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Cheque Moradia tem valor ampliado para R$ 16 mil

Desde 2024, a população do Distrito Federal tem um reforço no acesso à moradia, com o subsídio ofertado pelo Programa Morar DF (cheque moradia), gerido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab). Com ele, é possível reduzir os custos da entrada e facilitar o financiamento de unidades habitacionais. A novidade é que, nesta quinta-feira (21), Dia Nacional da Habitação, a companhia anunciou que o valor foi ampliado e as famílias beneficiadas terão R$ 16.079,27 para utilizarem nesse primeiro passo de aquisição.  O aumento do valor vem para acompanhar o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), indicador que mede a evolução dos custos da construção no Brasil, com foco em construções habitacionais. A atualização monetária ocorrerá anualmente para que o programa tenha valor compatível com a inflação e com as variações no custo da construção. Pode solicitar o benefício o candidato com renda familiar mensal de até 5 salários mínimos (R$ 7.060) e que não possui imóvel próprio no DF | Foto: Divulgação/Codhab-DF Para o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, o Cheque Moradia é a prova de que, com sensibilidade, bom senso e compromisso social, é possível criar programas de governo capazes de transformar positivamente a vida daqueles que mais necessitam.    100 mil é o número de habilitados na Codhab; 90% são de famílias de baixa renda “Milhares de famílias que recebem até 5 salários mínimos, antes excluídas do programa habitacional porque não conseguiam os recursos necessários ao pagamento da entrada inicial, agora com o auxílio do Cheque Moradia, conseguem realizar o sonho da casa própria”, destacou. “É uma ótima notícia já que sabemos que cada real importa para quem mais precisa”, acrescentou Fagundes sobre o aumento dos antigos R$ 15 mil para os atuais R$ 16.079,27, após a correção pelo INCC, nos termos previstos em lei. Atualmente, a Codhab conta com cerca de 100 mil habilitados, sendo que 90% são de famílias que ganham até cinco salários mínimos. O subsídio do Morar DF existe para enfrentar esse problema e atender as famílias de baixa renda, dando melhores condições na hora de adquirir uma moradia própria. [LEIA_TAMBEM]Recentemente, o programa recebeu um crédito suplementar de R$ 30 milhões, permitindo que ele atenda um número maior de moradores. Com esse valor, mais 2 mil pessoas terão facilidade para aquisição da casa própria. A iniciativa faz parte do compromisso do GDF com políticas públicas de habitação para famílias de baixa renda, buscando tornar a moradia mais acessível para quem não tem condições de arcar com a entrada do financiamento. Quem tem direito Pode solicitar o benefício o candidato com renda familiar mensal de até 5 salários mínimos (R$ 7.060) e que não possui imóvel próprio no DF. Além de atender aos requisitos de renda e ausência de imóvel, é necessário estar habilitado no programa Morar Bem para participar. O subsídio facilita o acesso ao crédito habitacional, reduzindo o peso inicial da entrada e acelerando potencialmente o processo de aquisição de moradia. Com a ampliação de recursos, a expectativa é ampliar o alcance do Morar DF, beneficiando mais pessoas e fortalecendo o conjunto de políticas públicas de habitação no DF. *Com informações da Codhab-DF

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Consolidação das propostas do Pdot reúne mais de 500 participantes

Mais de 500 pessoas participaram, neste sábado (10), da reunião pública de consolidação das propostas do processo de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O evento reuniu ao longo do dia, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a população, administradores regionais, parlamentares, movimentos sociais e representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O objetivo foi debater temas essenciais para o futuro do DF, como regularização fundiária, habitação e meio ambiente. Reunião pública na CLDF sobre a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) reuniu representantes da sociedade civil neste sábado (10) | Foto: Divulgação/Seduh-DF No encontro, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou a consolidação das contribuições feitas pela sociedade ao longo da revisão do Plano Diretor e coletou mais sugestões das pessoas sobre os temas abordados no Pdot. Para ampliar a participação social, a reunião foi transmitida pelo canal no YouTube chamado Conexão Seduh. “Considero que, de fato, agora entramos na reta final do processo de revisão. Estamos apresentando o resultado da consolidação das propostas preliminares em face dos problemas apresentados pela população durante todo o processo de revisão”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. “Se temos esse auditório lotado é porque há um senso de pertencimento e as pessoas estão preocupadas em construírem, junto conosco, o melhor para o território do Distrito Federal”, ressaltou. Para a deputada distrital e presidente da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) da CLDF, Jaqueline Silva, é essencial discutir o Pdot ouvindo toda a população, com um trabalho em conjunto com a Câmara Legislativa. “É desafiador falar sobre uma temática como essa, já que o nosso DF cresce a cada dia mais. Mas sempre falo e defendo um crescimento organizado, do qual vamos parar para pensar em todos os impactos que terão no futuro”, destacou. Dinâmica Para que a população pudesse discutir as propostas do Pdot, o Comitê de Gestão Participativa (CGP) – colegiado responsável pela participação social na revisão do Pdot – aprovou uma dinâmica que permitisse às pessoas contribuírem com sugestões ao longo de todo o dia. Os participantes foram organizados em salas conforme os seus temas de interesse, tendo cerca de duas horas para os debates. Para isso, a equipe técnica da Seduh dividiu o conteúdo do Plano Diretor em seis macrotemas. Pela manhã foi discutida a regularização fundiária urbana; os instrumentos de gestão territorial e participação social; e território resiliente, meio ambiente e ruralidades. Já à tarde foi abordada a oferta habitacional; estratégias de centralidade e mobilidade; e organização do território. Para o representante da Federação dos Inquilinos do Distrito Federal (FID-DF), Francisco Dorion, a quantidade de pessoas presentes na reunião pública de consolidação mostrou que a população está interessada em debater o Pdot Além disso, a população contou com a equipe técnica da Seduh à disposição em sete tendas instaladas no pátio da CLDF, com banners e materiais impressos, para que os interessados pudessem consultar informações mais específicas sobre cada tema do Plano Diretor e tirassem dúvidas em relação às propostas. Participação popular A população marcou presença na reunião pública. Entre eles, a moradora do Jardim Vitória, no Riacho Fundo II, Margarete Egyto, que teve a oportunidade de debater sobre as propostas do Plano Diretor e pedir pela inclusão da área na futura lei. “São 500 casas prontas de tijolo e em torno de 1.200 a 1.500 moradores, incluindo idosos e crianças. Estamos pedindo que levem isso em consideração”, pontuou. [LEIA_TAMBEM] O advogado Marcos Freitas, representante de mais de 70 associações de moradores do DF, elogiou o trabalho realizado pela Seduh para organizar os debates sobre o Pdot.  “Temos contribuído muito para que os processos ocorram favoravelmente às famílias presentes em várias regiões, em busca de inclusão no Plano Diretor”. Para o representante da Federação dos Inquilinos do Distrito Federal (FID-DF), Francisco Dorion, a quantidade de pessoas presentes na reunião pública de consolidação mostrou que a população está interessada em debater o Pdot. “Foi um processo muito democrático, público, com todos falando e ninguém foi cerceado na sua palavra. Naquilo que for possível, e legal, nós vamos defender”, comentou. Minuta do Pdot Desde quinta-feira (8) a Seduh disponibilizou para consulta a minuta da Lei Complementar do Pdot, que está em elaboração. O documento está disponível no site do Plano Diretor para a sociedade ter conhecimento prévio de alguns pontos técnicos propostos para a norma, que estabelecerá as diretrizes e estratégias para o ordenamento territorial do DF. A consulta é mais uma etapa importante para efetivar a participação de toda a população do Distrito Federal na revisão do Pdot, permitindo ajustes, contribuições e validação da minuta antes de consolidar o texto final. Da mesma forma como nas pré-propostas, a minuta está disponibilizada com ferramenta interativa que permite à população opinar sobre o texto até o dia 23 de maio. Após essa data, o projeto será consolidado e submetido à audiência pública. “Durante todo esse mês de maio, vamos fazer ajustes na minuta para fazer a convocação no final de maio para a audiência pública. A partir da convocação, aí, de fato, o material é estabilizado, digamos assim, para que a população possa discutir aquele produto específico”, explicou Marcelo Vaz. CT-Pdot Além disso, começaram as reuniões da Câmara Temática do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (CT-Pdot), colegiado formado por integrantes do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). O objetivo é acompanhar a revisão do Plano Diretor até a entrega do texto à CLDF. “Serão oito ou nove reuniões até o encaminhamento final à Câmara. Nessas reuniões, também, os conselheiros representantes da sociedade civil estão fazendo suas sugestões, com o texto sendo aperfeiçoado para que tenhamos o melhor conteúdo a ser encaminhado ao Legislativo”, informou o secretário. Próximos passos Em junho será realizada uma audiência pública para a população discutir o texto consolidado do Plano Diretor Após a coleta das contribuições e análise pela equipe técnica, haverá em junho uma audiência pública para a população debater o texto final consolidado do Pdot e contribuir novamente com sugestões. Em seguida, a proposta de projeto de lei complementar será finalizada e submetida à deliberação do Conplan e, posteriormente, encaminhada à CLDF. *Com informações da Seduh-Df  

