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Governador Ibaneis Rocha e primeira-dama recepcionam estudantes do programa Pontes para o Mundo

O retorno dos estudantes ao Brasil marcou o encerramento da primeira edição do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio internacional criado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Na chegada de parte do grupo ao Aeroporto Internacional de Brasília, formado por 27 alunos e dois servidores da Secretaria de Educação (SEEDF), o governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha estiveram presentes para recepcionar os participantes após cerca de 17 semanas de imersão no Reino Unido. “Eu tô aqui quase em lágrimas”, admitiu Ibaneis Rocha. “A emoção das famílias e desses adolescentes é uma coisa que nos inspira muito a continuar com programas importantes como esse, que dão oportunidade desses adolescentes conhecerem o mundo e terem novas experiências que vão engrandecê-los para o resto das suas vidas”, disse. O governador Ibaneis Rocha recepcionou grupo de intercambistas do programa Pontes para o Mundo, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta sexta (5) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a recepção, o chefe do Executivo reforçou a importância da continuidade do programa nos próximos anos. “O fato da gente dar essa oportunidade é muito bom. Então é pedir a Deus que aqueles que me seguirem no governo e me sucederem continuem com esse programa de imensa importância”. Para o próximo ano, já estão confirmadas 400 vagas e a expansão para outros países. A ideia do GDF é também transformar em um programa permanente. Idealizadora e madrinha do Pontes para o Mundo, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância estratégica do programa para o futuro dos estudantes. “Hoje em dia não é mais luxo, é uma necessidade preparar nossos estudantes para se relacionarem com profissionais do mundo. É através desse tipo de programa que a gente vai conseguir expandir e sair do nosso quadradinho para o mundo afora e, ao mesmo tempo, trazer investimento, tecnologia e ensinamento do mundo para dentro do Distrito Federal. Eu tenho um super orgulho desse programa que veio para revolucionar”, completou.   Recepção calorosa A recepção celebrou o sucesso da iniciativa, que ofereceu vivência internacional gratuita a jovens do Distrito Federal. Ao todo, 101 estudantes viajaram ao exterior nesta primeira edição, passando por instituições de ensino de países de língua inglesa — Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte — onde tiveram contato direto com práticas educacionais que fortalecem tanto a formação acadêmica quanto o domínio do inglês. O programa, idealizado para ir além das salas de aula, proporcionou aos participantes uma rotina diversificada, combinando aprendizado formal com atividades culturais, visitas técnicas e experiências de convivência que estimulam a autonomia, a adaptação e a visão de mundo. Durante todo o período, os estudantes também contaram com suporte socioemocional e com cobertura completa de deslocamento, alimentação e hospedagem. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância do programa para a vida dos estudantes. “Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmos que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa, falando muito bem, fluentes e apaixonados pelo o que eles viram”, afirmou. “A gente quer que eles tenham essa perspectiva de ter outros espaços para eles atuarem, trabalharem e viverem”. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Os meninos que estão desembarcando hoje não são os mesmo que embarcaram em setembro. Eles adquiriram autonomia, independência, autoestima elevada e proficiência na língua inglesa" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Transformação de vida A chegada de grupo ao Brasil simboliza o início de uma nova jornada para os jovens que vivenciaram o intercâmbio. É o que espera Felipe Berg, 16 anos, estudante CED 6 de Ceilândia e morador do Pôr do Sol, que esteve em Chester, na Inglaterra. “É uma oportunidade única para qualquer estudante do Distrito Federal. Essa experiência já está mudando minha vida. Primeiramente, porque eu não tinha o inglês como segunda língua. Eu estudo russo. Mas esse intercâmbio foi um motivo para eu conseguir realmente aprender, falar e desenvolver o inglês. Acho que essa experiência vai abrir portas para bolsas em universidades internacionais”, comemorou. Ivonildes Botelho, cabeleireira: "Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A mãe de Felipe, a cabeleireira Ivonildes Botelho, 47, concordou que a experiência transformou o filho. “Esse projeto foi único. Abriu asas para ele voar. Ele não é mais a mesma pessoa. Ele amadureceu muito, muito mesmo. Ele está vindo transbordando em tudo”, disse. “Esse projeto foi um sonho realizado. Ele sempre sonhou em estudar fora do país, mas financeiramente eu não me via em condição de mandar ele”, completou. Sobre a sensação de rever o filho, ela disse: “É muita ansiedade, mas também muita gratidão. Essa vaga foi um presente de Deus. Foram dias muito difíceis. Eu senti falta dele em tudo”. Para Hugo Gaudino, 17, estudante do CEM Elefante Branco, na Asa Sul, a viagem foi a realização de um sonho. Ele estudou em Warwickshire, na Inglaterra. “Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato”, comentou. Hugo Gaudino, estudante do CEM Elefante Branco: "Mudou a minha vida inteira ir para Inglaterra. Foi uma experiência muito boa. Fiquei muito feliz e ainda estou muito feliz e grato" | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ele disse que pretende dar continuidade a experiência internacional. “Eu pretendo cursar fora do Brasil teatro musical. Quero continuar trabalhando e, um dia, talvez, ajudar outras pessoas igual a mim, estudantes de escola pública. Acho que levantar a voz é uma das coisas que mais me motivam”, acrescentou. A mãe de Hugo, a professora Giselda da Silva, 49, disse que preparou o filho a vida inteira para essa experiência. “Eu treinei o Hugo para ser livre. Então ele se divertiu muito, viveu experiências novas e fez amizades com vários adolescentes internacionais da idade dele. E já está com planos de voltar. Eu, como mãe, quero que ele voe”.

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Primeira turma do Pontes para o Mundo desembarca em Brasília e marca início de um novo ciclo

Abraços apertados, cartazes, flores e até cestas de chocolates marcaram o reencontro do lado de fora da área internacional do Aeroporto Internacional de Brasília — Presidente Juscelino Kubitschek. Letícia Carvalho, de 17 anos, foi uma das primeiras a surgir no saguão do desembarque. Ela é uma das participantes do Pontes para o Mundo, um programa de intercâmbio do Governo do Distrito Federal (GDF) que levou 102 estudantes da rede pública para uma imersão de 17 semanas no Reino Unido. Recém-chegada de Chester, na Inglaterra, ela descreveu o college onde estudou como “de outro mundo”. “Tinha pessoas de diversas culturas e países. Todo mundo merece ver o mundo lá fora, ver o quão grande é. Eu quero fazer universidade no exterior, ser programadora e trabalhar para empresas internacionais”, disse a estudante do Centro Educacional Darcy Ribeiro, no Paranoá. A mãe da Letícia, Neide Carvalho, conta que a filha viveu uma experiência incrível e que voltou emocionada. “Ela chorou muito na hora do embarque. Gostou tanto que quer morar lá agora. O programa foi maravilhoso, foi uma experiência muito boa. Eu só tenho que agradecer”, diz a vendedora. Amanda Kayla Araújo, 16 anos: “Tive a oportunidade de estudar psicologia, que é uma área que eu já tinha interesse. No próximo ano eu vou continuar estudando, mais centrada para focar no vestibular | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os estudantes foram distribuídos em oito colleges da Inglaterra, do País de Gales e da Escócia, com o objetivo de ampliar o domínio da língua inglesa, viver novas experiências acadêmicas e conhecer outras culturas. “Aqueles meninos que nós embarcamos no início de setembro não são mais os mesmos. O crescimento é visível. Eu estive nas formaturas e pude ver isso de perto. Não só a evolução no conhecimento da língua inglesa e na proficiência, mas também na autonomia e na autoconfiança”, garante a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.   Ampliação Para o próximo ano, o governador Ibaneis Rocha já anunciou a ampliação do programa para 400 vagas, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Ibaneis Rocha indicou, ainda, o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, garantiu a continuidade do programa Pontes para o Mundo “Claro que o Pontes para o Mundo vai continuar. Ele será transformado em lei — o projeto já está tramitando — e, assim que a Câmara aprovar, o governador deve sancionar. Já estamos em tratativas para outros países também porque os Centros Interescolares de Línguas (CIL) oferecem espanhol, francês, alemão e japonês. Ou seja, há um universo enorme para o programa seguir crescendo”, afirmou Hélvia Paranaguá. Volta pra casa Na tarde dessa terça-feira (3), os primeiros 14 estudantes que participaram do intercâmbio desembarcaram. Entre eles estava Amanda Kayla Araújo, de 16 anos, que voltou decidida sobre o futuro. “Tive a oportunidade de estudar psicologia, que é uma área que eu já tinha interesse. No próximo ano eu vou continuar estudando, mais centrada para focar no vestibular”, conta a estudante do Centro de Ensino Médio 304 de Samambaia. [LEIA_TAMBEM]Para Aline Araújo, mãe de Amanda, a experiência foi transformadora. “Não teríamos condições financeiras de bancar um projeto desses, ainda mais por três meses. Foi incrível. Esse intercâmbio foi um divisor de águas. Ela realizou muitos sonhos e conheceu várias cidades. Inteligente ela já era, mas com certeza agregou muito mais conhecimento”, disse a dona de casa. Requisitos A seleção dos estudantes foi feita por processo seletivo eliminatório e classificatório. Para se inscrever, o candidato precisava ter, no mínimo, 16 anos na data da inscrição e não completar 18 anos até o retorno ao Brasil. Também era obrigatório estar matriculado na 2ª série do ensino médio regular ou na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) — nas modalidades concomitante ou integrada — em escola pública do DF. Além disso, o aluno deveria ter cursado integralmente a 1ª série do ensino médio em uma instituição pública do Distrito Federal, entre outros requisitos previstos no edital. A chegada desta terça é apenas a primeira. Ao longo da semana, novos voos trarão o restante dos participantes da edição 2025. De volta para casa, em Samambaia Sul, Rafaela Bastos, de 16 anos, contou que a experiência mudou completamente sua visão de mundo. “A gente se dedica tanto para aprender inglês, e poder ir depois de tanto esforço é muito recompensador. Foi uma experiência transformadora, com certeza mudou minha vida. É difícil até explicar. Conheci pessoas incríveis, lugares maravilhosos e vivi momentos que vou levar para sempre”, relatou a estudante do Centro de Ensino Médio 414 de Samambaia. Para Adriana Bastos, mãe de Rafaela, a oportunidade do intercâmbio representa um passo importante na autonomia da filha. “É uma grande experiência. Sempre achei que a gente não pode tolher; eles têm que crescer, têm que ganhar o mundo. Eu tive a oportunidade de fazer minhas escolhas na vida, e eles também precisam ter essa chance”, afirmou a cientista química.

