Animais resgatados dos incêndios florestais recebem tratamento do GDF
Um trabalho ininterrupto executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para atender os animais vítimas dos incêndios que atingiram o DF nas últimas semanas tem promovido resgates e tratamentos por meio de órgãos ambientais com a estrutura necessária para a recuperação da fauna do Cerrado. Anta macho em tratamento no Hospital Veterinário do Zoo de Brasília chegou ao local desidratado e com graves queimaduras nas patas | Foto: Divulgação/FJZB No Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília, atualmente, estão sendo atendidos uma anta e dois tamanduás, vítimas de queimadas. O macho de anta foi resgatado do fogo que consumiu parte do Parque Nacional na quarta-feira (18). Ele chegou ao zoo com as quatro patas gravemente queimadas, sem unhas, desidratado e com sinais de inalação de fumaça. Foi iniciado um tratamento especial com pele de tilápia, um método para queimaduras desenvolvido por médicos no Ceará e considerado um grande avanço na medicina devido à capacidade de eficácia na regeneração e cicatrização de ferimentos. Fêmea de tamanduá-bandeira foi resgatada de incêndio na Floresta Nacional com o filhote | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Já a tamanduá-bandeira fêmea, vítima do incêndio que se espalhou na Floresta Nacional, foi resgatada na segunda-feira (23) com queimaduras graves nas quatro patas e debilitada para procurar alimento. O filhote, por sua vez, chegou à unidade veterinária com queimaduras nos pés, mãos e na ponta do focinho. Atualmente ele é alimentado por sonda – e, como todos os demais pacientes, recebe cuidados para recuperação e reinserção na flora. Segundo a diretora do Hospital Veterinário do Zoológico, Tânia Borges, os tratamentos alternativos incluem métodos fitoterápicos e exames de todos os tipos para o monitoramento e melhora dos animais. Além disso, as equipes fazem uma busca ativa nas áreas atingidas pelo fogo para prestar apoio aos outros órgãos ambientais envolvidos nos resgates. “Colaboramos também com o fornecimento de alimentos para os animais, além de materiais de contenção no caso do pessoal do parque precisar fazer algum resgate”, detalha a gestora. “A equipe fica de prontidão 24 horas para atender da melhor forma possível.” Animais no Hfaus O Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) também recebeu diversos pacientes durante esse período. Na quarta-feira (25), um filhote de cachorro-do-mato foi encontrado por policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA). Filhote de cachorro-do-mato recebe tratamento após ter tido a coluna fraturada durante fuga de um incêndio em Brazlândia | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O animal havia caído em um buraco de cerca de três metros de profundidade após se perder do bando para fugir de um incêndio no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Brazlândia. Depois de ser encaminhado ao Hfaus e passar por exames, teve constatada uma fratura na coluna e precisou ser submetido a cirurgia ortopédica. O bichinho passará por tratamento e reabilitação. Bugio que se perdeu da mãe ficou desidratado e também foi resgatado pelas equipes do Hfaus Um filhote de lobo-guará também recebe cuidados na unidade após ter sido encontrado debaixo de um carro. Apesar de não apresentar sinais de ferimentos, ele não estava em seu habitat natural e foi recolhido pelas equipes para não correr riscos de atropelamento, ataque de cães domésticos ou mesmo atacar por estar assustado. Ouriço-cacheiro também recebe atendimento após passar por um incêndio “O Parque Nacional está dentro de Brasília, cercado por cidade. Então, esgotando os recursos, eles acabam chegando a lugares inadequados e entram em conflito com os humanos” Thiago Marques, biólogo do Hfaus O hospital veterinário também acolheu um pequeno bugio, que chegou desidratado e com hipotermia. Um grupo de civis afirma ter visto o filhote de primata cair do colo da mãe durante uma fuga do bando próximo às áreas afetadas pelas queimadas. Os veterinários da unidade pública também cuidam de um tamanduá filhote que ficou para trás durante a fuga da família, além de outros animais, como saruês, micos e ouriços-cacheiros – a maioria filhotes. O biólogo do Hfaus responsável pelo manejo dos animais silvestres, Thiago Marques, lembra que os animais estão chegando com sinais evidentes de que buscam alimento, recurso em escassez pela degradação do ambiente original. “O DF é uma área gigante, e, se o animal se desloca, acaba chegando à civilização”, explica. “O Parque Nacional está dentro de Brasília, cercado por cidade. Então, esgotando os recursos, eles acabam chegando a lugares inadequados e entram em conflito com os humanos”. Thiago afirma ainda que a demanda do hospital veterinário tem aumentado de forma nítida desde que os incêndios florestais começaram, e frisa que nem sempre os animais vão chegar com ferimentos causados pelo fogo – mas também por incidentes provocados por fuga, abandono das famílias, escassez de alimentos, procura de abrigo e outras questões que são impactos diretos das queimadas. “Percebemos um aumento de casos, por exemplo, de ataque de cachorros, colisões com carros e vidraças, além de animais indo parar em locais urbanos”, aponta o biólogo. “As pessoas se assustam com eles e acabam tendo esses casos de ferimentos. Nosso trabalho é tentar resgatar, melhorar a vidinha deles e devolvê-los para a natureza o mais breve possível. Mas a grande maioria a gente não vai conseguir atender, que são anfíbios, répteis e invertebrados que não conseguem fugir. Eles são a base para muitos outros; e, quando há um problema com a base, afeta toda a cadeia alimentar.” Como ajudar Os profissionais do hospital veterinário ressaltam que os animais da fauna silvestre não devem ser tratados por civis, já que, por mais que o animal pareça que não está machucado, pode estar extremamente assustado ou com fome, enfrentando dias de fuga. Foi o caso da fêmea de tamanduá, que, antes de ser trazida pelos bombeiros ao Hfaus, estava correndo havia dois dias dentro da cidade. “A partir do momento em que ele é retirado da natureza, há chances de não conseguir retornar” Clara Costa, chefe do Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama Ao encontrar um animal na rua, filhote ou adulto, primeiramente é preciso verificar se ele está ferido ou precisa de socorro, pois nem todos os casos exigem intervenção humana. “Mesmo que ele seja filhote, às vezes a mãe deixa ele em um cantinho para buscar alimento; e, querendo ajudar, a gente faz um resgate que não era necessário”, pontua a chefe do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Clara Costa. “A partir do momento em que ele é retirado da natureza, há chances de não conseguir retornar.” O ideal é sempre acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do BPMA, por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193. Destinação dos resgatados Desde o início do ano há um acordo de cooperação técnica para o atendimento da fauna do DF e Entorno que envolve o Ibama, os institutos Brasília Ambiental (Ibram) e Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do Jardim Zoológico de Brasília.A representante do Cetas, divisão do Ibama que recebe os bichos resgatados de incêndios florestais, atropelamentos, colisões, apreensões ou até entregas voluntárias, ressalta que, após os animais receberam alta dos hospitais veterinários parceiros, as equipes fazem uma avaliação física e comportamental dos resgatados, para saber se há alguma avaria que os impossibilite de retornar para a natureza. “Isso é fundamental caso seja um animal manso ou que não apresente os comportamentos típicos da espécie que vão auxiliá-lo a sobreviver na natureza”, detalha. “Após essa avaliação criteriosa, a gente define a destinação desses animais – que pode ser a soltura, que é o objetivo final sempre, ou cativeiro, nos casos em que eles não sobreviveriam sozinhos. Existe também a possibilidade de destiná-los aos zoológicos, criadouros ou mantenedores licenciados pelo Ibama.”
