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malha cicloviária

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Cinco anos após a inauguração, ciclovia entre Gama e Santa Maria é referência de mobilidade na região

O ciclista Joedson Júnior, 38 anos, celebra a ciclovia que liga o Gama a Santa Maria como uma das melhores obras já realizadas na região, por trazer mais segurança e conforto a quem pedala entre as duas cidades. Antes da construção, ele usava o acostamento, dividia espaço com caminhões e enfrentava risco constante de acidentes. Inaugurada em abril de 2020, a ciclovia da DF-483 tem 3,6 quilômetros de extensão e, desde então, beneficia moradores do Gama, de Santa Maria e de cidades vizinhas, ao oferecer um trajeto exclusivo e seguro para quem utiliza a bicicleta tanto para o lazer quanto para o deslocamento diário. A ciclovia da DF-483 faz parte do plano do atual Governo do Distrito Federal (GDF) de ampliar a malha cicloviária em todo o território do DF. O superintendente de obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Cristiano Cavalcante, explica que o tema tem sido tratado com muita atenção e que o DER vem intensificando a construção de ciclovias nas rodovias e áreas urbanas. “Esse trabalho vem sendo feito na área rural, no centro de Brasília e nas regiões administrativas. Recentemente, concluímos trechos no Lago Sul, em Brazlândia, no caminho das escolas de Planaltina, e também no Pistão Norte e Sul, além da EPNB”, destacou. O Distrito Federal tem cerca de 700 km de malha cicloviária, a segunda maior do Brasil em extensão | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Atualmente, o órgão executa a construção de uma ciclovia na Estrutural, que liga Ceilândia e Taguatinga ao Plano Piloto, com 10 quilômetros de extensão. Segundo o superintendente, o principal objetivo dessas intervenções é garantir segurança e integração entre as regiões administrativas. “O DF já possui cerca de 700 quilômetros de malha cicloviária, sendo a segunda maior do Brasil em extensão. Agora, nosso esforço é conectar esses trechos para permitir que o ciclista possa sair de sua cidade, chegar até o Plano Piloto e retornar sem interrupções, com segurança e sem precisar circular pelas vias urbanas”, explicou. Ao separar o ciclista da pista, as ciclovias contribuem para a segurança e a mobilidade urbana. “Quando você constrói uma ciclovia, tira o ciclista do fluxo de veículos, eliminando o risco de acidentes; além disso, diminui os congestionamentos e melhora a fluidez do trânsito, porque muitas pessoas deixam o carro em casa e passam a ir de bicicleta para o trabalho ou lazer. Assim, incentivamos o uso desse modal sustentável e ajudamos a reduzir o número de veículos nas ruas”, completou. Qualidade de vida Assim como o ciclista Joedson Júnior, outros moradores destacam a importância da ciclovia, que se tornou um espaço bastante frequentado não apenas por quem pedala, mas também por pessoas que caminham ou praticam exercícios, incluindo idosos. Para Joedson, a obra trouxe mais qualidade de vida à região e representa uma conquista significativa para a população local. Jefferson da Silva, de 54 anos, é morador de Santa Maria, e utiliza a via principalmente para atividades físicas Para o administrador de Santa Maria, Josiel França, a ciclovia da DF-483 representa mais do que uma obra: é um marco para Santa Maria e para o Gama, pois promove qualidade de vida, segurança e sustentabilidade. “A iniciativa atende a uma demanda antiga da comunidade, incentiva o uso de meios alternativos de transporte, contribui para a redução do tráfego e da emissão de poluentes, e estimula a prática de atividades físicas, fortalecendo o bem-estar da população”, apontou. “Essa obra também reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a mobilidade urbana, a infraestrutura segura e o desenvolvimento sustentável, resultado do trabalho contínuo do DER-DF e da Semob”. Há também quem tenha passado a utilizar a ciclovia recentemente, como o militar Jefferson da Silva, 54. O morador de Santa Maria utiliza a via principalmente para atividades físicas, e ressalta que o percurso é bem-planejado e com boa sinalização. Segundo ele, o trecho permite sair da região e seguir até o Parque do Avião, passando pela área da UnB e retornando com segurança pelas calçadas. Para Jefferson, a ciclovia é uma excelente opção para quem busca praticar esportes e se deslocar com mais segurança entre Santa Maria e o Gama. Continuidade Há projetos em andamento para ampliar e interligar as ciclovias entre todas as regiões administrativas do Distrito Federal, incluindo a continuidade da DF-483. “Temos, sim, projetos para fazer essas interligações, não apenas entre o Gama e Santa Maria, mas em todo o DF. No caso específico da DF-483, ela faz a ligação de Santa Maria ao Gama, e já temos o projeto pronto para dar continuidade a essa ciclovia, seguindo até Santa Maria, chegando à Epia, passando pelo SCIA e alcançando a DF-010, no viaduto do SMU [Setor Militar Urbano]”, explicou Cristiano Cavalcante. Para Joedson Júnior, a obra trouxe mais qualidade de vida à região e representa uma conquista significativa para a população local De acordo com ele, a ideia é dar prosseguimento ao traçado existente, criar conexões internas e ampliar a integração com outras vias que já possuem ciclovias implantadas. “Temos o projeto que liga Santa Maria pela lateral da cidade até o Setor Militar Urbano, pela Epia [Estrada Parque Indústria e Abastecimento]. Nesse percurso, já contamos com trechos conectados: da Epia até o Pistão Norte, passando pela EPNB, além das ciclovias no Pistão Norte e Sul, na EPTG e na Estrutural”, detalhou. O superintendente enfatizou que parte dessa malha já está implantada, e outra parte encontra-se em fase de estudo e com projetos prontos para execução, com o intuito de criar uma rede cicloviária totalmente integrada, para garantir continuidade, segurança e funcionalidade ao deslocamento dos ciclistas. Segurança Além das ciclovias, toda a malha viária do Distrito Federal é monitorada diariamente por equipes do DER-DF. O órgão conta com cinco distritos rodoviários distribuídos geograficamente: o primeiro em Planaltina, o segundo em Sobradinho, o terceiro em Samambaia, o quarto no PAD-DF e o quinto em Brazlândia. Esses distritos são responsáveis pela manutenção e conservação de toda a malha viária e cicloviária sob domínio do DER. Equipes percorrem diariamente as vias para identificar pontos que necessitam de intervenção, manutenção ou recuperação. Esse monitoramento é feito de forma rotineira, e, sempre que é detectada alguma necessidade, as ações corretivas são executadas imediatamente.

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Com segunda maior malha cicloviária do país, DF incentiva mobilidade ativa e investe em qualidade de vida para a população

