CEF 14 de Taguatinga aprova implantação do modelo de gestão compartilhada de ensino
A comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF). O resultado obteve 79,01% de aprovação entre pais, estudantes, professores e servidores. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo. A iniciativa, instituída em 2019, tem como foco oferecer educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, promovendo a cultura de paz e o fortalecimento dos vínculos comunitários. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga aprovou, em consulta pública, a adesão ao modelo cívico-militar | Fotos: Divulgação/SEEDF O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou o apoio do Governo do Distrito Federal e o compromisso de ampliar o programa. “A gestão compartilhada é uma das políticas mais transformadoras do nosso governo porque une o que há de mais essencial: segurança, educação e oportunidade. Compartilho com o governador Ibaneis o entendimento de que investir na escola é investir no futuro”, afirmou. Para o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o resultado reforça a confiança da comunidade no projeto. “Levamos esse modelo para regiões de maior vulnerabilidade social, onde o mapa da violência apontava altos índices de criminalidade. Quando a segurança pública entra como parceira da educação, o cenário muda. As escolas tornam-se espaços de convivência, disciplina e oportunidades, o que faz diferença real na vida dos jovens”, ressaltou. Atualmente, as escolas de gestão compartilhada contam com o apoio de equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que atuam de forma integrada com os educadores. Além da disciplina e do fortalecimento dos valores cívicos, as unidades promovem atividades esportivas, culturais e musicais, reforçando a formação integral dos estudantes. Entre as 15 escolas que integram o projeto há mais tempo, três figuram entre os melhores desempenhos da rede pública no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o CEF 1 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. Com a nova adesão, o Distrito Federal passa a contar com 40 escolas no programa, das quais 15 serão implementadas a partir do início do próximo ano letivo Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam em unidades que adotam o modelo de gestão compartilhada. São elas: · Centro Educacional 3, de Sobradinho · Centro Educacional 1, da Estrutural · Centro Educacional 7, da Ceilândia · Centro Educacional 308, do Recanto das Emas · Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia · Centro Educacional 1, do Itapoã · Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante · Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II [LEIA_TAMBEM]· Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá · Centro Educacional 2, de Brazlândia · Centro Educacional 416, de Santa Maria · Centro de Ensino Fundamental 5, do Gama · Centro de Ensino Fundamental 507, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, de Planaltina · Centro de Ensino Fundamental 1, do Lago Norte · Centro de Ensino Médio 1, do Riacho Fundo · Centro de Ensino Fundamental 16, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 17, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 12, de Taguatinga · Centro de Ensino Fundamental 427, de Samambaia · Centro de Ensino Fundamental 4, do Guará · Centro Educacional Myriam Ervilha, de Água Quente · Centro de Ensino Fundamental 103, de Santa Maria *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Com modelo aprovado por pais, alunos e professores, DF terá mais 25 escolas cívico-militares
O governador Ibaneis Rocha anunciou que a rede pública de ensino contará com mais 25 escolas cívico-militares no Distrito Federal. Atualmente, há 25 em pleno funcionamento, e a previsão de dobrar essa modalidade de ensino veio após os altos índices de aprovação entre pais, alunos, professores e servidores. “É um orgulho muito grande ver essa parceria entre Educação e Segurança dando certo. Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando. É uma prova de que esse modelo, que muitos criticaram, é exitoso e serve de exemplo para todo o país”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador Ibaneis Rocha elogiou a gestão compartilhada em visita ao Centro Educacional 1 da Estrutural: "Alunos que viviam em regiões de vulnerabilidade hoje estão passando em universidades federais e se destacando" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília As escolas de gestão compartilhada registraram avaliação positiva superior a 80% entre a comunidade escolar. Nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% — o mais alto foi obtido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. As avaliações provêm das consultas públicas previstas na Lei de Gestão Democrática da Educação do DF, das quais debatem e votam uma média de 300 pessoas, entre professores, pais de alunos, servidores da escola e estudantes com mais de 13 anos. Cada audiência é registrada em uma ata, que pode ser acessada em cartório, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) da unidade de ensino ou, ainda, por meio das ouvidorias das secretarias de Educação ou Segurança. Na Estrutural, onde os índices de criminalidade eram historicamente altos, a implementação da gestão compartilhada no Centro Educacional 1 (CED 1) mudou a realidade do ambiente escolar. “Nossa escola está em uma área de alta vulnerabilidade social, e esse modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar fez toda a diferença. A unidade está 100% pacificada, e os estudantes agora têm acesso a oportunidades que antes eram impossíveis, como a entrada na universidade”, destacou a diretora, Vanessa Nogueira. Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “Aqui na Estrutural havia um histórico de evasão e baixos índices de aprendizagem. A escola foi escolhida para o projeto justamente por causa disso e, desde então, se transformou. A comunidade abraçou a gestão compartilhada e, hoje, há fila de pais querendo matricular os filhos”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Mais de 80% da comunidade escolar aprova as escolas cívico-militares; nas 11 unidades analisadas, o índice variou de 81,38% a 98,3% | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Disciplina e organização A estudante Maria Eduarda Dias, 13 anos, mora na Estrutural e cursa o oitavo ano no CED 1. Para ela, a chegada do modelo cívico-militar representou uma virada na rotina escolar: “Estudo aqui há três anos e aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas. A escola ficou mais segura, os policiais são maravilhosos e sempre conversam com a gente sobre bullying e convivência. Todo mundo aqui é muito dedicado”. Já a colega Byanca Barros, 17 anos, que está no terceiro ano do ensino médio, contou que a principal mudança foi na organização da instituição de ensino: “Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Os policiais ajudam muito na disciplina e organização, e a gente aprende sobre responsabilidade, postura e respeito. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores”. Maria Eduarda Dias, estudante: "Aprendi muitas coisas, principalmente a ter responsabilidade e respeito pelos policiais, professores e colegas" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Educação de qualidade, segurança reforçada De acordo com dados da SSP-DF, a Estrutural teve queda significativa nos índices de criminalidade desde 2018 — foi a partir de 2019 que as escolas cívico-militares foram implementadas. O número de homicídios caiu de 20, em 2018, para 11, em 2024; os roubos a transeunte passaram de 554 para 195; os roubos em residência de 14 para 3; e os roubos em coletivo de 178 para 23. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o modelo tem impacto direto na redução da violência e na formação dos estudantes. “A escola da Estrutural foi a primeira de gestão compartilhada e se tornou exemplo de sucesso. A gente vê resultados não só na segurança, mas também na área pedagógica. Há alunos aprovados em universidades federais, inclusive em cursos de Medicina, e isso mostra que o projeto une disciplina, cultura e aprendizado de qualidade”, ressaltou. O modelo é administrado de forma conjunta pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública, sem custos adicionais de investimento. Os militares que atuam nas escolas são da reserva remunerada, o que permite aproveitar a experiência desses profissionais sem impactar o efetivo ativo. Atualmente, o DF conta com 25 escolas cívico-militares em funcionamento — 17 administradas em parceria com o Corpo de Bombeiros e oito com a Polícia Militar. Com a ampliação anunciada, o número passará para 50 unidades em toda a capital federal. Byanca Barros, aluna do CED 1 da Estrutural: "Quando eu entrei, a escola era muito bagunçada. Hoje é tudo diferente. Melhorou muito a convivência entre alunos e professores" | Foto: Thaís Miranda/Agência Brasília Da escola para a universidade O resultado do modelo de educação cívico-militar está presente na vida de diversos jovens, que destacam a passagem nas instituições de ensino como um divisor de águas. É como descreve o universitário Abraão Ludson, que fez o ensino médio até o ano passado no Centro Educacional 07 de Ceilândia, unidade que adota o modelo cívico-militar. Atualmente, o jovem cursa o 1º semestre do curso de Engenharia Mecânica, na Universidade de Brasília (UnB). [LEIA_TAMBEM]Abraão afirmou que o foco adquirido no colégio auxilia nas aulas densas da universidade. Até os projetos dos quais participou na escola, como judô e reforço de matemática, influenciam no desempenho acadêmico. “Levo para a vida os exercícios que fazíamos de liderança, confiança, voz ativa e trabalho em equipe, que me ajudaram a ter uma comunicação mais aberta. Antes de estudar no Centro Educacional 07, eu era uma pessoa muito tímida e nem imaginava estar na universidade. De certa forma, mudou meu destino para melhor”, avaliou. Outra aluna impactada pela antiga escola é a universitária Anna Clara Martins, que atualmente cursa o primeiro semestre de Medicina Veterinária na UnB. Ela fez o ensino médio no Centro Educacional 07 de Ceilândia e compartilhou como a disciplina ensinada na escola gerou frutos que a impulsionaram para entrar no curso dos sonhos. “Me ajudou a ter uma rotina, chegar no horário e assumir responsabilidades. Eu me sinto realizada, aprendi a ir atrás do que quero e os professores ajudaram bastante na busca por materiais, nos incentivos e até nas inscrições do Enem. A presença dos policiais também é importante, porque se você vai para uma escola que se sente seguro, consegue render melhor nos estudos. Vale muito a pena todo o esforço e acredito que a UnB é uma grande porta cheia de oportunidades”, observou.
