UBS, UPA ou hospital: Saiba quando procurar cada uma dessas unidades
No Distrito Federal, a rede pública de saúde é organizada para garantir que cada pessoa receba o atendimento certo, no lugar certo e na hora certa. Por isso, é muito importante que a população saiba a diferença entre as unidades básicas de saúde (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) e os hospitais. Para celebrar o Dia Nacional da Saúde, em 5 de agosto, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) se juntaram para esclarecer esse caminho e ajudar as pessoas a usarem melhor os serviços disponíveis. As 176 UBSs do DF são a porta de entrada do cidadão no sistema público de saúde, com prevenção e atendimentos sem urgência | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, na rede de saúde pública do DF, existem 16 hospitais no âmbito do SUS: são 11 hospitais regionais e cinco unidades de referência distrital. Há 176 UBSs e o número de UPAs subiu para 13 unidades, atendendo 24 horas, com infraestrutura para urgências e emergências — outras sete estão em construção. Segundo o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick, as UBSs são a porta de entrada do sistema. É nelas que o cuidado começa, com ações de prevenção, promoção da saúde, controle de doenças crônicas e atendimento a casos que não são urgentes. Esse é o nível que organiza toda a rede de atendimento. As UBSs funcionam com equipes da Estratégia Saúde da Família, que atuam em áreas específicas. Pelo portal InfoSaúde DF, dá para saber qual UBS atende sua região e acessar serviços como pré-natal, vacinação, controle de pressão alta e diabetes, entre outros cuidados que acompanham a pessoa ao longo da vida. “Investir na atenção primária é essencial para que o SUS funcione melhor e responda ao que a população realmente precisa”, destaca Fernando Erick. Quando procurar a UPA As UPAs atendem urgências e emergências de média gravidade e oferecem exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Se a situação precisa de atenção rápida, como febre alta que não passa, dor forte ou dificuldade para respirar, o melhor é ir a uma UPA 24 horas, explica a superintendente substituta das UPAs no DF, Marina Santos. As unidades atendem urgências e emergências de média gravidade. Elas têm exames laboratoriais, raio-x, remédios e acompanhamento clínico. Quando preciso, estabilizam o paciente e encaminham para algum hospital com segurança. Marina lembra que ainda há dúvida sobre o que é emergência. A UPA não substitui o hospital, mas ajuda a evitar que o hospital fique cheio de casos que podem ser resolvidos ali. Casos de cortes leves, infecções e picos de pressão alta podem ser tratados na Unidade de Pronto Atendimento. “Ao chegar, o paciente passa pela classificação de risco. Assim, os mais graves são atendidos primeiro”, afirma. Hospitais: casos graves e tratamentos complexos Hospitais cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Quando a situação é mais séria, entram os hospitais. O diretor-presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, explica que eles cuidam de casos de alta complexidade, como infarto, AVC, traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados. Se o problema não for grave, a pessoa pode ser encaminhada a outro serviço da rede. O encaminhamento entre os níveis é organizado pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde, que usa critérios clínicos para garantir que os leitos dos hospitais sejam usados por quem realmente precisa, otimizando os recursos e melhorando o atendimento. [LEIA_TAMBEM]Os hospitais contam com tecnologia moderna e equipes multidisciplinares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), são feitos procedimentos de alta complexidade, como cirurgias especializadas, incluindo cirurgias bucomaxilofaciais, atendimento a vítimas de acidentes graves, além de exames avançados, como tomografia e endoscopia. O HBDF é referência em transplantes de rim e córnea, e está implantando o transplante de medula óssea. Já o HRSM é destaque no atendimento a partos de alto risco. Fazer a escolha certa faz toda a diferença Allan Montalvão, 27 anos, usa a rede pública do DF e já passou por todas as etapas do sistema. Ele conta que, uma vez, foi direto ao hospital por uma dor no estômago, mas descobriu que poderia ter resolvido o problema na UPA. “A gente fica com medo e acaba indo direto para o hospital, mas lá me explicaram que é melhor procurar a UPA primeiro e só ir ao hospital se for algo realmente grave”, diz. Casos como o de Allan mostram como é importante a população entender como funciona a rede pública. Usar o serviço certo evita que os hospitais fiquem lotados, garantindo que quem está mais grave receba atendimento rápido. Também ajuda a aproveitar melhor os recursos públicos e a melhorar a qualidade do atendimento. Neste Dia Nacional da Saúde, IgesDF e SES-DF reafirmam o compromisso com a educação em saúde e o fortalecimento do SUS no DF. Uma população bem informada ajuda a tornar o sistema mais rápido, eficiente e humano. “Cada um de nós tem um papel nessa construção”, finaliza o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF e da SES-DF
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Hospitais do DF são avaliados sobre boas práticas em todas as etapas da gestação
Durante maio e junho deste ano, os centros obstétricos dos hospitais públicos do Distrito Federal receberam visitas para avaliação e futura certificação em boas práticas de atenção ao pré-natal, parto e pós-parto. A iniciativa busca reconhecer e estimular o aprimoramento do cuidado oferecido às gestantes e aos recém-nascidos na rede da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante as visitas técnicas, foram inspecionados o centro obstétrico, o alojamento conjunto e a gestão das unidades hospitalares | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Segundo Gabrielle Mendonça, gerente de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF e coordenadora da Rede Cegonha, a certificação é uma forma de reconhecer as unidades pela atuação. “Os hospitais vêm desenvolvendo, ao longo dos anos, um trabalho de qualificação do parto ao nascimento, visando sobretudo a um cuidado seguro e humanizado, baseado em evidências científicas”, reforça. Durante as visitas técnicas, foram inspecionados o centro obstétrico, o alojamento conjunto e a gestão das unidades. Também foram avaliados o alcance e a manutenção de indicadores, como o percentual de partos normais assistidos por enfermeiras obstetras, de infecções pós-cesáreas, entre outros. A partir desses pontos verificados, os hospitais serão classificados nos selos ouro, prata ou bronze. A entrega da certificação está prevista para setembro. Dados e diagnóstico Essa qualificação é uma ação conjunta do Grupo Condutor Distrital da Rede Cegonha e da Gerência de Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal. Os dados resultantes vão servir para o diagnóstico situacional da rede materno-infantil do DF. “Com as informações levantadas no processo de certificação, será possível identificar fragilidades e potencialidades dos serviços, subsidiando a formulação de ações qualificadas para a melhoria contínua da atenção obstétrica e neonatal”, pontua Gabrielle Mendonça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ampliado prazo para credenciamento de clínicas de tratamento de câncer
O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou, até 9 de julho, o prazo de credenciamento para clínicas e hospitais especializados em oncologia. O investimento de R$ 14.577.388,78 vai permitir que pacientes na fila de espera deem início, o quanto antes, ao tratamento. O edital foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (23). Clínicas e hospitais especializados em oncologia têm até o dia 9 de julho para se credenciar para atender pacientes diagnosticados com câncer na rede pública | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A iniciativa visa complementar o atendimento a pacientes diagnosticados com câncer na rede pública. A medida está em consonância com a publicação da Deliberação nº 20, que determina, em caráter emergencial, a contratação de serviços de oncologia para reforçar o acolhimento feito pela rede. De acordo com o documento, foi aprovada uma tabela diferenciada de valores para procedimentos e exames oncológicos. [LEIA_TAMBEM]Cerca de 80% dos serviços previstos no edital seguirão a tabela do SUS, custeados com recursos federais. Os demais procedimentos terão valores com base em médias adotadas por outras unidades da Federação, para garantir a atratividade do contrato. De acordo com o Edital de Credenciamento nº 02/2025, pessoas jurídicas interessadas devem encaminhar proposta para o e-mail inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br. Após o envio da proposta, as clínicas passarão por visita técnica e, se aprovadas, assinarão contrato com a SES-DF. *Com informações da SES-DF
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Sob ataques de abelhas, saiba como agir
