Reunião aberta discutirá parcerias com OSCs e contará com atividades de educação ambiental
O Instituto Brasília Ambiental promove, no próximo dia 27 de agosto, reunião aberta para apresentar os detalhes da parceria que pretende firmar com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O encontro também tem como objetivo colher sugestões de atividades que poderão ser incluídas no documento em consulta pública. As ações previstas envolvem crianças e adolescentes nas unidades de conservação do Distrito Federal, em atividades de educação ambiental e integração com a natureza. A iniciativa também busca garantir a regularização do uso de espaço público para o desenvolvimento das atividades. [LEIA_TAMBEM]A reunião será realizada na sede do Instituto, localizada no 4º andar, sala de reuniões, das 10h às 12h. A participação é aberta a representantes de OSCs, especialistas e interessados no tema. Reunião aberta sobre parceria com OSCs Data: 27/08 Horário: 10h às 12h Local: Instituto Brasília Ambiental – Sala de reuniões do 4º andar *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Seminário debate infância e natureza nesta segunda-feira (18)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) — em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a Secretaria de Educação (SEEDF), a Coordenação da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o governo federal – promove o seminário “Cidade e Natureza: Teoria e Prática na Primeira Infância”. O evento ocorre ao longo desta segunda-feira (18), no auditório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O encontro integra a programação oficial do Mês da Primeira Infância e tem como objetivo promover um espaço de diálogo interinstitucional voltado à integração entre meio ambiente, território, políticas públicas e desenvolvimento infantil no Distrito Federal, reforçando a necessidade de que crianças cresçam em um ambiente onde a natureza esteja presente. A participação no seminário, que segue na tarde desta segunda (18), é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia | Foto: Divulgação/IPEDF A abertura do evento contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino; da juíza coordenadora do TRT10, Laura Ramos; Katiana Souza, representando a Secretaria de Educação; e da subsecretária de Políticas para Crianças e Adolescentes da Sejus, Maria Lucena, além de outras autoridades do GDF e de organizações não governamentais. Os debates e apresentações seguem na parte da tarde. “É da nossa atribuição, como instituto, trabalhar parcerias com outros órgãos para contribuir com projetos como esse. Agora, estamos em articulação com o comitê da primeira infância, trazendo novas pautas sobre natureza e cidades", afirmou Clementino. [LEIA_TAMBEM]Maria Lucena ressaltou que o seminário nasceu da escuta das nossas crianças da rede pública de ensino. “Foram elas que nos mostraram a importância de ter espaços próximos para brincar e conviver em contato com a natureza. Quando colocamos essa voz no centro das políticas públicas, damos um passo concreto para que o Distrito Federal seja uma cidade que acolhe, cuida e respeita a infância”, apontou. Já para o diretor de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat), Werner Vieira, o encontro representa o fortalecimento de uma rede intersetorial que coloca a infância no centro do planejamento urbano e ambiental. “É preciso garantir que as crianças tenham acesso seguro, digno e contínuo aos espaços urbanos e naturais de qualidade e ir além, levando a natureza para dentro das escolas e garantindo mobilidade infantil", avaliou. A participação no seminário é gratuita e não há necessidade de inscrição. Confira a programação no site do IPEDF.
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Natureza como terapia: Cerrado auxilia na recuperação emocional
Os cuidados voltados aos pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo vão além dos fornecidos pela equipe multiprofissional da unidade, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. No Banho de Floresta – ação terapêutica de contato direto com a natureza –, o tratamento fica a cargo de outra equipe igualmente gabaritada: os animais, as árvores e os riachos do Cerrado candango. “Buscamos proporcionar um caminho de descoberta, de reaprender a respirar e ativar os nossos cinco sentidos. Cada dia é diferente do outro e nós sempre enfatizamos que, no tratamento da saúde mental, ‘é preciso viver um dia de cada vez’”. A fala é da coordenadora das oficinas no Caps II, Cássia Maria Garcia. Banho de Floresta no Riacho Fundo proporciona imersão dos pacientes na mata ao redor do Caps II | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O projeto teve início em julho de 2020, em meio à pandemia. Cássia Maria, que coordena as atividades terapêuticas no Caps desde 2006, relata que a ação ao ar livre tem sido essencial para que muitos pacientes enfrentem seus próprios momentos de medo e de inquietação. “Quando a depressão e as crises de ansiedade surgem, o mais comum é o isolamento, é buscar a escuridão e fugir do sol e da luz. Na natureza, sem perceber, fazemos o contrário: o sol nos encontra, o ar nos inspira, literalmente”, revela a coordenadora. O ex-vigilante Milton Ozimo, 53, ou apenas Irmão Milton, precisou se aposentar por conta de questões psicológicas relacionadas ao antigo trabalho. Em tratamento há anos no Caps II, Milton conta que o Banho de Floresta vem lhe proporcionando a paz interior necessária para enfrentar as dificuldades naturais da vida. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio. Só por esse momento pela manhã, já temos ajuda o bastante para toda a semana”, avalia. “Essa caminhada pela natureza faz muito bem para a nossa saúde mental, a gente acaba se enchendo de uma sensação de alívio”, relata Irmão Milton Contato com a natureza Os benefícios à saúde do contato direto com a natureza são conhecidos há milhares de anos por diversas culturas ao redor do mundo. A caminhada pela floresta, da maneira como é aplicada no Caps II, inspira-se no shinrin-yoku japonês, prática adotada naquele país a partir 1982. Os defensores dessa terapia afirmam que a imersão em um ambiente de floresta contribui para a regulação da pressão arterial, a estabilização dos batimentos cardíacos, o aumento do relaxamento e a melhora da qualidade do sono. Agente de quatro patas No Riacho Fundo, o passeio é conduzido por um profissional ilustre: o famoso cachorro Caramelo, que a todo momento percorre a fila de pacientes que sobem a trilha. Sempre dócil, mas vigilante, ele pastoreia os participantes que se desgarraram do grupo, adentra os atalhos pela mata, chafurda as patas na terra molhada e bebe a água direto das incontáveis nascentes que brotam ao redor. Cássia Maria faz questão de elogiar o cão parceiro: “O Caramelo nos protege e nos guia. Sempre amável com os pacientes, até uma aranha ele nos sinaliza. Ele sente e late quando algo impõe risco, é incrível o nosso mascote”. O Banho de Floresta ocorre todas as terças-feiras, a partir das 9h, e é destinado aos pacientes em tratamento no Caps II do Riacho Fundo e seus familiares. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Jardim Botânico de Brasília é opção para quem busca tranquilidade no Carnaval
