Domingo de dor, segunda-feira de choque: como descobri que tive um AVC aos 22 anos
Eu tinha 22 anos. Era um domingo quando tudo começou com uma dor de cabeça fora do normal e a visão escurecendo aos poucos, uma sensação que jamais havia experimentado. Pensei que fosse apenas uma enxaqueca. Dormi mal e, na manhã seguinte, acordei com o lado esquerdo dormente, o olho avermelhado e a fala enrolada. Tentei seguir o dia normalmente, fui para o trabalho e, ao tentar conversar, percebi que a língua não obedecia. As palavras saíam confusas. Procurei socorro imediatamente. O diagnóstico veio rápido: Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico, algo que jamais imaginaria viver tão jovem. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Nos dias seguintes, o impacto real apareceu. Perdi parte da memória, lembrava quem eu era, mas não o que havia vivido naquele período. Era como se pedaços da minha história tivessem sido apagados. Também perdi a fluência em idiomas que dominava, algo que os médicos explicaram ser possível devido à região do cérebro afetada. Fiquei com paralisia no lado esquerdo do rosto e no braço por cerca de seis meses. A fisioterapia, os exercícios diários e o apoio da família foram essenciais para a recuperação. Hoje, com o corpo reabilitado e a memória reconstruída pouco a pouco, entendo o quanto é importante reconhecer os sinais e agir rápido. Casos de AVC em jovens crescem no mundo O Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado nesta quarta-feira (29), reforça a importância da prevenção e do diagnóstico rápido dessa condição que continua entre as principais causas de morte e incapacidade no mundo. A campanha global deste ano traz o lema “Cada minuto conta”, destacando a urgência de reconhecer os sinais precoces e agir imediatamente diante de qualquer suspeita. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais” Letícia Rebello, coordenadora do programa AVC no Quadrado Segundo a neurologista Letícia Rebello, referência nacional em AVC e coordenadora do programa AVC no Quadrado, da Secretaria de Saúde (SES-DF), o aumento de casos entre jovens está relacionado principalmente ao estilo de vida e à prevenção tardia. “O que antes representava fatores de risco típicos de idosos, como hipertensão e diabetes, está aparecendo cada vez mais cedo”, pontua a médica. “Hábitos de vida pouco saudáveis e condições ambientais contribuem para esse aumento. Por isso, a prevenção e o diagnóstico rápido são fundamentais.” Nos últimos anos, o número de AVCs entre pessoas mais jovens tem aumentado de forma preocupante. Um estudo publicado pela revista científica The Lancet Neurology, em outubro de 2024, apontou um crescimento global de 14,8% nos casos de AVC em pessoas com menos de 70 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a World Stroke Organization (WSO) alertam que o AVC já está entre as principais causas de morte e incapacidade em adultos entre 15 e 49 anos, com impacto crescente em países em desenvolvimento. O alerta é global, mas também está cada vez mais próximo de nós. No Brasil, dados da Rede Brasil AVC indicam que cerca de 18% dos casos registrados ocorrem em pessoas de 18 a 45 anos, um índice alto para uma faixa etária que tradicionalmente não se via em risco. A neurologista da SES-DF ressalta que o programa AVC no Quadrado ajuda a garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso rápido ao diagnóstico e tratamento. “Além disso, o programa vem para organizar o atendimento intra-hospitalar para tratar mais pacientes, no menor tempo possível”, aponta. “Uma vez que o tempo é um grande inimigo do AVC, quanto mais cedo for o atendimento, e mais rápido o tratamento, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas”. Tipos de AVC “Ser jovem não protege ninguém do AVC. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante” Carlos Uribe, neurologista do IgesDF O AVC acontece quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido ou comprometido, causando a morte de células nervosas na região afetada. Existem dois tipos principais: o AVC isquêmico, como o que tive, que ocorre quando um vaso sanguíneo é obstruído, e o AVC hemorrágico, causado pela ruptura de um vaso cerebral. Cada tipo apresenta riscos e sequelas diferentes, mas ambos exigem atenção imediata: quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de recuperação. Para o neurologista Carlos Uribe, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), é urgente desfazer a ideia de que o AVC é uma doença exclusiva da terceira idade. “Ser jovem não protege ninguém do AVC”, observa. A rotina sedentária, o estresse e os hábitos alimentares também têm peso importante”. [LEIA_TAMBEM]Veja abaixo os principais sintomas de AVC listados pelo médico. ⇒ Dormência ou fraqueza em um lado do corpo; ⇒ Boca torta; ⇒ Dificuldade para falar ou compreender; ⇒ Perda de visão, escurecimento ou visão dupla; ⇒ Tontura, perda de equilíbrio ou confusão mental; ⇒ Dor de cabeça súbita, intensa ou diferente do habitual. Por que meu alerta importa Eu vivi o que parecia improvável. Passei por meses de reabilitação, reaprendendo a movimentar o corpo e reorganizar a mente. Tive medo, dúvidas e, por um tempo, senti que havia perdido parte de quem eu era. Mas hoje, depois de 20 anos, ao contar minha história, quero que outros reconheçam os sinais e ajam rápido. O meu AVC foi um divisor de águas. Hoje, com saúde e gratidão, transformo aquele episódio em propósito: alertar outros jovens para que reconheçam os sinais e não hesitem em buscar ajuda. Porque o AVC não tem idade, e, às vezes, o primeiro sintoma é acreditar que ele nunca vai acontecer com você.
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Estudo do GDF aponta que um em cada quatro moradores do DF é criança ou adolescente e orienta políticas públicas
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta segunda-feira (13), o estudo Retratos do Distrito Federal: Crianças e Adolescentes, primeiro volume da série Retratos do Distrito Federal, que trará análises temáticas sobre diferentes segmentos da população com base na Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A 2024). Neste primeiro levantamento, os dados indicam que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente, o que corresponde a 713,8 mil pessoas com até 18 anos, ou 23,9% da população total. Do total, 60,8% são crianças de até 11 anos e 39,12% são jovens de 12 a 18 anos. Estudo do IPEDF aponta que um em cada quatro moradores do Distrito Federal é criança ou adolescente | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os principais resultados, o estudo aponta que 56,3% das crianças e adolescentes do DF são negras e 50,9% são do sexo masculino. Além disso, 59,2% das crianças de até 11 anos e 94% dos jovens de 12 a 18 anos têm acesso à internet. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, destaca o objetivo da série. “A ideia é que cada edição da série Retratos Sociais do DF traga um olhar específico para subsidiar gestores e tomadores de decisão na formulação e no aprimoramento de políticas públicas”, afirma. O estudo completo está disponível no site do IPEDF. As próximas edições da série abordarão os perfis de pessoas idosas, mulheres, raça/cor, população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Juventude do DF amplia presença no mercado de trabalho e aumenta rendimento médio em 2024
