Hospital de Base moderniza serviços de cardiologia e oftalmologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (7), dois editais para a aquisição de novos equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de cardiologia e oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa integra o plano de modernização tecnológica do instituto, com foco em eficiência assistencial, inovação e melhoria da qualidade do atendimento prestado pelo SUS. Empresas interessadas podem enviar propostas a partir desta segunda-feira (10) até as 23h55 do dia 25 deste mês, pela plataforma Apoio Cotações. O IgesDF lançou dois editais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares destinados aos serviços de oftalmologia e cardiologia do HBDF | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Cardiologia O Edital nº 78/2025 (186701602) prevê a aquisição de três tipos de equipamentos que fortalecerão o serviço de cardiologia do Hospital de Base, ampliando a capacidade de diagnóstico de doenças cardiovasculares e garantindo maior precisão na estratificação de risco e no acompanhamento de pacientes com quadros de alta complexidade. Serão adquiridos: • Eletrocardiógrafos, utilizados na realização de eletrocardiogramas para monitorar a atividade elétrica do coração; • Sistemas de monitorização tipo Holter, que registram continuamente o ritmo cardíaco ao longo de várias horas; [LEIA_TAMBEM]• Equipamentos para teste ergométrico, fundamentais na avaliação do desempenho cardíaco sob esforço físico. Oftalmologia Já o Edital nº 79/2025 (186668834) contempla a compra de modernos dispositivos oftalmológicos voltados à otimização de exames e procedimentos cirúrgicos. O investimento permitirá ampliar o acesso da população aos atendimentos especializados, reduzir o tempo de espera e elevar o padrão de qualidade e precisão diagnóstica do serviço de oftalmologia do HBDF. Com essa atualização tecnológica, os pacientes serão diretamente beneficiados com atendimentos mais seguros, confortáveis e eficazes, contribuindo para a redução da morbidade ocular e para o uso mais eficiente dos recursos assistenciais. Novas aquisições visam a melhorar a eficiência assistencial e a qualidade do atendimento no Hospital de Base do Distrito Federal Gestão estratégica e transparência As novas aquisições fazem parte da política de gestão estratégica do IgesDF, que prioriza a execução de emendas parlamentares e a substituição de equipamentos obsoletos, assegurando melhores condições de trabalho aos profissionais e excelência no cuidado aos pacientes. Segundo o analista de compras Pedro Nogueira, os convênios federais têm papel essencial nesse avanço. “Esses recursos permitem investir em novas tecnologias e melhorias que fazem diferença no dia a dia das unidades de saúde”, destaca. Os editais estão disponíveis no site do IgesDF, na plataforma de compras e no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reafirmando o compromisso do instituto com a transparência e o uso responsável dos recursos públicos. Acesse: • Edital nº 79/2025 – Equipamentos de Oftalmologia; • Edital nº 78/2025 – Equipamentos de Cardiologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Período de seca no DF exige maior cuidado com a saúde ocular
Durante os meses de estiagem no Distrito Federal, é comum o aumento das queixas relacionadas à saúde dos olhos. O clima seco, somado ao aumento da poeira e dos ventos mais intensos, compromete a lubrificação natural da superfície ocular. O resultado é ardência, coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e até mesmo visão embaçada. Essa condição é conhecida como síndrome do olho seco e exige atenção, especialmente nesta época do ano. Oftalmologista da Secretaria de Saúde não recomenda o uso de soro fisiológico nos olhos; é preferível usar colírios lubrificantes, que são mais seguros e eficazes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com o oftalmologista Frederico Loss, da Secretaria de Saúde (SES-DF), a diminuição da umidade relativa do ar prejudica a formação e a estabilidade do filme lacrimal — uma camada fina de proteção que recobre os olhos. Sem essa proteção, a superfície ocular fica mais vulnerável a irritações, inflamações e infecções. "Um sintoma frequente e que costuma confundir muitas pessoas é o lacrimejamento excessivo. Apesar de parecer um sinal de hidratação, na verdade, é uma resposta do organismo à secura ocular: são lágrimas reflexas que não cumprem a função protetora do filme lacrimal", explica o médico. Público mais suscetível Alguns grupos são mais vulneráveis aos efeitos do clima seco sobre os olhos. Idosos, por exemplo, já produzem menos lágrimas naturalmente. Usuários de lentes de contato estão entre os mais afetados, assim como pessoas que permanecem longos períodos em ambientes com ar-condicionado ou nas telas (como computadores e celulares), além de pacientes com doenças autoimunes. Crianças e pessoas com alergias respiratórias também tendem a apresentar mais sintomas durante o período da seca. Para aliviar os desconfortos, a principal orientação é o uso de produtos com lágrimas artificiais, que podem ser adquiridos em farmácias sem a necessidade de prescrição médica. “Essa é a recomendação mais importante que podemos dar à população. Para a maioria dos pacientes, esse cuidado simples já traz grande alívio e previne complicações”, destaca Loss. Não use soro nos olhos O médico da SES-DF reforça ainda sobre a utilização do soro fisiológico, prática comum, mas inadequada, para lubrificar os olhos. O soro, depois de aberto, é facilmente contaminado por fungos e bactérias e deve ser descartado no mesmo dia. Além disso, não tem a viscosidade ideal para manter a hidratação da superfície ocular. Caso os sintomas persistam mesmo com o uso de colírios lubrificantes, é fundamental procurar um oftalmologista. A negligência no tratamento pode levar a complicações mais sérias, como lesões na córnea, infecções e perda de acuidade visual, comprometendo a qualidade de vida e o desempenho nas atividades diárias. Na rede pública do DF, o primeiro contato e avaliação são feitos na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Para descobrir qual é a sua, basta clicar neste link e colocar o CEP da residência. *Com informações da SES-DF
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Dia da Saúde Ocular: Vigilante do Metrô de Brasília recupera 90% da visão após cirurgia no Hospital de Base
Nesta quinta-feira (10), Dia da Saúde Ocular, uma história de superação chama a atenção para a importância do cuidado com os olhos e do acesso a um atendimento público de qualidade. Funcionário do Metrô de Brasília, o vigilante Edivan Barbosa Gonzaga, de 57 anos, recuperou 90% da visão após uma cirurgia complexa realizada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Edivan Gonzaga recuperou a visão, que estava quase totalmente comprometida: “Graças à equipe do Base, voltei a enxergar; foi uma das maiores alegrias da minha vida” | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF “Já tinham me dito que não tinha mais jeito, que eu ia perder a visão”, conta. “Consegui ser atendido no Hospital de Base, e tudo mudou.” Na rede privada, onde o vigilante fez as primeiras consultas, os custos com a cirurgia ultrapassavam R$ 40 mil, um valor fora da realidade dele. Foi no Hospital de Base que Edivan encontrou não só atendimento, mas esperança. “Graças à equipe do Base, voltei a enxergar; foi uma das maiores alegrias da minha vida.” Cirurgia de alta complexidade O procedimento foi realizado pela oftalmologista Stefânia Diniz, especialista em cirurgia plástica ocular do IgesDF. A médica relata que Edivan chegou com um quadro avançado e urgente da doença, que já estava comprimindo o nervo óptico, uma estrutura essencial para a visão. O paciente foi internado de forma imediata, iniciou tratamento com medicamentos aplicados diretamente na veia e foi operado por uma equipe multidisciplinar de oftalmologia. O procedimento foi considerado um sucesso. “A doença ocular tireoidiana [DOT] causa inflamação e aumento dos tecidos ao redor dos olhos, comprometendo a visão”, explica Stefânia. “No caso dele, foi feita uma cirurgia para aliviar a pressão nos olhos, o que ajudou na recuperação da visão.” Prevenção, o melhor caminho A oftalmologista Stefânia Diniz, do Hospital de Base, alerta: “A recomendação é que a primeira avaliação oftalmológica seja feita ainda nos primeiros meses de vida” Segundo a oftalmologista