Atenção ambulatorial tem acréscimo de 1,3 milhão de procedimentos
Os serviços da rede pública de saúde do Distrito Federal tiveram aumento de produção no segundo quadrimestre deste ano. A Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou um acréscimo de quase 1,3 milhão de procedimentos na atenção ambulatorial e mais de 2,5 mil na atenção hospitalar em relação ao período anterior — 6,36% e 3,37%, respectivamente. Esses dados foram apresentados na última quinta-feira (4), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), como parte do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), que englobou dados dos meses de maio a agosto deste ano. Resultados do quadrimestre foram apresentados durante sessão na Câmara Legislativa do DF | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Manutenções preventivas e corretivas realizadas de forma regular reduzem o tempo de inoperância dos aparelhos, aumentam sua vida útil e garantem maior confiabilidade nos diagnósticos e procedimentos” Shirlene de Almeida, diretora de Engenharia Clínica da Secretaria de Saúde Segundo a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo, esse aumento nos serviços oferecidos deve-se a fatores como reorganização dos fluxos, ampliação da capacidade instalada e uso de ferramentas de gestão que qualificam a regulação e reduzem a demanda reprimida. “Para a população, isso se traduz em acesso ampliado, diagnósticos mais rápidos, tratamentos oportunos e uma rede mais resolutiva e eficiente”, resume. Neste contexto de estruturação e reorganização da atenção especializada ambulatorial e hospitalar, o percentual de vagas de hemodiálise reguladas superou em mais de 9% a meta estabelecida para o segundo quadrimestre. “São ganhos muito concretos: menos tempo de espera, acesso mais justo e transparente, mais segurança para pacientes crônicos que dependem de tratamento contínuo”, define Julliana. Metas superadas [LEIA_TAMBEM]Grandes esforços têm sido feitos em direção à modernização da gestão em saúde. Neste quadrimestre, o indicador relacionado à cobertura de equipamentos priorizados pela assistência, de baixa e média complexidade, com contrato de manutenção preventiva e corretiva, ultrapassou 70% – superando em mais de 15% a meta prevista para este ano. Acerca dos cuidados de alta complexidade, a meta definida pelo Plano Distrital de Saúde (PDS) 2024-2027 já havia sido alcançada no primeiro quadrimestre de 2025, com 85,5% dos equipamentos com contrato vigente. A medida tem impacto direto na disponibilidade e na segurança dos atendimentos à população, detalha a diretora de Engenharia Clínica da SES-DF, Shirlene de Almeida. “Manutenções preventivas e corretivas realizadas de forma regular reduzem o tempo de inoperância dos aparelhos, aumentam sua vida útil e garantem maior confiabilidade nos diagnósticos e procedimentos”, explica. “Mais equipamentos funcionando significa mais atendimentos realizados e mais segurança para pacientes e profissionais.” Monitoramento e transparência A apresentação do RDQA tem o objetivo de prestar contas e tornar público o acompanhamento e monitoramento das metas, dos indicadores e das ações realizadas pela SES-DF. Nesse caso, o relatório oferece um retrato dos resultados alcançados com base nas metas pactuadas na Programação Anual de Saúde (PAS). Como instrumento de planejamento, a PAS operacionaliza as intenções expressas no PDS, com o objetivo de anualizar as metas previstas para o quadriênio 2024-2027. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Profissionais de saúde participam de capacitação em projeto-piloto de segurança para serviços de hemodiálise
Com o objetivo de fortalecer a segurança dos pacientes que realizam diálise e hemodiálise no Distrito Federal (DF), a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), promoveu, nesta semana (28), uma capacitação para profissionais da área que atuam tanto nos serviços públicos quanto nos privados que possuem convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). O treinamento integra um projeto-piloto da Anvisa que pretende apresentar o checklist de hemodiálise segura aos profissionais do DF para depois expandi-lo em todo o país. Treinamento abordou a lista de verificação para uma hemodiálise segura, um checklist inspirado em protocolos da aviação civil | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Estamos tendo acesso, em primeira mão, a um material que será usado em todo o Brasil. Além de receberem o conteúdo, os profissionais vão avaliar a ferramenta e sugerir possíveis melhorias”, destacou a gerente de Riscos em Serviços de Saúde da SES-DF, Maria do Socorro Félix. Segurança do paciente Ministrado pela Anvisa no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), o treinamento abordou a lista de verificação para uma hemodiálise segura, um checklist inspirado em protocolos da aviação civil, em que procedimentos rigorosos são aplicados para garantir mais segurança ao usuário. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, encontros como esse são fundamentais para aprimorar a qualidade dos serviços prestados à população. “A RDC11 de 2014, entre outras normas, orienta o nosso trabalho para que possamos assegurar a conformidade com os padrões sanitários, promovendo a prevenção de riscos, o controle de infecções e a melhoria contínua da assistência prestada. O encontro é uma excelente oportunidade para fortalecermos esses princípios na prática e nos apropriarmos do checklist como ferramenta estratégica para a segurança do paciente”, explicou. A gerente substituta de Vigilância e Monitoramento de Serviços de Saúde da Anvisa e ministrante da palestra, Maria Dolores Nogueira, reforçou a importância de implementar barreiras de segurança nos serviços de saúde. “Errar é humano. Por isso, práticas como o uso de checklists ajudam a reduzir a ocorrência de erros e eventos adversos, garantindo uma assistência mais segura”, afirmou. Como parte do público-alvo, a chefe da unidade do Sistema Urinário do Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Camila Ximenes, acredita que a capacitação vai impactar positivamente o cotidiano das unidades. “O checklist ajuda a organizar as etapas do nosso atendimento e garante que nenhuma medida de segurança seja negligenciada, o que é fundamental em procedimentos tão sensíveis quanto a hemodiálise”, concluiu. *Com informações da SES-DF
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Dia Mundial do Rim: Hospital de Base é referência no tratamento de pacientes com doenças renais
Nesta quinta-feira (13), é celebrado o Dia Mundial do Rim, uma data dedicada à conscientização sobre a saúde renal e a prevenção de doenças renais. Com o tema “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”, a campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular. No Distrito Federal, o Hospital de Base é referência no atendimento a pacientes com doenças renais. “Contamos com consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal, além de acompanhamento pré e pós-transplante renal”, explica Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal da unidade hospitalar. O Hospital de Base oferece consultas ambulatoriais para tratamento conservador e atendimento especializado para pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal. “No ano passado, realizamos mais de 11 mil sessões e atendemos mais de 5 mil pacientes. É um serviço robusto e essencial para a região”, destaca Flávia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a diálise é realizada na UTI, nas enfermarias e no box de emergência. