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GDF garante reciclagem de mais de 420 toneladas de eletrônicos com pontos de entrega voluntária

Que tal aproveitar o final do ano para reorganizar os espaços e descartar eletrônicos e eletrodomésticos inutilizados de forma responsável? No Distrito Federal, mais de 100 pontos de entrega voluntária (PEVs) estão disponíveis para o recolhimento e a destinação final ambientalmente adequada. Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados, com a meta de alcançar 500 toneladas no final do mês. Moradora do Lago Sul, Alessandra Sá diz que costuma juntar materiais para o descarte correto e ensina o filho sobre a importância desse cuidado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A sociedade precisa ter esses locais de entrega voluntária para que os objetos não fiquem entulhados e não sejam descartados de forma regular”, ressalta o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. A política pública em questão atende às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010), por meio da responsabilidade compartilhada envolvendo fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores por meio da transformação do resíduo em matéria-prima, que retorna à cadeia produtiva, minimizando a extração de recursos naturais. Entre os materiais recebidos nos PEVs, estão aparelhos antigos de rádio, celular, DVD, geladeiras, televisores, máquinas de lavar, entre outros. Quando descartados de forma incorreta, muitos desses eletrônicos liberam elementos químicos inorgânicos, que podem causar problemas ambientais e de saúde. Eles são classificados como metais tóxicos, como chumbo, cádmio e mercúrio, os chamados metais pesados, e outros elementos como cobre, alumínio, selênio, berílio e silício. Como fazer a entrega? Até o início de dezembro, já foram recicladas mais de 420 toneladas de resíduos eletrônicos descartados | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os PEVs são áreas ou recipientes instalados em locais apropriados e cuidadosamente escolhidos para receber os resíduos para a logística reversa. Nestes locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa. A coleta também pode ser feita na residência, por meio de agendamento eletrônico. “Os PEVs demonstram que com a cooperação e o envolvimento de todos é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta”, destaca Hamilton Favilla, coordenador substituto de Resíduos Sólidos da Sema. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa”, afirma Cloves Fernandes Lima | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A iniciativa é possível por meio do Acordo de Cooperação da Sema junto à Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), sendo esta a responsável por realizar toda a logística de coleta, transporte e destinação final ambientalmente adequada. O serviço é executado pelo operador local homologado pela associação, a empresa Zero Impacto. Fazem parte do sistema de coleta os pontos de entrega voluntária disponibilizados pelo operador local, bem como a coleta domiciliar gratuita realizada pela mesma empresa. Um dos pontos a receber coletas de eletrônicos fica no Serviço Social do Comércio (Sesc) do Guará. A supervisora de projetos Tayane Moreira, 26 anos, trabalha no local e já aproveitou diversas vezes para se desfazer corretamente de alguns materiais que estavam parados em casa e sem destinação: “Fios, carregadores, pilhas, baterias, celulares antigos, televisão de tubo, controle remoto, entre outros”. Ela admite que, se não tivesse o serviço, teria jogado esses itens no lixo comum. “O que seria muito ruim para o meio ambiente, por conta dos componentes que contaminam o solo e acabam poluindo a natureza”, reflete. Tayane Moreira trabalha no Sesc do Guará e já descartou vários materiais, como carregadores, pilhas, baterias e até televisão de tubo, no PEV do local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Morador do Guará, Cloves Fernandes Lima, 74, ficou sabendo da coleta no Sesc recentemente, durante as aulas de natação do neto, e pretende utilizar o serviço nas próximas vezes. “Antes eu costumava descartar itens eletrônicos na Asa Norte, onde eu trabalhava, mas depois da aposentadoria fiquei muito feliz de descobrir um local próximo de casa. É importante ter esses pontos em todas as regiões do DF para facilitar a vida dos moradores”, opina. No Lago Sul, onde mora a administradora Alessandra Sá, 45, também há um ponto de coleta de eletrônicos. “Costumo juntar todos os materiais e levar junto com o meu filho para ele entender a importância da iniciativa”, diz Alessandra. Para ela, a implantação de pontos de coleta de eletrônicos na sociedade traz mais conhecimento para a sociedade sobre o tema. “Tem muita gente que não sabe o que o lixo eletrônico pode causar, então essa iniciativa é muito importante e tem que estender para outros setores possíveis”, salienta. Como fazer o descarte correto de lixo eletrônico no DF? Procure um Ponto de Entrega Voluntária (PEV) neste link ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 3301-3584 para consultar o ponto de coleta mais próximo. A coleta também pode ser feita em domicílio, de forma gratuita, quando o produto pesar mais de 30 quilos. O serviço funciona por meio de agendamento, das 9h às 17h, e é necessário preencher este questionário. Em caso de produtos que pesem menos que o limite mínimo, a empresa faz uma avaliação e entra em contato para confirmar ou não a data da coleta.

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Caravana do lixo eletrônico chega ao Recanto das Emas nesta sexta (4)

Nesta sexta-feira (4), o Recanto das Emas receberá uma nova edição da Caravana do Lixo Eletrônico, onde computadores, impressoras, telefones, carregadores e eletrodomésticos poderão ser separados e descartados com segurança. A ação será no Centro de Convivência do Idoso (CCI), das 8h às 18h, em uma parceria entre a administração regional, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), a OSC Programando o Futuro e a Green Elétron. Dependendo das condições, após um recondicionamento os equipamentos poderão ser reutilizados na rede pública de educação. É importante destacar que a disposição incorreta de eletrônicos no lixo comum pode acarretar em graves consequências ao meio ambiente, além de impactar na saúde humana devido à possibilidade de contaminação do solo e da água em contato com os metais pesados presentes na composição desses materiais. Dependendo das condições, após um recondicionamento os equipamentos poderão ser reutilizados na rede pública de educação | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, as caravanas desempenham um papel importante na conscientização ambiental e na promoção de práticas sustentáveis. “O descarte correto do lixo eletrônico não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade urgente para preservar nossos recursos naturais. A reciclagem desses resíduos transforma um problema em oportunidade, já que grande parte dos materiais reaproveitados retorna à cadeia produtiva, fomentando o desenvolvimento econômico local com a produção de novos bens”, destaca. Reisman também enfatiza a importância da participação ativa da comunidade e afirma que, desde a criação do programa Reciclotech, em 2019, foram realizados mais de 185 caravanas – que resultaram no descarte adequado de 2.237 toneladas de lixo eletrônico, fortalecendo a cultura do descarte consciente e sustentável. Quais materiais serão recolhidos Para participar, basta separar o lixo eletrônico para o descarte e levar até o Centro de Convivência do Idoso (CCI), na quadra 206 do Recanto das Emas. “A gente identificou que é sempre um desafio para os moradores entenderem a melhor forma de descartar esses materiais, então concentrar em uma ação como essa facilita a logística para a comunidade e também ajuda na sustentabilidade”, ressalta o administrador Recanto das Emas, Carlos Dalvan. Arte: Administração Regional do Recanto das Emas Entre os materiais considerados lixo eletrônico estão: – Equipamentos de informática como Microcomputadores, monitores (tubo, LCD, LED, plasma e outros), notebooks, servidores, teclados, impressoras, estabilizadores, tablets e no-breaks; – Televisores do tipo tubo de imagem, LED, LCD e plasma; – Eletroeletrônicos como vídeo cassete, DVD player, aparelhos de som, controles remotos, fornos micro-ondas, secadores de cabelo e pranchas de cabelo; – Eletrodomésticos como geladeiras, congeladores, fogões, lavadoras de roupa e louça, secadoras e condicionadores de ar; – Aparelhos eletrônicos como celulares, acessórios, smartphones, aparelhos telefônicos com e sem fio, faxes e secretárias eletrônicas; – Resíduos eletrônicos como baterias de notebooks, baterias de no-breaks, chapas de raio X, cabos de força, cabos, carregadores e adaptadores. O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, Marco Antônio Costa Jr., reforça que é por meio de programas como este que o DF se consolida como um dos principais centros logísticos e tecnológicos do Brasil, reafirmando o compromisso na construção de uma Cidade Inteligente. “É motivo de orgulho para a FAPDF apoiar este programa por meio da Secti, que vai ao encontro dos esforços do Governo do Distrito Federal em promover práticas sustentáveis em preservar o meio ambiente, capacitar jovens e promover a economia circular, contribuindo para a geração de emprego e renda da população”, observa.