Andar de bike é um hobby que faz a diferença na vida do servidor público Jaime Alves Pereira, 58 anos. Morador do Riacho Fundo II, ele usa o meio de transporte para fazer travessias corriqueiras, como ir ao mercado ou trabalho, mas, principalmente, para diversão. Por semana, percorre 150 km, passando por regiões como o Park Way, Núcleo Bandeirante e Candangolândia, utilizando ciclovias construídas por este Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. “O melhor transporte que tem é esse, é o único que te dá liberdade, além de ser sustentável. Com a bicicleta, dá para trabalhar a parte mental e física, e significa menos gente doente indo ao hospital. O governo está fazendo a coisa certa. Quanto mais ciclovia, melhor”, afirma Jaime, que aumentou a frequência do pedal após a pandemia. O servidor público Jaime Alves Pereira, 58 anos, usa a bicicleta para fazer tarefas corriqueiras, como ir ao mercado ou trabalho, mas, principalmente, para diversão | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Atualmente, Brasília tem a segunda maior malha cicloviária do país, com 727 km de extensão, distribuídas em 32 regiões administrativas, de acordo com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Estamos atrás, apenas, de São Paulo, que tem 771,17 km de vias com tratamento cicloviário permanente, conforme o portal da Companhia de Engenharia de Tráfego do estado. O número atual do DF é 55% maior que o registrado em dezembro de 2018, quando a capital tinha 466,6 km de ciclovias. E o esforço é contínuo: no ano passado, foi lançado o programa Vai de Bike, que integra diversas pastas do Executivo para construir mais 300 km de ciclovias, instalar mais de 3 mil paraciclos, bem como reformar e conectar os trechos existentes. A licitação para os novos paraciclos foi publicada em fevereiro deste ano, com investimento previsto de mais de R$ 2,7 milhões. As áreas que receberão os equipamentos e os pontos que precisam de reparo ou conexão foram mapeados junto às administrações regionais. “Mobilidade ativa é vida. Falar em ciclismo, em bicicleta, em bike, é falar de saúde, em sustentabilidade. Brasília é a cidade que tem a melhor qualidade de vida do Brasil e nós temos um desafio — ter a maior malha cicloviária do país. Nós já temos 727 km e com a meta de novos 300 km, vamos superar mais de mil km de ciclovias”, afirma o secretário de Mobilidade e Transporte, Zeno Gonçalves.   O secretário destaca as ações do GDF: “Contamos com os patinetes compartilhados, que fazem parte do conceito de primeira e de última milha, e está em andamento a conexão de muitas ciclovias nas regiões administrativas, a expansão e manutenção da malha cicloviária, e a melhoria da iluminação e da sinalização. Tudo isto para que, de fato, o Distrito Federal seja reconhecido como a região de mais acesso e mais possibilidades de conexão por ciclovias.” Novos caminhos Atualmente, a legislação estabelece que todos os projetos de construção, ampliação ou adequação de vias públicas, trechos urbanos das rodovias e estradas em fase de construção executadas pelo governo devem incluir ciclovias, ciclofaixas e infraestrutura correspondente. No Corredor Eixo Oeste, por exemplo, o projeto prevê a implantação de ciclovias em todo o trajeto do Sol Nascente ao Eixo Monumental e ao Terminal Asa Sul. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) está com uma série de obras em andamento, que visam garantir uma mobilidade mais conectada e segura para os ciclistas. Estão previstos 40 km de travessias, com investimento na ordem de R$ 8 milhões. Na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), estão sendo construídos 9 km de ciclovia, interligando o Pistão Sul, em Taguatinga, à Candangolândia, passando por Riacho Fundo, Arniqueira e Núcleo Bandeirante. “Mobilidade ativa é vida. Falar em ciclismo, em bicicleta, em bike, é falar de saúde, em sustentabilidade", afirma o secretário de Mobilidade e Transporte, Zeno Gonçalves “Nesse trecho, já asfaltaram cerca de 4,6 km e o restante estamos fazendo terraplenagem”, esclarece o diretor do 3º Distrito Rodoviário, Jarbas Silva. Já na Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), são cerca de 4 km de travessia, com início na altura do posto de combustíveis Melhor até o shopping Gilberto Salomão. “Lá o trecho que estava previsto já está totalmente pavimentado e estamos fazendo os ajustes de meios-fios para acessibilidade ao ciclista e, posteriormente, vamos fazer a sinalização horizontal.” A construção de ciclovias também é incluída em intervenções da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). Com aporte de R$ 160 milhões, projeto para a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) abrange a criação de travessia específica para ciclistas e pedestres em pavimento rígido, indo desde o viaduto da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) até o Eixo Monumental, onde se conecta com trechos existentes. “São 7,5 km de ciclovia ao longo dos 6 km de rodovia que estamos ampliando para o BRT, integrando o transporte público coletivo com o transporte ativo, tanto os ciclistas e pedestres, melhorando a mobilidade urbana da região”, afirma o engenheiro da SODF Bruno Almeida. Outros trechos em obras são a duplicação da via de ligação Guará-Bandeirante, que terá rota de 3,5 km, e a região da Superquadra Park Sul, com cerca de 1,5 km de caminho para bicicletas. “São 7,5 km de ciclovia ao longo dos 6 km de rodovia [na Epig] que estamos ampliando para o BRT, integrando o transporte público coletivo com o transporte ativo, tanto os ciclistas e pedestres, melhorando a mobilidade urbana da região”, afirma o engenheiro da SODF Bruno Almeida Deslocamento facilitado Para favorecer o deslocamento das pessoas de forma integrada ao transporte público coletivo, o GDF implantou sistemas compartilhados de bikes, em 2021, e de patinetes elétricos, em janeiro deste ano. Os dois modelos são utilizados por aplicativo e permitem que o cidadão conclua o deslocamento de modo seguro e agilizado. Em relação ao transporte público, este GDF lançou neste ano o programa Vai de Graça, que possibilita à população o uso gratuito dos ônibus e metrô aos domingos e feriados. Também houve a renovação da frota de ônibus, com substituição de 2.831 novos veículos, e a extensão do horário do metrô aos domingos. Antes, os embarques encerravam-se às 19h, e agora vão até às 21h30. Houve, ainda, o retorno dos zebrinhas e a ampliação para mais regiões administrativas. Atualmente, o Transporte de Vizinhança atende Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Cruzeiro, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Vicente Pires e Park Way. O planejamento de ciclomobilidade do DF é divulgado no site da Semob.

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Nova ciclovia vai ligar o Pistão Sul à Candangolândia, passando por Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante

O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à construção de uma nova ciclovia interligando o Pistão Sul, em Taguatinga, à Candangolândia, passando por Riacho Fundo, Arniqueira e Núcleo Bandeirante. A primeira fase da obra contempla um trecho de 9 km de extensão e conta com investimento de R$ 2 milhões. Os trabalhos estão sendo realizados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e fazem parte do projeto de expansão da malha cicloviária do DF, que já conta com mais de 712 km em ciclofaixas e é a segunda mais extensa do país. Atualmente, as equipes concentram esforços nas etapas iniciais de supressão da vegetação existente e demarcação topográfica | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A intenção do governo é construir aproximadamente 40 km de ciclovia por ano até 2026, totalizando 200 km de novos trechos de malha cicloviária em um período de cinco anos”, detalhou o diretor do 3º Distrito Rodoviário, Jarbas Silva. O engenheiro civil responsável pela obra explica que o objetivo é integrar a nova ciclovia aos trechos já existentes, garantindo uma mobilidade mais conectada e segura para os ciclistas. Atualmente, as equipes concentram esforços nas etapas iniciais de supressão da vegetação existente e demarcação topográfica. Tratam-se de processos iniciais na etapa de uma obra de infraestrutura, na qual são feitas medições no terreno para garantir que a construção siga o projeto original. Superada essa fase, o trabalho segue para a aplicação da base da ciclovia, que será feita em asfalto. Trajeto Com o novo trecho destinado ao tráfego de bikes, os ciclistas não precisarão mais se arriscar em meio ao fluxo intenso da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Isso porque o trajeto terá início no Pistão Sul, em Taguatinga, onde já existe uma ciclovia recém-inaugurada, e seguirá pelo Riacho Fundo até alcançar a pista cicloviária do Núcleo Bandeirante, que já se conecta à Candangolândia. Atualmente, o Riacho Fundo tem uma ciclovia que termina no Setor Placa da Mercedes, sem continuidade até o Núcleo Bandeirante. Com a nova obra, essa conexão finalmente será concretizada. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Mobilidade ampliada O chaveiro Valdeci Antônio da Silva, 56 anos, é usuário assíduo de bicicleta e comemora o avanço da obra para a mobilidade e segurança dos ciclistas. “A primeira ciclovia já ficou uma maravilha, ligando o Núcleo Bandeirante ao Riacho Fundo. Agora, com essa nova ligação, as cidades ficarão ainda mais conectadas”, afirmou. Valdeci Antônio da Silva: “Agora, a gente pode se deslocar de bicicleta com mais tranquilidade, sem precisar do carro o tempo todo” O ciclista também ressaltou a melhoria na segurança com a nova faixa. “Aqui tem muito trânsito, então essa ligação é maravilhosa. Agora, a gente pode se deslocar de bicicleta com mais tranquilidade, sem precisar do carro o tempo todo”, completou. Quem também aprovou a ampliação da ciclovia foi o aposentado Marcelo dos Santos, 59. “Essa benfeitoria será muito bem-vinda. Vai me garantir mais agilidade no deslocamento. Sabemos que o transporte público e o trânsito estão cada dia mais demandados. E, até por isso, vemos um crescimento no ciclismo, temos cada dia mais pessoas pedalando e praticando esporte”, relatou.