A juventude do Distrito Federal consolidou avanços importantes no mercado de trabalho em 2024. De acordo com o Boletim Juventude e Mercado de Trabalho, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego entre jovens de 15 a 29 anos foi de 28,7%. O recuo foi acompanhado por uma maior inserção produtiva: 69,3% dos jovens estavam ativos no mercado, seja trabalhando ou procurando emprego, índice superior ao de 2023 (67,9%). O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens. Em 2024, 81,3% das inserções foram nessa modalidade, um aumento de mais de dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. A maior parte desse grupo estava vinculada ao setor privado com carteira assinada (51,8%), enquanto 11,7% atuavam como estagiários ou aprendizes. A participação de jovens no setor público ficou em 6,9%. O nível de ocupação juvenil registrou crescimento de 3,3% em relação a 2023, com destaque para os jovens de 18 a 24 anos, que tiveram aumento de 5,6%. Os setores de serviços e comércio foram os principais motores desse resultado, empregando juntos mais de 91% dos jovens ocupados no DF. O setor de serviços concentrou 68,4% dos postos, enquanto o comércio e reparação somaram 23,4%. O estudo revela também um fortalecimento do trabalho assalariado entre os jovens | Foto: Divulgação/IPEDF Além da expansão no número de ocupados, o rendimento dos jovens com idade entre 18 a 24 anos apresentou melhora, alcançando R$ 2.483 (1,5%), enquanto a remuneração média do segmento entre 25 a 29 anos se manteve relativamente estável em R$ 3.201. Isto reduziu a diferença entre estes dois grupos da juventude. O rendimento médio por hora passou a R$ 14,50, e no caso dos mais jovens chegou a R$ 11,71. Outro dado relevante é o crescimento da formalização. Entre 2023 e 2024, aumentou em 7,8% o número de jovens com carteira assinada no setor privado, enquanto caiu 7,3% o contingente sem registro. A participação de estagiários e aprendizes também avançou 17,6%, ampliando oportunidades de qualificação profissional. [LEIA_TAMBEM]“Em um plano geral, a juventude do DF foi beneficiada pelas melhorias econômicas do país e regionais em 2024, aumentando presença na força de trabalho ocupada e absorvendo parcela importante do emprego regulamentado. Ou seja, estamos assistindo um processo de renovação do conjunto dos trabalhadores da região. Este movimento vem também acompanhado por demandas não atendidas e novos desafios para a política pública – relacionados a superação de outras discriminações como de gênero, a busca pela valorização do trabalho e, principalmente pela redução da jornada de trabalho, que permita aos jovens buscarem qualificação.”, explica a técnica e economista do Dieese, Lucia Garcia. O boletim destaca ainda a diversidade de trajetórias entre os jovens. Quase metade da população de 15 a 29 anos (45,8%) estudava em 2024, enquanto 49,4% trabalhavam e 19,8% buscavam emprego. Cerca de 14,2% conciliavam trabalho e estudo, reforçando a tendência de inserção precoce e busca por qualificação. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Especialista alerta sobre riscos de consumo excessivo de energético entre jovens
O consumo frequente de bebidas energéticas entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um sinal de alerta para profissionais da saúde. De acordo com a Referência Técnica Distrital (RTD) em Cardiologia da Secretaria de Saúde (SES-DF), Rosana Costa Oliveira, o excesso dessas bebidas pode trazer sérios prejuízos ao coração e à saúde mental. “As pessoas bebem energético para aumentar o ânimo e a energia, muitas vezes no dia a dia, inclusive no trabalho. Porém, o consumo excessivo desses produtos eleva a incidência de ansiedade, depressão, arritmias (especialmente fibrilação atrial), insônia, tremores, entre outros problemas”, afirma a cardiologista. A ingestão máxima de cafeína, uma das principais substâncias presentes em energéticos, recomendada para adolescentes é de até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Estudos recentes publicados no Journal of Addiction Medicine, veículo oficial da Sociedade Americana de Medicina da Dependência, mostram que um terço dos adolescentes norte-americanos consome bebidas energéticas com alto teor de cafeína. As pesquisas também associam o consumo desses produtos ao aumento do uso de álcool, tabaco e maconha, além do costume de misturar energético com bebidas alcoólicas e mascarar seus efeitos. O consumo de energéticos, contudo, não ocorre apenas em situações de lazer. Para Oliveira, o motivo está no estilo de vida atual, que exige altos níveis de produtividade. "Muitos jovens já começam o dia com energético. Eles acordam desanimados e recorrem a essas bebidas para conseguir produzir. Outros não sabem dos riscos e tomam como se fosse refrigerante, durante as refeições, sem perceber as consequências." [LEIA_TAMBEM]Além dos efeitos no coração, a médica destaca que essas bebidas também impactam diretamente no funcionamento do cérebro. “Inicialmente, a pessoa fica em estado de alerta, mais animada e disposta. Depois, porém, surgem irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, é comum o indivíduo sentir cansaço extremo e dificuldade de concentração”, explica. Cafeína em excesso: um risco silencioso A cafeína é uma das principais substâncias presentes nas bebidas energéticas. Seu efeito estimulante começa poucos minutos após o consumo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia adverte que a ingestão máxima recomendada para adultos é de 400 mg por dia (cerca de quatro xícaras de café coado). Para adolescentes, o limite é ainda menor: até 100 mg diários — menos do que uma lata comum de energético, que contém aproximadamente 160 mg. “Hoje, com o uso excessivo de celulares, redes sociais e jogos, muitos jovens não dormem bem. Isso cria um ciclo vicioso: eles recorrem ao energético para se manterem acordados, sem perceber que estão comprometendo ainda mais a saúde”, pontua a especialista da SES-DF. Regulamentação e alerta aos consumidores A Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) reforça que os energéticos seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os rótulos contêm avisos sobre o consumo, especialmente para crianças, gestantes e pessoas com problemas de saúde, além da proibição de uso combinado com álcool. Apesar disso, a prática ainda é comum, impulsionada pela desinformação. A SES-DF alerta que, em caso de sintomas como palpitações, insônia, tremores ou ansiedade após o consumo de bebidas energéticas, é fundamental buscar avaliação médica. *Com informações da SES-DF
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Jovens de 15 a 19 anos têm até sábado (14) para se vacinar contra HPV
Termina neste sábado (14) o prazo para que jovens de 15 a 19 anos recebam a dose única da vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). Desde março, a Secretaria de Saúde (SES-DF) adotou a estratégia de ampliar o público-alvo do imunizante, com o objetivo de aumentar a cobertura e incluir quem perdeu a oportunidade de tomar a vacina quando mais novo. Após essa data, a vacina volta a ser oferecida exclusivamente para crianças e jovens de 9 a 14 anos. Jovens de 15 a 19 anos podem receber a dose única da vacina contra o HPV até o próximo sábado (14); após essa data, a vacina volta a ser oferecida somente para a faixa etária de 9 a 14 anos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, ressalta a importância de aproveitar a ampliação: “É crucial que jovens de 15 a 19 anos aproveitem essa oportunidade para se vacinar contra o HPV. A vacina é uma proteção importante não apenas contra o câncer de colo de útero, mas também contra outras doenças graves relacionadas ao vírus. Temos um prazo limitado e queremos garantir que todos tenham acesso a essa imunização”. [LEIA_TAMBEM]A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, também destaca o esforço da rede para ampliar a proteção: “Essa ampliação é de extrema importância para resgatar os adolescentes que por algum motivo tenham perdido a oportunidade de se vacinar na idade recomendada, conferindo assim a proteção contra HPV que é tão importante". No DF, mais de 100 pontos de vacinação oferecem o imunizante. Para se vacinar, basta comparecer com o documento de identidade e cartão de vacinação. Para conferir os locais, acesse este link. Papilomavírus Humano O HPV é um vírus capaz de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal. Embora a principal forma de transmissão da infecção sexualmente transmissível (IST) seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração. Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam que o câncer de colo de útero — uma das enfermidades causadas pelo vírus — mata por volta de 7 mil mulheres por ano no país, sendo mais de 17 mil diagnósticos anuais. Ele pode provocar ainda verrugas genitais e outros tipos de cânceres, como no pênis e na laringe. *Com informações da SES-DF
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Psicóloga da rede pública de saúde alerta sobre atenção dos pais com redes sociais