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DF tem mais de 150 pontos de entrega de lixo eletrônico; saiba como fazer o descarte correto

O descarte de equipamentos eletroeletrônicos e eletrodomésticos exige cuidado. A disposição incorreta dos itens – como no lixo comum – pode acarretar consequências ao meio ambiente e à saúde humana devido à possibilidade de contaminação do solo e da água em contato com os metais pesados presentes na composição desses materiais. Para garantir que o lixo eletrônico receba a destinação correta, o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou mais de 150 pontos de entrega voluntária (PEVs) distribuídos pelas regiões administrativas. “A gestão adequada dos resíduos eletroeletrônicos é fundamental para proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Estamos implementando um sistema robusto de logística reversa que não só atende às exigências legais, mas também promove a reciclagem e o retorno desses materiais à cadeia produtiva, minimizando o impacto ambiental e a extração de recursos naturais”, defende. Para garantir que o lixo eletrônico receba a destinação correta, o Governo do Distrito Federal (GDF) instalou mais de 150 pontos de entrega voluntária (PEVs) distribuídos pelas regiões administrativas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No caso da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), a pasta tem desde 2021 um acordo de cooperação com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) que, por meio do Instituto Zero Impacto, fornece o serviço de logística reversa. Nos dois últimos anos, as ações conjuntas resultaram no recolhimento de mais de 500 toneladas de lixo eletrônico. Além dos PEVs – confira os endereços aqui –, a parceria envolve gincanas em escolas, ações de drive-thru pelas cidades e coleta em domicílio no caso de produtos acima de 30 kg – a solicitação pode ser feita gratuitamente pelo formulário online ou pelo WhatsApp: (61) 3301-3584. “Esse acordo tem como principal objetivo oferecer opções para o consumidor descartar de forma correta e devolver os materiais à cadeia produtiva, porque o descarte irregular pode contaminar o solo e o lençol freático, prejudicando a fauna, a flora e a saúde humana”, explica o coordenador de Resíduos Sólidos da Sema, Amir Bittar. Segundo ele, o acordo será ampliado. “Vamos renovar no próximo mês. Queremos expandir o número de PEVs e retomar as ações de drive-thru de recolhimento de resíduos”, adianta. É considerado lixo eletrônico qualquer produto ou dispositivo eletroeletrônico e eletrodoméstico que tenha chegado ao fim da vida útil ou não tenha mais valor por falta de utilização, substituição ou quebra Reciclagem e recondicionamento Outra iniciativa do GDF de logística reversa é o programa Reciclotech, criado em 2020 e conduzido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que recebe os itens dispensados pela população nos PEVs e pela administração pública. Os materiais recolhidos são triados e podem ser reciclados ou recondicionados e doados para órgãos públicos e projetos de promoção à inclusão digital. O recondicionamento dos materiais é feito em cursos de capacitação de jovens e adultos em informática básica, manutenção de computadores e robótica. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, o programa desempenha um papel fundamental na promoção da conscientização ambiental. “O Brasil produz anualmente 2,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico, sendo o quinto maior gerador desse tipo de resíduo no mundo. No entanto, apenas 3% desse montante é reciclado, conforme dados do setor de eletroeletrônicos. Nesse contexto, o Reciclotech é essencial por integrar um sistema de logística reversa e economia circular”, ressalta. De acordo com Reisman, nas duas primeiras fases do programa Reciclotech, foram destinadas corretamente 1.055 toneladas de lixo eletrônico e 3.507 equipamentos foram recondicionados. Destes, mais de 1,5 mil computadores foram doados a escolas, hospitais e entidades sem fins lucrativos. Com a ampliação do projeto, em abril, para atender cinco macrorregiões do DF, foram recolhidas 70 toneladas, das quais 50 foram destinadas à indústria como matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Confira aqui os pontos de descarte do Reciclotech. Em caso de materiais de médio ou grande volume, mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3559-1111. O que é lixo eletrônico? É considerado lixo eletrônico qualquer produto ou dispositivo eletroeletrônico e eletrodoméstico que tenha chegado ao fim da vida útil ou não tenha mais valor por falta de utilização, substituição ou quebra. Confira a seguir o que pode ser doado: – Informática: Microcomputadores, monitores (tubo, LCD, LED, plasma etc.), notebooks, servidores, teclados, impressoras, estabilizadores, tablets e no-breaks. – Televisores: Televisores de tubo de imagem, LED, LCD e plasma. – Eletroeletrônicos: Vídeo cassete, DVD player, aparelhos de som, controles remotos, fornos micro-ondas, secadores de cabelo e pranchas de cabelo. – Eletrodomésticos: Geladeiras, congeladores, fogões, lavadoras de roupa e louça, secadoras e condicionadores de ar. – Aparelhos eletrônicos: Aparelhos celulares, acessórios, smartphones, aparelhos telefônicos com e sem fio, faxes e secretárias eletrônicas. – Resíduos eletrônicos: Baterias de notebooks, baterias de no-breaks, chapas de raio X, cabos de força, cabos, carregadores e adaptadores. Materiais que não são recolhidos nos PEVs: Lâmpadas, papel, plástico, copos, bitucas de cigarro, vidro e resíduos orgânicos.

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Centro de Ensino Especial 2 de Ceilândia arrecada lixo eletrônico para ganhar computadores