Com a chegada do período de estiagem, é comum o aumento das queimadas no Cerrado, o que desabriga enxames de abelhas e outros animais silvestres. A migração forçada desses animais para áreas urbanas em busca de abrigo pode deixá-los estressados e desencadear ataques em defesa de um novo território. Área interditada por risco de ataques de abelhas: Corpo de Bombeiros do DF recomenda precaução | Foto: Divulgação/CBMDF No último mês, o Corpo de Bombeiros Militar do DF atendeu duas ocorrências de ataques de abelhas. Uma foi no canteiro central de uma rua em frente à Paróquia São João Evangelista, na altura da Quadra 207 de Samambaia; a outra, na Rua 6 do Setor Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga. Em ambos os casos, as vítimas foram hospitalizadas. Diante do risco apresentando, a Agência Brasília separou algumas orientações passadas pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) do que fazer - ou não fazer - ao se deparar em situações de risco com as abelhas. A principal recomendação para evitar ataques é nunca provocar as abelhas ou mexer em colmeias ou enxames, pois elas podem se sentir ameaçadas e reagir com agressividade. Caso haja formação de colmeias em residências ou prédios e os insetos estejam oferecendo risco à população, o Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193. O que fazer Em casos de ataques já desencadeados de abelhas, a orientação é evitar movimentos bruscos ou agitar as mãos perto do rosto e se afastar rapidamente do local, procurando abrigo em um ambiente fechado, como uma casa ou veículo; e, o quanto antes, acionar o Corpo de Bombeiros. Caso a pessoa seja picada, a recomendação é lavar a área com água fria e aplicar compressas frias ou gelo para aliviar a dor e o inchaço. Em casos de reações alérgicas, múltiplas picadas ou sintomas como falta de ar, inchaço na garganta ou tontura, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente. O que não fazer Ao identificar a presença de um enxame, o principal cuidado a ser tomado é não tentar removê-lo nem provocar a colmeia. O tenente do CBMDF Éber Silva explica que, dependendo da situação em que as abelhas se encontram - às vezes localizadas em copas altas de árvores -, as pessoas podem sofrer quedas, lesões ou até causar incêndios ao utilizar produtos inflamáveis ou perfurocortantes. “As situações podem evoluir, e as pessoas se machucar ou sofrer danos mais graves do que o risco do enxame apresenta com as tentativas de retirada, então nada de utilizar materiais ou provocar as abelhas”, frisa o bombeiro. Em casos de picadas de abelhas, também não é recomendado pressionar o ferrão com os dedos ou pinças, pois essa ação pode piorar a condição da vítima, porque a pressão pode aumentar a injeção de peçonha na pele. O ferrão deve ser removido com cuidado, raspando a pele com um objeto rígido (como um cartão). “Depois do ataque, é importante não entrar em pânico e buscar apoio ou ir até a unidade hospitalar mais próxima em casos mais graves”, reforça o militar. “E podem sempre entrar em contato com o Corpo de Bombeiros, estamos sempre a postos para esse tipo de atendimento.” Abelhas em casa Se for preciso remover a colmeia, é mais seguro chamar um apicultor | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Em alguns locais do Distrito Federal, em especial os que possuem um maior espaço com vegetação, é comum que abelhas formem morada, por se tratar de um habitat na natureza. Caso elas estejam oferecendo risco, os bombeiros podem ser acionados para que uma avaliação seja feita. [LEIA_TAMBEM]Em situações que não representem risco iminente, como colmeias afastadas de locais de circulação ou espécies nativas do Cerrado (sem ferrão e sem peçonha), recomenda-se acionar um apicultor para fazer a remoção adequada. A proteção às abelhas é abrangida por leis federais e estaduais que visam à preservação da fauna silvestre e à promoção da apicultura e meliponicultura. A lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) proíbe a destruição e a captura de abelhas - que, no Cerrado, já se encontram ameaçadas de extinção. “O equilíbrio ecológico depende muito das abelhas, porque muitas espécies de plantas precisam dessa polinização para sobreviver e continuar a espécie; sem elas, entramos em um desequilíbrio climático”, recomenda o tenente. O CBMDF, enfatiza o militar, não realiza atividades de vigilância ou prevenção relacionadas a abelhas, e o atendimento é sempre reativo, devendo ser acionado pelo telefone 193 em caso de emergência.
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Investimentos de R$ 94 milhões garantiram obras e equipamentos para a saúde pública do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), investiu fortemente em reformas, obras e aquisições de equipamentos em 2024. Ao todo, foram empregados cerca de R$ 94 milhões. Um dos destaques de 2024 foi a modernização da subestação e do pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib). Entre os equipamentos, foram obtidos mais de mil ares-condicionados, somando quase R$ 2,5 milhões. Além disso, os contratos de manutenção predial garantiram reparos e adequações em quase 300 unidades, como unidades básicas de saúde (UBSs), hospitais, policlínicas, laboratórios, centros de Atenção Psicossocial (Caps), entre outros. A construção de novos hospitais também foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha neste ano, como em São Sebastião e Recanto das Emas | Foto: Jhonatan Cantarelli/ Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o investimento traz melhorias significativas à assistência, facilitando acesso aos serviços públicos. “Também cumprimos um papel importante no atendimento das normas vigentes sobre adequação dos locais, além de considerar a demanda atual, tendo em vista o crescimento da população do DF e do Entorno”, diz. Reformas As reformas marcaram o ano com melhorias nas cozinhas dos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT) e da Região Leste (HRL). Só no HRT, por exemplo, as mudanças são visíveis também no setor de oncologia e no pronto-socorro (PS) pediátrico – locais onde os leitos foram ampliados – salas de acolhimento adaptadas, manutenções realizadas na parede, piso e teto. No primeiro semestre de 2024, os ambulatórios de oftalmologia e endocrinologia da unidade também receberam atenção. Somente em reformas, a SES-DF investiu mais de R$ 5 milhões, como no hospital de Brazlândia, na UBS da Penitenciária Feminina e na Unidade de Cuidados Neonatais do Hmib | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Já no Gama, o setor de nefrologia do hospital regional passou por otimizações, com o número de consultórios ampliado, novos equipamentos instalados e móveis substituídos. Em outubro, o processo de construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) tipo III na região foi iniciado. A obra está orçada em quase R$ 3,7 milhões. O centro obstétrico do Hospital Regional de Planaltina (HRPl) e o Caps da região receberam novos pisos, paredes, tetos e portas, além de uma melhora na climatização. As UBSs 12 e 13 de Planaltina, localizadas na Bica do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e no Núcleo Rural São José, respectivamente, passaram por readequações. No HRL, além da cozinha, o Centro de Atenção Materno-Infantil e a Policlínica foram otimizados. Em São Sebastião, o laboratório da região foi renovado, com troca do telhado, instalação de manta asfáltica, adequação do almoxarifado, manutenção hidráulica e elétrica. No início do ano, em maio, o Hospital Regional do Guará (HRGu) foi beneficiado por meio de melhorias da Unidade de Pediatria e da brinquedoteca. Por meio de contratos de manutenções prediais, houve serviços para renovação nas cozinhas do HRL, HRS, HRC e HRT | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Diversas unidades da Secretaria de Saúde tiveram suas estruturas totalmente refeitas e ampliadas. No Hmib, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Canguru ganhou novos revestimentos, sistemas de climatização e energia, esquadrias, impermeabilização da laje e recuperação da fachada. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), estão em curso as obras na unidade de queimados, no setor odontológico e no centro cirúrgico ambulatorial. Com investimento de R$ 20 milhões, o Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) não só foi renovado, como também irá passar por ampliações. O projeto prevê o aumento de 26 para 60 leitos do pronto-socorro, além de intervenções em uma área de 2,4 mil metros quadrados. A construção do anexo no HRPl, iniciada em 2022, avança. O novo bloco contará com uma estrutura de 30 leitos de enfermaria, 13 de internação pediátrica, nove dedicados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais nove cadeiras para diálise. No final deste ano, em novembro, a população da Penitenciária Feminina, localizada no Gama, passou a contar com uma UBS remodelada. O investimento de quase R$ 4 milhões permitiu expandir consultórios, realizar nova pintura, revisar as partes elétrica e hidráulica e trocar grades, telhados, portas e janelas. Além dos hospitais regionais e UBSs, outras unidades passaram por melhorias, como o Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin). O terceiro andar do prédio, localizado na Asa Sul, foi renovado para trazer um ambiente de acolhimento mais discreto, com fácil acesso aos 30 consultórios, além de melhorias na farmácia e no laboratório. Equipamentos Secretaria de Saúde também fez aquisições de equipamentos ao longo do ano para ampliar a qualidade dos atendimentos e dar mais conforto à população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A SES-DF também adquiriu diversos