O recente falecimento de uma criança de oito anos após participar de um desafio viral nas redes sociais reacendeu um alerta urgente sobre os perigos escondidos no universo digital. A tragédia comoveu o país e levantou discussões sobre os limites e cuidados necessários do acesso de crianças e adolescentes a redes sociais e plataformas na internet. Psicóloga da infância da SES-DF alerta: mundo digital pode confundir até mesmo os adultos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias” Fernanda Jota, psicóloga da infância da Secretaria de Saúde A psicóloga da infância Fernanda Jota, da Secretaria de Saúde (SES-DF), lembra que a supervisão dos pais e o diálogo aberto são fundamentais para a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital. “É essencial que os pais orientem seus filhos sobre conteúdos perigosos, violentos ou que causem qualquer tipo de desconforto”, aponta. “Converse com seu filho sobre o que ele vê na internet. Ensine-o a refletir sobre o conteúdo consumido e a adotar uma postura crítica e de dúvida. É importante que ele saiba que pode procurar você sempre que se sentir inseguro ou incomodado.” Fernanda destaca que o mundo digital pode confundir até mesmo os adultos, e isso se intensifica para crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de desenvolvimento cognitivo e emocional. “Separar o que é real do que é falso, o que é seguro do que é perigoso, exige maturidade – algo que ainda está sendo construído nessas faixas etárias”, alerta. Tecnologia a favor da segurança A especialista recomenda o aplicativo gratuito Family Link, da Google. Com essa ferramenta, os pais podem monitorar o uso do celular dos filhos, controlar o tempo de tela e autorizar ou bloquear downloads de aplicativos. A plataforma também impede a navegação anônima, o que contribui para evitar o acesso a conteúdos impróprios, como pornografia. O Tempo de Uso, da Apple, oferece serviço semelhante. “Quando você entrega um celular a uma criança, ele precisa vir com regras claras e com uma configuração que permita o acompanhamento do que está sendo acessado”, pontua a psicóloga. “O Family Link permite essa supervisão com responsabilidade e respeito à privacidade. Seu filho precisa entender que você está presente para protegê-lo e não apenas para vigiá-lo. Quando há conexão, o adolescente compreende que o limite é uma forma de cuidado.” Recomendações A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que adolescentes usem telas por, no máximo, duas horas por dia, e que crianças menores tenham o uso ainda mais limitado. O ideal é que os pais estejam atentos não apenas ao tempo de exposição, mas principalmente à qualidade do conteúdo acessado. A SBP também orienta que os pais acompanhem as tendências virais e conheçam os aplicativos mais populares entre os jovens, para que possam conversar de maneira mais próxima e atualizada com seus filhos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Programa Incentiva DF será lançado nesta quarta (9) para o público de 15 a 18 anos
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promove, nesta quarta (9), às 11h, no Museu Nacional da República, o lançamento do programa Incentiva DF. O evento reunirá jovens de 15 a 18 anos que participam das atividades desenvolvidas nos centros de convivência (Cecons) do Distrito Federal desde dezembro de 2024. Programa oferece bolsa de R$ 200 para jovens de 15 a 18 anos inscritos no Cadastro Único, desde que cumpram os critérios de frequência e participação nas atividades | Foto: Divulgação/Sedes-DF A programação incluirá apresentações de dança da Companhia ArteVida, representando a oficina de dança do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Casa Azul Felipe Augusto. Também será exibido um vídeo institucional sobre o programa estrelado pelos jovens beneficiários. O Incentiva DF oferece uma bolsa social mensal de R$ 200 para jovens de 15 a 18 anos incompletos, inscritos no Cadastro Único, que atendam aos critérios de permanência, como frequência e participação nas atividades. Atualmente, o programa conta com 650 participantes, contemplando cada grupo de jovens por um período de 12 meses. O programa visa a desenvolver a autonomia social dos jovens, estimular projetos de vida e fortalecer a convivência familiar e comunitária. Além disso, apoia a permanência na escola, cria oportunidades de inserção no mercado de trabalho, promove a convivência pacífica, dialoga sobre direitos e promove ações voltadas ao direito à cidadania. A medida faz parte do Plano DF Social e é vinculada ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), sendo executada pelos Cecons e por organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras. Programa Incentiva DF / lançamento Data: quarta-feira (9) Horário: 11h Local: Museu Nacional da República. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Conexão Aprendiz: Um espaço de troca e crescimento para os jovens do IgesDF
O programa Conexão Aprendiz, idealizado e acompanhado pelo Núcleo de Cultura, Desenvolvimento e Comunicação Interna (NUCDC) vinculado à Gerência de Desenvolvimento Humano (GEDEH) e à Gerência Geral de Pessoas (GGPES) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), iniciou sua jornada nesta segunda-feira (17), no Teatro Ary Barroso do Sesc 504 Sul. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes. Durante os encontros presenciais, realizados em formato de conversas, os participantes são convidados a compartilhar suas experiências dentro da instituição e discutir temas pertinentes ao seu momento de vida, além de abordar o processo de melhoria contínua em suas jornadas profissionais. A proposta é criar um ambiente acolhedor e interativo, voltado para o fortalecimento das competências emocionais e profissionais dos jovens aprendizes | Fotos: Divulgação/IgesDF “O Conexão Aprendiz é uma excelente oportunidade para os jovens do IgesDF fortalecerem seu sentido de pertencimento e desenvolvimento profissional. A ideia é fomentar um espaço onde eles possam aprender uns com os outros, refletir sobre desafios comuns e crescer juntos”, afirma a chefe do NUCDC, Maraline Sales. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do Instituto em atividades dinâmicas e interativas. A primeira dinâmica promoveu a integração entre os participantes por meio de entrevistas e apresentações individuais, permitindo que compartilhassem suas habilidades e talentos, como cantar, falar idiomas e tocar instrumentos musicais. Uma das atividades mais impactantes foi a dinâmica do balão, os participantes inicialmente se concentraram em estourar os balões dos colegas, buscando um prêmio individual. No entanto, a verdadeira lição era perceber que, se todos tivessem se dedicado a proteger seus próprios balões e colaborado entre si, todos poderiam ter saído vencedores. Essa experiência trouxe uma reflexão sobre a relação “ganha-ganha”, onde, ao invés de competir, a colaboração mútua poderia ter levado todos ao sucesso. “Muitas vezes, em busca do sucesso pessoal, acabamos ignorando o potencial de crescimento coletivo, esquecendo que quando todos ganham, todos se beneficiam”, explicou Maraline. O jovem aprendiz do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Iago Vieira, reforçou essa reflexão: “O Conexão Aprendiz, além de promover a integração, nos ensinou que a cooperação é fundamental para o sucesso de todos”. A abertura do programa reuniu jovens de todas as unidades do instituto em atividades dinâmicas e interativas Os jovens participantes refletiram sobre como o programa impactou suas perspectivas. A jovem aprendiz do setor de Engenharia Clínica, Ana Beatriz, destacou: “Achei o projeto de hoje incrível, superando todas as minhas expectativas. As dinâmicas foram muito bem elaboradas e nos proporcionaram reflexões valiosas, para o ambiente de trabalho e para a vida. Foi um momento de troca e aprendizado, onde nos identificamos com muitas situações e tivemos a oportunidade de expressar”. A jovem aprendiz do Núcleo de Cultura, Ana Luísa Freitas, complementou: “Foi algo bem acolhedor e descontraído. Confesso que eu estava com uma certa expectativa e acabou que no fim foi algo extremamente diferente e muito bacana. Me senti muito acolhida e compreendida, gostei demais! Espero, de verdade, que possa haver mais momentos como esse” Em tom de descontração, Iago Vieira enfatizou o formato dinâmico do encontro: “Foi simplesmente memorável! Normalmente, esses eventos são cansativos, mas esse foi diferente. O que mais me marcou foi a troca de ideias entre os jovens aprendizes. Ter um ambiente onde podemos conversar abertamente e aprender uns com os outros é algo incrível. A troca de ideias foi fantástica, e o conteúdo sobre psicologia foi extremamente relevante para a nossa vida pessoal e profissional”. Futuro O Conexão Aprendiz tem o potencial de gerar mudanças significativas na trajetória desses jovens. Ao combinar reflexão, dinâmicas práticas e compartilhamento de experiências, o programa se alinha à proposta de melhoria contínua da instituição, oferecendo um espaço de crescimento e desenvolvimento para todos os envolvidos. O IgesDF, comprometido com a qualidade dos serviços prestados à saúde pública do Distrito Federal, investe constantemente em iniciativas que promovem o desenvolvimento humano e profissional de seus colaboradores. O Conexão Aprendiz reflete esse compromisso, criando um ambiente que fomenta a troca constante de saberes, fortalecendo tanto o desenvolvimento pessoal quanto as competências profissionais. “Através do Conexão Aprendiz, conseguimos proporcionar um ambiente onde o aprendizado não é apenas sobre competências técnicas, mas também sobre a importância da colaboração, do autoconhecimento e da empatia. Esse é o verdadeiro caminho para o desenvolvimento contínuo”, conclui Maraline. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Adolescentes de Samambaia terão acesso a cursos profissionalizantes gratuitos