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Bombeiros do DF completam duas semanas de combate aos incêndios florestais no Pantanal
As equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) seguem empenhadas no combate aos incêndios florestais que assolam Corumbá (MS), cidade conhecida como o berço do Pantanal sul-mato-grossense. Neste momento, todo o contingente de militares enviado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na missão solidária ao estado atua para controlar o avanço das chamas. Agentes dos bombeiros reforçam o combate às chamas no Pantanal: solidariedade para enfrentar uma tragédia no meio ambiente | Foto: Divulgação/CBMDF A cidade sofre há pelo menos 90 dias com os impactos das queimadas. Nesta segunda-feira (8), o aumento da umidade relativa do ar e a queda na temperatura contribuíram para afastar os focos de incêndio e a fumaça que encobria o município. Antes, no sábado (6), o trabalho dos combatentes do CBMDF ajudou a mitigar os danos causados pelo avanço das chamas. O combate aos focos de incêndio começou pela manhã e prosseguiu noite adentro, com a utilização de mochilas costais e sopradores. Na ocasião, também foram utilizados kits pick-up da Força Nacional, contendo aparatos essenciais para a atividade: tanque d’água, equipamentos de proteção individual (EPIs), mangueiras de alta pressão, extintores de incêndio e outros. Incêndio já consumiu mais de 600 mil hectares do bioma, só este ano Além de trabalhar diretamente no combate aos focos de incêndio, o CBMDF também direciona militares para atuarem no envio de suprimentos e materiais para as bases estratégicas e no manejo de guarnições para outros locais com incidências de fogo. Missão solidária O comboio de bombeiros do DF partiu, em 26 de junho, do Batalhão Escola de Pronto Emprego (Bepe) da Força Nacional, localizado no Gama, com uma previsão de viagem de um dia e meio até a cidade sul-mato-grossense. A estimativa é que a equipe permaneça na região por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 90 dias, caso necessário. Para a missão, foram deslocadas 15 viaturas e um caminhão com materiais de apoio para a equipe. Do total de militares escalados, 30 são servidores do CBMDF e possuem amplo domínio dos conhecimentos e técnicas necessárias para combater incêndios florestais de grandes proporções. A mobilização de socorro ao estado ocorre após o governo do Mato Grosso do Sul declarar, no último mês, situação de emergência em função do avanço das chamas no Pantanal, que já consumiram mais de 600 mil hectares do bioma este ano.
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GDF investe em ações conjuntas para evitar incêndios na época da seca
A temporada de seca no Distrito Federal está batendo à porta e, durante o período, também começam os alertas para incêndios, risco constante nesta época do ano. Com objetivo de proteger a biodiversidade e evitar os danos causados pelas queimadas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem implementado uma série de medidas preventivas e de conscientização. Desde o início do ano, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Ambiental (Sema-DF) investe em prevenção, com a contratação de 150 brigadistas; em educação ambiental, com ações junto à comunidade; e em capacitação para os servidores que atuam no setor. Com objetivo de proteger a biodiversidade e evitar os danos causados pelas queimadas, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem implementado uma série de medidas preventivas e de conscientização | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com a pasta, em 2023, a área destruída pelo fogo no DF diminuiu 70% em comparação com o ano anterior. O secretário Gutemberg Gomes destaca as ações do governo e o papel da população nas ações de combate às queimadas como medidas que contribuíram com a redução do índice. “As blitze educativas são fundamentais para aumentar a conscientização ambiental e promover um impacto positivo duradouro na prevenção dos incêndios florestais. É uma oportunidade para ensinar e aprender, fortalecendo a nossa comunidade na luta contra essas queimadas desastrosas”, afirma Gomes. De acordo com o Instituto Brasília Ambiental, no ano passado, 54 das 86 unidades de conservação e parques administrados pelo instituto tiveram registros de incêndio. No entanto, somente 4,5% da área total desses locais foram queimados, um reflexo da agilidade e eficiência das ações da brigada ambiental do órgão. De acordo com o Instituto Brasília Ambiental, no ano passado, 54 das 86 unidades de conservação e parques administrados pelo instituto tiveram registros de incêndio Em 2024, 38 ocorrências de incêndios foram registradas até este mês de maio. Ao todo, 124 hectares foram destruídos. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, defende que um serviço adequado de combate à devastação causada pelo fogo também passa pela valorização dos profissionais na linha de frente. “Os brigadistas florestais são essenciais para nos prepararmos para esse momento crítico. Eles contribuem por meio das práticas de aceiros, coroamento, roçagem, reforço nas práticas de educação ambiental, entre outras atividades. Ano passado conseguimos diminuir em 70% as queimadas devido ao nosso esforço de contratação antecipada. Acredito que neste ano teremos ainda mais sucesso”, destaca Nemer. Papel de todos A população também tem um papel fundamental a partir de cuidados simples, porém decisivos, quando se trata de incêndios florestais. Em meio às condições climáticas desfavoráveis, é importante que cada morador esteja atento aos impactos negativos das queimadas. Arte: Agência Brasília Outra frente de esforços do governo em prol de um objetivo comum, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realiza, desde o último mês de abril, rondas em áreas de preservação e ações de capacitação para comunidades rurais, para que os próprios moradores contribuam com o combate a pequenos focos de incêndio. Ao todo, a capacitação atingiu 150 pessoas de diversas propriedades no Distrito Federal, em regiões como Planaltina, Sobradinho, Brazlândia, Gama e Jardim Botânico. Nos próximos meses, em junho e julho, 50 novos combatentes florestais passarão por um curso de especialização para atuar nas próximas temporadas. “Existe a possibilidade de aumento do número de queimadas neste ano e assim, consequentemente, o aumento também do número de chamadas ao Corpo de Bombeiros. É de suma importância que a população nos apoie tendo a consciência de não realizar queimadas sem o devido apoio do CBMDF, não colocando em risco nossa fauna e flora, nossas vidas e nossos bens patrimoniais”, reforça o coronel Sandro Gomes, Comandante-Geral do CBMDF.
