GDF amplia cuidado oncológico com habilitação de radioterapia e novos leitos no HRT
Durante visita técnica de gestores e equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e do Ministério da Saúde (MS) feita na sexta (1º) ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um importante passo no fortalecimento da rede de atenção oncológica ao viabilizar a habilitação de radioterapia e novos leitos de UTI para a unidade hospitalar. Hospital vai ampliar a capacidade de atendimento de 1.500 para 2 mil pacientes mensais | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF As medidas integram o esforço conjunto com o MS dentro do programa Agora tem Especialistas, que visa a acelerar atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF” Juracy Lacerda, secretário de Saúde Em parceria com o MS, o HRT ampliará sua capacidade de atendimento de cerca de 1.500 para mais de 2 mil pacientes mensais, agilizando diagnósticos e tratamentos e reduzindo o tempo de espera na rede pública. A iniciativa se soma ao programa “O câncer não espera. O GDF também não”, lançado em julho com o propósito de garantir atendimento mais ágil, humanizado e coordenado aos pacientes com câncer. [LEIA_TAMBEM]“A habilitação da radioterapia no HRT é uma conquista muito esperada e fundamental para fortalecer a linha de cuidado oncológico no DF”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, durante a visita. Publicadas nas portarias GM/MS nº 7.763 e nº 7.750, as novas medidas incluem inclusão, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do HRT, de serviço de radioterapia, além de quatro leitos de UTI adulto tipo II para pacientes com alto grau de complexidade clínica. “Fortalecer a rede oncológica é um compromisso nacional, e o SUS é uma construção coletiva”, enfatizou o secretário adjunto do MS, Jérzey Timóteo Santos, ao reconhecer o papel estratégico do HRT na articulação de medidas efetivas para enfrentar o câncer com eficiência e agilidade. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Novo programa do GDF amplia acesso a diagnósticos e tratamentos oncológicos na rede pública
Para garantir o atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou o programa “O câncer não espera. O GDF também não”. De gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF), a iniciativa permitirá alavancar os atendimentos com a ampliação dos serviços de consultas, exames, diagnóstico e tratamento a pessoas com câncer. “Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema. Por isso, nos debruçamos sobre essa pauta e desenhamos toda uma linha de cuidado para fortalecer o tratamento oncológico e criamos o programa 'O câncer não espera. O GDF também não'”, explicou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante participação no programa CB.Poder, uma parceria entre a TV Brasília e o jornal Correio Braziliense. Programa do GDF visa a agilizar o atendimento a pacientes oncológicos, com medidas como a criação de uma fila única e a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Criamos um planejamento robusto que começa desde a Atenção Primária até a alta do paciente. Um paciente com o diagnóstico precisa de alguns exames no decorrer da linha de cuidado. Nós colocamos tudo isso num pacote de tratamento. Em vez de ele cair numa linha geral de exames, ele agora cai numa fila única e prioritária. Vamos encurtar o tempo e proporcionar um tratamento mais rápido, o que impactará no prognóstico deste paciente”, acrescentou o titular da pasta. Arte: Divulgação/SES-DF Segundo Lacerda, o programa foi iniciado na última segunda-feira (14), quando 48 pacientes da fila de espera oncológica já foram agendados e 23 iniciaram o tratamento. Nesta quarta-feira (16), outros 40 serão procurados pela equipe da rede de saúde por meio de ligação telefônica para entrarem na nova linha de cuidado. A proposta prevê 1.383 novos tratamentos oncológicos em todo Distrito Federal em três meses. A ampliação do acesso ocorre a partir da reestruturação da linha de cuidado da rede pública. No âmbito interno, as principais ações foram a criação de uma fila única para pacientes oncológicos, a ampliação para dois turnos de atendimento em radioterapia, o aumento de 50% das vagas de radioterapia e a ampliação de consultas. "Hoje o tempo é primordial para um paciente oncológico. Pautado na fila [de espera], o governador determinou uma rápida solução para o problema", disse o secretário Juracy Lacerda, em entrevista nesta quarta (16) | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Agora, os pacientes oncológicos serão classificados na lista de prioridade por meio de um carteirinha e encaminhados a uma fila única, que é coordenada pela Central de Regulação Unificada. Essa classificação permite uma jornada prioritária dentro da rede pública, que se inicia na triagem com oncologista para inclusão qualificada, segue para consulta com especialista com indicação de exames complementares, até chegar ao tratamento ativo, com início do primeiro ciclo, e encaminhamento para cirurgia, radioterapia ou acompanhamento. “Nós criamos um cartão que identifica o paciente para apresentar na triagem e ter um fluxo diferente no atendimento, para garantir mais segurança. Também vamos entrar em contato telefônico com os pacientes que estão na fila para que possam receber os atendimentos”, complementou Juracy Lacerda. Suporte da rede privada e monitoramento Com medidas adotadas pelo GDF, em julho houve redução na fila de espera para pacientes nas filas oncológica e radioterápica | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Externamente, o GDF complementou os serviços oncológicos com o credenciamento da rede privada e ampliou as unidades de atendimento para oito. O credenciamento de clínicas e hospitais especializados teve início em maio. Foram investidos mais de R$ 14 milhões para permitir que pacientes na fila de espera pudessem começar o tratamento. [LEIA_TAMBEM]Segundo a SES-DF, em março, a fila de espera era de 1.519 pessoas, sendo 889 pacientes da oncologia e 630 pacientes da radioterapia. Com as novas medidas adotadas, até julho, houve uma redução para 1.084 pacientes – o que representou a queda de 25% no número de pacientes na oncologia, um total de 669, e 34% na radioterapia, com 415. Além disso, houve uma diminuição nos dias de espera, de 74 para 51 na fila oncológica, e de 54 para 30 na fila radioterápica, quedas de 31% e 44%, respectivamente. No DF, há uma média de 399 pacientes inseridos mensalmente na fila. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a expectativa é que o Distrito Federal tenha 8.831 novos casos entre o triênio de 2023 a 2025. O número aumenta para 10.367 novos casos, quando a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) é considerada na pesquisa. Os tipos de câncer que mais acometem a população são os de mama, cólon e reto e colo do útero, para mulheres; e próstata, cólon e reto e traqueia, brônquio e pulmão, para homens. “O cenário da oncologia no mundo preocupa a todos. Sabemos que o aumento da expectativa de vida da população proporciona um aumento da incidência de novos casos de câncer. É por isso que temos que nos preocupar cada vez mais e fortalecer o projeto 'O câncer não espera. O GDF também não'”, apontou o secretário de Saúde do DF. De acordo com Lacerda, além da ampliação do acesso, a pasta conta com painéis para monitorar o processo em tempo real e investirá em ações de promoção e prevenção ao câncer. “Além de todo esse arcabouço, nós estamos utilizando dados para desenhar políticas públicas, porque se você tem um diagnóstico precoce, você tem uma grande chance de cura”, orienta.