responsável pelo caso, esse tipo de doença pode evoluir rapidamente. Muitos problemas oculares, porém, são silenciosos e podem ser prevenidos ou tratados com um diagnóstico precoce. “A recomendação é que a primeira avaliação oftalmológica seja feita ainda nos primeiros meses de vida”, alerta a médica. “Muitas vezes, a criança não manifesta sintomas porque aquilo é o que ela conhece como normal. Só o exame pode detectar alterações.” [LEIA_TAMBEM]Em qualquer idade, sintomas como ardência, vermelhidão, dor, visão turva ou olhos saltados devem ser avaliados por um profissional. Pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, também precisam de acompanhamento regular, já que essas condições podem comprometer a saúde ocular. A frequência das consultas varia de acordo com cada pessoa. Quem não tem sintomas ou fatores de risco deve consultar o oftalmologista a cada dois anos. Já pacientes com doenças pré-existentes ou histórico familiar precisam ser acompanhados anualmente. Em casos com sintomas agudos, a orientação é buscar atendimento imediato. Uma nova vida Após meses de incertezas e limitações, Edivan voltou à rotina no trabalho e na vida social. “Hoje vejo o rosto das pessoas, o meu próprio rosto no espelho; isso é liberdade, isso é saúde”, comemora. Mais do que enxergar, ele reencontrou a alegria de viver. “A gente corre atrás de dinheiro, cargo, mas quando perde a saúde percebe o que realmente importa. Deus dá a visão de graça, e só quem quase perdeu sabe o valor que isso tem”. Stefânia Diniz faz coro a ele: “É gratificante ver pacientes retomando sua autonomia. Casos como o do Edivan mostram o impacto positivo de um atendimento técnico, especializado e comprometido com a vida”. *Com informações do IgesDF
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Rede pública de saúde do DF oferece prevenção para problemas oftalmológicos
As consultas regulares ao oftalmologista são fundamentais para a saúde ocular. Mesmo que não haja sintomas claros, os exames periódicos podem detectar problemas evitando futuras complicações. A recomendação é que os exames sejam realizados anualmente, principalmente após os 40 anos, mas isso pode variar dependendo do histórico familiar ou das condições de saúde do paciente. Segundo o oftalmologista Danillo Almeida, gerente dos Serviços Cirúrgicos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), os problemas mais comuns que afetam a visão incluem ametropias (miopia, hipermetropia e astigmatismo), catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Consultas periódicas com o oftalmologista podem identificar doenças silenciosas a tempo de evitar um problema mais grave | Fotos: Agência Saúde “Muitas dessas doenças se desenvolvem de forma silenciosa. Glaucoma e retinopatia diabética, por exemplo, não costumam apresentar sintomas no início, mas podem levar à cegueira se não forem tratadas a tempo. Consultar um oftalmologista regularmente é a melhor forma de se proteger”, explica o médico. No Hospital de Base, além dos atendimentos de emergência e alta complexidade, são realizados exames pré-operatórios, cirurgias de catarata, avaliação de fundo de olho e cirurgias para casos graves de glaucoma. Danillo reforça que a maioria dos pacientes com glaucoma pode ser tratada com colírios, sem necessidade de cirurgia, ao contrário da catarata, cujo tratamento é essencialmente cirúrgico. Cirurgias como a de catarata são realizadas no Hospital de Base de Brasília Outro problema comum, especialmente no inverno, são as conjuntivites, geralmente causadas por vírus. O médico alerta sobre os riscos do uso indiscriminado de colírios antibióticos sem orientação especializada. [LEIA_TAMBEM]Quando procurar o oftalmologista Crianças ⇒ Primeira consulta entre 6 meses e 1 ano, para avaliar o desenvolvimento visual ⇒ Aos 3 anos, exame completo antes da fase escolar ⇒ A partir dos 6 anos, consultas anuais Para adultos ⇒ Exames a cada dois anos, ou conforme orientação médica ⇒ Após os 40 anos, todos devem fazer avaliação para detecção precoce do glaucoma ⇒ Quem tem histórico familiar de glaucoma deve iniciar o rastreio aos 35 anos Para idosos ⇒ A partir dos 65 anos, o ideal é manter consultas anuais ⇒ Pacientes com doenças crônicas, como diabetes ou hipertensão, devem redobrar os cuidados, realizando exames com maior frequência. *Com informações do IgesDF
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Pacientes com albinismo têm tratamento multiprofissional disponível na rede pública
O albinismo é uma condição genética que se caracteriza pela falta de produção de melanina, um pigmento que dá cor à pele, olhos e cabelos. É importante ressaltar que não a condição é contagiosa e não há qualquer problema em conviver com pessoas com estas condições. Também não existe qualquer redução de expectativa de vida e é totalmente possível atingir condições saudáveis, desde que sempre ocorra o acompanhamento necessário, como o oferecido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O ponto principal do Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, comemorado nesta sexta-feira (13), é promover o respeito a essa população. “A data é importante para aumentar a conscientização coletiva sobre os desafios e necessidades dos portadores dessa condição na integração social – seja na escola, no trabalho ou no lazer”, afirma o médico Frederico Loss, referência técnica distrital (RTD) de oftalmologia da SES-DF. Os maiores cuidados do albino são com a pele e com a visão | Foto: Agência Brasil A especialidade do servidor é fundamental nos cuidados oferecidos às pessoas com albinismo. “A condição afeta diretamente a visão, pois a melanina desempenha um papel crucial na formação e funcionamento dos olhos. Indivíduos com albinismo frequentemente apresentam problemas visuais”, explica. Desafios Entre os principais desafios estão o nistagmo, movimento involuntário e rápido dos olhos; o estrabismo, quando os olhos não se alinham corretamente; e a fotofobia, sensibilidade excessiva à luz. Além disso, muitos pacientes têm visão subnormal, devido à falta de pigmentação na retina, o que afeta a acuidade visual. A falta de pigmento na íris pode causar transparência, permitindo que mais luz entre no olho e cause desconforto, além de reduzir a capacidade dos olhos de lidar com o brilho. Os maiores cuidados são relativos à pele. Com a diminuição ou ausência da melanina, o corpo da pessoa não se defende adequadamente da exposição solar, aumentando a chance de ocorrência de queimaduras. Se não houver cuidados, pode ocorrer o desenvolvimento de câncer de pele antes mesmo dos 30 anos de idade. O uso de roupas adequadas, chapéus e protetores solares com fator de proteção acima de 50 é recomendado desde a infância, além de evitar qualquer exposição solar entre 10h e 16h. Óculos, escuros e de grau, completam as principais medidas adotadas. Atendimento Pessoas com albinismo podem ser atendidos por equipes de saúde da família em uma das 176 Unidades Básicas de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde No DF, pessoas com albinismo podem ser atendidos na rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por meio das equipes de saúde da família. De acordo com a necessidade, o atendimento pode ser realizado com profissionais de dermatologia, oftalmologia, de saúde mental, assistência social e de outras áreas, em policlínicas e em centros de referência. “Na rede pública do Distrito Federal, o acompanhamento pode ocorrer tanto na atenção primária quanto nas policlínicas, especialmente nos casos que demandam atenção especializada contínua. A avaliação dermatológica anual deve ser rotineira”, destaca a médica Ana Carolina de Souza Igreja, RTD de dermatologia. O diagnóstico precoce é fundamental, envolvendo exame clínico e histórico familiar. De acordo com a avaliação, a SES-DF também faz o encaminhamento para o setor genético. Genética [LEIA_TAMBEM]A médica Gabrielle Roos Diehl, RTD de genética da SES-DF, esclarece que indivíduos podem ser portadores de variantes em genes associados ao albinismo sem manifestarem a condição. Da mesma forma, pessoas com albinismo podem ter filhos sem a condição, se o parceiro não possuir a mesma alteração genética recessiva. “O risco de uma criança nascer com albinismo depende do tipo da condição e do padrão de herança envolvido", detalha. Vale lembrar ainda que há o albinismo oculocutâneo (OCA), que afeta olhos e pele, e o albinismo ocular (OA), envolvendo apenas os olhos e ligado ao cromossomo X, herdado da mãe. “Nesse caso, geralmente, apenas os homens são afetados, pois herdam o cromossomo X com o gene alterado da mãe”, explica a geneticista. Nem toda manifestação do albinismo é igual. A pessoa pode ter a pele em vários tons, do branco ao marrom. Já os cabelos podem ser desde completamente brancos até o ruivo, loiro ou mesmo castanho. Quanto aos olhos, também é possível haver uma aparência azulada, muito clara, até o castanho. Com o passar dos anos, tanto cabelos quanto olhos e pele podem apresentar mudanças. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Expansão do programa Em um Piscar de Olhos beneficiará mais de 56 mil alunos da rede pública