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As quatro principais causas de incêndios em prédios
Nos três primeiros meses deste ano, houve aumento de incêndios em edifícios do DF. Dados do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) apontam que, enquanto de janeiro a março de 2022 foram registrados 458 episódios dessa natureza, em 2023 esse número passou para 564. Independentemente da causa, incêndios precisam ser combatidos em tempo hábil, e há como preveni-los | Foto: Divulgação/CBMDF Os incêndios em edificações englobam prédios comerciais, escolares, residenciais, hospitalares e multifamiliares (com duas ou mais residências verticalizadas), entre outras modalidades. As principais causas se dividem em quatro categorias: elétrica, vazamento de gás, inflamáveis e manuseio na cozinha. Como causa extra, aparecem as edificações com o planejamento desatualizado contra incêndios e pânico. Segundo o primeiro tenente Dayan Alves Pereira, do Serviço Operacional de Informação Pública do CBMDF, o aumento das ocorrências também pode ser atribuído à influência do período pós-pandemia. “As atividades estavam mais inertes nesse intervalo, então pode ser que a volta aos trabalhos presenciais tenha aumentado as possibilidades de acidentes”, avalia. Veja abaixo as principais causas identificadas pelas perícias e como se prevenir de cada uma. Arte: Divulgação Principais causas Dayan lembra que o tempo de resposta é baixo, mas sempre há danos que podem ser evitados. “Apesar de o atendimento ser rápido, muitas pessoas que conseguem sair ainda precisam de atendimento hospitalar por causa da inalação de fumaça”, relata. “Em ocorrências dessa natureza também é comum encontrarmos corpos de animais e pets carbonizados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em caso de incêndio, reforça ele, é importante ligar imediatamente para o telefone do CBMDF – 193 – e fornecer o endereço, ponto de referência e o tipo de ocorrência. Projeto de segurança Na concessão de um imóvel, é necessário ter uma Carta de Habite-se, atestando que o local está dentro das normas do município e que passou pela fiscalização. Condomínios residenciais também são obrigados a ter as saídas de emergência claras, além de extintores bem-colocados e funcionando. Caso ocorra uma mudança de destinação no edifício, como alterar uma área habitacional para comercial, é necessário que o projeto de segurança contra incêndios e pânico seja novamente submetido à análise e atualização.
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Servidores representam o GDF em conferência mundial de combate a incêndios
Seis servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Brasília Ambiental vão representar o Governo do Distrito Federal na 8ª Conferência Internacional Wildfire, que acontece em Portugal de 15 a 19 de maio. O evento é realizado a cada quatro anos e proporciona discussão e troca de experiências entre os agentes nacionais e internacionais envolvidos com a temática dos incêndios florestais no mundo. “Considerando a importância do evento e a relevância do tema para gestão ambiental, é de suma importância a indicação de uma equipe para participar como representante da Sema, com o intuito de buscar melhorias tanto nas ações voltadas para a prevenção, bem como no combate aos incêndios florestais no DF”, ressalta o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Carolina Leite Queiroga Schubart foi a servidora indicada para acompanhar a equipe do Brasília Ambiental e citou as inovações que o DF já tem trazido sobre o tema, como as blitz educacionais voltadas para o combate a incêndios florestais. “A gente trabalha com a população local para informar diretamente sobre os riscos dos incêndios, do que fazer em caso de avistar um incêndio, não colocar fogo em lixos ou podas… Pelo que conhecemos, é uma ação que a gente só realiza aqui no DF. Temos uma equipe técnica ambiental e um Corpo de Bombeiros que é referência no Brasil todo e lá fora também. A gente vai representar muito bem nosso território e trazer novas ações e tecnologias para que a gente possa reduzir os impactos dos incêndios florestais por aqui”, afirmou Carolina, coordenadora técnica do plano de prevenção e combate a incêndio florestal. [Olho texto=”“Essa troca de informações é muito importante, tanto de ferramenta, quanto de tecnologias novas e monitoramento de áreas queimadas. O manejo integrado do fogo, por exemplo, foi uma das coisas que a gente verificou como os outros países fazem”” assinatura=”Gesisleu Darc Jacinto, administrador da unidade de conservação do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Pedro Paulo Cardoso, diretor de prevenção e combate aos incêndios florestais do Brasília Ambiental, o DF é um dos estados que mais contrata brigadistas, sendo um modelo de contratação para o resto do mundo. “É um espaço importantíssimo. Será um evento multidisciplinar na área de fogo, onde vamos trocar experiências, fazer acordo de cooperação com outros órgãos que lidam com essa temática e captar recursos. Essa conferência é uma resposta às mudanças climáticas e aos incêndios florestais que acometem o mundo inteiro. A partir dela, a gente vê como o problema está sendo lidado no mundo e buscamos achar soluções em conjunto”, explicou o diretor. Aplicando conhecimentos Servidores da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Brasília Ambiental que vão representar o GDF em conferência sobre combate a incêndios, em Portugal | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Esta não será a primeira participação do GDF na Wildfire. Em 2019, o governo esteve na conferência, realizada em Campo Grande (MS). Gesisleu Darc Jacinto, administrador das unidades de conservação do DF, lembra a experiência trazida para o DF na proteção e conservação do bioma cerrado. “Essa troca de informações é muito importante, tanto de ferramenta, quanto de tecnologias novas e monitoramento de áreas queimadas. O manejo integrado do fogo, por exemplo, foi uma das coisas que a gente verificou como os outros países fazem. Assistimos a várias apresentações de modelos que estavam utilizando e foi bastante aproveitável para juntar essas tecnologias com o que a gente já sabe fazer aqui. E isso deu bons resultados”, acentuou. O servidor afirmou que antes não havia o costume de as equipes realizarem a queima prescrita, que é quando se faz um manejo de fogo em uma área muito suscetível a queimadas, especialmente no período crítico de seca. “Com planejamento e calculando a janela de queima, é possível eliminar o material combustível sem prejudicar a vegetação. Isso traz um resultado fantástico no auge da seca”, completou Gesisleu. Ação de combate A primeira edição da International Wildland Fire Conference – Meeting Global Wildland Fire Challenges – foi em Boston, EUA, em resposta às severas e generalizadas épocas de incêndios florestais dos anos 80. O encontro foi organizado por representantes de entidades governamentais e instituições privadas de todos os continentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A 2ª conferência foi organizada em Vancouver, Canadá, com a presença de participantes de 38 países. Desde então, a cada quatro anos, uma comunidade em crescimento reúne-se em um continente diferente para aprendizados conjuntos e partilhar conhecimentos no âmbito da gestão integrada do fogo. Anualmente, o Distrito Federal tem sido atingido por incêndios florestais de grandes proporções, com graves prejuízos ao Cerrado, em virtude do empobrecimento da fauna e flora que constituem a biodiversidade local. Essa situação se agravou nos anos de 2016, 2017 e 2022, devido à severa seca que assolou a região, com médias de precipitação abaixo do esperado. O Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) foi reformulado pelo Decreto 37.549 de agosto de 2016, e funciona como um sistema de parcerias institucionais que visam à proteção do Cerrado. Com o objetivo de reduzir a ocorrência e a reincidência de incêndios florestais no DF, o programa prevê uma estruturação de combate e prevenção ao fogo no cerrado como uma ação permanente do governo.