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Casa própria: Mais 208 famílias do DF são habilitadas pelo Programa Morar Bem

Mais 208 candidatos foram habilitados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) para participar dos empreendimentos habitacionais em andamento. Essa habilitação ocorre após a análise da documentação e comprovação de que os requisitos exigidos pela lei nº 3.877/2006 foram atendidos. Entre as exigências, destacam-se a necessidade de residir no DF nos últimos cinco anos e não possuir outro imóvel em seu nome. Companhia orienta: candidatos devem manter o cadastro atualizado após a habilitação | Foto: Divulgação/Codhab Para saber se você foi um dos habilitados, basta acessar seu aplicativo da Codhab e verificar a situação cadastral. Quem estiver com todas as documentações corretas passa a fazer parte da lista de candidatos aptos à indicação aos empreendimentos disponíveis, conforme critérios de classificação e pontuação. Outra forma de verificar é por este link.  Cadastramento  A Codhab está sempre reforçando a importância de manter o cadastro atualizado, após a habilitação. Dados como renda e composição familiar devem refletir a situação atual do candidato, garantindo que o processo de indicação seja preciso e eficiente. O programa Morar Bem segue com inscrições abertas, que podem ser feitas pelo aplicativo Codhab Cidadão ou no site oficial da companhia. Candidatos que tiverem dúvidas podem procurar atendimento presencial nos postos espalhados pelo DF. *Com informações da Codhab

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Mais 70 famílias em situação de vulnerabilidade começam o ano com casa própria no Sol Nascente

Mais 70 famílias alcançaram, nesta quinta-feira (9), o sonho da casa própria, com a entrega de novas unidades habitacionais no Conjunto B1 da Quadra 105 do Sol Nascente. Os 70 imóveis vão abrigar, ao todo, 224 pessoas em situação de vulnerabilidade. Para tanto, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo mais de R$ 70 milhões. A governadora em exercício Celina Leão participou da entrega de 70 imóveis no Sol Nascente, destinados a pessoas em situação de vulnerabilidade; dona de casa Márcia Vasconcelos (de azul) foi uma das beneficiadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Eu estou extremamente emocionada com essa entrega porque a gente vê que, pelo poder público, conseguimos mudar a vida das pessoas”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. “Há casos de gente que morava há anos em um hospital e, agora, será alocada em um empreendimento com mais dignidade. Tudo isso aqui saiu a custo zero para essas pessoas, elas não vão pagar nada, não é financiado. O investimento é todo do Governo do Distrito Federal.” Desde 2019, o GDF já entregou 9.531 unidades habitacionais, oferecendo moradia digna a cerca de 38 mil pessoas As unidades entregues nesta quinta integram um complexo que terá seis conjuntos, totalizando 420 apartamentos. Dois desses conjuntos, que somam 140 imóveis, já foram inaugurados. A área total do empreendimento é de 6.475,12 m², e a construção tem investimento previsto de R$ 71,1 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pró-Moradia II. O espaço é próximo ao Restaurante Comunitário e à Rodoviária do Sol Nascente – equipamentos públicos recentemente inaugurados por este GDF.  Unidades  “Hoje ficamos muito mais felizes com essa cerimônia porque ela ocorre juntamente com um evento da segurança pública que inaugura a instalação de câmeras de monitoramento no Sol Nascente; então a gente não está entregando somente unidades habitacionais, mas qualidade de vida, com equipamentos públicos, como o restaurante comunitário, para de fato transformar essa região em uma verdadeira cidade”, pontuou o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), Marcelo Fagundes.   Cada apartamento conta com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, cômodos distribuídos em uma área de cerca de 56 m². Os empreendimentos dispõem de espaço comum, com estacionamento e acessibilidade para pessoas com deficiência (PcDs). Esse último ponto será importante para a dona de casa Márcia Vasconcelos, 64, que vai viver no local com o marido, que é tetraplégico. “Nós moramos no Hospital de Apoio há sete anos”, contou. “Tudo o que eu mais queria na minha vida era esse apartamento. Essas últimas noites, eu não estava conseguindo nem dormir de tão ansiosa que estava para mudar logo e vir para o meu cantinho com o meu marido”. O apartamento também é a concretização do sonho da catadora Rita de Cássia Santos, 36: “Eu estava aguardando havia mais de 30 anos. Sou ex-moradora de ocupação e achei maravilhoso, porque nunca pensei que ia ter uma moradia digna um dia. Imagino passar o resto da minha vida aqui. Onde eu vivia era muito sofrimento, morava em barraco e tinha que desocupar direto, sabia que não era nosso. Mas, tendo a minha casa, sei que ninguém vai me tirar”. Para a catadora Rita de Cássia Santos, pegar as chaves do novo apartamento é a concretização de um sonho: “Sou ex-moradora de ocupação e achei maravilhoso, porque nunca pensei que ia ter uma moradia digna um dia” Habitação Desde 2019, o GDF já entregou 9.531 unidades habitacionais, oferecendo moradia digna a cerca de 38 mil pessoas. Apenas no Sol Nascente, foram 798 imóveis. A região é a terceira mais beneficiada, depois do Itapoã (5.664 unidades) e de São Sebastião (1.904). “Nos próximos dois anos, a previsão é que tenhamos mais duas mil unidades entregues somente aqui no Sol Nascente”, anunciou o diretor-presidente da Codhab. “Estamos falando de aproximadamente 10 mil pessoas que terão a sua casa própria.”

