Mel entra na merenda escolar como alternativa saudável ao açúcar em 2026
Os estudantes da rede pública do Distrito Federal terão a inclusão do mel no cardápio da merenda escolar a partir de 2026. A medida, prevista no Edital nº 155 do Contrato de Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, publicado no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24), foi adotada após testes em escolas públicas de Ceilândia, que avaliaram a aceitação e os benefícios nutricionais do produto. “O mel é uma novidade para os nossos alunos. Ele chega para acrescentar mais sabor às frutas, ao iogurte e a outras preparações já oferecidas, além de trazer mais nutrientes para a alimentação escolar. Em muitos casos, também poderá substituir o açúcar, compondo um cardápio mais saudável, equilibrado e nutritivo”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus. Mel vai compor receitas como substituto do açúcar e auxiliar na imunidade dos estudantes | Foto: André Amendoeira/SEEDF O extrato do contrato prevê a compra exclusiva de 11.412 kg de mel, fornecidos por agricultores e empreendedores de base familiar rural organizados em grupo formal. O produto será utilizado no preparo das refeições servidas aos estudantes das unidades escolares da rede pública e das entidades filantrópicas conveniadas do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O alimento será um reforço natural na dieta dos alunos, atuando como fonte de açúcar saudável e enriquecendo preparações já existentes no cardápio. Além do valor nutricional, o mel é reconhecido por suas propriedades imunológicas, que contribuem para fortalecer a saúde e promover hábitos alimentares mais equilibrados. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Pratos criativos levam merendeiras de Taguatinga à semifinal do Sabor de Escola
A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Taguatinga classificou, nesta terça-feira (11), duas representantes para a semifinal do concurso Sabor de Escola. As selecionadas destacaram-se pela criatividade e inovação nas receitas apresentadas. Com os pratos canjica de frango e macarronada ao creme de abóbora, Francisca Nunes e Léa Oliveira conquistaram os jurados. A merendeira Francisca Nunes, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 12 de Taguatinga, surpreendeu o júri com a apresentação da canjica de frango. A receita teve como proposta introduzir o alimento de forma diferente da tradicionalmente apresentada na merenda escolar. Na etapa de Taguatinga, Léa Oliveira e Francisca Nunes conquistaram a vaga para a semifinal | Fotos: Mary Leal/SEEDF Francisca contou com o apoio e a torcida animada dos estudantes e colegas. “Estou muito feliz. Foi uma experiência única, aprendi bastante e quero seguir confiante. Agora é torcer e acreditar”, disse animada. Já Léa Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga, classificou-se com o prato macarronada ao molho de abóbora, que reafirmou o protagonismo do ingrediente nas criações do concurso. Para ela, o momento foi especial e marcado pela fé. A merendeira contou que se inscreveu no último dia e que a inspiração surgiu durante um momento de oração. “Eu estava na igreja, sem saber qual prato iria apresentar, e a ideia da receita surgiu do nada na minha cabeça. O molho seria de abóbora. Nunca tinha feito, mas decidi me inscrever. Deu certo”, contou emocionada. Hélvia Paranaguá destacou o "alto padrão dos pratos" ao anunciar as semifinalistas da regional de Taguatinga A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente na seletiva e destacou a criatividade das merendeiras da regional. “Nós estamos vendo um alto padrão dos pratos e o cuidado das profissionais ao incorporar novas ideias e sabores nas preparações, tornando a merenda escolar mais atrativa e nutritiva para os estudantes”, celebrou. A próxima etapa do Sabor de Escola será disputada na CRE de Brazlândia, na quinta-feira (13). *Com informações da Secretaria de Educação
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Merendeiras de Planaltina mostram ousadia e chegam à semifinal do Sabor de Escola
Um verdadeiro festival de aromas, cores e sabores marcou a etapa da seletiva regional do Sabor de Escola de Planaltina, realizada no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 na quinta (2) e na sexta-feira (3). Entre as 20 competidoras, um dos destaques foi Rosilane Batista dos Santos, merendeira do Centro Educacional (CED) Vale do Amanhecer. Eleita pelos jurados como uma das duas semifinalistas, a cozinheira preparou uma receita que ganhou o nome de Ousada. “Como o nome já diz, eu fui ousada em transformar o cereal, que normalmente é doce, servido com leite, em uma farofa salgada com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho. As crianças adoraram, e isso me deixa muito confiante para a próxima etapa”, contou, animada. Rosilane transformou cereal matinal em farofa salgada para servir com lombo suíno, molho de queijo, cebola e alho | Fotos: Mary Leal/SEEDF Rosilane revelou que a inspiração nasceu justamente da curiosidade em reinventar os alimentos já presentes na merenda escolar. Ao perceber a boa recepção da ideia pelos estudantes, não teve dúvida em levar a receita ao concurso. “Eles sempre me apoiam, gostam muito de mim e eu gosto ainda mais deles. Então, quando vi que deu certo, pensei em ousar. E, graças a Deus, a aceitação foi enorme”, destacou. Outra semifinalista que se emocionou com a conquista foi Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmicas Reunidas Dom Bosco. Participando pela primeira vez da disputa, ela encantou o público com o Chilli Escola, prato feito com feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo muçarela. “Nossa, estou muito feliz com a vitória nessa etapa. É um prato que pode ser servido com arroz, pão ou cuscuz, e as crianças gostam demais”, explicou, sorridente. A inspiração de Mislene veio de uma experiência cheia de significado. “Eu pensei em uma criança muito especial para mim, que é bastante seletiva para comer. E a primeira coisa que ela pede é justamente o chilli. Quando surgiu o concurso, não tive dúvida de que esse prato seria a escolha certa. Ele é saboroso, nutritivo e tem um valor afetivo enorme”, contou a semifinalista. O prato de Mislene Rodrigues, Chilli Escola, leva feijão amassado, carne moída, lombo suíno, molho de tomate, manjericão e queijo mussarela Reconhecimento aos merendeiros A diretora do CEM 01 de Planaltina, Andréia Neves, reforçou a importância de valorizar os merendeiros e destacou a dimensão do trabalho desses profissionais no cotidiano da escola. “Em nossa escola, temos cerca de 3.800 alunos e servimos mais de 10 mil refeições por dia. Muitas vezes, são as únicas refeições que alguns estudantes terão, então cada prato preparado aqui é muito significativo”, frisou a gestora. [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola é uma competição gastronômica criada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o objetivo de valorizar o trabalho das merendeiras e dos merendeiros da rede pública de ensino. A cada edição, o concurso mobiliza as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) em etapas locais, depois semifinais e, por fim, a grande final, que define os pratos campeões. “Esse projeto vem para abrilhantar e agradecer, com amor e carinho, o cuidado que os merendeiros têm em alimentar nossas crianças. Hoje elas são as estrelas da festa e merecem ser valorizadas todos os dias”, destacou Andréia. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus, também comemorou o sucesso da etapa regional, marcada pela inovação nos pratos e pelo apoio da comunidade escolar. “A plateia estava vibrante, com alunos vestidos de merendeiros, de avental e gorrinho, prestigiando a disputa. Os pratos estavam lindos, cheios de inovação, com uso de ingredientes frescos da agricultura familiar, hortaliças e temperos que deixam tudo mais colorido e saboroso. É uma verdadeira celebração da nossa alimentação escolar”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Sabor de Escola abre terceira edição com disputa entre merendeiros do Plano Piloto
Começou a melhor competição gastronômica da rede pública de ensino do Distrito Federal. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) promoveu a abertura oficial do concurso de merendeiros Sabor de Escola, com a seletiva da Coordenação da Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto. “Que felicidade celebrar mais uma edição desse concurso, que dá visibilidade para as nossas merendeiras, que vão além da merenda e oferecem afeto, escuta e carinho aos estudantes das escolas públicas. Nós sabemos que nenhuma criança aprende com fome, e vocês garantem essa condição todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Uma das novidades da edição do Sabor de Escola deste ano é que os alunos provarão os pratos concorrentes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Nesta etapa de seletiva da CRE do Plano Piloto, 22 merendeiros mostrarão seus talentos culinários em dois dias de competições, preparando pratos com os alimentos que já fazem parte do cardápio escolar, como frutas, iogurte natural e diferentes tipos de proteína, totalizando mais de 60 itens disponíveis. A escolha dos dois melhores pratos desta CRE será anunciada na tarde de quarta-feira (24). Os melhores candidatos garantem vaga na semifinal. Escondidinho especial Cozinheira e especialista em comida caseira, Ana Lúcia Barbosa de Oliveira é merendeira há cinco anos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte. Ela inscreveu no concurso o prato escondidinho de inhame com frango desfiado, pensado para incentivar os alunos a consumir o tubérculo, muitas vezes rejeitado nas refeições. “Na escola, as crianças tinham muita dificuldade de aceitar o inhame. Então pensei em fazer algo gostoso, que pudesse acrescentar na saúde delas e, ao mesmo tempo, tivesse