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Estação de Águas Emendadas recebe aceiros a partir desta segunda (4)
Como forma de prevenir a ocorrência de incêndios florestais no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Meio Ambiente começam a construir, a partir desta segunda-feira (4), aceiros com uso de fogo na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). A ação faz parte do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que envolve a atuação conjunta de 25 instituições. [Olho texto=”“Quanto menor nosso tempo de resposta, mais eficiente é o controle dos focos” ” assinatura=”Pedro Paulo Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] “O aceiro com uso de fogo é uma prática comum de prevenção, que retira todo o material combustível em volta da unidade de conservação”, explica o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Pedro Paulo Cardoso. “É uma técnica rápida, eficiente e barata, e tem surtido efeito positivo para segurar a maior parte dos incêndios que vêm de fora das unidades.” Entre as ações para contemplar as 86 unidades de conservação (UCs) do DF, o Brasília Ambiental está contratando 150 brigadistas. “Como os brigadistas estão dentro da unidade, o tempo de resposta deles é mais curto; e, quanto menor nosso tempo de resposta, mais eficiente é o controle dos focos”, detalha Cardoso. Em temporada de incêndios, aceiros são uma medida eficiente | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Participam da ação preventiva na Esecae, além do Brasília Ambiental, equipes da Sema, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Conscientização Além dos aceiros, a conscientização das comunidades que vivem próximas às UCs é feita ao longo do primeiro semestre por meio de blitze educativas e palestras ministradas palestras em escolas e para produtores rurais. “A seca já chegou em junho, e é preciso alertar a população para não colocar fogo em lixo ou resto de poda, não usar fogo sem autorização do órgão ambiental competente e comunicar a ocorrência de incêndio florestal”, alerta a coordenadora técnica do Ppcif, Carolina Schubart. A denúncia pode ser feita para o Corpo de Bombeiros (telefone 193), para o Brasília Ambiental, por meio da Ouvidoria do GDF (no site ou pelo telefone 162), ou para a Polícia Militar Ambiental (61) 99351-5736. *Com informações do Brasília Ambiental
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Estratégia unificada para combater incêndios
Órgãos distritais e federais estão se unindo para combater incêndios tão comuns neste período de seca intensa. Para evitar as queimadas, é necessário planejamento e ações preventivas. É o que propõe o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), ferramenta usada no Distrito Federal para situações de emergência como essas. Trata-se de um manual de procedimentos que deve ser seguido pelas equipes. O Corpo de Bombeiros usa o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) dentro da operação Verde Vivo, voltada para o combate às queimadas em todo o Distrito Federal | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Usamos o SCI como um método para que todos os órgãos consigam se entender e trabalhar da melhor maneira possível”, explica o comandante do sistema de incidentes pelo Corpo de Bombeiros, coronel Pedro Aníbal Jr. “Conseguimos reduzir os recursos empregados e evitar que o trabalho de um não se sobreponha ao do outro. Com certeza, traz uma efetividade maior à operação”, complementa. No feriado de 7 de Setembro, para se ter ideia, o Corpo de Bombeiros registrou 29 ocorrências de queimadas pelo cerrado. Já a Floresta Nacional de Brasília (Flona) ardeu em fogo na última semana, em um incêndio que atingiu cerca de 806 hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A floresta tem uma área total de 9 mil hectares. [Olho texto=”“É uma ferramenta que organiza a atuação dos vários órgãos; assim, conseguimos diminuir o tempo-resposta ao incidente”” assinatura=”Coronel Pedro Aníbal Jr., comandante do sistema pelo CBMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No caso da Flona, onde trilhas de bicicletas e pequenos córregos são aproveitados pela população, os bombeiros e o Brasília Ambiental deslocaram seus homens para o combate ao fogo. O ICMBio, responsável por administrar a unidade de conservação, deu as coordenadas da atuação. E a operação acabou bem-sucedida, com o fogo totalmente debelado em 48 horas, seguindo as diretrizes propostas pelo SCI. Operação na Flona Um total de 122 brigadistas participaram da operação na floresta. “Produzimos um documento onde há os procedimentos a serem tomados por cada equipe. O objetivo é reduzir ao máximo os danos ao meio ambiente”, explica a chefe da Flona, a analista ambiental do ICMBio Larissa Diehl. De acordo com ela, outras equipes monitoram também o território do Parque Nacional de Brasília, onde o cerrado também é castigado pelo fogo nesta época do ano. O Brasília Ambiental também esteve presente no “incidente Flona” com um grupo de 20 homens atuando junto aos bombeiros e ambientalistas. “Passamos dois dias lá direto, inclusive fizemos um sobrevoo na área junto aos bombeiros militares. Esse planejamento é essencial, até porque cada instituição opera de forma diferente”, explica o diretor de Prevenção e combate a Incêndios Florestais do órgão, Pedro Paulo Cardoso. O coronel Aníbal Jr. lamenta os incêndios causados pela ação humana: “Só trazem prejuízos ao meio ambiente e também ao homem” Participação do homem A metodologia SCI – da qual a padronização e o comando unificado são os carros-chefes – foi usada primeiramente nos Estados Unidos no início dos anos 2000, segundo relata o coronel Aníbal Jr. Atualmente, já é adotada em vários estados brasileiros. “É um conjunto de normas que pode ser usado em vários incidentes, não só no incêndio florestal”, conta o militar. O protocolo prevê, por exemplo, uma cadeia de comando em que os integrantes da força-tarefa se reportem somente a um líder designado, seja um oficial, supervisor, etc. Os agentes devem também usar a mesma terminologia – o que significa termos de conhecimento comum, sem utilizar novas denominações, conforme orienta o manual. E é recomendada ainda a elaboração rápida de um Plano de Ação do Incidente (PAI), um documento curto onde devem constar estratégias e recursos que serão usados na operação – a exemplo do que foi produzido por Larissa Diehl, no caso da Flona. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma ferramenta que organiza a atuação dos vários órgãos; assim, conseguimos diminuir o tempo-resposta ao incidente. A eficácia é maior, todavia não posso estimar o tempo, porque incêndio florestal varia muito no decorrer do tempo”, explica o coronel Aníbal Jr. “No caso da floresta, o Brasília Ambiental e o Instituto Chico Mendes cuidaram de uma área conhecida como ‘geladeira’. Já os militares trabalharam no restante do perímetro”, acrescenta. O Corpo de Bombeiros usa o método dentro da operação Verde Vivo, voltada para o combate às queimadas por todo o DF. Fogo apagado, os órgãos fazem um trabalho de vigilância nas áreas para evitar a chamada reignição, que é a volta dos focos de incêndio. E o cuidado com a natureza segue indispensável, conforme lembram os bombeiros. Cerca de 95% dos incêndios em áreas verdes são causados pelo homem, direta ou indiretamente. “É a ponta de cigarro jogada na mata, é o incêndio intencional, a queima de lixo. Tudo isso deve ser evitado. Só traz prejuízos ao meio ambiente e também ao homem”, finaliza o coronel Aníbal Jr.