Ler mais...
Palestra orienta sobre prevenção e tratamento de principais tipos de câncer tratados na rede pública do DF
Esta quarta-feira (2) foi marcada por mais uma apresentação do ciclo de palestras sobre prevenção, detecção e tratamento das principais neoplasias malignas (cânceres) observadas na rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O tema abordou câncer de cabeça e pescoço, em alusão à campanha Julho Verde, e o de bexiga e rim, referente ao Julho Roxo. Os debates visam promover educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. O objetivo é informar os profissionais sobre políticas de promoção da saúde, medidas de prevenção primária e meios de acesso aos serviços da pasta. O ciclo de apresentações é uma iniciativa da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF e prevê a realização de palestras mensais até dezembro deste ano. As palestras promovem educação continuada e projetos de capacitação aos servidores da SES-DF. Foto Yuri Freitas-Agência Saúde-DF “A capacitação tem o intuito de difundir a cultura de conscientização e prevenção das neoplasias (proliferação desordenada e anormal de células em tecidos ou órgãos). Dados mostram que 40% desses tumores são evitáveis por medidas de promoção da saúde e prevenção”, informa o chefe da Asccan e um dos palestrantes e organizadores do ciclo, Gustavo Ribas. [LEIA_TAMBEM]Referência técnica distrital (RTD) de Oncologia Clínica da SES-DF, Fabiane Cesário elenca precauções eficazes contra os principais cânceres. “A ideia do evento é falar da importância de abrir mão do cigarro, do abuso de bebidas alcoólicas e, especialmente, de se proteger do papilomavírus humano (HPV) na orofaringe, que é um dos principais causadores de câncer de garganta no mundo." Na capital federal, a SES-DF oferta vacina contra o HPV gratuitamente a crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Neste ano, contudo, a pasta ampliou a dose para a faixa etária de 15 a 19 anos, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. Assim, jovens que, por algum motivo, não conseguiram se proteger na época estabelecida têm a chance de receber o imunizante até dezembro. Com documento de identificação e cartão de vacina em mãos, basta ir a um dos mais de 180 pontos disponíveis. Principais fatores de risco A apresentação tratou dos principais motivos para o desenvolvimento do câncer de bexiga e rim, e do câncer de cabeça e pescoço – neste último, estão incluídas estruturas como tireoide, cavidade oral, nasofaringe, glândulas salivares e pele. Para o câncer de bexiga, dentre os maiores fatores de risco estão tabagismo, histórico familiar de neoplasias malignas na bexiga, exposição a certos produtos químicos e infecções prévias do trato urinário. Já no de cabeça e pescoço, merecem atenção o consumo de álcool, o fumo, a infecção pelo vírus do HPV e a exposição solar sem proteção adequada. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Ampliado prazo para credenciamento de clínicas de tratamento de câncer
O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou, até 9 de julho, o prazo de credenciamento para clínicas e hospitais especializados em oncologia. O investimento de R$ 14.577.388,78 vai permitir que pacientes na fila de espera deem início, o quanto antes, ao tratamento. O edital foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (23). Clínicas e hospitais especializados em oncologia têm até o dia 9 de julho para se credenciar para atender pacientes diagnosticados com câncer na rede pública | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A iniciativa visa complementar o atendimento a pacientes diagnosticados com câncer na rede pública. A medida está em consonância com a publicação da Deliberação nº 20, que determina, em caráter emergencial, a contratação de serviços de oncologia para reforçar o acolhimento feito pela rede. De acordo com o documento, foi aprovada uma tabela diferenciada de valores para procedimentos e exames oncológicos. [LEIA_TAMBEM]Cerca de 80% dos serviços previstos no edital seguirão a tabela do SUS, custeados com recursos federais. Os demais procedimentos terão valores com base em médias adotadas por outras unidades da Federação, para garantir a atratividade do contrato. De acordo com o Edital de Credenciamento nº 02/2025, pessoas jurídicas interessadas devem encaminhar proposta para o e-mail inexigibilidade.sesdf@saude.df.gov.br. Após o envio da proposta, as clínicas passarão por visita técnica e, se aprovadas, assinarão contrato com a SES-DF. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Rede pública de saúde investe no protocolo de rastreamento de cânceres gastrointestinais
Dor abdominal, perda de peso, fezes com sangue, anemia de causa desconhecida, distensão e refluxo: esses são alguns dos sinais de alerta para buscar um rápido auxílio médico. No Distrito Federal, a incidência do câncer colorretal representa o terceiro tipo mais comum, atingindo cerca de 710 novos casos por ano. “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura”, aponta a oncologista Carla de Morais, da Secretaria de Saúde | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Levando em conta a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), esse número pode chegar a 1.000 casos por ano, segundo dados registrados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). No entanto, o cenário pode ser evitado com medidas simples. De acordo com Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde (SES-DF), apenas 5% a 10% dos casos são genéticos. “O restante está associado a fatores ambientais como a falta de exercícios físicos, má alimentação, consumo exagerado de ultraprocessados, ganho de peso, tabagismo e consumo de álcool”, aponta o médico. “Cerca de 40% dos casos seriam evitáveis apenas por medidas de prevenção de saúde e mudança de hábitos”. Rastreamento [LEIA_TAMBEM]Em recente palestra, Ribas falou sobre o protocolo de rastreamento do câncer colorretal da SES-DF, que consiste em exames necessários para o diagnóstico precoce e o início do tratamento. “Fazemos a testagem do sangue oculto e da colonoscopia para prevenção do câncer colorretal”, explica. “É preciso estar atento aos sintomas. Se o paciente entrar nos critérios de risco de classificação, ele já é encaminhado para realizar os exames”. Referência técnica distrital (RTD) de oncologia da SES-DF, Carla de Morais reforça que a ação é importante para conscientizar e reforçar os critérios de rastreamento e os sintomas que eventualmente podem aparecer no início da doença: “Com a estratégia de rastreamento, o paciente tem diagnóstico de doença inicial; quanto mais precoce, maior a chance de cura. Também é sempre importante relembrar os exames de rastreamento, mesmo quando não há sintomas e sinais”. A porta de entrada do paciente para se submeter aos procedimentos é a unidade básica de saúde (UBS). Os exames de colonoscopia podem ser feitos nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), do Gama (HRG) e no Hospital de Base (HBDF). Já no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base (HBDF), são oferecidos o exame de imuno-histoquímica, que determina diversas características dos tumores, como a origem e seus tipos e subtipos, auxiliando em condutas terapêuticas específicas. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital de Base adquire novo aparelho de ressonância magnética para ampliar diagnósticos na rede pública