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Ampliação da malha cicloviária do DF tem foco na segurança dos usuários

O Distrito Federal caminha para ter a maior malha cicloviária do país. Atualmente, o DF possui 675 quilômetros de extensão de ciclovias e ciclofaixas. Em números totais, a capital fica apenas atrás de São Paulo, que tem população quatro vezes maior e 722 quilômetros do modal. A malha cicloviária do DF passa por 30 regiões administrativas e o Governo do Distrito Federal (GDF) está trabalhando para ampliá-la, com obras em execução contemplando mais 40 quilômetros no Corredor Eixo Oeste e quatro quilômetros no Núcleo Bandeirante. Uma campanha promovida pelo Departamento de Trânsito do DF é o circuito de Bike Detran nas RAs. Esse passeio ciclístico ocorre de dois em dois meses e atrai um público que varia entre 500 a 1.500 ciclistas. O objetivo é levar orientações aos pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas sobre modais e veículos | Foto: Divulgação/Detran-DF Apenas no ano passado, o GDF construiu 31 quilômetros de malhas viárias para ciclistas. “Já estão em estudos a construção de mais 105 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Sendo ciclovias construídas apartadas da via de rolagem e as ciclofaixas junto às vias. Todas com pintura diferenciada vermelha e sinalizada. As prioridades serão as regiões administrativas onde ainda não tem as vias, e também vias de ligação entre as ciclovias. Em breve, teremos a maior malha para ciclistas do país. Todas as nossas obras preveem ciclovias e ciclofaixas. Seja na zona rural, seja na BR-440. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida da população”, explicou o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Cristiano Cavalcante. Mecânicos realizam a manutenção das bicicletas gratuitamente como parte da inscrição em evento pelo Detran-DF O jornalista Weverson Ferreira, 29 anos, mora no Paranoá e trabalha no Plano Piloto. Há oito anos, ele vai ao trabalho frequentemente de bicicleta. Como meio de transporte, o jornalista utiliza a magrela por 40 quilômetros diariamente. Mas, o pedal para ele também é saúde física e mental. “Também treino em alta performance com a bicicleta. Nos meus treinos, percorro uns 55 quilômetros, principalmente nas ciclofaixas no Lago Sul. Nos últimos anos, as ciclovias melhoraram bastante, mas o que noto de dificuldades são as interligações com outros modais, as interligações entre as próprias ciclovias e locais com segurança para deixar a bicicleta”, avalia. Segurança Quanto maiores as possibilidades de trafegar no relevo plano de Brasília sobre duas rodas, mais responsabilidade. Tendo a segurança no trânsito como prioridade, o GDF, por meio do Departamento de Trânsito (Detran-DF) desenvolve uma série de campanhas de conscientização. Um desses programas é o Projeto Bike em Dia, que leva orientações para os ciclistas, como comportamento na via, responsabilidades, deveres e direitos do ciclista. O Detran-DF desenvolve uma série de campanhas de conscientização. Um desses programas é o Projeto Bike em Dia, que leva orientações para os ciclistas, como comportamento na via, responsabilidades, deveres e direitos do ciclista Outra campanha promovida pelo Detran-DF é o Circuito de Bike Detran nas RAs. Esse passeio ciclístico ocorre de dois em dois meses e atrai um público que varia entre 500 e 1.500 ciclistas. O objetivo é levar orientações aos pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas sobre modais e veículos. Lembrando que bicicleta é um veículo. A inscrição para o evento é gratuita e uma equipe de mecânicos realiza a manutenção das bicicletas gratuitamente. Na oportunidade, são entregues kits que contemplam: camisa ‘motorista, respeite o ciclista’ e ‘ciclista, siga as regras de trânsito’; guia da bike, mochila retrorrefletiva, adesivo de ‘respeite o ciclista´, pulseira retrorrefletiva, chaveiro do ciclista para colocar apito e placa retrorrefletiva com a mensagem de respeito ao ciclista também. Segundo Miguel Videl, chefe de Ações Educativas do Detran-DF, as principais orientações passadas nesses eventos são sobre os equipamentos de segurança que os ciclistas devem usar. “Pela legislação, os equipamentos obrigatórios são retrovisor do lado esquerdo, iluminação branca na frente e vermelha atrás e buzina, mas, como especialista e ciclista, para mim, o capacete também tem que ser obrigatório. Eu recomendo também roupas chamativas e calçado fixo ao pé, luvas e óculos de proteção”, defendeu. Uma dúvida comum entre ciclistas, motoristas e pedestres é onde a bicicleta deve trafegar Outra dúvida comum entre ciclistas, motoristas e pedestres é onde a bicicleta deve trafegar. “Existem três vias que o ciclista pode trafegar: ciclovia, ciclofaixa ou acostamento. Na impossibilidade de utilizar essa malha, o ciclista deve usar as vias de rolamento como um veículo de propulsão humana que é. Calçada é para pedestres. Por vezes o pedestre anda pelas ciclovias ou essas vias não estão bem conservadas. Para proteger o pedestre nesses casos, o ciclista deve andar nas vias com os outros veículos”. Outro mito que existe é que os ciclistas não podem ser responsabilizados pela condução. “Pode, sim. O ciclista é responsável pelos pedestres, assim como os motociclistas são responsáveis por ciclistas e pedestres e os motoristas por motociclistas, ciclistas e pedestres. O maior protege o menor. O ciclista que trafega na contramão, por exemplo, já está cometendo uma infração. Se ele quebra um retrovisor de um carro andando na contramão, por exemplo, será responsabilizado”. Esse tema de em qual sentido os ciclistas devem trafegar é sempre uma dúvida dos cidadãos. “O ciclista tem que andar no sentido da via, não pode ir na contramão da direção. Ele perde o direito dele como ciclista ao andar na contramão. Quase 90% dos ciclistas que se envolvem em sinistros em rotatórias e retornos estavam em sentido contrário”. O especialista também esclarece se ciclistas devem trafegar perto do meio fio. “A recomendação é trafegar mais ao bordo direito, não necessariamente perto do meio fio, a bicicleta pode ocupar uma faixa dependendo da velocidade, é um veículo também. Porém, a faixa da esquerda é de ultrapassagem”. Miguel Videl encerra esse bate-papo com a Agência Brasília com algumas dicas importantes: “Os ciclistas são equiparados aos pedestres, quando estiverem nas faixas de pedestres, têm de descer e empurrar a bicicleta. Os carros, quando ultrapassarem os ciclistas, têm de observar a distância de 1,5 metro e, se possível, mudar de faixa. Os motoristas têm que proteger os ciclistas e nunca ameaçá-los”, finalizou.

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DF amplia malha cicloviária e chega a 687 quilômetros de pistas

A malha cicloviária do Distrito Federal tem aumentado nos últimos anos. Atualmente, ela tem uma extensão de 687,12 km, distribuída em 30 regiões administrativas. Com quase 690 km de extensão distribuídos em 30 regiões administrativas, o Distrito Federal conta hoje com a segunda maior malha cicloviária do País | Foto: Lúcio Bernardo/Agência Brasília Em dezembro de 2018, eram 466,6 km de ciclovias e ciclofaixas. A cidade brasileira com a maior quantidade de ciclovias é São Paulo, com 731,2 km de malha cicloviária. “Queremos lançar um grande programa cicloviário. Nesses 289 km estão previstas as interligações, dando maior efetividade no percurso dos ciclistas. Assim, conseguimos interligar essa malha, dando muito mais mobilidade e tornando atrativa a travessia por ciclovias” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Responsável por cuidar da política cicloviária no DF, a Secretaria de Transporte e Mobilidade prepara, para o segundo semestre, uma licitação que 26 km de novos trechos de ciclovia. “São 11 km em Samambaia Norte, 3,3 km em Planaltina, 550 metros em um trecho próximo ao UniCeub, na Asa Norte, mais 2 km nos arredores do Autódromo de Brasília, além de um trecho de quase 2 km na Octogonal e mais 5,8 km num trecho entre Samambaia”, detalha o secretário da pasta, Zeno Gonçalves. Desde 2019, o GDF construiu 220,52 km de ciclovias e investiu R$ 27 milhões. Uma das missões é interligar as pistas já executadas. Aumentar a extensão também é um desafio. Para dar maior funcionalidade à malha, a Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF) assumiu essa missão de interligar os trajetos, em parceria com a Semob. Entre as missões na construção de novos 26 km de ciclovias no segundo semestre está interligar as pistas já executadas “A Secretaria de Obras nos pediu todos os traçados e projeções para a construção de novas ciclovias, totalizando 289 km de trechos que serão construídos. Queremos lançar um grande programa cicloviário. Nesses 289 km estão previstas as interligações, dando maior efetividade no percurso dos ciclistas. Assim, conseguimos interligar essa malha, dando muito mais mobilidade e tornando atrativa a travessia por ciclovias”, acrescenta Zeno Gonçalves. Atualmente, a legislação estabelece que todos os projetos de construção, ampliação ou adequação de vias públicas, trechos urbanos das rodovias e estradas em fase de construção executadas pelo governo devem incluir ciclovias, ciclofaixas e infraestrutura cicloviária. No Corredor Eixo Oeste, por exemplo, o projeto prevê a implantação de ciclovias em todo o trajeto do Sol Nascente ao Eixo Monumental e ao Terminal Asa Sul. Comunidade enaltece ciclovias O aposentado Anilson Dalapícola, 70 anos, aproveita a ciclovia recentemente inaugurada no Núcleo Bandeirante para deixar o carro na garagem e se exercitar de bike. “Sempre que preciso comprar alguma coisa no comércio venho de bicicleta, até para praticar um exercício a mais no dia. A construção desta ciclovia foi muito boa, depois que colocaram o asfalto ficou excelente”, avaliou. O microempreendedor e morador da Candangolândia Edmilson de Jesus, 39, também usa a ciclovia. Para ele, andar de bicicleta é um hobby nos dias em que está de folga. “É uma alternativa de lazer que estava precisando por aqui. Uso sempre aos fins de semana e também hoje, que não estou trabalhando. Costumo fazer o percurso do Núcleo Bandeirante até o Park Way umas três ou quatro vezes por semana”, compartilhou.