equipamentos ao longo do ano. Em outubro, 73 novas ambulâncias brancas e vermelhas foram integradas à frota da pasta. As brancas auxiliam no deslocamento de pacientes internados; enquanto as vermelhas são utilizadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os hospitais e as unidades de saúde também receberam equipamentos para aperfeiçoar a realização de exames: oito bombas injetoras que ampliam os diagnósticos de imagem, 28 cardiotocógrafos para monitoramento fetal, mais de 4,5 mil equipamentos odontológicos, aparelhos de anestesia, cerca de 2,5 mil computadores novos e um cicloergômetro, aparelho que auxilia na reabilitação de pacientes ortopédicos. Em novembro, o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB) inaugurou dois equipamentos que ampliam a capacidade de diagnóstico e pesquisa de doenças raras: o Biobanco e a Unidade de Sequenciamento de Nova Geração. O novo Biobanco, por exemplo, poderá receber mais de 500 mil amostras de materiais biológicos, que vão auxiliar na investigação clínica de inúmeras enfermidades. “As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, diz a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Obter novos aparelhos garante o bom funcionamento da saúde pública no DF. Por meio de transporte adequado e oferta de mais exames, conseguimos otimizar e ampliar o acesso aos serviços”, reforça a secretária Lucilene Florêncio. “Além disso, damos melhores condições de trabalho aos servidores que se dedicam na linha de frente”, acrescenta. Obras em 2025 Para o próximo ano, a rede de saúde pública no Distrito Federal (DF) tem perspectiva de grandes investimentos. Um novo hospital regional, desta vez no Recanto das Emas, foi anunciado em abril pelo governador Ibaneis Rocha. Serão empregados quase R$ 134 milhões na construção de uma unidade com 100 leitos, sendo 60 de clínica médica, 30 de clínica pediátrica e dez UTIs pediátricas. A área terá 17 mil metros quadrados. O novo Hospital Regional de São Sebastião também está na previsão da pasta. O aviso licitatório já foi publicado em junho de 2024. Com investimento de R$ 180 milhões, a unidade contará com 100 leitos. Nessa lista, entram ainda as reformas da Unidade de Fissurados do Hran, anunciada no final deste ano, e da subestação do Hospital de Apoio de Brasília (HAB). As obras nas subestações do HRG, Samambaia (HRSam), HRGu, São Vicente de Paula (HRSVP) e no sistema de climatização do Hran já estão com as documentações técnicas prontas. Há ainda a estimativa de melhorias em projetos de acessibilidade e de prevenção e combate a incêndios do HRPl, HRBz, HSVP, HRC e Hran. Outras obras que também já possuem documentação finalizada são as reformas e ampliações na ala de queimados do Hran, no pronto-socorro do HRC, na Unidade de Atenção Especializada em Doenças Raras do HAB e na Casa de Parto de São Sebastião. “Em 2025, a saúde no DF irá avançar significativamente. As obras e melhorias demonstram que o bem-estar da população permanece sendo uma prioridade para o GDF”, conclui a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF
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Unidades de saúde recebem segundo lote de aparelhos de ar-condicionado
Começou a instalação de 500 aparelhos de ar-condicionado recebidos na última semana pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF), como hospitais, unidades básicas de saúde (UBSs), farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial (Caps). O lote de 500 unidades faz parte da aquisição total de 1.108, realizada em julho deste ano. Os equipamentos serão destinados a unidades da Secretaria de Saúde, como hospitais, unidades básicas de saúde, farmácias de alto custo e centros de atenção psicossocial | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a chegada do segundo lote é mais um passo em busca de oferecer melhores condições para o atendimento da comunidade. “Estamos muito satisfeitos com esses ares-condicionados, que vão melhorar significativamente o conforto e a qualidade do atendimento nas nossas unidades. Não apenas melhora a experiência dos pacientes, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável para nossos profissionais de saúde”, comentou. Do segundo lote, metade já foi distribuído e está em processo de instalação. As regiões de saúde Norte (Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II e Fercal), Centro-Sul (Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)) e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral) já receberam as máquinas e estão em processo de instalação, aguardando o cronograma. O restante dos equipamentos ainda será distribuído e está com previsão de instalação para novembro. O subsecretário de Infraestrutura da SES-DF, Leonídio Neto, ressalta que o investimento teve como objetivo valorizar as estruturas das unidades de saúde, além de promover mais conforto. “Para o ano de 2025, está previsto em processo licitatório a aquisição de mais 3 mil aparelhos de ar-condicionado, para garantir a continuidade deste compromisso”, declarou. Investimento A aquisição dos aparelhos foi realizada por meio de adesão à ata de registro de preço da Secretaria de Economia (SEEC), conforme contrato publicado em junho. O investimento total é de R$ 2,48 milhões. Cada ar-condicionado possui capacidade de 12 mil BTUs e certificação dos principais órgãos reguladores, sendo equipados com tecnologia “inverter” para maior eficiência energética e menor consumo. *Com informações da SES-DF
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DF vai investir R$ 4,5 bilhões em obras em 2025, detalha secretário de Governo
O investimento em obras no Distrito Federal para 2025 será da ordem de R$ 4,5 bilhões. A informação foi transmitida pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, durante entrevista ao programa CB.Poder, do Correio Braziliense, na tarde desta segunda-feira (3). O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou que o GDF vai reforçar a drenagem nas cidades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Responsável pela pasta que gerencia áreas importantes da administração pública, José Humberto Pires de Araújo destacou também que o investimento do governo em novas unidades básicas de saúde (UBSs). Na entrevista, ele também lembrou dos cinco hospitais e sete unidades de pronto atendimento (UPAs) que serão construídos nos próximos anos e que o governo local já entregou 650 km de calçadas. “Nossa previsão é de R$ 4,5 bilhões. São R$ 1,9 bilhão de financiamento que estamos buscando no BNDES, mais R$ 600 milhões já aprovados do Banco do Brasil, mais R$ 1,8 bilhão da Lei Orçamentária (LDO) e os dividendos que vêm da Terracap e outros”, detalhou o secretário de Governo. “A cidade acontece na porta do cidadão, é lá onde ele sente cada vez que tem um probleminha, como um bueiro, uma calçada com alguma coisa que incomoda, ele fica muito revoltado e com razão. Estamos vendo esse governo investindo pesadamente nisso. O que está acontecendo é que nós estamos reconstruindo uma cidade, obras que estão paradas ou ficaram paradas por mais de 20 anos estão sendo retomadas. Obras grandes e as pequenas nós estamos fazendo também” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Segundo o secretário, o GDF vai reforçar a drenagem nas cidades, a exemplo do que vem sendo feito no Plano Piloto, por meio do Drenar DF, e em Taguatinga. A região do Sol Nascente/Pôr do Sol também vem sendo atendida pela gestão local. Durante a entrevista, o gestor lembrou que o governo já entregou 650 km em calçadas desde 2019 e que mais mil km serão feitos até dezembro. Deste total, foram investidos R$ 110 milhões e mais R$ 20 milhões serão desembolsados, totalizando R$ 130 milhões. Além disso, o GDF prepara-se para lançar a obra da Rota de Fuga da Cidade do Automóvel, interligando a região à Asa Norte sem a necessidade de passar pela Via Estrutural. A previsão é que esta obra seja lançada no sábado (8). “A cidade acontece na porta do cidadão, é lá onde ele sente cada vez que tem um probleminha, como um bueiro, uma calçada com alguma coisa que incomoda, ele fica muito revoltado e com razão. Estamos vendo esse governo investindo pesadamente nisso. O que está acontecendo é que nós estamos reconstruindo uma cidade, obras que estão paradas ou ficaram paradas por mais de 20 anos estão sendo retomadas. Obras grandes e as pequenas nós estamos fazendo também”, acrescentou José Humberto Pires de Araújo ao comentar o trabalho pelas cidades. Saúde O secretário de Governo também lembrou dos R$ 48 bilhões investidos na Saúde, adiantou novas obras e falou de outras em andamento e retomadas. Segundo José Humberto Pires de Araújo, o planejamento é chegar a 200 ou 202 unidades básicas de saúde até 2026, sendo que, atualmente, o DF dispõe de 176 unidades. Além disso, o governo entregou sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e vai construir mais sete. O gestor falou ainda da construção dos hospitais do Recanto das Emas e do Guará e da retomada da licitação e da obra do Hospital Oncológico, onde a empresa vencedora da licitação abandonou o processo. Fora essas unidades, o GDF prepara a construção de um hospital no Gama e outro em São Sebastião.
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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos
Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).
