Festival Next Level oferece oficinas sobre tecnologia e imersão no mundo gamer em Taguatinga
Uma imersão completa no universo dos games, da ciência e da inovação: a primeira edição do Festival Next Level já começou. O evento gratuito ocorre no Alameda Shopping, em Taguatinga, até o dia 15 de dezembro, sempre das 9h às 21h, com oficinas, palestras, museu interativo e, claro, arenas gamers com jogos nacionais e internacionais. A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Associação Nacional de Jogos, Campeonatos, Equipes e Jogadores Eletrônicos (Anjo Games). O principal pilar do festival é a capacitação profissional com oficinas de introdução ao desenvolvimento de jogos no Construct, destinadas a pessoas com mais de 8 anos. São disponibilizadas 150 vagas, distribuídas em 15 turmas, com emissão de certificado de conclusão, com encontros das 10h às 11h e das 14h às 15h. As inscrições devem ser feitas por este link. A grade educativa também é composta por palestras sobre o mercado da tecnologia. Serão abordados temas como: o panorama geral do setor, com noções sobre a indústria de jogos e as áreas de atuação dos novos talentos; a criatividade e os primeiros passos do design para jogos, desde a interface a identidade estética; o passo a passo para a construção do primeiro jogo; e as profissões do futuro, com foco nas carreiras emergentes em TI, games, inovação digital e desenvolvimento de software. O principal pilar do festival é a capacitação profissional com oficinas de introdução ao desenvolvimento de jogos no Construct, destinadas a pessoas com mais de 8 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Iniciativas como esta são estratégicas porque unem o lúdico ao aprendizado técnico”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino. “O Distrito Federal tem um potencial enorme na economia criativa e no desenvolvimento de jogos. O papel da Secretaria é justamente fomentar esse ecossistema, garantindo que nossas crianças e adolescentes tenham as ferramentas necessárias para serem não apenas consumidores, mas criadores de tecnologia.” O presidente da Anjo Games, Lucas Vinícius Bezerra da Silva, destaca que o objetivo do festival é unir lazer e profissionalização. “O Next Level não é um espaço apenas de entretenimento, mas também de formação. Nossa premissa é que os alunos possam transformar a paixão de jogar em profissão, por isso trazemos oficinas e palestras no ramo de desenvolvimento de jogos, ciência, tecnologia e inovação”, observa. “O mercado de desenvolvimento de jogos tem se expandido desde a era dos primeiros Playstations e Super Nintendo até os dias de hoje.” O vice-presidente da Anjo Games, Silezio Batista, reforça o papel do festival em conectar o público com oportunidades na indústria. “Hoje em dia, quem não tem o mínimo de noção de tecnologia, com certeza vai ficar para trás. Então, tentamos trazer isso ao alcance de todos, para a galera ver que existe um mercado surgindo, ainda mais com a chegada da inteligência artificial”, afirma. Os estudantes Davi Freire, 15 anos, e Lúcio de Paula, 16, elogiaram o Festival Next Level Diversão Para quem gosta de tecnologia e videogames, o Festival Next Level é um paraíso. E os estudantes Davi Freire, 15 anos, e Lúcio de Paula, 16, são prova disso. “Nos amarramos no FIFA do Playstation e nos computadores. A tecnologia está avançando muito e um lugar como esse é importante para as pessoas se familiarizarem”, diz Davi. O amigo elogia a localização do evento e a oferta de conhecimento gratuito: “Tem muitas escolas em volta do shopping, então fica fácil vir para cá depois da aula. As pessoas podem vir para brincar, se distrair, e também para aprender, até porque não tem como pensar no futuro e dispensar a tecnologia.” O evento disponibiliza cinco arenas temáticas: Arena PC Gamer, Arena Corrida, Arena Console, Arena Fliperama e Arena Just Dance, com títulos como Tekken, Mortal Kombat, Street Fighter, FIFA, PES, Gran Turismo, Automobilista, Valorant, League of Legends, Roblox e outros clássicos e sucessos atuais. Além disso, o público pode aproveitar o Museu do Videogame, que proporciona uma viagem nostálgica pela evolução da indústria, com consoles criados a partir dos anos 1980. Para garantir a participação de pessoas com deficiência, a organização oferece um controle adaptado. Com o dispositivo, o jogador pode movimentar o personagem sem as mãos, utilizando a cabeça ou os pés, por exemplo. Acesse mais informações sobre o Festival Next Level pelas redes sociais.
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Mulheres que inspiram: 4º Prêmio de CT&I do DF celebra protagonismo feminino na ciência e na inovação
O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação foi realizado na noite dessa terça-feira (4), no Clube de Engenharia, reunindo autoridades e pesquisadores para reconhecer iniciativas que transformam o Distrito Federal por meio da pesquisa e do conhecimento. A data desta edição foi escolhida em comemoração ao aniversário de 33 anos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), criada em 4 de novembro de 1992 pela Lei nº 347 e implementada no ano seguinte. O evento destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal. Entre as homenageadas estavam a vice-governadora Celina Leão, a superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, e as professoras Rose Monnerat, Mercedes Bustamante e Maria Sueli Felipe — três referências nacionais que simbolizam a força das mulheres na ciência. Mercedes, reconhecida por sua atuação internacional em pesquisas sobre ecologia do Cerrado e mudanças ambientais globais, foi representada por sua filha, Helena Bustamante. O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação destacou o protagonismo feminino na construção do conhecimento e no fortalecimento da pesquisa no Distrito Federal | Fotos: Marck Castro/FAPDF Reconhecimento O diretor-presidente da fundação, Leonardo Reisman, destacou o papel estratégico da FAPDF no fomento à ciência e à inovação, reforçando a valorização da pesquisa e do protagonismo feminino: “Antes de tudo, é preciso valorizar a pesquisa e a ciência — pilares que sustentam o desenvolvimento do Distrito Federal. E, em especial, reconhecer a força das mulheres que impulsionam esse avanço. As pesquisadoras homenageadas representam o que temos de mais inspirador: suas trajetórias mostram como a ciência pode transformar o Cerrado, a saúde, a agricultura e a sustentabilidade. Ainda enfrentamos desafios de representatividade, mas iniciativas como esta reafirmam o potencial e a importância das nossas pesquisadoras”. Leonardo também ressaltou o orgulho de ver a FAPDF composta majoritariamente por mulheres em cargos de liderança, o que, segundo ele, reflete um legado de competência e reforça o compromisso coletivo da instituição. A vice-governadora Celina Leão destacou a força e a representatividade das mulheres na ciência e na gestão pública: “A FAPDF é um orgulho para o Governo do Distrito Federal. As mulheres aqui homenageadas representam a força da mulher brasileira, que pode e deve ocupar todos os espaços — especialmente na pesquisa. Ainda é um terreno árido em muitas áreas, mas seguimos avançando. Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população. Essas mulheres mostram que é possível transformar o Cerrado e o país com sustentabilidade, conhecimento e coragem”, afirmou. Celina Leão, vice-governadora do DF: "Hoje, a FAPDF desenvolve projetos em parceria com as secretarias de Saúde, de Segurança Pública e de Educação, aplicando inovação tecnológica para melhorar a vida da população" O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino, reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal com o investimento contínuo em ciência e tecnologia, destacando o papel da FAPDF como protagonista nesse avanço. “O GDF acredita que investir em ciência é investir no desenvolvimento e no futuro. Isso se reflete aqui neste prêmio: o investimento em pesquisa abre caminhos, gera oportunidades e deixa um legado que ultrapassa gerações”, declarou. O secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, reforçou que o verdadeiro resultado do trabalho da fundação está refletido nas pessoas que transformam o DF por meio da pesquisa e da inovação: “O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação. Esse é o legado de uma política pública que acredita nas pessoas e aposta no conhecimento como força transformadora. A fundação tem cumprido um papel essencial ao apoiar quem pesquisa, quem cria e quem faz o DF avançar”. Premiações e categorias O 4º Prêmio FAPDF de Ciência, Tecnologia e Inovação reconheceu pesquisadores, estudantes, startups, profissionais de comunicação, bolsistas e servidores que se destacaram no avanço da ciência e da inovação no Distrito Federal. A iniciativa contemplou diferentes categorias, valorizando desde o desenvolvimento científico e tecnológico até a divulgação e a aplicação prática do conhecimento. Os valores das premiações chegaram a R$ 12 mil, de acordo com cada categoria e colocação. José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo do DF: "O maior resultado do