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF) e com o Instituto Elisedape, anunciou na quinta-feira (15) a ampliação do projeto Em um Piscar de Olhos para todas as 14 coordenações regionais de ensino (CRE). A expansão da iniciativa que leva atendimento oftalmológico preventivo e realiza distribuição de óculos de grau gratuitamente nas escolas do Distrito Federal permitirá o atendimento de mais de 56 mil estudantes. O projeto já realizou cerca de 40 mil atendimentos no Distrito Federal e, no mês de maio, entregou óculos de grau para estudantes do Gama, Sobradinho e Ceilândia. Agora, serão realizados ao todo 35 mutirões de triagem ocular, a partir de 26 de maio, a começar pela CRE de Planaltina. As triagens nas escolas das demais CREs ocorrerão no segundo semestre do ano letivo. A SEEDF irá selecionar escolas prioritárias, incluídas no Programa de Saúde do Estudante (PSE). O projeto identifica estudantes com problemas na visão e oferta óculos de grau aos que necessitarem | Foto: André Amendoeira/SEEDF Os estudantes farão o exame de vista nas escolas e aqueles identificados com problemas de refração visual serão triados para consulta mais detalhada, com a presença de seus responsáveis. Nessa consulta, serão indicados os tratamentos e a eventual necessidade do uso de óculos de grau, que será ofertado gratuitamente pelo programa. Os alunos que necessitarem de óculos terão a oportunidade de escolher, entre 40 modelos, a armação que melhor se adapte ao seu gosto pessoal. Realizado no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Planaltina, o evento de lançamento reuniu diversas autoridades. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, destacou a importância da ampliação do projeto: “Sabemos que os problemas de visão impactam diretamente na aprendizagem. Então, desde a educação infantil até o ensino médio, queremos trabalhar nas 14 regionais de ensino ampliando cada vez mais o Em um Piscar de Olhos". Parceria entre setores As autoridades presentes reforçaram a importância da união entre setores para a promoção da saúde ocular dos estudantes O deputado federal Rafael Prudente, responsável pela emenda orçamentária que permitirá a ampliação do programa, destacou a importância do trabalho conjunto entre as secretarias para atender os alunos com problemas de vista. “Esse trabalho entre as secretarias de Educação e de Saúde tem por objetivo atender o maior número de pessoas possível. Serão mais de 50 mil alunos atendidos. Esperamos com isso melhorar as notas, melhorar os índices da educação e a vida dos alunos que vão ser atendidos", afirmou. Valmir Lemos, secretário adjunto da Secretaria de Saúde, reforçou a fala do parlamentar, acrescentando a importância do projeto no tocante à gratuidade no atendimento e para aquisição dos óculos, visto que muitos pais não têm condições financeiras de arcar com os custos. “É importante a identificação do problema de vista nessa fase escolar e a oferta de óculos, já que muitos desses estudantes irão precisar dar continuidade no tratamento ocular e pelo projeto a consulta, os exames e os óculos serão gratuitos”, enfatizou. Banco de dados Além dos exames de vista e da distribuição de óculos, a ação irá subsidiar o banco de informações sobre acuidade visual, como explica o idealizador do projeto, Leonardo Figueiredo. “Todos os alunos atendidos serão cadastrados nesse sistema de informação da Secretária de Saúde. Isso significa que os resultados dos exames e receitas vão estar disponíveis para os pais e alunos sempre que precisarem”, explicou. A iniciativa irá disponibilizar dados estatísticos por faixa etária, sexo, tipo de problema de acuidade visual encontrado, dentre outros fatores. Esses dados poderão nortear políticas públicas e estudos sobre doenças oculares em crianças e adolescentes em fase escolar. Os dados dos menores serão protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). *Com informações da Secretaria de Educação
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HBDF já realizou mais de 1.200 cirurgias oftalmológicas em 2024
Esta terça-feira (7) marca o Dia Mundial do Oftalmologista, uma celebração que destaca a importância desses profissionais e a vitalidade dos cuidados oculares. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), único no SUS a oferecer subespecialidades oftalmológicas específicas, essa data ganha ainda mais relevância. Hospital de Base do DF é referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Durante o ano de 2023, o serviço de Oftalmologia do HBDF realizou 2.030 cirurgias eletivas e 305 cirurgias de urgência e emergência. Em 2024, já foram realizadas 1.200 cirurgias eletivas e 90 cirurgias de urgência e emergência apenas nos primeiros quatro meses do ano. Quanto às consultas, em 2023 foram 21.232, número que já alcançou 7.700 entre janeiro e abril de 2024. O chefe do Serviço de Oftalmologia do HBDF, Danillo Almeida, ressalta a importância do hospital como uma referência em cuidados oftalmológicos de alta complexidade na rede pública de saúde. “Oferecemos subespecialidades oftalmológicas como transplante de córnea, cirurgia de órbita, implante de tubo de drenagem para glaucomas avançados, cirurgia de vitrectomia (retina), entre outras; além de atendimento de urgência pelo pronto-socorro e internações”, destaca o médico. Nesta data especial, Danillo Almeida faz um apelo à população: a realização de consultas oftalmológicas periódicas é fundamental para prevenir doenças oculares que podem levar à cegueira. Ele enfatiza que medidas simples, como alimentação balanceada, bom consumo de vitaminas e uso adequado de óculos de sol, podem ser protetoras da saúde ocular. “A intenção é prevenir algumas doenças ou tratá-las precocemente para evitar complicações futuras”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF
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Encontro oftalmológico no HBDF promove avanços na cirurgia de catarata
Os principais cirurgiões de catarata dos grandes serviços oftalmológicos da capital se reuniram no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para discutir casos desafiadores. Durante o evento Faco Clube Brasília, foram apresentados avanços e novas tecnologias na área. Evento no Hospital de Base do DF promoveu troca de conhecimentos entre especialistas em catarata e cirurgiões em formação | Foto: Divulgação/IgesDF O encontro foi realizado na noite da última quarta-feira (27), onde se destacou uma abordagem sobre a otimização dos parâmetros utilizados na técnica de Facoemulsificação, conduzida pelo oftalmologista Durval Carvalho, especialista em cirurgia de catarata. Os oftalmologistas Jonathan Lake e Carlos Souza, do HBDF, analisaram casos clínicos que suscitaram debates sobre a melhor conduta em cataratas de diferentes estágios de maturidade. O oftalmologista e chefe do serviço de oftalmologia do HBDF, Danillo Almeida, comentou a importância desse evento no hospital: “O Faco Clube Brasília é uma oportunidade única para a troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais da área. Além de promover o aprimoramento de nossos residentes, contribuindo significativamente para a melhoria contínua do atendimento oftalmológico, beneficiando diretamente nossos pacientes.” A organização do evento pelos residentes do 3º ano do hospital promoveu uma dinâmica participativa entre cirurgiões em formação e os mais experientes. *Com informações do IgesDF
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Hospital Regional da Asa Norte completa 39 anos e ganha homenagem da CLDF