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Mais 396 candidatos são habilitados para o Morar Bem

Mais 396 candidatos foram habilitados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) para participar dos empreendimentos habitacionais em andamento. Essa habilitação ocorre após a análise da documentação e comprovação de que os requisitos exigidos pela Lei nº 3.877/2006 foram atendidos. Entre as exigências, destacam-se a necessidade de residir no DF nos últimos cinco anos e não possuir outro imóvel em seu nome. Para saber se foi um dos habilitados, basta acessar o aplicativo da Codhab e verificar a situação cadastral. Os que estiverem com todas as documentações corretas, passam a fazer parte da lista de candidatos aptos à indicação aos empreendimentos disponíveis, conforme critérios de classificação e pontuação. Os candidatos devem ficar atentos às notificações no aplicativo e manter os dados cadastrais sempre atualizados | Foto: Divulgação/Codhab-DF A Codhab reforça a importância de manter o cadastro atualizado. Dados como renda e composição familiar devem refletir a situação atual do candidato, garantindo que o processo de indicação seja preciso e eficiente. Inscrições As inscrições para o programa Morar Bem podem ser realizadas a qualquer momento, diretamente pelo aplicativo Codhab Cidadão ou pelo site oficial da companhia. Quem tiver dúvidas ou dificuldades pode buscar suporte nos postos de atendimento espalhados pelo DF. *Com informações da Codhab

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Propostas preliminares do Pdot serão apresentadas em novas oficinas

A população terá uma nova oportunidade para discutir o futuro do Distrito Federal. Entre os dias 21 a 29 deste mês, haverá sete oficinas participativas para todos conhecerem as propostas preliminares elaboradas na revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). Os eventos serão organizados em cada uma das unidades de planejamento territorial (UPTs) – que representam grupos de regiões administrativas (RAs) previstas no Pdot vigente. Calendário das reuniões do Pdot | Arte: Divulgação/Seduh-DF “Será um novo momento do processo, para toda a sociedade ter ciência do que foi pensado pelo governo para enfrentar, resolver e atender todos os desafios e problemas que apresentou nas oficinas de 2023” Janaína Vieira, secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação Nas oficinas, a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) apresentará soluções para os problemas levantados pela sociedade durante os 55 encontros promovidos no ano passado em todo o DF. As propostas envolvem questões essenciais, como regularização fundiária, áreas verdes, requalificação urbana e desenvolvimento econômico, entre outras. “Será um novo momento do processo, para toda a sociedade ter ciência do que foi pensado pelo governo para enfrentar, resolver e atender todos os desafios e problemas que apresentou nas oficinas de 2023”, resume a secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Janaína Vieira. Participação Segundo o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh-DF, Mário Pacheco, além de conferir as propostas, a população também contribuirá com considerações. “Esse momento é muito importante para a sociedade poder analisar e fazer suas considerações às propostas que a equipe técnica da Seduh construiu com técnicos de 30 órgãos do GDF que acompanham os trabalhos da revisão do Pdot”, afirma. As oficinas terão sempre atividades das 19h às 22h, em uma região administrativa de cada UPT. As RAs que receberão os eventos são Sobradinho II, Jardim Botânico, Taguatinga, Gama, Park Way, SCIA/Estrutural e Candangolândia.  Foram escolhidas escolas e faculdades para recepcionar a população. Os locais terão capacidade para receber os cidadãos, que serão distribuídos em salas para facilitar a consulta ao material a ser apresentado pela equipe técnica da Seduh-DF. Os eventos incluirão desde a apresentação das soluções até o momento em que a população poderá contribuir com considerações. Ferramenta de propostas População poderá enviar suas sugestões de forma online, no site da Seduh-DF A Seduh-DF desenvolveu uma ferramenta de propostas que estará disponível em breve no site do Pdot, para viabilizar a participação de toda a população, de forma remota, durante essa etapa do processo de revisão do plano diretor. Com isso, todos que acessarem o site, na aba Propostas, poderão pesquisar as soluções elaboradas pela equipe técnica da secretaria. “Ao usar essa ferramenta, será aberta uma lista com todas as propostas, que poderão ser filtradas por eixos temáticos, subtemas e localidades”, orienta Mário Pacheco. “Ao ver a proposta, a população poderá se manifestar de três formas: clicando em ‘concordo’, ‘concordo parcialmente’ ou ‘discordo’.” Ao escolher “concordo parcialmente”, uma caixa de texto será aberta para o cidadão escrever algum comentário que será levado em consideração para o aperfeiçoamento da proposta. “Essa ferramenta foi pensada para garantir uma publicidade às propostas que vão ser apresentadas para o Pdot, de modo aberto, para qualquer cidadão poder consultar e fazer uma consideração”, avalia o coordenador. A expectativa é que a ferramenta já esteja acessível ao longo das reuniões por UPT, ficando disponível durante um mês. Depois disso, todo o material levantado será avaliado e consolidado pela equipe técnica da Seduh-DF. *Com informações da Seduh-DF

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Programa Melhorias Habitacionais transforma lar de moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol

Há anos, a auxiliar de serviços gerais Maria Aparecida da Silva, 43 anos, sonhava com um lar digno para viver com os quatro filhos e a nora. O sonho foi concretizado na tarde desta quarta-feira (23), quando a família recebeu de volta as chaves da casa localizada no Trecho 2 do Sol Nascente/Pôr do Sol. A residência passou por intervenções pelo programa Melhorias Habitacionais, que oferece a pessoas em situação de vulnerabilidade a possibilidade de reforma e reconstrução residenciais. A iniciativa é conduzida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). “Confesso que nem imaginava que isso poderia acontecer. Mas, graças a Deus, aconteceu, e estou muito feliz. É um sonho realizado. Hoje posso falar que estou dentro de um lar”, diz, entre lágrimas a mulher que lembra das condições anteriores da residência. “Antes faltava reboco nas paredes. O chão estava muito danificado. Quando chovia, molhava dentro de casa. A gente passava boa parte da noite tirando a água”, conta. A iniciativa é conduzida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Tudo mudou. É além daquilo que eu esperava. Se fosse depender só de mim, eu jamais teria condições de fazer essa reforma. Por isso, quando eu abri o portão e vi tudo isso, eu me senti alegre e grata. Agora posso falar para os meus filhos que estamos bem”, complementa Maria Aparecida que é a única fonte de renda da casa. Ela trabalha na limpeza do Hospital do Sol. Foram investidos quase R$ 50 mil na reforma que contou com troca parcial do telhado, instalação de contrapiso, piso cerâmico e novas peças na cozinha, banheiro e lavanderia, substituição da rede elétrica e dos pontos hidrossanitários, implantação de forro de PVC e de esquadrias e acabamento com textura acrílica nas paredes internas e externas. “Sempre priorizamos o que é mais difícil para o morador arcar, seja por custos ou complexidade técnica. Aqui o foco foi o acabamento, a troca das telhas e as instalações elétricas, porque a estrutura e as alvenarias já eram existentes. Nosso trabalho foi de melhoria mesmo, dando mais segurança aos moradores, melhorando a entrada da luz e criando um ambiente apropriado, porque antes eles tinham muitos transtornos”, revela a arquiteta da Codhab Raiane Gomes. Maria Aparecida da Silva, auxiliar de serviços gerais, recebeu de volta as chaves da casa localizada no Trecho 2 do Sol Nascente/Pôr do Sol Mais dignidade A família de Maria Aparecida se junta a outras 180 que já foram beneficiadas pelo programa Melhorias Habitacionais desde 2019, quando o GDF já investiu mais de R$ 5 milhões em obras. São atendidas famílias com renda mensal de até três salários mínimos e moradores do DF há pelo menos cinco anos em áreas próprias de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização. Após serem selecionados, os beneficiários são visitados por uma assistência social que faz a qualificação e a habilitação social conforme a legislação, e depois por um grupo de técnicos, composto por arquitetos e engenheiros, que faz a verificação da solução adequada para a residência, se reconstrução ou reforma. “No Brasil, a Codhab é referência nesse programa. O nosso diferencial é que em vez de oferecermos kits e soluções prontas, nós temos soluções personalizadas para cada família. A gente vai até a residência do morador para levar uma resolução técnica da problemática dele”, destaca o gerente da Codhab Mozzer Andrade.

