Fórum distrital reúne instituições e propõe ações conjuntas para prevenir incêndios florestais em 2026
Com foco na construção de soluções conjuntas para enfrentar os incêndios florestais no Distrito Federal, o Fórum Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reuniu, quinta (4) e sexta-feira (5), gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil. Realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF (Sema-DF), o evento foi dedicado ao planejamento das ações para 2026. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, classificou o fórum como um espaço democrático de escuta e articulação entre os diferentes atores que atuam na prevenção e no combate ao fogo. “A construção transversal das soluções é o caminho mais eficaz para proteger nosso território contra os incêndios. O fórum é um espaço democrático de escuta, planejamento e ação”, afirmou. Gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil discutiram estratégias de combate a incêndios florestais para serem adotadas em 2026 | Foto: Divulgação/Sema-DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou o compromisso do governo com decisões pautadas por evidências e com a escuta ativa dos profissionais da linha de frente. “Trata-se de mais uma oportunidade em que o GDF reforça o compromisso com decisões fundamentadas em evidências, ouvindo os profissionais que atuam na linha de frente e a população diretamente afetada pelos incêndios”, disse. Para a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart, o fórum reafirmou a importância de unir esforços e promover formação contínua. “Este é o momento de intensificar o diálogo entre instituições e comunidade, para que possamos fortalecer e ampliar nossas ações contra o fogo em 2026”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A programação foi dividida em quatro módulos temáticos: manejo integrado do fogo, educação ambiental, tecnologias de monitoramento e estratégias de combate. As atividades incluíram mesas-redondas, exposições técnicas, sessões participativas e apresentações especializadas. Juliana Salles dos Santos, brigadista florestal do Parque do Cortado, destacou a importância da troca entre profissionais. “Quando a gente senta para alinhar os pontos de vista, consegue entender melhor e, no dia a dia, alinhar nosso trabalho da melhor forma possível”, comentou. Edson Vieira Cacimiro, diretor de Manejo Integrado do Fogo do Brasília Ambiental, defendeu a ampliação da participação. “O fórum abre espaço para trocas e nos dá a oportunidade de ouvir a comunidade envolvida com o tema”, disse. As propostas debatidas serão sistematizadas pela Sema-DF e vão orientar o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em 2026. A expectativa é que o planejamento contemple medidas mais integradas e ações educativas permanentes voltadas à proteção do Cerrado. *Com informações da Sema-DF
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Curso prepara profissionais para resposta rápida a incêndios no Distrito Federal
Com o objetivo de aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no Distrito Federal, nesta semana será realizado o Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI). A formação faz parte das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF) e será ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O treinamento começou nesta segunda (20) e segue até sexta-feira (24), no Grupamento de Proteção Civil do CBMDF (Taguatinga Centro), das 8h às 17h — a carga horária é de 40 horas, divididas entre aulas teóricas e práticas. A etapa final do curso será um simulado de campo na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia, onde os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de operação. O Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI) visa aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no DF | Foto: Divulgação/Sema-DF De acordo com Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF/DF, o curso representa um avanço importante na formação técnica dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, com o objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, afirma Carolina. [LEIA_TAMBEM]Participam da capacitação servidores e representantes de diversas instituições que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, entre elas ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Polícia Federal, Anac, Aeronáutica e brigadistas voluntários. Esta é a segunda edição do curso realizada em 2025. “O Governo do Distrito Federal tem investido continuamente na capacitação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. Esse curso, coordenado pela Sema-DF [Secretaria do Meio Ambiente] e realizado pelo Corpo de Bombeiros, é fundamental para fortalecer a integração entre os órgãos e garantir uma resposta rápida e eficiente nas ações de prevenção e controle do fogo”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Criado na década de 1970, na Califórnia (EUA), o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta reconhecida internacionalmente pela capacidade de organizar e coordenar respostas a emergências, sejam elas incêndios, desastres naturais ou acidentes. O método garante uma gestão eficiente, comunicação integrada e divisão clara de responsabilidades, possibilitando maior eficácia nas operações de campo. O modelo foi incorporado à estrutura de segurança pública do Distrito Federal e tem se mostrado essencial na resposta a eventos de grande escala. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)
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Drones ampliam eficiência do Corpo de Bombeiros do DF em salvamentos e no combate a incêndios florestais
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conta com 11 drones para auxiliar no combate a incêndios florestais, ações de busca e salvamento, monitoramento de áreas de risco e apoio à defesa civil. Os aparelhos são estratégicos para as operações, gerando assertividade e eficiência para a atuação das equipes. A gestão dos dispositivos, tecnicamente intitulados como aeronaves tripuladas remotamente, cabe ao 3º Esquadrão de Aviação Operacional (3º ESAV), instituído por decreto em 2024. A tecnologia começou a ser empregada há dez anos, com a aquisição do primeiro equipamento do tipo Mavic 2, apelidado como Zangão 01. De lá para cá, a aeronave passou a ser amplamente utilizada pela corporação, que investiu na capacitação de cerca de 300 militares e obteve, com recursos próprios e por doação, outros exemplares do dispositivo. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa, responsável pela coordenação do uso dos aparelhos. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Novos drones devem ser incorporados em breve. Está em andamento um processo para doação pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a compra de outros exemplares com recursos da própria corporação. Recentemente, o CBMDF recebeu dispositivos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e acessórios, como câmeras e cartões de memória, da Receita Federal. Combate Os dispositivos estão integrados a grupamentos especializados, como o de Busca e Salvamento (GBS), Proteção Ambiental (GPRAM), Proteção Civil (GPCIV) e Prevenção e Combate a Incêndio Urbano (GPCIU). Durante a Operação Verde Vivo, promovida anualmente entre abril e novembro, ao menos três aeronaves são empregadas nas missões. “Os equipamentos são muito úteis no combate a incêndios por permitirem a visualização completa da região afetada e a direção do fogo, trazendo mais eficiência ao trabalho”, salienta o tenente. Com o reconhecimento da região atingida pelo fogo, o drone também contribui com a segurança dos bombeiros, reduzindo a exposição das tropas às chamas, e agiliza a resolução das situações de emergência. “O maior ganho é a questão do monitoramento em tempo real, já que é possível antecipar mudanças no comportamento do fogo, prever a direção que pode ser causada pelo vento, por exemplo, e assim ter uma resposta mais rápida e precisa no combate”, ressalta Costa. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa No ano passado, durante o período de vigência da Operação Verde Vivo, foram registradas 9.005 ocorrências de queimadas, com 22.250,40 hectares de área afetada. Setembro, agosto e julho foram os meses com maior número de chamados, representando, juntos, quase 73% do total de ocorrências. Neste ano, de abril a agosto, foram recebidos 4.848 casos de incêndios florestais, que afetaram área de 8.797,70 hectares. Os dados de setembro ainda estão em fase de apuração. Capacitação Para operar os dispositivos, os militares passam por treinamento que aborda desde os princípios básicos de navegação até legislação e normas de segurança. São oferecidos três cursos por ano, além de oficinas para órgãos externos. O curso tem duração de três semanas, sendo duas online e uma presencial. O cabo Henrique Senna concluiu a formação no ano passado e atualmente está lotado no 3º ESAV. Para ele, o emprego da tecnologia durante incêndios florestais gera mais eficiência e assertividade ao combate, impactando diretamente a proteção da população e da natureza. “Quando chegamos por terra, não sabemos a dimensão do fogo nem a direção que está tomando, se tem casas no caminho ou não. Com o drone, podemos ter essa visão antes de partir para o combate, facilitando o controle dos focos e nos ajudando a proteger as pessoas”, salienta. Outro militar capacitado para a operação dos dispositivos é o subtenente Ricardo Cruz. Ele destaca as demais atividades que podem ser monitoradas pelo aparelho, como é o caso de grandes eventos como shows e festivais. “Temos uma maior visão das vias de acesso, da localização das viaturas e, no caso de operações de busca e salvamento, podemos usar para encontrar pessoas, principalmente em matas”, conclui.