Pensando em transformar potenciais humanos em conquistas, 300 adolescentes de Samambaia, entre 14 e 18 anos incompletos, vão receber da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) formação e capacitação em cursos profissionalizantes nas áreas de administração, varejo e comércio, alimentação, monitoria e recreação. Os termos do projeto Novo Caminhar, Novas Oportunidades, da Sejus, em parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Casa Azul, foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (18). Projeto investe na reinserção de jovens no mercado; conforme estudos do IPEDF, brasilienses entre 15 e 29 anos tiveram dificuldades para trabalhar durante a pandemia | Foto: Divulgação/Sejus-DF O objetivo principal é contribuir para que 30% dos adolescentes em situação de vulnerabilidade sejam inseridos no mercado de trabalho. Para tanto, serão investidos R$ 970 mil, advindos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA/DF), dentro do prazo de vigência de 13 meses, vigorando desde o dia 14 deste mês e com término previsto para 14 de abril de 2026. O valor também será aplicado na manutenção dos espaços de atendimento da Casa Azul e na aquisição de bens de consumo e permanentes, para que se oferte tanto um espaço adequado e salubre aos educandos quanto materiais necessários para execução das atividades. Todas essas iniciativas pretendem, juntas, assegurar a promoção, proteção, garantia e defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente. Preenchendo lacunas De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF/Codeplan) apresentados no plano de trabalho da ação, brasilienses entre 15 e 29 anos enfrentaram dificuldades para ingressar no mercado profissional durante a pandemia. O desemprego total entre maio de 2020 e abril de 2021 foi de 35,2%. “Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Esse cenário se estendeu após a pandemia, refletindo, principalmente, uma lacuna no aprendizado e na promoção de oportunidades igualitárias para jovens de baixa renda. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), adolescentes que perderam emprego ou aulas escolares durante a pandemia do coronavírus correm o risco de carregar um “efeito cicatriz” em suas vidas profissionais. “Os adolescentes são parte essencial da construção de uma sociedade mais justa e inovadora”, analisa a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Investir na educação e capacitação de jovens é garantir que tenham oportunidades reais de crescimento, por isso priorizamos que cursos profissionalizantes sejam ofertados para esse público. Precisamos olhar para a juventude como protagonista da transformação social que desejamos.” *Com informações da Sejus-DF
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Abertas inscrições para cursos gratuitos de tecnologia e empreendedorismo
Estão abertas as inscrições para o projeto Oficina do Jovem Empreendedor, que oferecerá cursos gratuitos nas áreas de informática, vendas online, tráfego pago, videomaker, empreendedorismo e marketing digital. Voltada para jovens a partir de 14 anos, a iniciativa tem o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e é fruto de uma parceria com o Instituto Sociocultural Humanidade Diversificada e Unida. Aulas começam na segunda-feira (3/2) | Foto: Divulgação/Secti-DF Os interessados podem se inscrever pelo site do projeto. A primeira fase, em 3 de fevereiro, contemplará Santa Maria e Arapoanga. Já na segunda, em abril, será a vez dos participantes do Itapoã e Paranoá. Cada turma terá 30 alunos por turno, e as aulas ocorrerão simultaneamente em duas cidades durante cada fase. As aulas serão presenciais e ministradas nos turnos matutino, vespertino e noturno, oferecendo flexibilidade para atender às diferentes rotinas dos participantes. Criado com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de negócios inovadores e a formação de mão de obra qualificada para atender às necessidades do mercado de trabalho, o projeto tem a expectativa de abranger 1.800 jovens ao longo dos quatro meses de duração do projeto. *Com informações da Secti-DF
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Iniciativas do Governo do Distrito Federal ajudam jovens a entrar no mercado de trabalho
O início da vida adulta é um momento de muitas dúvidas: que faculdade cursar, sair ou não de casa, o que fazer da vida… Certamente, a principal delas é como entrar no mercado de trabalho. Ao menos para essa última, é possível contar com um empurrãozinho: o Governo do Distrito Federal (GDF) tem diferentes iniciativas que visam a ajudar os jovens diante desse desafio. Jovens que participam de programas do GDF são encaminhados para novos empregos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Jackeline Celestino, 18, é participante do programa Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF), que oferece vagas em diferentes órgãos do governo a pessoas entre 14 e 18 anos. “Está sendo uma experiência maravilhosa, estou conhecendo várias coisas sobre a parte administrativa, é uma experiência total para novos empregos”, relata. “O nosso grande desafio será fazer a inserção no mercado de trabalho dos jovens que vão terminar o programa Jovem Candango” Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude A moradora da Estrutural conheceu o projeto enquanto ainda estava no ensino médio, e agora até pensa em fazer um curso relacionado à área administrativa: “É uma coisa que me deixa muito animada. Você tem que ter prazer de conhecer coisas novas, de querer aprender. Se decidir que quer, é maravilhoso”. Incentivos Atualmente, o Jovem Candango tem 1.102 jovens contratados. Para 2025, a meta é elevar esse número para 3 mil, e mais: garantir empregos formais para os egressos do projeto. “O nosso grande desafio será fazer a inserção no mercado de trabalho dos jovens que vão terminar o programa Jovem Candango”, reforça o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. “A parceria com a iniciativa privada é crucial para alcançarmos este objetivo”. Essa parceria é o foco de outra ação da pasta, o selo Parceira da Juventude, que reconhece 151 empresas por abrirem as portas do mercado aos jovens. O grupo Santa, que em Brasília gerencia os hospitais Santa Lúcia, é um dos detentores da honraria. A diretora de Pessoas da rede, Carla Antunes, estima que, do efetivo do Distrito Federal, 40% seja formado por pessoas entre 15 e 29 anos. Atualmente no cargo de analista de contratos corporativos, Alice Deiró trabalha desde os 15 anos: “Foi muito importante tanto para o desenvolvimento profissional quanto para o pessoal, na questão da comunicação, da disciplina e da responsabilidade” “O que ele [o jovem] aprende aqui não é só parte técnica: ele aprende a se comportar em uma instituição, ele entende como funciona a vida corporativa, entende quais são as regras para que você possa subir na carreira, para que você possa crescer, entende melhor do que ele gosta e do que ele não gosta”, ressalta. “E a gente, por outro lado, tem a energia, tem a vitalidade, tem o brilho no olho, tem a vontade de crescer, então eu acho que é uma troca superboa.” O posicionamento é reforçado por Alice Deiró, 24, que começou a trabalhar na rede aos 15, ainda no ensino médio, e conquistou posições até chegar ao cargo atual de analista de contratos corporativos: “Desde novinha, a gente tem contato com experiências, com habilidades, que talvez na fase adulta a gente não tenha, então foi muito importante tanto para o desenvolvimento profissional quanto para o pessoal, na questão da comunicação, da disciplina e da responsabilidade. A gente acaba criando muito cedo essa maturidade”. Mais iniciativas Há ainda outras ações dentro do governo para auxiliar os jovens a iniciar a carreira. É o caso do projeto Pega Visão, uma parceria entre a SEFJ-DF e a Controladoria-Geral do DF, que oferece aos aprendizes conhecimentos sobre transparência, acesso à informação e controle social, temas que podem interessar ao mercado de trabalho. Já a Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet-DF) gere a iniciativa Intermediação de Mão de Obra, que, como o nome sugere, indica jovens de 18 a 24 anos a empresas. Só neste ano, foram 12.430 candidatos encaminhados, dos quais 1.047 acabaram contratados.