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Escola de Santa Maria aprova modelo de gestão compartilhada
A comunidade escolar do Centro de Ensino Médio 417 de Santa Maria (CEM 417) aprovou, em audiência pública neste sábado (20), a implantação do modelo de gestão compartilhada. A decisão contou com a participação de pais, professores, servidores e alunos com mais de 13 anos, conforme prevê a Lei de Gestão Democrática. O resultado da votação foi consolidado com maioria simples e ampla participação. Instituída em 2019, com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é implementada em áreas de maior vulnerabilidade social, mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O objetivo é garantir educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, ampliando oportunidades de inclusão social, como acesso a atividades esportivas, culturais e musicais. Em audiência pública neste sábado (20), a comunidade escolar do CEM 417 de Santa Maria aprovou a implantação do modelo de gestão compartilhada | Foto: Divulgação/SSP-DF O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, destacou a importância do modelo durante a audiência: “Falo aqui não apenas como secretário de Segurança, mas também como pai. O que buscamos, ao implantar o modelo de gestão compartilhada, é criar para nossos filhos um ambiente que vá além da sala de aula: que ofereça condições seguras, oportunidades de aprendizado e acesso a atividades culturais, esportivas e musicais. Todos nós queremos o melhor para nossas crianças e jovens, independentemente de qualquer debate político. E é isso que estamos construindo juntos — escolas mais preparadas, mais seguras e capazes de transformar realidades. Quando a segurança pública chega como parceira da educação, não se trata apenas de reduzir a criminalidade, mas de abrir caminhos de futuro e esperança para as novas gerações”. [LEIA_TAMBEM]Para o vice-diretor da escola, Douglas Ferreira, a iniciativa é uma oportunidade de alcançar avanços concretos. “A gestão compartilhada é uma oportunidade para transformar a realidade da nossa escola, que está em uma área carente e necessita de mais suporte. Observamos os resultados positivos em outras unidades do DF — na disciplina, na segurança e no desempenho escolar — e acreditamos que aqui não será diferente. Queremos um ambiente saudável, onde professores sejam respeitados e estudantes tenham melhores condições de aprendizado. Estamos confiantes de que esse modelo trará frutos muito positivos para toda a comunidade.” De acordo com o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o projeto já apresenta resultados consistentes: “Levamos esse modelo para a comunidade mais carente, que tem o IDH e o Ideb mais baixos, onde o mapa da violência nos aponta que o crime acontecia ali. Digo ‘acontecia’ porque quando o militar chega dentro da escola, quando vem esse braço do Estado, que é a segurança pública, a criminalidade se afasta e a escola se torna um ambiente mais seguro, com educação de qualidade, o que faz total diferença na vida dos jovens”, afirmou. Atualmente, 25 escolas cívico-militares integram o modelo no DF. Destas, 17 contam com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e oito com a Polícia Militar. As unidades estão presentes em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga, Plano Piloto e Cruzeiro. O objetivo da gestão compartilhada é garantir educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, ampliando oportunidades de inclusão social Três dessas escolas já figuram entre os melhores desempenhos do Ideb da rede pública: o CEF 01 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. A implantação das novas unidades aprovadas será iniciada em novembro, quando o efetivo militar será integrado às atividades escolares. “Compartilho integralmente com o governador Ibaneis Rocha, que é o grande incentivador deste projeto, a convicção de que o modelo de gestão compartilhada é um grande avanço para a nossa comunidade escolar. Essa iniciativa tem mostrado resultados concretos na melhoria da segurança, da disciplina e do desempenho dos alunos. Trata-se de uma política que alia educação e segurança, transformando realidades e abrindo novas perspectivas para os jovens do Distrito Federal”, completou Sandro Avelar. Para Carla Batista, mãe de aluno da escola, aderir ao modelo é uma forma de garantir mais segurança aos filhos. “Acredito que a gestão compartilhada transforma a educação e fortalece a segurança da comunidade. Venho de uma família humilde e aprendi desde cedo que o estudo é algo que ninguém pode nos tirar. Como mãe, sei que disciplina, respeito e oportunidade são fundamentais para que nossos jovens construam um futuro melhor. Por isso, sou a favor desse modelo, que abre caminhos reais de mudança.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Sai resultado provisório de chamamento público para gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo
Na edição desta terça (8) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou o resultado provisório do Edital nº 13/2025 – um chamamento público de organizações da sociedade civil (OSCs) para, em parceria com a pasta, executar gestão compartilhada, programa pedagógico/formativo, programação e operações do Espaço Cultural Renato Russo, pelo período de 36 meses. OSC selecionada pelo edital deverá cuidar do planejamento para o uso do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação/Secec-DF A fase recursal quanto ao resultado provisório de classificação das propostas será de até cinco dias corridos após a publicação. Os recursos devem ser enviados no site das parcerias GDF Mrosc. O projeto consiste em fazer planejamento e organizar as atividades culturais que vão compor a programação oficial do espaço, juntamente com estruturação, desenvolvimento e execução de programa pedagógico/formativo adequado ao perfil e às diretrizes do referido equipamento, com atividades que estimulem a formação permanente e continuada, a pesquisa, experimentação e criação artística, a promoção e difusão cultural, troca de informações e transmissão de saberes, intercâmbios e residências artísticas, além de manutenção ordinária com eventuais reparos e fornecimento de mão de obra especializada para garantia das operações do Espaço Cultural Renato Russo. O valor de referência ou de teto estimado é de R$ 6,5 milhões, com a seguinte previsão da Lei Orçamentária Anual: R$ 2,5 milhões do exercício de 2025, R$ 2 milhões do exercício de 2026 e R$ 2 milhões do exercício de 2027. *Com informações da Secec-DF
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Lançado edital para gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 22 de maio, o Edital nº 13/2025, que abre chamamento público para selecionar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) interessadas em executar, em parceria com a pasta, a gestão compartilhada do Espaço Cultural Renato Russo. O contrato terá duração de 36 meses. Organizações da sociedade civil interessadas em participar do chamamento público têm até 22 de junho para se inscrever | Foto: Divulgação/Secec-DF O projeto contempla o planejamento e a organização da programação oficial do espaço, além da estruturação e execução de um programa pedagógico/formativo alinhado ao perfil e às diretrizes do equipamento cultural. Entre as atividades previstas estão ações de formação permanente e continuada, pesquisa, experimentação e criação artística, promoção e difusão cultural, intercâmbios e residências artísticas. A OSC selecionada também será responsável pela manutenção ordinária do espaço, com reparos eventuais e fornecimento de mão de obra especializada. [LEIA_TAMBEM]O valor de referência para a execução do projeto é de R$ 6,5 milhões, distribuídos da seguinte forma: R$ 2,5 milhões em 2025, R$ 2 milhões em 2026 e R$ 2 milhões em 2027, conforme previsão da Lei Orçamentária Anual. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 22 de junho, pelo site Parcerias GDF MROSC. O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Centro de Ensino Fundamental 17 de Taguatinga passa a ser escola cívico-militar
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga agora integra o modelo de gestão compartilhada das escolas cívico-militares do Distrito Federal. A cerimônia de transição, na manhã desta segunda-feira (17), contou com a presença da coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, além de representantes políticos, autoridades militares, pais e responsáveis pelos estudantes. Com o enquadramento de mais uma unidade nesse modelo, DF tem agora 23 escolas de gestão compartilhada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Com a inclusão do CEF 17, o Distrito Federal passou a ter 23 escolas de gestão compartilhada. Esse modelo teve início em 2019, com quatro unidades-piloto, e vem sendo ampliado desde então. Essas instituições funcionam em parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e Segurança Pública (SSP-DF). “Cada unidade que adota esse modelo fortalece a busca pela excelência, criando um ambiente propício ao aprendizado e à formação cidadã, baseado em valores como o respeito e a disciplina”, avaliou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “O trabalho conjunto entre as duas pastas fortalece a gestão escolar, garantindo um ambiente mais seguro e estruturado, onde os estudantes podem se desenvolver plenamente, tanto no aspecto acadêmico quanto no pessoal.” Boa avaliação As escolas cívico-militares do DF vêm apresentando bons resultados acadêmicos. Unidades de Taguatinga, Santa Maria e Núcleo Bandeirante figuraram entre as dez melhores no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. Além disso, pesquisas indicam uma aprovação de 87,7% entre pais e alunos. A coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Danielle Souza, ressaltou o impacto positivo da mudança: “Essa transição representa um avanço significativo para a comunidade escolar. O modelo cívico-militar promove um ambiente organizado e disciplinado, o que contribui diretamente para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos nossos estudantes”. O chefe da Assessoria Especial para as Escolas de Gestão Compartilhada da SEEDF, Wagner de Faria Santana, afirmou que o modelo busca aliar formação acadêmica e desenvolvimento pessoal, oferecendo aos estudantes uma estrutura que valoriza o ensino de qualidade e o respeito às normas. Ambiente seguro O modelo de gestão compartilhada conta com apoio de corporações como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Essa colaboração visa a promover um ambiente escolar mais seguro e disciplinado, permitindo que os profissionais da educação se concentrem no aspecto pedagógico, enquanto os militares ficam disponíveis para a disciplina e as atividades extracurriculares. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública Os bombeiros que vão atuar no CEF 17 de Taguatinga passaram por uma formação promovida pela Assessoria Especial de Cultura da Paz e pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) em janeiro. Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, investir na formação desses alunos é apostar no futuro de um Distrito Federal mais seguro e desenvolvido. “Estamos reforçando uma parceria com a Secretaria de Educação para ampliar o modelo de colégios militares, que têm se mostrado uma iniciativa eficaz e bem-recebida pela comunidade escolar”, ressaltou. “A implantação de mais uma unidade nesse formato reafirma nosso compromisso em oferecer um ambiente de aprendizado seguro e de qualidade”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Bombeiros militares recebem formação para atuarem na rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do DF, por meio da Assessoria Especial de Cultura da Paz e da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou nesta semana a formação de 130 bombeiros da reserva para atuar em novas escolas de Gestão Compartilhada da rede pública de ensino, no ano de 2025. A capacitação dos veteranos, com carga horária de 30 horas, teve certificação da Eape. A capacitação dos veteranos foi oferecida por meio da Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A procura na rede pública de ensino por escolas cívico-militares vem se expandindo, e inicialmente, no ano letivo de 2025, oito novos colégios vão aderir a esse modelo. Estes receberão os bombeiros formados: CEF 04 do Guará, CEM 01 do Riacho Fundo 1, CED Miriam Ervilha do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF 103 de Santa Maria, além dos CEF 12, CEF 16 e CEF 17 de Taguatinga. Todas as novas escolas já realizaram a audiência pública, atendendo a Lei de Gestão Democrática, nº 4.751, de 7 de fevereiro de 2012, com a comunidade escolar seguida de votação para aprovação do modelo, que só é consolidado com a aprovação da maioria de pais, alunos e professores. Os resultados foram favoráveis à implantação do projeto. A previsão de atuação desses veteranos nas instituições de ensino é para o início do semestre letivo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da parceria entre as Secretarias A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente em um dos três dias de formação e ressaltou a importância de firmar parcerias de sucesso. “Estou muito feliz, porque essa parceria veio para engrandecer a educação. Eu tenho muita gratidão pela nossa gestão compartilhada, na qual compartilhamos experiências, alegrias, tristezas e até mesmo problemas. Sempre surgirão problemas, mas o que não pode faltar é a vontade de solucioná-los”. Presente também nas formações, o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do DF, Leonardo Raslan, exaltou a parceria entre a Educação e a Segurança Pública. “Muito me alegra estar participando desse momento. Esperamos contribuir com a formação no caráter e intelectual das crianças”, destacou. Além do comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, também estiveram presentes no primeiro dia de oficina diversas autoridades como o secretário executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, o deputado distrital, Roosevelt Vilela, a diretora da Eape, Linair Moura. O primeiro dia de oficina contou com a presença de diversas autoridades da Segurança Pública do DF Formação Desde dezembro, os bombeiros já vinham obtendo formação dentro da própria instituição. Agora em janeiro, os militares passarão por oficinas, palestras e capacitações com o intuito de inseri-los no ambiente pedagógico, nos programas que a Secretaria de Educação tem em parceria com vários órgãos, além de preparar melhor os bombeiros para um atendimento de excelência nas escolas cívico-militares. A diretora da EAPE, Linair Moura, destacou a consequência dos bons resultados desse modelo. “Sabemos que este modelo tem dado excelentes resultados e motivado a sociedade em buscar sua ampliação, pois este ano estamos aumentando o número de escolas de gestão compartilhada. É nelas que nossos esforços se materializam, demonstrando como diálogo intersetorial pode fortalecer políticas educacionais e contribuir para a formação integral dos nossos estudantes”. Cultura de Paz A assessora especial da Cultura de Paz e coordenadora-geral do programa NaMoral, Graça de Paula, explicou sobre a inserção dos bombeiros no ambiente escolar. “A ideia é prepará-los para compreender o aspecto pedagógico das escolas cívico-militares, os projetos da escola já com formação, dentro da construção de uma cultura de paz”. Entre as principais atividades da Assessoria da Cultura de Paz estão o desenvolvimento de políticas de promoção da cultura nas escolas, a mediação de conflitos, o apoio emocional e capacitação de educadores e educandos em práticas de educação socioemocional. Uma das palestras dadas na formação foi a “Marcando Pegadas no Futuro”, do professor Henrique Fernandes, que abordou a importância da bagagem dos militares veteranos no dia a dia dos estudantes, relacionando as nuances do passado e do futuro. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Colégio Cívico-Militar da Estrutural é escola-piloto do Programa Guardião Escolar
Foi realizada, nessa terça-feira (12), a cerimônia de implantação do Programa Guardião Escolar no Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CVM CED) 01 da Estrutural. Com a participação de agentes da comunidade, o programa visa transformar o ambiente escolar por meio do aumento da sensação de segurança. O colégio passou por reformas nos espaços físicos, incluindo recuperação dos muros, pintura das paredes e melhoria da iluminação. O Programa Guardião Escolar é uma iniciativa da Secretaria de Educação em parceria com a Polícia Militar do Distrito Federal | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF O Programa Guardião Escolar, lançado pelo Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tem como objetivo transformar o ambiente escolar e reforçar a segurança nas instituições de ensino. O programa integra esforços de organizações civis, econômicas e órgãos governamentais, promovendo uma rede colaborativa de proteção e apoio. A parceria busca criar um espaço seguro e acolhedor, onde cada cidadão se sinta protegido e valorizado, reforçando o sentimento de pertencimento e a solidariedade entre os envolvidos. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, celebrou a união da comunidade escolar e das instituições de apoio para fortalecer a segurança nas escolas e garantir o sucesso dos projetos educativos. Ela destacou que a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro. “Foi um ano de muita coragem e trabalho em equipe para tornar as escolas lugares mais seguros e acolhedores para todos”, afirmou, reconhecendo que essa cooperação é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes e para o fortalecimento da confiança na comunidade escolar. O secretário-executivo de Segurança Pública (SSP-DF), Alexandre Patury, enfatizou a importância da colaboração e da participação ativa na transformação do ambiente escolar. “Se um membro da comunidade se torna um guardião, ele se sente pertencente e acredita que tem condições de mudar; não apenas de mudar a vida dos outros, mas, primeiramente, a própria vida”, afirmou. Para a secretária Hélvia Paranaguá, a colaboração entre gestores, professores, pais e autoridades é essencial para criar um ambiente acolhedor e seguro Alexandre Patury também agradeceu aos representantes envolvidos pelo apoio essencial ao projeto, reforçando a visão de um trabalho conjunto: “Estamos aqui para trabalhar juntos, e só juntos, no conceito de integralidade, com a participação e a responsabilidade de todos, para que possamos avançar”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Concurso premia produções literárias sobre cultura de paz nas escolas