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Tendas de acolhimento já atenderam quase 25 mil pacientes com dengue
As novas tendas de acolhimento aos pacientes com dengue iniciaram a semana com 24.970 atendimentos. Os 11 espaços inaugurados recentemente pelo Governo do Distrito Federal (GDF) funcionam todos os dias da semana de forma semelhante a hospitais de campanha para facilitar o acesso da população a exames e consultas. Em três tendas, o atendimento é ininterrupto, 24 horas por dia; nas demais, é das 7h às 19h. Além do atendimento rápido, tendas encaminham para outras unidades de saúde as pessoas que apresentarem quadro de agravamento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Somente nesta segunda-feira (6), foram 1.470 pessoas atendidas, entre 1.004 adultos e 466 crianças. Desse total, 437 pessoas passaram pelo teste rápido de dengue, e 11 pacientes precisaram ser transferidos para unidades da rede pública de saúde em razão do agravamento do quadro clínico da doença. As tendas com o maior número de acolhimentos nas últimas 24 horas foram a do Gama, com 164 atendimentos, e a do Paranoá, com 162 pessoas acolhidas. Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas. Em cada uma das tendas, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. Esses espaços funcionam diariamente e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Funcionamento 24 horas → Gama – estacionamento do hospital regional (HRG) → Guará – em frente à UBS 1 → Paranoá – estacionamento do Hospital da Região Leste Funcionamento das 7h às 19h → Plano Piloto – estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) → Vicente Pires – estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) → Varjão – atrás da UBS 1 → Taguatinga – estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT) → Planaltina – na policlínica da região → Águas Claras – estacionamento da UBS 1 do Areal → Ceilândia – estacionamento do hospital regional (HRC) → Samambaia – estacionamento da UBS 7.
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Protocolo de atendimento pediátrico traz eficiência para rede pública de saúde
Os sintomas do pequeno Gabriel Rodrigues, 2, começaram em uma segunda-feira – no início, era só uma tosse, mas três dias depois, vieram os vômitos. A mãe, Sarah Rodrigues, 19, ficou preocupada com a possibilidade de ter passado gripe ao filho e, por isso, não pensou duas vezes antes de levá-lo à unidade básica de saúde (UBS) de sua região. Jéssica Lobo levou o pequeno Ítalo à UBS 2 de Ceilândia: “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Decidi vir ao postinho porque sei que lá sou atendida”, disse Sarah, que foi acolhida por uma das enfermeiras da UBS, Raquelline Campoe. “Ela me passou a receita com os medicamentos e me explicou que se ele piorar, tenho de voltar com ele.” O atendimento rápido e humanizado é uma característica não só da UBS 2 de Ceilândia, mas de toda a rede de saúde pública do Distrito Federal. A Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) tem 385 médicos e 704 enfermeiros capacitados. Capacitações A região Oeste – que abrange as regiões administrativas Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente – contabiliza a maior quantidade de capacitados: 148 enfermeiros e 82 médicos. As enfermeiras Carolina Bastos e Raquelline Campoe passaram pelo treinamento e se tornaram facilitadoras do assunto na unidade em que atuam. “A AIDPI é um protocolo em que a gente consegue detectar os sinais de gravidade precocemente e entrar com tratamento para evitar que a criança seja hospitalizada e necessite de um suporte mais complexo”, explica Raquelline. A AIDPI, lembra ela, propõe mais facilidade ao atendimento, por exigir poucos procedimentos – como a contagem da respiração da criança e a medição da temperatura. “São coisas simples que podem ser feitas tanto na cidade quanto em território indígena”, afirma a enfermeira. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação” Carolina Bastos, enfermeira Os profissionais capacitados em AIDPI possuem respaldo para prescrever medicamentos, inclusive antibióticos. O protocolo traz a estrutura para cada sintoma, inclusive com o prazo para o retorno e reavaliação. A cada agravamento, há uma estrutura definida, levando segurança ao profissional. Caso os sintomas fiquem muito graves, a criança é encaminhada ao hospital da região ou a uma unidade de pronto atendimento (UPA). Redução de mortalidade O objetivo da AIDPI é propor uma avaliação sistemática dos principais fatores que afetam a saúde infantil, integrando ações curativas com medidas de prevenção dos problemas infantis mais frequentes. “A gente consegue ajudar as crianças de forma mais rápida, diminuir a mortalidade e diminuir as taxas de internação”, aponta Carolina Bastos. “Neste período, por conta da sazonalidade das doenças respiratórias, o protocolo nos auxilia muito.” A rapidez do atendimento, especialmente aos casos que necessitam atenção especial, foi observada por Jéssica Lobo, 21, que levou o pequeno Ítalo, 2, à UBS 2 de Ceilândia. Atendida pela enfermeira Carolina Bastos, a mãe ficou aliviada ao receber as orientações necessárias. “Ele estava apresentando tosse, febre e vomitando muito”, conta. “O atendimento foi bom e rápido, porque eu via que era uma situação urgente”. Atendimento hospitalar Além do atendimento da atenção primária, a assistência hospitalar da região procurou medidas para otimizar e qualificar o atendimento pediátrico. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a rota rápida direciona os pacientes aos locais adequados, conforme a gravidade. Na Diretoria de Atenção Primária da região, a Equipe de Gerenciamento de Caso (EGC) é a responsável pelo encaminhamento correto, juntamente com a Gerência de Acesso e Qualidade. Crianças com fichas verde ou azul são encaminhadas às UBSs de referência, enquanto as com ficha amarela vão para as policlínicas e as que têm fichas vermelhas são atendidas no hospital. “Nós referenciamos para entrar na emergência e também usamos a rota rápida para tirar das portas de urgência os pacientes classificados como verdes ou azuis”, explica a gerente de Áreas Programáticas do HRC, Janaína Alves. “Isso favorece o atendimento na pediatria, porque as crianças que não deveriam estar nas portas de urgência são encaminhadas para a atenção primária.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Humanizar oferece apoio e acolhimento em hospitais do DF
O acolhimento e a empatia do Projeto Humanizar conquistaram o coração da dona de casa Maria das Graças da Silva, 74 anos. Ela é orientada pela equipe desde a primeira vez que procurou atendimento urológico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em 2021. “Meu filho não está aqui para andar comigo, porque ele mora em Goiânia. Então, Deus preparou anjos para me ajudarem. Me passam informações, me levam às salas e até marcam exames para mim”, conta. Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, o Projeto Humanizar é realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e está presente nas unidades geridas pela entidade. Ao todo, são 95 auxiliares distribuídos no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e nas 13 unidades de pronto atendimento (UPA). Em 2023, foram registrados 841.306 atendimentos e, neste ano, apenas em janeiro e fevereiro, houve mais de 101 mil acolhimentos. Para Maria, o projeto ajuda a amenizar as dores de quem procura o serviço de saúde e facilita o acesso aos serviços. “Muita gente tem dificuldade em entender algumas coisas, e eu sou uma delas. Já estou idosa, às vezes fico estressada e ansiosa. Sem alguém para me ajudar, fica muito difícil”, pontua ela, que mora em Planaltina. O braço direito da idosa no HBDF é o auxiliar de humanização Thyago Moura, 20. Ele criou um laço de amizade com Maria das Graças e a acompanha em consultas e exames, além de acalmá-la quando preciso. “Nós fazemos o acolhimento, prestamos informações, acolhemos o paciente, tentando entender a necessidade dele antes de encaminhar para o devido serviço”, explica Thyago, que é estudante de psicologia. “É gratificante se colocar no lugar do outro de forma empática, não tem preço. Eles nos devolvem esse cuidado com carinho e feedbacks positivos”, salienta. A ideia de humanizar o atendimento nas unidades de saúde surgiu em 2019 e, em 2021, passou a ser executada pelo Núcleo de Humanização da Gerência de Gestão do Conhecimento e Humanização do IgesDF. O impacto na experiência dos pacientes pode ser verificado em números. Em 2023, a ouvidoria recebeu 71 avaliações positivas do serviço. Em janeiro deste ano, mais 21 foram registradas. O acolhimento humanizado começa nas portas de entrada dos estabelecimentos, em que a equipe oferece escuta e orientação aos pacientes, e se estende a outras etapas do atendimento, como consultas e internação. O projeto segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização, estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O auxiliar de humanização do Hospital de Base Carlos Henrique Fernandes conta que a equipe recebe capacitação para oferecer o melhor possível para a população. “Cada pessoa desenvolve a melhor forma de abordagem. Mas alinhamos o fato de que precisamos ter empatia, que é você se colocar no lugar daquele paciente para que ele seja atendido da melhor maneira”, pontua. Para Carlos, a experiência de trocar conhecimento com pessoas diversas e poder oferecer acolhimento e ajuda é terapêutica. “Quando você verifica que, de fato, fez algo bom para a sociedade, que é o mínimo que o ser humano hoje em dia deve fazer, isso é totalmente gratificante. Então, deixa de se tornar um trabalho, você faz por amor”, descreve. Acolhimento e respeito à individualidade Qual seu estilo musical preferido? O que gosta de fazer para se divertir? Qual seu maior sonho? Quem são os amores da sua vida? Essas são as perguntas presentes no Prontuário Afetivo, iniciativa do Projeto Humanizar que foi instaurada no Hospital Cidade do Sol na última segunda-feira (26). O objetivo é a aproximação da equipe de saúde com o paciente, para que haja mais empatia dos dois lados e o respeito à individualidade daquele que está sendo atendido. O prontuário é fixado na parede junto à ficha da pessoa atendida. “O intuito é quebrar o gelo. É fazer com que o paciente sinta que está sendo visto como uma pessoa e não só como uma patologia. E também é uma ferramenta para fazer com que os próprios colaboradores enxerguem esse paciente também como um ser humano, que tem amores e pessoas que estão esperando por ele”, explica a gerente de Humanização e Experiência do Paciente do IgesDF, Stephanie Sakayo. O professor Rogério Câmara, 58, foi enfático na hora de responder às perguntas. Os amores da vida dele são a família, que, devido a compromissos profissionais, não puderam acompanhá-lo na internação por dengue. Mas, segundo o docente de biologia, isso não foi problema, já que encontrou assuntos em comum com a equipe do hospital. Ele também contou que ama pescar e que sonha em se livrar de dívidas financeiras. No fone de ouvido, gosta de todos os tipos de música, exceto funk e rap. “Você se sente acolhido, se sente em casa, fica mais à vontade. É muito positivo porque muita gente fica aqui sozinho, sem ninguém”, pontua. No Hospital Cidade do Sol, a equipe do Humanizar também aposta no uso da música para acolher os pacientes internados. Após estudos sobre quais os sons mais apropriados para o ambiente hospitalar, a escolha foi pela frequência 432 Hz, conhecido como áudio binaural. Artigos apontam que esta é a frequência da cura e ajuda os ouvintes a se acalmarem. “É uma ambientação musical que transmite serenidade e calma, no intuito de auxiliarem no atendimento prestado aos pacientes”, explica Sakayo. Na admissão e na alta, os pacientes respondem um questionário sobre os serviços acessados. São feitas perguntas sobre alimentação, atendimento médico, assistência de enfermagem e tratamento, entre outros temas. A iniciativa do IgesDF busca mensurar como está sendo o atendimento prestado para ajustar falhas e solucionar demandas.