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Inflação no DF em setembro ficou abaixo da média nacional

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Distrito Federal registrou uma variação de 0,26% em setembro, conforme análise do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF), baseada nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado coloca a capital federal com a quarta menor inflação entre as 16 capitais pesquisadas, ficando abaixo da média nacional, que foi de 0,44%. O grupo Transportes foi o principal responsável por conter a inflação no mês, devido a fatores como a queda nos preços da gasolina | Foto: Divulgação/Semob-DF Entre os nove grupos de bens e serviços analisados, cinco apresentaram alta. O grupo de Habitação liderou os aumentos com uma variação de 1,78%, impulsionada pela mudança da bandeira tarifária de energia elétrica, de amarela para vermelha, e pela alta do aluguel residencial. Outro setor com impacto positivo foi Alimentação e Bebidas, que subiu 0,57%, adicionando 0,10 ponto percentual ao IPCA. Apesar dessas altas, o grupo Transportes apresentou uma variação negativa de -0,61%, sendo o principal responsável por conter a inflação no mês. A queda nos preços da gasolina (-0,50 p.p.), seguro voluntário de veículos (-0,05 p.p.) e passagens aéreas (-0,04 p.p.) contribuíram significativamente para esse resultado. “Os resultados mensais estão dentro das expectativas do mercado”, diz a diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena. Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no DF tenha registrado uma aceleração mais expressiva em relação ao IPCA, chegando a 0,41%, o destaque positivo do mês foi a influência do setor de transportes, que ajudou a conter uma alta mais acentuada na inflação geral. Acesse aqui a análise do IPEDF. *Com informações do IPEDF  

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Segunda audiência pública do Pdot será em 19 de outubro

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) convoca toda a população para participar da segunda audiência pública sobre a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), marcada para o dia 19 de outubro. O aviso foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (19). A audiência será presencial e de livre acesso a qualquer pessoa, para democratizar a participação da sociedade | Foto: Divulgação/Seduh A audiência será presencial e de livre acesso a qualquer pessoa, para democratizar a participação da sociedade. O evento será a partir das 9h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), na Quadra 3 do Setor Médico Hospitalar Norte (SMHN). Também será transmitido no canal Conexão Seduh, do YouTube. O objetivo é reunir a população para apresentar o resultado do detalhamento do diagnóstico sobre a situação atual do território do Distrito Federal, trazendo análises mais aprofundadas do processo de revisão para a sociedade. “Essa é uma estratégia para aperfeiçoar ainda mais a qualidade do diagnóstico elaborado pela equipe técnica da Seduh” Marcelo Vaz, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação “Essa complementação do diagnóstico é um avanço nas discussões durante a elaboração do Pdot porque vai trazer mais detalhes e especificidades a respeito desse processo”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. “Essa é uma estratégia para aperfeiçoar ainda mais a qualidade do diagnóstico elaborado pela equipe técnica da Seduh”, reforçou. A audiência marca mais um passo na construção coletiva do Pdot – lei que define onde estão e quais são as diretrizes e estratégias aplicadas às zonas urbanas e rurais do Distrito Federal, às áreas ambientalmente sensíveis e quais locais podem ser destinados à moradia ou à indústria, por exemplo. Os documentos que subsidiarão o debate estão disponíveis no site do Pdot. As informações sobre a audiência pública também podem ser encontradas no site da Seduh, na seção de audiências públicas. As sugestões, contribuições e questionamentos sobre o assunto deverão ser enviados exclusivamente pelo formulário virtual de participação, até as 23h59 da data da audiência pública. Histórico A norma vigente do Pdot é de 2009 e a cada dez anos é necessário que haja uma revisão. Ela foi iniciada em 2019, mas acabou suspensa devido à pandemia da covid-19. Os trabalhos continuaram nos anos posteriores, com o Plano Diretor sendo revisado pela Seduh em conjunto com outras áreas do Governo do Distrito Federal (GDF) e da sociedade civil. Para ampliar a participação da população no processo, a Seduh organizou, desde a pandemia, oito Encontros para Pensar o Território e sete oficinas temáticas, em formatos virtuais e presenciais. Além disso, foram realizadas no ano passado 55 oficinas participativas em todas as regiões administrativas e sobre diversas temáticas, para estudar, discutir e debater com a sociedade o planejamento do DF pela próxima década. Com isso, a equipe técnica da Seduh, junto aos técnicos do GDF e com a participação da população, elaborou leituras técnica e comunitária do território, com levantamentos que irão embasar a próxima Lei Complementar para instituir o Pdot. De acordo com o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, o material de complementação que será levado à segunda audiência avança na discussão entre as leituras técnica e comunitária, buscando apontar o que tem de correlação entre essas duas frentes de diagnóstico e o que precisa ser considerado prioritário para o Pdot. “Tudo o que for conteúdo do Plano Diretor trazido nas contribuições dos técnicos e da população está integrando esse material” Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade “Tudo o que for conteúdo do Plano Diretor trazido nas contribuições dos técnicos e da população está integrando esse material, será apresentado na audiência e servirá de base para a próxima etapa, que é a de propostas, em que iremos efetivamente estabelecer o que o futuro Plano Diretor trará de novo”, garantiu Mário Pacheco. Próximos passos Depois da audiência, uma bateria de reuniões ocorrerá entre outubro e dezembro deste ano, com técnicos do GDF, representantes da sociedade civil e a população, para discutir vários aspectos do Plano Diretor. Após esses eventos, são esperadas mais duas audiências públicas sobre o Pdot. Em seguida, a minuta de Projeto de Lei Complementar do Plano Diretor passará pela deliberação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Depois disso, estará apto a ser analisado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Segunda audiência pública do Pdot Data: 19 de outubro Horário: 9h Local: Auditório da Fepecs, localizado na quadra 3 do Setor Médico Hospitalar Norte (SMHN) Transmissão: pelo YouTube, no canal Conexão Seduh. *Com informações da Seduh

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GDF recebe texto do Ppcub aprovado pela Câmara e inicia análise antes da sanção

O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu, nesta terça-feira (23), o Projeto de Lei Complementar nº 41/2024 que cria o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub). De autoria do Executivo, a proposta foi aprovada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em dois turnos, em 19 de junho. Com o retorno do projeto ao Palácio do Buriti, o governo terá 15 dias para analisar o texto antes da sanção. As secretarias de estado participarão da análise a ser feita antes do parecer do governador Ibaneis Rocha. Durante a tramitação na CLDF, o projeto, que tem 67 páginas e 15 anexos, passou por modificações para incluir emendas elaboradas pelos parlamentares – ao todo, os deputados apresentaram 197 emendas. O veto de alguns trechos considerados mais sensíveis e polêmicos já foi anunciado pelo governador, como a construção de alojamentos nas quadras 900 das asas Sul e Norte e no Parque dos Pássaros, e o uso comercial do Setor de Embaixadas. Debatido nos últimos 15 anos no DF, o Ppcub apresenta diretrizes de uso e ocupação do solo para o desenvolvimento e a modernização da área tombada de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o Ppcub foi desenvolvido para estabelecer diretrizes de uso e ocupação do solo para o desenvolvimento e a modernização da área tombada de Brasília. O plano reúne toda a legislação urbanística para facilitar a compreensão, atualizar as normas e preservar a área tombada. O Conjunto Urbanístico de Brasília (Cub) abrange as regiões do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste/Octogonal e Setor de Indústrias Gráficas (SIG), incluindo o Parque Nacional de Brasília e o espelho d’água do Lago Paranoá. O conjunto é tombado nas instâncias distrital e federal e inscrito como patrimônio da humanidade. Plano previsto para ser concebido há mais de três décadas, o Ppcub foi debatido nos últimos 15 anos no DF. Só nesta gestão foram dois anos dedicados à discussão com oito audiências públicas e 28 reuniões em câmaras técnicas do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial (Conplan), além de novos debates na CLDF ー todos incluindo a participação popular, o setor produtivo e o Legislativo.