A partir de agora a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com um aparelho próprio de ressonância magnética. Com investimento de R$ 5,2 milhões, o novo equipamento está instalado no Hospital de Base (HBDF) e vai permitir exames de alta precisão para diversas especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. Novo equipamento garante melhor qualidade de vida a pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Essa é uma entrega muito importante, principalmente para quem já está internado, porque garante maior rotatividade de leitos e menor tempo de espera”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria.” Adaptação No Hospital de Base, a vice-governadora Celina Leão enfatizou: “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para receber a tecnologia, o Governo do Distrito Federal (GDF) precisou reformar a sala e torná-la apta à operação do equipamento. “Fizemos uma obra bastante complexa para o perfeito funcionamento da ressonância”, esclareceu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. “O investimento foi de mais de R$ 1 milhão para colocar ar-condicionado próprio para a máquina e adaptar todo o local.” O novo aparelho permite que sejam feitos exames não invasivos com alta precisão, essenciais para o diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. O equipamento é recomendado para pacientes de todas as idades, incluindo crianças e gestantes. De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, a nova aquisição traz outros benefícios para além da qualidade no atendimento à população. “Isso vai refletir em mais economia aos cofres públicos também”, avaliou Porfírio. “Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para clínicas parceiras da Secretaria de Saúde. Nesse intervalo, até liberar vaga para o exame, o paciente permanecia internado. Com o aparelho aqui dentro, a gente otimiza essa questão e gera uma redução de custo de aproximadamente R$ 800 por procedimento que era feito na clínica particular.” Mais investimentos “Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade” Cleber Monteiro, presidente do IgesDF Segundo Cleber Monteiro, outros equipamentos de diagnóstico foram comprados para reforçar a demanda do sistema. “O Hospital de Santa Maria será o próximo a receber a ressonância magnética. Além disso, compramos também um angiógrafo e dois tomógrafos, todos para o Hospital de Base. Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade”, afirma o gestor.
Ler mais...
Hospital de Base recebe visita de oncologista da USP para mapeamento nacional de centros especializados
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu, na manhã de terça-feira (25), a visita do médico Edgard Engel, oncologista ortopédico e professor da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). A visita faz parte de um projeto nacional que mapeia os principais centros especializados no tratamento de tumores ósseos e de partes moles no Brasil. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, afirmou o oncologista Edgard Engel (E) | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Engel, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica, está percorrendo unidades de saúde em todo o país para documentar e fortalecer a rede de especialistas na área. O objetivo é consolidar informações sobre os hospitais que realizam esse tipo de cirurgia e divulgar esses centros tanto para médicos quanto para pacientes. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, apontou ele. “A oncologia ortopédica é uma área rara, e os procedimentos precisam ser feitos em hospitais com equipe qualificada e estrutura adequada.” A iniciativa começou em 2022 e já percorreu diversas regiões do Brasil. Durante as visitas, o oncologista coleta dados, entrevista especialistas e registra informações que farão parte de um livro sobre o panorama da oncologia ortopédica no país. A previsão é que a obra seja concluída até 2026. Durante a visita ao hospital, Engel conversou com os médicos especialistas Fabrício Lenzi Chiesa, Guilherme Haubert, Eduardo Capelletti, Fábio Carreira e Lucas Araújo Leite. Na entrevista, eles discutiram o perfil do paciente do HBDF, os recursos diagnósticos e a demanda de pacientes. Referência “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS” Edgard Engel, oncologista e professor da USP O Hospital de Base se destaca como um dos centros de referência no tratamento de tumores ortopédicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Engel, 85% dos casos desse tipo de câncer são tratados em apenas 60 hospitais no Brasil, o que demonstra a importância de instituições como o HBDF na oferta de atendimento qualificado. “Felizmente, observamos que a maioria dos casos está concentrada em centros especializados, o que melhora o prognóstico dos pacientes”, afirmou o especialista. “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS.” Além de mapear os hospitais, o projeto busca incentivar a formação de novos profissionais e aprimorar a troca de informações entre os centros de referência. Ainda durante a visita, a equipe de oncologia ortopédica do HBDF compartilhou experiências e desafios enfrentados no atendimento a pacientes com tumores ósseos. A equipe também visitou o ambulatório de ortopedia, a enfermaria da ortopedia onde os pacientes ficam internados, a anatomia patológica e o seu laboratório. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149. Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço. A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos. Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas. O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
HRT amplia preparo de medicamentos contra o câncer
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ampliou a entrega de medicamentos para sessões de quimioterapia: foram 9.039 procedimentos realizados entre janeiro e setembro, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado. O HRT é referência no tratamento oncológico para pacientes do DF e de outros estados, juntamente com os hospitais de Base, Universitário de Brasília e da Criança. Medicamentos são manipulados de forma criteriosa, de maneira a garantir o menor tempo entre o preparo e a administração aos pacientes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior explica que cada bolsa de medicamento para sessões de quimioterapia é personalizada, conforme as necessidades de cada paciente. A produção no próprio HRT faz a diferença em termos de agilidade no atendimento. “Como fazemos as bolsas aqui, temos a capacidade de atender mais pacientes, pois todo o atendimento fica mais rápido”, afirma. Outra vantagem é a qualidade do produto: os medicamentos podem perder eficácia conforme sofrem variações de temperatura e exposição à luminosidade. A equipe de dez farmacêuticos oncológicos do HRT atua para assegurar um tempo mínimo entre o preparo e a sessão do paciente. “Quanto mais próximo, maior a qualidade do medicamento que o paciente vai receber”, acrescenta o médico. Cuidados específicos De acordo com o farmacêutico Hugo Carvalho, a manipulação dos medicamentos quimioterápicos exige uma série de cuidados. “Esse manuseio requer toda uma técnica para garantir que o produto permaneça estéril”, aponta. “A manipulação é complexa, pois precisa garantir a segurança para o paciente. Há uma dupla checagem dos procedimentos”. O próprio local de preparo, chamado de “sala limpa”, tem regras específicas para garantir a segurança biológica. No espaço, servidores passam os insumos para a “sala limpa” por meio de janelas especiais, criadas para evitar a passagem de partículas. Na parte interna, um farmacêutico, com máscara de proteção de risco químico e dois pares de luvas sem pó, manipula os componentes conforme o prescrito pelo oncologista. Depois, a bolsa com o medicamento para quimioterapia é enviada imediatamente ao setor onde ocorre o atendimento ao paciente. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Hospital Regional de Taguatinga duplica atendimentos no Novembro Azul
