Combate ao furto de energia garante retorno de R$ 2,8 milhões em impostos para o Distrito Federal em 2024
As operações da Neoenergia Brasília no combate às ligações clandestinas de energia elétrica contribuem não apenas para reforçar a segurança da população e a qualidade do sistema elétrico, mas também para o fortalecimento das finanças públicas do Distrito Federal. Segundo levantamento inédito realizado pela distribuidora, as ações possibilitaram a recuperação de mais de R$ 2,8 milhões em impostos que deixariam de ser arrecadados com o consumo irregular de energia. O valor expressivo corresponde a tributos, como o ICMS, que incidem sobre a energia que estava sendo furtada e passou a ser devidamente regularizada após as ações da distribuidora. O impacto positivo na arrecadação já se estende a 2025. Apenas no primeiro trimestre deste ano, as operações da Neoenergia Brasília possibilitaram a recuperação de mais R$ 200 mil em tributos, demonstrando a continuidade e a eficácia das ações de fiscalização e combate ao furto de energia em todo o DF. “Cada fraude identificada representa não só uma ligação irregular desfeita, mas também recursos que voltam para o DF investir em saúde, educação e segurança. Nossas ações têm um forte impacto social e fiscal”, destaca George Denner, gerente de Gestão e Proteção da Receita da Neoenergia Brasília. As operações são realizadas com uso de tecnologia, como drones, georreferenciamento e inteligência artificial, além de parcerias com as forças de segurança do DF | Foto: Divulgação/Neoenergia Ao longo do ano de 2024, mais de 2 mil clientes que estavam utilizando a energia de forma irregular, na maioria dos casos ligados direto na rede de distribuição, foram regularizados pela distribuidora. Isso significa, em média, oito regularizações por dia. Esse trabalho só foi possível por conta das denúncias dos clientes e das mais de 28 mil inspeções realizadas no ano passado. No total, foram 86 milhões de kWh de energia recuperada no período e o suficiente para abastecer todas as casas e comércios de Samambaia por um mês. Em 2023 foram recuperados 68 milhões de kWh. As operações são realizadas com uso de tecnologia, como drones, georreferenciamento e inteligência artificial, além de parcerias com as forças de segurança do DF. O trabalho de campo abrange residências, estabelecimentos comerciais, industriais e propriedades rurais. Além do prejuízo econômico, o furto de energia é crime previsto no Código Penal Brasileiro e oferece risco à vida das pessoas, devido ao improviso e à falta de segurança nas instalações ilegais. A Neoenergia Brasília reforça que mantém canais de denúncia abertos à população, que podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 116 ou pelo site. *Com informações da Neoenergia Brasília
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‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb
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Fiscalização identifica mais ligações clandestinas de água em 2023
As ligações clandestinas de água trazem sérios prejuízos para o abastecimento da população, uma vez que podem reduzir a pressão da água nas residências da vizinhança, provocar furos nas tubulações, aumentar os riscos de contaminação da água e até mesmo influenciar nos valores da tarifa de água. Preocupada com esses potenciais riscos, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) realiza um trabalho permanente de fiscalização de ligações clandestinas e fraudes cometidas nas redes de distribuição de água em todo o Distrito Federal. São consideradas ligações clandestinas as intervenções indevidas realizadas pelos usuários cadastrados e/ou por aqueles que têm à sua disposição as instalações regulares da Caesb | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb No ato da fiscalização e detecção de irregularidade, é aplicado o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI). Nesse momento, pode ser solicitado a lavratura de Boletim de Ocorrência Policial. O usuário pode receber multa que varia de 10 até 1.500 vezes o valor da tarifa de água, dependendo do caso. A ligação pode ser suspensa e ainda pode ser apurado o volume de água consumido irregularmente (consumo evadido), que é estimado com base nas características da unidade usuária, no histórico de consumo anterior à correção da irregularidade e no tempo presumido de ocorrência dela. De janeiro a março deste ano, a Coordenação de Fiscalização do Sistema Distribuidor de Água (CACFF) realizou 8.330 fiscalizações. A média de autuação das ordens de serviços realizadas subiu de 7,6% em 2022 para 8,91%, até março de 2023. São consideradas ligações clandestinas as intervenções indevidas realizadas pelos usuários cadastrados e/ou por aqueles que têm à sua disposição as instalações regulares da Caesb. Em 2022, a CACFF realizou mais de 40 mil vistorias de fiscalização em todo o DF para verificação de uso clandestino de abastecimento. Desse quantitativo, 2.878 irregularidades foram notificadas por meio de Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI), uma média mensal de 240 infrações. A maioria das inscrições notificadas (2.343) manipulou o consumo de água