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Novos equipamentos ajudarão no combate aos incêndios florestais
O órgão recebeu 60 facões com bainha, 60 pás de corte com cabo, 24 machados, 60 enxadões com cabo, 24 enxadas largas com cabo, 12 motosserras, 12 motos podas, 24 roçadeiras 2kw e 12 sopradores | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif), recebeu, nesta semana, vários equipamentos e ferramentas, que vão fortalecer as atividades de prevenção em 2021. Um dos objetivos da autarquia para este ano é o de superar o bom desempenho de 2020, quando houve redução de 50% no número de focos de incêndio nas Unidades de Conservação (UCs) e Parques Ecológicos. A diretoria do órgão recebeu 60 facões com bainha, 60 pás de corte com cabo, 24 machados, 60 enxadões com cabo, 24 enxadas largas com cabo, 12 motosserras, 12 motos podas, 24 roçadeiras 2kw e 12 sopradores. Os equipamentos resultam de compensação florestal, no valor de R$ 197 mil, relativas à pavimentação da via DF-456. Brigada florestal O diretor da Dpcif, Pedro Paulo Cardoso, ressalta que o material recebido será utilizado nas UCs pela brigada florestal, principalmente, para fazer prevenção. “Cada ferramenta, cada equipamento tem um propósito. Como são muitas unidades, essa quantidade, significativamente boa, vai nos ajudar muito. Este ano, com certeza, a brigada estará bem equipada e ainda mais preparada”, afirma. Pedro Paulo explica algumas funções dos equipamentos. “Os sopradores servem para apagar diretamente as chamas. É um equipamento tecnológico muito útil para as brigadas. As roçadeiras servem para as aberturas de aceiros mecânicos e manutenções de estradas internas das UCs e parques, assim como as motos serras e motos podas. As enxadas, os enxadões e os facões servem para abrir picadas e estradas. Tudo isso tem uma grande utilidade na hora da prevenção e do combate aos incêndios”, explica. *Com informações do Brasília Ambiental
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Bombeiros retornam de missão na região do Pantanal
Não é a primeira vez que os bombeiros do DF participam de ações como a do Pantanal, comprovando o conhecimento e habilidade da corporação | Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros/DF Após 16 dias atuando no combate aos incêndios florestais na região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul (MS), cinquenta bombeiros militares retornaram ao Distrito Federal na madrugada deste domingo (25). Além dos militares, que são especializados em atuar em incêndios florestais, a corporação enviou sete viaturas e equipamentos, como abafadores e bombas costais para transporte de água. Os militares atuaram na força-tarefa de combate aos incêndios, que envolveu entidades governamentais, como Marinha do Brasil e Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). Para o secretário de Segurança Pública do DF a participação do Distrito Federal na ação foi fundamental. “Não é a primeira vez que os bombeiros participam de ações como essa, o que comprova o conhecimento e destreza da corporação. Somados aos esforços dos militares daquele estado, multiplicamos a força de trabalho para chegar a um resultado positivo. Só temos a agradecer aos cinquenta militares que deixaram suas famílias, suas vidas e foram ao encontro de outro desafio. Isso é muito nobre”. O desafio diário foi lembrado pelo secretário executivo de Segurança Pública, o delegado Júlio Danilo. “Não temos dúvida da dedicação de todos os envolvidos. Encontraram uma situação diferente do habitual, em um outro estado, com outros desafios e fizeram o melhor. Representaram muito bem o DF e hoje retornaram com resultados positivos e a salvos”. Os militares foram divididos em equipes, atuando em duas localidades diferentes e com dois dias de descanso em fazendas de apoio na região | Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros/DF Trabalho em equipe Os militares foram divididos em equipes. “Como era inviável ir e voltar no mesmo dia até os locais com focos de incêndio, pela distância e dificuldade de acesso, eles foram divididos e permaneciam por cinco dias em cada ponto de combate ao fogo, com o apoio de fazendeiros locais. Eles retornavam à base depois desse período e somente eram colocados em combate novamente após dois dias, mas outra equipe já assumia o trabalho nesse intervalo. Foram dias de desafio, mas contamos com militares especializados e muito comprometidos”, explica o comandante da operação, tenente-coronel Fabiano Medeiros. Os bombeiros do DF atuaram em dois locais diferentes. Parte deles – 22 – ficaram na região de Costa Rica – que é composta basicamente por cerrado, com temperaturas podendo superar 40º Celsius. Os outros vinte oito militares atuaram em Corumbá – que além do calor excessivo, havia a dificuldade de acessar diversos pontos, por conta da vegetação fechada, o que dificulta o manuseio de ferramentas, principalmente de abafadores. Na próxima quarta-feira (28), eles serão recebidos pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Willian Bomfim, que emitiu uma nota parabenizando o comandante da operação e toda a delegação enviada. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Curso capacita profissionais para combate a incêndios florestais
A segunda etapa do Curso de Sistema de Comando de Incidentes teve início nesta segunda-feira (24). O CSCI/Básico capacita oficiais e servidores dos órgãos do Governo do Distrito Federal que atuam no combate a incêndios florestais para o uso padronizado de ferramentas durante as ocorrências. A iniciativa, articulada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e aplicada pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF), apresenta aos oficiais, praças e candidatos de outras instituições uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada para todos os tipos de sinistros. Tal modelo permite ao usuário adotar umSemaa estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e demandas de incidentes únicos ou múltiplos, independentemente das barreiras jurisdicionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A primeira etapa foi realizada na última semana. Nessa segunda fase são ministradas aulas práticas e aplicada prova teórica nas instalações do Grupamento de Proteção Civil (GPCiv), em Taguatinga (DF). As atividades presenciais resguardam todos os procedimentos de segurança para evitar a contaminação por Covid-19. Devido à pandemia, na semana passada as aulas teóricas foram realizadas em ambiente virtual, pelo sistema EAD. O curso tem a duração de 20 horas. No total, 30 servidores das instituições parceiras que atuam na execução dos trabalhos de prevenção e combate estão em treinamento – profissionais do Brasília Ambiental, do Zoológico, do Jardim Botânico, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do ICMBio, da Polícia Militar do DF, da Defesa Civil, da Aeronáutica e da Escola Superior de Guerra. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3 milhões” texto=”liberados pelo GDF para contratação de 148 brigadistas” esquerda_direita_centro=”centro”] “O curso é essencial para quem trabalha diretamente com incidentes de qualquer dimensão. No nosso caso, o curso é voltado para capacitar servidores a aplicar estratégias de melhor resposta e organização operacional para o combate aos incêndios florestais de grande proporção no DF”, informou a assessora técnica da Sema para o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart. De acordo com Carolina, normalmente são realizados dois cursos por ano, com capacitação média de 60 profissionais. No entanto, com o isolamento decorrente da pandemia, só foi realizado um curso até o momento. A capacitação faz parte das ações do PPCIF, coordenado pela Sema e executado por instituições parceiras. Para a realização das ações, o GDF liberou R$ 3 milhões destinados à contratação de 148 brigadistas. Em abril foi publicado o Decreto 40.614/2020 declarando estado de emergência ambiental no Distrito Federal, com relação aos incêndios florestais que recorrentes entre os meses de abril e novembro. Também foram realizados aceiros mecânicos nas diversas unidades de conservação do DF. * Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Brasília Ambiental lança Almanaque do Fogo
| Reprodução Com a iminente chegada da seca e o início dos incêndios florestais no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental lança, em formato digital, o Almanaque do Fogo. A publicação – que dialoga com toda a sociedade sobre a importância e os perigos do fogo, além de dar suporte às ações de educação ambiental – está disponível no site do instituto e, em junho, será também disponibilizada em meio impresso. Confira a versão digital do Almanaque do Fogo no site do Brasília Ambiental Nesta nova edição, a publicação traz reflexões sobre a origem do fogo em um mito grego, com o intuito de pensar sobre as ações sociais durante a evolução da humanidade. Traz ainda uma entrevista a respeito da tecnologia de combate a incêndios no Cerrado e moldes para fazer bichos ameaçados de extinção, em dobraduras de papel. Os leitores são convidados também a apreciar receitas simples e saborosas com frutos do nosso bioma. Poderão também conhecer o gavião-fumaça, animal extremamente estratégico na forma de caçar. “O Almanaque do Fogo é uma ação de prevenção aos incêndios florestais. Tratamos o tema de forma mais lúdica, em que passamos informações para a família inteira, em especial às pessoas que moram próximas a unidades de conservação e alunos de escolas, que são nosso principal público nas ações de educação ambiental”, explica o chefe da Unidade de Educação Ambiental do instituto, Marcus Paredes. Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio José Trinchão, a educação ambiental é fundamental para a prevenção do mau uso do fogo e a diminuição de incêndios florestais no Distrito Federal. “Por meio da educação podemos promover a reflexão, o debate e a mudança de valores e atitudes, reconhecendo que o ser humano, especialmente quando criança, tem criatividade e amorosidade capazes de reverter esse quadro”, defendeu. O almanaque foi realizado com o apoio dos parceiros do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), que colaboram para conscientizar a população sobre a importância de proteger a natureza de incêndios. Coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o plano envolve 17 instituições que trabalham de forma integrada e cooperativa, com o objetivo de aprimorar a aplicação de recursos humanos e materiais disponíveis para a proteção do Cerrado contra os incêndios florestais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa publicação é muito importante porque vem reforçar o trabalho desenvolvido pelos parceiros do Ppcif que realizam ações de sensibilização para prevenção de incêndios florestais”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Veja aqui mais informações sobre o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. * Com informações do Brasília Ambiental
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Prevenção livra Jardim Botânico de queimadas em 2019
JBB apostou em palestras e orientação para preparar servidores contra queimadas | Foto: Jardim Botânico / Divulgação Pela primeira vez em quatro anos, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) não registrou qualquer foco de incêndio em seus quase 5 mil hectares. O marco histórico é resultado do trabalho de prevenção e vigilância desenvolvido pela Brigada de Incêndios Florestais do parque, que efetuou 125 quilômetros de aceiros mecânicos e negros dentro da Estação Ecológica do JBB (EEJBB) e na Área de Proteção Integral Gama Cabeça de Veado. Além disso, palestras, capacitação e treinamentos foram oferecidos para servidores com o intuito de qualificá-los para proteger a unidade de conservação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora-executiva do JBB, Aline De Pieri, ressaltou a importância do trabalho de prevenção, fundamental para a preservação do Cerrado. “Estávamos apreensivos com o período seco neste ano, devido ao grande volume de chuva registrado nos primeiros meses do ano, o que favoreceu o acúmulo de material orgânico no solo. Isso é um verdadeiro combustível para o fogo. Mas graças ao trabalho da nossa brigada, não registramos nenhum foco aqui dentro”, comemorou. Caixa d’água de 45 mil litros dentro da Estação Ecológica do JBB agiliza eventuais ações contra incêndio | Foto: Jardim Botânico / Divulgação O último incêndio de maiores proporções no interior da EEJBB aconteceu em 2014, queimando cerca de 140 hectares. Em 2017, o fogo destruiu 3 hectares e, em 2018, 2,5 hectares. A equipe da brigada, com o apoio dos servidores do JBB, combateu ao todo 14 focos de incêndio ao redor da unidade de conservação em 2019. De acordo com o gerente de Preservação do JBB, Pedro Cardoso, ações como rondas periódicas, manutenção prévia das viaturas e a instalação de uma caixa d’água de 45 mil litros dentro da Estação Ecológica foram fundamentais. Houve, ainda, reforço de quatro brigadistas contratados pelo Brasília Ambiental (Ibram). Blitz verde: campanhas de trânsito compuseram pacote de ações contra incêndios florestais | Foto: Jardim Botânico / Divulgação “Sabemos que o fogo é inevitável, mas as ações de prevenção podem minimizar os impactos e o estrago dos incêndios florestais. O monitoramento que realizamos no período da seca foi determinante para o sucesso do trabalho em um ano em que registramos recorde de altas temperaturas e baixas umidades”, complementou Pedro Cardoso. Redução dos focos Algumas medidas são fundamentais para reduzir o número de ocorrências de incêndios florestais. O aceiro negro, por exemplo, é uma técnica eficiente que utiliza fogo controlado para abaixar a vegetação. A intervenção evita que um incêndio iniciado na área externa se propague em direção a uma área protegida. Já o chamado aceiro mecânico é realizado por máquinas que abrem a vegetação. A instalação de reservatórios de água para facilitar o abastecimento dos caminhões-pipa também é uma medida importante para auxiliar no combate às chamas. A Secretaria de Meio Ambiente do DF instalou neste ano três equipamentos em áreas estratégicas, como a própria Estação Ecológica do JBB. Clique aqui para saber mais. Além disso, foram realizadas oito blitze educativas em diferentes pontos do DF para conscientizar a população sobre a importância da prevenção dos incêndios florestais. O objetivo é alertar e sensibilizar os motoristas sobre a proibição e os perigos da queima de lixo e restos de poda. Clique aqui para saber mais. * Com informações do Jardim Botânico