Em uma iniciativa para fortalecer a segurança escolar, combater o bullying e promover a cultura de paz nas escolas, foi realizada nesta terça-feira (20) a cerimônia de premiação do Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal. A culminância da primeira edição do projeto, protagonizada pelos colégios cívico-militares e promovido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), ocorreu no auditório da Biblioteca Nacional. Ludmila Braziliano, primeira colocada na categoria poema, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasi. Aluna do CED 07 de Ceilândia, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão” | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Voltado para alunos do ensino fundamental e médio, o concurso exigiu a produção de textos dissertativos e poemas sobre o tema da cultura de paz nas escolas e prevenção ao bullying e cyberbullying. A ação incentivou a reflexão crítica sobre o tema e a criatividade dos estudantes. Além disso, permitiu com que os participantes demonstrassem habilidades em argumentação e organização de ideias. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública Realizado em duas etapas, o concurso contou inicialmente com comissões locais formadas por equipes pedagógicas e professores de português das escolas, responsáveis pela seleção dos melhores textos. Os finalistas foram então escolhidos pelo Batalhão de Policiamento Escolar, que avaliou os trabalhos de todas as unidades participantes. A cerimônia de premiação celebrou não apenas os vencedores, mas todos os alunos que aceitaram o desafio e contribuíram para uma discussão tão relevante, distribuindo medalhas e certificados para diversos participantes. Uma das vencedoras, a estudante Ludmila Braziliano, do Colégio Cívico-Militar Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia, foi premiada com um notebook doado pelo representante de Taiwan no Brasil, Benito Liao. A primeira colocada na categoria de poema abordou a temática da cultura de paz em um texto sensível e maduro. Na obra, a estudante destaca o poder da empatia e do amor e afirma que “não há fronteiras, cor ou condição, que impeça a força da compaixão”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, parabenizou os idealizadores do projeto Trabalho em equipe A primeira edição do concurso foi amplamente reconhecida como um grande sucesso pelas autoridades presentes, incluindo a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, que representou a secretária de Educação Hélvia Paranaguá no evento. Em seu discurso, ela ressaltou a relevância do trabalho realizado por gestores, educadores e estudantes no projeto. “Parabéns a todos os premiados, gestores pedagógicos, administrativos e estudantes, por acreditarem na proposta e contribuírem para o sucesso deste importante concurso de redação, que incentiva a leitura e a escrita como pilares fundamentais para o sucesso estudantil”, destacou. O secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, também esteve presente e destacou o trabalho feito em conjunto com todos os atores da comunidade escolar. “Essa vitória não é só dos alunos, essa vitória é dos professores, essa vitória é da família, essa vitória é de todos nós que, de alguma maneira, damos a nossa contribuição para a formação de vocês”, disse. Segunda edição O Concurso de Poema & Redação 2024 dos Colégios Cívico-Militares viabiliza a abertura de mais um espaço de expressão da juventude para tratar temas relevantes para a sociedade, ao mesmo tempo em que incentiva a produção literária, a leitura e o desenvolvimento das habilidades artísticas e comunicacionais dos estudantes. Ainda este ano, será realizada uma segunda edição do concurso com o tema de violência doméstica, que distribuirá mais prêmios para os futuros vencedores. *Com informações da SEEDF
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Escola de gestão compartilhada de Santa Maria tem cerimônia cívica nesta sexta (3)
Alunos do Centro Educacional (CED) 416, de Santa Maria, participaram nesta sexta-feira (3) de uma cerimônia cívica. Gestores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e representantes das forças de segurança estiveram no evento. A escola, que atende 978 alunos nos turnos da manhã e tarde, é a única do modelo de gestão compartilhada de ensino em Santa Maria. O CED 416, assim como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 507 de Samambaia e o CEF 5 do Gama, fazia parte do programa do governo federal de escolas militares e foram incorporadas ao modelo distrital em 2023. O Centro Educacional (CED) 416, de Santa Maria, é uma das 16 escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Eventos como este aproximam a segurança pública da comunidade escolar e oferecem uma chance de entendermos a realidade em que vivem. É uma forma de compartilhamento mútuo de experiências”, relata o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. No momento cívico, a banda de música do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foi responsável por executar o Hino Nacional. Subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, o coronel Alexandre Ferro explicou a importância do evento: “Os momentos cívicos nas escolas de gestão compartilhada são oportunidades para cultuar valores como ética, honestidade, civismo, patriotismo, respeito, responsabilidade e disciplina. Atividades como essa são muito importantes no processo de ensino e aprendizagem, contribuindo com a socialização e com a disciplina”. A banda de música do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foi responsável por executar o Hino Nacional no momento cívico A escola integra o projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs), que é fruto de uma parceria entre SSP-DF e a Secretaria de Educação (SEEDF) para a realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Atualmente, há 16 escolas de gestão compartilhada no Distrito Federal. O modelo tem como fundamento a confiança da comunidade escolar, que garante aos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas. Confira abaixo as escolas públicas do DF que participam da gestão compartilhada. → Centro Educacional 3 de Sobradinho → Centro Educacional 308 do Recanto das Emas → Centro Educacional 1 da Estrutural → Centro Educacional 7 de Ceilândia → Centro Educacional 2 de Brazlândia → Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina → Centro Educacional 1 do Itapoã → Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga → Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante → Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia → Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II → Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá → Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina → Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia → Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama → Centro Educacional 416 de Santa Maria. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Divulgado resultado provisório para gestão compartilhada do Cine Brasília
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) anuncia o resultado provisório da classificação das propostas, referentes ao Edital de Chamamento Público Nº 08/2024, para selecionar a Organização da Sociedade Civil (OSC) que irá gerir de forma compartilhada o Cine Brasília. O resultado foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (8). Acesse aqui. As propostas classificadas terão o prazo de cinco dias corridos para interposição de recursos, a partir da data da publicação do resultado provisório de classificação. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, reforça a importância dos proponentes terem ciência desse prazo e seguirem as orientações contidas no edital para apresentação de recursos, garantindo assim a transparência e lisura de todo o processo. Os recursos devem ser encaminhados para o e-mail: protocolo@cultura.df.gov.br. “A divulgação do resultado provisório de classificação das propostas é mais um passo importante no processo de seleção para a Programação e Gestão Compartilhada do Cine Brasília. Seguimos com o nosso compromisso com a cultura e a economia criativa do Distrito Federal”, destaca Claudio Abrantes. Para mais informações, consulte o edital completo. *Com informações da Secec
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Musicalização leva disciplina e concentração a escolas cívico-militares
A flauta transversal ainda é um objeto estranho nas mãos de Manuela Costa. Não tem nem dois meses que a aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Riacho Fundo II começou a ter aulas de música, pela primeira vez nos 11 anos de vida. A empolgação por estar vivendo uma experiência inédita vem acompanhada da realização de um sonho: seguir os passos da mãe e integrar a banda da escola onde estuda. “É uma emoção muito grande poder tocar um instrumento, do jeitinho que minha mãe fazia quando ainda era estudante”, conta Manuela. “Fora que a música tem me encantado em vários sentidos. Além da beleza do som, a minha coordenação motora já melhorou muito com as aulas, fico impressionada. E eu também sinto que consigo prestar mais atenção nas aulas, ter mais concentração”, relata. O CEF 1 do Riacho Fundo II é um dos seis colégios de gestão compartilhada do Distrito Federal que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares. Desde 1º de agosto, 480 alunos têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar. São três aulas por semana, cada uma delas com três horas de duração, todas ministradas por músicos da reserva militar do Corpo de Bombeiros (CBMDF). 480 alunos dos seis colégios de gestão compartilhada do DF têm aprendido a tocar um instrumento no contraturno escolar | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A comunidade já ansiava pela oferta de uma atividade extracurricular. E os benefícios que o estudo da música traz para os estudantes é enorme”, observa o coordenador do projeto, tenente Huadson Gutemberg. “Aprender a tocar um instrumento trabalha coordenação motora, raciocínio lógico e até conceitos da matemática. Ajuda a melhorar a concentração, a ter mais disciplina e aumenta a interação entre as crianças.