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6ª Conferência Distrital das Cidades será realizada em junho de 2025

A 6ª Conferência Distrital das Cidades (CDC) mudou de data e será realizada entre os dias 27 e 29 de junho de 2025. O evento vai debater os temas que afetam diretamente o dia a dia da cidade, como habitação e planejamento urbano. A alteração está prevista no Decreto n° 46.011/2024, assinado durante o exercício de Celina Leão como governadora e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de segunda-feira (15). A prorrogação do prazo decorre da decisão do Ministério das Cidades, que anunciou a mudança da 6ª Conferência Nacional das Cidades, incluindo as etapas municipais, estaduais e nacional, expandindo o prazo para todos. A alteração foi motivada pelos recentes eventos climáticos que afetaram gravemente o estado do Rio Grande do Sul. A nova data da etapa nacional ainda não foi definida. Arte: Divulgação/ Seduh No caso do Distrito Federal, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), responsável por coordenar o evento distrital, decidiu deixar as datas da conferência no limite do prazo estabelecido pelo Ministério das Cidades, garantindo mais tempo para organizar o evento. Política urbana O objetivo da 6ª CDC é discutir de forma ampla e democrática as questões cruciais sobre a política urbana do Distrito Federal, para contribuir com a política urbana nacional. O tema será a função social da cidade e da propriedade urbana, princípio que estabelece a regulação do direito de propriedade de maneira que o interesse coletivo prevaleça sobre o interesse individual. Já o lema será cidades inclusivas, participativas e socialmente justas, destacando a importância da busca de mais justiça social e de mais participação democrática. Apoiados no tema e no lema, os debates da 6ª CDC serão pautados em torno de quatro linhas temáticas: cidade digna; cidade solidária; cidade sustentável; e cidade dinâmica. É possível acessar o texto de referência sobre cada linha no site da conferência. *Com informações da Seduh

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Mais de 1,8 mil candidatos do Morar Bem são convocados para apresentação de documentos

Nesta segunda-feira (15), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) convoca 1.891 candidatos para enviar a documentação necessária de habilitação no programa Morar Bem. A lista de documentos exigidos pode ser acessada no site da companhia. O envio deve ser realizado pelo aplicativo de celular Codhab Cidadão. Após o envio da documentação, os candidatos devem aguardar a análise, que não possui prazo determinado. Confira aqui a lista dos convocados. *Com informações da Codhab

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Mais 2,3 mil pessoas conquistam o sonho da casa própria no Itapoã Parque

Os anos morando de aluguel ficaram no passado do autônomo Paulo Henrique da Silva Santos, 32 anos. Ele é um dos brasilienses contemplados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a entrega das 576 unidades habitacionais dos condomínios 47 e 61 do Itapoã Parque, totalizando cerca de 2,3 mil pessoas. Na manhã desta sexta-feira (7), ele recebeu das mãos do governador Ibaneis Rocha as chaves da tão sonhada casa própria. “É um alívio financeiro poder pagar por algo que é nosso. O sentimento é de gratidão, uma emoção por ter um sonho alcançado”, enfatiza o novo morador do residencial. Paulo Henrique da Silva Santos: “Agora, estarei pagando aquilo que é meu; é uma emoção muito grande: as pernas tremem e o coração bate forte” | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “Quando você mora de aluguel, tem aquelas dificuldades de negociação, cobrança por parte do dono do imóvel. Agora, estarei pagando aquilo que é meu; é uma emoção muito grande: as pernas tremem e o coração bate forte”, prossegue. Durante a cerimônia de entrega das chaves, Ibaneis Rocha lembrou do trabalho feito na região administrativa. “É uma verdadeira cidade, são mais de 12 mil habitações que vão ser entregues aqui, com toda a infraestrutura de saúde, de educação, de atendimento à comunidade. Temos certeza do esforço que a gente tem feito para transformar a vida do Itapoã. Entregamos há pouco tempo o viaduto e vamos fazer a duplicação desta via que passa aqui em frente ao condomínio para facilitar a vida dos moradores”, adiantou, antes de ir para a agenda de inauguração da rodoviária da cidade. Ibaneis Rocha destacou os benefícios levados pelo governo ao Itapoã | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília O chefe do Executivo também lembrou do auxílio criado pelo governo para que as famílias possam dar entrada na casa própria e das obras de um novo projeto habitacional, o Alto Mangueiral, localizado na região entre o Jardim Botânico e São Sebastião. “Estou regulamentando o cheque moradia pelo programa Morar DF. Nós vamos fazer um cheque de R$ 15 mil para facilitar a vida das pessoas e ajudar a dar de entrada nas moradias. A gente sabe que o grande problema das pessoas é exatamente a questão da entrada. Então, nós criamos esse programa, e a Secretaria de Economia já está viabilizando os recursos para que a Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional] possa viabilizar o projeto e o coloquemos em andamento o mais rápido possível”, explicou. “Ontem começamos a concretagem da primeira base das casas lá no Alto Mangueiral, que será um novo bairro com 8 mil moradias. O nosso projeto de entrega de moradia é muito grande. A gente espera resolver, senão totalmente, pelo menos em grande parte a questão da moradia para a população da nossa cidade”, complementou o governador. Entregas Os apartamentos do Itapoã Parque são de dois e três quartos, além de contarem com playground, churrasqueira e estacionamento | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília As unidades habitacionais foram construídas pela Codhab em parceria com a iniciativa privada. Os apartamentos são de dois e três quartos – respectivamente com 46 m² e  59 m² -, e cada condomínio conta com área comum composta por guarita, playground, churrasqueira e estacionamento. Desde a inauguração, o Itapoã Parque cresceu a ponto de se tornar um verdadeiro bairro. Não à toa, já conta com uma escola classe, para atender 1,3 mil alunos do 1º ao 5º do ensino fundamental e da educação infantil, e uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), entregue pelo GDF em dezembro do ano passado. Ao final das obras, a previsão é de que 50 mil pessoas residam no empreendimento – o maior já lançado no Distrito Federal. Serão, ao todo, 12.112 apartamentos, distribuídos em 76 condomínios. O investimento supera R$ 1,7 bilhão. “Quando a gente entrega um imóvel, a gente não entrega uma unidade, a gente atende uma família, a gente cria um vínculo, a gente dá segurança para muita gente” Marcelo Fagundes, presidente da Codhab “É muita gente. É importante a gente ter essa visão. Quando a gente entrega um imóvel, a gente não entrega uma unidade, a gente atende uma família, a gente cria um vínculo, a gente dá segurança para muita gente. Então, hoje são 576 novas unidades, totalizando apenas aqui no Itapoã Parque 4.448 unidades. E aí nós estamos falando em cerca de 18 mil pessoas atendidas nesse empreendimento”, afirma o presidente da Codhab, Marcelo Fagundes. Uma década de espera Após dez anos de espera, o vigilante Victor Matheus Silva de Souza, 29, também comemora a conquista do novo apartamento. Segundo ele, é o primeiro passo no início desta nova fase de vida. “Fui amadurecendo essa ideia de ter um imóvel próprio quando arrumei uma companheira. Nos casamos, e resolvi adquirir o empreendimento da minha vida”, conta. Victor Matheus Silva de Souza classifica a compra da casa própria como o primeiro passo da nova fase de vida | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Recém-chegado ao Itapoã Parque, o vigilante projeta um futuro promissor para o complexo habitacional. “O sentimento é de gratidão, ainda mais para quem vive de aluguel há um tempo. Vai ser muito bom poder fazer as coisas do meu jeito, reformar o apartamento do meu jeito”, diz. A recepcionista Ariela Rodrigues Corrêa, 37, também é uma das novas moradoras do Itapoã Parque. Ela agradeceu o governo por colaborar para que saísse da casa dos pais, em Ceilândia, e se mudasse para o Itapoã Parque com a filha Gabriella, 9 anos. “[O GDF] me deu a chance de comprar o meu apartamento quando o governo deu a oportunidade de abrir as inscrições, e aí, quando vi que não era tão difícil, que não teve complicação, falei: agora é minha hora. E agora eu vou ter minha casa, com a minha filha. Era um sonho muito antigo”, comemora. Moradia a mais de 31 mil pessoas Histórias como a de Paulo Henrique, Victor e Ariela se repetem entre os milhares de brasilienses beneficiados com a entrega de unidades habitacionais erguidas pelo GDF. Desde 2019, o governo liberou 7.959 apartamentos com investimento de R$ 2,2 bilhões, totalizando moradia para mais de 31,8 mil pessoas.