Uma boa opção para quem busca um ambiente mais tranquilo no Carnaval, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) está com entrada franca durante todo o mês de março – com exceção desta segunda-feira (3), quando se encontra em manutenção – para comemorar os 40 anos da unidade. Cercado pela beleza natural do Cerrado e fontes de água que promovem um frescor bem-vindo em qualquer época do ano, o espaço ecológico reúne diversas famílias no feriado para recarregar as energias ou fugir da movimentação concentrada nos bloquinhos da cidade. Em comemoração aos 40 anos do local, o Jardim Botânico de Brasília terá entrada franca durante todo o mês de março | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília É o caso da manicure Helena Ribeiro da Silva, 25, que foi de Taguatinga Norte com a família para aproveitar o domingo de Carnaval no Jardim Botânico. “Decidimos vir para cá porque, além da entrada gratuita pelo aniversário, é bem bonito para aproveitar o café da manhã e curtir um pouco a natureza. É um lugar calmo para relaxar, ter paz e tranquilidade”, declarou. O servidor público Diego Silva, 35, mora na Asa Sul e também foi ao Jardim Botânico para ter uma conexão maior com a natureza. “Vim com um casal de amigos para apoiar cuidando das crianças. Os bebês estão conhecendo pela primeira vez esse ponto turístico da capital. Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza. É uma opção extraordinária e tem muita coisa interessante aqui”, afirmou. Já a professora Lícia Araújo, 39, mora em Águas Claras e confessa não ser a maior fã da movimentação de Carnaval, motivo pelo qual escolheu um local mais afastado para aproveitar o feriado. “Eu gosto de lugares verdes e de tomar um café da manhã tranquilo. É a primeira vez que venho, e gostei bastante, é muito bonito. As flores, as pessoas, tudo muito tranquilo em um ambiente fresquinho”. Visitação “Para mim, o Carnaval é uma época de alegria e domingo é dia de família, então pensei que seria um lugar muito bom para encontrar alegria e paz na natureza”, afirma Diego Silva Vinculado à Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF), o Jardim Botânico de Brasília se dedica à preservação da biodiversidade por meio da constituição e manutenção de coleções de plantas, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental e lazer. O diretor-presidente do local, Allan Freire, reforça que, para quem quer fugir do agito da cidade no período de Carnaval, o local é ideal, pois permite ter uma conexão com a natureza e desfrutar de momentos de paz e reflexão. “Aqui oferecemos um refúgio de tranquilidade em meio ao Cerrado, ótimo para descansar e renovar as energias. A entrada é gratuita no mês do nosso aniversário de 40 anos para que todos aproveitem esse espaço e contemplem a beleza do nosso jardim”. “É a primeira vez que venho, e gostei bastante”, diz Lícia Araújo, moradora de Águas Claras No espaço é permitido que os visitantes realizem diversas atividades sem reserva prévia de área externa, como piqueniques, caminhadas, ciclismo, registros fotográficos e eventos culturais. Contudo, por se tratar de uma reserva ecológica com grande biodiversidade, o espaço conta com uma série de normas de conduta que devem ser seguidas em caso de visitação, como a proibição do depósito de lixo fora dos locais específicos e também da utilização de equipamentos que possam induzir calor (como churrasqueiras ou fogos de artifício). Além disso, não é permitida a entrada de animais, com exceção de cães guias. Programação Durante o Carnaval, o Jardim Botânico funcionará normalmente das 9h às 17h de terça (4) a sexta (7). Além disso, a agenda 2025 de visitas pedagógicas já está aberta, com atividades de educação ambiental voltadas para grupos por meio de roteiros que conectam aprendizado e contato com o bioma Cerrado. O passeio pode ser agendado de terça a sexta-feira, de manhã ou à tarde, com dois formatos de visita e inscrição por meio deste formulário.
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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF
O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF). “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ. Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.
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Projeto leva educação ambiental a crianças da rede pública no Parque Ecológico do Gama
Uma aula sobre a natureza em meio à própria natureza. Estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental do Gama tiveram a oportunidade, nesta semana, de participar do projeto Arte Vivencial, no Parque Ecológico da região. A iniciativa, que conta com apoio do Brasília Ambiental e recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, usa atividades lúdicas para promover a conscientização ambiental. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de atividades | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com essa idade, a gente consegue introduzir alguns conceitos e os professores podem dar continuidade na escola, no dia a dia, por meio de algumas técnicas e oficinas que eles [os docentes] participam aqui também. Então, eles vão prolongar esse projeto no decorrer do ano e as crianças vão poder assimilar com mais tranquilidade e trazer isso para a vida dela. Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância”, apontou Domingos Rodrigo, conhecido como Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos. Em estruturas montadas no parque — que formam uma espécie de circuito —, estudantes e professores participam de seis atividades: teatro de bonecos, contação de histórias, palestra de agroecologia, oficina de construção de bonecos e o Cine Ambiental. A última é a favorita da criançada: um passeio de trenzinho por uma pequena trilha, onde foram colocadas peças de madeira representando os animais do Cerrado. “As crianças vão embarcadas no trenzinho, com um arte educador que vai orientando ela a respeito dos bichos. Elas passam pela trilha e voltam para a tenda, onde vão ter mais informações sobre cada bicho, alguns hábitos, a importância deles para o bioma, e vão desenhar esses bichos. No final, a gente monta um mural e a meninada pode levar para casa. É bem bacana”, explicou Dom Rodrigo. Dom Rodrigo, idealizador do projeto e fundador da Cia Teatral Cidade dos Bonecos: “Essa questão do cerrado, do meio ambiente, da fauna, da flor, todo esse universo que engloba o bioma Cerrado. Nessa época de mudanças climáticas, é um projeto de extrema importância” Os colégios escolhidos para a ação foram as Escolas Classe 29, 16, 21, 28, 02 e 07. Esta é a segunda edição do projeto no Parque Ecológico do Gama. Antes, a iniciativa já passou também pelos Parques Ecológicos dos Jequitibás, em Sobradinho; Três Meninas, em Samambaia; Águas Claras; e Saburo Onoyama, em Taguatinga — todos eles Unidades de Conservação administradas pelo Brasília Ambiental. “Eu sou bem suspeito para falar das atividades que a nossa educação ambiental desempenha, [porque] eu acredito que a melhor forma de atingir as famílias é pelas crianças. As nossas crianças conseguem nos ensinar sempre, todos os dias. Esses projetos em momentos como o que vivemos agora alertam a comunidade e ensinam na prática. Eu tenho muito orgulho, e tenho como meta pessoal a ampliação dos atendimentos às escolas do DF por meio do parque educador”, destacou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Professora do 2º ano do Ensino Fundamental na Escola Classe 02 do Gama, Núbia Arruda ressaltou o valor pedagógico da ação. “É importante a interação que eles têm com a natureza, já que aqui é um ambiente ecológico, e entre eles também. Tem muitas crianças que não têm a oportunidade de ter um passeio. Aqui, puderam vir gratuitamente em um projeto muito bonito”, exaltou. “Quando eles entram em contato com o meio ambiente, acho que eles têm a consciência de cuidar, de tratar. Estão sendo instruídos a cuidar daquilo que é deles”, arrematou a docente.