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Secretaria de Obras assume a construção das ciclovias do DF

Com 687,12 km de extensão, a malha cicloviária do Distrito Federal é a segunda maior do país, atrás apenas de São Paulo. Para dar maior funcionalidade às atuais ciclovias, a Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF) assumiu o projeto de interligação dos trajetos, em apoio à Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). “Esta será uma ação parceira entre as duas pastas. A Semob segue responsável pelo planejamento e elaboração da política e dos projetos de ciclomobilidade do DF. A Secretaria de Obras, por sua vez, será responsável pela execução das obras que darão funcionalidade às ciclovias existentes”, explica o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Desde 2019, o GDF já construiu 220,52 km de ciclovias e investiu mais de R$ 27 milhões para levar a mobilidade para a população – hoje, 30 regiões administrativas contam com algum trecho de malha cicloviária. O primeiro passo da parceria entre as secretarias de Obras e de Transportes será a interligação das ciclovias | Foto: Divulgação/Secretaria de Obras e Infraestrutura “O Governo do Distrito Federal trabalha de forma integrada. Essa é uma determinação do governador Ibaneis Rocha. É mais adequado e mais produtivo que todas as obras sejam centralizadas numa secretaria que já tem atribuição e competência da realização desses projetos estruturantes no Distrito Federal”, ressalta Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade. “Por isso entendemos que, por mais que a Semob detenha a competência da política de ciclomobilidade, a execução de obras é mais adequada ao perfil desempenhado pela Secretaria de Obras”, complementa. O primeiro passo dessa parceria será fazer a interligação das ciclovias existentes. “A falta de conexão entre uma ciclovia e outra é uma demanda constante dos ciclistas”, afirma Gonçalves. “Os serviços devem ser iniciados no segundo semestre pela região do Plano Piloto e serão executados pela Novacap”, adianta. A legislação em vigor estabelece que devem ser previstas ciclovias, ciclofaixas e infraestrutura cicloviária em todos os projetos de obras de construção, ampliação ou adequação de vias públicas, trechos urbanos das rodovias e estradas em fase de construção executadas pelo Governo do Distrito Federal. No Corredor Eixo Oeste, o projeto prevê a implantação de ciclovias em todo o trajeto do Sol Nascente ao Eixo Monumental e ao Terminal Asa Sul. “Já temos ciclovias concluídas em parte da avenida Hélio Prates, no boulevard sobre o túnel Rei Pelé, nas pistas internas da Octogonal e em toda a extensão do Setor Policial. Quando o corredor estiver concluído, teremos cerca de 40 km de ciclovias interligando o Sol Nascente ao Eixo Monumental”, destaca o secretário. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura

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DF encerra 2023 com quase 700 km de malha cicloviária

Os ciclistas do Distrito Federal tiveram ótimas notícias durante o ano de 2023. A malha cicloviária do Distrito Federal alcançou os 675 km de extensão em 30 regiões administrativas. Somente em 2023, as pistas destinadas às bicicletas aumentaram em 31 km e a capital se prepara para ter o maior sistema do tipo no país com a previsão de entrega de mais 105 km e a interligação dos trechos já existentes. Construção de ciclovias avança em todo o DF: mais conforto e saúde para adeptos da bike | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, a cidade brasileira com a maior quantidade de ciclovias é São Paulo, com 722,1 km de malha cicloviária. No Distrito Federal, o investimento em ciclomobilidade, desde 2019, já ultrapassou a casa dos R$ 27 milhões, valores referentes a todas as ciclovias construídas por diversos órgãos do GDF, entre eles o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Novacap e a Secretaria de Obras e Infraestrutura. O secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Flávio Murilo Prates, defende o apoio às alternativas sustentáveis de mobilidade. “É essencial que haja um esforço conjunto para incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte. O GDF está agindo e ainda temos que fazer mais. Isso inclui a expansão, a manutenção e a interligação de ciclovias, além da promoção de uma cultura ciclística mais segura”, destaca. Novas pistas somam 31 km No ano de 2023, a malha cicloviária do DF cresceu 31 km, com obras em quase todas as regiões do Distrito Federal, em especial na região da Estrada Parque do Contorno (DF-001), nas proximidades do Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Gama e na DF-440, nas imediações de Sobradinho. Na rodovia que passa por Sobradinho, os moradores da região receberam uma pista para bicicletas com quase 6 km. A via que liga o Núcleo Bandeirante à Candangolândia também oferece segurança para os ciclistas com mais de 3 km de ciclofaixa. Já nas proximidades do Assentamento 26 de Setembro, um espaço exclusivo para bikes de 4 km já foi entregue para a população. “A mobilidade ativa vem sendo uma preocupação do governo. A bicicleta está deixando de ser vista como algo esporádico, vinculada apenas ao esporte, para ser vista como modal de transporte urbano. O ciclismo vem crescendo exponencialmente ao redor do mundo e o GDF está antenado em relação a isso”, afirma o diretor de Mobilidade, Joelmir Laésio Pessoa, da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob). “O mais importante hoje é fazer com que essas ciclovias se conectem. Estamos fazendo estudos, analisando e ponderando com a sociedade civil para tornar a malha cicloviária ainda mais conectada e assertiva”, completa. Neste ano, as pistas destinadas às bicicletas aumentaram em 31 km | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além disso, houve construção de pistas para ciclistas em Taguatinga (Boulevard), no Sudoeste (Viaduto do Sudoeste), em Vicente Pires (DF-251, região de 26 de Setembro) e em Sobradinho (Condomínio RK). Outros 3 km de ciclovias construídos neste ano foram entregues e estão localizados na recém-inaugurada VC- 361, que liga o Gama a Santa Maria, passando em frente ao campus da Universidade de Brasília (UnB-Gama). Obras em andamento [Olho texto=” “É essencial que haja um esforço conjunto para incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte”” assinatura=”Flávio Murilo Prates, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Está em andamento a instalação de nova ciclovia ligando a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). O trecho terá 1,6 km de extensão, garantindo mais segurança e conforto aos usuários de bike. Outra obra é a construção de 5,2 km de ciclovia no Pistão Sul, em Taguatinga. Com 3 metros de largura, a faixa vai cortar o canteiro central da Estrada Parque Contorno (DF-001), ligando o viaduto da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). O uso da pista será compartilhado por ciclistas e pedestres, que poderão aproveitar a sombra das árvores para fazer o trajeto com mais conforto. Também em destaque está a construção de ciclovia em Planaltina, no trecho da DF-131, que conecta a DF-128 à DF-205. São 6,3 km de uma rodovia que, além de receber o asfalto, vai ganhar pista exclusiva para bicicletas e pedestres. Mais avanços [Olho texto=”“Há 19 novos trechos que serão construídos em várias regiões administrativas, entre elas Samambaia Norte, ligação entre Samambaia e Taguatinga, na região do autódromo, entre outras”” assinatura=”Silas Lemos Teixeira, diretor de Infraestrutura de Ciclomobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Semob está com projeto em andamento que prevê a construção de 105 km de ciclovias. “Há 19 novos trechos que serão construídos em várias regiões administrativas, entre elas Samambaia Norte, ligação entre Samambaia e Taguatinga, na região do autódromo, entre outras”, destaca Silas Lemos Teixeira, diretor de Infraestrutura de Ciclomobilidade da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF). Os números mostram que o investimento e o incentivo do uso da bicicleta pelo governo vêm ao encontro da demanda crescente pelo modal em todas as regiões administrativas. Atualmente, o Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138,08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58,2 km. Em seguida, aparecem Park Way (50,7 km), Gama (35,9 km), Lago Norte (33,9 km), Ceilândia (33,6 km) e Santa Maria (33,1 km). ?Segurança O consultor técnico Jailton Gouveia elogia a ampliação dos espaços para bike: “Ciclismo é saúde, é qualidade de vida” | Foto: João Cardoso/Agência Brasília A bicicleta faz parte da rotina de Antônio Raimundo Lima, 50 anos. Em cima de duas rodas, o pedreiro se desloca até o trabalho, faz compras e relaxa. “Pedalando, fujo do trânsito e ainda melhoro minha saúde; gosto muito”, conta o morador de Taguatinga. “Quando eu trabalhava no Lago Sul, pegava o metrô com minha bike até o Plano Piloto e, de lá, seguia com ela para o trabalho”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como ciclista experiente que é, Antônio já passou por muitos sustos transitando em pistas que não contavam com uma faixa exclusiva para bicicletas. A apreensão de ter que disputar espaço com automóveis, no entanto, é cada dia mais rara. “O número de ciclovias tem crescido bastante. Isso é muito bom para o ciclista, evita acidentes e deixa a experiência de pedalar mais agradável”, comenta. Morador de Ceilândia, o consultor técnico Jailton Gouveia, 50, também comemora a expansão da malha cicloviária do DF: “Ciclismo é saúde, é qualidade de vida. Todos os dias, pedalo cerca de 35 km. Quem pratica o esporte vê que o GDF tem construído muitas ciclovias. E isso é muito bom, traz segurança para todo mundo”. *Com informações da Semob