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os alunos participantes do projeto têm 12 instrumentos à disposição: flauta transversal, clarinete, saxofone alto, saxofone tenor, trombone de vara, trompa, bombardino, tuba, tarol, bumbo, prato e lira. “A distribuição é feita de acordo com as habilidades de cada aluno demonstra ter no primeiro dia de aula”, explica Huadson. “E o critério adotado para participar da banda leva em conta as notas e o bom comportamento dos estudantes”, ressalta. Enquanto nas escolas de música tradicionais cada professor atende um aluno por vez, a fórmula usada pelo projeto é mais abrangente – no método conhecido por Belwin Elementary Band, um único professor ensina até 25 alunos de uma só vez. “A execução dos instrumentos é feita de forma coletiva, associando a teoria à prática desde o primeiro dia de aula”, informa o tenente. Inclusão De todas as escolas que participam do projeto de musicalização, o CEF 1 do Riacho Fundo II é a única que tem uma banda inclusiva, formada por 40 alunos com algum tipo de deficiência. “Esses estudantes são estimulados pela música na parte motora e cognitiva, além de se sentirem valorizados por participar das atividades”, ressalta a diretora da unidade de ensino, Edilma Silvestre. Para a pedagoga, a musicalização não beneficia apenas os alunos com deficiência. “De modo geral, a gente acredita que a música tenha o poder de tirar os alunos das ruas, ajudando a superar dificuldades de aprendizagem, a desenvolver habilidades e o gosto pela arte”, pontua Edilma. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, compartilha da mesma opinião. Ele destaca o poder que a música tem de abrir novos horizontes na vida das crianças. “Esses alunos podem até não atuar como músicos profissionais futuramente, mas vão aprender a conviver em um ambiente onde a cultura é valorizada”, avalia. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, com os alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II Segurando com cuidado o clarinete, Cecília Guimarães conta que sempre quis aprender a tocar um instrumento musical, “mas eu nunca encontrei uma escola que ficasse perto da minha casa”. “Agora que posso estudar música dentro da minha própria escola, penso em investir nisso. Quero ajudar outras crianças a terem a mesma oportunidade que eu tive”, frisa a menina de 11 anos. A estudante do 6º ano ressalta que as aulas de musicalização têm mudado a mentalidade de muitos alunos do CEF 1. “Para participar da banda, é preciso ter bom comportamento, manter as notas boas. Isso nos incentiva a estudar, a sermos mais responsáveis”, aponta. “Vejo que meus colegas se esforçam para chegar às aulas no horário. E percebo também que estão conseguindo se concentrar melhor. É muito interessante”, diz. Confira as unidades de gestão compartilhada que participam do projeto Musicalização nas Escolas Cívico-Militares: ?? Centro de Ensino Fundamental 19, em Taguatinga ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Núcleo Bandeirante ? Centro de Ensino Fundamental 407, em Samambaia ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Riacho Fundo II ? Centro de Ensino Fundamental 1, no Paranoá ? Centro Educacional 2, em Brazlândia
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Cerimônia marca início da gestão compartilhada em escola de Brazlândia
Uma cerimônia, nesta segunda-feira (27), no Centro Educacional 2 de Brazlândia, marcou a implementação da gestão compartilhada de ensino na unidade. O modelo foi escolhido pela comunidade escolar no fim do ano passado. Cerca de mil alunos estão matriculados no período da manhã e da tarde na escola. O projeto das escolas de gestão compartilhada (EGCs) é fruto de uma parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Educação (SEE) para realização de ações conjuntas. O objetivo é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. O objetivo da gestão compartilhada é proporcionar uma educação de qualidade, bem como construir estratégias voltadas à segurança comunitária e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar, promovendo uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania | Fotos: Divulgação/SSP-DF “Já vínhamos operando com o modelo compartilhado de ensino desde o início do ano letivo, mas era necessário criar um marco, pois a implementação foi aprovada por cerca de 85% da comunidade escolar no final do último ano”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Agora somamos 12 escolas com este modelo, que é fruto de uma parceria com base na confiança da comunidade escolar que garante aos nossos jovens e professores tranquilidade para exercer plenamente as atividades pedagógicas”, completa Avelar, que na solenidade foi representado pelo secretário Executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. O secretário Executivo falou aos alunos sobre a importância de professores e militares na unidade escolar. “Nossos heróis são os professores, pais e profissionais que atuam na escola. E jamais se esqueçam que vocês podem mudar o mundo, por meio do estudo e da dedicação de cada um”, destacou. Foto: Divulgação/SSP-DF Doze militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) são responsáveis pela parte disciplinar. A comandante-geral da corporação, coronel, Mônica Miranda, participou da solenidade, que contou com a banda de música do CBMDF. O subsecretário de Gestão Compartilhada (Segecom), coronel Alexandre Ferro, falou das ações da parceria entre as pastas. “A estratégia da gestão compartilhada tem sido efetiva no apoio ao sistema de ensino local. Atendendo a um pedido da comunidade, a região de Brazlândia foi atendida por este modelo de gestão educacional que integra educação e segurança. Tivemos uma bela solenidade no CED 02 de Brazlândia, onde a participação e a alegria dos alunos foram os pontos mais marcantes”, afirmou. Para a diretora da unidade escolar, Miriam Correa, o modelo será essencial para a formação dos alunos. “Pela solenidade de hoje, percebemos que a expectativa está em harmonia com a realidade. Acreditamos que esta experiência vai contribuir de forma muito positiva com o processo de formação da cidadania, disciplina e responsabilidade dos nossos estudantes”. O colégio atende, ainda, 250 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no período noturno. Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva da SSP que esteve no local conversou com alunos e professores. Atualmente o projeto atende 12 escolas públicas do Distrito Federal: ? Centro Educacional 3, de Sobradinho; ? Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; ? Centro Educacional 1, da Estrutural; ? Centro Educacional 7, de Ceilândia; ? Centro Educacional 2, de Brazlândia; ? Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; ? Centro Educacional 1, do Itapoã; ? Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Núcleo Bandeirante; ? Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Riacho Fundo II; ? Centro de Ensino Fundamental 1, do Paranoá. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Gestão compartilhada do Centro de Práticas Sustentáveis completa dois anos
A parceria entre o Instituto Brasília Ambiental e o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB) para a gestão do Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), localizado nos Jardins Mangueiral, completa dois anos no domingo (5). Já a comemoração ocorre neste sábado (4), na sede do CPS, com diversas atividades abertas à comunidade. Entre elas, a inauguração da Cozinha Natural, fruto do projeto Oikos – Horta e Cozinha Natural. Neste sábado (4), haverá a inauguração da Cozinha Natural, fruto do projeto Oikos – Horta e Cozinha Natural | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental De acordo com o secretário-executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, os dois anos merecem ser comemorados, porque a celebração da parceria tem sido fundamental para manter o CPS como eficiente equipamento público de execução de atividades de educação ambiental na cidade. “Para o Brasília Ambiental, é um orgulho ver novos projetos surgindo a cada dia, como foi o caso do projeto Oikos, que dissemina a cultura da sustentabilidade em iniciativas abertas à comunidade”, diz Moraes. Animado com o sucesso do CPS, o presidente do MCJB, Livino Silva, já vislumbra o fortalecimento do espaço comunitário, bem como a replicação do modelo de parceria. “A consolidação e a sustentabilidade também orçamentária deste espaço são nosso maior desejo. Fazemos muito como comunidade e Brasília Ambiental, mas sempre contamos com o apoio dos parceiros”, ressalta. Fomento A gestão em parceria foi formalizada por meio de acordo de cooperação via Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mirosc), sem a transferência de recursos financeiros, para a consecução de finalidade de interesse público. O objetivo do acordo foi fomentar a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável no âmbito do CPS. O Centro de Práticas Sustentáveis oferece diversos projetos de esporte com tarifa social e bolsa Firmado em 5 de março de 2021, o acordo possibilitou, entre outras ações, a reativação do CPS, que estava inativo e com vários problemas de manutenção. Apesar do período da pandemia da covid-19, a parceria se manteve e conseguiu reerguer o espaço, que hoje atende a comunidade do Jardim Botânico e entorno com vários recursos e atividades. O Centro de Práticas Sustentáveis oferece recolhimento de material reciclado e lixo eletrônico. Possui um Ecoponto, local para descarte de vidros; uma Biblioteca Oikos para estudos, além de trocas e doação de livros. No local, há diversos projetos de esporte, dança e cultura com tarifa social e bolsa para comunidade mais carente, e Ecowork – local para trabalho e estudo gratuito e com valores reduzidos para pessoas que não têm condições de pagar aulas de música e ioga. Por fim, oferece quitanda, viveiros com plantas nativas do Cerrado e o viveiro de plantas medicinais. Neste sábado, serão distribuídas, gratuitamente, mudas para a comunidade. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Modelo cívico-militar de educação pública completa três anos com 17 escolas