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Explore o Quadrado: Aventure-se nas cachoeiras e trilhas do DF
Artes: Fábio Nascimento/Agência Brasília Com a chegada da seca, nada melhor do que explorar as maravilhas naturais que o Distrito Federal tem a oferecer. Em meio ao Cerrado brasiliense, as opções de cachoeiras e trilhas são um convite irresistível para quem busca aventura e contato com a natureza durante as férias escolares de julho. No Quadradinho, o desafio começa na escolha: são tantas opções que é difícil decidir por onde começar. Para os amantes de trilhas, o Complexo de Cachoeiras Poço Azul, em Brazlândia, é um verdadeiro playground. O local fica a cerca de 50 minutos do centro de Brasília e tem percursos que variam de leves caminhadas a desafios mais radicais. Ao redor do DF existem diferentes cachoeiras, algumas relativamente próximas ao centro da capital | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Guia e especialista em trilhas no DF, Wendel Ferreira afirma que o complexo de cachoeiras Poço Azul, que tem cerca de 20 pontos de quedas-d’água, é ideal para receber pessoas de qualquer faixa etária e para aumentar a qualidade de vida. O guia Wendel Ferreira, especialista em trilhas, observa: “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Hoje a gente vive uma rotina muito acelerada, em que ninguém tem tempo para nada, com muita tecnologia”, observa. “Hoje, para ter uma melhor qualidade de vida, você precisa se desconectar, e aqui é o local ideal para isso. Você se desconecta, renova as energias para ter uma semana mais agradável.” Wendel conta que sempre teve contato com a natureza – outro atrativo indescritível que espaços como esse proporcionam. “Você passa a ter uma preocupação com a sustentabilidade, o cuidado com a natureza”, aponta. “Não adianta nada a gente ter riqueza se a gente não tiver a natureza”. Medianeira Costa, do Grupo de Caminhadas Brasília: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília” | Foto: Acervo pessoal Com a mesma proposta de facilitar o acesso às belezas naturais do DF, a naturopata e esteticista Medianeira Costa é voluntária no Grupo de Caminhadas Brasília, que atende mais de 15 mil pessoas. “Eu vim para Brasília em 1998 e tive vontade de conhecer a natureza local”, conta. “Quando você começa, não quer parar mais”. Para quem quer começar a se aventurar no mundo das trilhas, ela tem uma sugestão: “Basta ter boa vontade e sair da zona de conforto. Temos um paraíso ao redor de Brasília”. Ela indica ainda um local para caminhadas e para um mergulho antes de voltar para casa: a Cachoeira do Buriti. Localizada a mais ou menos 30 km do centro do DF, o local é muito procurado pelos banhistas por ser mais profundo e ter poucas pedras. Principais trilhas e cachoeiras no DF Parque Água Mineral Para quem gosta da prática de esporte em contato com a natureza, o parque dispõe de duas trilhas de pequena a média dificuldade: a da Capivara – indicada para crianças (sempre acompanhadas por um responsável) e com duração aproximada de 20 minutos de trilha – e a da Cristal Água, para caminhada de 1 hora a 3h40 – e mountain bike, com 20 minutos a 1h30 de bicicleta, conforme o percurso escolhido. A fauna é diversificada, composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, como lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá, jaguatirica e ouriço-caixeiro, além de espécies endêmicas como gralha-do-campo e papagaio-galego. Cachoeira do Tororó Cachoeira do Tororó | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Localizada a cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília, dentro da região do Jardim Botânico, a cachoeira do Tororó é famosa pelas águas cristalinas e por sua vegetação nativa da região. O lago da cachoeira é raso e ideal para adultos ou crianças. Para os mais aventureiros, há opções de rapel e trilhas em meio à mata. Cachoeira Gruta Rio de Sal Em Brazlândia, a menos de 70 quilômetros do Plano Piloto, a cachoeira Rio de Sal tem várias grutas repletas de galerias com rochas que já estiveram submersas em algum momento da história. Cachoeira Saia Velha A cachoeira Saia Velha é uma das mais próximas a Brasília, a 35 quilômetros do Plano Piloto, localizada dentro do Águas Correntes Park, em Santa Maria. É bastante conhecida pelas piscinas naturais de águas cristalinas. Cachoeira do Gancho Outra dica próxima a Brasília é a cachoeira do Gancho, em Sobradinho, localizada a quase 39 quilômetros do centro da capital. A área é formada por três cachoeiras e uma piscina natural com águas cristalinas. Complexo Poço Azul Complexo de cachoeiras Poço Azul | Foto: Matheus F. Souza/Agência Brasília Localizado a cerca de 50 quilômetros do centro de Brasília, em Brazlândia, o complexo Poço Azul conta com mais de 20 cachoeiras e trilhas de pequena, média e grande dificuldade. O local é considerado o mais popular do Distrito Federal por proporcionar um espetáculo de cores com os tons esmeralda e azul, garantindo uma experiência saudável. Cachoeira Véu de Noiva A cachoeira Véu de Noiva é uma das mais conhecidas da região de Brazlândia por ter uma área ampla para o banho e piscinas naturais mais profundas, ideais para o mergulho. As piscinas naturais são cristalinas com tons verdes e azuis, além de toda a mata nativa ser preservada. Dicas e cuidados Para melhor aproveitar os momentos de aventura pela natureza do Quadradinho, é importante observar algumas outras recomendações abaixo. ⇒ Esteja atento: pedras e irregularidades são comuns na trilha e nas cachoeiras. Por isso, muito cuidado para evitar quedas e machucados ⇒ Evite fazer trilha sozinho: se possível, sempre opte por um guia, que, conhecendo a região, fará com que sua experiência seja mais tranquila e proveitosa ⇒ Cuidado com a pele e vestimentas: o uso de protetor solar é obrigatório. Além disso, o uso de roupas leves e longas também ajuda na hora do passeio; ⇒ Hidrate-se: ao fazer trilha, beba bastante água e alimente-se ao longo do percurso. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília
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Shows, oficinas e trilhas animam o fim de semana