gerando um faturamento subestimado, sendo 1.389 manipulações nos hidrômetros e 954 nos ramais e rede da Caesb. A cidade que apresenta o maior número de denúncias de uso clandestino de água no DF, em número absoluto, é Ceilândia, a região administrativa mais populosa. Considerando o índice proporcional de ligações de água por irregularidades, as cidades de Santa Maria, Recanto das Emas e São Sebastião apresentam os maiores índices de irregularidades constatadas. As fraudes também ocorrem em áreas nobres da capital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Caesb possui uma ferramenta, elaborada em parceria com a área de geoprocessamento da Companhia, que facilita a análise de denúncias de ligações clandestinas recebidas e registradas pelos diversos canais de atendimento disponibilizados à população. Dessa forma, é possível verificar periodicamente se houve aumento no uso clandestino de água numa determinada região e estabelecer condições mais assertivas para a fiscalização. De acordo com a coordenador da CACFF, Rafael Tavares de Souza, por meio das fiscalizações, é possível contabilizar os volumes evadidos de água, de forma a recuperar a quantidade de água não hidrometrada pelas fraudes. Das cerca de 2.400 autuações por faturamento subestimado, estima-se que foi gerada uma economia de 240 mil m³ de água, aproximadamente. Com relação à perda financeira causada pelas fraudes e ligações clandestinas, foi recuperado o total aproximado de R$ 1,1 milhão em 2022. “Utilizando um painel visual que apresenta, de maneira centralizada, um conjunto de informações (dashboard BI), é possível quantificar o resultado das ações de fiscalização num intervalo de seis meses, antes e depois das vistorias. Em todos os casos, verificou-se a regularização do consumo, recuperação do volume de água, consequentemente aumentando o faturamento”, relata o coordenador. *Com informações da Caesb
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Mutirão para regularizar ligações de água e energia no Sol Nascente
O Núcleo de Assistência Jurídica especializado na proteção do Direito do Consumidor da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizará um mutirão de regularização de ligações clandestinas de energia e água no Sol Nascente. A ação acontecerá na administração regional, nesta sexta-feira (24), das 13h às 17h, em parceria com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Neoenergia. Arte: Defensoria Pública do Distrito Federal [Olho texto=”“Nos períodos de chuva, os riscos aumentam em comunidades que abrigam a parcela mais vulnerável da população. Nosso foco é acelerar os processos de regularização e levar energia e água de qualidade à população do Sol Nascente. Ligações irregulares de água colocam em risco não só a qualidade do serviço, mas o próprio abastecimento”” assinatura=”Antônio Carlos Fontes Cintra, chefe do Núcleo de Assistência Jurídica e Defesa do Consumidor” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O objetivo do mutirão é garantir a ligação regular de luz e o fornecimento legítimo de água, além de facilitar acordos para pagamento de dívidas em aberto. O chefe do Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa do Consumidor e defensor público Antônio Carlos Fontes Cintra explica que o intuito é resolver a situação das irregularidades das famílias que residem na região de modo menos oneroso, colocando-as em condições de legalidade e garantindo uma rede segura de luz e água para evitar que haja risco de integridade dos moradores. “É importante reforçar que, nos períodos de chuva, os riscos aumentam em comunidades que abrigam a parcela mais vulnerável da população. Nosso foco é acelerar os processos de regularização e levar energia e água de qualidade à população do Sol Nascente. Ligações irregulares de água colocam em risco não só a qualidade do serviço, mas o próprio abastecimento. A regularização propicia, além de segurança, mais cidadania, inclusão e justiça social”, defendeu. *Com informações da DPDF
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CEB tem prejuízo de R$ 96 milhões e reforça fiscalização contra “gatos”
Foto: arquivo Agência Brasília A Companhia Energética de Brasília (CEB) tem reforçado o combate às ligações clandestinas espalhadas por todo o Distrito Federal. Além do prejuízo financeiro, que ultrapassa R$ 96 milhões por ano, essas ligações são perigosas e podem levar à morte. Logo, coibir esse tipo de ação virou uma das prioridades dentro da companhia. Há muitas ligações irregulares espalhadas por todo o DF. O último levantamento da CEB, feito no segundo semestre de 2019, aponta para 62 mil. Popularmente conhecido como “gato”, o furto de energia é identificado em dezenas de regiões administrativas, mas têm maior ocorrência nas cidades de São Sebastião, Taguatinga, Guará, Lago Sul, Gama, Brazlândia e Planaltina, muito em parte por conta do crescimento desordenado e o surgimento de condomínios irregulares. Para acabar com esse problema, a CEB assinou contrato de fiscalização com empresas terceirizadas e passou a atuar em campo, fazendo o levantamento de ligações clandestinas e fraudes em medidores de energia. Ao todo, 22 equipes