Nesta segunda-feira (4), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) completou 39 anos de existência. Para celebrar a data, foi realizada uma sessão solene na própria unidade, promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Houve apresentação musical, bolo e entrega de moção de louvor a servidores. Secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, lembrou que o Hran desempenha papel de hospital escola e contribui na formação de vários profissionais | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Representando a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destacou que o momento é especial para reconhecer não apenas a passagem do tempo, mas também a missão do hospital em servir a comunidade. “Ao longo dessas quatro décadas, o Hran se estabeleceu como um farol de esperança, oferecendo cuidados excepcionais em diversas especialidades médicas. De queimaduras à cirurgia bariátrica, de pediatria à geriatria. Cada serviço reflete a busca incessante por proporcionar o melhor atendimento aos pacientes”, afirmou durante o evento proposto pelo deputado distrital Jorge Viana (PSD). A unidade conta atualmente com 81 leitos de pronto-socorro nas áreas de cirurgia geral, cirurgia plástica, clínica médica, odontologia, ginecologia e obstetrícia, oftalmologia, pediatria, queimado; e 286 para internações em outras especialidades. Além de focar no cuidado e na cura, o Hran possui ainda função de Hospital de Ensino, credenciado pelos ministérios da Educação (ME) e da Saúde (MS). O Ambulatório de Mola, por exemplo, é referência em formação de futuros profissionais de medicina e de residentes que desejam aprender técnicas de tratamento à chamada “mola hidatiforme” ou “gestação molar” – doença com causas ainda desconhecidas, que ocorre quando há fecundação anormal do óvulo. Vânia Costa: Paciente é acompanhada desde 2019 pela equipe da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), após sofrer um acidente doméstico e queimar 18% de seu corpo “O Hran é uma instituição de grande complexidade de serviços e que possui atuação exemplar de seus profissionais, com ampla atenção assistencial à população do DF. Merece todas as homenagens”, enfatizou Viana. Modelo de assistência Da urgência à reabilitação, o Hran é referência em diversos serviços, especialmente no atendimento a vítimas de queimaduras. A Unidade de Queimados recebe, por ano, cerca de 3 mil pacientes, cuja média de internação é de 10% (cerca de 300 casos anuais). As pessoas atendidas recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar, mesmo após a alta hospitalar. É o caso de Vânia Costa, 56, que sofreu um acidente doméstico em 2019 e teve 18% do corpo queimado. “Sempre fui muito bem atendida aqui, a equipe é excelente. Faço fisioterapia e sou acompanhada pelo menos a cada seis meses com dermatologista. Todos aqui trabalham com muito amor e carinho”, avaliou. Submetida à cirurgia bariátrica em 2022 no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Tatiany Alves continua a ser acompanhada por equipe multidisciplinar da unidade No início deste ano, seis médicos do Hran receberam do MS a autorização para fazer transplantes de pele. O procedimento já era realizado, mas por meio de concessões emergenciais. Com a anuência, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) pode agora solicitar diretamente aos bancos de pele e, de forma inédita, coletar pele de doadores de tecidos – assim como ocorre com coração, rins e córnea, por exemplo. Dentre os serviços que são referência no Hran está também o Ambulatório de Cirurgia Bariátrica. Paciente da unidade, Tatiany Morais, 49, é acompanhada por equipe multidisciplinar desde antes de seu procedimento cirúrgico, em outubro de 2022. “Consegui emagrecer 67 quilos e sigo tendo consultas regularmente com toda a equipe, incluindo nutricionista, cirurgiã e dermatologista. São todos maravilhosos, me atendem superbem, com humanização. Estou muito feliz com os meus resultados”, avaliou. [Olho texto=”“Os trabalhadores do hospital mostraram sua dedicação e seu amor pela profissão. Éramos, na época, linha de frente da atenção e do cuidado ao paciente com covid-19. Vivemos momentos inimagináveis e desafiadores. Agradeço a todos pela garra”” assinatura=”Paulo Roberto da Silva Júnior, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já o Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran, há 20 anos no DF, é modelo não apenas na capital, mas em toda a região Centro-Oeste. O ambulatório possui equipe interdisciplinar de 17 profissionais, como cirurgiões plásticos, cirurgiões dentistas e fonoaudiólogos, psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros e técnicos em enfermagem. As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns entre as que ocorrem na cabeça e no pescoço. Estima-se que, no mundo, ocorra um caso de fissura a cada 700 nascimentos. Outro destaque no hospital é o Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown), que comemorou uma década de funcionamento em abril deste ano. Modelo nacional no tratamento de pessoas com a síndrome, a unidade traz em sua trajetória o acolhimento a cerca de 2.100 famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o público masculino, a referência é o Ambulatório de Andrologia e Saúde do Homem. O local atende pacientes de todo o DF, encaminhados via Complexo Regulador. Mensalmente, é realizada uma média de 140 consultas. Único hospital a trabalhar com intervenções do tipo, o Hran é também modelo em cirurgia de catarata e glaucoma congênitos em crianças e adolescentes. Um dos ambulatórios de oftalmologia da unidade é exclusivo ao atendimento de pacientes de até 15 anos. Covid-19 No período da pandemia, o hospital foi a referência no atendimento a casos de coronavírus dentro da capital. Um reflexo da atuação dos profissionais, segundo o superintendente da Região de Saúde Central, Paulo Roberto da Silva Júnior, presente na solenidade de comemoração. “Os trabalhadores do hospital mostraram sua dedicação e seu amor pela profissão. Éramos, na época, linha de frente da atenção e do cuidado ao paciente com covid-19. Vivemos momentos inimagináveis e desafiadores. Agradeço a todos pela garra.” *Com informações da SES-DF
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GDF anuncia mais de mil cirurgias oftalmológicas
Mais de mil cirurgias oftalmológicas serão realizadas em hospitais da rede complementar da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). A assinatura de três contratos vai garantir a realização de 1.106 procedimentos. Seguindo o credenciamento lançado em junho, foram homologadas as propostas do Hospital de Olhos (CBV), do Hospital Dia e da Oftalmed. O investimento total supera os R$ 2,8 milhões. “Com os procedimentos contratados, vamos atender praticamente todos os pacientes em espera. Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As cirurgias serão realizadas no Hospital de Olhos (CBV), no Hospital Dia e na OftalMed | Foto: Divulgação/ Secretaria de Saúde Serão realizadas cirurgias de catarata (350), estrabismo (104), vitrectomia (649) e retinopexia (3). O total de procedimentos foi dividido de forma proporcional e igualitária, de acordo com as normas vigentes e as propostas apresentadas pelas empresas aprovadas. O Hospital Dia fará 117 cirurgias de catarata. O OftalMed será responsável por 117 de catarata e 53 de estrabismo. Já o CBV será contratado para os 819 procedimentos restantes. O subsecretário de compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que as três instituições da rede complementar precisaram manter as exigências de qualificação econômico-financeira e habilitação fiscal, social, trabalhista e jurídica, além de análise técnica da própria secretaria. “Tivemos mais propostas que o número de vagas a serem contratadas. Isso significa que estamos com uma boa relação com a rede complementar, que reconhece a seriedade na condução dos contratos”, avalia. [Olho texto=”“Nossa rede continuará a realizar os serviços, mas, neste momento, esse reforço da rede complementar será fundamental para atender a uma demanda reprimida que cresceu durante a fase mais crítica da pandemia”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] População beneficiada A iniciativa vai beneficiar tanto adultos quanto crianças e idosos. Todos serão encaminhados para os hospitais da rede complementar, conforme as listas de prioridades organizadas pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. A porta de entrada para quem precisa dessas cirurgias é a rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde ocorre o primeiro atendimento. De lá, os profissionais de saúde direcionam os pacientes para um dos dez ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Guará (HRGu), Asa Norte (Hran), Paranoá (HRL) e Sobradinho (HRS), além do Instituto Hospital de Base, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em paralelo aos procedimentos realizados na rede complementar, as unidades da SES-DF também continuarão a fazer cirurgias, sendo o Hran referência para crianças e o HRT o maior receptor de pacientes com catarata. Para os casos de emergências, como cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos, os atendimentos ficam concentrados no Hospital de Base e no HRT, com pronto-socorro 24 horas, e o Hran, com funcionamento das 7h às 19h. As três unidades acolhem pacientes de todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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GDF vai contratar 7 mil cirurgias na rede complementar