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Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres recebe e trata primeiras vítimas de incêndios florestais de 2025
Com o avanço da estação seca no Distrito Federal, as primeiras vítimas da fauna atingidas por incêndios florestais já começaram a chegar ao Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres (Hfaus). Entre os pacientes em tratamento estão um jabuti e uma tamanduá-mirim, ambos resgatados na Floresta Nacional de Brasília (Flona) com queimaduras graves causadas pelo fogo. De acordo com o biólogo Thiago Marques, coordenador do Hfaus, o jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas, além de desidratado. Após avaliação clínica, o animal recebeu pomadas específicas, passou por limpezas e agora se encontra em bom estado. “Ele é um animal mais rústico, já está se alimentando e tomando banho de sol. Estamos observando se haverá perda das placas ósseas, o que pode exigir reconstrução do casco com resina. Caso isso aconteça, fazemos a proteção para evitar infecções até que a carapaça se regenere naturalmente”, detalha. O jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas; depois de passar por limpeza e tratamento com pomadas, o animal se encontra em bom estado | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Tratamento especializado Já a situação da pequena tamanduá-mirim é mais delicada, também pelo fato de ser um animal com o metabolismo mais lento e uma temperatura naturalmente mais baixa. Ela chegou com mais de 80% do corpo queimado, com bolhas e a pele descolando. Por conta da gravidade, a equipe utilizou um tratamento inovador: aplicação de pele de tilápia, técnica conhecida por acelerar a cicatrização de queimaduras profundas. [LEIA_TAMBEM]O material foi todo preparado pela própria equipe do Hfaus, capacitada para utilizar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas. “A pele de tilápia tem sido uma aliada importante no nosso trabalho. Fizemos um investimento na capacitação da equipe, que hoje está apta a preparar e aplicar o material aqui mesmo no hospital, o que reduz custos e garante agilidade no atendimento”, ressalta o biólogo. O profissional destaca, ainda, que os veterinários monitoram a hidratação e a temperatura corporal constantemente. No caso da tamanduá, o controle térmico é essencial, já que o metabolismo dela é mais lento, o que agrava o risco de hipotermia. O animal silvestre segue em observação contínua. “Ela ainda não está fora de risco. Mas nosso trabalho é garantir o máximo de conforto e vigilância”, afirma Thiago. O atendimento no Hfaus começa com uma triagem clínica e documental. Casos mais graves são levados diretamente à cirurgia ou aos curativos e, a partir daí, recebem uma ficha individual com plano de reabilitação e alimentação. No ano passado, o Hfaus recebeu 11 animais feridos por queimadas: seis mamíferos, quatro aves e um réptil. Seis deles conseguiram ser reintroduzidos à natureza pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com 80% do corpo queimado, a tamanduá-mirim tem passado por um tratamento inovador, que usa a aplicação de pele de tilápia para acelerar a cicatrização Aumento dos casos Marques alerta para o aumento no número de ocorrências com animais durante esse período. "Mesmo com apenas um ano e meio de existência, já percebemos que, na seca, há um crescimento expressivo nos casos — não só de queimaduras, mas de atropelamentos, maus-tratos, colisões com vidraças e fugas motivadas pela perda de habitat", explica. O profissional reforça a necessidade de atenção e cuidado com esses animais, que acabam em áreas urbanas durante a fuga e a procura por alimento. A recomendação para quem encontrar um animal ferido é clara: não tente manuseá-lo e acione imediatamente os órgãos competentes, que são: → Polícia Militar: 190 → Corpo de Bombeiros: 193 → Brasília Ambiental (Ibram): 3214-5637 → Linha Verde do Ibama: 0800 61 8080 Os profissionais do Hfaus foram capacitados para preparar e aplicar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas O manejo inadequado pode agravar os ferimentos do animal e colocar em risco a segurança de quem tenta ajudar. A tenente Thays Gonçalves, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), aponta que as áreas mais atingidas por incêndios no DF são a Flona e o Parque Nacional de Brasília, alvos constantes de ações criminosas ou descuidos que podem ter grande impacto. A militar ressalta que as consequências dos incêndios vão muito além das queimaduras: há um desequilíbrio ambiental enorme, desde a quebra da cadeia alimentar por atingir espécies diversas que servem de alimento para os animais maiores até prejuízos maiores à flora e ao clima. “Quando o animal não morre, muitas vezes perde a capacidade de sobreviver na natureza. E a gente já está tendo emergências climáticas por conta da ausência de florestas, lugares que antes eram preservados e agora estão devastados; então, esses incêndios geram uma descompensação de forma integral”, observa.
