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Contribuições para livro sobre a história de Sobradinho podem ser enviadas até o dia 31

Sobradinho, também conhecida como Cidade Serrana, fundada em 13 de maio de 1960, vai ganhar um livro dedicado à sua história. Com lançamento previsto para o dia 31 de outubro, a publicação vai reunir relatos, fotografias e memórias afetivas enviadas por pessoas que fizeram e ainda fazem parte da história de Sobradinho. O livro será o primeiro dedicado exclusivamente às memórias de Sobradinho; população pode enviar contribuições até o dia 31 de agosto | Foto: Arquivo/Agência Brasília Interessados podem enviar contribuições até o dia 31 de agosto pelo Instagram oficial do projeto @historiasdesobradinho. Com cerca de 68,5 mil habitantes, segundo a Codeplan, a cidade que nasceu junto com Brasília, berço de sonhos e recomeços, terá suas memórias resgatadas a partir das experiências de quem ajudou a construir sua identidade. O livro também trará dados gerais sobre a cidade, obtidos a partir de pesquisas em monografias, registros da imprensa e outras publicações já existentes. A iniciativa é do Instituto Latinoamérica (IL), com produção da LL Produções e parceria da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). [LEIA_TAMBEM]Além de valorizar a oralidade e a experiência dos primeiros moradores e famílias tradicionais da cidade, o projeto também terá ações voltadas à acessibilidade. Está prevista a produção de uma versão pocket em braille, com trechos selecionados do conteúdo, além da adaptação parcial do livro para o formato de audiolivro, contemplando pessoas com deficiência visual. O livro terá distribuição gratuita em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e do DF. O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) também participa da iniciativa, contribuindo com parte de seu acervo. A obra será a primeira dedicada exclusivamente às memórias de Sobradinho e marcará a entrada da cidade no acervo oficial da memória do DF, tornando-se uma das primeiras das 35 regiões administrativas a se figurar na gaveta do guardião da história da capital. Além de ser um importante instrumento para estudantes, professores e pesquisadores, o livro também representa um gesto de valorização da identidade cultural local. É uma maneira de preservar a memória coletiva e difundir conhecimentos sobre os fatos, desafios e conquistas que moldaram a comunidade de Sobradinho ao longo dos anos. Serviço Livro Histórias de Sobradinho → Envio de materiais: até 31 de agosto → O que pode ser enviado: relatos pessoais, fotografias antigas, memórias afetivas, poesias ou cartas → Onde enviar: via Instagram do projeto - @historiasdesobradinho → Lançamento do livro: previsto para 31 de outubro  → Distribuição gratuita: em escolas, bibliotecas, centros culturais e espaços comunitários de Sobradinho e outras regiões do DF. *Com informações da Secec-DF

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City tour gratuito mostra história e beleza de Brasília a moradores e turistas

Brasília acaba de completar 65 anos e, de presente, moradores e turistas ganharam um city tour cívico gratuito, que resgata a beleza e a história da capital federal. O serviço foi inaugurado no último dia 19 e seria gratuito apenas na primeira semana — em comemoração ao aniversário da cidade. Mas, por determinação do governador Ibaneis Rocha, que esteve na viagem inaugural, o passeio será permanentemente sem custos. Os passeios de ônibus duram cerca de duas horas, passando por marcos históricos, culturais e arquitetônicos da cidade, e são acompanhados por guias profissionais de turismo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os ônibus saem do estacionamento norte da Torre de TV, de terça-feira a domingo, em quatro horários: 10h, 12h, 14h e 16h30. Cada tour tem um limite de 36 pessoas. É preciso fazer um agendamento prévio na página da empresa Brasília Receptivo, mas também há possibilidade de encaixe, mediante disponibilidade de vagas. O percurso tem duração média de duas horas. O tour sobe o Eixo Monumental, vai para o Setor Militar Urbano, desce pela Esplanada dos Ministérios e retorna à Torre. No caminho, os passageiros podem contemplar alguns dos principais pontos históricos, culturais e arquitetônicos da capital, como a Catedral, o Congresso Nacional, a Praça do Buriti e a Praça dos Cristais. Todos os ônibus são cadastrados no sistema Cadastur e contam com acessibilidade. As visitas são acompanhadas por guias profissionais de turismo.   “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, diz a historiadora Sarah Lima A iniciativa é fruto de parceria entre a empresa Brasília Receptivo e a Secretaria de Turismo do DF, que investiu R$ 5 milhões para capitanear o acesso livre por meio de um chamamento público. "Já era um desejo meu e do governador Ibaneis Rocha retomar o tour cívico, para que moradores e visitantes pudessem conhecer a história da capital por meio de um passeio em ônibus, com um guia de turismo capacitado, explicando os principais pontos e atrativos da cidade. Brasília é uma cidade com vocação turística, e o nosso trabalho é dar visibilidade a toda a sua história e aos atrativos que tem a oferecer", apontou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Eliete de Carvalho, com os filhos Gabriel e Luísa, aprovou o passeio: “É uma ideia muito legal. Foi sensacional” Até a última sexta-feira (25), 283 pessoas haviam feito o passeio. “Tem sido um sucesso total, como esperado. A gente vislumbrava esse sucesso já, porque era um produto que faltava em Brasília, uma cidade tão cívica, tão monumental, um museu a céu aberto”, destacou a diretora-executiva da Brasília Receptivo, Karine Câmara. “Brasília precisava e tem que ter realmente essa função. Nós vamos em todas as capitais do mundo e temos isso. E a gente precisa ter e, de fato, mostrar e mostrar isso principalmente para as nossas crianças. As pessoas precisam crescer com essa cultura e com essa paixão por Brasília e, assim, a gente melhorar a nossa civilidade”, acrescentou. [LEIA_TAMBEM]O passeio vem sendo aprovado, de fato, tanto por quem mora quanto por quem visita o DF. Tales Pedrosa, de 31 anos, por exemplo, vive em Brasília há um ano e decidiu fazer o passeio com a mulher, Sarah Lima, 29, e a filha, que vieram de Recife (PE) para visitá-lo. “Nós somos historiadores, então a gente acha importante, nos lugares que a gente visita, conhecer um pouco da história, entender. Acho que, para a gente entender uma cidade que a gente está morando ou visitando, a gente precisa passear por ela”, ressaltou ele. “Foi superesclarecedor, a gente adorou. O ônibus também foi uma opção bem confortável para passear com a bebê”, emendou ela. Já a assistente administrativo Eliete de Carvalho, 45, mora na capital há mais tempo, mas aproveitou a oportunidade de mostrar a cidade para os filhos, Gabriel e Luísa. “Durante os eventos do aniversário de Brasília, a gente viu a divulgação do city tour, aí eu logo entrei no site e marquei, porque a gente mora aqui há muito tempo, mas meus filhos não conheciam”, contou. “É uma ideia muito legal. Foi sensacional”, arrematou.

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Da Fundação à Secretaria de Educação: As transformações da rede de ensino do DF

Mesmo antes da inauguração de Brasília, em 1960, o sistema educacional da futura capital já começava a ganhar forma. De lá para cá, a rede pública do Distrito Federal passou por profundas transformações, acompanhando o crescimento da cidade. Hoje, com 14 Regionais de Ensino, a Secretaria Educação do Distrito Federal (SEEDF) celebra a diversidade e a expansão contínua da rede. Dois momentos da Escola Classe da 108 Sul – em 1965, quando a FEDF havia acabado de passar para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), e nos dias atuais | Foto: Arquivo Público do DF e Felipe de Noronha/SEEDF Antes da transferência da capital para o Planalto Central, já havia escolas em localidades que seriam incorporadas ao DF, como Planaltina e Brazlândia – núcleos que serviram de base para o que viria a se tornar uma estrutura educacional abrangente. Esse sistema começou a se organizar formalmente em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, vinculado à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). No ano seguinte, o educador Anísio Teixeira elaborou um plano estruturante para o ensino público de Brasília, prontamente aprovado e encaminhado à Novacap para execução. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal Em 1959, o Decreto nº 47.472 instituiu a Comissão de Administração do Sistema Educacional de Brasília (Caseb), responsável temporariamente pela gestão da educação. Com foco especial na implementação do ensino médio, a Caseb promoveu um concurso nacional para a seleção de professores, atraindo 59 profissionais de diversas regiões do país. Como resultado, foi inaugurado em 16 de abril de 1960 o Centro de Ensino Médio (CEM) Caseb. Poucos meses depois, a Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF) foi criada pelo Decreto nº 48.297, de 17 de junho de 1960, sendo oficialmente instalada em 29 de setembro do mesmo ano. Inicialmente vinculada à Superintendência Geral de Educação e Cultura, a fundação passou para a supervisão da Secretaria de Educação e Cultura (SEC) em dezembro de 1964, em decorrência de reformas administrativas. A professora aposentada Maria Lúcia Pereira, de 72 anos, relembra com carinho os primeiros tempos: “Comecei a dar aulas em 1974, quando a Fundação Educacional estava em pleno funcionamento. Era uma época de pioneirismo: poucos recursos, mas muito entusiasmo. Os concursos eram rigorosos, com candidatos de todo o Brasil”. Transformações Com o avanço da capital e as mudanças nas demandas educacionais, a estrutura administrativa também precisou evoluir. Em 1986, a SEC foi desmembrada, dando origem à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), agora com gestão própria. Já em 1999, a Lei nº 2.294 autorizou a extinção da FEDF, cujas funções foram definitivamente incorporadas pela SEEDF no ano 2000. Renata Teixeira de Lima tem mais de três décadas dedicadas à educação pública do DF. Sua trajetória começou em 1991, aos 17 anos, quando ingressou no sistema. “Formei-me no magistério pela Escola Normal de Taguatinga e, assim que terminei o curso em dezembro, me inscrevi no concurso público”, conta. Aprovada, foi nomeada em maio de 1993 e assumiu seu primeiro cargo na FEDF, na Regional de Ensino da Ceilândia, onde atuou por 13 anos. Quando Renata Lima, servidora da Secretaria de Educação ingressou no sistema educacional, em 1991, o processo de transição da FEDF para a SEEDF já havia iniciado | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Ela acompanhou de perto mudanças significativas na gestão educacional. “A transição da FEDF para a Secretaria de Educação foi muito mais do que uma mudança de nome”, analisa. “Saímos de um modelo extremamente centralizado e burocrático para uma estrutura mais ágil, capaz de responder melhor aos desafios”. A extinção definitiva da FEDF foi oficializada em 7 de julho de 2003, pelo Decreto nº 23.877, consolidando a SEEDF como gestora única do sistema educacional do Distrito Federal – estrutura que se mantém até hoje. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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525 anos após chegada dos portugueses, cruz da primeira missa no Brasil marca presença na Catedral de Brasília