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) vai lançar, ainda neste mês, o edital de credenciamento para empresas da rede complementar de saúde para a execução de quase 7 mil cirurgias. Em um prazo de 12 meses, as listas de espera pelos procedimentos eletivos de áreas como oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço devem ser reduzidas em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões. A secretária da Saúde, Lucilene Florêncio, afirma que o chamamento público para as instituições de saúde complementar vai ter muitos interessados. Em fases anteriores houve muito sucesso: desde outubro, 2.800 procedimentos foram realizados | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “Será um chamamento público para as instituições de saúde complementar, em que todos entregam suas propostas e se credenciam para participar. Teremos muitos interessados”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora cita o sucesso das duas fases anteriores já lançadas em parceria com a rede de saúde complementar. Desde outubro, 2.800 procedimentos foram realizados. [Olho texto=”“Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a secretária de Saúde, houve um aumento nas listas de espera de cirurgias eletivas, de menos complexidade, durante a fase mais aguda da pandemia, quando os hospitais da rede pública ficaram concentrados nos atendimentos em decorrência da covid-19. “Por conta dessas listas de espera, ações foram tomadas pela SES-DF, como a realização de contratos com a saúde complementar e força-tarefa nos próprios hospitais da rede, além do esforço para o recadastramento dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, detalha a gestora. Com os novos editais de credenciamento, serão beneficiados pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios, biópsias (para as colecistectomias – procedimento cirúrgico que consiste na retirada da vesícula biliar – e histerectomias – remoção do útero), além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. A iniciativa conta com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas via editais de credenciamento | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF O lançamento do editais de credenciamento, previsto na legislação de complementaridade do SUS, é precedido pela autorização do Conselho de Saúde do Distrito Federal. A iniciativa conta com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. Há a expectativa de realizar até 25 mil cirurgias eletivas via editais de credenciamento. Em um mês: 400 cirurgias Em contratos já firmados com sete hospitais da rede de saúde complementar, a SES-DF já está ofertando 849 cirurgias eletivas. Desse total, 400 procedimentos foram feitos nos últimos 30 dias, dentre eles, hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e remoção cirúrgica do útero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os hospitais contratados e nós já contamos com a experiência nesse tipo de iniciativa, e isso ajudou a termos uma realização mais rápida”, afirma o secretário-adjunto de assistência à saúde, Luciano Agrizzi. Este edital de credenciamento complementa outros contratos assinados em outubro de 2022, quando foram realizadas 2.384 cirurgias dessas mesmas áreas. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS) é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha o documento, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Reformas no HRT ampliarão capacidade de atendimento
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) iniciou os serviços de renovação de sua infraestrutura física. São cinco intervenções simultâneas para ampliar a capacidade de atendimento e melhorar o conforto dos pacientes, servidores e acompanhantes. Empresas contratadas para realizar as adequações trabalham na área de oncologia, oftalmologia, pronto-socorro pediátrico, guaritas de segurança e setores administrativos. [Olho texto=”“Fizemos um planejamento para permitir que os serviços fossem realizados sem precisar interromper os atendimentos”” assinatura=”Felipe Motinha, diretor do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] As adequações realizadas no HRT são possíveis graças aos contratos de manutenção regular assinados pela Secretaria de Saúde (SES) em 2022. O próprio hospital já teve as suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulto e pediátrica recuperadas. “Não há como a gente falar em assistência sem falar em infraestrutura. Está diretamente ligado. Se não tem infraestrutura, não conseguimos fazer um bom atendimento”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ao todo, a pasta fez um investimento de R$ 74 milhões para garantir o funcionamento de 297 unidades. As contratações agilizam serviços como ajustes de instalações de água e energia, pinturas, reformas de pisos, troca de janelas, entre outras necessidades. Os novos contratos atendem desde unidades básicas de saúde (UBSs) a hospitais, passando por policlínicas, laboratórios e centros de atenção psicossocial. Ao todo, a SES administra cerca de 440 mil m² de área construída em todo o Distrito Federal. Mudanças nas divisórias e portas vão permitir a reacomodação dos equipamentos e atender com maior conforto os pacientes | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Melhorias O destaque fica para o espaço dentro do HRT que abriga a oncologia. A ala de atendimento aos pacientes em tratamento contra o câncer está em fase de adequação para aumentar em 50% o número de leitos, de doze para dezoito, além de recuperar os atuais. O posto de enfermagem e a sala para tratamento ficarão preparadas para o hospital ampliar a quantidade de consultas e de procedimentos de quimioterapia. A unidade também já conta com um centro de radiologia. “São mudanças para tornar o hospital uma referência no setor”, afirma o diretor do HRT, Felipe Motinha. Nos corredores da oftalmologia, a troca do piso, pintura e mudanças nas divisórias e portas vão permitir a reacomodação dos equipamentos e atender com maior conforto os pacientes, especialmente os que dão entrada pela emergência. O HRT chega a receber 100 pacientes sem agendamento por dia, com casos que variam desde infecções até pequenos objetos inseridos nos olhos. O local também é utilizado para as forças-tarefas de cirurgia de catarata realizadas pela unidade. Já o pronto-socorro recebe uma renovação da fachada, pintura e um fraldário. Todas as atividades de renovação foram organizadas de forma a não prejudicar o dia a dia do hospital. “Fizemos um planejamento para permitir que os serviços fossem realizados sem precisar interromper os atendimentos”, explica o diretor. Ao lado da entrada principal, uma janela foi removida para permitir a entrada de material e saída de entulhos sem interromper o fluxo de pacientes, o que também evita a possibilidade de contaminação. Entre as cinco intervenções simultâneas no HRT, estão as obras nas guaritas de segurança Os serviços são vistos logo na entrada. À frente das portarias, os seguranças ficarão agora em abrigos protegidos. Por fim, setores administrativos também receberam nova pintura e reforma do piso. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha chama atenção para os cuidados com a saúde ocular