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) mais que duplicou o número de homens atendidos para tratamento do câncer de próstata. A média mensal de 90 novos pacientes saltou, neste mês, para 220. A força-tarefa, que envolveu até servidores lotados na administração central da Secretaria de Saúde (SES-DF), faz parte da campanha Novembro Azul. “Nossa preocupação é a agilidade no atendimento para que o tratamento inicie em até 60 dias”, afirma o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas. “Quanto mais rápido ocorrer o acolhimento, mais rápido será o tratamento com intuito curativo, evitando uma progressão maior da doença”, acrescenta. Os pacientes são encaminhados pela rede de unidades básicas de saúde (UBSs), que é a porta de entrada aos serviços de oncologia. Durante o Novembro Azul, a média mensal de novos pacientes de câncer próstata atendidos saltou de 90 para 220 | Foto Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Um desafio a ser superado é a teimosia masculina: além de procurarem menos os médicos para avaliações de saúde, até quando são diagnosticados com doenças graves, muitos têm dificuldade em seguir o recomendado. “Temos uma equipe multidisciplinar para acolher os pacientes e definir, junto aos familiares, como será o tratamento”, explica a supervisora de enfermagem da Oncologia do HRT, Laurene Passos. Na maioria dos casos, os pacientes chegam acompanhados de filhas, esposas, irmãs ou companheiras. O motorista Francisco Chagas, 63, paciente oncológico no HRT, diz que aprendeu muito desde que iniciou seu tratamento de câncer. “Para eu ir ao médico, tive que sentir dor”, conta. Ele relata ter sido diagnosticado, em 2023, com a doença já em estágio avançado, mas que recebeu o apoio médico necessário. Diálogo A experiência de usuários como Francisco é compartilhada em eventos realizados no HRT. Nesta quinta-feira (28), a equipe comemorou os resultados do Novembro Azul ao lado de pacientes e familiares. A programação incluiu outros aspectos da saúde, como distribuição de kits de cuidados odontológicos, corte de cabelo e orientações sobre alimentação saudável. Além disso, todas as terças-feiras, às 8h, a oncologia do HRT abrirá suas portas para um grupo de conversa sobre saúde masculina. A ideia é tratar de temas como autocuidado, tratamentos e busca por uma vida saudável. Minoria nos consultórios A campanha Novembro Azul tem como foco a saúde da população masculina, indo além da promoção de exames do câncer de próstata. Os números mostram como os homens são a minoria nos consultórios: dos cerca de 9,7 milhões de procedimentos já realizados pela Atenção Primária à Saúde do DF em 2024, apenas 36,06% foram para o público masculino. Quando se considera apenas a população de 20 a 49 anos, os homens representam 29,6% das pessoas atendidas. “A campanha Novembro Azul é sobre cuidar da saúde masculina. Levar os homens às unidades de saúde é uma oportunidade não apenas para cuidar de cânceres, mas também para identificar outras condições, como hipertensão e diabetes”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A rede de 176 UBSs oferece serviços como acompanhamento de doenças crônicas, planejamento reprodutivo, saúde mental, incentivo à alimentação saudável e ações para combater vícios em álcool, cigarro e outras drogas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Oncologia, desafios e avanços no SUS são temas de debates em Brasília
Com os temas voltados à oncologia e aos desafios e soluções para a jornada do paciente dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o 6º Fórum Global Fronteiras da Saúde, começou em Brasília, nesta quarta-feira (27). Até sexta (29), os participantes debatem sobre ameaças à saúde, propostas para criação de um futuro mais sólido, em especial diante do aumento da expectativa de vida no Brasil. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, destacou a importância da imunização: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos”, disse. Lucilene Florêncio: “É uma agenda prioritária do governo distrital ampliar o acesso, renovar o parque tecnológico e incorporar quimioterápicos e medicamentos que possam ofertar um tratamento eficaz aos pacientes oncológicos” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde O diagnóstico precoce é fundamental para o processo de cura. No DF, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem aplicado diferentes estratégias, como a coleta da citologia mucosa nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e a imunização. As doses em combate ao papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês) têm especial destaque. Elas protegem contra o câncer de colo de útero e de pênis, entre outras enfermidades. Ao longo deste ano, para alcançar mais pessoas, equipes da pasta levaram as vacinas a locais de grande circulação como shoppings, escolas, feiras, supermercados, igrejas, etc. A SES-DF também ofertou o maior número de mamografias na rede pública. O Hospital de Base (HBDF), por exemplo, bateu um recorde de 5 mil exames do tipo, apenas em 2024. Os usuários contam, ainda, com o trabalho de duas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) – uma no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e outra no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Problema de saúde pública O diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Roberto de Almeida Gil, enfatizou a importância de se abrir espaço para discutir sobre o assunto de forma mais direcionada. “O câncer tem sido a segunda causa de mortalidade no país e há estados brasileiros nos quais essas doenças já são a principal causa de óbitos. Há muitos problemas estruturais e esse evento permite que olhemos todos.” Além da oncologia, o fórum expandiu os debates para diversos assuntos relacionados à saúde. “Nesta edição, os temas incluem prevenção, imunização, nutrição e financiamento. Também falaremos sobre ameaças globais, determinantes sociais e outros pontos”, elencou a fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida – um dos organizadores do evento -, Marlene Oliveira. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Governadora em exercício Celina Leão entrega Centro de Infusão do Hospital de Base