trabalho da FAPDF está aqui: ver o Distrito Federal cheio de homens e mulheres que estão à frente da ciência, da tecnologia e da inovação" Na categoria Pesquisador Destaque, foram premiados trabalhos de excelência em três grandes áreas do conhecimento. Em Ciências da Vida, os vencedores foram Eliete Neves da Silva Guerra (1º lugar), Jonato Prestes (2º) e João Luiz Quagliotti Durigan (3º). Em Ciências Exatas, o reconhecimento foi para Alberto José Alvares (1º), Fábio Comes de Castro (2º) e Roberto de Souza Baptista (3º). Já em Ciências Humanas, o prêmio foi concedido à pesquisadora Marta Helena de Freitas (1º lugar). Na categoria Pesquisadores Inovador, voltada à aplicação de soluções tecnológicas em diferentes contextos, os premiados foram Márcia Renata Mortari (1º lugar) e João Paulo Figueiró Longo (2º) na modalidade de Inovação para o Setor Privado e Renato Alves Borges (1º) em Inovação para o Setor Público, todos reconhecidos pela relevância de suas contribuições ao setor empresarial. Na categoria Startup Inovadora, que celebra o empreendedorismo científico e o impacto tecnológico no mercado, receberam o prêmio João Daivison Silva Ramalho, na modalidade acelerada, e Gustavo Adolfo Marcelino de Almeida Nunes, na modalidade não acelerada. A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela Fundação em diversas áreas do conhecimento Os bolsistas de iniciação científica também foram reconhecidos pelo desempenho em pesquisas fomentadas pela FAPDF. Em Ciências da Vida, foram premiados Luiza Helena de Sousa Bahia (1º lugar), Yasmin Lacerda Lopes (2º) e Vitor Hugo Moraes de Lima (3º). Em Ciências Humanas, os destaques foram Natália Correia Pimenta (1º), Aimeê Eduarda Vieira Borges (2º) e Sofia Marcondes da Silva Leal (3º). Entre os Profissionais de Comunicação, foram reconhecidas Juliana Soares Mendes (Podcast) e Eliane Gonçalves de Araújo (Telejornalismo), pelo papel fundamental na divulgação científica e na aproximação entre ciência e sociedade. Na categoria Estudante Destaque, que valoriza talentos do ensino básico engajados em projetos de iniciação científica, as vencedoras foram Stephany Santana de Araújo, da escola pública, orientada pelo professor José Matheus Lima Gomes da Silva; e, na modalidade escola privada, Arissa Jia Nirmal (orientada por Natália de Oliveira Duplan) e Andressa Gabrielly Souza Santos (orientadora: Milena Souza da Silva). O Servidor Destaque da FAPDF foi Danilo da Silva Maciel, assessor de Coordenação de Bolsas e Eventos (Coobe), reconhecido pela contribuição às ações de gestão e fomento da Fundação. Além disso, receberam menções honrosas as servidoras da FAPDF Lanna Neves e Marcilene Bonfim, em reconhecimento ao comprometimento e à excelência no desempenho de suas funções. [LEIA_TAMBEM]Lançamento A cerimônia também marcou o lançamento do volume IV da revista Diálogo Científico, publicação da FAPDF que reúne resultados de pesquisas financiadas pela fundação em diversas áreas do conhecimento. A nova edição reforça o compromisso da instituição com a divulgação científica e o acesso aberto ao conhecimento, aproximando a sociedade dos resultados das pesquisas realizadas no Distrito Federal. A programação foi encerrada com uma fala de Leonardo Reisman, que parabenizou toda a equipe da FAPDF pelo comprometimento e pelo trabalho coletivo que têm fortalecido a Fundação ao longo dos anos. “Nada disso seria possível sem o empenho e a dedicação de cada servidor e servidora que fazem parte desta história”, destacou. Para acessar o Diálogo Científico - Volume 4 (2025), clique aqui. Também é possível ter acesso todos os periódicos clicando neste link. *Com informações da FAPDF
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Edital convoca executoras para impulsionar startups deep tech no Distrito Federal
Imagine transformar uma descoberta científica em uma startup capaz de revolucionar o mercado. É essa a proposta do novo edital voltado à criação e aceleração de negócios de deep tech e noções com ideias inovadoras e potencial científico de alto impacto lançado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Meta da FAPDF é estender o conhecimento acadêmico da área de tecnologia de ponta | Foto: Divulgação/FAPDF Nesta primeira etapa, a FAPDF busca instituições executoras que queiram implementar o Programa de Criação e Aceleração de Negócios Deep Tech. O objetivo é transformar pesquisas científicas em negócios competitivos e sustentáveis, aproximando o conhecimento acadêmico das demandas reais do mercado. Deep techs são empresas que utilizam avanços científicos e inovações tecnológicas de ponta para resolver problemas complexos, desenvolvendo tecnologias complexas — com potencial para resolver grandes desafios globais e movimentar cadeias produtivas inteiras. [LEIA_TAMBEM]Com investimento total de até R$ 7,5 milhões, o programa prevê R$ 5,8 milhões em recursos diretos para startups, voltados à modelagem e validação tecnológica, e R$ 1,7 milhão para capacitação, aceleração e acompanhamento das empresas. A meta é criar 30 novos negócios deep tech, com apoio de R$ 60 mil cada, e acelerar dez empresas em fase de validação tecnológica que receberão R$ 400 mil por projeto. As ações incluem mentorias, capacitação, validação de protótipos, simulações de pitch e conexão com investidores, fortalecendo a ponte entre a academia e o setor produtivo. Para esta primeira chamada, podem participar instituições de ciência e tecnologia, aceleradoras de startups, empresas e organizações da sociedade civil com experiência comprovada em programas de inovação tecnológica. As propostas devem ser enviadas até 3 de novembro, e o resultado final será divulgado até 2 de dezembro. Acesse aqui o edital completo. *Com informações da FAPDF
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Evento debate marcos legais, incentivos fiscais e estratégias conjuntas para fortalecer inovação no DF
A Jornada Nacional de Inovação da Indústria — Etapa Distrito Federal — reuniu, na última terça-feira (14), no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), representantes do governo, da academia e do setor produtivo para discutir os principais desafios e caminhos para o avanço da inovação no país. Organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Sistema Fibra, com apoio do Sebrae e da FAPDF, o evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável. Entre os principais entraves identificados, destacaram-se a falta de informações acessíveis sobre mecanismos de fomento e a escassez de recursos financeiros. As causas apontadas incluíram a complexidade das informações disponíveis, a dificuldade das empresas em localizar oportunidades de financiamento e a ausência de estratégias integradas para buscar recursos de forma mais eficiente. Como soluções, os participantes propuseram ações de capacitação empresarial, o desenvolvimento de tecnologias de apoio, como plataformas baseadas em inteligência artificial para direcionar editais conforme o perfil das empresas, e o reforço da articulação público-privada para dinamizar o acesso a recursos e parcerias. Os resultados esperados com essas iniciativas incluem o aumento da produtividade, o crescimento de empresas inovadoras, a geração de empregos de alta qualificação e o fortalecimento da competitividade regional. O evento teve como propósito promover um espaço de diálogo e cocriação de soluções para impulsionar a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico sustentável | Foto: Divulgação/FAPDF Integração Para a superintendente da FAPDF, Renata Vianna, o encontro evidenciou a importância da integração entre governo, universidades e setor produtivo — o que ela definiu como o funcionamento pleno da “tríplice hélice da inovação”. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica”, afirmou. A Jornada Nacional de Inovação da Indústria faz parte de um movimento nacional que percorre as cinco regiões do país, somando 27 encontros estaduais e cinco regionais, com o objetivo de mapear desafios e propor soluções sustentáveis e tecnológicas para o futuro da indústria brasileira. A mesa de abertura contou com a presença de Márcio Guerra (Observatório Nacional da Indústria), Rose Rainha (Sebrae/DF), Luciano Carvalho (Biotic), Pedro Verano (Fibra), Leonardo Sant’Anna (Secti-DF), Renata Vianna (FAPDF), Hideraldo Luiz de Almeida (MCTI) e Graciomário de Queiroz (Fibra). Na ocasião, a superintendente do Sebrae no Distrito Federal, Rose Rainha, destacou o protagonismo das micro e pequenas empresas no processo de transformação digital e na transição ecológica da indústria. “A inovação é um movimento coletivo. É nas pequenas empresas, nas startups e nos empreendedores que nascem muitas das soluções que moldam o futuro. A Jornada é uma oportunidade de conectar essas ideias ao setor produtivo”, afirmou Rainha. “Foi um enorme prazer ouvir as experiências e entender as dores que são comuns em polos diferentes. Isso mostra o quanto precisamos trabalhar juntos. Quando conseguimos envolver a academia e o setor produtivo, vemos a roda começar a girar. Se a tríplice hélice funcionar aqui no DF, mudamos a matriz econômica” Renata Vianna, superintendente