Foi em um 22 de abril que os portugueses chegaram ao Brasil. Quatro dias mais tarde, eles celebraram a primeira missa no país, tendo no altar uma cruz que, 525 anos depois, chegou a Brasília. Nesta terça (22), o artefato esteve à vista do público, em uma celebração na Catedral Metropolitana, presidida pelo bispo auxiliar da capital, dom Vicente Tavares. Símbolo da fé cristã que acompanhou o descobrimento do Brasil, o artefato religioso de mais de 500 anos pôde ser visto em celebrações especiais | Fotos: Tony Oliveira /Agência Brasília A cruz está em peregrinação por cidades portuguesas e brasileiras para comemorar o jubileu da primeira missa. O primeiro dia do símbolo religioso na capital federal foi justamente no aniversário da cidade, 21 de abril, quando também houve uma missa na Catedral Metropolitana. Na manhã desta terça, a peça esteve na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de onde foi levada a uma sessão solene no Congresso Nacional. Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF: “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui é um refrigério para a alma, é um combustível de fé” “Quando a gente vê, no dia de hoje, a cruz que esteve na primeira missa no Brasil adentrando o Congresso Nacional, adentrando o Palácio do Planalto, estando aqui na Catedral, que tem toda essa simbologia para o mundo — a Catedral emana o leite-mel espiritual para o mundo inteiro, assim como já houve a profecia de Dom Bosco —, eu digo que não foi uma coincidência”, afirmou a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Deus oportunizou esse momento, então é uma sensação muito forte, os sentimentos realmente ficam aflorados de estar diante dessa cruz, que data de 1500”, complementou Mayara, que acompanhou a celebração junto a deputados federais da frente parlamentar católica. “No ano de 2025 a gente ter essa cruz aqui, com certeza, é um refrigério para a alma, é um combustível de fé.” Padre Omar Raposo: “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz” A peregrinação é organizada pelo Movimento Brasil com Fé, junto ao Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e o Instituto Redemptor. “A gente percebe a itinerância da cruz da primeira missa no Brasil como uma oportunidade de estabelecer uma conexão em torno dos valores em que a gente acredita”, destacou o padre Omar Raposo, reitor do Santuário Arquidiocesano do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ). “Pensando nessa itinerância, a gente pensa também na oportunidade que é gerada – de levar uma mensagem de paz, de amor, de afeto. O povo brasileiro é um povo resiliente, é um povo trabalhador e é um povo que sabe muito bem carregar a sua cruz”. A aposentada Iris da Mata fez questão de presenciar o momento: “É uma comemoração e tanto, é muito especial” Fiéis encheram a Catedral para aproveitar a oportunidade de contemplar o artefato histórico. “É uma comemoração e tanto, é muito especial”, enfatizou a aposentada Iris da Mata, que foi à missa acompanhada pelo marido, Luiz Carlos da Mata. “Tem uma simbologia para o Brasil, significa demais para nós, católicos que somos. Temos muito respeito pelos 525 anos dessa cruz”, emendou ele. O jardineiro José Mendes aproveitou a folga para ir à celebração: “É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui” Já o jardineiro José Mendes, que mora no Riacho Fundo II, aproveitou o dia de folga para poder ver a cruz: “Resolvi vir porque a gente viu anunciando na TV que ia acontecer essa missa aqui. É uma emoção muito grande, uma alegria estar aqui”. Roteiro A cruz fica em exposição permanente na Sé de Braga, igreja mais antiga da Península Ibérica, aberta em 1089. O artefato deixou a cidade no dia 12 deste mês e, ainda em Portugal, passou por Fátima, Cascais, Almada e Lisboa. A chegada ao Brasil ocorreu na terça-feira (15), em São Paulo. Antes de vir a Brasília, a cruz passou por Cachoeira Paulista, Aparecida e Guaratinguetá, ainda no estado de São Paulo. Depois, seguiu para Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro e Maricá (RJ). Ainda nesta terça (22), ela embarca para Belém (PA). Depois, será a vez de Salvador (BA). Na data exata do aniversário de 525 anos da capital baiana, a cruz estará exposta em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, local da chegada dos portugueses ao Brasil e onde foi celebrada a primeira missa. No dia 27, o artefato retorna a Braga.

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Brasília 65 anos: Primeira sede da Novacap, no Rio de Janeiro, testemunhou início do projeto da capital

“O Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, constituído de profissionais de reconhecida competência, está sob a chefia do engenheiro Oscar Niemeyer, um dos pioneiros da mais avançada arte arquitetural de nosso tempo.” Assim começa a reportagem Arquitetura e urbanismo da nova capital, sem autoria especificada e publicada na página 8 da primeira edição da Revista Brasília, em janeiro de 1957. Primeira sede da Novacap ficava no centro do Rio de Janeiro, que, à época, ainda era a capital do Brasil | Fotos: Ádamo Dan/Novacap O exemplar foi editado ainda no Rio de Janeiro, na primeira sede da Novacap, no centro da capital carioca. O local, uma sala de 54 m x 48 m, foi exatamente onde o gênio da arquitetura brasileira traçou as primeiras linhas que se transformaram em tudo que vemos atualmente em Brasília. “Pelas minhas pesquisas, havia também uma cobertura de onde Niemeyer ficava admirando as belas paisagens do Rio de Janeiro, como o Pão de Açúcar, para buscar inspiração para seu trabalho”, conta o presidente da comissão do Museu da Novacap, Claudimar de Souza. Vista do terraço da antiga sede da companhia; cobertura foi inspiração de Oscar Niemeyer Há duas semanas, uma equipe da companhia  voltou ao endereço e constatou que tanto o escritório quanto o terraço superior ainda existem. O prédio já foi usado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, atualmente, abriga a Procuradoria Regional da República da 2ª Região, do Ministério Público Federal. “Tive a surpresa de saber que essa sala foi o palco onde o imortal Niemeyer projetou Brasília, e isso, para mim, foi uma honra”, comenta o procurador-chefe da 2ª Região, Leonardo Cardoso de Freitas. “Essa parte da história liga diretamente duas das nossas capitais, uma que foi e a que é. É uma honra poder trabalhar nesse lugar tão privilegiado e historicamente tão importante.”  Criada no Rio de Janeiro em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek, Novacap foi o primeiro escritório de gerenciamento da construção da nova capital do Brasil; atualmente, é sede da Procuradoria Regional da República da 2ª Região/RJ Federal A unidade está no local desde 2011, quando teve início uma profunda reforma de todo o espaço. A partir de 2019, toda a equipe da Procuradoria passou a ocupar, de fato, as salas. A cobertura, inspiração de Niemeyer, transformou-se em um requintado e agradável rooftop, uma espécie de área de convivência e lazer, para proporcionar aos servidores mais tranquilidade, aconchego e conforto. Apesar de estar em constante trânsito entre Rio de Janeiro e Brasília, o primeiro presidente da Novacap, Israel Pinheiro, também costumava despachar desse gabinete enquanto o colega arquiteto projetava a capital federal com o apoio do urbanista Lucio Costa, também pioneiro. “É uma forma de revisitar nossas raízes”, avalia o presidente atual da Novacap, Fernando Leite. “É o começo de tudo. No nosso cotidiano, caminhamos por estruturas que foram projetadas nessa sala. Historicamente, estamos voltando ao ponto de partida não somente da Novacap, mas da capital de todos os brasileiros.” Em Brasília A Novacap foi criada em 19 de setembro de 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. A finalidade única era gerenciar e coordenar a construção da nova capital do Brasil. Por se tratar de uma empresa do Governo do Distrito Federal, a Novacap é o principal braço executor das obras de interesse do DF, e sua vinculação é direta com a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Ainda em setembro daquele ano, foi nomeada a primeira composição: Israel Pinheiro, presidente; Ernesto Silva, Bernardo Sayão e Íris Meimberg, diretores. O primeiro escritório situava-se à Avenida Almirante Barroso, 54, no centro do Rio de Janeiro. Em Brasília, a sede foi erguida onde hoje é a Administração da Candangolândia, ali permanecendo de 1956 a 1959.  Confira todos os exemplares da Revista Brasília.  *Com informações da Novacap  