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Estudantes do Distrito Federal celebram encerramento dos Jogos Escolares de 2024
Após entregarem tudo dentro de quadras, piscinas, campos e arenas, os estudantes do Distrito Federal que participaram das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo (SP), dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), em Recife (PE), e dos Jogos da Juventude, em João Pessoa (PB), celebraram o encerramento dos torneios na última quinta-feira (12). A cerimônia, realizada no auditório Neusa França, na sede da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), teve homenagens aos atletas, técnicos, árbitros e todos que estiveram envolvidos no planejamento das competições. O encerramento dos Jogos Escolares do DF foi comemorado no auditório da Secretaria de Educação | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, lembrou que, quando estudante, participou dos Jogos Escolares nas modalidades tênis de mesa e futebol de salão. Na abertura do evento, ela citou atletas renomados que saíram do Distrito Federal e conquistaram o mundo: “Nós acabamos de ter um atleta do DF que ganhou medalha nos Jogos Olímpicos de Paris, o Caio Bonfim. Temos também outro medalhista, o nosso Joaquim Cruz, e tantos outros jogadores de vôlei, atletas das mais diversas modalidades olímpicas e paralímpicas”. A competição Os Jogos Escolares reúnem estudantes e profissionais das diversas regiões administrativas do DF atuantes no esporte escolar, promovendo o intercâmbio social, além de fomentar o surgimento de novos talentos esportivos. Neste ano, participaram estudantes atletas das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) de 305 instituições educacionais públicas e particulares, em 27 modalidades desportivas e paradesportivas. Maiara de Oliveira, aluna do CEF 411 de Samambaia, ganhou mais um campeonato de parabadminton: “Foi uma experiência muito incrível” “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas” Nivaldo Vieira, subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos O subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, ressaltou a importância das secretarias de Esporte (SEL-DF) e Educação (SEEDF) trabalharem juntas: “Não tem como não vincular esporte à educação, e vice-versa. A formação do caráter e a construção de valores e da disciplina passam por essas áreas. Enquanto nós virmos pessoas comprometidas e apaixonadas como vocês, sabemos que podemos fazer a diferença na vida das pessoas”. Neste ano, o Distrito Federal enviou a maior delegação de sua história para os Jogos Paralímpicos, em São Paulo – 117 integrantes, incluindo atletas, técnicos e toda a equipe de gestão esportiva. Maiara de Oliveira, 14, campeã do parabadminton e aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 411 de Samambaia, já é tricampeã nas Paralimpíadas Escolares. “Foi uma experiência muito incrível”, conta ela, sobre a disputa em São Paulo. “Fico muito feliz por estar crescendo no parabadminton, e isso me inspira demais”. Além da secretária de Educação, também participaram da cerimônia de encerramento a subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga; o subsecretário de Esporte, Lazer e Espaços Esportivos, Nivaldo Vieira, e o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada, Alexandre Ferro, além de representantes da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) e da Gerência de Desportos da SEEDF. Veja, abaixo, os destaques dos atletas do DF nas competições. Atletismo ⇒ 1º lugar: Juliana Gomes Ferreira (CED São Bartolomeu) Bocha ⇒ 1º lugar: João Gabriel de Souza Lins (CED São Francisco) Futebol PC ⇒ 1º lugar: André Scava Almeida (Colégio Dromos) Natação ⇒ 1º lugar: Filipe Eduardo Pereira Aguiar (CED 06 do Gama) Parabadminton ⇒ 1º lugar: Maiara Almeida da Silva de Oliveira (CEF 411 de Samambaia) Tênis de mesa ⇒ 1º lugar: João Pedro Camargo (Colégio Sigma) Tênis em cadeira de rodas ⇒ 1º lugar: Felipe de Resende Angelim (Colégio Marista) Classificação final nos 64º Jogos Escolares do Distrito Federal ⇒ 1º: SEB Brasília ⇒ 2º: Colégio Militar de Brasília ⇒ 3º: Colégio Militar Tiradentes ⇒ 4º: Colégio Marista de Brasília ⇒ 5º: Colégio Católica ⇒ 6º: CEF 01 do Paranoá ⇒ 7º: Colégio La Salle Águas Claras ⇒ 8º: Colégio Militar Dom Pedro II ⇒ 9º: CEM JK do Núcleo Bandeirante ⇒ 10º: Colégio Mackenzie ⇒ 11º: Escola Vila das Crianças ⇒ 12º: CED 01 Itapoã ⇒ 13º: CEM 01 do Gama ⇒ 14º: CEF 25 de Ceilândia ⇒ 15º: Colégio Serios. *Com informações da Secretaria de Educação
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Audiência virtual vai definir eleições de representantes da sociedade para o Conjuve-DF
Foi publicado nesta quarta (25) o Edital de Chamamento Público 07/2024, da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ), que faz a convocação para a audiência virtual de apresentação e sugestões de minuta do Edital de Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do Distrito Federal. Podem participar da audiência os representantes de organizações da sociedade, movimentos sociais, coletivos juvenis, jovens e demais interessados na temática da juventude e na participação social no DF. “Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva” Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude A audiência virtual será realizada no dia 23 de outubro, às 10h, na Plataforma Google Meet. As inscrições para participação deverão ser feitas por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da SEFJ. Os interessados poderão enviar sugestões previamente à realização da audiência, por meio de formulário específico disponível no site da Secretaria da Família e Juventude, até o dia 16 de outubro. As sugestões recebidas serão lidas e discutidas durante a audiência. Segundo o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, a audiência pública tem como objetivo garantir a transparência e a participação da sociedade no processo da escolha dos representantes da sociedade no Conselho de Juventude do DF. “Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva”, disse. A audiência será gravada e disponibilizada no site da SEFJ para consulta pública. As contribuições e sugestões apresentadas na audiência serão analisadas pela equipe técnica da Secretaria Executiva de Políticas de Juventude, da Secretaria da Família e Juventude e poderão ser incorporadas na versão final do Edital de Eleições. Caberá à Secretaria Executiva de Políticas de Juventude da SEFJ publicar no Diário Oficial do Distrito Federal o extrato das propostas bem como o resumo da análise técnica efetuada. Dúvidas sobre o processo ou sobre a participação na audiência poderão ser esclarecidas por meio do e-mail sejuv.sefj@buriti.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3313-5984. Serviço Audiência Virtual para as Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do DF – Data: 23/10/2024 – Horário: 10h – Plataforma: Google Meet *Com informações da SEFJ
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Premiação do InovaTI Hackathon Series 2024 foi destaque no Biotic
Durante a 2ª Feira de Negócios de Tecnologia e Inovação no Sebraelab, o Biotic – Parque Tecnológico de Brasília divulgou, na noite desta quinta (29), a premiação da 4ª edição do InovaTI Hackathon Series. O evento reuniu startups, jovens talentos e empresários para apresentar soluções tecnológicas inovadoras. Grupo de estudantes da UCB foi classificado em primeiro lugar pelo trabalho apresentado | Foto: Divulgação Participaram mais de 80 jovens que, divididos em equipes, enfrentaram desafios reais propostos por empresas locais. As equipes tiveram a oportunidade de trabalhar em soluções práticas e inovadoras, contando com o suporte contínuo de mentores e o feedback direto das empresas envolvidas. Parcerias O primeiro lugar foi de um grupo de estudantes da Universidade Católica de Brasília (UCB) – Ana Valentina Araújo Martins, Pedro Henrique Manzoni, Eduarda Bernadini e Dhavi Pinheiro -, cuja solução inovadora impressionou o júri pela originalidade e viabilidade de implementação. “Este foi o primeiro hackathon de que participamos, e sair daqui com o primeiro lugar é uma conquista incrível”, comemorou Ana Valentina. A Cria Incubator, uma startup do DF, conquistou o segundo e o terceiro lugares. Além do Hackathon, a 2ª Feira de Negócios de Tecnologia e Inovação, que incluiu a 4ª edição do Open Connection, também foi sucesso. Com o apoio de parceiros como o Instituto Federal de Brasília (IFB), Fibra, GforTI e a participação do Sebraelab e SebraeDF, o evento lançou uma plataforma para empresários apresentarem seus produtos e serviços tecnológicos. Esse espaço não apenas facilitou o networking, mas também abriu portas para novas parcerias estratégicas. No Espaço Ideação, um dos destaques foi a Rodada de Crédito e Financiamento, com a participação do Sicoob, Banco do Brasil (BB) e da cooperativa Cresol. Essas rodadas ofereceram oportunidades para que empresários e empreendedores acessassem recursos financeiros e discutissem possibilidades de financiamento para expandir seus negócios. Mentorias “O Biotic tem se consolidado como o coração da inovação no Distrito Federal” Gustavo Dias, presidente do Parque Tecnológico de Brasília-Biotic Outra atração foi o lançamento do Procompi-Programa de Mentorias Hub da Indústria DF, iniciativa conjunta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem dado impulso à competitividade das micro e pequenas indústrias (MPEs) no Brasil. O programa, gerido pelo Hub da Indústria da Fibra, apresenta abordagem colaborativa, envolvendo federações estaduais de indústrias, unidades estaduais do Sebrae, sindicatos, empresas industriais e outros parceiros. Sua metodologia está focada em resultados que elevam a competitividade das organizações, promovendo cooperação, organização setorial e desenvolvimento empresarial e territorial. A curadora do Instituto Mauá de Tecnologia (Imit), Cristina Castro, proferiu a palestra Inteligência artificial: o poder de transformar pequenos negócios e impulsionar o futuro, durante a qual abordou o impacto transformador dessa tecnologia no cenário atual e futuro. “O Biotic tem se consolidado como o coração da inovação no Distrito Federal”, lembrou o presidente do Biotic, Gustavo Dias. “Eventos como o InovaTI Hackathon Series e a Feira de Negócios são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e criar soluções que impactam positivamente a nossa sociedade.” *Com informações do Biotic