Uma ação inovadora de reciclagem de lixo eletrônico realizada pelos alunos do Centro de Ensino Especial (CEE) 2 de Ceilândia tem mobilizado toda a comunidade escolar da região. Na atividade, que é parte da II Gincana Solidária da unidade, a escola recebeu o descarte de máquinas e eletrônicos e encaminhou o material arrecadado para a ONG Programando o Futuro, que atua junto ao Programa Reciclotech, gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). O diretor da escola, Itamar Assenço, com os alunos Francisco Elismar, Cristiano de Paula e Alexandre Dias Pereira, que participaram do projeto de reciclagem | Fotos: Mary Leal/SEEDF A cada meia tonelada de lixo eletrônico entregue, a escola recebe um computador recondicionado. Até o momento, a escola já arrecadou o total de 3 toneladas, o equivalente a seis novos computadores. A expectativa do CEE 2 de Ceilândia é angariar 20 novos computadores, que serão utilizados na substituição das máquinas antigas que estão no laboratório de informática da escola. Para o coordenador regional de Ceilândia, Vinícius Bürguel, a iniciativa deve inspirar mais escolas na região. “Imagina um projeto desse na cidade de Ceilândia, o tanto que a gente pode recolher e tirar lixo eletrônico da rua. O destaque dessa ação é a produção e a contribuição social, que mostra e quebra preconceitos com o que se pensa de uma escola de educação especial. Temos aqui mais um exemplo que o ensino especial funciona e transforma vidas”, destacou. O diretor do CEE 2 de Ceilândia, Itamar Assenço, ficou orgulhoso com a maneira que os alunos abraçaram o projeto. “Nós pegamos essa ideia e abraçamos com afinco para poder melhorar a qualidade da vida dos nossos estudantes. Notamos que a própria comunidade não tem onde descartar esse tipo de lixo e acaba colocando em qualquer lugar. Então a escola pode colaborar com isso, reciclando e transformando a vida dos estudantes. De certa forma, a gente melhora duas vezes o nosso espaço”, ressaltou. Alexandre Dias Pereira, estudante do CEE 2 de Ceilândia, contou que ficou impressionado com o tamanho dos equipamentos que são descartados. “Tem TV muito grande que descartam. A gente aprende a desmontar e guardar. Depois o pessoal da ONG vem e leva. Eu gostei muito de participar do projeto”, disse. Entre os materiais recolhidos estão impressoras, televisões, computadores e eletrodomésticos Sobre o Reciclotech O Programa Reciclotech é gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem a Secretaria de Educação como parceira. O objetivo é a capacitação profissional de jovens e adultos, por meio de cursos em informática básica e da manutenção de computadores e da robótica. O programa também realiza o recondicionamento de eletrônicos oriundos do lixo eletrônico e a educação ambiental por meio de processo de reciclagem. Os bens recondicionados podem ser doados para entidades privadas sem fins lucrativos que realizem projetos de inclusão digital ou órgãos públicos de acordo com o interesse público. Além das doações de órgãos públicos e privados, o Reciclotech recebe equipamentos do público em geral, que pode doar nos pontos de entrega voluntária (PEV). Atualmente, o DF conta com 100 unidades do PEV espalhadas pelas regiões administrativas. *Com informações da SEEDF  

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Ação do governo incentiva descarte regular de lixo eletroeletrônico no DF

Para incentivar o descarte adequado de lixo eletrônico, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu mais uma ação, nesta sexta-feira (25), de descarte voluntário desses equipamentos no posto de combustível Jarjour da 206 Norte. Além de ajudar o meio ambiente, o público recebe um Pix no valor de R$ 1 a cada quilo descartado. A próxima data programada para a ação é 22 de setembro no posto Jarjour da 210 Sul. Nesta sexta (25) foram recolhidos mais de 270 kg de lixo eletroeletrônico | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa é possível por meio de uma parceria da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema) com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) e a Zero Impacto Logística Reversa. Somente na ação desta sexta-feira (25), foram recolhidos mais de 270 kg de lixo eletroeletrônico. No dia 11 de agosto, foram 180 kg de equipamentos recolhidos e, no dia 28 de julho, foram 2,7 toneladas. “Os resíduos eletrônicos têm substâncias que, quando se decompõem, são altamente poluentes e isso impacta diretamente na saúde da população. Por isso, é importante que haja essa conscientização de fazer o descarte adequado, é um resíduo que não pode ser descartado no lixo comum”, afirmou a gerente de Implantação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Maria Fernanda Teixeira. “Tenho muito celular lá em casa para descartar e não dá para jogar no lixo comum. Agora que vi que tem esse Pix, na próxima vez eu vou trazer um micro-ondas bem pesado”, comentou Jussara Duarte, que soube da ação enquanto abastecia no posto A aposentada Maria Lúcia de Araújo Costa, 69 anos, aproveitou o posto para garantir o descarte correto dos lixos eletroeletrônicos que tinha em casa. Ela descartou computadores, tomadas e ventilador, que totalizaram 21 kg. “Liguei na Sema e me informaram desse posto aqui hoje. Ficou bom para mim, porque é mais perto de onde eu moro. Sempre procuro esses pontos para o descarte, mas nunca acho, aí fica acumulando lá em casa. É muito importante porque, primeiro, vai ser reciclado e, segundo, não vai poluir o meio ambiente”, defendeu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Jussara Duarte, 53, estava abastecendo no posto quando viu o ponto de coleta. Ela disse que pretende comparecer ao posto na próxima data da ação. “Tenho muito celular lá em casa para descartar e não dá para jogar no lixo comum. Agora que vi que tem esse Pix, na próxima vez eu vou trazer um micro-ondas bem pesado”, disse a assistente administrativa, entre risadas O aeronauta Arnaldo Lima, 52, reforçou que é importante ter ações como essa para estimular o descarte adequado. “Eu sei bem como descartar e sei também como não se descarta. Tem que ser em um ponto específico. Não conhecia esse ponto aqui, mas, se tiver alguma coisa lá em casa, vou trazer”, compartilhou. No primeiro ano de parceria, entre outubro de 2021 e outubro de 2022, foram coletadas mais de 35 toneladas de resíduos eletrônicos no DF. No mesmo período, foram atendidas cerca de 289 solicitações de recolhimento domiciliar, a maior parte na Asa Norte, em Águas Claras e na Asa Sul. Próximas datas da campanha: ? 22 de setembro – Posto Jarjour da 210 Sul ? 6 de outubro – Posto Jarjour da 210 Sul ? 20 de outubro – Posto Jarjour da CBS 8 em Taguatinga ? 17 de novembro – Posto Jarjour da 206 Norte ? 1º de dezembro – Posto Jarjour 206 Norte ? 16 de dezembro – Posto Jarjour da 206 Norte.

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Campanha incentiva descarte adequado de resíduos eletrônicos

Quer jogar fora seu lixo eletrônico e não sabe onde? A Secretaria do Meio Ambiente e da Proteção Animal (Sema-DF), em parceria com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos e com a empresa Zero Impacto, lançou uma campanha de descarte adequado para resíduos eletrônicos e eletrodomésticos. A iniciativa chega, nesta sexta (25), ao posto Jarjour da 206 Norte. Quem for ao local e descartar equipamentos que não funcionam mais receberá um incentivo. Para cada quilo descartado, o cliente ganhará R$ 1 via Pix. O pagamento é válido somente nos dias e locais da campanha. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso a pessoa não possa se deslocar até o ponto de entrega, ela pode solicitar a coleta domiciliar gratuita de resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Todas as informações estão disponíveis no site da Zero Impacto. Próximas datas da campanha: 22 de setembro – Posto Jarjour da 210 Sul 6 de outubro – Posto Jarjour da 210 Sul 20 de outubro – Posto Jarjour da CBS 8 em Taguatinga 17 de novembro – Posto Jarjour da 206 Norte 1º de dezembro – Posto Jarjour 206 Norte 16 de dezembro – Posto Jarjour da 206 Norte. *Com informações da Sema-DF

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GDF promove ação de descarte de lixo eletrônico nesta sexta (11)