O segundo fim de semana de março promete uma programação agitada para os brasilienses. A agenda inclui comemorações de aniversário de dois equipamentos públicos, o Museu de Arte de Brasília (MAB) e o Jardim Botânico de Brasília (JBB), além de espetáculos teatrais e exposições em homenagem ao Dia da Mulher, celebrado no dia 8 de março. Os eventos são organizados com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e têm entrada gratuita. Aniversário do MAB A programação em homenagem aos 39 anos do Museu de Arte de Brasília (MAB) começa neste sábado (9), com atividades para todas as idades ao longo do dia. Os participantes podem aproveitar as oficinas de fotografia e visitas guiadas às exposições em cartaz. Programação em homenagem aos 39 anos do MAB oferece um dia inteiro de atividades para todas as idades | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Para as crianças, a diversão é garantida com jogos infantis e entrega de algodão doce e pipoca. A agenda se estende até o domingo (10) e também inclui apresentação de artes marciais e sarau de poesias. Confira aqui a programação completa. Não é necessário fazer inscrição prévia, basta chegar ao local com 30 minutos de antecedência. Bem-estar e natureza Os apaixonados por botânica e atividades ao ar livre podem aproveitar a programação imperdível em homenagem aos 39 anos do Jardim Botânico de Brasília (JBB), até o próximo domingo (10). Aniversário de 39 anos do Jardim Botânico de Brasília tem trilhas, oficinas de artesanato, shows e espetáculos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Serão oferecidas duas trilhas especiais para a data, que combinam exercícios físicos com conhecimento e podem ser realizadas em família. Entre elas, a caminhada sensorial oferece uma experiência com direito a degustação de quitutes do Cerrado. Na programação do evento também constam oficinas de artesanato, educação ambiental, shows e espetáculos de teatro. Confira a programação completa neste link. As inscrições para as práticas devem ser feitas com antecedência pelo formulário disponível no site do JBB. Teatro e exposições Em homenagem ao Dia da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), o Espaço Cultural Renato Russo recebe a estreia do espetáculo Os Cães, que promete encantar e emocionar os espectadores. Na adaptação teatral, o enredo do livro Morro dos Ventos Uivantes – romance publicado em 1847 pela escritora Emily Brontë –, é expandido para o palco. Personagens femininas marcantes narram e apresentam a trama, guiadas pela presença de uma das possíveis almas da autora da obra literária. Peça teatral Os Cães leva o enredo do livro Morro dos Ventos Uivantes para palco do Espaço Cultural Renato Russo | Foto: Divulgação/ Nina Quintana As apresentações ocorrem em três localidades do DF, ao longo de todo o mês. No domingo (10), a exibição será no espaço Céu das Artes, em Ceilândia Norte, e em 30 de março no Espaço Semente, no Setor Central do Gama. O espetáculo conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). Todas as exibições estão marcadas para as 20h e contam com recursos de acessibilidade. A entrada é gratuita. Nesta sexta-feira (8), a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe o lançamento da exposição As mil faces da mulher em Brasília, de curadoria de Andréia Nayrim e Mariana Mendonça, às 17h no auditório do local. Durante o evento de lançamento, haverá exibição do documentário Poeira e batom no Planalto Central, da cineasta Tania Fontenele.
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Lago, trilha, cachoeira e pôr do sol compõem Brasília, a cidade parque
Se você quer um parque arborizado para caminhar, correr ou pedalar, tem. Se a proposta é desbravar uma trilha no coração do cerrado e ser contemplado com um “tchibum” na cachoeira, opções não vão faltar. Tem até pôr do sol dourado e anoitecer multicolorido com vista privilegiada do Lago Paranoá ou do Eixo Monumental que corta a cidade. Passear sob o céu da cidade é uma das atrações disponíveis | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para o turista que chega ao Distrito Federal e para o morador que deseja explorar mais os cantos do quadradinho, a Secretaria de Turismo (Setur) preparou a Rota do Cerrado, um miniguia bilíngue com a seleção de 12 pontos turísticos que vão conectá-lo com a natureza – sem que, para isso, seja preciso se afastar muito do centro urbano de Brasília. Há o Parque Nacional de Brasília, mais conhecido como Água Mineral; a Floresta Nacional (Flona), em Taguatinga; o Jardim Botânico, ideal para piqueniques e uma imersão na fauna e flora do cerrado; a cachoeira com trilha no Salto do Tororó; os parques da Cidade, na Asa Sul, e o Olhos d’Água, na Asa Norte; o clima de clube à beira lago no Parque das Garças, na península do Lago Norte; o Brasília Rural, do Viva Lago Oeste, da Torre de TV Digital e, logo ali em Goiás, a 2h30 do centro de Brasília, a Chapada dos Veadeiros. O secretário-executivo de Turismo, Gustavo Assis, ressalta que a diversificação da oferta de passeios ecológicos gera entretenimento para quem passeia e emprego e renda para quem trabalha em torno desses empreendimentos. Segundo ele, a Rota do Cerrado indica alguns pontos e induz a outros tantos que merecem ser mais bem explorados. “Brasília sempre se promoveu como a capital do turismo arquitetônico e administrativo, mas temos uma cidade viva, com vasta natureza a ser aproveitada – isso tem feito, inclusive, com que o brasiliense a entenda como local de apropriação”, afirma o gestor. Com protetor solar na pele, garrafa d’água na mochila e disposição para essa conexão com a natureza, é a hora de se aventurar. A dica é consultar o horário de funcionamento dos locais visitados e pesquisar os meios de transporte mais acessíveis até o destino escolhido. E as opções são variadas. Inocência Moreira com o marido, Francisco Mota: “Tudo serve como fator de agregação para os moradores de Brasília” No meio do Plano Piloto, na Asa Sul, está o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, um dos maiores parques urbanos do mundo – e o maior da América Latina. São 420 hectares – o que corresponde a 4,2 milhões de m² – com infraestrutura de quadras poliesportivas, de tênis, de areia, além de pistas de corrida e ciclovias com percursos de 4 km, 6 km e 10 km. O espaço multiúso e democrático tem ainda uma academia a céu aberto, parque infantil, banheiros e áreas de churrasqueira, sendo o mais procurado da capital para a prática de esporte e lazer sem que, para isso, seja preciso desembolsar um centavo sequer. Fora do Plano Piloto, na QL 12 do Lago Sul, está o Parque Asa Delta. Com um morro artificial construído na década de 1980, o local é utilizado para o aprendizado e a prática de voo livre, o que deu origem ao seu nome. Moradores da região costumam ir lá para passeios de bicicleta ou caminhadas, como o casal de advogados Inocência, 71 anos, e Francisco Mota, 80. “A poesia da água, o verde das árvores ou da grama fora da seca compõem com o céu azul e as sombras”, diz Inocência. “Tudo serve como fator de agregação para os moradores de Brasília”. Cachoeira a 25 minutos do Plano Piloto Brasília tá longe do mar, mas bem pertinho da água doce. Tanto no Lago Paranoá quanto nas piscinas naturais do Parque Nacional ou nas inúmeras cachoeiras espalhadas pelas regiões