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Ciclovia do Pistão Sul começa a ser construída

A ciclovia do Pistão Sul, em Taguatinga, começou a ser construída. Com 3 metros de largura, a faixa vai cortar o canteiro central da Estrada Parque Contorno (DF-001), ligando o viaduto da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB) à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). O uso da pista será compartilhado por ciclistas e pedestres, que poderão aproveitar a sombra das árvores para fazer o trajeto com mais conforto. A ciclovia do Pistão Sul terá um total de 5,2 km | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O início dos trabalhos já pode ser acompanhado na área em frente à Universidade Católica de Brasília (UCB). Responsável pela obra, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) dividiu o serviço em trechos de 400 m – um deles está em processo de terraplanagem; outro, passou pela imprimação, técnica que garante uma melhor impermeabilização do solo. Ao final, todos os 5,2 km da ciclovia serão asfaltados. Tatiane Silva: “Além da segurança, vai ser gostoso andar por uma área tão arborizada” Quem depende da bicicleta para se locomover comemora a construção da pista. É o caso da professora Tatiane Silva, 28 anos, que diariamente pedala de Taguatinga Norte até a UCB, onde cursa psicologia. “Estou muito ansiosa para ver a ciclovia pronta”, garante. “Além da segurança, vai ser gostoso andar por uma área tão arborizada, protegida do sol. Aposto que muita gente vai começar a usar mais a bicicleta quando a obra estiver pronta.” A malha cicloviária do DF é a segunda maior do Brasil – com 664,77 km de extensão, ela perde apenas para São Paulo. Desde 2019, o investimento em ciclomobilidade ultrapassou a casa dos R$ 27 milhões. Além do Pistão Sul, a Estrada Setor Policial Militar (ESPM) também vai ganhar uma ciclovia. A pista terá 1.600 m de extensão e ligará a via à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Reforma geral A ciclovia vai cortar o canteiro central da DF-001, ligando o viaduto da EPNB à EPTG [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A construção da nova ciclovia da DF-001 faz parte de uma reforma geral que tem sido feita no Pistão Sul. Depois de quase 20 anos sem passar por uma intervenção efetiva, a via está sendo totalmente reconstruída, nos dois sentidos. O investimento de quase R$ 43 milhões vai beneficiar os cerca de 100 mil usuários da via, entre motoristas, passageiros e pedestres. “Apesar das chuvas, as obras no Pistão Sul seguem a todo vapor. Estamos retirando todo o asfalto antigo, tratando e compactando a base, e aplicando um novo asfalto”, explica Mozer Teixeira de Castro, engenheiro civil do DER. “Já concluímos a pavimentação de 6 km – 75% do trecho entre a EPNB e o metrô está asfaltado, enquanto 55% do percurso entre o metrô e a EPTG está pronto. Temos cerca de 60 funcionários trabalhando no local”, destaca.

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Malha cicloviária do DF estimula políticas de valorização do ciclista

Este sábado é o Dia Nacional do Ciclista, comemorado anualmente no dia 19 de agosto. No Distrito Federal, a mobilidade urbana é um tema levado a sério. Não à toa, Brasília conta, hoje, com a segunda maior malha cicloviária do país e está próxima de superar a cidade de São Paulo com a maior extensão, em quilômetros, de ciclovias e ciclofaixas. Os ciclistas Chico Souza e Nilson Caldeira fazem parte do grupo de pessoas que já trocaram o carro ou a moto pela bike e comemoram o crescimento da quantidade de ciclovias e ciclofaixas em todo o DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A política de valorização do ciclista promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF) já resultou na implementação de 664,77 km em ciclovias distribuídas em 30 regiões administrativas. A programação é inaugurar, em breve, outros 105 km de faixas de ciclomobilidade, que farão a capital subir no ranking nacional. Serão 19 novos trechos contemplando as cidades de Samambaia, Planaltina, Octogonal/Sudoeste, Taguatinga/Samambaia e Plano Piloto. [Olho texto=”“Não nos interessa apenas aumentar nossa malha cicloviária, mas mantê-la, preservá-la. Queremos ter ciclovias que sejam seguras e úteis à população, permitindo que elas tenham interligação entre elas e que possibilitem um deslocamento adentrando nas zonas urbanas”” assinatura=”Denyson Franklin de Souza, subsecretário de Terminais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento do GDF na construção de novas pistas não é apenas estimular a prática esportiva, mas valorizar, também, quem fez da bicicleta seu principal meio de locomoção. “Há uma preocupação nossa em proporcionar uma mobilidade ativa nas nossas cidades”, enfatiza Denyson Franklin de Souza, subsecretário de Terminais da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). “Não nos interessa apenas aumentar nossa malha cicloviária, mas mantê-la, preservá-la. Queremos ter ciclovias que sejam seguras e úteis à população, permitindo que elas tenham interligação entre elas e que possibilitem um deslocamento adentrando nas zonas urbanas”, prossegue. Novos trechos Recentemente, o GDF entregou à população duas novas ciclovias: a primeira liga o Núcleo Bandeirante à Candangolândia. O trecho, com 3,3 km de extensão, foi batizado de Abdel Karajah, em homenagem ao ex-administrador das duas regiões administrativas. Dono de uma loja de bicicletas, o ciclista Chico Souza considera que a adesão às bikes como meio de transporte tem crescido A outra faixa inaugurada contempla os moradores de Águas Claras. Ela liga a terceira saída da cidade à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A obra foi executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). “Todas as obras que o DER realiza contemplam a implementação de ciclovias, seja em serviço de pavimentação ou de readequação urbana. O objetivo é sempre criar infraestrutura adequada para prática do ciclismo, democratizando o acesso ao transporte e ampliando as opções de deslocamento”, destaca a superintendente interina de obras do DER-DF, Paula Emanoela. Quem depende da bicicleta para se locomover, comemora o investimento local na valorização do ciclismo. “Esse investimento é muito positivo. As pessoas precisam entender que a ciclovia não é apenas uma necessidade do esportista, do atleta, mas é uma questão de mobilidade urbana”, relata o ciclista Nilson Caldeira, 54 anos, que, desde 2012, ajuda a coordenar grupos de ciclismo no Guará. Proprietário de uma loja de bicicletas, Chico Souza, 50, tem visto o negócio crescer nos últimos meses. “A gente tem notado um crescimento na adesão à bike como meio de transporte. Hoje, com a questão do trânsito, que tem crescido com o aumento da população, a bicicleta é sem dúvidas a melhor alternativa. Aqui no Guará, eu vejo muitos moradores que já trocaram o carro ou a moto pela bike”, diz. Conscientização O Dia Nacional do Ciclista foi instituído em data que marca o aniversário da morte do ciclista Pedro Davison, ocorrido em 2006, vítima de atropelamento na Asa Sul. Lembrar a data, além de uma homenagem, é uma forma de conscientizar ciclistas e motoristas sobre o respeito às normas de convivência. Nilson Caldeira, que ajuda a coordenar grupos de ciclistas no Guará, diz que o investimento do governo em ciclovias é muito positivo: “As pessoas precisam entender que a ciclovia não é apenas uma necessidade do esportista, do atleta, mas é uma questão de mobilidade urbana” No DF, o trabalho de conscientização sobre direitos, deveres e cuidados que ciclistas e motoristas devem ter no trânsito é constante. Desde junho de 2022, por exemplo, as cinco concessionárias de transporte público coletivo do DF realizam cursos de treinamento para seus motoristas com simulações práticas envolvendo a dinâmica entre ônibus e ciclistas no trânsito. Na oportunidade, os condutores assumem o lugar do ciclista e simulam deslocamentos de bicicleta enquanto os ônibus passam pela via. O curso é realizado individualmente pelas concessionárias, em suas respectivas garagens. A última edição do treinamento foi realizada na última sexta-feira (18). Na ocasião, participaram 130 rodoviários. “Os motoristas do transporte público coletivo do DF recebem constantes treinamentos para que dirijam com respeito a todos os ocupantes das vias públicas, além dos cuidados com os passageiros, em especial as pessoas idosas e com deficiência que utilizam os ônibus da capital”, defende o secretário da Semob, Flávio Murilo Prates. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em paralelo, o Detran também realiza constantemente palestras de conscientização. Para este domingo (20), em comemoração à data, o departamento promoverá um passeio ciclístico por pontos turísticos da capital. A programação tem início às 9h, quando agentes de trânsito e 1,5 mil ciclistas sairão do Estacionamento 12 do Parque da Cidade rumo à Esplanada dos Ministérios, passando por pontos turísticos. Esta será a 13ª edição do Bike do Detran, realizado em todas as regiões administrativas do DF. Na ocasião, além do passeio, serão promovidas ações de conscientização sobre a importância do respeito aos ciclistas. “Precisamos lembrar sempre de que, no trânsito, o mais forte sempre protege o mais fraco. Esse passeio busca conscientizar os ciclistas e os demais modais de trânsito. Motoristas e pedestres precisam respeitar o ciclista, precisam entender que a bicicleta também é um veículo. É necessário que todos saibam seus cuidados e responsabilidades”, afirma Paula Nunan, diretora de Educação de Trânsito do Detran.