A governadora em exercício Celina Leão entregou, nesta quinta-feira (14), a reforma do Centro de Infusão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O espaço atende pacientes com câncer e doenças hematológicas graves, e passou por reformas para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. Com a ampliação do serviço, a unidade que recebe 180 novos pacientes por mês, terá capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. Foram investidos na obra R$ 1,2 milhão oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela. A governadora em exercício Celina Leão diz que a entrega vai praticamente dobrar a capacidade de atendimento do Centro de Infusão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão afirmou que o HBDF é referência em saúde pública e a ampliação trará mais qualidade para quem busca atendimento. “Nós sabemos que essa entrega vai, praticamente, dobrar a capacidade do Centro de Infusão. Mais que isso, vai proporcionar conforto para quem precisa receber esses tratamentos”, destaca Celina. Ela também anunciou que o espaço contará com musicoterapia como mais uma forma de “proporcionar o cuidado integral dos pacientes”. Para aqueles que realizam tratamentos como terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas, a reforma do espaço dará um novo fôlego ao tratamento. A paciente oncológica Tatiana Gonzaga, 40 anos, moradora de Valparaíso, afirmou que o espaço ficou “maravilhoso”. Ela elogia tanto o ambiente como a localização, que está mais próxima à entrada do hospital. “O tratamento é bem doído. Então, quando você chega e tem esse aconchego, é muito melhor e deixa a gente com mais ânimo para vir”, garante. O Centro de Infusão funcionará, inicialmente, de segunda a sexta, das 7h às 19h, reforçando a segurança no atendimento a pacientes com imunidade mais baixa O presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, observa que no DF são atendidos pacientes de todo o país. “Essa entrega acontece em um momento muito importante porque as doenças oncológicas estão em ascensão. E o HBDF atende o Brasil inteiro. O paciente está em um momento de maior fragilidade da vida. Precisa ser bem acolhido pela nossa equipe multidisciplinar, que promove um tratamento digno, com conforto e, com a rede de voluntários do HBDF, trabalha com empatia”, ressalta. Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base, afirma que a entrega traz dignidade e mais segurança durante o tratamento. “Inaugurar esse espaço físico isolado do hospital também garante que esses pacientes, que têm imunidade mais baixa, tenham atendimento diferenciado, com um cuidado maior durante”, completa. De acordo com o IgesDF, inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão do horário de operação já está sendo planejada. O objetivo é que o setor funcione também aos sábados, domingos e feriados. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, o espaço terá dois postos completos de enfermagem com ao menos um médico de plantão, recepção com capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, espaço reservado para cadeirantes, ambiente climatizado, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado.
Ler mais...
Ação destaca tratamento de câncer realizado no HRT
Acolhimento, cuidado e esperança. Essas palavras resumem a Oncoação, atividade realizada nesta quarta-feira (2) no setor de oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Com palestras, oficinas e atendimento intensificado, a programação foi voltada tanto aos pacientes, que foram convocados para a primeira consulta, quanto aos que já estão em tratamento. “Chegamos aqui com muitas dúvidas, o que vai ser, como vai ser. E a equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia a psicóloga Sicília Nunes, 47 anos, em tratamento oncológico no HRT desde maio de 2023. Pronta para as primeiras sessões de radioterapia, ela diz que conseguiu extrair aspectos positivos do tratamento. “Existe uma Sicília ‘a.c’ e outra ‘d.c’.: antes do câncer e depois do câncer”, conta. “A equipe acolhe muito bem a gente. Não é fácil o tratamento, mas foi possível passar com uma certa tranquilidade”, elogia Sicília Nunes, em tratamento oncológico no HRT desde 2023 | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O diretor do HRT, José Henrique de Alencar, ressalta o suporte de diversos setores do hospital para o funcionamento da oncologia. “O HRT está hoje com um olhar diferenciado para a oncologia, com uma visão mais humanizada, se tornando um hospital especializado”, afirma. Responsável técnico pela oncologia do HRT, o médico José Lucas Pereira Júnior destaca a importância do cuidado multiprofissional. “É a visão de olhar para o doente e não para a doença. Porque atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social. E a essência para alcançar esse tratamento é a equipe multidisciplinar”, explica. Hoje, a oncologia do HRT conta com mais de cem servidores, entre médicos oncologistas e cirurgiões, nutricionistas, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e assistentes sociais. Estes últimos, por exemplo, auxiliam os pacientes nos trâmites para obtenção de direitos sociais, como auxílio-doença e saque do Fundo de Garantia. “Atuamos não só na parte física do paciente, mas também na parte emocional, na mental, na social”, afirma o responsável técnico pela oncologia do HRT, José Lucas Pereira Júnior “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral. Eu tenho uma felicidade sem tamanho em poder fazer isso”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos. Reforma Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico. A sala de espera foi ampliada e aparelhos de ar-condicionado foram instalados. Foi criada uma sala para atendimentos multiprofissionais e o total de consultórios subiu de seis para dez, além de terem sido adaptados e reformados. A ala de quimioterapia está mais ampla e arejada. Além disso, a obra da rede de gases, como oxigênio, vácuo e ar comprimido, permite maior mobilidade e tratamento em espaços distintos. O setor também ganhou uma nova farmácia. “Hoje o serviço de oncologia está montado para a gente atender de maneira integral”, diz a supervisora de enfermagem da oncologia do HRT, Laurene Passos Na área de internação, o número de leitos subiu de 15 para 18, além de uma unidade de isolamento. Vários detalhes foram pensados para ampliar o conforto dos pacientes, como maior oferta de banheiros, incluindo ainda um espaço voltado para pacientes com bolsas de colostomia. Referência De janeiro a julho de 2024, o HRT realizou mais de seis mil consultas nas área de oncologia. Em 2023, foram 11 mil. “O Hospital Regional de Taguatinga é referência para pacientes de câncer de todo o Distrito Federal. Esperamos que mais famílias sejam agraciadas com esse tratamento completo aqui”, pontua o chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gustavo Ribas. Ao longo de 2023, a oncologia do HRT passou por reforma, que ampliou, climatizou e adequou o espaço físico A rede pública também oferta tratamento especializado contra o câncer no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital da Criança (HCB) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS) e HCB, dentre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Ler mais...