administrativas, a diversão refrescante, principalmente nos dias quentes da seca, é certa. Em algumas, a trilha exige certa atenção e cuidado, como o Salto do Tororó, entre São Sebastião e Santa Maria. A queda d’água e a água corrente compensam os cerca de 2 km de trilha íngreme – descida na chegada e subida na saída. Por lá só se chega de carro e paga-se R$ 10 para estacionamento de veículos pequenos, R$ 15 de van e R$ 5 de moto. Vá preparado com roupas leves e tênis, um lanchinho fácil de comer e sunga, maiô ou biquíni para sentir a queda d’água que tem por lá. Em função da irregularidade do terreno e pedras no caminho, o percurso não é recomendado para pessoas com mobilidade comprometida. Além de cachoeiras, é possível se refrescar em diversos pontos do Lago Paranoá em dias quentes. Independentemente do clima, pontos da orla, como ao lado da Ponte JK, são usados por atletas amadores e profissionais em dias de treino, faça chuva ou faça sol. SUP, wakesurf, canoagem, remo ou mesmo natação são alguns dos mais praticados. Pôr do sol com e sem lago Os pores do sol têm destaque no roteiro de Brasília. Para finalizar bem o dia, há pontos estratégicos e com infraestrutura para receber visitantes – alguns não estão oficialmente incluídos na Rota do Cerrado mas são igualmente recomendados para passeios ao ar livre. No gramadão da Praça do Cruzeiro, no meio do Eixo Monumental, a vista do sol se pondo atrai cada vez mais pessoas, muitas delas que fazem do ponto uma parada no caminho para casa. Já a Ermida Dom Bosco, no parque ecológico de mesmo nome, no Lago Sul, é um dos pontos mais procurados para quem gosta de contemplar o entardecer com o pé na água – função que o Parque das Garças, no Lago Norte, também cumpre com maestria. O espaço, agora com guarita, banheiro e bebedouro, reúne famílias e é aberto a passeios com cachorros, desde que esses estejam presos na guia.
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As muitas belezas e atrações do Jardim Botânico nas férias de julho
Era pouco mais de 10h30 de sexta-feira (15) e o estacionamento do Jardim Botânico de Brasília mal comportava a chegada de novos carros. A sensação era de superlotação, mas a pluralidade de atrações na reserva ambiental em seus 5 mil hectares de área verde, sendo 500 hectares de visitação, permitia diversão a dezenas de crianças e adultos sem tumultos nem aglomerações. O Jardim Botânico de Brasília possui quatro jardins temáticos e trilhas com diferentes níveis de dificuldade | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Essa, inclusive, é uma das vantagens de quem está com filhos em férias escolares e busca uma opção divertida e barata para se divertir neste mês de julho: o número de atrações ao ar livre e o contato direto com o bioma Cerrado. São seis trilhas com níveis de dificuldades diferentes – sendo uma delas com rota de acessibilidade –, área de piquenique, parquinho infantil, duas bibliotecas e um centro de excelência com mirante e vista do Cerrado. O Jardim Botânico de Brasília tem quatro jardins temáticos: o Evolutivo, o Japonês, o de Cheiros e o de Contemplação. Há ainda um orquidário, uma unidade demonstrativa de permacultura – que funciona como uma espécie de vitrine para práticas sustentáveis –, uma coleção entomológica no Espaço Ciência com insetos variados e animais empalhados como cobras e papagaio. Além disso, na Alameda dos Estados das Nações, países parceiros criaram outros jardins com temas, ampliando o número de atrativos. O local conta com dois restaurantes, sendo possível até fazer piquenique em um deles, caso você não tenha levado seu próprio material “O que torna único o Jardim Botânico de Brasília do restante do país é que por aqui os visitantes têm acesso a amostras de toda vegetação nativa, por meio das trilhas, sensibilizando-o do bioma que ele está inserido”, observa o biólogo e educador ambiental Lucas Miranda. É ele, inclusive, o responsável pelas visitas guiadas a grupos de escolas, que ocorrem de terça a sexta-feira. Por lá há dois restaurantes, sendo possível até fazer piquenique em um deles, caso você não tenha levado seu próprio aparato. A estrutura com toalha no chão e mesa baixa custa R$ 10 e há kits com produtos variados que podem ser compartilhados ao preço médio de R$ 80. Quiosques que vendem produtos naturais e uma lojinha de artesanato e souvenires atendem os interessados em compras. O biólogo e educador ambiental Lucas Miranda é o responsável pelas visitas guiadas a grupos de escolas, que ocorrem de terça a sexta-feira O que pode e não pode Como toda área de preservação ambiental, há o que pode e, principalmente, o que não pode ser feito por lá. Levar animais de estimação, nem pensar. Bicicletas e brinquedos não motorizados são permitidos e comemorar pequenos eventos, como aniversários, também. Balões de qualquer espécie e tamanho são vetados, assim como ornamentos, pois podem ter restos consumidos pelas aves, causando danos à fauna. Bebidas alcoólicas não são permitidas. “É preciso que comecemos a educar desde cedo nossos filhos para a importância da preservação do meio ambiente”, diz Paulo Afonso de Araújo E se há coisas que não podem ser levadas pra lá, há outras tantas que não podem ser levadas de lá. Galhos, mudas e plantas não podem ser retiradas da unidade de reserva, o que implicaria crime ambiental. Também é proibido o acesso às estações ecológicas por onde há 26 nascentes. Com a câmera do celular a postos, o aposentado Paulo Afonso de Araújo, 70 anos, tira fotos dos três netos de 9, 10 e 11 anos que ele levou “de babá” ao Jardim Botânico. Morador de Fortaleza (CE), ele veio visitar o filho e decidiu levar os meninos ao espaço que ele ainda não conhecia. “Estou achando maravilhoso. É preciso que comecemos a educar desde cedo nossos filhos para a importância da preservação do meio ambiente”, diz. “Aqui é muito grande e a cada visita é a descoberta de um espaço novo”, comenta Aline Ribeiro Moradora da Asa Norte, a servidora pública Aline Ribeiro, 43 anos, fez o mesmo com os dois filhos pequenos e com os amiguinhos da escola e suas mães. A prática, ela garante, vem se repetindo nas férias, sempre com novidades. “Aqui é muito grande e a cada visita é a descoberta de um espaço novo. Agora mesmo os meninos estão em busca de um lobo empalhado”, conta. A entrada para o Jardim Botânico de Brasília custa R$ 5 e só pode ser paga em dinheiro. Menores de 12 anos, pessoas com deficiência e adultos acima dos 60 estão liberados do pagamento. Para quem vai de transporte público ao parque, há diversas linhas de ônibus (confira aqui) saindo de vários pontos do Distrito Federal que param na porta. O funcionamento é de terça a domingo, das 9h às 17h, sendo permitida a entrada até as 16h30.