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Guardião da história do Distrito Federal, Arquivo Público celebra 40 anos de existência

Brasília está prestes a completar 65 anos. Apesar da pouca idade, a capital federal tem uma história vasta, inclusive porque sua origem é bem anterior a 1960. E toda essa história está documentada no Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), órgão que celebra 40 anos de existência nesta sexta-feira (14). O Arquivo Público do Distrito Federal, instituição responsável pela preservação da memória da capital, comemora 40 anos nesta sexta (14) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Os 40 anos chegam em um momento em que o Arquivo Público se posiciona como uma das instituições de guarda e preservação de memória mais importante do país, até porque somos reconhecidos pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] com o selo de Memória do Mundo. E nós também aproveitamos para celebrar a chegada de acervos que ajudam a integralizar, a contextualizar, a entender, a compreender a história de Brasília de uma forma mais ampla”, exaltou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Os acervos a que ele se refere são coleções particulares – que, agora, serão incorporadas ao Arquivo Público – de grandes protagonistas da história de Brasília, sejam pessoas ou espaços, como o Teatro Goldoni, Athos Bulcão, Oscar Niemeyer e Lucio Costa. O acervo deste último, aliás, veio após assinatura de acordo entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Casa da Arquitectura de Portugal, e inclui rascunhos inéditos do projeto original do Plano Piloto. Coleções particulares de grandes protagonistas da história de Brasília – como Athos Bulcão, Oscar Niemeyer e Lucio Costa – serão incorporadas ao acervo do Arquivo Público As celebrações dos 40 anos do ArPDF ainda contemplam outras ações, que seguirão até o fim do ano. Parte delas já foi divulgada – outras ainda serão anunciadas. Entre os destaques, estão a renovação da identidade visual do órgão, com uma nova marca para comemorar as quatro décadas; a intervenção artística nas fachadas da sede, com grafites que remetem à história e aos monumentos de Brasília; o lançamento de um box, em parceria com o Senac, com as cadernetas da Comissão Cruls – que, em 1892, promoveu a primeira jornada ao interior do país para delimitar o local onde seria erguida a nova capital; o lançamento de um livro com a história do Arquivo Público; e a criação da Comenda Ernesto Silva para homenagear pessoas e instituições que contribuíram para preservação da memória do DF. Haverá ainda uma mostra de cinema com as primeiras imagens da capital federal. “O Arquivo Público tem cerca de 1,1 mil rolos cinematográficos do nosso acervo que precisavam de digitalização e nós iniciamos esse processo de digitalização e vamos brindar a cidade com essas primeiras imagens da construção do Planalto Central. Vamos fazer isso em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e devemos fazer essa coletânea no Cine Brasília”, apontou o superintendente. Com um rico acervo, que inclui as plantas originais da construção de Brasília e carteiras de trabalho de funcionários que atuaram nas obras, o Arquivo Público é reconhecido pela Unesco com o selo de Memória do Mundo História Criado em 1985, por meio do Decreto nº 8.530, o Arquivo Público do Distrito Federal é vinculado à Casa Civil do DF e tem a responsabilidade de planejar e coordenar o recolhimento de documentos produzidos e acumulados pelo Poder Executivo local, assim como documentos privados de interesse público. No local, estão, por exemplo, documentos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), como as plantas originais da construção de Brasília, carteiras de trabalho de funcionários que atuaram nas obras e a ata do concurso para escolher o projeto do Plano Piloto. Foi essa coleção que rendeu ao ArPDF o selo da Unesco de Memória do Mundo, em 2007. “São riquezas enormes”, enfatizou o historiador Elias Manoel da Silva, que trabalha no local há 20 anos. “O Arquivo Público e Brasília são duas dimensões de uma só coisa. Enquanto a capital construída é o corpo físico, o Arquivo Público é a alma”, arrematou.

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DF e Portugal assinam acordo para partilhar acervo digital do urbanista Lucio Costa

O legado do arquiteto e urbanista Lucio Costa, presente na memória e na vida de Brasília, vai se perpetuar digitalmente para ser desfrutado. Em um esforço conjunto, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Casa da Arquitectura de Portugal assinaram um acordo de cooperação para a partilha do acervo digital dele.  O governador Ibaneis Rocha se reuniu com os profissionais para assinar o acordo; acervo tem farto material sobre o arquiteto e urbanista, referência na criação de Brasília | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A assinatura do acordo ocorreu nesta terça-feira (18) no gabinete do governador Ibaneis Rocha, que conduziu a reunião com o diretor-executivo da Casa da Arquitectura (CA), Nuno Sampaio, a ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, o superintendente do Arquivo Público (ArPDF), Adalberto Scigliano, o secretário-executivo da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-do DF), Paulo Cesar Pagi Chaves, e a neta de Lucio Costa, Julieta Sobral.  “São mais de 3 mil documentos que serão trocados para ter aprimorada a memória da construção de Brasília. A população do DF ganha mais esse presente para a nossa cultura” Governador Ibaneis Rocha Para o governador Ibaneis Rocha, o acordo é importante por preservar a memória de quem, ao lado de Oscar Niemeyer e tantas outras pessoas, construiu uma das mais belas capitais do mundo. “O motivo desse encontro é importante para a história do DF”, declarou. “Está sendo feita a troca, assinamos esse termo de compromisso, um convênio entre Portugal e Brasília, para que a gente traga o acervo de Lucio Costa que estava junto da Casa da Arquitectura de Portugal”, complementou o governador. “São mais de 3 mil documentos que serão trocados para ter aprimorada a memória da construção de Brasília. A população do DF ganha mais esse presente para a nossa cultura.” O acordo, que envolve a Casa da Arquitectura e o ArPDF, tem como objetivo a disseminação e preservação de documentos essenciais à história do urbanista Lucio Costa, responsável pelo Plano Piloto de Brasília. A parceria visa a criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos. Segundo o superintendente do ArPDF, o gesto compõe uma série de ações em comemoração aos 40 anos do Arquivo Público e dos 65 anos de Brasília. “Há três anos nós conversamos com a família, com a Casa de Arquitectura de Portugal, e sempre houve interesse mútuo em fazer com que esses acervos se encontrassem, porque eles se complementam; com isso, nós conseguimos oferecer à população do Brasil, de Brasília e também da Europa e do mundo um acervo completo e rico sobre Lucio Costa, que é um dos grandes nomes da arquitetura mundial”, afirmou.  “O Distrito Federal dá um passo importante na área de cooperação internacional para o resgate de sua própria história. Com este documento assinado hoje pelo governador Ibaneis Rocha, Brasília e Lisboa só têm a ganhar com o compartilhamento do acervo de Lucio Costa entre as duas cidades de forma mais célere e dinâmica”, apontou o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves. Memória do DF Neta de Lucio Costa, Julieta Sobral ressaltou: “Essa união de memória é fundamental para que essa memória possa alcançar muitos outros países. Isso é muito importante” “Nós temos um acervo em particular de que eu gosto muito, que é um depoimento oral de Lucio Costa, de mais de duas horas, onde a gente pode escutar a voz do grande mestre, opinando sobre tudo em relação a Brasília”, complementa. “Além disso, temos fotos e também o documento da oficialização de Lucio Costa como vencedor do conjunto do Plano Piloto.” A neta de Lucio Costa, Julieta Sobral, lembrou que o acordo reforça o trabalho do arquiteto e de quem atuou com ele, e garante a proteção física dos documentos. Além disso, amplia os horizontes e as possibilidades de acesso ao material. “Para além da preservação digital, que já ocorre tanto no caso do Arquivo Público quanto na Casa da Arquitectura, é a difusão, porque o que está acontecendo aqui é muito importante: estão se construindo pontes num momento em que só há muros se levantando”, pontuou. “Então, essa união de memória é fundamental para que essa memória possa alcançar muitos outros países. Isso é muito importante, e eu estou muito feliz”. A ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, comemorou a iniciativa: “As memórias vivem desses gestos e, sobretudo, deste compromisso, desta proximidade de trabalhos conjuntos entre as várias instituições” Por sua vez, a ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, observou: “As memórias vivem desses gestos e, sobretudo, deste compromisso, desta proximidade de trabalhos conjuntos entre as várias instituições. E, neste caso, a área disciplinar da arquitetura é para Portugal e para o Brasil, para a Casa da Arquitectura e para Brasília, capital do modernismo, cidade de valor e de expressão universal, um ato muitíssimo importante. Reconhecer e trabalhar a área disciplinar da arquitetura é, sem dúvida nenhuma, o meio que vai fazer com que nós sejamos cada vez mais próximos e comprometidos. Estou muito contente por este momento”.  Legado de Lucio Costa A Casa da Arquitectura detém, desde 2021, o acervo pessoal de Lucio Costa, incluindo materiais que vão desde plantas e croquis até correspondências pessoais e publicações que registram quase um século de produção intelectual. O material oferece um olhar detalhado sobre a vida e obra do arquiteto, destacando a criação do Plano Piloto de Brasília, um marco no urbanismo mundial. Além disso, o acervo de Lucio Costa reflete sua trajetória pessoal, com documentos como álbuns de família, postais, mapas e outros objetos que revelam a riqueza da sua obra e do seu cotidiano. Já o Arquivo Público do DF possui um vasto conjunto de documentos provenientes de diversas fontes institucionais, como a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), abordando desde a construção de Brasília até os depoimentos históricos e materiais de órgãos ligados ao projeto da cidade. Intercâmbio e preservação O protocolo prevê um intercâmbio de conhecimentos, informações, documentos e experiências, com foco na preservação, guarda e difusão do acervo digital. A colaboração permitirá a criação de um repositório digital de fácil acesso para pesquisadores, estudantes e profissionais da área de arquitetura e urbanismo, além de impulsionar futuras exposições e eventos relacionados à história de Brasília e à obra de Lucio Costa. “Preservar a memória é muito importante para que todas as gerações possam usufruir e ver, saber quem é, conhecer a obra, visitar, enfim, conhecer a personalidade, conhecer o que foi a ideia inicial da construção do Brasília, uma cidade que é única” Nuno Sampaio, diretor-executivo da Casa da Arquitectura Diretor-executivo da Casa da Arquitectura, Nuno Sampaio destacou a importância da iniciativa: “É um acordo fundamental para permitir a troca de acervos digitais, aquilo que a Casa de Arquitectura tem sobre o Lucio Costa, que foi doado pela família, e tem vários elementos do acervo pessoal do Lucio Costa, entre eles o projeto-piloto de Brasília. Preservar a memória é muito importante para que todas as gerações possam usufruir e ver, saber quem é, conhecer a obra, visitar, enfim, conhecer a personalidade, conhecer o que foi a ideia inicial da construção do Brasília, uma cidade que é única”.  Acesso público e exposições A parceria entre a Casa da Arquitectura e o Arquivo Público do DF não se limita à preservação do acervo. A colaboração inclui o compromisso de compartilhar os documentos digitalmente, com o objetivo de facilitar o acesso a informações valiosas para a pesquisa acadêmica, além de contribuir para a valorização do patrimônio histórico.  A Casa da Arquitectura também tem vasta experiência na curadoria de exposições, como as mostras dedicadas ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, e estuda novas mostras sobre o legado de Lucio Costa.