da FAPDF A programação incluiu painéis, oficinas e cinco salas temáticas sobre temas estratégicos como Indústria Sustentável, Transformação Digital, Futuro do Trabalho, Ecossistemas de Inovação e Marcos Legais de Fomento. Os resultados desses debates serão apresentados no Congresso Nacional de Inovação, previsto para março de 2026. Parcerias que geram resultados concretos Desde 2019, a FAPDF e o Sistema Fibra mantêm uma cooperação permanente voltada ao fortalecimento da inovação, da produtividade e da qualificação profissional no Distrito Federal. Entre os resultados mais expressivos dessa parceria estão: - O Hub da Indústria do DF, um espaço que funciona como ponto de encontro para atividades de capacitação de micro e pequenas indústrias e que foi lançado em 2025 com investimento de R$ 900 mil da FAPDF; - O Programa DF+ que, com objetivo de aumentar a produtividade das empresas por meio de consultorias, recebeu investimento de mais de R$ 8 milhões da FAPDF. Entre 2020 e 2024, o programa realizou 444 consultorias gratuitas, 54 mil horas de capacitação e aumentou em média 79% a produtividade das empresas participantes; - A série audiovisual A Força da Indústria do DF, que apresenta histórias de sucesso, como a da CoPack Embalagens, empresa com sede em Brasília que registrou aumento de 20% no faturamento após a mentoria do programa; Essas ações reforçam o papel da FAPDF como articuladora do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e consolidam o Distrito Federal como referência nacional na integração entre pesquisa, tecnologia e setor produtivo. *Com informações da FAPDF
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Projetos do GDF garantem direitos com inovação e inclusão digital a pessoas com deficiência
A vida dos brasilienses tem sido transformada por projetos que ampliam direitos e oportunidades das pessoas com deficiência: DF Libras – CIL Online e Carreta da Inclusão. As duas iniciativas são parcerias entre as Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e unem inovação, acessibilidade e cidadania. O DF Libras – CIL Online, ferramenta desenvolvida em parceria com a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME), já garantiu mais de 14 mil atendimentos desde 2023, oferecendo tradução simultânea em Libras por videochamada 24 horas por dia. Com tempo médio de espera de apenas 90 segundos, a solução já se tornou referência em acessibilidade em órgãos como as Secretarias de Saúde (SES-DF) e de Segurança Pública (SSP-DF) e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF). O Programa DF Libras ganhou reforço tecnológico com novo aplicativo | Fotos: Agência Brasília Agora, a plataforma ganha reforço tecnológico e expansão para novos canais digitais do GDF, além de uma equipe de 90 intérpretes, fortalecendo ainda mais o atendimento. Inclusão digital A Carreta da Inclusão chega à segunda edição em 2025 com investimento de R$ 1 milhão. A unidade móvel, equipada com oficinas, palestras, consultorias e tecnologias assistivas, percorrerá São Sebastião, Brazlândia, Sobradinho e Ceilândia. Mais do que acesso à tecnologia, a carreta oferece também serviços integrados como CadÚnico e BRB Mobilidade, além de incentivar práticas sustentáveis e a economia circular. A segunda edição da Carreta da Inclusão deste ano passará por São Sebastião, Brazlândia, Sobradinho e Ceilândia [LEIA_TAMBEM]“A Carreta da Inclusão é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que leva tecnologia assistiva e serviços públicos diretamente às comunidades. Na primeira fase, percorremos seis regiões administrativas e realizamos mais de 11 mil atendimentos. Agora, seguimos para mais quatro regiões, reforçando nosso compromisso com a acessibilidade, a dignidade e a inclusão real das pessoas com deficiência” afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino. O secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira, destaca esse compromisso já está sendo colocado em prática, com ações que mostram que a inclusão é uma construção coletiva, feita com inovação e equipes técnicas comprometidas. “A criação da secretaria é um avanço histórico para garantir mais visibilidade, direitos e oportunidades. Seguimos trabalhando por uma sociedade mais justa e acessível para todos.", declarou Ferreira. *Com informações da Secti-DF
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Residente do Biotic, Peptidus Biotech está entre as dez startups mais inovadoras do Brasil
A Peptidus Biotech, startup brasiliense residente do Biotic – Parque Tecnológico de Brasília, foi reconhecida pela revista Exame como uma das dez startups mais inovadoras do Brasil em 2025, na seleção nacional do prêmio Global Tech Innovator, promovido pela KPMG. Octávio Franco, Bernardo Petriz e Rodrigo Ferrwolira, da Peptidus Biotech: soluções criadas pela startup ganham destaque | Foto: Divulgação/Biotic A iniciativa avaliou empresas de base tecnológica em todo o país, e a Peptidus ganhou destaque pela criação de uma plataforma de descoberta de fármacos à base de peptídeos voltados para a saúde animal, aliando inteligência artificial a bancos de dados próprios para desenvolver moléculas terapêuticas de alta precisão, baixo impacto ambiental e sem resíduos persistentes no organismo dos animais. A empresa já acumula um histórico de reconhecimento internacional. Em fevereiro deste ano, foi a única representante brasileira entre as 16 finalistas do Animal Health, Nutrition & Technology Innovation Europe, em Londres (Inglaterra), evento que reuniu mais de 800 especialistas e líderes globais do setor. Reconhecimento Em março, a Peptidus marcou presença no Hello Tomorrow Global Summit, em Paris, conferência que reuniu inovadores, investidores e especialistas em torno de temas como biotecnologia e inteligência artificial, transição energética e saúde animal. “É extremamente gratificante ver nosso trabalho sendo reconhecido nacional e internacionalmente", avalia Bernardo Petriz, CEO da Peptidus Biotech. [LEIA_TAMBEM]Em junho, a Peptidus integrou a delegação oficial brasileira na BIO International Convention 2025, em Boston (EUA), e apresentou três soluções próprias: o MastPep, um antimicrobiano de nova geração para tratamento de mastite bovina; o Derma Healing, um cicatrizante tópico para pets; e o SlimPep, um biopeptídeo em desenvolvimento para controle de obesidade em animais de companhia. Essas inovações chamaram a atenção de grandes empresas do setor veterinário, como Zoetis e Elanco, reforçando o potencial de parcerias estratégicas e de internacionalização. “O reconhecimento da Peptidus pela Exame reforça a vocação do Biotic para apoiar empresas com potencial de transformar mercados globais”, comemora o presidente do Biotic, Gustavo Dias. “É um orgulho ver uma residente do parque levar o nome de Brasília para o cenário internacional com tecnologia de ponta e impacto positivo para a sociedade.” O próximo passo será o Global Tech Innovator, que definirá qual das dez empresas selecionadas representará o Brasil na etapa global, a ser realizada durante o Web Summit, em Lisboa, entre 10 e 13 de novembro deste ano. A vencedora contará com custos de viagem e hospedagem pagos pela KPMG, além de acesso a mentoria e networking com investidores e líderes de todo o mundo. * Com informações do Biotic
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Hospital da Criança de Brasília passa a utilizar brinquedo terapêutico produzido com impressora 3D
Gabriel Barreto, 8 anos, foi submetido a um procedimento cirúrgico para a inserção de cateter de acesso venoso central no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Antes mesmo de ser direcionado ao centro cirúrgico da unidade, ele e sua mãe, Cristiane Rodrigues Martins, conheceram o “Gabriel 3D”− uma reprodução impressa em três dimensões de um menino que tem os mesmos traços físicos que a criança, que já estava com um acesso venoso no tórax. Agora, Gabriel pode visualizar, tocar e sentir como o dispositivo ficará em seu corpo após a cirurgia. O pequeno Gabriel interage com o brinquedo terapêutico, batizado de "Gabriel 3D', pouco antes da cirurgia | Fotos: Divulgação/HCB O Hospital da Criança de Brasília tem investido na premissa de que o ato de brincar, além de um direito da criança, pode ser um aliado importante no cuidado de pacientes com condições crônicas de saúde. O brinquedo terapêutico e as brincadeiras estruturadas visam a tornar mais próximo e acessível para a criança a sua jornada do cuidado hospitalar e a redução de efeitos adversos. “A resposta tem sido extremamente positiva”, avalia Brunna Carvalho, supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB e presidente da Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB. “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz.” Atividades lúdicas Em parceria com o Grupo de Pesquisa em Inovação, Projetos e Processos, da Universidade de Brasília (UnB), o HCB, por meio da Coordenação de Voluntariado e Pedagogia Hospitalar, fez impressões em três dimensões de personagens já utilizados na ambientação dos espaços da unidade, adaptados às características físicas das crianças. O projeto, que