fazem esse trabalho desde o segundo semestre de 2020. “Temos esse prejuízo de R$ 96 milhões, mas se considerarmos o que deixamos de arrecadar e o prejuízo causado pela sobrecarga na rede, temos mais R$ 50 milhões gastos com manutenção por ano”, explica Gustavo Alvares, diretor de Atendimento ao Cliente e Tecnologia da Informação da CEB. A companhia também utiliza a tecnologia para identificar alterações no consumo das residências. Quando observam uma queda brusca no consumo, eles checam se houve algum problema, o que facilita a resolução. Além da tecnologia, a CEB recebe denúncias pela Ouvidoria do GDF como forma de combater as ligações irregulares. Este trabalho de fiscalização é complementado por um acordo feito com a Polícia Civil. Outra medida é a troca de medidores que estão marcando zero, seja por fraude ou problema no aparelho. A empresa de energia já efetuou a troca de 40 mil unidades neste ano e deve chegar a 60 mil até dezembro, o que pode representar uma recuperação de R$ 7 milhões no faturamento. Multas e fiscalização Quando a fraude é identificada, seja por denúncia ou fiscalização, a CEB emite um termo de ocorrência, onde constam informações da irregularidade e o cliente precisa acertar a situação. Também ocorre desligamento da unidade e aplicação de multa. “O que a gente tem percebido é que a população quer pagar energia. É um ato de cidadania, ela quer ficar regular com o Estado, quer ter direito a reclamar de um problema quando acontece. Mas, o “gato” é um problema sério e representa um risco à vida. Temos exemplos de pessoas que morreram por tocar num poste eletrificado. Já ocorreu de a CEB receber a denúncia, confirmar a ligação irregular, desligá-la e no dia seguinte ela ser refeita”, acrescenta Gustavo Alvares. Parceria com a Polícia Civil Em maio deste ano, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a CEB firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o objetivo de coibir crimes praticados contra a distribuidora de energia e reduzir as perdas decorrentes desses atos. O trabalho integrado visa intensificar as operações de investigação e demais ações de repressão a fraudes de medidores de consumo, abalroamento de postes (acidentes de trânsito com postes) e furtos de cabos e transformadores de energia. Segundo dados da CEB, há um prejuízo anual de aproximadamente R$ 3 milhões com furtos de cabos de cobre, roubo de transformadores e postes danificados que não são ressarcidos – nesse último caso, em função da dificuldade de localizar o autor. O acordo prevê uma adequação para que, quando um Boletim de Ocorrência (BO) indicar acidente de trânsito com poste de energia, automaticamente a CEB receba esses dados para solicitar a indenização do dano ao possível autor. Há também o trabalho de campo da Polícia Civil. Recentemente, a corporação deflagrou a operação “curto-circuito”, onde 17 pessoas foram detidas por furto de energia na Ponte Alta do Gama. A ação contou com dois delegados, 24 policiais civis e o apoio do Instituto de Criminalística da PCDF. Os detidos foram levados para a 14ª Delegacia de Polícia, no Gama, onde foram autuados em flagrante por furto de energia, com pena que pode variar de um a quatro anos e multa. “As operações policiais de combate aos crimes de furto de energia elétrica são muito importantes, haja vista que as ligações clandestinas causam prejuízo a todos os consumidores, bem como empresas concessionárias. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível a interrupções no fornecimento de energia elétrica”, explica Jônatas Silva, delegado-chefe da 14ª Delegacia de Polícia. Atuação dos Bombeiros Em outra frente está o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CMBDF). Eles atuam em duas vertentes contra as ligações clandestinas. A primeira é na prestação dos primeiros-socorros em caso de ferimentos. A outra é quando há incêndio provocado por essas ligações. Neste caso, os bombeiros combatem o fogo e também investigam o que levou a causar o incêndio. Em qualquer dos casos, a primeira ação de uma pessoa ao tomar conhecimento de que alguém sofreu uma descarga elétrica ou visualizou uma situação de incêndio, a recomendação é ligar para o 193. Depois, o trabalho fica a cargo dos bombeiros, que vão saber a melhor forma de agir. Somente no primeiro semestre de 2020, o CBMDF foi acionado 75 vezes para verificar fenômenos elétricos que não causaram incêndios, e outras 1.215 vezes para combater incêndios em residências e estabelecimentos, relacionados ou não com eletricidade. “Em caso de acidente com energia elétrica, nem sempre reagir vai ser a recomendação. Não se pode colocar a vida das pessoas em risco e a energia só poderá ser cortada se houver segurança para isso”, explica o major Rodrigo Almeida Freitas, do Corpo de Bombeiros. Como forma de segurança, Freitas recomenda que as pessoas não façam ligações clandestinas e contratem um profissional para executar a rede elétrica. “Chamem um profissional ou engenheiro experiente e instalem o disjuntor DR, para que nos casos onde a pessoa leva um choque ela não fique presa e em estado vulnerável o choque. É importante fazer a manutenção e revisão da rede também”, pede.