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Brazlândia e Lago Oeste recebem blitzes educativas de prevenção aos incêndios florestais no DF
A temporada de blitzes educativas voltadas à prevenção dos incêndios florestais no Distrito Federal se encerra nesta semana com duas ações simultâneas e estratégicas. As iniciativas serão realizadas na manhã desta sexta-feira (4), das 8h às 12h, no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na entrada da Vila Basevi, na DF-001, no Lago Oeste. Coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF), as ações contarão com a participação de diversos órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), como PRF, DER, CBMDF, SLU, Caesb, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A força-tarefa visa alertar a população sobre os riscos e consequências da queima irregular de lixo e restos de poda — principais causas dos incêndios florestais no DF. Durante a blitz, os veículos que passarem pelos pontos de abordagem serão parados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, junto aos representantes dos órgãos ambientais, entregarão material informativo e conversarão com motoristas e passageiros sobre a importância de evitar práticas que provocam queimadas, especialmente nesta época do ano. Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Sema-DF “Essas blitzes educativas são fundamentais para aproximar o poder público da população. Informar e sensibilizar é uma das formas mais eficazes de prevenir os incêndios florestais, que colocam em risco vidas, o meio ambiente e o patrimônio público”, afirma o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste. Para os organizadores, a presença dos alunos contribui significativamente para a sensibilização do público. “Muitos desses jovens moram em áreas rurais e, ao receberem essas orientações, tornam-se multiplicadores do cuidado com o meio ambiente dentro de suas famílias e comunidades”, afirma a coordenação da ação. “O combate aos incêndios começa com a prevenção, e essa prevenção só é possível com o engajamento da sociedade. Por isso, a participação de diferentes órgãos e da comunidade é tão importante", afirma Celina Leão, governadora em exercício do DF. Além de reduzir os focos de incêndio e as áreas atingidas pelas queimadas, as blitzes também têm papel essencial na proteção de ecossistemas importantes, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, que frequentemente sofrem com incêndios durante o período de seca. A temporada de blitzes educativas se encerra, mas a atuação preventiva segue em curso, com o objetivo de proteger o cerrado, a biodiversidade e as comunidades que vivem em áreas de risco. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Edital lançado pela UnDF incentiva soluções tecnológicas para prevenção de incêndios
Buscar soluções tecnológicas com foco na prevenção, no monitoramento e na mitigação dos incêndios florestais. Este é o mais novo desafio lançado aos estudantes da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) interessados em participar do Hackathon EcoTech 2025. O edital, coordenado pela Comissão Organizadora do Seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, foi publicado nesta segunda-feira (16) e premiará os três melhores projetos acadêmicos desenvolvidos sob o tema "Incêndios florestais: prevenção e controle”. As inscrições devem ser feitas até o dia 25 deste mês. Estudantes da UnDF serão premiados pelos melhores trabalhos com soluções tecnológicas para a prevenção, o monitoramento e a mitigação de incêndios florestais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A cerimônia de premiação será realizada durante o seminário EcoTech em Rede no dia 4 de julho, no Campus Norte da instituição. Ao todo, serão distribuídos cerca de R$ 3 mil para as equipes que tiverem os melhores trabalhos avaliados. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 1.500, R$ 1 mil e R$ 700. O incentivo financeiro está previsto na Política de Assistência Estudantil da UnDF (PAE), que prevê, ainda, a concessão de bolsas e auxílios estudantis, que contribuem para a permanência do estudante no ensino superior. Antonio Augusto Martins Pereira Junior, professor da UnDF e membro da comissão organizadora do evento, destaca que o objetivo do Hackathon Ecotech é fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras nas áreas de sustentabilidade e tecnologia, estimulando o protagonismo do estudante, o trabalho em equipe e a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. [LEIA_TAMBEM]“A atividade visa mobilizar a comunidade acadêmica da UnDF e participantes externos da Ride-DF, fortalecendo o papel da universidade como agente de transformação social e desenvolvimento regional sustentável”, explica o docente. Como participar As equipes participantes, compostas por três a cinco estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF, deverão propor soluções alinhadas ao tema proposto, considerando o contexto socioambiental da região Centro-Oeste, em especial no Distrito Federal e na Ride-DF, e o potencial de aplicação prática das propostas desenvolvidas. Os projetos deverão possuir caráter tecnológico, que envolvam o uso, desenvolvimento ou aplicação de tecnologias digitais, sistemas computacionais, interfaces, modelagens ou representações práticas (protótipos) de uma solução inovadora. As apresentações das propostas para a banca avaliadora e comunidade acadêmica ocorrerão durante o seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, que será realizado no dia 4 de julho, no Campus Norte da UnDF. Serviço Edital Hackathon EcoTech → Público-alvo: Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF → Prazo de inscrição: de 16 a 25 de junho → Acesse neste link o formulário de inscrição. *Com informações da UnDF
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Blitz educativa alerta motoristas para prevenção de incêndios florestais em Planaltina
Uma operação conjunta de conscientização sobre a prevenção de incêndios florestais será realizada nesta sexta-feira (30), das 8h às 12h, no Posto Itiquira, em Planaltina. A blitz educativa, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros sete órgãos, visa alertar motoristas e passageiros sobre os riscos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, que são os principais causadores de incêndios florestais no Distrito Federal. A ação contará com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), além de representantes do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com foco na proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas — uma das principais unidades de conservação do DF —, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região. Durante a operação, os veículos serão abordados pela PRF, e os ocupantes receberão orientações sobre como evitar práticas que podem gerar queimadas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ações educativas como essa são fundamentais para prevenir os incêndios, que trazem impactos graves ao meio ambiente, à fauna e à saúde da população. “Nosso objetivo é despertar a consciência ambiental. A maioria dos incêndios é causada por atividades humanas, como a queima de lixo e restos de poda. Precisamos mostrar que esses atos, além de ilegais, colocam em risco nossas unidades de conservação e a qualidade de vida de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa envolverá 30 alunos do 4º ano da Escola Nossa Senhora de Fátima, localizada em Planaltina. A participação dos estudantes tem papel estratégico: além de sensibilizar quem passa pelo local, a atividade busca formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem. A blitz faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema, que reúne mais de 20 instituições, entre elas Defesa Civil, Marinha, Aeronáutica, DER, Novacap, Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Jardim Botânico, IBGE, SLU, Fazenda Água Limpa da UnB e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). *Com informações da Sema
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Blitz educativa alerta motoristas sobre riscos de incêndios florestais
Contra o fogo, informação. Essa foi a linha de frente utilizada na blitz educativa que ocorreu no Park Way nesta sexta-feira (23), das 8h às 12h, onde os motoristas que passavam pela Feirinha da Quadra 14 encontraram uma força-tarefa de prevenção a incêndios florestais. A ação fez parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) e foi coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). Uma blitz educativa abordou motoristas que passavam pelo Park Way nesta sexta (23) para ensinar sobre prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O foco foi a conscientização da população sobre os riscos das queimadas, principalmente as causadas pela queima de lixo e restos de poda, que estão entre as principais causas de incêndios na região, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, entre elas o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, a Defesa Civil e a Aeronáutica. Consciência desde cedo Além dos órgãos ambientais, também participaram alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita, que atuaram como multiplicadores da mensagem com o objetivo de sensibilizar as novas gerações para a importância da preservação ambiental. Ao se apresentar, a estudante Gabriela Cândido Barbosa, de apenas 10 anos, já fez um alerta para quem parava na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza. Porque, se jogar em algum lugar de mata, pode estourar, pegar fogo e matar vários animais”. A estudante Gabriela Cândido Barbosa ensinou um pouco do que aprendeu na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza” A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Shubart, frisou que uma das motivações do Park Way ser um dos pontos do calendário da blitz: a região faz parte de uma grande área de preservação ambiental, que é a APA Gama Cabeça de Viado. Ela ressaltou que a blitz educativa tem a força da conscientização e da multiplicação do conhecimento. “A criança vem como uma multiplicadora, porque ela adquire o conhecimento e leva para dentro de casa. Além disso, os pequenos trazem leveza para a blitz, o condutor do veículo já não toma aquele susto inicial de que pode ser parado por penalidades ou algo do tipo. Hoje o tema é a importância de não colocar fogo em lixo ou restos de poda, porque às vezes o morador da área rural pode perder o controle, colocando o cerrado, a própria vida e a de outras pessoas em risco. A mensagem é: tome cuidado, porque você sabe onde o fogo começa, mas não sabe onde ele termina”, alertou a coordenadora. O brigadista florestal Lucas de Queiroz explicou que uma preparação foi realizada durante a semana com as crianças, ensinando sobre o trabalho do brigadista florestal e a importância de preservar o Cerrado e as florestas contra os males dos incêndios. “Quando o adulto vê a criança, ele tira um minutinho a mais para escutar, traz essa sensibilização. Muitas vezes o pai já tem uma forma errada de agir e a criança, aprendendo o certo e levando isso para dentro de casa, reeduca o adulto”, afirmou. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, além da participação de alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita Focos de incêndio Durante a blitz, foram distribuídos materiais educativos com orientações sobre como prevenir queimadas, os impactos ambientais e os riscos à fauna, flora e à saúde da população. Além disso, também houve a participação dos mascotes Labareda, o tamanduá-bandeira que representa o Brasília Ambiental, e o Lobo-Guará, do Programa de Educação Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF (BPMA-DF). “É muito bom porque se as crianças já incentivam essa conscientização, muitos adultos podem pegar como exemplo. Principalmente sobre o cigarro, que você não deve jogar em qualquer lugar para não ocorrer incêndios. Já vi muitos aqui no Parkway, que prejudicaram muito o meio ambiente”, observou o entregador Rodrigo Azevedo, 24, ao passar de motocicleta pela blitz educativa. [LEIA_TAMBEM]O administrador do Park Way, Abdon Barros, recorda que o Park Way tem 76 km de extensão e que educar o cidadão ajuda a prevenir incêndios e cuidar da extensa área pública: “Em 2024, a gente teve vários focos de incêndio na região, no total foram 53 focos que trouxeram uma preocupação para nossa RA, onde temos muitas áreas verdes. Junto aos órgãos competentes, como a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana, fazemos esse trabalho de recolher os inservíveis. Mas, sem a comunidade, a gente não consegue estancar o problema e educar para prevenir essas queimadas”. O sargento Ewerton Araújo Barros, do CBMDF, complementou com um alerta: “É um período de seca, qualquer coisinha o fogo se espalha rápido, tem bastante vento e com certeza esse tipo de ação é muito importante para a prevenção, porque muitas pessoas deixam o incêndio acontecer por um pequeno descuido”.