está em seu processo de implementação, busca contemplar as crianças atendidas na internação e, posteriormente, às demais unidades de atendimento. Brunna Carvalho (D), supervisora de Enfermagem do Ambulatório do HCB: “Os pacientes demonstram maior aceitação dos procedimentos, expressam-se com mais liberdade e criam vínculos mais fortes com a equipe, enquanto os responsáveis pela criança relatam surpresa ao perceberem que brincar pode ser um recurso terapêutico eficaz” Para Anna Karolina Barsanulfo, a abordagem com o Brinquedo Terapêutico favorece o cuidado integral, porque considera a criança em sua totalidade: corpo, mente e emoções. “Essa ação é pioneira e profundamente simbólica”, afirma Anna Karolina Barsanulfo, gerente da Linha de Cuidado do Paciente Clínico. “Ao desenvolver recursos personalizados com impressão 3D e design centrado no usuário, buscamos tornar tangível aquilo que, muitas vezes, é abstrato para a criança – como a presença de um dispositivo médico, uma alteração corporal ou uma condição clínica.” Brincadeira é coisa séria A vivência no ambiente hospitalar pode ser repleta de desafios emocionais, físicos e psicológicos para as crianças. Sentimentos conflitantes ou mesmo o desconhecimento sobre os procedimentos médicos podem interferir no curso do cuidado realizado e fomentar emoções como o medo, ansiedade e comportamentos agressivos. Para os profissionais do hospital utilizar o brinquedo terapêutico propicia maior conscientização, educação em saúde e emoções positivas tanto para as crianças quanto para os pais e responsáveis. “Ao aliar o lúdico à educação em saúde, nós conseguimos criar pontes de compreensão, reduzir medos e facilitar o engajamento no cuidado”, pontua Brunna Carvalho. “O brincar é uma linguagem natural da infância. Por meio dele, traduzimos informações complexas para algo mais acessível, respeitoso e acolhedor”. A Comissão do Brinquedo Terapêutico/Brinque HCB é composta por profissionais da enfermagem, farmácia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia e terapia ocupacional. Ela é responsável por estudos sobre a padronização e sistematização dos brinquedos com a finalidade de tornar a experiência do cuidado hospitalar mais confortável, segura e humanizada. Abordagens Conforme a idade e o desenvolvimento da criança em se expressar, podem ser conduzidas diferentes abordagens com os brinquedos terapêuticos. O brinquedo terapêutico dramático, por exemplo, tem a finalidade de favorecer a exteriorização de sentimentos da criança, de modo que a equipe de saúde e família compreendam o que a estaria afligindo. A abordagem busca auxiliar a criança a elaborar sentimentos e experiências, além de criar vínculos de confiança. [LEIA_TAMBEM]Já o brinquedo terapêutico instrucional foi criado para preparar e informar a criança sobre os procedimentos aos quais ela será submetida. Utiliza-se da capacidade de fazer referência aos próprios pacientes, utilizando modelos visuais para favorecer a identificação e o entendimento por parte da criança. O brinquedo terapêutico capacitador, por sua vez, objetiva ensinar a criança o autocuidado e consiste em desenvolver atividades que desenvolvam a autorresponsabilização e educação em saúde. No HCB, as brinquedotecas também proporcionam experiência acolhedora para as crianças e seus familiares. A unidade tem oito brinquedotecas - três no ambulatório e cinco nas unidades de internação. Esses espaços são equipados com brinquedos e jogos educativos destinados a estimular as crianças e seus acompanhantes ao “brincar livre”. Além disso, o HCB dispõe de auxiliares pedagógicos que orientam brincadeiras quando acionados pela equipe assistencial ou família. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Embaixadas participam da 7ª edição da Mostra Brasília Mais TI
A Secretaria de Relações Internacionais do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniu representantes de mais de 30 embaixadas para café da manhã no Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), promovendo a 7ª Mostra Brasília Mais TI. O principal evento de tecnologia organizado no DF e no Centro-Oeste, a ser realizado de 19 a 21 de agosto, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, terá uma tarde internacional. Na oportunidade, embaixadores e adidos comerciais poderão interagir com as empresas brasilienses de tecnologia em busca de negócios ou de parcerias. O secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto, explica que o encontro com as embaixadas demonstra como Brasília está aberta para promover a integração entre países e impulsionar o desenvolvimento tecnológico. “Nosso papel é criar oportunidades e mostrar ao mundo que exportamos tecnologia de ponta e somos um dos maiores exportadores tecnológicos do país. O Café TechDiplomacy foi fundamental para aproximar as embaixadas, revelar nosso potencial e fortalecer parcerias inovadoras", declarou. O Brasília Mais TI estima que cerca de 15 mil pessoas participarão dos três dias de intensa programação | Foto: Divulgação/Sinfor No Café TechDiplomacy, o presidente do Sinfor-DF, Carlos Jacobino, agradeceu o apoio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF) e demonstrou o interesse internacional no potencial tecnológico de Brasília. “A iniciativa fortalece parcerias internacionais, atrai investimentos estrangeiros para o ecossistema de TI local, promove a internacionalização das empresas do setor e posiciona Brasília como centro de referência em inovação”, afirmou. O secretário adjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Alexandre Vilain, destacou a vocação brasiliense para a TI. Citou pesquisa recente, pela qual 96% da população do DF está interligada à Internet. O Brasília Mais TI estima que cerca de 15 mil pessoas participarão dos três dias de intensa programação. O evento contará com estrutura de 7 mil metros quadrados. A mostra oferece programação diversificada, que inclui: • Painéis especializados sobre inteligência artificial, governo eletrônico e tecnologias emergentes • Palestras nacionais e internacionais com especialistas renomados • Torneio de robótica, com participação de estudantes • Hackathon - maratona intensiva para desenvolvimento de soluções tecnológicas • Feira de negócios com stands de demonstração • Prêmio Sinfor de TI, homenageando empresas e profissionais de destaque na tecnologia do DF *Com informações da Secretaria de Relações Internacionais do Governo do Distrito Federal (GDF)
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DF amplia combate a incêndios florestais utilizando inteligência artificial
O Distrito Federal está prestes a dar um salto tecnológico na proteção do Cerrado. A Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) selecionou a Associação GigaCandanga para executar a segunda fase do projeto SemFogo-DF, uma iniciativa que promete transformar a forma como a capital federal combate os incêndios florestais. Projeto SemFogo-DF II vai criar uma rede inteligente de monitoramento para detectar focos de incêndio em tempo real | Foto: Divulgação/Sema-DF Com investimento de mais de R$ 2 milhões e duração de 36 meses, o SemFogo-DF II representa a evolução natural do projeto-piloto implementado em 2023. A proposta é ambiciosa: criar uma rede inteligente de monitoramento que detecta focos de incêndio em tempo real, utilizando câmeras de alta precisão e algoritmos de inteligência artificial. Olhos eletrônicos “Com o SemFogo-DF II, unimos inovação e compromisso com o futuro”, pontua o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Monitorar incêndios em tempo real significa agir com rapidez, proteger vidas e preservar a biodiversidade do nosso bioma.” A nova fase do projeto prevê a instalação de três pontos estratégicos de monitoramento: a Estação Ecológica Águas Emendadas, o Jardim Botânico de Brasília e a Torre do Shopping JK. A Torre de TV Digital, em Sobradinho, que já opera desde o projeto-piloto, continuará funcionando como sentinela eletrônica. As câmeras instaladas nesses locais não são equipamentos comuns. Com zoom óptico de 30 vezes e alta resolução, elas captam imagens que são transmitidas pela Redecomep GigaCandanga, uma rede óptica acadêmica de alta velocidade. Os dados chegam a centrais de processamento, onde algoritmos treinados especificamente para essa função identificam automaticamente focos de fumaça e calor com precisão superior a 90%. “Temos trabalhado com todas as ferramentas disponíveis para prevenir incêndios em nosso Cerrado”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “A tecnologia é uma aliada essencial para identificarmos e combatermos rapidamente focos de incêndio, principalmente em áreas sensíveis de preservação ambiental.” Rapidez O diferencial do sistema está na velocidade da resposta. Enquanto métodos tradicionais dependem de avistamentos humanos ou satélites que podem demorar horas para processar informações, o SemFogo-DF II promete alertas imediatos. Os dados são integrados automaticamente ao Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), com georreferenciamento preciso em áreas de 30 m x 30 m. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, reforça o aspecto inovador da iniciativa: “Este projeto representa um marco na gestão territorial do DF. A integração entre inteligência artificial e monitoramento ambiental nos permite uma resposta muito mais eficiente e precisa. Estamos criando um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país”. Tecnologia compartilhada O projeto vai além da simples instalação de equipamentos. Está prevista a criação de um painel de controle multiusuário que permitirá a diferentes órgãos do GDF acessar as informações simultaneamente. Servidores da Sema-DF, do Corpo de Bombeiros (CBMDF) e outros parceiros do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif) receberão treinamentos técnicos e participarão de workshops anuais. A Associação GigaCandanga contribuirá com contrapartida de R$ 403 mil, equivalente a 20% do valor total, cobrindo custos com infraestrutura laboratorial, energia, manutenção de equipamentos e acesso à rede óptica. Referência nacional O SemFogo-DF II está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente àqueles relacionados à ação climática, cidades resilientes e proteção da biodiversidade. O projeto posiciona Brasília como referência nacional em soluções tecnológicas para proteção ambiental. Com o Cerrado enfrentando pressões crescentes devido às mudanças climáticas e ao desenvolvimento urbano, iniciativas como essa representam um modelo de como ciência, inovação e gestão pública podem trabalhar juntas na proteção de um dos biomas mais ameaçados do país. A expectativa é que o sistema entre em operação ainda este ano, criando um escudo tecnológico sobre algumas das áreas mais sensíveis do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Agentes de saúde e de vigilância ambiental são capacitados sobre nova estratégia de combate à dengue no DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou ciclo de encontros com servidores que atuam nas regiões administrativas onde será iniciada nova estratégia de combate à dengue com o uso dos mosquitos Wolbito. Eles são gerados a partir de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia e têm menor capacidade de transmitir doenças, como a dengue. Nesta quinta-feira (17), cerca de 150 agentes comunitários de saúde e agentes de vigilância ambiental se reuniram no Centro Cultural de Planaltina para conhecer detalhes e tirar dúvidas. Principais dúvidas sobre a nova estratégia são esclarecidas antes da liberação dos primeiros mosquitos Wolbito | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF A bactéria Wolbachia pode ser encontrada em mais de 50% dos insetos, sem necessidade de interferência humana. Quando está no mosquito Aedes aegypti, a bactéria impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, reduzindo seu potencial de atuar como transmissor. A técnica consiste, portanto, em liberar no ambiente mosquitos Aedes aegypti com a Wolbachia – esses mosquitos são chamados de Wolbitos. Vale ressaltar que não há qualquer alteração genética e que a bactéria Wolbachia não é transmitida para seres humanos ou outros mamíferos, como gatos e cachorros. Os Wolbitos têm outra característica que ajuda na proteção contra as doenças: larvas descendentes de fêmeas com Wolbachia já nascem com a bactéria. O resultado é que os Wolbitos acabam substituindo a população original dos Aedes aegypti capazes de transmitir doenças. A primeira iniciativa do tipo ocorreu em 2011, na Austrália, e de lá para cá já houve experiências bem-sucedidas em 11 países, de acordo com a Fiocruz. [LEIA_TAMBEM]Os mosquitos Wolbito serão lançados em Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá, Planaltina e Itapoã. As regiões foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue. O planejamento é que as primeiras liberações de Wolbito ocorram na segunda quinzena de agosto e a expectativa é de que já no início do período chuvoso seja possível que os mosquitos com a Wolbachia comecem a reduzir a população de Aedes aegypti capazes de transmitir a dengue e outras doenças. Os Wolbitos também são adaptados à realidade de cada local. Para isso, foram capturados ovos de Aedes aegypti no Distrito Federal e realizado cruzamento para gerar Wolbitos com as características adaptadas ao DF. Na capital, a produção ocorrerá no Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, localizado no Guará. Os municípios de Valparaíso (GO) e Luiziânia (GO), ambos localizados no Entorno do DF, também receberão mosquitos Wolbito. A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização (NVEPI) da Região de Saúde Norte, que abrange Planaltina, Sobradinho e Sobradinho II, Arapoanga e Fercal, Maria de Lourdes Masukawa, elogiou a inovação, fruto de uma parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde. “O poder público acerta quando investe em ações de combate à dengue. Há um impacto social e econômico muito grande quando as pessoas adoecem por dengue”, argumenta. Para o diretor de Atenção Primária da Região de Saúde Norte, Alcir Galdino, a nova estratégia tem sido recebida com entusiasmo tanto pelos servidores que trabalham no combate à dengue quanto pelos que fazem o atendimento aos pacientes. “Vai fazer diferença na vida da população. E é importante os servidores terem conhecimento atualizado sobre o tema, pois as famílias confiam muito no conhecimento dos profissionais de saúde”, explica. *Com informações da SES-DF
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Encontro distrital incentiva inovação e regularização da agroindústria
Entre 6 e 8 de agosto, Brasília recebe a sexta edição do Encontro Distrital da Agroindústria, um dos principais eventos do setor produtivo local. Voltado a produtores rurais, agroindustriais, técnicos, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas, o encontro terá palestras e debates sobre os desafios e as oportunidades para quem atua ou pretende investir na transformação de produtos agropecuários. Sexta edição do Encontro Distrital da Agroindústria ocorre entre 6 e 8 de agosto para debate sobre novas técnicas e incentivo à regularização | Foto: Divulgação/Emater O evento será realizado no auditório do Sebrae Nacional, na SGAS 605 Sul, no período da tarde. A proposta é reunir diversos elos da cadeia produtiva para promover conhecimento técnico, incentivo à regularização e à inovação, além de ampliar as conexões entre os participantes. “A agroindústria agrega valor à produção rural, gera emprego, renda e movimenta a economia local. Fortalecê-la é estratégico para o desenvolvimento sustentável do DF”, destaca o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. [LEIA_TAMBEM]“Esse encontro é uma oportunidade essencial para orientar os produtores sobre a importância da legalização e da inspeção sanitária dos produtos agroindustriais, bem como para ficarem por dentro das novidades do setor. Nosso papel, enquanto órgão fiscalizador, é também educativo, ajudando a garantir alimentos seguros e fortalecendo quem produz com responsabilidade no DF”, afirmou Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF. O evento vai promover o contato entre agroindústrias, entidades governamentais, produtores, instituições de ensino e sociedade civil. O principal objetivo é fortalecer a agricultura do DF com emprego, ensino e renda. As inscrições são gratuitas e já estão abertas neste link. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF), do Sebrae-DF e do Senar-DF, com apoio do BRB, da Emater-DF, da Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF (AEA-DF), da Associação dos Servidores da Secretaria de Agricultura do DF (Arcef-DF) e da Mútua. Serviço 6º Encontro Distrital da Agroindústria → De 6 a 8 de agosto, no auditório do Sebrae Nacional – SGAS 605 Sul → Inscrições gratuitas neste link. → Mais informações: (61) 99153-2416. *Com informações da Seagri-DF
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Inovação na saúde pública: UnB desenvolve aplicativo para dor lombar com apoio da FAPDF
Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão desenvolvendo um aplicativo móvel voltado ao autogerenciamento da dor lombar crônica — uma das condições que mais afetam a qualidade de vida da população e representam uma das principais causas de afastamento do trabalho no Brasil. A iniciativa conta com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e é coordenada pelos professores Rodrigo Luiz Carregaro, Fernanda Pasinato (UnB) e Thomaz Nogueira (UFMS), com participação da doutoranda Maria Augusta de Araújo Mota e outros estudantes de mestrado e iniciação científica. Aplicativo vai sugerir conteúdos adaptados à condição do usuário com dor lombar crônica, mas não substitui o atendimento médico ou fisioterapêutico | Fotos: Divulgação/FAPDF O projeto foi fomentado por meio do Edital FAPDF Learning (2023), vinculado à macroárea Tech Learning, e tem como objetivo propor intervenções inovadoras que combinem tecnologia, evidências científicas e viabilidade econômica, com potencial de aplicação em políticas públicas de saúde. A proposta do aplicativo é oferecer um plano de cuidado personalizado para pessoas com dor lombar crônica, a partir de uma avaliação inicial realizada dentro da própria plataforma. A triagem será feita por meio de um formulário no ambiente do app e envolverá informações clínicas básicas, como anamnese e escalas reconhecidas internacionalmente para dor e funcionalidade. Com base nesse perfil, a ferramenta poderá sugerir conteúdos adaptados à condição do usuário, incluindo exercícios terapêuticos (mobilidade, modulação da dor e fortalecimento muscular), educação em dor e saúde (com informações sobre o sistema nervoso e a abordagem multidimensional da dor) e práticas de bem-estar (como mindfulness). Além disso, o app deverá contar com uma aba de acompanhamento estatístico, permitindo ao usuário visualizar sua evolução ao longo do tempo. “Sabemos, por meio de pesquisas prévias do nosso grupo, que o uso isolado de aplicativos móveis nem sempre apresenta os melhores resultados. Por isso, idealizamos um modelo híbrido, em que o app atua como apoio ao trabalho clínico. O objetivo é promover autonomia com segurança, oferecendo conteúdo baseado em evidências e acompanhamento profissional ao longo do processo”, explica o professor Rodrigo Luiz Carregaro. “Editais como o Tech Learning têm sido essenciais para transformar conhecimento científico em soluções concretas para a sociedade. Eles nos permitem estruturar equipes, laboratórios e desenvolver projetos com impacto real”, afirma o professor Rodrigo Luiz Carregaro É fundamental destacar que o aplicativo não substitui o atendimento médico ou fisioterapêutico. Seu uso deve ser feito com indicação e acompanhamento profissional, especialmente em casos de dor persistente ou quadros de maior severidade. A proposta é que o app funcione como recurso complementar ao tratamento, permitindo que profissionais de saúde acompanhem seus pacientes mais de perto — inclusive entre sessões presenciais — por meio de dados autogerados e conteúdos personalizados. O objetivo é ampliar o cuidado para além do consultório, promovendo autonomia com segurança. [LEIA_TAMBEM]“Idealizamos uma ferramenta que possa ser integrada ao dia a dia do cuidado clínico, oferecendo suporte ao profissional de saúde e promovendo maior engajamento do paciente no seu processo de reabilitação”, complementa Carregaro. Avaliação econômica e impacto social Um dos pilares do projeto é a avaliação econômica em saúde, que permitirá analisar se a implementação da ferramenta é viável do ponto de vista financeiro, considerando seus efeitos clínicos. A ideia é compreender se os benefícios esperados justificariam a adoção do app em larga escala, por exemplo, no SUS. A abordagem combina evidências científicas com estimativas de custo, gerando insumos para a formulação de políticas públicas. “Queremos oferecer não apenas uma solução eficaz, mas também sustentável e aplicável à realidade do sistema de saúde brasileiro”, reforça Maria Augusta. Pesquisa aplicada com apoio da FAPDF O projeto atual é um desdobramento do trabalho iniciado durante a pandemia, com o projeto de extensão “CONSciênci@”, que buscava promover a educação em saúde e práticas de exercícios domiciliares por meio digital. A evolução da iniciativa foi possível graças ao apoio da FAPDF, que também financiou a modernização do laboratório e outros projetos anteriores do grupo. Além do aplicativo, a equipe participou do desenvolvimento da máscara hospitalar Vesta, criada em resposta à covid-19 e hoje em processo de comercialização. Ambos os projetos foram viabilizados com recursos da FAPDF por meio de editais voltados à inovação, como o Tech Learning e o Demanda Induzida. “Editais como o Tech Learning têm sido essenciais para transformar conhecimento científico em soluções concretas para a sociedade. Eles nos permitem estruturar equipes, laboratórios e desenvolver projetos com impacto real”, destaca Carregaro. *Com informações da FAPDF
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Série 'A Memória Científica do DF' é lançada para valorizar o legado de pesquisadores
Mercedes Bustamante sempre soube que havia algo de fascinante na ciência. Ainda criança, encantava-se com as aulas da disciplina e tinha curiosidade em entender como as coisas funcionavam — do nível celular à escala dos ecossistemas. “Acho que isso acabou me levando até a ecologia”, lembra. Foi essa inquietação que a conduziu a uma carreira de destaque nacional e internacional, unindo ciência, educação, políticas públicas e defesa do meio ambiente. Professora titular da Universidade de Brasília (UnB), Mercedes inaugura a série especial A Memória Científica do DF, produzida pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). A iniciativa tem como objetivo valorizar o legado de pesquisadoras e pesquisadores que contribuíram significativamente para o avanço da ciência, da tecnologia e da inovação no Distrito Federal. Mercedes Bustamante, professora titular da UnB e referência internacional em ecologia, é a primeira homenageada da série 'A Memória Científica do DF', lançada pela FAPDF | Foto: Divulgação/FAPDF Mercedes chegou a Brasília no início dos anos 1990, após concluir o doutorado em geobotânica na Alemanha. A princípio, veio como professora visitante da UnB, mas logo foi aprovada em concurso no Departamento de Ecologia. “Vim e me apaixonei pelo Cerrado. Entender como esse sistema tão complexo funciona acabou se tornando o norte da minha atividade científica”, relembra. Logo nos primeiros anos, a FAPDF teve papel essencial. O primeiro projeto de Mercedes financiado pela fundação foi fundamental para a montagem de seu laboratório e estrutura de pesquisa, com aquisição de equipamentos ainda em uso. Um dos projetos mais significativos foi o Pronex (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência). “A FAP foi primordial para meu estabelecimento como pesquisadora na UnB”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Ao longo da carreira, Mercedes coordenou estudos que combinam ciência básica e aplicada, como pesquisas sobre o impacto dos incêndios no bioma Cerrado, mudanças nos ciclos hídricos e estratégias de conservação aliadas ao desenvolvimento sustentável. É também uma das principais articuladoras do conhecimento sobre mudanças ambientais globais no país, tendo integrado painéis internacionais como o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e plataformas nacionais de políticas climáticas. Sua atuação extrapola os muros da universidade. Mercedes já ocupou cargos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (2010–2013) e na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), onde esteve em 2016 e retornou à presidência em 2023. Ela acredita que a presença de cientistas na formulação de políticas públicas é essencial: “A formação científica nos dá ferramentas importantes para a política: saber fazer boas perguntas, montar projetos sólidos, avaliar impactos. Isso faz falta na gestão pública”. Hoje, sua maior preocupação é com o tempo. “Não temos mais 30 anos para implementar soluções. O meio ambiente não pode esperar. A janela até 2050 é curta, e o que fizermos agora vai definir o futuro”, afirma. Ela defende que agências como a FAPDF devem garantir estabilidade orçamentária, fomentar pesquisas interdisciplinares e apoiar projetos que conectem ciência e sociedade. A cientista também reforça a importância da diversidade nos espaços científicos. “Se todas as pessoas vêm do mesmo contexto, elas verão os problemas da mesma forma. Precisamos de olhares diferentes para apontar novos caminhos”, afirma. Mercedes defende ambientes institucionais mais inclusivos e acolhedores, especialmente para jovens mulheres pesquisadoras: “Temos mais mulheres se formando, mas isso ainda não se reflete nos cargos de liderança. A inclusão verdadeira exige que essas vozes sejam ouvidas”. Ao final da entrevista, Mercedes deixa uma mensagem à juventude: “Vocês têm clareza dos desafios e força para transformá-los. Acreditem nesse futuro possível. A ciência é feita por pessoas, para pessoas”. Assista aqui ao primeiro episódio da série documental. *Com informações da FAPDF
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Abertas inscrições para três editais de fomento à ciência, tecnologia e inovação
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) está com inscrições abertas para três editais do Programa Difusão Científica, iniciativa voltada à promoção da ciência, tecnologia e inovação por meio da valorização da pesquisa e da disseminação do conhecimento junto à sociedade. Os editais contemplam diferentes modalidades de apoio e estão disponíveis para submissão via SIGFAP. Confira os detalhes: Edital 06/2025 – FAPDF Movimenta Apoia a promoção, realização e organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação. Para eventos a serem realizados em outubro, novembro e dezembro de 2025. Período de submissão: até 15/8 Acesse o edital completo aqui. [LEIA_TAMBEM]Edital 03/2025 – FAPDF Publica Destinado à publicação de artigos científicos em todas as áreas do conhecimento. Inscrições abertas para o 5º período. Período de submissão: até 4/7 Acesse o edital completo aqui. Edital 02/2025 – FAPDF Participa Fomenta a participação em eventos, cursos de curta duração e visitas técnicas, no Brasil ou no exterior. Inscrições abertas para o 5º período – setembro/2025. Período de submissão: até 4/7 Acesse o edital completo aqui. A iniciativa integra a estratégia da FAPDF de ampliar o alcance das pesquisas científicas desenvolvidas no Distrito Federal, fortalecendo a cultura científica e estimulando a circulação de conhecimento em diferentes esferas da sociedade. Os editais completos estão disponíveis neste link. Submissões devem ser feitas exclusivamente pelo sistema SIGFAP. *Com informações da FAPDF