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Arquivo Público lança cartilha especial para a reinauguração da Sala Martins Pena

Em celebração à reinauguração da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) vai lançar uma cartilha que conta a história do maior conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer e um dos maiores equipamentos públicos culturais do Brasil. Para comemorar a reabertura do Teatro Nacional com a nova Sala Martins Pena, o Arquivo Público do Distrito Federal preparou uma cartilha digital com a história de um equipamento público que é um marco da cultura nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O conteúdo foi preparado pela equipe do órgão para que a população possa conhecer mais sobre o espaço. Entre os temas abordados estão a previsão do teatro no plano de Lucio Costa, o projeto criado por Oscar Niemeyer, as várias etapas e inaugurações do equipamento público, a história de Claudio Santoro – que dá nome ao teatro desde 1989 – e uma entrevista com Oscar Niemeyer realizada na época da constituição do projeto. “Para comemorarmos, vamos presentear a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a população com uma cartilha eletrônica onde vai estar reunida toda a história do Teatro Nacional, desde a idealização até a conclusão. A população vai poder baixar isso no celular ou no computador, para entender um pouquinho mais da história do teatro. Esse vai ser o nosso presente”, explicou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. Digitalizado, o documento poderá ser acessado por meio de um QR Code, que estará disponível nesta sexta (20), dia da cerimônia de reabertura da sala, ou pelo site do ArPDF.

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Estudantes do Guará aprendem filosofia e história em oficina com jogos de RPG

No Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, mais de 120 estudantes estão descobrindo novas formas de aprender ciências humanas e sociais. Por meio da oficina Distrito dos Dragões, os alunos do ensino integral utilizam as técnicas do RPG (role-playing game) para unir filosofia, história, geografia e sociologia em um cenário de jogo contextualizado no Distrito Federal. Projeto Distrito dos Dragões inova no repasse de conteúdos de filosofia, história e geografia a alunos do CEM 01 do Guará | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa foi idealizada em 2023 pelo professor Gabriel Flausino e transforma as regiões administrativas em vilas e cidades mágicas, onde os estudantes, encenados por personagens, precisam resolver desafios que estimulam raciocínio lógico e trabalho em equipe. “O jogo gira em torno de missões, que precisam ser solucionadas com base em filosofia, história e geografia. Além de desenvolvermos esses conteúdos, conseguimos trazer outras habilidades para os alunos. Eles aprendem a trabalhar em equipe e a se comunicar melhor, por exemplo”, esclareceu o professor Gabriel Flausino. Durante a partida, os alunos criam personagens, enfrentam dilemas éticos e resolvem problemas que complementam aos conteúdos repassados dentro de sala de aula, tornando o ensino lúdico e prático. Para quem joga RPG há anos, participar do projeto Distrito dos Dragões tem tornado o aprendizado cada vez mais eficiente, como é o caso do estudante Marcelo Herbert, de 17 anos. Participando pela segunda vez do projeto, o aluno Marcelo Herbert diz que a abordagem lúdica facilita o aprendizado “Eu jogo RPG há mais de dois anos e já é minha segunda vez participando desse projeto do professor Gabriel. Eu gosto muito de praticar e trazer isso para dentro das escolas fez com que meu interesse por filosofia aumentasse. Eu sempre tive algumas dificuldades com matérias humanas, mas essa abordagem lúdica simplifica o assunto na minha cabeça”, elogiou o aluno do segundo ano do ensino médio. O jogo possui missões que precisam ser solucionadas com base em filosofia, história e geografia e que estimulam o trabalho em equipe, segundo o professor Gabriel Flausino, idealizador da iniciativa A facilidade para entender a dinâmica do RPG fez com que Marcelo se tornasse um multiplicador entre os colegas. Foi graças à ajuda dele que Ana Carolina da Silva, 15, conseguiu aprender as regras: “Eu nunca joguei. Eu tentei algumas vezes no passado, mas nunca deu certo. Quando entrei na escola e vi que tinha algo parecido, fiquei bastante interessada. Quem é iniciante consegue pegar rápido porque a turma é muito parceira e o professor explica direitinho também”. A estudante Ana Carolina da Silva passou a se interessar mais pela disciplina de filosofia depois que começou a participar da oficina “Eu era uma pessoa que não gostava muito da disciplina de filosofia, mas depois das aulas daqui comecei a ter mais interesse. A oficina Distrito dos Dragões nos ensina muito. Porque é um jeito que a gente aprende sem nem perceber”, concluiu Ana Carolina. Educação em tempo integral O CEM 01 do Guará é uma das 184 escolas de ensino integral do Distrito Federal, modalidade que atende mais de 55 mil alunos e que propõe uma formação além do currículo tradicional, com atividades culturais, sociais e científicas. Esse formato oferece aos estudantes oportunidades de desenvolvimento em múltiplas áreas, contribuindo especialmente para a redução das desigualdades educacionais e o fortalecimento das habilidades e competências para a vida. “A ideia dos projetos integrais é buscar alunos dessa forma, por meio de jogos e atividades diferenciadas, para trabalhar o conteúdo e estimular esse interesse pela disciplina”, defendeu a coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral do CEM 01 do Guará, Tatiara Porto Santos.  