Em 2019, o Distrito Federal passou a contar com um novo modelo educacional na rede pública de ensino: o projeto Escolas de Gestão Compartilhada (EGCs), em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério da Educação. O modelo visa promover o desenvolvimento cívico nos colégios. Três anos após o início do projeto já são 15 escolas com o formato implementado e mais duas aprovadas para a execução, ainda a ser definida. Implantado em 2019 em quatro escolas piloto, hoje o conceito cívico-militar atende a mais de 15 mil alunos e tende a crescer porque é considerado um modelo eficiente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Mais de 15 mil alunos são atendidos pelo modelo. Do total de 17 colégios cívico-militares, 13 adotam a gestão compartilhada entre as secretarias do GDF de Educação e Segurança Pública, sendo seis com apoio da Polícia Militar e cinco com o Corpo de Bombeiros, totalizando um efetivo de 140 militares. As outras quatro são uma parceria com o Ministério da Educação, com a presença do efetivo das Forças Armadas. As corporações ficam responsáveis pela área disciplinar, além de atividades extracurriculares. [Olho texto=”“Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”” assinatura=”Toshiro Celestino Yamaguti, diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga, que conta com mais de 600 alunos do 6º ao 9º ano, é uma das escolas do projeto. Implementado em agosto de 2019, o modelo já muda a rotina do colégio. “Já colhemos os frutos. O fato de ter uma equipe que trabalha exclusivamente com a parte disciplinar faz com que a gente possa se dedicar mais à parte pedagógica”, classifica o diretor pedagógico do CEF 19 de Taguatinga, Toshiro Celestino Yamaguti. O diretor conta que a mudança não se limita à área administrativa, professores e alunos também foram impactados positivamente pela transformação. “Para o estudante, o convívio interno melhorou bastante, porque aqui dentro não tem ocorrências de violência e brigas. A parte externa também se beneficiou, porque diminuiu a presença de elementos estranhos e assaltos nos arredores da escola”, conta. “Para o professor, temos a otimização do tempo em sala de aula. Os alunos se mantêm mais em sala de aula, porque a equipe ajuda a organizar a rotina interna”, completa. O capitão José Augusto, responsável pela direção disciplinar no CEF 19 de Taguatinga, diz que o papel dos militares é facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos No caso do CEF 19, a gestão é compartilhada com o efetivo do Corpo de Bombeiros. A corporação prefere indicar aos colégios militares que tenham formação ou afinidade com a área. Mesmo assim, todos são capacitados. Responsável pela direção disciplinar, o capitão José Augusto conta que a equipe dos bombeiros faz o acolhimento dos alunos, mantendo a organização, a disciplina e promovendo a formação cívica e de ordem básica, além de atender as famílias no caso de problemas disciplinares. “É um desafio para nós. Aqui é igual ao Corpo de Bombeiros, todo dia é um incêndio para apagar. Mas a gente acaba se envolvendo. Chegamos militares e vamos sair educadores”, comenta. “A questão não é de doutrinação, é de organização. A educação é responsabilidade de todos, se a gente consegue facilitar o trabalho dos professores e desenvolver a vida dos alunos, então estamos fazendo nosso papel. Buscamos criar um ambiente tranquilo”, afirma. Resultados Quando começou em 2019, o projeto das Escolas de Gestão Compartilhada teve início em quatro escolas piloto. “Hoje já estamos na casa dos 17. Vem dando certo. O modelo cívico-militar é eficiente. Os números mostram isso”, afirma o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Ferro. Os índices aos quais o coronel se refere passam desde a elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e o aumento no número de aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até a pesquisa de aprovação do modelo com a comunidade escolar. “As escolas onde o modelo foi implantado a evasão escolar despencou. A procura por vagas aumentou muito. Passamos a ter cadastro reserva para matrícula de novos alunos. O índice de reprovação caiu”, acrescenta. [Olho texto=”“Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”” assinatura=”Wagner Santana, chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coronel Ferro, uma pesquisa aplicada pela subsecretaria apontou que 85% dos entrevistados, entre professores, servidores, alunos e pais, aprovam o modelo. Já 93% concordaram que a escola passou a ser um lugar melhor para estudar. “Acho que isso mostra que o modelo está cumprindo seu papel, a partir do momento que o Estado fica mais presente, não só pelo braço da educação, mas pelo da segurança”, diz. Para o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas de Gestão Compartilhada da Secretaria de Educação, Wagner Santana, o modelo, que ainda está em fase de desenvolvimento, tem dado certo. “Nós tivemos um dificultador muito grande que foi a pandemia. Mas avaliando tudo tem sido muito positivo, uma vez que mais escolas têm nos procurado porque gostam do modelo. O professor consegue ter mais tempo em sala de aula, a escola se torna um ambiente mais tranquilo. A prova disso é o saldo da média dentro das escolas. A curva ascendente é um sinal claro”, afirma. As primeiras escolas do modelo foram escolhidas levando em consideração as áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. No entanto, as mais recentes têm partido de uma demanda da comunidade escolar que solicita o modelo. Antes da implementação, é feita uma consulta pública em formato de votação com a participação de alunos, professores, servidores e pais. As escolas de Brazlândia e Lago Norte, que tiveram a aprovação do modelo cívico-militar, neste ano são exemplos de colégios que solicitaram o formato. Devido ao período eleitoral, as escolas tiveram a execução paralisada. Mas a expectativa é de que até o próximo ano o formato já esteja em funcionamento. Confira as escolas cívico-militares do DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Secretarias de Educação e de Segurança Pública – Centro Educacional 3 de Sobradinho – Centro Educacional 308 do Recanto das Emas – Centro Educacional 1 da Estrutural – Centro Educacional 7 da Ceilândia – Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina – Centro Educacional 1 do Itapoã – Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga – Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante – Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia – Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II – Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá – Centro Educacional 2 de Brazlândia* – Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan)* *Essas escolas ainda terão a implementação do projeto, que já foi aprovado pela comunidade escolar Ministério da Educação e Forças Armadas – Centro Educacional 416 de Santa Maria – Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama – Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina – Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia
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DF e Goiás negociam gestão compartilhada do transporte público do Entorno
O transporte público do Entorno deve ter uma gestão compartilhada entre os governos do Distrito Federal e de Goiás e contar com o apoio do governo federal. As tratativas estão em andamento e ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira (21), durante reunião entre o governador Ibaneis Rocha e o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Ibaneis recebeu o ministro em seu gabinete no Palácio do Buriti para tratar de diversos assuntos da mobilidade, desde a duplicação da BR-080 até concessões de rodovias, expansão do Aeroporto de Brasília, a gestão compartilhada do transporte público no Entorno e melhorias para a comunidade de Engenho das Lajes. A gestão compartilhada do transporte público do Entorno foi discutida pelo governador Ibaneis Rocha e pelo ministro Marcelo Sampaio em reunião, nesta sexta-feira (21), no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No tocante à parceria para gestão compartilhada do transporte público do Entorno, Ibaneis Rocha destacou as reuniões feitas entre a Secretaria de Mobilidade do DF (Semob) com o estado de Goiás e também a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Estamos construindo o acordo, como se fosse uma empresa que vai cuidar desse transporte do Entorno, envolvendo as prefeituras, o estado de Goiás e o DF. O Ministério da Infraestrutura conseguiu recursos para ajudar nessa nova modelagem que vai ser criada, onde vamos ter a possibilidade de fazer a troca dos ônibus, colocando ônibus novos, melhorando a infraestrutura do transporte para a população do Entorno”, afirmou Ibaneis Rocha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O ministro da Infraestrutura, por sua vez, elogiou o empenho do GDF no assunto. “Esse trabalho integrado passa pela parte de operação do transporte do Entorno, que é um desafio para nós. Estamos estruturados com a ANTT para dar uma resposta a partir de 2023”, disse o ministro Marcelo Sampaio. Sob a gestão do GDF, o serviço de transporte semiurbano ganhou novas linhas, teve a frota ampliada e passou por intervenções para tornar as viagens mais rápidas. Entre as intervenções, foram disponibilizadas seis novas linhas, sendo três (8003, 8004 e 8053) para os passageiros do Jardim ABC se deslocarem ao DF, operadas com novos ônibus da empresa UTB. As outras três linhas são: a 5016 – Valparaíso/L2 Norte-Sul, a 8027 – Cidade Ocidental/BRT (Baixo Vila Suíça), empresa UTB, e a linha 2424 – Águas Lindas / Brazlândia (Santa Lúcia). Os passageiros de Planaltina de Goiás que utilizam o transporte semiurbano passaram a contar com mais dez ônibus novos para reforçar o deslocamento ao Distrito Federal. A Semob ainda autorizou 147 veículos do semiurbano a viajar pelo corredor exclusivo do BRT, trazendo ganho operacional e otimizando o tempo de viagem para os passageiros.