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Programa leva inovação e capacitação às unidades de saúde do DF
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) criou o programa Consolida para fortalecer e potencializar a formação, o ensino a pesquisa e a inovação em saúde. Uma séria de visitas já está programada às unidades de saúde administradas pelo instituto. Segundo a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) do IgesDF, Emanuela Dourado, o objetivo dessas visitas é mapear necessidades e propor melhorias estruturais nos ambientes de ensino das unidades. “Precisamos qualificar ainda mais as equipes e viabilizar a aquisição de novos equipamentos”, afirma. O programa é uma iniciativa estratégica da Diep e vai assegurar que os saberes se transformem em práticas qualificadas e resultados sustentáveis para a saúde pública. O cronograma prevê a expansão do projeto para as demais unidades ao longo de um ano. Além disso, está em fase de implantação um sistema que vai reconhecer as unidades e equipes com base em indicadores de desempenho | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “A inovação em saúde não acontece sem pessoas bem-preparadas e espaços adequados. Nosso foco é criar ambientes que inspirem o aprendizado e favoreçam a produção científica nas unidades de saúde”, afirma Alessandra Moreira, superintendente da Diep. [LEIA_TAMBEM]As primeiras unidades contempladas são o Hospital Cidade do Sol (HSol) e a unidade de pronto atendimento (UPA) de Ceilândia, onde o projeto terá início em outubro deste ano. Nesses locais, o trabalho será concentrado em três frentes: requalificação do espaço físico, formação dos colaboradores e investimentos em infraestrutura tecnológica voltada ao ensino e à pesquisa. “Cada unidade possui contextos e realidades singulares. Estamos ouvindo as equipes para entender quais soluções inovadoras podem ser aplicadas de maneira personalizada, garantindo resultados efetivos”, destaca Emanuela Dourado. O cronograma prevê a expansão do projeto para as demais unidades ao longo de um ano. Além disso, está em fase de implantação um sistema que vai reconhecer as unidades e equipes com base em indicadores de desempenho. A iniciativa busca incentivar o engajamento dos profissionais e fortalecer uma cultura voltada para a excelência no ensino e na inovação. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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LabGes-DF forma equipe de servidores para desenvolver soluções inovadoras na administração pública
Prestes a completar um ano de existência, o Laboratório de Inovação na Gestão Pública (LabGes-DF) já reúne cerca de 26 servidores em ações de capacitação voltadas à inovação na administração pública. O grupo estuda ferramentas e linguagens modernas, com o objetivo de formar uma equipe intersetorial capaz de compreender os desafios das atividades-meio e buscar soluções criativas no âmbito da Secretaria de Economia (Seec-DF). O LabGes-DF reúne cerca de 26 servidores em ações de capacitação voltadas à inovação na administração pública | Foto: Divulgação/Seec-DF Até o momento, o grupo já participou de três oficinas, dois programas de aceleração, 23 reuniões de trabalho e quatro visitas técnicas a outros laboratórios de inovação. “Estamos pavimentando o caminho do laboratório com capacitação e treinamento. É o momento de aprofundar o uso de metodologias e ferramentas como design thinking, linguagem simples, inteligência artificial e design de serviços”, explica Maviane Ribeiro, coordenadora da Comissão Permanente de Gestão do LabGes-DF. Ela destaca ainda que o trabalho tem sido marcado pela articulação com instituições de referência: “Promovemos trocas de experiências e visitamos diversos laboratórios, como o CoLAB-i (TCU), o laboratório do Tribunal de Contas do DF, o Aurora (TJDFT) e o Pólen (Fiocruz)”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A proposta é desenvolver um modelo próprio de laboratório, alinhado às necessidades do Governo do Distrito Federal. Até o fim do ano, a comissão responsável concentrará esforços na elaboração de documentos internos, como o regimento, o manual de identidade visual e a carta de serviços. “Estamos muito felizes em ver o envolvimento de servidores de várias áreas da Secretaria de Economia”, avalia o secretário de Gestão Administrativa, Ângelo Roncalli. “O LabGes é, acima de tudo, uma estufa de ideias, de onde sairão novas formas de resolver problemas de gestão e melhorias em serviços e processos internos”. Pedro Lincoln, da Divisão de Inovação da Escola de Governo (Egov), também valoriza o espaço: “O LabGes-DF é uma iniciativa que fortalece as capacidades de inovação da Secretaria de Economia. Ao reunir servidores de diferentes órgãos, cria-se um ambiente rico em colaboração e trabalho em equipe”. Capacitações promovidas pelo LabGes-DF Confira algumas das iniciativas já realizadas: ⇒ Oficina de Design Thinking – instrutor Rogério Leitão (CGDF) ⇒ Oficina de Inteligência Artificial – ministrada por Vinícius Santana Gomes (SES-DF) ⇒ Oficina de Redesenho de Documentos – com Lúcia Coimbra (CGDF) ⇒ Programa LineGov – UnB – com uma turma focada em Melhoria de Serviço e outra em Gestão do Processo de Inovação *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)
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Tecnologia e inovação movem feira de negócios em Brasília
O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) recebe, no dia 4 de julho, a 3ª edição do TIC Day – Feira & Rodada de Negócios de Tecnologia, promovido pelo Sebrae-DF. O evento promete movimentar o ecossistema de inovação com uma programação intensa, conexões estratégicas e oportunidades concretas de negócios. A 3ª edição do TIC Day ocorre no dia 4 de julho, no Sebraelab, dentro do Biotic | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Das 8h30 às 18h, o Sebraelab, dentro do Biotic, será palco de atividades que aproximam tecnologia e empreendedorismo, com troca de experiências, exposição de soluções e fortalecimento da economia local por meio da inovação. A programação aborda temas atuais e estratégicos, como os desafios da cibersegurança – com foco em ataques digitais ainda pouco conhecidos – e o protagonismo feminino nas áreas de TIC, games e provedores, com o painel Mulheres em Rede. Destaque também para a palestra magna com Rossini Macedo, que traz uma abordagem bem-humorada sobre motivação e reinvenção no setor de tecnologia. [LEIA_TAMBEM]O evento inclui ainda apresentações de tendências globais com especialistas do Gartner, uma imersão em IA generativa com Gilson Leal – voltada a empresas de TI e conectividade – e um Espaço Maker com mentoria e oficina da startup BR.INO, residente do Biotic, voltado a pequenos negócios. A tradicional Rodada de Negócios completa a programação, conectando fornecedores e compradores estratégicos. Para o presidente do Biotic, Gustavo Dias, a iniciativa reforça o papel do parque como vetor de inovação no DF: “Eventos como o TIC Day mostram que o Biotic não é apenas um espaço físico, mas um ponto de encontro de visões transformadoras. Nossa missão é aproximar tecnologia de quem quer empreender com propósito, gerar impacto e construir o futuro”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. *Com informações do Parque Tecnológico de Brasília (Biotic)
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Brasília Design Week 2025 segue com exposições no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer