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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais
Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.
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Fórum discute estratégias para prevenir e combater incêndios florestais no Distrito Federal
Nesta quinta-feira (28), o auditório da Egov foi o cenário do Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal 2024, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado, um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do país, e consolidou estratégias de prevenção e enfrentamento aos incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, e o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, participaram da abertura do evento, reforçando a importância da integração entre instituições e sociedade civil. Durante a programação, foram apresentados relatórios sobre as ocorrências de incêndios e as ações preventivas realizadas ao longo de 2024. Além disso, especialistas discutiram os desafios enfrentados na preservação ambiental e traçaram metas para o próximo ano. O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado | Foto: Divulgação/Sema-DF Em seu discurso, Gutemberg Gomes enfatizou a relevância do trabalho transversal e da união entre os diversos setores para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais. “Proteger o Cerrado não é apenas um dever institucional, mas uma missão coletiva. Precisamos somar esforços para que o Distrito Federal continue sendo referência em ações de combate ao fogo, garantindo a preservação de um dos biomas mais importantes do Brasil”, afirmou Gomes. Já a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, destacou o papel crucial da educação e da conscientização na prevenção de incêndios. “A prevenção é a nossa ferramenta mais poderosa. Além de ações diretas no combate ao fogo, estamos investindo em programas educativos que envolvam a sociedade e promovam uma cultura de preservação. Somente assim conseguiremos reduzir os impactos e proteger o Cerrado de forma sustentável”, enfatizou Schubart. O Fórum, realizado em conformidade com o Decreto nº 37.549/2016, promoveu um espaço aberto de diálogo e transparência. A sociedade civil teve a oportunidade de contribuir ativamente para a formulação do plano de trabalho do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para 2025, que servirá como guia para ações mais eficazes no combate ao fogo no Cerrado. O evento também reafirmou o compromisso do GDF com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e com a legislação ambiental brasileira, destacando a necessidade de alinhar esforços globais e locais para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Treinamento capacita órgãos do GDF no combate aos incêndios florestais
Teve início nessa segunda-feira (18) o Curso Intermediário do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), uma das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif-DF). Realizado no Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o treinamento segue até o dia 22, das 8h às 17h, e tem como objetivo capacitar servidores de órgãos que integram o Ppcif. Representantes de órgãos que integram o Ppcif participam de treinamento para o aprimoramento da estratégia de combate a incêndios florestais | Foto: Divulgação/Sema Coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), o curso tem carga horária de 40 horas, com aulas teóricas e um simulado prático na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia. Entre os participantes estão representantes do ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Sema, Prevfogo, JBB, CBMDF, Instituto Cerrado e Instituto Cafuringa. O Sistema de Comando de Incidentes, criado na Califórnia na década de 1970, é amplamente adotado no Brasil para organizar ações de resposta em situações emergenciais, como incêndios florestais. A ferramenta, que também é utilizada no sistema de Segurança Pública do Distrito Federal, promove a integração de esforços e pode ser aplicada em diferentes cenários. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância do curso para o aprimoramento da estratégia de combate aos incêndios florestais, reforçando o papel do Ppcif na prevenção de desastres. “O SCI é uma ferramenta essencial para garantir a organização e a eficácia das ações de resposta. Capacitar nossos servidores é fortalecer a proteção ao meio ambiente e à população do Distrito Federal”, afirmou. Na mesma linha, Carolina Schubart, coordenadora do Ppcif, reforçou o impacto positivo da capacitação. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Ppcif, com o objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores que atuam na temática de incêndios florestais para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, destacou. Com essa iniciativa, o Distrito Federal reforça sua preparação para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais, fortalecendo a atuação integrada e a proteção ambiental na região. *Com informações da Sema-DF
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Filhotes de quatis encontrados no Parque Nacional recebem cuidados do Hospital da Fauna Silvestre do Distrito Federal
Quatro filhotes de quati foram resgatados no Parque Nacional pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os pequenos silvestres foram encontrados no chão durante um serviço de poda preventiva, que é realizada na região no período de início das chuvas. Sozinhos, desidratados e hipotérmicos, os quatis foram levados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus), onde estão recebendo cuidados veterinários completos, tratamento para desidratação e uma dieta especial preparada por um zootecnista. Filhotes de quati são atendidos no Hfaus, após serem encontrados durante um serviço de poda preventiva no Parque Nacional | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A equipe monitora de perto o peso e progresso diário dos filhotes, garantindo uma recuperação saudável. De acordo com o biólogo responsável pelo manejo dos animais na instituição do Governo do Distrito Federal (GDF), Thiago Marques, os animais receberam cuidados neonatais e antibióticos e já estão bem melhores. “Toda a equipe cuida deles 24h por dia, e os filhotes comem a cada três horas. Eles estão bonitinhos, crescendo bem, e ontem foi o primeiro dia em que dois deles já consumiram o alimento sólido, o que é muito bom. O próximo passo é acompanhar o desenvolvimento, e, assim que eles começarem a se alimentar sozinhos e sem o auxílio de mamadeira ou seringa, serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde será definida a destinação deles”, detalha o biólogo. Época de reprodução “Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente”, alerta o biólogo Thiago Marques Como o início das chuvas coincide com o período de reprodução dos animais, principalmente no Cerrado, muitos filhotes chegam à unidade vítimas de abandono ou separação da família durante a migração – que é impactada pelo aumento das áreas degradadas. Os animais silvestres não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF, pelo telefone 193 Entre setembro e outubro deste ano, a unidade chegou a receber 316 saruês e 146 periquitos-de-encontro-amarelo, além de 20 papagaios. “É normal cair um filhote da árvore nas casas – muitos ninhos estão nos telhados -, ou algum animal se movimentar da toca e parar nas residências”, explica Thiago. O biólogo acentua que há muito preconceito com os saruês, por exemplo, que chegam no hospital com machucados desde pisões até ferimentos por cabo de vassoura. “A gente sempre destaca que nesse período as pessoas têm que ter um pouco mais de carinho com esses animais. Infelizmente alguns não sobrevivem porque chegam em uma condição que a gente não consegue reverter”. Ele ressalta, ainda, que os saruês são predadores naturais e ajudam a evitar algumas pragas e animais perigosos como os escorpiões. “A chegada das chuvas é a época de reprodução de muitas espécies, então a natureza tem essa forma de equilibrar. Se os escorpiões, baratas e insetos estão se multiplicando, é porque coincide com o aumento dos mamíferos que se alimentam desses animais. E, se a gente tira o predador, a presa se torna um problema para a gente.” Entre setembro e outubro deste ano, o Hfaus recebeu 20 papagaios, 146 