A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema) promove, nesta sexta-feira (11), até as 17h30, uma ação promocional de descarte adequado de equipamentos eletroeletrônicos. A cada quilo de equipamento entregue, o participante vai receber R$ 1, pago no Pix. Confira o regulamento. A iniciativa conta com a parceria da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) e da Zero Impacto Logística Reversa. Os materiais recolhidos serão descartados de forma correta sem agredir o meio ambiente. De acordo com a gerente de Implantação da Política de Resíduos Sólidos da Sema, Maria Fernanda Teixeira, os eletroeletrônicos contêm substâncias altamente tóxicas para o meio ambiente, daí a importância do sistema de logística para descartá-los corretamente. “A decomposição desses materiais gera resíduos de metais pesados. É importante que a população procure os pontos de descarte. Com isso a gente garante a destinação adequada e evita a contaminação do solo, da água e, consequentemente, das pessoas, alcançando um meio ambiente e uma população saudáveis”, reforça a gerente. A ação no posto de combustível Jarjour da 206 Norte ocorre até as 17h30 desta sexta (11) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para saber qual é o ponto de descarte mais próximo de você, basta acessar este link. Os pontos de entrega voluntária (PEVs)  também podem ser encontrados no site da Sema. Para onde vai o lixo? [Olho texto=”“É importante que a população procure os pontos de descarte. Com isso a gente garante a destinação adequada e evita a contaminação do solo, da água e, consequentemente, das pessoas, alcançando um meio ambiente e uma população saudáveis”” assinatura=”Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implantação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] O sistema de logística reversa é o modelo de descarte para resíduos especiais, que não podem ser descartados no lixo comum. Nele, os materiais são recolhidos, separados e destinados à reciclagem. Nos casos em que não seja possível o aproveitamento, os objetos vão para aterros sanitários específicos e adequados para cada tipo de resíduos. Dos pontos de descarte, o lixo eletrônico é levado até um galpão onde ocorre a triagem do material. Os equipamentos de informática que ainda funcionam são consertados e doados, voltando ao uso. Já os equipamentos que não podem ser reutilizados são separados, com cuidado e proteção contra os resíduos tóxicos, e direcionados ao mercado de reciclagem, em torno de 90% do que é coletado. Cada material, como metais nobres, plásticos, placas e fios é encaminhado para uma indústria específica e volta para a cadeia produtiva. Ação mensal Durante o primeiro ano de parceria, entre outubro de 2021 e outubro de 2022, foram coletadas mais de 35 toneladas de resíduos eletrônicos no DF. No mesmo período, foram atendidas cerca de 289 solicitações de recolhimento domiciliar, a maior parte concentrando-se na Asa Norte, em Águas Claras e na Asa Sul. Na ação desta sexta, o operador local é a Zero Impacto. A empresa também disponibiliza a coleta domiciliar, indo até as residências que atingem o volume mínimo de equipamentos para descarte. “Percebemos uma certa baixa na entrega de resíduos desde a última ação. O objetivo desta ação com o Pix de R$ 1 é incentivar a população a vir e saber que nesse ponto há coletor fixo”, ressaltou o coordenador de operações da Zero Impacto, Anfrisio Pereira de Sousa. Segundo o gestor, cerca de 700 quilos de material foram recolhidos na última campanha, no final de julho deste ano. Na ação deste mês, foram 120 kg recolhidos até o momento. A próxima ação ocorrerá no dia 25. É possível acompanhar os locais e outras ações pelo Instagram da Sema e da Zero Impacto.

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Mais de 1,3 mil computadores recondicionados garantem inclusão digital

Brasília, 23 de agosto de 2022 – Mais de 1,3 mil computadores disponíveis atualmente nos laboratórios de 56 escolas públicas e 35 telecentros de inclusão digital do Distrito Federal são provenientes do programa de recondicionamento de equipamentos públicos do Governo do Distrito Federal, o Reciclotech, previsto em decreto (Decreto 41859 de 02/03/2021). Entre as atribuições do projeto está o conserto de materiais descartados como lixo eletrônico por órgãos públicos e privados e pela população nos pontos de entrega voluntária (PEV), por meio da política de logística reversa. O objetivo é promover a democratização e inclusão digital. Desde a criação do programa, 2.241 estudantes foram qualificados em informática básica e manutenção de computadores | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nosso objetivo é devolver para a sociedade equipamentos aptos. Analisamos os que estão disponíveis e levamos para uma unidade para recondicionar. Deixamos limpo, trocamos HD, peças e memória para poder entregar como novo para a comunidade”, explica o coordenador geral, idealizador do Reciclotech e subsecretário de Fomento a Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Anderson Freire. Após o recondicionamento, os computadores são embalados e encaminhados para instituições sem fins lucrativos e escolas públicas. [Olho texto=”Ainda neste ano, haverá um chamamento público para garantir a doação de mais mil computadores para a rede pública de ensino do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Freire, antigamente os computadores descartados ficavam entulhados e depois eram vendidos como lixo. “Por meio do projeto, todas as secretarias e as administrações os trazem para nós. Os que não prestam, fazemos o descarte consciente, desmontando e separando os itens (como plástico, alumínio e cobre), que são encaminhados para as indústrias”, completa. O Instituto Viver Rafaela, no Gama, é uma das instituições do Distrito Federal que conta com um telecentro de inclusão digital equipado com 15 computadores cedidos pelo Reciclotech. “A ideia do projeto é sensacional, porque vivemos a era da tecnologia. Por meio dele, podemos capacitar jovens e adolescentes. Ajudar a melhorar os currículos deles para ingressar no mercado de trabalho”, analisa a gestora do Instituto Viver Rafaela, Mariana Garcia. Ainda neste ano, haverá um chamamento público para garantir a doação de mais mil computadores para a rede pública de ensino do DF. “Me traz orgulho saber que eu montei um computador que foi enviado para uma escola”, diz Arthur Guilherme, 16, que está na turma de manutenção de computadores | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Capacitação A primeira avaliação quanto à funcionalidade dos equipamentos recuperados ocorre dentro dos cursos de capacitação oferecidos pela organização sem fins lucrativos Programando o Futuro, responsável pelo Reciclotech. “São os estudantes do curso de manutenção de computadores que fazem a primeira análise dos computadores para saber se serão recuperados ou não. Eles têm a teoria e a prática ao ter o contato com as placas, com o HD e com os sinais”, complementa. [Olho texto=”Voltados para maiores de 14 anos, os cursos são ofertados nos períodos da manhã e da tarde, têm carga horária de 60 horas e duram cerca de 40 dias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudante Arthur Guilherme, 16 anos, está na turma de manutenção de computadores. Ele entrou no curso para aprender a montar o próprio computador e como complemento à primeira formação em informática básica. “Pretendo usar esse conhecimento mais para frente e também quero montar um computador. Só com esse estudo, já conseguimos montar um PC e reiniciá-lo”, conta. Ele se mostra animado com a oportunidade de preparar equipamentos que são doados para instituições. “Me traz orgulho saber que eu montei um computador que foi enviado para uma escola. Do nada a pessoa está usando o computador que eu montei. É muito legal”, define. A coordenadora pedagógica dos cursos de formação, Cintia Lima, diz que é gratificante ver os jovens se capacitando por meio do Reciclotech e também o engajamento dos meninos e das meninas para o descarte correto dos materiais eletrônicos. “A ideia do projeto é sensacional. Por meio dele, podemos capacitar jovens e adolescentes. Ajudar a melhorar os currículos deles para ingressar no mercado de trabalho”, diz a gestora do Instituto Viver Rafaela, Mariana Garcia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Fazemos gincanas para incentivar os alunos a trazerem lixo eletrônico. Muitos trazem de casa ou vão pegando nas ruas. Eles trazem pilhas, TV de tubo, fios, tudo isso acaba ajudando a cidade, o meio ambiente e o projeto”, afirma. Os materiais utilizados nos cursos vêm do descarte. Desde a criação do programa, 2.241 estudantes foram qualificados em informática básica e manutenção de computadores. Voltados para maiores de 14 anos, os cursos são ofertados nos períodos da manhã e da tarde, têm carga horária de 60 horas e duram cerca de 40 dias. As inscrições podem ser feitas na sede do Reciclotech no Gama (Quadra 6, Lote 20, Setor de Indústrias) ou pelo formulário disponível no site oficial da ONG Programando o Futuro. Descarte de lixo eletrônico O DF conta com mais de 100 PEVs do Reciclotech distribuídos nas administrações regionais, estações de metrô, parques ecológicos e unidades do Sesc. Confira os locais dos pontos Reciclotech. Há ainda a modalidade drive-thru que funciona semanalmente em uma região administrativa diferente, sempre das 10h às 16h.