O mês de abril é dedicado à conscientização e prevenção da cegueira e ao cuidado com a saúde ocular. A campanha Abril Marrom chama a atenção para os cuidados com a saúde dos olhos. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cegueira e a deficiência visual poderiam ser evitadas em cerca de 80% dos casos. “A cegueira pode ser considerada reversível, como no caso da catarata, ou irreversível, como no caso da retinopatia diabética, do glaucoma, do descolamento de retina, da degeneração macular relacionada à idade e doenças genéticas”, explica a chefe do serviço de oftalmologia do Hospital de Base, Viviane de Oliveira Pereira. [Olho texto=”De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cegueira e a deficiência visual poderiam ser evitadas em cerca de 80% dos casos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A especialista do Hospital de Base, em cujo ambulatório de oftalmologia foram realizados 8.454 atendimentos de janeiro a setembro de 2022, aponta a necessidade de avaliações oftalmológicas periódicas. “A melhor forma de prevenção da cegueira, sejam as irreversíveis, sejam as reversíveis, é realizando avaliações oftalmológicas periódicas, a fim de identificar precocemente qualquer alteração”, ressalta Viviane. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a cegueira e a deficiência visual poderiam ser evitadas em cerca de 80% dos casos | Foto: Davidyson Damaceno /IgesDF A médica explica, ainda, que o avanço de algumas doenças oculares pode ser evitado. “É possível evitar que a catarata, por exemplo, avance a ponto de causar cegueira”, explicou a oftalmologista. Existem algumas formas de prevenir a perda da visão, como identificar o aumento da pressão ocular, prevenindo o glaucoma, e realizar o diagnóstico e tratamento adequado de lesões predisponentes ao descolamento de retina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Viviane destaca a importância da campanha: “É um alerta quanto à necessidade de realizar avaliações oftalmológicas periódicas, a fim de evitar possíveis causas de cegueira ou diagnosticar precocemente algumas doenças, minimizando o acometimento visual.” Rodrigo Conti, diretor de Atenção à Saúde do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), ressalta “a importância de políticas públicas de saúde e da conscientização social. Além disso, muitas doenças oculares são tratáveis e controláveis, sobretudo se diagnosticadas precocemente. O IgesDF tem participado da realização de mutirões, em parceria com a Secretaria de Saúde, voltados exclusivamente para a saúde ocular, tanto na prevenção e diagnóstico quanto para realização de cirurgias como a de catarata, por exemplo.” *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Força-tarefa faz 225 cirurgias de catarata em 40 dias
Com força-tarefa para ampliar o número de cirurgias de catarata, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou, em 40 dias, 225 cirurgias até esta segunda-feira (13). Zerando a própria fila de espera, a unidade já iniciou o atendimento de pacientes que aguardam na fila da regulação do DF. Além do HRT, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência para esse tipo de procedimento. [Olho texto=”“O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”” assinatura=”José Alberto de Aguiar Júnior, diretor do HRT ” esquerda_direita_centro=”direita”] Diretor do HRT, o médico oftalmologista José Alberto de Aguiar Júnior explica que, como a lista é dinâmica, sempre entram novas pessoas na fila. As cirurgias da força-tarefa ocorrem às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite, e a equipe recebe reforço de três especialistas em operações de catarata, três cirurgiões auxiliares, além de enfermeiros e técnicos. “O paciente que está esperando há muito tempo volta a ter mais autoestima, funcionalidade, retorno à atividade laboral”, destaca o diretor. Em geral, os pacientes têm mais de 60 anos, faixa etária em que a doença costuma ser diagnosticada. A força-tarefa de cirurgias de catarata no HRT ocorre às segundas, terças e sextas-feiras sempre à noite | Foto: Tony Winston/Agência Saúde Segurança e autoestima É o caso de Maria Vilani, 60 anos. Em 2020, ela, que usava óculos há muitos anos, começou a sentir dificuldades com a visão. “Ficava tudo muito embaçado, e fui ao médico pensando que precisaria mudar o grau dos meus óculos”. Na consulta, descobriu que estava com catarata e precisaria de cirurgia. Os problemas afetaram diretamente as atividades cotidianas e também o trabalho de Vilani, que é diarista de serviços domésticos. “Era muito desgastante, porque gera muita insegurança. Eu tinha medo de atravessar uma pista, principalmente à noite, de alguém se aproximar de mim e eu não ver. Fiquei muito ansiosa porque a minha vida estava se dividindo entre antes e depois a cirurgia”, conta. Além disso, surgiram problemas para pegar ônibus, para ver os números no elevador e até para cozinhar. Com o tempo, até andar na rua passou a ser um desafio, pois, com a visão limitada, ela não percebia desníveis, como degraus. Após passar pela operação nos dois olhos em fevereiro, Maria Vilani, 60 anos, já sente melhoras: “O que fiz primeiro está ótimo agora, o outro está melhorando. Estou enxergando melhor agora sem óculos do que antes com os óculos” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Desde que passou pela cirurgia de catarata, primeiro no olho esquerdo, em 3 de fevereiro, e depois no olho direito, em 24 de fevereiro, Vilani já sente melhoras significativas. “O que fiz primeiro está ótimo agora, o outro está melhorando. Estou enxergando melhor agora sem óculos do que antes com os óculos”, avalia. Outro ponto importante para a diarista é o aumento da autoestima e o retorno de hobbies, como artesanato e costura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sintomas A catarata é um processo degenerativo do cristalino, lente natural transparente que fica no interior do globo ocular, que deixa a visão opaca. Entre os motivos, a causa principal é o envelhecimento, mas há casos raros de catarata congênita (de nascença) ou provocada por fatores externos, como traumas. Alguns dos sintomas são visão embaçada e sensibilidade à luz. Com o avanço da doença, a dificuldade de enxergar pode evoluir e causar até cegueira. Após diagnóstico, o tratamento é cirúrgico, e o cristalino do olho é substituído por lente artificial. O pós-operatório exige repouso. “Nós vamos continuar realizando essa força-tarefa até quando pudermos diminuir, consideravelmente, o tempo de espera de quem aguarda por uma cirurgia de catarata. Não temos prazo para encerrar o mutirão”, afirma diretor do HRT, José Alberto de Aguiar Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde
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R$ 24 milhões de emendas parlamentares já estão disponíveis para a Saúde
Os R$ 24 milhões provenientes de emendas parlamentares solicitados pela governadora em exercício Celina Leão para a realização de um mutirão de cirurgias já estão disponíveis, segundo edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (23). O montante se somará a recursos federais no valor de R$ 12 milhões. A destinação de emendas para as cirurgias foi solicitada aos distritais no dia 14 deste mês. [Olho texto=”“Esta é uma visita de gratidão, de agradecimento aos 24 deputados distritais que estão colaborando com a Secretaria de Saúde. Vamos conseguir reduzir a fila de cirurgias em mais da metade”” assinatura=”Celina Leão, governadora em exercício” esquerda_direita_centro=”direita”] O aporte será destinado a procedimentos em ortopedia, com cirurgias de membros superiores e inferiores (pé e tornozelo), e nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias de oftalmologia também serão impulsionadas, em especial as operações de catarata, pterígio e pálpebras. A governadora em exercício Celina Leão fez uma visita de gratidão aos deputados distritais pela colaboração com a Secretaria de Saúde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Esta é uma visita de gratidão, de agradecimento aos 24 deputados distritais que estão colaborando com a Secretaria de Saúde. Vamos conseguir reduzir a fila de cirurgias em mais da metade”, afirmou Celina Leão. “Também aproveitamos o encontro para conversar sobre as medidas que o Governo do Distrito Federal está tomando para fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde)”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o que disse a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio ao participar da reunião do dia 14, o plano é realizar os primeiros 10 mil procedimentos custeados pelas emendas parlamentares já no final de março. “Vamos começar pelas cirurgias de menor complexidade”, informou. “Levaremos em consideração o tempo de fila e a gravidade da doença, sempre usando o Complexo Regulador de Saúde para dar transparência ao processo”.