periquitos-de-encontro-amarelo e 316 saruês Os profissionais do hospital veterinário alertam que os animais da fauna silvestre não devem ser tratados por civis. O ideal é sempre observar se o animal está em uma condição ruim e acionar os órgãos públicos ambientais, que atuam na linha de frente com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPMA), por meio do telefone 190, ou o Corpo de Bombeiros Militar do DF pelo telefone 193. Pronto atendimento Pioneiro no Brasil em um modelo único de atendimento a animais silvestres, o Hfaus ultrapassou os mil atendimentos. Desde a criação, em março, até outubro deste ano, foram 1.109 animais acolhidos pela unidade localizada em Taguatinga. A unidade dispõe de recursos como exames laboratoriais (sangue e urina), oftalmologia, ultrassom, raio-X e até tomografia. Além de separar mamíferos, répteis e aves, o local é dividido em alas para distanciar os animais e evitar a convivência entre predadores e presas. Cada paciente recebe um tratamento de acordo com sua condição – desde os que precisam de hidratação até aqueles que sofrem colisões ou alguma fratura. Durante o período das queimadas, as equipes também trabalharam – e ainda trabalham – intensivamente no acolhimento dos bichinhos silvestres. Diversos pacientes já passaram pela unidade e foram devolvidos à natureza, como filhotes de lobo-guará, um pequeno bugio e aves variadas.
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Bombeiros do DF são destaque nos Jogos Mundiais da Dinamarca
Atletas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) representaram a capital na 15ª edição do World Firefighters Games (WFG), disputado na Dinamarca, naquele que é considerado o maior campeonato entre bombeiros do mundo. Os militares retornaram para casa e já foram destacados para combater os incêndios florestais na capital. Além das modalidades relacionadas com a profissão, os jogos também abrangem esportes convencionais e outras variedades de competição como culinária. A equipe do CBMDF reuniu militares com experiência na prova e também novatos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Com uma delegação formada por nove atletas, sendo seis homens e três mulheres, os bombeiros do DF conquistaram três pódios na principal prova do evento: o Toughest Firefighter Alive (TFA). Conhecida como “Bombeiro Durão” pelos militares, a disputa consiste em simular o atendimento de quatro ocorrências em sequência por um mesmo bombeiro. Profissionais de vários países do mundo disputaram a prova. A sargento Luiza Velho, 41 anos, conquistou para o DF o primeiro lugar na corrida e subida de escada, além de ter sido a primeira colocada no salvamento aquático – uma prova difícil, onde precisou mergulhar quatro metros para resgatar um boneco e carregá-lo por mais 50 metros no menor tempo possível. A bombeira também levou prata na categoria por idade no TFA e bronze na colocação geral da prova. A sargento Luiza Velho conquistou para o DF o primeiro lugar na corrida e subida de escada, além de ter sido a primeira colocada no salvamento aquático – uma prova difícil, onde precisou mergulhar quatro metros para resgatar um boneco e carregá-lo por mais 50 metros no menor tempo possível “O esforço diário da equipe e de cada atleta é muito grande, então concretizar essa atividade de treinamento com o pódio é muito gratificante. Foram dias de muito aprendizado, corri ao lado de uma sul-africana bem forte, campeã geral da minha categoria de 40+. Foi uma experiência muito importante para mim e para a corporação, que nos apoiou desde o início para a gente concretizar essa conquista”, declarou a militar. Troca de experiências Mais de 51 países participaram dos três dias de competição, que contou com uma prova de quatro fases nas quais cada atleta precisou testar as capacidades física e mental. Além das modalidades relacionadas com a profissão, os jogos também abrangem esportes convencionais e outras variedades de competição como culinária. A equipe do CBMDF reuniu militares com experiência na prova e também novatos. Com experiência nos torneios e competindo em três categorias, o 3º sargento Vitor Dvorsak, 39, disputou 11 provas, das quais garantiu nove medalhas: duas de ouro, três de prata e quatro de bronze. Entre as modalidades disputadas estavam natação e salvamento aquático. “É muito bacana representar o CBMDF e o Brasil em um evento internacional, onde além de testar nosso condicionamento, trocamos experiências e técnicas novas. O salvamento aquático, além de ser desafiador, melhora nosso preparo físico para atender a população e combater afogamentos, um problema sério no país. O apoio de colegas de outras modalidades também dá confiança e ajuda nos resultados”, detalhou o bombeiro. O 2º sargento Diego Pereira Santana conseguiu alcançar a prata na categoria de judô. Ele destacou que foi um campeonato onde a qualidade dos competidores estava alta, o que trouxe duelos muito árduos Já a 2º sargento Dayane Carvalho, 33, participou pela primeira vez do TFA. Levando o ouro no taekwondo, esporte no qual é faixa preta, além de conquistar o 5º lugar na subida de escada. “Entrei na equipe esse ano, então foi um desafio gigantesco e uma prova extenuante, mas uma experiência muito boa poder conhecer o máximo do físico e mental. Com certeza meu limite de cansaço no geral e de superação aumentou muito, é uma prova que todo bombeiro deveria fazer para se conhecer. E agora é continuar treinando até as próximas competições”. O 2º sargento Diego Pereira Santana, 39, conseguiu alcançar a prata na categoria de judô. Ele destacou que o foi um campeonato onde a qualidade dos competidores estava alta, o que trouxe duelos muito árduos. “A preparação física que o esporte exige da gente acrescenta para a nossa vivência como bombeiro. Todos os militares aqui têm que estar com condicionamento físico em dia e adquiro isso com a luta. Especialmente nessa época de combate a incêndio, com as escalas extras, faz toda a diferença”. O chefe da delegação de atletas do CBMDF, coronel Pedro Aníbal Caixeta Júnior, também é o comandante operacional no combate aos incêndios florestais e afirmou que, assim que o grupo desembarcou no Brasil, já foi designado ao Parque Nacional Direto para o combate Todos os atletas e demais componentes da delegação que competiram nos Jogos também participaram das ações de combate aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília desde 15 de setembro. O chefe da delegação de atletas do CBMDF, coronel Pedro Aníbal Caixeta Júnior, também é o comandante operacional no combate aos incêndios florestais e afirmou que, assim que o grupo desembarcou no Brasil, já foi designado ao Parque Nacional. O militar deixou um alerta para que a população colabore com o trabalho da unidade, evitando colocar fogo em lixo ou jogar cigarro pela janela dos veículos, além de acionar imediatamente o 193 ao visualizar qualquer incêndio florestal. “É um trabalho árduo que não para. A gente está com todas as condições climáticas favoráveis para queimadas, já temos grandes desastres com os incêndios florestais, então é preciso vigilância da população em especial para nos ajudar nessa empreitada”, acentuou. Torneio em Nashville Consagrados campeões no Bombeiros Challenge Brasil 2024, os atletas já se preparam para competir no Firefighter Challenge, disputado anualmente nos Estados Unidos e que reúne atletas do mundo inteiro com alto nível competitivo. Os treinos são realizados nos momentos de folga dos bombeiros e o torneio de 2024 será de 20 a 26 de outubro em Nashville, no Tennessee, com uma prova de fase única onde os competidores realizam tarefas semelhantes às de combate a incêndio e socorro urbano. “A gente está tentando desenvolver esse esporte a nível nacional. Sediamos uma prova nos mesmos moldes aqui no mês de agosto, com excelentes resultados e agora dois dos nossos atletas vão tentar lá um resultado para Brasília”, detalha o subtenente Bernardo Viegas, 45, à frente da delegação que compete pelo CBMDF. O coronel Aníbal reforçou que a ida do CBMDF proporciona a busca de tecnologias e inovações, realizando um intercâmbio com as demais delegações dos outros países. “Ter atletas competindo na elite mundial e trazendo resultados mostra que o CBMDF está na vanguarda, à frente não só do Brasil, mas também de outros países”, observou.