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Primeira edição do Pontes para o Mundo encerra ciclo com formatura na Escócia

O frio e a chuva típicos desta época do ano na Escócia deram lugar a uma calorosa celebração que marcou o encerramento do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). Depois de passarem pelo País de Gales e pela Inglaterra, os integrantes da delegação brasiliense acompanharam a formatura dos intercambistas em dois colleges localizados nas maiores cidades escocesas: Glasgow e Edimburgo. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, na formatura da turma: “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito” | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na quarta-feira (26/10), 24 alunos do City of Glasgow College e do International Edinburgh College receberam o diploma do programa das mãos da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Emocionada, a gestora disse estar com o coração apertado ao ver o fim do ciclo dos intercambistas da primeira edição do programa, mas feliz por testemunhar tamanha evolução dos estudantes da rede pública. “Que esta jornada continue a inspirá-los a buscar novos desafios e a acreditar que o mundo é muito maior e mais acolhedor do que vocês jamais imaginaram”, declarou. “Parabéns a todos vocês. Que este seja apenas o começo de uma vida repleta de possibilidades, coragem e propósito.” “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo” Scott Torrance, Negócios Internacionais do Edinburgh College International Os alunos da rede pública do DF foram os primeiros do Brasil a estudar no City of Glasgow College e deixaram uma boa impressão. “Vocês vieram, aprenderam sobre diferentes coisas, em uma língua diferente, com o nosso inglês com sotaque escocês”, brincou Roy Gardner, vice-diretor da instituição. “Parabéns, porque é ainda mais difícil de entender”. Segundo o gerente de Negócios Internacionais do Edinburgh College International, Scott Torrance, os brasileiros trouxeram alegria ao campus. “Quando o grupo chegou, em setembro, vocês pareciam tão quietos…mas em uma semana, felizmente, percebemos que estávamos errados”, disse. “Vocês mostraram energia, imaginação e senso de humor, e o nosso college ficou mais vivo”. Tour e host families O estudante Gustavo Rocha levou Margareth Craig, que o hospedou, à cerimônia:  “Ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela” | Foto: Mary Leal/SEEDF A cerimônia de formatura começou com um tour pelo City of Glasgow College guiado pelos próprios alunos que estudaram três meses na instituição. A delegação brasiliense encantou-se com as dependências a que os intercambistas tiveram acesso — salas de aula diferenciadas nas quais puderam ter lições como de comissário de bordo em um simulador de avião.  A festa também teve direito a apresentação de gaita de fole e um jantar com pratos tradicionais da Escócia. Alguns estudantes puderam até mesmo ter a presença de familiares que os receberam. Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 1 do Guará, estava acompanhado de Margareth Craig, 70 anos, que o hospedou em Glasgow.  “Foi muito legal conviver com a Margareth”, relatou o jovem. “No Brasil moro com meus pais; e, por ela ser mais velha, achei que não seria tão ativa, mas ela faz caminhadas, me levou a passeios e adora cozinhar. Eu aprendi muita coisa e vou sentir muita falta dela.” Programa Pontes para o Mundo [LEIA_TAMBEM]O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF que oferece a estudantes da rede pública a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados a oito colleges diferentes na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).  *Com informações da Secretaria de Educação      

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Alunos do DF celebram ganho de autonomia após participação em intercâmbio

"Tornamo-nos estrangeiros para conhecer quem somos." A frase do escritor Octavio Paz no livro The Labyrinth of Solitude pode descrever um pouco da experiência inesquecível que 101 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal vivenciaram nos últimos três meses com o programa de intercâmbio educacional Pontes para o Mundo. Para celebrar a formatura dos alunos que estudaram nos quatro colleges localizados na Inglaterra, 49 estudantes se reuniram na última terça-feira (25), no Rugby College, em uma cerimônia que juntou a delegação brasiliense da Secretaria de Educação (SEEDF) e autoridades das instituições educacionais inglesas. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode e outros gêneros brasileiros, os alunos se encontraram no Rugby College, na cidade de Rugby (Inglaterra), para a cerimônia. Ao citar a frase do escritor Octavio Paz em seu discurso, o coordenador do programa, David Nogueira, destacou o orgulho e esperança que sentiu ao conviver com os jovens brasileiros nos últimos meses. Com direito a beca, diplomas, um tradicional almoço inglês e uma playlist com pagode, os alunos celebraram a formatura do Pontes para o Mundo no Rugby College | Foto: Mary Leal/SEEDF "Durante esses três meses do programa, eu visitei todos os colleges e falei pessoalmente com cada um de vocês. E eu quero dizer que vocês me encheram de imenso orgulho e esperança. Orgulho por saber que nossas escolas públicas estão cheias de mentes talentosas e criativas. E esperança porque eu sei que vocês ajudarão a construir e governar um mundo que meus filhos pequenos vão viver”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, emocionou-se com o discurso do coordenador e complementou: “Essa cerimônia de formatura não é o fim de um capítulo, é o início de muitos outros. Vocês voltam para casa com horizontes mais amplos, confiança renovada e uma mentalidade expandida. Que esta experiência no Reino Unido continue a inspirar vocês a construir pontes entre culturas, ideias e sonhos”. Autonomia e resiliência Entre os aprendizados mais citados pelos estudantes estão a autonomia e a resiliência. Maria Eduarda Araújo, intercambista na Inglaterra, disse que a experiência superou as expectativas: "Eu vivi coisas incríveis. Meu inglês melhorou muito, mas também fiz muitas amizades e conheci pessoas que nunca imaginei". Ela conta que já se achava independente dos pais, mas notou que ganhou resiliência com o intercâmbio. "Eu tinha mais tendência a desistir e hoje vejo que consigo ir até o final. A gente nunca pode deixar se levar pelo medo porque é assim que vivemos coisas incríveis", indicou. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, ficou emocionada ao entregar os diplomas na cerimônia | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Programa Pontes para o Mundo O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela SEEDF, que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. David Nogueira, coordenador do Pontes para o Mundo, destacou o trabalho dos servidores da Educação para que a primeira edição da iniciativa pudesse acontecer em 2025. “Quando vocês voltarem ao Brasil, olhem bem para os professores, diretores, profissionais da limpeza, merendeiras de suas respectivas escolas, e lembrem-se que milhares de pessoas estão trabalhando diariamente para que vocês tenham oportunidades como essa", disse aos alunos. A primeira edição do programa ocorreu entre setembro e dezembro deste ano, no Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para oito colleges diferentes localizados na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é de que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a SEEDF encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Estudantes do DF celebram formatura do Pontes para o Mundo no País de Gales

Ao som de uma playlist que mesclou repertório de Beatles com Tribalistas, estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, participantes da primeira edição do programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, celebraram a formatura da iniciativa no Reino Unido. Em seu discurso, o estudante Igor Pereira comentou: “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo” | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”  Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Os 28 alunos que viveram a experiência educacional internacional no País de Gales, no Pembrokeshire College e no NPTC Group of Colleges, foram os primeiros a receberem os diplomas da graduação. Emocionados, eles relembraram momentos da vivência de três meses, que classificaram como transformadora e única. Ao conhecer uma nova cultura, diferentes disciplinas e um novo modo de ensino, os intercambistas ganharam confiança e autonomia.  Durante a cerimônia de formatura realizada no País de Gales, a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou o papel do programa na vida dos jovens estudantes: “A iniciativa foi criada com a missão de construir caminhos onde a distância já existiu, criar oportunidades onde havia dúvidas, abrir portas para que nossos jovens do Distrito Federal possam ver, experimentar e transformar o mundo com a força de suas próprias histórias”. Aos formandos, a secretária declarou que toda a comunidade escolar do Distrito Federal está muito orgulhosa dos intercambistas. “Aqui no País de Gales vocês enfrentaram o frio, a linguagem diferente, abraçaram novas rotinas, provaram novos sabores, aprenderam novas formas de pensar e, acima de tudo, descobriram habilidades que talvez não soubessem que tinham”, relatou. Novos aprendizados  Com um discurso feito na língua inglesa, aprimorada pelo intercâmbio realizado, Igor Pereira, 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit) e do Pembrokeshire College, enfatizou os aprendizados que obteve com a experiência internacional.  “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar” Maria Fernanda Caldeira, intercambista “Nós aprendemos sobre os nossos próprios sentimentos e sobre a cultura de diminuir o ritmo”, declarou. “Aprendemos a como nos manter calmos diante de situações difíceis e como isso pode nos ajudar a solucionar situações. A gente teve a chance de escolher as matérias, e acho que isso nos ajudou a criar um senso de pensamento crítico sobre o nosso próprio futuro ao responder uma simples pergunta: o que eu quero estudar?”   Já Maria Fernanda Caldeira, 17, aluna do Centro Educacional (CED) Stella dos Cherubins Guimarães Trois, que participou do programa no NPTC Group of Colleges, falou sobre a coragem dos estudantes de estarem ali. “Nós honramos o nome do programa construindo pontes para o mundo, e agora, mais do que nunca, queremos explorar ainda mais o que a vida tem a nos mostrar”, afirmou.  Momentos marcantes   O início da despedida dos professores foi marcado por muita emoção e pelas lembranças que os estudantes brasileiros levarão na mala. A diretora de jornada estudantil do Pembrokeshire College, Eva Rees, relembrou o primeiro contato do grupo com a neve.  [LEIA_TAMBEM]“Nunca neva em novembro, mas para vocês nós fizemos acontecer”, brincou. “Eu sei que desde o primeiro dia vocês estavam ansiosos para saber se veriam neve, e vocês não só viram, como aproveitaram ao máximo. Fizeram anjos, bonecos e guerra de bolas de neve. Tenho certeza que vocês sempre se lembrarão da primeira vez que viram a neve.” O Pontes para o Mundo é um programa de intercâmbio educacional executado pela Secretaria de Educação (SEEDF), que oferece a estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional. A primeira edição teve como destino o Reino Unido, onde os alunos selecionados foram direcionados para diferentes colleges na Inglaterra, País de Gales e Escócia. A partir do próximo ano, o número de vagas do programa será ampliado. A previsão é que o Pontes para o Mundo também seja expandido para outros países como Japão, Alemanha e Espanha. Além disso, para transformar a iniciativa em um programa permanente, a Secretaria de Educação (SEEDF) encaminhará um projeto de lei à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).    *Com informações da Secretaria de Educação