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia da unidade, Núbia Moreira, no último ano foram realizadas mais de 8.000 sessões de hemodiálise no serviço, em aproximadamente 1.800 pacientes avaliados no ambiente intra-hospitalar. O serviço de Nefrologia do HRSM ainda conta com atendimento ambulatorial de nefrologia geral e ambulatório especializado em doenças glomerulares e doença renal crônica, atendendo aproximadamente 1.200 pacientes ambulatorialmente no último ano. “Ao todo foram 3 mil atendimentos em 2024. A estatística mostra que o número de pacientes portadores de doença renal cresce a cada ano, sendo mais comum em pacientes portadores de diabetes mellitus e hipertensão arterial. A hemodiálise é uma das principais terapias para pacientes com perda severa da função renal Transplante renal O transplante renal é a melhor alternativa para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado. “O Hospital de Base realiza o processo de avaliação e acompanhamento de pacientes que necessitam de transplante renal. Em 2024, conseguimos realizar 35 transplantes”, afirma Flávia. No entanto, a escassez de doadores ainda é um desafio. “A principal dificuldade para aumentar o número de transplantes é a baixa taxa de doação de órgãos. Muitas famílias não autorizam a doação”, explica a médica. Para mudar essa realidade, é fundamental que a população manifeste em vida o desejo de ser doador e converse com seus familiares sobre a importância dessa decisão. Água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes do Hospital de Base nesta quinta (13), em comemoração ao Dia Mundial do Rim Conscientização Para marcar o Dia Mundial do Rim, as equipes multiprofissionais do Hospital de Base realizaram ações educativas com pacientes e profissionais de saúde. “Houve interação com pacientes que aguardam consultas ambulatoriais, aferição de pressão e glicemia, além de orientações sobre hábitos saudáveis para manter a saúde dos rins”, conta Flávia. A iniciativa incluiu a entrega de garrafas de água e frutas como bananas e maçãs para os pacientes, além de panfletos informativos com curiosidades sobre a saúde dos rins. *Com informações do IgesDF
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Programa é regulamentado para garantir transporte a pacientes com doença renal crônica
A partir de 2025, pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) no Distrito Federal que realizam Terapia Renal Substitutiva (TRS) contarão com o novo serviço DF Acessível – TCB Hemodiálise. O programa faz parte do Sistema de Transporte Público Complementar do DF e amplia o acesso ao tratamento, oferecendo transporte seguro e adaptado para pacientes com mobilidade reduzida. A iniciativa foi regulamentada nesta terça-feira (17), pela Resolução nº 08, de 28 de novembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) pelo Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), conforme previsto no Decreto nº 46.024, de 12 de julho de 2024. Com a ampliação para a demanda de hemodiálise, o programa DF Acessível contará com cerca de 56 veículos adaptados | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Operado em parceria entre a TCB e a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o serviço será destinado a pacientes eletivos do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme agendamento feito pelo Complexo Regulador em Saúde. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial ocorre nas UBSs. Os pacientes, após avaliação, são encaminhados aos ambulatórios especializados para tratamentos como hemodiálise hospitalar ou ambulatorial Atualmente, o programa DF Acessível já atende aproximadamente 2 mil pacientes e acompanhantes com deficiência ou mobilidade reduzida severa. Com a ampliação para a demanda de hemodiálise, a iniciativa contará com cerca de 56 veículos adaptados e terá um investimento de R$ 18 milhões ao longo dos próximos três anos. A expectativa é atender, inicialmente, 350 pacientes a partir do próximo ano. De acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES, Gláucia Silveira, a ampliação do DF Acessível representa um importante avanço na mobilidade e assistência para a população que depende de tratamento contínuo. “É uma ampliação de acesso à assistência e mobilidade. A parceria entre o GDF e a TCB é uma grande linha de cuidado a quem depende desse serviço de forma contínua para fazer procedimentos de saúde. É o governo enxergando a real necessidade da população”, afirma Gláucia. “O programa DF Acessível – TCB Hemodiálise é um marco importante para a mobilidade inclusiva no Distrito Federal e reafirma o compromisso da TCB com a prestação de um serviço público de qualidade, humano e eficiente”, afirma o diretor-presidente da TCB, Chancerley de Melo Santana. “A ampliação deste atendimento para pacientes que dependem da hemodiálise é resultado do esforço conjunto entre a TCB e a Secretaria de Saúde, visando garantir dignidade e qualidade de vida àqueles que mais necessitam. Sabemos que o deslocamento frequente para o tratamento é um desafio, e nosso objetivo é oferecer um transporte seguro, adaptado e acessível, permitindo que os pacientes cheguem às unidades de saúde com conforto e pontualidade”, acrescenta. A hemodiálise é um procedimento essencial para pacientes com doença renal crônica. Por meio de uma máquina, o tratamento realiza a remoção de impurezas e excesso de líquidos no sangue, funcionando como um “rim artificial”. Cada sessão pode durar horas, o que exige deslocamentos frequentes dos pacientes até unidades de saúde. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial ocorre nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os pacientes, após avaliação, são encaminhados aos ambulatórios especializados para tratamentos como hemodiálise hospitalar ou ambulatorial. Além da hemodiálise, há também a diálise peritoneal, um procedimento que pode ser realizado em casa, com equipamentos fornecidos pela Secretaria de Saúde. *Com informações da TCB
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Núcleo de Defesa da Saúde da DPDF realiza mais de 27 mil atendimentos no 1º semestre
O Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal (NAJ Saúde/DPDF) realizou 27.164 atendimentos nos seis primeiros meses de 2024. Entre as solicitações mais procuradas estão consultas em oncologia clínica (108), fornecimento de transporte para realização de tratamento de hemodiálise (67), internação compulsória e fornecimento de tratamento de saúde mental (71). Além disso, os assistidos procuraram o núcleo para garantir consultas em oftalmologia geral (121), cirurgia geral (30), radioterapia e ortopedia (81); tratamentos de hemodiálise (56); e Unidade de Terapia Intensiva (292). O Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde da DPDF é especializado no atendimento jurídico aos usuários do sistema de saúde pública que necessitem de consultas, exames, tratamentos, internações hospitalares e cirurgias, entre outros cuidados | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o NAJ Saúde/DPDF desempenha um papel crucial ao garantir o acesso à saúde, proteger os direitos dos pacientes, resolver conflitos de maneira eficiente, educar a população e influenciar políticas públicas. “A quantidade de atendimentos realizada nos primeiros seis meses de 2024 sublinha a importância e a eficácia desse núcleo na promoção da justiça social e na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”, destacou. Os atendimentos presenciais são realizados no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 01, Lote G, Ed. Rossi Esplanada Business, loja 01, próximo ao Hran, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, em dias úteis O defensor público e chefe do NAJ Saúde/DPDF, Márcio Del Fiore, reforça que o núcleo presta assistência jurídica individual a cidadãos que enfrentam dificuldades no acesso a serviços de saúde, ajudando-os a resolver problemas como a negação de tratamentos, medicamentos ou procedimentos médicos necessários. “A atuação do NAJ Saúde/DPDF é vital para assegurar que os direitos de saúde dos cidadãos sejam respeitados, promovendo a justiça social e a igualdade no acesso aos serviços”, afirmou. Em março deste ano, a psicóloga Elisbete da Costa Ferreira procurou o NAJ Saúde/DPDF para garantir uma medicação de alto custo para o tratamento de fibrose cística. Ela conta que foi diagnosticada há oito anos, já passou por duas internações e que a doença comprometeu 40% de sua função pulmonar. “Graças à DPDF, consegui o medicamento de que preciso para tratar a minha doença. A instituição garantiu o fornecimento do remédio pelo Estado sem interromper o tratamento”, comemorou. Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde O Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde da DPDF é especializado no atendimento jurídico aos usuários do sistema de saúde pública que necessitem de consultas, exames, tratamentos, internações hospitalares e cirurgias, entre outros cuidados. Para o atendimento, é importante comparecer com os documentos pessoais do paciente, além de relatórios, receitas e exames médicos. Para atendimentos urgentes, como pedidos de internação em UTI nos períodos da noite e da madrugada, deve-se procurar o Núcleo de Assistência Jurídica do Plantão. Os atendimentos presenciais são realizados no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 01, Lote G, Ed. Rossi Esplanada Business, loja 01, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, em dias úteis. Os atendimentos remotos são prestados por meio da Central de Relacionamento com os Cidadãos (CRC) pelos telefones 129 ou (61) 3465-8200, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h25 e das 13h15 às 16h55 (dias úteis). Mais informações podem ser consultadas neste link. *Com informações da DPDF
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GDF cria transporte complementar para pacientes que fazem hemodiálise
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai disponibilizar um transporte público complementar para pacientes que fazem hemodiálise. A medida e todos os detalhes serão publicados por meio de decreto no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Segundo o decreto, em caso de impossibilidade de atendimento dos pacientes pelo DF Acessível – TCB Mobilidade, a Secretaria de Saúde irá realizar o transporte | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Chamado de DF Acessível – TCB Mobilidade, o Sistema de Transporte Público Complementar para Tratamento de Hemodiálise (STPCTH) tem como objetivo deslocar pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) para a realização de Terapia Renal Substitutiva (TRS) dentro do Complexo Regulador em Saúde ou em rede conveniada. O sistema será operado em parceria entre a Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB) e a Secretaria de Saúde. Poderão participar pacientes que residem no DF e que o transporte tenha origem, destino e trajeto dentro da capital. Se o beneficiário tiver deficiência de mobilidade, ele deve possuir cadeira de rodas própria e compatível com as normas ABNT para fazer uso do transporte. Ainda segundo o decreto, em caso de impossibilidade de atendimento dos pacientes pelo DF Acessível – TCB Mobilidade, a Secretaria de Saúde irá realizar o transporte. A norma diz caber à Secretaria de Saúde a gestão das políticas públicas, programas e diretrizes quanto aos pacientes em tratamento de hemodiálise que utilizarão o serviço. O serviço ainda carece de regulamentação, a ser publicada pela TCB em um prazo de 60 dias a partir da publicação do decreto.
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Especialistas destacam melhorias de assistência em hemodiálise
Em sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar de Nefrologia, nesta sexta-feira (28), especialistas da Secretaria de Saúde (SES-DF) elencaram ações da pasta voltadas ao atendimento a pacientes de hemodiálise. A Frente Parlamentar de Nefrologia, presidida pelo deputado distrital Thiago Manzoni, irá, entre outros pontos, acompanhar projetos de lei relacionados ao setor; promover o intercâmbio com instituições semelhantes e outros parlamentares; e aprimorar a legislação da área no DF. Atualmente, a rede possui seis centros de diálise hospitalar e mais oito clínicas credenciadas. Ao todo, são 1.535 vagas de hemodiálise e 850 de diálise peritoneal, entre sistema público e complementar. São mais de 1,5 mil vagas de hemodiálise e 850 de diálise peritoneal, entre rede pública e complementar | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF A área galgou inúmeros progressos, segundo a diretora substituta de Internação da SES-DF, Raquel Mesquita. Ela citou como exemplos a criação de uma nova linha de cuidado do paciente renal crônico e a atualização da tabela regionalizada de complementaridade dos serviços de hemodiálise na rede. “Essas ações permitiram que evitássemos muitas perdas de vagas nas clínicas”, contou. “Além disso, está prevista a contratação de mais uma clínica de hemodiálise, que irá reduzir significativamente a lista de espera dos pacientes”, assegurou. Raquel Mesquita: “Vamos diminuir significativamente a lista de espera por hemodiálise e diálise”, | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Na mesma linha, a presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), da regional do Distrito Federal, destacou que, em resposta à alta demanda nacional, medicações e tratamentos para problemas renais crônicos também passaram por inovações. “A doença renal crônica será a quinta causa de morte no mundo em 2040. Estima-se que há mais de 157 mil pacientes em diálise no país. A cada ano, esse número aumenta em 6%”, alertou. Além das oito clínicas credenciadas, os centros de diálise da rede pública ficam localizados nos hospitais regionais de Taguatinga (HRT), Sobradinho (HRS), Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Santa Maria (HRSM) e no Hospital de Base (HB). O acesso se dá pelo complexo regulador, isto é, por meio de encaminhamento de um médico especialista. A porta de entrada para o serviço é a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Diálise peritoneal A modalidade de diálise peritoneal, que representa hoje 35% dos usuários, recebeu um destaque durante a solenidade. “Seguimos não poupando esforços para incentivar a indicação da modalidade, pois, para além da saúde, ela representa outro bem precioso: a liberdade”, reforçou Mesquita. A diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. O procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES-DF fornece o aparelho ao paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue e outros materiais necessários. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novas contratações vão reduzir tempo de espera para hemodiálise
Em busca de aprimorar o atendimento e reduzir o tempo de espera na realização de hemodiálise no sistema público, a Secretaria de Saúde do DF (SES) contratou 138 vagas para o serviço na rede complementar. O extrato do contrato com a empresa Clínica do Rim foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar”, diz a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita | Fotos Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O objeto do documento é a prestação de serviços médicos complementares de nefrologia, especificamente de hemodiálise. O valor total do contrato é de mais de R$ 10 milhões, sendo o empenho inicial de quase R$ 6 milhões. A previsão é que mais vagas sejam contratadas em outras unidades da rede complementar ainda neste ano. Atualmente na rede pública são realizadas as hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas. “Com a contratação, o usuário ambulatorial que hoje ocupa uma vaga hospitalar poderá ir para a sua residência e ser atendido na rede complementar, desafogando as unidades públicas”, explica a diretora de Serviços de Internação substituta, Raquel Mesquita. Hemodiálise e diálise peritoneal A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal. Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados. *Com informações da SES