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Ciclovias do DF aumentam em quase 30 quilômetros

A cada dia que passa, é mais comum avistar bicicletas e grupos de ciclistas nas ruas do Distrito Federal. Isso porque o DF tem se preparado para se tornar a maior malha cicloviária do país. Com 664, 77 km de ciclovias instaladas em 30 regiões administrativas, a meta é, em breve, aumentar em mais 105 km, fazendo a interligação dos trechos já existentes. Com esse acréscimo, a malha passará para 769,77 km, a maior do país. [Olho texto=”“Hoje temos a segunda maior malha cicloviária do país. E estamos com 105 km de ciclovias em readequação de projeto para a fase de licitação. Com isso, passaremos a ser a maior do país. Os 19 novos trechos serão construídos em várias regiões administrativas, dentre elas Samambaia Norte, ligação entre Samambaia e Taguatinga, na região do autódromo, entre outras”” assinatura=”Silas Lemos Teixeira, diretor de infraestrutura e Ciclomobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento em ciclomobilidade, desde 2019, já ultrapassou a casa dos R$ 27 milhões, valores referentes a todas as ciclovias construídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Secretaria de Mobilidade do DF (Semob). Em menos de três meses, de maio a julho de 2023, a malha cresceu 28 km, em especial, na região da Estrada Parque do Contorno (DF-001), nas proximidades do Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante Candangolândia, Gama e na DF 440, nas imediações de Sobradinho. “Hoje temos a segunda maior malha cicloviária do país. E estamos com 105 km de ciclovias em readequação de projeto para a fase de licitação. Com isso, passaremos a ser a maior do país. Os 19 novos trechos serão construídos em várias regiões administrativas, dentre elas Samambaia Norte, ligação entre Samambaia e Taguatinga, na região do autódromo, entre outras”, destaca Silas Lemos Teixeira, diretor de Infraestrutura de Ciclomobilidade da Semob. Atualmente, o estado com a maior quantidade de ciclovias do Brasil, é São Paulo com 722,1 km de via cicloviária permanente. O investimento em ciclomobilidade, desde 2019, já ultrapassou a casa dos R$ 27 milhões, valores referentes a todas as ciclovias construídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Secretaria de Mobilidade do DF (Semob) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os números mostram que o investimento e o incentivo do uso da bicicleta, pelo governo local vem ao encontro da demanda crescente pelo modal em todas as regiões administrativas. Atualmente, o Plano Piloto é a regional com o maior número de pistas para bicicletas: 138.08 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, com 58.233 km. Em seguida, aparecem Park Way (50.68 km), Lago Norte (33.88 km), Ceilândia (33.62 km), Santa Maria (33.14 km) e Gama (35.87 km). Apaixonado por ciclismo, o promotor do projeto Circuito Serrano, Sauvan Cavalcante, se declara um entusiasta e busca fomentar a prática esportiva no DF. “A gente acompanha o modal desde 1990 e, dali, começaram a surgir as primeiras ciclovias que, com o tempo, se transformaram em solução viável para os tempos modernos. A expansão do número de carros, a conectividade e as distâncias de uma grande cidade nos obrigam a buscar mais formas de se deslocar. E o ciclismo é uma solução”, ressalta. Cavalcante destaca que a construção da ciclovia da DF-001 foi um diferencial para os ciclistas da cidade. “Ficou uma obra fantástica, é agora uma ciclovia que podemos trafegar com tranquilidade e segurança e foi essencial para os ciclistas do DF. Estamos vendo bastante empenho do governo na solução das demandas da nossa categoria e somos privilegiados por termos pistas largas e com ciclovias que favorecem muito os praticantes”, reconhece. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira a quilometragem de ciclovias das demais cidades – Águas Claras: 23,43 km – Arniqueira: 2,24 km – Brazlândia: 6,05 km – Candangolândia: 1,37 km – Guará: 24,15 km – Itapoã: 5,69 km – Jardim Botânico: 20,64 km – Núcleo Bandeirante: 5,52 km – Paranoá: 23,92 km – Planaltina: 12,49 km – Recanto das Emas: 28 km – Riacho Fundo: 1,19 km – Riacho Fundo II: 22,49 km – Samambaia: 22,91 km – São Sebastião: 11,76 km – SCIA: 1,97 km – SIA: 5,27 km – Sobradinho: 8,15 km – Sobradinho II: 21,99 km – Sudoeste/Octogonal: 10,72km – Taguatinga: 9,12 km – Varjão: 0,62 km – Vicente Pires: 11,59km

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Vai de bike! Distrito Federal oferece 636,89 km de ciclovias em 28 RAs

Seja para o lazer, seja para cuidar da saúde, os brasilienses apreciam andar de bicicleta. O Distrito Federal conta com 636,89 km de ciclovias instaladas em 28 regiões administrativas (RAs). O aporte direto na mobilidade sustentável, desde 2019, é superior a R$ 27,1 milhões – montante referente a todas as ciclovias construídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). DF tem ciclovias espalhadas por diversos pontos de grande circulação | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília [Olho texto=”“A demanda pelo modal cicloviário tem crescido muito no DF, e nós reconhecemos a sua importância para a mobilidade urbana, tanto para quem realiza deslocamentos em grandes distâncias quanto para quem utiliza a bicicleta combinando com o transporte público coletivo” ” assinatura=”Flávio Murilo Oliveira, secretário de Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] O incentivo consagrou Brasília como a segunda cidade do país com maior extensão cicloviária, atrás apenas de São Paulo, que tem 699,2 km. Ainda este ano, será publicado o edital de licitação para a criação de mais 105 km de ciclovias em diversas cidades, fazendo a interligação dos trechos já existentes. “É importante aumentar a oferta dessa estrutura viária e fazer a conexão das diversas vias já existentes”, afirma o secretário de Mobilidade, Flávio Murilo Oliveira. “Nesse sentido, podemos destacar a ciclofaixa que deverá ser implantada na Rodoviária do Plano Piloto, projeto que já debatemos em audiência pública para aprimorar os estudos. A demanda pelo modal cicloviário tem crescido muito no DF, e nós reconhecemos a sua importância para a mobilidade urbana, tanto para quem realiza deslocamentos em grandes distâncias quanto para quem utiliza a bicicleta combinando com o transporte público coletivo.” Pontos de bicicletas compartilháveis estão em 70 estações espalhadas pela cidade O Plano Piloto é a região com o maior número de pistas para bicicletas: 138.071 km. Em segundo lugar está o Lago Sul, 55.710 km. Em segunda, aparecem Park Way (51.177 km), Lago Norte (35.138 km), Santa Maria (34.634), Ceilândia (34.073) e Gama (31.536). No começo deste mês, tiveram início as obras da ciclovia que vai ligar o Núcleo Bandeirante à Candangolândia, com aproximadamente 1,5 km de extensão, em via paralela à marginal sul da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O investimento é de R$ 600 mil. Outra ciclovia de 5,2 km de extensão está em construção no bairro Altiplano, no Jardim Botânico, com aporte de mais de R$ 11 milhões. O superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante, lembra que toda implantação e pavimentação de rodovias inclui a criação de ciclovias no projeto, conforme previsto na legislação distrital. “Trata-se de um modal bastante atual – ajuda na mobilidade da cidade, pois, quanto mais ciclistas, menor é o número de veículos nas vias”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O DER, relata ele, empreende estudos para a construção de novos trechos para ligação da malha. “Queremos ligar as regiões administrativas ao centro de Brasília, para que o ciclista tenha a possibilidade de sair de Brazlândia e chegar a Sobradinho sem interrupção do trajeto, sem ter que circular pelas pistas de rolamento, diminuindo os riscos de acidentes e aumentando a mobilidade da cidade”, detalha. Dê um rolê! Quem não tem sua “magrela” em casa pode alugar uma com o sistema compartilhado da empresa Tembici, em operação no DF desde outubro de 2021. São 70 estações espalhadas pelas asas Sul e Norte (incluindo a região da UnB) e Sudoeste, com mais de 500 bikes disponíveis. Em um ano de atividade, já foram registradas mais de 300 mil viagens. Os pontos mais disputados são as estruturas do Parque da Cidade, em frente ao Setor de Rádio e TV e próximo ao Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte), no Eixo Monumental,. O aluguel varia de R$ 5,50, para uma viagem única avulsa de até 30 minutos, a R$ 180 – pacote anual que dá direito a até cinco viagens diárias de até uma hora. Há ainda os planos mensal, no valor de R$ 30, e diário, por R$ 15, que incluem também cinco viagens por dia de até uma hora. Mais informações podem ser obtidas neste link.

