, o túnel que é uma obra grandiosa e que está em pleno andamento. Em que estágio se encontra a construção do Túnel de Taguatinga? Ele também fará parte da estrutura do Corredor Eixo Oeste? Com certeza, o túnel é uma das obras do Eixo Oeste que vão contribuir com essa mobilidade. No momento, alcançamos a marca de 35% dos serviços concluídos. Além da escavação e concretagem das lamelas (paredes), máquinas e operários estão trabalhando nas armaduras das vigas de sustentação. As próximas etapas são a instalação das lajes e das vigas. Para cumprir nossa previsão de entrega no final do primeiro semestre de 2022, reforçamos o número de trabalhadores em campo e ampliamos o horário de trabalho. Desde abril deste ano, tem gente o dia todo na obra, entre 7h e 22h. O GDF tem investido na construção de novos viadutos. Como estão essas obras? É uma solução viária que ajuda você a trazer fluxo para o trânsito. Onde hoje você tem um semáforo, ou um cruzamento que não está beneficiado com um semáforo, vira um entroncamento rodoviário e, consequentemente, o engarrafamento. A experiência dos que já ficaram prontos mostra que eles ajudam muito na melhoria do tráfego. Veja o balão do Recanto das Emas, onde o engarrafamento é constante. O trânsito vai poder seguir sua fluidez normal com o novo viaduto. [Outro exemplo é] o Riacho Fundo, onde está prevista a construção [de um viaduto] em breve. Há aqueles que o DER [Departamento de Estradas de Rodagem do DF] está fazendo no Itapoã-Paranoá, em Sobradinho. São locais onde o trânsito hoje sofre com retenções em função de ser um cruzamento ou um entroncamento rodoviário.
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