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Sessões de fisioterapia complementam a hemodiálise no HCB
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no tratamento de crianças com doença renal crônica no Distrito Federal. Um dos tratamentos indicados nesses casos é a hemodiálise, procedimento em que o paciente precisa ficar conectado a uma máquina responsável por filtrar o sangue. Em 2024, o HCB incrementou o atendimento com sessões de fisioterapia durante a hemodiálise. Inovação contempla um pedido feito pelas crianças que estão em tratamento; resultados têm sido positivos | Foto: Divulgação/HCB Segundo a responsável técnica pela fisioterapia do HCB, Glaciele Xavier, a iniciativa é uma resposta a pedidos das próprias crianças, que precisam passar quatro horas sentadas para receber o procedimento. Inicialmente, a equipe realiza uma sessão semanal de fisioterapia com cada grupo de pacientes da hemodiálise – mas há planos de ampliação nessa frequência, com duas sessões semanais por grupo. A estudante Maria Eduarda Fernandes,15 anos, aprovou a iniciativa, executando vários alongamentos e exercícios com o uso de bolas. “A sessão foi boa, gostei”, contou. “Deu para cansar um pouco e foi bom para passar o tempo”. Guilherme Kauan Oliveira, 16 anos, também ficou satisfeito. “A fisioterapia distrai e também ajuda na parte física”, disse. Benefícios “Essa atividade é muito benéfica, melhora a capacidade funcional, [levando] bem-estar e qualidade de vida às crianças”, afirma a fisioterapeuta Glaciele Xavier. Ela acompanha os exercícios conduzidos pelos estagiários de fisioterapia que atuam no hospital, orientando quanto ao atendimento oferecido na hemodiálise e verificando a disposição de cada criança. “Esse também é um momento de descontração, para distrair as crianças e trazer um reforço ao tratamento” Raquel Caixeta, fisioterapeuta do Hospital da Criança “Todos os pacientes foram avaliados em relação à capacidade funcional e pulmonar. Também monitoramos os sinais vitais antes, durante e depois das atividades, assim como a percepção do esforço de cada uma”, explica. Como as crianças não têm completa liberdade de movimentação durante a hemodiálise (não podem, por exemplo, ficar em pé na hora do procedimento), a equipe de fisioterapia sistematizou atividades que se adaptem à rotina do procedimento. “Começamos com um aquecimento, para preparar o corpo. Passamos a exercícios aeróbicos e resistidos, para trabalhar a força muscular, e finalizamos com um relaxamento”, esclarece Graciele. Interatividade Rodrigo de Oliveira é pai de Alice, 4, e ajudou a filha ao longo da sessão. Para ele, um ponto positivo da atividade é o incentivo à interação entre as crianças: “Quando elas chegam, algumas já dormem, outras ficam mexendo no tablet ou no celular. Com a fisioterapia, elas ficam estimuladas a conversar com as outras, a olhar como a criança do lado está fazendo o exercício”. A nefrologista do HCB Raquel Caixeta também acompanha a atividade. “O paciente em tratamento de hemodiálise geralmente evolui com perda de massa muscular e comprometimento ósseo, mas faz alguns anos que já foi visto um impacto efetivo da fisioterapia, em adultos, em questões como câimbra e dor”, relata. A médica ressalta que aliar a fisioterapia à hemodiálise é positivo: “Esse também é um momento de descontração, para distrair as crianças e trazer um reforço ao tratamento”. *Com informações do HCB
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Hospital Regional do Gama oferece 50 vagas para diálise peritoneal
O Hospital Regional do Gama (HRG) conta agora com 50 vagas para acompanhar pacientes em diálise peritoneal. O tratamento é voltado para pessoas com doença renal crônica e apresenta vantagens frente à hemodiálise, como poder fazer o procedimento em casa, no período noturno, sem afetar a rotina de trabalho. Antes da ampliação eram 27 pacientes atendidos. Para haver a expansão do serviço, o setor de nefrologia do HRG foi reformado. O número de consultórios foi ampliado de um para dois e houve melhorias nas janelas, pisos, paredes, tetos e banheiros. Além disso, toda a rede elétrica passou por adequações, de forma a evitar qualquer problema nas máquinas utilizadas para o procedimento. Também houve a instalação de novos equipamentos e a troca de móveis. Setor de diálise peritoneal do Hospital Regional do Gama poderá atender até 50 pacientes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe, composta por dez médicos nefrologistas, seis enfermeiros e 15 técnicos de enfermagem, comemora as melhorias. “Isso traz maior qualidade de vida para quem trabalha, para quem passa a maior parte do dia no trabalho. A equipe produz melhor e os pacientes são melhor atendidos”, afirma a supervisora de enfermagem da nefrologia do HRG, Denise Bolzan. O setor contará ainda com apoio de servidores das áreas de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, dentre outras especialidades. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal Para o médico nefrologista Luis Eduardo Espadim, a relação entre os profissionais de saúde e os pacientes é fundamental para quem precisa de serviço desse tipo, quando o estado de saúde é grave e é necessário manter um tratamento constante. “Acolher bem esse paciente é muito importante. Uma das características do nosso serviço é o carinho da equipe”, garante. O diretor do HRG, Ruber Gomes, ressalta que a reforma faz parte do esforço de gestão para habilitar o serviço de diálise peritoneal junto ao Ministério da Saúde. Quando habilitado, o hospital poderá receber recursos federais para custeio do serviço. “Isso vai garantir que esses recursos sejam enviados para a Secretaria de Saúde para manter todo esse processo”, explica. O HRG também conta com seis leitos para realização de hemodiálise para pacientes internados com insuficiência renal aguda. O que é a diálise peritoneal? Diferentemente da hemodiálise, em que o paciente precisa permanecer sentado por horas ligado à máquina que faz filtragem do sangue, no caso da diálise peritoneal, a conexão é feita por meio de um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento. A diálise peritoneal pode ser feita em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado à tomada e a uma pia. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal. Com a expansão do serviço no Gama, são cerca de 900 vagas ofertadas, incluindo clínicas conveniadas e os ambulatórios dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS). Pacientes de todas as regiões administrativas podem ser atendidos nestas unidades, com acesso ao serviço via encaminhamento. O HRG também oferece um serviço único na SES-DF, que é a diálise peritoneal em internação hospitalar. O procedimento é indicado para pacientes que não possuem possibilidades de acesso vascular para hemodiálise, nem condições para a diálise peritoneal no domicílio. *Com informações da SES-DF
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Oferta de hemodiálise é ampliada no DF
A Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou a oferta do serviço de hemodiálise aos usuários da capital federal. Foi divulgado na última sexta-feira (12), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o termo aditivo ao contrato com o Instituto Brasiliense de Nefrologia (Ibrane) para aumentar de 192 para 216 o total de pacientes atendidos. A Secretaria de Saúde oferta, ao todo, 1.355 vagas de hemodiálise e 844 de diálise peritoneal | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF “Trabalhamos para agilizar o atendimento de pacientes crônicos que precisam comparecer a clínicas conveniadas da saúde complementar. Nosso objetivo é garantir o melhor tratamento e a qualidade de vida para quem precisa do serviço”, afirma a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. Agora são 1.355 vagas no total, sendo 938 por meio de contratos com a rede de saúde suplementar e 417 no Hospital de Base, Hospital Universitário de Brasília e nos hospitais regionais de Sobradinho, Taguatinga, Gama, Santa Maria e Asa Norte. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A hemodiálise é uma das formas de tratamento a pacientes com falência da função renal. O procedimento remove impurezas e excesso de líquido do sangue com o uso de uma máquina. Cada sessão dura, em média, quatro horas. A terapia pode ser necessária tanto para pessoas com deficiência renal crônica quanto para vítimas de doenças que possam comprometer a função renal. A SES-DF também conta com 844 vagas de diálise peritoneal – outra técnica que traz como principal vantagem a realização na própria residência do paciente, com o uso de um equipamento ligado a um cateter. “A decisão sobre a modalidade escolhida deve ser discutida com o médico nefrologista, que vai considerar os riscos e benefícios de cada método”, explica a gerente de Serviços de Internação da pasta, Raquel Mesquita. O acesso aos serviços ocorre por meio de qualquer unidade da SES-DF, havendo a organização das listas de prioridades pelo Complexo Regulador do DF. *Com informações da SES-DF
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Nefrologia do Hospital de Santa Maria reduz tempo de espera para tratamento
A unidade de nefrologia do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conseguiu reduzir o tempo médio de espera dos pacientes internados por vaga ambulatorial para hemodiálise de 296 dias para 53 dias ao longo de 2023. A especialidade médica dedicada ao diagnóstico e tratamento clínico de doenças do sistema urinário oferece atendimento especializado no 3º andar do hospital e conta com ramificações em outros setores como, unidade de terapia intensiva (UTI), pronto-socorro e enfermarias. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa” Núbia Moreira, chefe do Serviço de Nefrologia do HRSM A melhora só foi possível devido a mudanças no fluxo de trabalho do setor e ao aumento na disponibilidade de vagas para hemodiálise ambulatorial em toda a rede pública de saúde, principalmente no segundo semestre de 2023, após o cofinanciamento das sessões de diálise pelo GDF junto às clínicas conveniadas. “A melhoria ocorreu por aprimoramento de processos internos relacionados a realização de exames laboratoriais e de imagem. Além da inserção dos pacientes no Sisreg (regulação de vagas), monitoramento da solicitação e acompanhamento do paciente até o momento do acolhimento na vaga externa”, explica a chefe do serviço de nefrologia do HRSM, Núbia Moreira. Os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 aguardaram uma média de 296 dias por uma vaga externa (vaga de diálise ambulatorial), enquanto os pacientes de novembro esperaram, em média, 53 dias. “É um resultado maravilhoso e que só é benéfico aos pacientes, além de melhorar sua qualidade de vida e seu tratamento”, destaca. A média do tempo de espera entre os pacientes que foram internados em janeiro de 2023 foi de 296 dias, enquanto os pacientes de novembro aguardaram em média 53 dias | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O trabalho da assistente administrativa do setor de nefrologia Juliana Roque foi essencial para dar celeridade ao processo. Segundo ela, muitas vezes a regulação é feita, volta e o setor não é comunicado. Então, pelo menos de duas a três vezes no mês ela verifica no sistema de regulação (SisregIII) como está o andamento de cada paciente, se permanece regulado, se foi devolvido ou se tem algo que possa atrasar a demanda. “Mantenho uma lista atualizada de todos os pacientes que seguem em tratamento e sempre envio por e-mail também para a Central de Regulação da Secretaria de Saúde, pois como há a demora na espera, tem casos de pacientes que melhoram durante o tratamento no hospital ou, infelizmente, alguns que agravam. Então, manter essa lista sempre atualizada colabora na manutenção da liberação em tempo”, explica a assistente. Conquistas Em 2023, o serviço de nefrologia do HRSM teve muitos avanços, dentre eles a modernização do parque tecnológico, com a aquisição de 26 novas máquinas de hemodiálise. Além disso, houve a contratação de mais médicos nefrologistas para o setor. Atualmente são 18 profissionais, antes eram apenas oito. Hoje, o HRSM atende as duas modalidades na nefrologia: internação e ambulatório. “Tivemos a adequação do corpo clínico com a contratação de novos médicos especialistas. A nefrologia do HRSM faz em média 43 atendimentos por dia, totalizando 7.109 sessões de hemodiálise em 2023, sendo a maioria nos pacientes da UTI adulto”, afirma a chefe do serviço de nefrologia. Retrospectiva Com a abertura do Ambulatório de Nefrologia no Hospital Regional de Santa Maria, em junho de 2022, o serviço já atendeu mais de 1.632 pacientes em regime ambulatorial, principalmente pacientes renais crônicos que têm a oportunidade de iniciar tratamento dialítico em regime ambulatorial, sem necessariamente passar por internação. *Com informações do IgesDF
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Diálise peritoneal é opção à hemodiálise; veja onde terapia é oferecida
Para proporcionar mais autonomia aos pacientes, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) oferece 750 vagas para diálise peritoneal. Opção à hemodiálise, a terapia tem a vantagem de poder ser feita na casa de pacientes com falência da função renal. Os interessados – aqueles que já fazem hemodiálise ou os que ainda não a iniciaram – devem recorrer à equipe médica especializada e comunicar o desejo pela modalidade. O serviço é oferecido nos seguintes locais: Hospital de Base do Distrito Federal, Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e Clínica Renal Care, contratada pela SES-DF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O tratamento ocorre com auxílio de um filtro natural denominado peritônio e de um cateter implantado por meio de uma pequena cirurgia no abdômen, removendo impurezas e excesso de líquido do sangue. No DF, mais de 500 pacientes fazem o acompanhamento na rede. Embora tenha amplas vantagens e esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a diálise peritoneal ainda é pouco conhecida. Maria Marta de Araújo: “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos” | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal A liberdade de o paciente poder se programar é um dos pontos positivos – autonomia para viagens e uma dieta alimentar menos restritiva estão entre os ganhos trazidos pela terapia. “Por meio da diálise, consegui levar uma vida com menos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Também me possibilitou viajar e ver meus parentes, pois é uma máquina portátil e recebemos acessórios para a viagem”, relata Maria Marta de Araújo, de 73 anos. Com funcionamento de apenas 10% dos rins, ela tem insuficiência renal e faz o tratamento há um ano e sete meses. Depois de sinalizar interesse pela terapia, o paciente passa por avaliação. Se houver a indicação do médico pelo procedimento, o interessado é inserido no Sistema de Regulação da SES-DF. Há um treinamento de manejo do aparelho e do cateter com orientações de higiene para aqueles que fazem o tratamento. Outros benefícios Entre as vantagens da diálise peritoneal, a nefrologista Maria Polcheira aponta mais flexibilidade na alimentação, maior função renal residual e tratamento em casa com suporte ao paciente | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O paciente não terá que se deslocar a um centro para fazer o tratamento. Também há flexibilidade de horário porque é possível fazer na hora de dormir e durante o dia trabalhar, estudar, seguir com a rotina”, explica a médica nefrologista da SES-DF Maira Polcheira. Outra importante vantagem é a função renal residual, que é a porcentagem em que os rins conseguem trabalhar. Ela é maior do que no paciente que faz hemodiálise. “Essa função ajuda muito, principalmente, no manejo da pressão, da anemia e da