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Do Gama ao Catetinho: de bike e com mais segurança

O Governo do Distrito Federal (GDF) dá início à construção de uma ciclovia na DF-480 que liga a região administrativa do Gama à primeira residência oficial – e ponto turístico – de Brasília, o Catetinho. A obra será administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), que coloca mais 9,3 km na conta da malha cicloviária do DF, a segunda maior do país. Segundo o governador Ibaneis Rocha, a meta é deixar Brasília em primeiro lugar no Brasil em extensão de pistas para ciclistas| Foto: Renato Alves/Agência Brasília [Olho texto=”“Todos os projetos adotados pela Novacap e pelo DER-DF têm a nossa orientação para que tenham uma ciclovia ao lado e onde ainda não tem estão sendo feitos levantamentos para que tenhamos em breve o título de cidade mais acessível do Brasil”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento de R$ 4.153.394,59 no modal não poluente foi oficialmente liberado, nesta terça-feira (7), pelo governador Ibaneis Rocha no ato de assinatura da ordem de serviço. De acordo com ele, a meta é deixar Brasília em primeiro lugar em extensão de pistas para ciclistas. “Todos os projetos adotados pela Novacap e pelo DER-DF têm a nossa orientação para que tenham uma ciclovia ao lado e onde ainda não tem estão sendo feitos levantamentos para que tenhamos em breve o título de cidade mais acessível do Brasil”, disse o governador. A solenidade ocorreu na praça Euzébio Pires de Araújo, próxima ao Terminal do BRT Gama, e contou com a presença de ciclistas e autoridades do governo, como os secretários de Governo José Humberto Pires; de Transporte e Mobilidade Valter Casimiro; os deputados distritais Daniel Donizet e Jaqueline Silva; e o diretor-geral do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Confira o vídeo: Segundo Fauzi, a nova ciclovia vai ligar o Gama ao Plano Piloto. Isso porque há um projeto em estudo para a construção de uma faixa para o trânsito de bicicletas em toda a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) dentro do programa de mobilidade sustentável do GDF. “A gente faz viadutos para os carros, cuidamos do coletivo e estamos atentos à segurança dos ciclistas e pedestres”, ressalta. Com previsão de entrega em até 150 dias, a ciclovia terá 2,5 metros de largura com duas faixas de rolamento de 1,25 metros em cada sentido e 0,25 metro de segurança em cada bordo – ou margem – da pista. A obra passará pelas etapas de terraplenagem, pavimentação, serviços de drenagem, e outras intervenções complementares, como calçada, além de sinalizações horizontal e vertical. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Fabiano Araújo, 46 anos, é segurança e pedala desde os 14. Em 1991, fundou o Cobras do Cerrado e em grupos percorre algumas regiões administrativas de bicicleta. Para ele, o novo trecho da ciclovia vai proteger os ciclistas da disputa pelo asfalto com os carros – e do desrespeito de motoristas. “O GDF está investindo muito nesse modal e ajudando não só quem se desloca de bike a lazer, mas, principalmente, criando uma possibilidade saudável para quem utiliza esse meio de transporte para chegar ao trabalho”, conclui.

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Meta é aumentar malha cicloviária em pelo menos 21%

O Distrito Federal fecha 2021 com 616 quilômetros de malha cicloviária. Neste ano, o Governo do DF aumentou os investimentos em ações que facilitaram o acesso a esse modo de deslocamento ativo, como a construção de ciclovias e ciclofaixas e a volta do serviço de bicicletas compartilhadas. A expansão deixa Brasília em segundo lugar no ranking brasileiro de cidades com maior estrutura para os ciclistas. A primeira é São Paulo. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) está com o projeto pronto e prestes a lançar o edital para construção de 11,5 quilômetros de ciclovias em Samambaia. Outro certame licitatório está sendo preparado para diversas regiões do DF. A meta para 2022 é aumentar em pelo menos 21% a extensão de ciclovias e ciclofaixas com a construção de mais 130 quilômetros de pistas. No final de 2018, Brasília contava com 466,6 quilômetros de ciclovias. A meta para 2022 é aumentar em pelo menos 21% a extensão de ciclovias e ciclofaixas com a construção de mais 130 quilômetros de pistas | Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro, há projetos de faixas independentes que serão licitados no próximo ano, sejam nas regiões administrativas (RAs) ou nos pontos de integração – interligando ciclovias até então sem conexão. “Viemos desenvolvendo a construção de ciclovias em todas as grandes obras de arte, como pontes e viadutos, o que fará com que nossa malha cicloviária seja ainda maior”, diz ele. O Plano Piloto, os Lago Sul e Norte, o Park Way e Ceilândia são onde foram construídas mais pistas voltadas para o trânsito de bicicletas. Ainda assim, elas estão presentes em 28 das 33 regiões administrativas. Já estão em andamento a construção de pistas para bicicletas em Arniqueira, no Itapoã e no Paranoá. Também estão em fase de execução o projeto de 9,3 quilômetros de ciclovias no trecho entre o Gama e a DF-003, Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia); de 6,1 quilômetros entre o Eixo Monumental e a DF-085, Estrada Parque Taguatinga (EPTG); de 14,8 quilômetros ao longo da Rodovia DF-140; de 4 quilômetros na Rodovia DF-001, Estrada Parque do Contorno (EPCT); e de 3 quilômetros na Rodovia Vicinal VC-361, no Gama. O Setor de Indústrias de Ceilândia receberá em breve pistas para ciclistas. Outras foram finalizadas este ano no Paranoá e no Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte da cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Coordenador de Infraestrutura de Mobilidade Ativa da Secretaria de Transporte e Mobilidade Bruno Terra reforça o trabalho do governo no incentivo à mobilidade ativa com o planejamento de vários projetos de melhorias da malha cicloviária “Os deslocamentos de bicicletas ajudam a melhorar o trânsito, beneficiam o meio ambiente e tornam as cidades mais acessíveis e humanas, por isso queremos incentivar o modal e ampliar o número de ciclistas no DF”, enfatiza. Outras ações Além da ampliação de infraestrutura cicloviária, outros movimentos de incentivo ao uso de bicicletas estão em andamento como a melhoria nas conexões entre as ciclovias, a instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e estações de metrô e a instalação de paraciclos em estações do metrô, do BRT e em diversos pontos do DF, bem como a disponibilização do sistema de bikes compartilhadas. Outra melhoria implantada foi a volta do Sistema de Mobilidade Ativa Compartilhada que começou a funcionar em Brasília em outubro de 2021. Atualmente, os usuários contam com 201 bicicletas espalhadas em 28 estações na área central da capital. Outras duas serão entregues à população ainda este ano.