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GDF entrega 40 unidades habitacionais no Riacho Fundo II

O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, na manhã desta quarta-feira (22), as chaves das unidades habitacionais do Residencial Valdemiro Oliveira, no Riacho Fundo II. O empreendimento reúne 40 apartamentos e foi desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) em parceria com a entidade habitacional Associação dos Inquilinos de Planaltina (Assinplan). Foram investidos pelo governo mais de R$ 5,5 milhões. “Estamos seguindo o objetivo de campanha do governo de entregar 43 mil moradias populares até o final de 2026. Já temos quase 20 mil entregues e temos mais sendo construídas em todo o Distrito Federal. Queremos deixar o legado para a população de uma moradia de qualidade”, afirmou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. José Humberto Pires: “Estamos seguindo o objetivo de campanha do governo de entregar 43 mil moradias populares até o final de 2026. Já temos quase 20 mil entregues e temos mais sendo construídas em todo o Distrito Federal” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Representando o governador Ibaneis Rocha, Araújo fez a entrega das chaves a alguns proprietários simbolizando os demais e visitou uma das unidades. “É impressionante a emoção das pessoas que adentram os apartamentos. A alegria é muito grande em saber que está entrando em uma moradia de qualidade em uma cidade organizada e com a segurança de morar o que é seu”, ressaltou. A solenidade ocorreu um dia depois de a Câmara Legislativa aprovar o projeto de lei que cria o programa Morar DF, por meio do qual o governo disponibilizará um recurso de R$ 15 mil para que a população de baixa renda possa utilizar como entrada na aquisição de unidades habitacionais. O diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes, destacou a participação da Câmara Legislativa na aprovação do conjunto habitacional | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Essa é uma excelente notícia. Foi uma aprovação em tempo recorde com o apoio maciço da Câmara Legislativa”, afirmou o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes. “Vai revolucionar a política habitacional do Distrito Federal e nos transformar na capital do interesse habitacional.” O programa moderniza a política pública e resolve uma dificuldade da população, atendendo pessoas que ganham até cinco salários mínimos. “Nós identificamos que 70% dos habilitados não tinham o recurso necessário quando chegava a hora de assinar o contrato. O governador Ibaneis foi sensível a essa situação e vai ofertar sem ter que pagar de volta”, completou o gestor. Casa própria Emocionada, a doméstica Euciene Alves revelou que desejava ter a casa própria desde que se casou, há 29 anos. Na solenidade, ela recebeu as chaves que abrem a nova fase de sua vida. “É motivo de muita alegria. Sou grata por tudo isso”, disse, sobre o apartamento onde vai morar com o marido, com um dos quartos já reservados para as netas. Euciene Alves reservou um quarto para a netinha no novo apartamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília “Foi uma luta, mas Deus tem abençoado a minha vida. Criei meus filhos e agora estou aqui conquistando a minha casa. É uma felicidade muito grande”, completa. Ela já consegue imaginar cada canto do apartamento: “Vai ficar lindo e pronto para receber as pessoas que a gente ama”. Também é desde que se casaram que o motorista Hivanildo de Souza, 53, e a dona de casa Eloide Rodrigues de Souza, 43, sonhavam em conquistar a casa própria. O desejo se tornou realidade nesta quarta-feira. Antes, moradores de Luziânia (GO), Eloide e Hivanildo já haviam sido selecionados para um residencial no Itapoã, mas decidiram esperar uma nova oportunidade. Agora, os dois imaginam como será a rotina na casa nova com os filhos Pabline, 23, e Pablo, 15. Hivanildo de Souza e Eloide Rodrigues de Souza já imaginam como será quando se mudarem para a casa nova | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília “É mais perto de tudo e ainda é um investimento, porque tudo que a gente faz nessa vida é para os filhos”, comemorou ela. Hivanildo conta que atualmente, devido à distância, precisa sair de madrugada para não se atrasar para o trabalho. “Gasto 1h30 de viagem, às vezes até 2h para chegar no horário. Mas esses dias estão chegando ao fim. Aqui será o novo lar da família, vai ser bem melhor para a gente”, afirmou. Estrutura do residencial O Residencial Valdemiro Oliveira tem 40 apartamentos divididos em três blocos | Foto: Matheus H. Souza Intitulado como Valdemiro Oliveira, em homenagem a um integrante da entidade parceira, o residencial fica no Conjunto 2 da QS 12. São três blocos, que somam 40 apartamentos de 46,35 m². Todos seguem a mesma planta: dois quartos, sala, cozinha com área de serviço e banheiro. O valor médio de cada unidade é de R$ 139 mil. Para uso comum, há um salão comunitário, guarita e estacionamento com 43 vagas – duas destinadas a pessoas com deficiência. A presidente da Associação dos Inquilinos de Planaltina (Assinplan), Rosângela Alves Ferreira, reforçou que as entregas atendem pessoas que esperavam desde 2002. “Muitas pessoas conseguiram adquirir um apartamento com salário de R$ 1,6 mil, o que é muito difícil. São pessoas que não conseguiram realizar seu sonho em outros empreendimentos e agora conseguiram”, disse. Este é o terceiro residencial entregue no Riacho Fundo II nos últimos cinco anos. Em 2023, a população teve acesso ao residencial Maria Clara, com 44 apartamentos, e ao Gercina Leopoldina, com 40 unidades. 7.343 Número de unidades habitacionais entregues pelo GDF desde 2013 “É mais um empreendimento que a Codhab entrega aqui no Riacho Fundo II; já são vários empreendimentos dentro de um projeto de governo de ofertar à população cerca de 30 mil a 40 mil novas unidades, e com isso a gente vence esse déficit habitacional”, afirmou Marcelo Fagundes. Desde 2019, o GDF liberou 7.343 unidades habitacionais com investimento de R$ 2,2 bilhões. Desse total, 2.143 chaves foram entregues ao longo de 2023 em empreendimentos como o Itapoã Parque e o Remas 117/118, no Recanto das Emas. Só neste ano, 118 famílias receberam as chaves do Residencial Horizonte, no Sol Nascente, e do Residencial Sobradinho, na cidade de mesmo nome. A previsão é de que ainda sejam entregues unidades habitacionais no Itapoã e em Samambaia ao longo de 2024. Investimento na cidade O Riacho Fundo II teve o maior registro migratório do Distrito Federal de 2018 a 2021. São 3.846,72 mil hectares de área e mais de 72,9 mil moradores, com idade média de 30,8 anos, conforme dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2021, do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). “É uma região que não para de avançar. As pessoas disputam morar em nossa cidade por ser aconchegante, bem-organizada e onde as pessoas estão querendo vir morar pela própria estrutura que a cidade está proporcionando”, reforçou a administradora regional do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva. Nos últimos quatro anos, a cidade recebeu investimentos em saúde, educação, mobilidade, segurança e muito mais. Entre as conquistas, destacam-se as novas unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBS), ambas inauguradas em 2021. A área da região administrativa também ganhou em 2023 um novo viaduto que conecta o Riacho Fundo II ao Recanto das Emas, além da duplicação da Avenida N3, que liga a cidade à Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Houve ainda a construção de ciclovias, calçadas, paisagismo, drenagem, rampas de acessibilidade e paradas de ônibus.