boa aceitação. Quando a gente incrementa e faz diferente, fica tudo gostoso, e eles comem bem melhor”, contou. A merendeira, Ana Lúcia Barbosa, trabalha há cinco anos no CEF 410 Norte e preparou um escondidinho de inhame com frango desfiado Júri técnico A novidade da competição deste ano está na classificação. Os dois finalistas das 14 regionais de ensino do DF serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas. Entre os jurados do primeiro dia da etapa do Plano Piloto está Victor Hugo, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Cruzeiro. “Quero observar tudo, a começar pelo cheiro, a cor, a textura e o gosto. Estou pronto para experimentar cada alimento que chegar até nós”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também provou os pratos feitos nesta terça-feira (23) Com mais de 23 anos de experiência no Japão e uma trajetória que inclui passagens por cozinhas brasileiras, italianas, peruanas e francesas, o chef William Masanori Nishimoto integra o júri do concurso na etapa Plano Piloto. Recém-chegado ao Brasil, ele tem desenvolvido trabalhos com insumos do Cerrado, como baru, cagaita e mangaba, e agora leva esse olhar para a avaliação da alimentação escolar. “Quero agregar o conhecimento que adquiri no Japão e em outros países, mas sempre pensando na combinação dos nutrientes, não só na proteína em si. É importante trazer mais variedade de verduras e sabores, para que a refeição escolar seja equilibrada e marcante também para as crianças”, pontuou. Curso gratuito de gastronomia O secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaias Aparecido, anunciou que os merendeiros terão a chance de fazer um curso técnico em gastronomia na Escola de Sabores, a partir do primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas gratuitas, com duração de um ano e prioridade para quem participa do Sabor da Escola. “Vamos oferecer um curso técnico de gastronomia gratuito para os merendeiros, com 120 vagas e duração de um ano. A prioridade será para quem está participando do concurso. É uma forma de valorizar ainda mais esses profissionais que cuidam da alimentação dos nossos estudantes”, explicou o gestor. O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola vai reunir participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23/9 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30/10 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10/11 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13/11 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação
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Mel da agricultura familiar será incluído na merenda escolar do Distrito Federal
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou nessa quinta-feira (11) o edital de Chamada Pública nº 02/2025, que prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública de ensino. A iniciativa, inédita no DF, vai garantir a compra de 13,2 toneladas do produto, beneficiando agricultores familiares e levando alimento saudável a cerca de 438 mil estudantes. O edital, de caráter experimental, integra as ações do Grupo de Acompanhamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar do DF (Pnae-DF), formado pela Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Infraestrutura (Seagri-DF) e Secretaria de Educação (SEEDF). O grupo é responsável por realizar estudos de viabilidade e logística antes da publicação de cada chamada pública, avaliando produção, entrega e aceitação dos alimentos. O investimento inicial é de R$ 463.991,90. Iniciativa inédita no DF prevê a aquisição de mel da agricultura familiar para ser destinado à merenda escolar da rede pública | Fotos: Divulgação/Emater De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a iniciativa representa um marco para a agricultura familiar. “Estamos inserindo na merenda escolar um produto de altíssimo valor nutricional e cultural. O mel tem identidade regional e fortalece cadeias produtivas que vêm se estruturando no Distrito Federal. Esse edital mostra que a agricultura familiar está pronta para atender demandas de escala, gerar renda e diversificar sua produção, sempre em sintonia com o mercado e as políticas públicas”, destacou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o papel estratégico da medida: “Hoje, nossas crianças recebem uma merenda mais saudável e diversificada. A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção. Se tivéssemos mais toneladas disponíveis, compraríamos todas. É um sinal de que precisamos estimular ainda mais esse setor”. "Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades e essa é uma forma de complementar a renda das famílias" Eliseu Sérgio, presidente da Cooapis Segundo Hélvia, há um esforço coletivo para que a merenda escolar seja cada vez mais saudável e natural. Atualmente, são priorizados alimentos in natura ou minimamente processados. “Grande parte da alimentação vem da agricultura familiar, como frutas, hortaliças, queijos e agora o mel, o que garante qualidade nutricional e ainda fortalece os produtores locais”, completou. O cronograma do edital estabelece que os grupos formais interessados em fornecer o produto devem encaminhar a documentação até o dia 30 deste mês, exclusivamente por e-mail, para a Comissão de Chamada Pública (comissao.suape@se.df.gov.br), com cópia para diae.suape@se.df.gov.br. A ação também reflete a recente ampliação da meta do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que aumentou de 30% para 45% o mínimo de recursos destinados à compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar. Durante o lançamento do edital, estiveram presentes representantes da Cooperativa de Negócios Agropecuários do DF e Entorno (Coopemel), da Cooperativa de Apicultores do DF e Ride (Cooapis), da Cooperativa de Produtores Agrícolas de Brasília (Cooperar) e do Sindicato dos Apicultores do Distrito Federal (Sindiapis). “Essa chamada pública chega em boa hora, porque os agricultores precisam de oportunidades, e essa é uma forma de complementar a renda das famílias. Hoje a Cooapis reúne 25 famílias, mas até o fim do ano já estaremos com cerca de 50 cooperados. Com o entreposto em funcionamento, vamos ampliar nossa capacidade e esperamos processar, já a partir de 2026, em torno de 20 toneladas de mel por ano. É uma oportunidade que fortalece não só os apicultores do DF, mas também da Ride”, destacou o presidente da Cooapis, Eliseu Sérgio. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "A inclusão do mel no cardápio é mais um passo para garantir segurança alimentar e nutricional, além de incentivar que os agricultores locais ampliem sua produção" Evolução das compras públicas O edital de aquisição de mel soma-se a outros investimentos do GDF. Somente em 2025, a Secretaria de Educação já adquiriu R$ 26 milhões em frutas, hortaliças e produtos convencionais, além de R$ 6,5 milhões em alimentos orgânicos para a merenda escolar. Também está em andamento um processo paralelo para compra de derivados de leite e queijo, que soma mais de R$ 25 milhões. No total, já são mais de R$ 50 milhões aplicados diretamente em compras da agricultura familiar neste ano. O chefe do Núcleo de Produção Sustentável da pasta, João Ricardo Soares, destacou a importância da cooperação. “Esse edital é fruto de um esforço coletivo de várias instituições. É um passo importante para transformar a demanda em oportunidade concreta para os agricultores familiares, qualificando a produção e dando mais qualidade à alimentação escolar”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Já o gerente de Comercialização e Organização Rural da Emater-DF, Blaiton Carvalho, reforçou que a chamada pública também é um estímulo à reorganização da cadeia produtiva. “Por muito tempo tivemos produtores dispersos, com baixa escala. Agora, com o apoio do governo e a demanda da educação, temos um desafio positivo: ampliar a oferta de mel no DF. Essa provocação é necessária para que o setor cresça de forma estruturada e sustentável”, afirmou. Edital de Chamada Pública nº 02/2025 — Aquisição de mel da agricultura familiar para alimentação escolar → Prazo para envio da documentação: até 30 de setembro → Envio exclusivo por e-mail: comissao.suape@se.df.gov.br (cópia para diae.suape@se.df.gov.br) *Com informações da Emater-DF
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Terceira edição do concurso Sabor de Escola tem premiação de até R$ 15 mil