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Secretaria de Meio Ambiente atua em mais uma blitz educativa
A população tem sido receptiva e colaborado com as ações da Secretaria de Meio Ambiente | Foto: Sema / Divulgação Na manhã desta sexta-feira (2), a blitz educativa de prevenção dos incêndios florestais realizada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) contabilizou a abordagem de 2,8 mil veículos na ação – a quinta deste ano. O parque de uso múltiplo Boca da Mata foi o local escolhido para o trabalho de conscientização e alerta sobre os perigos da queima de lixo e restos de poda – o que é proibido –, as principais causas de incêndio florestal no Distrito Federal. O Boca da Mata fica na Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino Kubitschek (Arie JK), região que abrange também os parques Saburo Onoyama e Três Meninas, os córregos Taguatinga e Cortado e áreas rurais remanescentes. A região é importante para a preservação dos ecossistemas locais e para o desenvolvimento de ações de educação ambiental, recreação e lazer, além de atividades agropecuárias. “A quinta blitz do PPCIF [Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais] foi planejada no intuito de se prevenir os incêndios florestais no Parque Boca da Mata e parques próximos à região de Taguatinga, onde esse problema é constante”, explica a assessora técnica da Sema para o PPCIF, Carolina Leite Queiroga Schubart. “Trabalhamos com a meta zero em relação aos focos de incêndio no DF, daí a importância dessa ação na prevenção e combate aos incêndios florestais”, reforça Paulo Barbosa dos Santos, técnico de Atividades de Meio Ambiente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). “As pessoas que vivem em áreas rurais, por exemplo, precisam saber manusear o fogo para evitar a propagação de incêndios em volta dos parques.” Cerrado Integrante do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), órgão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o técnico Diego Lima de Miranda lembrou que o bioma Cerrado é mais favorável à disseminação de incêndios. Por isso, as pessoas precisam conhecer a dimensão do uso inconsciente do fogo. “Uma simples bituca de cigarro pode gerar um grande incêndio florestal”, adverte. Nesta época do ano, atenta Diego, o DF precisa de muita atenção. “Na escala de possibilidades de incêndios florestais, o DF já está passando do estado crítico para o extremo, que se caracteriza pela baixa umidade relativa do ar, ventos fortes e combustível seco por causa da desidratação da vegetação”, detalha. Na ação realizada no Parque Boca da Mata, a Sema contou, mais uma vez, com a parceria da Marinha, presente desde a primeira edição da blitz educativa. “Esse trabalho está surtindo efeito”, avalia o fuzileiro naval sargento Everson Robaina. “Tenho informações sobre os locais por onde já passamos de que as pessoas estão realmente mais preocupadas com os focos de incêndios no Cerrado”. Receptividade As blitze educativas de prevenção e combate aos incêndios florestais no DF se tornaram uma ação anual, com o envolvimento de diversas instituições parceiras. De maneira geral, a população tem acolhido bem esse trabalho, atenta Carolina Schubart. “A blitz foi muito positiva, os condutores dos veículos abordados elogiaram a ação e muitos se mostraram receptivos em colaborar na prevenção dos incêndios florestais na região”, conta. A comerciante Alessandra Oliveira, moradora de Vicente Pires, está entre as pessoas que aprovam a ação. “É uma iniciativa muito boa, porque muitas vezes as pessoas fazem fogo até pertinho de calçadas e ruas”, valoriza. “Todos precisam se conscientizar e ajudar a evitar os incêndios”. Além da Marinha, também são parceiros da blitz educativa promovida pelo grupo executivo do PPCIF/DF Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento de Trânsito do DF (Detran/DF), Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Aeronáutica, Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), Secretaria de Saúde (SES/DF), Jardim Botânico de Brasília (JBB), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ibram. As próximas blitze educativas deste mês serão realizadas na Estação de Águas Emendadas, no dia 23, e na Fercal, em 28 de setembro. * Com informações da Sema
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Combate a incêndios ganha reforço com reservatórios de água de até 80 mil litros
Reservatório construído ao lado do aeroporto vai representar economia de água potável e de combustível de aviação /Foto: Sema/Divulgação O combate a incêndios florestais vai ganhar nova frente de atuação no Distrito Federal, com a instalação de reservatórios de água em Unidades de Conservação (UC) prioritárias para ações preventivas e de combate ao fogo. A iniciativa faz parte das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) do DF, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Um reservatório com capacidade para 80 mil litros está em fase final de instalação na Floresta Nacional (Flona) de Brasília, ao lado da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Brasília. A medida vai representar economia de água potável e de combustível de aviação, além de independência em relação ao tráfego aéreo. Outras duas caixas d’água, com capacidade para trinta mil litros cada, serão instaladas no Jardim Botânico e na Área Alfa da Marinha, na região da Área de Preservação Ambiental (APA) Gama-Cabeça de Veado. A previsão é de que até o início de 2020, dez UCs recebam os equipamentos doadas pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federa (Caesb), também responsável por sua instalação. O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, comemora o êxito da parceria com a Caesb e alerta que os maiores causadores de focos de incêndio no DF são as queimas de lixo e de podas de árvores. “Esse ano é perigoso. Por mais paradoxal que seja, quando chove temos mais material orgânico, portanto, combustível para ocorrências maiores. Nossa meta é diminuir a área de queimadas em 2019, em relação a outros anos”, afirma. Eficácia De acordo com o tenente-coronel Medeiros, comandante do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), a instalação dos reservatórios vai dar eficácia ao trabalho de bombeiros, brigadistas