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Aberta consulta para estudo que prevê oferta de áreas habitacionais de interesse social

Novidade para os moradores de Ceilândia. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) disponibilizou, nesta quinta-feira (11), consulta pública online para atualizar as diretrizes urbanísticas da QNR 06 e seu entorno. Pela proposta apresentada pela Seduh, a região terá novas áreas para habitação, principalmente de interesse social, além de equipamentos públicos. A ideia é adaptar as diretrizes urbanísticas à Luos, à Reurb e ao ZEE | Foto: Divulgação/Seduh-DF A população terá até o dia 22 de abril para consultar a minuta do Estudo Territorial Urbanístico (ETU) no próprio site da secretaria. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail sudec@seduh.df.gov.br. “Este estudo também proporcionará a implantação de novas áreas de uso residencial. Além disso, irá garantir a destinação de áreas para novos equipamentos públicos, comércio e serviços que poderão atender toda aquela região, de modo a propiciar o acesso a serviços essenciais à população em espaços de qualidade” Letícia Luzardo, subsecretária interina de Desenvolvimento das Cidades Pela proposta apresentada pela Seduh, a região terá novas áreas para habitação, principalmente de interesse social, além de equipamentos públicos. A ideia é adaptar as diretrizes urbanísticas à Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), à Regularização Fundiária Urbana (Reurb) e ao Zoneamento Ecológico – Econômico (ZEE). A subsecretária interina de Desenvolvimento das Cidades, Letícia Luzardo, explica que o ETU subsidiará a elaboração de projetos urbanísticos e de regularização para o local, com o propósito de garantir que as áreas desocupadas sejam utilizadas conforme as estratégias definidas pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). “Este estudo também proporcionará a implantação de novas áreas de uso residencial. Além disso, irá garantir a destinação de áreas para novos equipamentos públicos, comércio e serviços que poderão atender toda aquela região, de modo a propiciar o acesso a serviços essenciais à população em espaços de qualidade”, destacou Luzardo. Vale ressaltar que o estudo técnico realizou consulta quanto à capacidade de atendimento das concessionárias de serviços à área, além de ter feito pesquisas sobre o sistema viário. Próximos passos Após análise das sugestões que serão apresentadas pela população durante os dias em que a consulta pública permanecerá aberta, o ETU da QNR 06 e seu entorno passará por ajustes considerando as contribuições, para depois ser aprovado por meio de portaria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Se você é morador de Ceilândia, confira o estudo. Sua leitura e manifestação é fundamental para uma análise conjunta. *Com informações da Seduh-DF

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Edital convoca empresas para construção de 900 moradias em Samambaia

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (31) nova convocação pública para empresas e construtoras/incorporadoras do ramo da construção civil, com comprovada capacidade técnica, que estejam interessadas em estabelecer parcerias e viabilizar plano de negócios imobiliários. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até as 23h59 de 1º de abril. Podem participar da convocação pública quaisquer empresas do ramo da construção civil, construtora/incorporadora, individualmente ou em consórcio, interessadas em empreender | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília O documento prevê a construção de aproximadamente 900 unidades habitacionais multifamiliares, divididas em nove grupos. O edital é destinado à região de Samambaia, nas seguintes quadras: QS 318 CJ 03 LT 01; QS 318 CJ 03 LT 02; QS 318 CJ 03 LT 03; QR 410 CJ 5A LT 01; QR 410 CJ 10A LT 01; QR 604 CJ 12A LT 01; QR 317 CJ 5-A LT 01; QR 317 CJ 6-A LT 01; QR 319 CJ 7-A LT 01; QR 319 CJ 8-A LT 01; QR 615 CJ 10-A LT 01; QR 615 CJ 12-A LT 02; QR 503 CJ 9A LT 04; QR 513 CJ 16B LT 01; QR 513 CJ 18A LT 01; QR 606 CJ 14A LT 01 e QR 612 CJ 01 LT 02. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Podem participar da convocação pública quaisquer empresas do ramo da construção civil, construtora/incorporadora, individualmente ou em consórcio, interessadas em empreender e que apresentem os requisitos de qualificação exigidos no edital. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio de sistema eletrônico. A íntegra do edital com todas as informações e requisitos está disponibilizada no site da Codhab. *Com informações da Codhab

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Família da Estrutural recebe reforma do programa Melhorias Habitacionais

Disfarçar a emoção foi uma tarefa difícil para o carpinteiro João Carlos dos Santos, 42 anos, quando recebeu as chaves da casa dele completamente reformada. Os tijolos na parede deram lugar à alvenaria e o contrapiso foi ajustado para receber o revestimento. Uma realidade que, até então, ficava apenas nos sonhos mais distantes de João até o dia em que recebeu a notícia de que seria contemplado com o programa Melhorias Habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). O programa Melhorias Habitacionais é destinado a famílias com renda mensal de até três salários mínimos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As obras duraram cerca de 30 dias e a entrega foi oficializada na última quinta-feira (25). Questionado sobre as antigas estruturas, o carpinteiro se emocionou ao lembrar como era a casa que ele mesmo havia construído em meados de 2010. “Antes, aqui era cheio de buraco e tinha muito escorpião. O piso era grosso e a parede nem tinha reboco. O meu maior medo era de as minhas filhas serem picadas pelos escorpiões que viviam aqui”, revelou. A casa de 48,05 m², localizada na Estrutural, estava totalmente insalubre, os cômodos não possuíam revestimentos e ventilações, as esquadrias se encontravam em péssimo estado, o piso estava completamente irregular e as instalações do banheiro não estavam em boas condições para a família. [Olho texto=”O programa já atendeu famílias de São Sebastião, Estrutural e Sol Nascente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 35,2 mil para transformar o ambiente e resgatar a autoestima e a dignidade de João Carlos e das filhas dele, Lara e Maria Luiza, de 5 e 6 anos, respectivamente. Agora, a casa nova conta com novas esquadrias, contrapiso, reboco e paredes pintadas. Além disso, as equipes realizaram a instalação de forro em gesso, revestimento em todos os cômodos, adequação do sistema hidráulico do banheiro e impermeabilização em todas as paredes. A casa também recebeu novas portas e janelas, projetadas para gerar mais ventilação e iluminação. “Eu só tenho a dizer muito obrigado. Antes eu estava sem acreditar, mas fui vendo que as coisas estavam acontecendo. Eu não tenho palavras para definir o que estou sentindo”, pontuou João. João Carlos dos Santos recebeu as chaves da sua casa completamente reformada Resgate da dignidade Destinado a famílias com renda mensal de até três salários mínimos, o Melhorias Habitacionais é voltado também para moradores do DF há pelo menos cinco anos em áreas próprias de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização. São critérios não possuir outro imóvel e apresentar problemas de salubridade ou segurança na casa. O programa já atendeu famílias de São Sebastião, Estrutural e Sol Nascente. Com a atuação de assistentes sociais, arquitetos e engenheiros, a companhia desenvolve melhorias estruturais nas residências contempladas para garantir qualidade de vida e segurança aos moradores. De 2019 para cá, o Governo do Distrito Federal (GDF) já impactou 175 famílias. Além disso, foi nesta gestão que os limites financeiros para as obras foram ampliados, seguindo a alta nos preços do material e da mão de obra após a pandemia. Para reforma, o valor atualmente é de R$ 50 mil e R$ 100 mil para reconstrução.