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Contrato de manutenção inclui 11 elevadores de hospitais da rede pública
Onze elevadores de hospitais da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram incluídos no contrato de prestação de serviços para manutenção. A portaria, publicada na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (16), de forma conjunta com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), tem vigência imediata até o fim do ano. Portaria da Secretaria de Saúde e Novacap trata de contrato de manutenção de 11 elevadores de hospitais da rede pública | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A medida prevê a descentralização do crédito orçamentário do Fundo de Saúde do Distrito Federal para a Novacap no valor de R$ 683,9 mil. O contrato de prestação de serviço abrange a substituição de um elevador do Hospital Regional do Guará (HRGu), além da execução de serviços de manutenção corretiva, preventiva, preditiva e eventual, com fornecimento de peças, materiais de reposição, ferramental e insumos, assistência técnica e quaisquer outros necessários à operação de cinco elevadores localizados no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), quatro no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), um no Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), antigo Hospital Dia, e outro no HRGu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o documento, a descentralização dos recursos ocorrerá de acordo com a disponibilidade orçamentária e cronograma de desembolso do Fundo de Saúde do Distrito Federal. A diretora do HRGu, Roshni Babulal, destacou a importância do contrato. “Vai manter os elevadores em pleno funcionamento pra oferecer os melhores serviços de saúde aos usuários”, explicou. O diretor de Engenharia e Arquitetura em Saúde da SES-DF, Luiz Otávio Alves Rodrigues, reforçou que a ação é essencial para a rede. “A Novacap já possui outros contratos de manutenção de elevadores e também de outros equipamentos da secretaria. Esses 11 estavam descobertos porque o contrato havia vencido. Essa renovação é essencial para o bom funcionamento das instalações hospitalares, não apenas para os pacientes e internados, mas também para o tráfego de insumos nas unidades”, concluiu. *Com informações da SES-DF
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Já é 2024! Veja o que abre e o que fecha neste feriado
Neste primeiro dia de 2024, quando o GDF renova, junto à população, o compromisso de ajudar a construir um ano feliz, diversos serviços públicos terão funcionamento diferenciado. É o caso das unidades do Na Hora e do Procon, além da Ceasa e das agências do trabalhador, que estarão de portas fechadas. Restaurante Comunitário de Arniqueira funciona normalmente | Foto: Renato Raphael/Sedes Já os restaurantes comunitários de Planaltina, Recanto das Emas, Sol Nascente e Arniqueira funcionarão normalmente, bem como o Zoológico de Brasília. Confira, abaixo, mais detalhes sobre o que abre e o que fecha neste feriado. Forças de segurança De prontidão em todos os dias da semana, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) segue em expediente normal, podendo ser acionada a qualquer momento pelo telefone 190. O mesmo esquema de trabalho é seguido pelas 31 delegacias circunscricionais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que atuam em plantão ininterrupto. Igualmente estarão funcionando 24 horas as duas delegacias de atendimento à mulher (Deam I e II) e as duas da Criança e do Adolescente (DCA I e II). Para atender emergências, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) também opera ininterruptamente. O contato pode ser feito pelo telefone 193. Já os serviços de expediente administrativo interno estão fechados nesta segunda-feira (1º). No Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), o atendimento presencial ao público será retomado na terça (2); mas, de forma digital, o acesso permanece aberto aos cidadãos no Portal de Serviços no aplicativo Detran Digital. As áreas de engenharia e de policiamento e fiscalização de trânsito trabalharão em regime de plantão. A Defesa Civil, por sua vez, continua atendendo em regime de plantão, durante 24 horas, podendo ser acionada pelos telefones 193 ou 199. Saúde No âmbito da Secretaria de Saúde (SES-DF), seguem em atendimento normal, ininterruptamente, em plantão 24 horas, o Samu, as emergências dos hospitais regionais, as unidades de pronto Atendimento (UPAs), a Casa de Parto de São Sebastião e a emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Já as unidades básicas de saúde (UBSs) estarão fechadas nesta segunda e voltam a atender normalmente a partir das 7h de terça, quando também voltam ao funcionamento ambulatórios, policlínicas e farmácias de alto custo. Nas unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do tipo III e de Álcool e outras Drogas III (Caps AD III), o expediente é normal. As unidades do Caps tipos I e II, o Caps AD II e o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) estão fechados e reabrem na terça. Serviço social Geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), os restaurantes comunitários estão fechados e reabrem na terça, exceto as unidades de Planaltina, Recanto das Emas, Sol Nascente e Arniqueira, que funcionam normalmente nesta segunda. Os centros Pop, assim como as unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e do Centro de Convivência (Cecon) estão fechados neste feriados. Já nas unidades de acolhimento, na Unidade de Proteção Social (UPS) e na Central de Atendimento, o expediente é Justiça e Cidadania A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) mantém fechados, neste 1º de janeiro, todas as unidades do Na Hora, o Procon e o Centro Integrado 18 de Maio. Em caso de urgência, podem ser acionados os conselhos tutelares (telefone 125), o Centro Integrado 18 de Maio (98314-0636, das 8h às 20h) e os núcleos do programa Direito Delas (9838-20130). Transporte público O Metrô-DF não funciona nesta segunda-feira, voltando ao expediente normal a partir das 5h30 de terça. Por conta disso, a Semob determinou que as operadoras reforcem, hoje, as viagens de ônibus nas regiões de Samambaia, Ceilândia, Taguatinga, Águas Claras e Guará. Também nesta segunda, informa o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), não haverá operações de mobilidade/reversão de faixas de tráfego na Estrada Parque Ceilândia (DF-095 / Estrutural), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho entre o viaduto de Samambaia e o viaduto do Pistão Sul, e na BR-070. Já o Eixão, no Eixo Rodoviário (DF-002), estará fechado para o fluxo de veículos até as 18h, estando aberto para pedestres. Trabalho As agências do trabalhador voltam ao expediente normal na terça-feira. Lazer Quer visitar a girafa e os demais habitantes do Zoo? Aproveite, pois o local funciona normalmente | Foto: Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília O Jardim Zoológico de Brasília estará aberto até as 17h, garantindo lazer e diversão para a criançada brasiliense durante o período de férias. O Jardim Botânico de Brasília, por sua vez, não funciona nesta segunda-feira, bem como o Planetário de Brasília. Ambos retomam o funcionamento usual na terça. Cultura Entre os equipamentos geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), estarão fechados neste feriado de 1º de janeiro a Casa do Cantador, o Complexo Cultural de Planaltina, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu do Catetinho, o Museu Nacional da República, o Cine Brasília, o Centro Cultural Três Poderes, o Espaço Oscar Niemeyer, a Biblioteca Pública de Brasília, o Museu Vivo da Memória Candanga, a Biblioteca Nacional e o Espaço Cultural Renato Russo. Igualmente fechados nesta segunda-feira, o Museu de Arte de Brasília, a Concha Acústica e o Centro de Dança só reabrem na quarta-feira (3). Ceasa A Ceasa estará fechada nesta segunda-feira. BRB As agências e correspondentes do BRB estão fechados e voltam a atender na terça-feira. Sob gestão do BRB, o Mirante da Torre de TV, no Eixo Monumental, funciona até as 18h45. Água e energia A Caesb informa que o atendimento nos escritórios e postos do Na Hora estão fechados, enquanto as equipes de manutenção seguem em regime de plantão. O aplicativo da Caesb – disponível no sistema iOS e Android –, o site e o telefone 115 seguem funcionando 24 horas por dia, sem interrupções. As lojas de atendimento presencial da Neoenergia Brasília estão fechadas nesta segunda, mas a clientela pode acessar, a qualquer momento, os mais de 50 serviços disponíveis nos canais digitais, como a emissão da segunda via da conta de energia e consulta a débitos. Limpeza urbana A Unidade de Recebimento de Entulho, o Aterro Sanitário de Brasília, as usinas de Ceilândia e da Asa Sul, a coleta convencional e a coleta seletiva estão funcionando em regime de plantão. Já as unidades de instalações de recuperação de recicláveis (IRRs) e os papa-entulhos estão fechados, e as atividades de varrição manual e mecanizada, lavagem e frisagem só retornam na terça. Parques Localizado em Taguatinga, o Parque Ecológico Saburo Onoyama abre as portas como nos dias usuais | Foto: Arquivo/Agência Brasília Para quem quer curtir a natureza, o expediente dos parques ecológicos geridos pelo Instituto Brasília Ambiental segue normal. Confira, abaixo, o funcionamento das unidades. ? Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico de Águas Claras Aberto todos os dias das 5h às 22h ? Parque Ecológico Areal Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico da Asa Sul Aberto todos os dias das 6h às 20h ? Parque Distrital das Copaíbas Aberto todos os dias das 8h às 18h ? Parque Ecológico Cortado Aberto todos os dias das 6h às 20h ? Monumento Natural Dom Bosco Aberto todos os dias das 6h às 20h ? Parque Ecológico Ezechias Heringer Aberto todos os dias das 6h às 22h ? Parque Recreativo do Gama Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico do Lago Norte Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico Olhos d’Água Aberto todos os dias. Portão principal: das 5h30 às 20h. Portões laterais: das 6h – 18h ? Parque Ecológico do Paranoá Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico Península Sul Aberto todos os dias das 6h às 22h ? Parque Ecológico do Riacho Fundo Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico Saburo Onoyama Aberto todos os dias das 6h às 18h ? Parque Ecológico Sucupira Aberto todos os dias 6h às 20h ? Parque Ecológico Três Meninas Aberto todos os dias das 7h às 18h ? Parque Ecológico Veredinha Aberto todos os dias das 6h às 22h.