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GDF de Ponto a Ponto: ‘Incêndio no Parque Nacional de Brasília está controlado e restrito a uma área’, diz comandante do CBMDF
Os incêndios florestais que atingem o Parque Nacional de Brasília no mês de setembro seguem controlados e, atualmente, estão restritos a um setor da Área de Proteção Ambiental. É o que afirma o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Sandro Gomes, em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília. O principal desafio para combater esse foco específico é evitar que as chamas voltem a se alastrar. O ponto ativo é um fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra. O incêndio está localizado em uma região de mata de galeria, ou seja, uma área de vegetação que acompanha córregos e os cursos de rios de pequeno porte, formando corredores fechados, chamados de galerias, sobre os cursos d’água. Durante a entrevista, Sandro Gomes falou do empenho dos bombeiros no combate aos incêndios florestais | Foto: Divulgação/Agência Brasília O trabalho para eliminar o foco de incêndio é coordenado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e conta com o apoio de 200 bombeiros que atuam diariamente nas dependências do parque. “O fogo está controlado. Nós estamos tendo um pequeno incêndio na mata de galeria. Nosso grande receio é que ele passe para a vegetação mais baixa e mais seca. Mas, está confinado e restrito a um setor”, disse o comandante-geral dos bombeiros. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início em 15 de setembro. Os incêndios começaram próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e consumiram 1.433 hectares de vegetação, o que corresponde a 3% da área do Parque Nacional de Brasília. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Além do Corpo de Bombeiros, a operação de combate é feita pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Se a gente não tivesse uma ação prévia e rápida, o fogo poderia ter atingido uma área maior do parque. Se a gente não tivesse controlado, ele iria atingir praticamente metade do parque”, explicou Sandro Gomes. “Os bombeiros tiveram todo o empenho para fazer o combate. Não tem como não ter sido humano. Nenhum fogo começa do nada se não tiver uma ação externa. Não houve registro de chuvas ou raios para que o incêndio tenha começado de forma natural”, complementou. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o total de vegetação do Parque Nacional atingido em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área atingida do parque foi de 11.218 hectares.
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Saiba quais são os canais para denunciar incêndios florestais no DF
Com o aumento dos incêndios florestais na capital – só na quarta-feira (18) foram 120 ocorrências atendidas e 2.493.327 metros quadrados de área queimada –, o Governo do Distrito Federal (GDF) convoca a população a denunciar os focos que, em sua maioria, acontecem em razão da ação humana e que se alastram devido às condições climáticas do período. Relatar às autoridades os casos de incêndio auxilia tanto no combate ao fogo protegendo o meio ambiente e a sociedade, quanto ajuda na investigação e elucidação dos fatos e da autoria do crime ambiental. O GDF convoca a população a denunciar os focos de incêndios florestais | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O sucesso no combate aos incêndios florestais depende não apenas da atuação rápida e eficaz de nossas equipes, mas também da colaboração da população. O CBMDF está à disposição 24 horas por dia para proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio do Distrito Federal”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, coronel Sandro Gomes. Como denunciar Por isso, ao avistar um incêndio florestal, os cidadãos devem entrar em contato imediatamente com o número 193, o canal de emergência do CBMDF. Durante a ligação, será necessário passar informações como a localização exata do fato e as proporções das chamas e, se possível, relatos sobre as condições de acesso ao local e sobre a presença de suspeitos de autoria do crime. De acordo com o art. 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é tipificado como crime ambiental. Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação Caso o solicitante tenha informações sobre a autoria do incêndio, serão pedidos detalhes como características físicas dos suspeitos, trajes, veículos usados, e qualquer outro relato pertinente que possa auxiliar as autoridades na identificação. Essas informações são imediatamente repassadas às forças policiais para que sejam tomadas as providências cabíveis. A própria população também pode fazer a denúncia sobre a autoria diretamente pelos canais 190, da Polícia Militar (PMDF), e 197, da Polícia Civil (PCDF). No caso da PMDF, recomenda-se que a ligação seja feita quando há possibilidade de intervenção imediata. Já nos casos em que o crime já foi cometido, a orientação é o contato com PCDF para que seja feita a investigação. Além do 197, o relato pode ser feito pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br, pelo WhatsApp (61) 98626-1197 ou pelo site www.pcdf.df.gov.br/servicos/197. As denúncias podem ser anônimas. “Quando as pessoas presenciam uma queimada, a prioridade é inibir o avanço do incêndio. Então, nesse ponto, é mais rápido e eficiente entrar em contato com o órgão competente para debelar as chamas, que é o Corpo de Bombeiros, pelo 193. Mas, como o incêndio florestal está previsto em lei como um crime, é conveniente também avisar às autoridades, o que pode ser feito no 190, no caso da PMDF, quando há possibilidade de uma eventual prisão em flagrante”, explica o chefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), tenente-coronel Zairo Silva. “Mas é bom lembrar que trabalhamos de forma integrada e que as centrais se comunicam”, complementa. Unidades de conservação No caso de queimadas dentro das unidades de conservação do Distrito Federal, a orientação é acionar o Instituto Brasília Ambiental, que é responsável pela administração dos espaços. “A nossa brigada está equipada com automóveis e telefones para agir de imediato aos acionamentos. Criamos um canal de comunicação para acelerar o atendimento dentro das nossas unidades de conservação”, revela o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Desde julho, o órgão conta com um número exclusivo de denúncias de focos de incêndio, que é atendido pela central da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) pelo (61) 9224-7202. O telefone também é WhatsApp. Por ele, a população pode enviar mensagens e a localização do fogo. Denuncie Combate a incêndios florestais: → 193 (Corpo de Bombeiros) → (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental) Denúncia sobre autores de incêndios florestais → 190 (Polícia Militar) → 197 (Polícia Civil).