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Mais 2,4 mil pessoas contempladas com a casa própria no Itapoã Parque

A vice-governadora Celina Leão entregou, na manhã desta quinta-feira (14), 608 novos apartamentos no Itapoã Parque. Com a liberação das chaves, mais de 2,4 mil pessoas passaram a ter acesso à casa própria. Os contemplados desta vez foram os moradores dos condomínios 46, 49, 66 e 63. Na região, que está se transformando em um novo bairro da cidade, já foram entregues 3.264 unidades habitacionais e estão em construção ou para aquisição 8.848 apartamentos, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF). Celina Leão: “Ter uma possibilidade de moradia muda a vida das pessoas, muda a perspectiva” | Foto: George Gianni/VGDF Durante a visita da vice-governadora também foram inauguradas as áreas comuns dos condomínios. Cada complexo habitacional conta com guarita, playground infantil, churrasqueira e amplos estacionamentos. “Todo esse empreendimento é subsidiado pelo governo. É por isso que o preço é bem menor do que o convencional. Isso é uma política pública para as pessoas poderem acessar as moradias, as pessoas que mais precisam. Estamos felizes em entregar mais 608 unidades”, disse a vice-governadora. “Sabemos como é difícil, muitas vezes, a mulher sozinha criar os filhos, e aqui estou vendo muitas mulheres. Ter uma possibilidade de moradia muda a vida das pessoas, muda a perspectiva”, acrescentou. Os contemplados desta vez foram os moradores dos condomínios 46, 49, 66 e 63 do Itapoã Parque | Foto: João Cardoso/ Agência Brasília Durante a agenda, a vice-governadora comentou a aprovação do projeto de lei (PL) nº 452 de 2023, que estabelece novas diretrizes para a lei nº 3.877/2006, que trata da política habitacional do DF. Entre as diretrizes, o PL define a oferta de moradia em áreas com infraestrutura, o uso de tecnologias sustentáveis na construção de moradias, o atendimento prioritário para comunidades de baixa renda e também permite que moradores do Entorno tenham acesso aos programas da Codhab. “Percebemos a necessidade de ampliar para as pessoas que moram no Entorno porque muitas delas trabalham aqui e querem morar no DF mas nunca conseguiram morar nas cidades da região metropolitana. É uma política de prestigiar pessoas que trabalham aqui, geram emprego e renda, são pessoas que precisam desse apoio”, disse. Ao todo, o empreendimento contará com 12.112 unidades, distribuídas em 76 condomínios, beneficiando aproximadamente 50 mil pessoas. Números destacados pelo diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes. “É mais um passo que o DF dá para se tornar a capital da habitação de interesse social. Esse é o maior empreendimento habitacional do país”, acrescentou Marcelo Fagundes. Do aluguel ao sonho realizado Polianne Monteiro faz planos para quando o imóvel for entregue: ““Eu já estou sonhando com meus móveis planejados, com aquela cozinha branca impecável” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Morando de aluguel em Vicente Pires, a analista de Departamento Pessoal, Polianne Monteiro, de 33 anos, foi uma das atendidas pelo programa habitacional da Codhab. Assim como muitos futuros colegas de Itapoã Parque, ela já projeta a decoração do apartamento. “Eu já estou sonhando com meus móveis planejados, com aquela cozinha branca impecável. Está sendo bem legal esse processo de ser dona de casa, de planejar o que é meu. O acabamento é muito bonito, amei o piso, é de qualidade e bom gosto. Estou bem feliz e com a expectativa a mil”, admite. A analista conta que se inscreveu no Programa Morar Bem quando tinha 20 anos e sempre acreditou que um dia seria contemplada. Passados 13 anos, hoje ela é dona do próprio apartamento. “Eu sempre digo: gente, acredite. Para mim foi tudo organizado, fui chamada, apresentei certinho todas as documentações, logo depois me chamaram para fazer o contrato com a Caixa Econômica e agora estou aqui recebendo as minhas chaves”, diz Polianne. Paulo Mendes morava no Varjão e agora ficará mais perto do trabalho. O vendedor já olhou até escola para os filhos O vendedor Paulo Mendes, 47 anos, era ansiedade pura para receber as chaves do apartamento de três quartos. Ele morava de aluguel em uma casa de dois quartos no Varjão com a esposa e os três filhos, ele aposta que o novo lar será um divisor de águas para a família, inclusive nas finanças. “Acredito que aqui vai ter tudo de bom, e impactante para a nossa família. Vou pagar uma prestação de algo para mim, para minha esposa e meus filhos, mais barato que o aluguel que eu pago hoje, então vai ser bom para o meu orçamento. Além disso, meus filhos terão mais espaço, tanto dentro quanto fora de casa para brincar no condomínio com segurança”, acredita. Para o futuro morador, a localização do novo lar atende as necessidades da família. “Eu já trabalho aqui no Itapoã, então estarei perto de casa. Vi que tem escolas para as crianças aqui pertinho. Eu amei esse lugar. Parece que foi tudo planejado por Deus”, completa Paulo Mendes. Infraestrutura [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A família de Paulo será bem atendida, assim como as outras que já residem ou que em breve se mudarão para o Itapoã Parque. Para atender a comunidade, o bairro vai oferecer quatro escolas públicas. A primeira, já em pleno funcionamento, é a Escola Classe 502, que tem estrutura para atender até 1.360 alunos da educação infantil ao quinto ano do ensino fundamental. O mesmo público poderá contar também, no próximo ano letivo, com a Escola Classe 203, que atenderá 1,2 mil alunos. Na área da mobilidade está em construção o viaduto no entroncamento entre o Itapoã e o Paranoá, fruto de um investimento de R$ 33 milhões. Ele já teve a parte superior liberada para acesso dos moradores e em breve deve solucionar os congestionamentos na região, especialmente nos horários de pico. Nesse sentido, outra obra importante é a construção do terminal rodoviário localizado na Quadra 203, que recebeu R$ 3.180.171,13 e vai atender cerca de 65 mil moradores. Também está bem avançada a construção de um Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para atender as demandas sociais da comunidade. Desde 2019, o Itapoã já recebeu uma horta comunitária, a Praça Del Lago, a Praça da Juventude, papa-lixos e uma completa rede de iluminação com 749 luminárias em LED. Além disso, a DF-250 foi duplicada em um trecho de 5,3 km, beneficiando mais de 30 mil motoristas diariamente.

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Investimento de R$ 4,6 milhões realiza sonho de 40 famílias

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Oficina do Plano Diretor no Jardim Botânico será nesta terça (5)

A Região Administrativa do Jardim Botânico receberá a 50ª oficina participativa para a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot). O evento será nesta terça (5 ), às 19h, no Colégio Digital, localizado no Setor Habitacional Mangueiral, PA 2, Lote 4. Organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), o encontro tem o objetivo de coletar as sugestões da população. As propostas apresentadas serão analisadas e consideradas no novo texto do Plano Diretor, lei que determina o desenvolvimento do Distrito Federal e precisa ser revisada a cada dez anos. [Olho texto=”“É no Plano Diretor que são definidas as áreas de oferta habitacional, de preservação ambiental, de regularização, áreas prioritárias para certos tipos de investimento”” assinatura=”Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A participação da sociedade na elaboração dessa lei é de fundamental importância, conforme explica o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco: “É no Plano Diretor que são definidas as áreas de oferta habitacional, de preservação ambiental, de regularização, áreas prioritárias para certos tipos de investimento, além das áreas urbanas e rurais”. O líder comunitário do Jardim Botânico, Antônio Barra, afirma que é o povo que sente na pele os desafios enfrentados na dinâmica da cidade: “A participação popular auxilia o Estado a enxergar aspectos que só quem vive lá sabe”. Se você deseja participar ativamente das melhorias em sua região, a oficina é uma excelente oportunidade. O evento também será transmitido no Conexão Seduh, canal da secretaria no YouTube. Quem pode participar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todas as pessoas interessadas em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade, independentemente da faixa etária e gênero, podem participar das oficinas de todas as regiões administrativas. Basta comparecer aos encontros, nas datas e horários marcados. Este ano, estão previstas 55 oficinas participativas com a população do DF. Confira o calendário completo. A Seduh também tem recebido as contribuições da população para a revisão do Pdot por meio de um formulário virtual de participação individual. Para obter mais informações, acesse o site do Pdot. Serviço Oficina do Pdot no Jardim Botânico ? Data: terça-feira (5), às 19h ? Local: Colégio Digital, no Setor Habitacional Mangueiral, PA 2, Lote 4 ? Acesso virtual: pelo YouTube no canal Conexão Seduh Próximas oficinas ? Quinta (7), às 19h, para segmento Regularização Fundiária Rural ? Sábado (9), às 9h, para a Região Administrativa do Park Way ? Dia 12, às 19h, para Região Administrativa da Água Quente. *Com informações da Seduh

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