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Criança com deficiência recebe atenção especial em rede pública do DF
O dia 9 de dezembro joga os holofotes sobre o universo da criança com deficiência. Sua inclusão na sociedade, seu direito a testes desde o nascimento, seu desenvolvimento ao longo da vida. No Distrito Federal, a população conta com uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD), que organiza o atendimento nos três níveis de atenção: unidades básicas de saúde (UBS), ambulatórios e hospitais. [Olho texto=”“O direito à habilitação e à reabilitação das crianças com deficiência objetivam o desenvolvimento de suas potencialidades, além de trabalhar a capacidade funcional máxima possível e a evolução de autonomia e de habilidades”” assinatura=”Aline Couto César, coordenadora suplente da RCPCD” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A assistência na rede pública é focada em ações preventivas e na identificação precoce de deficiências em diversas fases, incluindo pré, peri e pós-natal, assim como durante a infância. Logo ao nascer, o bebê realiza diversos testes: Pezinho, Orelhinha, Olhinho etc. O acompanhamento ao longo da vida é realizado nas UBSs. Nelas, é possível detectar características ou alterações na criança e, assim, direcioná-la ao melhor especialista. “O direito à habilitação e à reabilitação das crianças com deficiência objetivam o desenvolvimento de suas potencialidades, além de trabalhar a capacidade funcional máxima possível e a evolução de autonomia e de habilidades”, aponta a coordenadora suplente da Rede Distrital de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Secretaria de Saúde (SES-DF), Aline Couto César. As secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência (SEPD) distribuíram 132 cadeiras de rodas infantis, praticamente zerando a fila de espera pelo equipamento. A previsão é que as pastas entreguem outras mil em 2024 | Foto: Gabriel Silveira/Agência Saúde-DF Para auxiliar nesse desenvolvimento, em outubro deste ano, por exemplo, as secretarias de Saúde e da Pessoa com Deficiência (SEPD) distribuíram 132 cadeiras de rodas infantis, praticamente zerando a fila de espera pelo equipamento. A previsão é que as pastas entreguem outras mil em 2024. Além da concessão de dispositivos, o cuidado integral à saúde da criança com deficiência é encontrado na ampla RCPCD do DF, cujo atendimento se inicia na UBS. Com equipe multiprofissional, a rede é composta por: – Centros Especializados em Reabilitação (CERs) de Taguatinga, do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e do Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal) – Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) – Oficinas Ortopédicas – Ambulatórios de saúde funcional e de estomias – Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) – Hospitais com leitos de reabilitação e de cuidados prolongados – Atendimentos domiciliares – Unidades de urgências e emergências Há uma década, o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), no Hran, traz em sua trajetória o acolhimento a mais de duas mil famílias, por meio de uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Deficiência auditiva infantil Em 2022, segundo o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do DataSUS, 35,4 mil bebês nasceram vivos nos hospitais regionais do DF. Todos puderam contar, por exemplo, com o acesso da Triagem Auditiva Neonatal, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A triagem auditiva compreende exames audiológicos não invasivos e indolores e possibilita verificar se a função auditiva está normal. Nos casos em que há suspeita de perda auditiva, os bebês são encaminhados aos serviços especializados, com alta prioridade. “Se houver confirmação de algum tipo de perda auditiva permanente, é realizada a intervenção para a concessão de aparelho auditivo, estimulação auditiva e, a critério médico, indicação ao implante coclear”, explica a Referência Técnica Distrital de Fonoaudiologia da SES-DF, Ocânia da Costa Vale. A identificação e o tratamento corretos evitam que haja impacto expressivo no desenvolvimento de fala e linguagem ou mesmo na ausência de oralidade. Até setembro deste ano, foram feitos mais de 16 mil exames do tipo, além de 216 avaliações auditivas e concedidos 147 Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) para essa faixa etária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os testes oferecidos pelas maternidades da rede são fundamentais para a indicação de alterações e de procedimentos adequados a diversas áreas do corpo do bebê. “Sem o cuidado necessário, são aspectos que podem influenciar no desenvolvimento acadêmico, emocional e social das crianças e de seus familiares. Sem deixar de mencionar as possíveis dificuldades de inserção no mercado de trabalho e na vida adulta”, reforça a coordenadora da Reabilitação Auditiva e Estimulação Precoce do Ceal, Tatiana Deperon. Síndrome de Down A rede do DF também conta com o CrisDown, no Hran, uma referência nacional no tratamento de pessoas com a síndrome. Há uma década, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a mais de duas mil famílias, por meio de uma equipe especializada com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras e fonoaudiólogas. O CrisDown funciona ao lado da entrada de visitantes e funcionários do Hran. Para ser atendido, é preciso entrar em contato pelo número de WhatsApp (61) 9 9448 0691 e agendar o atendimento, que ocorre sempre às sextas-feiras. *Com informações da SES-DF
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Maior prazo para empresas enviarem propostas sobre rede de diagnóstico
O prazo para envio de propostas para a concessão da rede de diagnósticos das unidades de saúde do Distrito Federal foi prorrogado. Empresas interessadas em oferecer os serviços têm até 6 de novembro para apresentar estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica. Originalmente, a data final para manifestação de interesse era 25 de agosto. A iniciativa é coordenada pelas secretarias de Projeto Especiais (Sepe) e de Saúde (SES). O objetivo é suprir a demanda dos hospitais públicos por equipamentos de exame de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia, raio-X convencional e ecografia/ultrassom para garantir a eficiência na execução dos procedimentos em todo o DF. Os estudos encaminhados pelas empresas interessadas devem propor a instalação, operação e manutenção dos equipamentos, bem como a operação dos serviços de logística de transporte e demais correlacionados. O objetivo é suprir a demanda dos hospitais públicos por equipamentos de exame de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia e raio-X convencional | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília “A iniciativa vai garantir o acesso de toda a população do Distrito Federal a esses serviços, além de melhorar a rede de diagnósticos da Secretaria de Saúde, agregando instrumentos utilizados com sucesso em outras unidades da Federação”, afirma o secretário de Projetos Especiais, Jorge Azevedo. [Olho texto=”“A iniciativa vai garantir o acesso de toda a população do Distrito Federal a esses serviços, além de melhorar a rede de diagnósticos da Secretaria de Saúde, agregando instrumentos utilizados com sucesso em outras unidades da Federação”” assinatura=”Jorge Azevedo, secretário de Projetos Especiais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após o fim do prazo para apresentação dos estudos, será constituída comissão técnica para avaliação das propostas e seleção da empresa vencedora. Em seguida, será cumprido o rito necessário para a modelagem de projetos de concessão e parcerias público-privadas, com a realização de consulta e audiência públicas e encaminhamento para análise do Tribunal de Contas do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O intuito dos estudos em desenvolvimento é garantir o acesso ao serviço de saúde ao usuário, em cada uma das regiões administrativas do Distrito Federal, a exames de imagens, reduzir as filas de exames de endoscopia, ressonância, ecografias, entre outros, oferecer melhores condições de trabalho aos servidores que trabalham nessas áreas, para que possam produzir com eficiência e eficácia”, ressalta Vinicius Lopes de Lima, chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos (Agep) da Secretaria de Saúde. “Assim como fizemos com as cirurgias eletivas de demandas reprimidas, o GDF está buscando meios de resolver os problemas de saúde da população do DF, principalmente os de alta complexidade”, completa. Até o momento, já foram realizadas visitas técnicas em unidades de saúde por representantes de empresas interessadas na parceria público-privada, acompanhados por servidores da Sepe e da SES. As visitas ocorreram nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Planaltina, Sobradinho, Asa Norte, Guará, Gama, além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital de Apoio de Brasília.