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Reciclotech vai recolher lixo eletrônico no Guará

Brasília, 20 de agosto de 2022 – O morador do Guará que tem equipamentos eletrônicos estragados e parados em casa poderá dar um destino melhor aos itens do que o fundo de uma gaveta. Nos dias 21 e 22 de agosto, a região administrativa recebe a ação itinerante do Reciclotech, programa de recondicionamento de equipamentos eletrônicos do Governo do Distrito Federal previsto em decreto (Decreto nº 41.859 de 02/03/2021). O drive-thru do Reciclotech é composto de ônibus interativo com todo o processo de desfazimento dos materiais eletrônicos e tendas | Fotos: Divulgação/Secti-DF A estrutura estará instalada no estacionamento em frente à administração regional, nas proximidades da Feira do Guará. Com funcionamento das 10h às 16h, o drive-thru será composto de um ônibus interativo com todo o processo de desfazimento dos materiais eletrônicos e tendas. Quem levar um lixo eletrônico para o descarte terá acesso a serviços como aferição de pressão, corte de cabelo, pintura de rosto e caricaturas. [Olho texto=”“Coletamos, fazemos uma triagem sobre o que é passível de devolução para a sociedade e devolvemos para escolas e entidades”” assinatura=”Anderson Freire, coordenador geral e idealizador do Reciclotech e subsecretário de Fomento à Inovação da Secti” esquerda_direita_centro=”direita”] “Geralmente, em cada ação de drive-thru recolhemos de duas a três toneladas. Tivemos uma ação emblemática no Parque Olhos D’água, no Plano Piloto, em que recolhemos 10 toneladas. Nestes dois anos e meio, já foram mais de 500 toneladas de lixo eletrônico”, conta o coordenador geral e idealizador do Reciclotech e subsecretário de Fomento à Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Anderson Freire. Após a coleta, os equipamentos têm duas destinações possíveis. A primeira é a recuperação. No início da pandemia da covid-19, por exemplo, o projeto doou cinco mil notebooks para estudantes sem acesso à tecnologia. Os itens foram restaurados a partir dos descartes. A outra possibilidade é o desfazimento correto, com a separação de plástico, metal, cobre e alumínio que são devolvidos ao setor industrial. “Coletamos, fazemos uma triagem sobre o que é passível de devolução para a sociedade e devolvemos para escolas e entidades”, acrescenta. No fim de semana, a estrutura estará instalada no estacionamento em frente à administração regional, nas proximidades da Feira do Guará Engajamento da população O descarte correto de lixo eletrônico já é bastante disseminado no Guará. Há pontos de entrega voluntária (PEV) na sede da administração (QE 25), no espaço cultural (QE 25), no Sesc (QE 4, AE) e na estação de metrô Guará (QE 22). “A administração tem essa parceria importante com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. Sempre arrecadamos toneladas de inservíveis, computadores inativos, micro-ondas e eletrodomésticos que os guaraenses não utilizavam”, comenta o administrador do Guará, Roberto Nobre. [Olho texto=”Além de recolher o lixo eletrônico, o Reciclotech, executado pela organização da sociedade civil (OSC) Programando o Futuro, promove cursos de capacitação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Acho muito importante essa demonstração de preocupação com o meio ambiente. É um programa sensacional que ainda faz uma inclusão digital de suma importância ao devolver para a sociedade equipamentos aptos, como computadores para estudo”, destaca. Pontos de coleta e capacitação Atualmente, o DF conta com mais de 100 PEVs do Reciclotech, distribuídos nas administrações regionais, estações de metrô, parques ecológicos e unidades do Sesc. Confira os locais dos pontos do programa. Além de recolher o lixo eletrônico, o Reciclotech, executado pela organização da sociedade civil (OSC) Programando o Futuro, promove cursos de capacitação. “Como recebemos muitos equipamentos, abrimos cursos de formação de jovens das comunidades”, explica Anderson Freire. São oferecidos cursos gratuitos em informática básica e manutenção de computadores. As inscrições podem ser feitas no site da OSC.

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Reciclotech recicla quase 100% de lixo eletrônico do DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os 97% restantes são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito Federal (GDF) recupera quase 100% do lixo eletrônico coletado no DF e mantém em atividade a primeira usina de reciclarem desse tipo de resíduo na América Latina, o Reciclotech. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles alunos que não têm como acessar os conteúdos de educação online que o governo tem disponibilizado. Uma forma de ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. [Olho texto=”“Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares” – Gilvan Máximo, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em todo o Distrito Federal já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. Referência na América Latina De acordo com o então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, que deixou o cargo recentemente para concorrer às próximas eleições, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina e consegue recuperar 99,7% do lixo eletrônico que é encaminhado a ela, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Os equipamentos eletrônicos recuperados do lixo são distribuídos e atendem muitas pessoas em situação de vulnerabilidade, como no Instituto Viver Rafaela, no Setor de Indústrias do Gama, que recebeu 10 computadores Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E aí cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino aos aparelhos e peças eletrônicos. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma em informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, conclui. Ameaça Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) – avaliando 13 países da América Latina – concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse tipo de material cresceu 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, têm 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.

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Preocupação da ONU, lixo eletrônico tem tratamento adequado no DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os outros 97% são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito federal (GDF) mantém em atividade a primeira usina de reciclagem de lixo eletrônico da América Latina, o Reciclotech, com recuperação de quase 100% do que é coletado e chega lá. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), que avaliou 13 países da América Latina, concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse material aumentou 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, teve 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa só em 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de resíduos. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles estudantes que não têm como acessar os conteúdos de educação on-line que o governo disponibiliza. No Distrito Federal, já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Políticas públicas Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. [Olho texto=”O Reciclotech recupera 99,7% do lixo eletrônico encaminhado à usina, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação , Gilvan Máximo, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina, sendo responsável pela recuperação de 99,7% do lixo eletrônico encaminhado, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”“Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”” assinatura=” – Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E, aí, cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino a aparelhos eletrônicos e peças. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma de informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, explica.