Vai começar o maior reality culinário da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Secretaria de Educação (SEEDF) lançou, na terça-feira (19), a terceira edição do Concurso Sabor de Escola, iniciativa desenvolvida para valorizar os profissionais da alimentação escolar. O evento ocorreu no Espaço Neusa França, na sede da Secretaria, com a presença de merendeiros, autoridades e parceiros. As inscrições já estão abertas e seguem até 31 de agosto. "A criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver" Hélvia Paranaguá, secretária de Educação “A alimentação escolar é essencial para o aprendizado, pois a criança que se alimenta bem aprende mais, se concentra melhor e tem energia para se desenvolver. Nesta edição, além do reconhecimento, estamos trazendo surpresas que reforçam ainda mais a importância desse trabalho e o carinho que chega até os estudantes todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Os profissionais da alimentação escolar, merendeiros servidores efetivos e terceirizados da G&E, empresa responsável pela alimentação nas escolas públicas do DF, têm até o último dia de agosto para se inscrever na competição por meio de formulário on-line disponível no site do concurso. concursosabordeescola.com.br Cada participante deve apresentar uma receita original e saudável, alinhada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conforme o edital do concurso, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira. As receitas apresentadas no concurso devem ser originais e seguir as diretrizes do PNAE | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “O edital garante transparência, regras claras e o reconhecimento de todos os profissionais envolvidos. Mas o concurso só acontece porque contamos com vocês, coordenadores, chefes de unidade e profissionais da alimentação escolar, que abraçam essa missão. Serão quatro meses intensos de muito trabalho, mas também de muita gratificação, porque cada etapa valoriza quem está na linha de frente da nossa rede de ensino”, explicou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. Parceria "É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF" Isaias Aparecido, secretário-executivo da Secretaria de Educação Para o secretário-executivo da SEEDF, Isaias Aparecido, o concurso nasceu de uma necessidade de dar visibilidade a quem realmente faz a diferença no dia a dia da rede de ensino. “O Sabor de Escola mostra o trabalho das merendeiras e equipes de alimentação escolar, que sempre estiveram na linha de frente, garantindo a refeição dos estudantes mesmo em momentos de crise. É um reconhecimento a uma operação complexa, muitas vezes invisível, mas fundamental para a educação do DF”, afirma. O presidente da G&E, Luiz Carlos Ferreira, reforçou a importância da parceria de todos. “Esse esforço conjunto com a secretaria é o que garante anos de sucesso. Mas quem realmente faz acontecer são vocês, merendeiras, professores, equipe de apoio, todos os que estão na linha de frente. Temos uma missão temporária de executar programas como o Sabor de Escola. Mas o nosso propósito maior é fazer com que os resultados cheguem até as crianças e construam o futuro do nosso Distrito Federal.” Premiação A final do concurso será no dia 5 de dezembro, quando serão conhecidos os oito finalistas. Os prêmios em dinheiro chegam a R$ 15 mil para o primeiro lugar, além de valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil para os demais classificados. Rosana Leite Pacheco venceu a edição do ano passado e vai lutar pelo bicampeonato: em 2024 quitou dívidas, agora quer viajar | Foto: André Amendoeira/SEEDF Além das premiações individuais, as três primeiras escolas representadas pelos merendeiros vencedores também serão contempladas com recursos para melhorias estruturais nas respectivas cozinhas: R$ 120 mil para o 1º lugar, R$ 100 mil para o 2º e R$ 80 mil para o 3º lugar. A merendeira Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga, foi a campeã da edição passada com o prato escondidinho de carne suína, intitulado por ela como Escondidinho a cara do Cerrado. Emocionada, Rosana esteve presente na solenidade desta terça e garantiu a volta para a competição. “Passa um filme na cabeça, como se eu estivesse revivendo tudo de novo. Quero me inscrever, sim. Estou ansiosa, nervosa, mas a gente vai que vai”, contou Rosana. Na edição anterior, ela recebeu R$ 9 mil em premiação, que ajudaram a reorganizar sua vida financeira. “Esse dinheiro veio em uma hora muito boa e me ajudou a quitar dívidas. Agora, quem sabe, se eu ganhar de novo, quero usar para realizar uma viagem”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF investe em sustentabilidade e alimentação saudável na merenda escolar da rede pública
Logo de manhã cedo, a movimentação para a hora da merenda começa na Escola Classe 708 Norte – não só na cozinha, mas também nos corredores. Enquanto os temperos ainda estão dourando nas panelas, as crianças já chegam na porta e perguntam: “O lanche do dia vai ser o que? Já está na hora do lanche? Faltam quantos minutos?”. Os alunos da Escola Classe 708 Norte ficam ansiosos pela hora da merenda, curiosos para saber o que será servido; refeições balanceadas e nutritivas são elogiadas pelos estudantes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A ansiedade dos pequenos é relatada pela cozinheira Julia Pereira de Oliveira, que trabalha montando as merendas dos alunos na instituição pública de ensino. De seis em seis meses, ela e todos os funcionários da cozinha fazem um curso de preparação que passa por todo o ciclo de preparo, desde a higienização dos alimentos que chegam do campo até a hora de servir para os alunos. E, em todo o processo, o ingrediente que mais se destaca é o amor. “A gente tem que ter certeza do que tá servindo, de tudo que sai daqui para as crianças. Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Eles dizem: ‘Nossa, vovó, adorei essa comidinha hoje’. E isso para a gente é tudo. Cozinho com amor, é como se eu estivesse servindo meus netos e filhos. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo”, ressalta. Para a cozinheira Julia Pereira de Oliveira, o ingrediente mais importante das merenda escolares é o amor: “Para mim é muito gratificante e para eles também, que adoram. Quando volta a panela vazia, fico feliz porque sei que deu certo” São 355 alunos que compõem a escola localizada na Asa Norte. Entre eles, o Cauã Santos da Cruz, de 8 anos, que tem seu prato preferido na unidade: arroz com peixe. “As tias conseguem fazer um lanche muito gostoso com as habilidades delas”, afirma a criança. Já o colega Lucauã Fernandes Campos, 10, é mais fã do macarrão com carne: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente. Tudo é bom e faz bem para a saúde, para ficar forte”. A estudante Evellem Cristina Nunes da Silva, 11, também gosta do macarrão e do cuscuz servido no lanche. Ela afirma que a alimentação em casa melhorou depois da escola: “Antigamente eu comia muito doce e essas coisas assim. Aí vim para a escola e comecei a comer um monte de comida saudável oferecida aqui, daí acostumei a comer assim em casa também”. O estudante Lucauã Fernandes Campos é fã do macarrão com carne servido na Escola Classe 708 Norte: “A merenda da escola é muito saborosa, as tias da cantina dão a vida para fazer essa comida para a gente” Qualidade alimentar Com foco em alimentos nutritivos e balanceados, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe na aquisição de produtos – parte deles orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar – para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública. Em 2025, serão aproximadamente R$ 222 milhões na aquisição de alimentos para a merenda escolar, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual. Desse valor, já foram pagos R$ 53,4 milhões, sendo R$ 12,3 milhões (23,09%) destinados a alimentos oriundos da agricultura familiar. Até o momento, as escolas públicas do Distrito Federal já receberam 2.164 toneladas de alimentos não perecíveis e 6.399 toneladas de alimentos perecíveis, dos quais 2.481 toneladas são provenientes da agricultura familiar. São 14 contratos de agricultura familiar de frutas, legumes e verduras; um contrato de queijo e manteiga e outros 32 de itens diversos. [LEIA_TAMBEM]A diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEEDF), Camila Beiró, afirma que a maioria dos alimentos são in natura ou minimamente processados – apenas 3% têm algum tipo de aditivo para manter a validade ou algum corante específico. “Nossa alimentação vem direto do campo para o prato dos estudantes. É muita variedade. Hoje contamos com mais de cinco tipos de proteínas, desde suínos, ovos, e cortes diferentes de carne vermelha e frango, é bem diversificada. Garantimos que os alunos em vulnerabilidade social recebem pelo menos duas refeições diárias, incluindo na zona rural. Então, promovemos segurança alimentar para os nossos alunos”, destaca. Cerca de 825 famílias de agricultores são beneficiados com o Programa de Aquisições (PAA), que visa adquirir alimentos produzidos pela agricultura familiar e distribuí-los gratuitamente para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Entre os serviços já pagos este ano, estão mais de R$ 450 mil de transporte de alimentos não perecíveis para escolas e R$ 395,5 mil de armazenamento de alimentos não perecíveis no armazém central. “O DF já investe seis vezes mais que o Governo Federal, então isso proporciona uma comida com bastante variedade. Estamos nos destacando nesse meio e temos atingido todas as metas que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicita. Além disso, é um recurso que fica no âmbito do DF e gira a nossa economia”, acrescenta Camila. O GDF investe na aquisição de alimentos nutritivos e balanceados para garantir refeições de qualidade aos estudantes da rede pública; diversos produtos são orgânicos, vindos diretamente da agricultura familiar Cardápio personalizado Uma média de 546 mil refeições são distribuídas por dia para cerca de 400 mil estudantes atendidos pela rede pública do DF. O planejamento do cardápio passa por avaliação técnica constante e envolve nutricionistas, gestores e merendeiras, num trabalho conjunto que começa muito antes da comida chegar à mesa e tem reflexo direto no bem-estar e no aprendizado dos alunos. A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Costa Moreira, afirma que o cuidado tomado pelo GDF em oferecer alimentação de qualidade para os estudantes é primordial, uma vez que muitos deles têm sua principal refeição do dia feita na escola. “A alimentação escolar tem fundamental importância na vida dos nossos estudantes. A maioria deles vêm de regiões administrativas para cá, porque os pais trabalham no Plano Piloto. Então, muitos saem de casa 5h e muitas vezes a alimentação de qualidade que eles recebem é na escola”, ressalta. Para os alunos que possuem restrições alimentares, como diabetes ou intolerância à lactose, as refeições são adaptadas. “A aceitação é boa e percebemos que aos poucos os alunos vão mudando os hábitos alimentares, principalmente os do primeiro ano, que têm uma certa resistência em aceitar alguns legumes, verduras e até frutas. Aos poucos a gente vai incentivando e, ao verem os coleguinhas comendo, eles vão melhorando”, reforça Viviane.