doença óssea que esse paciente pode vir a desenvolver. Enquanto ele ainda tem essa função renal residual, usa menos medicações, consegue o melhor controle e se sente menos debilitado”, acrescenta a especialista. A máquina da diálise é mais ou menos do tamanho de uma mala de bordo. Por isso, ela pode ser levada para viagem e o paciente recebe o material de tratamento no local para onde vai viajar. Por ser um procedimento mais lento, tende a ocasionar menor variação da pressão e mal-estar, além de proporcionar mais convívio com os familiares. O tratamento também aumenta a liberdade na alimentação, a depender do quadro. Embora haja restrição de consumo de líquidos e de alguns alimentos, na diálise peritoneal há mais flexibilidade do que na hemodiálise convencional. Além disso, pode haver melhor resposta ao transplante, principalmente nos mais jovens. Suporte ao paciente [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O desconhecimento e a insegurança são fatores que tornam essa terapia ainda não muito difundida. “Mas o paciente só é liberado para fazer o tratamento se a equipe tiver certeza de que ele está apto. Além disso, há um suporte com telefone 24h da empresa que fornece os medicamentos do tratamento. O paciente tem suporte a todo momento para que ele esteja seguro em casa”, reforça Polcheira. Há três opções de tratamento para quem sofre de falência renal: diálise peritoneal (DP), hemodiálise ou transplante. A Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de nefrologia, Francinara Moraes, destaca os cuidados especiais necessários com a higiene na DP: “É essencial seguir os cuidados orientados no treinamento sobre o manejo da máquina e do cateter para evitar complicações, como infecção. A casa onde a pessoa fará o tratamento precisa atender alguns requisitos, como ser um ambiente higienizado e ter ralo ou pia próximos, onde possa ser descartado o líquido.” O paciente precisará de uma consulta mensal para exames e avaliação. “Com a diálise peritoneal, ele vai precisar ir apenas uma vez ao mês e pode levar uma vida com mais autonomia a depender de cada caso. Já na hemodiálise, teria de comparecer ao menos três vezes na semana na clínica ou no hospital”, compara a nefrologista. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Serviços de hemodiálise no DF terão incentivo anual de R$ 5,8 milhões
Os serviços de hemodiálise realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal devem ter um reforço estimado de R$ 5,8 milhões no financiamento anual. A Secretaria de Saúde (SES-DF) homologou 12 locais que realizam o procedimento para receber incentivos adicionais do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), do Ministério da Saúde. “Esses recursos serão muito bem-vindos para a aquisição de insumos”, afirma o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. A decisão do colegiado de gestão da SES-DF foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal nesta segunda-feira (24), seguindo critério previsto na Portaria nº 762/2023 do Ministério da Saúde. O documento institui incentivo financeiro de custeio por equipamento de hemodiálise em uso no SUS. A Secretaria de Saúde homologou 12 locais que realizam hemodiálise para receberem incentivos financeiros do Ministério da Saúde | Fotos: Matheus Oliveira/Arquivo/Agência Saúde Com o incremento de recurso, será possível realizar a compra de medicamentos, agulhas e outros materiais de consumo necessários para as sessões de hemodiálise. “Isso pode permitir a ampliação dos turnos de funcionamento das unidades de hemodiálise. Em Taguatinga, por exemplo, o funcionamento noturno praticamente duplicou o consumo de insumos”, complementa o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. Em fevereiro do ano passado, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou a realizar o atendimento noturno, no horário das 19h às 23h, o que permitiu ofertar 40 vagas semanais a mais. Os hospitais regionais de Sobradinho, Asa Norte, Santa Maria e Gama também contam com ambulatórios de hemodiálise, além do Hospital de Base e do Hospital da Criança. Atendimentos Em 2022, a SES-DF realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar Ao todo, ao longo de 2022, a pasta realizou 167 mil sessões de hemodiálise, entre serviços oferecidos em unidades da própria rede pública e por meio de contratos em clínicas de saúde suplementar. De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, o Distrito Federal registra anualmente cerca de 2.280 pessoas que se submetem a diálise, seja hemodiálise ou pelo método peritoneal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A gerente de Controle de Credenciamento e Habilitação da Secretaria de Saúde, Karla Franco, lembra, ainda, o apoio para o custeio dos contratos com a saúde suplementar. “É a primeira vez que vamos receber o incentivo”, explica. Para ampliar a oferta de hemodiálise e liberar leitos na rede pública, a SES-DF também incluiu o serviço em contratos de prestação de serviço. A hemodiálise é um tratamento para pacientes com falência da função renal que remove impurezas do sangue. Por meio de acesso vascular, uma máquina filtra o sangue. Para acessar o serviço é preciso passar por uma avaliação inicial e ter a indicação do especialista. Feito isso, o paciente é inserido no sistema de regulação da SES-DF e, depois, chamado para realizar o procedimento. Saiba mais no site da Secretaria de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aumento de oferta de hemodiálise vai liberar leitos na rede pública
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal vai ampliar a oferta de vagas para sessões de hemodiálise em clínicas da rede privada, por meio de contratos de prestação de serviço. A expectativa é zerar a lista de espera entre os pacientes em tratamento contínuo, neste momento com aproximadamente 130 nomes, e liberar leitos de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ocupados unicamente para a realização do procedimento. A ampliação dos atendimentos deve ocorrer a partir de abril. O aumento da oferta de serviços de hemodiálise será realizado por meio da complementaridade dos valores previstos inicialmente no edital de credenciamento para empresas privadas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A gerente de Serviços de Internação da Secretaria de Saúde, Raquel Mesquita, detalha que o hospitais regionais de Sobradinho e de Taguatinga, além do Hospital de Base e do Hospital Universitário de Brasília, têm como foco realizar a hemodiálise dos pacientes com condições renais críticas ou que estejam internados por outros motivos. Atualmente, porém, 45 leitos estão ocupados por falta de horários nas sete clínicas contratadas para o atendimento de pacientes crônicos que precisam de hemodiálise regularmente. “Nós temos pacientes que estão ocupando vaga e que não têm alta por causa da diálise”, explica Raquel Mesquita. [Olho texto=”“Nós precisamos deixar nos leitos quem realmente precisa e desatar esses nós das situações que levavam aos pacientes ficarem nos hospitais”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, com a ampliação da oferta contratada na rede privada, será possível encaminhar esses pacientes para tratamento com horário marcado. Isso vai permitir ter alta hospitalar e seguir uma rotina mais próxima da normalidade, como estudo, trabalho e outros cuidados com a saúde, além da presença constante da família. “Nós damos aos pacientes que estão hoje em UTI a possibilidade e o conforto de poder estar em casa e irem às clínicas fazer hemodiálise. Não há um lugar melhor para se estar do que na sua própria casa”, afirma a gestora. Lucilene Florêncio destaca também a importância da liberação de leitos nos hospitais para pacientes em condições clínicas graves. “Nós precisamos deixar nos leitos quem realmente precisa e desatar esses nós das situações que levavam aos pacientes ficarem nos hospitais, nas