Delegação chinesa conhece oncologia e medicina nuclear do Hospital de Base
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco para um importante encontro internacional na manhã desta terça-feira (23). Uma delegação de chineses do Xiangya Hospital, acompanhada por representantes da empresa Vicare, visitou a instituição para conhecer os serviços oferecidos pelo hospital brasileiro. A comitiva foi recepcionada por Rodrigo Pinheiro, cirurgião oncológico, supervisor da residência de cirurgia oncológica do HBDF e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, e por Adriana Gonçalves, gerente geral da assistência do HBDF. Durante a visita, Liu Weidong, diretor do Xiangya Hospital Central South University, uma das instituições de saúde mais antigas e prestigiadas da China, apresentou o funcionamento de seu hospital, o segundo maior daquele país. Em seguida, Rodrigo Pinheiro conduziu a delegação pelas instalações do HBDF, destacando o ambulatório, a medicina nuclear e o setor de internação da oncologia. Rodrigo Pinheiro conduziu a delegação pelas instalações do HBDF, destacando o ambulatório, a medicina nuclear e o setor de internação da oncologia | Fotos: Divulgação/IgesDF “A visita de delegações internacionais como esta enriquece nosso trabalho e nos permite apresentar o modelo do Hospital de Base do DF para outros profissionais. Fiz questão de trazer a comitiva aqui para conhecerem um hospital 100% do SUS, considerado um patrimônio nacional por ser tombado”, afirmou Rodrigo. Liu Weidong presenteou a direção do HBDF com quadros pintados à mão, simbolizando a gratidão e o respeito pelo intercâmbio cultural e profissional. A Vicare atua no setor de saúde com foco na prestação de serviços e na introdução de produtos inovadores, beneficiando a atividade dos cirurgiões e proporcionando melhores resultados aos pacientes. A visita representa uma troca de experiências significativa entre os profissionais do HBDF e os representantes chineses e da empresa, prometendo trazer avanços importantes para ambas as instituições e melhorias na área da saúde. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Festa julina no Hospital de Base leva alegria a pacientes da oncologia
Na última sexta-feira (5), o andar da oncologia do Hospital de Base de Brasília (HBDF) se transformou em um verdadeiro “arraiá” para celebrar a festa julina. O evento foi planejado para alegrar os colaboradores, pacientes e seus acompanhantes, e contou com uma mesa farta de comidas típicas, trajes juninos, música, decoração temática e diversas brincadeiras com premiações. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes”, diz a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF O clima de festa contagiou o andar, criando um ambiente acolhedor e animado. A realização da festa foi possível graças ao apoio dos voluntariados do hospital, incluindo a Rede Feminina de Combate ao Câncer, o Serviço Auxiliar de Voluntários (SAV) e o Movimento de Apoio ao Paciente com Câncer (MAC). A união dessas forças voluntárias garantiu o sucesso do evento, mostrando que juntos podem fazer a diferença. Izabela Acássia, que está acompanhando uma amiga durante o processo de internação, participou das brincadeiras e expressou sua felicidade com o momento. “Fiquei maravilhada com a festa. Gostei muito de participar e esse momento foi realmente acalentador”, afirmou Izabela, destacando a importância de iniciativas como essa para o bem-estar dos pacientes. Evento teve comidas e brincadeiras típicas das festas juninas Para a chefe da enfermagem da oncologia do HBDF, Kelly Marques, atividades como a festa julina são fundamentais para a recuperação dos pacientes. “Ver os corredores cheios de sorrisos e alegria tem um impacto positivo na reabilitação dos pacientes. Momentos como esse fazem toda a diferença no dia a dia deles”, concluiu Kelly. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospital Regional de Santa Maria é credenciado para ofertar cirurgia oncológica
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) obteve aprovação para ofertar mais um serviço, o de cirurgia oncológica. A aprovação do credenciamento saiu na publicação o Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de terça-feira (16). Com a Deliberação nº 14, o plenário do Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) aprovou o credenciamento da instituição. O hospital já oferece o procedimento de remoção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá acesso a quimioterapia e radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O serviço ainda não possui data definida para ter início. Na quarta-feira (17), representantes da SES-DF Saúde fizeram visita técnica às instalações do HRSM para verificar se o hospital tem estrutura física habilitada para operacionalizar o novo serviço. “Foi uma visita para eles se certificarem que possuímos o espaço físico”, explicou a gerente-geral de Assistência à Saúde da SES-DF, Stephanie Fernandes. “Eles visitaram o centro cirúrgico, o ambulatório e as enfermarias de clínica cirúrgica para se certificar de que o hospital possui enfermarias suficientes para comportar esses pacientes cirúrgicos oncológicos.” O serviço ofertado será de resseção de tumor; posteriormente, se houver indicação, também haverá disponibilização para quimioterapia e radioterapia. Atualmente, o centro cirúrgico do HRSM possui seis salas, uma delas destinada a pequenas cirurgias. Há ainda 57 leitos de enfermaria na clínica cirúrgica destinados a internação pré e pós-operatória. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Pacientes oncológicos do HBDF recebem surpresa de Páscoa
“E se a vida se tornar uma barra, que seja de chocolate”. Foi com esse lema que a equipe multidisciplinar da oncologia do Hospital de Base desenvolveu uma ação para alegrar a Páscoa dos pacientes em tratamento na última sexta-feira (29). Pacientes com câncer do HBDF foram surpreendidos com entrega de chocolates na sexta (29 | Fotos: Davidyson Damasceno/IgesDF Todos os profissionais da área, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, residentes, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogas, farmacêuticas, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogas e assistentes administrativas, doaram barras de chocolates para serem entregues aos pacientes. Internados com restrições alimentares ganharam coelhinhos de EVA Para os internados com algum tipo de restrição alimentar ou que fazem uso de algum dispositivo, a equipe se revezou para confeccionar coelhinhos de EVA com uma mensagem sobre a Páscoa, praticando assim a inclusão de todos os pacientes na ação. Os pacientes que estão em tratamento foram diagnosticados com câncer e recebem cuidados na enfermaria. Com manejo medicamentoso adequado, tem seus sintomas aliviados sem serem privados da presença de seus familiares. Todo o processo de adoecimento e de tratamento é muito dolorido e sofrido. Foi daí que surgiu a ideia do slogan da ação, segundo a equipe. Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hospitais da rede pública do DF são referência no combate ao câncer