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Destino certo para equipamentos eletrônicos ociosos

Governo investe no programa de descarte correto do lixo eletrônico: meio ambiente agradede | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os órgãos do Governo do Distrito Federal já têm um local apropriado para o descarte de equipamentos eletrônicos ociosos. O Decreto nº 41.859, publicado no início deste mês, regulamenta o tema e indica que esses materiais em desuso, por defeitos ou porque já foram substituídos por outros mais modernos, devem ser encaminhados à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). [Olho texto=”Uma vez reciclados, computadores podem ser doados a escolas públicas ou instituições sem fins lucrativos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O órgão vai destiná-los ao Programa de Recondicionamento de Equipamentos Eletrônicos (Reciclotech), uma iniciativa do GDF que recondiciona resíduos eletrônicos e outros materiais recicláveis e ajuda a preservar o meio ambiente. O programa foi idealizado pela Secti e é gerido pela Programando o Futuro, uma Organização da Sociedade Civil (OSC). “O descarte de equipamentos pelos órgãos públicos foi institucionalizado”, explica o coordenador do Reciclotech, Anderson Freire. “Agora, após análise e classificação dos bens como de recuperação antieconômica e inservíveis, estes serão destinados para ser recondicionados ou desfeitos de forma correta. Com os computadores recondicionados, a Secti poderá doá-los às escolas, órgãos públicos ou outras instituições sem fins lucrativos.” Para entregar o equipamento, o gestor do órgão deve preencher o formulário próprio disponível na página da Secti, informando o que será doado. A secretaria vai buscar o que está sendo ofertado e o equipamento passará pela avaliação de uma comissão que analisar diversos itens, inclusive o patrimônio, antes de dar a baixa. Para conscientizar a população sobre a importância do descarte correto dos equipamentos eletrônicos, o  Reciclotech promove caravanas itinerantes que também arrecadam lixo dessa natureza. Estão programadas 52 ações ao longo do ano, nas 33 regiões administrativas do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Cidadãos levam lixo eletrônico para reciclagem

O Reciclotech estimula a consciência de que reciclar é contribuir para preservar o meio ambiente | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Quem passou neste fim de semana ao lado do Palco Céu de Brasília Cultural, próximo à Praça do Cruzeiro, se deparou com uma atração extra: o estande de coleta de lixo eletrônico do programa Reciclotech, projeto do GDF que recondiciona resíduos eletrônicos e outros materiais recicláveis e ajuda a preservar o meio ambiente. O descarte pode ser feito na modalidade drive-thru. O projeto foi idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e é gerido pela Programando o Futuro, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) com mais de 20 anos de experiência no ramo. Em 2020, 18 caravanas de descarte itinerantes arrecadaram em torno de 26 toneladas de materiais. Para este ano, estão programadas mais 52 ações do mesmo tipo em todas as 33 regiões administrativas. “Não tratamos isso como lixo, mas como matéria-prima”, explica a gerente do Reciclotech, Valéria de Oliveira. “Fazemos esse recondicionamento dos materiais eletrônicos e doamos para outros lugares, gerando renda e fazendo esses novos equipamentos serem acessados por quem mais precisa”. Além do recondicionamento de computadores, também são reciclados os plásticos utilizados em muitos desses materiais. [Olho texto=”“Não tratamos isso como lixo, mas como matéria-prima”” assinatura=”Valéria de Oliveira, gerente do Reciclotech” esquerda_direita_centro=”centro”] A terapeuta Vera Lúcia Taboada, 51 anos, moradora do Sudoeste, aproveitou para descartar uma impressora e alguns fios. “Achei ótimo porque estava com esses equipamentos para descartar havia um ano e meio e não sabia para onde ir nem para onde levar”, elogiou. “Achei essa iniciativa fundamental, porque pode ajudar outras pessoas a descartar esses materiais no lugar certo”. Já a servidora pública Lélia Guimarães, 50 anos, estava passeando de bicicleta pelas proximidades e foi até o estande tirar dúvidas e buscar mais informações sobre o programa. “Já tenho o hábito [de descartar lixo eletrônico corretamente]”, contou. “No meu trabalho, inclusive, fazem um descarte anual – só que às vezes demora, e queremos entregar antes, mas sempre procuro e nunca acho. Vi aqui e achei o projeto muito interessante”. Lélia Guimarães também foi levar material para reciclar: “Vi aqui e achei o projeto muito interessante” A próxima parada da caravana itinerante para arrecadação de lixo eletrônico será na Administração Regional do Lago Norte, nos dias 23 e 24 deste mês, igualmente um fim de semana. Além dessa modalidade, existem ainda os pontos de entrega voluntária, que são fixos e espalhados pelo DF. Mais informações sobre como fazer o descarte correto desses materiais podem ser obtidas no site do programa ou pelo telefone (61) 3559-1111.

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Projeto Brasília Iluminada mobiliza coleta de lixo eletrônico

Brasília Iluminada e Reciclotech se unem para fortalecer a Política Nacional de Resíduos Sólidos | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Sabe aquele computador quebrado e aquele telefone celular sem uso que só ocupam espaço em casa? Por meio do projeto Brasília Iluminada, os brasilienses poderão dar um destino nobre a esse lixo eletrônico, pois até 17 de janeiro os pontos de coleta instalados na Esplanada dos Ministérios, no point cultural Céu de Brasília (Praça do Cruzeiro) e no presépio virtual Luz do Mundo (Catedral Militar Rainha da Paz) receberão os materiais em desuso. Nos dias 16 e 17 deste mês, a entrega do material também poderá ser feita, em sistema drive-thru, no ponto montado na Praça do Cruzeiro. Todos os produtos descartados serão encaminhados para reciclagem adequada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa integra o plano de sustentabilidade e legado social do Brasília Iluminada, projeto do Governo do Distrito Federal coordenado pelas secretarias de Economia, de Turismo, de Cultura e de Desenvolvimento Social. A coleta é feita em parceria com o programa Reciclotech, desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e com a Organização Social Programando o Futuro, responsável pela destinação correta do lixo eletrônico. Qualquer produto elétrico e eletrônico quebrado, danificado ou sem utilidade por algum motivo, bem como pilhas e baterias descarregadas podem ser entregues nos postos de recebimento. Além de promover o descarte de maneira adequada, o programa também recondiciona equipamentos que apresentarem condições de uso e, concluído o conserto, faz a doação desses materiais para alunos de baixa renda. O Reciclotech envolve ainda a capacitação de jovens de 14 a 18 anos de baixa renda em cursos voltados à tecnologia. Decoração especial de ano-novo se espraia pelo trecho entre a Esplanada dos Ministérios e a Catedral Rainha da Paz, estrutura agora envolvida no projeto de sustentabilidade | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Reciclotech segue a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social ao investir na coleta e na restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Uma vez recondicionado, esse material pode ser reaproveitado em diversos ciclos produtivos, ou mesmo ganhar outra destinação ambientalmente adequada. O DF é a única capital da Federação com programa ativo de logística reversa e economia circular. Capital da Esperança Capitaneado pela Secretaria de Economia, o projeto Brasília Iluminada celebrou o fim de ano com o lema “Capital da Esperança” e espalhou luz e magia pelo Distrito Federal, com uma decoração que valoriza elementos da identidade brasiliense, como a arquitetura e o Cerrado. Os 60 anos da capital também foram destacados na programação, que teve início em 18 de dezembro passado. Monitores, teclados, controles, PCs… Tudo é reaproveitado pelas equipes do GDF, que estimula a população a descartar adequadamente os equipamentos | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília O projeto compreende dez eixos: Árvore Sonho e Realidade, árvores decorativas, Espaço Luz, Quadrante dos Presentes, Bolas Decorativas, Túneis Flor do Cerrado e Pórticos de Entrada, Praça do Buriti, point cultural Céu de Brasília, presépio virtual Luz do Mundo e o Trenó Luz. Totalizando 415.770 metros quadrados de área implantada com todos os eixos do projeto, a iniciativa é inédita na capital. A programação, que continua até o próximo dia 17 de janeiro, conta com shows diários de luzes e atrações musicais. Além de embelezar a cidade, o projeto teve impacto positivo para a economia, com a geração de emprego e renda 100% local.   * Com informações da Secretaria de Economia