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CLDF aprova crédito extra de R$ 24 milhões para realização de cirurgias
[Olho texto=”“Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta quinta-feira (16) um crédito extra de R$ 24 milhões para a realização de cirurgias eletivas no Distrito Federal. O objetivo é ampliar o trabalho realizado pela Secretaria de Saúde (SES) para atender a uma lista de espera de aproximadamente 30 mil pessoas, formada devido à interrupção dos procedimentos eletivos durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19. Em votações simbólicas em dois turnos, os deputados distritais aprovaram o Projeto de Lei nº 129/2023, que abre crédito ao orçamento do ano corrente para destinar R$ 10 mil ao Fundo de Saúde do DF. Cada parlamentar apresentou uma emenda individual para adicionar R$ 1 milhão à proposta inicial, conforme acertado com a governadora em exercício Celina Leão. Dessa forma, a lei foi aprovada com crédito total de R$ 24 milhões. Câmara Legislativa do Distrito Federal garante R$ 24 milhões para mutirão de cirurgias eletivas | Foto: CLDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vários distritais se empenharam em fechar o acordo. O deputado Chico Vigilante ressaltou ser uma iniciativa de todos os parlamentares. Na quarta-feira (15), um acordo entre os líderes foi firmado durante a sessão ordinária da CLDF para agilizar a votação da proposta. O deputado Jorge Vianna comemorou que o tema saúde esteja em pauta. Já o deputado Iolando defendeu o modelo do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para agilizar as contratações e as compras de insumos. De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a celeridade na liberação dos recursos permitirá o início dos procedimentos em março. “Vamos conseguir reforçar o atendimento à população e reduzir a lista de espera. Agradecemos aos deputados distritais pelo apoio. Essa é uma demanda da sociedade que depende de uma construção coletiva”, afirma. O Distrito Federal deve receber, ainda, mais R$ 12 milhões em recursos federais, também com foco na realização de cirurgias. O aporte será destinado a procedimentos em ortopedia, com cirurgias de membros superiores e inferiores (pé e tornozelo), e nas áreas de urologia, histerectomia (remoção do útero), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e proctologia. As cirurgias oftalmológicas também serão impulsionadas, em especial as operações de catarata, pterígio (alteração na membrana transparente do olho) e pálpebras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hvep terá 150 consultas diárias com novo bloco, um aumento de 50%
Brasília, 5 de setembro de 2022 – Os atendimentos no novo bloco do Hospital Veterinário do Distrito Federal (Hvep) começaram nesta segunda-feira (5). Com o anexo, construído a partir de aporte de R$ 915 mil, a comunidade tem acesso a mais quatro especialidades médicas: oftalmologia, oncologia, dermatologia e cardiologia. Até então, só havia ortopedia, clínica cirúrgica e geral. Confira o vídeo: Com as novas instalações, o número de consultas diárias do equipamento público deve aumentar em 50%, passando de 100 para 150. “Nossa expectativa é ajudar cada vez mais pacientes e, no futuro, esperamos que a gente consiga descentralizar o hospital, abrindo uma nova unidade na região norte”, diz. A estrutura conta com quatro consultórios, três centros cirúrgicos e área administrativa (recepção, copa para funcionários, almoxarifado e depósito). Também foi criada uma ala de internação 24 horas, com dez vagas para animais com o quadro de saúde considerado mais grave. São cinco baias para cães e cinco para gatos. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço. Por mês, até 300 pacientes terão acesso ao serviço de internação 24 horas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “Acredito que estamos caminhando para um futuro próspero em que conseguimos atender a todos de forma digna. E mostrar para população que o animalzinho precisa de cuidados, seja profiláticos, aqueles antes de adoecer, ou após o adoecimento, com a gente”, afirma a diretora do Hvep, Mayara Cauper. Impacto O cachorrinho Maylon foi um dos primeiros pacientes a serem atendidos no novo bloco do Hvep, nesta segunda (5). O pet de 14 anos – idade considerada avançada para os caninos – passou por uma cirurgia para retirar nódulos do rabo e voltou para casa no mesmo dia. O tutor do bichinho é o comerciante Francisco Lopes, 47 anos. “Não conhecia o hospital. Levei o Maylon em uma clínica privada e me indicaram aqui. Agendei rapidinho pelo site, sem precisar pegar fila, e hoje ele já fez a cirurgia. Fiquei muito confiante com o tratamento, foi excelente”, conta Francisco. A cadela Safira também passou por uma cirurgia no Hvep para a retirada de um tumor localizado na mama direita. Nesta segunda (5), ela voltou ao local para uma consulta pós-cirúrgica, junto com o tutor, o professor Pedro Henrique Pereira, 35 anos. Morador de Planaltina, Pedro não poupa esforços em garantir o bem-estar dos pets – além de Safira, ele cuida de mais três cachorrinhos. “Ela foi muito bem assistida, eles têm muito cuidado com os bichinhos. Que venha um hospital em cada cidade, porque nossos animais precisam de cuidados”, completa o docente. O comerciante Francisco Lopes, 47 anos, ficou muito satisfeito com o tratamento dado a seu cachorro Maylon no novo bloco do Hvep | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Agendamento Para ter acesso a uma das novas especialidades, o animal precisa ter passado por consulta com o clínico geral do hospital. O médico, então, faz um encaminhamento do paciente para o especialista que for necessário. O Hvep, localizado no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, é gerido pelo Instituto Brasília Ambiental. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, por meio de agendamento presencial ou pelo site Agenda DF (Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal).
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Hospital Veterinário do DF vai oferecer quatro novas especialidades médicas
Brasília, 4 de setembro de 2022 – O novo bloco do Hospital Veterinário do Distrito Federal (HVep) começa a atender nesta segunda-feira (5). A estrutura, que recebeu aporte de R$ 915 mil, aumentará em 50% o número de consultas realizadas, além de promover mais quatro especialidades médicas: cardiologia, oncologia, oftalmologia e dermatologia. Atualmente, o equipamento público atende a 100 pacientes por dia, em clínicas médica, ortopédica e cirúrgica. Com o novo bloco, a capacidade subirá para 150, diariamente, com oportunidade de acesso a sete especialidades. A partir de segunda-feira, o Hospital Veterinário poderá aumentar o número de atendimentos e oferecerá serviço de internação 24 horas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A diretora do Hvep, Mayara Cauper, esclarece que não haverá mudanças no modelo de agendamento de consultas. “Para ter acesso ao atendimento dos especialistas, o animal precisa passar por uma consulta com o clínico geral, que avalia a necessidade de encaminhamento para um especialista. Com o documento em mãos, o tutor pode agendar a consulta na recepção”, explica ela. [Olho texto=”O número de centros cirúrgicos dobrou, passando de três para seis instalações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outra novidade é a criação do serviço de internação 24 horas. Serão 10 vagas diárias para os pacientes com o quadro de saúde considerado mais grave. O tutor poderá acompanhar o animal durante o período de funcionamento do hospital e, após o fim do expediente, o bichinho seguirá sob os cuidados veterinários. Hoje, o Hvep oferece internação até as 17h. Depois, os animais que precisam do suporte noturno são transferidos para clínicas privadas. Segundo a coordenadora do Hvep, Lindiane Samayana, a construção do novo bloco atende uma demanda dos tutores, sobretudo com a oferta de mais especialidades e a possibilidade de permanência dos bichos no hospital durante a noite. O hospital vai disponibilizar 10 vagas diárias para os pacientes com quadro de saúde mais grave e que necessite de internação “É muito triste ver um animal saindo debilitado no final do dia, sem o tutor saber se vai conseguir interná-lo de novo. Tudo isso é o início de uma conquista. Antigamente, só atendíamos clínica médica, depois conseguimos a clínica cirúrgica, ortopedia. Agora temos o serviço 24 horas. Estamos avançando cada vez mais”, afirma a coordenadora. Confiança Josiane Neves e Júnior Melo levam a cadela Luna para atendimento no Hvep. “Todas as vezes que trouxemos ela aqui, foi ótimo”, diz Josiane A escrevente de cartório Josiane Neves Melo, 38 anos, e o motorista de ônibus, Júnior Melo, 38, afirmam que confiam totalmente no trabalho dos médicos veterinários do Hvep. O casal cuida da pequena Luna, uma cadela de três anos da raça pinscher. Luna foi vítima de um atropelamento no final de agosto e ficou extremamente debilitada, tendo que passar por duas cirurgias – ambas realizadas no Hvep. “Ela ficou com o pulmão machucado e teve a bacia pélvica rompida, além de ter ficado muito ferida”, contou Júnior. O modelo de agendamento de consultas não terá mudanças, segundo a diretora do Hvep, Mayara Cauper Apesar da tristeza com a situação de Luna, o casal fica feliz por não precisar arcar com os custos veterinários. “Todas as vezes que trouxemos ela aqui, foi ótimo. Com mais vagas, só tende a melhorar mais”, afirma Josiane. Antes, Luna já tinha sido atendida para dar à luz a cinco filhotes e, aproveitando a ocasião, foi castrada. Quem também torce pelo bem-estar de uma cachorrinha é o estudante Samuel Heitor, 10 anos. Ele adotou a vira-lata Rubi em fevereiro e, desde então, os dois não se desgrudaram. Na última semana, a cadela começou a apresentar sintomas de gripe, como tosse e espirros. Acompanhado do pai, Samuel levou o “xodó” ao hospital. “Eles examinaram ela. Gostei muito”, diz Samuel, que conta como adotou a cadela. “Vi um cara passando com ela na rua e perguntei o preço. Ele me deu e levei pra casa. Sou eu que cuido mais. Agora com ela doente, fico de olho”, completa. O Hvep, localizado no Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, é gerido pelo Instituto Brasília Ambiental. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, a partir de agendamento online (acesse aqui).