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Nova rota rápida acelera atendimento na pediatria do Hospital do Guará
Não bastava estar tossindo há alguns dias, Hugo, 6 anos, levou uma queda e apresentou sangramento nasal. O pai dele, Rogério dos Santos, decidiu levar o menino ao Hospital Regional do Guará (HRGu) na quinta-feira (20) e pensou que poderia ficar esperando por horas. Nada disso! Em menos de uma hora, saiu de lá cheio de elogios. “O atendimento foi super-rápido. A triagem foi muito bem feita. A profissional me tratou muito bem. Olhou nos meus olhos e perguntou se eu tinha alguma dúvida”, disse, satisfeito. Classificado com a pulseira amarela, Hugo foi beneficiado pela rota rápida, novo procedimento iniciado no HRGu para absorver o aumento da demanda na pediatria. Pacientes classificados como de menor gravidade recebem pulseiras da cor amarela, conforme os critérios já preconizados, e seguem para a policlínica localizada na unidade, onde são atendidos por pediatras responsáveis pelas consultas eletivas. “A unidade tenta garantir atendimento a todos os pacientes que procuram o pronto atendimento do hospital”, explica a diretora do HRGu, Roshni Babulal. São cinco profissionais se revezando na rota rápida, de segunda a sexta-feira. [Olho texto=”“A rota rápida é bem interessante para dar vazão e celeridade no atendimento aos pacientes menos graves”” assinatura=”Ronan Araújo, superintendente da Região de Saúde Centro-Sul” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida também gerou elogios da autônoma Rosana Montalvão. O filho dela, Iago, 5 anos, chegou ao HRGu com dificuldades para respirar e, em uma hora, estava liberado. Asmático, ele é uma presença recorrente no pronto-socorro do hospital. “Meu filho sempre tem crise e eu procuro vir aqui. Gosto muito do atendimento”, conta Rosana. Rosana Montalvão procurou o HRGu por conta de problemas de respiração do filho, Iago | Fotos: Júlia Wending/ Secretaria de Saúde Com o procedimento da rota rápida cuidando dos casos mais simples, os 14 profissionais da emergência pediátrica ficam focados nas crianças classificadas como laranja ou vermelho, por conta da maior gravidade. Além disso, houve a ampliação da capacidade de acolhimento, com mais cinco leitos extras na enfermaria e mais quatro na internação do pronto-socorro, totalizando 16 e oito, respectivamente. Há, ainda, um leito de suporte avançado na chamada sala vermelha, onde são recebidas as crianças em situação crítica. Em caso de necessidade, é feita a transferência para uma unidade de referência, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo, esclarece que em todo o Distrito Federal tem ocorrido um aumento da procura nas emergências pediátricas por conta das doenças respiratórias sazonais, uma tendência esperada para todo o primeiro semestre. “A rota rápida é bem interessante para dar vazão e celeridade no atendimento aos pacientes menos graves. O aumento da lotação não é só em virtude de pacientes graves. Vale ressaltar que os menos críticos também demandam atenção”, explica o superintendente. Os hospitais regionais de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e Paranoá, além do HMIB, também adotaram em 2023 a rota rápida na rotina de atendimento. Atendimento em 175 UBSs Rogério ficou surpreso com a velocidade do atendimento de seu filho, Hugo, no HRGu Os hospitais, contudo, não são a única porta de entrada para o atendimento das crianças. A rede de 175 unidades básicas de saúde (UBSs) oferece atendimento para aqueles que podem ser classificados com pulseiras azul ou verde, isto é, com um nível de gravidade menor. São casos mais simples, que podem ser resolvidos sem a necessidade de atenção hospitalar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Só se faz o encaminhamento aos hospitais nos casos em que são necessários exames de urgência ou um raio-X, por exemplo”, explica a enfermeira Vânia Ignez, da UBS 1 do Guará. Tosses, febre baixa e dores moderadas são casos que podem ser atendidos pela equipe multidisciplinar das UBSs. No site da Secretaria de Saúde, é possível saber qual é a UBS de referência de cada cidadão a partir de uma busca pelo CEP da residência. Também há unidades com atendimento até as 22h, nos dias de semana, e aos sábados pela manhã. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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IgesDF capta mais de R$ 25 milhões para aquisição de equipamentos
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) captou R$ 25.278.379 de recursos provenientes de emendas parlamentares na esfera federal em 2022. Ao todo, foram captados R$ 13.080.534 do senador Izalci Lucas; R$ 10 milhões da senadora Leila Barros; e R$ 2.197.845 do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Julio César Ribeiro, que é deputado federal licenciado. A captação do recurso, sob responsabilidade da Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) do IgesDF, possibilitará a aquisição de 30 equipamentos de médio e grande porte. A captação do recurso possibilitará a aquisição de 30 equipamentos de médio e grande porte | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Para o senador Izalci Lucas, os recursos para a aquisição de equipamentos têm o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de saúde. “Como representante da cidade no Senado Federal, continuarei firme, trabalhando pela melhora dos serviços públicos para a população do DF”, ressaltou o senador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sabemos das dificuldades que a saúde enfrenta em todo o país. Compete a nós parlamentares, que detemos a prerrogativa de destinar recursos, eleger essas prioridades. Como o IgesDF faz um trabalho de excelência na gestão da saúde dos hospitais e UPAs [unidades de pronto atendimento], destinei recursos ao Instituto, por saber que serão bem aproveitados, na aquisição de equipamentos em prol da saúde da população do DF. Inclusive, deve ser inaugurado, em breve, o tomógrafo do Hospital de Base, que custou R$ 2,1 milhões, e está em fase de instalação”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Julio César Ribeiro. Já a senadora Leila Barros ressaltou a importância da saúde estar em prioridade. Ela também falou sobre o impacto que a destinação de emendas parlamentares gera para a saúde: “Tenho certeza que o novo maquinário, adquirido com a emenda [parlamentar], será importante no tratamento de milhares de pessoas e fico feliz em contribuir com o Sistema Único de Saúde”. *Com informações do IgesDF
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Saúde adotará cartão para compras e ampliará cirurgias eletivas
A governadora em exercício Celina Leão reuniu gestores da saúde para ouvir e propor melhorias no controle dos estoques, na informatização, nas condições de trabalho e no acesso a recursos para compra de insumos e equipamentos. Gestores participaram de encontro durante o qual foram discutidos temas relativos às sete regiões de saúde do DF | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O encontro desta terça-feira (28) reuniu os superintendentes das sete regiões de saúde e também os diretores de hospitais da rede pública, além da presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, e dos secretários de Saúde, Lucilene Florêncio; de Governo, José Humberto Pires de Araújo, e da Casa Civil, Gustavo Rocha. [Olho texto=”“Saúde não melhora do dia para noite, mas podemos chegar lá com comprometimento e união”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos problemas na ponta, como a falta de insumos, o absenteísmo [faltas e atrasos de servidores], a escassez de anestesiologistas e de algumas especialidades, mas estamos trabalhando para que vocês tenham um sistema melhor, uma retaguarda melhor”, disse a governadora em exercício. “É uma gratidão recebê-los aqui para tratar desses assuntos.” Cada um dos gestores teve espaço para falar sobre demandas e também apontar soluções. Os principais temas abordados foram unificação de sistemas, pedido por anestesiologistas, maior atenção com a área rural e melhoria na retaguarda. “Só conseguiremos chegar a outro ponto se reconhecermos que precisamos melhorar”, resumiu Lucilene Florêncio. “Saúde não melhora do dia para noite, mas podemos chegar lá com comprometimento e união”, acrescentou