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Projeto promove mais de 7 mil visitas guiadas gratuitas à Praça dos Três Poderes

O projeto Percaminho – Cidade Visitada está em seus últimos dias de atuação na Praça dos Três Poderes. Realizada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), a iniciativa promove visitas guiadas em diferentes pontos da praça, tendo como foco a história, política, arquitetura e simbolismo do local. As caminhadas são gratuitas e ocorrem de terça a sexta-feira, às 9h e às 17h30, e aos sábados e domingos, às 10h e às 17h. Os interessados podem participar até o dia 22 de outubro. Não é necessário agendamento prévio. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades | Foto: Divulgação “Iniciativas como o Fundo de Apoio à Cultura são fundamentais para dar visibilidade a projetos que enriquecem não só a nossa cultura, mas a construção da nossa história. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) tem se debruçado para proporcionar mais acesso a linhas de fomento cultural e valorizar nossos fazedores de cultura”, afirmou o secretário Claudio Abrantes. O Percaminho é uma oportunidade para turistas e brasilienses explorarem os monumentos do Distrito Federal que simbolizam a história e a democracia brasileira. O projeto, além de mediar o acesso aos principais símbolos e memoriais da Praça dos Três Poderes, inclui o Jogo da Democracia, uma atividade de tabuleiro interativa e educativa para todas as idades, idealizada pela coordenadora pedagógica e também designer de jogos Janaína André. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O projeto teve início em setembro de 2023 e tem o objetivo de promover o turismo cultural, com foco na preservação e valorização do patrimônio histórico de Brasília. “Criamos um jogo que une patrimônio e democracia, fugindo dos padrões tradicionais e trazendo conteúdos multimídia acessíveis por QR codes em português e inglês. A ideia é que encontremos parceiros para dar continuidade à iniciativa”, disse o coordenador-geral do Percaminho, Leonardo Hernandes. “A Praça dos Três Poderes em uma ampla visão política e histórica. A ideia é justamente promover essas mediações culturais livres. É aberto e gratuito para todas as idades. Desde setembro do ano passado, já atendemos cinco mil crianças de escolas públicas e duas mil pessoas de público espontâneo”, acrescentou a supervisora do programa educativo, Dani Neri. Para a mediadora Cecília de Souza, o projeto visa tornar os monumentos da capital federal mais conhecidos por turistas e brasilienses: “É muito importante o que fazemos aqui. Muitas pessoas chegam e não sabem o que há dentro dos museus. Então, o nosso trabalho é apresentar esses lugares e histórias para que saiam daqui sabendo um pouco mais do que quando chegaram”. Em casos de grupos com mais de 10 pessoas, é possível agendar visitas guiadas pelo telefone (61) 99664-8490.

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Lentes da Modernidade e projeto Jornada do Futuro celebram aniversário da Novacap

O mês de setembro marca o aniversário da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) que, em 2024, está completando 68 anos, sendo a empresa mais antiga de Brasília, antecessora à própria criação da capital federal. Para celebrar a data, duas mostras estão montadas dentro da própria instituição e ficam abertas ao público até meados de outubro. A exposição fotográfica “Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal” destaca a atuação da companhia em áreas como construção civil e paisagismo | Fotos: Kiko Paz/Novacap Uma delas, a exposição fotográfica “Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal” retrata as principais ações da companhia nos últimos anos, além de belas paisagens das regiões. Em 15 totens ao longo de uma avenida a céu aberto, quase 40 imagens dividem-se em painéis de 1,20 x 1,70 metro, onde é possível perceber detalhes impressionantes, como faíscas de máquinas, pólen de flores e muito mais. O projeto Jornada do Futuro, pensado para ser uma espécie de túnel do tempo, conta a história da Novacap ao longo das décadas por meio de fotos, vídeos, objetos e documentos históricos As obras são assinadas pelo fotojornalista Kiko Paz e pela fotógrafa Drica Ponce e retratam a arte urbana com foco na construção civil e na implantação de infraestrutura nas cidades por meio de ações da Novacap. “São peças que vão além do cunho artístico, pois elas prestam contas à comunidade sobre os investimentos em melhorias no DF”, explica Paz. “Temos registros, por exemplo, da obra no Teatro Nacional, que aguarda por esse serviço há uma década e é um marco cultural. Também destaca-se a beleza do paisagismo que enriquece a capital”, completa o profissional. Complementando a exposição, a Companhia traz o projeto Jornada do Futuro. Pensado para ser uma espécie de túnel do tempo, o espaço conta a história da Novacap ao longo das décadas por meio de fotos, vídeos, objetos e documentos históricos. Ao longo de uma galeria coberta, o espectador pode acompanhar a evolução da história enquanto segue o caminho. Serviço Lentes da Modernidade: a Novacap e o Distrito Federal e projeto Jornada do Futuro – Local: Novacap (em frente ao Espaço Multiúso Rubens Rezende Macarrão) – Endereço: Setor de Áreas Públicas, Lote B, s/n, SIA Sul (descida da Epia no sentido Candangolândia) – Horário: 9 às 17 horas – Entrada franca – Classificação indicativa livre *Com informações da Novacap

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Galeria de diretores-presidentes do Iprev-DF é inaugurada

O Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) inaugurou, nesta sexta-feira (19), a galeria de diretores-presidentes do órgão. O espaço escolhido para marcar a trajetória da autarquia está situado na antessala da presidência do instituto. São 14 imagens dispostas em ordem cronológica de cada um dos dirigentes.  A galeria foi concebida como um reconhecimento ao trabalho dos gestores que, ao longo dos anos, conduziram o instituto e contribuíram para o seu crescimento e fortalecimento, garantindo o futuro dos mais de 70 mil aposentados e pensionistas do DF. Inauguração da exposição, na antessala da presidência do instituto, reuniu alguns dos gestores homenageados | Foto: Caio Aquino/Seec Na linha do tempo fazem parte da galeria dos diretores-presidentes Odilon Aires Cavalcante (17.7.2008 a 8.12.2009), Hudson Bruno Maldonado (9.12.2009 a 31.12.2010), Francisco Jorgivan Machado Leitão (7.1.2011 a 2.7.2012), Fernando Rodrigues da Silva (3.7.2012 a 31.12.2012), Sinval de Melo Monteiro (7.1.2013 a 25.2.2013), Gustavo Falcão Silva (26.2.2013 a 16.7.2013), Edevaldo Fernandes da Silva (22.7.2013 a 31.12.2014), Roberto Moisés dos Santos (1º.1.2015 a 2.5.2016), José Afonso Zerbini (3.5.2016 a 17.5.2016), Adler Anaximandro de Cruz e Alves (20.5.2016 a 28.2.2019), Ledamar Sousa Resende (7.3.2019 a 17.3.2019), Ney Ferraz Junior (18.3.2019 a 16.10.2022), Paulo Ricardo de Andrade Moita (17.10.2022 a 15.10.2023) e Raquel Galvão Rodrigues da Silva (16.10.2023 até a data atual). “Essa galeria é de suma importância, até porque você faz a história, marca a história do Iprev, um órgão que abarca todos os servidores no momento mais importante: a aposentadoria” Ledamar Sousa Resende, ex-diretora-presidente do Iprev-DF A organização, escolha das molduras, impressão das fotos, pesquisa e layout da galeria contaram com a participação da Unidade de Comunicação Social (UCS) e da Diretoria de Administração e Finanças (Diafi) do Iprev-DF. Deram apoio fotográfico as assessorias de comunicação da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec), do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas-DF), da Câmara Legislativa do DF (CLDF) e da Advocacia-Geral da União (AGU). História preservada “A galeria de diretores-presidentes serve como um registro histórico, capturando os momentos e as pessoas que foram fundamentais para o crescimento e a consolidação do Instituto”, resumiu a atual diretora do instituto, Raquel Galvão da Silva.  Filho de Odilon Aires Cavalcante, que foi o primeiro presidente do Iprev-DF, o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, compareceu à inauguração e comentou: “Fico muito feliz em nome da família por estar aqui presente. Sabemos da batalha que meu pai sempre teve em prol dos servidores públicos do Distrito Federal, e também sabemos da importância do Iprev”.  Entre os homenageados, a chefe de gabinete da Secretaria de Economia do DF (Seec), Ledamar Sousa Resende, também manifestou satisfação com o evento:  “Para mim, é uma honra ser homenageada como uma ex-presidente mulher na galeria, em sua maioria composta por homens”. Ledamar representou o titular da pasta, Ney Ferraz Junior –  que, antes de assumir a secretaria, foi diretor-presidente do instituto. “Essa galeria é de suma importância, até porque você faz a história, marca a história do Iprev, um órgão que abarca todos os servidores no momento mais importante: a aposentadoria”, concluiu a gestora.   *Com informações do Iprev-DF

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Estudantes da comunidade Warao Coromoto visitam o Memorial dos Povos Indígenas