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Aprendizados e tecnologia para matar a saudade: família fala sobre experiências do Pontes para o Mundo

Da sala de casa, no bairro Vila Nova, em São Sebastião, dona Marly Alves abre diariamente o celular para fazer uma chamada de vídeo com as cidades de Cambridge e de Chester, na Inglaterra. A tecnologia, é claro, é que tem possibilitado essa conexão em tempo real com qualquer parte do planeta. Mas o fato de ter contatos do outro lado do Atlântico só foi possível pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF), que enviou as duas filhas gêmeas de Marly para o Reino Unido. "A gente liga todo dia. O horário é difícil, porque elas estudam o dia todo e, quando elas chegam, eu estou no trabalho. Mas dá para falar um pouquinho na hora que eu chego, que já é hora delas dormirem", conta a educadora social, que nunca havia passado tanto tempo longe das filhas: "Elas fazem vôlei em um time aqui de São Sebastião e uma vez ficaram cinco dias em Minas, eu quase morri. Agora são três meses, meu Deus do céu." Do lado de lá, a saudade também é presença marcante. Mas, além da tecnologia, o aprendizado constante ajuda a amenizar a distância. "Sinto falta, mas é bom para a gente crescer e para aprender mais coisas", resume Lara Alencar, 16 anos. "Me tornei uma pessoa muito mais independente. Eu nunca saía de casa sozinha, estava sempre acompanhada, seja pela Lara, seja pela minha mãe ou meu pai. Agora, isso não é mais um problema para mim", emenda Larissa Alencar. Marly Alves fala diariamente com as filhas gêmeas, Lara e Larissa, que estão na Ingleterra pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo do Pontes para o Mundo é exatamente proporcionar todo tipo de conhecimento — tanto aqueles obtidos na escola quanto as lições que os alunos aprendem ao morarem sozinhos em um país novo. Graças ao programa, 102 estudantes estão tendo a oportunidade de viver essa imersão, que vai durar três meses, com tudo pago. E haja coisa para conhecer. Ambas se impressionaram com as diferenças culturais — os brasileiros, afirmam, são mais "calorosos". Lara destaca a arquitetura de Chester: "A primeira coisa que fiz foi ir ao centro, ver a cidade toda. É muito diferente". Também tem gostado da vivência em inglês. "É melhor aprender aqui, porque fala toda hora, não tem como não aprender." Já Larissa percebeu uma diferença na iluminação de Cambridge. "As ruas são mais escuras. As luzes não são tão vibrantes quanto no Brasil, eles focam mais em um ponto fixo na rua e acaba não iluminando tanto", descreve. E relata estar na expectativa para ver a neve pela primeira vez: "A previsão diz que vai nevar semana que vem. Estou torcendo". Perto do fim da experiência — as formaturas estão marcadas para a próxima semana —, as gêmeas fazem coro ao avaliarem o impacto positivo do programa. "Acho que superou minhas expectativas. Eu vim para cá com muito medo e, quando cheguei, percebi que era melhor do que estava esperando. Gostei muito, de verdade. Voltaria todo ano se pudesse", aponta Lara. "Gosto muito da cidade, gosto muito das pessoas, das amizades que fiz, são pessoas que quero levar para o resto da vida. Os professores são ótimos, eles têm o cuidado de nos incluir nas coisas e eu adoro isso. Se pudesse, queria ter a experiência de fazer outros intercâmbios futuramente. E quero que outras pessoas tenham essa oportunidade, porque eu acho que é ótimo, você cresce como pessoa", completa Larissa. Por aqui, dona Marly projeta um futuro promissor para as filhas. "Para o crescimento delas, vai ser muito bom. Elas já são umas meninas espertas, já fazem inglês, mas, agora, aprendendo lá, vão chegar falando tudo. Vai ser bem melhor para entrar no mercado de trabalho, pelo inglês e por uma experiência dessa", ressalta. A mãe também já tem tudo pronto para a hora da volta, marcada para 4 de dezembro. "Reformamos a casa para ver se o tempo passava e eu não sentia tanta falta. Agora que está perto parece que está demorando mais. Estou naquela contagem regressiva. Elas dizem que querem que eu faça comida. Eu falo: 'Como vou fazer comida e buscar vocês [no aeroporto]?'. Mas eu vou preparar uma jantinha, sim", arremata, aos risos. Vivência Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. Ter boas notas na escola e falar outro idioma estão entre os pré-requisitos para participar do programa. Durante a estadia, os estudantes ficam em escolas parceiras, com rotina definida conforme o calendário local e atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas e culturais e encontros com orientadores. A partir do próximo ano, o Pontes deve contar com mais vagas — um total de 400 —, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. A novidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, que indicou ainda o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para transformar a iniciativa em um programa permanente. Segundo o chefe do Executivo, o projeto é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade.

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Estudante de Ceilândia cruza fronteiras para estudar no exterior pelo Programa Pontes para o Mundo

Um sonho que saiu do papel. Aos 17 anos, Letícia Joana Alves, aluna do Centro de Ensino Médio (CEM) 02 de Ceilândia, realizou a primeira viagem internacional antes mesmo de concluir o ensino médio. Ela foi uma das selecionadas do Pontes para o Mundo, programa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que oferece intercâmbio gratuito a estudantes da rede pública. Selecionada pelo programa Pontes para o Mundo, Letícia Joana vive o sonho de aperfeiçoar o inglês no País de Gales | Foto: Divulgação/SEEDF Na véspera do embarque, em 2 de setembro, Letícia mal conseguia dormir. Observava o movimento da rua em frente à casa onde mora, tentando assimilar o que estava prestes a viver. No dia seguinte, deixaria o país para vivenciar uma experiência de três meses no Reino Unido, destino que parecia distante para quem tinha o sonho, mas não os recursos financeiros. “Tudo aconteceu muito rápido. Eu estava sentada na calçada de casa, pensando no meu futuro, e no dia seguinte, embarcando para fora do país”, lembra a estudante. “Aqui no Reino Unido, os alunos têm muita autonomia. Eles tomam decisões, resolvem tudo sozinhos. No Brasil, a gente ainda não tem isso tão forte, mas o potencial é o mesmo”. [LEIA_TAMBEM]A comparação entre os dois mundos fez Letícia perceber o talento presente nas escolas públicas brasileiras e como a desigualdade limita sonhos. “Eu tive amigos com muito potencial, mas que precisaram deixar a escola para trabalhar. Se a gente tivesse a estrutura que tem aqui, de lá sairiam gênios, eu não tenho dúvida. O que me deixa mais feliz é saber que estão investindo na educação pública, e estar aqui, vivendo essa experiência, é a prova viva disso”, declarou. Inspiração de família O olhar maduro de Letícia vem de quem carrega uma história marcada por esforço e inspiração familiar. “Minha irmã faz Nutrição na UnB. Ela entrou pelo PAS, e foi com ela que aprendi o valor do estudo. Meus pais sempre disseram que é a única forma de mudar nossa realidade”, conta. A mãe, a promotora de vendas Marcilene de Lima, enfrentou dores e dificuldades sem deixar de ser exemplo. “Teve uma vez que ela machucou o braço e, mesmo com o atestado, a empresa não a deixou faltar. Ela trabalhou sentindo dor. E me disse: ‘Pra ter uma vida diferente, você tem que estudar’. Isso ficou na minha cabeça”, observa Letícia. Marcilene fala com emoção sobre a trajetória da filha e o orgulho que sente por suas conquistas: “A Letícia sempre foi uma criança muito falante, esperta e curiosa. Desde pequena, sempre se destacou nos estudos, sempre foi muito aplicada. Nossa família é composta por cinco pessoas: eu, meu esposo Jaílson Alves, que é pintor de automóvel, e três filhas. E nós cinco somos muito unidos. Em tudo o que acontece na nossa família, a gente está junto, um dando força para o outro”. A família da estudante: o pai, Jaílson Alves; as irmãs Lívia Michelle e Laura Miriam; a mãe, Marcilene de Lima; e Letícia | Foto: Arquivo pessoal Com a filha vivendo um novo capítulo longe de casa, Marcilene conta que o sentimento é de saudade, mas também de alegria e orgulho. “A gente conversa todos os dias. Está sendo difícil, porque nunca tínhamos nos separado, mas é uma coisa muito boa para ela, um futuro brilhante. É o que ela sempre quis, e a gente sempre deu força. Claro que tem dia que a saudade bate, mas estamos felizes por ela ter conseguido chegar onde chegou.” A estudante falou também sobre as lembranças de Ceilândia e as descobertas no Reino Unido. “Tudo que estou vivendo aqui está me mostrando que a vida pode ser melhor, mas também me dá mais vontade de ajudar a mudar a minha realidade, a realidade da minha família e até da minha cidade”, conta Letícia. “Eu amo a minha cultura. O jeito do brasileiro é único, a empatia, o calor humano, a força”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Aluno da rede pública do DF leva paixão pela arte para o Reino Unido

Apaixonado por música e teatro musical, o brasiliense Hugo Teixeira Gaudino, de 17 anos, foi um dos 102 alunos selecionados para o programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Pontes para o Mundo. Morador do Riacho Fundo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na Asa Sul, ele agora vive em Royal Leamington Spa, no Reino Unido, onde concilia a rotina escolar com a descoberta de uma nova cultura. O intercambista Hugo Teixeira encantou-se com o espaço do college Royal Leamington: “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Hugo conta que, desde a infância, sempre esteve cercado de referências culturais em casa, o que facilitou a sua aprendizagem na escola e no inglês. “Sempre gostei de arte, de escutar música e de ir a peças teatrais. Acho que tive muito contato com o inglês nessa parte da arte mesmo, o que facilitou muito o meu aprendizado”, lembra o estudante. A música, aliás, entrou cedo na vida de Hugo. “Eu escutava música celta com a minha mãe, e isso foi me marcando. Acho que não teria passado nesse programa sem essa ligação com o teatro musical e com a arte”, relembra. Entre os favoritos, estão clássicos como Os Miseráveis e o recente Scarlett Pimpernel. Mas o gosto é variado: “Sou muito eclético, ouço de Joelma a heavy metal, pagode ou música pop, sem nenhum problema”. [LEIA_TAMBEM]Em Royal Leamington Spa, cidade inglesa onde está hospedado, Hugo já percebeu as diferenças culturais. “No Brasil, as pessoas são mais acaloradas. Aqui, são muito reservadas. Fui a um festival de comida e, mesmo em um grupo enorme, todos falavam baixo. Ainda estou me adaptando, mas estou animado para conhecer novas pessoas”, relata. O estudante encantou-se também com o espaço do college no qual vai estudar por três meses. “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui. Fiquei encantado com as peças que os alunos criaram. Elas são fantásticas, e quero muito participar disso”, revela. Para o coordenador do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira, a vivência no Reino Unido é um divisor de águas para os estudantes. “Estamos em Royal Leamington Spa, em uma instituição com cinco campi, que une educação profissional e superior. Os alunos têm acesso a oficinas, laboratórios e a uma estrutura de ponta. Eles estão muito empolgados, e temos certeza de que será uma oportunidade de crescimento e aprendizado para todos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Intercambistas do DF aprendem sobre energia renovável no País de Gales