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CEUs das Artes e praças dos Direitos promovem inclusão e cidadania nas comunidades
Débora Pimentel é mãe de uma criança neuroatípica. Sem condições de pagar uma atividade para o filho de 7 anos no contraturno escolar, ela viu um espaço com quadra, salas multiúso, pista de atletismo e campo sintético na Quadra 203 do Itapoã e decidiu perguntar do que se tratava. É a Praça dos Direitos, equipamento da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus) onde são oferecidas gratuitamente atividades esportivas, culturais e educativas. Atividades esportivas fazem parte do programa oferecido ao público nos centros das Artes e praças dos Direitos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Ele está amando, chora para vir, já dorme falando: ‘amanhã quero ir lá para o projeto’”, conta a mãe. “Só estou vendo melhoria na vida dele. Se não fosse o projeto, ele ficaria em casa, sem nenhum tipo de esporte, de atividade. Já senti muitas mudanças, agora ele tem mais habilidade no jeito de conviver com as crianças, de brincar. A professora também falou que ele está muito bem na escola. Antes, ele era muito agitado, muito inquieto.” “Esses espaços oferecem oportunidades para que todos tenham acesso à cultura, educação e lazer, independentemente de sua origem ou condição social” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O espaço no Itapoã é apenas um entre as cinco unidades do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) e praças dos Direitos espalhados pelo Distrito Federal. Três estão em Ceilândia – dois CEUs das Artes e uma Praça dos Direitos. O quinto – mais um CEU das Artes – está no Recanto das Emas. Somados, os equipamentos podem receber até 6 mil crianças, de 4 a 18 anos. Os locais funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. As inscrições nas atividades podem ser feitas, gratuitamente, a qualquer tempo – presencialmente e pela internet. Entre os oito esportes oferecidos, estão atletismo, futsal e artes marciais, como karatê e jiu-jítsu. Há também oficinas de arte e cultura e danças urbanas, bem como atendimento psicológico e cursos preparatórios para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibular. “O programa desenvolvido nos CEUs das Artes e praças dos Direitos promove a inclusão social em nossas comunidades”, comemora a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Esses espaços oferecem oportunidades para que todos tenham acesso à cultura, educação e lazer, independentemente de sua origem ou condição social. A iniciativa integra pilares essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos possam se expressar, aprender e crescer juntos.” Mundo novo Não são apenas os pais que aprovam a iniciativa. As crianças e jovens também. João Pedro Rodrigues, 15, é aluno de karatê e diz que consegue “praticar o que não conseguia fazer antigamente”. Maria Vitória Gomes, 16, faz jiu-jítsu e afirma que, “após uns problemas em casa”, está “relaxando a mente”. Erick Peterson, 6, lembra que, antes de se inscrever no futsal, “ficava em casa, de bobeira”. Ítalo Salviano, 7, também do futsal, tem feito consultas com psicólogo no local e garante gostar muito. Aos 18, Maria de Fátima da Rocha já pensa no futuro e, além do karatê, pratica atletismo, que vai “ajudar muito” em seu sonho de passar no concurso da Polícia Federal. Bruno Santos dá aulas de karatê na Praça dos Direitos do Itapoã: “Como eu sou da região, cresci dentro de projetos sociais, eu acho isso uma oportunidade de passar um pouco do que eu sei para essas crianças, porque aqui tem muito potencial” “Um mundo novo.” É assim que Gabriella Mendes, 9, que faz aulas de karatê e dança, avalia o espaço. “Tudo é bom”, aponta. “Todas as atividades, para mim, são boas. Antigamente, eu fazia só balé. Mas agora, que eu faço dança, karatê, qualquer atividade, desenvolvi mais o cérebro, o corpo… tudo é demais para mim. Todas as pessoas daqui são demais.” Quando a pequena fala em “qualquer atividade”, é porque cada aluno pode inscrever-se em duas – cada aula tem 50 minutos -, mas, fica livre durante o resto do turno para, se quiser, acompanhar outras modalidades que sejam do seu interesse. Ministrar essas aulas é motivo de orgulho para Bruno Santos. Campeão brasileiro e pan-americano de kickboxing, ele ensina karatê na Praça dos Direitos do Itapoã. “É uma experiência bacana para mim”, relata. “Como eu sou da região, cresci dentro de projetos sociais, eu acho isso uma oportunidade de passar um pouco do que eu sei para essas crianças, porque aqui tem muito potencial”. Comunidade À parte as aulas para as crianças, os equipamentos também podem ser usados por outras pessoas ou grupos das regiões, conforme a disponibilidade. É o caso de Marlon de Sousa, que integra um grupo de bocha no Itapoã e, agora, desfruta da Praça dos Direitos. “Eu descobri aqui por acaso”, conta. “Eu pratico rugby, e a gente estava procurando um lugar para treinar, estávamos sem quadra”, prossegue o rapaz, que é cadeirante. “Foi quando eu vi a quadra e vim perguntar. Hoje em dia não é muito comum a gente ter espaços como esses, ofertando esportes tanto para PcDs [pessoas com deficiência] quanto para outras pessoas. E eu acho muito importante isso, porque leva qualidade de vida e dá uma certa independência para a pessoa.”
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Projeto de Inclusão Socioesportiva abre 455 vagas para natação e hidroginástica
Realizado pela Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SELDF) e executado pelo Serviço Social da Indústria do Distrito Federal (Sesi-DF), o Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu nesta quarta-feira (24), 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho. O projeto é realizado desde 2022 por meio de convênio e já atendeu mais de mil alunos. O Projeto de Inclusão Socioesportiva abriu, nesta quarta-feira, 364 vagas gratuitas para aulas de natação e 91 para hidroginástica na unidade de Sobradinho | Fotos: Bruno Frauzino/Sesi-DF As vagas são voltadas para crianças, jovens, adultos e idosos, incluindo pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e destinadas a moradores de Sobradinho e região. As inscrições devem ser feitas neste site. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo 4 anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer A parceria tem o objetivo de democratizar o acesso ao esporte por meio da ampliação da oferta de modalidades na região, segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Esse projeto chega para agregar e fortalecer as políticas públicas do governo na região de Sobradinho e, ao mesmo tempo, oferecer a toda comunidade momentos de lazer, esporte, saúde e bem-estar”, declara. Como se inscrever O interessado deve acessar o link, escolher a modalidade e anexar cópia do RG (frente e verso) e do CPF. Para menores de idade, é preciso enviar RG ou Certidão de Nascimento, além de cópia do RG e do CPF do responsável legal. É necessário indicar se deseja realizar a prática esportiva no período matutino ou no vespertino. O candidato receberá um e-mail de confirmação com os dados pessoais e o número da inscrição. Para a modalidade de natação, o aluno deve ter no mínimo quatro anos de idade e para hidroginástica, pelo menos 15 anos É permitida a inscrição apenas para uma vaga e para uma modalidade por pessoa. Caso o número de inscritos que atenda aos critérios supere a quantidade de vagas disponíveis, será aberta lista de espera de até 25% das vagas ofertadas no projeto, preenchida por ordem de inscrição. Matrícula A lista dos contemplados será divulgada no site na próxima sexta-feira (26). Os candidatos que se enquadrarem nos pré-requisitos serão convocados por e-mail para efetivação da matrícula e poderão começar as atividades imediatamente. O e-mail informará a data e o horário em que o aluno deverá ir até o Sesi/Senai Sobradinho para confirmar a matrícula e para apresentar a documentação exigida no edital. Caso não compareça dentro do prazo estipulado, o inscrito perderá a vaga. No caso dos inscritos para natação, haverá teste de nivelamento, portanto é necessário que o candidato vá à unidade na data da convocação com roupa de banho adequada para a prática do esporte. Para a matrícula, além do RG e do CPF do aluno e do responsável (no caso de menores de 18 anos), é exigida uma foto 3×4 e comprovante de residência. Pessoas a partir de 70 anos deverão apresentar atestado de aptidão para prática de atividade física, no qual deverá constar o nome completo do médico, o número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e eventuais observações específicas. Para alunos com idade de 4 a 69 anos, será obrigatório o preenchimento do Questionário de Prontidão para Atividade Física. Pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida deverão apresentar laudo e atestado médico. Baixe aqui o edital. *Com informações da SELDF