Na semana em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta (19), estudantes indígenas da comunidade Warao Coromoto atendidos na rede pública de ensino do Distrito Federal participaram de uma experiência diferente para aprender mais sobre a história e cultura dos povos originários do Brasil. Na última terça (16), os alunos da Escola Classe (EC) Morro da Cruz, de São Sebastião; e EC Café sem Troco, do Paranoá, participaram da visita pedagógica ao Memorial dos Povos Indígenas. Visita pedagógica ao Memorial dos Povos Indígenas promoveu a inclusão e troca de conhecimento entre os alunos | Fotos: Mary Leal/SEEDF Para a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Vera Barros, além de promover a inclusão, a visita facilita a troca de conhecimento dos estudantes e promove a integração à cultura e conhecimento. “O que estamos fazendo aqui é proporcionar a essas crianças e jovens uma experiência para vivenciarem cultura e história”, explica. Os alunos foram apresentados às peças, esculturas e fotos do Museu e, ao final da visita, puderam brincar com uma peteca, brinquedo tipicamente indígena. Para Josesu, estudante da comunidade Warao, de 13 anos, foi uma experiência muito divertida. “O que mais gostei foram as fotos de outras tribos na parede”, comenta. Os alunos da comunidade Warao Coromoto têm de 4 a 17 anos, são refugiados da Venezuela e começaram a chegar em Brasília no ano de 2019. As crianças e jovens participaram da visita, acompanhados pelos professores, educadores sociais e as diretoras das duas escolas. Alunos puderam ver de perto objetos pertencentes à cultura indígena “Essa experiência hoje foi importante para reafirmar nossa cultura. Para não esquecermos nossas raízes, para nos mantermos unidos”, disse Reimer, educador social voluntário e representante da comunidade. Caderno pedagógico Ainda no mês de abril, a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) lançou o Caderno Pedagógico Abril Indígena, que mapeia os estudantes indígenas matriculados na rede pública de ensino do DF para fortalecer os direitos desses alunos e valorizar a história e cultura dos povos originários do Brasil. O caderno divulgado para todas as unidades escolares também fornece sugestões de materiais pedagógicos para o trabalho e valorização da história e cultura indígena, como livros, filmes, documentários, músicas e podcasts. O intuito é fortalecer as ações pedagógicas que contribuem na construção de uma escola plural. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Candidatos ao PAS 3 terão ‘aulão’ na Biblioteca Nacional de Brasília

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), por meio da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), vai oferecer aulões de revisão e dicas em várias disciplinas para a terceira etapa do Programa de Avaliação Seriada (PAS 3) da Universidade de Brasília (UnB). Os encontros, no auditório da maior biblioteca pública de Brasília, serão na sexta-feira (8), das 14h às 18h, e no sábado (9), das 8h às 17h, com uma hora de almoço, entre 13h e 14h. O exame do PAS 3 está marcado para o dia 17 de dezembro. Na sexta-feira, os candidatos terão aulas de química, matemática, geografia e história com professores de um cursinho preparatório de Brasília que entrou como parceiro da Secretaria de Cultura nesse projeto. No sábado pela manhã, as disciplinas revisadas serão gramática, redação, física e biologia. À tarde, a professora Joana Melo, que já vem promovendo aulas de revisão de literatura e redação, vai abordar a análise de obras literárias. “Estamos felizes porque, além de contribuir com essa fase importante na vida dos estudantes do ensino médio, ainda estamos divulgando os produtos e serviços da BNB para o público dessa faixa etária”, celebra a diretora do equipamento da Secec, Marmenha Rosário. Literatura Neste último encontro, Joana, formada em Letras e História pela UnB, destrinchará as escolas literárias do século XX aos tempos atuais – Pré-Modernismo, Modernismo e Literatura Contemporânea. “A pegada do aulão será a mesma: revisar escola, autor e obra. Pretendo abordar o máximo possível de livros”, adianta ela. [Olho texto=”“A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] São títulos com representantes de todas as fases do modernismo. Ela informa que “as obras mantêm o padrão do PAS de abordar questões sociais, raciais e de gênero.” Destaca ainda, na lista de livros, a presença de grandes nomes da poesia, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. A docente, pós-graduada em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, alerta que uma autora que tem caído muito em prova é a contemporânea Conceição Evaristo. Escritora belo-horizontina, doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense, ex-empregada doméstica, Conceição Evaristo aparece na lista de textos do PAS com o conto Maria. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, fortalecer essa iniciativa é fundamental para democratizar o acesso às bibliotecas públicas, com destaque para a BNB. “A Biblioteca Nacional de Brasília é totalmente equipada para receber estudantes que queiram aprofundar seus conhecimentos com acesso à tecnologia, salas de estudo reservadas e wi-fi. Os aulões promovem ainda mais essa oportunidade, crescimento educacional e ingresso na universidade pública de Brasília”, destaca Abrantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No último sábado foi realizada a aula de revisão das escolas literárias para o PAS 2, que bateu o recorde de público no auditório da BNB, totalizando 132 alunos que permaneceram das 9h às 12h. Alimentação A BNB, ainda como fruto de parceria, vai oferecer aos presentes ao aulão de sábado uma refeição de cuscuz com refrigerante e suco. A biblioteca também dispõe de micro-ondas para quem quiser levar sua própria comida. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na bio do perfil da BNB no Instagram. Serviço Aulões PAS 3 – Dias 8 e 9 de dezembro – Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília – Inscrições na bio da BNB no Instagram. *Com informações da Secec

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Passeio turístico pela capital celebra o Dia da Consciência Negra

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) está proporcionando o tour Brasília Negra, em parceria com a agência Me Leva Cerrado e a plataforma de afroturismo Guia Negro. O ponto de encontro para o tour é a Praça Zumbi dos Palmares, no Conic (SDS), no próximo sábado (18), a partir das 9h30. Passando por oito atrativos turísticos de Brasília, como a Praça Marielle Franco, o passeio é guiado abordando temas ligados a personalidades negras, religiosidade afrobrasileira, culturas e histórias negras da capital. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino | Fotos: Divulgação “Brasília é uma cidade rica em cultura e tradição. A história da cultura negra está enraizada em Brasília desde a criação da capital. Este tour é uma oportunidade de celebração e valorização, por meio do turismo, no Dia da Consciência Negra, e a Setur apoia ações e projetos que engrandecem e resgatam a história da cidade”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. O tour Brasília Negra foi feito pela primeira vez em novembro de 2022 e é disponibilizado todos os meses, aberto para empresas interessadas e instituições de ensino. Atualmente, tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas. “Quando eu visitava um ponto turístico, sempre perguntava qual era a história negra daquele lugar e as pessoas não sabiam me dizer. Comecei a pensar ‘será que Brasília não tem uma história negra?’ E o projeto foi criado a partir daí”, explicou a guia de turismo Bianca Daya, idealizadora do projeto. Outro lado da história O passeio também desempenha um papel antirracista, conscientizando a população sobre a participação negra na história da cidade. Para Bianca, um tour baseado em afroturismo, feito por uma pessoa negra e contando sobre essa cultura, com saberes e sabores, proporciona um novo formato de vivência que gera empatia por outras pessoas. Atualmente, o passeio tem a duração de quatro horas e o transporte é feito por van ou ônibus, dependendo da quantidade de participantes, que varia entre 15 e 17 pessoas “A gente consegue falar sobre racismo, mostrando que a população negra atuou e atua em outros espaços que não nas obras ou construção de prédios. As pessoas passam a enxergar um outro lado da história que não foi contato”, observa. Para o tour de sábado ainda há vagas disponíveis. O passeio custa R$ 120 por pessoa, valor que inclui transporte, guia e água no veículo. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site Sympla, mas também há a possibilidade de pagamento por pix. Na edição do dia 18, serão cobrados R$ 200 a cada duas pessoas. As inscrições ficam abertas até sexta (17)  ou até acabarem as vagas, que são abertas a todos os públicos. “O convite é para a população como um todo, temos uma narrativa que abraça todas as idades e públicos. É um passeio educativo, sutil, leve e divertido, para que as pessoas agucem o senso crítico e adquiram um novo olhar sobre a cidade, porque com a correria do dia a dia a gente deixa de ver e conhecer a história da própria cidade”, reforça a guia.