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Comitivas africanas conhecem modelo de alimentação escolar da rede pública do DF
Na última terça-feira (20), a Coopindaiá – cooperativa de agricultores familiares localizada no Núcleo Rural Monjolo, no Recanto das Emas – sediou um evento internacional que reuniu delegações de aproximadamente 40 países africanos. O encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), teve como foco a construção de um pacto para o fortalecimento da agricultura familiar. Alimentos fornecidos à rede pública por cooperativas locais ganham reconhecimento internacional por sua qualidade e impacto social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O papel estratégico do GDF na articulação institucional e na promoção de políticas públicas que integram educação, segurança alimentar e desenvolvimento rural foi um dos destaques do evento. A parceria entre a cooperativa e a SEEDF fortalece iniciativas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), assegurando alimentos frescos e saudáveis para os estudantes, ao mesmo tempo em que gera renda para famílias agricultoras do DF e do entorno. “Hoje temos contratos com 15 cooperativas e adquirimos 33 produtos da agricultura familiar. Só da Coopindaiá, compramos muçarela e manteiga de excelente qualidade, que reforçam a alimentação dos nossos mais de 550 mil estudantes”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Costa Melo. [LEIA_TAMBEM]Potencial transformador O evento também serviu como espaço de intercâmbio de experiências e apresentação de propostas voltadas à expansão da agricultura familiar, como a implementação de tecnologias sustentáveis – a exemplo de painéis solares –, melhoria genética e ampliação do acesso a programas de crédito, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Com a presença de representantes de diversas nações africanas e autoridades brasileiras, a atividade reafirma o potencial transformador das parcerias entre o campo e a escola. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Manga entra no cardápio da merenda escolar da rede pública de ensino do DF
Desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças envolve cativá-las, especialmente, pelo paladar. Por isso, a Escola Classe (EC) Monjolo, em Planaltina, promoveu, na última quinta-feira (10), uma refeição com espetos de manga e melão servidos com um toque de mel. A ação marcou a introdução oficial da manga no cardápio da alimentação escolar — uma fruta saborosa, nutritiva e culturalmente próxima da realidade das crianças. A iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) de diversificar e qualificar os alimentos oferecidos nas escolas da rede pública. A manga tommy, conhecida pela polpa suculenta e amplamente encontrada em árvores pelas ruas da cidade, foi incluída nos cardápios após uma nova licitação. Com isso, a fruta passa a ser servida em todas as escolas do DF. A manga passa a ser servida em todas as escolas do DF, aproximando o cardápio da alimentação escolar dos hábitos alimentares das crianças | Fotos: Mary Leal/SEEDF “A gente ficou muito feliz, porque era algo que queríamos incluir há bastante tempo”, conta a gerente da alimentação escolar da Secretaria de Educação, Juliene Moura. “As pessoas têm o costume de comer manga, até porque há muitos pés da fruta nas ruas. Isso facilita a aceitação dos cardápios e amplia a variedade de alimentos saudáveis.” Saúde na merenda Além da manga, outro ingrediente foi colocado à prova: o mel. A iguaria, que ainda está em fase de avaliação, pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar. O produto, que será adquirido por meio de chamada pública prevista para o segundo semestre deste ano, virá diretamente da agricultura familiar. A proposta é que o mel ofereça aos estudantes um alimento mais nutritivo, orgânico e de qualidade superior, ao mesmo tempo em que fortalece a produção da agricultura familiar e valoriza o trabalho dos pequenos produtores. Estudantes também tiveram a oportunidade de experimentar o favo do mel. A iguaria já está em fase de avaliação e pode tornar-se uma alternativa natural e mais saudável ao açúcar [LEIA_TAMBEM] A aluna do 2º ano, Yasmin Araújo Boaventura, 8 anos, aprovou a novidade. “No mel tem vitamina C, zinco e cálcio”, explica, mostrando que as crianças já estão aprendendo sobre os nutrientes dos alimentos. Questionada sobre a diferença entre o mel e o açúcar, foi direta: “Tem diferença. E o mel é mais saudável”. Essa sensibilização é trabalhada continuamente em um projeto de alimentação saudável desenvolvido pela escola. A professora Lucilei Martins explica que o trabalho pedagógico com a alimentação vai além do prato. “As crianças conhecem os nutrientes, as funções dos alimentos e são incentivadas a experimentar para desenvolver o paladar e a consciência alimentar”, destaca a educadora. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa de Alimentação Escolar da rede pública do DF será informatizado em 2025
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) implementará, em 2025, um novo sistema de gestão operacional informatizado para trazer mais transparência à gestão da alimentação escolar. O projeto foi anunciado, na última segunda-feira (2), pelo secretário-executivo Isaias Aparecido, durante audiência pública na Câmara Legislativa (CLDF) para apresentação do relatório de Diagnóstico da Gestão do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF). A informatização será feita em duas etapas – a primeira vai focar a gestão dos cardápios e controle de estoque; a segunda visa à modernização do planejamento para aquisição de alimentos | Foto: Divulgação/SEEDF O sistema será integrado ao site da SEEDF, na página EducaDF Digital, e terá como objetivo assegurar a eficiência, a transparência e a qualidade na distribuição de alimentos para os estudantes da rede pública de ensino. Isaias Aparecido destacou as expectativas da pasta com a idealização deste novo projeto, previsto para ser implementado no primeiro semestre de 2025. “É um grande passo para a secretaria. Estamos empenhados em trazer uma proposta eficiente. A previsão é que seja implementado em 2025, mas não estará funcionando em sua totalidade de imediato. Porém, já teremos algumas funcionalidades. Será o momento para que as pessoas avaliem o sistema e indiquem o que precisa ser melhorado”, afirmou o secretário-executivo. Arte: SEEDF O desenvolvimento do módulo será feito em duas etapas. A primeira vai focar a gestão dos cardápios, controle de estoque e merenda nas unidades escolares. A segunda visa à modernização e sistematização do planejamento para aquisição de gêneros alimentícios. A implementação se alinha às diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e às especificidades locais do Distrito Federal. Entre as vantagens previstas com a implementação do sistema estão a maior eficiência no planejamento de cardápios e na logística de distribuição; a redução do desperdício de