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Inaugurado primeiro laboratório do Reciclotech

Dentro do laboratório, 30 alunos de 14 a 18 anos vão iniciar e ampliar o conhecimento com aulas semanais de informática e tecnologia da informação| Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Ofertar e dinamizar o acesso à tecnologia a crianças e jovens é uma das prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF). Neste sábado (28), foi dado mais um passo neste sentido com a inauguração do primeiro laboratório de informática fruto do programa Reciclotech. A entidade beneficiada é o Instituto Viver Rafaela, localizado no Setor de Indústrias do Gama. O instituto recebeu 15 computadores que permitiram a criação de um laboratório de inclusão digital. As máquinas foram doadas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF). Todas elas foram reformadas, reaproveitadas e transformadas dentro do Reciclotech, um programa que envolve capacitação profissional de jovens, recondicionamento de resíduos eletrônicos e preservação do meio ambiente a partir do lixo eletrônico descartado pela população. Com o material à disposição, o Instituto Rafaela reformou e disponibilizou uma sala para ensinar e levar esperança e capacitação a crianças e jovens. Dentro do laboratório, 30 alunos de 14 a 18 anos vão iniciar e ampliar o conhecimento tecnológico com aulas semanais de informática e tecnologia da informação. O curso será ministrado pelo próprio instituto e qualquer morador do Gama pode participar. Para isto, basta procurar o Instituto Viver Rafaela pelo número (61) 99646-9055 ou no site da entidade: http://institutoviverrafaela.com.br/. A inauguração do espaço foi acompanhada de perto por alguns destes alunos, que se mostraram encantados com as oportunidades que estão por vir. São crianças sem ou com pouco acesso a qualquer meio eletrônico, como o jovem Luan Santana, de 10 anos. “Para estudar vai ser bom. Espero aprender bastante aqui para trabalhar quando eu crescer”, projeta Luan, que também vai frequentar o local para estudar e acessar a internet quando não houver aulas. “Quero estudar bastante aqui. Acho que tenho muito a aprender com esses computadores, né?”, vislumbra Arthur Vinícius, de 11 anos, que também será aluno do laboratório. [Olho texto=”Quero estudar bastante aqui. Acho que tenho muito a aprender com esses computadores, né?” assinatura=”Arthur Vinícius, 11 anos” esquerda_direita_centro=”centro”] Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvam Máximo, o laboratório é muito mais do que um espaço de inclusão digital. “É inclusão social, uma vez que essas pessoas não têm condições de acessar um computador e internet e nós estamos trazendo essa oportunidade. É uma honra doar essas máquinas”, destaca. O Instituto Viver Rafaela foi apenas o primeiro a ganhar um laboratório com equipamentos fornecidos pela Secti. A meta da secretaria é que 100 novos laboratórios sejam entregues em 2021 e que até o final de 2022 sejam doados 40 mil computadores. O fato de ser o primeiro é motivo de orgulho para a presidente do instituto, Maria Aparecida Bezerra Campos. “Nós trabalhamos com assistencialismo, mas é uma honra que este projeto comece aqui. É uma gratidão imensa ajudar estes jovens e contar com o apoio do governo do DF”, destaca. Vice-presidente do Viver Rafaela, Gleycyele Campos aponta os benefícios levados a jovens que não têm oportunidade ou meios de se informatizar. “Muitos não têm celular, nem computador em casa. Este laboratório é importante para essas pessoas terem acesso ao mundo tecnológico e usar o espaço para fazer trabalhos, assistirem aulas do ensino à distância e muitos outros recursos. É um processo que começa na infância, passa pela adolescência e permite que essas pessoas se preparem para o mercado de trabalho”, afirma. [Olho texto=”É uma gratidão imensa ajudar estes jovens e contar com o apoio do governo do DF” assinatura=”Maria Aparecida Bezerra Campos” esquerda_direita_centro=”presidente do Instituto Viver Rafaela”] Presente à inauguração, a administradora do Gama, Jozeane Feitosa, comemora que a cidade ganha com conhecimento. “Esta sala vai ser muito importante para todos  os que vão aprender tecnologia. Temos visto na pandemia o quanto é importante as pessoas saberem o básico de tecnologia. É bom para a cidade e excelente para a população”, pontua. A meta da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF é que 100 novos laboratórios sejam entregues em 2021 e que até o final de 2022 sejam doados 40 mil computadores à comunidade | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Toneladas de tecnologia e conhecimento Paralelamente à inauguração do laboratório de inclusão digital, a pasta de Ciência e Tecnologia promoveu outro evento neste sábado (28): o Drive-Thru do lixo eletrônico. A ação ocorreu na Feira do Produtor, em Vicente Pires, onde foram recolhidos materiais de eletroeletrônicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Neste domingo (29), o Drive-Thru do Lixo Eletrônico prossegue, mas em outro endereço. Vai recolher materiais no Parque Urbano do Bosque, no Sudoeste. O evento será das 10h às 16h. “Já chegamos a 50 toneladas arrecadadas. A população abraçou o Reciclotech e vamos trazê-la ainda mais para perto, porque esses computadores vão voltar para alunos e pessoas de baixa renda”, comemora Gilvam Máximo. Para saber mais sobre o Reciclotech, clique aqui?.

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Drive Thru do Lixo Eletrônico no JB

Campanha é focada na inclusão digital; doações de equipamentos eletrônicos sem uso serão bem-vindas| Arte: Secti O que fazer com seus equipamentos eletrônicos que não possuem mais condições de uso? Saiba que eles ainda podem promover a inclusão digital de alunos de baixa renda. É com esse apelo que a Administração do Jardim Botânico promove, neste sábado (14), o Drive Thru do Lixo Eletrônico. O posto de recolhimento estará aberto das 8h às 14h, no estacionamento em frente à Feira do Produtor. Para participar, basta separar equipamentos como computador, impressoras, telefones, carregadores e eletrodomésticos que se encontram fora de uso e levá-los, com segurança, ao drive thru. Capacitação e sustentabilidade Além de descartar de maneira adequada seus resíduos, quem participa estará contribuindo para que um jovem possa estudar com o material doado, pois os equipamentos que puderem ser recondicionados terão essa destinação. O Drive Thru do Lixo Eletrônico faz parte do Reciclotech, programa desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) em parceria com a Organização Social Programando o Futuro. O objetivo é alinhar capacitação profissional de jovens, recondicionamento de resíduos eletrônicos, doação de equipamentos, educação ambiental e preservação do meio ambiente. Drive Thru do Lixo Eletrônico Sábado (14), das 8h às 14h, no estacionamento em frente à Feira do Produtor, no Jardim Botânico. Mais informações: (61) 99231-1923 * Com informações da Assessoria do Jardim Botânico