Mariela Souza de Jesus. “Temos reduzido a dívida do Iges-DF, hoje nosso débito está em menos de R$ 100 milhões, a falta de medicamentos foi reduzida e também estamos pensando na rede, com duas UPAs [unidades de pronto atendimento] prestes a serem construídas, uma na Estrutural e outra no Guará.” Agilidade nas compras [Olho texto=”Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde é considerado essencial para ações emergenciais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre os focos da reunião, estiveram a melhoria do sistema de compras de materiais, medicamentos, pequenos reparos e contratação de serviços. Atualmente, esses itens são processados pelo Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (Pdpas), e o GDF vai modernizar esse sistema com o auxílio do BRB e do Sebrae-DF. “A ideia da governadora em exercício é simplificar o uso desses recursos e o acesso aos aportes de emendas parlamentares”, ressaltou Gustavo Rocha. “A minuta foi feita pela Secretaria de Saúde, a Casa Civil cuidará da segurança jurídica e então teremos um cartão do BRB para os gestores utilizarem, adequado à nova Lei de Licitações.” O Pdpas é utilizado principalmente nas compras de farmácia, almoxarifado e consertos de equipamentos não previstos em contratos de manutenção. O valor, que era de R$ 17 mil por código – não equivale a um item –, passou para R$ 50 mil durante a pandemia e será reajustado para R$ 57 mil. Contando com prestação de contas bimestral por parte dos gestores, o Pdpas é considerado essencial para situações emergenciais. Nesse novo decreto, além do BRB, o Sebrae-DF está sendo envolvido na captação de microempreendedores cadastrados para o fornecimento dos produtos e serviços. Edital das cirurgias eletivas Outro ponto tratado na reunião foi a fila das cirurgias. Para a próxima semana, é esperada a publicação do edital que prevê a realização de 25 mil cirurgias eletivas na rede pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esses procedimentos se tornam possíveis após o governo costurar com os deputados distritais a destinação de R$ 24 milhões, por meio de emendas parlamentares, e mais R$ 10 milhões destinados pelo governo federal. Serão feitas cirurgias de oftalmologia, hérnia e vesícula, além de procedimentos de histerectomia, ortopedia e otorrinolaringologia. Hospital de retaguarda A governadora em exercício também comunicou aos gestores a construção de um hospital de retaguarda e o trabalho do GDF pela unificação da informatização da saúde, o que permite a um médico da atenção primária acessar um exame feito no Hospital de Base. [Olho texto=”Governo trabalha na construção de quatro hospitais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O hospital de retaguarda terá 200 leitos e funcionará no formato “porta fechada”, em que os pacientes são encaminhados após passarem pelas demais unidades de saúde. O objetivo é ampliar o número de atendimentos na atenção secundária e hospitalar. O acolhimento será feito por clínicos e uma equipe multidisciplinar. Segundo José Humberto Pires de Araújo, a unidade será construída próximo ao Estádio do Serejão, em Taguatinga, e a expectativa é que a licitação ocorra em março. “Vamos limpar o lote nos próximos dias enquanto trabalhamos no termo de referência do hospital”, detalhou. O gestor ainda falou das obras em andamento no Hospital de Base: “Estamos atendendo a emergência do Hospital de Base, com a reforma da cozinha, e também vamos reformar os andares. Estamos fazendo justamente esse levantamento”. O GDF também trabalha na construção de quatro hospitais. O Hospital do Câncer Doutor Jofran Frejat está em andamento, e serão tiradas do papel unidades em São Sebastião, Recanto das Emas e Guará. Há ainda o projeto de uma unidade no Gama e um hospital no Entorno, em Valparaíso de Goiás – a ser construído em parceria com o governo goiano.
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De segunda para terça-feira, 25 atendimentos em unidades de saúde
Das 19h de segunda-feira (20) até as 7h desta terça (21), os serviços de urgência e emergência da Secretaria de Saúde (SEE) prestaram 25 atendimentos relacionados aos festejos na capital federal. Foram casos de agressão física, agressão sexual, abuso de substâncias e perfurações por arma branca e arma de fogo. Equipes do Samu seguem de prontidão em meio às festividades; serviços de urgência e emergência estão disponíveis 24 horas | Foto: Tony Winston/Agência Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As pessoas envolvidas nesses acidentes foram atendidas nos hospitais regionais de Sobradinho, Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Planaltina, Guará, Santa Maria e Gama, além do Hospital de Base e do Hospital Materno Infantil e das unidades de pronto atendimento (UPAs). Todos os serviços de urgência e emergência seguem em plantão 24h ao longo de todo o feriado. Na noite de segunda-feira, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu o público em uma tenda montada no Parque da Cidade. A maioria dos casos foi de intoxicação por consumo excessivo de álcool ou outras drogas. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Em 120 dias, hospitais privados fazem mais de 2,3 mil cirurgias do SUS
Mais de 2,3 mil pacientes acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES) passaram por cirurgias eletivas nos últimos 120 dias em hospitais da rede privada. Com investimento total de R$ 19,7 milhões, os contratos com sete hospitais permitiram a execução de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero). Além do total registrado de setembro de 2021 ao dia 12 deste mês, já foram autorizados 629 novos procedimentos | Foto: Tony Winston/Agência Saúde A lista de espera para cirurgias havia crescido durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19, quando os procedimentos eletivos foram suspensos por mais de sete meses. De acordo com a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Maria Aurilene Pedroza, a oferta do serviço permitiu zerar várias vezes a lista de espera para os casos enquadrados nos critérios previstos nos editais. “Chegamos a ter paciente inserido no sistema pela manhã e, à tarde, ser autorizada a cirurgia”, conta. Procedimentos autorizados O fluxo previsto consiste em fazer os exames preparatórios na rede pública e, conforme estabelecido nos contratos, ter acesso, no hospital contratado, a uma última consulta antes da cirurgia. A rede privada também faz a internação por um ou dois dias, conforme a necessidade. Até o dia 12 deste mês, foram realizadas cirurgias nos hospitais Águas Claras (200), Anchieta (304), Daher (339), das Clínicas (402), Home (234), São Francisco (582) e São Mateus (290). Outras 629 cirurgias já foram autorizadas, seguindo a lista do Complexo Regulador do DF. O primeiro procedimento, em 22 de setembro de 2021, no Hospital São Mateus, completou o prazo máximo de 120 dias. As outras seis empresas assinaram contratos posteriormente. Nesse período, os hospitais da rede pública permaneceram responsáveis pelas demais cirurgias eletivas, as emergenciais e as judicializadas. Os casos de hernioplastias, colecistectomias e histerectomias com complicações ou relacionadas ao tratamento de câncer também ficaram sob responsabilidade das unidades da SES. A rede pública registra uma média de mil procedimentos mensais. Reforço para a rede Além de beneficiar os pacientes que aguardavam cirurgias, os contratos com os hospitais privados representaram para a SES uma reorganização das demandas. “Foi possibilitada uma otimização dos centros cirúrgicos”, sinaliza o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gestor lembra que diminuir a fila de cirurgia também significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento. “Reduzimos a entrada desses pacientes em pronto-socorro com crises, com dores, por exemplo; agora a situação dessas pessoas foi solucionada”, afirma. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, lembra que os contratos de complementariedade ao Sistema Único de Saúde (SUS) são previstos na legislação e foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). “De acordo com a demanda, nós podemos adotar a complementariedade para atender os usuários”, reforça. *Com informações da Secretaria de Saúde
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