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Bombeiros alertam para acidentes com crianças durante as férias

Com as férias escolares, crianças costumam ficar em casa por mais tempo – e é essa a hora em que os cuidados devem ser redobrados, pois aumentam os riscos de acidentes domésticos quando os pequenos ficam procurando com o que se ocupar. Olho vivo em todos os cômodos, principalmente na cozinha: crianças devem ficar longe do fogo | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde Para divulgar as principais dicas que contribuem com a segurança no lar, a Agência Brasília ouviu gestores do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Eles orientam para atitudes preventivas e também sobre os primeiros-socorros em casos de queimaduras. Prevenção é a chave [Olho texto=”“É importante ter uma programação para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas” ” assinatura=”Major Bohle, do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é a melhor forma de garantir a segurança das crianças durante as férias. A primeira e mais importante medida é manter uma supervisão constante de crianças por adultos, não por outra criança. “Primeiro deve-se lembrar aos pais que, como é uma época previsível, é importante ter uma programação – colônia de férias e coisas assim – para que criança gaste a energia acumulada e não tente coisas perigosas”, exemplifica o major Bohle, do CBMDF. Entre as dicas do bombeiro para evitar acidentes em casa, está a restrição de acesso a ambientes perigosos, como cozinha, churrasqueiras, área de serviço com eletrodomésticos e piscinas. Se possível, indica ele, a piscina deve ter grades para que evite afogamentos. Cozinha e sala Na cozinha é preciso um cuidado especial, retirando do local objetos cortantes, produtos inflamáveis, químicos e medicamentos. Limitar o acesso aos banheiros também pode prevenir afogamentos e acidentes com os boxes de blindex. Na hora de cozinhar, é essencial manter panelas e frigideiras com o cabo voltado para dentro do fogão, de preferência utilizando as bocas de trás. Além disso, é preciso ter cuidado ao manusear recipientes quentes no forno e, principalmente, no micro-ondas – que pode aparentar uma falsa sensação de segurança. Em apartamentos, é importante não deixar móveis próximos às janelas, para evitar que os pequenos tentem fazer “escaladas”. Também é recomendável usar redes de proteção instaladas por empresas credenciadas. Quem tem crianças menores deve utilizar protetores de tomada e de quina. Dos três aos 18 meses de vida, os bebês estão na chamada fase oral, o que significa que reconhecem o mundo pela boca. Por isso é importante mantê-los longe de equipamentos eletrônicos nesse período de descoberta. [Olho texto=”“Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura” ” assinatura=”Ricardo de Lauro Machado Homem, chefe da Unidade de Queimados do Hran ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Queimaduras também podem ser prevenidas mantendo ferro de passar e equipamentos de alisamento de cabelo guardados e longe do alcance das crianças. É ainda importante evitar a exposição prolongada aos raios solares, utilizando o protetor  de hora em hora e evitando horários de pico (depois das 10h e antes das 15h). Primeiros-socorros Em caso de queimaduras, o primeiro passo é interromper o processo de queimação, aliviando e resfriando a região. Para isso, deve-se lavar a ferida apenas em água corrente, por cerca de 20 minutos.  O chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo de Lauro Machado Homem, adverte: “Apenas água! Nada de manteiga, pasta de dente, aloe vera ou essas coisas que as pessoas inventam de colocar. Dependendo da queimadura, o contato com outras substâncias pode piorar o ferimento e dificultar a cura”. Ele ressalta que as queimaduras por produtos químicos podem ter uma reação ainda pior em contato com outras substâncias. Em caso de bolhas, após o resfriamento, a área queimada deve ser protegida com um pano limpo e levemente umedecido com água. Também é importante beber muito líquido, pois as queimaduras podem liberar secreções e causar desidratação. Crianças e idosos costumam apresentar mais repercussão nas feridas, pela fragilidade da pele. Primeiras providências No caso de se atear acidentalmente fogo nas roupas, uma atitude imediata a tomar é rolar no chão, se não houver água por perto. O ideal é não sair correndo, porque o oxigênio pode alimentar as chamas. Em caso de cortes, o procedimento também é lavar com água corrente e utilizar um pano limpo para envolver a região. Dependendo da lesão, o pano pode ser umedecido com água. No atendimento hospitalar, a ferida é limpa e um curativo adequado é feito, bem como o controle da dor do paciente e a checagem de vacinas. [Olho texto=”Em emergências, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Já para choques elétricos, a primeira coisa a fazer é desligar a chave-geral de energia. Uma haste de madeira seca (não pode ser úmida, caso contrário passa a funcionar como um condutor) pode ser utilizada para desvincular a vítima da fonte de eletricidade. É sempre importante colocar a vítima em uma posição segura até a chegada do socorro. Depois do choque, a pessoa deve ficar em posição lateral, para não obstruir as vias aéreas. Para evitar engasgos, a recomendação é não deixar a criança levar à boca pedaços grandes de comida. Caso não haja o conhecimento do que fazer nessa situação, o socorrista – por meio do telefone 193 – passará orientações de primeiros-socorros até a ajuda chegar. Em qualquer caso de emergência, não hesite em acionar o Corpo de Bombeiros por esse número. Queimaduras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, foram registrados quase 3 mil atendimentos de pacientes queimados no pronto-socorro do Hospital Regional de Asa Norte (Hran). Das 313 internações na Unidade de Queimados, 22% eram de crianças, considerando crianças a parcela da população com 13 anos ou menos. Desse total, cerca de 14% foram vítimas de queimaduras por álcool – tipo de acidente que vem se repetindo. De acordo com o chefe da Unidade de Queimados do Hran, Ricardo Machado, o aumento pode estar relacionado a uma maior disponibilidade de álcool nas residências, sem a correspondente supervisão de adultos responsáveis. “Um fator que contribui para o aumento do número de acidentes com álcool é que ele tem sido usado de forma improvisada para cozinhar, uma vez que o gás de cozinha tem estado num preço proibitivo para uma parcela considerável da população”, avalia o médico.