Localizado em uma região rural de Haverfordwest, no País de Gales, o Pembrokeshire College é referência em sustentabilidade. A instituição incorpora o uso de energia renovável no cotidiano das aulas e prepara os alunos para atuar em um mundo cada vez mais comprometido com a preservação ambiental. O colégio oferece cursos técnicos e formação prática em áreas como engenharia, ciências, negócios, tecnologia e projetos voltados à indústria energética. É nesse cenário que alguns dos estudantes participantes do Pontes para o Mundo, programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desenvolvem seus estudos. Alunos do Pembrokeshire College receberam a visita do secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, e da equipe da pasta no início do intercâmbio | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Entre as iniciativas modernas, destaca-se o Energy Transition Skills Hub, inaugurado recentemente com o apoio da Shell UK. O espaço oferece cursos de capacitação em energia eólica, solar, das ondas e em hidrogênio. A meta é formar cerca de 600 alunos até 2026, atendendo à crescente demanda das indústrias de energia renovável na região oeste do País de Gales. [LEIA_TAMBEM]“O que mais me chama a atenção é que não aprendemos só teoria. A escola tem salas de informática modernas, com equipamentos e programas avançados. Além disso, já prepara os alunos para trabalhar em áreas que ainda vão chegar, como a energia gerada pelas ondas do mar. Eles estão prontos para quando essas oportunidades aparecerem”, explica Valter Mello, 17 anos, aluno do Pontes para o Mundo no Pembrokeshire College. Na casa onde está hospedado, Valter percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além da escola. “Minha host mother, Aureol Lauman, faz compostagem, separa o lixo reciclável e usa painéis solares. O governo também oferece incentivos para quem recicla. Isso tudo acaba fazendo parte da rotina”, contou. O estudante também relatou sua rotina de estudos no país. “Estou cursando Ciência da Computação e Política, uma combinação que ajuda a entender tanto a parte técnica quanto o impacto social das tecnologias verdes. É tudo muito novo e ao mesmo tempo comum, pois são áreas que já tenho um pouco de afinidade”, concluiu. Na casa onde está hospedado, o estudante Valter Mello percebeu que a preocupação com o meio ambiente vai além do colégio Acompanhamento No início de setembro, o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, acompanhado da equipe técnica da pasta, visitou a unidade. "É fundamental que os alunos do Pontes para o Mundo tenham acesso a ambientes inovadores como este, onde a educação caminha lado a lado com as práticas sustentáveis e prepara cidadãos capazes de pensar soluções reais para os desafios do futuro”, afirmou. Para o coordenador do programa, David Nogueira, a experiência no exterior vai muito além do aprendizado acadêmico. “O programa conecta esses estudantes a novas oportunidades e mostra de perto como funciona uma educação voltada para o futuro. Em Pembrokeshire, eles têm acesso a projetos como o Destination Renewables e ao Skills Hub, que ensina sobre sistemas de energia renovável. É incrível ver como isso desperta novas ideias e motivações”, afirma o docente, que acompanha os estudantes no Reino Unido. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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No País de Gales, intercambistas do Pontes para o Mundo estabelecem rotina de estudos para o PAS

Uma semana depois de chegarem ao Reino Unido e conhecerem os colégios britânicos onde estudarão pelos próximos três meses, os alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal do programa Pontes para o Mundo, agora, estabelecem uma rotina de estudos para conciliar a vivência internacional e a preparação para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). No Pembrokeshire College, no País de Gales, os alunos contam com salas modernas, bibliotecas e computadores disponíveis para os períodos de estudo. Além disso, os estudantes receberam acesso gratuito ao Guia do PAS, material didático disponibilizado pela Universidade de Brasília (UnB). A prova, antes prevista para 7 de dezembro, foi adiada para o dia 14.  Os alunos contam com salas modernas, bibliotecas e computadores disponíveis para os períodos de estudo | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Isaias Aparecido, a parceria com a UnB foi um passo importante e mostra o reconhecimento do impacto do projeto. “A UnB se sensibilizou com a magnitude do programa e compreendeu que apoiar esses jovens é investir no futuro do Distrito Federal. Com os simulados, conseguimos comparar o desempenho deles com estudantes de escolas públicas e particulares do DF, ampliando as oportunidades de preparação", afirma. Igor dos Santos, 17 anos, estuda no Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit), e conta como vem se preparando no Pembrokeshire College para a segunda etapa da prova. “Eu já estava estudando bastante no Brasil e, quando soube que viria para o Reino Unido, fiquei feliz em saber que a SEEDF estava disponibilizando a plataforma do Guia do PAS e as apostilas para a gente ter um estudo ainda melhor. Agora já tenho uma rotina de estudos aqui, pois chego em casa, dou uma olhada nos livros. É tudo gratuito e personalizado, com mentoria, simplesmente incrível", contou. Igor dos Santos se dedica todos os dias para a segunda etapa do PAS desde o Brasil [LEIA_TAMBEM] Paridade Já na cidade de Neath, no NPTC Group of Colleges, a aluna Giovanna Rosa Borba, 17 anos, explica que conciliar o intercâmbio com os estudos para o PAS tem sido uma experiência única. “Mesmo estando fora, sinto que tenho tudo de que preciso ao meu alcance. O Guia do PAS tornou essa experiência perfeita para mim e para todos os alunos do programa”, indicou. Isaias Aparecido destacou a importância de garantir igualdade de condições para os intercambistas: “É essencial assegurar que esses alunos tenham condições justas no PAS e possam ingressar na universidade”. Para a professora Helena Regina Cavalcanti, que acompanha os alunos durante os primeiros dias de intercâmbio, o apoio da universidade foi fundamental. “Primeiro, gostaria de esclarecer que essa alteração no calendário garante que nossos estudantes possam chegar, descansar e ter uma semana a mais de preparação", comentou. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Estudantes do Pontes para o Mundo iniciam aulas no Reino Unido

Começou uma nova fase para os 102 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal que embarcaram para a vivência internacional Pontes para o Mundo em escolas britânicas. Nesta segunda-feira (8), eles tiveram o primeiro contato com a rotina acadêmica e conheceram a estrutura das instituições educacionais. Os alunos da rede pública de ensino do DF foram recebidos por representantes das respectivas instituições de ensino e conheceram a estrutura dos colleges | Foto: Jotta Casttro/SEEDF No Cambridge Regional College, escola que recebe cerca de 4 mil alunos diariamente, o primeiro dia de aula foi marcado por uma apresentação sobre o sistema de ensino inglês e um tour pelas dependências do local. Os estudantes foram recebidos por representantes da instituição e apresentados ao programa de acolhimento para discentes intercambistas de diferentes países. No Cheshire College South & West, em Cheshire, as alunas Emily Cristine Araújo, 16 anos, e Letícya Oliveira, 17 anos, compartilharam suas primeiras impressões sobre o college. “A equipe é muito atenciosa, e a escola parece ser bem legal. Acho que vamos fazer vários amigos e estou bem ansiosa para isso, porque quero melhorar meu inglês e conhecer muita gente daqui”, disse Emily. Para Letícya, o acolhimento na nova escola tem feito diferença. “Estou gostando bastante. Achei o ambiente muito bonito, e todo mundo é muito educado e atencioso com a gente o tempo todo. Minhas expectativas estão sendo atendidas, com certeza.” As alunas Emily Cristine (à esquerda) e Letícya Oliveira vão estudar juntas no Cheshire College South & West, em Cheshire Educação profissional A diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Joelma Bomfim, destacou a importância da experiência internacional para os estudantes. Segundo ela, eles foram bem recebidos e puderam conhecer a estrutura das instituições educacionais, que contam com salas de aula e laboratórios preparados para o desenvolvimento de habilidades práticas. “O ensino profissional precisa ser voltado para a prática e para o mundo do trabalho. Além disso, desenvolver a língua inglesa é fundamental para a globalização e para o entendimento das profissões, permitindo o crescimento pessoal e abrindo portas em áreas de grande vivência profissional”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Escócia Os alunos do Edinburgh College, na Escócia, foram recepcionados pela equipe da instituição e iniciaram as atividades com uma visita de ambientação. Durante o percurso, conheceram as instalações do campus, como biblioteca, salas de aula e cantina. Em seguida, receberam orientações sobre a primeira semana de aula, além de dicas úteis sobre a cidade de Edimburgo. Ainda pela manhã, participaram de duas atividades em sala: uma de produção de texto e outra de prática oral. Após a programação, os estudantes foram acompanhados pela equipe da escola e pelas monitoras para o almoço na cantina. À tarde, realizaram um city tour pelo centro de Edimburgo, ocasião em que puderam se familiarizar com os principais pontos da cidade e aprender sobre as formas de locomoção no dia a dia. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Gêmeas brasilienses partem para viver experiência de intercâmbio na Inglaterra com programa do GDF