A terceira edição da Brasília Design Week foi encerrada oficialmente no último dia 24, mas o convite à imersão no universo criativo continua aberto ao público. Parte da programação permanece em cartaz na capital, com destaque para as exposições em exibição no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita. Mostra no Museu Nacional da República homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção de projetos e criações que marcaram sua trajetória | Fotos: Luh Fiuza/VGDF No Museu Nacional, a mostra principal da BDW 2025 pode ser visitada até 20 de julho. Com o tema Memória, Design e Futuro, a exposição reúne curadorias inéditas que aproximam tradição e inovação. Entre os destaques estão Horizonte em Risco, com obras de mobiliário, arte e artesanato, e Contornos do Amanhã, que apresenta peças autorais de joalheria e artesanato contemporâneo. Já a mostra Viva Janete! homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção sensível de projetos e criações que marcaram sua trajetória. No Espaço Oscar Niemeyer, segue até 3 de agosto a exposição Quando o Imaginário e a Fé vão às Ruas, do fotógrafo Bruno Jungmann. As imagens capturam expressões populares que ocupam o espaço urbano, revelando o entrelaçamento entre fé, memória e cultura. Realizada de 17 a 24 de junho, a BDW 2025 promoveu mais de 40 atividades gratuitas pela cidade, entre oficinas, desfiles, circuitos, conversas e palestras. A programação atraiu o público para ateliês, museus, galerias, lojas e embaixadas, reunindo designers de todas as regiões do país e nomes consagrados como Ana Neute, Marcelo Rosenbaum, Guto Requena, Rodrigo Ambrósio, Philipe Fonseca, Yankatu e Victor Leite. Programação da semana oficial da Brasília Design Week 2025 incluiu desfiles, oficinas e palestras Também marcaram presença talentos locais como André Neves, Danilo Vale, Daisy Barros, Fluides Cerâmicas e Mutum, reforçando a diversidade e a potência criativa do Distrito Federal no cenário nacional. A escritora Ilona Criadora, que conduziu a oficina O Poder da Fala, destacou que a BDW 2025 atraiu um público que vai além do universo do design. Para ela, o ambiente da mostra propicia negócios ao mesmo tempo em que educa, o que tornou sua participação ainda mais especial. [LEIA_TAMBEM]“Estamos em um momento em que o digital domina toda a comunicação. Saber gravar um conteúdo, fazer uma live, preparar uma aula ou conduzir uma negociação online é fundamental para o avanço dos negócios e da cultura. Foi o match perfeito”, afirma. A vice-governadora do DF, Celina Leão, também celebrou o sucesso do evento. “Mais que um evento dedicado ao design, a BDW 2025 fomenta a economia da cultura e da criatividade. É um evento que se conecta com a população, que pode ver de perto a produção com DNA genuinamente brasiliense, e que reafirma a relevância da nossa cidade no universo criativo”, ressalta. O evento é uma realização do Desponta Brasil e do Instituto Brasil de Economia Criativa, com correalização da Abimóvel, com apoio da Vice-Governadoria do Distrito Federal e das secretarias de Turismo (Setur-DF), Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Serviço Exposição Brasília Design Week 2025 → Museu Nacional da República: até 20 de julho → Espaço Oscar Niemeyer: até 3 de agosto → Entrada gratuita → Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h. *Com informações da Vice-Governadoria
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Innova Summit 2025 bate recorde de público e encerra com negócios selados e celebração da inovação
O Innova Summit 2025 terminou nesta quinta-feira (26) com resultados expressivos e a confirmação de seu protagonismo no cenário da inovação nacional. Realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o evento recebeu mais de 50 mil visitantes ao longo dos três dias, consolidando-se como o maior encontro gratuito de inovação do país. A edição deste ano contou com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal e da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), além da participação de importantes parceiros como o SLU, Sebrae, Sinfor, Sindesei e o Sindivarejista, e patrocínio do BRB. Foram mais de 200 empreendedores e startups envolvidos na programação, ocupando estandes, painéis e espaços de negócios. A diversidade de temas e formatos atraiu um público variado, que pôde conferir conteúdos sobre inteligência artificial, sustentabilidade, negócios digitais, criptoativos, impacto social e empreendedorismo feminino. O espaço Innova Mulher foi um dos destaques, reunindo mais de 50 expositoras e gerando uma ampla rede de conexões e oportunidades. Um dos momentos marcantes da programação foi o painel de empreendedorismo feminino, que contou com a participação da empresária Janete Vaz, cofundadora do Laboratório Sabin. Com uma trajetória inspiradora, Janete compartilhou sua experiência à frente de um dos maiores grupos de medicina diagnóstica do país e falou sobre liderança, inovação com propósito e a importância de investir em pessoas. Já a arena de criptoativos apresentou ao público as principais tendências do setor, com debates sobre segurança, regulação e novos modelos de economia descentralizada. O evento recebeu mais de 50 mil visitantes ao longo dos três dias, consolidando-se como o maior encontro gratuito de inovação do país | Foto: Divulgação/Secti-DF Para o presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, o evento foi uma oportunidade estratégica de conexão com novas gerações. “O Innova Summit tem sido uma grande vitrine para mostrarmos o que o Sindicato faz, desde o apoio jurídico e trabalhista até a capacitação por meio do Sesc, Senac e Instituto Fecomércio. O comércio continua sendo uma das principais portas de entrada para o mercado de trabalho e um dos setores que mais se reinventam. Estar aqui, trocando experiências e falando sobre o futuro do varejo, é essencial para o fortalecimento do setor.” A programação do último dia contou com a palestra do empresário Caito Maia, fundador da Chilli Beans. Ele compartilhou lições sobre autenticidade nos negócios. “Inovar é correr riscos. Quando a gente perde o medo de errar, começa a construir algo verdadeiramente original. A marca tem que ter alma, e isso não se aprende em planilha, se vive”, afirmou. Outro destaque foi o painel sobre inteligência artificial generativa, que reuniu especialistas para discutir aplicações práticas e os desafios éticos da tecnologia. A discussão reforçou o compromisso do evento com a inovação voltada ao impacto social. [LEIA_TAMBEM]O setor de games também foi protagonista neste último dia com a final da GameJamPlus, maior maratona de desenvolvimento de jogos com foco em negócios do mundo, realizada pela primeira vez em Brasília. A competição trouxe para a capital federal jogadores e desenvolvedores de mais de 20 países, após oito meses de etapas eliminatórias. Os finalistas apresentaram seus projetos para investidores e especialistas, em uma disputa marcada por criatividade e inovação. A coordenadora da área de games, Juliana Brito, destacou os impactos reais do evento no setor. “O Innova Summit 2025 termina hoje e já deixa resultados concretos na área de games. Durante o evento, vimos conexões se transformarem em oportunidades reais de negócio. Um dos destaques foi um jogo que atraiu o interesse de quatro publishers internacionais — com propostas que chegam a US$ 150 mil. O estúdio agora deve escolher com quem fechar”, contou. “Outro caso importante foi o de um game que assinou, aqui mesmo no evento, um contrato de porte e distribuição no valor de 50 mil dólares. A negociação envolveu uma publisher que participou online, enquanto o estúdio estava presente fisicamente. Tivemos ainda relatos de dois outros projetos que avançaram bastante nas rodadas de negócio, e um estúdio que está finalizando um contrato de US$ 100 mil após 12 reuniões iniciadas na plataforma de matchmaking”, completou Juliana. O organizador do evento, Eduardo Moreira, comemorou os resultados. “O Innova Summit foi um sucesso absoluto. Mais de 50 mil pessoas presentes, palestras incríveis, startups com visibilidade, negócios sendo fechados, espaços lotados o tempo todo. A energia do público e dos expositores mostra o quanto o Brasil quer inovar. Esse evento é, sem dúvida, um marco para Brasília e para o ecossistema de inovação do país.” *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Palestra aborda startups e economia restaurativa com foco em inovação e sustentabilidade
No próximo dia 2 de julho, o auditório do Parque Tecnológico Biotic será palco da palestra Startups que regeneram e inovam: liderando a economia da restauração, promovida pelo Instituto MultipliCidades e pela iniciativa G20 Global Land Initiative (UNCCD). O evento gratuito é voltado para empreendedores, startups e agentes de inovação, destacando o papel fundamental do setor privado na construção de uma economia restaurativa, inclusiva e sustentável. O evento gratuito é voltado para empreendedores, startups e agentes de inovação | Foto: Divulgação/Biotic A programação terá abertura de Cristiane Pereira, do Instituto MultipliCidades, seguida de uma fala institucional do presidente do Biotic, Gustavo Dias. “O Biotic atua como um espaço estratégico para potencializar soluções inovadoras que aliem tecnologia e sustentabilidade, fortalecendo o ecossistema de empreendedorismo em Brasília e conectando iniciativas locais às tendências globais”, destaca Dias. A palestra principal será de Paula Padrino, gestora de projetos da G20 Global Land Initiative, seguida por um momento interativo com o público presente. Sobre o Instituto Multiplicidades O Instituto MultipliCidades é uma organização da sociedade civil que conecta inovação, sustentabilidade e impacto social positivo. Entre as iniciativas destacam-se Sustentabilidade Tech, Hackacity e AgroHack Ideias, programas que promovem soluções tecnológicas e socioambientais, como o recente projeto das lixeiras inteligentes Ecodrop, vencedoras do Sustentabilidade Tech 2025. Serviço Palestra: Startups que regeneram e inovam: liderando a economia da restauração Data: 2 de julho Horário: Das 9h30 às 11h Local: Auditório do Parque Tecnológico Biotic *Com informações do Biotic
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