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Resultados mostram variação da qualidade do ar mesmo em dia crítico
Os resultados preliminares do monitoramento da qualidade do ar, divulgados nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasília Ambiental, mostram que durante as duas primeiras semanas de setembro houve variação nas estações manuais do Brasília Ambiental, entre os dias 1º e 14. As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido à soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto. Já no dia 14 foram registrados índices moderados para partículas inaláveis (PM10 e PM2,5). Os registros foram feitos pelas estações manuais da Rodoviária do Plano Piloto, do Jardim Zoológico e Samambaia (IFB). Os incêndios, que têm sido uma constante preocupação ambiental, geraram um aumento nas partículas poluentes, intensificando os riscos para a população, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. A vice-governadora Celina Leão destaca o esforço e a agilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), que instalou um comitê para enfrentar o problema da fumaça dos incêndios florestais de dentro e fora do DF. As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido à soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós monitoramos a qualidade do ar constantemente e estamos trabalhando com foco tanto na prevenção como na rápida melhoria dos índices, sempre focados no compromisso com a saúde da população de todo o DF. Nós também vamos ampliar a capacidade para medir esses índices. Atualmente, o DF conta com seis estações e duas novas serão instaladas, com investimento aproximado de R$ 4 milhões”, ressalta a vice-governadora. Celina Leão também reforça a importância da participação da população no enfrentamento da situação. “Contamos com a população para notificar os bombeiros em casos de incêndios e denunciar casos de queimadas intencionais”, enfatiza. O Instituto Brasília Ambiental recomenda que a população evite atividades ao ar livre durante os períodos de piora na qualidade do ar e mantenha a atenção às orientações de saúde pública. Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, o esforço conjunto do GDF e da população precisam ser intensificados, especialmente, na prevenção dos incêndios. “Situações como estas, provenientes de ação criminosa, de verdadeiros bandidos que atentam contra o nosso Cerrado, precisam de esforços de todos nós em conjunto. Por isso, reforço o pedido para que, ao ver alguém colocando fogo neste período de seca em que vivemos, denuncie pelo 190 para que a polícia possa agir”, afirma. Os dados finais e a análise completa do monitoramento devem ser divulgados nas próximas semanas. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental e da Vice-Governadoria
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Zoo atende animais feridos por atropelamento e tem equipe de apoio em áreas de queimadas
Diariamente, o Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília presta assistência não só aos animais que vivem na instituição, mas também aos resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais. Após receberem tratamento pelas equipes e serem submetidos a exames – ou cirurgias, se necessário –, os animais passam por reabilitação e reintrodução ao habitat natural, quando é possível. O Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília recebe animais resgatados e vítimas de atropelamentos, incêndios florestais ou outros crimes ambientais | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília O diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto, explica que há uma parceria com outros órgãos ambientais como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Brasília Ambiental e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em que os animais podem ser direcionados ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) ou ao Zoológico, que possui infraestrutura para atender animais de grande porte. “Nós temos uma equipe bem qualificada que trabalha junto a esses órgãos e aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). Ainda não veio nenhum animal da Flona [Floresta Nacional de Brasília] até agora, mas se precisar desse apoio, a equipe já está aguardando. Temos feito algumas visitas lá para ver se tem algum animal que precisa de apoio. A equipe de nutrição levou algumas dietas para a alimentação de animais no local, estamos fazendo esse acompanhamento”, afirma. O diretor-presidente esclarece, ainda, que não é porque o animal foi tratado no Zoológico que ele vai ficar para exposição. “É feita uma avaliação com o Ibama ou a instituição que deixa o animal conosco. Então, há animais que recebemos, são tratados e continuam no Zoo, e há outros que são reintroduzidos na natureza.” Alguns animais recebidos pelo Hospital Veterinário são tratados e continuam no Zoo; outros são reintroduzidos na natureza Animais em tratamento Atualmente, há em torno de 30 animais externos, que não fazem parte do Zoológico, sendo tratados no Hospital Veterinário da instituição. Entre eles, uma fêmea de cachorro-do-mato que chegou mancando, com suspeita de atropelamento. Ela passou por exames, fez raio-X, foi avaliada e tem realizado sessões de acupuntura, cromoterapia e fisioterapia. Um filhote de onça-parda também é tratado na unidade veterinária do Zoo, encontrado após as equipes constatarem o abandono da mãe. Desidratado, o animal foi colocado no recinto, onde tem recebido alimentação e suplementação, de acordo com indicações da zootecnista. O aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga Segundo a diretora do hospital veterinário do Zoo, Tânia Borges, a unidade conta com um centro cirúrgico, equipamentos de raio-X e parceiros que apoiam com outros tipos de exames, além de uma equipe treinada com cirurgiões e anestesistas trabalhando com os animais de forma frequente. Após a recuperação, os animais são microchipados e recebem uma identificação. Em seguida, realiza-se uma reunião com o Ibama para definir os próximos passos. “Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais, fazendo apenas o necessário. Eles, sendo examinados e estando clinicamente bem e saudáveis, passam por um programa de recuperação e reintrodução, onde seguimos as normativas do Ibama, que vai definir como e para onde vão os animais”, detalha. Tânia Borges, diretora do hospital veterinário do Zoo: “Como o nosso maior objetivo é devolvê-los à natureza, tentamos o mínimo de contato possível com esses animais” É importante frisar que o Zoológico de Brasília não recebe animais diretamente da população, apenas por meio de órgãos ambientais. Ao encontrar um animal silvestre ferido ou perdido, a população pode entrar em contato com o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) pelo 190, que fará o procedimento correto de resgate junto a entidades ambientais responsáveis. Efeitos das queimadas De acordo com o biólogo do Instituto Brasília Ambiental, Thiago Silvestre, o aumento de animais atropelados em rodovias pode ser um efeito colateral dos incêndios florestais, visto que os animais incomodados tendem a abandonar os ninhos e atravessar as pistas em fuga. “Estão chegando muitos filhotes abandonados pelas mães, e a maioria dos animais que recebemos nas unidades veterinárias é vítima de atropelamentos, choques elétricos ou ferimentos por linha de cerol, tudo ligado a interferências humanas”, ressalta. O biólogo explica que é natural os animais migrarem de uma área para outra à procura de parceiros para reprodução. Contudo, as espécies estavam adaptadas a queimadas de grande porte um ano sim, um ano não, e não todos os anos, como tem ocorrido em grandes áreas de conservação. “Os animais que conseguem fugir podem ficar desnorteados e muitos acabam morrendo por problemas respiratórios ou atropelamentos. O Cerrado é resiliente, mas da forma como isso está acontecendo, esses animais de áreas nativas não estão acostumados. Quando eles saem de uma área queimada e se deparam com outra, foi uma migração à toa. Isso tudo influencia a reprodução da espécie e aumenta muito a chance de extinção. A fauna está sentindo muito essas mudanças climáticas; elas mexem com toda a teia ecológica”, frisa o especialista. Tenda de apoio Nesta quarta-feira (18), o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou uma tenda de apoio dedicada ao resgate de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A ação foi coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Instituto Brasília Ambiental, com o objetivo de proporcionar atendimento emergencial aos animais vítimas das queimadas, bem como promover a reabilitação e reintegração ao habitat natural. A iniciativa faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema do Distrito Federal.