A emoção marcou o embarque das gêmeas Larissa e Lara Sophia Alencar, de 16 anos, na última quinta-feira (4), no Aeroporto Internacional de Brasília. Com o passaporte em mãos, as estudantes da rede pública de ensino seguiram de São Sebastião rumo ao Reino Unido para viver uma experiência inédita e única em suas vidas: um intercâmbio de três meses para aperfeiçoar o inglês e vivenciar uma nova cultura. Elas estão entre os 102 estudantes que foram selecionados para participar da primeira edição do programa Pontes para o Mundo, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As duas partiram com uma mistura de animação, ansiedade e nervosismo. Essa será a primeira vez que as gêmeas ficarão separadas, cada uma em uma cidade, a uma distância de três horas e meia. “Nunca passei tanto tempo sozinha. É uma oportunidade única, mas dá muito frio na barriga”, admitiu Lara. “Nunca imaginei que poderia viajar com 16 anos, sozinha, para outro país. Esse projeto do GDF é muito importante e ajuda muitos adolescentes que, sem condições, não teriam essa oportunidade”. Dionísio de Lima Alencar abraça as filhas, Larissa e Lara Sophia, antes das gêmeas embarcarem para o Reino Unido pelo programa Pontes para o Mundo | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A menina ficará na cidade de Chester, na Inglaterra, na residência de um casal de 60 e 59 anos, com duas outras estudantes do programa Pontes para o Mundo, para estudar no Cheshire College. “Vai ser uma experiência incrível conhecer outra cultura, outra comida, uma nova rotina. Quero levar na mala lembranças da minha família, um pedacinho de cada um comigo”, disse. Já a irmã Larissa foi designada para um college de Cambridge, na Inglaterra. “Acho que essa experiência vai ajudar bastante no meu futuro profissional, porque pretendo fazer relações internacionais. Então, esse conhecimento e essa experiência com outras culturas e idiomas vai ser bom para minha futura carreira”, definiu. Ela também ficará hospedada com uma nativa que já abriga outra intercambista. Apaixonadas por línguas desde cedo, as irmãs contam que pediram à mãe para estudar idiomas ainda aos 11 anos. “Queria aprender qualquer língua, para ter mais oportunidades na vida. Primeiro estudei três anos em uma escola particular e depois consegui vaga no CIL [Centro Interescolar de Línguas], que é uma ótima oportunidade para os alunos da rede pública. Hoje faço inglês e espanhol lá, com professores muito bons e ensino de qualidade”, ressalta Larissa.   Despedida A dona de casa Marly Alves, 51, mãe das gêmeas, não conteve o choro durante a despedida. As lágrimas misturavam a emoção pela oportunidade e a saudade antecipada das duas filhas. “É muito bom e importante para elas essa viagem. Tá sendo difícil, mas eu tô bem forte. O coração fica apertado, porque nunca ficamos tanto tempo longe. Moro só com meu marido, e vai ser difícil. Acho que vou chorar quase todos os dias. Mas sei que é importante para elas”, revelou. Quando recebeu a notícia da aprovação, Marly disse ter sentido muito orgulho. “Até hoje estou orgulhosa delas. Quando fizeram a inscrição, eu achei que não ia dar certo. Pensei: ‘Ah, vai fazer, mas não vai acontecer’. Mas, de repente, deu. Elas mesmas diziam: ‘Essa vaga é nossa’. E realmente foi dando tudo certo, etapa por etapa, até chegar aqui, com as malas prontas. Minha expectativa é que elas voltem fortalecidas, com clareza do que querem para o futuro. Uma oportunidade dessas só aparece agora, não sei quando pode ter outra.” A primeira edição do programa está levando 102 estudantes da rede pública de ensino do DF para um intercâmbio de três meses no Reino Unido O pai, o vigilante Dionísio de Lima Alencar, 55, destacou o papel do programa para a realização do sonho das meninas. “Não é todo mundo que consegue fazer uma viagem dessa. Temos que agradecer muito esse privilégio. Graças a essa iniciativa do governo local, vamos conseguir resolver essa viagem para esse intercâmbio. Uma coisa muito boa mesmo”. Horas antes do embarque, as meninas se despediram também dos amigos do vôlei, ambas praticam o esporte no Centro Olímpico de São Sebastião. “É uma amizade muito verdadeira, estamos juntos todos os dias. Estou feliz por elas. É uma oportunidade muito boa. Estou me despedindo, mas já me preparando para o retorno. É difícil, mas passa rápido”, comentou o estudante Carlos Eduardo Pereira, 16 anos. O estudante Carlos Eduardo Pereira fez questão de se despedir das gêmeas antes da viagem: "É uma amizade muito verdadeira, estamos juntos todos os dias. Estou feliz por elas. É uma oportunidade muito boa" Pontes para o Mundo Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o programa tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. Ter boas notas na escola e falar outro idioma estão entre os pré-requisitos para participar do programa. Além de preparar o caderno, a caneta e as roupas na mala, os selecionados também cuidaram da saúde mental, passo importante para potencializar os aprendizados, ampliar a autonomia e enriquecer ainda mais a vivência no exterior. [LEIA_TAMBEM]Durante a estadia, os estudantes ficarão em escolas parceiras, com rotina definida conforme o calendário local e atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas e culturais e encontros com orientadores. O intercâmbio prevê ainda apoio emocional aos participantes e às famílias. Desde o início de agosto, sessões de acompanhamento psicológico prepararam os estudantes para a experiência, com exercícios de autorregulação e incentivo à autonomia. A partir do próximo ano, o programa contará com mais vagas — um total de 400 —, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. A novidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, que indicou ainda o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. Segundo o chefe do Executivo, o projeto é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade.

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Filha de auxiliar de limpeza prepara-se para três meses de estudo no Reino Unido

A educação pode transformar sonhos em realidade. Aos 17 anos, a estudante Mariana Lopes Campos, do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, em Santa Maria, está prestes a viver uma experiência que promete transformar a sua vida. Ela foi selecionada para o programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF), e vai passar três meses no Reino Unido, aprimorando o inglês e conhecendo uma nova cultura.  Mariana Lopes com a mãe, Márcia Regina, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá:  “Eu estava muito ansiosa para saber para onde iria. Estou feliz demais e pronta para essa nova fase” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Eu comprava livros, lia com ela, incentivava muito, porque queria que tivesse o estudo que eu não tive. Hoje, ela está realizando não só o sonho dela, mas também o meu” Márcia Regina Campos, mãe de Mariana Dedicada desde a infância, Mariana começou a aprender inglês ainda no sexto ano, no Centro Interescolar de Línguas (CIL) 2, na Asa Norte. O esforço agora será recompensado pela oportunidade de ela aplicar na prática o que aprendeu. “Eu estava muito ansiosa para saber para onde iria. Estou feliz demais e pronta para essa nova fase”, contou a aluna. O orgulho da família não cabe em palavras. A mãe, Márcia Regina Campos, que trabalha como auxiliar de limpeza na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), se entusiasma ao falar sobre a filha. “A Mariana sempre foi nota dez”, relatou. “Eu comprava livros, lia com ela, incentivava muito, porque queria que tivesse o estudo que eu não tive. Hoje, ela está realizando não só o sonho dela, mas também o meu”. Acompanhamento  Para a auxiliar de limpeza, o intercâmbio é mais do que uma viagem, mas uma conquista de anos de dedicação. “Eu nunca criei meus filhos para ficar debaixo das minhas asas”, conta. “Sempre incentivei a buscar os sonhos deles. A Mariana sempre foi muito estudiosa, e agora está colhendo os frutos”.  O coordenador do programa, David Nogueira, vai acompanhar a turma durante os três meses no Reino Unido, dando apoio tanto pedagógico quanto pessoal aos estudantes. “Como é a primeira turma, a ideia é estar mais perto, para ajudar no que for preciso”, explicou. “Os alunos vão produzir relatórios, podcasts e vídeos sobre a experiência, fazendo uma relação com a realidade de onde vieram. Também vou visitar os colleges para ver de perto como eles estão se sentindo e para que possam conversar comigo com liberdade”. Torcida em família No sábado (23), foi realizado o último encontro com os 102 estudantes selecionados ao Pontes para o Mundo. Os alunos, que embarcam entre 3 e 7 de setembro para o Reino Unido, se reuniram no Teatro Nacional Claudio Santoro para o recebimento do kit viagem (mala, uniformes do programa, cartão e acessórios). A cerimônia celebrou o início da despedida dos viajantes com suas famílias. [LEIA_TAMBEM]Aluno do Centro Educacional (CED) 6 de Ceilândia, Enzo Cardoso Gonçalves, de 16 anos, vai ter o prazer de comemorar o aniversário, em 9 de outubro, no País de Gales, para onde foi selecionado. Apaixonado por língua estrangeira desde criança, ele contou que começou a aprender o inglês com filmes e músicas. “Eu assistia aos filmes americanos e ouvia as músicas e sonhava aprender a língua”, lembrou. “Pedi para os meus pais, eles me colocaram em um curso particular, e depois segui no CIL de Ceilândia. Agora, com essa oportunidade, vou poder praticar lá fora e realizar um sonho.” A emoção também tomou conta da família de Enzo, que marcou presença no sábado, já em clima de despedida. A mãe, a bancária Ana Lídia Cardoso dos Santos, fez questão de levar todos os parentes para celebrar a conquista. “Nunca pensei que mandaria meu filho para fora do Brasil com apenas 16 anos”, comentou. “É um presente para ele e para toda a família. Estamos com uma expectativa muito alta de que ele volte com muito conhecimento para agregar à sociedade também”.  *Com informações da Secretaria de Educação      

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Estudantes selecionados pelo programa Pontes para o Mundo recebem kits de viagem antes de intercâmbio no Reino Unido