UTIs, à espera de um serviço que não tinha resolução, como é o caso da hemodiálise”, acrescenta. A mudança da forma de atendimento também deve significar economia, já que uma diária em um leito de terapia intensiva custa até R$ 5 mil, muito mais que o necessário para um procedimento rotineiro de hemodiálise. Atualização de valores O aumento da oferta de serviços de hemodiálise será realizado por meio da complementaridade dos valores previstos inicialmente no edital de credenciamento para empresas privadas, válido desde 2020. “A tabela vai ser atualizada com os valores de mercado, tornando o contrato atrativo para as empresas”, explica a subsecretária de Administração Geral, Gláucia da Silveira. [Olho texto=”O Distrito Federal registra anualmente cerca de 2.280 pessoas que se submetem a diálise, seja hemodiálise ou pelo método peritoneal. De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, por aqui são 737 pacientes por milhão de habitantes com necessidade do procedimento, a quinta maior incidência no Brasil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Tabela Regionalizada para Complementariedade de financiamento do SUS também prevê aumento de repasses para outros procedimentos a serem realizados por empresas privadas, como o implante do cateter necessário para a hemodiálise. Antes de elaborar a proposta, a Secretaria de Saúde realizou uma pesquisa de mercado para conhecer os valores atualmente praticados na rede privada e constatou que o Distrito Federal era uma das únicas unidades federativas que ainda trabalhava exclusivamente com os valores previstos na tabela do SUS. Isso fez com que houvesse, inclusive, uma redução do número de hemodiálises: foram 186.399 procedimentos em 2020, 183.378 em 2021 e 173.075 em 2022. “A atualização do valor era um pedido das empresas porque a tabela do SUS para realização de uma sessão de hemodiálise não atende nem aos custos”, complementa a subsecretária. A Tabela Regionalizada para Complementariedade de Financiamento do SUS foi aprovada no Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde e, posteriormente, pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal. “Nós fizemos uma audiência pública, tratamos com o Ministério Público, tratamos com o Controle Social, que é o balizador das políticas públicas, e propusemos a construção de uma tabela regionalizada, uma tabela em que os preços estivessem entre os valores da tabela do SUS e que fossem minimamente compatíveis com o restante do país”, detalha a secretária Lucilene Florêncio. Incidência O Distrito Federal registra anualmente cerca de 2.280 pessoas que se submetem a diálise, seja hemodiálise ou pelo método peritoneal. De acordo com o censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia, por aqui são 737 pacientes por milhão de habitantes com necessidade do procedimento, a quinta maior incidência no Brasil. As principais causas são doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, que impactam no funcionamento dos rins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sintomas como náusea, vômito, baixa apetite, períodos de confusão mental e câimbras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Nestes casos, a porta de entrada é uma das 175 unidades básicas de saúde (UBSs), onde é possível realizar verificação de pressão arterial e glicemia, além de ser avaliada a função renal. De acordo com os resultados, o paciente é encaminhado para uma consulta nefrológica. Somente em 2022, foram mais de 50 mil atendimentos com especialistas. A médica Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia, destaca que pacientes com diabetes e hipertensão devem fazer acompanhamento para permitir a detecção precoce de alterações no quadro renal. Quem faz tratamento rotineiro com anti-inflamatórios, adota uma dieta com maior ingestão de proteína ou toma suplementação também precisa ficar atento a sinais como espuma na urina. “Quando se tem algum sintoma de alteração da função renal, já é significativo”, explica. Por outro lado, uma dieta equilibrada, a boa hidratação, a prática de exercício físico e o controle da hipertensão e da diabetes são caminhos para evitar descontroles na função renal. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Oito em cada dez casos de pacientes renais poderiam ser evitados
O Distrito Federal tem a quinta maior incidência de diálise do país, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital federal registra 2.280 pessoas que se submetem anualmente a esse procedimento. “Cerca de 150 mil pacientes fazem hemodiálise, consumindo cerca de 10% do orçamento do Ministério da Saúde”, aponta o nefrologista Fábio Ferraz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Para ele, esse quadro sinaliza que há uma epidemia no Brasil. “A chave é a prevenção”, alerta. Walisson Costa passou a fazer a diálise peritoneal: “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde No calendário de saúde, março é lembrado como o Mês do Rim. De acordo com o nefrologista, se forem controlados hipertensão e diabetes, além do uso abusivo de anti-inflamatórios, o número de pacientes renais tende a diminuir. “Oito em cada dez casos de doenças renais no DF e no país poderiam ser evitados com esses cuidados”, sinaliza. Acompanhamento [Olho texto=”“Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”” assinatura=”Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2022, a Secretaria de Saúde (SES) efetuou cerca de 50 mil consultas nefrológicas e 21.763 sessões de hemodiálise. Para evitar que essa lista aumente, a médica Lizandra Barbosa Carvalho, referência técnica distrital em nefrologia, lembra que os pacientes com diabetes e hipertensão devem fazer acompanhamento nas unidades básicas de saúde (UBSs), responsáveis pelo atendimento e tratamento do quadro clínico renal. “Alguns dos principais exames para a detecção precoce são a dosagem de creatinina no sangue e o exame de urina simples; de baixo custo, evitam os agravos da doença e, consequentemente, permitem melhor qualidade de vida ao paciente”, indica a nefrologista. Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem ser relacionados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica reforça que as pessoas devem prestar atenção à presença de espuma na urina. “Isso acontece porque o órgão, que atua como um filtro, está deixando passar proteína”, esclarece. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diálise peritoneal Walisson Farias Costa, 20, morador de Planaltina, foi diagnosticado com infecção renal que evoluiu para a perda da função do órgão. Após oito meses de sessões de hemodiálise no Hran, ele passou para a diálise peritoneal. “Faço o tratamento enquanto estou dormindo, em casa, com a família”, conta. “É bem melhor, pois a hemodiálise deixa a gente muito enjoado e cansado”. Walisson quer continuar estudando e sonha em fazer um curso de farmácia até conseguir um transplante. Segundo a médica, o tratamento peritonial é uma opção estratégica, porém ainda subutilizada no país, mesmo estando disponível no SUS e tendo cobertura de planos de saúde. Atualmente, dos 145 mil pacientes em terapia renal substitutiva, apenas 6% fazem a diálise peritoneal. A SES possui contrato com sete clínicas de terapia renal, com 1.001 vagas para hemodiálise e 500 para diálise peritoneal – tratamento que, de acordo com Lizandra, é feito por 20% das pessoas do DF com problemas renais. “Diferentemente da hemodiálise tradicional, a versão peritoneal dá mais autonomia para o paciente”, resume. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base treina colaboradores para novas máquinas de hemodiálise