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Brigadistas treinam voluntários para combater incêndios

Treinamento foi dividido em atividades teóricas e práticas | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Com o objetivo de prevenir sinistros e preservar vidas, colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF) que atuam no Hospital de Base (HB) participaram, nesta quarta-feira (16), do Treinamento de Brigada Voluntária para aprimorar técnicas de combate a princípios de incêndio e procedimentos de evacuação do prédio. Coordenado pela equipe de brigadistas do próprio hospital, o treinamento foi dividido em atividades teóricas e práticas. Pela manhã, no Espaço de Ensino da Radiologia, os voluntários aprenderam sobre os tipos de extintores e as formas de uso deles, além de receber recomendações de como proceder em casos de incêndio. À tarde, aulas práticas sobre como combater incêndios com extintor. [Olho texto=”“O que mais me chamou a atenção foi a diversidade dos extintores e a utilidade de cada um para determinado tipo de situação. Acredito que todos deveriam fazer o curso para ajudar o Hospital de Base”” assinatura=”Laís Roberta Dias, auxiliar administrativa do projeto Humanizar” esquerda_direita_centro=”centro”] Para ensinar as técnicas, os brigadistas usaram um tambor em chamas. Os voluntários também percorreram todas as unidades do Hospital de Base para conhecer as rotas de fuga em caso de incêndio. Os voluntários gostaram do que aprenderam. “O curso me proporcionou conhecer a estrutura física do Hospital de Base e aprender, na prática, a técnica para usar extintores e combate de incêndio. Caso seja necessário, estou pronta apara ajudar”, afirma Isabel Cristina Lima, de 40 anos, enfermeira do Bloco de Procedimentos Especiais do Ambulatório. Meta para 2021 é oferecer os cursos mensalmente | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF Auxiliar administrativa do projeto Humanizar, Laís Roberta Dias, de 26 anos, também aprovou o treinamento. “O que mais me chamou a atenção foi a diversidade dos extintores e a utilidade de cada um para determinado tipo de situação. Acredito que todos deveriam fazer o curso para ajudar o Hospital de Base”, sugere. Treinamentos O curso de combate a incêndio está previsto em normas técnicas da Brigada de Incêndio do Corpo de Bombeiros, que estipulam que 10% da população fixa das unidades de saúde sejam treinadas. No ano passado foram treinados 158 colaboradores no Hospital de Base. Neste ano, por causa da pandemia, o curso só pode ser realizado em novembro e dezembro, com a participação de 80 colaboradores. O Hospital Regional de Santa Maria também oferece o curso. Neste ano foram capacitados 157 colaboradores. A direção do Iges-DF quer levar o mesmo treinamento para outras unidades, e a próxima deverá ser a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A meta para 2021 é oferecer os cursos mensalmente. É o que diz o gerente de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida no Trabalho do Iges-DF, Caio Oliveira Martines. “O objetivo é que cada vez mais colaboradores participem da capacitação”, destaca. Já o bombeiro civil Renato Gomes, responsável pelo treinamento no HB, entende que esforços devem ser feitos para que o curso seja realizado mesmo diante da pandemia, desde que todos os cuidados sejam tomados. “O treinamento é necessário para que as equipes e que os profissionais estejam preparados e saibam, cada um, o que fazer na hora do sinistro”, defende. Brigadistas do Iges-DF Os brigadistas são pessoas capacitadas para atuar na prevenção e no combate a princípios de incêndio. Ao todo, 42 brigadistas compõem o quadro do Iges-DF, dos quais 20 em ação no Hospital de Base, 14 no Hospital de Santa Maria e oito na UPA de Ceilândia. O serviço nas unidades de saúde é terceirizado, sob responsabilidade da empresa City Service.   * Com informações do Iges-DF