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Espaço Renato Russo e Cine Brasília se modernizam e ampliam programação
Equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o Cine Brasília e o Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) estão sob termo de colaboração com duas organizações da sociedade civil (OSCs), selecionadas por chamamento público. Nessa gestão compartilhada, a expectativa é de que os espaços dialoguem mais com a sociedade, ampliem a programação e modernizem o atendimento ao espectador, num modelo de parceria já testado, com sucesso, em todo o país. O investimento é de R$ 4 milhões. Com repasse de R$ 2 milhões, serão desenvolvidas, em 14 meses, estratégias e ações para incrementar a programação do Cine Brasília, além de instalação de internet gratuita aos usuários e manutenção dos banheiros | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Enquanto, no Renato Russo, a gestão com a entidade não governamental apresenta programação mais intensa, com a volta das clássicas oficinas de artes visuais, a parceria com o Cine Brasília entra em fase de implementação com a expectativa de trazer filmes de qualidade à tradicional tela do cinema, patrimônio material da cidade. [Olho texto=”“Os equipamentos desempenham papel fundamental na implementação das políticas públicas de cultura e, em especial, na promoção da economia criativa. E o Renato Russo cumpre essa missão pela multifuncionalidade de cada espaço, que atua como laboratório de novas propostas e ideias artísticas”” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário de Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] “Trata-se de duas usinas culturais que precisam espelhar programações pulsantes e de qualidade. O Renato Russo com as origens do teatro de resistência no Galpão e Galpãozinho e, agora, com a reabertura da gibiteca TT Catalão. O Cine Brasília com a presença imponente da obra de Niemeyer e o abrigo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro”, contextualiza o secretário Bartolomeu Rodrigues. Ebulição no Renato Russo Encarregada de gerir o Renato Russo, a OSC Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade faz jus a repasse de R$ 2 milhões, com duração de dois anos a contar de abril passado. O projeto de ocupação do equipamento “visa a estimular a manutenção do espírito do espaço, voltado para formação continuada, convivência livre e espontânea, pesquisa, experimentação, intercâmbio, residência, promoção cultural e a participação social.” “Os equipamentos desempenham papel fundamental na implementação das políticas públicas de cultura e, em especial, na promoção da economia criativa. E o Renato Russo cumpre essa missão pela multifuncionalidade de cada espaço, que atua como laboratório de novas propostas e ideias artísticas”, avalia o subsecretário de Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner. Frequentador do local desde 1994, o professor-doutor Lima Neto, pesquisador de história em quadrinhos, acredita que o movimento do Espaço Cultural Renato Russo vai se beneficiar à medida em que se intensificar a programação cultural, como a abertura das oficinas. Ele sugere que locais específicos do espaço, como a Gibiteca, passarão a ser mais visitados. A reabertura da Gibiteca TT Catalão é uma das ações que representa a multifuncionalidade do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O artista visual Valdério Costa, que trabalha, principalmente, com xilogravura, tema de sua oficina a ser realizada no espaço, acredita que o equipamento está “num momento maravilhoso”. “Recentemente, vi um espetáculo de mamulengos belíssimo, além de uma exposição voltada para a poesia e o teatro”. Valdério também é fã da Gibiteca. “É justa homenagem a TT Catalão, com obras de um dos maiores desenhistas do Brasil, que é o Jô Oliveira”, elogia. Cartão de visitas do Renato Russo, a reabertura da Gibiteca TT Catalão é uma referência em histórias em quadrinhos no DF, com seus 120 metros quadrados que abrigam 23 mil exemplares de diversos gêneros: revistas e livros de super-heróis, mangás, gibis infantis e graphic novels. A gestão compartilhada do Renato Russo apresenta programação intensa, com estímulo à participação popular | Foto: Hugo Lira/Secec Conselheira Regional de Cultura do Plano Piloto, Cleide Soares endossa a avaliação positiva: “Acompanho as atividades de retomada do Espaço Cultural Renato Russo com muita esperança e entusiasmo. Neste tempo de tantas dificuldades, o espaço, com sua programação popular, dialoga e interage com a comunidade. A gente percebe, em cada detalhe, no zelo, na programação, na atração de público, esse espírito de vizinhança, de pertencimento à comunidade. Me faz lembrar muito da empolgação do TT Catalão nos tempos de começo do espaço, como se estivéssemos cuidando de casa”. Cleide celebra a abertura do espaço para os artistas locais e para a formação de público de arte e cultura. “Celebramos cada espaço cultural aberto para o povo neste tempo complexo. As pessoas precisam de entretenimento, do encantamento artístico e da reflexão cultural para desenvolver senso estético e interpretação crítica. Arte é necessidade básica de uma sociedade”, aponta Cleide. A atriz Camila Guerra, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), fundada por Hugo Rodas (1939-2022), cujo nome acaba de rebatizar o Teatro Galpão, testemunha a força com que voltam as manifestações culturais no local. “No Espaço Renato Russo, a gente observa que vai ser um ano de muita atividade cultural. Ainda bem, porque a cultura é uma parte muito importante de nossa vida, de muita movimentação crítica, estética, de fruição, que não pode ser deixada de lado na vida dos brasilienses.” [Olho texto=”“O Cine Brasília voltará com mais brilho na sua programação. Esta gestão pretende manter o espírito de diversidade e excelência artística na programação cinematográfica, com filmes de qualidade a preços populares na programação comercial e gratuidade de ingressos em muitas mostras temáticas e em parcerias com embaixadas”.” assinatura=”Angela Inácio, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cine Brasília modernizado No início de maio, a Secec selecionou a OSC Box Companhia de Arte para gestão compartilhada do Cine Brasília. A entidade tem R$ 2 milhões no termo de colaboração para desenvolver, em 14 meses, estratégias e ações para incrementar a programação e modernizar o equipamento. Além de voltar a ter uma programação comercial regular a preços mais acessíveis (R$ 10 a meia-entrada), com bilheteria aceitando cartões e transferência por pix, esses recursos financiarão internet gratuita aos usuários, água mineral e manutenção de instalações, como os banheiros. Subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio, afirma que “o Cine Brasília voltará com mais brilho na sua programação. Esta gestão pretende manter o espírito de diversidade e excelência artística na programação cinematográfica, com filmes de qualidade a preços populares na programação comercial e gratuidade de ingressos em muitas mostras temáticas e em parcerias com embaixadas”. A gestão compartilhada inclui consultorias para que o “templo do cinema brasileiro”, como é conhecido o equipamento projetado por Oscar Niemeyer, inaugurado em 1960, também ganhe uma loja e um café-bistrô. A nova programação, além de se manter fiel ao espírito de equipamento vocacionado para a formação de público de cinéfilos, vai se fortalecer com a participação da sociedade civil por meio de curadorias especiais, que se somarão à curadoria do Cine Brasília na definição de produções a serem exibidas. As parcerias com entidades representativas das linguagens de minorias vão promover inclusão e diversidade na programação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos objetivos da parceria é cumprir a Lei do Curta. O documento legal de 1977, que enfrentou a resistência da indústria cultural e de exibidores, determinava que curtas feitos em 35 mm, de cinco a 30 minutos de duração, precedessem a exibição de produções estrangeiras. O diretor de Eduardo e Mônica, Renê Sampaio, dá sua receita para o rumo que deve tomar a gestão do espaço de 606 assentos: “Acredito que é importante ter uma programação consistente e constante, que exiba filmes nacionais e internacionais de qualidade e do circuito de arte”, afirma. “E considero igualmente importante abrir as portas, eventualmente, para filmes de apelo comercial. Essa mistura cria e fideliza o público. Promover temporadas de ingressos a preços populares também é fundamental. Eduardo e Mônica teve ótimo público na pré-estreia no Cine Brasília e também quando entrou em cartaz na sala”, acrescenta. A diretora-geral do Festival Internacional de Cinema de Brasília (BIFF), Anna Karina de Carvalho, uma das curadoras da 52ª edição do Festival de Brasília, em 2019, defende que a nova gestão não deixe de privilegiar as mostras gratuitas e festivais que já tradicionalmente acontecem no espaço. “Isso é muito importante. O nosso templo não pode deixar de ser um ponto de encontro anual, não só durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, mas em todas as outras grandes mostras”, defende Anna Karina. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Fábrica Social produz uniformes para escolas de gestão compartilhada