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Confira: como prevenir doenças oftalmológicas e procurar assistência no DF
Os olhos são órgãos muito importantes e, por isso, precisam de cuidados. É este o conselho para 10 de julho, Dia da Saúde Ocular. A data foi criada pela Organização Mundial de Saúde para promover o bem-estar e alertar para as doenças que afetam a visão. Referência técnica distrital (RTD) em oftalmologia, a médica Núbia Vanessa ressalta a importância de ser o paciente ser acompanhado por profissionais qualificados. “Quem cuida da saúde ocular é médico oftalmologista”, resume. Rede pública de saúde do DF conta com nove ambulatórios para atendimento oftalmológico | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF A profissional lembra do risco de fazer exames com pessoal não qualificado, que podem deixar de diagnosticar doenças como o glaucoma. Núbia Vanessa ressalta ainda que muitas pessoas não se importam com a saúde dos olhos como deveriam. “Tem paciente que nem sabe que não enxerga com um olho até ir tirar carteira de motorista”, conta. A rede pública oferece atendimento. Para casos sem urgência, como verificar se é preciso usar óculos ou averiguar se o grau está correto, a orientação é buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região onde mora. “A equipe de saúde da família avalia se o caso é oftalmológico e pode também identificar outras situações”, explica o coordenador da Atenção Primária da Secretaria de Saúde, Fernando Érick Damasceno. Clique aqui para saber qual a sua UBS de referência. [Olho texto=”Para casos sem urgência, como verificar se é preciso usar óculos ou averiguar se o grau está correto, a orientação é buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região onde mora” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na UBS, é feito o pedido para uma consulta em um dos nove ambulatórios de oftalmologia, localizados nos hospitais regionais de Ceilândia, Taguatinga, Guará, Asa Norte, Paranoá e Sobradinho, além do Hospital de Base e do Hospital Materno-Infantil (HMIB). O encaminhamento, realizado pelo Complexo Regulador do Distrito Federal, leva em consideração também a especialidade da consulta: por exemplo, um paciente com catarata tem horário marcado com um oftalmologista especializado. Há consultas específicas para avaliações de casos de inflamações, estrabismo e danos na retina, entre outros. Também há atendimento para pacientes com complicações oftalmológicas causadas por hanseníase ou problemas neurológicos, por exemplo. Somente em maio, foram 1.827 agendamentos de consultas. [Olho texto=”A rede pública também oferece atendimento de emergência, em geral, casos de cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Complexo Regulador também faz o encaminhamento para os casos cirúrgicos. Juntos, o Hospital Regional de Taguatinga, Hospital de Base, Hospital Regional da Asa Norte e o Hospital Universitário de Brasília, que é ligado à administração federal, mas atende pacientes da Secretaria de Saúde, realizaram 436 cirurgias oftalmológicas em abril, incluindo casos de catarata, retina, córnea, estrabismo, pterígio calázio, glaucoma e plástica ocular. A rede pública também oferece atendimento de emergência, em geral, casos de cortes, pancadas, queimaduras, conjuntivite e entrada de corpos estranhos nos olhos. Enquanto o pronto-socorro do HRAN funciona diariamente das 7h às 19h, o HRT e o Hospital de Base atendem 24 horas todos os pacientes de todo o DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Hospital veterinário do DF terá atendimentos de cardiologia e oncologia
O Serviço Veterinário Público (HVep) do DF passará a atender as especialidades cardiologia, oncologia, oftalmologia e dermatologia, além das clínicas médica, ortopédica e cirúrgica, contempladas atualmente. Isso será possível em breve devido à ampliação da unidade, cuja obra está em fase de finalização. Outra novidade para os tutores que recorrem ao HVep em busca de tratamento para seus pets será a criação do serviço de internação 24 horas. Animais atendidos no Hvep poderão ter internação 24 horas, a partir da conclusão das obras de ampliação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A dona de casa Raquel Barbosa, moradora de Taguatinga, acompanhava sua cadelinha da raça Shih-tzu, que recebia uma transfusão de sangue. “Ela estava cansada, debilitada, mas já está bem melhor”, comemorava Raquel durante o atendimento. Com a ampliação do hospital, será possível aumentar de 100 para 150 atendimentos diários, um aumento de 50%. “Hoje o hospital não tem internação 24 horas. Nossa internação é somente até as 17h. Os animais que precisam ser internados no período noturno infelizmente são transferidos para clínicas privadas. A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, explicou Lidiene Samayana, diretora da unidade. “A ampliação vai nos dar a oportunidade de internar animais que precisam de um suporte noturno”, diz a diretora do hospital, Lidiene Samayana O Instituto Brasília Ambiental é o responsável pelo hospital. O presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, disse que o Hvep faz parte de um trabalho maior, que é a proteção da fauna silvestre, uma vez que ações de tratamentos e castrações de cães e gatos podem reduzir as zoonoses (enfermidades naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem) ou a procriação desordenada, que acaba interferindo no equilíbrio da fauna silvestre. “A ampliação é mais um passo para expandir esse serviço”, disse Trinchão. Clínica veterinária itinerante O secretário executivo do Instituto Brasília Ambiental, Thúlio Marques, disse que, além da ampliação do HVep, os tutores de animais contam com as unidades móveis de atendimento, serviço que teve início em janeiro deste ano em Samambaia. Depois de quatro meses, a clínica itinerante foi para o Parque Ecológico do Riacho Fundo, onde se encontra atualmente. A unidade é composta por um veterinário e um enfermeiro, que fazem dez atendimentos por dia, como consultas, pequenos curativos e coleta de material para exame.
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