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Selo Empresa Parceira da Juventude valoriza empregadores de jovens do DF
O Distrito Federal conta com 70 estabelecimentos comerciais contemplados com o selo Empresa Parceira da Juventude. Criado no ano passado, o reconhecimento é concedido pelo governo, por meio da Secretaria da Família e Juventude (SFJ), às entidades que contratam jovens entre 15 e 29 anos, dando-lhes a oportunidade da primeira experiência profissional. Trabalhando na mesma empresa, Izaque Moraes (E) começou como menor aprendiz e hoje atua como contador; já Lincoln Silva (D), que entrou como estagiário, atualmente exerce o cargo de assistente contábil | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Assumimos o compromisso com a população de colocar os jovens e as famílias no lugar de destaque que merecem, e reconhecer a iniciativa privada nessa empreitada é fundamental”, comenta o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. “O selo é uma forma de sinalizar para a sociedade a contribuição valiosa da empresa na formação profissional dos nossos jovens.” Loja de acabamentos e materiais de construção, a Só Reparos é uma das empresas locais que recebeu o selo Empresa Parceira da Juventude. A entidade costuma contratar pessoas a partir dos 15 anos pelo programa Jovem Aprendiz. “Está nas nossas obrigações, mas não o fazemos apenas porque a legislação nos obriga; valorizamos muito dar essa oportunidade do primeiro emprego, em que o jovem vai aprender e poder entrar no mercado de trabalho mais maduro”, afirma o diretor da loja, Hugo Carneiro. Na empresa, os jovens atuam em diversas áreas, como logística, setor administrativo e marketing. “Acreditamos que é possível ensinar e moldar o jovem dentro dos valores que buscamos na empresa”, aponta o diretor. “Temos vários casos de funcionários que começaram como menores aprendizes, foram conquistando espaço e continuaram na empresa. [O selo] demonstra que não medimos esforços para treinar e dar oportunidades para as novas gerações”. Oportunidades Izaque Ferreira de Moraes, 31, hoje é contador da Só Reparos, mas começou na empresa ainda adolescente. Na época, entre suas funções, estavam as de arquivar notas fiscais, atender ligações telefônicas e fazer cópias. “Comecei como menor aprendiz, depois fui para estagiário, auxiliar administrativo, assistente administrativo, assistente de compras e, desde 2016, estou como contador”, conta. Izaque lembra que, desde a entrevista, houve a sinalização de que ele poderia crescer dentro da empresa. “Tudo que me informaram naquela época está acontecendo hoje. Acho que, do mesmo jeito que tive oportunidade lá atrás — em que eles não exigiram que eu tivesse experiência, só boa vontade –, se muitas empresas tiverem essa linha de raciocínio, mais pessoas terão oportunidades e poderão crescer profissionalmente”. Caminho parecido está sendo traçado por Lincoln Silva, 26, assistente contábil e colega de empresa de Izaque. Em 2022, ele entrou como estagiário na área de contabilidade e depois de sete meses foi efetivado no cargo. “O estágio foi uma oportunidade muito boa para mim, porque atualizou bastante a questão da minha carreira e me fez garantir um emprego”, avalia. Investimento nos jovens Lincoln valoriza a oportunidade: “Muita gente cobra experiência, só que os jovens não terão isso, porque estão começando, então é muito importante que as empresas possam dar oportunidade para que as pessoas cresçam em suas funções”. Os estabelecimentos comerciais interessados em obter o selo Parceiro da Juventude podem fazer a solicitação pelo e-mail gabsefj@sefj.df.gov.br. É necessário enviar formulário de solicitação, CNPJ, CPF do responsável legal da empresa e resumo das ações empreendidas pela empresa que favoreçam jovens entre 15 a 29 anos no DF, dentro das metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Parceria estimula a emissão de títulos de eleitor entre jovens do DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (13), o programa Eleitor do Futuro, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF), para incentivar a emissão de títulos de eleitor entre jovens com idades entre 15 e 17 anos e 11 meses. Nos próximos dias, a iniciativa levará carretas do Na Hora aos arredores de escolas de ensino médio ou profissionalizantes para facilitar a expedição dos documentos. As visitas serão realizadas ao longo dos próximos três dias e a expectativa é atender mil alunos por dia. “Sabemos que esse primeiro voto é, às vezes, um pouco negligenciado, mas queremos focar nesses jovens para que eles saibam que são prioridades absolutas do Estado”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), Marcela Passamani. Nos próximos dias, a iniciativa levará carretas do Na Hora aos arredores de escolas de ensino médio ou profissionalizantes para facilitar a expedição dos documentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A titular da Sejus afirma que a previsão é estender o projeto até 8 de maio – data final estabelecida pela Justiça Eleitoral para emissão do título de eleitor. “Temos uma janela eleitoral e, apesar de a gente não ter eleição no Distrito Federal este ano, nos outros estados da federação tem e precisamos respeitar esse prazo. Até lá, tem muita coisa para se fazer”. Além do TRE-DF e da Sejus, a iniciativa também conta com o apoio da Secretaria de Educação do DF. Durante o lançamento do projeto, a secretária Hélvia Paranaguá defendeu a ação como um instrumento para o exercício pleno da democracia. “A cidadania começa quando o cidadão pode escolher quem irá liderá-lo. Queremos que esses jovens sejam eleitores conscientes. O futuro do Brasil está aqui e não são palavras soltas ao vento, mas a realidade”, disse. Outro objetivo da ação é superar um gargalo na emissão dos títulos entre o público mais jovem. O TRE-DF calcula que 40% das pessoas com idades entre 15 e 24 anos estão com a emissão pendente. “O maior objetivo dessa campanha é conscientizar a juventude que ela é parte da nação e também responsável pela construção do nosso país. Tirar o título de eleitor significa preparar-se para a cidadania plena”, enfatizou o desembargador Roberval Belinati, presidente da Corte. Além do TRE-DF e da Sejus, a iniciativa também conta com o apoio da Secretaria de Educação do DF Pontapé inicial A escola escolhida para ser o primeiro endereço da carreta do projeto foi o Centro de Ensino Médio (CEM) 404 de Santa Maria. Ao longo desta tarde, a unidade educacional abriu as portas para jovens da comunidade acadêmica, que puderam realizar as emissões nos contraturnos das aulas para não atrapalhar as atividades. Uma das alunas que aproveitou a ida do serviço para colocar a documentação em dia foi Rhaina de Sousa Lopes, 17 anos. “Eu já teria que fazer, já que irei completar 18 anos esse ano e com a vinda deles ficou mais fácil. É muito importante ter a oportunidade de participar do processo eleitoral”, pontuou a adolescente. “Sabemos que esse primeiro voto é, às vezes, um pouco negligenciado, mas queremos focar nesses jovens para que eles saibam que são prioridades absolutas do Estado” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Já Ryan Lavrista, 17, elogiou a comodidade do serviço e celeridade para emissão do título. “Eu confesso que nem sabia da obrigatoriedade, mas quando surgiu essa chance a primeira coisa que fiz foi correr atrás”, disse. Cadastramento biométrico No Distrito Federal, o cadastramento biométrico foi incorporado ao processo de atendimento normal do eleitorado. Durante o registro, são coletadas informações pessoais do eleitor, além de sua assinatura, foto (com medidas da face) e impressões digitais. O procedimento busca dar mais segurança à identificação no ato da votação. Vale ressaltar que, a partir dos 18 anos, o alistamento eleitoral é obrigatório, enquanto aos jovens de 16 anos completos a emissão do título de eleitor é facultativa.