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) conta com hospitais de referência no combate a diversos tipos de câncer. É o caso do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e do Hospital de Base (HBDF). No Distrito Federal, em 2023, foram realizadas cerca de 59 mil consultas em pacientes com câncer na rede pública e quase duas mil internações para cirurgias oncológicas, sendo 1,3 mil mulheres e 617 homens. Ao longo do ano anterior, a oncologia do HRT foi renovada para oferecer um melhor atendimento aos pacientes. Na ampliação, o ambulatório passou de três para dez consultórios médicos e multiprofissionais. A enfermaria da ala foi completamente reformada e agora possui 18 leitos. Além disso, a unidade conta com um parque de radioterapia moderno e realiza, em média, 540 tratamentos de quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês. O espaço abriga uma equipe multiprofissional especializada na área de câncer, composta por assistente social, cirurgião dentista, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, médicos oncologistas, paliativistas, cirurgiões oncológicos, nutricionista e psicólogos. A abordagem visa atender integralmente a vida dos pacientes, desde casos simples até os mais complexos. No ano passado, a oncologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) passou por reforma para ampliação do ambiente para um melhor atendimento aos pacientes com câncer. A unidade realiza, em média, 540 tratamentos com quimioterapia e mais de mil atendimentos ambulatoriais por mês | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Paciente do HRT, a moradora do Sol Nascente Ana Vânia Gonçalves Soares, 51 anos, descobriu um câncer de mama em 2022. Ela passou por quimioterapia, cirurgia e, no momento, está fazendo radioterapia. “Fui bem acolhida pela equipe médica e pelos enfermeiros durante todos os processos. São ótimos profissionais, só tenho a agradecer pelo carinho e profissionalismo”, elogia. Os serviços oferecidos na área oncológica incluem ambulatório multiprofissional, enfermaria especializada nos cuidados do paciente, farmácia e centro de radioterapia. O HRT também disponibiliza suporte psicológico e acompanhamento integral ao usuário e seus familiares. Cura no diagnóstico precoce [Olho texto=”“O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental” assinatura=”José Henrique Barbosa de Alencar, diretor do HRT” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que até 2025 o Brasil terá mais de 2,1 milhões de diagnósticos oncológicos – uma média de 725 mil casos por ano. Nesse cenário, o Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado no dia 4 de fevereiro, aparece como um alerta à informação e aos cuidados contra os diversos tipos da doença. O diretor do HRT, José Henrique Barbosa de Alencar, destaca que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões de pessoas em todo o mundo. “O câncer não faz distinção de idade, gênero ou classe social. A relevância da data reside, então, em unir esforços para educar, prevenir e apoiar, diminuindo o impacto da doença nas vidas das pessoas e de suas famílias. A detecção precoce amplia consideravelmente as chances de cura. Cada paciente merece um tratamento personalizado, sendo o cuidado integral fundamental”, avalia. Barbosa reforça que a prevenção também é muito importante, pois muitos tipos de câncer podem ser evitados por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além da realização de exames de rotina e de proteger-se contra a exposição excessiva ao sol. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são alicerces essenciais na batalha contra essa enfermidade que impacta milhões em todo o mundo | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Bastos Ribas, explica que o câncer é uma doença genética causada pelo acúmulo excessivo de mudanças na sequência do DNA de uma célula normal, acarretando alterações, perdas ou amplificação de genes responsáveis por funções celulares e propriedades de crescimento. “Existem fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento do câncer, entretanto, os hábitos de vida também podem influenciar”, garante. Vários procedimentos podem ser realizados na rede da SES-DF. Além dos serviços no HRT, há ainda o Hospital Universitário de Brasília (HUB) e o Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Tratamentos cirúrgicos do câncer, por sua vez, podem ser feitos nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Gama (HRG), Ceilândia (HRC), Sobradinho (HRS), entre outros. “Há vários tratamentos, nas mais diferentes fases da doença como cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia hormonal”, exemplifica Ribas. Para a aposentada Maria de Fátima Paixão de França, 68 anos, o atendimento no HUB fez diferença quando passou por uma cirurgia parcial de retirada de mama em 2017. “Logo depois que coloquei meu nome na lista de espera, já me chamaram. O tratamento foi bem-feito e eu fui muito bem-cuidada. Foram 17 sessões de radioterapia e continuo indo para fazer a revisão anualmente. Graças a Deus estou bem, estou curada”, diz aliviada. Casos mais difíceis O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. O hospital oferece três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas na unidade 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O Hospital de Base é referência no tratamento oncológico de alta complexidade. A unidade possui três tipos de tratamento: cirúrgico, quimioterápico ou sistêmico e de radioterapia. Por ano, são realizadas no local 22 mil consultas em oncologia clínica, 550 cirurgias oncológicas e tratados 600 pacientes na radioterapia. O hospital também é referência para o tratamento de pacientes onco-hematológicos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Chefe da Unidade de Oncologia Clínica do HBDF, Daniel da Motta Girardi endossa o discurso dos especialistas da SES-DF. Segundo ele, quanto mais rápido o câncer for diagnosticado, maior é a chance de cura. “Recomendamos sempre que o paciente esteja vigilante e, ao perceber qualquer sintoma diferente, procure rapidamente o serviço de saúde para ser avaliado.” O especialista aponta que a estimativa é de aproximadamente sete mil casos novos de câncer no Distrito Federal e alerta para a importância da realização dos exames de rastreamento, como a mamografia ao público feminino acima dos 50 anos, exames de colo do útero às mulheres sexualmente ativas e exame de colonoscopia à toda a população a partir dos 45 anos. O HBDF conta, ainda, com um PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), aparelho de ponta também conhecido como PET Scan. Solicitado pelo médico para detectar tumores ou acompanhar a evolução de um câncer, o exame permite diagnóstico por imagem complementar com alta sensibilidade e especificidade para a maioria dos tumores, capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente. É realizado, contudo, em casos oncológicos que cumprem os requisitos da Portaria nº 1.340/2014, do Ministério da Saúde. Atualmente discute-se ampliar a utilização do PET em mais sete indicações. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...