alimentos por meio de um controle mais rigoroso dos estoques; e mais tempo para os nutricionistas se dedicarem à educação alimentar e à supervisão técnica. A diretora de alimentação escolar, Camila Beiró, reforçou a relevância do projeto no trabalho empenhado pelos nutricionistas da SEEDF. “O sistema marca uma nova era para as práticas administrativas e operacionais, garantindo que todas as etapas – da logística ao controle de qualidade e adequação nutricional – sejam realizadas de forma organizada e segura”, explica Beiró. Resultado do Diagnóstico PAE-DF O relatório do Diagnóstico do Programa de Alimentação Escolar (PAE-DF) revelou dados que reforçam a importância da modernização. Atualmente, o programa atende mais de 400 mil estudantes em 697 escolas públicas, servindo 500 mil refeições diariamente, incluindo 34 alimentos in natura, com o trabalho de 2.523 merendeiros e aproximadamente 80 nutricionistas responsáveis pela supervisão e planejamento. Várias das recomendações apontadas já estão em andamento na SEEDF. Entre as principais, destacam-se: licitações de novos gêneros alimentícios; convocação e contratação de novos nutricionistas; atualização do regimento interno da pasta; licitação de climatizadores para os depósitos; e o desenvolvimento do sistema informatizado do programa de Alimentação Escolar, dentro do EducaDF. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Merendas balanceadas e nutritivas dão toque especial na volta às aulas
Um pouquinho de sal, cebolinha, alho e cúrcuma, mas o principal ingrediente que não pode faltar é o amor. Para quem está há 12 anos trabalhando todos os dias com as crianças e jovens da rede pública de ensino, o período de recesso escolar fez com que a saudade dos pequenos ficasse ainda mais aflorada. Francisca Gonçalo de Moura, de 60 anos, já não via mais a hora de ver as crianças de volta à escola para que pudesse preparar o que ela faz de melhor: a merenda. “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”, afirma a merendeira, emocionada. Na volta às aulas, a pitada de carinho está ainda mais presente nas receitas para que os alunos se sintam acolhidos e motivados para o novo ano letivo que se inicia. Francisca de Moura: “Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”| Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A alimentação equilibrada é um grande diferencial para garantir o bom aprendizado dentro de sala de aula. “Ninguém consegue aprender com fome. Quando o estudante tem acesso a uma comida saudável, o desempenho cognitivo dele fica muito melhor, ele se concentra nas aulas e tem mais energia para brincar e estudar”, defende a diretora de Alimentação Escolar (DIAE) da Secretaria de Educação, Juliene Moura Santos. Cardápio variado Sabendo da importância do trabalho para melhorar o aprendizado das crianças durante as aulas, a merendeira Francisca usa a criatividade para trazer o melhor nas receitas preparadas especialmente para os alunos. Ao todo, são 11 tipos diferentes de cardápios que integram a alimentação dos estudantes da rede pública, sendo que cada um atende às particularidades das instituições de ensino, como o regime das aulas e a região onde está localizada. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas. “A gente vai mudando esses gêneros para trazer mais variedade. Não podemos fornecer sempre a mesma coisa. Esse mês, eles vão comer muito peixe, ovos e suíno, por exemplo”, explica Juliene. Para montar os cardápios das 680 escolas, as nutricionistas da DIAE contam com uma diversidade de 71 gêneros alimentícios que garantem a diversidade nas receitas A parceria das Secretarias de Educação (SEEDF) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) garante hortifrútis fresquinhos toda semana. Isso porque são priorizados alimentos oriundos da agricultura familiar do DF. “Os itens são produzidos aqui mesmo no DF, o produtor faz a colheita no fim de semana e na segunda já está entregando nas escolas”, pondera a diretora. Para o primeiro ciclo de alimentação dos alunos, que compreende sete semanas, o cardápio está recheado de opções produzidas no DF, como goiaba, pepino, abóbora, cenoura, batata-doce e beterraba. Em período chuvoso, o hortifrúti produzido debaixo da terra é mais recomendado do que os folhosos. Criançada boa de garfo O cardápio é montado com base nos itens que estão disponíveis no mercado, respeitando a sazonalidade dos alimentos. O brócolis é um dos itens que estão presentes no planejamento alimentar dos alunos. Davi Dantas, de 10 anos, está no 5º ano na Escola Classe da 204 Sul. O vegetal não fazia parte da rotina dele, mas o menino passou a gostar depois de comer as receitas preparadas por Francisca: “Eu não comia brócolis de jeito nenhum. Mas eu aprendi a gostar aqui na escola. As tias da merenda são muito legais e elas têm uma comida boa”, avalia o garoto. Davi Dantas, de 10 anos, aprendeu a gostar de brócolis na escola Já para João Lucas Oliveira Silva, 10 anos, não tem tempo ruim: “Eu gosto de tudo que elas preparam. Eu como tudo. Gosto do filé, da pizza, do peixe, da farofa, do arroz com feijão, do ovo, do café da manhã. Como todas as frutas também: maçã, mamão, melão”, garante, empolgado, e contando os minutos para dar a hora do lanche. O garotinho também aprendeu a comer peixe graças à merenda escolar. “Eu tinha medo das espinhas. Mas eu comecei a comer, vi que não tinha muito perigo e gostei bastante”, compartilha. “Eu acordo, tomo um leite em casa e deixo para me alimentar aqui na escola porque a comida daqui é bem melhor, mas às vezes eu peço para a minha mãe preparar umas receitas que as tias fazem”, conta. Khyara Souza: “Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche” Os alunos carregam particularidades, gostos e preferências, mas questionados sobre as “tias” responsáveis pela comida, os elogios foram unânimes. “Eu gosto muito delas. Elas são muito legais e tratam todo mundo muito bem. Eu não sei o que é, mas a comida é muito gostosa e muito melhor do que de outras escolas”, avalia Nathalia Franco, de 10 anos. O mesmo foi dito pela colega de turma Khyara da Silva Souza, 10 anos. Para ela, as receitas em datas comemorativas são as preferidas: “As tias são muito legais e cozinham muito bem, porque a comida é gostosa. Quando tem lanches especiais é que eu fico mais animada para vir, como cachorro-quente e lasanha. Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O cardápio elaborado para cada instituição de ensino é entregue pela diretoria aos pais dos alunos, mas também pode ser acessado no site da Secretaria de Educação. No ano passado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) atendeu mais de 400 mil estudantes, o que demandou um investimento anual de R$ 100,7 milhões para adquirir os itens alimentícios, transportar e armazenar. Além disso, só para compras de alimentos oriundos da agricultura familiar, o governo destinou mais R$ 38,2 milhões a produtores rurais, com um total 6.267 toneladas adquiridas.