Neste sábado (23), o último encontro com os 102 estudantes da rede pública do Distrito Federal deu um gostinho do que os jovens vão viver ao embarcarem, em setembro, para o intercâmbio internacional do programa Pontes para o Mundo. A cerimônia foi realizada na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional, com apresentações culturais e entrega dos kits de viagem, que incluem uniforme, mochila e garrafinha de água. O governador Ibaneis Rocha participou do evento e destacou a importância do programa, que nasceu de uma proposta da primeira-dama Mayara Noronha Rocha junto com a Secretaria de Educação (SEEDF). “Agradecemos ao governo do Reino Unido e ao BRB por toda a parceria que tem sido empreendida, certamente será uma experiência muito boa para esses estudantes que talvez não tivessem nenhuma expectativa de conhecer um outro país, outra língua e outra realidade. Quem viaja pelo mundo sabe o tanto que se adquire conhecimento. Desejo que eles consigam crescer muito na vida, que seja uma experiência que eles tragam para dentro dos seus lares e possam agarrar o futuro com toda condição”. Ibaneis Rocha participou da entrega de kits de viagem para os participantes do programa Pontes para o Mundo, neste sábado (23), na Sala Martins Pena | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Durante a cerimônia, o governador também anunciou a ampliação do programa, que contará com 400 vagas no próximo ano, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Ele indicou, ainda, o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente. Segundo Ibaneis Rocha, o Pontes para o Mundo é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade. “Temos investido muito na melhoria da educação no Distrito Federal. Reformamos quase todas as escolas — das nossas mais de 800 escolas, estão faltando só 53, que nós vamos concluir as reformas até o ano que vem —, e investimos na qualidade dos nossos professores, o que faz com que o ensino do DF proporcione muitos avanços para esse grupo que se dedica”, concluiu. Idealizadora do projeto, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha falou sobre as perspectivas que aguardam os estudantes: “Que eles aproveitem cada instante, seja na culinária, no aprendizado, conhecendo novas culturas e pessoas... Essa experiência é mais que a realização de um sonho — em poucos meses, já dá frutos. Vai além do crescimento pessoal, trazendo perspectivas de negócios, investimentos, empregos e desenvolvimento para o Distrito Federal. Eles terão a oportunidade de fazer amizade com gente do mundo inteiro, a prova de que a solidariedade, a educação e a perspectiva de crescimento do nosso país não têm fronteiras”. Presente no evento, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o impacto do programa na vida dos jovens: “Vai ser um divisor de águas na vida deles. Eu mesma fiz intercâmbio aos 15 anos e isso mudou minha visão de mundo, me deixou mais independente. Agora, eles terão a chance de conviver com pessoas de outras nacionalidades, com apoio integral do GDF. É realmente um sonho que deixou todos radiantes”. O titular da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), Paco Britto, exaltou o Pontes para o Mundo e a possibilidade da iniciativa se tornar fixa na rede pública de ensino do DF. “O programa começou levando estudantes às embaixadas e, agora, eles têm a oportunidade de realmente conhecer o mundo. É uma ação inovadora e enriquecedora, com a Serinter-DF dando suporte em vistos e logística. O objetivo é garantir conhecimento e conectividade com o mundo. O encaminhamento do projeto de lei anunciado pelo governador para tornar o programa permanente é uma grande vitória para a população do Distrito Federal”, comemorou. Os estudantes do programa vão embarcar para o Reino Unido nos dias 3 e 4 de setembro, permanecendo 17 semanas em escolas parceiras | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Empolgação além das fronteiras Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o programa tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. O embarque dos alunos está previsto para os dias 3 e 4 de setembro, com permanência de 17 semanas em escolas parceiras. Durante a estadia, os estudantes terão rotina definida conforme o calendário local, com atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas, culturais e encontros com orientadores. O intercâmbio prevê ainda apoio emocional aos participantes e às famílias. Desde o início de agosto, sessões de acompanhamento psicológico têm preparado os alunos para a experiência, com exercícios de autorregulação e incentivo à autonomia. Para a estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar, de 16 anos, foi na entrega de kits que a ficha finalmente começou a cair: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito. Tenho me dedicado aos estudos para chegar preparada. Sem o apoio do GDF, eu não teria condições de realizar esse sonho, então estou muito feliz”. A estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar está ansiosa para visitar o Reino Unido: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os pais de Isabelle demonstraram orgulho e empolgação pela nova aventura da filha. “Estamos ansiosos, porque a Isabelle é filha única, mas também muito felizes por ela ter essa chance. Essa oportunidade vai ser importante para o futuro dela, principalmente porque quer seguir carreira em Relações Internacionais”, destacou a mãe da jovem, Ellen Neris dos Santos Alencar. O pai, Ramon do Nascimento Alencar, complementa: “Fiquei ansioso e com medo no início, mas também muito feliz, porque o sonho dela é o meu sonho. Tenho orgulho da minha filha e sei que ela voltará com mais conhecimento, educação e sabedoria”. [LEIA_TAMBEM]O aluno Sebastião Leite Gonçalves, 17, nunca imaginou sair de Planaltina para o Reino Unido. “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Minha expectativa é aprender bastante, principalmente o inglês britânico, já que conheço apenas o americano. Quero aproveitar ao máximo o conhecimento e a cultura local. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece”. A mãe do jovem, Maria Leite, disse ter ficado com o coração mais calmo após ver a organização e receber todas as orientações das equipes do programa. “Estou com o coração apertado pela saudade, mas muito feliz por ele ter essa chance de aprender uma nova língua e cultura. O programa é maravilhoso, mostra que o governo está investindo na educação e no futuro dos jovens. As orientações foram bem organizadas e nos deixaram tranquilos”, ressaltou. Sebastião Leite Gonçalves nunca imaginou sair do país: “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Também de Planaltina, o estudante Jordan Cardoso, 16, exala animação: “Estou ansioso e nervoso, mas muito animado. Será minha primeira vez fora do Brasil, uma oportunidade única de aprendizado. O programa é muito bom, está entregando o que prometeu, e fico feliz também por ele ser expandido para outros alunos”. A mãe, Lindalva Ramos Figueiredo, está orgulhosa do filho: “Sempre acreditei no Jordan, que é um aluno dedicado e cheio de perspectivas. Esse projeto é excepcional, uma oportunidade única para os jovens da rede pública. Está muito bem organizado e serve de incentivo para que outros estudantes se dediquem, sabendo que no futuro poderão ter a mesma chance. A educação é o que transforma e garante um futuro melhor”. O evento reuniu ainda o vice-embaixador interino do Reino Unido, Graham Knight, além de representantes dos colleges britânicos e autoridades locais. “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições. Para o Reino Unido, além do intercâmbio cultural, há também um valor comercial, fortalecendo relações entre os países. O programa amplia o olhar para além de Londres e Oxford, mostrando universidades e oportunidades em outras regiões, reforçando também a inovação e a diversidade do Reino Unido”, destacou Knight. Graham Knight, vice-embaixador interino do Reino Unido: “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições" | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Centro Interescolar de Línguas Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 01 de Brasília. Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.

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Estudantes do programa Pontes para o Mundo recebem orientações finais antes de embarque para o Reino Unido

Contagem regressiva rumo ao Reino Unido. Os estudantes participantes do programa Pontes para o Mundo deram mais um passo importante na preparação para a experiência de estudos em solo estrangeiro. Em um novo encontro preparatório, realizado neste sábado (9), no Museu Nacional da República, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão feitos durante a semana. O último encontro antes da viagem está programado para 22 de agosto, às 19h, na Escola de Música de Brasília. No encontro, os alunos entregaram parte da documentação médica exigida e acertaram a marcação dos exames de perfil psicológico, que serão realizados durante a semana | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A reunião com as famílias contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, do secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, e da oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga. “Este é um sonho, e a cada encontro com vocês temos mais certeza de que fizemos a escolha certa. Com o apoio da primeira-dama, Mayara Noronha, que sonhou com esse intercâmbio, seguimos investindo para que esta seja apenas a primeira de muitas portas que vocês irão abrir para o mundo”, declarou Hélvia Paranaguá. "Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo" Mayara Noronha, primeira-dama do DF Mais 400 vagas em 2026 A primeira-dama do DF falou sobre o impacto transformador do programa e anunciou a ampliação das vagas para a próxima edição. “Vocês são 102 jovens que estão indo realizar um sonho, mas queremos ir além. No próximo ano, vamos quadruplicar esse número, chegando a 400 estudantes. É a oportunidade de ter acesso à cultura, aprimorar o inglês e dialogar com pessoas do mundo inteiro. Não fiquem restritos ao nosso quadradinho, pois vocês têm capacidade de avançar pelo mundo”, afirmou Mayara Noronha. Para o estudante Gustavo Reis da Rocha, 16 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, a expectativa é de vivenciar um aprendizado único. “Acho que vai ser muito legal, vamos ter muitas experiências novas e estudar bastante, de uma forma diferente, já que é um país com um sistema educacional distinto do nosso. Descobri que lá eles não têm o ensino médio como temos aqui, então será algo muito diferente do que estou acostumado”, disse, empolgado para a sua primeira viagem internacional. [LEIA_TAMBEM]A oficial de Educação do governo britânico no Brasil, Isabela Braga, destacou o papel das parcerias internacionais e deu as boas-vindas aos estudantes. “Nosso trabalho é promover conexões entre instituições britânicas e brasileiras, seja por meio de eventos, bolsas de intercâmbio, cooperação acadêmica ou tecnologias educacionais. Este intercâmbio será uma experiência enriquecedora e profissionalizante, capaz de transformar o futuro de cada participante”, garantiu. A CEO da agência de turismo Futura Viagens, Fernanda Martins, falou sobre a experiência da empresa de viagens na condução de intercâmbios educacionais e a importância do momento para os estudantes. “Temos 18 anos de atuação e um histórico sólido no atendimento a órgãos públicos, especialmente com alunos de escolas públicas. A expectativa é que esses jovens cheguem ao Reino Unido com uma mala cheia de sonhos e retornem com parte deles realizados, novos planos e ideais para voar ainda mais alto. Queremos que as famílias fiquem tranquilas, confiantes de que esta é a melhor escolha para oferecer autonomia e ampliar horizontes”, ressaltou. O estudante Gustavo Reis da Rocha, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, está ansioso para conhecer o sistema educacional do Reino Unido Preparação para o PAS Durante o encontro, também foi feita a entrega do Guia do PAS (Programa de Avaliação Seriada), material de apoio composto por apostilas e conteúdos preparatórios para que os alunos possam dar continuidade aos estudos enquanto estiverem no exterior. O material foi reunido a partir de uma campanha de doação e inclui acesso a uma plataforma digital e recursos impressos. “No segundo semestre, muitos desses estudantes vão prestar a segunda etapa do PAS, e não dá para deixar a preparação de lado. Por isso, firmamos uma parceria com a Secretaria de Educação para entregar um kit completo com três livros das matérias do exame, um livro de obras do edital, acesso à plataforma online e simulados remotos. Assim, eles poderão manter o ritmo de estudos mesmo no Reino Unido”, explicou um dos sócios do Guia do PAS, Luiz Augusto. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, destacou a dimensão social do programa. “Este é um trabalho que realiza sonhos de toda a equipe da Secretaria de Educação, do governador e de tantos que acreditaram no projeto. Eu fui aluno de escola pública, estudei no Centro de Línguas, e sei o quanto este momento representa para jovens de diferentes condições sociais. Tenho plena confiança de que essa experiência será um sucesso e abrirá portas para as próximas edições”, apontou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Dois sonhos, um destino: irmãos gêmeos da rede pública de ensino conquistam vaga em intercâmbio internacional