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#TBT: As duas emas do Recanto

No balão do Recanto das Emas, moram os dois símbolos da cidade: as esculturas das aves que dão nome ao local. Cartão-postal da região, elas enfeitam a rotatória da entrada há anos. A primeira ema surgiu em 1992 e, durante o transporte entre o local de produção e o destino final, acabou perdendo as pernas. Por isso, foi criado um ninho ao redor da escultura, que tem dois metros de altura e pesa duas toneladas. As esculturas que enfeitam a rotatória do Recanto das Emas são consideradas o cartão-postal da cidade | Fotos: Divulgação/Arquivo Público Já a segunda ema foi instalada em 1993, com quatro metros de altura e 650 quilos, sendo posicionada de pé. As esculturas foram criadas pelo artista plástico Carlos Alberto Mendes, mais conhecido como Roberto da Ema. O escultor foi o responsável por criar o símbolo da cidade. Ele foi o segundo morador da região e recebeu o convite para criar as obras assim que chegou ao local, em 1992. Em entrevistas, Roberto disse que fazia várias peças de artesanato para a filha, como corujas e outros bichinhos. Quando lhe perguntaram se poderia fazer uma ema de quatro metros, ele aceitou. No ano seguinte, o artesão fez a outra escultura para acompanhar a primeira, justificando que o nome da cidade é no plural. Todo o material para a confecção das esculturas foi cedido pelo comércio local da época, e o sucesso das obras atravessou fronteiras, chegando a se tornar uma referência internacional. Cadê as emas que estavam aqui? Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, iniciadas em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local, tendo sido recolocadas em fevereiro deste ano, próximo à conclusão das construções. O Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF Durante esses dois anos, as emas ficaram guardadas na administração da região. “Houve uma mobilização das pessoas preocupadas se as emas iam voltar. A população as adotou e abraçou; é o nosso principal cartão-postal. E elas já voltaram ao local de protagonismo”, declarou o administrador da região, Carlos Dalvan. Ednamar de Jesus Rezende, de 63 anos, reclamou quando elas foram retiradas do balão. “Quando tiraram para fazer o viaduto, eu exigi que voltasse para o lugar. Elas são o símbolo da nossa cidade”, afirmou. A aposentada lembra de levar os filhos para brincar com as emas e até tirar fotos em cima delas. Uma das moradoras mais antigas do Recanto das Emas, a mineira de Araxá viu a cidade crescer. Ela chegou com o marido e quatro filhos no fim de 1992. Durante as obras do viaduto do Recanto das Emas, em 2021, as duas esculturas foram retiradas do local e foram recolocadas em fevereiro deste ano Por que emas? A Região Administrativa do Recanto das Emas surgiu em 28 de julho de 1993, como resultado da distribuição de 15.619 lotes dentro do Programa Habitacional do GDF. Antes, a área era formada por chácaras que pertenciam à Fundação Zoobotânica. Na época, a previsão era que a região tivesse 86 mil habitantes. O nome Recanto das Emas é uma referência a um arbusto muito comum na cidade, conhecido como canela-de-ema. Com o crescimento da cidade, diversas obras, além do viaduto, foram feitas. O artista plástico Alexandre Silva, responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão, recorda dos espaços reformados e do convite para restaurar o cartão-postal do Recanto. O artista plástico Alexandre Silva foi o responsável por ter restaurado as emas para serem recolocadas no novo balão | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A cidade fez parte do projeto Criança Feliz, que, entre 2018 e 2019, trouxe de volta as brincadeiras infantis, como a pintura, nas unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs), administração e escolas. “Fiz essa parte de desenhos no chão no grafite. A restauração das emas foi muito gratificante, porque, enquanto nós estávamos fazendo, os moradores ficam animados”, comenta o artista. Alexandre destaca a dedicação para deixar as emas novamente bonitas. Foram dois dias para completar a restauração, um de preparação e outro de pintura. “O trabalho foi voluntário, em amor à arte. E tenho um vínculo forte com elas, porque, para o artista, cada trabalho realizado é uma conquista”, ressalta.

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Museu Vivo da Memória Candanga recebe acampamento escoteiro

O Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) abriu suas portas neste fim de semana e feriado para receber o acampamento anual do Grupo Escoteiro Caio Martins. De sábado (29/4) até esta segunda-feira (1º), 90 jovens de 7 a 21 anos usaram o espaço para diversas atividades e jogos. E aproveitaram para conhecer mais sobre a história de Brasília. Escoteiros se divertiram nas dependências externas e internas do museu, reforçando noções de aprendizado sobre questões práticas do dia a dia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília [Olho texto=”“O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população” ” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário de Patrimônio Cultural ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Diretora de método educativo do grupo, Lunna Luz conta que os escoteiros montaram suas barracas na ampla área externa do museu. “Em meio à natureza, os jovens aprenderam a usar bússola e a fazer fogueira, além de participarem de uma simulação de resgate de feridos com aplicação de primeiros socorros”, detalha. ?O grupo também assistiu a um documentário sobre a construção de Brasília e fez uma visita ao museu, guiada por um professor de História. Para a escoteira Gabriela Botti, 10, conhecer as ambientações do Brasília Palace Hotel e do Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira foi a parte mais interessante do passeio. “Vimos cadeiras, rádios e móveis antigos, foi muito legal”, comenta. ?[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Espaço para todos O museu cedeu ainda algumas de suas edificações para uso do grupo durante o acampamento. A Cruz Vermelha, parceira do Grupo Caio Martins, montou uma enfermaria em uma das casas para atender qualquer emergência. Outra foi utilizada para abrigar as barracas dos escoteiros mais novos. ?De acordo com o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner, essa não é a primeira vez que o MVMC recebe acampamentos. “O museu está aberto não só para ser visitado, mas principalmente para ser vivenciado e experimentado pela população”, observa. “Temos um espaço multifuncional, com uma área verde bastante extensa. Essas atividades trazem vida para o local”.

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Moradores garantiram conquistas às vilas Planalto e Telebrasília

Em meio ao Plano Piloto há duas localidades que quebram toda a lógica do quadradinho e têm culturas bem diferenciadas: as vilas Planalto e Telebrasília. À época da construção da cidade, esses locais eram acampamentos temporários dos operários de várias construtoras. Uma sequência de luta e resistência marcou a caminhada dos pioneiros e seus familiares que se dedicaram a conquistar a regularização das duas vilas. “A Vila Telebrasília é o resultado concreto da luta de seus moradores”, afirma João Almeida | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília João Almeida, 60, é morador da Vila Telebrasília desde 1979. Ele veio do interior do Maranhão em busca de melhores condições de vida e foi um dos protagonistas na luta pela fixação do bairro. “Na década de 1980, nossas reivindicações eram por melhorias nos acampamentos”, lembra. “Depois disso, perto de 1988, o nosso foco mudou e passou a ser pela fixação definitiva. Eu participei de vários movimentos estudantis e da comunidade. Foram aproximadamente 20 anos nessa luta.” Decreto de fixação da Vila Telebrasília foi aprovado em 1993, mas sofreu revogação em 1999; somente em 2006, bairro foi regularizado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em 1993, os moradores da Vila Telebrasília conquistaram o decreto aprovado na Câmara Legislativa do DF para a fixação do bairro. Mas a luta não parou por aí. Com o governo subsequente, em 1999, houve a revogação desse decreto. “Eles queriam que fôssemos para o Riacho Fundo”, conta João. “De todo jeito queriam nos tirar aqui da Vila. Nós fizemos audiência pública na OAB com a participação de vários órgãos do Executivo Federal, e foi quando conseguimos mostrar a nossa força”. Urbanização Somente em 2006 o decreto de fixação começa a valer e, em 2007, inicia-se o processo de urbanização da Vila Telebrasília. Em 2008, os moradores começaram a receber as escrituras dos 500 lotes regularizados. “A Vila Telebrasília é o resultado concreto da luta de seus moradores”, reitera João. “Foi graças à nossa capacidade de nos comunicar com a sociedade que conseguimos esse apoio. O sentimento é, sem sombra de dúvida, de muito orgulho em ter participado dessa luta coletiva. Tivemos nossa cidadania conquistada e respeitada.” João elogia a estrutura atual da Vila Telebrasília: “Hoje nós temos um lugar organizado. Nós tivemos a primeira revitalização do nosso campo sintético, que estava com mais de 15 anos de uso. Houve também melhorias nos parquinhos, reformas na quadra de esportes, e a expectativa é que a creche comunitária seja inaugurada em breve”. Vila Planalto Leiliane Rebouças: “Eu cresci vendo a remoção de barracos na Vila Planalto durante a ditadura” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Outro local que também representa o berço de Brasília é a Vila Planalto. Assim como na Vila Telebrasília, o bairro nasceu com acampamentos temporários de operários que vieram trabalhar na construção da capital federal. Os acampamentos passaram pelo processo de remoção entre 1960 e 1985. Filha de um pioneiro — que chegou a Brasília de “pau de arara” vindo do Ceará e ajudou na construção do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional, do Teatro Nacional e da Torre de TV —, Leiliane Rebouças, 47, também foi protagonista na luta pela fixação da Vila Planalto, que hoje é tombada pelo patrimônio histórico. “Eu cresci vendo a remoção de barracos na Vila Planalto durante a ditadura”, lembra. “Nós não podíamos nos organizar para lutar pelos nossos direitos. Quando eu tinha 10 anos de idade, escrevi uma carta ao então presidente da República, José Sarney, contando como viviam os operários e dos riscos de serem expulsos de seus acampamentos na Vila.” Quando Brasília começou a ser construída, a Vila Planalto se resumia a 22 acampamentos, que foram reduzidos após várias tentativas de desocupação | Foto: Acervo particular Passaram-se dois anos em negociação entre o governo e os moradores da Vila Planalto até que, em 1988, o local foi considerado patrimônio histórico do DF, e o então governador, José Aparecido de Oliveira, assinou o decreto de fixação da região. Na época da construção de Brasília, eram 22 acampamentos, abrangendo uma área de aproximadamente 320 hectares. Depois de inúmeras tentativas de desocupação, restaram cinco acampamentos, com 1.100 famílias que conseguiram o direito de permanecer no local. História [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Vila Planalto representa, para mim, a nossa história; é o berço de Brasília”, afirma Leiliane. “Eu penso que nós temos que honrar quem veio antes, quem construiu essa cidade, a luta, o esforço e o trabalho dos candangos que construíram Brasília. Sem eles, Brasília não seria o que é hoje. Me engajei muito na preservação da vila para honrar a história dos candangos, que são os meus pais.” Raquel Carrillo manteve a estrutura de uma casa original da Vila Planalto e transformou-a em um restaurante: “Para nós, é importante manter isso aqui o mais perto de como era, porque é a nossa história” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na Vila Planalto, uma antiga residência de um engenheiro que trabalhava na construção de Brasília abriga hoje o Quintal da Vila, um restaurante cuidado por Raquel Carrilho, 46, e sua família. Com a arquitetura original, o restaurante teve suas instalações restauradas sem tirar a história por trás de cada cômodo. “Foram mais de cinco anos para revitalizar a casa inteira”, conta Raquel. “É muito caro para manter a originalidade. Nós não tínhamos dinheiro, minha mãe vendia biscoito no Senado e nós vendíamos marmita. Só em 2018 começamos o processo de restauração. Para nós, é importante manter isso aqui o mais perto de como era, porque é a nossa história. São espaços que remetem às várias fases por que passamos, de pura história da nossa cidade e da nossa família.”