Começou o treinamento para o manuseio das novas máquinas de hemodiálise no Hospital de Base. Profissionais da Nefrologia, que também atuam no pronto socorro e nas unidades de terapia intensiva (UTIs), estão realizando a capacitação. Ao todo, 210 colaboradores estão sendo treinados – entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. [Olho texto=”“É fundamental para a segurança do paciente durante a realização da terapia de hemodiálise. Um colaborador bem-treinado e qualificado possui motivação maior para a execução de suas tarefas”” assinatura=”Déborah Kamilla Rangel, chefe do Serviço de Enfermagem” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O treinamento, iniciado na segunda-feira (6), termina nesta quinta-feira (9) e, já na manhã de sexta (10), os aparelhos serão colocados em utilização. “As máquinas serão instaladas no Centro Neurocardiovascular, na Unidade de Suporte ao Trauma Avançado (Usat), na unidade de Nefrologia e nas UTIs do hospital”, detalha a chefe do Serviço de Enfermagem, Déborah Kamilla Florêncio Rangel. “As máquinas antigas serão devolvidas para a Secretaria de Saúde”, acrescenta. Para Déborah, o treinamento dos colaboradores permite o desenvolvimento contínuo da equipe e influencia na motivação do colaborador. “É fundamental para a segurança do paciente durante a realização da terapia de hemodiálise. Um colaborador bem-treinado e qualificado possui motivação maior para a execução de suas tarefas”, destaca. O treinamento, feito por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, vai permitir o início do funcionamento das novas máquinas para a realização de 1.440 diálises de enfermaria e 800 diálises de UTI, totalizando 2.224 diálises mensais – um aumento de 1.744 diálises por mês | Foto: Divulgação/IgesDF Em fevereiro, o Hospital de Base recebeu 34 novos aparelhos de hemodiálise para pacientes com doenças crônicas nos rins. Os equipamentos foram adquiridos como parte da emenda parlamentar destinada pela senadora Leila do Vôlei, verba também utilizada para a compra de dois aparelhos de ultrassom e um endoscópio flexível. “Os recursos empregados pelos parlamentares federais e distritais são imprescindíveis para que possamos comprar novos equipamentos e instrumentos que assegurem a assistência”, ressalta a presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus. No total, o instituto, responsável pelo hospital, recebeu R$ 3.178.526 para aquisição de equipamentos especializados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a chefe da Unidade de Nefrologia do Hospital de Base, Christiane Gico, o investimento resultará em melhorias e resultados imediatos para a população do Distrito Federal. “São 480 procedimentos de diálise por mês, incluindo pacientes de enfermaria e de UTI. O hospital tem a maior equipe de nefrologia do DF”, enfatiza a médica. “Com a ampliação e renovação das máquinas, realizaremos mensalmente 1.440 diálises de enfermaria e 800 diálises de UTI, totalizando 2.224 diálises mensais – um aumento de 1.744 diálises por mês”, afirma. Os aparelhos de hemodiálise estão sendo instalados para substituir máquinas já obsoletas, que demandavam manutenção, e aumentar a capacidade de atendimento do setor de Nefrologia da unidade hospitalar. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base recebe 34 novas máquinas de hemodiálise
O Hospital de Base começou a receber, nesta semana, 34 novos aparelhos de hemodiálise para pacientes com doenças crônicas nos rins. No total, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pelo hospital, recebeu R$ 3.178.526 para aquisição de equipamentos especializados. [Olho texto=”Aquisição permitirá ao hospital aumentar a média de diálises mensais para 2.224″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os equipamentos foram adquiridos com recursos de emenda parlamentar da senadora Leila do Vôlei, verba também utilizada para a compra de dois aparelhos de ultrassom e um endoscópio flexível. Equipamentos vão substituir máquinas que demandavam manutenção | Foto: Divulgação/Iges-DF “Os recursos empregados pelos parlamentares federais e distritais são imprescindíveis para que possamos comprar novos equipamentos e instrumentos que assegurem a assistência”, ressalta a presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os aparelhos de hemodiálise estão sendo instalados para substituir máquinas já obsoletas, que demandavam manutenção, e aumentar a capacidade de atendimento do setor de nefrologia da unidade hospitalar. São 480 procedimentos de diálise por mês, incluindo pacientes de enfermaria e de UTI. O hospital tem a maior equipe de nefrologia do DF. “Com a ampliação e renovação das máquinas, realizaremos mensalmente 1.440 diálises de enfermaria e 800 diálises de UTI, totalizando 2.224 diálises mensais – um aumento de 1.744 diálises por mês”, contabiliza a chefe da Unidade de Nefrologia do Hospital de Base, Christiane Gico. Este investimento resulta em melhorias e resultados imediatos para a população do Distrito Federal.” *Com informações do Iges-DF
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Hospital de Santa Maria recebe 13 novas máquinas para hemodiálise
Seiscentos procedimentos de hemodiálise são realizados mensalmente no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Agora, a unidade de saúde teve a continuidade desse serviço fundamental assegurada graças à aquisição de 13 novas máquinas. As 13 novas máquinas foram adquiridas por meio de emenda parlamentar | Foto: Alessandro Praciano/IgesDF A chefe do serviço de Nefrologia do HRSM, Núbia Moreira, explica a importância dos equipamentos, adquiridos por meio de emenda parlamentar da deputada distrital Arlete Sampaio. “Essas 13 novas máquinas substituíram máquinas já obsoletas, com mais de dez anos de uso e que demandavam muita manutenção. Hoje a equipe aumentou sua capacidade produtiva com a chegada do novo maquinário, o que é muito bom para a população que precisa do serviço”, explicou a médica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Mariela Souza de Jesus, esteve no hospital para acompanhar a utilização dos equipamentos. “É gratificante ver a população sendo atendida com excelência, como pude ver hoje in loco. Os cidadãos merecem esse tratamento, ainda mais aqueles que sofrem com doenças crônicas e que dependem diretamente do SUS”, afirmou. *Com informações do IgesDF
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Hospital abre terceiro turno para pacientes de hemodiálise
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) começa, às 19h desta segunda-feira (7), a operar em terceiro turno para atender 25 pacientes de hemodiálise que ainda não haviam sido remanejados, após a falência da clínica MSF. O estabelecimento era responsável por 122 pacientes da rede pública de saúde. Desde o anúncio do fechamento da clínica, a secretaria redireciona os usuários para outras unidades conveniadas e, até sexta-feira (4), 97 pacientes haviam sido realocados. Para evitar interrupção do tratamento, a pasta também enviou à MSF insumos para garantir o atendimento de quem ainda aguardava transferência. [Olho texto=” “A hemodiálise sempre foi nossa prioridade. É de suma importância garantir o serviço”, afirma o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A solução foi informada pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, durante encontro com os pacientes e representantes da Associação de Pacientes Renais Transplantados do Distrito Federal (Apart-DF), na manhã desta segunda-feira. “A hemodiálise sempre foi nossa prioridade. É de suma importância garantir o serviço”, afirmou o gestor. O setor de nefrologia do HRT mobilizou 240 horas de trabalho de técnicos em enfermagem, 80 horas de enfermeiros e mais 80 horas de médicos nefrologistas para viabilizar o funcionamento do terceiro turno. No total, serão oferecidas 40 vagas para hemodiálise, no horário das 19h às 23h. “Estamos nos esforçando para garantir o atendimento dos pacientes”, ressalta Sávio Ananias Agresta, responsável técnico assistencial (RTA) da nefrologia do HRT. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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