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Estação Águas Emendadas recebe queimada preventiva

Como forma de prevenção nesta época do ano contra riscos de incêndios florestais, uma equipe composta pelo Brasília Ambiental, Jardim Botânico, Corpo de Bombeiros, ICMBio e Prevfogo realizaram, na tarde desta quarta-feira (10), ação de queima prescrita dentro da área da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae). O local também já recebeu a prática de aceiro mecânico. A medida de segurança teve a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCF). Esta é mais uma ação do Governo do Distrito Federal, que tem como objetivo mitigar os incêndios florestais no Cerrado – somadas entre outras – com a abertura de edital para contratação temporária de 148 brigadistas florestais combatentes e a criação da Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais (DIPCIF) do Instituto Brasília Ambiental. Queimada preventiva na Estação Ecológica Águas Emendadas. Foto: Divulgação A queima prescrita e a produção de faixas de aceiros estão previstas no PPCIF, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, feitas em áreas e períodos específicos. Tem como objetivo consumir o material combustível acumulado, preservando a diversidade biológica. “É mais uma ação de prevenção que o Governo vem realizando em conjunto com diversos órgãos que compõem o Plano de Prevenção, tendo o apoio a Sema”, afirmou a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart. Segundo explicou o diretor da DIPCIF, o biólogo Pedro Paulo Cardoso, tanto a queimada prescrita e o aceiro são formas de prevenir os incêndios florestais. “Mas requer muito cuidado e tem que ser feito por pessoas treinadas, capacitadas para o manuseio e controle do fogo”, completou. Parceria O Grupo Executivo do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF é composto por: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Aeronáutica, Marinha, Corpo de Bombeiros (CBMDF), Secretaria de Saúde, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Brasília Ambiental. A Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, chamada de Lei de Crimes Ambientais, estabelece multa de R$ 1 mil por hectare ou porção de área irregularmente queimada. Se o fogo atingir unidades de conservação, a multa é aumentada em 50%. Estação Ecológica Santuário das águas – A Estação Ecológica Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal, onde ocorre o fenômeno único da união de duas grandes bacias da América Latina: a Tocantins/Araguaia e a Platina, em uma Vereda de 6 km de extensão. Essa característica faz dela um dos acidentes geográficos de maior expressão existentes no território nacional: as águas que ali brotam correm em duas direções opostas. A Esecae engloba também a Lagoa Bonita, nascente do Ribeirão Mestre D’Armas e local de relevante beleza e importância ambiental. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga fauna ameaçada de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá, o lobo-guará, entre outros, sendo de grande importância para a realização de pesquisas científicas. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, as visitações são restritas e apenas ocorrem de forma guiada.   * Com informações Brasília Ambiental