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Dona Jô, vencedora do Sabor de Escola de 2022, dá dicas aos finalistas
Para os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 209 de Santa Maria, uma coisa é certa: a comida da Dona Jô é boa demais. Josilene Páscoa Santos é uma das responsáveis pelas refeições de cerca de 900 alunos da instituição e foi a vencedora da 1ª edição do concurso Sabor de Escola: Melhor Receita da Alimentação Escolar do Distrito Federal, realizado em 2022. O prato consagrado foi arroz carreteiro com creme de abóbora – que, antes de passar pela avaliação rigorosa dos jurados da competição, foi aprovado pelos alunos. Uma das responsáveis pela alimentação escolar do CEF 209 de Santa Maria, Josilene Páscoa Santos, a dona Jô, foi a vencedora da primeira edição do concurso Sabor de Escola, no ano passado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?Com mais de uma década de experiência na cozinha escolar, Dona Jô considera que, independentemente da receita, dois ingredientes não podem faltar: amor e carinho. [Olho texto=”“É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”” assinatura=”Geovana Maria da Silva, estudante do CEF 209 de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, afirma. Este, inclusive, é o recado que ela manda para as competidoras deste ano. “Para as finalistas, o que indico é que tenham muito amor e carinho na hora de preparar o alimento. E tenham fé de que vai dar certo também”, afirma. O prêmio do concurso de 2022 foi R$ 8,5 mil e uma bolsa integral de estudos para cursar gastronomia na Universidade Católica de Brasília (UCB). “Estou aproveitando muito o curso e indo todos os dias com garra e força. Quando fiquei sabendo da competição, quis participar só porque ganharia a bolsa”, conta Josilene. “O dinheiro está guardadinho, porque quero ir para o Piauí, em 2025, para fazer a formatura com minha família”, revela. ?Formada, ela pretende trabalhar com a criação de fichas técnicas, método de gestão no setor gastronômico, para restaurantes e outros empreendimentos alimentícios – sem sair da cozinha escolar. “Eu amo ser merendeira, gosto da minha profissão, então vou continuar aqui”, pontua. Josilene nasceu no interior do Piauí, chegou ao DF em 1989 e, em 2017, começou a trabalhar na cantina do CEF 209, onde divide as tarefas com mais quatro merendeiras. Antes, atuou em outras duas escolas públicas. “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, diz Dona Jô ?Sabor que conquista As estudantes Geovana Maria da Silva, 12 anos, Thaylla Ranyelle da Silva, 13, e Marina Rodrigues, 13, não economizam elogios sobre as refeições preparadas pela merendeira. Geovana, por exemplo, se apaixonou pelo creme de abóbora, alimento que não tem o hábito de comer em casa. “É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”, diz a menina, que manda um recado: “Tia Jô, eu te amo, muito obrigada pelo carinho, pela comida, por tudo. Você alegra essa escola”. ?Thaylla, por sua vez, gosta de pratos mais condimentados e elege seu favorito. “A galinhada da tia Jô é única, muito temperada. A comida dela sempre foi gostosa, mas depois do prêmio que ela ganhou, caramba, ficou muito mais deliciosa, e eu adoro”, comenta ela, que considera o momento da merenda a melhor parte de ir para a escola. “Se eu pudesse, levava uma marmita para casa”, completa. Já para Marina, além da galinhada, o macarrão e o arroz com carne de porco são os melhores pratos da chef. “Gosto do jeito que ela faz o arroz, é muito gostoso. Geralmente sou uma das primeiras da fila para receber o prato”, revela a menina. O CEF 209 de Santa Maria atende cerca de 900 alunos no Ensino Fundamental II, que abrange do 6º ao 9° ano, e no Ensino para Jovens e Adultos (EJA). O vice-diretor da unidade, Fabrício Rossimberg, afirma que a dedicação das cinco merendeiras, incluindo Josilene, são de extrema relevância para o desempenho dos alunos. “Percebemos o esforço delas em fazer sempre o melhor possível. Os alunos ficam mais motivados a virem para a escola e muitos têm essa alimentação daqui como a principal refeição do dia. Por isso, é importante que a comida seja boa, de qualidade”, avalia. ?O concurso [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Promover a alimentação saudável nas escolas e incentivar a criatividade das merendeiras da rede pública são os principais objetivos do Sabor da Escola. A competição anual encoraja os participantes a explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). ?A grande final da edição deste ano ocorre nesta sexta-feira (1º), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Participam oito profissionais de Taguatinga, Brazlândia, Recanto das Emas, Samambaia, Candangolândia (pela CRE do Núcleo Bandeirante), Sobradinho e Planaltina. Veja aqui quem são as finalistas. O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. As competições começaram em setembro e reuniram 305 merendeiras das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF.
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2ª edição do concurso Sabor de Escola elege vencedora nesta sexta-feira
Após meses de competição em todo o Distrito Federal, o concurso Sabor de Escola chega à etapa final e vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. A grande final do concurso está marcada para esta sexta-feira (1º/12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Oito finalistas vão disputar o título de melhor receita da alimentação escolar do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As competições do Sabor de Escola começaram dia 12 setembro e a disputa passou pelas 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiras se inscreveram na edição de 2023, quase o dobro do ano passado, quando concorreram 160 profissionais responsáveis por preparar a merenda dos alunos da rede pública. Na etapa regional, duas merendeiras de cada CRE foram selecionadas para a semifinal, de onde saíram as oito finalistas que vão concorrer ao título de melhor receita do DF. Veja quem são as oito finalistas: ? Rosana Leite Pacheco Prato: Escondidinho A cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Rabelo Prato: Musse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Maiara Ferreira Mesquita Prato: Bobó de peito de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda De Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix de Oliveira Prato: Peixe ao molho branco com creme de maracujá Escola: Centro de Ensino Médio Júlia Kubitscheck (CRE Núcleo Bandeirante) ? Ivone Lemos Cordeiro de Souza Prato: Feijoada serrana Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar-Lucy Pereira da Silva Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Silva Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem suas habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. Escondidinho A cara do Cerrado, com carne seca suína, mandioca-amarela, manteiga, queijo, alho e cebola, é um dos pratos finalistas do concurso Sabor de Escola Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Este ano, o Sabor de Escola traz uma novidade: receitas preparadas com frutos do Cerrado ou ingredientes produzidos a partir deles receberão três pontos a mais. O edital do concurso lista cinco frutos que, caso utilizados, colocará os competidores na frente dos demais: jatobá, buriti, caju, maracujá e mandioca-amarela. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados no Centro-Oeste, já que a Secretaria de Educação pretende incluir frutos do Cerrado na alimentação escolar. Premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF, os jurados devem se questionar se todas as escolas possuem os ingredientes, equipamentos e utensílios necessários para preparar a receita; se ela exige um método de preparo muito difícil e leva um longo tempo para ser preparada; e se seria possível preparar essa receita para centenas ou milhares de estudantes. O primeiro colocado ganha um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. Serviço Final da 2ª edição do concurso Sabor de Escola Data: sexta-feira (1º/12) Horário: 9h às 12h Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães. *Com informações da SEEDF
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Mais quatro participantes estão na final de concurso de receita de merenda
Feijoada com frango, filé de tilápia ao molho branco, rocambole de carne com purê de mandioca e paleta suína foram escolhidos como os melhores pratos da merenda escolar no último dia da semifinal do Sabor de Escola, realizado nesta quinta-feira (23). Pelo menos 14 cozinheiros participaram da disputa pelas últimas quatro vagas da final do concurso, que se realiza em dezembro. A competição foi no Clube Cota Mil, no Lago Sul. Sebastiana Félix de Oliveira e Ivone Lemos Cordeiro conquistaram os jurados e ganharam uma vaga na final do concurso | Fotos: Jotta Casttro/SEE No último dia de competição, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades com criatividade. A cozinheira Sebastiana Félix de Oliveira, 54 anos, foi a primeira classificada com uma receita especial com preparo de filé de tilápia ao molho branco. “No meu prato vai o peixe com creme de batata, arroz branco e molho de maracujá. Não usei nada que já não tenha na merenda da escola”, explicou Sebastiana, que trabalha no Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek, da Candangolândia, há 11 anos. “Estou feliz com essa vitória porque foram os meus alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que escolheram a receita”, finaliza. A cozinheira Ivone Lemos Cordeiro, da Escola Classe (EC) 16 de Sobradinho, foi a segunda colocada da manhã com a deliciosa feijoada com frango e mandioca. A cozinheira já sabe o que vai fazer com o prêmio: “Se eu ganhar, é certeza que vou investir em educação. Quero estudar gastronomia ou pedagogia”. Período da tarde No último dia da semifinal, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades Durante a tarde de competição, mais duas