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Escola Parque da Natureza vai ganhar nova sede
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário executivo, Denilson Bento da Costa, visitaram a Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia nesta quinta-feira (12) para conversar sobre a volta às aulas presenciais e debater temas relevantes para os estudantes da região. Espaços que poderão sediar a Escola Parque da Natureza de Brazlândia foram visitados pela secretária de Educação | Foto: Mary Leal /SEEDF Eles também estiveram em dois possíveis terrenos para instalação da nova sede da Escola Parque da Natureza da cidade. A unidade tem um trabalho diferenciado, com aulas que englobam atividades de educação física, artísticas, ambientais patrimoniais. “Eu sempre falo da importância do planejamento para a educação no Distrito Federal. A administração central tem que fazer as visitas aos locais para conhecer as necessidades das escolas e ver as possibilidades que melhor se adequem ao plano pedagógico, acessibilidade e orçamento”, destacou Hélvia Paranaguá. Atualmente, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende 420 estudantes e funciona na Quadra 3, do Setor Veredas, mas a expectativa é que chegue a 1.200 no novo espaço. O coordenador da CRE de Brazlândia, Humberto José Lopes, avaliou que esses encontros são momentos relevantes para ampliar o diálogo e desenvolver ações de melhorias para educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Recanto das Emas À tarde, o secretário executivo Denilson Bento da Costa foi ao Recanto das Emas conversar com os gestores sobre o protocolo da volta às aulas. Ele reafirmou o compromisso da secretaria com as coordenações regionais de ensino. “O retorno com segurança é o suporte para que a gente trabalhe com tranquilidade. A pandemia não acabou. Então, vamos juntos, seguindo os protocolos e tomando todos os cuidados. Esse retorno traz muitas situações atípicas, mas estamos trabalhando cada uma delas”, acrescentou o secretário. O coordenador regional do Recanto das Emas, Leandro Freire, agradeceu o apoio de Hélvia Paranaguá e Denilson Bento da Costa, assim como os gestores das 31 escolas presentes. O diretor do Centro de Ensino Fundamental 106 do Recanto das Emas destacou: “Uma reunião de gestores como essa é muito importante para todos. Assim, podemos falar sobre nossas demandas e angústias, o que ajuda muito no retorno pedagógico”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mais agilidade nas licenças anuais para criadores de pássaros
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Unidade de Fauna (Ufau), tem concentrado esforços para garantir a renovação, em tempo recorde, das licenças para criação amadora de pássaros silvestres no Distrito Federal. O resultado desse esforço pode ser medido pelo aumento no número de renovações emitidas. [Olho texto=”“Tanto na geração de boletos, como nas renovações, esta temporada está sendo a mais célere desde 2016”” assinatura=”Elenize Vera Cruz, técnica da Ufau e responsável pela gestão do Sispass no Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao final de julho do ano passado, 398 criadores amadores de pássaros estavam com suas licenças renovadas. Este ano, no mesmo período, esse número subiu para 645, um crescimento acima de 60%. As renovações continuam neste mês de agosto. Se a criação amadora de pássaros silvestres nativos não for realizada de forma regular, com a renovação da licença anual, os criadores ficam impossibilitados de transferir, transportar, adquirir ou reproduzir as aves. Podem, ainda, sofrer sanções administrativas ou criminais por utilizar a fauna silvestre em desacordo com a licença obtida, uma vez que esta não estará renovada. Sem a renovação anual de licença, os criadores amadores de pássaros podem sofrer sanções administrativas ou criminais por utilizar a fauna silvestre em desacordo com a permissão obtida | Fotos: Instituto Brasília Ambiental Sispass De acordo com dados do Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade Amadora de Criação de Pássaros (Sispass), até o final de julho deste ano, 1.252 criadores do DF solicitaram a nova licença. Desse total, 1.197 já tiveram seus boletos gerados pelo órgão ambiental e disponibilizados no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). “Tanto na geração de boletos, como nas renovações, esta temporada está sendo a mais célere desde 2016”, comemora Elenize Vera Cruz, técnica da Ufau e responsável pela gestão do Sispass no instituto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conforme a norma que rege a categoria, os criadores devem solicitar a renovação da licença até o dia 1º de julho de cada ano. Mas, segundo Vera Cruz, a maioria não cumpre o prazo, o que acaba estendendo o trabalho de disponibilização dos boletos e tornando o procedimento moroso. Para dar mais agilidade, uma força-tarefa realizada pela Ufau garantiu o treinamento da equipe, o envio de alerta aos criadores, via e-mail, a disponibilização do boleto no SEI e a criação de um número no WhatsApp para tirar dúvidas. A unidade realiza a renovação a qualquer tempo, desde que o criador cumpra com as exigências administrativas. Ao entrar no seu respectivo processo SEI para baixar o boleto, o criador terá prazo de até 90 dias para pagá-lo, a contar da data em que foi gerado. Caso tenha mais de 15 dias do pagamento e a licença ainda não tenha sido renovada, o responsável deve entrar em contato com o órgão ambiental pelo WhatsApp, exclusivo para mensagens, (61) 9187-3064. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Espécies da América Central ganham espaço no Jardim Botânico