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Mais de R$ 5,7 milhões investidos contra desperdício de água tratada
Trabalho, que entra na reta final, prevê a instalação de trechos de rede de água, macromedidores e válvulas redutoras de pressão | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O Governo do Distrito Federal trabalha para evitar o desperdício de água tratada. Nas próximas semanas, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) vai dar início à última etapa da obra de setorização das redes do Paranoá e do Itapoã. Além de gerar dezenas de empregos, o projeto, que abrange as duas regiões, demanda investimento de R$ 5,760 milhões e vai beneficiar 110 mil moradores ao reduzir vazamentos, rupturas e interrupções de fornecimento. Com recursos provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o projeto prevê a instalação de trechos de rede de água, macromedidores e válvulas redutoras de pressão. Na prática, quando o projeto for concluído, a rede de águas do Paranoá terá sido dividida em cinco setores, com instalação de Distritos de Medição e Controle (DMC) que permitem controle específico das áreas. “Cada um desses setores pode ser tratado de forma independente. Isso permite encontrar um vazamento mais rápido – às vezes antes de aparecer na superfície e comprometer o asfalto”, esclarece o fiscal da obra da Caesb, André Cherulli. De acordo com ele, esses equipamentos ainda permitirão, de forma individual, o controle a distância da operação do sistema, adequando a pressão na rede e identificando possíveis vazamentos de forma virtual. A companhia calcula que cerca de 34% da água tratada no DF seja desperdiçada. Isso quer dizer que, a cada 100 litros, 34 litros se perdem por furtos, ligações clandestinas, erros de medição e vazamentos. O administrador regional do Paranoá, Sérgio Damaceno, diz que a demanda foi identificada com constantes casos de rompimento da rede em virtude da alta pressão. [Numeralha titulo_grande=”34%” texto=”Percentual de água tratada que desperdiçada no DF, segundo a Caesb. Perdas também incluem furtos e ligações clandestinas” esquerda_direita_centro=”centro”] “Temos a mesma rede desde a inauguração da cidade, em 1989”, conta o administrador. “Se há um problema, o desligamento precisa ser geral, que impacta muitas pessoas. Agora, com a setorização, será possível suspender de forma localizada, só na área afetada. Além do desperdício de água, isso ainda impacta em prejuízos com reparos no asfalto, apesar de termos buraco zero.” O administrador do Paranoá, Sérgio Damaceno, atenta: “Temos a mesma rede desde a inauguração da cidade, em 1989” O contrato do projeto nas duas regiões administrativas é executado há dez meses, com 60 empregos diretos e indiretos, e deve ser concluído em novembro. “Estamos em vias de finalização”, explica André Cherulli. “Já fizemos todas as outras interligações de menor impacto e agora precisamos chegar à avenida principal do Paranoá. A ideia é que melhore o abastecimento e a distribuição nas duas cidades, reduzindo a pressão na rede para não ter rompimento e perdas de água tratada”. Agora, as intervenções serão na Avenida Paranoá, a principal da cidade com o mesmo nome. A pista foi dividida em quatro setores, que vão receber as intervenções individualmente. Segundo a Caesb, o primeiro ponto de obras será no início da pista, próximo ao cruzamento com a Estrada Parque Tamanduá (BR-479). Depois, os serviços seguem para a altura das quadras 29/30 e para a Entrequadra 13/14, até chegarem ao ponto entre as quadras 21/22, no cruzamento com a Avenida Transversal. Intervenções no trânsito Para a execução do trabalho, serão necessários bloqueios e desvios na avenida, a serem divulgados em breve pelo Departamento de Trânsito (Detran). “É impactante, mas necessário”, pontua André Cherulli. “A Caesb buscou outras formas de fazer [o serviço] sem impacto no tráfego, mas não conseguimos dar outra solução técnica”. A dona de casa Antônia Gomes, 38 anos, pondera a respeito: “Vai ser difícil ter a principal avenida da cidade com pontos bloqueados, mas sabemos que é para melhorar a cidade”. Nascida e criada no Paranoá, ela já presenciou casos de recorrentes de vazamentos nas ruas da cidade. “É um transtorno, e espero que, com essa série de obras, a situação melhore”, conclui. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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