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Livro com incentivo do FAC desvenda a vida nas regiões administrativas

Projeto gestado há cerca de 15 anos, o livro Guia Fora do Plano, da jornalista, escritora e cronista Conceição Freitas, será lançado neste sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul. A publicação foi viabilizada com recursos de R$ 50 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).  Imagens cuidadosamente selecionadas ilustram a narrativa sobre uma Brasília que nem todo mundo conhece | Fotos: Divulgação/Zuleika de Souza Foram mais de seis mil quilômetros percorridos ao volante de um Fiat Uno 1.0 pelas cidades do Entorno do DF, fora as idas e vindas de três décadas e meia como repórter e colunista do jornal Correio Braziliense. “Arapoanga e Água Quente não entraram porque não deu tempo”, avisa Conceição, em referência às duas novas regiões administrativas criadas recentemente no governo Ibaneis Rocha. “Na próxima edição vão entrar”. [Olho texto=”“Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo”” assinatura=”Conceição Freitas, autora do livro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Uma radiografia afetiva e – como o título sugere – didática sobre 32 regiões administrativas, o livro é um achado para amantes da vida além do horizonte do Plano Piloto. É o que defende a autora ao narrar a história desses lugares, revelando atrativos culturais, religiosos, turísticos e, sobretudo, humanos. Para ilustrar a narrativa, há imagens de arquivo da fotógrafa Zuleika de Souza.  Imagens que falam São cliques de fachadas e janelas de casas coloridas e seus jardins pequenos e bem-cuidados ou de residências gradeadas pela arquitetura do medo, dos imensos parques recreativos e ecológicos recheados de flora e animais singulares, além de praças, prédios, feiras, igrejas, avenidas e ruas adornados por vibrante arte urbana, além de diversos pontos turísticos. Alguns desses, como o Catetinho, são equipamentos administrados pela Secec. “Descobri que cidade mesmo são as ‘satélites’, o Brasil verdadeiro, real, que no Plano Piloto eu não vejo; o Brasil de verdade eu vejo nas satélites”, diz Conceição, nascida em Manaus (AM), mas desde o final dos anos 1980 radicada na capital federal. “A ideia é desmistificar que Brasília é só o Plano Piloto, que só existem coisas legais no Plano”, complementa Zuleika de Souza. “Vale a pena dar um passeio no Taguacenter, no Varjão, em Brazlândia e conhecer os casarões históricos, conhecer a comercial do Paranoá, ver a vista do Lago da cidade.” Curiosidades Por se tratar de um guia, o livro destrincha, em ordem alfabética, não apenas a origem de regiões administrativas, e dicas de lugares para conhecer, mas ainda dados como o número de habitantes, a renda média domiciliar e a predominância de cor dos moradores, entre outras curiosidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre esses dados curiosos, Conceição registra que a Cidade Estrutural é a unidade do DF com o maior número de bicicletas por habitante: 45% das casas têm uma bike. São Sebastião, por sua vez, ganha esse nome não só em homenagem ao padroeiro da antiga capital do Brasil, Rio de Janeiro, mas também em referência a Tião Areia, um dos primeiros candangos a chegar ao local. E você sabia que a Fercal, a menor região administrativa (RA), com pouco mais de nove mil habitantes, é uma das três cidades locais mais antigas, depois da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante? “Quem é de Brasília pertence a dois lugares: a capital tão reverenciada e poderosa e a satélite onde a gente mora – a casa sem paredes que todas as noites ou todos os dias nos chama de volta”, escreve Conceição na apresentação do livro. “Ela nos guia”.  Serviço Guia Fora do Plano, de Conceição Freitas. ? Lançamento: sábado (25), das 15h às 19h, na Banca da 308 Sul, Asa Sul.  *Com informações da Secec

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Peças raras contam a história do Corpo de Bombeiros do DF

Cenário de destruição e pânico. A cena dramática ganhou repercussão nacional e internacional. Naquela tarde de 29 de janeiro de 1969, labaredas de fogo tomaram conta de todo o quarto andar do Ministério da Fazenda, colocando em risco não apenas funcionários do órgão, mas também 40 crianças de uma creche mantida no local com filhos dos servidores. Graças à atuação enérgica e rápida dos bombeiros, que chegaram ao local em 18 viaturas, todos foram resgatados com sucesso. Funcionando ainda provisoriamente em espaço da academia do CBMDF, o museu recebe uma média de 200 visitantes mensais | Foto Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Essas e outras ações de uma das mais antigas corporações militares do Distrito Federal podem ser conferidas no Museu Histórico do Corpo de Bombeiros Militar do DF, montado desde 2018 no hall do Auditório José Nilton Matos. O espaço, provisório, fica localizado na academia da instituição, no Setor Policial Sul. A ideia é dar visibilidade a mais de 8 mil itens armazenados na reserva técnica do espaço. [Olho texto=”“O museu atua em várias vertentes. Uma delas é o resgate da nossa história, nossos valores e missões. A outra, a valorização pessoal e do marketing da instituição, usando o espaço para mostrar à sociedade como a gente trabalha e atua”” assinatura=”primeiro-tenente Phrancis Arlley Lopes, chefe do Museu Histórico do CBMDF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Há intenção de conseguir um local definitivo, existe um pré-projeto, mas nada definido ainda”, adianta o chefe do museu, o primeiro-tenente Phrancis Arlley Gomes Sales. “É um assunto a ser estudado; estamos tentando caminhar até a maturidade do projeto para que ele esteja pronto para captar recursos via leis de incentivo à cultura”, explica o militar, formado em museologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Até lá, na atual instalação, o visitante pode encontrar não apenas fotos, documentos e recortes de jornais plotados em painéis que contam a história e a atuação do CBMDF, mas também objetos antigos importantes na atuação dos soldados no dia a dia, como capacetes, fardas e cintos ginásticos, além de peças como sirenes, machadinhas, lanternas, rádios e vários formatos de esguicho usados de 1964 para cá. Incêndio no Ministério da Fazenda, em 1969: cenas dramáticas | Foto: Acervo do Museu do CBMDF Compõem ainda o acervo viaturas, como dois jipes e seis caminhões. A reprodução de uma tela do século 18, do artista João Francisco Muzzi, que registra o incêndio do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto, no Rio de Janeiro, remonta, mais ou menos, à criação do Corpo de Bombeiros no Brasil, uma criação de D. Pedro II. É uma história escrita com amor e fogo. Amor à instituição e inúmeras chamas que cruzaram o caminho desses bombeiros, cuja primeira tropa chegou por aqui em 27 de julho de 1964. Boa parte dessas peças raras foram doadas pelos primeiros militares que aqui estiveram. “O Museu Histórico dos Bombeiros atua em várias vertentes. Uma delas é o resgate da nossa história, nossos valores e missões”, explica o primeiro-tenente. “A outra, a valorização pessoal e do marketing da instituição, usando o espaço para divulgação dos nossos treinamentos, para mostrar à sociedade como a gente trabalha e atua.”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de funcionar dentro da Academia de Bombeiros Militar Corpo do DF, também é aberta ao público civil a visitação do espaço, das 13h às 19h, de segunda a quinta, e das 8h às 13h, na sexta. Segundo Phrancis Arlley, uma média de 200 pessoas passam mensalmente pelo local. Professores e diretores que tiverem interesse em apresentar a história e importância do Corpo de Bombeiros aos alunos só precisam agendar uma visita pelo e-mail museucbmdf@gmail.com. “Temos intenção de fazer projetos educativos com vários tipos de público, incluindo alunos e turistas”, informa o chefe do museu.

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