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Campanha para estimular cuidado com ciclistas

Detran-DF também quer estimular o uso do transporte não poluente em Brasília | Foto: Arquivo Agência Brasília Quando um veículo em alta velocidade ultrapassa uma bicicleta em movimento, a pressão provocada pelo deslocamento – ou “ondas” – de ar pode facilmente desestabilizar o ciclista, levando-o à queda em pleno trânsito de automóveis. Se a distância entre os dois veículos for inferior a 1,5 metro, o risco de colisão é grande, colocando em sério risco o menor, que está sobre duas rodas. Sem contar a necessidade do respeito às prioridades em vias de trânsito e o respeito às ciclofaixas, exclusivas à circulação das bicicletas. Atento a esses registros de acidente envolvendo e vitimando ciclistas, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Trânsito (Detran-DF), prepara uma campanha de educação no trânsito para estimular a valorização e o cuidado com os condutores das bikes (saiba mais na ilustração abaixo). Com isso, o órgão quer também estimular o uso do transporte não poluente em Brasília. [Olho texto=”“Mais do que um administrador de veículos, o Detran é um administrador de vidas”” assinatura=”Zélio Maia, diretor-geral do Detran-DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Com a flexibilização das regras de isolamento durante a pandemia de Covid-19, aumentou a venda de bicicletas nas lojas especializadas, tanto em Brasília como no restante do país. O veículo, cujo uso foi liberado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mesmo durante da crise sanitária, virou uma opção mais segura para a pratica de atividades físicas ao ar livre – já que as academias estavam fechadas – e uma alternativa para se locomover sem usar o transporte coletivo e, consequentemente, evitar o risco do contato com outras pessoas. Levantamento da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas Aliança Bikes registrou um aumento médio de 50% das vendas no país, entre maio e junho deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Em julho o crescimento foi ainda mais surpreendente: 118%. Estima-se que cerca de 100 mil ciclistas circulam pelas 33 regiões administrativas do DF | Foto: Arquivo Agência Brasília Há oito anos à frente da Família Maximus do Pedal, o gerente de suporte em TI Max Djamys, de 45 anos, lidera um dos 150 grupos organizados de ciclistas que circulam pelo Distrito Federal. Ao reconhecer a evolução da malha cicloviária do DF, ele ressalta a importância de constantes investimentos, tanto em infraestrutura quanto em educação, já que o número de usuários de bicicletas vem crescendo significativamente. Um dos pontos cruciais para o bom proveito do modal é a falta de compreensão dos condutores de veículos motorizados, que se irritam com os grandes grupos que reunia – antes da pandemia – centenas de ciclistas em passeios noturnos. “Uma grande parte apoia, mas há quem se irrite, xingue, jogue coisas ou buzine em protesto por acreditar que estamos atrapalhando o trânsito dos carros e motos”, relata Max. Max Djamys dá um tempo do asfalto de vez em quando: “Há quem se irrite, xingue, jogue coisas ou buzine em protesto por acreditar que estamos atrapalhando o trânsito” | Foto: Arquivo pessoal Mudar concepção Com mais gente nas ruas andando de bicicleta, o Detran-DF aposta que é hora de lembrar os motoristas e motociclistas que o cuidado com o “mais fraco” não deve sair de pauta, o que já está previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). E é por isso que o órgão aposta em uma campanha educativa, ainda em fase de produção. “Mais do que um administrador de veículos, o Detran é um administrador de vidas”, garante o diretor-geral do órgão Zélio Maia que, além de dirigir, também se desloca pela cidade de bicicleta. “A gente só muda o cidadão se mudarmos a concepção. Acredito que todo o motorista deveria ser ciclista para entender essa importância.” Pistas do Parque da Cidade No Distrito Federal, estima-se que cerca de 100 mil ciclistas circulam pelas 33 regiões administrativas, seja a lazer ou utilizando o veículo de propulsão humana como meio de transporte. O Parque da Cidade Dona Sarah Kubitscheck é um dos espaços mais procurados, inclusive para atletas em treinamento. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De olho na segurança desses ciclistas, a Secretaria de Esporte e Lazer prevê o aporte de R$ 4 milhões de recursos federais para recuperação das ciclovias e pistas de corrida e caminhada. “O Parque da Cidade é o ‘pulmão’ de Brasília. Quem opta por ele para praticar atividades físicas, seja a pé ou de bicicleta, precisa encontrar vias mais regulares, bem sinalizadas e seguras”, aposta a secretária de Esporte do DF, Celina Leão. * Na reportagem de amanhã, conheça a infraestrutura de rotas para trilhas rurais

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Trechos de ciclovias no DF aumentam 20% desde 2019

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Transporte e Mobilidade, prepara a expansão e a integração das ciclovias da capital. Desde o início de 2019, o conjunto de pistas exclusivas para bicicletas, skates e outros meios de locomoção não motorizados teve um aumento de 20% em sua extensão, saltando de 466,6 quilômetros, no final de 2018, para 553,95 quilômetros em julho de 2020. Esse número deixa o Distrito Federal com a maior malha cicloviária do Brasil. [Numeralha titulo_grande=”385 quilômetros” texto=”é a meta de malha cicloviária do DF no longo prazo” esquerda_direita_centro=”centro”] Em atenção ao uso da bicicleta como complemento ao transporte coletivo e em substituição aos automóveis, um Plano de Mobilidade Ativa foi elaborado para orientar e coordenar ações públicas voltadas para quem se desloca a pé ou por meio da ciclomobilidade. A ampliação do modal, não poluente e econômico, faz parte de um estudo técnico da secretaria e atende às demandas das regiões administrativas (RAs). Até agora, 28 delas contemplam os ciclistas em seu desenho urbano. A ação do GDF tem a participação dos principais interessados nesses investimentos. Em audiência pública no final de junho, cerca de 40 sugestões de cidadãos foram lidas e analisadas pela equipe técnica do GDF. Medidas para melhorar a travessia nas vias, revitalização de passagens, padronização de calçadas, ampliação de ciclovias e dúvidas sobre bicicletas compartilhadas estiveram entre as manifestações apresentadas. Trechos sem interrupções Secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro adianta que alguns projetos vão facilitar a mobilidade dos ciclistas de Brasília, principalmente ao interligar pistas nos trechos com interrupções. Uma das ações do GDF vem atrelada à implantação do VLT na W3 Sul e Norte: a integração das ciclovias ligando as quadras 900, na W5, às 600, na L2. Para Casimiro, o DF está bem à frente do restante do país em extensão da malha, mas a estrutura apresenta falhas e precisa de melhorias. “Recebemos uma malha cicloviária com várias interrupções no trajeto, sem ligação entre si, e que agora será feita para dar fluidez e segurança aos ciclistas”, garantiu o secretário. Em 18 meses o GDF construiu 87,35 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, entre elas 22,4 quilômetros na EPTG, 8,7 quilômetros no Trecho de Triagem Norte (Ponte do Bragueto) e 2,7 quilômetros no Noroeste. Além disso, investiu em iluminação pública de ciclovias. Foram cerca de R$ 300 mil no reforço de iluminação pública de outras três ciclovias do Guará. De curto a longo prazo Pelo Plano de Mobilidade do DF, o governo espera construir, a curto prazo, mais 112,4 quilômetros de vias exclusivas aos ciclistas, finalizando projetos licitados ou em obras e implantando outros projetos executivos já em curso. A médio prazo essa metragem subiria para 172,7 quilômetros, chegando a 385,2 quilômetros a longo prazo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As obras incluem uma ação integrada envolvendo a Secretaria de Transporte e Mobilidade, responsável pelo planejamento das ciclovias nas regiões administrativas; a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que cuida da construção; o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), que cuida das sinalizações horizontais e verticais das pistas depois de prontas; e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), que inclui automaticamente as ciclovias em todas as novas rodovias que são construídas no DF. A iluminação dos trechos fica a cargo da Companhia Energética de Brasília (CEB). Vale mencionar que o DER/DF prepara a construção de mais 34 quilômetros de ciclovias em rodovias do Distrito Federal. Entre elas, 25,6 quilômetros ligando o balão do Colorado à entrada da Planaltina. De acordo com o superintendente de Obras do órgão, Cristiano Cavalcante, o modal é muito importante para a mobilidade dos grandes centros urbanos. “Isso porque, além de ajudar na fluidez do trânsito, com menos carros nas ruas, contribui com a qualidade ambiental, por não produzir nenhum tipo de poluição”, observa.   * Na reportagem desta sexta-feira (21), a campanha do Detran-DF para estimular os cuidados com os ciclistas

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