Dezembro Laranja destaca cuidados para prevenir o câncer de pele
O sol é aliado da saúde, mas a chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. Por isso, a campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele. Do tipo mais comum entre os brasileiros, ele provoca crescimento anormal e descontrolado das células e representa 30% de todos os diagnósticos do tipo que acometem a pele. A chegada do verão, acompanhado de temperaturas cada vez mais elevadas, aumenta ainda mais a necessidade de proteger a pele. A campanha Dezembro Laranja destaca a conscientização sobre os riscos e os cuidados relacionados ao câncer de pele | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A referência técnico administrativa (RTA) de dermatologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Beatriz Medeiros Ribeiro, reforça os cuidados para prevenção. Ela destaca a importância do uso regular de protetor solar, além de evitar a exposição direta ao sol das 10h às 15h. “Todos os tipos de pele devem ter cuidados com a exposição excessiva ao sol. É preciso utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, mesmo em dias nublados”, alerta. Além disso, a orientação é reaplicar o produto a cada duas horas ou menos. Para o rosto e o pescoço, a quantidade ideal equivale a meia colher de chá, o que significa dois miligramas de produto para cada centímetro quadrado de superfície de pele, ensina a médica. Nas atividades ao ar livre, sombrinhas ou roupas com proteção UV e chapéus de abas largas também são aliados. “As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção. Pacientes com histórico familiar de câncer de pele do tipo melanoma precisam fazer avaliação dos sinais anualmente”, acrescenta. Atendimento especializado A Secretaria de Saúde (SES-DF) possui ambulatórios especializados em tratamento e cirurgias para câncer de pele. O paciente com lesão suspeita deve procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para avaliação. Caso necessário, ele será encaminhado para consulta com dermatologista na atenção secundária. Entre os sintomas de alerta para o câncer de pele estão manchas que coçam, ardem, descamam ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas difíceis de cicatrizar. Segundo o portal InfoSaúde, de 2017 a 2023, foram realizadas 214 cirurgias de ressecção múltipla de lesão da pele ou tecido celular subcutâneo em oncologia no DF, sendo 33 em 2022 e 18 em 2023. A maioria dos procedimentos ocorreu no Hran e no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). Existem diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer de pele não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando diagnosticada no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura. A dermatologista do Hran Beatriz Medeiros Ribeiro reforça a necessidade de usar protetor solar e examinar manchas e pintas | Foto: Tony Winston/ Arquivo Agencia Saúde [Olho texto=”“O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”” assinatura=”Gustavo Ribas, oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Gustavo Ribas, instrui as pessoas a conhecerem seus corpos e ficarem atentas a mudanças ou anormalidades na pele. O câncer de pele pode se assemelhar a pintas, eczemas e outras lesões benignas, atingindo regiões mais expostas ao sol como o rosto, pescoço e orelhas. “O exame clínico feito pelo dermatologista é fundamental para a análise da característica da lesão. Uma pinta preta ou castanha, com contorno irregular das bordas, pode suscitar a presença de um melanoma. Nesse caso, a biópsia da pele é o mais importante para determinar o diagnóstico”, explica. Ribas destaca ainda que qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores são mais sensíveis ao sol. “A incidência dos raios UV está cada vez maior no planeta e é cada vez mais necessário a avaliação de cuidados à exposição ao sol, principalmente de pessoas com pele clara, com sardas, cabelos claros ou ruivos.” Proteção e prevenção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) escolheu dezembro, mês marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, para instituir a campanha Dezembro Laranja. O tema deste ano é Seu sol, sua pele, sua proteção. Cada um com a sua prevenção. A SBD promove campanhas de conscientização e prevenção desde 1999, sendo que desde 2014 a iniciativa recebe o nome de Dezembro Laranja. No Brasil, a previsão é de cerca de 200 mil casos novos de câncer de pele para cada ano do triênio 2023, 2024 e 2025. Fatores de risco ? Possuir membros na família que tiveram câncer de pele; ? Muitas ocorrências de queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo; ? Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo; ? Pele muito clara, do tipo que sempre queima no sol e nunca bronzeia; ? Diagnóstico anterior de câncer de pele; ? Ter mais de 65 anos. ? Medidas de proteção ? Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares; ? Cobrir as áreas expostas ao sol com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas; ? Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas (horário de verão); ? Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material; ? Usar filtros solares diariamente, não somente em horários de lazer ou de diversão. Dê preferência a produtos que protejam contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes do almoço; ? Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; ? Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
Ler mais...