A Alameda das Nações e dos Estados do Jardim Botânico de Brasília (JBB) ganhou mais um espaço, o Jardim da América Central, inaugurado nesta quinta-feira (5). Representado pela Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador, o novo jardim conta com espécies tropicais endêmicas dos cinco países, como orquídeas, aráceas e ipês. A criação do Jardim da América Central é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço | Fotos: JBB Com, aproximadamente, 150 m² o Jardim da América Central conta com sistema de irrigação automatizada por meio de gotejamento e aspersão para irrigação das plantas. A criação do novo jardim é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países. Durante a cerimônia de inauguração, foram plantados sete ipês nativos das regiões. O evento contou com a presença dos embaixadores da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz; de Honduras, Jorge Milla Reyes; da Nicarágua, Lorena Martinez; da Guatemala, Arturo Romero Duarte Ortiz; de El Salvador, Victor Manuel Lagos Pizzati; da Espanha, Fernando Garcia Casas, e do México, José Ignacio Piña Rojas. [Olho texto=”“É cada vez mais claro que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Para o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, o Jardim da América Central é um presente a Brasília e ao Brasil, oferecendo aos visitantes o conhecimento de sua rica flora. “É cada vez mais claro, particularmente, em função do avanço das mudanças climáticas e suas dramáticas consequências, que o meio ambiente é um bem de todos e por toda humanidade deve ser cuidado e preservado”, afirmou. “Nessa perspectiva, a Alameda das Nações e dos Estados tem importante valor simbólico do comprometimento de nossos países com o futuro do planeta”, acrescentou o secretário, agradecendo aos funcionários do JBB pela construção do espaço. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, comemorou a inauguração do Jardim da América Central, que é uma homenagem aos 200 anos da independência dos cinco países que fazem parte do espaço: “A parceria com as embaixadas permitiu que trouxéssemos um pedacinho da América Central e permitiu a implantação de um jardim tropical”. Embaixadores dos cinco países homenageados no espaço e de Espanha e México participaram da inauguração Ela agradeceu a todos que acreditaram no projeto e, em especial, aos funcionários da equipe de campo da Superintendência de Conservação do JBB, “profissionais que não medem esforços para deixar o JBB sempre belo”, destacou a diretora executiva. O embaixador da Costa Rica, Norman Lizano Ortiz, afirmou que a inauguração do Jardim da América Central no JBB marca o início das comemorações dos 200 anos da independência da Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala e El Salvador. “A construção do espaço foi feita pensando no legado que perdure no tempo e nos lembre a irmandade que existe entre nossas repúblicas e o Brasil. O Jardim da América Central tem um grande simbolismo para todos nós. É o resultado de um esforço conjunto entre as embaixadas e o JBB. Nele, os visitantes vão encontrar orquídeas nativas da América Central, epífitas e bromélias”, detalhou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Alameda das Nações e dos Estados foi implantada por ocasião da criação do JBB, em 1985. O intuito do espaço é reunir espécies endêmicas de várias partes do mundo. Concebida com a ideia de representar os cinco continentes por meio de sua biodiversidade e valores culturais, conta com a parceria das embaixadas de Israel e Polônia. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Loba-guará volta à natureza após ser tratada no Zoológico
A cada segundo, 15 animais silvestres morrem atropelados nas rodovias que cortam o Brasil. O número corresponde a 475 milhões de mortes por ano ou a 1,3 milhão por dia, de acordo com o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de Lavras (MG). Após análise de sua condição física e constatado que estava apta para soltura, Dama foi devolvida à natureza, no Parque Nacional de Brasília | Fotos: Divulgação/Zoológico de Brasília Dama, uma fêmea adulta de lobo-guará, felizmente não faz parte dessa estatística. Ela deu entrada no Zoológico de Brasília em agosto de 2019, após ser atropelada em uma rodovia em Goiás. Foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros de Goiás e encaminhada à Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) com vários carrapatos, desidratada e uma grave fratura exposta na pata esquerda. [Olho texto=”“Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado”” assinatura=”Thiago Brito, médico veterinário” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o período em que esteve sob os cuidados da equipe do Hospital Veterinário, Dama foi submetida a mais de quatro cirurgias com o veterinário ortopedista Thiago Brito. Graças ao tratamento especializado que recebeu no Hospital Veterinário da FJZB, ela foi devolvida à natureza, tendo sido solta no Parque Nacional de Brasília “O animal chegou ao zoo com a articulação e a pata bem comprometidas. O procedimento que fizemos, chamado de artrodese, foi para estabilizar o membro, por meio de uma placa metálica, para que ela conseguisse voltar a andar”, explica Thiago Brito. “Além da fratura na região do pé, tínhamos uma infecção persistente no local. Por isso, foi um trabalho bastante delicado, afinal, os animais silvestres são pacientes de difícil tratamento, pois, diferentemente dos animais domésticos, não conseguimos fazer o manejo correto das feridas sem anestesiar, e isso dificulta”, esclarece o especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de se recuperar de todos os procedimentos cirúrgicos a que foi submetida, Dama apresentou uma grande melhora no seu quadro nos últimos meses, o que possibilitou ser encaminhada para soltura, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dentro do Parque Nacional de Brasília. “Fizemos a coleta de sangue dela para analisar sua condição física, e ela estava cada dia melhor e apta para soltura. É muito gratificante ter feito parte da história de vida da Dama e, após salvá-la, poder enviá-la de volta à natureza, lugar de onde nunca deveria ter saído”, afirma a gerente de clínica cirúrgica do Zoológico, Fernanda Mergulhão.
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Que tal fazer um tour virtual em 360° pelo Jardim Botânico?