Na casa simples do P Sul, em Ceilândia, os livros sempre dividiram espaço com os sonhos. Foi ali, na rotina marcada pela disciplina e determinação, que Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, irmãos gêmeos de 17 anos, provaram que o conhecimento é a chave para abrir portas. Nesta sexta-feira (27), a casa ganhou um visitante diferente: o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente anunciar que os irmãos estão entre os 100 estudantes da rede pública de ensino contemplados na primeira edição do programa Pontes para o Mundo. Alunos do segundo ano do ensino médio no Centro Educacional 6 de Ceilândia, os gêmeos foram os primeiros colocados no processo seletivo para o intercâmbio promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação. A iniciativa lançada em maio deste ano prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 mil para cada estudante contemplado, que receberá todo o custeio necessário para manter os estudos no Reino Unido por 17 semanas. Os gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos comemoraram com o governador Ibaneis Rocha a notícia de que foram classificados no Pontes para o Mundo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com o nome entre os primeiros colocados da seleção, José Pedro ainda tenta assimilar a conquista. Apaixonado por línguas estrangeiras, o jovem aprendeu inglês sozinho, com jogos, filmes e vídeos na internet, e contou com o apoio dos Centros Interescolares de Línguas (CILs). “Ainda não consigo acreditar que vou sair do país. Parece que não foi nem uma porta que se abriu para mim, e, sim, um portão inteiro. Sempre achei que isso era fora da minha realidade”, compartilhou. Segundo ele, o sonho de se tornar diplomata e viajar o mundo está cada vez mais perto. Para o irmão gêmeo, Tiago Felipe, primeiro colocado geral no processo seletivo, a ficha também ainda não caiu. Durante a pandemia, investiu boa parte do tempo para estudar inglês por conta própria, jogando e assistindo vídeos. O esforço, segundo ele, valeu cada segundo de dedicação. “É um grande reconhecimento. É incrível”, afirmou. Ele também planeja ser diplomata e vê no intercâmbio uma oportunidade única para crescer. “Estar lá fora vai me mostrar o mundo de outra forma.” Irmãos irão se ajudar durante a vivência no exterior | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília Os dois estudam juntos, dividem a mesma rotina e agora vão compartilhar também a experiência de viver no exterior. A oportunidade de morar no Reino Unido por 17 semanas vai abrir caminhos para um futuro que parecia distante. “É incrível saber que meu irmão vai estar lá comigo. É como ter um amigo do lado o tempo todo”, diz Tiago. “Esse vai ser só o começo.” Se tem alguém que não poderia estar mais orgulhosa é a mãe dos meninos, Maria Aparecida Lima, de 57 anos. Com uma vida inteira dedicada integralmente aos cuidados com os filhos gêmeos, ela conta que esse era um sonho que, até então, estava distante da realidade da família.  Maria Aparecida Lima: "Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília “Eu estou com um misto de sentimentos. Já chorei muito, porque é o futuro deles. Eu jamais proibiria eles de irem, eu tenho de incentivar. Vai ser muito difícil ficar sem eles aqui, mas eles precisam correr atrás desse sonho. Nas atuais condições, a gente jamais teria como oferecer isso e o GDF fez um programa incrível que mostra que, se o aluno quer e vai atrás, ele consegue”, disse dona Cida, emocionada. O governador Ibaneis Rocha, durante a visita, ressaltou o impacto social e educativo do Pontes para o Mundo. “Esse é um programa pelo qual os alunos da rede pública podem conhecer o mundo. São famílias que não têm condições nenhuma de irem para outros países e vivenciarem outras culturas e agora têm essa oportunidade. A partir do ano que vem, a gente espera aumentar o número de contemplados para criar mais oportunidades. Nós estamos muito orgulhosos do que eles estão fazendo e eu espero que aproveitem muito essa oportunidade e tragam essa experiência para os outros colegas de sala de aula”, pontuou o chefe do Executivo. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, enfatizou o empenho da mãe para dar uma boa criação aos gêmeos: “Muito disso aqui foi fruto de uma dedicação materna. Olhando para a mãe deles, eu pude observar tudo isso. Faltam palavras para descrever o que é ver um filho passando numa etapa como essa, virando uma página e iniciando um novo capítulo. Eu tenho certeza de que o futuro desses meninos é promissor. Agora é só acompanhar o crescimento desses jovens que hoje completam 17 anos e em breve irão representar o Distrito Federal mundo afora”. Hélvia Paranaguá ressalta a experiência que os contemplados pelo projeto terão: "Realmente eles vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo" | Foto: Lúcio Bernardo Jr,/Agência Brasília A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que os ganhos são para além do aprendizado na língua estrangeira. “Os alunos contemplados ficarão nos quatro países do Reino Unido ー Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte ー de setembro até dezembro. Eles realmente vão ter uma imersão na cultura, vão trocar ideias com meninos de outros países do mundo. Então, vai ser uma oportunidade riquíssima. Eles receberão, além de todo o custeio, um valor de 300 euros para as despesas pessoais, além de todo o apoio de professores da Educação que vão acompanhar na primeira semana de acolhimento”, esclareceu. Para garantir o bom andamento dos estudos também no Brasil, serão ofertadas aulas preparatórias no modo virtual para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). “Eles não vão ter nenhum tipo de perda pedagógica neste período que estarão fora. Os alunos continuarão estudando as disciplinas que o PAS cobra e a viagem de retorno foi marcada justamente de acordo com o calendário da prova para que eles não saíssem prejudicados nisso”, acrescentou a secretária de Educação. Oportunidade única [LEIA_TAMBEM] Lançado em maio deste ano, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar uma vivência internacional a estudantes da rede pública de ensino do DF. Com duração de 17 semanas, o intercâmbio levará os jovens ao Reino Unido, onde participarão de atividades escolares, culturais, visitas técnicas e encontros com orientadores. A lista com o resultado definitivo dos 100 estudantes contemplados nesta primeira edição já está disponível para consulta no site da Secretaria de Educação. “A primeira fase da seleção foi feita com base na nota da formação geral básica, nas disciplinas de português, matemática e história. A gente fez uma média da primeira série do ensino médio e o aluno não podia ter menos de 6. Depois disso, fizemos uma classificação e os 300 melhores foram convocados para uma prova de inglês. Os 100 mais bem colocados no resultado da prova de inglês foram convocados para essa primeira chamada do programa. A gente ainda tem um cadastro reserva de 20 estudantes que podem ser convocados caso aconteça alguma desistência”, detalhou o coordenador do Pontes para o Mundo, David Nogueira. O programa foi instituído pelo Decreto nº 47.210 como forma de reconhecer o desempenho dos alunos da rede e de inovar as políticas públicas na educação. “A gente espera que isso tenha um impacto na rede para além dos que estão indo no intercâmbio. Os estudantes que estão agora na primeira série já sabem que precisam ter uma nota boa para poder participar da próxima edição, e isso é ótimo”, completou David.

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Cerca de 300 estudantes fazem avaliação de proficiência em língua inglesa para o programa Pontes para o Mundo

Na manhã deste domingo (8), os irmãos gêmeos Tiago Felipe e José Pedro Lima Travassos, de 16 anos, chegaram à Faculdade Senac da 913 Sul com o mesmo objetivo: conquistar uma vaga no programa de intercâmbio Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação (SEEDF). A prova de proficiência em língua inglesa, etapa classificatória do programa, foi aplicada a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que vai levar 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido por 17 semanas, entre setembro e dezembro. O resultado final da seleção dos alunos será divulgado no final deste mês. Avaliação foi aplicada no domingo (8) a cerca de 300 alunos aprovados na fase inicial da seleção, que levará 100 estudantes da rede pública ao Reino Unido | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Alunos do Centro Interescolar de Línguas (CIL) de Ceilândia, os gêmeos chegaram para fazer a prova de proficiência em língua inglesa acompanhados pelos pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos. Os irmãos contam que foi durante a pandemia da covid-19 que começaram a estudar inglês por conta própria. Agora, enxergam no programa uma oportunidade real de transformar os estudos em uma vivência internacional.  “Comecei a praticar inglês por volta de 2020, talvez até um pouco antes, de forma bem autodidata. Aprendi muito assistindo filmes, jogando e conversando com estrangeiros pela internet. Eles falavam inglês comigo, eu respondia, e assim fui pegando o jeito”, conta Tiago Felipe.  O irmão José Pedro Lima estava confiante na avaliação. “Acho que a prova vai ser relativamente fácil, nível A1 ou B1, então deve ser tranquilo. Vai ser de boa mesmo”, brincou o estudante. Animado com a possibilidade de sair do país pela primeira vez, ele já tem em mente o que pretende fazer assim que desembarcar. “Estudar e aprender uma cultura completamente diferente da minha vai ser incrível. Mas a primeira coisa que eu vou fazer chegando lá, se eu passar, será comprar coisas, com certeza. Quero levar lembranças para casa. Roupas também, sem dúvida”, diz João Pedro.  Expectativa em família A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, com os irmãos Tiago Felipe e José Pedro, de 16 anos, e os pais, Maria Aparecida Lima e Elizabeto Travassos Ver os filhos crescerem e conquistarem o mundo é o sonho de muitos pais. Para Maria Aparecida Lima, dona de casa, e Elizabeto Travassos, esse momento chegou mais cedo do que imaginavam. Com os dois filhos perto de fazer a primeira viagem internacional, o casal vive uma mistura de alegria, ansiedade e orgulho. “A gente nunca ficou longe deles. Eles são muito inteligentes, sempre foram. Um deles se formou no CIL com apenas 15 anos, o aluno mais novo da unidade a se graduar”, conta Maria Aparecida. “Eles sempre tiveram muita facilidade com idiomas, aprenderam inglês e até francês sozinhos, em casa, durante a pandemia, sem curso nem professor.” Para o pai, Elizabeto, além da saudade, há também a missão de manter a família firme. “O coração fica apertado, claro. Além de sentir falta deles, eu ainda tenho que acalmar a mãe. Mas a gente sabe que eles estão conquistando algo que ninguém tira, que é o conhecimento. Nós trabalhamos a vida inteira por isso, para que eles tenham asas e possam voar. É o futuro deles”, concluiu.  Seleção A avaliação realizada no domingo é uma das etapas decisivas do processo seletivo do programa. A prova foi aplicada nos turnos matutino e vespertino, nos campi do Senac (913 Sul) e do Instituto Federal de Brasília (IFB), no Riacho Fundo, com a proposta de avaliar quatro competências linguísticas - escuta, fala, leitura e escrita, com base no Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (QECR), considerando níveis de proficiência entre A1 e B2. A prova avalia a competência linguística dos estudantes; selecionados vão participar de intercâmbio no Reino Unido A iniciativa é voltada para estudantes do ensino médio e da educação profissional da rede pública do DF. Os alunos selecionados deverão se dedicar integralmente aos estudos em instituições estrangeiras, com a obrigação de aprovação nas disciplinas cursadas. Para garantir a tranquilidade dos jovens durante a experiência no exterior, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece uma ajuda de custo mensal e ações de acolhimento e cuidado com a saúde emocional. Segundo a SEEDF, a proposta é mais do que ensinar inglês: é construir pontes para o mundo por meio da educação pública de qualidade. “Ao implantar o programa, a Educação dá um passo ousado e necessário rumo a uma escola pública mais inclusiva, moderna e conectada com o mundo. Estamos investindo na formação integral dos nossos jovens e reafirmando que acreditamos no potencial de cada um deles. Este é um compromisso com o presente e, sobretudo, com o futuro da nossa educação”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, que acompanhou a avaliação dos alunos. O secretário-executivo da Educação, Isaías Aparecido, também acompanhou a aplicação das provas e destacou a importância da iniciativa para a rede pública: “Hoje é um dia muito importante para os nossos estudantes da rede pública de ensino. Eles estão participando da prova de proficiência em língua inglesa como parte do programa Pontes para o Mundo, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal que representa um marco no avanço da educação pública no Distrito Federal”. Novos horizontes [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, o programa representa mais do que uma oportunidade educacional, mas uma estratégia de transformação que prepara os estudantes da rede pública para os desafios de um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. “Este programa vai muito além do aprendizado de um novo idioma. Ele abre portas para o conhecimento, amplia horizontes e cria oportunidades reais de crescimento pessoal, acadêmico e profissional. Dominar a língua inglesa é, hoje, uma habilidade essencial para quem deseja acessar melhores oportunidades no mercado de trabalho, participar de intercâmbios e acompanhar os avanços da ciência e da tecnologia”, afirma Iêdes Braga. À frente da coordenação do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira destaca que esta fase é decisiva para garantir que os estudantes estejam preparados para a experiência internacional. Ele também aponta os desafios logísticos, pedagógicos e emocionais envolvidos em levar os alunos para uma imersão no exterior, sem deixar de lado a continuidade dos estudos e o acompanhamento individual. “Esta etapa avalia a competência linguística dos estudantes, já que eles passarão meses no Reino Unido. Além da seleção, nossos maiores desafios envolvem preparar as escolas, engajar as famílias, garantir apoio à saúde física e mental dos estudantes e escolher parceiros no exterior que ofereçam acolhimento e segurança. É uma responsabilidade enorme, mas os benefícios para os jovens e para a educação pública fazem tudo valer a pena.” *Com informações da SEEDF  