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Tendas de hidratação contam com apoio do programa Jovem Candango
Desde quinta-feira (22), as tendas de hidratação de pacientes com dengue espalhadas pelo Distrito Federal contam com a atuação dos participantes do Jovem Candango. Os adolescentes de 15 a 16 anos auxiliam em atividades administrativas, como o preenchimento dos formulários de cadastramento dos pacientes. A parceria entre as secretarias de Saúde (SES-DF) e da Família e Juventude (SEFJ-DF) permite o remanejamento temporário de 600 jovens – nenhum deles é envolvido em serviços destinados aos trabalhadores de saúde. Para desempenhar o trabalho, adolescentes passaram por treinamento na Secretaria de Saúde | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O efetivo será dividido por turnos conforme os horários já seguidos pelo programa. Das 8h às 12h, 300 participantes estarão nas tendas; os demais, das 14h às 18h. Os adolescentes passaram por treinamento junto à SES-DF, responsável também pela supervisão, suporte e orientação das atividades realizadas. O término dos serviços está vinculado ao fim do decreto de emergência no âmbito da saúde no DF, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 25 de janeiro deste ano. Demanda “Esses jovens vão receber uma anotação na Carteira de Trabalho pela prestação de serviço público de relevância, e, no final da situação de emergência, vão receber um certificado de moção de louvor por terem ajudado no combate à dengue no Distrito Federal”, salienta o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. [Olho texto=”“O governo está contra a dengue e une forças para combater o mosquito de todas as formas possíveis” ” assinatura=”Sandro Rodrigues, diretor de Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o subsecretário de Empregabilidade e Empreendedorismo da Juventude, Frederico Carneiro Couto, os jovens serão chamados conforme a demanda dos espaços. “A tendência é que tenhamos seis jovens pela manhã e seis pela tarde, sendo que cada um ficará até dois meses nas tendas para que não perca as atividades dentro dos órgãos em que trabalha”, detalha. O diretor de Estratégia de Saúde da Família da SES-DF, Sandro Rodrigues, afirma que a medida permite que os profissionais da saúde tenham como foco o tratamento dos cidadãos. “O serviço administrativo é importante, mas ainda mais importante é atender as pessoas que buscam os serviços de saúde”, defende. “O governo está contra a dengue e une forças para combater o mosquito de todas as formas possíveis”. Experiência valiosa Yasmim de Brito trabalha na tenda de Samambaia: “Aprendi muito sobre como organizar informações, cuidados no atendimento ao público e até sobre o cartão do SUS, que eu não conhecia” Os estudantes Luiz Carlos Corrêa, 16, e Yasmim Ângelo de Brito, 17, foram alocados na tenda de Samambaia. Com caneta e bloco de anotações, eles coletam os principais dados dos pacientes. “Quando chegamos, havia só duas pessoas atendendo e muitas esperando”, lembra Luiz. “Depois que chegamos, melhorou, diminuiu o tempo de espera. Me sinto ajudando a população”. Yasmim conta que a passagem pelas tendas será incluída no currículo profissional. Ela pretende se formar na área da saúde, e antecipa que o foco será o atendimento ao público. “Nunca imaginei que teria essa experiência”, diz. “Aprendi muito sobre como organizar informações, cuidados no atendimento ao público e até sobre o cartão do SUS, que eu não conhecia”. Tanto ela quanto Luiz, que moram em Samambaia, estão no Jovem Candango há cerca de quatro meses. [Olho texto=”Tendas de acolhimento já atenderam mais de 40 mil pessoas, desde janeiro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde 20 de janeiro, quando começaram a funcionar, as tendas de acolhimento já atenderam mais de 40 mil pessoas. Atualmente, o serviço está disponível em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Onze novas instalações serão abertas em breve, em Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, Plano Piloto, Paranoá, Planaltina e Águas Claras, enquanto Ceilândia e Samambaia receberão a segunda unidade. O atendimento é prestado de segunda a domingo, das 7h às 19h. A população tem acesso a testes rápidos de dengue, acolhimento de pessoas com sintomas e hidratação dos pacientes com a doença, além de informações sobre combate ao mosquito, descarte correto de lixo e espaço para denúncias de locais com possíveis focos. Onde buscar atendimento Pessoas com sintomas de dengue considerados leves devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima ou alguma das tendas de acolhimento. Os primeiros sinais da doença são febre alta (acima de 38ºC), dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, cefaleias e possíveis manchas vermelhas pelo corpo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No caso do surgimento de sintomas mais graves, a indicação é ir a uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou a um dos hospitais regionais. Os sinais de alarme são dores intensas na barriga, vômitos persistentes, sangramentos no nariz, na boca ou nas fezes, tontura e cansaço extremo. Todas as 176 UBSs do Distrito Federal estão preparadas para receber a população. Desse total, 11 funcionam de segunda a sexta-feira em horário ampliado, das 7h às 22h; 52 abrem aos sábados, das 7h às 12h; dez funcionam aos sábados e domingos, das 7h às 19h, e outras 49 acolhem também aos sábados, das 7h às 12h. Veja a lista com endereços das unidades. As tendas de atendimento estão instaladas nas administrações regionais. Confira, abaixo, os endereços. ? Samambaia – Quadra 302, Conjunto 13 Lote 05 ? Brazlândia – Setor Tradicional, Quadra 16 ? Ceilândia – QNM 13 Módulo B, Área Especial, Ceilândia Sul ? Sol Nascente – SHSN Vc 311, Trecho II, Sol Nascente/Pôr do Sol ? Sobradinho – Quadra Central, Setor Administrativo, Lote A ? Recanto das Emas – Av. Recanto das Emas, quadras 206/300, Centro Urbano ? São Sebastião – Quadra 101, Conjunto 8 ? Estrutural – Setor Central, Área Especial 5, s/nº ? Santa Maria – Quadra Central 1, Conjunto H, Lote 1.
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Simpósio sobre socioeducação debate antirracismo e direitos humanos
Nem a chuva impediu a participação da autônoma Luciene Lira no IV Simpósio Nacional em Socioeducação na manhã desta quarta-feira (21), no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB). “A temática desta edição é muito importante porque, como mulher negra, já fui vítima de racismo inúmeras vezes. O último episódio ocorreu no final do ano passado, quando fui agredida verbalmente em frente à minha casa”, conta. Após o ocorrido, Luciene fez a denúncia, mas precisou se afastar do trabalho de cuidadora de idosos. “O racismo nos impacta profundamente, fiquei emocionalmente devastada”, enfatiza. [Olho texto=”“O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela importância do tema, o Simpósio Nacional em Socioeducação discute, até a próxima sexta-feira (23), a temática Antirracismo, direitos humanos e cenários de resistência. O objetivo é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Além de profissionais do DF, a iniciativa conta com participantes da Bahia, Pará, Rio Grande do Sul, Acre, São Paulo, Paraná, Maranhão e Mato Grosso. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressalta a articulação em rede dos profissionais de diversos estados. “O evento mostra a busca em alcançar um processo socioeducativo de excelência, que possa enriquecer e transformar a trajetória dos adolescentes por meio do acesso às políticas públicas e sociais”, afirma. O objetivo do IV Simpósio Nacional em Socioeducação é garantir e fortalecer os direitos humanos de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A coordenadora do Centro de Internação Juvenil Masculino, Kaire Michely Alcântara, veio do Pará a fim de participar do simpósio. “É um momento ímpar para a socioeducação, pois lidamos com sujeitos, muitas vezes, alijados da sociedade e que, em sua grande maioria, quando chegam ao centro de internação, têm todos os direitos garantidos – desde os documentos até frequentar uma escola”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Rap como ferramenta pedagógica Celso Leitão Freitas, professor e idealizador do projeto Ressocialização, Autonomia e Protagonismo (RAP), da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM), descobriu cedo sua paixão pela socioeducação e, desde 2015, realiza o projeto, que o tornou conhecido mundialmente por ter sido finalista do prêmio Global Teacher Prize, o Nobel da Educação. “O tema desta edição foi muito bem escolhido porque, na UISM, 80% dos estudantes se autodeclaram negros e negras, e todos são moradores das regiões periféricas e entorno. O sistema ainda reproduz muito da criminalização da pobreza”, afirma o professor. Até sexta-feira, a programação do evento, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Desenvolvimento Humano e Socioeducação (GEPDHS) da UnB, prevê a realização de mesas-redondas, painéis temáticos, mostras e oficinas para adolescentes e sessões de conversa. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes Félix, “a socioeducação é a ferramenta estatal para a ressocialização de adolescentes que se encontram em conflito com a lei. Nesse cenário, e considerando o dinamismo que envolve o trabalho socioeducativo, o evento contribui para a qualificação dos profissionais da área”. *Com informações da Sejus-DF
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