Em tempos de isolamento e distanciamento social como medidas preventivas à covid-19, muitas pessoas que gostariam de passear pelo Jardim Botânico de Brasília (JBB) preferem, por segurança, ficar em casa. Mas uma alternativa acaba de ser criada: se você não pode ir ao Jardim Botânico presencialmente, vale um tour virtual de 360 graus por aquele grande espaço natural. Arte: Divulgação/Jardim Botânico Na visita on-line, as pessoas poderão conhecer o Orquidário Margaret Mee, o Jardim de Cheiros e a nascente do Jardim Botânico. Vale a pena passear por esses cantinhos especiais no conforto do lar e vivenciar essa experiência em um momento que requer, de toda a população, a adoção de medidas preventivas para evitar qualquer possibilidade de contágio pelo coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, incentiva a experiência. “Esperamos que a visita on-line desperte os olhares dos visitantes para as belezas de cada cantinho”, afirma. “Nosso ambiente interativo exibirá detalhes de cada espaço”. Gostou da ideia? Acesse aqui o caminho. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília
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Parque das Copaíbas vai se tornar modelo para trilheiros
Uma unidade de conservação com trilha modelo. É isso que deve se tornar o Parque Distrital das Copaíbas, localizado no Lago Sul. O Instituto Brasília Ambiental, por meio de sua Unidade de Educação Ambiental (Educ) e de sua Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Recursos Hídricos (Sucon), não está medindo esforços para concretizar este projeto, que está sendo desenvolvido com recursos de compensação ambiental. Já a sinalização informativa conta com o apoio das associações Preserva-26 e Amor-28. A perspectiva é que a inauguração ocorra no início de junho, na Semana Nacional do Meio Ambiente. O chefe da Educ, Marcus Paredes, conta que as obras no Copaíbas estão em estágio avançado. “Estamos qualificando aquela trilha com oito pontos de apoio, e revitalizando a sinalização com inclusão de novas placas. A nova sinalização será tanto informativa como educativa. O Copaíbas será um parque modelo, e vai inspirar o trabalho que faremos nas outras unidades”, explica. A trilha do Copaíbas tem 4.2 km e nela o caminhante pode encontrar espécies do cerrado muito bem preservadas, campo e mata de galeria, como também poços, nascentes e uma pequena cachoeira, entre outros atrativos | Foto: Divulgação/Instituto Brasília Ambiental A trilha do Copaíbas tem 4.2 km e nela o caminhante pode encontrar espécies do cerrado muito bem preservadas, campo e mata de galeria, como também poços, nascentes e uma pequena cachoeira, entre outros atrativos. “Os pontos de apoio vão permitir um descanso para quem a explora e a possibilidade de contemplação da natureza local”, ressalta Paredes. Em paralelo com a revitalização da trilha que está sendo feito no Copaíbas, a Educ está buscando recursos para sinalizar as trilhas de mais seis unidades de conservação, que são o Parque Ecológico Veredinha (Brazlândia) e as unidades de conservação integrantes do Programa Parque Educador: Três Meninas (Samambaia), Águas Claras, Saburo Onoyama (Taguatinga), Sucupira (Planaltina), Riacho Fundo, e o Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nessas unidades a Educ está trabalhando, com apoio dos professores do Parque Educador, visitando as trilhas para verificar a existência e as condições delas. O objetivo é o de receber visitas de estudantes e professores, sendo palco de aulas práticas do programa. A equipe aproveita o momento atual, em que a execução do programa está ocorrendo de forma virtual, devido à pandemia, e que, ao mesmo tempo, os parques estão abertos. “Estamos mapeando as trilhas existentes, prevendo a instalação de placas educativas, informativas e direcionais para sinalização delas, de forma a torná-las ferramentas de utilização pelos professores para o atendimento aos alunos.”, explica a analista ambiental, Mariana Ferreira dos Anjos. Outras melhorias Além dessas iniciativas, que são referentes à estruturação das trilhas, também estão previstos para o Parque Distrital das Copaíbas a implantação de uma guarita de vigilância com banheiros, um pergolado ao ar livre, um conjunto de lixeiras e um conjunto de bancos com encosto. Estes itens serão viabilizados com recursos oriundos de compensação ambiental e deverão ser implementados ao longo deste ano. * Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Na alegoria das cores dos pássaros do Cerrado
Um grupo de pesquisadores, profissionais liberais, ambientalistas e amantes da natureza fugiu neste domingo (23) dos batuques, das plumas e paetês do Carnaval de Brasília e foi curtir a diversidade dos sons e das cores dos passarinhos. São os observadores de aves do Planalto Central (Observaves) que, em parceria com o Brasília Ambiental, promoveram no Parque Distrital dos Pequizeiros (Planaltina) mais uma edição do Vamos Passarinhar nos Parques do DF. Foto: Eduardo Borges/Divulgação De bonés, roupas leves e camufladas, máquinas fotográficas, binóculos e ouvidos bem atentos, os participantes registram e percebem não tão somente passarinhos, mas toda a biodiversidade do Cerrado. “Particularmente, prefiro olhar e escutar os mais variados cantos das aves”, disse a professora de Alemão e Português Liliane Fagundes, que se juntou ao Observaves pela primeira vez. “Fiquei sabendo por meio de um amigo e gostei muito do grupo”, acrescentou. Para Eduardo Borges, de 12 anos, que há um ano participa do grupo de observadores, o programa é mais que um ato de fotografar, caminhar ou curtir os parques. “Também é uma forma de preservar o meio ambiente, mostrando toda a nossa fauna e flora, muito rica e que precisa ser cuidada por todos nós”, enfatizou o estudante, que quer exercer no futuro a profissão de biólogo. Segundo o chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental (Educ), Marcus Paredes, a parceria com o Observaves tem sido bastante exitosa no principal objetivo da ação ecológica: fomentar e sensibilizar quem participa dos eventos no conhecimento e da preservação das espécies do Cerrado. “Não se preserva aquilo que não se conhece. Vimos, cada vez mais, crescer o número de observadores e, com isso, mais protetores ambientais conscientes”, destacou o biólogo, escritor e educador ambiental. Quinze anos O fotógrafo Rodrigo Pertoti explica que o objetivo do projeto Vamos Passarinhar nos Parque do DF com o Brasília Ambiental é o de promover a prática da observação de aves na região do Distrito Federal e entorno, capacitando os participantes na identificação das espécies, elaborando listas e registros nas diferentes localidades visitadas e ajudando a população a conhecer as aves e compreender sua importância. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para participar do grupo não é exigida formação acadêmica, basta apenas em se interessar pela observação de aves. Uma oportunidade de trocarmos ideias, conhecermos pessoas e, principalmente, termos contato com a natureza. Sairmos do virtual para o real. Todos são bem-vindos”, concluiu Pertoti. Foto: Marcelo Sirkis/Brasília Ambiental O grupo Observaves foi criado em 2005 e desde então realiza periodicamente saídas de campo, também conhecidas como “passarinhadas”, expedições e reuniões entre os membros. Atualmente os participantes se comunicam e interagem através de grupos nas redes sociais, onde todas as atividades são planejadas e organizadas. * Com informações do Brasília Ambiental
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