talentosas merendeiras, ambas de Planaltina, conquistaram seu lugar na tão disputada final do concurso Sabor de Escola. Mar Lucy Pereira, representando a Escola Técnica da cidade, impressionou os jurados com seu prato, paleta suína à savana brasileira. Ana Paula Cardoso, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, cativou com a receita de rocambole de carne com purê de mandioca. Mar Lucy Pereira disse entusiasmada: “É uma honra representar nossa escola e a riqueza culinária de Planaltina. Minha paleta suína é um tributo à diversidade de sabores brasileiros”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Paula Cardoso expressou sua alegria em conseguir a classificação diante de mais de 300 merendeiras inscritas no concurso. “Estou emocionada por poder representar Planaltina na final. Meu rocambole de carne é uma mistura de tradição e inovação.” As merendeiras selecionadas prometem entregar o melhor na final do concurso Sabor de Escola, que acontece no dia 1º de dezembro. Confira a lista de todas as finalistas ? Rosana Leite Prato: Escondidinho a cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Prato: Mousse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Mayara Ferreira Prato: Bobó de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda de Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix Prato: Filé de tilápia ao molho branco Escola: Centro de Ensino Médio Julia Kubitscheck ? Ivone Lemos Prato: Feijoada com frango e mandioca Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar Lucy Pereira Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Quatro merendeiras são classificadas para a grande final do Sabor de Escola
Sabor de Escola com gostinho de semifinal. Começou nesta quarta-feira (22), mais uma etapa da competição que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. As competições da etapa semifinal são realizadas até esta quinta-feira (23), no Clube Cota Mil, do Lago Sul. Entre os 28 semifinalistas selecionados na etapa Regional, apenas oito seguem para a fase final do concurso, que ocorre em dezembro. Pela manhã, seis competidores entraram na disputa, mas apenas dois deles garantiram as primeiras vagas na final. A merendeira Rosana Leite Pacheco, 48 anos, de Taguatinga, apostou no escondidinho, uma receita simples feita com carne suína e queijo. Já a cozinheira Angélica Alves Rabelo, 32 anos, de Brazlândia, confiou na receita doce e preparou um mousse de maracujá com geleia de morango. As duas receitas impressionaram pela simplicidade e sabor. As merendeiras Angélica Alves e Rosana Pacheco se classificaram com mousse de maracujá e escondidinho, respectivamente | Fotos: Jotta Casttro/SEE-DF “Eu me sinto muito privilegiada por conquistar essa fase tão importante do concurso. E levar o morango para a final está sendo demais, afinal é a nossa fruta principal em Brazlândia, então estou muito feliz”, conta Angélica Alves, que trabalha há cinco anos na Escola Classe (EC) Almécegas, em Brazlândia. Muita animação durante toda a competição, pois cada merendeira teve o direito a torcida organizada. A caravana foi formada por estudantes de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia e Planaltina, com destaque aos alunos da EC 19 de Taguatinga, Centro de Educação Infantil (CEI) 01 de Ceilândia, Centro Educacional (CED) 04 e EC Almécegas. A turma do terceiro ano do ensino fundamental da EC Monjolo, de Planaltina, preparou um apresentação temática sobre o Cerrado brasileiro e fez todo mundo dançar. Confira aqui. Segundo período de competição As semifinalistas Ivanilda Geralda de Jesus e Mayara Ferreira apresentaram feijoada e bobó de frango com arroz, respectivamente A tarde de competição trouxe ainda mais sabor e emoção à semifinal do Sabor de Escola, com a participação de mais sete talentosas merendeiras. Entre elas, destacaram-se mais duas que conquistaram seus lugares na final do concurso. A primeira a garantir seu espaço na final foi a merendeira Mayara Ferreira, que representou o Recanto das Emas. Ela apresentou aos jurados o prato bobó de frango com arroz. Em seguida, a cozinheira Ivanilda Geralda de Jesus, da Escola Classe 501 de Samambaia, encantou os jurados com a sua feijoada escolar. Ambas as receitas foram elogiadas pela combinação de sabores, técnicas culinárias e facilidade de aplicação na merenda escolar. “Estou muito honrada por estar na final e representar a culinária das escolas do Distrito Federal com o sabor do Cerrado”, compartilhou Ivanilda, emocionada com a conquista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para compor a mesa de jurados, o concurso Sabor de Escola contou com a presença da secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, que ressaltou a importância de reconhecer o trabalho das merendeiras. “Elas são verdadeiras artistas e o Sabor de Escola valoriza as habilidades de nossas merendeiras e o papel delas na merenda escolar, com o objetivo de proporcionar uma educação alimentar de qualidade para nossos estudantes”, afirmou Hélvia Paranaguá. O secretário executivo Isaías Aparecido, que também prestigiou o evento, destacou a relevância do concurso para enaltecer a diversidade de sabores e o compromisso das escolas do DF com a alimentação adequada saudável e saborosa. Nesta fase do Sabor de Escola os merendeiros semifinalistas das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF foram divididos em quatro lotes que competem durante os dois dias pela manhã e à tarde. Cada lote é composto da seguinte forma: ? 1º lote: 22/11 – às 9h30 ? Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga ? 2º lote: 22/11 – 14h30 ? Gama, Recanto das Emas, Samambaia e Santa Maria ? 3º lote: 23/11 – 9h30 ? Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto e Sobradinho ? 4º lote: 23/11 – 14h30 ? Paranoá, Planaltina e São Sebastião *Com inf0rmações da Secretaria de Educação do Distrito Federal
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Talentosos na cozinha, homens brilham no concurso Sabor de Escola
Durante o evento repleto de sabores, o concurso gastronômico Sabor de Escola trouxe à luz uma realidade frequentemente esquecida: os homens merendeiros que desempenham um papel essencial na alimentação dos estudantes da rede pública do Distrito Federal e têm dons culinários incríveis para compartilhar. Na etapa de Santa Maria, que ocorreu nesta segunda-feira (2), dois homens participaram da competição, deixando a marca na cozinha e desafiando estereótipos. Nesta região, 14 profissionais se inscreveram. Na etapa de Santa Maria, os merendeiros mostraram que têm dons culinários incríveis para compartilhar | Fotos: Divulgação/SEE-DF Um dos homens inscritos no concurso, o merendeiro Sheldon Willian, do Centro Educacional 416 da região, contou sobre as motivações dele: “Trabalhar como merendeiro é uma honra. Eu sempre tive uma paixão pela cozinha. Este concurso é uma oportunidade incrível para mostrar que os homens também têm talento culinário e podem fazer refeições deliciosas e saudáveis para nossos estudantes.” O participante também foi aluno de escola pública e se mostrou confiante durante a etapa regional ao preparar um macarrão nutritivo com batata-doce e cenoura, acompanhado de frango e creme de abóbora com queijo. “Acredito no potencial de todos e, mesmo não sendo selecionado, já é uma vitória poder participar, representar o baixo número de homens como merendeiros e mostrar que eles também podem estar na cozinha”, finaliza Sheldon. Ao lado dele, José Ramos, outro participante orgulhoso, comentou sobre a oportunidade em poder concorrer. “Muitas vezes, os homens merendeiros são subestimados, mas temos um amor genuíno pela comida e pelo bem-estar dos estudantes. Estamos aqui para provar que podemos fazer a diferença na alimentação escolar”, afirma. O merendeiro representou a Escola Classe 01 do Porto Rico e trouxe a proposta da receita mineira preparada com cuscuz e especiarias. Merendeiro Sheldon Willian: “Trabalhar como merendeiro é uma honra” Apesar de não terem sido selecionados pra a próxima etapa, a presença dos homens na competição não apenas acrescentou diversidade ao Sabor de Escola, mas também desafiou preconceitos arraigados sobre gênero e culinária. Classificação e tradição Santa Maria é a cidade da vencedora da primeira edição do concurso. Agora, em 2024, a etapa regional da competição revelou mais dois talentos culinários: Francilene Ferreira, da Escola Classe Porto Rico, e Cristiane Nogueira, do Centro de Ensino Fundamental 201. Ambas são ex-alunas de escolas públicas e não só mostraram o amor pela culinária, mas também a dedicação em trazer um toque especial para a mesa dos estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Francilene Ferreira, com seu escondidinho de carne com mandioca, encantou os jurados e emocionou todos com a história dela. A merendeira compartilhou com brilho nos olhos o histórico da receita. “É um legado da minha avó. Ela me ensinou cada detalhe e, agora, poder reproduzi-la para os estudantes é uma honra e um orgulho imenso. É como compartilhar um pedaço das minhas raízes com eles”, destaca. Cristiane Nogueira, por sua vez, conquistou os paladares com bobó de tilápia com mandioca amarela. Ela revelou como a educação a inspirou. “Estudar em escolas públicas me deu a base para chegar até aqui. O bobó de tilápia acaba sendo uma inovação e quero que os estudantes experimentem um pouco do meu talento por meio da comida.” Ambas as merendeiras demonstraram que, além de alimentar o corpo, podem alimentar a alma dos estudantes com pratos que carregam histórias e tradições. A conquista para a semifinal não celebra somente a questão culinária, mas também a importância da educação pública na formação de talentos e bons profissionais. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Concurso Sabor de Escola incentiva o desenvolvimento de merendeiras