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Parque Nacional: com fogo controlado, agentes trabalham para resfriar solo; dois animais são resgatados
Quatro dias após o início dos incêndios no Parque Nacional de Brasília, a situação na região segue controlada. O principal desafio agora é combater o fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta quarta-feira (18). O risco é que as chamas voltem a se alastrar. Por isso, mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo. A técnica de resfriamento consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação com o uso de ferramentas como pás e enxadas, conforme explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do DF, Pedro Aníbal. Mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar porque nós não vemos o local onde o fogo está queimando, não existem chamas. Nós vemos pontos de fumaça e, com isso, sabemos que ali naquela região tem um incêndio subterrâneo”, detalha. “O que está queimando é matéria orgânica que está depositada no solo. Isso acontece normalmente em matas ciliares, matas de galeria, então é o foco mais difícil de combater.” A operação conjunta é feita pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o momento, dois animais feridos foram resgatados. “Hoje nós colocamos uma tenda aqui para resgate dos animais que possam ser afetados pelos incêndios. Tivemos um incidente pela manhã, uma anta de menor porte, que foi para o HFAUS [Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre], e, agora, uma anta de maior porte, que recebeu os primeiros cuidados aqui na Unidade de Conservação e foi resgatada para o Zoológico”, relata o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início às 11h20 do último domingo (15), próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 1.473 hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Profissionais do Corpo de Bombeiros e do ICMBio têm se revezado nos trabalhos de vigilância e combate aos incêndios, com combatentes estando em campo em vários turnos ao longo do dia. Secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes atualizou as informações do incêndio no Parque Nacional com o resgate de dois animais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o ICMBio, o total de vegetação atingida em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área do parque atingida foi de 11.218 hectares. Neste ano, a vegetação atingida, além de estar mais perto da área residencial, também é mais lenhosa, o que contribuiu para que o fogo se alastrasse mais rapidamente. Ação criminosa O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar ações criminosas nos incêndios florestais que atingem o DF. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos cinco dias. Uma das prisões aconteceu na manhã desta quarta-feira. Um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em 12 de agosto. As chamas se alastraram para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. Já na tarde desta quarta (18), a Polícia Militar deteve dois homens em flagrante por atearem fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao ribeirão Sobradinho. Segundo a corporação, a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, foram apreendidos dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo. Sobrevoo na região Ainda nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área do Parque Nacional de Brasília. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Sandro Gomes. Após a agenda, Ibaneis Rocha lamentou as queimadas e reforçou a atuação do Corpo de Bombeiros em manter a situação sob controle. “É uma situação muito triste ver uma queimada dessa, quase dentro da nossa cidade. Em que pese as condições de fumaça e os prejuízos à população, o incêndio consumiu somente 3,4% de todo o Parque Nacional. Vamos torcer para chover o mais rápido possível. Enquanto isso, os nossos militares do CBMDF estarão mobilizados para manter a situação controlada”, declarou.
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Governador Ibaneis Rocha faz sobrevoo em área queimada do Parque Nacional de Brasília
O governador Ibaneis Rocha fez um sobrevoo nesta quarta-feira (18) na área do Parque Nacional de Brasília atingida pelos incêndios desde o último domingo (15). O voo foi realizado com a aeronave do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CMBDF) e o chefe do Executivo estava acompanhado do comandante-geral da corporação, coronel Sandro Gomes, e do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. O governador Ibaneis Rocha, o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, e o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, avaliaram a situação do Parque Nacional de Brasília em voo de helicóptero nesta quarta-feira (18) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou Ibaneis Rocha. “O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O incêndio começou no último domingo (15) na Granja do Torto e se alastrou para o Parque Nacional de Brasília. As chamas, que já consumiram mais de 1,4 mil hectares da unidade de conservação, foram controladas na terça-feira (17) graças à atuação conjunta do CBMDF, Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No momento, cerca de 600 combatentes se dedicam ao resfriamento de pontos quentes para evitar uma reignição. “Os militares estão divididos em áreas diferentes do parque. Há mais de mil bombeiros de plantão trabalhando em outras ocorrências no DF. Além disso, saiu uma ordem para convocar os profissionais das unidades administrativas para reforçarem o combate aos incêndios. Estamos com uma equipe inteiramente mobilizada”, detalhou o governador. De acordo com o comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, as equipes da corporação estarão presentes no Parque Nacional de Brasília até que haja uma melhora nas condições climáticas: “O Corpo de Bombeiros do DF vai ficar na unidade de conservação até que chegue a chuva e tenhamos certeza de que a situação estará totalmente controlada. Enquanto isso, estaremos no local com o nosso contingente redobrando a supervisão, porque é uma área grande e ainda há pontos que podem queimar”. “Pude ver que o fogo está controlado e que ainda há muitos profissionais trabalhando no abafamento, que está restrito a uma pequena área. Os militares do CBMDF estão muito atentos a esse trabalho de resfriamento que está sendo feito”, afirmou o governador Ibaneis Rocha | Foto: Vinícius Saiki/Agência Brasília De acordo com o governador, o policiamento às margens das áreas de preservação ambiental foi reforçado: “Pedi à comandante-geral da PMDF, Ana Paula Habka, para reforçar o policiamento em todos os parques do Distrito Federal. Hoje pela manhã isso já começou a ser feito em todas as unidades de conservação da cidade”. Força-tarefa O Governo do Distrito Federal criou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas a incêndios florestais. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de representantes de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei. Gustavo Rocha esteve pessoalmente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) para tratar da questão. Nos últimos cinco dias, três pessoas foram presas no DF suspeitas de provocar incêndios florestais. A mais recente prisão ocorreu nesta quarta-feira (18), de forma preventiva, durante a Operação Curupira, deflagrada pela Polícia Civil (PCDF). Na ocasião, um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo, em 12 de agosto, em um terreno no Lago Oeste, que se alastrou para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. “Estamos identificando todos os envolvidos e a polícia tem feito a comunicação ao Poder Judiciário para pedir a prisão de todas as pessoas. Continuaremos com esse monitoramento, por meio da Polícia Civil do DF, para identificar os criminosos. Vamos buscar a punição de todos, porque o crime ambiental não pode mais ser tolerado no país”, defendeu Ibaneis Rocha. “Temos prendido pessoas e vamos continuar investigando para chegar a todos os envolvidos. O intuito é que a comunidade nos ajude a controlar os incêndios com a consciência de que qualquer fogo, nessa época do ano, pode causar um grande incêndio. Aquele que insistir responderá criminalmente por isso”, defendeu o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional
O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental
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