Estudantes das 13 escolas da rede pública de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) receberão 4.888 camisetas de uniformes produzidas por 286 alunos da Fábrica Social, uma iniciativa da Secretaria do Trabalho (Setrab) para promover educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade. A ação também cria oportunidades para inserção no mercado de trabalho. Eles fizeram todo o processo de confecção das camisetas, do corte e costura até a finalização com a serigrafia. A entrega do material pronto ocorreu nesta terça-feira (7), no Centro de Capacitação e Qualificação Profissional da entidade, na Cidade do Automóvel. [Olho texto=”“Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”” assinatura=”Nivaldo Félix, subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação ” esquerda_direita_centro=”direita”] O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, destacou a importância dessa iniciativa conjunta entre as secretarias de Educação (SEE), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Segurança Pública. “Essa não é apenas uma ação social. É uma inciativa de inclusão. Mais estudantes estarão uniformizados e se sentirão pertencentes. É uma política de Estado de integração entre as secretarias em prol da população e por mais cidadania”, afirmou. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre. Os gestores das unidades de gestão compartilhada começarão a distribuição por aqueles alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. O subsecretário de Apoio às Políticas Educacionais da Secretaria de Educação, Nivaldo Félix, ressalta a importância das camisetas produzidas pelos alunos da Fábrica Social | Foto: Mary Leal/SEE “Queremos agradecer aos alunos da Fábrica Social pela produção das camisetas. Tem muito significado saber que, por meio do trabalho de vocês, muitos estudantes serão beneficiados”, complementa o chefe da Assessoria Especial para as Políticas Públicas para as Escolas Cívico-Militares da SEE, Wagner Santana. “Nosso propósito é juntar forças em prol da sociedade. Várias pastas se uniram com essa finalidade”, ressalta o subsecretário de Integração de Ações Sociais da Setrab, Daniel Reis. As camisetas serão entregues aos estudantes ainda neste semestre Gestão compartilhada O modelo das escolas cívico-militares já está consolidado no Distrito Federal. São 13 unidades de ensino contempladas na gestão compartilhada entre SEE e a SSP e outras quatro com o Ministério da Educação. O projeto é destinado a estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio. Nessas unidades, os profissionais da educação ficam responsáveis, exclusivamente, pelo trabalho pedagógico, cabendo aos servidores da segurança pública cuidar de aspectos relacionados a disciplina. “Essas camisetas também terão um papel importante na questão da identificação dos estudantes. O uniforme traz mais segurança para o ambiente escolar e vai valorizar ainda mais esse projeto”, afirmou o diretor de Monitoramento e Avaliação da Subsecretaria de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP, Vanair Carlos da Paz. *Com informações da Secretaria de Educação
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Escola do Lago Norte vai adotar modelo de gestão cívico-militar
O Plano Piloto terá sua primeira escola cívico-militar. Por 111 votos a favor e 16 contra, a comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan) aprovou, neste sábado (4), o modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. A comunidade escolar aprovou o modelo de gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública com 111 votos a favor | Foto: Divulgação Votaram pais e responsáveis, professores e servidores. Agora, a decisão está sendo formalizada junto às secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP) para implementação do modelo, o que deve acontecer em até três meses. “É um sonho antigo da comunidade, principalmente dos pais. Esperamos isso desde 2019, pelo menos”, diz a diretora da unidade escolar Giovanna Schneider. A escola tem 840 alunos matriculados nas últimas séries do ensino fundamental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gestão compartilhada O Celan será a 17ª escola cívico-militar do DF, modelo inaugurado em fevereiro de 2019. A iniciativa é destinada a estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio. Nessas unidades, os profissionais da educação ficam responsáveis, exclusivamente, pelo trabalho pedagógico e profissionais da segurança ficam responsáveis pela disciplina. As duas pastas estão realizando ações conjuntas a fim de proporcionar uma educação de qualidade para os estudantes da rede pública de ensino do DF, além de construir estratégias voltadas ao policiamento comunitário e ao enfrentamento da violência no ambiente escolar. O objetivo é promover uma cultura de paz e o pleno exercício da cidadania. Há, ainda, uma parceria entre o Ministério da Educação e as Forças Armadas. Quatro escolas seguem esse formato, em que os militares da reserva desenvolvem as atividades. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Gestores visitam escola de gestão compartilhada em Sobradinho
Como parte das ações da oitava edição da Cidade da Segurança Pública, que está em Sobradinho com oferta de serviços até sábado (7) e ações de policiamento qualificado até domingo (8), gestores da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e representantes das forças de segurança estiveram no Centro Educacional 3 – Colégio Cívico Militar (CED 03 – CCMDF), localizado na região, nesta quinta-feira (5). A escola, que integra o projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando cerca de 1.650 estudantes. Além de conhecer a estrutura da unidade escolar, a comitiva entrou em salas de aula e conversou com alunos e professores. “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências. Foi muito gratificante. Essas visitas foram incluídas em nossas agendas durante a realização da Cidade da Segurança Pública nas regiões que contam com este modelo de ensino”, relata o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. O secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, afirmou: “Essa é uma forma de nos aproximar ainda mais desses alunos, entender a realidade em que vivem e compartilhar experiências” | Fotos: Sedes Para o 3° sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Cristiano, monitor no CED 03 – CCMDF, o modelo de gestão compartilhada aumenta a segurança dentro e fora da escola, devido a presença dos militares em ambos os locais. “Os alunos perceberam uma melhora no sentido de não ter mais problemas de violência e briga entre alunos. Houve uma mudança geral no sentido de satisfação e hoje há uma fila de espera de interessados que querem estudar na escola”, disse. “Quando chegamos aqui, estávamos com a proposta de atuar de forma mais educacional do que repressora. E a proposta deu certo, porque colocamos para eles todas as regras que deveriam ter dentro das normas educacionais da escola para que pudessem viver em sociedade e terem uma boa conduta dentro e fora da escola. Eles compraram a ideia”, completa. Ele explica, ainda, que a atuação da PMDF busca desenvolver cada vez mais os alunos, por meio da conversa e colaboração. “Aqui também buscamos atuar como educadores. Entendemos que o papel da polícia, dentro das escolas, deve ser voltado mais para a educação, então os policiais buscam ensinar sobre conduta, ser exemplo e conversar com os alunos. O respeito recíproco. A gente procura fazer desse ambiente um local educacional. Não é apenas punir. Essa, na verdade, é a última instância da polícia”, descreve o sargento, que atua há oito anos na área educacional. A estudante do 3º ano do ensino médio, Ana Carolina Bernardes, 17 anos, conta que a participação dos militares na vida estudantil tem sido bastante positiva para os alunos. “O nosso relacionamento com eles é muito bom”, contou a aluna. “Acho que ficou mais organizado e com mais disciplina. Hoje me sinto mais segura na escola”, acrescentou a jovem. Instrumentos musicais e materiais esportivos Durante a visita, foram entregues aos alunos mais 52 instrumentos musicais, como violão e flauta. “Passam de cem instrumentos agora. Esta é uma escola especial. Mais de três anos e excelentes resultados, com indicadores importantes, como aprovação de alunos no vestibular da UnB. É uma escola que tem lista de espera de pais interessados no modelo”, revela o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, da SSP/DF, coronel Alexandre Ferro. “É preciso razoabilidade para percebermos que a disciplina e o processo ensino-aprendizagem são indissociáveis. Dessa forma, com a prática diuturna da disciplina, serão inegáveis os reflexos positivos no campo pedagógico”, comenta o diretor pedagógico, Geraldo Calado. A escola recebeu materiais esportivos, como bolas e redes de vôlei. “O material vai contribuir para ações do contraturno. Quando os alunos ficam na escola, permanecem em um ambiente controlado e em segurança. Estamos iniciando um novo projeto dentro das escolas de gestão compartilhada, que é a escola de campeões, que tem por objetivo levar a prática de atividades esportivas. As aulas ficarão a cargo da Educação”, completa Ferro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cívico-militar O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP e a Secretaria de Educação (SEE). A SSP é responsável pela gestão disciplinar, com o emprego do efetivo da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social. Já a SEE responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. Integrante do projeto-piloto de gestão compartilhada iniciado em 2019, o CED 03 – CCMDF atende alunos com idades entre 10 e 18 anos, totalizando 1.650 estudantes Atualmente o projeto atende 11 escolas públicas do Distrito Federal. A 12ª escola, localizada em Brazlândia, passou pelo processo de votação para escolha do modelo, que está sendo implementado: – Centro Educacional 03, de Sobradinho; – Centro Educacional 308, do Recanto das Emas; – Centro Educacional 01, da Estrutural; – Centro Educacional 07, de Ceilândia; – Centro Educacional Condomínio Estância III, de Planaltina; – Centro Educacional 01, do Itapoã; – Centro de Ensino Fundamental 19, de Taguatinga; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Núcleo Bandeirante; – Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Riacho Fundo II; – Centro de Ensino Fundamental 01, do Paranoá. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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