O Concurso Sabor de Escola, organizado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), se destaca por incentivar o desenvolvimento profissional das merendeiras que atuam na rede pública de ensino. Nesta quinta-feira (28), mais uma etapa regional foi finalizada com a escolha de duas semifinalistas da Coordenação Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, que engloba não apenas esta localidade, mas também Riacho Fundo, Riacho Fundo II e Candangolândia. Além de saborosos, os pratos do concurso Sabor de Escola se destacam pela beleza | Fotos: Divulgação/SEE-DF Do total de 136 merendeiros lotados na regional do Núcleo Bandeirante, 24 se inscreveram no concurso em busca do desenvolvimento profissional e aprimoramento das habilidades na cozinha. Uma das histórias inspiradoras da etapa é a da Andréia Medeiros, merendeira do Centro de Ensino Fundamental Metropolitano, que também trabalha com buffet. Apesar da vasta experiência com alimentos, ela se sentiu desafiada a participar do concurso Sabor de Escola e experimentar um ambiente diferente. “No início, estava bastante nervosa”, confessou Andréia. “Mas essa competição me fez perceber que posso expandir meu conhecimento culinário e aprender novas técnicas que posso aplicar no meu trabalho na escola e também no buffet. Estou muito grata por esta oportunidade”, disse. As vagas na semifinal, no entanto, ficaram com outras duas competidoras que conseguiram se destacar e avançar na competição. Ana Carolina de Sousa, da Escola Classe 03 do Núcleo Bandeirante, foi uma delas, que garantiu a uma vaga na próxima fase com a preparação de uma paleta suína com molho barbecue de maracujá e maionese proteica. “Sou grata pela oportunidade de poder participar desse concurso porque, além de podermos demonstrar o nosso talento, acaba sendo uma oportunidade de crescimento”, destaca. O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil Já Sebastiana Félix de Oliveira, representante do CEM JK da Candangolândia, conquistou os jurados com uma proposta única e saborosa. “Decidi inovar e criar algo que despertasse os paladares dos estudantes. Meu estrogonofe de peixe com creme de maracujá, acompanhado de arroz e creme de batata é uma combinação que busca surpreender e promove também uma alimentação saudável. Estou honrada por ter sido selecionada. Mal posso esperar para continuar nessa jornada e chegar até a final da disputa”, afirma. A competição O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Merendeiras mostram criatividade com frutos e ingredientes do Cerrado
A merendeira Mar-Lucy Pereira do CEF Saúde de Planaltina, uma das participantes da segunda edição do concurso Sabor de Escola, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), surpreendeu a todos com sua receita. Ela preparou uma carne suína com um molho de maracujá com adicional de abacaxi, que encantou os paladares dos jurados. A candidata foi uma das selecionadas para representar a região de Planaltina na semifinal. A classificação de duas merendeiras da Regional de Ensino aconteceu na tarde desta sexta-feira (22). O concurso Sabor de Escola não apenas promove a criatividade culinária, mas também valoriza a cultura e os ingredientes regionais | Fotos: Divulgação/SEE-DF “Os frutos do Cerrado são de extrema importância na merenda dos alunos. Além de serem ricos em proteínas e vitaminas, nós conseguimos explorar o alimento que, às vezes, muitos desses estudantes não tem o privilégio de comer”, explica Mar-Lucy. Outra concorrente que também foi classificada para a semifinal da competição, Ana Paula Cardoso, não ficou para trás. Ela levou até os pratos dos jurados um rocambole de carne acompanhado do purê de mandioca, que, segundo a candidata, foi uma opção fundamental para conquistar a aprovação da plateia e também dos avaliadores. “É uma oportunidade incrível de mostrar nossa criatividade e também de valorizar os sabores da nossa região. O Cerrado tem uma riqueza de ingredientes que muitas vezes são subestimados, e eu quis mostrar que podemos fazer pratos deliciosos com eles”, destaca. Dois dias de competição O primeiro dia de competição da etapa de Planaltina foi na manhã da quinta-feira (21), e contou com a presença do secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaías Aparecido, que incentivou as participantes. “Vocês já são mais que vencedoras. Nossos profissionais merecem ser valorizados. Eles fazem isso com muito amor, dedicação, carinho e a Secretaria de Educação vem avançando todos os dias na qualidade e na preparação da alimentação escolar. São mais de 590 mil refeições servidas por dia”, afirma. A classificação de duas merendeiras da regional de ensino aconteceu na tarde desta sexta-feira (22) O Concurso Sabor de Escola não apenas promove a criatividade culinária, mas também valoriza a cultura e os ingredientes regionais. Durante os dois dias de competição, as 28 merendeiras que participaram da etapa de Planaltina, verdadeiras artistas da cozinha escolar, demonstraram como a alimentação nas escolas pode ser saborosa e nutritiva ao mesmo tempo. Uma das talentosas chefs de cozinha, Rosilane Batista, que conquistou o segundo lugar na primeira edição do concurso Sabor de Escola, relembrou como foi a experiência vivida no ano passado. Para ela, a competição não é apenas sobre ganhar, mas sobre celebrar a paixão pela culinária e servir refeições deliciosas às crianças da escola. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Apesar de não ter levado o título de campeã e nem me classificado para a próxima etapa desta vez, a oportunidade de participar já me fez sentir como uma vencedora. É muito importante a merenda escolar não apenas para nutrição, mas também como uma experiência saborosa que enriquece a vida dos alunos”, disse. Com sabores autênticos do Cerrado e abordagens inovadoras na mesa, as classificações do concurso Sabor de Escola continuam até o dia 26 de outubro nas próximas Regionais de Ensino que faltam receber a seletiva. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF)
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Das escolas aos restaurantes comunitários, GDF prioriza boa alimentação
Incentivar e proporcionar uma alimentação balanceada e nutritiva à população é uma forma de torná-la mais saudável. Neste quesito, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado em várias frentes para alcançar o maior número de pessoas, desde o envio de mensagens e promovendo palestras até cuidando minuciosamente da merenda escolar e das refeições nos restaurantes comunitários. O segundo Restaurante Comunitário do Sol Nascente foi inaugurado em agosto, oferecendo café da manhã, almoço e jantar | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ao entrar de cabeça nessa agenda, o GDF atua como um agente de combate aos alimentos ultraprocessados. Pesquisas apontam que 99% deles possuem alto teor de sódio, gorduras, açúcares, aditivos e realçadores de sabor que não são bem-vindos ao organismo. Por ultraprocessados entende-se salsichas, hambúrgueres, determinados biscoitos, margarinas, bolos e sorvetes. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no país quase 99% desses alimentos estão associados a doenças crônicas e à obesidade, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No DF, o governo oferece alternativas para a população consumir alimentos mais saudáveis. Nos restaurantes comunitários, por exemplo, além de oferecer três refeições balanceadas por dia a R$ 2 – café da manhã, almoço e jantar –, há atividades mensais para promover a educação alimentar. Seja com vídeos, fôlderes, seja com dinâmicas, o público é orientado sobre uma alimentação mais balanceada. [Olho texto=”Usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social – são orientados, em unidades administradas pela Sedes-DF, sobre escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Promovemos a autonomia e conscientização da população de que uma alimentação adequada promove saúde e vitalidade”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz. Para os usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos – o GDF promove atividades nas unidades administradas pela Sedes-DF. Há conversas sobre a escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos. “É dentro do ambiente familiar que são seguidas as boas práticas durante um bom tempo naquele núcleo familiar, então é importante explicar sobre a escolha dos alimentos”, acrescenta Tatieli Paz. O público que recebe cestas de alimentos do governo também é orientado, via SMS, sobre como aproveitar melhor os alimentos. O GDF também atua em comunidades indígenas, detalhando a segurança alimentar para diferentes públicos. Toda essa política de segurança alimentar é detalhada em planos específicos da Sedes-DF para atender da melhor forma o público assistido pela rede de proteção social. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Merenda escolar Essa boa alimentação começa desde a infância, na rede pública de ensino. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são preparados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Diariamente, são servidas 578 mil refeições aos estudantes, sendo que a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem. A capacitação de merendeiras e a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar também entram nesse rol de ações do GDF pela boa alimentação.
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Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF
Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. No CEI 03 de São Sebastião, o cultivo na horta tem a participação ativa dos alunos, desde a plantação até a colheita | Foto: Mary Leal/SEEDF “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. A delegação visitou a cozinha da Escola Parque da 313/314 Sul | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. Na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo, merendeiras falaram do cardápio do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação
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