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Observadores de Fumaça é lançado pelo Brasília Ambiental

Com o período de estiagem se aproximando no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental, por meio da unidade de educação ambiental lança o projeto Observadores de Fumaça, de voluntariado no apoio a prevenção de incêndios florestais. Por meio da vigia das imediações das unidades de conservação, a ação faz parte das comemorações dos 13 anos do Instituto, a ser comemorado nesta quinta-feira (28). O intuito do “Observadores de Fumaça” é envolver a comunidade vizinha aos parques para que, ao ver princípio de fogo ou mesmo alguém ateando seja alertado, de imediato, o diretor de prevenção e combate aos incêndios florestais do Brasília Ambiental e o Corpo de Bombeiros Militar pelo 193. “A ideia é acelerar o processo de detecção por meio da fumaça, com a observação desses olheiros, pois é sabido claramente que o fogo no começo é mais fácil de combater do que quando já está em grandes proporções”, explicou o chefe da unidade de Educação Ambiental, Marcus Paredes. Para ser um “Observador de Fumaça” basta o voluntário preencher o formulário disponível no link a seguir: encurtador.com.br/bcdlu. O canal para tirar dúvidas sobre o projeto é pelo correio eletrônico ibram.educ@gmail.com. Após a formação do cadastro, haverá capacitação para que a comunidade saiba identificar os focos de incêndios e como informar sobre eles, contribuindo na missão de preservar a biodiversidade do Cerrado.   * Com informações Brasília Ambiental

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Brasília Ambiental lança Almanaque do Fogo

| Reprodução Com a iminente chegada da seca e o início dos incêndios florestais no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental lança, em formato digital, o Almanaque do Fogo. A publicação – que dialoga com toda a sociedade sobre a importância e os perigos do fogo, além de dar suporte às ações de educação ambiental – está disponível no site do instituto e, em junho, será também disponibilizada em meio impresso. Confira a versão digital do Almanaque do Fogo no site do Brasília Ambiental Nesta nova edição, a publicação traz reflexões sobre a origem do fogo em um mito grego, com o intuito de pensar sobre as ações sociais durante a evolução da humanidade. Traz ainda uma entrevista a respeito da tecnologia de combate a incêndios no Cerrado e moldes para fazer bichos ameaçados de extinção, em dobraduras de papel. Os leitores são convidados também a apreciar receitas simples e saborosas com frutos do nosso bioma. Poderão também conhecer o gavião-fumaça, animal extremamente estratégico na forma de caçar. “O Almanaque do Fogo é uma ação de prevenção aos incêndios florestais. Tratamos o tema de forma mais lúdica, em que passamos informações para a família inteira, em especial às pessoas que moram próximas a unidades de conservação e alunos de escolas, que são nosso principal público nas ações de educação ambiental”, explica o chefe da Unidade de Educação Ambiental do instituto, Marcus Paredes. Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio José Trinchão, a educação ambiental é fundamental para a prevenção do mau uso do fogo e a diminuição de incêndios florestais no Distrito Federal. “Por meio da educação podemos promover a reflexão, o debate e a mudança de valores e atitudes, reconhecendo que o ser humano, especialmente quando criança, tem criatividade e amorosidade capazes de reverter esse quadro”, defendeu. O almanaque foi realizado com o apoio dos parceiros do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), que colaboram para conscientizar a população sobre a importância de proteger a natureza de incêndios. Coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o plano envolve 17 instituições que trabalham de forma integrada e cooperativa, com o objetivo de aprimorar a aplicação de recursos humanos e materiais disponíveis para a proteção do Cerrado contra os incêndios florestais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa publicação é muito importante porque vem reforçar o trabalho desenvolvido pelos parceiros do Ppcif que realizam ações de sensibilização para prevenção de incêndios florestais”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Veja aqui mais informações sobre o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.   * Com informações do Brasília Ambiental

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