e voluntários. “No caso da Flona, o reservatório foi instalado ao lado da pista de pouso e decolagem. Então, o nosso avião, que possui um tanque com capacidade para três mil litros de água, poderá ser abastecido com rapidez, evitando deslocamentos maiores para esse fim”, afirma. Medeiros lembra que equipamentos como bombas costais e carros-pipa também poderão usar a água armazenada. “Como se trata de regiões remotas, e um dos melhores extintores para incêndios florestais é a água, a proximidade vai facilitar o trabalho e cansar menos o guerreiro que estiver em ação”, detalha. Agente de suporte da Caesb, Valdeir Pereira da Silva explica que o sistema de abastecimento das caixas será feito por meio de caminhões-pipas ou de pontos próximos de onde possa ser retirada água bruta. “No caso da Flona, virá do ponto mais próximo, possivelmente de Brazlândia, distante cerca de 10 km; nos outros, de algum córrego ou rio, sem que a rede seja utilizada, o que vai representar economia de água potável. A medida vai ser muito boa para o Ppcif em geral”, resume. Valdeir destaca que, além da economia de água, haverá ganho de tempo, querosene e gasolina de aviação. “A capacidade operacional dos aviões será aumentada, e os incêndios, combatidos com mais eficiência e eficácia”, assegura Emergência O Governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência ambiental em todo o território entre maio e novembro. A medida estabelece que os órgãos que integram o Ppcif adotem as práticas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais. O Corpo de Bombeiros realiza ainda, de março a novembro, a operação Verde Vivo, para enfrentamento de incêndio florestal, que prevê o aumento de recursos humanos e materiais no período. Serviço: Em caso de incêndio, ligar para: 162 (Ibram) – para denúncias de crime ambiental 193 – (Corpo de Bombeiros) – para combate a focos *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal
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Corpo de Bombeiros trabalha na prevenção de incêndios no DF
Antes que a seca chegue ao Distrito Federal, 80 militares do Corpo de Bombeiros estão atuando diariamente na prevenção de incêndios. A equipe, que é referência no Brasil por ter maior efetivo e no mundo pela capacitação, trabalha pela conscientização da população, especialmente dos moradores de áreas rurais. Segundo o capitão João Henrique Corrêa, a maior causa de incêndio se relaciona a pessoas que queimam lixo de casa, restos de podas de árvores ou entulhos, além de jogar bitucas de cigarros e deixar fogueiras mal apagadas. “As pessoas ignoram as condições climáticas, como vento, umidade e acabam perdendo o controle desse incêndio. É preciso ter consciência de que isso é um crime”, alerta. Desde 2009, a Lei nº 483/09 proíbe a queima de restos de vegetais e lixo no território do DF, rendendo punição em instâncias variadas. Os autores respondem em esfera administrativa, com multa, por exemplo, e criminal, por dolo ou culpa. Também são obrigados a recompor a vegetação destruída. Em 2018 foram 6.483 ocorrências atendidas pelos bombeiros, em 7.642,34 hectares, o que equivale a 10.703 campos de futebol. Zona rural O capitão João Henrique Corrêa lembra que, caso o proprietário de imóvel localizado em zona rural deseje utilizar o fogo para alguma situação específica, é preciso procurar o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para pedir autorização. “O morador precisa ter um plano de queima, especificar qual é a área, se há recursos de prevenção, entre outros pontos”, exemplifica. Corrêa também alerta que os incêndios causam a perda da vegetação nativa, diminuindo a absorção de água e também a poluição. “Quando [os incêndios] são de grandes e médias proporções, perto de ambientes urbanos, fica muita fumaça, que não dispersa, e isso acaba causando problemas respiratórios para a comunidade que vive nas redondezas”, diz. Neste mês, o governador Ibaneis Rocha declarou estado de emergência ambiental no Distrito Federal. Por meio do decreto número 39.817, todos os órgãos do governo ficam em alerta de prevenção e combate a incêndios florestais no período da seca. A medida vale até novembro, mês que oficialmente retoma a fase de chuvas mais intensas e frequentes na região.
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GDF vai adquirir novas caminhonetes de combate a incêndios florestais
Uma portaria publicada na edição desta quinta-feira (2/05) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) determina a liberação de R$ 600 mil do orçamento da Secretaria de Transporte e Mobilidade para que o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) adquira caminhonetes para combate a incêndios florestais. Trata-se do cumprimento compensação ambiental pela implantação e pavimentação da terceira faixa e das vias marginais da Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A verba será usada para aquisição de dois veículos equipados com instrumentos específicos para as ações. Eles serão compostos por cabine dupla e caçamba original de fábrica, juntamente com equipamentos de controle de chamas no Cerrado ou em meio urbano. Além disso, está previsto o serviço de treinamento para que os servidores do Ibram possam utilizar os novos automóveis. [Numeralha titulo_grande=”60 dias” texto=”é o prazo para entrega das caminhonetes após empenho do Ibram” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Superintendente de administração geral do instituto, Ricardo Roriz revela que são carros completamente inéditos na capital. “A Semob fez a licitação, que já tem vencedor. A empresa será responsável por comprar os veículos, equipá-los e entregá-los ao Ibram”, explica. A previsão é que a nota de empenho seja realizada na próxima semana. Depois disso, o prazo será de 60 dias para que as novas caminhonetes de combate a incêndios esteja nas ruas. Crime Quem provoca um incêndio em mata ou floresta está sujeito a punição. Desde 1998, a Lei 9.605 prevê pena de reclusão de dois a quatros anos, e multa de R$ 1.500 por hectare ou fração queimada. [Numeralha titulo_grande=”R$ 1.500″ texto=”é a multa prevista a quem provoca incêndio” esquerda_direita_centro=”direita”] Punições são previstas mesmo que o crime seja acidental. Nesse caso, a pessoa pode ficar detida de seis meses a um ano e também deverá pagar multa. Se o incidente ocorrer durante o período da estiagem e nos dias de domingo, feriado ou à noite, a pena pode aumentar de um terço a um sexto. Prevenção Não jogue pontas de cigarro e fósforos em áreas verdes. Ao fazer fogueiras ou acender velas, limpe a área ao redor e apague o fogo antes de deixar o local. Não elimine lixo ou entulho com o uso do fogo. Utilizar fogo para limpeza de lote ou queima de lixo é crime ambiental. Informações: Polícia Militar Ambiental: 3301-8140 Em caso de incêndio, comunique ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal pelo telefone 193.
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