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Em um dia, Reciclotech drive-thru arrecada 7,5 toneladas de lixo eletrônico

Só na ação do Reciclotech realizada no domingo (25) foram recolhidas 7,5 toneladas de lixo eletrônico | Foto: Divulgação/Secti O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti), trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação para a população. Neste intuito, está realizando ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico em todas as regiões administrativas. Durante uma ação do drive-thru realizada neste domingo (25), no Parque Olhos d´Água, foram arrecadadas 7,5 toneladas de lixo eletrônico. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico foram recebidos e serão reciclados e doados para escolas e bibliotecas para suprir os alunos que não têm como acessar os conteúdos de educação on- line disponibilizado pela Secretaria de Educação. “Apenas em um dia arrecadamos toda essa quantidade, que pode beneficiar a população carente”, ressaltou o secretário da Secti Gilvan Máximo. Na próxima quinta-feira (29), uma outra grande ação da secretaria com o drive-thru de lixo eletrônico será montada no estacionamento da Embaixada da Itália, no Setor de Embaixadas Sul, das 9 às 17h. O programa  já tem 120 pontos de coleta no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa O Reciclotech é um programa de inclusão digital da Secti que acontece na sede da ONG Programando o Futuro, no Setor de Indústrias do Gama. Ele visa potencializar a gestão inteligente de resíduos eletrônicos. Idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), atua na conscientização do descarte correto desses materiais, promovendo ações educativas que contribuem para democratizar o acesso à tecnologia, através do recondicionamento e doações de equipamentos. O Reciclotech atua na proteção do meio ambiente por meio do desfazimento correto e coleta seletiva e, ainda, a capacitação de jovens de 14 a 18 anos de baixa renda em cursos voltado à tecnologia. “O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente. Somos a única usina de reciclagem da América Latina”, afirma o secretário Gilvan Máximo. Clique aqui e saiba onde encontrar um ponto de descarte ou onde estarão as unidades móveis do Reciclotech. *Com informações da Secti  

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GDF investe R$ 3,2 milhões em gestão inteligente de resíduos eletrônicos

Pontos de entrega voluntária (PEVs) vão se multiplicar em todo o DF | Fotos: Divulgação/Secti Vem aí um programa para potencializar a gestão inteligente de resíduos eletrônicos. Com previsão de investimentos de R$ 3,2 milhões, o Reciclotech – idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) – vai trabalhar no descarte correto desses materiais, promovendo uma série de ações educativas que contribuem para democratizar o acesso à tecnologia com melhoria e doações de equipamentos, fortalecendo, ainda, a capacitação da população de baixa renda. A verba vem dos recursos do orçamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) destinados à difusão científica e tecnológica. O termo de colaboração foi assinado com a Programando o Futuro, entidade instalada no Gama. A Organização da Sociedade Civil (OSC) tem experiência de mais de 20 anos e foi selecionada e habilitada para tocar a execução do projeto pelo prazo inicial de 16 meses, em conjunto com a Secti. [Olho texto=”“O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”” assinatura=”Gilvam Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvam Máximo. “É um programa em que as pessoas fazem um descarte seguro dos seus equipamentos eletrônicos. Estou muito feliz com esse projeto, pois conseguimos ajudar as pessoas também.” Coordenador do projeto, o assessor especial da Secti, Anderson Freire, trabalha com a expectativa de que mil toneladas de lixo eletrônico sejam coletadas por ano, com potencial para criação de 100 laboratórios de informática a partir do alcance de cinco mil equipamentos doados. Na vertente da capacitação, o plano é que, anualmente, mil jovens a partir de 14 anos passem por cursos de informática básica, manutenção de computadores, redes e robótica. Mais pontos de entrega O programa vai dobrar o número de pontos de entrega voluntária (PEVs) existentes, com mais endereços de descarte consciente espalhados pelo DF. O objetivo é promover a conscientização do descarte correto de lixo eletrônico. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), isso vai bater a meta estipulada pelo Acordo Setorial de Eletroeletrônicos do governo federal, que é de um a cada grupo de 25 mil habitantes. A pasta faz parte do grupo de trabalho criado para executar o Reciclatech. “A integração é fundamental para que possamos maximizar e potencializar as ações, somando a capacidade intelectual de equipes e evitando sobreposição”, pontua o coordenador de implementação da política de resíduos sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Hoje o DF tem 60 pontos de entrega voluntária instalados, e organizações não governamentais captam os materiais para fazer reciclagem”,  enumera o coordenador. “O Reciclotech vai financiar a instalação de outros 60 na capital. Isso será feito de forma estratégica, procurando atender regiões que ainda não têm PEVs.” Economia circular Com mais pontos de entrega, a gestão dos resíduos contará com a extinção correta do material eletrônico. Depois de coletado, o produto é triado. Materiais que servem para voltar ao uso são limpos, passando por substituição de peças ou pequenos reparos para tudo volte a ter adequadas condições de uso e seja doado a escolas, bibliotecas e demais entes selecionados em conformidade com o interesse público. Desta forma, a partir do Reciclotech, o lixo eletrônico é transformado em equipamentos recondicionados, promovendo a inclusão digital e democratizando o acesso às tecnologias da informação. Esse trabalho é  aliado à capacitação de jovens aprendizes carentes. “É logística reversa aliada à economia circular”, resume Anderson Freire. Soluções pelo DF   Ações itinerantes de recolhimento de material descartável já estão sendo feitas; na semana passada, Gama e Guará foram os pontos As primeiras ações já são executadas pelas cidades. No último fim de semana, um trabalho itinerante de coleta de lixo eletrônico passou por duas regiões para recolher materiais sem uso. Uma tenda foi montada nos estacionamentos das administrações regionais do Gama e do Guará para receber produtos que estavam sem uso nas casas dos moradores. Segundo a Secti, a adesão superou as expectativas, mas a consolidação do volume depende da triagem em andamento. [Olho texto=”“Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, refletindo em oportunidades de inclusão”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ao apoiar iniciativas como o Reciclotech, a FAP-DF reforça a sua missão institucional de investir recursos em ciência, tecnologia e inovação para apoiar o desenvolvimento de soluções efetivas para as principais demandas do DF”, observa o diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, gerando conhecimento e refletindo em oportunidades de inclusão no mercado de trabalho e geração de renda”. Coleta e reaproveitamento Resíduos eletrônicos são equipamentos descartados ou obsoletos. Eles são feitos com metais perigosos de difícil degradação, que podem causar graves problemas ambientais caso sejam descartados de modo incorreto. Fazem parte dessa lista computadores, impressoras, celulares e tablets, televisores, câmeras, eletrodomésticos, pilhas e baterias, fios e cabos, bem como eletrônicos em geral. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social, ao investir na coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Uma vez restituído, esse material pode ser reaproveitado em diversos ciclos produtivos ou ganhar outra destinação ambientalmente adequada. O DF também tem um plano distrital de gestão integrada de resíduos sólidos. No entanto, ainda não há política de descarte específico de lixo eletrônico. Anderson Freire conta que houve esforço para desengavetar um projeto com tema no Congresso Nacional. Aprovado em março pela Câmara dos Deputados, agora o texto está no Senado Federal. “São esforços para transformar o DF em um polo inteligente, como orienta o governador Ibaneis Rocha”, destaca o coordenador. 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