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Pontes para o Mundo: alunos fazem avaliação de proficiência no domingo (8)

Mais um passo será dado pelos alunos aprovados na primeira fase do processo seletivo para integrar o programa Pontes para o Mundo, que oferecerá a 100 estudantes da rede pública de ensino do DF a oportunidade de vivência internacional educacional no Reino Unido. Neste domingo (8), nos turnos matutino e vespertino, será aplicada a prova de proficiência em língua inglesa, que deverá avaliar quatro competências linguísticas (escuta, fala, leitura e escrita), alinhadas ao Quadro Europeu Comum de Referência para línguas estrangeiras, com nível e descritores entre A1 e B2. Estudantes classificados na etapa inicial fazem prova que definirá os participantes do Pontes para o Mundo | Foto: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília A lista contendo os nomes dos alunos convocados para a avaliação e os respectivos locais de prova foi publicada no site da Secretaria de Educação (SEEDF) nesta quinta (5). Do total de 615 inscritos, 300 foram classificados para participar da segunda etapa do processo. Para chegar a esse montante, foram calculadas as médias aritméticas obtidas pelos candidatos com base na soma das notas dos componentes curriculares da formação geral básica da 1ª série do ensino médio. Os estudantes com as maiores notas foram aprovados.  Para o coordenador do programa, David Nogueira, o total de discentes interessados em concorrer a uma vaga para a primeira edição do Pontes para o Mundo foi uma boa surpresa. “Estabelecemos critérios de nota e frequência, sabendo que iria restringir bastante o número de estudantes que poderiam participar. A nossa expectativa agora é que no próximo Pontes haja mais estudantes dentro dos critérios, uma vez que os alunos e alunas da primeira série de hoje sabem que o bom desempenho acadêmico será definidor de sua participação no programa”, ressaltou. Tabela: Divulgação/SEEDF Provas As provas serão aplicadas no campus do Instituto Federal de Brasília (IFB), localizado no Riacho Fundo, e na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na 913 Sul. As duas instituições ofereceram seus espaços físicos para receber os estudantes para a avaliação, que será conduzida em ambiente digital. [LEIA_TAMBEM]Os participantes utilizarão computadores e fones de ouvido fornecidos no local. A duração mínima da prova é de 60 minutos, e a máxima, de 90 minutos. Recomenda-se chegar ao local da prova com antecedência mínima de 15 minutos. Os estudantes devem levar a Carteira de Identidade, expedida há, no máximo, dez anos, e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Resultado O gabarito será publicado na segunda-feira (9), e no mesmo dia estará aberto o prazo para interposição de recursos. É responsabilidade do aluno acompanhar as publicações atualizadas referentes ao programa no site oficial da SEEDF. O programa Pontes para o Mundo é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), promovida pela SEEDF. A seleção é destinada a 100 estudantes do ensino médio regular e do integrado ou concomitante à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) da rede pública de ensino. Será formado um cadastro de reserva, conforme a lista de classificação, para garantir eventuais substituições, após finalizadas as etapas de seleção. *Com informações da SEEDF

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Estudantes da rede pública do Distrito Federal se preparam para intercâmbio no Reino Unido

Há quem acredite que sorte é estar pronto quando uma oportunidade vem. É esse empenho que tem feito muitos estudantes da rede pública do Distrito Federal se destacarem no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo, da Secretaria de Educação. A iniciativa oferece intercâmbio educacional no Reino Unido e está com inscrições abertas até 29 de maio, com 100 vagas disponíveis. Estudantes da rede pública do Distrito Federal têm se destacado no processo seletivo do programa Pontes para o Mundo | Fotos: Rodrigo Rodriguez/Agência Brasília “Eu não esperava por essa oportunidade, mas fiquei muito feliz quando apareceu. Vi que não estava estudando inglês à toa e percebi que realmente tenho chance de participar”, conta Adryan Isaque Teixeira, 17 anos, do 2º ano do Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro. Ele está entre os 14 alunos da escola aptos para a primeira fase do programa. Caso seja aprovado na prova de conhecimentos linguísticos e comunicativos em língua inglesa, que será aplicada presencialmente, Adryan estará mais próximo de realizar o sonho de estudar na Irlanda. “A escola tem dado todo o apoio para que a gente se prepare e consiga passar. O intercâmbio só traz benefícios e hoje percebo que vale muito a pena se dedicar aos estudos”, reforça. Ao lado do colega, a estudante Lívia Santos, 16, também se dedica à preparação. “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora”, afirma, animada com a possibilidade de ir para a Irlanda ou para a Inglaterra. Durante o intercâmbio, os selecionados devem se dedicar integralmente aos estudos e obter aprovação nas disciplinas da instituição estrangeira. Os estudantes recebem ajuda de custo mensal do Governo do Distrito Federal e contam com ações voltadas à saúde emocional durante o período. “Eu sei que algumas matérias serão diferentes, como química, por exemplo, que terei de aprender em inglês, mas estou confiante. Para mim, que faço curso técnico de informática, vai ser uma experiência muito importante para o currículo”, diz Lívia. A estudante Lívia Santos tem se preparado para o intercâmbio: “A gente estuda no Centro Interescolar de Línguas [CIL] e pesquisa bastante sobre como é o ensino lá fora” Critérios para entrada O objetivo do Pontes para o Mundo é oferecer uma imersão acadêmica e cultural que também forme jovens embaixadores do programa, inspirando outros colegas ao retornarem às escolas. "Nosso foco é democratizar o acesso. Quando a gente percebeu que o número de inscritos ainda estava abaixo do esperado em algumas regiões, decidimos ajustar o cronograma. A procura aumentou nos últimos dias e isso mostra que a decisão foi acertada. Queremos garantir que os estudantes que têm perfil para participar consigam se inscrever a tempo", destaca a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Para participar, os alunos devem estar cursando o 2º ano do ensino médio, ter entre 16 e 18 anos incompletos até a data de retorno, média mínima de 6,0 nas disciplinas da 1ª série e frequência igual ou superior a 80%. O processo seletivo envolve entrega de documentos e uma avaliação presencial de proficiência em inglês. Os estudantes Ana Carolina, Valentina, Lívia e Adryan Isaque estão com expectativas altas para estudar e conhecer a Inglaterra Para o supervisor pedagógico do Cemi do Cruzeiro, Antônio Marcos Trevisoli, o projeto é motivo de orgulho: “Essa é uma forma de incentivar os estudantes a buscarem boas notas e desempenho escolar. Além disso, o programa leva o nome do GDF para fora do país”. Trevisoli também destaca que os alunos não perderão o ano letivo no Brasil: “Eles terão acesso a uma plataforma virtual de aprendizagem com os conteúdos escolares e, ao retornarem, poderão fazer a prova do PAS normalmente, sem prejuízo acadêmico”. [LEIA_TAMBEM]A primeira edição do programa acontece entre setembro e dezembro de 2025 e terá duração de 13 a 16 semanas. Oportunidade para o futuro As expectativas de Ana Carolina Carvalho, 16, são altas para estudar e conhecer a Inglaterra. “É uma oportunidade incrível para quem quer aprender mais sobre o mundo e se destacar no futuro”, diz. Ela acredita que a experiência será um diferencial na vida profissional: “O inglês vai melhorar muito, porque vamos vivenciar a língua todos os dias. Perder o medo de estar em outro país também é algo importante”. Já Valentina Cavalcante, também com 16 anos, vê no projeto uma chance de se preparar para os exames de acesso ao ensino superior: “Provas como o PAS, o Enem e o vestibular cobram inglês, e essa vivência vai nos dar base para isso”. Sonhando em cursar medicina no exterior, Valentina considera o domínio da língua inglesa essencial para sua trajetória. “O inglês é um diferencial e vai me ajudar muito a crescer na vida profissional”, finaliza.

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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF

Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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